www.uniaonet.com/aborto03.htm

 

ABORTO/03 .
23. AJUDA URGENTE 5: ABORTO NO BRASIL (25/08/2005)
22. Fracassou a tentativa do governo ... (14/8/05)
21. Comissão Tripartite para a Revisão da Legislação sobre o Aborto (01/08)
20 _ A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA VIDA HUMANA: (20/7)
19.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO ... REVIRAVOLTA A CAMINHO.. O QUE FAZER ( 23/06/05 )
18. STF. irá decidir sobre aborto de fetos com anencefalia.( 27/4/05 )
17. 2ª Vara Cível de Bagé/RS (26/4/05)
16. Seminário teológico usa a Bíblia para promover o aborto (21/4/05)
15. DATAFOLHA DETECTA EM SP QUEDA "ABISSAL" DA APROVAÇÃO AO ABORTO
14.  MAQUIAGEM DA  RESPONSABILIDADE. (28/3/05)
13. Pena de Morte
ABORTO/02 .
www.uniaonet.com/aborto02.htm
12.   DECRETO Nº 25123 DE 11/3/05  - RJ/RJ .
11. Discurso Dep.Fed.Pr.Frankembergen (PTB/RR)em ( 14/3/05 10. Diversos .
09. A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA VIDA HUMANA

08.Aborto em prol da eugenia
07.Nos Bastidores das Campanhas Pró-Aborto:
06. ABORTO NOS CASOS DIFÍCEIS:
05. Legislação
04. Navio-clínica vem a Portugal : A interrupção da gravidez envolve uma viagem de barco
03. O aborto e o nazismo
02. Aborto é aceitável nos casos previstos no código penal

01 . Uma Mão contra o Aborto



23. Monteiro _ 25/08/2005: AJUDA URGENTE 5: ABORTO NO BRASIL
 

Segunda feira, 22 de agosto de 2005
 
A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA
VIDA HUMANA:
 
Estou-lhe escrevendo esta mensagem porque seu e-mail foi-me passado
como sendo de alguém profundamente interessado na defesa da dignidade
da vida humana. Caso seu endereço me tenha sido passado por engano,
por favor, envie-me uma mensagem ao seguinte endereço e não tornarei
mais a escrever-lhe:
É NECESSÁRIO ESCREVER URGENTEMENTE À
IMPRENSA BRASILEIRA. PEDIMOS A SUA
AJUDA E A DE SEUS CONHECIDOS PARA
DEFENDER A VIDA HUMANA NO BRASIL.
 
Leia a seguir para entender o que está acontecendo:
 
1. IMPRENSA OCULTA FATOS SOBRE O ABORTO
À POPULAÇÃO BRASILEIRA.
 
2. INFORMAÇÕES QUE FORAM OCULTADAS
 
3. COMO ESCREVER À IMPRENSA.
 
4. MAIS INFORMAÇÕES OCULTADAS.
 
5. OBSERVAÇÕES FINAIS.
 
6. E-MAILS DO ESTADO DE SÃO PAULO
 
7. TEXTOS PUBLICADOS NA EDIÇÃO DE
DOMINGO DO ESTADO DE SÃO PAULO
 
============================================
 
1. IMPRENSA OCULTA FATOS SOBRE O ABORTO
 
Os grupos que promovem o aborto no Brasil estão instruídos para
bombardear o país com determinados slogans, entre os quais o de que a
legalização do aborto provoca a diminuição da sua prática, e que
os países onde o aborto é legalizado são os países onde a prática
de abortos é menor e onde a frequëncia do número de abortos diminui
em vez de aumentar.
 
Estes slogans até recentemente tinham sido pouco veiculados no
Brasil, mas nos últimos anos foram objeto de bombardeio constante em
quase todos os países da América Latina. No Uruguay, onde em
2004 o aborto só não foi legalizado pelo Senado por uma
diferença de três votos, o argumento foi repetido até à exaustão,
em conferências, nos meios de comunicação em geral e dentro das
próprias casas legislativas e de um modo tão ostensivo que denuncia
uma estratégia previamente articulada.
 
No sábado dia 30 de julho, a dois dias da apresentação da nova
proposta de lei que deveria legalizar completamente o aborto no
Brasil, elaborada pela Comissão Tripartite organizada pelo governo
Lula, o Dr. Aníbal Faúndes, um dos assessores da Comissão na
redação do novo projeto, seguindo a mesma orientação geral das
entidades promotoras do aborto em toda a América Latina, publicou na
Folha de São Paulo um artigo no qual afirma que
 
"MUITOS FICAM SURPRESOS AO SABER QUE OS
PAÍSES COM AS MENORES TAXAS DE ABORTO
SÃO AQUELES NOS QUAIS O ABORTO É LEGAL E
DE FÁCIL ACESSO. NA HOLANDA E NA
ALEMANHA, POR EXEMPLO, EM CADA GRUPO DE
1.000 MULHERES ENTRE 10 E 49 ANOS DE
IDADE, DE SEIS A OITO ABORTAM
ANUALMENTE. ISSO MOSTRA QUE A MAIOR OU
MENOR LIBERALIDADE DAS LEIS NÃO É O
FATOR DETERMINANTE PARA QUE AS
MULHERES FAÇAM OU NÃO UM ABORTO".
 
 
Poucos dias antes, no dia 27 de julho, o mesmo Anibal Faundes
publicou um artigo semelhante no jornal argentino El Clarin, onde
escreveu
 
"DE HECHO, LOS PAÍSES CON LAS MENORES
TASAS DE ABORTOS EN EL MUNDO SON PAÍSES
DE EUROPA OCCIDENTAL, DONDE EL ABORTO
ES LEGAL Y DE FÁCIL ACCESO. EN CAMBIO EN
AMÉRICA LATINA, DONDE LAS LEYES SON MUY
RESTRICTIVAS, LAS TASAS SON 5 U 8 VECES
MÁS ELEVADAS".
 
 
Ontem, dia 21 de agosto, o jornal O Estado de São Paulo, no
caderno Vida& de sua edição de domingo, acaba de publicar uma
série de três artigos onde, além nitidamente favoráveis ao aborto,
são também novamente veiculadas estas mesmas idéias. Os três
artigos levam os títulos de, respectivamente, "O ABORTO
VEM PERDENDO STATUS DE CRIME", este primeiro
na edição impressa com o subtítulo "A visão de que aborto é crime
vem mudando no Brasil", "LEI NA FRANÇA PÔS FIM
AOS PROBLEMAS DE SAÚDE PÚBLICA" e "UMA
HISTÓRIA DE RESISTÊNCIA E CONQUISTAS".
No segundo dos três artigos, intitulado "Lei na França pôs fim
aos problemas de Saúde Pública", afirma-se que:
 
"Vários estudos foram publicados [na França] na tentativa de
analisar o que ocorreu e o que mudou nestes 30 anos [em que o aborto
se tornou legal no país]. ESSAS PESQUISAS
RESPONDEM A MUITAS DAS QUESTÕES QUE SE
COLOCAM AGORA NO BRASIL. Uma delas é sobre o
efeito da legalização na freqüência com que as mulheres se decidem
por interromper a gestação. O NÚMERO DE CASOS SE
MANTEVE PRATICAMENTE O MESMO ANTES E
DEPOIS DA MUDANÇA DA LEI. A taxa na frança
continua por volta de 14 abortos por grupo de mil mulheres.
 
AS PESSOAS QUE SE OPÕEM À INTERRUPÇÃO
VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ - é assim ou pela sigla
IVG que o aborto passou a ser oficialmente chamado na França -
TEMEM QUE A DESCRIMINAÇÃO E O ACESSO
FACILITADO AO ABORTO BANALIZEM O
PROCEDIMENTO, que ele se torne uma alternativa à
contracepção na cabeça das mulheres. O EXEMPLO DA
FRANÇA MOSTRA QUE ISSO TAMBÉM NÃO
OCORREU".
 
 
Tendo em vista o que está ocorrendo em outros países latino
americanos, é importante que nos posicionemos a respeito desta
veiculação tendenciosa de idéias, quando ela no Brasil ainda está
em seu princípio, do que tentar fazer algo quando mais tarde estes
dados tiverem sido aceitos passivamente pela sociedade em geral sem
nenhuma contestação.
 
GOSTARÍAMOS DE PEDIR AOS QUE SÃO A
FAVOR DA VIDA QUE ESCREVAM AO JORNAL O
ESTADO DE SÃO PAULO MANIFESTANDO NOSSA
POSIÇÃO DIANTE DESTA EVIDENTE
INTERPRETAÇÃO DISTORCIDA ANTES QUE ELA
SE TORNE POPULAR NO BRASIL.
 
Não deixem de escrever à redação do jornal, manifestando
claramente o verdadeiro pensamento do povo brasileiro a respeito da
questão do aborto.
 
É IMPORTANTÍSSIMO QUE EM UMA
DEMOCRACIA ONDE CABE AO PRÓPRIO POVO A
TAREFA DE SUSTENTAR A DIGNIDADE DA VIDA
HUMANA QUE AS PESSOAS TENHAM A
DISPOSIÇÃO DE PROTESTAR JUNTO AOS
MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA QUANDO
ESTES MANIPULAM A VERDADE EM PROL DE
INTERESSES ENTRANGEIROS.
 
A IMPRENSA BRASILEIRA TEM SIDO O ÚNICO
E O ÚLTIMO APOIO NACIONAL DE PESO AOS
QUE INSISTEM EM PROMOVER O ABORTO
CONTRA TODO O NOVO POSICIONAMENTO DA
SOCIEDADE EM RELAÇÃO AO TEMA.
 
O que parece pouco agora, ficando sem contraditório, repetido
centenas e centenas de vezes pelos canais aparentemente mais
autorizados, torna-se em pouco tempo reconhecido como verdade e daí
tiram-se as conclusões e as conseqüências às quais tencionava-se
chegar.
 
Ao se dirigirem à imprensa não se preocupem se suas mensagens serão
ou não publicadas para o grande público. Quer as publiquem ou não
os jornais irão considerar as mensagens enviadas com seriedade, e é
preciso informar-lhes o que público leitor realmente pensa sobre o
assunto.
 
=========================================
 
2. AS INFORMAÇÕES QUE FORAM OCULTADAS
 
Ao contrário do que o texto quer dar a entender, não é por causa do
aborto ser legal que a taxa de abortos em países como a França,
Holanda e Bégica é baixa ou não aumenta. Existem dezenas de
contra exemplos que jamais são citados pelos que querem omitir a
verdade dos fatos.
 
A EX UNIÃO SOVIÉTICA
 
A região do mundo onde existe a maior taxa de abortos no mundo é a
atualmente ocupada pelos países ex-integrantes da União
Soviética, onde o aborto é legal e gratuito desde 1921. Foi o
próprio Lenin quem legalizou o aborto na União Soviética,
convertendo-a no primeiro país do globo a ter esta prática
legalizada. Hoje nos países da ex União Soviética cada mulher
pratica em média 6 (seis) abortos durante sua vida.
 
A prática do aborto encontra-se neste mesmo estado nos países da ex
União Soviética desde há muitas décadas. Antes do advento da
Internet estes dados podiam ser encontrados na literatura em textos
como:
 
- Ross, John A. and Frankenberg, Elizabeth: Findings from
Two Decades of Family Planning Research, Cap. 9: Induced
Abortion; New York, The Population Council; 1993; pg.
63-74.
 
- Frejka, Tomas: Induced Abortion and Fertility; International
Family Planning Perspectives, 1985, XI-4, 125-129.
 
e agora constam em muitíssimos sites facilmente encontrados através de
instrumentos de busca apresentados como dados muitíssimo bem conhecidos
sobre os quais ninguém discute, embora sejam omitidos, como por
exemplo;
 
"Se estima que en Rusia cada mujer experimenta cuatro o cinco abortos
de promedio en su vida, y que el ocho por ciento de las chicas de
16-17 años que habían mantenido relaciones sexuales habían
abortado ya, lo que supone un elevado porcentaje para este grupo de
edad. Además se considera que los datos oficiales son inferiores a
los reales, debido a que también se producen abortos fuera de los
centros públicos de salud, sobre todo en el caso de las adolescentes,
que temen el reconocimiento de su identidad. El aborto ha sido el
principal método de control de natalidad y planificación familiar en
Europa del Este durante los últimos cincuenta años".
 
 
CUBA
 
Na maioria dos países da América Latina a média de abortos é de
1,5 abortos provocados por mulher durante sua vida, mas o campeão
de abortos é de longe a ilha de Cuba, precisamente o único país da
América Latina onde o aborto é legal há muitos anos, e onde
número de abortos provocados sobe a uma média de 3 abortos por
mulher. Na ilha de Cuba o aborto é o principal método
"anticoncepcional" utilizado pela população.
 
ESPANHA
 
O índice de abortos na Espanha, onde o aborto é legal há vários
anos, duplicou na última década e tem aumentado constantemente de ano
para ano. Os comentários na imprensa espanhola sobre este fato são
constantes e preocupantes.
 
Segundo um reporte de Vida Humana,
 
"Un reciente estudio realizado por el Consejo Superior de
Investigaciones Científicas de España reveló que la legalización
del aborto contribuyó a incrementar el número de estos crímenes y
colocó a este país entre los que tienen menor tasa de nacimientos en
Europa.
 
El estudio, que recoge datos desde 1975, analiza no sólo la tasa
de fecundidad, sino la de embarazos y abortos. Según la autora del
estudio, Margarita Delgado, en los últimos 20 años el aborto ha
aumentado progresivamente, hasta el punto que más de un tercio de
todas las gestaciones de jóvenes españolas termina por estas
prácticas.
 
La investigadora reveló que en 1987 -fecha en la que se autorizó
el aborto en determinados casos- el número de abortos alcanzó al
7.6 % de los embarazos, mientras que en 1995 esta tasa aumentó
al 36%".
 
 
E mais, entre muitissimos outros:
 
"Según datos ofrecidos por el Ministerio de Sanidad, casi 15 de
cada 100 embarazos acaban en aborto en España, lo que refleja un
claro aumento del número de interrupciones voluntarias. De hecho, en
el 2001 se registraron 69.857 abortos, un 9,6% más que
el año anterior. En el caso de las menores de 20 años, la tasa de
aborto ha pasado de 3,9 casos por cada 1.000 chicas en 1992
a 8,2 casos en el 2001, según los datos de Sanidad".
 
 
ESTADOS UNIDOS
 
No Estados Unidos o número de abortos provocados subiu 700%
durante os 20 primeiros anos da vigência da lei, para a partir daí
diminuir para um nível 4 a 5 vezes maior daquele que era o registrado
nos primeiros anos após a legalização do aborto.
 
Em 1970, quando o aborto foi legalizado no Estado de Nova York
até o quinto mês e já metade dos estados americanos permitia o aborto
até o terceiro mês, praticaram-se 200.000 abortos no país.
Em 1971 este número dobrou para 400.000. Em 1972
subiu novamente para meio milhão de abortos. Em 1973, quando em
janeiro daquele ano o aborto foi legalizado pela decisão Roe x Wade
da Suprema Corte de Justiça que passou a permitir o aborto em todo o
território nacional até o nono mês da gestação, praticaram-se
600.000 abortos. No ano seguinte, em 1974, este número
subiu para 800.000 abortos. No ano seguinte, em 1975,
subiu novamente para 900.000 abortos. Em 1976
praticaram-se um milhão de abortos nos Estados Unidos. Em 1977
praticaram-se um milhão e cem mil abortos nos Estados Unidos. No
ano seguinte, em 1978, este número subiu para um milhão e
duzentos mil e em 1979 novamente para um milhão e trezentos mil,
permanecendo mais ou menos estacionário neste valor até 1988,
quando voltou a subir em 1989 para aproximadamente um milhão e
quatrocentos mil abortos por ano, mantendo-se este valor estacionário
até aproximadamente 1995, quando desceu para um milhão e
trezentos mil abortos. A partir daí o número de abortos passou a
decrescer lentamente, situando-se hoje por volta de 800 a 900
mil abortos por ano. Estes dados são oficiais e são facilmente
encontrados na Internet e em publicações diversas.
 
 
NOVA ZELÂNDIA
 
Na Nova Zelândia, após a legalização do aborto, o número de
abortos provocados subiu continuamente todos os anos desde 6.000
abortos por ano em 1980 até o número de 18.000 abortos por
ano em 2002, o que significa um aumento de 200%. Os dados
são oficiais.
 
 
AUSTRÁLIA
 
Tal como na Nova Zelândia, a taxa de abortos na Austrália tem
subido ano após ano a partir de sua legalização. De um total de
56.000 abortos por ano em 1985, subiu progressivamente para
60.000 em 1987, para 70.000 em 1991, mantendo-se
constante em torno de 75.000 a partir de 1994 até 2002.
Os dados são oficiais.
 
 
CANADÁ
 
No Canadá o número de abortos também não pára de crescer desde a
sua legalização. Passou de 4.000 abortos legais em 1969
para 11.000 em 1970, para 30.000 em 1971, para
40.000 em 1972, para 50.000 em 1975, para
60.000 em 1977, para 70.000 em 1998, para
94.000 em 1991, para 105.000 em 1994, para
115.000 em 1997. Os dados são oficiais.
 
 
Em artigos não oficiais na Internet encontram-se considerações
como as seguintes:
 
"Por que a taxa de abortos no Canadá continua subindo? Até os
promotores do aborto estão desmaiando diante das últimas
estatíticas. Desde 1988, quando a Suprema Corte aboliu a lei
que criminalizava o aborto, a interrupção de uma gravudez se tornou
um assunto particular entre cada mulher e seu médico. No entanto,
até os mais veementes advogados do aborto devem ter desmaiado no mês
passado quando os dados do Departamento de Estatísticas do Canadá
foram divulgados. Eles mostraram que em 1997 114.648
mulheres abortaram no canadá, 3% a mais do que no ano anterior e
10% a mais do que em 1990. Em 1997 houve um recorde de 33
abortos por cada 100 nascimentos no canadá. As mulheres na faixa
dos 20 anos foram responsáveis por mais da metade deles, enquanto
que as menores de 20 anos por aproximadamente 20%. Embora a taxa
de abortos no Canadá seja menor do que a dos Estados Unidos, ela é
muito maior do que a de países como a Holanda ou a Bélgica".
 
 
============================================
 
3. COMO ESCREVER À IMPRENSA
 
É importantíssimo escrever aos jornais, e agora de modo especial ao
Estado de São Paulo, manifestando nosso desapontamento na
deturpação dos fatos veiculados ao povo brasileiro. A imprensa é no
presente momento o último e único apoio nacional ao castelo de cartas
construído pelos promotores do aborto no Brasil.
 
Quando escreverem aos jornais comentando estes fatos, não se
preocupem em citar as fontes. Estes números são bem conhecidos pelos
que acompanham o assunto, são facilmente verificáveis e não não há
como serem negados por por ninguém. O que ocorre é que, embora eles
não possam ser negados, podem ser sistematica e propositalmente
omitidos, como tem sido feito pelos promotores do aborto, e é muito
melhor que estes dados sejam comentados como pertencendo ao evidente
domínio público, do que como sendo apanágio de especialistas.
 
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4. MAIS INFORMAÇÕES OCULTADAS.
 
O autor da terceira das três reportagens do Estado de São Paulo,
o artigo "UMA HISTÓRIA DE RESISTÊNCIA E
CONQUISTAS" afirma:
 
"A aprovação da lei de descriminação não resolveu de imediato o
problema do aborto na França. Poucos médicos aceitavam realizar o
procedimento e os hospitais, mesmo obrigados a oferecer o serviço,
colocavam dificuldades por questões de "princípios" dos diretores ou
de orçamento. AS FEMINISTAS NÃO SE
DESMOBILIZARAM. SUAS MAIS RECENTES
CONQUISTAS FORAM MODIFICAÇÕES NA LEI
QUE PERMITIRAM O AUMENTO DO PRAZO PARA
FAZER O ABORTO DE 12 PARA 14 SEMANAS DE
GRAVIDEZ, o fim da exigência de entrevista com psicólogos e
da necessidade de autorização dos pais para menores".
 
 
O Estadão apresenta o aumento do prazo em que o aborto é legal na
França de 12 semanas para 14 semanas como uma conquista recente
das feministas. No entanto, nem nesta reportagem, nem em nenhuma
outra, tanto do Estado de São Paulo como de nenhum outro jornal
brasileiro, jamais divulgou-se que nos Estados Unidos o aborto é
legal em todo o território nacional durante todos os nove meses da
gravidez, e que as clínicas de abortos tardios, os abortos praticados
do sétimo ao nono mês, têm se multiplicado naquele país ao longo
dos anos, inclusive com o uso da propaganda ostensiva nos meios de
comunicação. Em muitos casos a imprensa brasileira diz apenas que o
aborto é legal nos Estados Unidos durante os três primeiros meses da
gestação, o que não é uma mentira, pois se ali o aborto é legal
durante todos os nove meses, também o é durante os três primeiros,
mas trata-se evidentemente de uma ocultação proposital da verdade.
A legalização do aborto até o momento só não se estendeu até o
nono mês no mundo inteiro porque existe gente, em todo o mundo, e no
Brasil já são uma maioria de 97% do povo brasileiro que continua
aumentando apesar de ignorada pela imprensa, que insiste em afirmar que
semelhantes práticas, quer sejam ou não legalizadas, não passam de
assassinato.
 
=========================================
 
5. OBSERVAÇÕES FINAIS
 
AO ESCREVEREM AOS JORNAIS
 
1. INSISTAM EM ESCREVER E EM PEDIR QUE
OUTRAS PESSOAS ESCREVAM. ISTO VAI
FAZER TODA A DIFERENÇA.
 
2. SE VOCÊ NÃO É BRASILEIRO, ESCREVA E
PEÇA PARA ESCREVER TAMBÉM, POIS O
RESPEITO À DIGNIDADE DA VIDA DIZ
RESPEITO A TODA A HUMANIDADE.
 
3. PEDIMOS QUE CADA UM ESCREVA ALGUMA
MENSAGEM COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS EM
VEZ DE MANDAR UMA MENSAGEM PREVIAMENTE
PADRONIZADA.
 
4. QUEM PARTICIPAR DE ALGUMA IGREJA OU
RELIGIÃO, NÃO SE MANIFESTE COMO
RELIGIOSO, MAS COMO CIDADÃO OU
PROFISSIONAL.
 
5. A TODOS A QUEM FOREM SE DIRIGIR,
AUTORIDADES OU JORNALISTAS, DEVE-SE O
MAIOR RESPEITO EM QUALQUER
CIRCUNSTÂNCIA. TELEFONANDO OU
ESCREVENDO SEJA SEMPRE EDUCADO AO
EXTREMO MAS NÃO DEIXE DE MANIFESTAR
CLARAMENTE SEU PONTO DE VISTA.
 
Procuraremos manter informados sobre o desenrolar dos acontecimentos a
todos os que tenham recebido esta mensagem.
 
Seguem as três reportagens publicadas na edição de ontem e os
e-mails do Estado de São Paulo.
 
Agradecemos a todos pelo imenso bem e pelo que estão ajudando a
promover.
 
O BRASIL ESTÁ ENFRENTANDO O MAIOR
ATAQUE JÁ DESENCADEADO CONTRA A
DIGNIDADE DA VIDA HUMANA QUE JÁ HOUVE
EM SUA HISTÓRIA. O problema transcende o próprio Brasil
e representa o coroamento de investimentos estrangeiros de várias
décadas que pretendem impor o aborto não só ao Brasil como também a
toda a América Latina e a todo o mundo.
 
ALBERTO R. S. MONTEIRO
 
==========================================
 
E-MAILS DO ESTADO DE SÃO PAULO
 
 
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TEXTOS PUBLICADOS NA EDIÇÃO DE DOMINGO
DO ESTADO DE SÃO PAULO
 
=========================================
 
ABORTO VEM PERDENDO STATUS DE CRIME
 
 
- A visão de que aborto é crime vem mudando no Brasil [Pag.
A24] -
 
Domingo, 21 de Agosto de 2005
 
Pesquisa indica que há poucos processos no Brasil sobre o assunto,
com vários arquivamentos e acordos e quase nenhuma pena
 
Simone Iwasso
 
Algemada na cama do hospital, esperando o estancamento da hemorragia
para ser presa, aos 22 anos a maranhense Regina (nome fictício)
entrou em três estatísticas contraditórias do País: foi uma entre
o 1 milhão de mulheres que interrompem a gestação todos os anos,
segundo estimativas de especialistas, uma das 238 mil atendidas a
cada 12 meses pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com
complicações decorrentes desse aborto, de acordo com o Ministério
da Saúde, e um entre os 11 processos criminais contra mulheres pela
prática no Estado do Rio desde 2000, conforme dados de
levantamento inédito sobre como o aborto, crime punível com 1 a 3
anos de detenção no Código Penal, aparece no Judiciário.
 
A pesquisa, chamada Aborto e Direitos Humanos, feita pela
organização não-governamental Advocaci, encontrou nos últimos
cinco anos 300 registros policiais pela prática dos artigos 124,
quando a mulher provoca o aborto nela mesma, e 126, quando consente
que outros o façam. Os números resultaram em apenas 17 processos
criminais na Justiça do Rio: 11 contra mulheres, 5 contra
médicos ou parteiras e 1 por aborto sem permissão da mulher.
 
Levantamento feito pela reportagem em outros Tribunais de Justiça
pelo sistema de buscas online disponível mostrou uma realidade
semelhante, com poucos processos, falta de provas, arquivamentos e
acordos para a suspensão do caso.
 
Também desde 2000, o Tribunal de Justiça (TJ) do Rio
Grande do Sul recebeu 13 casos - 4 deles de auto-aborto. Em
Minas, o TJ apontou 19 processos, sendo 7 contra mulheres. No
Distrito Federal, só um por auto-aborto e quatro contra médicos.
No TJ da Bahia não foi encontrado nenhum. Somando todos eles,
houve uma condenação para um médico e nenhuma para a mulher.
 
"No fundo, estamos vivendo uma panacéia. Todos sabemos que as
mulheres fazem e sempre fizeram abortos. O número de processos é
insignificante. Em decorrência dessa criminalização que não têm
efeito e dessa penalização que não existe, temos as mortes maternas
e as internações. Esses efeitos negativos são muito piores",
afirma a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Sul, Maria Berenice Dias.
 
"Quando, em 1940, o legislador criminalizou o aborto, ele tinha
uma conotação histórica, e mesmo assim admitiu exceções, para
salvar a vida da mãe e em caso de estupro. Parece que a questão
está solucionada, mas não está", completa.
 
Pelas análises preliminares da Advocaci, os processos, em números
insignificantes como destaca a desembargadora, parecem resvalar com
mais intensidade em um único perfil de mulheres: negras, pobres, com
pouca escolaridade, entre os 18 e 30 anos e moradoras da periferia
da região metropolitana do Rio. Exatamente onde ficava a casa de
onde, aos três meses de gravidez, Regina saiu às pressas para o
pronto-socorro com dor e sangramento.
 
Na noite anterior, havia tomado um comprimido de Cytotec, remédio
com efeito abortivo, e inserido outros dois na vagina. Não pensava
que pouco tempo depois estaria ouvindo gritos de assassina, proferidos
pela médica que a atendeu e em seguida a denunciou - atitude hoje
proibida por uma norma do Ministério da Saúde. "Ela dizia que eu
ia ser presa. Me deixou com soro na cama. Fiquei na sala até que me
deu vontade de ir ao banheiro. Quando sentei no vaso, o feto caiu.
Chamei a médica", conta Regina. "Ela nem me ouviu. Disse que
eu queria matar o feto", conta.
 
Mãe de um bebê de nove meses e ainda amamentando, ela saiu do
hospital após a curetagem direto para a delegacia. Foi denunciada por
homicídio qualificado. Passou dois meses presa no Complexo
Penitenciário de Bangu.
 
AMBIGÜIDADE
 
Sem conseguir avisar sua família, Regina se perdeu do filho por uns
meses - ele chegou a parar nas mãos de um casal desconhecido. A
assistente social do hospital resolveu procurar a ajuda jurídica. O
Ministério Público pediu a desclassificação do crime de homicídio
para crime de aborto - o que foi aceito pelo juiz e permitiu que ela
respondesse em liberdade, enquadrando-se na Lei nº
9.099/95, que trata dos crimes de menor potencial ofensivo,
com pena de até 1 ano, e tem sido usada para casos de aborto.
 
Tudo isso se passou há cerca de dois anos. Hoje, Regina fez um
acordo no qual precisa comparecer periodicamente ao cartório, por mais
dois anos. Está livre e de volta à sua terra natal, no Maranhão,
onde tenta procurar emprego.
 
"Com essa lei, acontece o benefício da suspensão condicional do
processo. A mulher precisa se comprometer a não mudar de domicílio,
ter atividade lícita e comparecer a cada dois meses no cartório. Com
isso, na prática, as mulheres não vão mais à julgamento por
aborto. Nesse acordo, depois de dois anos, o processo é extinto",
explica a promotora de Justiça de Defesa da Saúde de Belo
Horizonte, Josely Ramos Pontes. "Na prática, a lei
praticamente despenaliza o aborto. O problema é que também tira o
foco da discussão, porque parece que do ponto de vista jurídico já
é uma questão superada."
 
Essa tendência do Judiciário foi apontada pela socióloga Danielle
Ardaillon em sua tese de doutorado. Nela, a socióloga analisou
765 inquéritos sobre aborto na Justiça de São Paulo entre
1970 e 1989, chegando à conclusão de que somente 13% foram
a julgamento e apenas 4% tiveram condenação. Para Danielle,
ocorre no Brasil um discurso da criminalização, com o aparato
policial e o constrangimento das denúncias, que, no entanto, não
penaliza.
 
"Aborto é um crime raramente punido quando as acusadas são as
gestantes, levemente penalizado no caso das parteiras, enfermeiras e
outros agentes e pouco punido mesmo quando eles provocam a morte das
gestantes. Não se trata de simples impunidade. Há um paradoxo que
merece atenção. Há no caso do aborto um enorme investimento social
na sua proibição, leis, polícia, prisões, associado à pouca
insistência na sua penalização de fato. Essa constatação autoriza
a hipótese de que a sua punição não interessa realmente à
sociedade."
 
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LEI NA FRANÇA PÔS FIM AOS PROBLEMAS DE
SAÚDE PÚBLICA
 
 
Domingo, 21 de Agosto de 2005
 
Há 30 anos, o país, que passava por situação similar à do
Brasil atual, descriminava a prática, após acirrado debate
 
Flávia Varella
 
Dezenas de mulheres morrem por ano em decorrência de abortos
praticados em clínicas clandestinas ou em casa. Centenas ficam com
seqüelas graves, como a infertilidade. Um número ainda maior, já
na casa dos milhares, procura os hospitais públicos para tratar de
complicações, como hemorragias e infecções, tornando o aborto não
só causa de tragédias pessoais, mas também uma das razões do
crescente rombo financeiro do sistema de saúde.
 
Esse balanço descreve à perfeição o que acontece hoje no Brasil.
No entanto, foi feito há 30 anos. Ele resumia a situação na
França no momento em que o país, como o Brasil agora, discutia a
descriminação do aborto. Hoje as francesas não morrem mais por
conta de abortos malsucedidos (a média é de uma morte a cada dois
anos) e as internações por complicações médicas associadas
deixaram de ser um problema de saúde pública. A legalização foi
aprovada pela Assembléia Nacional depois de um debate acirrado,
marcado por baixarias (veja ao lado), e promulgada em 1975.
 
Para comemorar a data, vários estudos foram publicados na tentativa
de analisar o que ocorreu nestes 30 anos, o que mudou. Essas
pesquisas respondem a muitas das questões que se colocam agora no
Brasil. Uma delas é sobre o efeito da legalização na freqüência
com que as mulheres se decidem por interromper a gestação. O número
de casos se manteve praticamente o mesmo antes e depois da mudança da
lei. A taxa na França continua por volta de 14 abortos por grupo
de mil mulheres. (No Brasil, a estimativa é de que seja o
dobro.) "Estima-se que 40% das francesas passaram ou passarão
por um aborto na vida", nota um dos estudos mais amplos, feito pelo
Instituto Nacional de Estudos Demográficos (Ined) com o
Instituto Nacional de Saúde e da Pesquisa Médica (Inserm).
 
Como a legalização se deu num contexto em que o governo e entidades
feministas se empenhavam na difusão de métodos contraceptivos, os
franceses esperavam que a freqüência de abortos caísse. Mas não
foi o que aconteceu. A popularização da pílula fez que diminuíssem
os casos de gravidez não desejada. De todas as mulheres que ficam
grávidas hoje, um terço não queria. Antes era quase a metade. O
número de abortos, porém, não caiu porque as mulheres surpreendidas
por uma gestação inoportuna passaram a optar cada vez mais por
interrompê-la.
 
A maioria se precavia e atribui a gravidez a uma falha do método
anticoncepcional. O problema mais freqüente costuma ser o
esquecimento de uma ou algumas das pílulas que deveriam ser tomadas
diariamente. "Quanto mais a mulher se protege, mais dificilmente ela
aceitará o fato de que a contracepção não funcionou e maior a chance
de ela se decidir pelo aborto", explica Nathalie Marinier, da
organização Planning Familial, que desde 1956 defende o
planejamento familiar na França.
 
ESTIGMA
 
As pessoas que se opõem à interrupção voluntária da gravidez - é
assim ou pela sigla IVG que o aborto passou a ser oficialmente
chamado na frança - temem que a descriminação e o acesso facilitado
ao aborto banalizem o procedimento, que ele se torne uma alternativa à
contracepção na cabeça das mulheres. O exemplo da França mostra
que isso também não ocorreu. "O aborto deixou de ser um tabu, mas
nenhuma mulher fala disso abertamente. Continua a ser algo
estigmatizado. Definitivamente, o aborto não será jamais algo
anódino. É sempre uma catástrofe na vida de uma mulher. Ela pode
se sentir aliviada, mas nunca terá orgulho de ter feito", afirma
Michèle Ferrand, uma das pesquisadoras do Ined.
 
De acordo com os pesquisadores franceses, a decisão de abortar nada
tem a ver com um ato egoísta. "Ela traduz a atenção dada às
condições de acolhida à criança", concluíram os autores do
estudo. Para eles, a legalização do aborto e a banalização da
contracepção permitiram a passagem de uma "maternidade forçada a uma
maternidade por escolha". Sem isso, concluem, provavelmente as
mulheres não seriam hoje 46% da força ativa do país e pessoas
economicamente independentes.
 
A transformação, porém, não foi feita sem traumas. Como no
Brasil hoje, a discussão foi acirrada. A Igreja era contra.
 
Organizações "pró-vida" faziam ruidosas manifestações.
Durante a discussão na Assembléia Nacional do projeto de lei
apresentado pelo governo, que era de direita, deputados colocaram no
alto-falante os batimentos cardíacos de um feto e comparavam a
legalização do aborto ao genocídio dos nazistas. A lei foi aprovada
por 284 votos a favor e 189 contra.
 
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UMA HISTÓRIA DE RESISTÊNCIA E
CONQUISTAS
 
 
Domingo, 21 de Agosto de 2005
 
DIFICULDADES: A aprovação da lei de descriminação não
resolveu de imediato o problema do aborto na França. Poucos médicos
aceitavam realizar o procedimento e os hospitais, mesmo obrigados a
oferecer o serviço, colocavam dificuldades por questões de
"princípios" dos diretores ou de orçamento.
 
As feministas não se desmobilizaram. Suas mais recentes conquistas
foram modificações na lei que permitiram o aumento do prazo para fazer
o aborto de 12 para 14 semanas de gravidez, o fim da exigência de
entrevista com psicólogos e da necessidade de autorização dos pais
para menores.
 
Desde o ano passado, as mulheres que quiserem podem fazer o aborto com
medicamento em casa, quando a data da última menstruação não for
maior do que 50 dias. Para tanto, precisam ter cinco consultas com
um médico que se torna seu responsável e estar comunicável e a uma
distância mínima de um hospital. 



22. Fracassou a tentativa do governo
Domingo, 14 de agosto de 2005
 
A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA
VIDA HUMANA:
 
Fracassou a tentativa do governo de enviar ao Congresso o projeto de
Lei para legalizar totalmente o aborto no Brasil. Ao mesmo tempo, o
Ministério da Saúde está a um passo da revogação definitiva das
Normas Técnicas que autorizam o aborto em casos de estupro sem
necessidade de apresentação de provas ou boletim de ocorrência e que
suprime o direito à objeção de consciência por parte dos médicos.
 
MAS PARA QUE A DIGNIDADE DA VIDA HUMANA
SEJA RESPEITADA NO BRASIL NECESSITA-SE
DA SUA AJUDA.
 
VIVEMOS EM UMA DEMOCRACIA. LEIA E
DIVULGUE ESTA MENSAGEM E MANIFESTE
CLARAMENTE SUA POSIÇÃO À IMPRENSA E ÀS
AUTORIDADES CONSTITUÍDAS.
 
ISTO É MUITO IMPORTANTE E É O QUE ESTÁ
FAZENDO TODA A DIFERENÇA. VEJA A SEGUIR
O QUE ESTÁ ACONTECENDO E O QUE PODE SER
FEITO.
 
Estou-lhe escrevendo esta mensagem porque seu e-mail foi-me passado
como sendo de alguém profundamente interessado na defesa da dignidade
da vida humana. Caso seu endereço me tenha sido passado por engano,
por favor, envie-me uma mensagem ao seguinte endereço e não tornarei
mais a escrever-lhe:
 
 
Agradeço sinceramente a todos os que encaminharem este pedido por todo
o bem que estão ajudando a promover.
 
Alberto R. S. Monteiro
 
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Veja a seguir:
 
1. FRACASSA A TENTATIVA DA COMISSÃO
TRIPARTITE EM LEGALIZAR O ABORTO NO
BRASIL
 
2. NORMA TÉCNICA DE ATENDIMENTO
HUMANIZADO AO ABORTO PROVISORIAMENTE
SUSPENSA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE.
 
3. O QUE FAZER
 
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1. FRACASSA A TENTATIVA DA COMISSÃO
TRIPARTITE EM LEGALIZAR O ABORTO NO
BRASIL
 
Na segunda feira dia 1 de agosto o Governo Lula, através da
Comissão Tripartite para a Revisão da Legislação sobre o
Aborto, apresentou sua proposta de legalização do aborto,
tornando-o totalmente livre no Brasil durante os primeiros três meses
e, em casos de estupro, durante os cinco primeros meses. Todo o
SUS e os diversos planos particulares de saúde, segundo o projeto,
serão obrigados a oferecer serviços de aborto à população e a seus
clientes. A Ministra Nilcéia Freire chorou de emoção ao
apresentar o projeto ao público brasileiro, mas nenhum dos Senadores
aceitou apresentá-lo ao Congresso devido ao quase nenhum apoio que
sabe-se que o projeto está recebendo da opinião pública somado à
frágil situação política que o Governo Lula enfrenta no momento.
O IBOPE, principal instituto de pesquisas de opinião pública do
Brasil, anunciou no início do ano de 2005 que a aprovação ao
aborto entre os brasileiros é de apenas 3% e, segundo os dados
colhidos pelo próprio IBOPE e outros institutos de pesquisa, esta
aprovação está em queda contínua há vários anos. Uma pesquisa
realizada pelo próprio Ministério da Saúde nos dias 18 e 19 de
junho em 131 municípios do país confirmou que apenas 11% dos
entrevistados são favoráveis à descriminalização do aborto.
 
A Deputada Federal Jandira Feghali do PC do B do Rio de
Janeiro comprometeu-se a apresentar o projeto do Governo à Câmara
dos Deputados Federais, mas de comum acordo com a Comissão
Tripartite até o momento não o fêz porque todos sabem que a
aprovação popular ao projeto é praticamente nula. Segundo
reportagem publicada na Folha de São Paulo,
 
"Dentro e fora da comissão tripartite que discute a revisão da
legislação punitiva do aborto, é unânime a opinião de que este
não é o melhor momento político para o governo federal encaminhar à
Câmara ou ao Senado um projeto de lei que trate da
descriminalização do aborto".
 
 
No entanto a Deputada Jandira Feghali também reconheceu ao Correio
Braziliense que
 
"se ficar para 2006, ano de eleições, as chances de aprovação
serão ainda mais reduzidas".
 
 
A Deputada Ângela Guadagnin, indicada pelo Congresso para
participar da comissão tripartite, recebeu com descaso o desfecho do
trabalho da Comissão. Em declaração prestada ao Correio
Braziliense afirmou que:
 
"Esse é um fim esperado desde a formação da comissão, pois quase
todos os integrantes eram favoráveis à descriminalização. Mas ele
não representa a vontade da sociedade. Diferentemente do que ocorreu
na comissão, no Congresso a situação será outra: o projeto não
irá para a frente".
 
 
O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no começo
do ano incentivou o projeto junto aos seus Ministros, considerando-o
como projeto do governo e não uma iniciativa de seus ministérios,
escreveu no início da segunda semana de agosto uma carta à
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil reunida em Assembléia
Geral em Itaici uma carta onde podia ler-se em seus últimos
parágrafos:
 
"Reafirmo nosso compromisso com a dignidade humana em todos os
momentos e circunstâncias e com a rigorosa proteção do direito dos
indefesos. Nesse sentido quero, pela minha identificação com os
valores éticos do Evangelho, e pela fé que recebi de minha mãe,
reafirmar minha posição em defesa da vida em todos os seus aspectos e
em todo o seu alcance. Os debates que a sociedade brasileira realiza,
em sua pluralidade cultural e religiosa, são acompanhados e
estimulados pelo nosso governo, que, no entanto, não tomará nenhuma
iniciativa que contradiga os princípios cristãos".
 
 
Os bispos, no entanto, não receberam bem tais afirmações do
presidente:
 
"Pura hipocrisia", disse o cardeal Eusébio Scheid, arcebispo do
Rio de Janeiro",
 
segundo o jornal O Estado de São Paulo.
 
"O presidente vai enganar a todos aqui, pois ninguém sabe o que
está acontecendo", continuou Dom Scheid. Já para o
secretário-geral da CNBB, d. Odilo Pedro Scherer, as
palavras de Lula não correspondem à realidade.
 
 
Felizmente, ao que tudo indica, a iniciativa do governo em legalizar
o aborto através do trabalho da Comissão Tripartite dificilmente
conseguirá obter algum resultado. Mas há diversas outras iniciativas
dos diversos grupos que estão promovendo o aborto no Brasil que podem
não ter o mesmo destino, e necessita-se da ajuda de todos para que
possa-se preservar a dignidade da vida humana.
 
É DECISIVO QUE ONDE HAJA UM POVO QUE
ESCOLHEU PARA SI O REGIME DEMOCRÁTICO
PARA GOVERNAR-SE, CAIBA AO PRÓPRIO
POVO A TAREFA DE SUSTENTAR A DIGNIDADE
DA VIDA HUMANA QUANDO ESTA É AMEAÇADA.
ONDE O POVO NÃO ESTIVESSE DISPOSTO A
ARCAR COM O ÔNUS DESTA TAREFA, ELE
DEVERIA TROCAR A SUA DEMOCRACIA POR UM
REGIME MONÁRQUICO COMO SENDO O MAIS
ADEQUADO AO SEU GOVERNO.
 
Por isso leia, estude, discuta e divulgue esta mensagem. Manifeste
sua posição em favor da dignidade da vida humana pois esta é a única
e a mais que suficiente defesa contra a instalação da cultura da morte
que está sendo vergonhosamente imposta ao povo brasileiro no presente
momento de nossa história, contra a vontade quase unânime de todos o
seu povo.
 
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2. NORMA TÉCNICA DE ATENDIMENTO
HUMANIZADO AO ABORTO PROVISORIAMENTE
SUSPENSA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE.
 
O ex Ministro da Saúde Humberto Costa, um dos principais
promotores do aborto no Brasil desde a posse do Governo Lula,
publicou, em seu último dia como Ministro da Saúde, a Portaria
número 1145 de 7 de julho de 2005, conforme consta do
Diário Oficial da União de 8/7/2005. Esta portaria foi o
primeiro e único ato oficial público havido até o momento dispondo
sobre a normatização da prática do aborto legal em casos de estupro
sem que seja exigida a apresentação de um boletim de ocorrência
policial por parte da gestante.
 
Antes disso havia sido anunciado à imprensa a publicação de duas
Normas Técnicas sobre o Atendimento Humanizado ao Aborto que
tratavam do mesmo assunto, mas as mesmas nunca foram oficialmente
apresentadas a ninguém, tendo sido apenas discretamente divulgadas
não pelo Ministério da Saúde, mas por um artigo publicado no site
do Conselho de Medicina do estado de São Paulo nos endereços
 
 
 
Estas normas do Ministério da Saúde foram um dos primeiros recursos
de que o governo do presidente Lula se valeu para tentar produzir um
clima favorável à implantação imediata do aborto no Brasil.
 
As Normas dizem que os médicos são obrigados a acreditar na palavra
das mulheres quando estas dizem que foram estupradas e querem obter um
aborto legal e que, portanto, não é necessário apresentar nenhum
Boletim de Ocorrência Policial nem nenhuma outra prova de que houve
o estupro alegado para obter-se um aborto legal. A Norma pressupõe
que nenhuma mulher jamais mentiria para obter um aborto, que nenhum
médico jamais realizaria uma fraude para praticar um aborto e que, na
hipótese improvável de que uma mulher chegasse a mentir afirmando
falsamente ter sido estuprada, o médico o perceberia imediatamente sem
margem a dúvidas. Durante as discussões havidas sobre a norma devido
aos inúmeros protestos que ela provocou foi dito literalmente tudo isso
à imprensa e aos meios de comunicação. As feministas alegaram
repetidas vezes que seria um insulto pensar que uma mulher pudesse
mentir sob estas condições. Os médicos promotores do aborto legal
alegaram ser impossível que eles pudessem ser enganados por uma mulher
que simulasse um falso estupro, apesar de que não existe nenhum exame
clínico ou laboratorial que possa determinar se uma gravidez de dois
meses foi resultado de um estupro ou uma relação amorosa. Quanto à
possibilidade de que um médico jamais realizaria uma fraude para
praticar um aborto esta foi uma hipótese que em nenhum momento foi
sequer mencionada. No entanto, é evidente que tudo isso abre a porta
para o aborto indiscriminado, se não agora, quando a norma está sob
intenso debate, mais tarde, se ela for aceita sem mais vigilância.
Segundo o site do Pro Vida de Anápolis,
 
"o próprio Ministério da Saúde não tem nenhum controle sobre os
abortos legais que são realizados no Brasil. O Ministério sequer
sabe qual o número atual de abortos legais realizados no país. Em 9
de maio de 2003, o deputado federal Elimar Máximo Damasceno
enviou ao Ministério da Saúde o Requerimento de Informação n.º
255, solicitando o número de abortamentos legais feitos ano a ano,
em decorrência da Norma Técnica de 1998, os custos anuais
desses procedimentos e os hospitais que o realizaram. Como resposta O
DEPUTADO RECEBEU EM 17 DE JUNHO DE
2003, DO ATUAL MINISTRO HUMBERTO
COSTA, UM DOCUMENTO DE TRÊS PÁGINAS,
elaborada pela Dra. Maria José de Oliveira Araújo,
Coordenadora da Área Técnica da Saúde da Mulher NAS QUAIS
AFIRMA-SE QUE O MINISTÉRIO DA SAÚDE NÃO
TEM COMO SABER QUANTOS ABORTOS LEGAIS
FORAM REALIZADOS NO BRASIL POR CAUSA DE
ESTUPRO, JÁ QUE O SISTEMA DE INFORMAÇÃO
HOSPITALAR (SIH) NÃO OFERECE A
POSSIBILIDADE DE IDENTIFICAR OS CASOS
ESPECÍFICOS DE ABORTAMENTO
PÓS-ESTUPRO SOB DEMANDA DA MULHER
VITIMA DE VIOLÊNCIA".
 
 
Além disto a Norma contém outros problemas gravíssimos, como o de
impor, arbitrariamente e sem nenhuma explicação, que o SUS
realize o aborto em casos de estupro até o quinto mês da gravidez, o
que vai contra as convicções inclusive da maioria dos médicos que
praticam o aborto legal. Aos cinco meses o bebê está inteiramente
formado e pode viver algum tempo se colocado em uma incubadeira.
 
A Norma também extingue o direito à objeção de consciência dos
médicos que se recusem a praticar o aborto por motivos éticos,
inclusive um aborto de cinco meses.
 
Enquanto o Código Penal limita-se a declarar que em casos de
estupro o aborto não se pune, a Nova Norma, como se tivesse poderes
legislativos, acrescentava que em casos de estupro o aborto não é
crime e que seria um direito da mulher, para concluir que, portanto,
se se trata de um direito da mulher, não pode caber objeção de
consciência por parte do médico, caso este seja único médico
disponível na ocasião em que o aborto é pedido.
 
"Não cabe objeção de consciência", diz a Norma, "em qualquer
situação de abortamento juridicamente permitido, na ausência de
outro(a) médico(a) que o faça e quando a mulher puder sofrer danos
ou agravos à saúde em razão da omissão do(a) médico(a)".
 
Caso o médico se recusar a praticar o aborto e a mulher alegar ter
sofrido danos psicológicos por isso, a Norma afirma que o médico
poderá ser processado criminalmente pela sua recusa:
 
"Em caso de omissão", diz a Norma, "o(a) médico(a) pode ser
responsabilizado(a) civil e criminalmente pela morte da mulher ou
pelos danos físicos e mentais que ela venha a sofrer, pois podia e
devia agir para evitar tais resultados".
 
Note que, segundo a Norma, para ser processado por omissão, basta
que o médico se negue a dar crédito à palavra da mulher que se diz
estuprada.
 
Conforme declaração do presidente da Sociedade de Obstetrícia e
Ginecologia do Rio Grande do Sul, João Alberto Steibel, ao
jornal Zero Hora,
 
"a Norma Técnica dá respaldo a pacientes para mover recursos contra
profissionais que se negarem a fazer o aborto".
 
Segundo declaração do médico Nauro Aguiar, coordenador da
Política de Saúde da Mulher da Secretaria de Saúde de Porto
Alegre e diretor técnico do Hospital Presidente Vargas,
 
"Isso é a liberação total do aborto, é um absurdo. Quando a
paciente chega com dois meses de gravidez, não há como comprovar o
estupro".
 
 
A fragilidade da Norma e de todos os seus pressupostos ficou mais do
que comprovada em um simples e único caso bem documentado pela impremsa
ocorrido neste ano em Bagé no Rio Grande do Sul, em que uma jovem
alegou ter sido estuprada pelo capataz da fazenda em que morava e pediu
o aborto legal. Dois dias depois o capataz apresentou-se à Justiça
dizendo que a moça era a sua namorada e apresentando como supostas
provas várias cartas de amor que teriam sido trocadas por ambos. A
moça continuou sustentando ter sido estuprada. Os juízes não
souberam decidir se tinha havido ou não o estupro. Já o Dr. Jorge
Andalaft, chefe do serviço de aborto legal do Hospital do Jabaquara
e um dos principais redatores da Norma, alegou diversas vezes ao longo
do ano 2005 à imprensa que um médico experiente em aborto legal
reconhece imediatamente quando a mulher está dizendo a verdade.
Portanto, pela Norma Técnica, já que os médicos não teriam como
provar que não havia ocorrido o estupro, eles seriam obrigados a fazer
o aborto sob pena de serem processados, pois teriam que acreditar na
palavra da jovem, o que os próprios tribunais relutavam em fazer,
não obstante disporem de recursos processuais mais sofisticados do que
os existentes em um consultório médico. Segundo declarou na ocasião
ao jornal Zero Hora o médico ginecologista Jorge Hartmann,
coordenador da obstetrícia do Hospital Fêmina de Porto Alegre,
 
"isso é transferir para o médico a função de juiz. Na hora em que
isso se espalhar vai aumentar muito a procura pelo que se chama aborto
legal" [Zero Hora de 17 de abril de 2005, edição nº
14481].
 
 
Tendo em vista esta e outras considerações, o novo Ministro da
Saúde, o Dr. Saraiva Felipe, que assumiu a pasta no início de
julho de 2005, teve como seu primeiro ato administrativo a
suspensão de 58 portarias assinadas pelo seu predecessor Humberto
Costa ainda uma semana antes. Entre as decisõe suspensas estava a
portaria que dava às vítimas de estupro o direito de fazerem aborto
sem a apresentação do boletim de ocorrência.
 
O Ministro afirmou que as portarias não foram revogadas e sim apenas
suspensas por trinta dias para uma melhor avaliação. De acordo com o
Correio Braziliense,
 
"Segundo o novo ministro, as portarias assinadas por Humberto Costa
na semana passada foram suspensas apenas para avaliar o impacto
financeiro no Sistema Único de Saúde (SUS). Mas, no caso da
portaria do aborto, houve um motivo especial. "Fiquei preocupado com
a possibilidade de médicos serem processados por realizarem aborto pelo
SUS", justificou. Ele declarou que recebeu queixas de médicos de
todos os cantos do país antes mesmo de assumir a pasta, na última
segunda-feira".
 
 
"Fui obrigado a suspender a portaria porque estava sendo pressionado
pela classe médica. Muitos, inclusive, me disseram que não iriam
cumprir a decisão com medo de serem processados pelos conselhos
regionais de medicina", afirmou o ministro.
 
 
Ainda segundo o Correio Braziliense,
 
"o argumento do Ministério para segurar a portaria sobre o aborto é
a pressão da classe médica para que a interrupção da gravidez em
caso de estupro só seja feita com amparo policial, já que os
ginecologistas têm receio de serem processados pela paciente.
"Conheço várias mulheres que foram violentadas, que abortaram e se
arrependeram. Elas procuram os Conselhos Regionais de Medicina e a
primeira pergunta que a entidade faz ao médico é se há boletim de
ocorrência", justifica o médico Sidney Alvarenga, da Sociedade
Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.
 
 
No dia 21 de julho a Agência Estado divulgava que
 
"o Ministro da Saúde, Saraiva Felipe, pediu a entidades do setor
sugestões para modificar a portaria que regulamenta o aborto nos casos
de gravidez por estupro. Um grupo de estudo será formado para
discutir as alterações".
 
 
No dia 28 de julho o Correio Braziliense afirmava que a revisão da
Norma Técnica estava já quase pronta, por obra novamente do mesmo
Dr. Jorge Andalaft que havia sido um dos principais redatores das
anteriores. Aparentemente a ocasião foi aproveitada para alargar e
não restringir as facilidades do aborto dito legal. A nova redação
da portaria, segundo o Correio Braziliense,
 
"está a um passo de ser reeditada. Ela deixou, por exemplo, uma
margem para que o aborto seja realizado em um pequeno hospital que não
tenha um grupo multiprofissional", explica Jorge Andalaft Neto, da
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e
Obstetrícia. Na primeira portaria, era necessário um extenso
grupo. Agora, a exigência é menor".
 
 
Esta observação mostra claramente a que veio a Norma Técnica.
Trata-se de ampliar ao máximo todas as possibilidades dentro de uma
norma já existente para abrir caminho para a completa legalização do
aborto, conforme consta no manual "INCREMENTANDO EL
ACCESO A SERVICIOS SEGUROS:
PERSPECTIVAS Y POSIBILIDADES DE
ACCIÓN" da International Women's Health Coalition, uma das
patrocinadoras do aborto no Brasil e na América Latina, onde
pode-se ler:
 
"El asegurar la prestación de servicios al máximo de lo permitido
por las leyes existentes, es una ayuda para pavimentar el camino a un
acceso más amplio. Informar a las autoridades hospitalarias acerca de
las leyes existentes, capacitar a profesionales de la salud en
técnicas abortivas básicas, y equiparlos con recursos adecuados, son
pasos que pueden cambiar las actitudes negativas hacia las mujeres que
buscan esos servicios. Además, las/os proveedores pueden hacer uso
de una definición más amplia de lo que constituye un peligro para la
vida de la mujer, tomando en cuenta el riesgo de muerte cuando ella
accede a un procedimiento clandestino".
 
 
O Ministro Humberto Costa negou durante todo o ano de 2005 que o
Ministério da Saúde tivesse a intenção de implantar o aborto no
Brasil, e mais ainda que a Norma Técnica tivesse esta intenção.
No entanto, pronta desde meados de 2004, sua existência foi
cuidadosamente escondida do povo brasileiro, apesar de circulando e em
vigor nos serviços de aborto legal no Brasil. De dezembro de
2004 até março de 2005 o Ministério negou várias vezes sua
existência, tanto em declarações à imprensa como aos próprios
médicos que indignados telefonavam ao Ministério pedindo
explicações. Depois disso foi lançada duas vezes sem que nunca seu
texto tivesse sido publicado, apesar de que a imprensa passasse a citar
longos trechos da mesma. Seus redatores são as mesmas pessoas que,
na área da saúde, são os principais promotores do aborto no
Brasil. Agora que o novo ministro pede para revisar a Norma, seus
revisores aproveitam a oportunidade para fazer com que o aborto em caso
de estupro, sem provas ou registros de ocorrência e sem notificações
ao Ministério da Saúde ou a qualquer instância superior, possa
estender-se aos menores hospitais do interior do Brasil, mesmo onde
não haja uma equipe considerada completa para lidar com estes casos,
como se não houvesse no Brasil exemplos e mais exemplos de que em
nosso país até mesmo aqueles que primam pela impecabilidade de suas
posições éticas estão envolvidos em corrupção.
 
Mas no mesmo dia outros jornais publicavam declarações diferentes por
parte do Ministro:
 
"O ministro da Saúde, Saraiva Felipe (PMDB), disse ontem
que não apoiará ou estimulará a descriminalização do aborto,
conforme propõe o anteprojeto de lei que está sendo finalizado pela
comissão tripartite montada pelo governo federal"
 
 
"A idéia de massificar o aborto não me agrada à primeira vista.
Acho que é preciso ampliar a discussão. A liberação do aborto
não foi simples em outros países. Além disso, o tema envolve
questões culturais que há tempos estão entranhadas na nossa
sociedade, que não se modifica de uma hora para outra. A pesquisa do
Ministério da Saúde mostra tal pensamento".
 
 
No dia 5 de agosto de 2005, quando a nova redação da Norma,
já pronta, segundo o Dr. Jorge Andalaft, deveria ser publicada,
o Ministro da Saúde Saraiva Felipe anunciou que a suspensão da
portaria que oficializava a Norma Técnica seria estendida por mais
45 dias e que a mesma poderia ser revogada.
 
 
A reação por parte das organizações que promovem o aborto no
Brasil não se fêz esperar. Por ocasião da primeira suspensão de
30 dias da Norma Técnica, em um artigo intitulado "Saraiva na
mira das Feministas" o Correio Braziliense noticiava:
 
"A suspensão da portaria do Ministério da Saúde que dispensa
registro de boletim de ocorrência policial para interrupção de
gravidez está provocando indignação em ONGs. A medida é
considerada um retrocesso. Feministas de todo o Brasil vão fazer uma
visita ao novo ministro da Saúde, Saraiva Felipe, na semana que
vem. O encontro não será de boas-vindas. Ao suspender 58
portarias baixadas pelo seu antecessor, Humberto Costa, no meio das
decisões suspensas, foi junto o direito das vítimas de estupro de
fazerem aborto sem apresentação de boletim de ocorrência policial.
Os movimentos feministas já haviam comemorado a decisão tomada pelo
governo, na semana passada".
 
 
Logo após a prorrogação da suspensão por mais 45 dias o Correio
noticiou novamente:
 
"A decisão de Felipe de suspender as portarias editadas por
Humberto Costa despertou reações negativas entre as feministas. A
entidade Católicas pelo Direito de Decidir e a Rede Feminista de
Direitos Sexuais e Reprodutivos vão marcar uma audiência com o
ministro para tentar fazer com que a portaria do aborto seja liberada,
já que ela não implica em aumento de gastos".
 
 
Já as notícias que chegam diretamente do Ministério da Saúde dão
conta de uma quantidade incontável de correio eletrônico e de chamadas
telefônicas de todas as partes do Brasil pedindo ao Ministro a
revogação total das Normas Técnicas do anterior Ministro Humberto
Costa.
 
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3. O QUE FAZER
 
Espalhe esta mensagem por todos os seus contatos.
 
1. ESCREVA AO MINISTRO DA SAÚDE,
INSISTA EM ESCREVER, TELEFONE, ENVIE
FAX E PEÇA A TODA A SUA LISTA DE
CONTATOS QUE FAÇAM O MESMO, PEDINDO QUE
REVOGUE IMEDIATAMENTE A PORTARIA
PORTARIA 1145 DE 7 DE JULHO DE 2005 DO
MINISTRO HUMBERTO COSTA E AS DUAS
NORMAS TÉCNICAS ATUALMENTE EM VIGOR
SOBRE O ABORTO LEGAL.
 
Embora embora nunca oficialmente publicadas, as duas normas estão em
vigor e disponíveis no site do CREMESP nos seguintes
endereços:
 
NORMA TÉCNICA PREVENÇÃO E TRATAMENTO
DOS AGRAVOS RESULTANTES DA VIOLÊNCIA
SEXUAL CONTRA MULHERES E ADOLESCENTES:
 
 
NORMA TÉCNICA ATENÇÃO HUMANIZADA AO
ABORTAMENTO:
 
 
2. ESCREVA AO MINISTRO DA SAÚDE,
INSISTA EM ESCREVER, TELEFONE, ENVIE
FAX E PEÇA A TODA A SUA LISTA DE
CONTATOS QUE FAÇAM O MESMO, PEDINDO QUE
REVOGUE IMEDIATAMENTE AS DISPOSIÇÕES
ANTERIORES, REDIGIDAS PELO DR. JORGE
ANDALAFT E PROMULGADAS PELO MINISTRO
DA SAÚDE JOSÉ SERRA EM 1998 PERMITINDO
EM TODO O SUS O ABORTO EM CASOS DE
ESTUPRO ATÉ O FINAL DO QUINTO MÊS DA
GRAVIDEZ.
 
Com exceção do Dr. Jorge Andalaft, que em outibro de 1998
realizou o primeiro aborto legal em caso de estupro aos cinco meses de
gravidez na jovem C.B.S. do interior de Goiás, sob uma
estrondosa cobertura nacional da imprensa e da televisão brasileira,
nenhum médico, inclusive os praticantes do aborto legal, jamais se
manifestou a favor de um aborto tão tardio.
 
Na verdade a prática é odiosa inclusive para os próprios médicos do
aborto legal, como o demonstrou claramente caso da própria
C.B.S. que teve na época seu aborto recusado pelos serviços de
aborto legal de Goiás, Brasília, Minas Gerais e Rio de Janeiro
até que o Dr. Jorge Andalaft do Hospital do Jabaquara em São
Paulo se ofereceu para realizá-lo e, um mês depois, ao redigir a
Norma Técnica do Aborto Legal do Ministro José Serra,
introduziu à revelia a prática como norma em todo o Brasil.
 
O aborto de cinco meses na jovem C.B.N. causou uma divisão
interna inclusive dentro do próprios médicos da direção do Hospital
do Jabaquara, alguns dos quais, na manhã em que já estava sendo
realizado o aborto, chegaram a declarar, abertamente à rádio
CBN, um dos muitos órgãos da imprensa escrita e falada que à
época cobriam diariamente e ao longo de todo o dia o desenrolar dos
fatos, que não estavam de acordo com o procedimento.
 
3. ESCREVA E INSISTA EM ESCREVER ÀS
REDAÇÕES DOS VÁRIOS JORNAIS DO BRASIL
MANIFESTANDO ABERTAMENTE O SEU
PENSAMENTO SOBRE ESTA QUESTÃO. ISTO É
TÃO IMPORTANTE QUANTO ESCREVER AO
PRÓPRIO MINISTÉRIO DA SAÚDE.
 
Com exceção das grandes financiadoras internacionais do aborto, os
promotores do aborto não possuem mais nenhum apoio no Brasil com
exceção de uma posição equivocada da imprensa que ainda imagina que
as pessoas lúcidas no país são a favor do aborto. A imprensa no
Brasil, ao contrário do que comumente se pensa e do que realmente
ocorre em outros países como os Estados Unidos, não tem nenhum
vínculos institucional com o aborto. Sua posição equivocada é
fruto de um trabalho realizado neste meio pelos próprios promotores do
aborto, e é o último ponto de apoio que eles possuem neste país para
o castelo de cartas que eles próprios montaram.
 
AO ESCREVEREM AO MINISTÉRIO E AOS
JORNAIS
 
1. INSISTAM EM ESCREVER E EM PEDIR QUE
OUTRAS PESSOAS ESCREVAM. ISTO VAI
FAZER TODA A DIFERENÇA.
 
2. SE VOCÊ NÃO É BRASILEIRO, ESCREVA E
PEÇA PARA ESCREVER TAMBÉM, POIS O
RESPEITO À DIGNIDADE DA VIDA DIZ
RESPEITO A TODA A HUMANIDADE.
 
3. PEDIMOS QUE CADA UM ESCREVA ALGUMA
MENSAGEM COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS EM
VEZ DE MANDAR UMA MENSAGEM PREVIAMENTE
PADRONIZADA.
 
4. QUEM PARTICIPAR DE ALGUMA IGREJA OU
RELIGIÃO, NÃO SE MANIFESTE COMO
RELIGIOSO, MAS COMO CIDADÃO OU
PROFISSIONAL.
 
5. A TODOS A QUEM FOREM SE DIRIGIR,
AUTORIDADES OU JORNALISTAS, DEVE-SE O
MAIOR RESPEITO EM QUALQUER
CIRCUNSTÂNCIA. TELEFONANDO OU
ESCREVENDO SEJA SEMPRE EDUCADO AO
EXTREMO MAS NÃO DEIXE DE MANIFESTAR
CLARAMENTE SEU PONTO DE VISTA.
 
Seguem telefones e correios do Ministério da Saúde e dos principais
jornais do Brasil.
 
O BRASIL ESTÁ ENFRENTANDO O MAIOR
ATAQUE JÁ DESENCADEADO CONTRA A
DIGNIDADE DA VIDA HUMANA QUE JÁ HOUVE
EM SUA HISTÓRIA. O problema transcende o próprio Brasil
e representa o coroamento de investimentos estrangeiros de várias
décadas que pretendem impor o aborto não só ao Brasil como também a
toda a América Latina e a todo o mundo. MAS, CONFORME É
VISÍVEL A TODOS, A VIDA ESTÁ VENCENDO
NO BRASIL.
 
Agradecemos a todos pelo imenso bem que estão ajudando a promover.
 
Procuraremos manter informados sobre o desenrolar dos acontecimentos a
todos os que tenham recebido esta mensagem.
 
Alberto R. S. Monteiro
 
===============================================
 
CORREIO DO MINISTRO DA SAÚDE
 
 
===============================================
 
TELEFONES PARA QUEM LIGA DO BRASIL
 
0 xx 61 3315 2788 (telefone)
 
0 xx 61 3224 8747 e 0 xx 61 3225 9632 (fax)
 
===============================================
 
TELEFONES PARA QUEM LIGA DO EXTERIOR
 
00 55 61 3315 2788 (telefone)
 
00 55 61 3224 8747 e 00 55 61 3225 9632
(fax)

21. O Governo Lula anuncia que na próxima segunda feira, dia 1 de
agosto de 2005, será apresentada através da Comissão
Tripartite para a Revisão da Legislação sobre o Aborto, a
proposta oficial de legalização do aborto no Brasil, tornando-o
totalmente livre no país durante os primeiros três meses de gestação
e em casos de estupro durante os cinco primeros meses. Ainda de acordo
com o projeto, o Sistema Único de Saúde (SUS) e demais
convênios privados de saúde serão obrigados a oferecerem o aborto aos
seus clientes.
 
Os grupos promotores do aborto estão instruídos para bombardear o
país com determinados slogans, tais como que a legalização do aborto
teria provocado a diminuição desta prática nos países em que o
aborto se tornou legal. Nos últimos anos em vários outros países da
América Latina o público em geral tem sido constantemente
bombardeado pelos promotores do aborto com esta falsa verdade em
congresos, conferências e meios de comunicação de massa em geral, e
isto de um modo tão ostensivo que denuncia uma estratégia previamente
articulada.
 
Neste sábado dia 30 de julho, a dois dias do anuncio da nova
proposta de lei sobre o aborto, o Dr. Aníbal Faudes, um dos
assessores Comissão Tripartite na redação do novo projeto de lei
que legalizará o aborto no Brasil, seguindo esta mesma orientação
geral das entidades promotoras do aborto em toda a América Latina,
publicou na Folha de São Paulo um artigo no qual afirma que
 
"MUITOS FICAM SURPRESOS AO SABER QUE OS
PAÍSES COM AS MENORES TAXAS DE ABORTO
SÃO AQUELES NOS QUAIS O ABORTO É LEGAL E
DE FÁCIL ACESSO. NA HOLANDA E NA
ALEMANHA, POR EXEMPLO, EM CADA GRUPO DE
1.000 MULHERES ENTRE 10 E 49 ANOS DE
IDADE, DE SEIS A OITO ABORTAM
ANUALMENTE. ISSO MOSTRA QUE A MAIOR OU
MENOR LIBERALIDADE DAS LEIS NÃO É O
FATOR DETERMINANTE PARA QUE AS
MULHERES FAÇAM OU NÃO UM ABORTO".
 
 
Tendo em vista o que está ocorrendo em outros países latino
americanos, é importante que nos posicionemos a respeito da
veiculação tendenciosa desta idéia quando esta no Brasil ainda está
em seu princípio do que tentar fazer algo quando mais tarde estes dados
tiverem sido aceitos passivamente pela sociedade em geral sem nenhuma
contestação.
 
GOSTARÍAMOS DE PEDIR AOS QUE SÃO A
FAVOR DA VIDA QUE ESCREVESSEM À FOLHA
DE SÃO PAULO COMENTANDO ESTA EVIDENTE
INTERPRETAÇÃO DISTORCIDA ANTES QUE ELA
SE TORNE POPULAR NO BRASIL.
 
Não deixem de escrever às redações dos jornais, manifestando
claramente o verdadeiro pensamento do povo brasileiro a respeito da
questão do aborto.
 
É IMPORTANTÍSSIMO QUE EM UMA
DEMOCRACIA ONDE CABE AO PRÓPRIO POVO A
TAREFA DE SUSTENTAR A DIGNIDADE DA VIDA
HUMANA QUE AS PESSOAS TENHAM A
DISPOSIÇÃO DE PROTESTAR JUNTO AOS
MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA QUANDO
ESTES MANIPULAM A VERDADE EM PROL DE
INTERESSES ENTRANGEIROS.
 
A IMPRENSA BRASILEIRA TEM SIDO O ÚNICO
E O ÚLTIMO APOIO NACIONAL DE PESO AOS
QUE INSISTEM EM PROMOVER O ABORTO
CONTRA TODO O NOVO POSICIONAMENTO DA
SOCIEDADE EM RELAÇÃO AO TEMA.
 
Ao se dirigirem à imprensa não se preocupem se suas mensagens serão
ou não publicadas para o grande público. Quer as publiquem ou não
os jornais irão considerar as mensagens enviadas com seriedade, e é
preciso informar-lhes o que público leitor realmente pensa sobre o
assunto.
 
DUAS OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O
TEXTO PUBLICADO NA FOLHA
 
Ao contrário do que o texto quer dar a entender, não é por causa do
aborto ser legal que a taxa de abortos da Holanda é baixa.
 
A EX UNIÃO SOVIÉTICA
 
A região do mundo onde existe a maior taxa de abortos no mundo é a
atualmente ocupada pelos países ex-integrantes da União
Soviética, onde o aborto é legal e gratuito desde 1921. Foi o
próprio Lenin quem legalizou o aborto na União Soviética,
convertendo-a no primeiro país do glogo a ter esta prática
legalizada. Hoje nos países da ex União Soviética cada mulher
pratica em média 6 (seis) abortos durante os seus anos de
fertilidade.
 
CUBA
 
Na maioria dos países da América Latina a média de abortos é de
1,5 abortos provocados por mulher durante seus anos de fertilidade,
mas o campeão de abortos é disparado a ilha de Cuba, precisamente o
único país da América Latina onde o aborto é legal há muitos
anos, onde número de abortos provocados sobe a 3 abortos por mulher
em seus anos de idade fértil.
 
ESPANHA
 
O índice de abortos na Espanha, onde o aborto é legal há vários
anos, duplicou na última década e aumenta de ano para ano. Os
comentários na imprensa espanhola sobre este fato são constantes.
 
Quando escreverem aos jornais comentando estes fatos, não se
preocupem em citar nenhuma fonte. Estes números são bem conhecidos
pelos que acompanham o assunto e não não há como serem negados por
por ninguém. O que pode acontecer, como tem sido feito pelos
promotores do aborto, é que eles sejam propositalmente omitidos, e é
muito melhor que estes dados sejam comentados como pertencendo ao
evidente domínio público, o que realmente o são, do que como sendo
apanágio de especialistas. Não foi por falta de uma citação
precisa que este engano foi cometido. O autor do texto da Folha
também não cita a fonte de onde tira os seus dados porque não trata
de um artigo científico, mas um artigo de cunho retórico a serviço
da desinformação. Se um engano foi cometido não foi por falta de
citações exatas de fatos conhecidos por todos, mas apenas por falta
de pessoas que se lembrem de mencionar assiduamente a verdadeira
natureza dos fatos.
 
79% DOS GINECOLOGISTAS CONSIDERAM O
ABORTO MORALMENTE ACEITÁVEL?
 
O autor do texto da Folha também afirma que
 
"A maioria das pessoas que viveram a experiência de uma gravidez não
desejada termina aceitando que, nesse caso absolutamente excepcional,
o aborto é moralmente aceitável. Essa foi, por exemplo, a resposta
de 79% dos ginecologistas questionados em pesquisa recente".
 
A pesquisa à qual ele se refere é o estudo intitulado "Aborto
Induzido: Conhecimento, Atitude e Prática de Ginecologistas e
Obstetras no Brasil" patrocinada entre outras entidades, pelo
IPAS, entidade internacional sediada nos Estados Unidos que, com
a justificativa do aborto em casos de estupro, está treinando há
cerca de uma década mil novos médicos por ano em técnicas de aborto
no Brasil. A pesquisa pode ser consultada no endereço
 
 
e seu resultado é inteiramente desprovido de representatividade. A
pesquisa foi conduzida por dois dos médicos que mais tem se se
destacado pelo seu trabalho de promoção do aborto no Brasil, os
médicos Dr. Jorge Andalaft e o próprio Aníbal Faundes. Os
formulários foram enviados pelo correio a cerca de 16.000
médicos, os quais não estavam obrigados a devolver as respostas pelo
correio. De fato, somente responderam cerca de 30% do total,
provavelmente aqueles que mais se identificaram com a linha bastante
conhecida dos autores do projeto. Ademais, junto com o questionário
da pesquisa foi enviado um cupom para concorrer ao sorteio de 6
palmtops entre os que efetivamente participassem da pesquisa. O
resultado de 79% obtido é discrepante de uma plêiade de outras
pesquisas recentes que mostram uma minoria reduzidíssima de brasileiros
favoráveis ao aborto, e o texto publicado na Folha não diz que a
pesquisa afirma que mesmo assim os médicos que devolveram o formulário
somente tiveram este nível de aceitação em casos especiais como
 
"risco de vida da gestante (79,3%), feto com malformação
congênita grave (77,0) e em caso de gravidez resultante de
estupro (76,6%)".
 
A pesquisa acrescenta, mas o artigo omite, que
 
"Somente 17% dos entrevistados referiu que o aborto deveria ser
permitido se a mulher não tiver condições psicológicas, emocionais
de ter o bebê e somente 10% que o aborto deveria ser permitido em
toda e qualquer circunstância".
 
Já que o autor do artigo da Folha é um dos próprios autores da
pesquisa patrocinada pelo IPAS, como se pode explicar esta omissão
de informações tão relevantes? Isto somente serve para distorcer a
realidade dos fatos quando o resultado é apresentado com tais omissões
e sem mais comentários, como é o caso do texto apresentado na
Folha.
 
AO ESCREVEREM AOS JORNAIS
 
1. INSISTAM EM ESCREVER E EM PEDIR QUE
OUTRAS PESSOAS ESCREVAM. ISTO VAI
FAZER TODA A DIFERENÇA.
 
2. SE VOCÊ NÃO É BRASILEIRO, ESCREVA E
PEÇA PARA ESCREVER TAMBÉM, POIS O
RESPEITO À DIGNIDADE DA VIDA DIZ
RESPEITO A TODA A HUMANIDADE.
 
3. PEDIMOS QUE CADA UM ESCREVA ALGUMA
MENSAGEM COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS EM
VEZ DE MANDAR UMA MENSAGEM PREVIAMENTE
PADRONIZADA.
 
4. QUEM PARTICIPAR DE ALGUMA IGREJA OU
RELIGIÃO, NÃO SE MANIFESTE COMO
RELIGIOSO, MAS COMO CIDADÃO OU
PROFISSIONAL.
 
6. A TODOS A QUEM FOREM SE DIRIGIR,
AUTORIDADES OU JORNALISTAS, DEVE-SE O
MAIOR RESPEITO EM QUALQUER
CIRCUNSTÂNCIA. TELEFONANDO OU
ESCREVENDO SEJA SEMPRE EDUCADO AO
EXTREMO MAS NÃO DEIXE DE MANIFESTAR
CLARAMENTE SEU PONTO DE VISTA.
 
Procuraremos manter informados sobre o desenrolar dos acontecimentos a
todos os que tenham recebido esta mensagem.
 
Seguem os e-mails da Folha de São Paulo e o artigo original
publicado neste sábado dia 30 de julho.
 
Agradecemos a todos pelo imenso bem e pelo que estão ajudando a
promover.
 
O BRASIL ESTÁ ENFRENTANDO O MAIOR
ATAQUE JÁ DESENCADEADO CONTRA A
DIGNIDADE DA VIDA HUMANA QUE JÁ HOUVE
EM SUA HISTÓRIA. O problema transcende o próprio Brasil
e representa o coroamento de investimentos estrangeiros de várias
décadas que pretendem impor o aborto não só ao Brasil como também a
toda a América Latina e a todo o mundo.
 
ALBERTO R. S. MONTEIRO
 
=================================
 
EMAILS DA FOLHA
 
 
=================================
 
CRIMINOSA OU VÍTIMA?
 
 
O aborto deve ser descriminalizado? Sim
 
ANÍBAL FAÚNDES
 
O aborto é um problema grave tanto do ponto de vista da saúde
pública como do ponto de vista da mulher. Por isso mesmo, com raras
exceções, a maioria das pessoas é contra tal prática, incluindo a
maior parte das que abortam. A conclusão lógica é que é preciso
fazer todo o esforço possível para que nenhuma mulher tenha que passar
por essa difícil experiência.
 
Ao que parece, parte substancial dos legisladores brasileiros ainda
acredita que a intervenção que pode resolver o problema é a
condenação da mulher que aborta. Infelizmente, essa intervenção
tem-se mostrado altamente ineficaz. Mais de 1 milhão de mulheres
continuam abortando a cada ano no Brasil -de cada 1.000 mulheres
em idade fértil, entre 30 e 35 abortam anualmente.
 
Muitos ficam surpresos ao saber que os países com as menores taxas de
aborto são aqueles nos quais o aborto é legal e de fácil acesso. Na
Holanda e na Alemanha, por exemplo, em cada grupo de 1.000
mulheres entre 10 e 49 anos de idade, de seis a oito abortam
anualmente. Isso mostra que a maior ou menor liberalidade das leis
não é o fator determinante para que as mulheres façam ou não um
aborto.
 
O que a experiência desses países ensina é que, para conseguir
baixas taxas de aborto, é preciso reunir outras condições que
permitam às mulheres engravidar apenas quando desejarem. Isso
significa: educação em sexualidade desde a infância e maior
igualdade de poder entre mulheres e homens, além de amplo conhecimento
e acesso a todos os métodos eficazes de contracepção. Além disso,
é preciso oferecer proteção social e econômica às mulheres que
desejam ter um filho.
 
No Brasil, a educação em sexualidade permanece um tabu, e o acesso
a métodos anticoncepcionais eficazes continua problemático para as
mulheres mais pobres, aqui incluído o grande número de adolescentes
que engravidam a cada ano. Os homens se atribuem plenos direitos sobre
o corpo da mulher, e ela não consegue controlar quando ou em que
condições manter relações sexuais.
 
Tudo isso leva a gravidezes não desejadas e, conseqüentemente, ao
aborto. Por outra parte, há mulheres que gostariam de ter um filho,
mas são ameaçadas de demissão no trabalho ou constrangidas de outras
formas, quando não abandonadas pelo marido ou companheiro. São
fatores que as levam ao aborto como forma de se adaptarem à sociedade em que vivem.
 
Continuar considerando criminosa toda mulher que aborta não seria tão
grave se não fosse isso, além de ineficaz, injusto e perigoso.
Injusto com as mulheres que dependem dos serviços públicos de
saúde, em que tal atendimento é interdito. As mulheres de maior
poder aquisitivo têm acesso fácil a clínicas que fazem abortos
seguros e jamais são acusadas ou condenadas. E perigoso porque,
quanto mais pobre a mulher, maior risco oferece o aborto: são
cotidianos os casos que deixam seqüelas graves (quando não levam à morte).
 
Estudos em diferentes regiões do país mostram que entre 13% e
50% das mortes causadas por gravidez são conseqüências de abortos
feitos em condições de risco. As mortes dessas mulheres têm também
graves conseqüências para a saúde física e social dos filhos que
deixam órfãos. Tudo isso tem, claro, um enorme custo social e
econômico.
 
A maioria das pessoas que viveram a experiência de uma gravidez não
desejada termina aceitando que, nesse caso absolutamente excepcional,
o aborto é moralmente aceitável. Essa foi, por exemplo, a resposta
de 79% dos ginecologistas questionados em pesquisa recente. Para
cada mulher que faz aborto a sua situação é também "absolutamente
excepcional". Elas abortam apesar de continuarem sendo contra a
prática.
 
Pessoas razoáveis têm diferentes crenças e opiniões sobre o que
está bem e o que está mal neste assunto. Em conseqüência, a
aceitação de um certo pluralismo é um requisito das sociedades
democráticas. Esse pluralismo não se contrapõe à liberdade de os
indivíduos fazerem valer suas próprias concepções de moralidade em
seus atos pessoais, mas lhes permite aceitar que, dentro de limites
razoáveis, outras pessoas possam também agir de acordo com suas
próprias idéias.
 
Aplicando esse conceito ao problema que nos ocupa, acreditamos que se
pode chegar a um consenso básico com respeito ao aborto: 1) ninguém
gosta de abortar nem gosta que outras pessoas abortem; 2) há muitos
abortos evitáveis; 3) o aborto inseguro é um grande problema de
saúde pública; 4) criminalizar o aborto não é solução para o
problema.
 
Acreditamos que é possível ampliar esse consenso e utilizá-lo para
regulamentar o aborto, sempre com uma atitude de respeito aos
diferentes valores de cada pessoa.
 
Aníbal Faúndes, 74, professor titular de obstetrícia da
Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), é presidente do
Comitê de Direitos Sexuais e Reprodutivos da Federação
Internacional de Ginecologia e Obstetrícia. É autor do livro "O Drama do Aborto".

Quarta Feira, 20 de julho de 2005
 
20 _ A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA VIDA HUMANA:
 
Estou-lhes escrevendo esta mensagem porque seu e-mail me foi passado
como sendo de alguém profundamente interessado em ajudar nesta
questão. Caso seu endereço me tenha sido passado por engano, por
favor, envie-me uma mensagem ao seguinte endereço e não tornarei
mais a escrever-lhe sobre o assunto:
 
 
Conforme noticiado na mensagem de 23 de junho, o Deputado Durval
Orlato e mais quase duzentos parlamentares apresentaram no dia 9 de
junho de 2005 na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à
Constituição Federal (PEC 408/2005) que estabelece que
seja
 
"inviolável a vida humana, desde a união dos gametas masculino e
feminino, e vedada a clonagem ou qualquer outra técnica de
reprodução humana".
 
Esta proposta, ao contrário de outra similar apresentada quase uma
década atrás, agora tem tudo o que é necessário para ser aprovada e
mais o apoio da esmagadora maioria dos brasileiros, que é
majoritariamente contrária ao aborto (97% segundo as últimas
sondagens do IBOPE). Mas é necessário que este apoio seja
entusiásticamente manifestado para que esta proposta possa vencer a
pressão das financiadoras internacionais do aborto.
 
AGRADECEMOS A TODOS OS QUE, CONFORME O
PEDIDO ANTERIOR, SE MANIFESTARAM À
CÂMARA APOIANDO A PROPOSTA. HAVERÁ
MUITO TRABALHO PELA FRENTE ATÉ A MESMA
PODER SER FINALMENTE APROVADA PELAS
DUAS CASAS LEGISLATIVAS.
 
A Proposta de Emenda Constitucional PEC 408, cujo contexto
foi descrito na mensagem anterior, foi apresentada no dia 9 de junho
de 2005 à Câmara dos Deputados, foi aceita no dia 27 de junho
pela Mesa Diretora da Câmara e foi encaminhada no início de julho
para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da
Câmara dos Deputados, onde deverá ser votada preliminarmente
provavelmente em agosto ou setembro, já que neste mês de julho o
Congresso encontra-se em recesso. Verifique o andamento do projeto
neste endereço:
 
 
Enquanto isso, no dia 21 de junho, durante a oitava reunião da
Comissão Tripartite para a Revisar da Legislação Punitiva do
Aborto, depois de uma ampla apresentação do tema por parte dos
médicos Thomaz Rafael Gallop e Jorge Andalafat, dois dos
principais promotores da legalização do aborto no Brasil, foram
definidos os nomes dos membros do grupo que ficarão responsáveis pela
redação da proposta governamental para a legalização do aborto no
Brasil. São eles:
 
1. A coordenadora da Área Técnica de Saúde da Mulher do
Ministério da Saúde, Maria José de Oliveira Araújo, ex
presidente da Rede Feminista de Saúde Sexual e Direitos
Reprodutivos;
 
2. O advogado Pedro Vieira Abramovay, assessor Especial do
Ministro da Justiça;
 
3. A advogada Carolina de Campos Melo, assessora Internacional
da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH);
 
4. A antropóloga Lia Zanotta Machado, da Rede Nacional
Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos;
 
5. A coordenadora da comissão é a secretária-adjunta da
Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Maria Laura
Sales Pinheiro.
 
A Comissão deverá apresentar, agora no dia 6 de agosto de
2005, a redação do projeto de lei que irá legalizar o aborto no
Brasil durante os três primeiros meses da gravidez em qualquer caso,
durante os cinco primeiros meses em casos de estupro, e durante todos
os nove meses da gravidez em casos de anencefalia.
 
 
Fora isto já está tramitando no Senado o projeto de lei PLS
227-2004 de autoria do senador Mozarildo Cavalcante que
legaliza o aborto em casos de anencefalia. No dia 12 de maio de
2005 foi designado como relator do projeto na Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania o senador Edson Lobão. No
dia 26 de junho de 2005 o Senador Edson Lobão encaminhou para
a Comissão o seu relatório contendo parecer favorável à aprovação
do projeto, a ser votado no CCJC no início do segundo semestre
deste ano.
 
 
Para que neste contexto o respeito à dignidade da vida humana triunfe
no Brasil será necessária a ajuda e a mobilização das pessoas de
boa vontade durante todo o segundo semestre deste ano. Pretendemos
manter os que receberem esta mensagem informados dos acontecimentos e
esperamos a colaboração de todos nesta obra da promoção do bem como
tem ocorrido até o momento.
 
Enquanto não termina o recesso legislativo é agora da maior
importância escrever ao novo Ministro da Saúde, o Dr. Saraiva
Felipe, que substituiu há poucos dias o ex ministro Dr. Humberto
Costa. Ao assumir a pasta da Saúde, o novo Ministro suspendeu
58 portarias baixadas pelo ministro anterior, inclusive a Portaria
nº 1.145, de 7 de julho de 2005, que tornava oficial as
Normas Técnicas de Tratamento Humanizado ao Abortamento que
dispensava as vítimas de estupro de apresentarem boletim de ocorrência
para obterem um aborto legal. Entretanto, segundo o novo Ministro Saraiva
Felipe, a portaria não foi revogada mas sim suspensa por trinta
dias, para uma melhor avaliação, já que, no dizer da reportagem do
Correio Braziliense, o Ministro teria declarado que
 
"Fiquei preocupado com a possibilidade de médicos serem processados
por realizarem aborto pelo SUS". O Ministro justificou-se
declarando que recebeu queixas de médicos de todos os cantos do país
antes mesmo de assumir a pasta, na última segunda-feira. No
entanto, feministas de todo o Brasil vão fazer uma visita ao novo
ministro da Saúde, Saraiva Felipe, na semana que vem. O encontro
não será de boas-vindas. Para Maria de Fátima, é "um
absurdo" uma mulher ter que se expor numa delegacia para depois
interromper a gravidez. "Uma mulher que foi violentada já está com
a auto-estima dilacerada", ressalta. Ela é membro do Conselho
Nacional de Saúde, entidade presidida pelo ministro Saraiva
Felipe. E lembra que a portaria não causará impacto financeiro no
SUS porque já está em vigor há cinco anos. A única
modificação que sofreu foi a dispensa do boletim de ocorrência".
 
 
A médica Maria de Fátima não tem razão ao dizer que as Normas
Técnicas de Humberto Costa trouxeram como única modificação a
dispensa do boletim de ocorrência. Isto foi o que todos pensávamos
enquanto as Normas não foram publicadas. Após terem sido
discretamente divulgadas, não pelo Ministério da Saúde, mas pelo
site do Conselho de Medicina do Estado de São Paulo, nos
endereços
 
 
 
verificou-se que estas normas do Ministério da Saúde são
efetivamente apenas um dos primeiros recursos de que o governo do
presidente Lula está se valendo para tentar produzir um clima
favorável à implantação imediata do aborto no Brasil. Enquanto o
Código Penal limita-se a declarar que em casos de estupro o aborto
não se pune, a Nova Norma, como se tivesse poderes legislativos,
acrescenta que em casos de estupro o aborto não é crime e que é um
direito da mulher, para concluir que, portanto, se se trata de um
direito da mulher, não pode caber objeção de consciência por parte
do médico, caso este seja único médico disponível na ocasião em
que o aborto é pedido.
 
"Não cabe objeção de consciência", diz a Norma, "em qualquer
situação de abortamento juridicamente permitido, na ausência de
outro(a) médico(a) que o faça e quando a mulher puder sofrer danos
ou agravos à saúde em razão da omissão do(a) médico(a)".
 
Caso o médico se recusar a praticar o aborto e a mulher alegar ter
sofrido danos psicológicos por isso, a Norma afirma que o médico
poderá ser processado criminalmente pela sua recusa:
 
"Em caso de omissão", diz a Norma, "o(a) médico(a) pode ser
responsabilizado(a) civil e criminalmente pela morte da mulher ou
pelos danos físicos e mentais que ela venha a sofrer, pois podia e
devia agir para evitar tais resultados".
 
Note que, segundo a Norma, para ser processado por omissão, basta
que o médico se negue a dar crédito à palavra da mulher que se diz
estuprada.
 
Conforme declaração do presidente da Sociedade de Obstetrícia e
Ginecologia do Rio Grande do Sul, João Alberto Steibel, ao
jornal Zero Hora,
 
"a Norma Técnica dá respaldo a pacientes para mover recursos contra
profissionais que se negarem a fazer o aborto".
 
Segundo declaração do médico Nauro Aguiar, coordenador da
Política de Saúde da Mulher da Secretaria de Saúde de Porto
Alegre e diretor técnico do Hospital Presidente Vargas,
 
"Isso é a liberação total do aborto, é um absurdo. Quando a
paciente chega com dois meses de gravidez, não há como comprovar o
estupro".
 
http://www.clicrbs.com.brA fragilidade da Norma ficou comprovada em um caso recente ocorrido em
Bagé no Rio Grande do Sul onde uma jovem alegou ter sido estuprada
pelo capataz da fazenda em que morava e pediu o aborto legal. Dois
dias depois o capataz apresentou-se à Justiça dizendo que a moça
era a sua namorada e apresetando como supostas provas várias cartas de
amor que teriam sido trocadas por ambos. A moça continuou sustentando
ter sido estuprada. Os juízes não souberam decidir se tinha havido
ou não o estupro. Pela Norma Técnica, já que os médicos não
teriam como provar que não havia ocorrido o estupro, eles seriam
obrigados a fazer o aborto sob pena de serem processados, pois teriam
que acreditar na palavra da jovem, o que os próprios tribunais
relutavam em fazer, não obstante disporem de recursos processuais mais
sofisticados do que os existentes em um consultório médico. Segundo
declarou na ocasião ao jornal Zero Hora o médico ginecologista
Jorge Hartmann, coordenador da obstetrícia do Hospital Fêmina de
Porto Alegre,
 
"isso é transferir para o médico a função de juiz. Na hora em que
isso se espalhar vai aumentar muito a procura pelo que se chama aborto
legal" [Zero Hora de 17 de abril de 2005, edição nº
14481].
 
Pedimos pois a todos que receberem esta carta que escrevam ao novo
Ministro da Saúde pedindo a revogação total das Normas Técnicas
de Atenção Humanizada ao Aborto Legal, não somente porque estas
supõem não ingenuamente que as pessoas não mentem e que jamais
haverá mulheres dispostas a mentir para fazerem um aborto à custa do
governo, como também e principalmente porque suprimem totalmente o
direito à objeção de consciência dos médicos, sujeitando-os ao
arbítrio legal de qualquer paciente que se declare vítima de um
estupro.
 
Ao escrever, levem em conta o seguinte:
 
1. INSISTAM EM ESCREVER E EM PEDIR QUE
OUTRAS PESSOAS ESCREVAM. ISTO VAI
FAZER TODA A DIFERENÇA.
 
2. SE VOCÊ NÃO É BRASILEIRO, ESCREVA E
PEÇA PARA ESCREVER TAMBÉM, POIS O
RESPEITO À DIGNIDADE DA VIDA DIZ
RESPEITO A TODA A HUMANIDADE.
 
3. NÃO DEIXEM DE ESCREVER ÀS REDAÇÕES
DOS JORNAIS, MANIFESTANDO CLARAMENTE O
VERDADEIRO PENSAMENTO DO POVO
BRASILEIRO A RESPEITO DA QUESTÃO DO
ABORTO. A IMPRENSA BRASILEIRA TEM SIDO
O ÚNICO E O ÚLTIMO APOIO NACIONAL DE
PESO AOS QUE INSISTEM EM PROMOVER O
ABORTO CONTRA TODO O NOVO
POSICIONAMENTO DA SOCIEDADE EM RELAÇÃO
AO TEMA. AO SE DIRIGIREM À IMPRENSA NÃO
SE PREOCUPEM SE SUAS MENSAGENS SERÃO OU
NÃO PUBLICADAS PARA O GRANDE PÚBLICO.
QUER AS PUBLIQUEM OU NÃO OS JORNAIS
IRÃO CONSIDERAR AS MENSAGENS ENVIADAS
COM SERIEDADE, E É PRECISO
INFORMAR-LHES O QUE PÚBLICO LEITOR
REALMENTE PENSA SOBRE O ASSUNTO.
 
4. DEVIDO À GRAVIDADE DA SITUAÇÃO,
PEDIMOS QUE CADA UM ESCREVA ALGUMA
MENSAGEM COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS EM
VEZ DE MANDAR UMA MENSAGEM PREVIAMENTE
PADRONIZADA.
 
5. QUEM PARTICIPAR DE ALGUMA IGREJA OU
RELIGIÃO, NÃO SE MANIFESTE COMO
RELIGIOSO, MAS COMO CIDADÃO OU
PROFISSIONAL.
 
6. A TODOS A QUEM FOREM SE DIRIGIR,
AUTORIDADES OU JORNALISTAS, DEVE-SE O
MAIOR RESPEITO EM QUALQUER
CIRCUNSTÂNCIA. TELEFONANDO OU
ESCREVENDO SEJA SEMPRE EDUCADO AO
EXTREMO MAS NÃO DEIXE DE MANIFESTAR
CLARAMENTE SEU PONTO DE VISTA.
 
Procuraremos manter informados sobre o desenrolar dos acontecimentos a
todos os que tenham recebido esta mensagem. Seguem os e-mails do
Ministério da Saúde, dos principais jornais do Brasil e da
Presidência da República.
 
O BRASIL ESTÁ ENFRENTANDO O MAIOR
ATAQUE JÁ DESENCADEADO CONTRA A
DIGNIDADE DA VIDA HUMANA QUE JÁ HOUVE
EM SUA HISTÓRIA. O problema transcende o próprio Brasil
e representa o coroamento de investimentos estrangeiros de várias
décadas que pretendem impor o aborto não só ao Brasil como também a
toda a América Latina e a todo o mundo.
 
Agradecemos a todos pelo imenso bem e pelo que estão ajudando a
promover.
_ ALBERTO R. S. MONTEIRO

Quinta Feira, 23 de junho de 2005
 
19. O QUE ESTÁ ACONTECENDO ... REVIRAVOLTA A CAMINHO.. O QUE FAZER

A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA
VIDA HUMANA:
 
No momento em que o governo federal brasileiro está empregando todos
os recursos possíveis para legalizar o aborto no Brasil imediatamente
e a qualquer preço, mesmo que isto venha a custar a reeleição de seu
presidente, subitamente começaram a fervilhar no Congresso
Nacional, desde o final do mês de maio, todo tipo de projetos de lei
a favor da vida. O ASSUNTO NÃO ESTÁ SENDO
NOTICIADO POR NENHUM JORNAL, RÁDIO OU
TELEVISÃO, e tampouco há espaço suficiente nesta mensagem
para dar uma idéia completa do que está acontecendo.
 
Entre os vários projetos que estão sendo apresentados a um ritmo de
vários por semana está a proposta apresentada no dia 9 de junho pelo
Deputado Durval Orlato e mais 178 deputados federais propondo uma
emenda à Constituição Federal pela qual se estabeleça ser
 
"inviolável a vida humana, desde a união dos gametas masculino e
feminino, e vedada a clonagem ou qualquer outra técnica de
reprodução humana".
 
Com esta e outras propostas legislativas, o destino da dignidade da
vida humana no Brasil e na América Latina passa agora a estar mais
do que nunca nas mãos de seu povo e de todos os homens de boa vontade,
de qualquer nacionalidade. O projeto tem tudo para ser aprovado, mas
é necessária a colaboração entusiástica de todos.
 
LEIA E DIVULGUE ESTA MENSAGEM PARA TODA
A SUA LISTA DE ENDEREÇOS. ESCREVA PARA
TODAS AS AUTORIDADES ENVOLVIDAS. EM
UMA DEMOCRACIA É ISTO O QUE
VERDADEIRAMENTE FAZ TODA A DIFERENÇA.
 
Estou-lhes escrevendo esta mensagem porque seu e-mail me foi passado
como sendo de alguém profundamente interessado em ajudar nesta
questão. Caso seu endereço me tenha sido passado por engano, por
favor, envie-me uma mensagem ao seguinte endereço e não só não
tornarei mais a escrever-lhe sobre o assunto como também já não me
interessaria mais fazê-lo:
 
 
Agradecemos a todos pelo bem que estão ajudando a promover.
 
LEIA A SEGUIR:
 
1. O QUE ESTÁ ACONTECENDO
 
2. REVIRAVOLTA A CAMINHO
 
3. O QUE FAZER
 
=========================
 
1. O QUE ESTÁ ACONTECENDO
 
=========================
 
Neste ano de 2005 o governo brasileiro está empregando todos os
recursos possíveis e impossíveis para legalizar o aborto a qualquer
custo no Brasil, mesmo indo com isto contra a posição quase unânime
dos brasileiros que rejeitam em sua esmagadora maioria a legalização
desta prática.
 
Em parceria com organismos da ONU, cujos representantes estavam
presentes, o Governo Federal, através da Comissão Tripartite
para a Revisão da Legislação Punitiva do Aborto organizou em
junho em Brasília um evento para defender a
"INCONSTITUCIONALIDADE DA
CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO", conforme foi
informado na mensagem anterior. Segundo o próprio governo,
 
"a iniciativa do evento é da Secretaria Especial de Políticas para
as Mulheres (SPM), em parceria com o Fundo de Desenvolvimento
das Nações Unidas para Mulher (Unifem) e com o Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA)".
 
 
Segundo a Secretaria da Política das Mulheres, uma semana depois,
em 2 de junho de 2005,
 
"uma minuta de anteprojeto de lei estabelecendo as condições e
diretrizes para a interrupção voluntária da gravidez foi apresentada
aos integrantes da comissão que trata da revisão legislativa punitiva
do aborto, elaborada pelas Jornadas Brasileiras pelo Direito ao
Aborto Legal e Seguro, uma rede que congrega organizações
feministas que discutem os direitos sexuais e reprodutivos das
mulheres. O anteprojeto diferencia os interesses e as necessidades de
uma vida completa e plena dos interesses de uma vida humana em
potencial, prevendo limitar o direito de escolha da mulher de
interromper livremente a gravidez até as primeiras 12 semanas (3
meses), ampliando o prazo até 20 semanas (5 meses) para casos de
estupro".
 
 
O governo sustenta, além da "inconstitucionalidade da
criminalização do aborto" em geral, a mera "potencialidade da vida
humana no terceiro e no quinto mês de gestação". Mas ao contrário
do que declara o governo, aos três meses e aos cinco meses de
gestação já existe vida humana completa e não vida humana em
potencial. Todos os órgãos do bebê estão perfeitamente formados.
O bebê respira, o coração bate, o cérebro funciona, o corpo se
alimenta, o bebê dorme e acorda, o organismo cresce, se desenvolve e
se movimenta desembaraçadamente na tela do ultrassom. Isto jamais foi
vida humana em potencial. Vida humana em potencial significa ausencia
de vida, uma mera possibilidade de haver vida. Hoje qualquer
ultrassonografista e qualquer mulher que já passou por uma
ultrassonografia reconhece imediatamente o quanto este vocabulário é
propositalmente usado para enganar. O governo defende o absurdo de uma
lei que se dirige contra o mais débil e indefeso. Não quer somente
tolerar o aborto para diminuir mortes maternas, mas pretende consagrar
como direito fundamental a ação homicida da mãe contra o seu filho,
na mesma linha da argumentação com que se justificam a eutanásia, os
crimes de guerra, a execução sumária, a prisão arbritrária, a
tortura, o genocídio, as minas explosivas, o abandono dos mais
idosos, o comércio de seres humanos, a intolerância e a
discriminação contra as minorias que não tem voz, e faz isto mesmo
ciente de que, segundo as estatísticas mais recentes, 97% do povo
brasileiro é contra o aborto e que este número aumenta a cada ano.
 
Hoje, depois das décadas de financiamento das grandes promotoras
internacionais do aborto, as quais investem somente no Brasil cerca de
20 milhões de dólares por ano, criou-se neste país uma rede de
mais de duzentas organizações não governamentais que lutam contra a
corrente da opinião pública e promovem a legalização do aborto a
qualquer custo. Nos últimos dez anos os militantes destas
organizações ocuparam os principais cargos públicos relacionados com
questões de educação sexual e de saúde da mulher de tal maneira que
atualmente os principais coordenadores da promoção do aborto no
Brasil se tornaram, com o apoio explícito do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, justamente o Ministério da Saúde e a
Secretaria da Política das Mulheres.
 
Os capítulos mais recentes deste que pretende ser o golpe final do
governo brasileiro à dignidade de vida humana foram a aprovação pelo
Ministro da Saúde, Dr. Humberto Costa, em Março de 2005,
do Plano Nacional de Direitos Sexuais e Reprodutivos e a
instalação, em Abril de 2005, pela Secretaria da Política
das Mulheres, dirigida pela Ministra Dra. Nilcéia Freire, da
Comissão Tripartite para
 
"discutir, elaborar e encaminhar uma proposta de revisão da
legislação punitiva que trata da interrupção voluntária da
gravidez",
 
Diário Oficial da União, Sexta Feira, 8 de abril de 2005,
pg. 7
 
Baseado numa perspectiva da intersetorialidade, o Plano Nacional de
Direitos Sexuais e Reprodutivos e a Comissão Tripartite para a
Revisão da Legislação Punitiva do Aborto são frutos de uma
construção compartilhada do Ministério da Saúde e da Secretaria
da Política para as Mulheres com os Ministérios da Educação,
Justiça, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e
Combate à Fome e com a Secretaria Especial de Direitos Humanos e
a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
 
Através do Plano de Direitos Sexuais está sendo imposta aos
funcionários da saúde em todos os níveis a distribuição gratuita da
pílula do dia seguinte não apenas em casos de estupro, como era
originalmente previsto pela lei, mas a toda a população, incluindo
casais, jovens e menores em geral. Apesar do Ministro da Saúde
sustentar o contrário, a pílula do dia seguinte é uma droga
abortiva, que impede a nidação de um óvulo já fecundado, isto é,
o embrião, na parede interna do útero da mulher no sétimo dia da
gestação. O Ministro sustenta que a pílula do dia seguinte não é
abortiva porque afirma, contrariamente ao que encontra-se escrito em
todos os tratados de embriologia humana, de que a vida humana não se
inicia com a fecundação mas com a implantação do embrião no
útero. Em entrevistas televisivas já sustentou que vida humana se
iniciaria ainda mais tarde, por volta de uma semana após a
implantação. Porém ainda esta semana o governo de Honduras
reconheceu a pílula do dia seguinte como abortiva e prepara-se para
retirá-la do mercado, e o governo do México prepara-se para
reexaminar toda a questão.
 
 
Através do Plano Nacional de Direitos Sexuais o governo brasileiro
prevê também o oferecimento da fertilização "in vitro" gratuito a
toda a população, com o que aumentará a oferta de embriões humanos
congelados para a pesquisa com células tronco embrionárias. No
Brasil o procedimento para a fertilização "in vitro" prevê uma
superprodução de embriões, dos quais somente uma pequena parte é
utilizada para implantação no útero da paciente. Os restantes são
congelados em nitrogênio líquido e despejados em uma privada alguns
anos mais tarde ou, após a entrada em vigor este ano da nova Lei de
Biossegurança, entregues para experiências em laboratório. A
Itália acaba de rejeitar, por uma ampla maioria, em um plebiscito
ocorrido em 12 de junho do corrente, a produção e o congelamento de
embriões excedentes para descarte ou experimentação. Milhares de
e-mails circularam em toda a Itália com dizeres como este:
 
"Sou mãe e certamente não interessa a ninguém, mas quero dar a
minha opinião: enquanto mulher eu jamais colocaria meus embriões,
minhas crianças, em um congelador".
 
Através do Plano Nacional de Direitos Sexuais publicou-se a
Norma Técnica do Atendimento Humanizado ao Aborto. A Norma não
apenas dispensa que uma gestante que supostamente tenha sofrido um
estupro apresente um boletim de ocorrência policial, como vai muito
além e obriga os médicos a realizarem abortos em casos de estupro com
base apenas na palavra da gestante de que foi estuprada, sem
necessidade de apresentar qualquer prova do estupro, declarando que o
médico, se recusar-se a praticar o aborto alegando objeções de
consciência e não houver outro médico disponível que se disponha a
fazê-lo, será responsabilizado e processado criminalmente por
quaisquer danos físicos ou psicológicos que a gestante vier a sofrer
por não ter abortado.
 
Conforme exposto na mensagem anterior, no dia 24 de maio a
Comissão Tripartite para a Revisão da Legislação Punitiva do
Aborto passou a defender a tese da inconstitucionalidade da
criminalização do aborto, com o que abriu a possibilidade de se
legalizar o aborto durante toda os nove meses da gestação, tal como
ocorre nos Estados Unidos desde 1973. A partir de 2 de junho a
Comissão apresentou a minuta de um projeto para imediata discussão no
Congresso pelo qual pretende-se legalizar o aborto até o terceiro ou
o quinto mês da gestação.
 
Há também uma enorme pressão das ONGs que promovem o aborto para
aprová-lo em casos de anencefalia através de decisão do Supremo
Tribunal Federal. Outros quatro projetos de lei estão tramitando,
dois na Câmara e dois no Senado, para legalizar o aborto em casos de
anencefalia, todos contendo em suas justificações e relatorias erros
médicos primários apresentados como verdades definitivas. No dia
18 de junho de 2005 a Comissão de Seguridade e Família da
Câmara aprovou um destes projetos, encaminhando-o para a Comissão
de Cosntituição de Justiça e Cidadania para nova votação.
 
Corre na Câmara também um projeto, originalmente proposto pelo
Deputado Eduardo Jorge em 1991 mas retomado no final de 2004
pela relatora Jandira Feghali, o PL 1135-91, que pretende
legalizar o aborto durante todos os nove meses da gestação.
 
Toda esta conspiração para implantar o aborto no Brasil conta com o
apoio explícito do Presidente da República aos ministros que a
estão dirigindo. Segundo a Ministra Nilcéia Freire declarou à
imprensa,
 
"Eu mesma fiz ao presidente a exposição de todas as ações
previstas no plano, INCLUINDO AS RELACIONADAS
AO ABORTO, E O PRESIDENTE SE MOSTROU
TÃO INTERESSADO QUE FALOU: "ISSO TEM DE
SER DIVULGADO EM CADEIA NACIONAL E POR
VOCÊ." Nenhum outro presidente fez isso. FICOU CLARO
PARA OS MINISTROS QUE O PRESIDENTE ESTÁ
AVALIZANDO TUDO. Não é à toa que hoje a secretaria
articula ações em diferentes ministérios."
 
 
A articulação do governo para implatar o aborto não é apanágio do
Brasil. A Agência de Informações da Conferência Episcopal
Argentina colocou duas semanas atrás em destaque na página inicial de
seu site web uma denúncia minuciosa de que um processo semelhante está
em curso em nosso país vizinho. A Agencia AICA assegura que
 
"O governo Nacional argentino está manipulando a informação para
despenalizar o crime do aborto no país. Está sendo promovido uma
manipulação desleal e mal intencionada da situação a partir das mais
altas instâncias governamentais. Houve um lançamento simultâneo em
todo o país de uma campanha para despenalizar o aborto pela qual está
se tentando fazer uma demonstração de poder e de capacidade de
mobilização que seriam dignas de uma causa justa, tudo parecendo
destinado a inferiorizar aqueles que se opõe ao aborto, e, sem
pretender exagerar, confrontar a Igreja com os seus próprios fiéis,
empregando para tanto organizações não governamentais respaldadas por
capital estrangeiro relacionadas com o imperialismo antidemográfico,
como a Fundação Ford. Com tudo isto o governo argentino conseguiu
montar um forte esquema favorável para despenalizar o aborto,
empregando para tanto estruturas governamentais estratégicas para
influenciar a opinião pública, com o Ministério da Saúde no
comando do projeto, que visa mobilizar a opinião pública por meio do
feminismo. No entanto, os que querem impor o aborto aos argentinos
são uma minoría insignificante se considerado o total da
população".
 
 
A semelhança com o caso brasileiro mostra a existência de um pacto
internacional para a promoção do aborto, e não de uma suposta
vontade popular que as pesquisas de opinião pública evidenciam que
não existe. Em um artigo recente publicado na internet, uma das
diretoras da organização Vida Humana Internacional fornece uma
lista, a título de exemplo, -não seria possível em um simples
artigo elencar todas-, de algumas das cifras das doações das
financiadoras americanas para a promoção do aborto na América
Latina, não importando o que os povo latinos ou a própria humanidade
pensem a respeito:
 
- A FUNDAÇÃO DAVID AND LUCILE PACKARD
doou 1 milhão de dólares no ano 2000 para a IPAS DO
MÉXICO para o treinamento de médicos em técnicas de aborto.
[A IPAS DO BRASIL treina anualmente mil novos médicos
brasileiros em técnicas de aborto, com a desculpa de que a técnica
pode ser usada em abortos legais em casos de estupro. Veja o link
http://www.ipas.org.br/evolucao.html]. A FUNDAÇÃO
PACKARD doou mais 1 milhão de dólares no ano 2000 para o
CONSELHO POPULACIONAL para atividades no México
para promoção do aborto; doou 300 mil dólares em 1999 e 1
milhão e 800 mil dólares em 2000 para a ONG "EQUIDAD
DE GENERO" para a promoção do aborto no México; doou 1
milhão e 750 mil dólares para a ONG mexicana GIRE
(GRUPO DE INFORMACION EN REPRODUCCION
ELEGIDA) também para a promoção do aborto. A
FUNDAÇÃO PACKARD doou também 3 milhões de dólares em
1999 e 2000 para as CATÓLICAS PARA O
DIREITO DE DECIDIR, dos quais 2 milhões deveriam ser
usados na América Latina em geral e 600 mil dólares no México.
 
- A FUNDAÇÃO MACARTHUR doou 400 mil dólares para
as CATÓLICAS PARA O DIREITO DE DECIDIR
entre 1997 e 2000, 450 mil dólares em 2001 para o
SISTEMA NACIONAL DE PROMOCIÓN EN SALUD
SEXUAL no México, 150 mil dólares para o IPAS DO
MÉXICO para treinamento de médicos em técnicas de aborto,
240 mil dólares em 1997 e 270 mil dólares em 2000 para a
GIRE do México, 720 mil dólares para a FUNDAÇÃO
CARLOS CHAGAS no Brasil para "programas de intervenção
em direitos sexuais e reprodutivos" (i.e. aborto), 255 mil
dólares no ano 1997 e 210 mil dólares no ano 2000 para o
CFMEA no Brasil para educação de legisladores acerca de
"direitos femininos", incluindo direitos sexuais e reprodutivos,
200 mil dólares em 1998 e 210 mil dólares em 2000 para o
IPAS DO BRASIL, para treinamento de médicos em técnicas
de abortamento, 300 mil dólares em 2001 para seção chilena da
REDE FEMININA DE SAÚDE E DIREITOS
SEXUAIS PARA A AMÉRICA LATINA E CARIBE
e, continua a autora, "a história é a mesma em muitos outros
países latino americanos".
 
- A FUNDAÇÃO FORD concedeu, no México, 350 mil
dólares em 1999 e 2000 para a MUJER Z MODEM, um
grupo promotor do aborto; 100 mil dólares para
COMUNICACION E INFORMACION PARA
MUJERES, uma agência de notícias feminista mexicana; 300
mil dólares no ano 2000 para as CATÓLICAS PARA O
DIREITO DE DECIDIR DO MÉXICO; 434 mil
dólares para a sede central das CATÓLICAS PARA O
DIREITO DE DECIDIR em 2000 e 2001; 553 mil
dólares em 1999 e 2001 para a REDE FEMINISTA DE
SAÚDE E DIREITOS SEXUAIS E
REPRODUTIVOS no Brasil; 286 mil dólares em 1999 e
2000 para as CATÓLICAS PARA O DIREITO DE
DECIDIR DO BRASIL; 225 mil dólares para a REDE
FEMINISTA DE SAÚDE PARA A AMÉRICA
LATINA E CARIBE no Chile; 145 mil dólares em 2001
para a ISIS INTERNATIONAL, o principal grupo pro
aborto do Chile; 383 mil dólares em 1999 e 2001 para o
CENTRO FLORA TRISTÁN DA MULHER
PERUANA, o principal grupo pró aborto do Peru; 772 mil
dólares de 1999 a 2001 para o CLADEM, COMITÊ
LATINO AMERICANO E CARIBENHO PARA A
DEFESA DOS DIREITOS DA MULHER, uma
organização pró aborto com ramificações em todos os países da
América Latina que coordena a Campanha 28 de Setembro para a
despenalização do aborto em toda a América Latina. [No Brasil o
CLADEM é coordenado pelas professoras Silvia Pimentel e
Flávia Piovesan da PUC de São Paulo, que costumam escrever
frequentemente na imprensa para defender a legalização do aborto].
 
Como relembra a autora do artigo, são apenas exemplos:
 
"a história é a mesma em muitos outros países latino americanos".
 
O leitor pode ler o artigo completo, "AMERICAN
FOUNDATIONS: FUNDING PRO-ABORTION
EXTREMISTS IN LATIN AMERICA" no endereço
abaixo:
 
 
=======================
 
2. REVIRAVOLTA A CAMINHO
 
=======================
 
Conforme já comentamos em outras mensagens, todo este empenho das
organizações internacionais a favor do aborto não corresponde ao que
os povos, e mais especialmente o povo brasileiro, pensa sobre o
assunto.
 
Graças aos modernos meios de comunicação e às mais recentes
descobertas e tecnologias disponíveis está cada vez mais claro para
todos, exceto para os próprios promotores do aborto, que legalizar o
aborto é como instituir a execução sumária para um ser indefeso que
sempre teve o direito à vida. Não se pode mais negar isto como não
se pode negar que o Sol brilha ao meio dia. Para a grande maioria da
população, o aborto não é um divisor de águas entre bons e maus,
mas entre conscientes e ignorantes ou mal informados, cujo número
diminui ano após ano.
 
É assim que em 2003 o IBOPE mostrou que somente 10% do povo
brasileiro aprovaria a legalização do aborto,
 
 
em 2005 o mesmo Ibope constatou que esta porcentagem caíu para
apenas 3%,
 
 
e em janeiro de 2004 o DataFolha encontrou, nas palavras do
jornal Folha de São Paulo, uma queda "ABISSAL" da
aprovação ao aborto a partir de 1994:
 
"SAIU DE 43% EM 1994, QUANDO A MAIORIA
DA POPULAÇÃO SE DECLARAVA A FAVOR DA
DESCRIMINALIZAÇÃO, PARA 21% EM 1997,
JÁ EM SEGUNDO NAS OPÇÕES, PARA APENAS
11% NA PESQUISA ATUAL -ou diferença de 32 pontos
percentuais em relação ao primeiro levantamento".
 
 
É assim também que no dia 12 de junho deste ano a Itália
recusou-se maciçamente, por meio de um plebiscito, a admitir o
congelamento de embriões para finalidades de pesquisa e a admitir a
derrubada da emenda que garante aos embriões os mesmos direitos dos já
nascidos. A imprensa, na tentativa de diminuir a importância da
decisão, atribuíu esta vitória da vida à influência da Igreja,
mas a verdade que só não é evidente para a imprensa é que não foi a
Igreja quem votou mas sim os cidadãos italianos. Segundo as
agências de notícias, o Ministro de Assuntos Regionais da
Itália, Enrico La Loggia, declarou ao jornal La Stampa que
posição dos italianos no referendo que pretendeu despojar o embrião
humano de seus direitos como pessoa mostra que
 
"a Itália de hoje demonstrou ser diferente da Itália de ontem, e
estes princípios que foram reafirmados hoje devem ser levados em conta
para a proteção da vida".
 
Do mesmo modo, no final de 2004 o candidato à presidência da dos
Estados Unidos John Kerry conseguiu perder uma eleição em que
tinha tudo o necessário para vencê-la, unicamente pela sua
determinação em apoiar o aborto, entregando assim a vitória ao seu
oponente George Bush que, reunindo uma desaprovação mundial
raramente vista, deveu-se fundamentalmente à sua determinação em
defender a vida nascitura. A oposição do eleitorado americano ao
aborto pode ser melhor entendida se nos lembrarmos do fato usualmente
ocultado pela imprensa brasileira aos seus leitores, de que nos
Estados Unidos o aborto desde 1973 é legal durante todos os nove
meses da gravidez, e que são feitos anualmente 130.000 abortos
de sétimo, oitavo e nono mês de gestação. Nos Estados Unidos
existem clínicas especializadas unicamente em abortos tardios, que
fazem propaganda ativa na mídia e onde a população pode ver ela
própria as gestantes que para lá se dirigem grávidas e saem sem
nenhum bebê nos braços. Jamais a imprensa brasileira comentou uma
única linha a respeito, mesmo quando correspondentes brasileiros
residentes em cidades americanas escrevem textos dedicados
exclusivamente para comentar o assunto aborto nos Estados Unidos.
Não há povo que possa estar informado destes fatos e que possa estar
disposto a votar em um presidente que defenda que a lei deva sustentar
que isto seja um direito, um progresso e uma conquista da civilização
moderna, como o faz agora o presidente Lula que passou, através da
máquina governamental, a defender a pura inconstitucionalidade da
criminalização do aborto. Chega um momento em que as pessoas exigem
que se volte a falar com verdade e clareza, e mesmo os que promovem o
aborto se dão conta que ultrapassaram limites que eles próprios
deveriam ter respeitado.
 
Poucos dias atrás uma pessoa, favorável à vida e que decidiu,
mesmo sem ter sido convidado, comparecer ao evento promovido pelo
governo no dia 24 de maio em Brasília sobre a inconstitucionalidade
da criminalização do aborto, repassou um comunicado pela Internet
onde relata:
 
"Compareci e ouvi as falações do plenário, composto só de pessoas
favoráveis à legalização do aborto. Confesso que minha acolhida
não foi das melhores. Fui recebido em meio a olhares receiosos e
interpelativos, o que não coaduna com uma ação pública de governo,
[supostamente destinada a promover o debate na sociedade]. Porém
observei que também os defensores do aborto legal se sentem meio
perdidos e receosos quanto ao sucesso de sua empreitada. Celebram as
conquistas já alcançadas, mas reconhecem que a causa é quase
perdida".
 
De fato, o motivo principal desta mensagem é o de anunciar a alegria
de que desta vez, não só no mundo, mas também principalmente no
Brasil, há sinais evidentes de que a estratégia dos promotores do
aborto está começando a voltar-se contra eles próprios. Os
promotores do aborto dão sinais claros de que resolveram dirigir-se
com muita sede ao pote. Alimentados pela imprensa, que oculta
sistematicamente os fatos a favor da vida e que defende o aborto
imaginando serem os representantes de um mundo que não existe, as
ações mais recentes dos promotores do aborto estão provocando uma
reviravolta que está surpreendendo até mesmo os que acompanham mais de
perto os fatos com mais isenção.
 
Desde o fim de maio estão fervilhando quase que semanalmente no
Parlamento brasileiro inúmeros projetos de lei a favor da vida. A
imprensa, como seria de se esperar, até o momento não noticiou nada
a respeito. Nem seria possível comentar nesta mensagem todos estas
novas iniciativas, inclusive porque, do modo como os fatos se
desenrolam, quando o leitor receber esta mensagem provavelmente já
terão sido propostos novos projetos.
 
Entre todos estes projetos cabe colocar em destaque a Proposta de
Emenda à Constituição Federal (PEC 408/2005)
apresentada no dia 9 de junho ao plenário da Câmara pelo deputado
federal Durval Orlato (PT/SP) em conjunto com cerca de outros
duzentos deputados federais. A proposta estabelece que seja
 
"inviolável a vida humana, desde a união dos gametas masculino e
feminino, e vedada a clonagem ou qualquer outra técnica de
reprodução humana".
 
Na justificação de motivos o Deputado Durval Orlato escreve que
 
"a presente proposta de emenda à Constituição pretende incluir no
rol dos direitos e garantias individuais constante do art. 5º da
nossa Lei Fundamental, a inviolabilidade do direito à vida, desde a
concepção, vedando-se a aplicação da clonagem em se tratando de
seres humanos. Torna-se imperativo que o texto constitucional deixe
claro a extensão do sentido da palavra vida".
 
 
O Deputado estava com a razão ao escrever estas linhas. Os fatos
demonstram que os tempos estão maduros para que as leis brasileiras
afirmem aquilo que cada vez mais é o ponto de convergência da ciência
e de todos, o direito à vida desde a concepção. É a ausência de
uma definição clara como esta na legislação brasileira, agora
proposta por duas centenas de deputados, a de que o embrião possui
inegavelmente um patrimonio genético único, diferente daquele dos
pais que o geraram, e que portanto já faz parte como nós da
comunidade humana, que permite as aberrações como a do aborto até o
nono mês da gestação e permitirá a clonagem humana em um futuro
próximo.
 
A proposta dos deputados não é nova. Em 1995 já havia sido
proposta na Câmara uma Emenda Constitucional semelhante. Mas
naquela época a consciência mundial e brasileira sobre o que é o
aborto não era sequer a sombra da que existe hoje e o financiamento das
organizações que promoviam o aborto, ao contrário, dava todas as
cartas do jogo.
 
Segundo um manual publicado nos Estados Unidos pela International
Women's Health Coalition, que cita o Brasil como um exemplo de
trabalho internacional pela promoção do aborto, o que aconteceu
naquela época foi o seguinte:
 
"No Brasil, em 1995, a Rede Feminista de Direitos Sexuais e
Reprodutivos, junto com outras ONGs e pessoas a título
individual, realizou uma campanha nacional para educar o público e os
legisladores sobre o provável impacto adverso de uma proposta de emenda
constitucional que afirmava que a vida se inicia desde o momento da
concepção. Uma destas organizações, o CFMEA, encarregou-se
de acompanhar todos os eventos do Congresso brasileiro e elaborou
boletins para manter informado o movimento. Simultaneamente numerosos
grupos de mulheres de distintas regiões do país trabalharam com seus
representantes locais no Congresso, com profissionais da saúde,
meios de comunicação e outros para ajudarem a produzir uma
compreensão ampla das consequencias prováveis de tal emenda. Ela,
finalmente, foi rechaçada".
 
Este texto, e muitas outras informações esclarecedoras a respeito
pode ser encontrado em "IWHC: INCREMENTANDO EL
ACCESO AL ABORTO SEGURO: ESTRATEGIAS
PARA LA ACCIÓN", no endereço
 
 
Uma decada atrás a primitiva emenda foi votada na Câmara em abril de
1996 e somente recebeu 32 votos a favor. Hoje, porém, os
tempos são diferentes, não só no Brasil como em todo o mundo. A
emenda do Deputado Durval Orlato e seus duzentos colegas representa
um gigantesco avanço em matéria de direitos fundamentais e tem agora
tudo o que é necessário para ser aprovada. A esmagadora maioria dos
brasileiros são a favor da vida, os deputados demonstram ter uma
consciência clara disto e eles representam o povo brasileiro. Prova
disto é que o Congresso fervilha nas últimas semanas de outros
projetos a favor da vida, e o projeto do Deputado Durval Orlato tem
como co-autores quase duas centenas de outros deputados ... (Via_Monteriro)

18. Supremo Tribunal Federal (STF) irá decidir sobre aborto de fetos com anencefalia. 27/4/05
Fred Lamarca _ Aborto - URGENTE
 
Amigos, recebi este e-mail e achei muito importante.
Repasso para vocês. Abraço. Fred
 
 
---------------
 

Caros amigos,
 
 
 
temos uma ação urgente pela frente. Nesta quarta-feira, dia 27 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) irá decidir sobre a questão do aborto de fetos com anencefalia.
 
 
 
Para quem não está informado, temos abaixo um pouco mais de informações.
 
 
 
O bebê anencéfalo é um bebê com problemas na formação de sua estrutura cerebral e encefálica. Existem diferentes tipos de enfermidade, com diversos níveis de desenvolvimento cerebral e diferentes graus de percepção. Em todos os casos, a criança vai se desenvolvendo fisicamente: ela cresce no útero, o coração bate, se movimenta, crescem os membros, os olhos, as unhas, tudo normalmente, exceto o seu cérebro, que se desenvolve de modo problemático. Quando nasce, é incerto o seu tempo de vida, mas costuma sobreviver pouco. Em alguns casos, dura horas, em outros casos chega a alguns anos.
 
 
 
Nosso movimento entende que ninguém tem o direito de tirar a vida de outra pessoa. Cada ser humano merece ser amado e ter a sua vida e a sua dignidade respeitadas. Viverá poucas horas depois de nascida? Pois bem, então façamos com que estas poucas horas ou dias sejam os melhores possíveis. Que experimente o amor e o calor humanos, que receba todo o carinho e atenção possíveis em sua curta vida.
 
 
 
Pois bem. Um grupo que quer legalizar o aborto está tentando usar o caso da anencefalia para abrir uma brecha na lei brasileira. Só que em vez de tentar o Congresso (onde teria de enfrentar a pressão de uma população que é contrária ao aborto), preferiu tentar o caminho antidemocrático da ação judicial, propondo que os juízes do Supremo MUDEM a lei do Congresso, dando uma interpretação forçada. Ora, os juízes não foram eleitos por nós para mudarem lei alguma. Quem faz e modifica leis é o Congresso Nacional. Através de argumentos falaciosos, a ação deste grupo (ADPF 54) tenta mostrar que a "dignidade" da mãe é mais importante do que a vida do seu filho. Se esquecem de que a maior dignidade do ser humano está em amar, e não em matar. Também tentam dizer que a criança não tem vida. Mas também falam que ela sobrevive pouco depois de nascer. Ora, se ela sobrevive e morre, é porque estava viva. Falam que ela tem morte cerebral, mas o conceito aceito pela medicina como morte é o da "morte
 encefálica", o que só acontece quando TODAS as atividades encefálicas desaparecem, o que não é o caso no caso destas crianças.
 
 
 
Para que os amigos se convençam ainda mais da humanidade dessas crianças, podem visitar as fotos de dois bebês anencefálicos após o nascimento nas páginas da internet http://www.cidadaospelavida.org.br/imagens/mteresa.jpg  ,
 
 
 
 
Também podem observar o texto ( http://www.cidadaospelavida.org.br/documentos.htm ) que nosso movimento encaminhou aos ministros do Supremo em 8 de outubro de 2004. Depois de nossa carta e de muitas outras cartas e pressões populares, o Supremo derrubou a liminar do Ministro Marco Aurélio que já autorizava estes abortos antes do julgamento. Pois bem, nesta quarta haverá uma decisão do Supremo que poderá ser definitiva sobre o assunto.
 
 
 
Convém que mostremos aos Ministros nossa opinião. Que não permitamos que o aborto seja introduzido em nosso país de forma anti-democrática, sem o aval do Congresso Nacional.
 
 
 
Seguem abaixo endereços de acesso aos Ministros do Supremo. A participação rápida e efetiva de todos é muito importante. Lembramos que os e-mails são uma alternativa rápida, mas telefonemas e faxes costumam ser bem mais efetivos.
 
 
 
Cordiais saudações,
 
 
 
Movimento Cidadãos pela Vida
 
 
CNPJ: 05.938.294/0001-10


17. 2ª Vara Cível de Bagé/RS .
( Via_Monteiro 26/4/05 )A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA VIDA HUMANA
 
Um complexo caso de uma jovem do Rio Grande do Sul que está exigindo da Justiça gaúcha autorização para aborto está colocando em cheque a Norma Técnica que o Ministério da Saúde afirma ter sido lançada em 22 de abril deste ano.
 
Leia a seguir:
 
1. O QUE ACONTECEU
 
2. O QUE FAZER.
 
================================
 
1. O QUE ACONTECEU
 
================================
 
Uma jovem gaúcha que acaba de completar 14 anos, está grávida de dois meses, é filha de fazendeiros de Bagé e engravidou do capataz que trabalha na fazenda.
Afirmando ter sido estuprada, no dia 2 de abril teve o aborto negado pela Santa Casa de Misericórdia de Bagé.
 
Diante da recusa do Hospital, o juiz da 2ª Vara Cível de Bagé, Dr. José Antonio Prates Piccoli, concedeu um mandado judicial permitindo o aborto. Na terça feira dia 19 de abril oito médicos da santa Casa de Misericórdia de Bagé recusaram-se a fazer o aborto.
 
A promotora do caso, Maria Cougo de Oliveira, da mesma 2ª Vara Cível de Bagé, recorreu da sentença do juiz, visto que, ao ser ouvido o suposto estuprador, verificou que não houve violência, mas "várias relações sexuais consentidas, que só foram levadas ao conhecimento da família no momento em que a jovem teve a confirmação da gravidez". "Há até cartaz de amor da
jovem ao capataz", continua a promotora. "Como as relações foram consentidas, cai por terra a presunção da violência" e assim não se caracterizaria o estupro.
 
O advogado do capataz, Dr. Reinaldo Zuliani de Carvalho, que entregou as cartas de amor escritas pela jovem ao Tribunal de Bagé, afirma que o seu cliente é contra o aborto e deseja ficar com a criança.
 
A família da jovem procurou realizar o aborto na cidade de Pelotas, onde os médicos também se recusaram. Ao procurar os Hospitais de Porto Alegre para obter o aborto, na quinta feira dia 21 de abril o desembargador Antonio Stangler Pereira, da 8ª Câmara Civel do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, recebendo um pedido de habeas corpus da promotora de Bagé, liminarmente mandou notificar todos os hospitais de Pelotas e Porto Alegre de que estão proibidos de
realizar o aborto até o julgamento do mérito do habeas corpus a ser dado por um colegiado de três desembargadores, provavelmente na quinta feira dia 28 de abril.
 
O desembargador Stangler afirmou que não é cristão. Segundo ele, "a promotoria entrou com habeas corpus dizendo que não houve estupro, mas uma relação amorosa. A menina dá a versão de que foi estuprada. Eu entendo que essa situação deve ser melhor analisada".
 
Enquanto o TJ/RS se prepara para julgar o mérito da causa, na sexta feira dia 22 de abril, segundo informação do jornal Zero Hora de Porto Alegre, a família da jovem entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal em Brasília para garantior a realização do aborto.
 
Além de diversos outros periódicos, o jornal Zero Hora de Porto Alegre está dando uma ampla cobertura ao caso.
 
 
De modo geral, a imprensa está constantemente citando a nova Norma Técnica do Ministério da Saúde, sobre Atenção Humanizada ao Abortamento, como referência para a questão. Segundo a Norma, o médico deve acreditar na palavra da gestante que afirma ter sido estuprada e fazer o aborto neste caso, sem temer sanções legais. "No caso de verificar-se, posteriormente, a inverdade da alegação, somente a gestante responderá criminalmente". De fato, os órgãos de imprensa, ao comentar o caso, estão sugerindo que, se a Norma estivesse sendo seguida, o aborto já deveria ter sido feito há muito tempo apenas com base na palavra da gestante, sem necessidade de nenhuma interferência da Justiça.
No entanto, apesar da moça afirmar ter sido estuprada, delegados,
juízes, promotores e desembargadores, tarimbados em questões criminais, manifestam dificuldade em entender o que realmente ocorreu. A dificuldade dos médicos não é menor.
 
A nova norma, segundo o Ministério da Saúde, teria
sido lançada no dia 22 de março, mas até hoje não
foi oficialmente publicada pelo Ministério. Uma cópia
da Norma (na verdade são duas que se complementam)
surgiu no site do Conselho Regional de Medicina de São
Paulo nos endereços
 
NORMA TÉCNICA PREVENÇÃO E
TRATAMENTO DOS AGRAVOS
RESULTANTES DA VIOLÊNCIA SEXUAL
CONTRA MULHERES E ADOLESCENTES:
 
 
NORMA TÉCNICA ATENÇÃO
HUMANIZADA AO ABORTAMENTO:
 
 
Nestas Normas Técnicas pode-se ler o seguinte:
 
"O Código Penal afirma que a palavra da mulher que
busca os serviços de saúde afirmando ter sofrido
violência deve ter credibilidade, ética e legalmente,
devendo ser recebida como presunção de veracidade.
O(a) médico(a) e demais profissionais de saúde não
devem temer possíveis conseqüências jurídicas, caso
revele-se posteriormente que a gravidez não foi resultado
de violência sexual. No caso de verificar-se,
posteriormente, a inverdade da alegação, somente a
gestante, em tal caso, responderá criminalmente".
 
Ocorre que o Código Penal em nenhum momento
afirma que basta a palavra da mulher para se fazer um aborto.
O aborto é considerado expressamente um crime, pelos artigos
124 a 127. O Código diz apenas que em caso de
gestação decorrente de estupro o aborto "não se pune". Ele não
afirma que não seja crime, nem que seja um direito, muito menos
que baste a palavra da mulher para que ele possa ser executado.
Em nenhum lugar o Código dispensa a suficiente comprovação do estupro.
 
Mas, ao contrário, a Norma chega inclusive a afirmar que
 
"A exigência de apresentação destes documentos
[Boletim de Ocorrência] para atendimento nos serviços
de saúde é incorreta e ilegal".
 
Note-se que, porém, o Ministério da Saúde exigia
estes documentos para a realização de um aborto em casos
de estupro desde 1998. Segundo esta Norma, portanto, o próprio Ministério da Saúde teria imposto, durante quase uma década, uma ilegalidade a todos os médicos.
 
A Norma contém várias outras incorreções jurídicas.
Ela afirma que
 
"NÃO É CRIME E NÃO SE PUNE: o
abortamento praticado por médico(a), se a gravidez é
resultante de estupro"
 
Mas o Código Penal não diz "não é crime e não se
pune", mas apenas que "não se pune". A Norma,
entendendo que neste caso o aborto não é crime, estende
a interpretação do Código Penal, que segundo o
direito brasileiro, deve ser interpretado de modo
estrito, afirmando que nestes casos o aborto é também um
direito da gestante e, por conseguinte, um dever do
médico. De fato, a Norma conclui que não existe
direito à objeção de consciência por parte do médico,
a não ser que haja outros médicos dispostos a praticar o
aborto:
 
"Não cabe objeção de consciência", diz a Norma,
"em qualquer situação de abortamento juridicamente
permitido, na ausência de outro(a) médico(a) que o
faça e quando a mulher puder sofrer danos ou agravos à
saúde em razão da omissão do(a) médico(a)".
 
Caso o médico se recusar a praticar o aborto e a mulher
alegar ter sofrido danos psicológicos por isso, a Norma
afirma que o médico poderá ser processado criminalmente
pela sua recusa:
 
"Em caso de omissão", diz a Norma, "o(a)
médico(a) pode ser responsabilizado(a) civil e
criminalmente pela morte da mulher ou pelos danos físicos
e mentais que ela venha a sofrer, pois podia e devia agir
para evitar tais resultados".
 
Note que, segundo a Norma, para ser processado por
omissão, basta que o médico se negue a dar crédito à
palavra da mulher que se diz estuprada.
 
A Norma, usurpando uma atribuição que pertence
unicamente ao Poder Legislativo, também afirma que
 
"É dever do Estado e dos gestores de saúde manter nos
hospitais públicos profissionais que não manifestem
objeção de consciência e que realizem o abortamento
previsto por lei. Caso a mulher venha sofrer prejuízo de
ordem moral, física ou psíquica, em decorrência da
omissão, poderá recorrer à responsabilização pessoal
e/ou institucional".
 
Ademais a Norma, usurpando novamente atribuições
pertencem unicamente ao Legislativo brasileiro, declara,
contra o direito vigente, que o aborto em caso de
anencefalia é um direito da mulher:
 
"A jurisprudência brasileira tem autorizado a
interrupção de gravidez nos casos de malformação fetal
com inviabilidade de vida extra-uterina, com o
consentimento da mulher. Em todos esses casos", afirma
a Norma Técnica, "o abortamento é um direito da
mulher".
 
Segundo o jornal Zero Hora de Porto Alegre, que tem
noticiado com detalhes o caso da adolescente de Bagé,
 
"Os médicos gaúchos estão apreensivos com uma brecha
legal capaz de provocar uma enxurrada de abortos nos
hospitais públicos. A demanda até então reprimida que
poderá bater à porta das instituições preocupam o
ginecologista Jorge Hartmann, coordenador da
obstetrícia do Hospital Fêmina, na Capital: "Isso
é transferir para o médico a função de juiz. Na hora
em que isso se espalhar vai aumentar muito a procura pelo
que se chama aborto legal". Segundo o médico Nauro
Aguiar, coordenador da Política de Saúde da Mulher
da Secretaria de Saúde de Porto Alegre e diretor
técnico do Hospital Presidente Vargas, o maior
problema é que, em estágio adiantado de gravidez, é
impossível comprovar o estupro: "Isso é a liberação
total do aborto, é um absurdo. Quando a paciente chega
com dois meses de gravidez, não há como comprovar o
estupro". Para o presidente da Sociedade de
Obstetrícia e Ginecologia do Rio Grande do Sul,
João Alberto Steibel, a norma técnica representa uma
encruzilhada, pois dá respaldo a pacientes para mover
recursos contra profissionais que se negarem a fazer o
aborto".
 
Segundo Mara da Silva, em depoimento ao Jornal o
Globo de 21 de abril de 2005,
 
"A norma técnica que dispõe que toda mulher que se
apresente ao SUS dizendo que está grávida em
decorrência de estupro seja nela feito um procedimento
abortivo sem apresentar um boletim de ocorrência policial
faz-nos a todos de idiotas. Julga-nos tão ingênuos a
ponto de acharmos que as pessoas não mentem, que não
haverá mulheres dispostas a mentir para fazerem um aborto
à custa do governo".
 
NA VERDADE A INTENÇÃO DA NORMA
TÉCNICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE É
A DE PROMOVER O ABORTO NO
BRASIL, em conjunto com as demais medidas do governo
Lula que já constituiu uma "Comissão para a Revisão
da Legislação Punitiva do Aborto no Brasil", apesar
de que, segundo uma pesquisa recente do IBOPE,
apenas 3% do povo brasileiro são a favor da
legalização do aborto, e apesar de uma pesquisa do
Instituto Sensus ter encontrado em uma pesquisa nacional
realizada neste mês corrente de abril que
 
MESMO EM SE TRATANDO DO ABORTO
EM CASOS DE VIOLÊNCIA SEXUAL,
49,5% É CONTRA, ENQUANTO 43,5%
SÃO FAVORÁVEIS À MEDIDA.
 
 
A Norma Técnica de Atenção Humanizada ao
Abortamento está, porém com os seus dias contados.
Suas inconsistências são incompatíveis com a prática
médica e com o direito brasileiro e o próprio Conselho
Federal de Medicina que já recomenda que os médicos
brasileiros não cumpram a Norma e anunciou que no mês de
maio votará uma medida que tornará obrigatório para os
médicos brasileiro a exigência do boletim de ocorrência
policial antes de realizarem um aborto por causa de
estupro.
 
O Conselho Federal de Medicina deveria também pleitear
a completa revogação de uma Norma que, contra todo o
direito brasileiro, não reconhece a objeção de
consciência dos médicos.
 
======================
 
2. O QUE FAZER.
 
======================
 
O governo do Presidente Lula, manipulado por entidades
financiadoras do aborto em sua maior parte norte
americanas, está firmemente decidido a implantar o aborto
no Brasil, mesmo contra a vontade de 97% do povo
brasileiro.
 
A Norma Técnica do Ministério da Saúde é um dos
primeiros recursos que este governo está se valendo para
produzir um clima favorável à implantação do aborto no
Brasil.
 
Escrevam do Desembargador Antônio Carlos Stangler
parabenizando-o por suspender o aborto da jovem de
Bagé. Ninguém condenaria à morte o capataz que teve
relações com a moça, mesmo que este fosse considerado
culpado e condenado. Se o estado brasileiro não ousa
sequer fuzilar o culpado, o estado não pode ter moral
para condenar o inocente. Fazer o contrário é uma
discriminação de direitos. Segundo a pesquisa da
Sensus, a maioria do povo brasileiro já consegue
perceber esta verdade. Se não se pode condenar à pena
de morte os culpados pelos crimes mais hediondos, em base
a qual motivo condena-se um inocente?
 
O e-mail do Desembargador Antônio Carlos Stangler é
 
 
Os telefones e faxes do TJ/RS são os seguintes
 
FAX - (51) 3210-6350 3210-6351
FONE - (51) 3210-6020 3210-6005
 
Escreva e telefone também ao Ministério da Saúde e
aos órgãos do poder executivo brasileiro
 
1. Exigindo a revogação das Norma Técnicas
"PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOS
AGRAVOS RESULTANTES DA
VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA
MULHERES E ADOLESCENTES" e
"ATENÇÃO HUMANIZADA AO
ABORTAMENTO".
 
2. Manifestando o seu desapontamente por uma norma
técnica cujo único fim é introduzir o aborto
completamente legal no Brasil.
 
3. Mais ainda pela total ausência de participação
democratica com que tais procedimentos estão sendo
desenvolvidos e ocultados,
 
4. Mais ainda pelo modo como o governo brasileiro se
deixa manipular por umas poucas entidades americanas que
querem impor a qualquer custo seu pensamento a todo o mundo
e, mais do que tudo,
 
5. Se você é brasileiro e é a favor da vida, como o
é a esmagadora maioria dos brasileiros, manifeste
claramente seu desapontamento em ter votado em um
presidente que escondeu, desde o início e de todo o
povo, o seu compromisso, contraido não se sabe com
quem, de legalizar o aborto a qualquer custo no Brasil.
 
6. Se você não é brasileiro mas é cidadão de
qualquer nacionalidade, manifeste-se também, porque
este assunto diz respeito a toda a humanidade.
 
AS NORMAS TÉCNICAS DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE SÃO TÃO
INCOERENTES COM A REALIDADE
MÉDICA E JURÍDICA BRASILEIRA E
TÃO CONTRÁRIAS AO PENSAMENTO DE
TODO O POVO BRASILEIRO QUE NÃO
PODEM SUSTENTAR-SE POR MUITO
MAIS TEMPO.
 
ELAS NÃO SÃO MAIS DO QUE UMA
TENTATIVA EXTREMAMENTE INGÊNUA
DE IMPLANTAR O ABORTO NO BRASIL
ENQUANTO SE PENSA QUE ENGANA-SE
O POVO.
 
MANIFESTE-SE, DIVULGUE ESTE
E-MAIL A TODA A SUA LISTA DE
CORREIO ELETRÔNICO E PEÇA A
TODOS QUE SE MANIFESTEM.
 
Agradecemos a todos pelo bem que estão ajudando a fazer.
Tanto quanto se pode entender, este assunto transcende as
fronteiras do Brasil e a humanidade toda é devedora do
esforço que todos estão fazendo.
 
Procuraremos manter informados sobre o desenrolar dos
acontecimentos a todos os que tenham recebido esta
mensagem.
 
Alberto R. S. Monteiro
 
=============================
 
=============================
 
1. CORREIO E TELEFONES DO DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE E DO
EXECUTIVO BRASILEIRO
 
PARA MANDAR UM SÓ E-MAIL COM
CÓPIA PARA VÁRIOS DESTINATÁRIOS
ESCREVER ÁPÓS PREPARAR O E-MAIL
COPIE E COLE NO CAMPO CHAMADO CC
(COM CÓPIA) OU CCO (COM CÓPIA
OCULTA) TODA A LISTA DE E-MAILS
SEPARADOS ENTRE SI POR UM PONTO
E VÍRGULA (;).
 
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E-MAILS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
 
 
=========================
 
E-MAILS DA SECRETARIA GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
 
 
===========================
 
E-MAILS DA SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO DO GOVERNO E GESTÃO ESTRATÉGICA
 
 
=========================
 
E-MAILS DA SECRETARIA DE COORDENAÇÃO POLÍTICA E ASSUNTOS INSTITUCIONAIS
 
aldo.rebelo@planalto.gov.br;
messias@planalto.gov.br;
eduardo.ribeiro@planalto.gov.br;
luis.paulino@planalto.gov.br;
fredo.junior@planalto.gov.br;
augusto.madeira@planalto.gov.br;
flavio.patricio@planalto.gov.br;
jaqueline.paiva@planalto.gov.br;
lucia.silva@planalto.gov.br;
caio.campos@planalto.gov.br;
sandra.patrício@planalto.gov.br;
rogerio.siqueira@planalto.gov.br;
victor.palmeira@planalto.gov.br;
assis.soares@planalto.gov.br;
elaine.vargas@planalto.gov.br;
walkiria@planalto.gov.br;
clarice.brandao@planalto.gov.br;
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eduardo.manhaes@planalto.gov.br;
alon@planalto.gov.br; duncan@planalto.gov.br;
paulomtc@planalto.gov.br; marilei@planalto.gov.br;
gisele@planalto.gov.br; graciela@planalto.gov.br;
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moacir.santos@planalto.gov.br;
beniciorib@planalto.gov.br; isis@planalto.gov.br;
rosanaas@planalto.gov.br; selmara@planalto.gov.br;
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vicentet@planalto.gov.br; noleto@planalto.gov.br;
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adroaldo@planalto.gov.br;
bruno.camara@planalto.gov.br;
marianafc@planalto.gov.br; valois@planalto.gov.br;
tarcisio.cunha@planalto.gov.br;
remi.castioni@planalto.gov.br;
alberto.kleiman@planalto.gov.br;
paulo.neuman@planalto.gov.br;
deise.oliveira@planalto.gov.br;
felipe.amaral@planalto.gov.br;
mlcosta@planalto.gov.br;
 
=========================
 
E-MAILS DA SECRETARIA DE IMPRENSA E DIVULGAÇÃO
 
 
=====================================
 
TELEFONES DOS MINISTÉRIOS E SECRETARIAS
 
=====================================
 
OBSERVAÇÕES GERAIS
 
Todos os telefones abaixo são da cidade de Brasília, no Distrito Federal, cujo código de prefixo telefonico é 61.
 
PARA LIGAR DE FORA DO BRASIL DISQUE:
 
00 + 55 + 61 + NÚMERO DO TELEFONE
 
00 = prefixo de ligação internacional
 
55 = prefixo do brasil
 
61 = prefixo de brasília
 
PARA LIGAR DE DENTRO DO BRASIL
DISQUE:
 
0 + XX + 61 + NÚMERO DO TELEFONE
 
0 = prefixo de ligação nacional
 
xx = prefixo da sua operadora
 
61 = prefixo de brasília
 
=====================================
 
TELEFONES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
 
MINISTRO HUMBERTO COSTA
 
ASSESSORIA DE IMPRENSA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
 
Tel: (61) 315-2784/ 2005/ 2351
 
Fax: (61) 225-7338
 
SECRETARIA EXECUTIVA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
 
Sr. Antônio Alves de Souza
 
Telefones: (61) 315-2130/315-2133/225-6410/
 
SECRETARIA DE GESTÃO PARTICIPATIVA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
 
Sr. Crescêncio Antunes da Silveira Neto (Secretário) - Tel.: (61) 315-2004
 
Sra. Arilda de São Sabbas Pucú (Chefe de Gabinete) - Tel.: (61) 315-3616
 
Sr. Carlos Alberto Gebrim Preto (Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS) - Tel. (61) 448-8900
 
================================================
 
TELEFONES DA SECRETARIA GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
 
MINISTRO LUIZ SOARES DULCI
 
Telefone: (61) 411-1064
 
Chefe de Gabinete: Luiz Tadeu Rigo
 
Telefone: (61) 411-1068
 
Fax: (61) 322-1459
 
==========================
 
TELEFONES DA SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO DO GOVERNO E GESTÃO ESTRATÉGICA
 
MINISTRO LUIZ GUSHIKEN
 
Secretárias Carmen; Aninha; Maristela e Ana Célia
 
Tel.: (61) 411-4805; 411-4806, 411-4807
 
Fax: (61) 226-3861
 
Chefe de Gabinete Antônio Lassance - Tel.: (61) 411-4848
 
Subsecretaria de Publicidade (Subsecretário Caio Barsotti) - Tel.: (61) 411-4820
 
Diretores de Atendimento: Bete (61) 411-4850; Sílvia (61) 411-4813; Elisa (61) 411-4888
 
Diretor de Mídia Sérgio Bairrada - Tel. (61) 411-4865
 
===========================
 
TELEFONES DA SECRETARIA DE COORDENAÇÃO POLÍTICA E ASSUNTOS INSTITUCIONAIS
 
MINISTRO ALDO REBELO
 
Tel.: (61) 411-1127; (61) 411-1190
 
Chefe de Gabinete Messias de Souza - Tel.: (61) 411-1587
 
============================
 
TELEFONES DA SECRETARIA DE IMPRENSA E DIVULGAÇÃO
 
SECRETÁRIO FÁBIO KERCHE
 
Tel.: (61) 411-1279 / 411-1280
 
Sra. Frances Mary Coelho (Editora do Site) -Tel.: (61) 411-1596
 
Sra. Malu Baldoni (Assessora para Imprensa Nacional) - Tel.: (61) 411-1601
 
Sr. Ivan Marsiglia (Assessor para Imprensa Regional) - Tel.: (61) 411-1014
 
Sra. Ana Maria Carneiro de Matos (Assessora para Imprensa Internacional) - Tel.: (61) 411-1596

16. Seminário teológico usa a Bíblia para promover o aborto (21/4/05)
Estimados irmãos
 
Acabei de traduzir a notícia abaixo. Alguém conhece algum seminarista brasileiro estudando no tal seminário pró-aborto? Se conhece, então não podemos deixá-lo trazer suas idéias pervertidas para o Brasil. Já há problemas em excesso em nosso país.
 
Julio Severo
 
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Keith Peters, Washington, D.C., correspondente
 
 
 
RESUMO: Um grupo pró-aborto criou um curso teológico para pastores que são a favor do aborto.
 
 
 
Um curso que favorece claramente as questões reprodutivas (eufemismo para questões de aborto) estreou no Seminário Teológico de Chicago, mas muitos grupos pró-vida acham que esse curso não é bíblico nem teológico.
 
 
 
O currículo, chamado “Teologia e Escolha Reprodutiva”, terá como foco as perspectivas teológicas feministas, assistência pastoral, filosofia e ética. De acordo com a Coalizão Religiosa a favor da Escolha Reprodutiva, o curso é parte de uma iniciativa para preparar a próxima geração de pastores pró-aborto.
 
 
 
Parker Williamson, do Comitê Presbiteriano Leigo, o considera nada mais do que “uma apologia ao aborto”.
 
 
 
“Dizer que esse curso é teológico é usar o nome errado”, disse Williamson. “Não há ‘theos’ ou Deus nisso. Deus, para a Coalizão Religiosa a favor da Escolha Reprodutiva, não é nada mais do que o imperioso ‘eu’. É tudo sobre ‘mim’. É tudo sobre ‘minha escolha’”.
 
 
 
Dr. Randall O’Bannon, do Comitê Nacional do Direito à Vida, comentou que não há nada importante e verdadeiramente objetivo no curso.
 
 
 
“Não vejo nada nesse curso que fale sobre a santidade da vida ou do desenvolvimento fetal”, observou. “Não vejo nada aqui que fale sobre nossa obrigação de amar nosso próximo”.
 
 
 
Muitas vezes, ele acrescentou, a frase “escolha reprodutiva” é simplesmente um eufemismo para pessoas que não se responsabilizam por suas escolhas. “(É uma palavra código que esconde o fato de) que podemos simplesmente criar uma vida humana e então, por qualquer motivo que sintamos ser importante, decidir destruir essa vida humana”, declarou O’Bannon.
 
Traduzido e adaptado por Julio Severo: juliosevero@hotmail.com
 
Fonte: CITIZENLINK, Feb. 23, 2005.

15. DATAFOLHA DETECTA EM SÃO PAULO QUEDA "ABISSAL" DA APROVAÇÃO AO ABORTO
 
"Só posso pensar que se trata de um ataque coletivo de hipocrisia",
diz um sociólogo da USP.
 
A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA
VIDA HUMANA:
 
Os seguintes dados são decisivos diante de tudo o que está
para vir neste ano de 2005 no Brasil.
 
Em janeiro de 2004 o DataFolha realizou uma pesquisa sobre a
aprovação ao aborto na cidade de São Paulo da qual não se fêz
nenhum alarde e passou desapercebida por muitos. Os dados porém são
recentes e significativos. Foi encontrada, nas palavras da Folha de São
Paulo, uma queda "ABISSAL" da aprovação ao aborto na cidade
de São Paulo a partir de 1994, tão significativa a ponto de ser
qualificada como um "ATAQUE COLETIVO DE
HIPOCRISIA" por parte da população.
 
As duas matérias que descrevem a queda da aprovação ao aborto em
São Paulo foram publicadas sem grande destaque entre as quase 50
reportagens de um caderno comemorativo sobre a cidade na edição de domingo
25 de janeiro de 2004, data em que São Paulo celebrava seu
450º aniversário de fundação.
 
O DataFolha é um instituto de pesquisa de opinião pública
vinculado ao jornal Folha de São Paulo, talvez o periódico mais a
favor do aborto no Brasil. O DataFolha destacou, em 25 de
janeiro de 2004, que:
 
"UM DOS ASPECTOS QUE MAIS ATRAÍRAM A
ATENÇÃO A RESPEITO DOS RESULTADOS FOI A
QUEDA ABISSAL NO ÍNDICE DE MORADORES DE
SÃO PAULO QUE APÓIAM A LEGALIZAÇÃO DO
ABORTO.
 
"SÓ POSSO PENSAR QUE SE TRATA DE UM
ATAQUE COLETIVO DE HIPOCRISIA", DIZ UM
SOCIÓLOGO DA USP. DE ACORDO COM
 
OS RESULTADOS OBTIDOS PELO DATAFOLHA,
A CONCLUSÃO É QUE O MORADOR DA CIDADE
ESTÁ MAIS CONSERVADOR EM RELAÇÃO A SI
PRÓPRIO E EM RELAÇÃO AO RESTO DO PAÍS".
 
O texto da Folha, no entanto, é anterior à pesquisa do
IBOPE divulgada em 7 de março de 2005.
 
NA REALIDADE, DADOS MAIS RECENTES
DE PESQUISAS DO IBOPE A NÍVEL NACIONAL
REVELAM UM QUADRO AINDA MAIS
CONTUNDENTE DO QUE OS DO DATA FOLHA
EM SÃO PAULO. Conforme uma pesquisa realizada em 2003
pelo IBOPE em todo o território nacional, disponível na
Internet no endereço
 
 
SOMENTE 10% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
ERA A FAVOR DA AMPLIAÇÃO DAS LEIS QUE
DESPENALIZAM O ABORTO em 2003. Este número coincide
com os 11% verificados em São Paulo na mesma época pelo DataFolha e
foi confirmado pelo menos por duas outras pesquisas amplamente
veiculadas pela imprensa escrita e falada no Brasil durante o ano de
2004.
 
Mais recentemente porém o IBOPE realizou outra pesquisa de
opinião pública, publicada no dia 7 de março de 2005 pela
revista Época, número 355, nas páginas 63 a 65, e divulgada
também pela Rede Globo de Televisão no programa Fantástico
exibido no domingo à noite dia 6 de março, cujo texto encontra-se
disponível no endereço : http://fantastico.globo.com
 
A NOVA PESQUISA DO IBOPE MOSTRA QUE,
embora a maioria do povo brasileiro apóie o aborto em casos difíceis
como o estupro, A APROVAÇÃO AO ABORTO, fora dos casos
que hoje não são punidos pela lei (estupro e risco de vida para a
mãe)
 
DIMINUIU DE 2003 A 2005 DE 10% PARA 3%,
 
seguindo uma tendência que vem se acentuando há mais de uma década.
 
TUDO INDICA QUE, DAQUI A DOIS ANOS,
QUANDO O BRASIL TERÁ QUE DECIDIR A
REELEIÇÃO DO PRESIDENTE LULA, A
APROVAÇÃO AO ABORTO NO BRASIL PODERÁ
SER MENOR DO QUE 1%.
 
A seguir o leitor encontrará a resenha dos pontos mais importantes das
reportagens que descrevem os resultados da pesquisa do DataFolha em
janeiro de 2004 e depois o texto integral das próprias
reportagens.
 
Alberto R. S. Monteiro
 
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RESENHA DAS REPORTAGENS SOBRE AS
PESQUISAS PUBLICADAS PELO DATAFOLHA EM
25/01/2004
 
"Um dos aspectos que mais atraíram a atenção das pessoas ouvidas
pela Folha a respeito dos resultados das chamadas "questões morais"
da pesquisa Datafolha foi A QUEDA ABISSAL NO
ÍNDICE DE MORADORES DE SÃO PAULO QUE
APÓIAM A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO.
 
SAIU DE 43% EM 1994, QUANDO A MAIORIA DA
POPULAÇÃO SE DECLARAVA A FAVOR DA
DESCRIMINALIZAÇÃO, PARA 21% EM 1997,
JÁ EM SEGUNDO NAS OPÇÕES, PARA APENAS
11% NA PESQUISA ATUAL -ou diferença de 32 pontos
percentuais em relação ao primeiro levantamento.
 
"SÓ POSSO PENSAR QUE SE TRATA DE UM
ATAQUE COLETIVO DE HIPOCRISIA", DIZ O
SOCIÓLOGO ANTÔNIO FLÁVIO PIERUCCI, DA
USP. "As pessoas estão consumindo drogas loucamente, tendo
relações de curto prazo e não estão casando mais segundo o último
Censo, e vão ser contra o aborto?", pergunta.
 
Para Pierucci, ser contra o aborto a essa altura é ser "contra a
liberdade e a autonomia sobre o corpo feminino".
 
Apesar de ter eleito, pela segunda vez na história, uma prefeita
mulher e de um partido supostamente de esquerda, o paulistano está
cada vez mais conservador quando o assunto é pena de morte, aborto e
maconha.
 
De acordo com os resultados obtidos pelo Datafolha, a conclusão é
que o morador da cidade está mais conservador em relação a si
próprio e em relação ao resto do país, com poucas exceções.
 
É na questão relacionada ao aborto, no entanto, que está a mudança
mais significativa, com um aumento na aprovação da lei atual
-intervenção só permitida em caso de estupro ou risco de morte da
gestante- de 37% (em 1994) para os atuais 63%. "É
impressionante, mas esperado", disse a psicanalista Miriam
Chnaiderman. "São Paulo está virando uma cidade de limites."
 
Mas existem graus e graus de conservadorismo, e três enquetes
específicas parecem relativizar o fenômeno, colocando o paulistano em
posição mais liberal do que os ouvidos em oito Estados brasileiros
mais o Distrito Federal. Com a frase "Se Deus fez raças
diferentes, é para que elas não se misturem", apenas 11% dos
paulistanos disseram concordar -foram 16% no resto do país. O
mesmo ocorreu com "Uma boa coisa do povo paulistano é a mistura de
raças". Dos que habitam a cidade, 88% concordam com a
assertiva; já para os demais, só 75% a acham correta".
 
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POSIÇÕES EXTREMADAS SOBRE ABORTO E
MACONHA SURPREENDEM ESTUDIOSOS
 
www1.folha.uol.com.br 25/01/2004 DA REPORTAGEM LOCAL
Um dos aspectos que mais atraíram a atenção das pessoas ouvidas pela
Folha a respeito dos resultados das chamadas "questões morais" da
pesquisa Datafolha foi a queda abissal no índice de moradores de São
Paulo que apóiam a legalização do aborto.
 
Saiu de 43% em 1994, quando a maioria da população se
declarava a favor da descriminalização, para 21% em 1997, já
em segundo nas opções, para apenas 11% na pesquisa atual -ou
diferença de 32 pontos percentuais em relação ao primeiro
levantamento.
 
"Só posso pensar que se trata de um ataque coletivo de hipocrisia",
diz o sociólogo Antônio Flávio Pierucci, da USP. "As
pessoas estão consumindo drogas loucamente, tendo relações de curto
prazo e não estão casando mais segundo o último Censo, e vão ser
contra o aborto?", pergunta.
 
Para Pierucci, ser contra o aborto a essa altura é ser "contra a
liberdade e a autonomia sobre o corpo feminino".
 
A opinião do cientista político Eduardo Kugelmas, da USP, vai
mais ou menos no mesmo sentido. "Em termos gerais, o resultado da
pesquisa confirma uma opinião empírica da vida cotidiano de que há
mais conservadorismo, principalmente na questão da segurança",
disse ele.
 
Mas Kugelmas achou os resultados relacionados à legalização do
aborto e da maconha surpreendentes. "Confesso que tinha impressão
que as coisas tinham evoluído nessa área", disse.
 
Outra característica a se ressaltar foram os extremos de algumas das
perguntas mais polêmicas. Perdizes/Pinheiros, por exemplo, tem o
maior índice de aprovação da descriminalização da maconha
(27%, ante média geral de 15%).
 
"No momento, sou contra a legalização, mas sou exceção e vejo
que o clima entre os estudantes é favorável", disse à Folha a
terceiranista de Direito Joyce Oliveira, 20, da PUC-SP, o
centro nervoso e intelectual do bairro de Perdizes.
 
Já Vila Maria/Tucuruvi dispara na aprovação da adoção da pena
de morte no Brasil (67%, ou oito pontos percentuais acima da
média geral). É essa a opinião de Anthony, o Mágico, que
mantém seu escritório na Vila Maria Alta. "Não defendo para
todos os casos, não, mas acho que inibiria o pessoal na hora de
cometer um crime mais grave como estupro."
 
Mas o caso mais curioso talvez seja o de Itaquera/Guaianazes.
Está aqui a posição mais liberal em relação à pena capital:
44% dos ouvidos são contra, ante média geral de 37%. A
região abrange entre outras a Cidade Tiradentes.
 
O que levaria este bairro que alterna conjuntos habitacionais de poucos
recursos com os piores indicadores sociais da cidade e alta incidência
de tráfico a rejeitar em peso a pena capital?
 
É do centro dele que vem uma das possíveis explicações, pela boca
de Paulo Rogério dos Santos, coordenador da ONG Pueras, que
ensina preservação ambiental para 60 adolescentes da região.
 
"É autopreservação pura", afirma. "Quem respondeu que é contra
a pena de morte são os pais dos adolescentes que vivem nas ruas daqui e
acabam cooptados pelo tráfico. Eles temem que, aprovada a lei, seus
filhos sejam os primeiros condenados."
 
Sérgio Dávila
 
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EM QUESTÕES MORAIS, CONSERVADORISMO É
PREDOMINANTE
 
 
www1.folha.uol.com.br : 25/01/2004 _  DA REPORTAGEM LOCAL
 
Apesar de ter eleito, pela segunda vez na história, uma prefeita
mulher e de um partido supostamente de esquerda, o paulistano está
cada vez mais conservador quando o assunto é pena de morte, aborto e
maconha.
 
De acordo com os resultados obtidos pelo Datafolha, a conclusão é
que o morador da cidade está mais conservador em relação a si
próprio e em relação ao resto do país, com poucas exceções.
 
São a favor da adoção da pena de morte 59% dos que moram em São
Paulo -eram 51% nas três pesquisas anteriores (2002,
2000 e 1997). No Brasil, a porcentagem atual diminui para
49%.
 
Situação similar acontece quando o assunto é prisão perpétua.
Apóiam a pena 81% dos ouvidos em São Paulo (eram 76% em
2002), ante 72% dos ouvidos em outras capitais brasileiras.
"Sabe o que é isso? O povo dizendo que não agüenta mais a
situação atual da segurança pública e pedindo providências", diz
Walter Abrahão Filho, 24, presidente do PFL Jovem do Estado
de São Paulo.
 
Opinião diferente tem o deputado estadual Renato Simões (PT),
ligado a movimentos de defesa dos direitos humanos, para quem o humor
da pesquisa no que toca à segurança está contaminado pela
repercussão que teve o caso do assassinato dos adolescentes Liana
Friedenbach e Felipe Silva Caffé, em novembro de 2003.
 
"Esses indicadores mostram que a população reage de forma instintiva
ao aumento da violência, evidenciado por um crime bárbaro como
aquele", acredita o deputado estadual. "A tendência é, nos
próximos levantamentos, esses índices diminuírem."
 
É curioso notar como historicamente houve uma inversão de valores
provocada provavelmente pelo aumento da criminalidade. Pesquisa
realizada em 1989 pelo Datafolha trazia a maioria dos paulistanos
contrários à pena capital (73%), com 22% a favor.
 
Ligeiramente em alta é também o total de moradores de São Paulo
que são contrários à descriminalização da maconha: 82% (eram
79% em 1997 e 80% em 1994). "Isso deve mudar",
acredita Vandré Fernandes, 30, presidente estadual da União
Juventude Socialista, para quem São Paulo já deu uma guinada à
esquerda na área política, elegendo Marta e Lula. "Agora a área
comportamental deve acompanhar aos poucos."
 
É na questão relacionada ao aborto, no entanto, que está a mudança
mais significativa, com um aumento na aprovação da lei atual
-intervenção só permitida em caso de estupro ou risco de morte da
gestante- de 37% (em 1994) para os atuais 63%. "É
impressionante, mas esperado", disse a psicanalista Miriam
Chnaiderman. "São Paulo está virando uma cidade de limites."
 
Mas existem graus e graus de conservadorismo, e três enquetes
específicas parecem relativizar o fenômeno, colocando o paulistano em
posição mais liberal do que os ouvidos em oito Estados brasileiros
mais o Distrito Federal. Com a frase "Se Deus fez raças
diferentes, é para que elas não se misturem", apenas 11% dos
paulistanos disseram concordar -foram 16% no resto do país. O
mesmo ocorreu com "Uma boa coisa do povo paulistano é a mistura de
raças". Dos que habitam a cidade, 88% concordam com a
assertiva; já para os demais, só 75% a acham correta.
SÉRGIO DÁVILA (Via_Monteiro)

14.  MAQUIAGEM DA  RESPONSABILIDADE.
 Prezados Senhores:
 A grande  midia  noticiou que   o  Ministério  da  Saúde, editou uma portaria  que dispensa  o registro   policial  para  casos de aborto.
 MAQUIAGEM DA  RESPONSABILIDADE.    Uma  imposição  da  grande  midia  e de   ONGs ligadas  (defesa do direito da mulher) a liberação  da mulher,   mas   o que está  subliminar  nesta  questão  são  os interesses comerciais, tira o foco da discussão  sobre  a  responsabilidade  do conteúdo das novelas  e filmes que incentiva  novos modos  culturais.:
- 1° A grande midia    oferece uma  programação que os  conteudos  incentivam  passivamente   e ativamente  a pratica  precoce do  sexo entre  adolescentes. As   consequência  são que  o Brasil  tem 01 milhão de adolescente gravidas  de  10  a  15 anos por  ano,  E  250 mil  jovens   disiste de estudar  por causa da gravidez.
   A intenção  da  grande mídia  e levar  a discussão   para familia de modo que  ela se sinta responsavel pela questão,  a outra é questão juridica,   alegar que existe  contrangimento  a mulher  e  que elas são subjgadas  por imperativo   antiquadro da nossa legislação.
As ongs  aproveitaram  a esteira  para  aprofundar   a discussão  pautando  processo atual  como constragedor para  mulher  exemplificando os casos  reais  e  preterindo  a discussão sobre  a   gravidez  na adolecencia,    ajudando  indiretamente a pretensão da  midia que   não interessa  rejeição  e  pressão  da sociedade sobre ela acusando ser  a  vilã.
  Assim  a midia  sai  de vilã  para  bom mocinho que  cumpre o papel de dar espaço para o debate sobre questão,  fazendo uma reflexão culpabilidade  dos pais,   tirando o foco  de si.
 
Outros aspectos: São relevante  também mencionar o  incentivo a venda de drogas, assalto  ônibus  e  pequenos furtos etc.., outros  delitos são  praticos   adultos  e jovens para  conseguir  recursos financeiros para   frequentar  termas  e  sair com garotas de programa.  A Cada dia,  o aumenta o  número   de garotas gravidas causualmente em decorrência  do desespero  em busca de  grana facil para manter vicios e  etc..   programas  a qualquer preço e jeito são necessário para levantar  recursos  para fazer aborto.. 
A Igreja encara  essa  discussão  como  problema  social  de natureza cultural  ou  uma questão  politica  e  econômica?
 
Como a  Igreja  compreende  a questão  politica e  ecônomica no desdobramento do tema?
 
Qual ação  da igreja para  descutir internamente  o tema?  Como   devemos  manifestar  sobre  o tema em relação relacionamento  o corpo da  igreja?
 
A  igreja deve manter longe  da  questão sobre  abordagem  subjetiva da mídia?,  em  relação  a questão devemos ser   parcial por causa da vida  particular dos  membros?  
 
Reflexão:Debates  para população  será  uma contribuição da   rádio  para  ajudar concientização da ação subjetiva da midia  e  conciência  coerência  da igreja  em relação ao tema,  como a responsabilidade social  da emissora  em ser contra peso cultural .
 
Deus abençoe  abundantemente,
 
Cordialmente _
Ronis Almeida

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