RESTAURAÇÃO
EM MOÇAMBIQUE (Pr.Luiz Correa Filho _
Ministerio Seara Africana) Leia também em http://www.igrejaunida.com.br/mensagens/mocambique.htm
"Moçambique: Terra dos Sorrisos" Apesar de uma guerra civil que teve a duração de 16 anos, Moçambique é conhecida como: TERRA DE SORRISOS O nosso ministério já vem atuando em Moçambique desde o ano de 1994, quando efetuamos a nossa primeira viagem missionária àquele país. Devido à circunstâncias fora de nossa vontade tivemos de interromper as nossas atividades temporariamente. Porém, o Senhor tem falado ao nosso coração que está chegando o momento de retomarmos alguns projetos. Recentemente fomos desafiados a promover um Seminário para Líderes e estamos orando neste sentido. Moçambique, segundo dados de 1997, possui uma população de 16.099.246 hab., sendo que a projeção para o ano 2000 era de 17.242.240hab. O índice de analfabetismo na capital (Maputo) era de 60,5% em 1997. O português é a língua oficial. As línguas ronga, macua, xangan, muxope, e chonas(53%) e outros (0,9%) RESTAURAÇÃO
EM MOÇAMBIQUE Quando o Senhor chamou-nos para o
Sul da África falou ao nosso coração que desenvolveriamos um trabalho
de missões estratégicas voltado para os países africanos de língua oficial
portuguesa. Instalada a nossa base na África
do Sul, aguardamos a direção do Senhor para avançarmos com esta visão.
Procuramos informações sobre as oportunidades missionárias em Moçambique
como também informações sobre o povo moçambicano. Para melhor se compreender
um povo é necessário conhecer a sua cultura e, dentro desta, a sua religião. UM POUCO
DE HISTÓRIA Como em toda a África, sub-sahariana, em Moçambique subsistiram,
desde tempo as religiões animistas, baseadas
na crença da existência da alma e dos espíritos que habitam em objetos
e fenômenos da natureza viva e morta e têm o poder de influenciar bem
ou mal a vida dos homens. As igrejas cristãs protestantes começaram
a espalhar-se em Moçambique a partir dos finais do século XIX, quando
agudizaram-se os conflitos entre os interesses das potênciais coloniais
européias na partilha da África. A religião, infelizmente, foi, algumas
vezes, um instrumento de serviço ao colonialismo, porque os missionários,
que acompanhavam as expedições dos decobridores, eram maioritariamente
portugueses e tinham a mentalidade de “civilizar” os povos primitivos
tanto pela cultura como pelo evangelho. Pela concordata de 1940, entre a Santa Sé e Portugal, o Catolicismo
se tornara a religião do Estado, fato que colocava todas as outras confissões
religiosas em estado desfavorável. A Concordata implicava que a hierarquia
da Igreja Católica passasse a compartilhar o poder colonial. Dignatários
da Igreja Católica participavam em todos os domínios nas ações do governo
em posição destacada, mesmo em relação a esferas como o exército, a
polícia e poder judicial. Em particular, a Igreja Católica recebeu a
responsabilidade exclusiva pela educação dos africanos “indigenas” nas
suas escolas. Moçambique ficou independente em
25 de Junho de 1975. A sua primeira constituição reconhecia a todos
os moçambicanos uma igualdade nos direitos e deveres
independemente de cor, raça, sexo, origem étnica, lugar de nascimento,
crença religiosa, grau de instrução, posição social ou profissão. Até meados de 1995 estavam registradas
no Departamento de assuntos Religiosos do Ministério da Justiça cerca
de 300 confissões religiosas. Segunda as estimativas oficiais do governo
as Igrejas Protestantes contam com cerca de 2 milhões de membros. ARREBATADO
EM ESPÍRITO A nossa primeira viagem missionária à Moçambique aconteceu
no ano de 1994, e pudemos entender que a guerra não poupou as igrejas.
Houve vítimas entre padres, pastores e leigos. Além de escolas, hospitais
e fábricas, muitos locais de culto e instalações pertecentes às confissões
religiosas foram atacados, saqueados e incendiados. A guerra civil já havia terminado
mas os seus efeitos permaneciam diante dos nossos olhos. A procura de
caminhos para a paz intensificava-se e naquele momento havia certa descrença
de que a paz prevaleceria Na primeira noite de nossa visita
à cidade de Maputo, capital de Moçambique, ficamos hospedados em um
edificio que ficava de frente para a Avenida Eduardo Mondlane, antiga
Pinheiro Chagas. Nesta ocasião fui arrebatado em espírito. O Espírito
do Senhor levou-me sobre a cidade de Maputo, mostrou-me palhotas(pequenas
habitações nativas), mostrou-me edificios habitacionais, todos marcados
pela destruição que a guerra trouxe. Mostrou-me ainda pessoas adormecidas
em seus leitos. e disse-me: “Todos sonham com a paz.” Foram momentos
emocionantes. Chorei sobre aquela cidade e perguntava em meu coração.
“Por que tanta destruição?, Por que tanto sofrimento?” A presença das
forças espirituais das trevas tornou-se perceptível naquele momento.
Lembrei do texto do evangelho segundo São João: “O ladrão só vem para
roubar, matar e destruir;”. Foi então que perguntei ao Senhor:
“Até quando oh Senhor?” O Senhor respondeu-me: “Eis que inciei nesta
nação uma obra poderosa de restauração. Resituirei a esta nação e a
este povo tudo aquilo que o inimigo roubou nos últimos anos. Uma grande
colheita está sendo preparada, estou arregimentando os meus trabalhadores
que virão de todos os cantos do mundo para proclamarem o evangelho do
Reino. Este povo necessita de esperança e
os meus servos serão instrumentos para reconstruir
esta nação” O Espírito levou-me de volta para
o quarto, levantei-me e chorei na presença do Senhor. ESFORÇOS
MISSIONÁRIOS Desde aquela primeira visita já empreendi
esforços missionários em Moçambique por diversas vezes. Em todas as
ocasiões o Senhor abençou-nos. Tenho ministrado em pequena igreja nativas,
como também em Seminários que contaram com a presença de centenas de
pessoas, como por exemplo o Seminário Sobre Seitas e Ocultismo realizado
na cidade de Maputo que contou com a cobertura da imprensa local. Na
ocasião a rádio, tv e jornais estiveram presentes, o Jornal Notícias
dedicou meia página à uma entrevista com a minha pessoa. O jornalista
Daniel Cuambe declarou: “O assunto é delicado, embora o seu debate seja
apaixonante...”(Jornal Notícias). O Pr. Dino Amade das Assembléias de
Deus, nos dias que antecediam o Seminário afirmou: “...penso ser este
o momento de realiza-lo face às circunstâncias em que se vive em Moçambique
em relação a religiões e doutrinas falsas e a necessidade de esclarecer
a Igreja do Senhor””. Tive a grande honra de ser um dos
preletores da Convenção dos Pastores das Assembléias de Deus em Moçambique,
além de ser um dos professores do primeiro curso de Bacharel em Teologia
da Escola Bíblica das Ads (Missão Canadense),
tendo atuado ainda como professor em Escolas Bíblicas de denominações
como Missão de Fé Apostólica, Exército da Salvação. O Senhor colocou em nosso coração
o projeto dos Seminários Avançados
de Liderança que estamos implementando. Em tudo sempre lembramos que junto a outros fomos chamados
para proclamar que é chegado um
novo tempo para esta nação. Um tempo de esperança e restauração. Aleluia!
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