http://www.uniaonet.com/afnigercassiano.htm
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_ Cassiano Carvalho _ 20/11/05 Olá irmão Yorrito,
Graça e Paz !!! É bom saber que Deus está no controle e viver debaixo deste controle absoluto de Deus ... Existe um provérbio africano que diz (e a ocasião é bem propícia para citá-lo): "Aquele que toca o tambor não sabe onde o som chegará", pois bem, depois de um tempo, mobilizando finalmente estamos nos últimos dias que antecedem a Expedição Missionária para o Níger. E através deste e-mail quero compartilhar com você minha alegria e agradecimento ao Senhor pelo que Ele fez, tem feito e desde já pelo que Ele ainda irá fazer. A Bíblia diz: "Sim, coisas grandiosas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres" (Sal. 126:3), realmente me sinto privilegiado pela oportunidade que o Senhor tem me dado durante esta caminhada ministerial. No dia 30 de Novembro, as 17:10 hs estarei embarcando para o Níger - África, e mais uma vez o Senhor está me levando para esta terra que um dia Ele colocou em meu coração. Tenho o desejo em meu coração lançar para o ano que vem um Projeto Cultural de Captação de Recursos para o Desenvolvimento de Projetos Sociais no Oeste Africano, no qual quero produzir algumas telas de imagens do Oeste Africano e através das mesmas realizar Exposições de Artes, pois estive no Níger em Abril deste ano onde consegui captar mais de 1000 imagens entre Níger e Burkina Fasso, 1º e 3º país mais pobre do mundo. Com este material também produzi um CD de imagens: "Imagens do Sahel Africano". Através da realização deste evento em centros culturais, lugares públicos, em grandes centros em várias cidades espalhadas pelo Brasil, tenho o sonho de abençoar o povo africano através deste trabalho. Quero aproveitar esta viagem para buscar apoio do governo do Níger para realização deste trabalho, buscando me reunir com o ministro de esportes ou educação. Ore por isso, para que Deus abençoe estes planos e projeto, para que Deus desde já prepare os lugares, pessoas que estaremos em contato e a produção de todo este material que será exposto. Ore também pela equipe que está me acompanhando para o Níger, para que seja um tempo de aprendizado, crescimento, edificação e impacto; que seja um tempo proveitoso e que a partir disso possamos ver frutos. Vejo tb esta viajem como algo histórico em missões, pois esta nos acompanhando uma adolescente que tem o desejo de trabalhar na África, filha de um pastor cuja igreja investe 65% das entradas da igreja em missões, com 250 membros e que sustenta 50 missionários entre as tribos indigênas do Brasil. Em favor daqueles que ainda não ouviram, Cassiano Carvalho = = = 2/11/05 Cassiano Monte Verde (MG), Outubro/Novembro
de 2005.
Olá queridos irmãos (a),
Graça e Paz !
Lendo uma carta certa vez logo
no início me deparei com uma frase que com certeza jamais
me esquecerei, falava sobre barcos e dizia que "o barco
esta seguro enquanto permanece no porto, mas ele não
foi feito para isso".
Quero expressar meu imenso agradecimento
a você. Muito obrigado pelo apoio que têm me dado,
isso é muito importante nesta caminhada ministerial, nesta
jornada. Mais uma vez agradeço as orações e apoio de todos
os irmãos.
Com certeza sem vocês esta jornada não seria a mesma. Vocês são peças importantíssimas em nossas vidas e ministério, impossível estar sozinho neste processo, pois sabemos que o trabalho é realizado não pelas mãos de um homem só, mas pelas mãos de uma equipe com um mesmo propósito: Glorificar a Deus. Bem, aqui na Horizontes América
Latina, tenho trabalhado como coordenador do CEMTD - Curso
de Especialização em Missões Transculturais a Distancia,
onde temos mais de 1300 alunos inscritos em várias partes
do Brasil. Também estou coordenando uma Expedição Missionária
para o Níger, que aliás hoje é o país mais pobre do mundo,
com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do planeta.
A expectativa de vida é de 44 anos e 79% das crianças não
tem acesso a escola, segundo o último relatório da ONU divulgado
no jornal "O Estado de São Paulo" no dia 7 de Setembro de
2005. É uma triste realidade que encontramos no Oeste da
África.
Esta Expedição visa levantar
um grupo de pastores, líderes e irmãos que estejam dispostos
a conhecer de perto a realidade dos "mais pobres dentre
os pobres" da terra, para viabilizarmos o envio de mais
missionários para esta região. Temos desenvolvido projetos
nas áreas de Esportes (Futebol), Artesanato (Ponto cruz),
Educação (Alfabetização) e temos duas igrejas implantadas
ali. O objetivo é que através destes projetos pessoas, entre
crianças, jovens e adultos, conheçam a Cristo e sejam transformadas
pela Palavra de Deus. Não posso deixar de falar que o Níger
é um dos 62 países da Janela 10/40.
Quanto a Dany, minha esposa,
ela tem trabalhado na coordenação do Projeto Radical. Este
mês chegou o livreto onde Paul Pierson escreve sobre o Radical
como um modelo de treinamento transcultural. Glória a Deus
por isso, pois sabemos que Deus tem um plano no Brasil e
que a partir daqui e da América Latina Ele levantará muitos
missionários para fazerem a diferença na terra entre os
povos. Hoje o projeto Radical conta com missionários no
Oriente Médio, Índia, Níger e Burkina Fasso e com várias
pessoas em treinamento no Uruguay, Argentina, Venezuela
e Brasil. Hoje o Radical tem 23 missionários dentro da Janela
10/40, 11 em treinamento na América Latina e 51 em treinamento
no Brasil se preparando para ir aos campos não alcançados
da terra. ORE por eles para que Deus use estas vidas para
fazer a diferença na terra.
Orem por mim e Dany, por nossa
saúde física, emocional e espiritual;
Orem também pelo CEMTD (hoje com 1300 alunos inscritos em várias partes do Brasil – entre internos e externos) – Que através do curso a distância muitos sejam mobilizados e desafiados a se envolver no maior empreendimento da história: Fazer o nome de Cristo conhecido entre todas as nações. Peço que orem pela Expedição ao Níger, para que Deus levante as pessoas certas e para que este seja um tempo de muito impacto para aqueles que estão indo e para que dê muitos frutos apartir da mesma. Por favor OREM para que os recursos necessários sejam alcançados; Pois tenho o desafio de levantar us$ 2000 (dólares) - que na cotação de hoje pelo dólar comercial seria R$ 4449 -para passagens, alimentação, vistos (para Níger e Burkina), transportes e hospedagem ... OREM para que Deus levante Igrejas, Líderes ou pessoas: 5 Igrejas que contribuiam com R$ 900; 10 Igrejas que contribuam com
R$ 450;
20 Igrejas ou pessoas que contribuam
com R$ 250;
30 Igrejas ou pessoas que contribuam
com R$ 150;
40 Igrejas ou pessoas que contribuam
com R$ 113;
50 Pessoas que contribuam com
R$ 90.
Um grande e forte abraço !
Em favor dos que ainda não ouviram,
Cassiano Carvalho
Tel.: 35-3438-2717
Para sua contribuição:
Banco Bradesco
Ag.: 1020-0
C.C.: 5933-1
- - - Olá meus irmãos, Graça e Paz !!!
Veja estas últimas notícias da
África ... que situação terrível ...
No Amor de Cristo,
Cassiano Carvalho
02/11/2005 Estiagem e má colheita acentuam fome na África subtitulo = 'Períodos prolongados de desnutrição provocam atrofia nas crianças; Períodos prolongados de desnutrição provocam atrofia nas crianças Michael Wines Em Chikawa, Maláui Quase não choveu por um ano.
A escassa colheita de milho, de seis meses atrás, já acabou
faz muito, e o hospital regional está enchendo de crianças
à beira da desnutrição --foram 18 entradas em agosto, 30
em setembro e 23 até o meio de outubro.
O pior ainda está por vir. O
que as pessoas aqui em geral chamam de estação da fome --a
estação sem milho-- mal começou. "Antigamente tínhamos seis,
sete crianças na unidade. O número deve crescer até dezembro,
quando a fome é crítica", disse Emily Sarima, enfermeira
chefe do distrito.
Maláui é o epicentro da segunda
crise de fome da África em seis meses, e a segunda respondida
com dolorosa lentidão pelo mundo desenvolvido.
A seca é apenas um motivo superficial
para explicar por que milhões de malauianos e outros africanos
estão passando fome. A verdadeira razão é a pobreza, agravada
por déficits regionais e até pelo furacão Katrina, que ajudou
a dobrar o preço do milho --base da alimentação na região--
em relação ao ano passado.
Como resultado, mais de 4,6 milhões
dos 12 milhões de malauianos precisam de doações de alimentos
para fugir da desnutrição até a próxima colheita, em abril.
Em Zimbábue, ao menos 4 milhões precisam de assistência
alimentar emergencial. O governo da Zâmbia já emitiu pedido
urgente de alimentos, dizendo que 1,7 milhão de pessoas
estão com fome; 850.000 precisam de comida em Moçambique,
500.000 em Lesoto, e ao menos 300.000 na Suazilândia.
O Programa Mundial de Alimentos,
que tenta suprir grande parte da necessidade, pediu ao mundo
desenvolvido US$ 400 milhões (em torno de R$ 920 milhões)
para esse fim. Ainda faltam US$ 165 milhões (aproximadamente
R$ 380 milhões). A contribuição dos EUA, de US$ 48 milhões
(cerca de R$ 110 milhões) em milho comprado de fazendeiros
americanos, não chegará antes do final do ano.
Como aconteceu na crise de julho
no Sul de Níger, a falta de comida no Sul da África está
saindo cara. A desnutrição crescente tem provocado doença
e morte de crianças enfraquecidas pela fome.
Ainda assim, os problemas aqui
não são tão agudos como em Níger, onde milhares de crianças
desnutridas ainda enchem centros de tratamento, meses depois
da chegada da ajuda internacional.
O tamanho da emergência desta
região, entretanto, é muito maior --mais de 12 milhões de
famintos, contra 2,5 milhões em Níger. E mesmo que o total
de mortos não seja tão alto, o sofrimento é igualmente real.
"Fui a uma aldeia hoje, no interior
da Zâmbia, onde havia uma senhora comendo um tipo de casca
de árvore, fervida na água. Em três anos no Sul da África,
ouvi falar sobre esse tipo de coisa, mas nunca tinha visto",
disse Michael Huggins, porta-voz do Programa Mundial de
Alimentos, em entrevista telefônica.
Em Chikwawa, distrito de 400.000
habitantes no sul de Maláui, metade da população já estava
com fome em maio, quando a última colheita rendeu apenas
dois quintos da necessidade nacional de milho. A organização
de caridade britânica Oxfam estimou então que os necessitados
do distrito estavam recebendo cerca de 30% de suas necessidades
alimentares.
Seis meses depois, muitos acreditam
que esta seja a pior crise de fome de Maláui desde 1993,
quando a seca destruiu quase metade do milho. "Nesta altura,
a maior parte das casas em Maláui está sem comida, particularmente
no Sul. Eles têm que contar exclusivamente com o mercado"
para obter milho e outros alimentos básicos, disse Schuyler
Throup, representante Maláui de Serviços Católicos de Auxílio,
em entrevista telefônica.
Mas poucos têm como pagar os
preços de mercado. A 800 km ao sul de Maláui, a África do
Sul está com um excedente de cinco milhões de toneladas
métricas de milho, da boa colheita deste ano. No entanto,
este alimento está basicamente fora de alcance do governo
ou do povo malaiuano, 60% do qual sobrevive com US$ 1 (em
torno de R$ 2,3) ou menos por dia.
O mesmo é verdade para a maior
parte dos países vizinhos de Maláui. A guerra destruiu a
economia moçambicana; a crise econômica e a queda dos preços
do cobre reduziram a Zâmbia à penúria; a economia do Zimbábue
entrou em colapso, depois que o governo confiscou as fazendas
mais ricas, que eram de propriedade dos brancos.
Em Maláui, 20 anos de alternância
de poder e políticas econômicas deixaram sem esperanças
uma nação que já era pobre. A pandemia de Aids --o índice
de infecção deve girar em torno de 15% entre adultos, mas
talvez seja de 25% em Chikwawa-- ceifou os trabalhadores
das famílias e deixou 900.000 crianças sem um ou os dois
pais.
A maior parte dos malauianos
sobrevive com terrenos de 8.000 metros quadrados, muitas
vezes sem nem um boi para arar. A irrigação é desconhecida,
o que os deixa dependentes das chuvas.
Recentemente, estas têm sido
escassas. Houve uma crise aguda de fome em 2002 e 2003,
e o desastre deste ano foi gerado quando as boas chuvas
de 2004 secaram em 2005, justo quando o milho estava amadurecendo.
No entanto, mesmo nos bons anos,
os malauianos são incapazes de se alimentar. Um relatório
recente da Agência de Desenvolvimento Internacional dos
EUA disse que a nação "agora está em um estado quase constante
de falta de alimentos, com níveis persistentemente altos
de privação nutricional". A maior parte dos malauianos não
pode sustentar uma dieta minimamente adequada. Metade de
todas as crianças tem déficit de crescimento --e 40% dessas
são severamente atrofiadas, sinal de desnutrição profunda
e prolongada.
Os preços do milho estão na base
da crise deste ano. No passado, em anos de colheitas ruins,
os malauianos compravam milho barato de comerciantes em
Moçambique, Zâmbia e Zimbábue. Neste ano, a escassez de
chuvas levou à falta do produto em toda a região, elevando
os preços nos mercados malauianos. Em meados de outubro
do ano passado, um quilo de milho em Chikwawa custava US$
0,13 (em torno de R$ 0,30). Neste ano, custa cerca de US$
0,32 (R$ 0,73).
Até o furacão Katrina colaborou
para piorar o problema. Quando a tempestade fechou o porto
de Nova Orleans, privou o Japão de sua fonte normal de milho.
Os japoneses, então, procuraram a África do Sul. Semanas
depois o preço do milho sul-africano em Maláui pulou quase
20%.
Durante meses, grupos de assistência
internacional, que efetivamente impediram Maláui de afundar,
operaram com o "Cenário 1", projetando que os preços do
milho iam continuar acessíveis para a maior parte das pessoas
e que os destituídos precisariam de apenas 272 toneladas
de milho doado.
Os doadores prometeram quase
isso. Mas agora, com os preços subindo, o número de malauianos
que não pode pagar também está crescendo.
O "Cenário 2" pede 413.000 toneladas
de alimentos doados, a preços consideravelmente mais altos.
Especialmente no Sul, onde as colheitas foram piores, os
preços altos provocaram crescente desnutrição e algumas
vezes agitação social quando organizações de assistência
tentam distribuir alimentos de menos para pessoas desesperadas
demais.
Tragédias humanas
Uma visita recente ao centro
de reabilitação do hospital regional na Cidade de Chikwawa,
com cerca de 10.000 pessoas, deixou clara a razão.
Acampado na calçada da unidade,
Samson Hanock, de 29 anos, cuidava do filho de dois anos,
Ben, com sua mulher, Ester, 20, agarrada a um bebê nascido
naquela unidade de atendimento em setembro. Ben foi trazido
da aldeia de Mtobwe, a cerca de duas horas de distância,
com desnutrição e anemia severa.
Hanock é jardineiro. Ele trabalha
seis dias por semana, quatro semanas por mês, e recebe um
salário de US$ 6,65 (em torno de R$ 15), do qual seu empregador
deduz US$ 5,85 (cerca de R$ 13) para pagar a saca de 50
kg de farinha de milho da família.
Hanock gasta o resto com açúcar.
"Faço doces e peço para minha mulher vender", disse ele.
"Com isso, conseguimos algum dinheiro para comprar sabão
e outras coisas."
Do outro lado do pátio, Severia
Karunga cuidava de Precia Yaka, órfã triste, de nove anos,
de Badueza, a 90 minutos de carro. Ela já tinha vindo à
unidade de atendimento em julho com desnutrição, malária,
edema e tuberculose.
O pai de Precia morreu há quatro
anos. Sua mãe morreu aos 21 anos, um mês depois de ela chegar.
Karunga, tia de Precia, agora cuida da menina, seu irmão
e seus sete filhos. Ela mora com a mãe, que cuida dos dois
filhos órfãos de seu irmão morto.
"Meu marido está se divorciando,
porque não quer que eu cuide dessa criança", disse ela,
fazendo um gesto para Precia. "Ele foi embora no mês passado."
A mãe, a filha e os 11 netos,
com idades entre 6 e 18 anos, sobrevivem com menos de US$
50 (aproximadamente R$ 115) por mês. A maior parte vem do
salário de US$ 9 (em torno de R$ 20) por semana que a mãe
consegue em um programa de caridade e auto-ajuda. A família
tem um terreno de 32.000 metros quadrados, "mas neste ano",
disse Karunga, "acho que não vamos conseguir cultivá-lo,
pois passo todo meu tempo neste hospital".
Em todo o país, as admissões
de crianças desnutridas nos 95 centros de reabilitação aumentaram
15% em setembro, em relação ao ano passado. É quase certo
que esse número continue crescendo. A maior parte das crianças
passa algumas semanas em reabilitação e volta para casa,
disse Sarina, enfermeira do distrito.
E o ciclo recomeça.
"O problema", disse Sarina, "é
que quando voltam, não há nada para as sustentarem".
Fonte: Site do UOL Foto: Jeffrey Barbee/The New York Times 24/09/05 Graça e Paz! Aqui é o Cassiano, coordenador da Expedição Missionária para o Níger em Dezembro, segue em anexo divulgação da Expedição na qual peço a vc´s que nos ajudem a divulgar este trabalho da Horizontes. Cassiano www.mhorizontes.org.br/jogos Roteiro da Expedição Missionária
para o Níger
Custo incluí vistos, transporte dentro de Níger e expedição para Burkina Fasso, alimentação, hospedagem, ida e volta Brasil/Níger e descanso em Clube Americano em Níger, etc... Saída do Brasil - 01/12 Chegada em Niamey (Capital de Níger) Agadez/Tirozerini: (inclui uma noite no acampamento Tuaregue - Os senhores do deserto - no deserto entre as montanhas). Cidade de Gotheye (70 Km de Niamey - onde vive parte do povo Songhai) Niamey: Olimpíadas dos jogos Francofonicos (onde reunirá representantes de 54 países do mundo). Burkina Fasso : (Ouagadougou - capital do país) Clube Americano (lazer) e compras: (manhã e tarde) Retorno ao Brasil (saída de Niamey): Chegada ao Brasil: data de chegada a confirmar. Horizontes América Latina Cassiano Carvalho Custo aproximado: us$ 2412 Tel.: 35-3438-2717 _ 35-3438-1546 Este valor haverá possibilidade de parcelar. Consulte-nos!!!! David : Podemos orar por esta situação : 08/23/05 12:53:16 Para: David Assunto: Níger ... noticias !!! 23/08/2005 - 11h48 Kofi Annan inicia visita ao Níger Dacar, 23 ago (EFE).- O secretário-geral
da ONU, Kofi Annan, chegou nesta terça-feira a Zinder, no
sudeste do Níger, para visitar um país atingido por uma grave
crise alimentar que põe em perigo a vida de 2,5 milhões de
pessoas.
As emissoras nigerinas captadas
em Dacar informaram que Annan, que viaja acompanhado por sua
esposa, foi recebido no aeroporto de Zinder pelo presidente
nigerino, Mamadou Tandja.
Kofi Annan, que permanecerá dois
dias no Níger, iniciou sua estada com uma visita ao serviço
pediátrico do hospital de Zinder, onde estão internadas muitas
crianças que sofrem de desnutrição.
O secretário-geral das Nações Unidas
visitará também um centro de nutrição da Médicos Sem Fronteiras
(MSF) e algumas aldeias dos arredores de Zinder, onde moram
muitos dos afetados pela fome.
Em Niamey, a capital do Níger,
na etapa seguinte de sua visita, Annan se reunirá na quarta-feira
com o presidente Tandja e coordenará uma reunião dos representantes
de várias agências das Nações Unidas presentes no país Annan
pretende corrigir os erros registrados na distribuição da
ajuda alimentícia no Níger. As organizações não-governamentais
que atuam no país criticaram a lentidão da reação da ONU na
crise que atinge o Níger.
Noticias extraídas do site uol
Cassiano Carvalho _ Horizontes América Latina Tel.: 35-3438-2717 35-3438-1546 = = = www.mhorizontes.org.br/jogos ... Orem pelo Níger ! 5 Aug 2005 Olá meus queridos e amados irmãos, Por favor leiam e orem por esta situação, URGENTE !!! Se possível levem em suas igrejas, compartilhem, divulguem, mas façam algo ... obrigado !!! No Amor de Cristo, Cassiano ( Via_Taborda) = = = www.nytimes.com
05/08/2005
Fome castiga 3,6 milhões de pessoas no Níger Pouca comida e uma ação negligente do governo matam crianças Michael Wines
Em Elkokiya, Níger No final da tarde da última
quarta-feira (3/8), em uma sepultura sem nenhuma inscrição,
no cemitério rodeado por campos de painço, os homens desta
vila de casas de barro enterraram Baby Boy Saminou, a mais
recente vítima da fome que se abate sobre 3,6 milhões de
agricultores e pastores nesta nação paupérrima.
O garoto Saminou morreu de fome pouco depois de esta foto ser tirada, no hospital Aos 16 meses de idade, ele era pouco maior que um recém-nascido, com membros finos como gravetos e costelas esqueléticas, características dos indivíduos gravemente mal nutridos. Saminou morreu três horas antes na unidade de terapia intensiva de um hospital de campo administrado pela organização Médicos Sem Fronteiras, onde 30 outros pacientes como ele ainda estão internados com suas mães, deitados em camas de metal. Uma em cada cinco dessas
pessoas está morrendo --um resultado, segundo muitos dizem,
da resposta tardia do mundo exterior a um desastre previsto
com detalhes há dez meses.
O último problema do Níger
com a fome epidêmica, assim como a tragédia de Baby Boy
Saminou, é mais complexo do que parece. Neste momento em
que a ajuda começa a ser fornecida a quase 4.000 vilarejos
no sul do Níger que precisam de auxílio --a primeira leva
de uma grande quantidade de comida conseguida devido à divulgação
das imagens de bebês esqueléticos--, a resposta do mundo
rico à pior crise de nutrição do país desde a fome de 1985
está, na verdade, chegando muito tardiamente para muitos
dos necessitados.
A televisão não mostra os
bebês que morrem praticamente sem serem notados, até mesmo
nos chamados anos normais. De cada mil crianças nascidas
vivas nesta que é a segunda nação mais pobre do planeta,
262 não conseguem sobreviver até os cinco anos de idade.
Cinco dos sete irmãos e irmãs
de Baby Boy Saminou estão entre os mortos. O que viveu mais
tempo chegou aos quatro anos de idade. Quando lhe perguntaram
o que matou os três últimos, o pai de Saminou, Saidou Ida,
disse simplesmente: "Desnutrição".
Funcionários de organizações
internacionais de ajuda e caridade que atuam aqui dizem
que a reação tardia do mundo aos problemas do Níger é imperdoável.
Alguns deles dizem também
que as mazelas do Níger neste ano são meramente uma versão
piorada dos problemas que ocorrem normalmente no país --e
que até que o país resolva os problemas da agricultura atrasada,
do sistema de saúde deficiente e das condições sociais primitivas,
as crianças continuarão morrendo em quantidades que nenhum
programa emergencial de saúde será capaz de remediar.
"Essa é a maior pergunta
que tanto o Níger quanto a comunidade internacional precisam
responder", disse Marcus Prior, porta-voz no oeste da África
do Programa Mundial de Alimentos, em uma entrevista em Maradi,
a cidade regional onde morreu Saminou. "Sentimos que tentamos
elevar o nível de consciência. Mas, ao mesmo tempo, esse
é um problema recorrente".
Prior e outros enfatizam
que o fato de esse problema ser perene de forma alguma minimiza
a urgência da atual tragédia do Níger - chuvas irregulares
e falta de alimento nas regiões agrícolas e pastoris, onde
moram entre 11 e 12 milhões de pessoas. Juntos, esses dois
problemas estão fazendo com que o índice de mortalidade
entre crianças pequenas ultrapasse até a média comum de
uma morte por quatro crianças, além de matarem o gado do
qual os nômades do país dependem.
A determinação do número
de pessoas que precisa de ajuda depende do critério utilizado.
Cerca de 1,2 milhão dos 3,6 milhões de agricultores e pastores
do Níger são descritos como "extremamente vulneráveis" à
falta de alimento e necessitam de auxílio nutricional, segundo
uma avaliação da crise realizada no país quatro meses atrás
pelas Nações Unidas, por grandes organizações de auxílio
e pelo governo do Níger.
Desses indivíduos, cerca
de 874 mil necessitam urgentemente de alimentação gratuita,
segundo a última avaliação, concluída no mês passado, e
esse número deve subir até que a colheita seja concluída
em outubro.
Mas isso não significa que
quase 900 mil pessoas morrerão de fome. A vasta maioria
dos famintos sobreviverá. A maior parte dos que morrerão
será composta de crianças pequenas. Mas mesmo entre esse
grupo, a maioria não morrerá de fome.
"As crianças provavelmente
morrerão de desnutrição, mas uma proporção substancial deverá
morrer devido à má qualidade da água, ou a outros problemas
não relacionados à falta de alimentos", anunciou no mês
passado a FEWS Net, um serviço de alerta sobre a fome, financiado
pelos Estados Unidos.
Em novembro do ano passado,
já se suspeitava que esse desastre fosse ocorrer. Naquela
época os especialistas que monitoram a produção agrícola
do Níger detectaram uma redução de 220 mil toneladas na
produção --cerca de 7,5% da colheita normal-- nas culturas
de grãos, especialmente o painço, que é a base da alimentação
da maioria das pessoas.
O Programa de Alimentação
Mundial das Nações Unidas e a Médicos Sem Fronteiras soaram
o alarme, e o governo do Níger, com a aprovação do órgão
da ONU, pediu rapidamente aos doadores que enviassem 71
mil toneladas de ajuda em alimentos ao país e US$ 3 milhões
para os 400 mil agricultores e pastores em situação mais
vulnerável.
Por volta de maio, a nação
havia recebido menos de 7.000 toneladas de alimentos e apenas
uma doação de US$ 320 mil, de Luxemburgo.
"Creio que todos sabiam que
havia uma crise em andamento", disse Johanne Sekkenes, a
chefe da missão da Médicos Sem Fronteiras, em uma entrevista
em Niamey, a capital do país. "Mas a resposta dada à época
pelos governos e pelas agências internacionais foi que os
programas de desenvolvimento normais em andamento deveriam
ser reforçados".
O governo do Níger descartou
tanto o auxílio gratuito em alimentos quanto tratamentos
de saúde para as famílias famintas, preferindo vender os
estoques de painço a preços subsidiados em uma tentativa
de empurrar para baixo o preço do alimento escasso. Mas
os preços do painço dispararam, obrigando as famílias a
vender o gado e outros bens para comprarem comida.
As organizações filantrópicas
acusaram furiosamente os governos de terem permitido que
crianças morressem, embora não de forma intencional, de
maneira que o livre mercado dos grãos não sofresse abalos.
Outros dizem que o Níger está no rumo certo de futuros desastres,
recebendo ou não auxílio. Mesmo com o grande número de mortes
infantis, as mulheres do país têm em média sete filhos,
e a população está crescendo em um ritmo que dobrará o número
de habitantes em 2026, em um país que já está esgotando
a sua capacidade de produção.
Além do mais, o Níger possui
poucos instrumentos modernos que poderiam possibilitar que
escapasse da ameaça da fome, o que significa que as organizações
filantrópicas precisam fornecer ajuda alimentar praticamente
todos os anos.
"Vocês viram o tipo ferramenta
que as pessoas usam para trabalhar no campo", diz Prior.
"E também a ausência de irrigação e a dependência total
daquilo que cai do céu. Duvido que tenham visto qualquer
fertilizante ou tecnologia moderna sendo usada".
Quando a estação das chuvas
chegou em junho, trazendo malária e outras doenças, as crianças
enfraquecidas pela falta de comida começaram a adoecer e
morrer em quantidades ainda maiores do que nos anos normais.
Os Médicos Sem Fronteira
trataram mais de 14 mil crianças em seis centros neste ano,
mais do que o dobro do total de 2004, e atualmente estão
com quase 5.000 sob tratamento. As internações médicas subiram
em 25% de meados de julho a agosto.
A fome faz mais uma vítima
Saminou recebeu tratamento no posto dos Médicos Sem Fronteira, mas não resistiu Entre os novos internados estava Baby Boy Saminou, cuja mãe de 40 anos de idade, Mariama, o trouxe ao hospital de caridade de Maradi na quarta-feira, vinda de um vilarejo de cerca de 2.500 habitantes, a cerca de 24 quilômetros de distância por uma estrada primitiva. O garoto estava recebendo alimentação gratuita e fora atendido pelos Médicos Sem Fronteira cinco dias antes, com uma infecção bucal, antes de seu estado piorar na semana passada. "Eu sequer tive tempo de
falar com ela. O estado de saúde do bebê era muito precário",
conta Chantelle Umtoni, 34, chefe da unidade de terapia
intensiva, que atendeu à mãe e à criança no seu consultório
na tarde de quarta-feira. "Ele sofria de anemia e malária
graves. Estava desidratado - completamente seco. E apresentava
insuficiência cardíaca".
Os médicos estimularam o
coração da criança, e lhe administraram sangue e soro por
via intravenosa, além de terem colocado uma máscara de oxigênio
sobre seu rosto para aliviar a sua respiração difícil.
Umtoni disse que acreditava
que o garoto tivesse 50% de chance de sobreviver. Apesar
de terríveis, esses casos não são incomuns.
"Recebemos uma média de 30
a 35 crianças por dia", conta ela. "Todas elas gravemente
desnutridas. Isso, por si só, já se constitui em uma doença
grave. Acrescente a isso a malária e a anemia, e o fato
de elas chegarem um pouco tarde demais".
Mariama sentou-se ao lado
do filho, envolta em uma túnica brilhante laranja e verde,
e tomou conta dele. Dos seus oito filhos, cinco morreram.
Segundo ela, os dois sobreviventes têm 15 e 17 anos.
Enquanto Mariama falava,
a enfermeira, Boraka Abdou, colocou um estetoscópio sobre
o tórax do bebê, auscultou-o, e, a seguir, deu as más notícias
a Umtoni. Ela ouviu atentamente. Depois, sem uma palavra,
elas removeram as máscaras e os cateteres. Mariama olhou
para a criança morta, impassível, e a seguir cobriu-a com
um lenço vermelho.
Uma hora mais tarde, ela
voltou para casa, tendo caminhado 24 quilômetros com o bebê
nos braços, com as lágrimas escorrendo pela face.
Do lado de fora da cabana,
ela entregou a criança morta à sua sogra. Depois, sentou-se
sobre uma vasilha de madeira usada para triturar painço
e chorou, desconsolada. As mulheres, tendo ouvido a notícia,
vieram prestar luto junto com ela. O casal banhou o corpo
de Baby Boy Saminou e o envolveu em uma camiseta branca,
para um funeral islâmico tradicional.
O chefe da aldeia, Moussa
Djidji, disse que pelo menos dez crianças da comunidade
morreram desde janeiro.
UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s) ONU - Conselho de Segurança das Nações Unidas Tradução: Danilo Fonseca ( Via_D.Botelho) Cassiano A. Coelho _ 06/07/2005 : Expedição Missionária
Olá pessoal, Bem a pedido do David estou lhes enviando o roteiro (segue abaixo) da Expedição Missionária de Novembro/2005. Cassiano Carvalho --------------------------------------------------------------------------------
Roteiro da Expedição Missionária
de Novembro II
= = = Saída do Brasil - 30/11 Chegada em Niamey (Capital de Níger): 01/12 Burkina Fasso (Ouagadougou - capital do país): 02/12 a 05/12 Cidade de Gotheye (70 Km de Niamey - onde vive parte do povo Songhai): 06/12 a 07/12 (a confirmar) Niamey: de 07/12 a 17/12 Olimpíadas dos jogos Francofonicos (onde reunirá representantes de 54 países do mundo). Agadez/Tirozerini: 18/12 a 21/12 (inclui uma noite no acampamento Tuaregue - Os senhores do deserto - no deserto entre as montanhas). Clube Americano (lazer) e compras: 22/12 (manhã e tarde) Retorno ao Brasil (saída de Niamey): 22/12 às 23:50 Chegada ao Brasil: 24/12 Contato: Horizontes América Latina Cassiano Carvalho Tel.: 35-3438-2717 35-3438-1546 06/07/05 Queridos O Cassiano, líder do curso a distancia da Horizontes, esteve no Níger e Burkina Fasso para ver as possibilidades de levar uma equipe de brasileiros para evangelizar nos jogos francofônicos do Oeste da África que será realizado no mês de dezembro deste ano no Níger. Este país é estratégico, pois mesmo sendo muçulmano está aberto para o evangelho. É um dos países mais pobres do mundo, tem grandes desafios e grandes oportunidades. Creio que esta oportunidade pode marcar as vidas dos que forem. No amor do Mestre, David = = = 05/28/05 _ Orem pelo Níger ... David veja esta noticia de hoje sobre o Níger ... isso é terrível !!! Sáb, 28 Mai - Níger faz "apelo angustiado" por comida NIAMEI (Reuters) - O Níger, país da África Ocidental, fez um apelo neste sábado por doações emergenciais de comida para milhões de pessoas, passando por necessidades após um período de seca e de praga de gafanhotos. "Nesses momentos difíceis e,
para ser sincero, trágicos, eu quero fazer um apelo angustiado
para a comunidade internacional ajudar com alimentos de
forma emergencial", disse o primeiro-ministro Hama Amadou
ao Parlamento do país árido, sem saída para o oceano.
Cerca de 3,6 milhões de pessoas
se encontram em estado crítico, necessitando doações de
comida em Níger, segundo informaram as Nações Unidas na
semana passada, ao pedir 16,2 milhões de dólares para enfrentar
o que chamou de "uma crise silenciosa".
Os necessitados incluem 800 mil
crianças abaixo dos cinco anos de idade, das quais 150 mil
têm desnutrição grave, de acordo com as Nações Unidas.
Níger, com uma população ao redor
de 12 milhões de habitantes e uma expectativa de vida de
46 anos, é um dos países menos desenvolvidos e mais pobres
do mundo.
A maior parte das famílias depende
da agricultura de subsistência, produzindo a comida suficiente
para sobreviver até a próxima colheita. Mesmo nos melhores
anos, 40 por cento das crianças é mal nutrida. Uma em cada
quatro crianças morre antes de chegar aos cinco anos.
O premiê Amadou disse que o governo
já forneceu 42 mil toneladas de cereais com preços abaixo
do mercado para ajudar os famintos, mas acrescentou que
isso não é o bastante.
Aumentos de impostos, que geraram
grandes protestos no início do ano, levaram os preços a
subir ainda mais em um país onde a renda anual média é apenas
200 dólares.
Um grupo de organizações da sociedade
civil convoca atos para a próxima quinta-feira para protestar
contra a forma pela qual o governo vem gerenciando a crise.
Segundo alerta das Nações Unidas,
a situação em Níger pode piorar se uma nova seca ou uma
nova praga de gafanhotos ocorrerem antes da safra de 2005,
prevista para depois de setembro.
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