Gana
- 11/11/2010
www.uniaonet.com/africagana.htm
Geral
Formado a partir
da fusão das colônias britânicas da Costa do Ouro e Togolândia,
Gana foi o primeiro
país da África colonial a conseguir sua independência, no ano
de 1957. Uma longa
série de golpes-de-estado suspendeu a constituição em 1981
e baniu os partidos
políticos. Uma nova cosntituição, multipartidária, foi aprovada
em 1992 e desde
então houve já três eleições, tendo sido a última vencida pela
oposição ao ex-governo,
numa transição de poder resultante de uma eleição livre e
limpa.
Povos
São cerca
de 100 grupos étnicos, cujos principais grupos são: Kwa,
Akan, Ewe,
Ga-Adangme, Guang, Togos centrais, Gur
e Mande.
Economia
As principais mercadorias de
exportação são o cacau, o ouro, todos suscetíveis às
instabilidades
do mercado. O excesso de gastos do governo anterior, o mau geren-
ciamento
e a corrupção reduziram esta terra, que já foi próspera, à pobreza,
bai-
xando
muito o padrão de vida. Desde 1984 tem ocorrido uma lenta, mas constante
melhora
no padrão econômico através de uma maior rigidez do governo.
Política
Independente
do Reino Unido em 1957. A experiência “socialista” de Nkrumah foi
um
desastre,
do qual a nação está levando anos para se recuperar. Desde a derrota
de
1966,
houve 5 regimes militares e três governos civis, que duraram pouco
tempo.
Conseqüentemente,
o revolucionário governo militar dos rawlings abriu o caminho
para
eleições multipartidárias em1992, e novamente em 1996, mas com uma
demo-
cracia
presidencial com tendências autocratas. Em 2000 foi realizada uma
bem
sucedida
eleição democrática e uma mudança de governo.
Religião
Um Estado secular com liberdade religiosa desde 1992, seguido
de um período com
algumas
restrições. Crescentes tensões entre cristãos, muçulmanos e tradicionaliostas
causaram algumas limitações.
Segunda, 10
Agradeça pelas respostas de oração!
Agradeçamos
por lindas respostas de oração da parte do Senhor:
Uma revolução espiritual tem acontecido em Gana, com crescimento e
fortaleci-
mento da Igreja
e o despertamento de muitos para o Evangelho. De modo que
durante a década
de 90 o evangelismo aumentou entre os animistas e os povos
muçulmanos tanto
do norte como entre os migrantes que foram para o centro e
sul. Além disso,
somente cinco línguas possuíam a Bíblia em 1965. Até 2000, 43
tinham a Bíblia,
o Novo Testamento ou uma tradução do Novo Testamento em
andamento. Aleluia!
Quarta, 12
Visão
para o século XXI.
Uma conferência
nacional de 1989 estabeleceu alvos para a década de 90,
que
foram
apenas parcialmente alcançados. Elas são um constante
desafio de oração:
a) Para que as congregações aumentam de 22.600 a
53.000. Até 2000 havia, pro-
vavelmente,
entre 30 e 35.000 igrejas;
b) Pela implantação de 2.000 novas igrejas para os povos
do norte, nas regiões do
leste
e da parte superior do oeste, região norte e para os habitantes
do norte que
vivem
no sul. Este alvo ainda tem que ser alcançado;
c)
Uma igreja ativa e que testemunhe para cada vilarejo,
cidade e grupo étnico.
Este alvo foi apenas parcialmente alcançado e 70% dos
vilarejos de Gana ainda não
têm
igrejas.
Ore
para que estes alvos possam ser alcançados até 2010.
Quinta, 13
Ore pelos povos menos evangelizados.
Estes povos nunca foram tão receptivos ao Evangelho
como atualmente. Muitos
obreiros
locais e estrangeiros são necessários para a colheita!
Muitos destes
povos
sequer conhecem uma pessoa cristã. E entre os que já têm
igrejas, elas
são
freqüentemente pequenas e fracas, sem uma liderança
capacitada e firme-
mente
baseada na Palavra, requerendo intensivos treinamentos.
Ore pelos três
maiores
grupos menos evangelizados:
a)
Povos tradicionais do extremo leste e das regiões do oeste.
Têm respondido
ao
chamado e têm igrejas entre eles, mas grupos menores não
têm obreiros
cristãos
vivendo entre eles;
b)
Povos tradicionais da região norte. Complexas misturas
de pequenos grupos
que
têm pouco contato com o Evangelho. A resposta é crescente
entre alguns,
mas
ainda há mutios povos sem trabalho evangelístico. Ore
neste sentido;
c)
Os povos islamizados do norte. Respondem pouco ao Evangelho,
demandan-
do
um trabalho maior com eles. Os convertidos têm sido perseguidos,
além de
serem
expulsos de seus lares e vilas. Tem havido abertura entre
o povo dagomba
e
entre os 100.000 fulbe do norte há 3 pequenas igrejas
com cerca de 50 mem-
bros.
Ore por eles, para que sejam firmados no Senhor e não
apenas suportem
as
provas, mas consigam ser agentes de reconciliação de Deus
para com o povo.
d)
As crianças abandonadas de rua, cujo número aumentou durante
a crise eco-
nômica
de Gana dos últimos anos, e atuamente chegam a 45.000.
Poucos têm
aceito
o desafio de ministrar a elas. Ore para que muitos sejam
levantados para
essa
causa, pois as crianças são o futuro da nação, e precisam
urgentemente
de
receber não só o cuidado humano, como conhecer o perfeito
amor de Deus.
Sexta, 14
Ore
pelos segmentos sociais menos evangelizados.
a) Cidades.
Elas têm crescido muito devido à migração interna, mas pouco se
tem feito
para alcançar seus habitantes. Ore para que obreiros sejam levantados
para aumentar
o número de congregações nas línguas dos povos do norte nas
cidades
onde eles vivem na região sul do país;
b) Os tradicionalistas
do sul são fortes na região de Volta. Ali cerca de 20.000
mulheres
são escravas de sacerdotes fetichistas. Graças à pressão internacional
na década
de 90 houve alguma diminuição neste sistema maligno. Ore pela
liber-
tação das
mulheres do regime fetichista, assim como pelo trabalho de evangelis-
mo que está
sendo feito na área;
c) Tem havido
um crescimento do islamismo através do casamento misto entre
muçulmanos
e mulheres não muçulmanas. Atualmente 63% dos muçulmanos
vive nas
7 províncias não muçulmanas do sul, e por isso os confrontos e
a vio-
lência entre
estes e os cristãos têm aumentado. Ore pela paz, pelo fim das
animosidades
e para que o Senhor Jesus seja exaltado. Alguns líderes muçul-
manos se
voltaram para Cristo, fato que provoca a fúria dos muçulmanos
con-
tra os cristãos.
www.ronaldo.lidorio.com.br
_
Ronaldo/Rossana Lidorio Site: E-mail: AMEM (A Missão de Evangelização Mundial)
APMT (Agência Presbiteriana de Missões Transculturais)
www.ronaldo.lidorio.com.br
Um desafio para você em 2005 :
"A Palavra está indo bem longe, já passando da região
de Sibru onde nós
jamais chegamos"
(Dambá, líder Konkomba
encarregado da distribuição do Novo Testamento Limonkpeln,
em seu relatório
de fevereiro/2005, sobre uma área do Togo, África, onde a Mensagem chegou
antes dos mensageiros)
Queridos,
Que Deus os abencoe
e guarde nestes dias.
Temos tido
boas notícias de Gana sobre a distriubiçao do Novo Testamento. Um
dos dos colaboradores da equipe de tradução, o Dambá, ficou encarregado
de apresentar o NT para as 48 principais aldeias Konkombas falantes do
Limonkpeln em Gana e Togo. Até o momento mais de 10 já foram percorridas
e a Palavra tem sido muito bem recebida. Em seu relatório ele também menciona
que alguns homens, descrentes, da região de Kpassah, levaram um exemplar
do Novo Testamento em uma longa viagem que empreenderam para visitar parentes
no Togo. Para sua surpresa, ao chegar em uma aldeia ainda não alcançada
pelo evangelho e bastante isolada, percebeu que a Palavra chegara antes
e já estava sendo lida!
Em fevereiro tivemos
nosso encontro de planejamento com toda a equipe Amanajé em Manaus onde
fomos muito abençoados por Deus.
Logo em seguida
ministramos a capacitação antropológica quando tivemos o privilégio de
contar com queridos irmão de diversas missões e igrejas. Foi um momento
muito bom onde todos crescemos no uso da antropologia para fins missionários.
Estamos em São Gabriel
da Cachoeira. Rossana e eu assumimos o trabalho na igrejinha Tukano na
ausência de Francisco e Rose que estão fazendo o curso de candidatura
na Missão AMEM. Cleidinha, esposa do Jaime, comandante do barco Amanajé,
está realizando um ótimo trabalho com as crianças na igrejinha. Hoje pela
manhã, domingo, tínhamos ali um grupo com cerca de 30 adultos e 60 crianças,
de maioria Tukano. Há também representantes de várias outras etnias como
Desano, Pira-Tapuya e Baniwa.
Nestes dias também
nos preparamos para um novo mapeamento, na região de Santa Isabel. Desta
vez devemos ir como família pois planejamos viajar com o barco Amanajé
até as áreas principais e seguir de voadeira em outras. O objetivo é sondar
as principais áreas de necessidade entre as diversas etnias que habitam
aquela região. Estamos na expectativa de receber vários novos missionários
em 2006 e assim estaremos realizando algumas pesquisas de campo nestes
próximos meses.
Também estamos alegres
com a breve publicação do livro "Indígenas do Brasil" que tivemos o privilégio
de organizar. Foi escrito por 17 autores, homens e mulheres envolvidos
com a obra missionária indígena no país e com forte testemunho de vida
com Deus. Será lançado pela Editora Ultimato e cremos que há de ser abençoador
para a Igreja Brasileira.
Estamos bem como
família e motivados para o trabalho. Ainda administramos uma ou outra
pequena consequência dos imprevistos no tempo que passamos em Gana no
ano passado mas temos sentido a boa mão do Senhor sobre nós.
Pedimos suas orações:
1. Por Dambá, encarregado
da distribuiçao do Novo Testamento Limonkpeln. Segurança nas viagens e
sabedoria do Alto em cada aldeia abordada. Pelos Duecks, casal canadense
que está supervisionando o processo de distribuição.
2. Pelos mapeamentos
na região de Santa Isabel. Por sensibilidade cultural em cada estudo,
discernimento sobre as áreas estratégicas e também segurança nas viagens.
3. Pela igreja Tukano
aqui em São Gabriel. Por verdadeiras conversões e um derramar de Deus
em nossos corações.
4. Por Iraque e
Silvéria que estão a frente do trabalho no Cuieiras. Por um tempo de bênção
naquele lugar onde o alvo é o estabelecimento da igreja neste ano.
5. Por Márcio e
Isaura que se preparam para voltar à área indígena no Alto Rio Negro juntamente
com as filhas Evelise e Marílis. Oremos por segurança na viagem e boa
saúde para toda a família.
6. Por Marcelo e
Cláudia que estão realizando um importante tratamento de saúde e impossibilitados
de regressar à área indígena neste ano. Eles se dispuseram a cooperar
com o projeto na área administrativa, de representação e divulgação durante
este tempo, o que sentimos que será algo abençoado. Marcelo foi eleito
membro do comitê e está também secretariando o campo. Cláudia irá realizar
a auditoria financeira interna e os dois representarão o Projeto Amanajé
em alguns encontros e congressos. Devemos orar para que haja completo
restabelecimento de saúde.
7. Por Francisco
e Rose, Flávio e Mara, Gabriel, Adilson e também Crislaine que estão em
Belo Horizonte realizando o curso de candidatura da AMEM. Por um tempo
de Deus em suas vidas. Pela Cíntia que se prepara para o casamento com
o Adilson! Deus os abencoe.
8. Por Cácio e Elisângela
bem como Daniel e Vanusa que estão em Brasília realizando o curso de linguística
da Missão ALEM. Que tenham mentes abertas para aprenderem tudo o que será
usado no campo.
5. Por Jaime que
está a frente do barco Amanajé bem como Miguel que se juntou a ele neste
trabalho. Também por Cleidinha, esposa do Jaime, que está grávida e cheia
de motivação missionária. Por Silvério e Jacinto que colaboram com o trabalho
em São Gabriel. Por Rapha, e sua esposa Beth, que colaboram com muito
zelo com o trabalho da base em Manaus.
6. Por nós, como
família. Para que possamos saber administrar bem as viagens missionárias
e a demanda do campo com a vida familiar. Por proteção nas idas e vindas
e sabedoria na liderança do campo. Pelo bom crescimento de Vivi e Ronaldo
Junior.
Louvamos a
Deus por cada um que nos acompanha em oração.
Em Cristo,
Ronaldo e Rossana
"Soubemos que o
livro de Deus 'fala' Limonkpeln. É nossa língua. Queremos ouvir
Queridos irmãos,
Deus os abençoe e
guarde.
É com alegria que
escrevemos mais uma vez.
Nosso retorno da África
foi tranqüilo e encontramos Vivianne e Ronaldo Junior muito bem, e com saúde.
Estou realizando um
tratamento devido ao problema com as abelhas. Sinto-me bem e tenho
boa recuperação.
Deixamos nossos irmãos
Konkombas após um tempo muito gostoso juntos. A entrega do Novo Testamento
no dia 24 de outubro ainda é uma experiência viva para nós. Agradecemos,
mais uma vez, a cada um que caminhou conosco nestes últimos anos e compartilhou
conosco deste sonho. É impossível colocar em palavras a tremenda alegria
do povo ao receber a Palavra. Também a nossa emoção ao vê-los louvando a
Deus naquele dia. Rossana bem afirmou que "eles receberam os Novos Testamentos
como quem recebe barras de ouro".
Um fato que chamou
nossa atenção ocorreu no dia 25, um dia após a entrega do Novo Testamento.
Um mensageiro enviado pelo chefe de uma aldeia Konkomba nas imediações de
Damanko chegou até onde estávamos. Ele representava uma aldeia bem conhecida
por todos nós pois era uma das comunidades mais resistente ao evangelho
naquela região. Por diversas vezes tentamos entrar ali mas fomos preteridos.
Também não permitiam a entrada de Konkombas cristãos. Entretanto ali estava
o representante desta aldeia, vindo em nome do chefe, que nos disse: "Soubemos
que o livro de Deus 'fala' Limonkpeln. É nossa língua. Queremos ouvir.
Continuamos contra os cristãos, entretanto, nosso chefe pede que vocês nos
enviem um bom professor que nos ensine a ler. E também nos forneçam 40 cópias
deste livro em nossa língua". Imediatamente entendemos algo precioso. A
Palavra traduzida ultrapassa fronteiras inimagináveis. Entra em aldeias
resistentes, cativa o coração dos distantes, vai além da nossa geração e
além da nossa capacidade de trabalho. Louvado seja Deus por sua Palavra
em nossa língua e em tantas línguas.
Permitam-me utilizar
este momento para compartilhar com vocês sobre uma das mais
gritantes áreas de necessidade na obra missionária mundial.
Há ainda no mundo mais de 3.000 línguas e dialetos sem nenhuma porção das
Escrituras. Tais idiomas representam mais que estatística. Representam pessoas,
homens, mulheres e crianças sentados em sua casa, palhoça ou tenda, enquanto
escrevo estas linhas, conversando em uma língua, materna, na qual o nome
de Jesus jamais foi pronunciado.
Creio que há no Brasil
uma incipiente paixão pela tradução bíblica e precisamos, como Igreja
Brasileira, desenvolver este sonho. Temos ótimos centros de
preparo lingüístico como a ALEM, JOCUM e Novas Tribos do Brasil,
dentre outros. A história das missões no Brasil já conta com um número expressivo
de tradutores da Palavra em nossa nação que, ao longo dos anos, tem servido
de inspiração e motivação para cada um de nós. Há uma rápida movimentação
entre os lingüistas em nosso país rumo à especializações. São irmãos preparadíssimos,
íntegros, experimentados na Palavra. Vejo várias organizações se movendo
em direção à mobilização missionária para tradução como a iniciativa do
querido David Botelho, Missão Horizontes, sonhando com centenas de jovens
se envolvendo nesta obra. Paralelamente igrejas e mães começam a orar para
que seus filhos sirvam ao Senhor na obra missionária e na tradução bíblica.
Creio que estamos sendo preparados, como Igreja em nosso país, para fazer
diferença no mundo contribuindo para que a Palavra se torne disponível para
muitos povos.
Lembro-me que
quando ainda criança ouvia sobre o árduo trabalho do casal Popovich
traduzindo o Novo Testamento para os Maxacali. Meus pais plantavam uma igreja
na cidadezinha e Dr Haroldo e Dra Francis Popovich trabalhavam com
os indígenas na aldeia. Uma família muito amiga. Nasci anos depois mas como
este exemplo marcou nossas vidas! Depois comecei a ouvir falar de tradutores
brasileiros. Pessoas de referência como o Pr Ghunter e D. Vanda no trabalho
de tradução para o Xerente. Conhecê-los mexe com nossas vidas
e nos faz sonhar. Ainda seminarista, fazendo a primeira etapa do curso de
ALEM vi esta realidade chegando mais perto. Lembro-me
das aulas do missiólogo Isaac Souza e Pr Rinaldo Mattos. Tudo parecia tão
complicado (e de fato não é simples), porém, de alguma forma,
parecia valer a pena anos de trabalho para que um povo pudesse saber que
Deus fala em sua língua. Após a conclusão do curso de teologia no Recife
um de nossos colegas se envolveu com o projeto de tradução bíblica para
o Guajajara. Norval e Lau nos escreviam sobre os passos dados e cada carta
era um desafio.
Em nossa curta experiência
já pudemos entender que a tradução da Palavra, sem dúvida, é uma das prioridades
do Senhor. Quando chegamos à conclusão do NT Limonkpeln, de forma nostálgica
Rossana e eu começamos a olhar as agendas dos anos que se passaram onde
anotávamos todos os passos dados. Uma surpresa veio ao nosso encontro. Os
4 anos onde mais produzimos no trabalho de tradução foram justamente os
anos onde mais fui acometido por constantes malárias. Eram os anos onde
nossa prioridade pessoal se resumia na geração de um movimento de
plantio de igrejas no Togo, país vizinho, entre os Konkomba-Limonkpeln.
Porém, a cada tentativa de organizar tal movimento uma malária caía sobre
mim e penosamente tinha que permanecer em Gana. Como o tempo de recuperação
é longo, sem poder viajar, investia naquilo que era possível: tradução bíblica.
Foram os quatro anos mais produtivos! Não temos dúvida: nossa prioridade
era evangelizar o Togo, a de Deus ver o Novo Testamento traduzido neste
dialeto Konkomba. Hoje, para nossa alegria, a igreja de Koni tem enviado
diversos evangelistas para o Togo e percebemos o poder que a Palavra tem
de chegar onde jamais chegaríamos.
Gostaria de lhe desafiar
a, em 2005, se envolver com algum projeto de tradução da Palavra.
1. Você pode orar.
E para isto gostaria de sugerir que você entre no site da ALEM e leia com
o coração aberto a respeito da Visão 2025, um movimento mundial que conclama
a Igreja de Cristo a orar e agir para que todas as línguas tenham algum
projeto de tradução iniciado nos próximo 20 anos. (www.missaoalem.org.br)
2. Você pode encorajar
algum jovem vocacionado em sua igreja local e informá-lo sobre os desafios
de tradução no Brasil e no mundo. Seguidamente você pode investir em seu
preparo como tradutor da Palavra.
3. Você pode contatar
o Conselho Missionário em sua igreja, a Junta de Missões em sua denominação,
uma Agência Missionária de seu relacionamento ou algum Centro de Preparo
Lingüístico e se informar sobre algum projeto de tradução que necessita
de apoio urgente. Vão abaixo sites de algumas organizações envolvidas com
este trabalho.
4. Você pode se envolver
com os missionários Paulo César e Luciene (ALEM / JAMI) no lançamento do
Novo Testamento para a língua Tukano no dia 23 de janeiro próximo. Estes
queridos irmãos estão no final de um projeto precioso que entregará ao povo
Tukano no Brasil o Novo Testamento publicado. O resultado deste projeto
será contabilizado apenas na eternidade. O contato pode ser feito por e-mail:
pljnascimento@uol.com.br
ou pljnascimento@hotmail.com; ou ainda
pelos telefones (097) 471 2674 e 471 1928.
Que Deus nos ajude
a fazermos algo em 2005 para que os povos conheçam a Palavra que temos em
nossa língua, com diversas versões, capas, cores, abundância.
Ronaldo
e Rossana Lidório
Sites de algumas organizações
envolvidas com a tradução Bíblica e alfabetização na língua materna
ULTIMATO - (Ler "Crônica
de uma tradução bíblica"):
Noticías Novembro , 5
Nov 2004.
Gana, novembro de 2004 : Queridos, 'Grandes coisas fez o Senhor por nos e
por isto estamos alegres'. Ronaldo e eu estamos em solo africano e para nos
é motivo de grande felicidade rever os queridos irmãos Konkombas, as igrejas
que tem crescido e amadurecido na fé e ouvir os testemunhos de cada um.
Com entusiasmo ouvimos os planos de Labuer e igreja em Koni para aumentarem
o templo, pois não há lugar para tantos novos convertidos. A igreja cresceu
muito desde a nossa saída e vemos que isto também aconteceu em diversas outras
igrejas nesta área. Louvado seja Deus.
A clinica vai muito bem e neste período de chuvas há muitos casos de picadas
de cobra. Entretanto Makanda, Ima e Mak, tem feito um ótimo trabalho e praticamente
todos os casos que chegam tem tido um bom resultado devido ao soro antiofídico
e as orações. Estes três irmãos tem tratado mais de 4.000 pessoas a cada ano.
Ronaldo e eu percebemos que realmente este é um ministério chave para esta
região tão isolada e que, através deste ministério, a Igreja também ganhou
respeito na sociedade Konkomba, mesmo entre os fetichistas. A nossa alegria
se completou quando no dia 24 de outubro, em Kpassa, o Novo Testamento no
dialeto Limonkpeln foi entregue em um belíssimo culto de louvor a Deus com
cerca de 1.000 Konkombas reunidos embaixo de algumas grandes árvores além
da presença da liderança da WEC Mission (AMEM) e lideres de diversas outras
Agencias Missionárias no país e varias denominações. Juntos louvamos a Deus
das 9 da manha ate às 3 da tarde e o culto só acabou 'cedo', como falaram,
devido à chuva que ameaçava chegar. Ronaldo exultou com a conclusão de tão
importante projeto que o Senhor colocou em suas mãos juntamente com a equipe
local que caminhou conosco durante todos estes anos.
Eu pude comprovar como esta turma trabalhou de maneira árdua e incansável
por quase 8 anos, dia e noite, sem parar, por vezes com lágrimas pelas lidas
da vida, mas com muita alegria sabendo que trabalham para o Senhor. Formam
esta equipe, além do Ronaldo, nossos irmãos Balabom, Labuer, Kunji, Gmalaga,
Damba e Naasam.
Todos estavam presentes e leram publicamente o Novo Testamento. A líder de
campo da WEC Gana, Anne Heath, juntamente com o pastor presidente das Igrejas
Evangélicas de Gana, Rev Emmanuel Nambu, fizeram a consagração do Novo Testamento.
Ronaldo pregou e inúmeros irmãos lideraram o louvor em um momento especifico
de agradecimento a Deus. Quando o Novo Testamento foi entregue ao povo, pelo
Rev Emmanuel Nambu, toda a congregação cantou por horas com todo o fervor
africano. Foi muito emocionante.
A WEC produzirá um pequeno DVD com 15 a 20 minutos mostrando a trajetória
do povo Konkomba-Limonkpeln nesta região e a entrega do Novo Testamento. Queremos,
de coração, agradecer a cada um que orou por nos durante estes anos de trabalho
e especialmente nos encorajou a continuar. Também aos queridos que amavelmente
colaboraram para a publicação desde livro que foi recebido verdadeiramente
com ações de graças por todo o povo. Somente podemos dizer: louvado seja Deus,
pois Ele é bom e ate aqui nos ajudou o Senhor. Temos também um outro grande
motivo de louvor a Deus, um livramento que veio do Alto.
Logo que chegamos a África, no caminho para Koni fomos atacados por um grande
enxame de abelhas e Ronaldo, que estava do lado de fora do carro tentando
tirá-lo do atoleiro, sofreu mais de 100 picadas, especialmente na cabeça e
face. Minutos depois isto desencadeou uma inesperada reação alérgica, tão
forte que o levou bem próximo da morte. Ronaldo teve convulsões e breves paradas
respiratórias e desmaiou por um bom tempo tendo que ser levado até a aldeia
pelos irmãos Konkombas que correram para nos ajudar.
Foram horas de desespero, mas o Senhor nos assistiu em todos os minutos. Ficamos
quase duas horas presos em uma verdadeira armadilha: o carro atolado, o enorme
enxame ao nosso redor não permitia a saída, com os vidros fechados o calor
se tornava literalmente insuportável e Ronaldo ali com horríveis convulsões.
Por diversas vezes ele chegou a pedir que eu o deixasse e corresse. Jamais
havia orado como naquele momento, por uma intervenção divina. Resolvi que
sairíamos juntos do carro e Nkruma,um forte irmão africano, vendo que saímos
correu entre as abelhas e ajudou o Ronaldo a correr, praticamente o carregando.
Corremos por 2 quilômetros, quando finalmente não percebemos mais nenhuma
abelha e ele desmaiou ali junto a um riacho.
Makanda, que lidera a Clinica, quando soube do problema (pois o grande enxame
havia atacado toda uma aldeia naquela mesma manha) correu ao nosso encontro
já com os anti-histamicos em mãos (claramente sob a direção do Senhor) e o
medicou lá no riacho. Apos 2 dias ele começou a se recuperar. Eu sofri apenas
três picadas e estou bem.
Passamos um maravilhoso tempo em Koni e uma semana depois fomos para o culto
de entrega do Novo Testamento. Só podemos falar: louvado seja o Senhor por
este grande livramento.
Agora estamos envolvidos com a distribuição do Novo Testamento, organizando
a equipe que ficara responsável por isto.
Ronaldo ainda sente alguns efeitos do problema, mas planejamos um check-up
quando chegarmos no Brasil.
Falamos com nossos pais ao telefone e nos alegramos ao saber que as crianças
estão bem. Também já contatamos a turma do Projeto Amanajé,louvamos a Deus
porque Ele tem derramado graça sobre todos. Especialmente agradecemos a cada
um de vocês que nos acompanhou nestes anos de trabalho chegando à conclusão
do Novo Testamento.
A amizade, orações e de forma bem especial às palavras de encorajamento foram
o alimento que nos permitiu caminhar. Louvado seja o nome de Jesus. Desejamos
continuar contando com suas orações pelos próximos passos aqui.
Também pelo nosso retorno ao Brasil, pelo bem estar de Vivianne e Ronaldo
Junior juntamente com nossos pais no Recife, proteção do Senhor e direção
para os missionários do Amanajé, além de uma plena recuperação para o Ronaldo.
Um forte abraço, com nosso carinho, Rossana e Ronaldo
"Cremos
que um dos maiores presentes que podemos dar a este povo
é a Palavra traduzida
para a língua que lhes fala ao coração"
(Anne Heath, diretora
da WEC Ghana, falando sobre o lançamento do NT Konkomba-Limonkpeln)
Queridos, graça e paz em Cristo
Jesus.
Escrevemos esta cartinha
com uma grande dose de alegria e expectativa. Rossana e eu partimos para Gana
no dia 30 de setembro para nossa visita anual e, de forma especial, levar o Novo Testamento na língua
Konkomba-Limonkpeln que ficou pronto. Louvado seja Deus. Agradecemos
de coração a cada um que carinhosamente participou deste processo e caminhou
conosco nestes últimos anos. De forma especial louvamos a
Deus por 4 homens que fizeram possível esta tradução. São nossos ajudantes
lingüísticos que formam comigo a equipe de tradução: Balabon,
Labuer, Kunjin e Damba. Estes queridos se esforçaram incansavelmente ao longo
dos anos para que o trabalho jamais parasse. Passaram privações e pessoalmente
testemunhei que se sacrificaram, sempre com amor, por este projeto.
Recebemos notícias que
nossos amigos missionários em Gana reuniram-se com a liderança da Igreja
Konkomba para prepararem o dia de entrega do Novo Testamento com a presença
de representantes de todas as igrejas na região. Será no dia 24 de outubro,
um domingo pela manhã, e agradecemos sua orações
por este dia. Que seja um momento de derramar da graça de Deus sobre todos
nós.
Na Amazônia o Projeto Amanajé
está caminhando bem. Márcio e Isaura chegaram
da aldeia tendo tido um bom tempo com o povo e na liderança de
um dos projetos sociais. Marcelo e Cláudia estarão subindo
o Alto Rio Negro nestes próximos dias para passarem mais um tempo na aldeia
aprendendo a língua e estudando a cultura. Os projetos sociais vão bem e Iraque e
Silvéria estarão saindo com uma equipe médica para atendimento
a comunidades indígenas. Flávio e Mara continuam firmes no Cuieiras onde os estudos bíblicos e discipulado continuam
a cada semana . Francisco e Rose se alegram com o número expressivo de
indígenas que se interessam em estudar a Palavra na Igreja em São Gabriel.
Jaime, o marinheiro do barco, prepara-se para subir mais uma vez o Alto Rio
Negro levando nossos missionários em meados de outubro. Temos tido também
lutas em algumas frentes e gostaríamos de pedir as orações por segurança nas
viagens, sabedoria do Alto em cada passo dado, bom relacionamento com os indígenas
e conversões sinceras daqueles que já ouvem a Palavra.
De forma especial gostaríamos
de pedir suas orações nos meses de outubro e novembro:
1. Pela equipe Amanajé
na Amazônia. Que Deus a abençoe e guarde nestes próximos meses em todos os
seus alvos;
2. Pela nossa viagem
para Gana e longa jornada levando os Novos Testamentos até a tribo Konkomba-Limonkpeln;
3. Para que os Novos
Testamentos que seguem possam chegar em bom estado no destino final;
4. Pelo dia 24 de outubro,
para que todos os Konkombas viajem com segurança de suas aldeias até
Kpassah onde nos encontraremos;
5. Pela distribuição do Novo Testamento na região de Kpassah, Koni e Nabukorá , que acontecerá após este dia;
6. Por nossa saúde neste
tempo. Pelas crianças que ficam com os avós no Recife.
7. Por sabedoria quando
estivermos interagindo com os outros projetos em Gana: clínica, escolas e assuntos da Igreja. Há vários assuntos
a serem tratados.
Somos imensamente gratos
a Deus por todos que contribuiram com este projeto de tradução.Nos reuniremos
com a liderança da Igreja em Gana para escrevermos juntos uma carta mais completa de agradecimento.
Aproveito para informar
que no nosso site (www.ronaldo.lidorio.com.br) há
maiores detalhes sobre o Novo Testamento Konkomba-Limonkpeln em um link específico para
o assunto.
Que Deus nos dê
força para trabalhar, alegria do Espírito e zelo no ministério.
Em Cristo Jesus, Ronaldo e Rossana _APMT (www.apmt.org.br) ;
AMEM
(www.amem.org.br)
Crônica
de uma tradução bíblica
Ronaldo
Lidório
Finalizações freqüentemente nos trazem alívio e alegria. Especialmente aquelas
que são fruto de uma longa espera.
Estamos particularmente alegres nestes dias pela conclusão do processo de
tradução do Novo Testamento para a língua Limonkpeln, um dos dialetos do povo
Konkomba em Gana na África. A figura que me vêm à mente neste
momento é do início, quando Labuer e eu sentávamos embaixo de uma
árvore próximo à minha casa e durante 3 ou 4 horas por dia trabalhávamos
na ortografia da língua Limonkpeln visando, na época, apenas fazer uma cartilha
e alfabetizar o povo em sua própria língua.
Foram 7 anos e meio de trabalho, um trabalho silencioso e sem resultados empolgantes
durante o seu processo. No início os Konkombas não entendiam o porquê de horas
e horas sobre um computador, rodeado de livros e com olhar pensativo. Ficavam
a me observar durante o dia, de longe, sussurrando baixinho um com o outro.
Aos poucos a Igreja nasceu e alguns rascunhos eram usados. Aprenderam a amar
a Palavra e inúmeras perguntas surgiam a cada dia. Os resumidos capítulos
em mãos tornaram-se rapidamente insuficientes para a demanda espiritual. Publicamos
então Mateus, Atos e Romanos que foram recebidos com expectativa.
Memorizavam textos inteiros, discutiam as aplicações em reuniões sem fim.
A Igreja, vendo nosso esforço, se autodesafiou a cooperar. Começou a orar
e também jejuar para que tivesse a Palavra na língua, o Novo Testamento completo.
Passei a me sentir constrangido (e às vezes acuado) quando resolvia tirar
uma tarde livre para brincar com as crianças. A Igreja, em uma mensagem silenciosa,
parecia censurar-me. Afinal a prioridade deveria ser trabalhar na tradução.
Apenas o plantio de igrejas, que fazíamos em viagens pela região, sobrepunha
o anseio da tradução. Era necessário progredir.
Em 1997 os lideres da Igreja Konkomba-Limonkpeln resolveram se envolver diretamente
no processo. Sabiam que eu possuía um ajudante lingüístico, com tempo parcial.
Decidiram 'separar' outros 3 com tempo integral. Cuidariam de suas roças daquele
tempo em diante para que se dedicassem às correções do texto. Estes quatro
amigos abençoados (Labuer, Balabon, Tiagri e Naason) tomaram paixão pelo trabalho
e também aprenderam a trabalhar dia e noite. Creio que, nestes últimos 7 anos
e meio, jamais houve um dia sem que se trabalhasse no texto do
novo testamento.
Rossana e as crianças sempre foram benevolentes com meu tempo usado na tradução.
Até hoje Ronaldo Junior , quando indagado onde estou prontamente responde:
"papai está no computador fazendo uma bíblia", não importa o que eu de fato
esteja fazendo. Eu procurava sempre concentrar o trabalho a noite depois
que todos dormiam. Era mais fresco e havia a quietude necessária.
Outro dia juntei todo o material utilizado na tradução, desde a tradução primária
até a retro-tradução passando pelas 5 correções gerais. São pilhas
e pilhas de papéis, centenas de e-mails trocados com consultores, inúmeras
cartas em português, inglês, Konkomba, mais de 30 livros de consulta utilizados.
O resultado cabe na palma da mão, em apenas um CD. Interessante.
O período de tradução foi edificante mas também houve oposição. Alguma humana,
outra de fundo espiritual entretanto, mais frequentemente, física. Hoje
percebo que as constantes malárias forçaram-me a permanecer mais em nossa
aldeia, minimizar as viagens. Talvez a prioridade do Senhor fosse a tradução
naqueles 4 anos quando desejava evangelizar mais o Togo distante mas a perseverante
febre fazia-me permanecer na aldeia.
Houve também um momento de humilhação, algo que é doloroso no momento mas
sempre nos relembra que somos apenas servos e nos remetendo à máxima de que
aprendemos mais com as críticas do que com os elogios. Alguns lingüistas
visitaram-nos duvidosos dos resultados rápidos da tradução quando finalizávamos
Romanos. Pediram permissão para fazer uma espécie de auditoria de todo o trabalho
e assim levaram os disquetes, livros, escritos, notas, tudo. As
semanas seguintes foram constrangedoras, respondendo mil perguntas, sempre
me sentindo como uma criança no primário sendo investigada pela
diretora da escola. Passaram os textos por diferentes crivos e finalmente
veio a aprovação do trabalho.
O resultado
final foi positivo e perceberam que o motivo do rápido trabalho foi mais o
irrevogável apoio da Igreja Konkomba e milhares de noites de sono reduzido
da equipe de tradução do que imediatismo ou qualquer brilhantismo pessoal.
Entretanto confesso que sempre houve pressa, e muita pressa. Quem não a teria
com uma Igreja orando e jejuando pelo trabalho, que a cada dia repetia, incansável,
a torturante pergunta: “Quando acha que finalmente
terminará o trabalho e teremos a Palavra
de Deus ?"
A força da Igreja Konkomba mostrou-se viva nesta última correção. Eu precisava
que a equipe de correção fizesse uma última leitura do texto, minuciosa.
Assim a Igreja separou uma casa e a preparou com o cenário de quietude necessário
para o trabalho, pedindo para que, durante um mês, ninguém se aproximasse.
Trouxe os 4 ajudantes lingüísticos que ali permaneceriam durante 3 semanas
e meia. Apontaram mulheres da Igreja que cozinhavam muito bem e proveram
o alimento necessário, do melhor. Assim , praticamente isolaram este
grupo nesta casa até completarem a tarefa, cobrindo-os de oração.
Dentre tantos colaboradores um primeiro precisa ser mencionado. Rev. Francisco
Leonardo Schalkwijk era diretor do Seminário Presbiteriano do Norte
quando logo no início do curso abordou-me com a pergunta: "Você quer ser missionário
entre povos sem o evangelho?" Após ouvir uma temerosa resposta positiva passou-me
a dar preciosos conselhos. Dentre vários, um deles ficou no coração: "estude
bem o grego e assim você economizará anos de trabalho na tradução". Um
outro colaborador silencioso foi Mebá, primeiro convertido
entre os Konkomba-Limonkpeln. A cada texto lido , durante as correções,
ele sempre interrompia dizendo, benevolente: "Está muito bom e todos vão entender,
mas se utilizasse esta ou aquela expressão ficaria parecendo que foi escrito
por um Konkomba...”.
Falemos do presente. O sentimento ao entregar o texto é surreal.
Pensava que seria algo entre a alegria e o alívio, mas foi sobretudo de temor.
E se eu pudesse melhorar a expressão usada para 'longanimidade' ? Será que
não é imprudência optar para 'sacrifício' o termo que historicamente tem sido
utilizado no animismo fetichista ? E ainda 'Espírito Santo' que, explicativamente,
teve que ser 'Espírito que é puro e é pessoa, não apenas força' certamente
ficou longo em uma cultura onde a maioria dos espíritos não é personificação
mas sim energia impessoal. A numerologia bíblica em uma língua onde se conta
até 500 (e depois disto as regras mudam para um discurso binário extenso)
torna-se muito extensa. Os "144.000" de Apocalipse 14 tomaram 5 linhas.
O Konkomba-Limonkpeln é uma das três principais línguas do povo Bikpakpaln,
conhecido como "Konkomba" pelos de fora. De fato este não é um termo usado
ou mesmo conhecido pela maioria para se identificar. Eles habitam as savanas
no nordeste de Gana e noroeste do Togo. Formam etnias fortes, com grave valorização
da cultura e orgulho de sua língua. No país são conhecidos como "Tiwoor
aanib", ou 'povo do mato' por preferir se isolar em regiões mais distantes.
No imaginário popular são agressivos e senhores de guerras, mas de fato
são extremamente hospitaleiros e leais. Para eles a maior vergonha é mentir.
A maior virtude honrar os pais quando já velhos e lembrá-los quando se forem.
Os filhos são criados por todos e não há órfãos. A Wycllife trabalha
há décadas com uma das etnias, os Bichaboln. Nós iniciamos o trabalho com
uma segunda etnia, os Bimonkpeln e ouvimos recentemente sobre um esforço Metodista
planejando alcançar a terceira etnia, os Bisachuln. Deus parece ter um plano
para este povo.
Um recente
encontro com o Pr. Ghunter que, junto com Dona Wanda, trabalha há 46 anos
entre os Xerente no Brasil foi um encorajamento. Falaram-me sobre suas lutas
e vitórias, alegrias e esperanças e deram-me preciosos conselhos de alguém
que já passou por este caminho e seguiu bem mais além com testada experiência
e zelo. Ao fim ensinaram uma verdade conhecida mas pouco lembrada: a experiência
do nativo ao ler a Palavra em sua língua é equivalente a você estar em um
país estrangeiro, solitário e perdido, e alguém lhe chamar pelo nome em seu
próprio idioma. Em outubro deste ano, data da entrega do Novo Testamento,
estaremos lá com a Igreja e nossa oração será: Que Deus fale poderosamente,
em Limonkpeln, para os Konkomba-Limonkpeln de Gana.
( Foto: Pr.
Ronaldo e Labuer preparando a cartilha Limonkpeln em 1995. )
12.12 Dezembro
2002
Queridos
irmãos,
Neste fim
de ano, pesando a vida na balança das nossas memórias podemos
claramente concluir que Deus realmente possui o direito autoral de escrever
cada linha da nossa existência, e sempre cumpre as Suas promessas.
Rossana está
alegre e motivada com o trabalho indígena. Vivianne e Ronaldo Junior
esperam ansiosos pela nossa viagem como família para o Uaupés
no início de 2003. De maneira pessoal louvo a Deus por sua proteção
ao longo de 47 viagens realizadas neste ano entre vários rios na Amazônia,
cidades do Brasil e regiões de Gana na África. Deus é
fiel e em tudo nos guardou e supriu. Gostaríamos de compartilhar com
vocês nossas memórias de 2002. Continuamos a contar com suas
orações, entretanto nesta última cartinha do ano desejamos
somente escrever-lhes os motivos que temos de louvor a Deus.
Gana, África
Entre
os Konkombas em Gana testificamos com muita alegria a existência de
uma Igreja já autóctone onde a liderança nativa administra
com sabedoria e paixão todos os ministérios e projetos, que
envolvem: plantio de igrejas, clínica de saúde, escolas primárias,
educação na língua materna e tradução do
Novo Testamento.
Plantio de
igrejas. No momento são 19 igrejas plantadas que estão sob o
pastoreiro dos 5 evangelistas locais, 12 presbíteros e outros irmãos
responsáveis por diversos ministérios com um total de 81 líderes.
Há também trabalhos iniciados entre outras tribos limítrofes
como Bassaris e Chokossis.
Clínica.
A Clínica em Koni tem sido um ministério vital para a expansão
da Igreja no território Konkomba. Recebem mais de 200 pacientes por
mês com toda sorte de problemas de saúde. Todos são tratados,
muitos são curados e o testemunho de amor cristão está
mudando a face da tribo, pouco a pouco. A Clínica tem funcionado sob
o comando dos três auxiliares de enfermagem que Rossana treinou e até
mesmo o governo de Gana reconheceu a Clínica em Koni como um estabelecimento
estratégico para a saúde no norte do país.
Tradução do Novo Testamento. No projeto de tradução
temos já todo o Novo Testamento traduzido para a língua Limonkpeln,
segundo dialeto Konkomba, e estamos na fase das correções. Treinei
4 Konkombas durante setembro e outubro deste ano que tem me ajudado neste
trabalho final. A WEC International (Missão AMEM) está organizando
os detalhes para um culto em Gana, possivelmente em novembro de 2003, com
a presença de crentes de várias tribos e as Missões existentes,
onde o Novo Testamento será apresentado.
Escolas.
As nossas escolas entre os Konkombas vão muito bem. Contamos com três
professores treinados e mais de 300 crianças divididas em 6 classes
do curso primário. A novidade em 2002 é que mais uma escola
foi aberta, na aldeia de Nabukorá. São portanto três.
Este é um projeto que, apesar de causar pequeno impacto no curto prazo,
será estratégico para o crescimento e expansão da Igreja
entre os Konkombas em um futuro próximo.
Motivos de louvor pelos Konkombas.
1. De maneira
especial louvamos a Deus por Labuer, responsável por todos os 81 líderes
a frente das 19 igrejas; por Makanda, encarregado da Clínica; por Kundji,
responsável pela equipe de professores e escolas; e por Gbalambá,
que coordena a equipe de ajudantes na correção do Novo Testamento.
2. A viagem a Gana foi uma grande bênção e pudemos supervisionar
os projetos, encorajar a Igreja e ter um ótimo tempo com os líderes.
Também aprendemos muito neste processo de amadurecimento da Igreja.
3. Avançamos bastante na revisão do Novo Testamento Konkomba
e cremos que em breve poderá ser publicado.
4. Louvamos a Deus pelo lançamento do livro Konkombas
Edição Integral e agradecemos de coração
pelo precioso apoio da Casa Editora Presbiteriana.
Amazônia - Indígenas
Ao
longo de 2002 temos viajado constantemente pelo noroeste da Amazônia
percorrendo por diversas vezes os rios Uaupés, Tiquié e Alto
Rio Negro mantendo contado com as tribos indígenas e abrindo caminho
para a entrada do evangelho em cada situação. Temos sido bem
aceitos entre os Hupda, Yuhupde, Tuyuka, Desano e Tariano, sendo que esta
última demonstra bastante interesse pelo evangelho de Cristo. Estas
tribos dividem-se em mais de 250 assentamentos ao longo dos rios Uaupés,
Tiquié e Alto Rio Negro falando 13 línguas distintas.
A Equipe.
Estamos trabalhando com uma abençoada equipe composta por 4 preciosas
famílias. Enquanto Iraque e Silvéria Carvalho, com duas filhinhas,
permanecem na Base de apoio em Manaus e evangelizando o rio Cuieiras no Médio
Negro, Márcio e Isaura Schmidel também com duas filhinhas moram
em São Gabriel da Cachoeira, entrada para a região do Uaupés.
Marcelo e Cláudia Carvalho já estão na área cooperando
com o avanço do projeto e estudando o contexto indígena. Rossana
e eu nos dividimos entre a administração do projeto, Manaus,
São Gabriel e o Uaupés.
Os alvos.
Em janeiro próximo estaremos, com a graça de Deus, indo como
família para São Gabriel da Cachoeira e de lá para o
rio Uaupés onde, juntamente com a família Schmidel, estaremos
iniciando a implantação do posto avançado no Alto Uaupés.
Paralelamente estaremos também treinando irmãos indígenas
de regiões já alcançadas para comporem conosco a equipe
na linha de frente.
Motivos de
Louvor pela Amazônia.
1. A Base
de apoio em Manaus foi instalada neste ano e está operando bem.
2. Foram realizadas várias viagens de contato com as tribos Hupda,
Yuhupde e Tariano onde fomos sempre bem recebidos e portas se abriram.
3. Conseguimos comprar nossa primeira canoa de alumínio com um motor
de popa (Yamaha 15 hp). Ganhamos recentemente um motor maior, Yamaha 40 hp,
em boas condições, e planejamos comprar uma segunda canoa de
alumínio até o final do ano.
4. A Equipe está unida e motivada.
Especialmente
louvamos a Deus por cada um que carinhosamente nos acompanhou ao longo deste
ano. Pelos que oraram, por nossos mantenedores e pelos amigos de todas as
horas. Também por nossos pais que em todos os momentos nos motivaram
e apoiaram. Que o Senhor derrame graça e alegria sobre suas vidas.
Em Cristo,
motivo maior do nosso louvor,
Ronaldo
e Rossana Lidório
.
Site: www.ronaldo.lidorio.com.br E-mail: rlidorio@hotlink.com.br
Livro "Konkombas - Edição Integral": (61) 383 4814
02/11 Novembro
2002 Queridos irmãos, Nossa oração é que estejam bem e em tudo sendo supridos
por Deus. Louvamos ao Senhor pelo nosso regresso em paz de Gana quando também
encontramos Vivianne e Ronaldo Junior com saude. Antes de mais nada agradecemos
muito suas orações por nossa recuperação. Quando saíamos do território Konkomba
Rossana primeiramente ficou enferma. Sabíamos que era malária mas alguns missionários
desconfiaram também de tifóide, o que nos fez rumar para a capital a procura
de assistência médica. Antes de chegarmos na cidade também fiquei enfermo
mas pela bondade de Deus contávamos já com irmãos que nos ajudaram. Estamos
bem, já completamente recuperados e volto para a Amazônia amanhã. Entre os
Konkombas tivemos um tempo de muita alegria. Ficamos felizes pela maneira
firme e madura com a qual os pastores locais (Labuer, Kimana, Nprompir e Yagura)
lideram as igrejas. Contam também com 28 líderes que cooperam ativamente no
pastoreiro das 19 igrejas. Tivemos uma ótima reunião com toda a liderança
para tratarmos dos novos avanços e também avaliarmos a maturidade da Igreja
existente. O assunto era “Movimento de Plantio de Igrejas” e parte do conteúdo
está disponível em português em forma de seminário. Se deseja lê-lo basta
clicar no link http://www.ronaldo.lidorio.com.br/palestras . Em um culto final
os líderes Konkombas mais uma vez oraram por nós e pelo trabalho indígena
comissionando-nos neste novo campo na Amazônia. Foram momentos muito especiais.
Planejamos voltar para mais 1 mês entre eles no próximo ano. Ficamos bastante
impressionados com a Clínica. Makanda, Imá e Mak, auxiliares de enfermagem
treinados por Rossana desde 1998, estão realizando um lindo trabalho. Mais
de 1.600 novos pacientes foram tratados nos útlimos 12 meses e a Clínica está
se transformando em uma referência não apenas entre os Konkombas mas também
para outras tribos ao redor. Com o recurso da venda do livro “Konkombas -
Versão Integral”, e outros, pudemos comprar uma motocicleta 125 Yamaha para
que possam realizar também clínicas volantes em aldeias mais distantes. Foi
motivo de muito louvor a Deus e enorme motivação para todos. As duas escolas
primárias andam bem e mais uma foi inaugurada por iniciativa da Igreja Konkomba,
na aldeia de Nabukora. Contam com cerca de 300 crianças, no total. A tradução
do Novo Testamento na língua Limonkpeln, segundo dialeto Konkomba, foi alvo
maior de nossa atenção. A WEC (Missão AMEM em Gana) reuniu-se conosco e aprovou
o texto dando-nos sinal verde para entrar na revisão final, que deve durar
entre 8 a 10 meses. Nossos 4 ajudantes e informantes linguísticos Konkombas
estarão trabalhando integralmente na leitura do material nos próximos 6 meses
em diferentes aldeias enviando as correções para o Brasil onde estarei realizando
a revisão final. Pedimos suas orações para que tenhamos o tempo necessário
para este trabalho. Se desejarem saber mais informações sobre este projeto,
favor clicarem no link http://www.ronaldo.lidorio.com.br e entrar em tema
"Ministério - Konkombas". Pedimos suas orações: Pela Igreja Konkomba. Que
Deus continue a dar sabedoria e saúde para os pastores locais. Especialmente
por Labuer e Nprompir que compartilham a liderança na região; Pela Clínica
em Koni. Por Makanda que lidera o projeto: sabedoria nos tratamentos, especialmente
para casos mais complexos; Pela tradução do Novo Testamento para o Limonkpeln.
Pelos 4 ajudantes Konkombas que farão as leituras e correções nos próximos
meses, especialmente por Boluan que está conosco desde o início do projeto.
Também para que possamos encontrar o tempo necessário no Brasil para a revisão
final;Em Jesus, Senhor nosso, Ronaldo e Rossana Lidório Site: www.ronaldo.lidorio.com.br
E-mail: rlidorio@hotlink.com.br Compra do livro “Konkombas – Versão Integral”:
(61) 3834814
01/10 _
QUERIDOS, MÃE LIGOU-ME AGORA, DIZENDO QUE RECEBEU UM TELEFONEMA DE
ROSSANA E ALÉM DELA ESTÁ COM MALÁRIA ONTEM O RONALDO
COMEÇOU TAMBÉM MAIS UMA MALÁRIA, E COM MUITA DIFICULDADE
CONSEGUIRAM CHEGAR EM ACCRA, ESTAVAM À CAMINHO DO POVO CHACALIS, E
TIVERAM QUE VOLTAR DO MEIO DO CAMINHO, OS PEDIMOS AS ORAÇÕES
POR TODOS DOIS, AS CRIANÇAS ESTÃO AQUI NO BRASIL E ESTÃO
BEM.
ELES JÁ FORAM EM KONI ( KONKOMBAS).
QUE DEUS ABENÇOE CADA UM DE VCS E OBRIGADA;
NO AMOR DE CRISTO, EUDALVA.
Fabiano Pereira/BH _ 01/10 Prezada
Eudalva, estarei orando e compartilhando este pedido com nosso grupo de intercessão.
em Cristo,
09/09 Pedimos suas orações
Queridos,
gostaríamos de contar com suas orações por nós
pois estamos de partida para Gana onde visitaremos a Igreja Konkomba. A cada
ano no Brasil trabalhando com os indígenas na Amazônia pretendemos
passar 1 mês com a Igreja Konkomba para encoraja-los e acompanha-los.
Rossana e eu iremos sem os meninos, os quais ficarão com os avós
no Brasil.
Líderes de 15 igrejas Konkombas já confirmaram sua participação
no encontro que teremos na aldeia de Koni onde está a primeira igreja.
Os 5 pastores locais estão organizando este encontro. Rossana estará
acompanhando e supervisionando a Clínica, a qual já atende mais
de 300 pessoas por mês. Estamos também em mãos com os
livros do Novo Testamento no dialeto Limonkpeln, digitados e prontos para
a primeira revisão. Estarei assim organizando uma equipe de revisão
entre os crentes mais maduros.
Também pretendemos visitar a tribo Chakali, encorajá-los e dar
um passo adiante no programa linguístico de divulgação
das cartilhas de alfabetização.
Ao fim nos reuniremos com os missionários que trabalham no norte do
país quando estaremos passando informações mais detalhadas
de um mapeamento que realizamos 2 anos atrás onde constatamos mais
de 20 tribos não alcançadas no centro e norte de Gana. Algumas
Missões estão hoje interessadas em priorizar vários destes
grupos, a maioria animistas islamizados.
No fim de outubro retornaremos ao Brasil, passando pelo 1o Congresso Nordestino
de Missões, seguindo para Manaus e posteriormente para o rio Uaupés.
Durante nosso tempo em Gana estaremos, na maior parte do tempo, isolados.
Desta forma até o fim de outubro não poderemos nos comunicar
seja por e-mail ou telefone. Qualquer mensagem pessoal favor entrar em contato
com minha mãe, Euza Lidório, no telefone (81) 34696314.
A respeito do Projeto Amanajé favor entrar em contato com o missionário
Iraque Carvalho, responsável pela base em Manaus, no telefone (92)
6376586.
Pedimos assim suas orações por nós:
1. Pelas viagens que faremos nos próximos 2 meses. Percorreremos mais
de 2.500 kms por terra em Gana, e de volta ao Brasil subiremos mais uma vez
o rio Uaupés com a graça de Deus. Por proteção
do Senhor, saúde e provisão do Alto para cada passo.
2. Por Vivianne e Ronaldo Junior que ficam com os avós. Para que estejam
seguros e felizes.
3. Pelo tempo com os Konkombas: igrejas, líderes, clínica e
revisão do Novo Testamento. Para que possamos ter palavras de encorajamento,
sabedoria para orientarmos a Igreja e momentos alegres revendo os amigos.
4. Pela viagem até os Chakalis, no outro extremo do país. Também
pelo nosso encontro com as Agencias Missionárias interessadas no resultado
no nosso mapeamento em Gana. Que haja ali um levante santo em direção
aos que ainda não ouviram !
5. Pela venda do novo livro "Konkombas - Edição Integral"
o qual será usado para a compra de motocicletas para os pastores Konkombas
que trabalham em situações mais isoladas e com maior número
de igrejas: Nprompir e Kimana.
Louvamos muito a Deus por vocês que caminham conosco. Pelas orações
e carinho. Fiquem na paz de Jesus.
Grande abraço,
Ronaldo e Rossana Lidório
Livro "Konkombas - Edição Integral" - (61) 3834814
Informações gerais: www.ronaldo.lidorio.com.br
21/08/02
Lançamento Edição Integral - Livro : KONKOMBAS - O nascer da igreja em uma
tribo do Oeste africano - O derramar da Graça de Deus alcançando um povo no
oeste africano. "Este livro é o diário de uma igreja germinamente entre um
povo recém alcançado no oeste africano e consiste em um desafio para todos
aqueles que oram pela intervenção de Deus na história de um povo ou nação
. É também um texto rico por sua abordagem antropológica cultural onde a cosmovisão
da tribo Konkomba é exposta de forma consistente e analítica. Nas palavras
do autor "... um dia o Senhor decidiu derramar Sua Graça sobre este povo e
nós tivemos o privilégio de , estando no lugar certo, poder observar Deus
fazendo o impossível acontecer ". Ronaldo Lidório é missionário Presbiteriano
(APMT) e membro da missão AMEM. Juntamente com sua esposa Rossana tem atuado
entre os grupos animistas não alcançados do Oeste africano e na Amazônia Brasileira.
É doutor em antropologia Cultural e Missiologia e autor dos livros "Missões
o desafio continua ", "Entre todos os povos ", "Novas fronteiras "entre outros
. O livro possui 158 páginas , 14x21cm - história completa , 34 fotos históricas,
Registro com testemunho dos primeiros convertidos , Apêndice com breve análise
missiológica e Apêndice com abordagem antropológica utilizada. Como adquirir
: Telefax (61) 383 4814 . Site www.ronaldo.lidorio.com.br
07/10/01 Queridos irmãos, a paz de Jesus. Aqui estamos bem e em
tudo sendo guardados por Deus. Recebemos ontem notícias da Igreja Konkomba
e nos alegramos ao ver que os pastores tem se reunido e discipulado a nova
liderança.
A clínica está indo muito bem sob a responsabilidade do Makanda, a região
de Kadjokorá experimenta um bom crescimento em suas igrejas e a escola está
encerrando agora o ano letivo.
A liderança Konkomba decidiu apontar Nprompir, um dos quatro evangelistas,
para supervisionar as igrejas ao lado do Labuer tendo em vista o número e
distância entre elas. Cheguei bem, e protegido por Deus, da região de Maraã
na Amazônia onde pude
concluir mais uma parte do mapeamento.Clique
aqui e compre o livro Novas Fronteiras e ajude
neste grande ministério .. eu já adquiri o meu só R$
12,00
30/11
-R ecebemos mais um relatório de Gana. As igrejas vão bem, os evangelistas
reuniram-se no mês passado para decidir sobre um novo avanço no extremo norte
do país e os presbíteros continuam participando dos cursos bíblicos liderados
agora por Labuer e Nprompir. A Clínica recebeu o registro e foi considerada
pelo governo de Gana como uma instituição estratégica para a saúde no norte
do país, o que muito nos alegrou. Continuo na revisão do Novo Testamento em
Limonkpeln, o segundo dialeto Konkomba, na expectativa de vê-lo publicado
até o fim do próximo ano
"Queridos irmãos, É com alegria que chegamos ao Brasil após um tempo abençoado
entre os Konkombas e Chakalis em Gana. A Igreja cresce entre os Konkombas
- Para nós o ponto alto nos dias que antecederam nossa saída de Gana foi um
culto com toda a liderança das 14 igrejas Konkombas quando 81 líderes se reuniram
para orar por nós comissionando-nos ao trabalho indígena que faríamos na Amazônia.
Veio à nossa mente o texto messiânico de Isaías 55:5 - "Eis que chamarás a
uma nação que não conheces, e uma nação que nunca te conheceu correrá para
junto de ti, por amor do Senhor teu Deus". Os Konkombas, antes uma tribo
não alcançada, são hoje uma Igreja irmã. Louvado seja o Senhor. A clínica
em Koni tem sido uma estratégia de Deus para a expansão do evangelho e demonstração
do amor de Cristo. Mais de 300 pessoas são tratadas a cada mês. Também a escola
primária, com 220 crianças, leva a mensagem de Cristo através dos pequeninos
para inúmeras pessoas e temos colhido os frutos. De maneira direta os quatro
evangelistas (Labuer, Nprompir, Iagurá e Kimana) têm trabalhado exaustivamente
para o Reino de Deus. Posso testificar que estes são homens de Deus cheios
do Espírito Santo que tem falado do Senhor ao coração do povo. Por esta mescla
de fatores a Igreja cresce e amadurece. Deus é fiel e é certo que Jesus está
construindo a Sua Igreja alí. A Igreja nasce entre os Chakalis - Temos também
experimentado da bondade do Senhor entre os Chakalis, tribo que contatamos
pela primeira vez no ano passado e que habita uma região que dista cerca de
1.000 kms do território Konkomba. Conseguimos grafar a língua e completar
as duas cartilhas básicas de alfabetização. Após isto alfabetizamos dois rapazes
que passaram a ler e começam a ensinar uma turma com 30 adultos durante as
noites. É com certeza uma porta aberta para o Evangelho pois introduzimos
ali a pessoa de ‘Kosoa’, Deus Criador, e o conceito da salvação através de
Jesus Cristo. O termo ‘perdão’ foi o nosso maior desafio pois não o encontrávamos
na língua Chakali. Após algum tempo finalmente percebemos que ‘perdão’ na
cultura não era apenas um termo mas sim um ato. Quando alguém pecava era punido
pela comunidade. Algum tempo depois, após comprovado arrependimento, o ancião
enchia uma cabaça com água, levava-a para fora da aldeia e a quebrava sobre
uma pedra simbolizando que o pecado havia sido tratado, quebrado e esquecido.
Deste momento em diante a ninguém seria permitido novamente tocar naquele
assunto, mas se isto acontecesse o ancião prontamente afirmaria : « Tiwii
akan » - 'A cabaça foi quebrada'. Já não me lembro mais.Após montar o quebra
cabeça linguístico que sempre antecede a primeira exposição do evangelho tivemos
uma grande experiência onde quatro pessoas se converteram. Um deles resumiu
seus sentimentos dizendo : »… não é uma opção. Quando ouvimos sobre Kosoa
(o Criador) encontramos Deus e Ele olhou para nós ». A Igreja começa a brotar
entre eles e assim cremos que o Senhor tem um plano de amor e perdão para
este pequeno povo do outro lado de Gana.O desafio na Amazônia - É do conhecimento
geral da Igreja Brasileira a existência de mais de 100 etnias ainda intocadas
pelo evangelho em nosso país, boa parte delas na Amazônia. Também é visível
que as portas que permaneceram abertas por muitas décadas hoje já demonstram
sinais de fechamento. Portanto há urgência no trabalho indígena. Nossa vinda
ao Brasil possui um propósito específico : cooperar temporariamente com o
avanço missionário entre os indígenas na Amazônia. Nossa primeira função deverá
ser o mapeamento de uma área ainda intocada pelo evangelho, o desenvolvimento
de uma estratégia para alcançar as tribos contatadas e a coordenação de uma
pequena equipe missionária nos primeiros passos em direção a estes grupos
alvos sobre os quais já iniciamos a pesquisa e planejamos para o início de
Julho a primeira incursão na área. Neste momento precisaremos muito de boa
saúde, sabedoria do Alto e graça de Deus, e para que isto aconteça precisamos
das orações de cada um de vocês que tem caminhado conosco.Após este trabalho
no Brasil estaremos liberados para retornarmos a Gana e continuarmos o trabalho
com os Konkombas e Chakalis. Entretanto temos visto este tempo no Brasil como
um privilégio ao podermos cooperar um pouco com o grande desafio de alcançar
as tribos sem o evangelho em nossa própria nação. Deus os abençoe Os Konkombas
formam uma nação tribal que habita o nordeste de Gana, noroeste africano,
onde são faladas 8 principais idiomas subdivididos em 23 dialetos. Todas estas
etnias são denominadas pelo governo de Gana como "Konkombas" e algumas outras
como "Kombas", sendo porém estes nomes alienígenas às próprias tribos.Konkomba
Aqui estamos bem e o Senhor tem sido fiel. Temos tido ótimas notícias da Igreja
Konkomba que está jubilosa devido a uma nova aldeia que alcançaram na região
de Bunache onde, após um tempo de evangelização, todos na aldeia se converteram
ao Senhor: mais de 200 pessoas. Aleluia. Nós não participamos deste processo
e nem mesmo conhecemos a região. Louvamos profundamente a Deus pela unção
e sabedoria que Ele tem derramado sobre os líderes Konkombas. Os Chakalis
continuam utilizando o material lingüístico que preparamos para a alfabetização
de adultos e até o final do ano esperamos que 35 pessoas já saibam ler e escrever
em sua própria língua materna.Gostaria também de compartilhar com vocês o
nosso novo livro, "Novas Fronteiras", lançado na semana passada, o qual terá
todo o seu lucro direcionado para o financiamento do Projeto Amanajé que envolverá
viagens aéreas e fluviais, expedições de pesquisa, aluguel de uma base de
apoio em Manaus e estabelecimento de postos missionários avançados na mata.
Se você deseja adquiri-lo pode fazê-lo pelo telefone (61) 383 4814 ou pelo
site www.ronaldo.lidorio.com.br 1. Por saúde e sabedoria para estes próximos
6 meses de viagens e pesquisa na Amazônia;2. Pela equipe que reuniremos no
primeiro semestre do próximo ano. Deverão unir-se a nós Márcio e Isaura, Iraque
e Silvéria bem como Marcelo e C3. Por portas abertas junto aos órgãos do Governo
e Associações locais para a entrada em áreas indígenas;láudia. Pedimos que
orem por discernimento e provisão para a vida de cada um;4. Pelas necessidades
financeiras e de apoio logístico para a viabilização do projeto. Pela venda
dos livros.
= = =
21 de
janeiro de 2009
Nossa visita aos Konkombas
de Gana
Tivemos o privilégio de, como família, visitar a Igreja Konkomba em Gana
neste mês de dezembro de 2008. Foram dias inesquecíveis que nos alegraram
profundamente ao rever amigos e irmãos chegados. Rossana estava radiante,
de volta à aldeia onde moramos durante 9 anos. Vivianne e Ronaldo Junior
aproveitaram cada momento revendo os amiguinhos com os quais brincavam na
savana ao lado da nossa casa quando crianças. Mãe, com seus 74 anos de idade,
esteve conosco nesta viagem e se encantou com a hospitalidade deste povo
simples e amável, pelo qual orou durante tanto tempo.
É época seca e as estradas estão transitáveis. Conseguimos um bom carro,
alto e forte o suficiente para levar-nos sem problemas até Koni, nossa aldeia
alvo. Os missionários amigos bem como pastores africanos na capital nos
aconselharam a aguardar o primeiro turno da eleição presidencial antes de
deixarmos a cidade, o que fizemos. A viagem transcorreu bem e de forma tranqüila.
Após dois dias chegamos até Koni, onde fomos recebidos com festa e alegria.
Em sinal de boas vindas o chefe da aldeia nos presenteou com um pato, e
explicou: "como vieram em família a tradição nos aconselha lhes presentearmos
com um cabrito ou um pato. Escolhi, porém, um pato porque vocês são viajantes,
ao contrário do cabrito que tem morada certa". Da Igreja uma comitiva veio
nos recepcionar com deliciosos inhames.
A Igreja Konkomba vai muito bem, pela graça de Deus, e continha fortalecida
pela boa liderança dos 5 pastores locais: Labuer, Iagurá, Antni, Kimana
e Nprompir, além de dezenas de presbíteros, diáconos e irmãos que trabalham
em diversas áreas ministeriais. Além das 23 igrejas espalhadas por toda
a região já contam hoje com mais 4 iniciativas missionárias no Togo, tendo
a frente um ótimo plantador de igrejas, Kimana, que se mudou com sua família
para um dos pontos mais remotos do norte daquele país vizinho. Também ao
norte da região Konkomba o trabalho cresce, rumo à área mais desértica.
Npromprir, um nato plantador de igrejas, segue entrando em áreas novas além
da região de Kandjokorá, que nós ainda desconhecemos.
Labuer continua sendo o líder do grupo de pastores. Tivemos um ótimo tempo
juntos, de boas conversas e oração. Seu plano é investir mais tempo na distribuição
do Novo Testamento Limonkpeln para a região do Togo onde ainda se encontram
dezenas de milhares de Konkombas sem o conhecimento do evangelho. Com algumas
ofertas bondosamente enviadas do Brasil foi possível comprar-lhe uma nova
motocicleta que será especialmente útil nesta tarefa. Nprompir nos preocupou
bastante, pois seu olho direito, já enfermo há alguns anos, piorou bastante.
Rossana o encaminhou a uma boa clínica dos olhos, no Norte do País (Waa),
e pedimos oração para que seja possível um tratamento e não venha a perder
sua visão. Apesar desta dificuldade permanece resoluto em avançar para o
extremo norte, para o plantio de novas igrejas. Iagorá. Os 5 pastores estão
animados e, juntamente com suas esposas, tivemos um momento muito gostoso
em Koni, onde partilhamos sonhos, lembramos o início do trabalho naquele
lugar e oramos para que o Senhor nos sustente até o dia final. Um momento
inesquecível.
Desejo partilhar que a maturidade da liderança da Igreja Konkomba nos impressiona.
Desde 2001 quando voltamos para o Brasil para iniciar um trabalho entre
indígenas no Amazonas, muitas foram as lutas e desafios que os líderes enfrentaram
ali em Gana. Partilharam conosco alguns principais e como, em todos eles,
encontraram resposta clara e firme na Palavra de Deus. Posso afirmar, com
alegria no Senhor, que é uma liderança que estuda, teme e usa a Palavra
de Deus.
Em 2004 Rossana e eu visitamos a Igreja Konkomba para a entrega do Novo
Testamento na língua Limonkpeln. Ali foram entregues 3.000 exemplares que
seriam distribuídos com bastante critério. Para receber um exemplar do Novo
Testamento convencionou-se que seria preciso ter passado pelo curso de alfabetização
em Limonkpeln (10 dias) bem como ler, perante o supervisor do curso, 3 capítulos
escolhidos do Novo Testamento. Assim fizeram em toda a região e até o momento
já distribuíram 2.640 exemplares. O maior pedido da Igreja Konkomba, portanto,
é a reimpressão de mais 3.000 exemplares do Novo Testamento. Planejamos
trabalhar em uma revisão dialetal do texto para facilitar a compreensão
dos falantes de 2 dialetos Limonkpeln do Togo, onde o evangelho está entrando
nestes dias. Concluindo tal revisão planejamos uma nova tiragem do Novo
Testamento (mais 3.000 exemplares) até início de 2010 com a graça de Deus.
A clínica em Koni foi o ponto de destaque nesta nossa visita pois desejavam
realizar um culto de gratidão a Deus por sua existência, o que aconteceu
no dia 14 de dezembro com cerca de 500 pessoas de diversas igrejas ao redor.
A clínica em Koni tem tratado mais de 6.000 pessoas por ano, com os mais
diversos problemas de saúde, e pela graça de Deus ganhou em 2008 o reconhecimento
como entidade de utilidade pública estratégica pelo governo de Gana (a única
no norte do país com este reconhecimento) facilitando, assim, o acesso mais
fácil a medicamentos raros de se conseguir como certos antibióticos e soro
antiofídico. Os testemunhos a respeito da clínica encheram nosso coração.
Makandá, Imá, Mak e James – todos Konkombas – estão a frente realizando
um ótimo trabalho. Iniciam o expediente a cada manhã com uma devocional
e um tempo de aconselhamento individual aos pacientes, e logo depois se
põe à triagem, consulta e tratamento. Todos já concluíram o curso padrão
do governo para atendimento de enfermagem em clínicas de saúde e se saíram
muito bem, especialmente Makandá que tem um talento natural para esta área.
No culto do dia 14 de dezembro podia-se ver de perto a alegria da Igreja
Konkomba. Os testemunhos da bondade do Senhor, as muitas músicas, a Palavra
lida e pregada bem como o desafio sempre missionário estavam ali presentes.
Entre os 500 participantes havia representantes de quase todas as igrejas.
Mebá, o primeiro convertido, deu um testemunho comovente de sua vida com
o Senhor Jesus. Pudemos filmar e planejamos editar com subtítulos em Português
para compartilhar suas palavras cheias de Jesus! Como não se contam os anos
na cultura Konkomba não se sabe bem sua idade. Julgamos que já esteja com
mais de 80 anos e continua forte e uma inspiração para os mais jovens. Mebá
é um destes homens impressionantes que ama a Jesus de todo coração, fala
com a sabedoria da Palavra e evangeliza sempre. Ouvi-lo sempre aquece o
coração e nos faz lembrar do que é essencial para a vida: seguir a Jesus.
Se desejar assistir uma apresentação em power point da nossa visita à Igreja
Konkomba clique aqui ou solicite o arquivo por email que enviaremos em anexo.
Enviamos abaixo algumas fotos.
Obrigado por orar e caminhar conosco.
Que o Senhor o abençoe e guarde.
Ronaldo e Rossana Lidório
www.ronaldo.lidorio.com.br
www.amem.org.br
www.apmt.org.br
Fotos
1. Aldeia de Koni
2. Mulher segue para o culto com Bíblia na cabeça
3. Culto na aldeia de Koni
4. Escola Konkomba - Primeiro grau
5. Crianças na Escola - Koni
6. Rossana se encontra com Mercy, grande amiga
7. Euza recebe presente (inhames) da Igreja Konkomba
8. Mebá, primeiro convertido em Koni, e sua esposa Nadjo
( Mais Informações ver : www.uniaonet.com/ronaldolidorio.htm
)
Pr. Gilberto
Duarte de Oliveira/DF gilberto_duarte@uol.com.br
_ 09/09 Estimado irmão Yrorrito.
Sim! Este é o país onde vivem os Konkombas, ou seja, este
povo é um dos muitos que lá vivem. As fronteiras étnicas
da
África não correspondem às fronteiras geopolíticas.
por
exemplo, eu e minha esposa trabalhamos entre o povo ibibio
na Nigéria. No entanto, existem mais de 400 (quatrocentos)
povos diferentes neste país.
Outra coisa que gostaria de informá-lo é sobre as línguas.
Cada povo tem normalmente sua própria língua e não dialeto
(uma variante de uma língua, como carioca, nordestino,
sulista, etc.). Chamar as línguas africanas ou indígenas do
Brasil de dialetos foi uma estratégia do colonizador para
minimizar o valor destas línguas e respectivamente seus
povos. Na mente dos nativos passa-se a seguinte mensagem:
língua é do europeu. Por isso eu tenho que aprendê-la
para
demonstrar que sou civilizado.
Creio que o irmão já conhece este assunto que estou
abordando. Qualquer outra informação, pode entrar em contato
comigo ou com minha esposa Márcia. Finalizando, a África é
um campo missionário muito rico, porém complexo. Muitos
missionários brasileiros aventuram-se a ir para aquele
continente sem os preparos necessários. Chegando lá fazem
normalmente tremenda confusão e causam problemas, às vezes,
irreparáveis. Não é o caso do Rev. Lidório. Pelo
contrário,
o seu trabalho é referência para missões na África.
Abraços, estou terminando agora pois preciso me retirar.
Estaremos em contato brevemente.
...Pedimos suas orações Caro irmão Yrorrito.
Atendendo ao seu convite, estou encaminhando a última carta de oração
do Rev. Lidório (missionário que citei em meu e-mail). Outras
informações poderão ser conseguidas no site mantido pelo
próprio missionário.
Sempre que for possível, estarei encaminhando notícias atualizadas
para os irmãos. Compreendo perfeitamente as dificuldades que os irmãos
têm para conseguirem informações missionárias atualizadas,
pois elas não estão na mídia e os missionários
que as possuem, muitas vezes não dispoem de tempo para divulgá-las.
Este, na realidade, é o meu principal problema. No entanto, coloco-me
a disposição dos irmãos para ajudar naquilo que for necessário.
Autorizo a divulgação de meu e-mail e endereço para outros
irmãos e instituições evangélicas que estajam
interessadas no trabalho missionário na África, principalmente
na Nigéria.
Sem mais para o momento, despeço-me com a paz do Senhor!
Seu irmão e colaborador, em Cristo,
Pr. Gilberto Duarte de Oliveira
May 20, 2004 7 _ Ghnana
Missionários _ Amado Pr. Luiz, Graça e paz, sempre
em Jesus. O irmão têm alguma informação sobre missionários em Ghana que poderia
enviar para mim? Obrigado, Josimar Salum Abba Mission & Help Ministries P.
O. Box, 60,359 Worcester, MA 01606-0359 USA Tel. 508-852-3483 - Tel/Fax 508-852-2264
www.greatrevival.com
7 de Novembro de 2010
Pedro
Antonio Mondaca Gornall _
7/11/10, prezado amigo e irmão precisso muito de sua maravilhosa ajuda, você
deve ter algum contato em accra ghana que me poza ajudar e visitar a minha
noiva que esta internada no east legon hospital&paint clinic, centro neurologia,
me ajude na minha angustia de no saber nada de ela, le suplico en nome de
Deus me ajude
caros irmãos um bom dia, meu nome e Pedro Mondaca, eu precisso a ajuda de
vocês eu estaba buscando na internet por algum endereço de igrejas batista
em accra ghana, ja e emviado muitos email para diferentes entidades tanto
aqui como em accra e não tenho resposta niuma, mais me explico agora, minha
futura esposa e americana, de missouri, ela trabalha como missionaria para
uma organização chamada HOME GRACE DAY CARE ORFHANAGE o nome de minha noiva
e ANITA HOOPER ela teve um accidente no dia em que ela estaba de viagem para
o brasil no dia 30 de setembro, por intermedio de uma amiga descubri que ela
se encontra internada no EAST LEGON HOSPITAL&PAINT CLINIC em ACCRA, ate
agora eu no he tido niuma noticia de anita, ate agora eu no sei nada de como
ela se encontra, voces meus irmãos amados terian algum contato em accra ghana
para que visite este hospital ou chame para este telefono 233-21-500028 fax
233-21-500113 e tem outro tel 233-21-666979 centro de neurology, eu neste
momento me encontro doente e sem recursos financieros para poder ir ate ghana
para estar com ela, caros irmãos ela so me tem a mim como familia,por isto
eu estou solicitando esta ajuda, me ajudem com oração para ela, e me ajudem
com alguma pessoa que possa visitar ela neste hospital, meu enderço aqui no
rio de janeiro e : rua mario ferreira n-98 seg andar- bairro engenho da rainha-
cep:20761-260 rio de janeiro cel: 21-8418-1807 por favor irmãos amados me
ajudem desde ja fico muito agradecido