www.uniaonet.com/aiceb.htm www.uniaonet.com/davinora.htm _ Comunicamos que no mês de Setembro é o mês de Missões na AICEB, Temos dezenas de missionários envolvidos na obra missionária no Brasil e exterior, entre os ribeirinhos na Amazônia, indígenas, Nordeste entre outros. Nossas igrejas e congregações da AICEB no Amapá estaremos com uma caminhada de Intercessão Missionária dia 15 de Setembro, partindo a 2ª Igreja Cristã até o Monumento do Marco Zero do Equador onde estaremos fazendo louvor e intercessão em prol dos missionários. Orem pela igrejas da AICEB e missionários que são sustentados pelas mesmas. Segue anexo o material da Campanha Nacional de Missões em PDF. Em Cristo, Prs. Davi e Nora Nei Galúcio ICEAP
Aliança Missionária
Manual da Campanha Nacional de Missões 2012
Da mesa do PRESIDENTE
Sou ENVIADO, a missão continua... estes três últimos anos de
campanha missionária temos refletido a missio dei sobre vários aspectos: Ouvindo o chamado cumprindo a missão; Ouvindo o cha- mado evangelizando a nação e Todos precisam saber, eu preciso falar. Em cada campanha tivemos oportunidade de resgatar os pressupostos teológicos da missão da Igreja no objetivo de que nossa missiologia denominacional seja modelada a partir dos referenciais bíblicos que nos motivem a entender que estamos em missão com Deus vi- sando que seu nome seja glorificado, estabelecido e o mundo reconciliado com Ele. Este ano nosso tema não po- deria ser diferente: Sou ENVIADO... a missão continua. O evangelho de João está repleto de afirmações de Jesus fa- lando que foi enviado pelo Pai e que assim Ele também nos envia. É notório Jesus mostrando que estava em mis- são com o Pai. Ele anunciou que viera fazer sua vontade (Jo. 4:34;5:30) e que não poderia fazer nada de si mesmo, se não somente aquilo que vir fazer o Pai ( Jo. 5:19). Nosso entendimen- to sobre a missão da igreja deve vir primariamente da nossa compreensão da missão do Filho. Compreender a dimensão do enviar de Jesus, nos faz repensar o ser Igreja e Igreja enviada com uma missão. Não fomos envia-
dos a criar mais e mais ortodoxia com o fim de manter um status chamado Igreja, mas fomos enviados a conti- nuar a missão de anunciar a glória de Deus e a mensagem da cruz entre to- dos os povos da terra. Ser Igreja sem a compreensão clara de nossa vocação, nos tornará meramente um organismo social sem impacto e com uma ver- dade que vem paulatinamente sendo minimizada apenas para satisfazer os anseios do homem pós-moderno, gerando sim adesão a fé evangélica, mas sem forjar verdadeiros discípulos de Jesus e que obviamente, não terão nenhum compromisso com a obra missionária. Sou Enviado nos remete a ver a missão a ser continuada além dos nossos arraiás denominacionais. É certo que há ainda muito por fazer no Brasil em termos de evangeliza- ção entre os ribeirinhos, sertanejos e outros grupos segregados pela socie- dade. Mas não podemos ignorar os buracos missiológicos existentes em vária partes do mundo e nem inibir aquilo que o Espírito Santo deseja fa- zer na Igreja, chamando aqueles que Ele deseja usar para impactar as na- ções da terra. A missão continua nos espaços geográficos onde a Igreja está inserida mas também vai além, foca- lizando áreas onde Cristo ainda não
foi anunciado. Desejamos que mais uma vez as igrejas da AICEB sejam motivadas a repensar a missão e não apenas fazer propaganda missionária. Que a campanha de missões 2012 seja um movimento que resgate os funda- mentos bíblicos da missão gerando abundante evangelização. Que a cada dia estejamos buscando no Pai formas de como continuar sua missão, trei- nando a Igreja para esta árdua tarefa. Nesta edição do Aliança Missionária, seremos conduzidos também a rea- valiar nossa caminhada missionária como Igreja e fazer desta campanha um marco na história de missões da denominação, podendo ver Deus agindo no nosso meio e seu Espírito enchendo-nos de poder visando cum- prir a grande comissão. Bem vindo à Campanha Nacional de Missões da AICEB 2012. Pr. Messias Dias, Presidente.
Diretoria DNM
Presidente: Pr. Messias Dias
Secretário: Rogério Veras
Tesoureiro: Loyde Anne
Conselheiros
Dr. José Afonso Moraes Jeanny Francinete Soares Expediente
Coordenador da Edição
Pr. Messias Dias Assistente de Edição
Taíbe Andrey Cruz Revisão e Correção
Loyde e Rogério Veras Editoração/Impressão
Nikkei Design 2
PLANEJAMENTO DA CAMPANHA 2012
Como um pastor pode levar a igreja a se tornar
missionária?
O pastor é a pessoa chave na igreja
para incentivar, conscientizar e de- senvolver a Campanha de Missões Nacional. Oswald Smith, que pasto- reava uma igreja que tinha mais de 800 missionários, afirmou, por expe- riência que “o primeiro e maior obstá- culo para missões são os pastores…” Os pastores deveriam ser os mesmos a ter a incumbência de descobrir vo- cacionados, orientá-los, treiná-los, enviá-los e sustentá-los dignamente nos campos não alcançados. O pastor é um agente de mudanças, uma pessoa estratégica que Deus usa juntamente com os demais líderes para ampliar a visão missionária da igreja. A Igreja é o instrumento que Deus usará para Depois de ler entregue o Manual ao presidente
do Departamento de Missões da igreja
para que este também faça o mesmo. Caso a igreja ainda não tenha um Departamento de Missões o material poderá ser direcionado ao Departamento de Jovens ou Senhoras da igreja. Só não arquive e nem deixe de utilizar o material durante todo o mês. Como apenas um exemplar do Manual chega para
cada Igreja, você poderá fazer cópias
para que mais pessoas tenham acesso ao Manual. Isso facilitará a surgimento de novas idéias, sugestões, e o conhecimento do conteúdo e propósito da Campanha. O arquivo digital do Manual está no site do DNM. Reúna com antecedência de um mês para planejar
a Campanha com o Conselho da
igreja e demais liderança de forma que toda igreja seja envolvida. Com o Manual e um calendário em mão defina cada atividade para todo o mês da Campanha. Comece com o Dia Nacional de Oração por Missões.
Defina horários, programação,
responsáveis por cada período, equipes de apoio, como louvor, lanche, etc. Faça uma Abertura Oficial com divulgação do
alvo da igreja, estratégia de arrecadação,
programa para todo o mês. Seja criativo, dinâmico e motivador. Defina a programação para todos os cultos durante
o mês. Dirigentes, pregadores, temas,
músicas, teatro, vídeos, testemunho e etc. Os cultos poderão ser temáticos e desafiadores. Encerre o mês com a realização da Conferência
Missionária para os adultos e crianças.
Convide um missionário como preletor da Conferência. Reserve um momento especifi- co para ele testemunhar para as crianças. a evangelização dos povos e o pas-
tor é aquele que motiva e influencia através do compartilhar da sua visão missionária. Prezado pastor, você está recebendo um material que foi ela- borado debaixo de muita oração, uma ferramenta indispensável no planeja- mento da campanha nacional de mis- sões 2012. Informe-se e valorize as informações. Elas são preciosas para divulgar a obra missionária na AI- CEB. Dedique-se em fazer o melhor, diante de Deus, para que estas infor- mações cheguem ao conhecimento de todos os irmãos. As propostas aqui apresentadas podem promover uma mudança significativa em nossa prá- xis missiológica. Gaste tempo para ler todo o material e tempo em ora-
ção para compreender a forma como Deus deseja usar estas ferramentas no contexto da igreja que você pastoreia. Reúna com sua equipe estimulando- os no planejamento e execução das atividades missionárias para o mês de setembro. Faça a supervisão e ava- liação das atividades. Tanto eu como você, desejamos ver mais do que uma campanha realizada, desejamos ver o Espírito Santo movendo nossas cora- ções, homens e mulheres entendendo a direção do Senhor, a igreja como um todo compreendendo sua vocação missionária, juntos fazendo o nome do Senhor conhecido no bairro e entre todos os povos da terra. ORIENTAÇÕES
BÁSICAS PASTOR
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OBJETIVOS DA CAMPANHA
ENFATIZAR A VOCAÇÃO
MISSIONÁRIA DA IGREJA Resgatar os Fundamentos Bíblicos da Missão
Promover movimento de Intercessão Mobilizar a igreja para Missão Integral Enfatizar a centralidade da cruz na missão da igreja. ENFATIZAR A VOCAÇÃO
PESSOAL Resgatando a excelência da obra missionária
ENFATIZAR O ALCANCE DE GRUPOS
EXCLUÍDOS Indígenas
Grupos Urbanos Sertanejos Mundo De que forma
posso usar os objetivos da Campanha?
Os objetivos da Campanha 2012 podem ser utilizados
como temas para os sermões missio-
nários nos cultos de domingo à noite ou estudos bíblicos em reuniões semanais. Podem ser- vir também de tema para a elaboração de treinamento dos líderes da igreja quanto a visão missionária. O terceiro objetivo (Enfatizar o alcance de grupos excluídos) será utilizado como temática para os momentos missionários. Reflita como usar de forma dinâmica estes objetivos durante toda a campanha. 4
Abertura do Mês de Missões
EBD Missionária
● Antes da divisão das classes incentive
e estimule a participação na campanha.
● Adote as lições do manual durante o
mês para todas as classes.
● A estratégia de arrecadação do alvo
poderá utilizar as classes. O alvo poderá se divi-
dido entre as classes da EBD. ● Todas as classes poderão adotar um missionário
durante o mês para oração antes ou
depois das lições. Faça um mural ou banner com fotos do missionário, sua família e ministério e fixe na classe, principalmente na classe das crianças. Além das classes, cada aluno poderá adotar um missionário. ● Produza material recreativo para os
alunos identificarem os missionários e projetos.
Seja criativo, busque sugestões. ● Tire um domingo para realizar EBD fora
da Igreja, em lugares como abrigos, asilos e
etc. pode ser todas as classes ou uma a cada domingo ou todas em lugares diferentes. O mesmo pode ser feito com as famílias, e entre Igrejas como intercâmbio. ● Cada culto de oração poderá ser dire-
cionados para os pedidos de oração dos missionários. Escolha o pedido do dia ou projetos específicos para cada culto como: os ribeirinhos, sertanejos, indí- genas, mulçumanos, projetos da sua igreja ou cidade. ● Os Estudos Bíblicos poderão abordar temas como: conscientização e desper- tamento missionário. Testemunho de envolvimento na obra missionária pelo membro da igreja. ● Encontros poderão ser realizados nos lares para oração e estudo mais especi- fico ainda sobre missões, ou para evan- gelização dos que ainda não são crentes, mais são parentes, vizinhos, amigos ou colegas dos membros da igreja. ● Faça a abertura oficial da campanha
no
culto a noite com toda a Igreja. Plane- je um culto criativo com entradas das bandeiras, músicas, teatro, testemunho, vídeos. Enfatize o tema da campanha em toda a liturgia do culto, principal- mente na pregação. ● Determine o dia do encerramento da campanha com a arrecadação da oferta. ● Informe o direcionamento da oferta para a Igreja. ● Escolha com antecedência os dirigen- tes e pregadores dos cultos. Divida essa tarefa entre os departamentos da
igreja ou com pessoas dinâmicas, cria- tivas, motivadoras e contagiantes. ● Escolha temas específicos para cada domingo entre os projetos ou missio- nários do Manual como os ribeirinhos, sertanejos, indígenas, mulçumanos, plantadores de Igrejas, ou ministério da sua Igreja ou cidade. ● Cada departamento poderá adotar um tema e propósito da campanha para suas atividades durante todo o mês, buscando estratégias especificas para seus membros. Cantai ao SENHOR um
cântico novo, cantai ao SENHOR toda a terra. Cantai ao SENHOR, bendizei o seu nome; anunciai a sua salvação de dia em dia. Anunciai entre as nações a sua glória; entre todos os povos as suas maravilhas. Salmos 96:1-3
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FERRAMENTAS
ADICIONAIS ● Procure desenvolver atividades com outras
Igrejas da
AICEB na sua cidade. ● Compartilhe suas experiências, ouças as boas sugestões. ● Caso sua Igreja não possa convidar um missionário, entre em contato com outras Igrejas da sua cidade para que as despesas sejam divididas e as bênçãos compartilhadas. ● Registre as atividades realizadas durante todo o mês e compartilhe com a Igreja no encerramento da campanha através de vídeos curtos. ● Crie projetos que possam permanecer anualmente depois da campanha como: recolhimento e distribuição de cestas básicas para pessoas carentes da Igreja ou da comunida- de, assistência com visitas periódicas a centro de recupe- ração de drogados que existam na sua cidade. ● Forme parcerias com instituições que cuidam de morado- res de rua, meninos de rua do seu bairro ou cidade. ● Invista nas famílias e nos idosos da igreja para se torna- rem mantenedores de algum projeto ou missionário após a campanha. Como realizar:
Antes de tudo escolher um Tema,
Texto Padrão e Roteiro. ●
O Roteiro deve ser sobre o que vão falar de
forma
específica. Não tem como falar tudo sobre MISSÕES, esse tema é amplo. Tem que ser algo específico, tipo: Missões Urbanas, Nacionais, Internacionais entre os Índios e etc. ●
Dentro de Missões Nacionais e Internacionais,
esco-
lher 4 ou 5 cidades ou países. Isso vai depender do tamanho da equipe que vai trabalhar na feira. O ideal é que sejam no mínimo 8 pessoas em cada em Equipe. ● Promova palestras de projetos missionários
do seu bairro
ou cidade. ● Faça impactos evangelísticos durante todos os finais de se- mana da campanha na sua igreja. ● Realize gincanas missionárias com desafio de evangeliza- ção entre os jovens. ● Projeção de filmes evangelísticos nas ruas, escolas e etc. ● Cadastre os profissionais da área da saúde e educação que possam ajudar com atividades sociais da igreja em lugares carentes como lixão e favelas. ● Realize uma feira missionária. Depois de escolher o assunto específico das
Missões e dividir as equipes distribuindo cada assunto específico para cada uma hora de as equipes se reunirem para definir: A. Nome da Equipe:
Exemplo: Pode ser o próprio nome dos Países ou Cidade: Missões na Índia, Missões no Ceará. B. Sobre a Identificação:
Ex.: Camisas, Bonés, Coletes e etc. C. Stand:
Organização: Ex.: TV, DVD, Data Show, Mesas, Cadeiras ou Sofá, Tapetes, Cartazes, Faixas, Banners, Cantinho da Oração com fotos de missionários e cofrinho para oferta, Caderno de Assinaturas, Folder, fotos e cartões de Missio- nários e etc. Somos enviados ao mundo, como Jesus, para servir.
Pois esta é a expressão natural de nosso amor pelo próximo. Nós amamos. Nós vamos. Nós servimos. E nisto não temos (ou pelo menos não deveríamos ter) Segundas intenções . De fato. Falta visibilidade ao evangelho se ele for apenas pregado, e falta cre- dibilidade se nós que o pregamos estivermos inte- ressados apenas na alma e não no bem estar do cor- po, das situações e das comunidades das pessoas. Johh Stott
6
Programa Feira Missionária
●
É ideal é que seja um local onde se-
pare as equipes para que os visitantes apreciem cada stand. Escolher um pre- letor para a Feira para o culto antes das visitas aos stands. É sempre bom ter uma programação (Culto) antes dos momentos das visitas aos stands. O Culto deve ser algo diferente de como acontece na Igreja (é interessante fu- gir um pouco da liturgia padrão). (Ex.: Iniciar com um vídeo de missões). Pode ser preparado um vídeo da feira com os nomes das equipes, os temas e fotos de missionários. Pode se fazer um desfile das equipes. O tema de cada um. Ex.: Se o tema for missões Internacionais e a Equipes ●
●
●
forem, por exemplo: Espanha, Índia e
China; no desfile os participantes en- tram com roupas e vestimentas confor- me cada um desses países. ● Convidar uma banda pra tocar e o Pre- letor. Depois do culto enquanto as pes- soas visitam as equipes, preparar uma equipe também especifica para fazer uma cantina durante todo o evento e toda verba arrecadada será destinado a uma missão especifica ou um mis- sionário que deverá ser escolhido de antemão; caso o preletor seja um mis- sionário, poderá também destinar essa oferta ao mesmo. Autor: Marcos Roberto Mota (6ª ICE de Imperatriz - MA) O planejamento e ferramentas sugeridos neste
anual não são um fim em si mesmos.
São apenas caminhos estratégicos que fortalecem nossa visão de ir e fazer discípulos de todas as nações. O foco da campanha é vida com o Senhor da seara que repercutirá em nossa práxis missiológica. É se deixar transformar para poder transformar. É morrer para carne..é negar-se a si mesmo. Visser’t Hooft afirmou que “ A igreja descobre que não pode evangelizar de verdade, que sua mensagem não é convincente, a menos que se deixe ser transformada e renovada; a menos que ela se torne o que acredita ser.” CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA
Sou ENVIADO, a missão continua. Não deixe de realizar no mês de setembro uma
conferência missio-
nária, crendo no impacto que isso pode produzir em termos de inter- cessão missionária, evangelismo, discipulado, recursos e vidas con- sagradas para o ministério da Palavra. Segue abaixo uma sugestão de planejamento. ◊ Definir o propósito;
◊ Definir o objetivos;
◊ Definir o alvo;
◊ Definir a data;
◊ Definir a duração;
◊ Definir o local;
◊ Definir o preletor;
◊ Definir as participações;
“Missão” descreve tudo que a igreja é enviada
a fazer no mundo. “Missão” agrega a dupla vocação de serviço da
igreja: ser “sal da terra” e “luz do mundo”. John Stott ◊ Definir a conferência infantil
◊ Definir café ou almoço mis-
◊ Definir equipes de apoio;
◊ Definir divulgação;
◊ Definir orçamento;
◊ Avaliação.
e/ou grupos de interesse;
sionário;
7
Momentos Missionários
02/09 - Vídeo Missão urbana
Atividade prática: compartilhe com a igreja
motivos de oração em favor
da realidade do bairro onde a igreja está inserida.
Se for possível faça
um Power point com fotos dessa realidade.
09/09 - Vídeo Sertanejos
Atividade prática: Faça contato com o Promase,
Pró sertão e Pró-Piauí
pedindo motivos de oração. Fixe esses motivos
de oração antes do culto
noturno. Após a apresentação cada pessoa poderá
orar especificamente
pelos motivos.
16/09 - Vídeo Indígenas
Atividade prática: Convide as crianças da igreja
e faça kokás indígenas
de canudinhos e papel, colando motivos de oração
da MEIB. Entre-
gar antes do culto noturno e orar pelos pedidos.
23/09 - Vídeo Mundo
Atividade Prática: Selecione alguns países da
janela 10/40
incluindo Ciudad del leste, com estatísticas
e alguns moti-
vos de oração. Imprime um globo e cole atrás
motivos
de oração específicos.
30/09 - Mobilize a Juventude para criar um
vídeo sobre as necessidades do seu estado,
cidade, bairro quanto a evangelização e o
utilize neste último dia de momento mis-
sionário da campanha.
Os vídeos dos Momentos Missionários
poderão ser baixados do site do DNM:
8
Finanças DNM
Relatório Financeiro 2011
ALVO ALCANÇADO: R$ 183.462,34
Onde está sendo investido o alvo da campanha
2011?
Promase - Projeto Missionário Alto Sertão -
Weliton Almeida Silva
Missão VAI - Obreiro Antonio Gaspar Jr.
Cp Missionário Ponta de Pedras - Obreiro Jair
Tavares Ferreira
Congregação Cidade Olímpica-MA - Obreiro Francisco
Borjes Silva
Cp Missionário Canaã de Carajás– TO - Obreiro
Leandro veras Silva
Cp Missionário São Pedro da Água Branca, TO
- Hernane Moura Fernandes
Cp Missionário de Quatro Bocas,PA- Orivaldo
Souza da Silva
Cp Missionário São Domingos,MA- Obreiro Luiz
Gonzaga
Cp Missionário de Uberaba, MG- Pr Volceler Monteiro
dos Santos
Aluno Angolano - Márcio Domingos Morais
Projeto muçulmanos- Paulo Augusto Barbosa
Aluno Indígena CTBCH
Pró-Piauí - Domingos e Fabiana, Antonio e Isabel,
José e Ana Reis
Projeto Angola - Dr. José Afonso Morais
Loyde Anne - Tesoureira do DNM
Francinete - Curso Dinamizando o departamento
local de missões
Jeanny - Voluntária DNM/SCEN
Messias Dias - missionário e presidente do DNM
9
O Departamento Nacional de Missões (DNM) da
AICEB tem como um de seus objetivos a adminis-
tração dos recursos levantados na Campanha Nacional de Missões. Estes são administrados seguindo rigorosamente Orçamento Anual aprovado em Diretoria Geral (DG). É vetada qualquer alteração des- ta destinação sem anuência da DG da AICEB. Atualmente, os recursos da Campanha Nacional
de Missões são usados
basicamente em 3 frentes: ● Sustendo de obreiros em Campos Missionários
(abertura de novas igrejas, sob administra-
ção/aprovação das Diretorias Regionais). ● Sustento de missionários em projetos
de parceria com a AICEB (Igreja Cristã Evangélica de
Angola, Igreja Evangélica Árabe, MEIB/CTBCH). ● Projetos do Departamento: Socorro Missionário,
Conferências Missionárias, Encontros de
Missionários, ajuda de custo de missionários em divulgação de seus ministérios, serviços administrativos, outros projetos junto aos Departamentos Regionais e Igrejas. Alvo Campanha 2012:
R$ 220.000,00 As ofertas levantadas pelas igrejas
durante a Campanha são destinadas seguindo estas etapas: ● Após a Campanha e empenho das
igrejas, os recursos são finalmente administrados durante todo o ano seguinte. Ou seja, o que foi levan- tado em 2011, está sendo adminis- trado durante todo o ano de 2012; o que será levantado em setembro de 2012, será usado durante todo o ano de 2013, sendo feito depósitos mensais aos missionários e cam- pos. ● O DNM presta relatório periodica-
mente à Diretoria Geral destes de- pósitos. O Conselho Fiscal da AI- CEB, depois da devida auditoria, aprova os relatórios. Dos desafios do plano bienal que deveriam ser
implementados em 2011 e 2012, citamos
a plantação da igreja em Uberaba pela Diretoria Regional Central, o Curso Básico de Teologia em Angola, que visa treinar líderes angolanos, o treinamento de líderes dos departamentos locais de missões através do treinamento Capacitando (Miss. Francinete) e a retomada do curso de missões do SCEN, viabilizando os professores e suporte finan- ceiro aos mesmos visando a ministração das aulas. DIVISÃO DO ALVO
Região Central:
Região Nordeste:
Centro-Sul:
Equatorial:
Amazônica:
Amazônia Ocidental: R$ 17.050,00
Maranhense:
Tocantina:
R$ 23.650,00
R$ 29.700,00
R$ 36.300,00
R$ 15.950,00
R$ 23.650,00
R$ 29.700,00
R$ 44.000,00
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Curso Básico de Teologia, módulo II
O Curso Básico de Teologia é um pro-
jeto do DNM em parceria com a Igre- ja Cristã Evangélica de Angola. Em julho do ano passado tivemos 40 alu- nos, dois provenientes de São Tomé e Príncipe e os demais de Angola. Foram dias preciosos de comunhão, treinamento e edificação da Igreja Cristã Evangélica Angolana. Vimos de forma muito prática o suprimento do Senhor diante de cada necessida- de. Vimos a sua proteção e seu Es- pírito usando nossas vidas em cada disciplina ministrada e contato com os alunos. Em maio este ano, agen- damos o módulo II do curso para os dias 11—28. Tínhamos as passagens compradas e tudo caminhava bem para a realização do segundo módu- lo. Não conseguimos viajar por causa de mudança no processo do visto na embaixada de Angola no Brasil. En- tendemos da parte de Deus a direção de que o módulo deveria ser cancela- do. Fizemos contato com a liderança em Angola e nos foi sugerido uma ou- tra data no segundo semestre após as eleições presidenciais. COMO AJUDAR?
Assim já estamos nos planejando para
chegar em Angola possivelmente em janeiro de 2013, por ocasião do reces- so escolar, onde haverá a possibili- dade de termos um número maior de alunos. Estamos animados para chegar e conscientes de nossa dependência do Senhor, Sua sabedoria e suprimen- to de cada necessidade. Louvamos a Deus pelo suprimento das passagens através do irmão Christoph, que tem abraçado a visão juntamente conosco de ver cada vez mais líderes angola- nos sendo treinados visando o exercí- cio do ministério. Além das passagens precisamos de recursos para as despe- sas em Angola durante as duas sema- nas, recursos para ajudar nas despesas com os alunos e outras necessidades eventuais. Parte do valor das apostilas foram supridas pelo irmão Walter da ICE Coatraq. Se você deseja nos aju- dar, deposite qualquer valor na conta abaixo e nos comunique pelo nosso e-mail. Teremos a grata satisfação de poder agradecê-lo(s) pelo donativo enviado. Pr. Messias e Evanilde BRADESCO
Agência: 1672-1 | C/C: 15942-5 Evanilde Nascimento Santos INTERCEDA
● Interceda por saúde e proteção
● Pelos nossos filhos que ficarão no Brasil (Marcus e Gabrielle) ● Por recursos para as despesas da viagem, material do curso e outras necessidades eventuais. ● Pelos alunos e necessidades ● Por sabedoria no ensino das disciplinas. ● Pelo contato com os alunos durante as aulas. ● Pela organização e hospedagem do curso. 11
Projeto Tríplice Fronteira
Tríplice Fronteira é um espaço geo-
gráfico que faz parte de um triângu- lo internacional conhecido na região como Tríplice Fronteira, que envol- ve também Foz do Iguaçu, no estado brasileiro do Paraná, e Puerto Iguazú, na pro- víncia Argentina de Mi- siones. A necessidade de levar as boas para a região da Tríplice Fron- teira especificamente para a Ciudad del Leste. O projeto visa plantar uma igreja em Ciudad del através dos irmãos Sandro e Diracelma e sob a coordenação do casal Paulo e Dayanna. Providenciamos como parte de uma das etapas do projeto uma viagem de reconhecimento das necessidades e desafios, visando com Finanças: Orçamento Projeto
O sustento mensal foi calculado con-
siderando as necessidades de toda a família. O valor mensal será de R$ 4.690,00, envolvendo os seguintes ítens: Alimentação, Plano de saúde, transporte, aluguel de casa, INSS, Te- lefone, Luz, água, Treinamento língua espanhola, ministério. Informamos que 50% ( R$ 2.345,00 ) do sustento do casal virá da Campanha nacional de Missões. Os outros 50% deve vir de igrejas mantenedoras da AICEB. Alguns valores do orçamento como o treinamento da língua espanhola e transporte serão mantidos até INFORMAÇÕES DEPÓSITOS
BANCO DO BRASIL AICEB Agência: 1414-1 | C/C 8857-9 CONTATO SANDRO E DIRACELMA E-mail: soscetecma@hotmail.com dyraeducadora@gmail.com Tel. (98) 8171-1886 / 8838-1012 isso trazer ao casal e seus filhos uma
clara compreensão da dimensão da ta- refa a ser realizada. Após essa etapa o projeto foi divulgado na convenção em Julho de 2011 e aprovado. Com suporte do DNM, o ca- sal atualmente dedica tempo para divulgação do projeto nas igrejas da AICEB visando a obtenção de sustento complementar. Solicitamos das igre- jas e pastores o contato com o casal visando a divulgação do projeto. Sem a participação di- reta da igreja no envol- vimento, intercessão e suporte financeiro não teremos condições de enviá-los ao campo missionário. Pedimos que as igrejas que solicitarem visita do o término do curso que durará 6 me-
ses. Depois de seis meses o valor do sustento diminuirá para R$ 3.690,00,. Além do sustento mensal, a família necessitará de recursos para cobrir as despesas de mudança para Ciudad del Leste, despesas com passagens de todos e verba extra para necessidades emergenciais de entrada e acomoda- ção. Precisamos urgentemente a con- firmação do suporte de nossas igrejas quanto ao sustento mensal do casal. Concluímos que se 60 igrejas coope- Manoel Neto, Sandro, Sandro Júnior,
Pâmela e Diracelma casal devem providenciar o custeio
das despesas de transporte. Em janei- ro de 2013 está prevista a mudança para Ciudad del Leste. Em janeiro também será realizado o PROMIFÉ - Projeto Missionário de Férias com alunos do IMPV e SCEN, na área II da Ciudad Del Leste, onde será alu- gada uma casa com espaço suficiente para o inicio dos primeiros contatos e estratégias missionárias. Está previsto no projeto a etapa de treinamento na língua espanhola em Foz do Iguaçu. Talvez a etapa mais difícil no momen- to seja o processo de levantamento do valor complementar visando o sus- tento integral do casal e família. Para isto contamos com o envolvimento de todos, possibilitando ao casal a divul- gação do projeto e consequentemente a obtenção dos recursos para servirem integralmente na obra missionária no Paraguai. rarem mensalmente com o valor de
R$ 50,00 mensal, poderemos obter o valor complementar do sustento do casal. Ao receber ler este material informa- tivo reúna com a liderança, busquem a direção de Deus confirmando a par- ticipação no projeto. Em seguida co- muniquem com o DNM preenchendo a ficha de adesão ao projeto. É nosso desejo ter essa confirmação o quanto antes possível para avançarmos nas próximas etapas. Segue neste infor- mativo os endereços para contato. Fi- camos orando e aguardando vossa de- cisão, unindo forças para cumprirmos JUNTOS a Grande Comissão. 12
FLASHES
MISSIONÁRIOS Campos e Missionários Mantidos pelo DNM
Campo Missionário Cidade Olím-
pica – A Cidade Olímpica tem 150 mil habitantes. Há um grande índice de criminalidade no bairro, prostitui- ção, fome e carência desmedida de Jesus como Senhor de suas vidas. No dia 19 de agosto de 2009 foi compra- do um terreno em uma das avenidas principais do bairro Cidade Olímpica e no dia 26 de janeiro de 2011 deu-se inicio da construção do novo templo e para glória de Deus no dia 18 de junho do mesmo ano foi realizado o primeiro culto ao Senhor Jesus no novo templo do campo missionário em Cidade Olímpica. Hoje nós temos 6 jovens e 21 adultos que congregam conosco. E realizamos trabalhos nos finais de semanas que contam com mais de 20 crianças e mais de 30 ado- lescentes. O DNM através das ofertas da campanha Nacional de missões coopera mensalmente no sustento do obreiro Francisco Borges com 60% do salário mínimo. O citado campo está sob a jurisdição da diretoria Re- gional Maranhense e Departamento Regional de Missões. Missão VAI – É um ministério que
tem por objetivo a plantação de no- vas igrejas da AICEB na região Equatorial, ilha do Marajó. A sigla significa Visão e Ação das Igrejas. O DNM através da campanha nacional de missões apóia mensalmente dois campos missionários atrelados a esse projeto que são o campo missionário de Ponta de Pedras ( Obreiro Jair Ta- vares Ferreira) e campo missionário de Afuá ( Obreiro Antonio Gaspar). Assim novas igrejas estão sendo plantadas e novos obreiros recruta- dos e mantidos para o ministério de levar as boas novas do reino de Deus a esses lugares. Campo missionário Canaã de Ca-
rajás – Atualmente eles se reúnem num local alugado, bem localizado no centro da cidade, porém apertado, sem espaço para qualquer tipo de ati- vidade que não seja o culto e público de mais menos umas 20 pessoas. Nos fundos é a casa pastoral onde mora o casal Leandro e Ana Paula, com apenas um quarto, banheiro sala/co- zinha e uma pequena área de serviço. O obreiro do campo missionário de Canaã de Carajás, é mantido parcial- mente pela oferta da campanha. O campo é jurisdicionado pela diretoria regional Tocantina. Orem por recur- sos para construção do templo e ou- tras necessidades. Promase – O Projeto Missioná-
rio Alto Sertão Maranhense atua na plantação de novas igrejas na região do Sertão Maranhense. Tanto no ser- tão como na cidade, estivemos en- volvidos em atividades diversas: cul- tos, visitas, aconselhamentos, aulas de alfabetização, acompanhamento de doentes, distribuição de bíblias, aulas do curso de teologia, manuten- ção do terreno no sertão, obras... em tudo estamos alegres, experimentan- do a provisão de Deus em cada deta- lhe. Temos o alvo de arrecadar 500 bíblias, iniciamos em março uma campanha. Já arrecadamos 180 e co- meçamos a distribuir. Tem sido mui- to interessante entregar as Bíblias a crianças e adultos sertanejos e ver o desejo deles de aprender a palavra de Deus. Nossa campanha segue, e o trabalho de distribuição também. Ore para que a palavra seja lida, entendi- da e que o evangelho que é poder de Deus para a salvação de todo o que crê possa habitar o lar e o coração dos sertanejos. CTBCH – O Centro de Treinamen-
to Bíblico Carlos Harrison pertence à MEIB e visa o preparo de líderes indígenas para a obra de evangeliza- ção. Em 2010 tivemos a formatura de 8 indígenas das etnias Kayapó e Guajajara. que já atuam como lí- deres em suas aldeias. Atualmente recebemos 4 alunos que em agosto concluirão a última etapa do treina- mento. O DNM investe na formação de líderes indígenas e dessa forma apoiando o ministério realizado pe- los missionários Benedito Barbosa, Dorilene, Graça Azevedo, Juracy Monteiro, Gilson e Iara, ambos mis- sionários da AICEB. Pedimos ora- ção pela nova turma de indígenas que chegará em 2013. Paulo Barbosa e Dayanna – Esta-
mos bem de saúde, e isso, nos tem permitido desenvolver nossas ativi- dades com todo ânimo e motivação possível.Temos permitido que Deus nos use para que Ele se torne conhe- cido no meio de um povo que não O conhece. Dayanna continua desen- volvendo amizade com as mulheres muçulmanas. Além das visitas para as amigas muçulmanas, Dayanna é responsável pela classe de crianças na Igreja Evangélica Árabe. Eu es- tou à frente da Escola Bíblica Domi- nical e temos estudado, desde o ano passado, os Profetas Menores e a dois domingos atrás, iniciamos nos- sos estudos no livro de Miquéias. Tem sido uma benção para nós, ser- mos usados por Deus para que ou- tros ouçam a Palavra e tenham seus “olhos” abertos pela mesma. E suas orações e apoio financeiro são fun- damentais para que Deus continue agindo através de nós entre o povo muçulmano. 13
Selma Azevedo
Novo Campo Missionário: São
João dos Patos, Região Sul-Ma- ranhense. O Obreiro Januário e sua família servem neste campo e já po- demos ver as primeiras conversões e apoio com visitação por parte das igrejas da micro Sul-Maranhense. O campo ainda não recebe apoio fi- nanceiro do DNM. Graça Azevedo
Juracy Monteiro
que tem nos possibilitado servir no
preparo de obreiros indígenas e na expansão de seu reino na tribo Gua- jajara. Hoje podemos ver como o avanço da obra entre os Guajajara é notável, vivemos um momento de avanço na evangelização realizada por parte da igreja indígena e isto prova a solidificação do trabalho. Campo Missionário de São Do-
mingos, Sul-Maranhense. O obrei- ro Luiz Gonzaga serve neste campo juntamente com sua família. Pedi- mos oração pela conversão e dis- cipulado pelos novos convertidos e projeto de emancipação daqui a três anos. Soraia Neponuceno
elas: Betel, Barreirinha e Lagoa ver-
melha. Minha responsabilidade com eles não é apenas na área espiritual, assisto duas aldeias (Betel, Barrei- rinha) na área educacional realizan- do atividades pedagógicas. E como sou técnica em enfermagem sempre que necessário auxilio na saúde e dou orientações objetivando a me- lhora na qualidade de vida deles. Atualmente o meu projeto envolve a educação, pois alfabetizados na lín- gua materna ou em português, eles podem além de ler sozinhos a Pala- vra de Deus, podem também ensinar seus parentes. O meu grande desafio hoje, é a compreensão estrutural da Língua dos Guajajara para iniciar o treinamento com os professores que atuam na alfabetização deles. Uma vez alfabetizados quer crianças, jo- vens ou adultos poderão fazer suas escolhas, a fim de dirigir seu ensino e seu próprio destino. Benedito Barbosa
Novo Campo Missionário: Itai-
pava de Grajau, Sul Maranhen- se. Itaipava de Grajaú é um muni- cípio do estado do Maranhão, com uma população estimada em 14 264 habitantes.,segundo IBGE 2011.. A cidade é bem carente espi- ritualmente e também socialmente. Não tem núcleo básico e nossa es- tratégia na dependência do Espírito Santo permite a plantação de uma igreja no período de cinco anos. O primeiro passo em nossa estratégia é colocar um casal de obreiros para desenvolver o trabalho de ação mis- sionária evangelística. Graça Azevedo e Juracy Mon-
teiro. Neste ano de 2012 completo 35 anos de ministério entre os indí- genas. Nesses anos tive o privilé- gio de trabalhar entre três tribos os Waiwai, os Canela e os Guajajara. Só na aldeia Sardinha entre os Gua- jajara foram 29 anos. Com o nasci- mento do CTBCH (Centro de Trei- namento Bíblico Carlos Harrison) minha colega Juracy e eu passamos a ter o ministério dividido entre al- deia e CTBCH. No CTBCH nosso trabalho é diverso: Administração da cozinha envolvendo compras e elaboração do cardápio; Coordena- ção do trabalho prático dos alunos; Assistência na área de saúde e quan- do convidadas atuamos na área de ensino. Temos também viajado para outras aldeias com equipes de uma das Igrejas mantenedoras para rea- lizar assistência na área de saúde e pregação da Palavra. Em Dezembro estamos deixando o campo mis- sionário por tempo indeterminado, com o propósito de dar assistência aos nossos pais, que já estão idosos e cada vez mais dependentes. Missionário Benedito e Dorilene.
Durante 21 anos temos servido no campo Guajajara e nos últimos 5 anos temos dedicado nossas vidas na formação e funcionamento do Centro de Treinamento Bíblico Car- los Harrison. Somos gratos a Deus Selma Azevedo. Estou entre os
Guajajara em Arame/MA juntamen- te com a equipe Douloi. Desenvolvo meu ministério em três aldeias sendo Soraia Neponuceno. Sirvo como
missionário no Timor Leste em uma vila a 25 km da capital chama- da Hera juntamente com uma outra missionária. Hoje temos uma esco- la com 250 crianças, da pré-escola aos 5 anos, o trabalho da clínica e maternidade, trabalho com deficien- tes, desenvolvimento comunitário, e a igreja. Apesar das perseguições, pessoas têm entregue o coração , a vida ao Senhor e o destino deles tem sido mudado. A luz do Senhor tem brilhado e vidas têm sido libertas. Em 2005 Deus me deu uma filha do coração no Timor, a mãe dela mor- reu no parto nas montanhas e o pai a entregou, eu a dotei e hoje Sofia tem 7 anos.(No site você encontra o PDF completo do testemunho de Soraia) 14
Nos povoados do
PIAUÍ, a missão continua... Campo Missionário de Murici dos Portela,PI:
O campo missionário foi iniciado em 2006 com
a parceria AICEB/DNM, PRO PIAUI E PROJETO AGUA
VIVA, e hoje conta com o casal Jose Reis e Ana Reis como os primeiros obreiros fixos neste campo. Che- garam em Dezembro de 2010 e já estão no campo a um ano e meio. Na chegada o campo contava com 17 irmãos entre congregados e batizados e hoje o número é de 37 pessoas adultas. Durante esse período o tem- plo passou por uma reforma e um banheiro foi construído com a ajuda da diretoria Regional NE, bem como a recuperação e preservação do patrimônio existente.Já organizamos os departamentos de União feminina e jovens.Contamos também com três frentes missionárias com crianças e duas frentes nos interiores, já tendo 4 convertidos. CONTATO:
JOSE REIS ( 86 81190574 / 3334 0032 – reis.filho@hotmail.com;Rua Josina amaral 215 Centro Murici dos Portelas PI – cep: 64.175-000 Campo Missionário de Miguel Alves, PI
A cidade Miguel Alves é cheia de idolatria.
Há sete padroeiras e sete festejos. Muitas pessoas são vítimas de
drogas, bebidas alcoólicas, prostituição e desesperadas chegam ao suicídio. O obreiro Antonio e sua esposa Isabel servem neste campo desde julho de 2010. Estão investindo nos jovens, treinando-os para servirem dentro e fora da igreja. Juntos realizam durante a semana grupo familiares em três casas, lendo a Palavra e edificando uns aos outros. Aos domingos pela manhã a irmã Isabel junto com um jovem realiza um encontro com 30 crianças e o obreiro Antonio faz visitas evangelísticas com outros jovens e irmãos.Sempre à noite no domingo acontece um culto de louvor, adoração e pregação. Alguns visitantes frequentam regularmente, mas ainda não tomaram uma decisão. Há novos irmãos que serão batizados em dezembro deste ano. Uma vez por semana a igreja se reúne para estudar juntos a Palavra de Deus e fazer orações. Podemos dizer que o Campo Missionário está crescendo aos poucos. Orem pelos projetos do Campo Missionário: Manter um programa radiofônico, rebocar o salão e fazer acabamentos, murar na frete e terminar as instalações dos banheiros. 15
Campo Missionário
Porto,PI O casal DE OBREIROS Leilson e
Gilmara iniciaram o trabalho em Por- to, PI, no dia 20 de agosto, de 2011. A plantação de uma nova igreja está
progredindo muito bem e 10 novos irmãos estão se preparando para o batismo. O campo missionário se re- úne em local alugado com atividades de oração, estudo bíblico e visita a outros povoados. Projetos desenvolvidos:
ATV (Alfabetização e Transforman-
do Vidas). Novos cristãos analfa- betos aprendem ler a Bíblia e estão Assuntos de Oração
sendo discipulados. FAC (Formando
Atletas de Cristo). Escola de futebol para adolescentes e jovens. O casal tem organizado encontros de casais, tendo uma receptividade muito boa por parte dos moradores de Porto. É perceptível que as portas em Ponto estão abertas tanto para o casal como para o novo campo missionário da AICEB. ●
Por um meio de transporte de preferência uma
moto e material de esporte visando o projeto FAC.
●
Por força de Deus ao casal de missionários e
pelos 10 novos cristãos que se preparam para ser batizados.
●
Por uma jovem que possa ajudar Gilmara com as
crianças.
Campo Missionário
Barão de Grajaú, PI Pedidos de Oração:
Graças ao Senhor da seara pessoas tem de-
sejado ouvir o Evangelho aqui em Barão de Grajaú.. Temos desenvolvido as seguin- tes atividades: Grupos familiares e Classe de crianças. Além das atividades na cidade, temos visitado 4 povoados vizinhos con- versando informalmente com os morado- res e realizando cultos entre eles. Aqui ain- da não estamos discipulando efetivamente ninguém. ● Pelo alcance e desenvolvimento da igreja
(pessoas) na ci-
dade e povoados. Pela formação de liderança local ● Pelo desenvolvimento dos projetos sociais
no Centro
Evangélico de Apoio à Comunidade para transformação e desenvolvimento social e econômico da cidade, como aulas de violão, cursos de alfabetização e reforço escolar, inclusão digital, etc. Pela compra de um terreno para a construção do templo; ●
Pela vida espiritual, saúde física e emocional
dos mem-
bros da equipe missionária: Simão e Raquel Reifler, Elia- na, Lívia e Milena Reifler (filhas), Valter e Roziane Lima e Natália. 16
Associação Pró-Ribeirinho
Desde seu início, o objetivo principal da missão
Pro-Ri-
beirinho foi evangelizar e fortalecer as pessoas alcançadas pelo evangelho, nos rios de Portel. Com a avanço e ex- pansão do trabalho, tornou-se necessário um trabalho de preparação ou capacitação de lideranças locais, visando um melhor acompanhamento de todo o trabalho, inicia- do pelo projeto, e agora desenvolvido por essas comunidades evangélicas, situadas ao longo dos principais rios do município de Portel, ao todo 11 comunidades. Algumas das lideranças chega- ram a passar pelo seminário de Abaetetuba, onde receberam a orientação básica na doutrina bíbli- ca, e hoje estão atuando em seu local de origem. Mesmo com essa conquista, ainda há necessida- des que não foram atendidas. Por falta de ofer- ta de trabalho na região do Marajó alguns desses líderes tiveram que se ausentar de suas comunidades em busca de emprego, pois a congregação não tinha como suprir suas necessidades, e em alguns casos, a atividade agrícola não era suficiente. Com isso, o trabalho sofreu, até mesmo por falta de condições da equipe APR de acompanhá-los em tempo integral. O desafio é grande, mas a missão APR, através do casal Samuel e Luiza, tem se empenhado para que a Palavra de Deus continue chegando aos mais distan- tes lugares, reconhecendo a necessidade que o povo, nos rios, tem de ouvir as boas novas. é saudável falarmos de um Deus que cura, salva
e supre
necessidades, sem, contudo, demonstrarmos na prática essa vida que Ele nos dá, é que não temos medido es- forços para levar até esses ribeirinhos atendimentos que ajude a amenizar o sofrimento pelo qual passam. É um povo carente da Palavra de Deus, mas também de ajuda na área de saúde. O missionário Alan Noro- nha da Silva é técnico de enfermagem, e é responsável de organizar e conduzir as ações, voltadas ao atendimento médico e odontoló- gico, ao povo ribeirinho. Esse ano já foram realizadas duas ações com médico e dentista. Como temos recebidos doações de medica- mentos, isso tem ajudado muito, pois muitos dos que são atendidos, não tem condição de comprar os remédios. Mas para que ações dessa enver- gadura continuem ocorrendo, precisamos de mais ajuda, principalmente, de enfermeiros, médicos, odontólogos, oftalmologistas e remédios. PEDIDOS DE ORAÇÃO
Que mais pessoas possam olhar e sentir desejo
de ajudar
nessa área tão necessária; Pelo missionário Alan Noronha que precisa regularizar a situação de documento junto a órgão de saúde para obter licença que o habilite à função de técnico de enfermagem. ÁREA ATENDIMENTO BÁSICO DE SAÚDE
O município de Portel, como a maioria dos municípios
paraense, ainda se encontra com uma carência muito grande no que diz respeito ao atendimento básico na área da saúde. A missão APR, com a colaboração de profissionais da saúde e outros voluntários, tem promo- vido ações, nas comunidades ribeirinhas, que tem por objetivo ajudar os menos favorecidos, que há muito são esquecidos pelo poder público. Com a visão de que não CONTATO
ASSOCIAÇÃO PRÓ-RIBEIRINHO - APR
Rua Padre Emílio Martins, 121 – Centro CEP. 68.480-000 Portel – Pará - Brasil. Fone/Fax (91) 3784-0289 Celular: 8064-0770 Email : associacaoproribeirinho@hotmail.com 17
Em AÇÃO: Departamento Regional Maranhense
A Missão “Salvos pela Graça” é um
projeto desenvolvido pelo Departa- mento Nacional de Missões da re- gião maranhense realizado nos dias 01 – 03 de junho de 2012 na cidade de Bacabeira, sob a coordenação do Pr. Polary da Silva. O projeto tinha por objetivo plantar uma igreja da AICEB na cidade de Bacabeira, MA. Após os 62 dias de oração a equipe de irmãos, pastores e seminaristas das igrejas de São Luis, se dirigiram ao local de realização do projeto. Se- gue abaixo algumas informações das atividades. O Pr. Fábio Medeiros e sua família continuarão a obra do Se- nhor ali, ficando responsáveis pelo trabalho. Louvamos a Deus pelo mi- nistério de música da igreja em Co- hatrac. Como foi bom louvar a Deus ao lado de vocês. Agradecemos pelo teatro de nossa igreja em Bequimão. Desejamos continuar contando com os irmãos. Agradecemos as diretorias Missão Salvos pela Graça
do Seminário, da região maranhense
e geral pelo suporte concedido. Deus seja engrandecido pela cooperação de alguns seminaristas que de for- ma contagiante não somente coope- raram, mas viveram a plantação da igreja em Bacabeira. Agradecemos a presença indispensável das igrejas e de alguns pastores que aprenderam e ensinaram a viver missões por meio de suas vidas.Deus seja adorado pela união de homens e feminina que co- operaram de forma impressionante nesta obra missionária. Que o Senhor Jesus use de forma milagrosa a vida do Pr. Fábio Medeiros e família no crescimento da Igreja do Senhor em Bacabeira.Agradecemos ao Senhor pelas vidas dos mais de 100 missioná- rios que estiveram cooperando com a plantação da Igreja Cristã Evangélica em Bacabeira. Honra e glória ao Se- nhor, pois mais uma Igreja do Senhor Jesus nasceu em nossa região. Foi construído um muro com o apoio
de 12 pedreiros e mais de 20 ajudan- tes. E na área social a união feminina cooperou no seguintes atendimentos: Escovas e chapinhas, Manicure,Corte de cabelo, Aferição de pressão, Glicemia, aplicação de flúor, consul- ta médica,limpeza de pele, sobrance- lha: Foram 224 atendimentos realiza- dos em Bacabeira. No evangelismo mais de 100 pessoas foram visitadas
e 17 pessoas confes-
saram Jesus como Senhor de suas vidas. No Clubinho tivemos a freqüência de 60 crianças e 18 adolescentes participaram das atividades para essa faixa etária. Contato: Departamento Regional de Missões/região
Maranhense
Presidente: Pr. Polary da Silva Rua 04 Qd. 15 casa 01 conj. Parque dos Sabiás Bairro São Bernardo – São Luís –MA CEP:65055-710 - Tel: (98) 3258-7693 e-mail: prpolaryediane@hotmail.com Banco do Brasil Ag. 1638-1 C.C. 30.014-4 FAM Maranhense 18
Na Amazônia Ocidental, a necessidade de mais
obreiros
A Região da Amazônia Ocidental,
como as demais regiões, constitui um grande desafio à todos nós, pelas suas diversas necessidades, dentre outras, a de acesso às comunidades devido ser através de rios e igarapés, dificultando uma presença mais rá- pidas a essas localidades. Contudo o Evangelho tem chegado às mais longínquas comunidades e municí- pios como Japurá e suas adjacências próximo da fronteira Brasil Colôm- bia; praticamente aldeias ainda não alcançadas. Precisamos do apoio de todos em suas orações e do apoio específico do Departamento de Mis- sões da AICEB, na oficialização de Campos Missionários como Japurá e Mujuí dos Campos município de Santarém. Temos o irmão Enoque e
sua esposa em Mojuí dos Campos, cooperando com aquele trabalho mas sem sustento, apenas uma gratifica- ção da Diretoria regional de meio s/ mínimo. Em Japurá acima de Tefé a 12 horas de lancha e 24 horas de barco, temos o Ir, Carlinhos, mem- bro daquela “igreja”, como dirigente. O campo é vasto, são poucos que se dispõe a vir para esta imensa região de vasta floresta e rios; faltando tão somente mais obreiros de corações ardentes, dispostos a pagar o preço da renúncia e do conforto e subirem os rios e ajudar-nos, para que esta região longínqua, tão cobiçada por aqueles que não tem o propósito do evangelho,(como os ambientalistas), que visam tão somente a preservação
das matas e dos rios, receba a presen- ça daqueles que visam tanto o bem estar da natureza quanto o bem maior que é a salvação do homem criado à imagem e semelhança de Deus. A nossa palavra de encorajamento é a mesma que o Senhor dera à Asa dian- te daquele grande desafio das refor- mas religiosas em Israel (2Co 15:7). A nossa região esteve numa corrente de oração de 24 dias, e dentre outros pedidos oramos pela expansão da vi- são missionária e abertura de novos campos missionários. Que a próxima campanha de missões não alcance o alvo, mas que ultrapasse. Pr. Humberto, presidente
No Campo Missionário de Uberaba,
a missão continua... A cidade de Uberaba é o oitavo maior
município mineiro, conhecido como a cidade das sete colinas, da espiri- tualidade e do gado zebu. O obreiro Volceler Monteiro e sua esposa Te- rezinha chegaram em Uberaba em março de 2011 para plantar o primei- ro campo missionário da AICEB no estado de Minas Gerais. As reuniões tiveram inicio na residência do casal com devocionais, seguido de reuni- ões de oração. Um pequeno espaço foi preparado na casa visando as
reuniões e assim a obra missionária começou. Os primeiros convertidos foram os irmãos Carlos e Michele. O DNM através do alvo da campanha nacional de missões e supervisão da diretoria regional central, hoje pode colher os frutos da ação de Deus atra- vés da vida do casal Volceler e Te- rezinha, instrumentos para levar as boas novas do evangelho nessa parte do Brasil. 19
Entrevista
Em que ano chegou ao campo missionário
em que se encontra hoje? Chegamos a Foz do Iguaçu para trabalharmos com os muçulmanos no ano de 2002. Com o nascimento do nosso filho em 2006, tivemos alguns problemas com nosso sustento e retor- namos para Belém em 2007. E, em Abril de 2010 voltamos para Foz do Iguaçu para dar- mos continuidade no que havíamos iniciado em 2002. Que tipo de preparo e/ou treinamento (te-
ológico e acadêmico) você recebeu antes de seguir para o campo? Eu e mina esposa, somos formados em Licen- ciatura em Teologia com Especialização em Missões pelo Instituto Missionário Palavra da Vida (IMPV) no ano de 2001. Por que esse campo?
Depois de minha conversão em 22 de Maio de 1995, entendi que devia ser um crente envolvi- do com as atividades da Igreja assim procurei saber onde poderia ser mais útil. Foi quando comecei a me envolver com o Evangelismo e Discipulado na Igreja. E, em um culto de mo- cidade no dia 10 de Setembro do mesmo ano, onde, em uma televisão estávamos vendo uma pregação por vídeo do Pr. Edson Queiroz e no final desse vídeo ele fez um convite para que os jovens dedicassem sua vida a missões e naquela noite, com muita convicção eu disse a Deus o seguinte: Senhor, eu entrego em Suas mãos os meus sonhos e meus planos para que o Senhor faça deles o que quiser. Fiz uma visita à tribo Guajajara na aldeia colônia com o Pr. Benedi- to. Gostei muito da experiência, mas, não tinha convicção de que Deus queria me usar entre os índios; na época existia uma missão chamada PROMIC (Projeto Missão Criança), eles ti- nham um trabalho com meninos de rua em um local chamado Solar da Beira no Ver-O-Peso em Belém, passei um tempo como voluntário trabalhando com eles, gostava muito do que fa- zia, mais ainda sim, não entendia que era ali que Deus queria me usar. Enquanto não descobria o que Deus queria com minha vida participei de Projetos Missionários como o PROMIFÉ, campanhas da VAI (Visão e Ação das Igrejas). Até que um dia chegou a minhas mãos um livro chamado: Rios no Deserto, editora Sepal sobre a Evangelização de Muçulmanos. Até então, nunca tinha ouvido falar nesse assunto, fui fi- cando assustado com a realidade espiritual des- se povo, como estavam crescendo em número de adeptos e, em contra partida, o livro dava a estatística de que bem poucos se envolviam no alcance do povo muçulmano e os motivos para esse não envolvimento era a perseguição, risco de morte dentre outros que não recordo. Dian- te dessa realidade mostrada no livro eu disse a Deus o seguinte: Deus, se o Senhor quiser que eu trabalhe com esse povo eu estou disposto, “abre as portas” que eu vou. Como foi a reação de sua igreja ao seu cha-
mado? Minha Igreja (I.C.E.Cidade Nova 5) já acom- panhava minhas atividades desde o início. Tive total apoio deles e estão conosco até hoje e são nossos maiores mantenedores. Logo que chegou, qual foi sua maior dificul-
dade? Nossa maior dificuldade a princípio foi nos adaptarmos a um novo estilo de vida, pois, a cultura árabe é totalmente diferente da nossa, os valores são outros, outra língua e apesar de estarem no Brasil, vivem como se estivessem em seu país de origem. Com o passar do tempo e com o convívio, fomos nos adaptando a al- guns costumes culturais e hoje não temos mais nenhuma dificuldade. De inicio, quais eram, suas metas?
Nossos objetivos giravam em torno de termos nossos “contatos” de amizades e desenvolver essa amizade para podermos ter oportunidades de falar acerca de nossa Fé. Fazíamos tudo o que estava a nosso alcance para nos relacionar- mos com os árabes, sempre tendo em vista con- seguirmos alguma oportunidade de falarmos acerca de nosso relacionamento com Deus. Como você define o seu ministério hoje?
Posso dizer que hoje nosso ministério tem três áreas: Evangelismo, continuamos com nosso objetivo inicial, aquilo que nos trouxe aqui, a evangelização de muçulmanos; Ensino bíbli- co, também desenvolvemos essa atividade na Igreja Evangélica Árabe, sou responsável pela classe de adultos na Escola Bíblica Dominical e Dayanna e responsável pela classe das crian- ças; Treinamento, com a criação da MEAB (Missão Evangélica Árabe Brasileira), missão que visa treinar candidatos para trabalhar com muçulmanos no Brasil e fora dele, temos tido a oportunidade de participarmos do treinamento de candidatos ao mundo muçulmano, desta for- ma, temos tido participação mais ativa, mesmo que indireta, da Evangelização dos muçulmanos fora do país. Qual é o ponto mais efetivo do seu ministério?
O relacionamento com as pessoas e o ensino. Em algum momento você se sentiu arrepen-
dido ou desamparado? Não vou dizer a vocês que não passamos por momentos difíceis, passamos por vários mo- mentos delicados no ministério e entendemos que esses momentos são importantes para au- mentar nossa fé, nos fazer mais dependentes de Deus. Mas, não posso dizer que por algum momento me arrependi do que fiz e do que es- tou fazendo. Quanto a sentir desamparado, há momentos que nos sentimos sozinhos, sentimos falta de estarmos perto de nossa família, irmãos na fé, daqueles a quem amamos; mas, desampa- rados, temos a certeza de que nunca estivemos
e nem estaremos. Qual o valor do DNM no seu ministério?
O DNM, assim como algumas Igrejas é nosso grande parceiro nesse ministério. Não teríamos como desenvolver um ministério como esse sem o apoio das Igrejas e sem o apoio do De- partamento Nacional de Missões. Que conselho você daria para uma pessoa
que está se preparando para ir ao campo missionário transcultural? Diria que no primeiro momento a convicção
é fundamental, pois, é essa convicção que vai fazer com que o missionário permaneça no campo. O mais interessante não é simplesmente chegar ao campo missionário, e, sim, permane- cer nele e essa permanência não se dá através de dinheiro, e, sim, de convicção. Um outro con- selho que daria é: não espere chegar ao campo missionário transcultural para começar a fazer alguma coisa, lembre-se, se você não evange- liza em sua cultura não é uma cultura diferente que você vai começar a evangelizar. Se você pudesse dar uma palavra aos pasto-
res da AICEB hoje, qual seria? Que os Pastores desempenham dentro da igreja local é fundamental para que a Igreja tenha uma visão Bíblica a respeito do trabalho missionário e louvo a Deus por nossos Pastores, pois a cada ano que passa vejo que nossa Denominação tem dado grandes passos para que a evangelização do mundo seja levada adiante. Podemos melhorar? Sim, claro que podemos. Assim sendo, meus queridos colegas de ministério, continuemos sem desanimar em nosso Sagrado objetivo que é levar o Santo Evangelho para aqueles que ain- da não tiveram oportunidade de ouvir para que o Nome do nosso Grande Deus seja Glorificado. Em relação a missões, qual o maior desafio
para 2012? As estatísticas dizem que o Islã é o maior desa- fio atual da Igreja, diante disso, o meu desafio e de minha família é fazer com que essa estatísti- ca mude. E só existe uma organização que pode impedir o crescimento do Islã e essa organiza- ção é a Igreja, por isso, meus irmãos, juntem-se a nós nesse grande desafio. Gostaria de agra- decer ao DNM pela oportunidade de me dirigir aos irmãos dessa maneira, desejamos que todos tenham compreendido. 20
Em Foco: Igreja Cristã Evangélica
Compensa II, Manaus “Sem compaixão não há missão” (René Padilha).
A igreja
que não está engajada no seu contexto, dificilmente desen- volverá a Compaixão. Jesus percorria “todas as cidades e povoados (...), vendo ele as multidões, compadeceu-se delas porque estavam aflitas..” (Mt.9.35-37). Precisamos de uma dose diária de compaixão. Um dos maiores lega- dos de Jesus para a Igreja foi a sua vida de compaixão. Ele deixou o exemplo para a igreja. Em junho de 2004, fiz o que considero minha primeira viagem missionária, percorrendo as comunidades ribeirinhas dessa nossa re- gião tão extensa, região dos rios. Na companhia de três missionárias; Irmã Maria da Glória (que partiu este ano para o Senhor), Maria de Fátima Vieira e Maria do Socor- ro Guimarães; visitamos as localidades de Tefé, Vila da Caridade, Alvarães, Marãa, Buá-Buá, Canavial e outras tantas que estão às margens do grande rio Japurá-Am. Foi profundo de mais o que experimentei e testemunhei. Voltamos avivadas e quebrantadas pelo trabalho entre os “aflitos”. Quem não acompanhou o trabalho nestes últi- mos dez anos da Primeira Igreja Cristã Evangélica em Compensa - Manaus poderia até afirmar com certa veemência, que ‘esta” comunidade de irmãos pouco tem feito pela obra missionária. Graças a Deus, não foi assim. Fazendo um retrospecto dos momentos desta Igreja, posso afirmar que vejo uma Igreja acolhe- dora, solidária e cooperadora na obra de evangelização. Daqui já saíram pastores, educadores, missionários – e, irmãos parceiros que continuam sustentando o trabalho missionário não apenas local, mas, também, além dos nossos muros. Continuamos empenhados na preparação de novos obreiros. De 2002 (data em que foi implantado o Departamento local de Missões) até 2011, foram muitas as experiências! A última Conferência Missionária rea- lizada em 2011, na qual teve a participação
do casal de
missionários, Pr. Messias e Evanilde, foi outro momento desafiador para a Igreja, pois deixamos o templo físico, e nos infiltramos no meio da comunidade. Foi o que cha- mamos de “Mobilização Missionária”. Todos contribuí- ram. As Igrejas de Manaus também foram desafiadas a concretizarem a tarefa. Houve distribuição de
literaturas,
evangelismo de rua, atendimento gratuito a comunida- de através de serviços médicos e estética corporal. Foi o que chamamos de contato com a nossa gente! Gente simples, aflita, necessitada, gente que encontramos todos os dias, porém, desconhecidos da Igreja. À medida que “desistimos das coisas próprias de menino”, como disse o apóstolo Paulo em sua primeira carta aos Coríntios, co- meçamos a entender que a Missão de levar a Mensagem a outros povos, lugares, necessita de sustentação, auxilio, socorro, aprovação daqueles que foram convocados pelo Sumo Pastor, Jesus Cristo, para a consolidação do projeto de Deus. O Deus de graça nos ajude! Treinamento para líderes departamento local
de missões Educ. Magaly P. Silva
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No campo Missionário de São Paulo
a missão continua... Alan e Fabyane
Nos últimos meses de 2011 sentimos algumas dificuldades
em relação ao trabalho. Uma prova disso foi o decréscimo que tivemos de 7 (sete irmãos), destes 3 (três) por afas- tamento dos caminhos do Senhor, 1 (uma) por opção de congregar na mesma igreja que o noivo, 1 (um) por estar procurando uma igreja para congregar, visto que sua espo- sa não quer congregar conosco devido a um fato ocorrido no ano 2009, 1 (um) adolescente por estar acompanhando o tio em outra igreja, e outro irmão passou a congregar em outra igreja por não aceitar a autoridade do pastor atual. Destes 7 (sete) conseguimos agregar novamente os 3 que tinham se afastado. Atividades do Campo Missionário
●
EBD aos domingos
●
Culto de Oração e Estudo Bíblico
●
Grupo Aliança nos lares
●
Aos sábados realizamos Cadetes a Jato e já contamos
com um número de 11 adolescentes efetivos.
●
União Feminina e Mocidade
Atividades desse período:
● Louvorzão Evangelístico sob a responsabilidade da Mocidade em intercambio com outra igreja. ●
No dia 09 de outubro realizamos o evento Adote
uma
criança, em comemoração ao dia das crianças. Onde as crianças da igreja e algumas convidadas foram pre- senteadas. ●
No dia 05 de novembro foi realizado o culto
com o
tema recordar é viver na tentativa de trazer de volta os irmãos que se afastaram da igreja a bem assim dos caminhos do Senhor. ●
Nos dias 20 a 26 de novembro foi realizado a
semana
da família na igreja, com distribuição de material
para
o desenvolvimento de devocional nos lares visando o fortalecimento das mesmas, com a finalidade de ter- mos famílias bem estruturadas para o crescimento da igreja. ●
Dia 07 de Janeiro de 2012 foi realizado um cadastra-
mento das famílias vizinhas ao campo com o intuito de facilitarmos o acesso às mesmas. ●
Dias 14,15 de janeiro de 2012, foi realizada
Conferen-
cia de Aniversário do Campo Missionário em SP, com presença de um grupo de irmãos do Distrito Federal, que nos auxiliaram no trabalho Evangelístico e visita às famílias cadastradas. O Pr. Afonso Vanderlei foi o preletor oficial de nossa conferencia. ●
Nos dias 18 a 21 de Fevereiro de 2012 foi realizado
o
2º retiro espiritual. ●
Realizamos Evangelismo nas ruas no dia 06 de
Abril
por ocasião da Páscoa. Neste dia realizamos teatro ao ar livre (pantomimas) em 10 localidades diferentes da região. O trabalho iniciou-se às 14:00h encerrando às 19:30h. ●
Encontrão Evangelístico no dia 21 de Abril na
respon-
sabilidade da Mocidade. ●
Dia 22 de Abril comemoramos na Igreja os 40
Anos de
Cadetes a Jato no Brasil. ●
Tem sido realizados inúmeros eventos em cada
depar-
tamento visando o crescimento e edificação da Igreja. Hoje o trabalho conta com 57 irmãos.
Contamos com as orações de todos os irmãos visando
a
manutenção e o crescimento deste trabalho, isto para a Glória de Deus. 22
A Terceira Força Missionária. A Missão Continua...
As 99 etnias com igreja evangélica, mas sem
liderança própria, representam a exten-
são do desafio de treinamento em nossos dias. Junta-se a isso o fato de que 67 dessa etnias possuem pouco acesso a cursos bíblicos, e 54 não possuem nenhum acesso. A igreja indígena vive um momento de crescente interesse na capacitação bíblica e em outras diversas áreas, porém, sofre com a ausência de treinamento perante a demanda e necessidade. Umas das conclusões estratégicas mais claras e urgentes nestes últimos anos é esta: é necessário investir de forma intencional e abundante no treinamento dos líderes indígenas evangélicos. A Missão Evangélica aos Índios do Brasil, não têm me- dido esforços afim de que nesta geração muitos indígenas das etnias Kayapó, Canela e Guajajara sejam devidamente habilitados para a edificação de uma igreja genuinamente indígena. É o que chamamos de terceira força missionária, os próprios indígenas obe- decendo o chamado do Mestre, indo e fazendo discípulos em sua própria etnia e entre outros povos. Hoje temos um centro de treinamento especializado no treinamento de indígenas chamado CTBCH ( Centro de Treinamento Bíblico Carlos Harrison ). Este ano entregaremos à igreja indígena mais um grupo de alunos com uma forte convicção de levar as boas novas aos parentes. Na região de Barra do Corda-Ma, servindo no CTBCH, estão os missionários da AICEB Graça, Juracy, Benedito , Dorilene, Gilson, Iara, vasos que o Senhor tem usado para treinar indígenas e consequentemente for- talecer a igreja indígena dessa região. Na região do Arame, MA, na casa Rio Jordão, os missionários da AICEB Francisco, Dâmaris e Selma também estão focados nessa mesma visão, organizando novas igrejas e treinando liderança autóctone. Hoje pode- mos ver o impacto dessa visão na consolidação da obra missionária em muitos lugares daquela região, vendo os próprios indígenas comprometidos na liderança da igreja gua- jajara. Entre o povo Kayapó, mantemos treinamento com homens e mulheres na base missionária da MEIB em São Félix do Xingu,PA. Ali anualmente recebemos homens provenientes de 18 aldeias kayapó ao longo do Rio Fresco e Xingu. Ao ouvir os tes- temunhos dos líderes, somos estimulados a perseverar firmes, reconhecendo diante de Deus que apesar das inúmeras dificuldades enfrentadas, Ele é fiel. Também realizamos treinamento com as mulheres, já que elas culturalmente exercem papel fundamental no fortalecimento da igreja indígena Kayapó. Entre o povo Kayapó os missionários da AICEB, Messias, Antonio, Thelma e Samuel, trabalham juntos, servindo em diversas áreas na base em São Felix e Redenção,PA. Somos gratos a todas as igrejas da AICEB pela visão de investir no treinamento de líderes indígenas no CTBCH, pelo apoio dado aos missionários, suprindo os recursos para a manutenção mensal dos mesmos. Que diante da demanda no alcance dos povos indígenas, Deus continue usando cada um de nós para a continuidade da missão entre os povos indígenas do Brasil, até que Ele venha. Messias Dias, Secretário Executivo Contato: meib.base@gmail.com
Tel.(91)3235 7595, Bradesco, Agência: 1672-1, C/C: 6871-3, www.meib.com.br 23
A Missão Continua...
Angola
Neste momento, vos escrevo a partir de Angola.
De-
pois de voltarmos ao Brasil no início deste ano, estou aqui durante quase um mês. Depois de cinco meses fora, quase nada mudou. As necessidades continuam agudas. Pessoas chegam cegas de todo o país para se- rem operadas. Em Agosto o primeiro médico angola- no a ser treinado na Boa Vista começará o seu curso. Quando saímos, colocamos em nosso coração o propósito de voltar se o Senhor assim o quisesse. O grande desafio era a escola para o Pedro e o nosso sustento agora vindo do Brasil. Nesse momento vemos algumas portas se abri- rem. Já existe uma escola onde as crianças podem estu- dar na Cidade do Lubango onde temos o Centro Médico Evangélico. Precisamos levantar R$ 5.000,00 (cinco mil reais mensais)ou seja, cerca de USD 2.500,00 para nossas despesas em Angola. Alguns irmãos e igrejas tem demonstrado que desejam nos ajudar com o sustento. Continuamos com o processo do visto de residência. Vamos continuar buscando a von- tade do Senhor. No entanto, não podemos ficar parados. Agora de julho até dezembro de 2012 vamos continuar visitando as igrejas para compartilhar de nosso ministério e levantarmos nosso sustento com o propósito de voltar para Angola. Devido mais de dez anos fora nosso pla- no começa com uma atualização médica de seis meses, provavelmente em Recife, de janeiro a junho
de 2013.
Se conseguirmos levantar o sustento necessário e forem criadas todas as condições para voltarmos acreditamos que será uma confirmação da vontade do Senhor para nós. Além disso, o irmão Márcio Morais e sua família, que estiveram no SCEN por 4 anos, deverão voltar a Angola e assumir o pastorado de uma igreja em Luanda. Pastor Messias e Evanilde deverão vir em outubro para dar con- tinuidade no Curso Teológico Básico em Catumbela e a irmã Lizânia Barros com o apoio de sua igreja deverá visitar Angola ainda esse ano.A ICEA está comprando um terreno para começar um trabalho na Cidade de Benguela. Os desafios são grandes mas “maior é aquele que está em nós...”A missão continua e Deus nos chama para sermos instrumentos da implantação do seu reino nesse mundo. Não podemos deixar que as dificuldades, as barreiras e os ataques de nosso inimigo venham a nos paralisar. Com a autoridade que nos foi dada pelo Senhor Jesus e o po- der e a orientação do Santo Espírito como povo de Deus comprometido com a missão vamos fazer conhecido do evangelho libertador e transformador. Que o Senhor nos abençoe! Dr. José Afonso Martins de Moraes
CONTATO:
Endereço: Passagem Jardim Brasil I, 37—Bairro:
Levilândia,
Cidade: Ananindeua, Estado: Pará Telefone: (91) 32351526, (91) 81281305, (91) 92513306 Banco do Brasil Agência: 1686-1, Conta Corrente: 14.242-5 E-mail: drjoseafonso@gmail.com 24
Estudos EBD
Filipos, Uma Igreja Missionária
Estudo I: Domingo 02 de setembro LEITURAS DIÁRIAS
Segunda-feira: At 16.1-10
Terça-feira: At 16.11-15 Quarta-feira: At 16.16-24 Quinta-feira: At 16.25-34 Sexta-feira: At 16.35-40 Sábado: Fp 1.1-11 Domingo: Fp 1.12-30 Perguntas para discursão:
1. Há dicas em Atos 16.6-10
para orientar a AICEB sobre novos avanços de missões? Que parte têm visões, ora- ção, circunstâncias e o Espí- rito Santo? 2. Observe a equipe missio-
nária que Deus usou para fundar a igreja em Filipos (nacionalidade, nível de ex- periência, idade, capacida- de).Como isso nos ajuda na formação de equipes hoje? 3. Os primeiros converti-
dos em Filipos eram bem diferentes uns dos outros. Como isso pode nos ajudar na expectativa de come- çar um novo trabalho hoje? Quem deve ser nosso públi- co alvo? 4. Atos 16 mostra-nos como
Deus usa vários tipos de mensageiros no avanço do evangelho. Apresenta tam- bém um exemplo do tipo de pessoa que pode aceitar Jesus Cristo. Discuta com a classe as implicações desta variedade em três cenários: (1) Iniciando um novo tra- balho na sua cidade. (2) Es- tabelecendo uma igreja entre um povo indígena no Brasil. (3) Alcançando um povo de outra cultura e religião em outro país. Introdução:
Esta série de cinco lições é o fruto de um estudo indutivo da plantação da igreja na cidade de Filipos, registrada em Atos 16. Os estudos também são fundados na Epís- tola aos Filipenses, observações feitas do próprio texto bíblico. A série começa com as experiências iniciais da equipe missionária e passa para a mensagem, os custos, modelos e meios do trabalho de missões. Cada um desses assuntos serve como tema de uma das cinco lições. O estudo é oferecido com dois objetivos: (1) observar a dinâmica de missões no come- ço e no crescimento de uma igreja exem- plar do primeiro século, e (2) discutir meios práticos para tomar por modelo o ensino e princípios observados, visando a melhor colaboração das igrejas da AICEB em cumprir a Grande Comissão. A Fundação da Igreja em Filipos:
1.1 - Filipos foi uma cidade importante do Império Romano, considerada uma porta de entrada da Europa. Localizada no Les- te da antiga província da Macedônia, a 13 quilômetros do mar Egeu, no topo de uma colina. Sua origem remonta aos trácios, povo conquistado em 358 a.C. pelo rei Fi- lipe da Macedônia. A cidade recebeu esse nome em homenagem ao seu conquista- dor.Em 108 a.C. passou ao controle roma- no. A cidade acabou ganhando status de colônia romana e o Ius Italicum, o que a tornava uma réplica menor de Roma.Seus cidadãos tinham cidadania romana e pos- suíam inclusive direitos de propriedade equivalentes aos de uma terra em solo ita- liano (Wikipédia, a enciclopédia livre). 1.2 - A Igreja em Filipos foi fundada por
um missionário itinerante, o apóstolo Paulo e sua equipe durante sua segunda viagem missionária, em 51 d.C. O come- ço da igreja foi registrada em Atos 16 por Lucas, testemunha ocular do evento.Tal- vez Lucas era de Filipos onde praticava medicina. Antes de chegar na região,os missionários foram impedidos pelo Espí- rito Santo de pregar na Ásia e também na Bitínia. Em Trôade Paulo teve uma visão na qual um homem da Macedônia lhe su- plicava, “passe à Macedônia e ajude-nos” (16.9). Foi o começo de um novo avanço do evangelho. 1.3 - A Equipe Missionária:Em obediên-
cia, eles viajaram para Macedônia. Foi uma equipe missionária diversa, compos- ta de Paulo, Silas, Timóteo e Lucas.Paulo e Silas eram judeus convertidos ao cristia- nismo (At 9.1-18/15.32).O jovem discí- pulo Timóteo tinha mãe judia e pai grego
(At 16.1-5). Parece que Lucas, o médico e historiador, era grego. Isso explica a razão porque Timóteo e Lucas não foram encarcerados na prisão em Filipos na crise com as autoridades, eles não sendo alvos do forte preconceito contra os judeus que Paulo e Silas sofreram (16.20/Cl 4.14). 1.4 - Os Convertidos: A história apresenta-
da em Atos 16 é bem conhecida. Chegan- do em Filipos, a equipe não achou uma sinagoga na cidade, portanto, no sábado foram para um lugar de oração na beira do rio (At 16.13). Entre as mulheres que es- tavam ali, eles encontraram a comerciante chamada Lídia, temente a Deus. O Se- nhor abriu seu coração, ela creu em Cris- to, e foi batizada junto com aqueles da sua casa.É interessante o fato que Paulo tinha visto um homem pedindo ajuda na visão, mas a primeira pessoa de aceitar Cristo no continente europeu foi a mulher Lídia. O trabalho em Filipos continuou com con- versões bem interessantes. Hospedados na casa da Lídia, eles iam regularmente ao lugar de oração. Um dia apareceu uma moça escrava e possessa, capaz de fazer adivinhações. Seguindo a equipe missio- nária, ela gritava, afirmando que Paulo e os outros eram de Deus e pregavam o ca- minho verdadeiro da salvação. Ela falou a verdade,mas o evangelho de Cristo seria prejudicado se essa moça tivesse continu- ado sua associação estranha com os mis- sionários. Depois de muitos dias, Paulo não agüentava mais e expeliu o demônio da moça. Depois da conversão da Lídia e sua casa, o próximo fruto em Filipos registrado por Lucas foi essa moça sem nome. Que contraste entre Lídia, mulher respeitada e com condições financeiras, e esta escrava pobre e abusada,mas agora ambas são novas criaturas em Cristo!A próxima pessoa alcançada com o evange- lho em Filipos, junto com sua família, foi um militar, o carcereiro.Com a conversão da escrava, seus donos perderam seus lu- cros, razão que agarraram Paulo e Silas. Acusaram-nos de serem judeus que per- turbavam a cidade, ensinando costumes inaceitáveis aos romanos. Resultado, os magistrados mandaram açoitar os dois que foram lançados na prisão onde o carcerei- ro prendeu os pés de Paulo e Silas no tron- co. Nas primeiras duas conversões, Paulo aproximou-se das mulheres com palavras (16.13,14,18). Neste caso Deus usou um terremoto para libertar os missionários e chamar à atenção do carcereiro que logo em seguida pediu para Paulo lhe explicar como ser salvo (At 16.30-32). 25
Filipos, Uma Igreja Missionária
Estudo II: Domingo 09 de setembro LEITURAS DIÁRIAS
Segunda-feira: At 28.17-31
Terça-feira: I Co 15.1-11 Quarta-feira: Mt 28.16-20 Quinta-feira: Mc 16.14-20 Sexta-feira: At 1.1-11 Sábado: Rm 10.1-18 Domingo: 2 Rs 7.3-16. Perguntas para discursão:
1. Discuta as circunstâncias
registradas da conversão da Lídia, da moça escrava, e do carcereiro. E você? O que Deus usou para sua conver- são? (que mensagem, por quem, quando, onde, como) 2. Na fundação da igreja em
Filipos houve a proclama- ção do evangelho. Porque não está incluída referência ao trabalho social? A liber- tação da moça faz parte dis- so? 3. Você acha possível manter
um equilíbrio entre trabalhos sociais e a proclamação do evangelho quando fazemos missões hoje? Como? 4. Que aplicação tem o bom
exemplo dos quatro leprosos para o avanço de missões na sua igreja? Para missões na- cionais e transculturais? I. A Epístola aos Filipenses: Dez anos
depois da fundação da igreja em Filipos, Paulo estava preso sob a custódia de um soldado em Roma quando escreveu sua carta aos Filipenses. Nesta altura a igreja estava bem estabelecida com seus próprios líderes (1.1). O principal mo- tivo de Paulo escrever esta epístola foi notificar a Igreja de Filipos que ele havia recebido a oferta enviada por eles.Esse donativo ao apóstolo foi levado por Epa- frodito, aparentemente o pastor da igreja (2.25/4.10-18). II. A Mensagem de Missões:
2.1. É claro que na fundação e cresci- mento da igreja em Filipos,a mensagem foi a pregação do evangelho de Jesus Cristo. Depois de resolverem ir para Macedônia, a equipe missionária con- cluiu “que Deus nos tinha chamado para lhes pregar o evangelho” (At 16.10). Como já notado, foram registrados três casos da recepção desta mensagem: (1) Logo no início o Senhor abriu o cora- ção da Lídia para atender a mensagem de Paulo (16.14,15). Ela e os seus pa- rentes foram batizados, testemunhando assim da sua nova vida em Cristo.A Lí- dia experimentou o poder do evangelho em abrir seu coração;(2) Foi interessan- te como a moça possessa confirmava a mensagem dos missionários,gritando que eles anunciavam o caminho da sal- vação (16.16-18). Para ela a mensagem poderosa resultou na sua libertação es- piritual quando Paulo ordenou que o es- pírito malígno saísse dela; (3) No caso do carcereiro(16.22-34), a mensagem do evangelho foi primeiramente vivida por Paulo e Silas antes de ser pregada para ele.O carcereiro observou a boa atitude dos dois depois de açoitados, ao ouvir seus cânticos a meia-noite. Ele também percebeu a grande força do terremoto que Deus enviou para abrir as portas da pri- são. Em conseqüência, o carcereiro acei- tou a mensagem do evangelho (“creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa”) apresentada para ele como resposta à sua pergunta (16.30-31). 2.2. A carta aos filipenses também
mostra a importância da mensagem do evangelho na formação e na expansão da igreja em Filipos.A palavra evan- gelho aparece oito vezes em Filipen- ses (1.5,7,12,16,27/2.22/4.15), cada vez junto com um termo explicativo como:cooperação, confirmação, de- fesa, progresso, dignidade e trabalho do evangelho. Conforme 1 Coríntios 15.3-5, o evangelho é a boa notícia “que
Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze.” Veja as referências à pala- vra de Deus e a pregação de Cristo em Filipenses1.14,15,17,18. Junto à referên- cia da pregação do evangelho de Cristo, o ensino de Paulo aos filipenses incluiu o seguinte: a necessidade de crerem Cristo esofrer por Ele (1.29), ter a attitude hu- mildede Cristo (2.5), obedecê-lo (2.5), alegrar-se no Senhor (3.1/ 4.4), ter cui- dado dos falsos mestres (3.2), alcançar a maturidade (3.15), viver em harmonia (4.2),e practicar o que aprenderam (4.9). A mensagem de missões continua sendo a proclamação do evangelho poderoso de Jesus Cristo. Há muita necessidade eco- nômica e social no mundo de hoje, como certamente existia nos dias do trabalho em Filipos. Porém, parece que a ênfase do avanço missionário em Filipos foi a proclamação e ensino prático da mensa- gem do evangelho. 2.3. A mensagem levada. Nos dias do
profeta Eliseu, o rei da Síria mobilizou todo o seu exército e cercou Samaria, ca- pital de Israel. Isso resultou em grande fome para a cidade sitiada. Um dia qua- tro leprosos junto à porta da cidade resol- veram render-se ao inimigo em busca de comida (2 Rs 7.3-11).À noitinha quando chegaram no acampamento dos sírios, todos os soldados tinham fugido.Os le- prosos comeram e beberam à vontade, aproveitando os espólios. Logo, porém, disseram uns aos outros: “Não estamos agindo certo. Este é um dia de boas notí- cias, e não podemos ficar calados.” (7.9) Voltaram para a cidade e deram as boas novas da fuga do inimigo e da abundân- cia que Deus providenciou para todos os famintos. Assim como esses leprosos, enquanto estamos gozando as grandes bênçãos da salvação, devemos com ur- gência proclamar a todos os povos, tri- bos e nações essa mensagem das boas novas de Jesus Cristo. 26
LEITURAS DIÁRIAS
Segunda-feira: Fp 2.1-11
Terça-feira: Fp 2.12-18 Quarta-feira: 2 Co 11.22-33 Quinta-feira: Gn 50.15-21 Sexta-feira: Rm 8.18-27 Sábado: Rm. 8.28-38 Domingo: 1 Co 4.8-21 Perguntas para discursão:
1. Peça que alguém da classe
dê um breve resumo da his- tória da fundação da AICEB, notando outros exemplos do preço pago pelos pioneiros. Ainda é tão difícil começar novos trabalhos? 2. Quando sua igreja rece-
be notícias de missionários, quais são os problemas en- frentados por eles no traba- lho? Oposição? Sustento? Saúde? Alguns são seme- lhantes aos custos observa- dos em Filipos enas outras experiências de Paulo (2 Co 11.22-28)? 3. Qual a sua avaliação das
igrejas evangélicas no Bra- sil quanto a sua disposição de pagar o preço necessário para avançar a causa de mis- sões com muito mais rapi- dez? 4. Pense como sua igreja e
sua própria família pode- riam melhorar seu compro- misso para com a Grande Comissão. Na área da ora- ção? Sustento? Projetos? Viagens missionárias? Filipos, Uma Igreja Missionária
Estudo III: Domingo 16 de setembro 1. Os Custos de Missões:
O preço para fazer missões tem sido alto,inclusive no Brasil onde os pioneiros do movimento evangélico sofreram. Um dia João Batista Pinheiro estava evangeli- zando em Barra do Corda quando os ban- didos pegaram-no, tomaram sua Bíblia, e lhe bateram muito. Ele foi socorrido pelo prefeito que o escondeu em sua casa já todo ferido. À noite o padre jogou a Bí- blia de João Batista na fogueira, mas ele não desistiu. A Igreja Presbiteriana em São Luís mandou um pacote com seis Bí- blias para ele. Assim o trabalho de funda- ção da AICEB foi iniciado apesar do alto custo! (Ebenezer 2/1992, p. 13). 1.1. Em Atos 16,o projeto de fazer mis-
sões incluiu o impedimento do Espírito quando Ele não permitiu a equipe pregar a palavra na província da Ásia e Bitínia, certamente causando incertezas na transi- ção dessa nova iniciativa (16.6-7). A es- crava adivinhadora em Filipos representa o preço da oposição satânica enquanto irritava os missionários com seu constan- te grito, assim desviando o efeito positi- vo do evangelho (16.16-18).A libertação espiritual da moça resultou em vergonha pública, inclusive acusações políticas contra Paulo e Silas,e isso os levou passar por sofrimento físico de açoites.Logo em seguida, foram encarcerados com os pés prendidos. Apesar dos custos da rejeição e perseguição,inclusive da sua eventual ex- pulsão da cidade, esses dois também não desistiram, orando e cantando, até que seu livramento chegasse, e a igreja em Filipos fosse estabelecida(16.19-40). 1.2. Na carta aos filipenses há também vá-
rias referências ao custo de fazer missões. Na ocasião de escrever a carta aos Fili- penses, Paulo estava na prisão em Roma aguardando seu julgamento (Fp 1.7,12- 14,17). Ele escreveu da possibilidade da morte, querendo que Cristo fosse engran- decido no seu corpo, quer pela vida, quer pela morte (1.20-24). Expressou sua ale- gria e confiança no Senhor: “mesmo que eu esteja sendo derramado como oferta de bebida.”(2.17). Em Filipenses 1.27-30, Paulo descreveu a luta, oposição, sofri- mento e combate enfrentado por ele e os Filipenses, tudo incluído no pacote da sal- vação: “pois a vocês foi dado o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas tam- bém de sofrer por ele” (1.29). Em capí- tulo dois, Paulo falou de Epafrodito como companheiro de lutas (2.25) e como ele ficou doente e quase morreu, arriscando a vida para servir. Em 4.12 Paulo escreveu: “Sei o que é passar necessidade e sei que
é ter fartura”. Às vezes um desafio difí- cil para fazer missões é de passar neces- sidade financeira. Alguns missionários frequentemente não recebem o suficiente para avançar a obra. Infelizmente, alguns acabam deixando o campo por falta de sustento adequado para fazer o ministério e cuidar das suas famílias. 1.3. Em 2 Coríntios 11.22-33, Paulo fez
uma lista das suas experiências difíceis como missionário. A primeira parte des- creve as aflições e sofrimentos físicos que ele passou.Leia como ele descreveu essas tribulações e sofrimentos em 2 Coríntios 11.22-27. Ele concluiu em 11.28 - “além disso, enfrento diariamente uma pressão interior, a saber, a minha preocupação com todas as igrejas.” No avanço de missões hoje, existem
muitos lugares no mundo onde servos de Cristo sofrem da mesma maneira do apóstolo Paulo e de João Batista Pinhei- ro. Muitos países, regimes, religiões e culturas abertamente se opõem o avanço do cristianismo. Porém, todos os povos, tribos e nações merecem ser alcançados com o evangelho.Isso é nosso mandato (Mt 28.18-20). Precisamos ser corajosos para empregar métodos criativos de fazer missões,mesmo em lugares onde os custos são altos, como foi visto no caso da igre- ja em Filipos e no Brasil anos passados. Paulo estava preso quando escreveu para os Filipenses, mas não ficou reclamando. Ele entendeu que até isso servia para o progresso do evangelho (Fp 1.12-14). 27
LEITURAS DIÁRIAS
Segunda-feira: Fp 2.19-24
Terça-feira: Fp2.25-30 Quarta-feira: Fp 3.1-11 Quinta-feira: Fp 3.12-21 Sexta-feira:2 Ts 3.6-13 Sábado: 1 Tm 1.12-17 /4.11-14 Perguntas para discursão:
1. Quem tem servido de
modelo para sua vida espi- ritual? Dê exemplos.O que você tem aprendido da vida e ministério de missionários, lendo suas cartas e ouvindo seus relatórios? 2. Escolha três qualidades
ou características exempla- res observadas no estudo de hoje que novos missionários poderiam imitar. De onde vem essas virtudes? 3. Paulo convidou os filipen-
ses a seguirem seu exemplo (Fp 3.17). Você acha que foi fácil para os filipenses faze- rem isso?Descreva o rela- cionamento entre Paulo e os filipenses. 3. Escolha três qualidades
que você gostaria de exibir pela sua própria vida, para que seus familiares e cole- gas descrentes possam ver Cristo em você. . Filipos, Uma Igreja Missionária
Estudo IV: Domingo 23 de setembro 1. Modelos de Missões:
Um modelo é tudo o que serve para ser imitado, um exemplo. Um modelo exem- plar na história da AICEB foi Patrício Ca- valcante (1884-1943), pai da esposa do Pr. Abdoral Fernandes da Silva, a saudo- sa D. Lídia Cavalcante. Patrício se con- verteu quando jovem lendo o Novo Tes- tamento que o missionário Perrin Smith deu ao seu pai.Patrício e sua esposa D. Ana Lima serviram várias igrejas até ser convidado para administrar os serviços gerais do Instituto Bíblico do Maranhão em Barra do Corda onde ele faleceu de- pois de dois anos, em conseqüência de um ferimento no pé. “Patrício Cavalcan- te, sem qualquer formação acadêmica, sem uma ordenação formal, trabalhando com suas próprias mãos para sustentar a família, foi usado por Deus para a salva- ção de muitas almas e para a edificação de centenas de vidas.” (Nossas Raízes, p. 20-23) Que exemplo maravilhoso! 1.1. Em Atos 16, Paulo e sua equipe tam-
bém serviram como bons modelos na cau- sa de missões. Mostraram flexibilidade e obediência à orientação divina,indo para Macedônia quando impedidos de seguir os planos anteriores(At 16.6-10). Essas são boas qualidades para missionários imitarem!Quando chegou em Filipos para começar o trabalho, a equipe engajou-se numa estratégia prática: eles procuraram pessoas no sábado no lugar de oração, e sentaram-se ali para conversar (16.13). Aproveitaram a oportunidade de pregar Cristo e depois aceitaram hospedagem oferecida na casa da Lídia (16.14-15). Conforme 16.16, eram fiéis e perseve- rantes, indo para o lugar de oração para dar continuidade ao novo trabalho. No caso da escrava possessa, demonstraram bastante paciência até que fosse necessá- rio confrontar o inimigo com autoridade e coragem!(16.18)Quando acusados e açoitados, eram submissos ao intenso so- frimento, e evidenciaram perdão e pieda- de por orar e cantar hinos a Deus, mesmo quando segurados no tronco da prisão (16.19-24). Outro exemplo de aprovei- tamento foi a pregação do evangelho ao carcereiro e sua família depois do terre- moto (16.25-34). No próximo dia, Paulo encerrou sua experiência de ser preso por uma noite, defendendo seus direitos de cidadania(16.35-40). Isso também pode ser necessário no trabalho de missões. 1.2. Modelos na carta aos filipenses são
Paulo, Cristo, Timóteo e Epafrodito. (1) Paulo escreveu, “Irmãos, sigam unidos o meu exemplo”(3.17). Observamos Pau- lo como exemplo da gratidão (1.3), da prática da oração (1.4,9-11), da alegria (1.4,18/2.2/4.10), da convicção (1.6), do amor e saudade (1.8/4.1), da tolerân- cia e otimismo(1.12-18), da esperança (1.19); do engrandecimento de Cristo (1.20), do compromisso com Cristo (3.7- 11), da maturidade espiritual (3.15), do aconselhamento (4.2-3), da exortação (4.4-9), do agradecimento (4.10-19), e do contentamento (4.12). (2)Jesus Cris- to nesta epístola é o grande exemplo de afeição (1.8), de uma atitude certa (2.5); de serviço, humildade,sacrifício e abne- gação (2.3,8); de encarnação, submis- são e obediência até a morte (2.6-8); e, finalmente,de exaltação (2.9-11).(3) Timóteo exemplificou interesse sincero pelos outros e de Jesus Cristo (2.20), a aprovação de Deus, e bom serviço no trabalho do evangelho (2.22); e,como filho fiel de Paulo (2.22). (4) Epafrodi- to, talvez o pastor da igreja em Filipos, foi chamado irmão (2.25), cooperador e companheiro de lutas, e mensageiro dos Filipenses que viajou longe para levar notícias e a oferta para Paulo (2.25). Certamente podemos aprender muito
olhando ao exemplo dos outros.Obser- vando a vida de Patrício Cavalcante e sua esposa, podemos imitar sua disposi- ção de fazer fielmente a obra,mesmo com recursos limitados.No caso do apóstolo Paulo, notamos seu compromisso sério com a causa de missões, sem levar em conta os perigos e aflições. Com Jesus Cristo notamos sua vida e sacrifício em obediência ao Pai para providenciar nos- sa salvação.Com Timóteo e Epafrodito aprendemos a importância de prestar di- versos serviços para facilitar o avanço do evangelho no mundo. 28
Filipos, Uma Igreja Missionária
Estudo V: Domingo 30 de setembro LEITURAS DIÁRIAS
Segunda-feira: Fp 4.1-9
Terça-feira: Fp 4.10-23 Quarta-feira: Mt 6.19-24 Quinta-feira: 2 Co 8.1-24 Sexta-feira:2 Co 9.1-15 Sábado:Sl 67.1-7 Domingo: Ef 3.14-21 Perguntas para discursão:
1. Qual éa evidência do tra-
balho ou influência divina no estabelecimento da igreja em Filipos? Houveram si- nais e milagres? 2. Dê exemplos da maneira
em que os missionários co- operaram com Deus no es- tabelecimento da igreja em Filipos. Porque Deus deseja incluir os homens no pro- jeto de missões? Não seria melhor se Deus empregasse outro método? 3. Dê exemplos da sua vida,
ou do ministério da sua igre- ja, quando a ação divina e a responsabilidade humana combinaram bem na reali- zação da obra missionária. 4. O que você vai levar como
plano de ação para sua vida e para sua igreja,tirado des- tes cinco estudos de missões baseados em Atos 16 e na epístola aos Filipenses? Agradecemos ao missionário
Charles Stoner, missionário da Crossworld / MICEB, por ter escrito os estudos da EBD para esta campanha de missões e nos ter dado o privilégio de aprender sobre a obra missionária basea- do na carta aos Filipenses. Em nome de todos seus ex-alunos no SCEN, pastores e líderes da AICEB, receba nossa palavra de profunda gratidão. 1. Os Meios de Missões:
Durante os dias 01 a 03 de junho, 2012, foi implantado em Bacabeira, MA, um novo trabalho pelo Departamento de Mis- sões da Região Maranhense, e a Missão “Salvos pela Graça”. Esse projeto não aconteceu por acaso. Foi necessário mui- ta oração e planejamento. Exigia recursos financeiros e humanos, pessoas que visita- ram, evangelizaram, ensinaram, cantaram, construiram e fizeram trabalhos sociais. No seu relatório, Pr. Polary Silva escre- veu: “Agradecemos ao Senhor pelas vidas dos mais de 100 missionários que estive- ram cooperando com a plantação da Igreja Cristã Evangélica em Bacabeira”. (Relató- rio por email/06 de junho, 2012). 1.1. Os meios e recursos usados na im-
plantação do trabalho em Filipos foram tanto divinos como humanos. Os meios divinos consistiram no ministério da trin- dade: (1)Deus, o Espírito Santo no início de Atos 16, impediu que fosse pregado o evangelho na Ásia nesta altura, e chamou a equipe para Macedônia,guiando os ir- mãos pelo Espírito e pela visão (At 16.6- 10). Na Epístola, há referência ao auxí- lio e comunhão do Espírito (Fp 1.19/2.1), também à adoração pelo Espírito de Deus (3.3);(2)Deus Pai foi responsável tam- bém pelo novo avanço: “concluindo que Deus nos tinha chamado para lhes pregar o evangelho” (16.10). Ele mandou um terremoto para livrar os Seus servos (At 16.26).Em Filipenses Deus Pai está men- cionado várias vezes, inclusive recebendo a glória e louvor (1.11/2.11/4.20), exaltan- do Cristo para Sua alta posição (2.9-11), atendendo pedidos de oração (4.6), dis- pensando Sua paz (4.7-9), e suprindo as necessidades do Seu povo (4.19); (3) Deus Filho é a essência de missões no livro de Atos e nas epístolas. Jesus Cristo, o Se- nhor, abriu o coração da Lídia (At 16.14), pelo seu nome foi expulso o demônio (At 16.18), Ele foi o objeto da fé salvadora (At 16.31/Fp 1.29/3.9),a pessoa central da pregação do evangelho (Fp 1.15-18).É o Salvador e Senhor exaltado, a quem todos se submeterão (2.6-11/3.20).Sua segunda vinda seráo cumprimento da cidadania celestial(1.6,10/3.14,20/4.5), e Suas rique- zas são a fonte do suprimento financeiro de missões (4.19). 1.2. Os meios humanos: Como notado an-
teriormente, Deus usou a equipe missio- nária composta de Paulo, Silas, Timóteo e Lucas, para fundar o trabalho em Filipos. Os esforços humanos incluíram o seguin- te: a viagem por mar e terra, contato e con- versa com os interessados (At 16.11-13), a pregação fiel da mensagem do evangelho
(At 16.14,31-32),o batismo dos conver- tidos (At 16.15,33), o confronto e expul- são do demônio (16.16-18), submissão à perseguição e sofrimento intenso(At 16.22-40/Fp 1.29), a prática da oração (At 16.13,16,25/Fp 1.4, 9-11, 19/4.5-7- ),o cantar de hinos (At 16.25/Fp 2.6-11), encorajamento e promessas (At 16.40/ Fp 1.6/3.20-21/4.19), ensino e exortações (2.12-18/3.15-19/4.2-9), advertências (Fp 3.2-3), o testemunho pessoal de Paulo (Fp 3.4-14), a cooperação mútua e financeira na obra de missões (Fp 1.3-6/4.10-19), a comunicação edificante de Paulo à igreja por sua carta aos Filipenses. 1.3. Tensão e equilíbrio. Existe certa ten-
são entre a ação de Deus e a parte humana no grande empreendimento chamado mis- sões. Como observado em Filipos, Deus é sempre fiel e poderoso para transformar aqueles que crêem em Cristo. Porém, para pessoas atenderem a mensagem do evan- gelho, Deus ordenou que os homens fizes- sem a sua parte em obediência, levando as boas novas àqueles não alcançados. Veja como essa tensão é tratada por Paulo em Filipenses 2.12,13 onde ele começa por exortar os Filipenses a obedecerem a Deus, pondo em ação a salvação deles com te- mor e tremor (v 12). Obedecer a Deus em tudo não é fácil, devido à nossa fraqueza. Mas logo Paulo destaca o grande recurso divino em nós: “pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele” (v 13). Quem quiser obedecer a Deus pela fé, achará o próprio Deus realizando a Sua gloriosa obra através dele! 1.4. Grandes são os desafios que as igrejas
da AICEB enfrentam para fazer missões nestes dias: (1)Ajudar o departamento de missões de cada região a realizar projetos de missões nacionais (veja o trabalho na Bacabeira como um bom exemplo); (2) Cooperar no avanço já projetado para a Tríplice Fronteira;(3)Mandar e sustentar mais obreiros para missões transculturais na parceria com a MEIB entre o povo Kayapó, Canela e Guajajara; e(4)Assumir o grande desafio de fazer mais missões transculturais no exterior como na Angola e em outros países. Esses desafios são grandes, mas Deus “é
capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acor- do com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!”(Ef 3.20-21) 29
Projeto Filipos
Uma das formas de participar do projeto divino
para evan-
gelizar o mundo é a adoção de missionários. Criamos o Projeto Filipos visando promover um compromisso men- sal das igrejas da AICEB no sustento de cada missionário. Nestes 3 anos uma minoria de irmãos e igrejas têm visto essa necessidade como um privilégio, que é associar-se ao missionário no que diz respeito a dar e receber. Os re- cursos que levantamos anualmente através da campanha de missões são insuficientes para manter os missionários no campo mensalmente, até mesmo porque o repasse que o DNM faz é parcial. Todos os missionários são orien- tados a buscar ajuda complementar em suas igrejas de origens, entre parentes e amigos que amam a obra mis- sionária. Separamos também um percentual da campanha para ajudá-los em situações emergenciais. Queremos ver irmãos, irmãs e igrejas assumindo o compromisso mensal no sustento dos nossos missionários e para que
isto acon-
teça sugerimos as seguintes ações: Para o DNM saber quais as igrejas que já cooperam men- salmente no sustento de algum missionário é de suma importância o preenchimento da ficha abaixo. Assim te- remos como elaborar uma estatística de quantas igrejas já adotaram um missionário e quais missionários estão sendo mantidos por essas igrejas. Orientamos que você utilize a mesma ficha para buscar novos mantenedores na igreja que cooperem mensalmen- te no sustento de um missionário da AICEB Use a ficha para identificar que irmãos na sua igreja coo- peram mensalmente com algum valor visando o sustento de um missionário. A ficha estará disponível no site do DNM para download. Preencha e envie para o e-mail sugerido. Messias e Evanilde (
Gilson e Iara (
Jair Tavares (
Luiz Gonzaga (
Alan e Elisete (
Reginaldo (
) | Afonso e Geisa (
Antonio e Thelma (
) | Francisco Borges (
MISSIONÁRIOS CADASTRADOS NO PROJETO FILIPOS:
) | Francisco e Dâmaris (
) | Volceler e Terezinha (
) | Silvestre (
) | Benedito e Dorilene (
) | Antonio Gaspar (
) | Aluno Indígena-CTBCH (
) | Antonio e Isabel (
) | Selma Azevedo (
) | Orivaldo Souza (
) | Walter e Rosiane (
) | Daniel (
) | Felipe (
) | Samuel e Luiza (
) | Leandro Veras (
) | Januário (
) | Domingos e Fabiana (
) | Alan e Fabiana (
) | Paulo e Dayanna (
) | Messias Santos (
) | Weliton e Cleia (
) | Hernane e Elinalva (
) | Fábio Belém (
) | Joel e Regina (
) | José e Ana (
) | Antonio e Joelma (
30
SEMINÁRIO DINAMIZANDO
Departamento Local de Missões
O Departamento Nacional de Missões continua
promovendo o
SEMINÁRIO “Dinamizando o Departamento Local de Missões”, que completa 2 anos de atividade. As Igrejas Locais da AICEB aos poucos estão tomando conhecimento e solicitando o seminário. Não perca a oportunidade de treinar o departamento local de missões de sua igreja. Sua Igreja também pode ter este seminário. Entre em contato conosco e agende uma visita do DNM, através dos seguintes endereços: CONTATO:
Miss. Francinete Soares de Oliveira Membro da Diretoria do Departamento Nacional de Missões, Missioná- ria da Primeira Igreja Cristã Evangélica de Imperatriz – MA e Presiden- te do Departamento Regional de Missões - TO departamentonacionaldemissoes@hotmail.com, missfrancinete@hotmail.com, francinete.s9@gmail.com, CEL: 99 8111 – 7960, 99 8828 – 4661, 99 9152 – 7864. AGENDA DNM 2012
Curso Capacitando: 1ª Igreja Cristã Evangélica
de Imperatriz, nos dias 10 a 12 de Agosto.
INFORMAÇÕES DEPÓSITOS/ CAMPANHA
Banco do Brasil – AICEB Agência 1414-1 C/C 8857-9
Após a realização do depósito do alvo na conta
informada acima, cada igreja deve enviar comprovante
de depósito para o Departamento Nacional de
Missões, ou escanear e enviar para os seguintes e-mails:
Caixa Postal 246, CEP. 65010-970, São Luís -
MA
Departamento Nacional de Missões
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