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26/11/2017


Trilhas da família Sentalin _ 31/08/2012
 

 

 
21 anos juntos no campo
 
           No ano de 1992 chegando em Manaus com duas filhas muito pequenas e com plena convicção de seu chamado, Alcedir e Marli Sentalin, foram enviados por uma Igreja de São Paulo para fazer Missões no Estado do Amazonas.  Na capital, Manaus, sem conhecer ninguém, foram recebidos por um presbítero, que os levou para um local de hospedagem de Missões de uma Igreja até alugarem uma casa.
 
Alugada a casa, foram a procura do pastor Titular da Igreja, que ao ler a carta de envio, propôs envia-los ao interior, três dias de barco subindo o Rio Negro. Ao expressar a convicção do chamado para a cidade de Manaus, replicou o pastor titular que missionários na capital manauara, não mais eram necessários e pediu que a família Sentalin orasse.
 
Passaram a trabalhar na área de evangelismo com crianças, adultos, visitas domiciliares e a fazer cultos em sua própria casa. Quanto aos novos convertidos, eram discipulados e acompanhados e logo encaminhados para a igreja mais próxima. 
 
Sem mantenedor para o sustento, pães eram feitos e vendidos de porta em porta. Até que por meio de um sonho, disse o Senhor Deus que não os enviara a Manaus para vender pão. Alcedir, por já ter feito curso de publicidade, decidiu montar um correio informativo e foi-lhe indicado que procurasse uma pessoa da IPM que poderia lhe dar algumas dicas. Depois de receber as informações necessárias, foi-lhe apresentado o trabalho missionário da igreja com barco hospitalar que atendia ao povo ribeirinho dos Rios Negro e Solimões. Foi convidado a fazer uma viagem missionária e a assistir o filme da primeira viagem do Barco Hospitalar que passaria na igreja naquela noite.
 
Passando a participar das viagens missionárias, foi-lhes feito um convite para abrir uma congregação Presbiteriana na cidade de Novo Airão. Após orar e visitar a cidade deu-se a confirmação de que este era o momento e que esta era a vontade de Deus para a família Sentalin, foi aceito o desafio.
 
Iniciado o trabalho, em Fevereiro de 1993, com a ajuda da família Peixoto (Jair e Assunta), fez-se necessário a ampliação do mesmo, estabelecendo assim novas rotas, novas comunidades, novas congregações. No final de 1997 Alcedir foi consagrado ao Sagrado Ministério Pastoral. Cinco anos de assistência aos trabalhos e a saúde física e mental de Marli forçou-os a retornar para tratamento de saúde ao interior de São Paulo onde residem seus familiares.
 
Retornaram a Manaus em janeiro de 1999 assumindo uma congregação na zona Leste da cidade. No ano de 2000, devido à área ser de risco, onde havia guerra entre as galeras, iniciaram o Projeto Jovem em Treinamento (JOTRE), projeto que trabalhava e dava apoio e assistência aos meninos da galera local. No final de um ano perceberam que não havia frutos e que se os esforços fossem aplicados na área de prevenção com crianças os resultados seriam melhores. Surgiu assim a Associação Missionária de Apoio Missionário (ONG AMAR) e seus projetos, Projeto Pequenos Discípulos (PPD), Casa de Apoio Missionário (CAM), Centro de Treinamento Missionário (CPTM) e Implantação de Congregações e Igrejas no Médio e Baixo Amazonas-(ICMEBAM).
 
Foi então em 2009, fundado o Centro Presbiteriano de Teologia e Missões (CPTM), ano em que o pastor Alcedir veio apoiar a Igreja Presbiteriana de Petrópolis. No ano seguinte foi eleito pastor titular.
 
Todas as comunidades assistidas por eles foram: Terra Preta, Igarapé Açu, Carará, Canta Galo, Caioezinho, Saracá, Acajatuba, Santa Maria e Jaraqui no Rio Negro. Assim como  assistência nos rios Ninim e Jaú.
 
No Amazonas foram abertos trabalhos em Novo Airão, Itacoatiara, Itapiranga, Urucará, São Sebastião do Uatumã, Carará, Nova Olinda do Norte e apoio em Novo Aripuanã, Rio Preto da Eva, Maués e Nhamundá.
 
Os locais de pesquisa etnográfica foram: Rio Amazonas, Rio Uatumã, Rio Jatapú, Rio Madeira, Rio Jau, Rio Nini e a Cidade de Eirunepé.
 
             Agosto de 2012, retornando a São Paulo Alcedir e Marli, permanecem no Amazonas suas duas filhas engajadas na boa obra. Marjorie e seu esposo Lucas Pinheiro, auxiliando numa congregação no puraquequara e Marielle Sentalin trabalhando na comunidade São Sebastião em Manaus e Maués como voluntaria pela igreja de Petrópolis..
31/08/2012 _ Alcedir Sentalin ... não trabalho na ONG AMAR, desde novembro do ano passado e creio que as informações estejam desatualizadas, pois as que vi, refere-se a 2006.

LIVRE DO DEMÔNIO HUMANO
Em uma das ultimas viagens que fiz a um certo rincão do Amazonas, tive uma experiencia
marcante que quero hoje compartilhar com meus santos amigos.
Estávamos a navegar em um lindo navio sobre as caudalosas  águas do rio Amazonas,
objetivando chegar logo ao rio Tucumã para execução do santo serviço. A tripulação preparada, os
sorrisos dos primeiros marinheiros misturados a disposição dos profissionais, faziam a pintura
misturada com os trabalhos dos cozinheiros. O sol amarelo rosado no fim do rio se pondo, era um
encanto reservado para qualquer anjo  louvar ao supremo santo.
Passando por comunidades carentes e atendendo pessoas nas mais diversas áreas de uma
ação agapoantrópica, dando o que possível era e recebendo muito mais da simplicidade do povo que
vive com tão pouco e se alegra tanto morando na beira do rio, prantando mandioca, pescando o
jaraqui e se deliciando no açaí com tapioca.
Na tarde do dia quarto de viagem, paramos na comunidade Jacaré Bambucará na esquina
onde passa o vento e parece que o sol para, onde a vista real parece mais uma miragem. Depois do
trabalho árduo da equipe do Cardoso, formada por homens valorosos e corajosos, que deixaram um
marco de águas cristalinas nesta comunidade, pois para o bem de todos eles com muito amor e suor
furaram um poço. Logo fui chamado para ir orar por um endemoniado, ainda que não seja muito
minha praia, pois apenas sou um estranho no meio do povo tentando ser caboclo e expondo lhes as
letras sagradas neste santo chão, não teria problema de enfrentar o bicho feio, caso necessário fosse
em nome do poderoso Santo de nome doce. Ao chegar na casa, acompanhado pelo Ché, um
musculoso missionário sorridente, valoroso em tudo que faz e faz sempre mostrando os dentes, logo
saldou os parentes e entramos casa a dentro. Lá estava um menino adolescente, quase de maior
idade sentado na mesa com as mãos para a frente escondendo o rosto, o cabelo despenteado,
amuado parecendo mais um bicho do que gente.
Não sou experto em exorcismo, mas nada sentia que fosse diferente, então sentei próximo
do menino, conversando com a mãe avó, tomei um café e lhe perguntei desde quando ele estava
assim e ela respondeu; “Vixe, faz muito tempo seu menino, nem sei lhe dizer, mas logo que
mudamos para aqui; e continuou: olha seu moço, ele era normal, até ia a escola. Mas de repente,
ficou estranho, parou de brincar, depois de estudar e por fim de falar. Agora fica ai, caído e amuado
com esta leseira, e já tentamos de tudo e nada muda. Ele fica sempre mudo e parece ser surdo.Sentei em sua frente, coloquei a mão direita em seus braços encolhidos, que deixava o rosto
escondido e orei para que o Papai dos céus abraçasse aquele rapaz e lhe desse graça para que
pudesse falar e sentir se capaz.
A oração pareceu não ter tido efeito nenhum, pois ele não respondia, não atendia e parecia
que nem ali estava. Então a mãe avó pediu para ele levantar o rosto e para nosso gosto ou desgosto
não sei, seu sembrante era de não vida, alguém rastejante. E ao abrir a boca melada de baba, vi seus
dentes estragados e  com seu rosto franzino e magro, parecia uma sena de mal presagio. Continuei
com a mão em cima de seu braço, quando ele o esticou, aproveitei e segurei em suas mãos e ele
novamente se abaixou. Apertei lhe as mãos e perguntei se algo havia acontecido que tivesse lhe
marcado a vida, quer fosse bom ou ruim, quando ele aos sete anos já tivesse vivido, e ele nada
respondeu. Insistindo  perguntei o que foi que aconteceu quando ele tinha oito anos, se lembrava de
algo que pudesse me dizer e ele nem se mexeu. Falei então se aos nove algum fato novo lhe
aconteceu e ele se estremeceu e levemente me apertou a mão, então parei e disse a mãe que não
havia nenhum demônio do inferno atormentando a alma do menino, mas que iria orar por ele ainda
e orei de imediato, abraçando seu corpo fino, onde o mesmo permanecendo sentado dei-lhe um
cheiro.
Sem saber mais o que fazer, entendo que era mais que poderíamos, orando para que o Deus
pai bendito nos fosse propício e nos desse ali a oportunidade da graça da cura em um renovo
fazendo da tristeza a possessão daquele pequeno um reinicio de vida eterna e dignidade humana.
Sem mais nada a fazer, saímos, quando cheguei a porta, virei e disse-lhe; caso queira conversar,
estarei lhe esperando no Navio da Esperança linda. E lhe convidando para almoçar conosco, mas ele
nada respondeu. Despedimos da mãe e o Ché querido, ainda falou um pouco mais e fomos embora
nos passos do silencio da impotência e com a alma rasgada por não termos resolvido nada.
Almoçamos e nada, descansamos, visitamos os comunitários e chegou o entardecer. Na
ponta de terra em frente o rio, as pessoas se ajuntaram a luz fresca do sol poente, onde começamos a
cultuar o transcendente, ao som da bela melodia tocada pelo médico argentino Pabrar, em sua
alegria contagiante da salsa ou merengue não sei, mas gostosa de se cantar.
Foi  quando senti alguém se aproximar, como se fosse um vulto a vagar. Olhei com o virar
do rosto, esticando as pálpebras e vi o menino possesso se aproximar. Ele ficou bem a meu lado e
baixando o rosto, colocou as mãos nos dentes estragados, abaixando-se como se estivesse em
profundo desgosto. Me Abaixei e lhe perguntei se queria comigo falar, ele balançou a cabeça que
sim, então disse-lhe que me seguisse. Sai do meio dos irmãos, fui para debaixo de uma arvore
grossa  a vista  de todos, mas que dava  para conversar sem chamar a atenção dos  santos  queadoravam com fervor.
Ele sentou-se a meu lado oposto, como não querendo que lhe visse o rosto e cabisbaixo
sussurrou: “ O senhor sabe né”?  Respondi-lhe que nada sabia, mas que ele poderia me fazer saber,
caso achasse necessário. Ele se travou e nada mais falou, então orando com o coração, arrisquei e
lhe perguntei; “Quem fez isto com você? Um silencio total me pareceu, nem a musica do nobre
médico parecia mais escutar e as pessoas deixaram de existir por um momento eterno, esperando a
resposta  daquele  pequeno.  Então  ele  resmungou  algo  que  nada  entendi.  Aproxime-me  e  lhe
perguntei quem?  Ele disse: “Um homem da outra comunidade”, e continuei perguntando se esse tal
homem tinha lhe desrespeitado e quando foi isso. Ele disse que sim e que tinha nove anos, e
começou a falar da vontade que tinha de matar o fulano e o desgosto por não ser mais homem.
Agora sem fala, eu estava gritando na alma por alguém que morto parecia viver, no grito da
dor de mais uma vitima da violência de horror na infância. Meus olhos começaram a lacrimejar e
com vontade de sentir o mesmo ódio do fulano e também desejando vingança, contive-me para
poder continuar.
Então perguntei se desejava mesmo vingança, quando ele deu um brado e disse que sim. Foi
a primeira vez que ouvi sua voz fortemente. Aquele rosto agora estava avermelhado, seus olhos
merejados, já parecia mais com gente.
Disse-lhe que a melhor forma de vingar alguém é ignora-lo até ser curado, para que aquilo
que o incomoda deixar de ser, só assim poderias ver e viver, e se continuasse vivendo, poderia
voltar a estudar e brincar. E quem sabe um dia ele estaria me substituindo, para fazer o que eu fazia,
ir amando as pessoas sem lhe impor, mas levando a palavra de amor a quem nunca amou, então ele
um sorriso esboço.
Continuei dizendo que o fulano não era gente, ele era um demônio humano, pois estes
possuem outros na agressão do estupro porque não tem alma, são vagantes do inferno vivendo na
terra no terror meliante. Este tipo de demônio humano não se dá para expulsar, mas da para deixar, e
o meio mais correto era abraçar o Cristo Jesus, eterno Deus homem que morreu na cruz, confessar
os pecador, pedir lhe perdão pelo ódio alimentado, graça para amar e coragem para viver. Então ele
abraçou a si mesmo,  como se estivesse vendo o salvador e começou a chorar.
Abraçados choramos juntos e falamos com Deus. Estava chegando o momento da pregação e eu
precisava voltar ao culto, levantei e fui contendo a dor e a alegria que não se mistura, mas nesta
hora faz a divisória da sabedoria com a loucura, e com postura comecei a pregar.
O culto terminou, o menino eu não sabia onde estava, logo muitas pessoas conversando e anoite chegando, então a mãe avó veio me abraçar e disse; “pastor, que coisa boa, o menino ficou
bom e esta contando para todo mundo!” Levei um susto e perguntei, contando o que mãe? Ela
respondendo e eu querendo ser surdo, mas ouvindo dizer que ele estava feliz e falou para todos da
casa, que iria viver, abraçado com Jesus, voltar a estudar e ser um missionário para o amor a todos
levar.
Um alivio tomou me a alma, a abracei e juntos choramos, pois nada mais poderoso que
Jesus para expulsar os demônios humanos da mente de um cidadão morto e faze-lo um vivente
crente.
Depois ele foi ao navio se despedir, o irmão líder da viagem um cidadão alto, cheio de
bondade e sabedoria chamado Marcos, lhe deu uma bola de futebol e algum equipamento esportivo,
ele desceu o barco se afastou e ele ficou no barrando com os braços estendidos, dando tchau e com
um novo sorriso vivo.
Quando nos afastamos, fiquei pensando o quanto ELE, o filho Eterno Deus homem é
poderoso para libertar o oprimido, violentado pelo seu igual, um demônio humano mortal. Com
esperança de vê-lo de novo, quem sabe um dia falando ao seu próprio povo a palavra viva do
segredo revelado da eterna verdade encontrada. 
Suspirei dizendo a mim mesmo, como era bom ser missionário, servo, pecador regenerado, tendo a
honra de ver alguém quase vivendo a não vida e ser restaurado.
Trata-se de um fato com nomes fictícios para preservar a identidade dos envolvidos.
• Agapoantrópica - Palavra que criei para descrever a ação divina por meio de seu povo em
amor aos outros.
• Mãe avó - Avó que cria como se fosse mãe.
• Leseira -  Qualidade do que parece tolo, pouco sensato ou amalucado, com preguiça.
MANAUS 06 DE FEVEREIRO DE 2013


Valinhos, abril de 2013

 
“Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa
 
vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto
prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo...” 2
 
Corintos 12. 9-10.
 
Queridos Irmãos e Amigos paz!
 
Pela graça do Senhor nosso Deus, tivemos um bom tempo no campo missionario estes dias.
 
Como sabem estamos morando em Valinhos/SP para tratamento de saúde, e enquanto passamos por
tratamento, Marli aproveitou para fazer curso na APEC, enquanto eu continuo viajando com certa frequência
ao Amazonas para capacitação, treinamento e pastoreio de lideres a convite da IPM, (Igreja Presbiteriana de
Manaus).
 
Treinamento
 
Apoiamos o treinamento com plenarias de vida com
Deus, este treinamento foi promovido pela IPM, na
coordenação do Rev.José João e que contou com apoio da
igreja, sua equipe de missões, departamento infantil, SAF e
tesouraria.
 
Nestes dias foi doada uma pequena biblioteca para os
lideres, e um desafio de ouvir o pr. Ponrage da Índia, da qual
a igreja é parceira em implantação de igrejas naquele país.
 
Capacitação de liderança
 
A pedido do Rev. Djard Cadais de Morais, pastor
auxiliar na area de missões, pela graça do Senhor e honra
em servir, ministramos oito palestras sobre as bem-
aventuranças para os lideres e missionarios do longo Rio
Parana dos Ramos e Silves. Foi um tempo muito edificante
para nós, confesso que no convite fiquei surpreso do tempo
solicitado para o assunto, depois percebemos que era pouco
e todos aprendemos que a palavra é mais rica do que
podemos imaginar.
 
Modulo de missões Ribeirinhas
 
Estivemos no Rio Amazonas, dando módulo a pedido
do CPTM (Centro Presbiteriano de Treinamento e Missões).
 
Foi um tempo muito bom, apesar da forte dengue que
adquiri, mas pela graça do Senhor fiquei bem antes do final
do curso.
 
Neste módulo aproveitamos para fazer o mais pratico
possível. Portanto foi dado cinquenta e duas horas de
treinamento e visitando comunidades, assim a teoria
ganhava cada momento vida e pratica.
 
Fato interessante: Na comunidade do Cucuiari, ja a tarde, saímos para convidar para o culto, que foi
marcado para as 19h00 na sede, (local da comunidade usado para festas e reuniões), porém ninguém
compareceu. Então o pregador lamentou, oramos e praticamos um culto com aproximadamente 45 minutos,
resolvendo continuar viagem, até mesmo porque a quantidade de Carapanã (Pernilongo) e mutucas
(mosquito grande que pica), era suficiente para nos fazer desejar sair logo. Desamarramos o barco, ligamos o
motor e alguém percebeu uma fila de pessoas vindo em nossa direção pisando em lamas e agua. Ficamos
esperando para ver se eram pessoas que vinham para o culto e, para nossa alegria elas passaram por nós,
 
entraram na Sede e se sentaram. Voltamos, e o culto foi até as 21h30 com dezenas de conversões.
 
O Menino do qual escrevi o artigo “livre do demônio humano,” continua livre, mas ao visita-lo o notei
tímido conosco, pode ser que seja pelo motivo que saibamos mais de sua vida, também notei que ele precisa
urgentemente de um tratamento dentario, pois esta muito comprometido.
 
Visitamos os seguintes campos: Novo Remanso, Itacoatiara, Itapiranga; São Sebastião do Uatumã,
Urucara, Itapéaçu, Jacarecuara, Ilha Grande, Cucuiari, Maranhão e Sol Nascente, todas estas ficam no Rio
amazonas e seus afluentes.
 
Pesquisa
 
Estive no Km 125 da BR 230, conhecida como
transamazônica, pois soube que existem muitas comunidades
isoladas, tanto de indígenas como de caboclos nesta região.
Agora pretendo averiguar estas informações no mês de
agosto. Por isto peço oração e apoio, pois vou precisar de um
meio de transporte ou adaptar o fusca.
 
Pedido de oração
 
Nosso missionario Willer esta desejoso de comprar o
terreno ao lado da biblioteca na comunidade do sol Nascente
e pede orações.
 

O Sonho sobre Cuba parece-nos que esta chegando o
momento, ELE tem levantado apoio das seguintes pessoas:
Irmã Alvarina e o Rev. José João.

 

 
Construções
 
Foi dado inicio nas construções de igrejas na
comunidade do Novo Remanso e na cidade de Nova Olinda
do Norte, sob coordenação da IPM.
 

O Senhor tem cuidado de nós e suprido em tudo. A IP de Manaus tem-nos ajuda no sustento e
passagens. Mas como agora somos evangelistas sem campo, estamos orando para que Deus nos de novos
parceiros para a continuidade do ministério para o próximo ano, e caso o Senhor coloque em seu coração


09/07/2013 _ Manaus 07 de julho de 2013
Relatório Missionário
___________________________________
E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer,
para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo.
Romanos 15.13
Queridos Irmãos e Amigos, paz!
Por graça do Senhor e convite carinhoso
da SAF/IPM tivemos a honra de servir e compartilhar a palavra do Senhor nosso Deus em
um dos mais abençoados retiro da SAF do
Amazonas no Monte Sião (Local de retiro da
IPM) em que já participamos nos últimos
tempos.
O evento ocorreu dos dias 28 a 29 de maio
e como é de costume dos programas realizados pela SAF, tudo estava maravilhosamente
bem organizado com muita notável presença
do Senhor em todo tempo do retiro.
Nos dias 06 a convite do Rev. Eustáquio ministramos para
casais na IP Betel e foi um momento muito agradável, pois
rever os filhos e vê-los bem na fé é uma honra imensurável.
Nos dias 08 a 12, estivemos em Anori
ministrando o módulo “Missões Ribeirinhas”
em parceria com o CPTM (Centro Presbiteriano de Teologia).
Entre os dias 18 e 20 de junho de 2013 realizamos uma
viagem de pesquisa do Projeto Fronteiras no muni io de
Barcelos, procurando comunidades carentes de
atendimento para enviarmos o barco hospitalar e ao
mesmo tempo encontrar povos onde Cristo ainda não foi
pregado.
Realizamos a pesquisa atendendo ao pedido do Rev. José
João e sob oordena o de M r io Rem el.
Por três dias visitamos oito comunidades, nos rios:
 aur s emeni ra , Jufari, Xeruini e Branco. Encontramos algumas
comunidades carentes e sem presença de missionários.Inauguramos em parceria com o projeto Revival on
the river duas congregações, uma em Nova Olinda do
Norte e outra na comunidade de Novo Remanso. Das
quais no relatório anterior foi feito o lançamento da
pedra fundamental.
Viajamos com objetivo de cuidados pastorais aos
missionários na área do Rio Amazonas e tivemos
momentos agradáveis de comunhão e compartilhar da
palavra aos santos.
Durante a passagem na
cidade de Hamundá
juntamente com o casal
missionário Bruno e
Elineudes, fizemos uma
pesquisa e mesmo tendo
ficado perdidos por uma
noite, pela graças do
Senhor encontramos três
comunidades do lago do
Mocambo sem presença
missionária.
Pedido de orações:
 Para que o Senhor levante mais interecessores
 Necessidade de um carro 4x4 para pesquisa na transamazônica.
 Para que o Senhor nos oriente quanto a trabalhos, pois dentre alguns
convites tem um que nos enche o coração, a saber, criar uma escola de
missões no Amazonas.
Alcedir e Marli Sentalin, na honra de servir ao Senhor Nosso Deus, Rei dos reis.


13/10/2013 - Relatório Missionário de Setembro 2013

Pela graça do Senhor visitamos o Rio Negro a bordo do barco José João Classe de 5 dias Retiro das comunidades ribeirinhas Mesquita e foi uma viagem impar, pois a muitos anos não viajava no barco hospitalar da igreja.
Mas, o melhor foi viajar novamente com os missionários e cada um ficou na sua Comunidade.
+ Marli esteve na comunidade do Bela Vista do Solimões fazendo trabalho evangelístico com crianças por uma semana (Classe de Cinco Dias) Comunidades Estivemos nas comunidades de Bela Vista onde a vinte e um anos atrás fiz minha primeira viagem missionária.
Depois fomos para a comunidade do Inglês, onde eu e Jailson a mais ou menos quinze anos, visitamos de canoa e não fomos aceitos na comunidade. Desta vez três pessoas foram salvas por Jesus.
Passamos na comunidade do Tumbira, onde fizemos visitas e culto na Área Social da Comunidade e de lá viajamos para o Camará.
Voltar a esta Comunidade foi muito bom, pois fomos expulsos de lá a mais de quinze anos e agora já temos uma congregação na Comunidade.
De fato o evangelho é irresistível. Subimos para a comunidade do Aracari onde foi feito atendimento, evangelismo e culto.
Depois passamos por Novo Airão, onde estava acontecendo o Louvorzão. Um trabalho evangelístico da igreja local.
Como o pregador convidado não apareceu, tive a honra de compartilhar a palavra com meus filhos e ver novos filhos nascerem na fé.
Marli no retiro de liderança, pelo trabalho infantil.
Foi um momento muito especial.
Nos finais de semana temos congregado e apoiado o trabalho na cidade de Itapiranga.
Participamos do retiro de ribeirinhos do Rio Amazonas da margem esquerda.
Foi um prazer ver os filhos firmes na fé.
Eles organizaram e executaram o retiro.
Os preletores foram os lideres que estão servindo nas comunidades ribeirinhas, eu e Marli só apoiamos.
Tivemos a presença de trezentas e quatro pessoas, incluindo crianças.
Também iniciamos uma pesquisa para o Projeto Missionário de Pesquisa na Amazônia, nas cidades adjacentes de Manaus.


RELATÓRIO MISSIONÁRIO


Mês de dezembro 2013 de Pr. Alcedir e Marli Sentalin
Estamos terminando o ano gratos ao Senhor por seu cuidado para conosco. Marli está muito bem de saúde, feliz e realizada com os trabalhos de dezembro com as crianças, e ainda muito animada por ter sido aprovada para o curso (ILMC) Instituto de Liderança para o Ministério entre as Crianças.
Promovido pela APEC e que acontecerá de 13/01 a 05/04 de 2014, na cidade de Mairiporã-SP. Pela graça do Senhor este ano:
1) Fizemos vinte e três viagens de pastoreio
2) Realizamos cinco viagens de pesquisa
3) Foi aprovado o projeto CBMR, construído em conjunto com os pastores de missões na IPM
4) Com a graça do Senhor e a generosidade dos santos, atendemos cento e trinta e quatro crianças com roupas, sapatos para alguns e presente para todos
5) Para 2014 estaremos trabalhando no projeto fronteiras com o Rev. Ronaldo Lidório e em treinamento no CBMR com o Rev. José João Moreira Mesquita
Boas festas!
Caso deseje ver mais fotos deste trabalho, você encontrara no nosso face, ou solicite que enviaremos.
Muito obrigado por todo apoio e oração. Em 2014 se o Senhor permitir, continuaremos servindo e contando com você.

15/01/2014 - História de um Culina
 
Conheci Bira Culina no ano de 2009 quando ele passou por Manaus e nos fez uma visita. Bira Culina era um menino indígena cheio de sonhos e paixão por seu povo; contou-me um pouco de sua história e com alegria falava de seu pai, cacique da aldeia. Deste então tive pouco contato com Bira Culina, soube que ele fora estudar em Minas Gerais e quando seu pai faleceu nos falamos por telefone tentando conseguir um meio para que ele pudesse viajar de Minas Gerais até a tribo Culina na floresta Amazônica próximo à cidade de Ipixuna.
No final de 2013, a convite do Presbítero Petrilli, fui a São Paulo buscar um carro, e pensei em aproveitar a viagem para visitar missionários. Passei na cidade de Goiânia onde visitei um pastor querido e sua família preciosa; pretendia pousar na escola indígena de missões em Chapada dos Guimarães para visitar meu amigo Henrique Terena mas, Ronaldo Lidório me informou que ele não estaria na escola.
Como recebemos doações de boas roupas em São Paulo e pretendia doá-las para os alunos, resolvi que mesmo sem poder encontrar o Terena, passaria para fazer as doações. Foi quando soube que Bira Culina, que era agora um senhorformado e casado, estava lecionando nesta escola.
Quando cheguei à Chapada dos Guimarães, fui à escola e visitei meu amigo Bira Culina, depois de anos que não o via; pensei que seria importante passar algum tempo para encorajá-lo e compartilhar um pouco da graça mutua, principalmente agora que ele estava recentemente casado e se preparando para servir sua etnia.
Cheguei à escola onde ele mora às 15h  e ele estava me esperando no portão, ficou muito feliz em me ver, seu rosto demonstrava alegria e como o carro estava muito cheio de doações e não seria possível ele entrar, dirigi bem lentamente com o vidro aberto acompanhando e conversando e logo pude abraçá-lo e passar lhe às mãos os donativos que trouxe de pessoas generosas de São Paulo.
Ele, com alegria me apresentou sua esposa Patricia Rosa Culina, mostrou as dependências da escola e disse estar muito alegre, pois na mesma semana recebeu Ronaldo e agora eu estava lhe visitando. À noite, enquanto sua esposa foi estudar com as meninas, saímos para a cidade para conversarmos um pouco; parei o carro na praça e andamos por toda volta. Como ele e nem eu estávamos interessados em lanchar, paramos ao pé da cruz no centro da praça e começamos a conversar e a prosa estava boa, pois falávamos das grandezas do Senhor, ele começou a falar de sua conversão e disse:... Tudo começou assim: Comecei a pensar se existe céu e terra. Há alguém cuidando, alguém segurando, alguém que criou esse universo, não é? Então, comecei a imaginar estas coisas. Dai veio na minha mente tipo um filme de quando eu tinha oito anos: Duas moças Leila e Olinda contavam as histórias e ensinavam as lições bíblicas, e eu ficava pensando “certamente é isso mesmo, isso é real!” Elas falavam sobre Jesus, criação, pecado, e tudo mais. Mas era algo bem fechado... Eu não conseguia entender... Não era muito real, mas ficou guardado em meu coração sobre criação e pecado. E comecei a acreditar sozinho. Quando eu tinha doze anos, minha irmã que morava na cidade, e havia se convertido aproveitou as férias e veio nos visitar na aldeia e ela começou a contar as histórias de Jesus, e eu olhei e disse: “nossa, é isso aí mesmo, é isso que eu quero acreditar!” Nossa... Parece que a minha mente clareou... Aquele peso que eu carregava foi aliviado... E daí eu comecei a me sentir assim. Que as histórias que as moças falaram pra mim.. Tinham sentido... agora eu tinha 12 anos e na aldeia só tinha a quarta série, então eu queria estudar, mas meus pais não tinham muitas condições de morar na cidade, e eu comecei a morar na casa de uma tia... Lá em Ipixuna mesmo, e dai comecei a estudar, mas eu queria encontrar um lugar para crescer espiritualmente... Só que eu não encontrava pessoas... sei lá... Pelo fato de ser indígena ou ter baixa renda, alguma coisa assim, nessa época encontrava muita dificuldade por causa da discriminação pelo fato de eu ser índio. Dai, comecei a procurar, procurar... E comecei a frequentar a igreja presbiteriana de Cruzeiro do Sul. Eu não queria ser membro, pois ia voltar para a aldeia, então durante esse tempo... (eu tinha uns 15 anos) tive que fazer a escola de quinta até oitava serie do EJA porque eu atrasei, e estudando conheci alguns amigos da presbiteriana que começaram a me ajudar espiritualmente, me incentivar, ai comecei a caminhar, caminhar, caminhar.. Enfim, não me cobrava, mas eu ficava “nossa... eu to bem com Deus!. eu acreditei em Deus, agora eu aceitei a graça de Deus... Deus me salvou. Mas e o meu povo? Quem que vai falar pra eles?” Eu olhava em volta da igreja e pensava: eles não vão. É difícil colocar na mente deles para irem falar do amor de Deus pro meu povo” Eu ficava imaginando que faltava um ano pra terminar e aquela vontade crescia cada dia mais, me formei e tomei uma decisão, fui estudar mais para um dia voltar e servir melhor meu povo.
Depois deste momento, paramos em um silêncio de gratidão. Não sei o que ele pensou, mas eu estava grato ao Senhor por pessoas como Leila e Olinda que se dispuseram a ir a um lugar tão isolado contar histórias de vida e agora um Homem de Deus estava ali ao meu lado, cheio de sonhos se preparando para continuar a história contando-a com a própria vida.
Saímos caminhando vagarosamente, passamos pelas barracas de alimentação regionais em um estado emocional tão agradável e cheios que paz, que parecia nada mais precisar.
Atrevi-me a oferecer-lhe um lanche ou levar alguma coisa para sua casa para que pudesse desfrutar com sua esposa, mas ele respondeu que não precisava e nada mais. Entendi depois do que falou, que nenhuma palavra seria mais necessária naquela sabedoria silenciosa, pura, até ingênua de meu irmão indígena, pois de tudo já possuía.
 
Penso que o coração dele vibrava como o meu em plena euforia silenciosa ouvindo o som da graça derramando em amor em santa eufonia.
Voltamos para a escola, oramos, tomamos um café e fui dormir na bela rede que me ofereceu. Na madrugada seguinte sai de viagem para Porto velho, oramos novamente, dei lhe um abraço apertado e continuei viagem com um leve e doce ardor em meu peito cheio de gratidão.
 
 
 
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Irmão Alcedir, um servo refugiado em Cristo Jesus

12/06/2014


13/02/2016 - www.uniaonet.com/alcedirsentalin.htm - Al Sentalin Agapi Akoma Zi
· Cerca de 80% das ações de organizações missionárias do Amazonas estão dentro de um raio de apenas 300km ao redor de Manaus.
("Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra". Atos 1:8)" 500 mil pessoas vivem em localidades sem a presença de uma igreja evangélica no estado do Amazonas.
(E disse-lhes: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas”. Marcos 16:15) "Estimamos que haja 1 milhão de pessoas morando em áreas sem a presença de uma igreja evangélica na Amazônia Legal.
("Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue?” Romanos 10:14)
Em apenas 150km de distância ao redor de Maués há uma concentração de aproximadamente 900 comunidades tradicionais
. Mais 70% não tem presença evangélica
. ("E lhes disse: A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita". Lucas 10:2 )
No Rio Juruá há 800 comunidades tradicionais e apenas 100 com igreja evangélica atuante.
("Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: 'Quem enviarei? Quem irá por nós?'
E eu respondi: Eis-me aqui. Envia-me!” Isaías 6:8 )
Cerca de 80% dos obreiros atuando em comunidades tradicionais do Amazonas não possuem capacitação bíblica ou cultural adequada.
("Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu ordenei a vocês”. Mateus 28:19,20 )
É comum encontrarmos pastores, missionários ou obreiros praticamente abandonados.
Eles sonham que alguém não apenas os supervisione, mas também os mentorie e encoraje.
("E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensiná-las a outros". 2 Timóteo 2:2)
No Rio Purus há 1380 comunidades catalogadas e apenas 158 com atuação de igrejas evangélicas: uma das regiões menos evangelizadas do Brasil.
("Sempre fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido..." Romanos 15:20 )
Apesar da gritante falta de obreiros para evangelização da Amazônia, há centenas de obreiros evangélicos espalhados pelo interior da selva que necessitam de encorajamento, capacitação e supervisão.
Das 7.500 comunidades tradicionais no estado do Amazonas, 6.000 não possuem uma igreja evangélica.
As macro regiões Oeste e Sul do estado do Amazonas são as menos evangelizadas e com menor presença missionária. Alguns dos rios com menor presença evangélica no Amazonas são o Juruá, Purus e Uaupés.
Em 3 anos de trabalho e 25.000 km de viagens, o Projeto Fronteiras identificou 7.500 comunidades tradicionais no estado do Amazonas. Destas, 6.000 permanecem sem presença de uma igreja evangélica..
Irmão Sentalin 26/11/2017 "Treinamento e Formatura Escola Samiraitai"


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Um grande abraço e obrigado por tudo, pois certo estamos de que ELE vos abençoara sempre.
 
Endereço: Rua Joaquim da Silva Moreira, 27, Jardim Pinheiros, Valinhos – SP, 13274-310 Telefones: (19)
81332885 - e-mail: pastoralcedir@gmail.com, caso deseje ver mais fotos da viagem, podem encontrar no
facebook, Picasa, Flickr ou google+, ou caso tenha interesse em alguma com melhor qualidade é só fazer o
pedido que enviarem.
 
Alcedir e Marli Sentalin



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