www.uniaonet.com/bsccatastrofe2008.htm
25/11/2008 Amado Pr. Wagner peça orações por nós junto a nossos irmãos de todo Brasil! Grato, Pr. Abimael Fontes Ferreira _ IEAD – Joinville/SC Santa Catarina já contabiliza 69 vítimas fatais vitimadas pelas enchentes, pedimos as orações dos irmãos, estamos trabalhando ativamente junto à Defesa Civil captando recursos (Alimentos vestuário) para minorar o sofrimento dos nossos irmãos Catarinenses. È um número muito grande de desabrigados, principalmente no Vale do Itajaí! E continua chovendo! Espera-se uma chuva torrencial para quinta Feira Orem Pr. Abimael Fontes Ferreira Orem por nós! http://blog.informativobatista.com 25/11/2008 SOS À SC: Batistas
se mobilizam!
Campanha de ajuda à Santa Catarina Mobilize sua igreja, vizinhança, amigos e colegas de trabalho para socorrer vítimas da enchente que assolou o estado de Santa Catarina A cidade de Itapema está ilhada, sem contato
com Florianópolis e outras cidades ao redor em função do bloqueio das
estradas. Enquanto isso nossa missionária Ronilce Ribeiro de Azevedo,
busca ajuda para atender às famílias desabrigadas.
SOS À SC: Batistas se mobilizam! - http://ibd.zoomblog.com www.uniaonet.com/ieadcacadorsc.htm Igreja de Caçador Envia donativos para Ilhota - SC - 29 Nov 2008 IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS DE CAÇADOR ENVIA DONATIVOS PARA ILHOTA - SC Ilhota é uma das cidades mais atingidas pela grande enchente que está acontecendo em Santa Catarina. Cerca de 37 mortos já foram contabilizados nesta cidade, e ainda há cerca de 40 desaparecidos. Localidades como o Morro do Baú praticamente desapareceram do mapa, e milhares estão desabrigados. Em solidariedade a estes fatos e atendendo ao apelo do Pastor Presidente da Assembléia de Deus de Ilhota, Altair Nunes, que é natural de Caçador, o Pastor Sérgio Melfior, Presidente da Assembléia de Deus em Caçador (SC) enviou um caminhão com donativos, em parceria com a ABENOVI – Associação Beneficente Nova Vida de Caçador e a empresa JA Transportes. A mobilização durou apenas um dia, mas a adesão dos membros foi rápida, e, juntamente com a Igreja que comprou uma boa parte do material para doação. O material saiu na noite de ontem 28/11/08. A Igreja Assembléia de Deus, que faz parte do Conselho de Defesa Civil de Caçador, ainda continuará recebendo donativos da comunidade, que serão encaminhados para o Tiro de Guerra. RELAÇÃO DAS DOAÇÕES PARA ILHOTA – SC: 450 L de água 35 itens de limpeza 12 pacotes de fraldas 36 L de leite longa vida 30 ítens de cozinha (panelas, copos, etc.) 65 cestas básicas 50 cobertores 1 colchão 2000 peças de roupa (aproximadamente) 100 pares de calçados (aproximadamente) 1.000 revistas evangelísticas infantis 1.000 revistas evangelísticas para jovens Texto e fotos: PB. Joary Carlesso – 1º Secretário IEAD Caçador 27/11/08 POR
FAVOR; PASSE PARA SEUS AMIGOS!
A PAZ DO SENHOR! UMA NOITE UNGIDA E ABENÇOADA NO AMOR E NA PAZ DO SENHOR JESUS! QUEREMOS COMUNICAR A TODOS OS IRMÃOS QUE ESTAMOS RECEBENDO EMAILS E MENSAGENS SOBRE O OCORRIDO EM SANTA CATARINA! VOCÊ QUE MORA EM SÃO VICENTE, SANTOS, E BAIXADA SANTISTA, PROCURE UMA IGREJA BATISTA PRÓXIMA A SUA CASA, E DOE ROUPAS, AGASALHOS, LENÇÓIS, COBERTORES, SAPATOS, PRODUTOS DE HIGIENE, E ALIMENTOS NÃO PERECÍVEIS! EM SÃO VICENTE TEMOS POSTOS DE RECEBIMENTO: 1ª IGREJA BATISTA DE SÃO VICENTE
AV. PRES. WILSON Nº 1437 CENTRO SÃO VICENTE TEL:3324-3429 _____________ IGREJA BATISTA DA PAZ PASTOR HENRIQUE TEL:3468-0652 _____________________ IGREJA BATISTA VILA JÓCKEI PASTOR MARCOS DOMINGUES TUA TECE BAGBY Nº493 TEL:3464-7903 ________________ SE VOCÊ MORA EM OUTRO ESTADO, OU CIDADE, PROCURE A IGREJA BATISTA MAIS PRÓXIMA DE SUA CASA E LEVE A SUA DOAÇÃO DE AMOR! MUITO OBRIGADA EM NOME DE JESUS! OREMOS INCESSANTEMENTE PELAS VIDAS DE SANTA CATARINA! MISS. IONE (Frank) = = = http://picasaweb.google.com.br/ Prezados Amigos, Para quem conhece o cerene e sabe da importancia do seu trabalho junto a sociedade ficará chocado com as fotos infelizmente nossos irmaos tambem foram atingidos pelas consequencia das chuvas em Blumenau... Atenciosamente Arsanjo Paul Colaço Voluntário GAMA - Grupo de Apoio Maos Amigas http://picasaweb.google.com.br www.portalitajai.com _ Sábado, 29 de Novembro de 2008 . . . nossa cidade de Itajaí que ficou praticamente 90% debaixo da água, gostariamos de contar com asolidariedade de todos nesta hora de tristeza e de dor para muitos.Precisamos de tudo, pois perdemos práticamente tudo.Eu e minha família ficamos ilhados em casa do dia 23/11 até dia 26/11, cobrimos diáriamente as chuvas e as águas a subir e depois a descer, . . . Neste site . . . está as fotos da enchente dosdias 23/11 até 27/11, todas tiradas de dentro da minha casa, pois como falei, não deu tempo de sair,nem mesmo de tirar o carro.Estamos precisando de sua ajuda, ajude-nos a passar um natal menos sofrido,pois aqui em Itajaí, muitos comerciantes estão chegando a cobrar até R$ 20,00 por uma bombona deágua de 20 lts, quanto aos alimentos, quando se acha o preço é um absurdo, estamos precisandode:Roupa de Cama (solteiro e Casal) Colchões (solteiro e casal)Todo e qualquer tipo de alimentosMaterial de Limpeza Material de higiêne pessoal FraldasCalçados (amarrados e com etiqueta do tamanho)ToalhasEstes são os principais, mas tudo o que você tiver e não vai precisar, serámuito bem vindo, contamos com a ajuda e a solidariedade de todos.As doações poderão ser endereçadas para:Renato Batista Corrêa (Portal Itajaí) Rua: Luiz Leôncio Buchelle, 479 - Bairro de CordeirosCEP-88.311-130 - Itajaí - SCCI RG 421.757CPF-291.382.489-72Fones: (47) 3346-2719 / 9928-1310 Que Deus vos abençõe e vos guarde. (Frank) A Paz do Senhor queridos Pastores e
Líderes,
Como vocês já devem saber estamos passando
por uma situação muito difícil
aqui em Blumenau. A cidade está assolada pela enchente,
pelos soterramentos que tem sido nosso
principal problema. Estamos em um verdadeiro cenário de
guerra; helicópteros, caminhões anfíbios
por toda parte, o exército está nas ruas, sirenes por todo lado. Há muitas pessoas desabrigadas (perderam tudo o que tinham), feridas e também muitos mortos. A maioria dos bairros está sem acesso
terrestre, sem luz, água e telefone há
5 dias. Também faltam comida, remédios e produtos de higiene. Realmente a situação é crítica. A imprensa não tem noticiado tudo o
que está acontecendo aqui, há muito mais
mortos soterrados do que consta nos jornais. Precisamos muito que a Igreja do Senhor
se mobilize, arrecadando dinheiro
para que possamos comprar mantimentos para todas essas famílias desamparadas. Formamos uma equipe aqui na Igreja
ABA para atender aos membros e as pessoas
que estão nos abrigos da cidade. Precisamos da sua colaboração!
Por favor, depositem o valor arrecadado
na conta da
OMEBLU - Ordem dos Ministros Evangélicos de Blumenau como depósito identificado (SOS ENCHENTE BLUMENAU): Banco ITAÚ - Agência 1293 - Conta Corrente
12687-4
Sabemos que o Senhor tem protegido
e amparado os seus filhos e este é o
momento perfeito para demonstrarmos o amor de Deus àqueles que ainda não o conhecem. Muito Obrigada.
"Disponhamo-nos e edifiquemos. E fortaleceram
as mãos para a boa obra."
Neemias 2:18b PS: Envio em anexo fotos e um vídeo da tragédia que se abateu sobre Blumenau para que vocês divulguem e informem as pessoas. Qualquer informação ou dúvida, favor
ligar para a Igreja ABA (0xx47
3323-5785) = = = 30 de novembro de 2008 O sol saiu!! E-mail de um morador de Itajaí/SC Meus amigos, Hoje 27 de novembro de 2008 o sol saiu e conseguimos voltar a trabalhar. A despeito de brincadeiras e comentários espirituosos normais sobre esta "folga forçada" a verdade é que nunca me senti tão feliz de voltar ao trabalho. Não somente pelo trabalho, pela instituição e pela própria tranqüilidade de ter aonde ganhar o pão, mas também por ser um sinal de que a vida está voltando ao normal aqui na nossa Itajaí. As fotos que circulam na internet e
os telejornais já nos dão as imagens
claras de tudo que aconteceu então não vou me estender narrando e descrevendo as cenas vistas nestes dias. Todos vocês já sabem de cor. Eu quero mesmo é falar sobre lições aprendidas. Por mais que teorias e leituras mil
nos falem sobre isso ainda é
surpreendente presenciar como uma tragédia desse porte pode fazer aflorar no ser humano os sentimentos mais nobres e os seus instintos mais primitivos. As cenas e situações vividas neste final de semana prolongado em Itajaí nos fizeram chorar de alegria, raiva, tristeza e impotência. Fizeram-nos perder a fé no ser humano num segundo, para recuperar-la no seguinte. Fez-nos ver que sempre alguém se aproveitará da desgraça alheia, mas que também é mais fácil começar de novo quando todos se dão as mãos. Que DEUS tenha piedade daqueles:
- Que se aproveitaram a situação para
fazer saques em Supermercados, levando
principalmente bebidas e cigarros - Que saquearam uma farmácia levando
medicamentos controlados, equipamentos
e cofres e destruindo os produtos de primeira necessidade que ficaram assim como a estrutura física da mesma. - Que pediam 5 reais por um litro de
água mineral.
- Que chegaram a pedir 150 reais por
um botijão de gás.
- Que foram pedir donativos de água
e alimentos nas áreas secas pra vender
nas áreas alagadas. - Que foram comer e pegar roupas nos
centros de triagem mesmo não tendo suas
casas atingidas. - Que esperaram as pessoas saírem das
suas casas para roubarem o que
restava. - Que fizeram pessoas dormir em telhados
e lajes com frio e fome para não
ter suas casas saqueadas. - Que não sentiram preocupação por
ninguém, algo está errado em seu coração.
- Que simplesmente fizeram de conta
que nada acontecia, por estarem em áreas
secas. Da mesma forma, que DEUS abençoe:
- Aqueles que atenderam ao chamado
das rádios e se apresentaram no domingo
no quartel dos bombeiros para ajudar de qualquer forma. - Os bombeiros que tiveram paciência
com a gente no quartel para nos
instruir e nos orientar nas atividades que devíamos desenvolver. - A turma das lanchas, os donos das
lanchinhas de pescarias de fim de semana
que rapidamente trouxeram seus barquinhos nas suas carretas e fizeram tanta diferença. - À equipe da lancha, gente sensacional
que parecia que nos conhecíamos de
toda uma vida. - Aos soldados do exército do Paraná
e do Rio Grande do Sul.
- Aos bravos gaúchos, tantas vezes
vitimas de nossas brincadeiras que
trouxeram caminhões e caminhões de mantimentos. - Aos cadetes da Academia da Polícia
Militar que ainda em formação se
portaram com veteranos. - Aos Bombeiros e Policias locais que
resgataram, cuidaram , orientaram e
auxiliaram de todas as formas, muitas vezes com as suas próprias casas embaixo das águas. - Aos Médicos Voluntários.
- Às enfermeiras Voluntárias.
- Aos bombeiros do Paraná que trabalharam
ombro a ombro com os nossos.
- Aos Helicópteros da Aeronáutica e
Exercito que fizeram os resgates nos
locais de difícil acesso. - Aos incansáveis do SAMU e das ambulâncias
em geral, que não tiveram tempo
nem pra respirar. - Ao pessoal do Helicóptero da Polícia
Militar de São Paulo, que mostrou que
longo é o braço da solidariedade. - Ao pessoal das rádios que manteve
a população informada e manteve a
esperança de quem estava isolado em casa. - Aos estudantes que emprestaram seus
físicos para carregar e descarregar
caminhões nos centros de triagem. - Às pessoas que cozinharam para milhares
de estranhos.
- Ao empresário que não se identificou
e entregou mais de mil marmitex no
centro de triagem. - A todos que doaram nem que seja uma
peça de roupa.
- A todos que serviram nem que seja
um copo de água a quem precisou.
- A todos que oraram por todos.
- Ao Brasil todo, que chorou nossos
mortos e nossas perdas.
- Aos novos amigos que fiz no centro
de triagem, na segunda-feira.
- A todos aqueles que me ligaram preocupados
com a gente.
- A todos aqueles que ainda se preocupam
por alguém.
- A todos aqueles que fizeram algo,
mas eu não soube ou esqueci.
Há alguns anos, numa grande enchente
na Argentina um anônimo escreveu isto:
COMEÇAR DE NOVO
Eu tinha medo da escuridão
Até que as noites se fizeram longas
e sem luz
Eu não resistia ao frio facilmente
Até passar a noite molhado numa laje
Eu tinha medo dos mortos
Até ter que dormir num cemitério
Eu tinha rejeição por quem era de Buenos
Aires
Até que me deram abrigo e alimento
Eu tinha aversão a Judeus
Até darem remédios aos meus filhos
Eu adorava exibir a minha nova jaqueta
Até dar ela a um garoto com hipotermia
Eu escolhia cuidadosamente a minha
comida
Até que tive fome
Eu desconfiava da pele escura
Até que um braço forte me tirou da
água
Eu achava que tinha visto muita coisa
Até ver meu povo perambulando sem rumo
pelas ruas
Eu não gostava do cachorro do meu vizinho
Até naquela noite eu o ouvir ganir
até se afogar
Eu não lembrava os idosos
Até participar dos resgates
Eu não sabia cozinhar
Até ter na minha frente uma panela
com arroz e crianças com fome
Eu achava que a minha casa era mais
importante que as outras
Até ver todas cobertas pelas águas
Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome
Até a gente se tornar todos seres anônimos
Eu não ouvia rádio
Até ser ela que manteve a minha energia
Eu criticava a bagunça dos estudantes
Até que eles, às centenas, me estenderam
suas mãos solidárias
Eu tinha segurança absoluta de como
seriam meus próximos anos
Agora nem tanto
Eu vivia numa comunidade com uma classe
política
Mas agora espero que a correnteza tenha
levado embora
Eu não lembrava o nome de todos os
estados
Agora guardo cada um no coração
Eu não tinha boa memória
Talvez por isso eu não lembre de todo
mundo
Mas terei mesmo assim o que me resta
de vida para agradecer a todos
Eu não te conhecia
Agora você é meu irmão
Tínhamos um rio
Agora somos parte dele
É de manhã, já saiu o sol e não faz
tanto frio
Graças a Deus
Vamos começar de novo.
Anônimo
É hora de recomeçar, e talvez seja
hora de recomeçar não só materialmente.
Talvez seja uma boa oportunidade de renascer, de se reinventar e de crescer como ser humano. Pelo menos é a minha hora, acredito.
Que Deus abençoe a todos.
Luis Fernando Gigena
Estou encaminhando-lhes e-mail do pastor Roberto, ICE Setor Oeste, sobre doações para vitimas em Santa Catarina. Voce pode participar. Pr. Geraldo "não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos..." - Gálatas 6.9,10 "Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. " - 1 João 3.17,19 "Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta" - Tiago 2.15-17 Todos nós temos acompanhado estarrecidos pelas tragédia ocorrida devido as fortes chuvas no Estado de Santa Catarina. Creio que devemos ORAR e AGIR ("ORAÇÃO"). Os textos bíblicos acima devem nos encorajar a amar ao próximo. Por isso... Amanhã, domingo (30/11/08), A ICESO (Igreja Cristã Evangélica do Setor Oeste) iniciará uma campanha de ARRECADAÇÃO PARA AS VÍTIMAS EM SANTA CATARINA em parceria com os BOMBEIROS DO ESTADO DE GOIÁS. Para participar você pode trazer sua doação para igreja ou ligar para 62 - 3285.5480 (caso tenha dúvidas quanto a localização.) Caso você more em outro lugar fora de Goiás, poderia buscar informações nos BOMBEIROS DE SUA CIDADE. A lista de doação está abaixo. Espero sua mobilização e atitude. Um forte abraço.... Pr.Roberto N.Amorim DONATIVOS PARA VÍTIMAS EM SANTA CATARINA ALIMENTOS Achocolatado Leite em pó Leite longa vida Biscoitos Bolachas Enlatados (sardinha...presunto...salsichas etc.) Miojo Cesta básica MEDICAMENTOS INDICADOS PELO CENTRO DE SAÚDE DO CORPO DE BOMBEIROS Doxilina 100 mg (cp) Insulina – NPH Insulina regular Tiras para medida de glicemia Enalapril 10 mg (cp) Anlodipino 5 mg (cp) Hidroclorotiazida 25mg (cp) Água Sanitária ASS 100mg (cp) Dipirona ampolas Soro Fisiológico 0,9% 125 ml HIGIENE PESSOAL Sabonete Toalha Creme dental Absorventes Papel Higiênico MATERIAIS DIVERSOS Colchão Cobertores Roupas (agasalho) Calçados Botas (37 a 44) Capas de chuvas Lonas pretas Reenviada em:_ domingo, 30 de novembro de 2008 21:58 Assunto: Tragédia em Santa Catarina: A superficialidade da grande mídia Mais uma vez isto ocorre no caso de Santa Catarina, como em outras desgraças desta natureza. A ênfase é quase absoluta na solidariedade para envio de alimentos aos desabrigados, mas insignificante em medidas que possam evitar que o fato se repita. Veja o anexo. DESLIZAMENTOS Quer ser sócio de um empreendimento do tipo Lojas Submarino? Eng° Agr° Gert Roland Fischer, de Joinvile-SC Ao escolher um terreno para construir cuidado com as encostas. Ao construir numa encosta, consulte um engenheiro geólogo. Ao cortar uma encosta, cuidado, o terreno ao se ajustar ao equilíbrio perdido, pode machucar a sua família ou seus vizinhos. Fig. 01 – Encosta coberta com mata Atlântica de porte secundário, sobre terreno argilo arenoso com alto índice de matéria orgânica no horizonte A°. Sistema radicular intenso e compacto amarrando toda a estrutura do solo promovendo o total equilíbrio das massas. As precipitações em contato com as folhas promovem a absorção e também a evaporação instantânea. Parte desce pelo tronco, pelo gotejamento e atinge o solo protegido pela sarapieira. Não ocorre erosão. Parte das águas permeia a matéria orgânica superficial e outra parte infiltra lentamente no solo impedindo o enxarcamento. Não existem riscos de deslizamentos. Fig 02 – feito o corte na encosta em período sem chuvas, o solo passa ao regime de parcial desequilíbrio. O sistema radicular das arvores cortadas e das arvores remanescentes, segura a encosta. Quando as raízes dos tocos entrarem em processo natural de decomposição, inicia-se o processo de deslizamento. Basta chover além do poder de infiltração, ocorre o enxarcamento. As áreas a jusante do corte, passam a ser consideradas de RISCO. Deslizamentos podem ocorrer. Fig. 03 – Chove. Chove e o solo começa a se enxarcar. A água corre sobre o terreno semi desmatado. Começa a erosão e a argila começa a se desprender. Primeiro um pouco e a medida que as precipitações vão se somando, o volume das águas crescendo, a erosão provoca soltura de nacos do barranco. Nesse tempo também o solo se racha, formando fendas que ao acontecer a acomodação do solo e o aumento da pressão da água sobre a base em desequilíbrio o pior pode acontecer a qualquer momento. Fig. 04 – As chuvas prolongadas saturaram o solo preenchendo os ocos onde estava o ar. O aumento do peso acumulado dobra em horas. A pressão sobre o muro de pedras, aumenta. Acontece um estouro e o muro não suportando a pressão cede e acontece o deslizamento. Os cenários são os mais diversos. Terrenos de vizinhos desfigurados. Casas atingidas. Casas que correram com o barranco levando vidas. Arvores remanescentes descem a encosta causando mais danos e agravando a situação. Com a saturação do solo, a movimentação provoca o efeito sopa grossa que desliza lentamente e vai criando um caudal muito perigoso que desce o vale e cria um novo cenário, desfigurando tudo, aterrando tudo. Ao ocorrerem deslizamentos simultâneos em um vale estreito, poderá ocorrer a formação de barragens naturais, que interceptarão os rios e passarão a armazenar grandes volumes de água e barro dissolvido. A represa não suporta tanta pressão e se rompe. Aí esta a grande catástrofe que numa corrida para o baixo vale, vai levando tudo e agregando novas massas liquefazendo-as. A paisagem muda totalmente. Sobre pastos, estradas, casas podem-se acumular toneladas de argila, pedra, arvores moídas, casas destruídas, carros, tratores, animais domésticos. Camadas de muitos metros encobrem grandes extensões formando um novo vale em equilíbrio de massas. O que se conclui diante desse cenário? A dolorosa e triste situação criada, merece inúmeras considerações que envolvem os mais diferentes atores. Recomendação inicial: nunca corte um barranco, ou retire a base de um morro, sem antes consultar um profissional da engenharia. Ao fazer a consulta amarela na prefeitura, passe toda a verdade do terreno objeto de alterações e edificações, para os engenheiros que emitirão um parecer de viabilidade ou não. Se a consulta amarela definir riscos e inviabilidade, respeite essa informação. Muitos são os casos, infelizmente que os proprietários impedidos de construir procuram um "político" para que este faça valer a força do partido e você obtenha uma autorização ilegal e corrupta, informando o contrario e permitindo a implantação do projeto. Quando você age desta forma criminosa, lembre-se que você estará certamente na relação das pessoas que tiveram perdas patrimoniais e talvez perdido algum familiar no desmoronamento da casa nos períodos de grandes chuvas. Ao contratar um engenheiro civil para projetar a sua casa, não esqueça de solicitar ao mesmo o parecer técnico detalhado do seu imóvel em caso de encosta, margem de rio, banhado, manguezal, mata ciliar, restinga, topo de morro, cota quarenta ( só para Joinville ) cobertura florestal, proximidade de muros e barrancos, proximidades de grandes cortes que estabelecem o nível dos riscos que a sua casa será exposta. Faça tudo certo, para não chorar depois. O que se vê diariamente nos cenários de catástrofes com mortes e perdas gigantescas de patrimônio, é exatamente a leviandade provocada anteriormente, pouco diferenciando o que fizeram de errado os pobres bem como a poderosa ação dos mais ricos. As imagens dos deslizamentos não serão mostradas neste espaço, pois estão todas – milhares delas, na internet, na mídia e na realidade. Nunca corte a base de um morro. Nunca construa uma proteção para segurar o corte realizado, sem um projeto de engenharia com um responsável técnico competente e ético. Neste caso você assina um seguro de estabilidade para o resto da vida. Tenho certeza que não chorará a morte de parentes. (*) Eng. Agr° CREA-sc 250.1375890 – consultor para analise ambiental. NOV/2008 Tragédia em Santa Catarina: A superficialidade da grande mídia por Heitor Reis (*) : http://www.reforme.com.br/kitnet/hr.htm Que a grande mídia é superficial no trato de questões de interesse público e profundamente analítica e crítica em casos que defendam seus interesses políticos e particulares, é notório! Mais uma vez isto ocorre no caso de Santa Catarina, como em outras desgraças desta natureza. A ênfase é quase absoluta na solidariedade para envio de alimentos aos desabrigados, mas [a ênfase é] insignificante em medidas que possam evitar que o fato se repita. Por receberem gordas verbas publicitárias do Governo Federal, não deram a devida relevância a um fato, curiosamente divulgado pela Agência Brasil e TV Brasil, as quais merecem nossos mais efusivos elogios por este exemplo de independência ou de rebeldia, após a greve dos funcionários da empresa. O governo Lula aplicou apenas 13 % da verba que se destinava a prevenção de tragédias, o que, certamente, permitiu maior amplitude do desastre, sendo responsável por uma parte considerável do desastre. [ http://www.agenciabrasil.gov.br Também não vi, nas várias matérias sobre o assunto, qualquer coisa sobre a responsabilidade do governador do estado em ter reduzido a área de proteção vegetal do solo. http://guilhermefloriani.blogspot.com Quanto à ocupação desordenada do solo, foi mencionada superficialmente, como sempre acontece. [ http://www.oeco.com.br: Mas, tendo em vista as freqüentes e constantes tragédias anteriores, em Santa Catarina e em outras cidades do país, o que não se vê por aqui é uma cobrança sistemática das autoridades, por parte dos meios de comunicação, da adoção de medidas que realmente impeçam ou, pelo menos atenuem os problemas das chuvas que se repetem, com maior ou menor intensidade, a cada ano. A cumplicidade da grande mídia em ocultar os verdadeiros responsáveis por problemas desta natureza e por não denunciarem tamanho descaso pela vida humana, é o mesmo que impede o Ministério Público de processar estes criminosos. Como diz o artigo indicado acima: Era uma tragédia esperada!... Como serão as próximas que aumentarão o interesse da população pelas notícias, proporcionando lucro com a desgraça alheia. Talvez por isto não queiram realmente fazer algo para pressionar as autoridades a resolverem definitivamente este problema... Paradoxalmente, os mesmos bandidos do colarinho branco que contribuíram para a tragédia, aparecem, nestes momentos, como salvadores da pátria e solidários às suas próprias vítimas, encontrando a mais absoluta e ingênua repercussão de sua hipocrisia na imprensa escrita, falada e televisiva. Mas ninguém vai preso por isto. A culpa é sempre da natureza!!! E mais uma vez constatamos que o crime compensa. Num país com 74 % de analfabetos e semi-analfabetos, onde raros conseguem enxergar um milímetro à frente do nariz e os jornalistas diplomados ou não tem suas consciências vendidas aos seus patrões, tudo pode acontecer. A ética e a qualidade da informação fazem parte da mesma lama que assassina, destrói e humilha a população, que também nada faz para merecer um tratamento melhor, tanto dos políticos e da mídia. Cada povo tem o governo, a mídia e a lama que merece... Quem sabe as entidades de Direitos Humanos não poderiam pressionar o Ministério Público para processar os verdadeiros culpados pela mãe de todas as calamidades, a nossa administração pública? Quem sabe a opinião pública possa forçar os deputados a manterem os móveis antigos em seus apartamentos e comprarem 1,5 milhões de reais em novos para os órfãos catarinenses do Estado brasileiro? [ http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2008/11/28/ult4728u21016.jhtm ] (*) Heitor Reis é engenheiro civil, militante do movimento pela democratização da comunicação e em defesa dos Direitos Humanos, membro do Conselho Consultor da CMQV - Câmara Multidisciplinar de Qualidade de Vida (www.cmqv.org) e articulista. Nenhum direito autoral reservado: Esquerdos autorais ("Copyleft"). Contatos_ (31) 3243 6286 Vamos continuar orando por Santa Catarina.
Iliete SOS Santa Catariana: O horror diante dos olhos Por InfoBatista - November 29th, 2008, 11:35, Categoría: General Especial O horror diante dos olhos As causas, o desespero e os prejuízos do dilúvio que atingiu o coração de Santa Catarina, um dos estados mais prósperos e desenvolvidos do Brasil Igor Paulin e Duda Teixeira, de Santa Catarina, e José Edward Moacyr Lopes Júnior/Folha Imagem Salvação pelo ar Uma família de desabrigados da área de Alto Baú, em Ilhota, é resgatada por helicóptero da Força Aérea VEJA TAMBÉM
Nesta reportagem • Quadro: O mapa do desastre Exclusivo on-line • Depoimentos de sobreviventes Na era das grandes navegações, a palavra "procela" entrou para o vocabulário da língua portuguesa. Procelas são as fortes tempestades que se formam em alto-mar. Na semana passada, uma procela se adensou, não sobre o oceano, mas nos céus da próspera Santa Catarina. Quando ela despencou sobre as cidades, foi com uma fúria e constância jamais vistas, mesmo numa região historicamente sujeita a precipitações caudalosas e enchentes. Apenas na Blumenau dos laboriosos imigrantes alemães, caíram, em cinco dramáticos dias, 300 bilhões de litros de água. Sim, bilhões – o suficiente para abastecer a cidade de São Paulo durante três meses. Outra comparação é ainda mais impressionante: se esse volume hídrico fosse despejado dentro de uma torre com uma base de 1 metro quadrado de área, a construção teria de ter 300.000 quilômetros de altura – quase a distância entre a Terra e a Lua. A primeira das mais de 100 vidas ceifadas por tamanho horror foi a da menina Luana Eger, de 3 anos. No sábado 22, um barranco deslizou sobre a casa em que ela morava, soterrando-a. A mãe de Luana, Virgínia, e seus irmãos Juan, de 7 anos, e Rafael, de 5, escaparam da morte. Seu pai, o comerciário Evandro Eger, estava fora da cidade quando soube do desastre. Restou-lhe comprar num supermercado o vestido cor-de-rosa com o qual enterrou a filha no dia seguinte. "Era a cor preferida dela", disse ele. Evandro e Virgínia ainda conseguiram dar um funeral razoavelmente digno à menina. Muitas das vítimas foram enterradas em caixões improvisados, e nem sempre em cemitérios, mas em quintais. Até sexta-feira, dezenove pessoas continuavam desaparecidas. Boa parte delas pode ter sucumbido em decorrência de afogamentos e dos 4.000 deslizamentos registrados no estado. Somados, desabrigados e desalojados chegam a 79.000. Dos 293 municípios do estado, 49 foram atingidos. Catorze deles decretaram estado de calamidade pública. Nessas cidades, os sobreviventes lutam contra a fome e doenças pestilentas. E, como se não bastasse a desgraça, tentam evitar saques no que sobrou de suas casas e negócios. Foi a maior calamidade já ocorrida em Santa Catarina, que registra grandes enchentes desde 1852. Em que pese o que possa ter havido de desídia ou incompetência por parte das autoridades na prevenção da tragédia, ela foi, sobretudo, resultado de uma combinação catastrófica de dois fatores – um meteorológico e outro geográfico. O primeiro começou a tomar forma no dia 20 de novembro, quando um anticiclone estacionado em alto-mar, na altura do Rio Grande do Sul e do Uruguai, levou chuvas para o litoral catarinense. Anticiclones são sistemas de alta pressão que, no Hemisfério Sul, originam ventos em sentido anti-horário. Eles são comuns no litoral catarinense e no gaúcho, de onde sopram ventos do Oceano Atlântico em direção ao continente. Isolados, não têm a força de causar grandes estragos e sua duração numa mesma região não costuma ultrapassar três dias. Só que, desta vez, por causa de um bloqueio atmosférico, isso não ocorreu. Até sexta-feira, o anticiclone permanecia no mesmo lugar. Ainda que extraordinária, sua longa permanência não teria causado a tragédia não fosse o fato de um segundo fenômeno – o vórtice ciclônico – ter ocorrido simultaneamente a ele. Ao contrário do anticiclone, o vórtice ciclônico é um sistema de baixa pressão que atrai ventos e gira no sentido horário. Como indica o nome, ele funciona como um redemoinho em altitudes médias, e também não é um fenômeno estranho à região. O problema surgiu da combinação com o anticiclone: o vórtice ciclônico suga os ventos imediatamente abaixo dele, levando-os para cima, resfriando-os e – de novo – provocando chuvas. Foi assim, por meio da ação extraordinariamente simultânea de dois fenômenos ordinários, que os índices pluviométricos na região atingiram patamares de dilúvio. Fotos Moacyr Lopes Júnior-Folha Imagem e David J. Phillip-AP À SEMELHANÇA DO KATRINA Vista aérea do município catarinense de Itajaí, um dos mais castigados pela chuva. No destaque, a cidade americana de Nova Orleans, na Louisiana, um dia depois da passagem do furacão Katrina, em 2005. Lá, os mortos passaram de 1 300 O perfil geográfico era o detalhe que faltava para desenhar a tragédia. A camada superficial que recobre o solo do Vale do Itajaí, a região mais afetada pelas chuvas, é de composição argilosa – o que faz com que se desloque mais facilmente. Encharcada pela chuva forte e constante, essa camada ficou mais pesada. Somem-se a isso a declividade das encostas, os desmatamentos, as ocupações desordenadas e o resultado são deslizamentos destruidores, o principal causador das mortes no litoral catarinense e no Vale do Itajaí. O risco passou despercebido das autoridades. Já sob chuva grossa, pouco antes da morte da menina Luana, a Defesa Civil garantiu à população de Blumenau que não havia perigo. No fim da tarde daquele sábado, porém, o nível dos córregos que cortam a cidade começou a subir rapidamente. O Rio Itajaí-Açu transbordou as barragens e, em poucas horas, elevou-se 12 metros acima de seu nível normal. As chuvas provocaram deslizamentos e desmoronamentos. Como 40% da população local reside em encostas, todas as classes sociais foram afetadas. A tormenta levou vidas e deixou, em seu lugar, histórias pungentes. No domingo 23, o operário André Oliveira, de 29 anos, deixou a família na casa de um parente, no município de Gaspar, e foi ao mercado. A poucos passos do portão, ouviu um estrondo. Ao olhar para trás, viu a mulher na varanda e os filhos no quintal. "Saiam daí", gritou. Não deu tempo. O morro próximo veio abaixo soterrando, além da sua casa, uma dezena de outras. Oliveira ainda ouviu o choro da filha de 3 anos, Ester. Tentou tirá-la dos escombros, mas dois novos desabamentos se sucederam. Quando resgatou os corpos, viu que sua mulher morrera abraçada à menina. "Ainda não parei de chorar", disse ao repórter Duda Teixeira. Jonathas Cesario/Reuters ARCA DE NOÉ Gado procura abrigo na sede de fazenda alagada perto de Itajaí-Açu, localizada na foz do Rio Itajaí. A cidade teve 80% do seu território inundado: a subida das marés bloqueou o escoamento da água do rio para o mar, causando o seu transbordamento para as margens Na cidade de Ilhota, mais especificamente no bairro do Baú, registrou-se o maior número de óbitos: 32. Foi lá que o caminhoneiro Zairo Zabel, de 37 anos, perdeu a mulher e os dois filhos, de 13 e 7 anos. Também no domingo passado, Zabel voltava para junto da família quando soube da enchente. Largou o caminhão no meio da estrada e arrastou-se por 12 quilômetros com água na cintura, até descobrir que sua casa havia sido tragada por uma avalanche. O corpo de seu filho mais velho, Marques, foi encontrado boiando pelos vizinhos. O do mais novo e o de sua mulher ainda estão possivelmente debaixo dos destroços. "Só sobrei eu", chorou Zabel, em conversa com o repórter Igor Paulin. No dia seguinte, a catástrofe aniquilou outra família na cidade de Rodeio. Um morro desfez-se sobre a propriedade mantida há mais de um século pelos descendentes dos Eccel, italianos que chegaram ao Brasil em 1885. Sob uma viga da casa, morreram abraçados o casal Dario e Giacomina e suas filhas Kendy, de 15 anos, e Kelly, de 7. Kevin, de 13, conseguiu escapar, mas ainda se lembra da mãe gritando "Aiuto!", socorro em italiano. Da família, além do garoto, só restou Keylla, de 5 anos, que se salvou do desastre. Os prejuízos econômicos da catástrofe ainda não podem ser calculados em toda a sua extensão. O governo estadual estima que precisará, por baixo, de 280 milhões de reais apenas para reconstruir estradas, pontes e outras obras de infra-estrutura. A conta não inclui a reparação do Porto de Itajaí. Maior do país no setor pesqueiro e vice-líder em movimentação de contêineres, o Itajaí perdeu três de seus quatro berços. Estão parados lá 100 dos 450 contêineres que a Embraco, líder mundial na produção de compressores herméticos, exporta por mês. Outros sessenta contêineres de matérias-primas importadas esperam para ingressar no país. Só para recompor o porto são necessários 300 milhões de reais. Enquanto seus cais estão interditados, o país perde 77 milhões de reais por dia em exportações. A empresa estadual de gás de Santa Catarina ainda terá de gastar 50 milhões de reais para sanar o rompimento da tubulação num dos trechos do gasoduto Brasil-Bolívia. Levará três semanas para que o fornecimento desse ramal seja restabelecido. Até lá, as indústrias de cerâmica do estado, que dependem de gás para produzir, perderão 7 milhões de reais por dia. Os agricultores projetam prejuízos de 200 milhões de reais, a indústria têxtil, de 136 milhões, e o turismo, de mais de 120 milhões. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobrevoou as áreas destruídas quatro dias depois de a calamidade se abater sobre o estado. Afirmou que liberaria 2 bilhões de reais para socorrer Santa Catarina. Quando as águas baixarem de vez, os catarinenses precisarão secar as lágrimas para reconstruir sua linda terra. Fotos Hermínio Nunes/Ag.RBS/AE, Patrick Rodrigues/Ag. Rbs, Marco Gamborgi/Mafalda Press, Piero Ragazzi/Mafalda Press/EFE e Artur Moser/Ag. RBS/AE Lama, destruição e fome Carros esmagados, casas soterradas e água por toda parte. À direita, moradores de Itajaí saqueiam supermercado Fotos Marcos Porto/Ag. RBS, Moacyr Lopes Júnior/Folha Imagem e Fernando Donasci/Folha Imagem Uma ilha de corpos Cenário de 32 mortes, o bairro do Baú, em Ilhota, foi evacuado por ar. No alto, o resgate de um bebê. À esquerda, o corpo de uma das vítimas sobre um teto. À direita, uma mulher chora a perda de sua casa Reprodução A primeira vítima Luana Eger, de 3 anos, morreu na tarde do dia 22, soterrada nos escombros de sua casa, em Blumenau. Seu nome encabeça a lista de mais de uma centena de pessoas que sucumbiram na tragédia Guto Kuerten/Ag. RBS NEGÓCIOS PARADOS O Porto de Itajaí teve três de seus quatro berços destruídos: perda de 77 milhões de reais por dia em exportação Flávio Neves/Ag. RBS/AE Fila de túmulos Acima, as covas abertas na cidade de Gaspar para os que morreram soterrados. O presidente Lula observou uma área atingida pelos alagamentos em um vôo de helicóptero no quinto dia da calamidade Ricardo Stuckert/PR Tarcisio Mattos/Tempo Editorial
O pior dos pesadelos Zairo Zabel perdeu a família. Seus vizinhos encontraram o corpo de seu filho mais velho boiando na enchente. O de seu caçula e o de sua mulher aindaestão soterrados Com reportagem de Naiara Magalhães, Kalleo
Coura e Liliani Bento
Fonte: http://veja.abril.com.br/031208/p_084.shtml Permalink ~ Comentar | Referencias (0) SOS Santa Catarina: Reportagens e relatos da tragédia Por InfoBatista - November 29th, 2008, 11:39, Categoría: General Tragédia de Santa Catarina Reportagens e relatos da tragédia causada pelas chuvas em Santa Catarina Trabalho duro Estive em Blumenau levando um caminhão de donativos para a ADRA. Encontramos uma cidade embarrada e um povo lutador. No posto de distribuição que descarregamos os donativos arrecadados em Bom Retiro e Alfredo Wagner, alguns voluntários estavam lá há quatro dias. Tiveram que lavar o local, depois que a enchente cobriu tudo com mais de um metro de água, mas agora tudo está limpo e bem organizado, o que é costume de nossos irmãos de Blumenau. Parabéns aos voluntários da ADRA e a todos os outros que estão ajudando. Para mim, foi maravilhoso poder participar e ajudar... ajude você também. Elias Leichsenring - Mensagem enviada em 28/11/2008 Por VEJA - 10:06
28 de novembro de 2008 BLUMENAU Espírito de solidariedade Aqui em Blumenau tudo tem cor de barro: as belas ruas, os carro, os estacionamentos... A cidade está irreconhecível, menos a garra do povo. Quase todos, afetados com a tragédia ou não, estão fazendo alguma coisa. Ontem levei roupas e mantimentos a um dos postos de arrecadação e ele estava lotado de doações e pessoas ajudando. Há inclusive fila nos hospitais com pessoas esperando para doar sangue. É incrível o espírito de solidariedade presente nesta cidade! Talvez seja por isso que Blumenau, com certeza, irá erguer-se novamente! Luciana - Mensagem enviada em 28/11/2008 Por VEJA - 17:14
TRAGÉDIA Estado de guerra Tenho 19 anos e sou estudante universitário. Não moro em Santa Catarina, porém tenho parentes que residem lá. Falando com minha tia, poucos dias atrás, tive um breve relato da situação em que se encontram os catarinenses afetados. Ela, meu tio e meus primos têm ajudado os flagelados, arrecadando alimentos, separando roupas e participando de mutirões que formaram junto à igreja que freqüentam. Acompanhando os noticiários pela TV e internet, e vendo as cenas da tragédia, a impressão que tenho é que SC está em guerra. Talvez o que mais me choca em toda essa situação é a ineficiência do governo. De nada adianta o presidente sobrevoar as áreas afetadas. Os catarinenes nem fazem questão: eles precisam de donativos, água potável, roupas, alimentos não perecíveis. E não de um presidente que se demonstra preocupado. Só falta o Lula dizer que também não sabe de nada! Luis Felipe Gonçalves Salvatore - Mensagem enviada em 28/11/2008 Por VEJA - 12:41
BLUMENAU 'Por Deus, eu e meu noivo não sofremos nada' Eu estive na enchente que abalou Blumenau e outras cidades. Eu trabalho no shopping Neumarkt, invadido pela lama. Ontem fui trabalhar, e fecharam a porta do shopping na nossa cara; depois, disseram na TV que isso aconteceu por falta de funcionários. Para mim, a estrutura do shopping está abalada. Por Deus, eu e meu noivo não sofremos nada, mas muitos conhecidos perderam tudo. Então peço que as pessoas ajudem, enviando comida, enviando roupas. Muitos só têm a roupa do corpo e não têm água. Eu nunca vi cenas como esta, parecia um filme: a gente vendo a água subir, esperando apenas pela sorte. Eu já ajudei como pude. Todos nós agradecemos. Quem quiser, entre em contato com o governo de Santa Catarina. Obrigada. Nathália C. Losacco - Mensagem enviada em 28/11/2008 Por VEJA - 10:45
27 de novembro de 2008 BLUMENAU Pessoas desesperadas Aqui em Blumenau a cidade parece estar em estado de sítio. O trânsito foi todo reformulado, o comércio fechou as portas, muitas pessoas desesperadas nas ruas e o policiamento é ostensivo, além da sujeira que emporcalha a cidade, como lixo jogado nas ruas. Felizmente não presenciamos saques em lojas, mas o aumento abusivo nos preços de produtos básicos, como pão e combustível, é motivo de revolta de todos. Que Deus nos ajude para que a barbárie não prevaleça sobre a lei e a ordem. Henrique Rohden - Mensagem enviada em 27/11/2008 Por VEJA - 23:03
BLUMENAU Banho com água da piscina A cidade está irreconhecível. Tem muita lama, muito lodo, muito lixo. Algumas amigas minhas que ficaram por lá e moram em apartamento estão completamente ilhadas. Desde que minhas aulas foram suspensas, nos falamos pela internet, quando, na casa delas, há eletricidade e a conexão funciona. Sei também que quem ficou por lá está sem água. Até água da piscina as pessoas estão usando para tomar banho! Giuliana Alice Frutuoso, 17 anos, que deixou Blumenau na segunda-feira e foi para a casa dos avós, num município a cerca de 80 quilômetros da cidade. Por VEJA - 18:44
BRUSQUE 'Vai levar um bom tempo' Parecia um filme de guerra com pessoas correndo para todos os lados, sem ter para onde ir ou o que fazer. Foi terrível. Vai levar um bom tempo para a cidade se recuperar. Eu moro no sétimo andar de um prédio e fiquei dois dias sem sair do apartamento porque lá embaixo tudo estava alagado. Alonso Moro Torres, delegado de Brusque, cidade que fica a 96 km de Joinville e decretou estado de calamidade pública na segunda-feira Por VEJA - 18:43
BLUMENAU Só com a roupa do corpo Eu nunca vi isso em toda a minha vida: é grave, é uma tragédia feia. Meu Deus, só vendo! Tem gente só com a roupa do corpo. Aqui em casa, estamos sem água desde domingo e, como não podemos sair de casa, pois a lama atingiu 1 metro de altura nas ruas, reunimos gotas da chuva com um pouco de água mineral para usar. Não desejo nada disso para ninguém. Ilca Struck, dona de casa e moradora da cidade há 29 anos Por VEJA - 18:43
ILHOTA Sem escola Os trabalhos de resgate deverão durar uns dez dias nas zonas rurais - Alto Baú, Baú Seco, Alto Braço do Baú e Braço do Baú. Essas localidades não existem mais; sobraram pouquíssimas casas. Nenhuma escola está funcionando. Só a área da saúde opera. Paulo Roberto Brum, coordenador da Defesa Civil do município Por VEJA - 18:41
ITAJAÍ Demonstrações de solidariedade Eu moro na Europa mas estou de viagem marcada para Santa Catarina já para a próxima segunda-feira. Minha família mora no único bairro de Itajaí que não ficou debaixo d'água, portanto estão todos bem. Mas eu vou fazer o possível para ajudar as pessoas que não tiveram a mesma sorte. O que mais me choca é o silência das celebridades brasileiras. Com exceção da Ana Maria Braga, que vai até apresentar o programa dela ao vivo de Blumenau nesta sexta-feira, não tive notícia de nenhum outro famoso que tenha feito alguma coisa. Já o povo, por outro lado, vem dando demonstrações impressionantes de carinho e solidariedade. Ver pessoas no Recife, em São Paulo e no Rio se mobilizando para ajudar os catarinenses me deixa muito orguloso do meu país. Anderson Antunes - Mensagem enviada em 27/11/2008 Por VEJA - 14:56 | Ler Comentários
(1)
JOINVILLE 'Mais do que dinheiro' Será que mesmo sobrevoando parte do que foi afetado o governo federal não consegue enxergar a gravidade da situação? Será que o Lula não consegue enxergar que é necessário mais do que uma miséria de dinheiro? Será que o Lula não tem inteligência suficiente para enxergar que é necessário mobilizar as Forças Armadas para ajudar no resgate de pessoas e prestar atendimento médico a quem precisa e ajudar na recuperação das estradas e das cidades? Será que ele nunca consegue enxergar nada? Luciani Longen - Mensagem enviada em 27/11/2008 Por VEJA - 10:06
.
26 de novembro de 2008 BLUMENAU Cratera no bairro Cratera formada numa transversal da Rua Rui Barbosa, no Bairro Progresso, em Blumenau. Enviada por Wilson Júnior em 26/11/2008 Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/tragedia-santa-catarina/ Glaucia Fazani Schenker do Brasil Transportes Internacionais Ltda. CPQ – Customs Clearance Assistant Av. Moraes Sales, 711 - 5º andar - Centro - Campinas/SP - Cep. 13010-001. Fone: + 55 19 2138 8133 Fax : + 55 19 2138 8101 www.schenker.com.br SOS Santa Catarina e o Cacique Cobra Coral Por InfoBatista - November 25th, 2008, 18:32, Categoría: General Queridos amigos e irmãos em Cristo, Sou gaúcha, mas moro em Florianópolis há bastante tempo e a situação do estado é entristecedora. Para os cristãos, por favor intercedam e especialmente peçam perdão pela falta de sabedoria do governador e do prefeito de Floripa que no ano passado pediram ajuda (pagaram) e entregaram as chaves do estado e da cidade à entidade que controla o tempo (Cacique Cobra Coral) para que houvesse sol durante a temporada! Infelizmente essa legalidade deu a satanás a liberdade para agir e estamos hoje vendo as conseqüências disso. Sou ministra de intercessão e escrevo especialmente aos cristãos pois sei que entenderão com mais facilidade essas questões. No amor de Cristo, que nos une acima das diferenças, Alice Comentarios Enviado por Zarkos D´Alembert (Contact, Page) Fecha: November 30th, 2008, 12:59 É simplesmente inacreditável que pessoas que se dizem cristãs creiam satanás através de Cacique Cobra Coral (entidade que controla o tempo?!?!) seja responsável pela tragédia de Santa Catarina. Se acreditamos nessa sandice, devemos crer também que Deus, supremo criador de todas as coisas, não controla nada! E o que é pior, mostra-se completamente incompetente e fraco, pois não é capaz, sequer, de se contrapor a satanás. Francamente falando, cada dia que passa fico mais desalentado com a ignorância não apenas cultural e acadêmica dos cristãos atuais, mas, principalmente,teológica! As chuvas em SC são um fenômeno natural, provavelmente reflexo da degradação do meio ambiente mundial causada pelo homem. Estamos colhendo o que plantamos! Devemos pedir a Deus que conforte as famílias desabrigadas e minimize os efeitos causados por essa tragédia natural. Ao invés de jogar a culpa em Satanás, que tal assumirmos nossa parte ajudando os desabrigados com água, mantimentos, dinheiro? A Noticia de Santa Catarina Florianopólis SC, 14 de Abril de 2008 Coluna Raul Sartorí Ajuda de cima A médium Adelaide Scritori, mentora espiritual da Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC), está em Chapecó, onde as chuvas, que não são mais bem-vindas no Rio de Janeiro por causa da dengue, seriam festejadas se caíssem do céu no Oeste catarinense. Nesta semana, a médium, a quem se atribui poderes de controlar o tempo, vai pedir audiência ao governador Luiz Henrique para avaliar convênios da FCCC, não renovados por Santa Catarina. Auxiliar de São Pedro 13.09.2007 Quem é Adelaide Scritori, médium da Fundação Cacique Cobra Coral que mantém convênio com a prefeitura para afastar chuvas Por Maria Paola de Salvo Arquivo pessoal Adelaide, em uma de suas raras fotos, e Paulo Coelho: ele divulgou a entidade no exterior Na tarde em que o papa Bento XVI desembarcou em São Paulo, no mês de maio, a meteorologia previa que ele seria recebido debaixo de chuva. Pouco antes de sua chegada, de fato, começou uma garoa. Mas foi só o pontífice descer do avião para que ela parasse. O que para os católicos poderia ser um presente de São Pedro, para a médium Adelaide Scritori não passou de obra de uma entidade umbandista conhecida como Cacique Cobra Coral. Com a ajuda do espírito – que teria habitado o corpo do cientista italiano Galileu Galilei e o do presidente americano Abraham Lincoln –, Adelaide se diz capaz de manobrar fenômenos naturais e alterar o clima do planeta. A pedido do secretário adjunto das Subprefeituras, Ronaldo Camargo, a médium afirma que, com seus poderes, criou um guarda-chuva para Bento XVI naquela tarde. "Manejamos o vento para que ele levasse a chuva embora e trouxesse o frio", diz, por e-mail, Adelaide, que nunca deu uma entrevista pessoalmente a nenhum veículo de comunicação. "Cumpro ordens do astral, a quem respondo", justifica a presidente da Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC), entidade sediada em Guarulhos, na Grande São Paulo. A visita do papa não foi o primeiro evento paulistano a receber sua ajuda. Só neste ano, a prefeitura recorreu à fundação pelo menos seis vezes (veja quadro ). A FCCC relaciona entre seus supostos feitos a elevação de 29 graus centígrados na temperatura de Londres, em 1987, o deslocamento para o mar de temporais que castigariam o Rio de Janeiro, em 2006, e, mais recentemente, o desvio de uma chuva para apagar incêndios florestais na Grécia, de onde a médium retornou na semana passada. Corretora de imóveis "acima de 1 milhão de reais", como gosta de frisar, Adelaide mora nos Jardins e costuma viajar o mundo oferecendo seus dotes sobrenaturais. Jura que o cacique não a ajuda nos negócios ou em relacionamentos. "A entidade só faz alterações climáticas para beneficiar a população." Pertencente a uma tribo americana, o índio apareceria à médium desde os 7 anos de idade e se comunicaria num português "com sotaque caboclo". Às vezes, segundo ela, a entidade surge no meio da noite, para sussurrar alguma premonição em seu ouvido. "Durmo com um caderninho para anotar as revelações." Mantida por uma empresa de seguros, a FCCC ganhou fama internacional depois que o escritor Paulo Coelho foi seu vice-presidente, entre 2004 e 2006. Hoje, dezessete países, em três continentes, receberiam ajuda do cacique. No Brasil, três estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) e duas prefeituras (do Rio de Janeiro e de São Paulo) contariam com sua força para lidar com raios, trovões e tempestades. A prefeitura paulistana mantém contrato com a Cobra Coral desde 2005. No início do ano, o secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, revalidou a parceria. "O convênio é inodoro, incolor e sem valor financeiro, apenas continuou", afirma Matarazzo. Adelaide diz que não cobra nada das cidades para desviar os temporais. Mas pede, em troca, algumas obras para evitar enchentes. "Funcionamos como uma espécie de airbag: reduzimos os danos, mas as autoridades têm de fazer a parte delas", explica Adelaide. "O cacique não pode servir de muleta para os humanos." Cacique meteorologista Alguns eventos em que a fundação foi chamada para atuar neste ano São Paulo • Resgate dos bombeiros após acidente da Linha 4 do metrô, em janeiro • Visita do presidente americano George W. Bush, em março • Visita do papa, em maio • Virada Cultural, em maio • Visita dos representantes da Fifa ao Morumbi, em agosto • Desfile de 7 de Setembro Brasil • Carnaval do Rio de Janeiro, em fevereiro • Jogos Pan-Americanos Rio 2007, em julho • Lançamento do foguete VSB-30, na base de Alcântara, no Maranhão, em julho Outros países • Incêndios florestais na Grécia, em agosto Santa Catarina: SOS Santa Catarina: Fotos de Balneário Camboriú Por InfoBatista - November 25th, 2008, 18:30, Categoría: General = = Amados irmãos estamos vivendo novamente momentos difíceis aqui em nosso estado devido ao excesso de chuvas. Hà mais de 4 meses que chove frequentemente, sendo que nas últimas semana houve precipitação enorme de chuva na região do vale do rio Itajaí. Blumenau e cidades próximas mais uma vez sofreram enormemente, com deslizamento de encostas e a cheia do rio que corta a cidade. Nos lugares mais afastados muitas pessoas perderam a vida e as sua propriedades. Agora eles contam com a sua ajuda através de orações pelas pessoas que vivem naquelas cidades e também com as nossas orações, para que Deus venha ter misericórdia daquelas almas.Sérgio. 02/12/2008 S O L I D A R I E D A D E 30 de Novembro de 2008, ____Atenção......_____ Sabemos da catátrofe que ocorreu em Sta Catarina, onde vários meses está chovendo. Já houve mais de 110 mortes e 80 mil desabrigados, inclusive irmãos nossos. Estamos mobilizando às Igrejas, evidentemente, os irmãos, para ajudarem aos nossos irmãos e demais pessoas que necessitam de ajuda. Pedimos que tragam doações para enviarmos para Santa Catarina. O que mais precisam: Material de higiene pessoal (Pasta de Dente, sabonete, absorventes, etc.). Material de limpeza (Detergente, água sanitária, desinfetante) Roupas e calçados (Novos). Juntaremos as doações e as enviaremos o mais rápido possivel. OBS: Trazer para a Igreja até o dia Igreja Evangélica Comunidade Cristã Rua Marechal Deodoro, 181 –Centro - Juiz de Fora – Tel: 3234-7401 Rua Manoel F. Costa, 65 – Bairro San Rafael I – Ubá/MG Reuniões : Em Juiz de Fora: Domingos às 19:00 Horas Em Ubá: Sábado às 19:00 Horas. Pr. Helvécio( Via_Frank) Meiske
Prezados irmãos,
Houve bastante interesse da Rede SOS Global para socorrer as vítimas catástrofe de Santa Catarina. Consultamos as igrejas e a Defesa Civil nas regiões para saber da necessidade atual. Vamos nos mobilizar para: - Atuar em regiões que ainda têm ajuda deficiente, não repetindo o que já tem sido feito pela Defesa Civil e outras entidades, considerando que o governo e a sociedade civil tem enviado doações às vítimas e se mobilizando para ajudar; - Atuar em parceria com igrejas na região, fortalecendo o trabalho delas. Você pode ajudar: - ORANDO: pelo consolo das famílias enlutadas e para a reconstrução das suas vidas, pela Rede, que brilhe a luz de Cristo naquela região. - DOANDO: => Nosso foco de arrecadação está em itens mais fáceis de transportar e urgentes, como: o Leite em pó infantil (Ninho, etc...); o Higiene Pessoal o Purificadores de Água o Medicamentos: vitaminas, paracetamol, anti-inflamatórios, vermífugo, pomada dexametazona. o As doações devem ser entregues até o dia 11/12 nos seguintes postos de arrecadação: § Centro: Igreja Missionária Oriental de São Paulo Rua Mamoré, 71 – Bom Retiro Atendimento 24 horas Tel: 3227-4123 Favor colocar a sigla CMSP para identificação da doação. § Zona Leste: Igreja Betesda Tatuapé Rua Serra do Japi, 76 (próximo ao metrô) – Tatuapé Procurar Otacílio no período de segunda-feira a quinta-feira no horário comercial, sábado das 10h às 18h, domingo a partir das 17h. Tel: 2092-4541 => Os itens mais pesados, volumosos ou quebráveis (água, material de limpeza, utensílios domésticos como panelas, pratos, copos etc.) preferimos arrecadar em dinheiro para comprar no Sul junto a nossa parceira, devido a dificuldade do transporte: Bradesco Ag: 2036-2 POUPANÇA: 28.738-5 Favorecido: AME – Associação Missão Esperança CNPJ: 05.066.986/0001-16 - Depositar o valor acrescido de 51 centavos (R$ X,51) para identificação que é para ajuda às vítimas de Santa Catarina - Favor comunicar o depósito através do e-mail: redesosglobal@terra.com.br ou telefax: 11 5643-9685; 5642-1308 - INDO: => Enviaremos uma equipe no final de semana dias 12-15/12 para a distribuição das doações arrecadadas. => Haja vista que logo a maioria das pessoas retornarão as suas casas, e que o pior será quando sair dos noticiários e a necessidade ainda existirá, planejamos enviar equipe de curto prazo no período de 5 a 15 de janeiro, formando equipes nas áreas: - técnica (ajuda na reconstrução das casas, mutirão, reparos etc...) - infantil (recreação e cuidados infantis) - saúde - espiritual - emocional/psicológico - logística. => Se você tem aptidão e disponibilidade para atuar em qualquer destas áreas, contate-nos através do e-mail: redesosglobal@terra.com.br ou telefax: 11 5643-9685; 5642-1308 Que Deus nos abençoe e oriente, para a expansão do Seu Reino. = =
COMPAIXÃO POR SANTA CATARINA – Joinville/SC Data: 08/12/2008 (próxima segunda-feira) Hora: 19h Local: Centreventos Cau Hansen Valor: NO MÍNIMO 2 kg DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL Realização: Conselho de Pastores de Joinville Ministérios: David Quinlan Trazendo a Arca Maurício Paes Chris Duran e esposa Quatro Por Um Bruna Oli Pr. Jefter Apoio:
- Prefeitura Municipal de Joinville - Conurb - GospelFree.com.br DIVULGUE E PARTICIPE!! Relatório do Luiz Felipe na visita no final de semana a Blumenau –SC Na manhã de sábado descarregamos as carretas de doações na Igreja Assembléia de Deus, e conversei com alguns líderes em Blumenau. Visitamos o abrigo na Furb. A coordenadoria destacou a importância do acompanhamento psicológico e atendimento odontológico para famílias que vão morar nos abrigos até Julho/Agosto de 2009. À tarde fomos fazer reconhecimento das áreas afetadas em Blumenau. Uma moradora do bairro Garcia, que perdeu todo seu estoque de peças de conserto de eletrodomésticos, as madeiras e telhas novas para reformar a sua casa, disse: "O trauma não é a perda material, mas sim na hora da crise ouvir os gritos de socorro de crianças e de uma vizinha grávida e não poder fazer nada". A água na casa dela chegou a 1,5m a 2 m de altura, a lama que ficou 50 cm de altura. Agradeceram a atenção e percebemos um sentimento de desamparo. Alunos do CTM da Assembléia de Deus de Blumenau foram ajudar os vizinhos a retirar a lama das casas, os quais sempre fechavam a porta na cara deles, quando os viram tirando a lama começaram a chorar. À noite fomos à Vila Germânica onde está concentrada a maior parte das doações, uma área de 6 mil m² abarrotada de suprimentos. Foi frisada a necessidade de voluntários. No QG da Defesa Civil as pessoas estão cansadas e estressadas, trabalhando direto, se desdobrando, fazendo o impossível para atender os inúmeros pedidos. Enquanto estávamos lá, houve uma grande queda de barreira e as pessoas ficaram ilhadas. Suspeitava-se de duas pessoas desaparecidas. Não chovia há 4 dias, mas a movimentação de terra continuava. Os voluntários atenderam os mais diversos casos, alguém querendo se suicidar, pessoas com parada cardíaca, e até trotes e reclamações incoerentes. Conclusão Existe uma incerteza no ar em Blumenau, uns estão tirando lama das casas, outros passeam com a família na praça, tentando normalizar a vida. Por todo Blumenau há focos de deslocamento de terra. O dilema é "Onde iremos reconstruir as casas?" Se a chuva continuar, pode haver novas quedas de barreiras, o solo está exposto sem nenhuma contenção, blocos inteiros estão se movendo. Necessidades: A Defesa Civil precisa urgente de : Voluntários Engenheiros Civil, técnicos em avaliação. Hidrólogos, Geólogos, técnicos em solo e profissionais com especialização em solo. Psicólogos e médicos para servir de atendentes em casos extremos, como tentativa de suicídio e parada cardíaca, e para junto com a Defesa Civil formar equipe multidisciplinar. Sanitaristas. Em Gaspar há 8 mil cabeças de gado mortos (se não me engano o número) e problema da poeira contaminada em Blumenau... Profissional com moto-serra certificada (com experiência em rapel) Eletricistas e encanadores. Equipamentos: · Talha e Esticador · Caminhão Woma e caminhão reciclador para limpeza das ruas evitando assim epidemias. (Tentar esse com o governo de SP ou fabricante). Igreja Assembléia de Deus : Para atuar em Gaspar, um vale que foi muito castigado. www.asasdesocorro.org.br 8 Dec 2008 Oi Marcelo Não sei se vc está de férias, mas tenho algo para compartilhar com vc. Numa situação de emergência, estamos indo para SC na próxima semana. Vamos levar um ônibus com 50 voluntários, e as unidades móveis de saúde. Temos só uma semana para arrumar tudo isso. Fiz um limpa no estoque de medicamentos que eu tinha, queria ver com vc se tem mais aí, o caminhão que vai levar as doações vai passar por Curitiba. Estamos precisando de medicamentos para verme, doenças de pele, analgésicos, antibióticos. Se vc acha que pode providenciar alguma coisa podemos combinar como pegar isso aí. Só queria que já fossem selecionados dos vencidos. Não teríamos nem e nem lugar para fazer isso lá. Estamos saindo daqui no próximo domingo e vamos ficar lá até dia 21/12. Aguardo seu contato. Abraços Ester = = = 9 Dec 2008 Visita da Rede SOS Global a Santa Catarina Oi TAborda Só prá você saber, Asas de Socorro está enviando uma equipe para ajudar o pessoal abaixo. No sábado uma parte ja'chega de aviào em Florianópolis (não é avião de Asas de Socorro, mas um vôo comercial normal) e no domingo chegarão em Ilhota e Palhoça duas unidades móveis com consultório para dar apoio aos hospitais da região. Estamos levantando médicos, psicólogos e enfermeiros voluntários da região que quiserem apoiar. O contato é a Ester Camilo Alves, nossa gerente de Ação Social: (62) 4014_0333 Abraços Márcio Rempel _ ASAS DE SOCORRO = = = Wed, 10 Dec 2008 01:02:50 -0200 Caros irmãos estou repassando este e-mail para caso alguém possa ajudar em alguma das necessidades abaixo: Marcelo, Ellen, Débora e Ana Carolina Taborda. Siloé Ministério em Missões. http://www.uniaonet.com/siloe.htm Via_Arsanjo em 20/12/2008 www.ametimor.org.br _ 15/1/2009 Graça e paz! Com gratidão a Deus e a todos vocês que apoiaram o trabalho da Rede SOS Global em SC, enviamos abaixo o relatório do Robson. Convém mencionar que os aparelhos doados ao Corpo de Bombeiros foram comprados com fundos que os próprios voluntários arrecadaram entre eles. Que Deus retribua multiplicadamente a Sua bênção aos doadores. Que estes equipamentos sejam bênção para salvar muitas pessoas. Toda honra e glória ao Senhor Deus! Coordenadoria Rede SOS Global Queridos, Ontem foi um dia muito especial!
Entregamos ao Corpo de Bombeiros em Ilhota dois moto-geradores e três motosserras, os quais foram recebidos com surpresa e muita alegria por eles. Era um material que eles não possuíam. Estes podem determinar entre o sucesso ou o fracasso de uma operação. No final da tarde tivemos um culto em um
dos abrigos (aquele onde estávamos e que havia pegado fogo). Foram muitas
conversões e muitas pessoas impactadas! Isso foi uma vitória, visto
que muitos moradores tinham resistência ao evangelho.
O que mais nos alegra é ver que Deus é quem
está à frente desse trabalho, realizando-o através de cada um de nós.
Hoje é nosso último dia aqui em Ilhota. Amanhã
muitos voltarão para suas casas com o sentimento de trabalho cumprido.
Como é precioso ver que Deus não nos envia
somente para trabalhar no coração das pessoas desse lugar, mas também
somos alvos do moldar de Deus. Aquilo que aprendemos e levamos para
o resto de nossas vidas é tão precioso quanto o trabalho aqui realizado!
Obrigado a todos pelas orações e ajuda.
Deus os abençoe.
Robson e Aline Barbosa Coordenador da Equipe SOS SC da Rede SOS Global GT de Saúde
|
Participe! Envie-nos seu comentário : www.uniaonet.com/email.htm
.
|