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Temas Relacionados à Igreja Católica - 02


Índice :
1. Maria e a União de todos os religiosos.
2. A verdade sobre Maria.
3. Ato ecumênico hindus-católicos.
4. Adoração de Maria.

08/08/2004 - Matérias sobre "aparições" de Maria 
Olá, amigos e irmãos  
Com prazer lhes encaminho em anexo as matérias oferecidas. Caso tenham problemas em captar os arquivos anexados, não hesitem em avisar para que mandemos por outros meios.  
Caso os arquivos lhes surjam como "read only" e não for possível salvar, basta alterar o nome do arquivo, um mero acréscimo de um ponto final (.) ou um "x" já é suficiente. . . Daí será possível fazer a gravação.  
Estamos já remetendo TODO o material também anteriormente oferecido, já que alguns pediram só os materiais "extra", outros solicitaram tudo. Então, basta eliminar as duplicatas quando isso ocorrer.  
Aqui nos mantemos sempre às ordens de todos, e estaremos atentos aos acontecimentos nessa área para divulgar novas informações, segundo nos cheguem.  
A todos uma feliz semana e que Deus os abençoe e acompanhe sempre.  
Prof. Azenilto G. Brito e Clélia R. Scopelite Brito
Ministério Sola Scriptura _ Bessemer, Ala., EUA



 1. Maria e a União de todos os religiosos.
Aos amados irmãos.
.Caro Clayton.
  .A doutrina romanista diz que:"Maria é onipotente em poder,e é infinita em misericordia.Diz também que ela pode ser adorada como Rainha dos céus e dos anjos.Ela foi imaculada.É também chamada de (Mãe de Deus,Refugio dos pecadores,Portão do Céu,Mãe de Misericordia etc...).
  .Como Catolico vc sabe quando foi introduzido esse ensino sobre Maria?Essa doutrina foi advogada por Duns Scotus,em 1301,e só foi adotada como doutrina oficial em 1854 (Pio IX).
   .Agora eu pergunto para vc a Bíblia concede a Maria atributos de Deidade? Por favor confira Lc 1:46,49;Lc 2:22.
    .Clayton ela reconheceu como seu Salvador o filho concebido milagrosamente nela (Lc 1:47).
    .Adoração foi concedida ao Filho mais nunca à sua mãe [mesmo quando Ele era bebê].(cf Mt 2:11).O texto diz que os magos "Prostrando-se,O adoraram;...".Eles adoraram o menino,ou seja o Senhor Jesus.
   .Será que ela ocupou algum lugar de honra na Igreja primitiva??Claro que não depois de Atos 1:14 a Bíblia não mais menciona ela.
   .A respeito de imagens nossos irmãos já responderam a vc.
  .Mais eu gostaria de dar minha contribuição.Se vc é um estudioso da Bíblia vc não pode fazer vista grossa a vários textos que proibem de maneira estrita e severa a contrução e a adoração de imagens.(cf Êx 20:4;Deut 4:15-19;Is 48:8;44:9)
  .Na paz.
          .Marcelo Oliveira


2. A verdade sobre Maria.
Pr. Airton Evangelista da Costa
(Com autorização:
http://www.uol.com.br/bibliaworld/)
 
 
CONCEBIDA SEM PECADO SEMPRE VIRGEM MEDIANEIRA E ADVOGADA MÃE DE DEUS INTERCESSORA SENHORA E PADROEIRA CO-REDENTORA QUE DIZ A PALAVRA DE DEUS 
 
 
HONREMOS A MARIA
       O fanatismo pode levar muitos a não prestarem honras aos que honras merecem. Honrar significa considerar a     virtude, o talento, a coragem, a santidade ou as boas qualidades de alguém. A mulher escolhida por Deus para dar à luz a Luz do mundo - a Santa Maria - nos deixou  exemplos de fé, obediência, coragem, humildade, de amor  e temor a Deus. Então, honremos a Maria porque Deus a honrou primeiro.
       Maria foi agraciada mais do que todas as outras  mulheres. Foi escolhida para tão nobre missão porque era justa e reta aos olhos do Senhor. "EIS AQUI A SERVA D0 SENHOR. CUMPRA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA" . Este foi um exemplo de fé, obediência e humildade que nos deixou Maria. Com  estas palavras ela acatou a missão que lhe acabara de ser anunciada pelo anjo Gabriel, ou seja, a missão de ser a mãe de Jesus, de servir de veículo para que o Verbo se fizesse carne e habitasse entre nós. Foi exemplo também de coragem. Ela não ficou a meditar se o seu casamento com José seria desfeito ou se José gostaria ou não, se iria compreender ou não a sua gravidez. Ela confiou no Senhor e na Sua Palavra. Seguindo seu exemplo, sejamos submissos à Palavra de Deus e à Sua vontade, ainda que isso nos cause algumas dificuldades no meio em que vivemos. Que bom seria se todos dissessem: "Cumpra-se em mim, Senhor, segundo a tua palavra".
Também Maria não se envaideceu diante das declarações de sua prima Isabel, que lhe disse: "Bendita és tu entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre". Tão logo ouviu estas palavras, dirigiu-se ao Senhor em oração: "A MINHA ALMA ENGRANDECE AO SENHOR E O MEU ESPÍRITO SE ALEGRA EM DEUS, MEU SALVADOR, PORQUE ATENTOU NA HUMILDADE DE SUA SERVA, POIS EIS QUE, DESDE AGORA, TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADA" (Lucas 1.39-55). Maria também não se abalou quando um certo homem chamado Simeão, cheio do Espírito Santo, profetizou a respeito do Menino: "Eis que é posto para queda e elevação de muitos... e uma espada traspassará também a tua própria alma"(Lucas 2.34-35). A missão seria difícil tanto para Maria quanto para Jesus. Maria foi uma mãe sofredora. Sofredora, porém resignada. Sofreu na apressada fuga para o Egito, livrando Jesus das mãos de Herodes; sofreu diante das perseguições e das ameaças com vistas a tirar a vida de seu filho; e, finalmente, sofreu muitíssimo ao ver seu filho traído, condenado sem justa causa e morto numa cruz.
       Muitos outros santos bíblicos são merecedores, também, de nossa admiração e honra por haverem cumprido fielmente, com fé, obediência e humildade, os encargos que Deus lhes confiou. Exemplo do Santo Noé, homem reto e justo, que recebeu de Deus a incumbência de anunciar o Dilúvio a uma geração depravada, e de construir uma enorme barca. Exemplo do Santo Abraão, que deixou sua cidade natal, seus parentes, e seguiu em busca de uma terra desconhecida. Exemplo de Moisés, ao qual Deus confiou a espinhosa missão de livrar seu povo da escravidão do Egito. Exemplo de Josué que, atendendo ao Senhor, passou o Jordão e conquistou a Canaã prometida. 
       Exemplos de tantos profetas que não vacilaram em transmitir as mensagens do Altíssimo ainda que colocando em risco a própria vida. Exemplos como os do Santo João Batista, que pagou com sua vida por haver falado a verdade. Exemplos dos discípulos de Jesus, que não recuaram diante das dificuldades e das perseguições no cumprimento da elevada missão de "pregar o Evangelho a toda criatura". E muitos foram perseguidos, torturados e mortos.
       Maria faz parte, portanto, dessa galeria de santos que souberam cumprir com firmeza, determinação, coragem e fé os encargos que Deus lhes confiou. Que nós, os santos vivos, nós os santos de nossa geração, saibamos cumprir a nossa missão como filhos de Deus, tendo como exemplo os santos do passado, tudo para honra e glória do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
ADOREMOS O FILHO
       Como vimos, honrar a Maria significa reconhecer que a sua missão aqui na Terra foi uma das mais nobres e importantes, qual seja, a missão de carregar em seu ventre, alimentar com seu sangue, amamentar e criar o nosso Redentor. 
       Todavia, não se deve dispensar à Santa Maria honrarias superiores às que ela merece. Nada podemos fazer para aumentar a posição de Maria diante de Deus. Como justo juiz, Deus não dará a Maria nada mais nada menos do que ela merece, do que ela conquistou com sua fé, humildade e obediência. E o que ela mais desejou foi a sua salvação, ou seja, viver com Cristo na eternidade. Maria dedicou toda a sua vida ao cumprimento da honrosa missão que lhe confiara o Pai. Ela nunca teve a intenção de ofuscar o ministério de Jesus. E não poderia fazê-lo. Ela sabia que a missão de Jesus era muitíssimo superior à sua. A missão de Jesus era a do Verbo que se fez carne para trazer aos homens, na linguagem dos homens, a mensagem redentora do Pai. Em momento algum Maria avocou a qualidade de mãe de Jesus para usufruir regalias. Ela nunca demonstrou qualquer intenção de ser alvo das atenções, de roubar a cena, de ofuscar o Filho de Deus. Ademais, as atenções dos discípulos estavam voltadas para o Mestre, porque dEle emanava a verdade, e nEle se via o resplendor da glória do Pai. Não há registro na Bíblia de qualquer adoração a Maria - ou recomendações nesse sentido -, enquanto viva ou após a sua morte. 
       Maria manteve uma posição discreta com relação ao trabalho de Jesus. Vemo-la interferindo uma única vez nas bodas em Caná da Galiléia. Vejamos o diálogo: "E, no terceiro dia, fizeram-se uma bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. E foram também convidados Jesus e os seus discípulos para as bodas. E, faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua mãe disse aos empregados: Fazei tudo quanto ele vos disser"(João 2.1-5). Ao informar a Jesus que acabara o vinho, Maria deixa implícito que seu filho teria condições de resolver aquele problema. A resposta de Jesus - "que tenho eu contigo,  mulher"- não desrespeita sua mãe, não significando uma repreensão, mas é uma recusa. Não era dos planos de Jesus iniciar a manifestação da sua glória naquela oportunidade. Ele disse que a hora dele não havia chegado. Porém, tudo indica que Maria continuou esperançosa de que algo poderia acontecer. Certamente, ela voltou a falar a Jesus sobre os vexames por que passariam os anfitriões em não havendo mais vinho para servir. Percebeu no seu coração que Jesus estava inclinado a reavaliar sua posição. Então, segura de si, chamou os empregados e disse: 'FAZEI TUDO QUANTO ELE VOS DISSER". E o milagre aconteceu. 
       Embora a mensagem de Maria tenha sido específica para aquela ocasião, quando ela orienta os empregados para obedecerem a Jesus, nada impede de estendermos esse apelo aos dias atuais, ou seja, fazermos tudo de acordo com os mandamentos e ensinos de Jesus: "Se me amarem guardarão os meus mandamentos, e eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre"(João 14.15-16).
       Então, para que tenhamos o Espírito Santo, ou seja, o outro Consolador, é necessário que guardemos os mandamentos de Jesus. E o grande mandamento de Jesus foi este: "AMARÁS O SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, DE TODA A TUA ALMA, E DE TODO O TEU ENTENDIMENTO. ESTE É O PRIMEIRO E GRANDE MANDAMENTO. O SEGUNDO, SEMELHANTE A ESTE É: AMARÁS O TEU PRÓXIMO COM A TI MESMO"(Mateus 22.37-39). 
       Ora, se você cumpre esse grande mandamento não haverá em seu coração espaço para adorar a outros deuses, a ídolos, a santos falecidos, a santos vivos, a anjos, a homens, a mulheres, a imagens. Jesus, respondendo a Satanás, afirmou: "VAI-TE, SATANÁS, POIS ESTÁ ESCRITO: AO SENHOR TEU DEUS ADORARÁS, E SÓ A ELE SERVIRÁS" (Mateus 4.10; Deuteronômio 6.13). Se de alguma forma quisermos, nos dias de hoje, atendermos aos apelos de Maria - "fazei tudo quanto Ele vos disser"- estaremos na obrigação de adorar somente a Deus e só a Ele servir. 
       Assim, Maria está excluída de nossa adoração. Ela própria se excluiu. Nenhum santo vivo ou falecido aceita adoração. Nem os anjos aceitam-na. Maria ficou excluída, também, quando Jesus revelou que "ninguém vem ao Pai se não for através de Mim" (João 14.6). Portanto, através da mãe de Jesus ninguém chegará a Deus. Os santos falecidos ficaram de fora quando Jesus disse que todos deveriam buscar nEle a solução para seus problemas: "VINDE A MIM TODOS VÓS QUE ESTAIS CANSADOS E OPRIMIDOS E EU VOS ALIVIAREI" (Mateus 11.28). Aqui, Ele não dá oportunidade para irmos a outra pessoa viva ou falecida, a outro espírito, a outro santo que não seja a Ele, o Santo dos santos. 
       Conclui-se, portanto, que a Santa Maria deve ser honrada, e o seu exemplo - exemplo de fé, obediência, amor e humildade - deve ser seguido. Ela cumpriu sua missão aqui na Terra com bastante zelo, dedicação e confiança no Senhor. Deve ser adorada por isso? Não. As Escrituras Sagradas não apontam nessa direção. Jesus nos ensinou a orar ao Pai ("Pai nosso que estás nos céus"), e a adorar ao Pai ("Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás"). Convidou todos os homens a irem a Ele, diretamente a Ele: "VINDE A MIM TODOS VÓS..." Aqui Ele não deixa qualquer dúvida de que somente Ele pode resolver nossos problemas, porque somente Ele, e não a Santa Maria, recebeu autoridade e poder. Vejamos: "TUDO ME FOI ENTREGUE POR MEU PAI" (Lucas 10.22-a). "ORA, PARA QUE SAIBAS QUE O FILHO DO HOMEM TEM NA TERRA AUTORIDADE PARA PERDOAR PECADOS, LEVANTA-TE, TOMA O TEU LEITO E VAI PARA TUA CASA"(Mateus 9.6). "É-ME DADO TODO O PODER NO CÉU E NA TERRA"(Mateus 28.18).
       A Santa Maria, quando viva, recebeu os mesmos poderes outorgados por Jesus aos seus discípulos: "Tendo convocado os doze discípulos, Jesus deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curarem enfermos"(Lucas 9.1); "Estes sinais hão de seguir os que crerem: em meu nome expulsarão demônios... imporão as mãos sobre enfermos, e os curarão" (Marcos 16.17-18). Observem que esses poderes foram outorgados AOS QUE CREREM. Logo, Maria estava incluída. Ela era, obviamente, crente em Jesus. Ela poderia ter exercido o ministério de pregação do Evangelho, ou de libertação. O Espírito Santo estava sobre ela. Se não o fez é porque já cumprira sua missão. A dura batalha de divulgar as boas novas ficaria para os homens, fisicamente mais fortes. Os afazeres domésticos, a criação dos filhos, o desgaste decorrente da crucificação de Jesus não lhe permitiriam correr mundo, viajar, enfrentar tribulações. É óbvio que ela passou o resto de sua vida atenta aos acontecimentos; acompanhando à distância o movimento dos discípulos;  sofrendo com as más notícias de prisões, perseguições e torturas por que passaram os discípulos; e alegrando-se com as boas notícias de muitas conversões, e com o crescimento do cristianismo.
       Como vimos, só Jesus salva, perdoa pecados, cura e liberta. Jesus veio salvar a humanidade; colocou-se em nosso lugar na cruz; pagou o preço da remissão de nossos pecados com Seu sangue. Foi Ele quem morreu em nosso lugar. Foi Ele, somente Ele, Ele e mais ninguém. Não foi São José, São Benedito, São Paulo, São João ou Santa Maria. A Ele toda a honra e glória. Portanto, HONREMOS A MARIA, MAS ADOREMOS O NOSSO SALVADOR; HONREMOS A MARIA, MAS ADOREMOS A JESUS; HONREMOS A MÃE, ADOREMOS O FILHO DE DEUS.
COMO SURGIU A ADORAÇÃO A MARIA
       A falsa adoração a uma deusa-mãe, rainha dos céus, senhora, madona etc. teve início na antiga Babilônia e se espalhou pelas nações até chegar a Roma. Os gregos adoravam Afrodite; em Éfeso, a deusa era Diana; Isis era o nome da deusa no Egito.
       Milhares desse tipo de adoradores "aderiram" ao catolicismo em Roma para ficarem mais próximos do 
poder, haja vista que o Império Romano no século III adotou o cristianismo como religião oficial. Então, esses "cristãos" nominais levaram suas práticas idólatras e pagãs para a Igreja de Roma. Em vez de coibir o abuso e conduzir os fiéis pelos caminhos da fé exclusiva em Deus, os líderes do catolicismo romano contemporizou a situação: aos poucos as imagens pagãs foram substituídas por imagens cristãs; os deuses pagãos, substituí-dos pelos deuses cristãos (os santos bíblicos) e, na esteira desse sincretismo religioso, a Santa Maria surgiu como "Mãe de Deus", "Senhora", "Sempre Virgem", "Concebida sem Pecado", "Assunta aos céus", "Mediadora e Advogada".
       Na seqüência de atos tendentes à cristianização do paga-nismo, foram dogmatizadas ou proclamadas as seguintes crendices pela Igreja Católica Romana: 0 culto aos santos é reconhecido publicamente no ano 370 por Basílio de Cesaréia e Gregório de Nazianzo. No ano 400, iniciadas as orações pelos mortos. Trinta e um anos depois, Maria é proclamada "Mãe de Deus" Em 789, inicia-se o culto das imagens e das relíquias. A "Assunção de Maria" é festejada pela primeira vez, em 819. No ano 880, tem início a canonização dos santos.
       No ano 1220, adoração à hóstia; Em 1229, os leigos são proibidos de ler a Bíblia. Em 1311, dá-se início à Procissão do Santíssimo Sacramento e à oração da Ave-Maria. Em 1546, declaração de que a Tradição tem autoridade igual à da Bíblia. Em 1950, a assunção de Maria transforma-se em artigo de fé.
Além desses atos, as rezas da Ave-Maria chamam-na de "Sempre Virgem", "Rainha", "Advogada", ''Mãe de Deus", Concebida Sem Pecado. Então, iremos examinar um por um esses títulos à luz da verdade contida na Palavra de Deus, lembrando que a Bíblia é a única regra de fé e prática do cristão.
CONCEBIDA SEM PECADO
       De acordo com o ensino do catolicismo romano, a Santa Maria, mãe de Jesus, foi concebida sem pecado. Tal ensino está definido no Compêndio Vaticano II, pág. 105: "Daí não admira que nos Santos Padres prevalece o costume de chamar a Mãe de Deus toda santa, imune de toda mancha de pecado, como que plasmada pelo Espírito San-to e formada nova criatura". As expressões "concebida sem pecado" e "imaculada" são comuns nas rezas e escritos romanos. O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi definido no ano de 1854.
A única forma de Maria ter sido gerada sem pecado seria mediante a intervenção direta do Espirito Santo no ventre de sua mãe, tal como aconteceu com Jesus. E essa exceção teria registro prioritário na Bíblia.
       Contrariando a tese romana, a Palavra de Deus declara de modo enfático, sem rodeios: "POIS TODOS PECARAM E DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS, E SÃO JUSTIFICADOS GRATUITAMENTE PELA SUA GRAÇA, PELA REDENÇÃO QUE HÁ EM CRISTO JESUS" (Romanos 3.23). Como resultado da desobediência de Adão e Eva, TODOS somos pecadores; todos trouxemos ou herdamos a natureza pecaminosa do primeiro casal; todos fomos atingidos pelo "pecado original". A Bíblia fala  em TODOS. Todos, sem exceção. Dos santos do Antigo Testamento (Noé, Abraão, Moisés, Josué, Davi, Elias, Isaías, dentre outros) aos do Novo Testamento (Mateus, João, João Batista, Paulo, Pedro, José, Maria e outros), todos pecaram e necessitaram da graça de Deus para serem justificados.
E ainda: "PELO QUE, COMO POR UM HOMEM ENTROU PECADO NO MUNDO, E PELO PECADO A MORTE, ASSIM TAMBÉM A MORTE PASSOU A TODOS OS HOMENS, PORQUE TODOS PECARAM" (Rm 5.12). Ora, "semente gera semente da mesma espécie". Uma semente de manga vai gerar manga. Assim acontece com a laranja, com o abacate e com as demais frutas. Assim aconte-ceu com os homens. Somos da semente de Adão. Jesus foi o único que não herdou a maldição do pecado porque Ele foi gerado pelo Espírito Santo.
"Todos estão debaixo do pecado. Não há um justo. Nem um sequer" (Rm 3.9c, 10). Em lugar nenhum da Bíblia está escrito que a Santa Maria foi uma exceção. Maria está incluída no "TODOS PECARAM". A própria Maria, mãe de Jesus, reconheceu ser pecadora, quando disse: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador" (Lc 1.46-47). Ora, uma pessoa sem mácula, sem mancha, sem pecado não precisa de Salvador. Ela declarou que sua alma necessitava ser salva. Ela clamou pela graça salvadora de Deus, pois "pela graça somos salvos, mediante a nossa fé" (Ef 2.8).
       De Jesus a Bíblia diz que "Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano"(1 Pe 2.22). A mesma afirmação não se pode dizer com respeito a Maria, porquanto ela está inclusa no "Todos pecaram". Assim diz a Palavra de Deus.
       Em oposição a essa verdade, dizem os romanistas que para gerar um ser puro - Jesus - Maria teria que ser de igual modo pura, porque um ser impuro não poderia acolher um ser puro. Ora, se admitido como verdadeiro e correto tal raciocínio, teríamos de admitir que a mãe da Santa Maria deveria ser, também, pura para carregar no seu ventre uma pessoa imaculada. A avó de Maria, por sua vez, teria que ser pura. E, nesse passo, chegaríamos ao primeiro casal Adão e Eva. E estaríamos dizendo que a Palavra de Deus é mentirosa, quando afirma: TODOS PECARAM E DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS"(Romanos 3.23; 5.12).
A VERDADE SOBRE MARIA
(Continuação 2/3)
A VIRGINDADE DE MARIA
       A Igreja de Roma assegura que a Santa Maria, mãe de Jesus, conservou-se virgem até a sua morte, daí porque nas rezas a ela dirigidas é chamada de "Sempre Virgem Maria". Vamos ver o que diz a Palavra de Deus a respeito disso.
       Antes do nascimento de Jesus, Maria e José não mantiveram relações íntimas. Nascido Jesus, e passado o período pós-parto, o casal passou a ter uma vida normal de marido e mulher e teve os seguintes filhos: Tiago, José, Simão, Judas e, no mínimo, duas filhas, conforme está registrado no Evangelho segundo São Mateus, capítulo 13.55-56, como segue: "Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs?"
       Corroborando essa afirmação, lemos no mesmo livro de São Mateus: "Estando Maria, sua mãe (mãe de Jesus), desposada com José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. José, seu marido, sendo justo e não querendo difamá-la, resolveu deixá-la secretamente. Projetando ele isso, em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher. MAS NÃO A CONHECEU ATÉ QUE ELA DEU À LUZ UM FILHO. E ELE LHE PÔS O NOME DE JESUS" ( Mt 1.18-20, 24-25 ) .
       A expressão "ATÉ QUE" - "não a conheceu até que ela deu à luz um filho" - indica um limite de tempo, no espaço ou nas ações. Poderíamos traduzir assim: José não manteve relações íntimas com Maria enquanto ela estava grávida de Jesus, aliás, em cumprimento à profecia: "a virgem conceberá e dará à luz um filho ..." (Is 7.14). Veja-se que o anjo do Senhor falou a José, em sonhos, declarando o seguinte: "Não temas receber a Maria tua mulher". Isto significa dizer que José deveria continuar casado com Maria, apesar da gravidez inusitada; que o seu projeto de vida a dois não deveria sofrer qualquer retrocesso; que o casal não deveria partir para o desenlace; enfim, eles, José e Maria, deveriam continuar casados. No meu entendimento, se a vontade de Deus fosse perpetuar a virgindade de Maria, a fala do anjo a José seria restritiva e mais objetiva. No entanto, o anjo deixou aberta a possibilidade de os dois viverem uma vida normal de marido e mulher: "NÃO TEMAS RECEBER A MARIA TUA MULHER" (Mateus 1.20). É bom observar a expressão "a tua mulher". Maria foi a mulher de José.
       Vejamos outras passagens da Bíblia sobre a família de Jesus. "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te" (Mt 12.47). "Não temos o direito de levar conosco...os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? (1 Co 9.5). "Depois disto desceu para Carfanaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos" ( Jo 2.12) . "Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor" (Gl 1.18-19). Contra o argumento de que era costume naquela época o tratamento de "irmãos" para todos os parentes e discípulos, lembramos que nas passagens acima vê-se nítida diferença entre ser apóstolo/discípulo e ser irmão do Senhor. E mais: "E foram ter com Ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dEle, por causa da multidão. E foi-Lhe dito: Estão lá fora tua mãe e teus irmãos, que querem ver-Te"(Lc 8.19-20).
       Ademais, não consta que Maria fizera voto de castidade. José, seu marido, também não cogitou disso. O sexo não é pecado quando praticado entre casados. O anjo Gabriel ao anunciar a Maria o plano de Deus, de gerar no seu ventre o Salvador, e ao explicar o fato a José, não exigiu dela a manutenção da virgindade, nem de José o sacrifício da abstinência. As mães do mundo inteiro podem gerar muitos filhos e, paralelamente, levarem uma vida de santidade. Maternidade e santidade podem caminhar juntos. O sexo no casamento não é impureza. José e Maria foram abençoados com uma prole de pelo menos seis filhos, afora Jesus, sendo quatro homens e, no mínimo, duas mulheres. Assim diz a Bíblia Sagrada. Lembremo-nos, finalmente, de que Maria "deu à luz a seu filho primogênito..." (Lc 2.7a) Primogênito, segundo o Dicionário Aurélio, diz-se "daquele que foi gerado antes dos outros, que é o filho mais velho". Jesus foi, portanto, o filho mais velho de José e Maria. Já na relação Deus Pai e Deus Filho, Jesus é chamado de unigênito, ou seja, único gerado por Seu Pai, tal como definido em João 3.16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".
MEDIANEIRA, INTERCESSORA, ADVOGADA
       Como diz Raimundo F. de Oliveira em seu livro Seitas e Heresias, um Sinal dos Tempos, "a essência da adoração na Igreja Católica Romana não gira em torno do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas da pessoa da Virgem Maria. No decorrer dos séculos tem sido as mais diferentes e absurdas crendices, as criadas em torno da humilde mãe do Salvador". Assim, à pág. 1O9 do Compêndio Vaticano II, lê-se: "A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira".
       Nosso raciocínio deve ser norteado não pelo que os homens afirmam, declaram, proclamam ou decidem. Em assuntos tais, a Bíblia é a nossa bússola, nosso guia, nossa regra. "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra"( 2 Tm 3.16-17).
        A Bíblia declara que só Jesus é Mediador, Intercessor e Advogado nosso junto ao Pai . Vejamos:
"PORQUE HÁ UM SÓ DEUS, E UM SÓ MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO JESUS, 
HOMEM" (1 Tm 2.5).
"SE, PORÉM, ALGUÉM PECAR, TEMOS UM ADVOGADO PARA COM O PAI, JESUS CRISTO, O 
JUSTO" (1 Jo 2.1).
"PORTANTO, PODE TAMBÉM SALVAR PERFEITAMENTE OS QUE POR ELE SE CHEGAM A DEUS, VIVENDO SEMPRE PARA INTERCEDER POR ELES" (Hb 7.25).
       Além dessas afirmações inequívocas, o próprio Jesus disse:
"EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. NINGUÉM VEM AO PAI, SENÃO POR MIM" (Jo 14.6).
       Não podemos passar por cima da Escritura. Devemos ser submissos à vontade soberana de Deus. Se Ele declara na Sua Palavra que Jesus é o único Advogado, Intercessor e Mediador, não há razão para acreditarmos que exista outro exercendo as mesmas funções. E se o fizermos, estaremos chamando Deus de mentiroso, dizendo que a Sua Palavra não é a expressão da verdade, e que o próprio Jesus mentiu quando revelou que ninguém iria a Deus Pai se não fosse através dEle, isto é, por Seu intermédio. Logo, não há outros intermediários entre Deus e os homens. Jesus declarou que somente através dEle os homens teriam comunhão com Deus Pai. Logo, não chegaremos a Deus através da Santa Maria, nem por meio de qualquer outro santo. Em Hebreus 7.25, vimos que Jesus salva os que por Ele se chegam a Deus, confirmando que Cristo é verdadeiramente o caminho. Não há outro caminho. A Santa Maria não é o caminho, nem um dos caminhos. 
       Jesus declara que Ele é O CAMINHO. Note-se o artigo definido - "o" - definindo a existência de um único caminho. Jesus convidou todos a irem a Ele, sem intermediários: "VINDE A MIM TODOS OS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, E EU VOS ALIVIAREI" (Mateus 11.28). Aqui, Jesus faz um convite e uma promessa. Ele não deixa chance para irmos a outros intercessores ou mediadores, ainda que seja a Santa Maria. Jesus é categórico: venham a mim, me procurem, peçam-me, busquem-me e eu resolverei seus problemas. Não há na Bíblia qualquer indicação para procurarmos os santos para atendimento de nossas necessidades. 
       Ademais, Maria não ouve os pedidos a ela dirigidos. Por que ela é surda? Não. Porque ela não possui o atributo na ONIPRESENÇA. Não só ela. Os santos falecidos não são dotados da capacidade de estarem em todos os lugares ao mesmo tempo. O atributo da onipresença pertence a Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo. É atributo intransferível, exclusivo da Trindade. Em meu estudo "Jesus Cristo, o Santo dos Santos", apresento dez razões para não adorarmos os santos e não dirigirmos a eles nossas súplicas. Logo, se a Santa Maria não se encontra em todos os lugares, inútil é falarmos a ela. Se porventura ela ouvisse nossas súplicas, não as poderia levá-las a Deus. E qual a razão? Ela estaria contrariando a palavra de Deus, que diz claramente:
"PORQUE HÁ UM SÓ DEUS, E UM SÓ MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO JESUS, 
HOMEM" (1 Timóteo 2.5).
       De maneira nenhum a Santa Maria iria tomar a posição de Jesus. Contrariar a palavra de Deus é contrariar o próprio Deus. Vejamos: "EU VELO SOBRE A MINHA PALAVRA, PARA A CUMPRIR" (Jeremias 1.12).Nossas ações devem ser dirigidas pelo que diz a palavra de Deus, e não pelo que os homens afirmam ou a tradição nos ensina. Vejamos: "ASSIM INVALIDASTES, PELA VOSSA TRADIÇÃO, O MANDAMENTO DE DEUS" (Mateus 15.6). "DEIXANDO O MANDAMENTO DE DEUS, GUARDAIS A TRADIÇÃO DOS HOMENS..." (Marcos 7.8)."TENDE CUIDADO PARA QUE NINGUÉM VOS FAÇA PRESA SUA, POR MEIO DE FILOSOFIAS E VÃS SUTILEZAS, SEGUNDO A TRADIÇÃO DOS HOMENS, SEGUNDO OS RUDIMENTOS DO MUNDO, E NÃO SEGUNDO CRISTO" (Colossenses 2.8). 
       Sei o quanto é difícil deletar de nossa mente anos e anos de ensino contrário à palavra do Senhor. Mas não existe outra saída para o cristão que deseja realmente reconciliar-se com o Pai, arrepender-se de seus pecados e deixá-los, permanecer na fé e seguir rumo ao encontro de Jesus, no arrebatamento da Igreja. Convém que apaguemos de nossa memória todos os ensinos, dogmas e doutrinas contrários ao que ensina e recomenda a Bíblia. Reflita: "SE O MEU POVO, QUE SE CHAMA PELO MEU NOME, SE HUMILHAR, E ORAR E BUSCAR A MINHA FACE, E SE CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO EU OUVIREI DOS CÉUS, E PERDOAREI OS SEUS PECADOS, E SARAREI A SUA TERRA" (2 Crônicas 7.14). 
       Vejam bem que Deus estabelece uma condição para atender aos pedidos. Ele requer humildade. Humildade significa reconhecermos que somos pó, somos pecadores e precisamos da graça de Deus para sermos salvos. Ele requer oração. Orar significa falar com Deus, não apenas na hora do aperto, da aflição, da angústia, do sufoco. Falar com Ele, também, quando tudo vai bem, para Lhe dar graças. Ele requer que busquemos a Sua face. Significa demonstrarmos sede de termos uma comunhão mais estreita com o Seu Santo Espírito. Significa orar com o coração, com a alma, com o espírito, com espírito de adoração, com fé. Ele requer conversão dos maus caminhos. Impõe que deixemos os pecados, a idolatria, os intermediários. Conversão implica arrependimento. Sem arrependimento não há perdão. Sem perdão não há salvação. 
       Nada devemos pedir à Santa Maria, nem a qualquer outro santo. Os santos falecidos nada podem fazer por nós. As suas imagens, as imagens de escultura que os representam, também nada podem fazer em nosso benefício. Elas não falam, não andam, não vêem, não ouvem. São surdas, mudas e cegas. São barro, pedra, madeira, gesso, borracha, porcelana, ouro, ferro, bronze, papel. Não podemos esquecer: somente JESUS pode mediar no céu em nosso favor. Não há outro. Se houvesse, Deus nos teria revelado. O primeiro mandamento de Deus é direto, taxativo, claro, objetivo, sem circunlóquio: "NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM" (Êx 20.3).
       E o segundo mandamento ainda é mais preciso, categórico, cristalino, direto, sem rodeio ou meias palavras: "NÃO FARÁS PARA TI IMAGENS DE ESCULTURA... NÃO TE ENCURVARÁS A ELAS NEM AS SERVIRÁS..."(Ex 20.4).
       Neste mandamento Deus afirma: não fazer, não adquirir, não usar imagens. A relação entre ídolos e imagens, entre deuses e imagens diz muito da tradição de muitos em adorar/venerar os santos bíblicos via suas respectivas imagens. A associação espírito-imagem é tal que por vezes não se distingue a quem as súplicas e a adoração estão sendo dirigidas: se ao santo falecido, se à sua imagem. O certo é que nem aquele, nem esta, deve ser objeto de nossa adoração. Portanto, Maria não é nossa Advogada, Intercessora ou Medianeira. Assim diz a Palavra de Deus.
  VERDADE SOBRE MARIA
(Conclusão 3/3)
A MÃE DE DEUS
        Imaginei de início que o titulo "Mãe de Deus" atribuído à humilde mãe de Jesus fosse apenas uma demonstração de carinho. Com o passar dos anos, notei que se tratava de algo mais sério. Muitas crianças, jovens e adultos estão convictos de que Maria é mãe do Altíssimo. Sei que estas palavras escritas não alcançarão a massa de 30 milhões de analfabetos, 30 milhões de alfabetizados, 30 milhões que têm medo de confrontar suas tradições e crenças com a verdade. 
       A Palavra de Deus incomoda. A Bíblia causa uma certa inquietação e até temor. O temor do confronto. A Palavra é como um espelho: quando nos miramos nele percebemos nossas imperfeições, nossas rugas, nossos pecados. E, em face disso, somos movidos a tomar uma decisão. Desprogramar de nossa mente o que foi armazenado durante cinco séculos é tarefa árdua. Bom, para muitos, é deixar rolar, na onda do "me engana que eu gosto" .A Bíblia nos revela, de Gênesis a Apocalipse, que Deus é nosso Pai, o Criador de todas as coisas. A oração-modelo ensinada por Jesus começa assim: "PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS".
       Todos os que aceitam a Jesus como Senhor e Salvador passam a ser filhos de Deus: "PORQUE TODOS SOIS FILHOS DE DEUS PELA FÉ EM CRISTO JESUS" (Gl 3.26). "Vós sois filhos do Deus vivo" (Os 1.10c).Maria sempre foi temente a Deus; era justa aos olhos de Deus; creu em Jesus, nas suas palavras, na Sua morte e ressurreição. E, assim, ela foi constituída filha de Deus. Quando Jesus disse a Nicodemos que era necessário nascer de novo para ver o reino de Deus, Ele não excluiu sua mãe do processo (Jo 3.3). Também, a declaração de Jesus, a seguir, confirma que sua família - mãe, pai e irmãos - necessitava de submissão a Deus e obediência à Sua Palavra para ser salva: "Chegaram então seus irmãos e sua mãe e, estando de fora, mandaram-no chamar". "A multidão estava assentada ao redor dele, e lhe disseram: "Tua mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora".
       Jesus lhes perguntou: - "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?" Então, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, disse: -"Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Portanto, "QUALQUER QUE FIZER A VONTADE DE DEUS, ESTE É MEU IRMÃO, IRMÃ E MÃE" (Mc 3.31-35). São palavras de Jesus a respeito de sua própria família. 
       A Bíblia diz que os que morreram em Cristo ressuscitarão, na Sua volta, num corpo celestial e incorruptível (1 Ts 4.16-17). Logo, de acordo com esta Palavra, a Santa Maria aguarda, como todos, esse dia glorioso. Como, nesse estágio, poderia ser mãe de Deus? Por outro lado, para ser mãe de Deus a Santa Maria, por óbvias razões, deveria possuir os mesmos atributos do Altíssimo, ou seja, ser onipresente, onisciente e onipotente. Sabemos que estes atributos são exclusivos de Deus. São absolutos e incomunicáveis. Em resumo, para ser mãe de Deus ela teria que ser igual a Deus. E mais: se admitirmos a hipótese da existência de uma mãe para Deus, seria válido esquecermos a tese da Santíssima Trindade e, em seu lugar, ensinarmos a do Santíssimo Quarteto, assim compreendido: Deus Pai, Deus Mãe, Deus Filho e Deus Espírito Santo, o que seria um absurdo, além de se contrapor ao que ensina a Bíblia. Deus é eterno, não teve começo, não foi gerado, e não terá fim. Deus não tem mãe, nem pai. Maria não pode ser mãe do seu Criador, do seu Salvador. Maria não pode ser mãe do seu próprio Pai. A criatura não pode ser mãe do Criador. A Santa Maria foi mãe de Jesus, homem, escolhida que foi por Deus para que em seu ventre o Verbo se fizesse carne. Mas o Verbo, o Deus Filho, este sempre existiu porque eterno. O Verbo não foi gerado por Maria. Leia-se: "No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele... e o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vemos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1.1-3, 14). Esta é uma afirmação da eternidade de Jesus: Ele estava no princípio, esteve presente na Criação, estava com Deus, era Deus. Logo, um ser humano, finito e limitado (a Santa Maria) não poderia gerar um ser eterno, divino, infinito e ilimitado. Outra afirmação e prova da eternidade de Jesus: "PORQUE UM MENINO NOS NASCEU, UM FILHO SE NOS DEU; O PRINCIPADO ESTÁ SOB OS SEUS OMBROS, E O SEU NOME SERÁ: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRÍNCIPE DA PAZ" (Isaías 9.6). 
       Maria teria condições, como humilde serva do Senhor, de ser mãe do Deus Forte, do Pai da Eternidade, Aquele que sempre esteve com Deus, Aquele que é Deus? Vejamos as palavras de Maria: "EU SOU A SERVA DO SENHOR. CUMPRA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA"(Lucas 1.38). Maria não desejava outra coisa senão ser serva de Deus. Jamais passou por sua cabeça ser mãe do Altíssimo. Seria completamente impossível uma mulher ser mãe de Deus. Mais adiante ela declara, dando ênfase à sua condição de serva: "A MINHA ALMA ENGRANDECE AO SENHOR, E O MEU ESPÍRITO SE ALEGRA EM DEUS MEU SALVADOR, POIS OLHOU PARA A HUMILDADE DA SUA SERVA. DESDE AGORA TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADA" (Lucas 1.46-48). Vê-se que a Santa Maria não almejou nada mais nada menos do que colocar-se na posição de serva do Senhor. E assim ela fez por toda a sua vida.
SENHORA E PADROEIRA
       A santa e humilde Maria nunca desejou tomar o lugar do Salvador, do Filho de Deus. A sua posição foi de serva ciente de sua missão: a missão de trazer à luz a Luz do mundo, o Pão da vida, o Verbo de Deus. Até nas suas palavras a mãe de Jesus foi discreta. 0 registro mais extenso sobre palavras por ela pronunciadas está em Lucas 1.46-55, sob o título "O cântico de Maria." Nessa oração, como já vimos atrás, Maria se mostra muito feliz e agradecida a Deus por haver sido agraciada com tão nobre missão: "Pois olhou para a humildade da sua serva. Desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada". Nos versículos 46 e 47, Maria se declara necessitada de salvação: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador". Não se encontra nas Escrituras qualquer tipo de adoração a Maria, ou qualquer ensino nesse sentido. Muitas pessoas interpretam mal o título "Bem-aventurada". Uma pessoa bem-aventurada quer dizer uma pessoa feliz, ditosa e bendita. É o estado "daqueles que, por seu relacionamento com Cristo e com a sua Palavra, receberam de Deus o amor, o cuidado, a salvação e sua presença diária. O arcanjo Gabriel disse: "Bendita és tu entre as mulheres". A mesma declaração foi feita por Isabel a Maria acrescentando: "... e bendito o fruto do teu ventre" (Lc 1.42). E a própria Maria afirmou que "desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada" (Lc 1.48b). Jesus, no "Sermão da Montanha", chamou de "BEM- AVENTURADOS" os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores, os que sofrem perseguição por causa da justiça e os perseguidos por causa dele (Mt 5.3-11). E bem-aventurada é Maria porque foi instrumento usado por Deus para que o Verbo se fizesse carne e entre nós habitasse. Então, os salvos somos bem-aventurados, isto é, somos felizes porque agraciados com bênçãos de Deus. Não há a menor possibilidade de, após a nossa morte - a morte dos bem-aventurados - chegarmos à condição elevada de Senhor ou Senhora, Pai ou Mãe de todos. Vejamos o que diz a Bíblia: "OUVE, Ó ISRAEL: O SENHOR NOSSO DEUS É O ÚNICO SENHOR"(Deuteronômio 6.4). "AMARÁS O SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, DE TODA A TUA ALMA, E DE TODA A TUA FORÇA. ESTAS PALAVRAS QUE HOJE TE ORDENO ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO. (Deuteronômio 6.5-6). Este mandamento foi confirmado por Jesus, quando afirmou que não existia outro mandamento maior do que este (Mc 12.30-31). Ora, um coração completamente cheio do amor a Deus não possui espaço para amar outro "Senhor" ou "Senhora". 
"EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR... NUNCA NOS ACONTEÇA QUE DEIXEMOS AO SENHOR PARA SERVIRMOS A OUTROS DEUSES" (Js 24.14-16). Em nenhuma parte da Bíblia a Santa Maria é elevada à posição de senhora, padroeira, protetora, negação que se estende a todos os santos falecidos. Nenhum homem ou mulher pode, depois da morte física, ser Senhor ou Senhora. Foi o que lemos na palavra de Deus.
"BEM-AVENTURADA É A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR, E O POVO QUE ELE ESCOLHEU PARA SUA HERANÇA" (Salmos 33.12). Daí porque não foi feliz a idéia de, por decreto, eleger a Santa Maria à posição de "Padroeira do Brasil", isto é, defensora e protetora de nosso País. Mais coerente com a nossa fé cristã, seria declararmos o que está na Bíblia, ou seja, que Deus é o nosso Senhor.
"ADORARÁS AO SENHOR TEU DEUS, E SÓ A ELE SERVIRÁS" (Lc 4.8) Vamos repetir. Jesus, respondendo a Satanás, citou o versículo 13 de Deuteronômio 6. Jesus foi categórico, direto, claro, objetivo. Ele disse que a nossa adoração deve ser dirigida exclusivamente a Deus, e só a Ele devemos servir, servir com o nosso louvor, com o nosso exemplo, com a nossa fé, com nossas orações, nossas lágrimas, nossos jejuns, nossos louvores e obediência à Sua Palavra. Se as nossas lágrimas, súplicas e louvores forem dirigidos à Santa Maria, logo estaremos em oposição à palavra do Senhor Jesus. Oposição significa desobediência. Desobediência significa rebeldia. Rebeldia significa pecado. Pecado é morte. 
"HÁ UM SÓ DEUS E PAI DE TODOS, O QUAL É SOBRE TODOS, E POR TODOS E EM TODOS" (Hb 4.6). Se até aqui o leitor ainda estava em dúvida, creio que este versículo colocou as coisas no devido lugar. Como já disse, a Bíblia não fala na existência de uma "Senhora"" ou de um outro "Senhor". O Deus da Bíblia é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó; o Deus que tirou seu povo da escravidão do Egito; que abriu o Mar Vermelho e o seu povo fez passar; que lhe entregou a Terra das promessa; que não está de braços cruzados, impassível, assistindo a rebeldia da humanidade. Ele é por todos. 
       Como vimos, a eleição da humilde serva Maria, mãe de Jesus, à posição de Senhora ou de Padroeira não encontra respaldo nas Escrituras. A nossa adoração não pode ficar dividida entre o Senhor Deus e a Senhora Maria. Não se pode "coxear entre dois pensamentos", seguir dois caminhos, ter dois senhores. Devemos aprender com Maria e declararmos que a "nossa alma exalta e engrandece ao Senhor, e que o nosso espirito se alegra porque estamos em comunhão com Jesus nosso Salvador".
ORANDO DE ACORDO COM A PALAVRA
       Deus não atende a orações mentirosas. Mentirosas são as orações que não estão em consonância com a Sua Palavra. Vamos ver como ocorre este desencontro: Se apresentamos a Maria nossas petições - ou a qualquer santo - estamos dizendo que a oração do "PAI NOSSO" ensinada por Jesus não é correta. E, então, nossa posição é de rebeldia, de desobediência. Todas as orações registradas na Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, são dirigidas a Deus. Não há uma só oração dirigida por exemplo, a Santo Noé, Santo Moisés, Santo Isaías, São João Batista, ou a qualquer outro; Quando chamamos a Santa Maria de Medianeira ou Advogada, também estamos mentindo e declarando que a Palavra de Deus é mentirosa. A Bíblia declara que só há um Advogado, Mediador e Intercessor entre Deus e os homens: Jesus Cristo (1 Tm 2.5, 1 JO 2.1, Hb 7.25).
       Se em nossas orações dissermos que Maria foi  "concebida sem pecado", também estaremos duvidando da Palavra de Deus. Em Romanos 3.23 está dito que "TODOS PECARAM E DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS". A única pessoa não gerada em pecado, porque gerada pelo Espírito Santo, foi Jesus Cristo. As demais - Pedro, Paulo, José, Maria - herdaram a natureza pecaminosa da semente de Adão e Eva. A Palavra é cristalina, objetiva e direta: TODOS PECARAM. Todos. É por isso que existem muitos fracos e doentes - doentes da carne e do espírito - porque não oram de acordo com a Palavra, conforme a Palavra, em consonância com a Palavra de Deus.
OS ARGUMENTOS CONTRÁRIOS
       A seguir, os argumentos dos que defendem a adoração à Santa Maria, sua atuação como Mediadora e Padroeira, sua qualidade de Mãe de Deus, e outros títulos e missões a ela atribuídos.
"TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADAS" (Lucas 1.48). Esta declaração de Maria é apresentada como justificativa do culto a ela prestado. Contestação: Segundo o Dicionário Aurélio, "bem-aventurado" quer dizer muito feliz. É também a situação "daquele que, depois da morte, desfruta da felicidade celestial e eterna". É sinônimo de santo. Jesus chamou de bem-aventurados os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores, e os que sofrem perseguição por causa da justiça (Mateus 5.3-10). Em Salmos 112.1, lê-se: "Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer". Apocalipse 20.6: "Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição". Jesus disse: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus" (Mateus 16.17).Outras referências: Salmos 1.1; 2.12; 32.1; 106.3; 119.1; 146.5; Mateus 24.46; Apocalipse 22.7. Como se vê, bem-aventurados somos todos nós que seguimos a Jesus. Porém, tal felicidade não nos confere o direito de sermos adorados, quer em vida, quer na morte. A bem-aventurança que nós asseguramos em vida, pela aceitação do senhorio de Jesus, se estende por toda a eternidade. O fato de a Santa Maria ter sido chamada de Bem-aventurada, não significa uma doutrina, mandamento ou ensino no sentido de a ela prestarmos culto.
       Numa festa de casamento, em Caná da Galiléia, a Santa Maria disse aos empregados: "FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER". (João 2 5).Contestação: Essa passagem bíblica é muitíssimo citada pelos que prestam culto a Maria. Sinceramente, não vejo aí nenhum motivo para justificar tal culto. Se a declaração fosse de Jesus, ordenando que os serviçais teriam que obedecer em tudo à sua mãe, ainda poderíamos parar para meditar. Mas não foi assim. Maria, vendo que Jesus estava disposto a operar o milagre da transformação da água em vinho, recomendou aos empregados que seguissem à risca as instruções do Mestre. Só isso. Nada mais do que isso. A história morre aí. Aliás, se admitida a hipótese de que Maria estava falando às gerações futuras, devemos nos lembrar o que Jesus falou: "Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás" (Mateus 4.10). Logo, por este mandamento, Maria está excluída de qualquer espécie de adoração. Portanto, atendendo a Maria, façamos o que Jesus nos ordena. O que aconteceu nas bodas de Caná deve servir, também para a seguinte reflexão: A Santa Maria, ao transferir o problema para Jesus, mostrou-se incapacitada de resolvê-lo. A "Mãe de Deus" não teria poderes para transformar água em vinho? Naquela época ela ainda não era mãe de Deus? Só passou a sê-lo após sua morte? É evidente que Maria não operava milagres em vida, nem os opera depois de sua morte.
MARIA É A NOSSA MÃE ESPIRITUAL, PORQUE JESUS A ENTREGOU AOS CUIDADOS DE UM DISCÍPULO, E NÓS SOMOS DISCÍPULOS DE JESUS. Contestação: Jesus, já prestes a falecer, disse à sua mãe: "Mulher, eis aí o teu filho". E disse ao discípulo a quem ele amava: "Eis aí tua mãe". "E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa". Em resumo, Jesus entregou sua mãe aos cuidados do querido discípulo, certamente João. Jesus deu exemplo de amor filial, lembrando-se de sua mãe num momento de grande agonia. Então, a intenção de Jesus não foi constituir a Santa Maria mãe espiritual da humanidade. Desejou apenas que ela não ficasse desamparada na sua velhice (João 19.26-27).
MARIA É MÃE DE DEUS PORQUE JESUS É DEUS E ELA É MÃE DE JESUS.Contestação: Se válido o raciocínio acima, poderíamos afirmar que Deus é filho de criação ou filho adotivo de José. Ou José seria padrasto de Deus? Como já dissemos, a Santa Maria foi um instrumento usado por Deus, no Seu plano de salvação da humanidade, para que Verbo se fizesse carne.
MARIA, NA QUALIDADE DE MÃE DE JESUS, É CO-REDENTORA. Contestação: A palavra de Deus não ascende Maria à posição de igualdade com o Filho. Seria afirmar que Maria é Deus. Aliás é esta a intenção dos romanos, ou seja, colocar a humilde serva do Senhor como uma quarta pessoa da Trindade. Daí os seus títulos de Mãe de Deus, Advogada, Medianeira, Adjutora, Senhora, co-Redentora, Protetora, Rainha dos Céus, Mãe de todos, Intercessora, Sempre Virgem, Imaculada, Concebida sem pecado, e outros. Só que não há respaldo bíblico para tais títulos. Ora, o Redentor é Jesus, e como Redentor e Messias Ele foi esperado: "E VIRÁ UM REDENTOR A SIÃO E AOS QUE SE DESVIAREM DA TRANSGRESSÃO EM JACÓ, DIZ O SENHOR" (Isaías 59.20). Não se lê que, paralelamente, viria uma redentora, ou um ajudante do Redentor, ou uma co-Redentora. Em Lucas 4.18, Jesus declara que "O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração; a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor". Cumpriu-se aqui a profecia de Isaías 61.1-2. A Bíblia não afirma que Maria fora ungida para idêntica missão. Veja-se 2 Reis 13.5: "O Senhor deu um salvador a Israel..." A Santa Maria não poderia ela própria ser uma salvadora (ou redentora), e ao mesmo tempo precisar ser salva, precisar do Salvador. Mais uma vez, leiam: "Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, MEU SALVADOR, porque atentou na humildade de sua SERVA..." (Lucas 1.46-48). Logo, Maria não pode ser redentora ou salvadora porque ela própria precisou do Salvador ou do Redentor. Já o nosso Salvador Jesus Cristo nunca se dirigiu ao Pai declarando-se necessitado de salvação. Quando a Santa Maria fez esta oração, com convicção e plena segurança no que estava dizendo, ela igualou-se a todos, homens e mulheres, herdeiros da natureza pecaminosa do primeiro casal. Ela nivelou-se a todos os mortais. E não poderia ser de outra forma. Eu considero um grave pecado elegermos Maria à qualidade de redentora, ou de redentora junto a Jesus, ou ajudante de Jesus no trabalho de salvação, ou coisa parecida. A Trindade é soberana, auto-suficiente, onipresente, onisciente, onipotente, imutável, eterna. Não precisa, portanto, do auxílio dos santos falecidos para execução do seu plano de salvação da humanidade. A Igreja de Cristo, que recebeu de Jesus poder e autoridade para, em Seu nome, expulsar demônios e curar enfermos, e recomendação para pregar o Evangelho em todo o mundo, esta sim, pode e deve dar continuidade, NA TERRA, ao trabalho do Salvador. Estamos falando de Igreja viva, atuante, visível. Jesus outorgou poderes a essa Igreja visível. Não deu poderes aos mortos, ainda que em vida tenham sido santos (Marcos 16.15-18). Quem pagou preço de sangue foi Jesus, não foi Maria. 
QUEM SÃO OS SANTOS
       Muitas pessoas não têm a exata compreensão do que seja um santo. Primeiramente, a palavra "santo", no conceito bíblico, quer dizer "separado para Deus", "consagrado a Deus". Dicionário Aurélio: "Que vive segundo os preceitos religiosos; puro, imaculado, inocente; bondoso em extremo". Dicionário Teológico: santo é "aquele que se separa do mal, e dedica-se ao serviço divino. O processo de santificação do crente tem como base a Palavra de Deus". Pode se referir também a um local determinado, indicando que não pode ser violado ou profanado. Exemplo de lugar santo foi o monte Horebe, onde Deus falou a Moisés: "Continuou Deus: não te chegues para cá. Tira as sandálias dos pés, pois o lugar em que estás é terra santa" (Êxodo 3.5). Com Josué, nas cercanias de Jericó, aconteceu idêntica recomendação: "Respondeu o príncipe do exército do Senhor a Josué: descalça as sandálias de teus pés, pois o lugar em que estás é santo. E Josué fez assim" (Josué 5.15).
Tudo que é separado para o serviço do Senhor é santo, inclusive objetos: dízimo (Levítico 27.32); congregação (Números 16.3); povo (Deuteronômio 14.2, 21); objetos (Esdras 8.28; Ezequiel 22.26); jejum (Joel 1.14); cidade (Mateus 4.5; Apocalipse 21.2, 10); leis e mandamentos (Romanos 7.12); Igreja (Efésios 5.27); nação (Êxodo 19.6). 
       Agora, vejamos o que a Bíblia diz sobre pessoas santas. Em várias cartas paulinas, os crentes em Jesus são chamados de santos: "À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser SANTOS, com todos os que em todo o lugar invocam nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso" (1 Coríntios 1.2). "Aos SANTOS que estão em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus" (Efésios 1.1). "A todos os SANTOS em Cristo Jesus, que estão em Filipos..." (Filipenses 1.1). "Aos SANTOS e irmãos fiéis em Cristo que estão em Colossos" (Colossenses 1.2).Deus falando ao seu povo: "Eu sou o Senhor vosso Deus. Consagrai-vos e sede santos, porque eu sou santo" (Levítico 11.44; 19.2; 20.7). Em Levítico 20.26: "Sereis para mim santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos para serdes meus". O desejo de Deus é que todos sejam santos e irrepreensíveis. O homem criado por Deus era santo. Na queda, perdeu a santidade e ficou afastado do Criador. O plano de salvação da humanidade contempla o retorno do homem à santidade perdida. A santidade em vida se estende à morte. Em outras palavras, quem é santo aqui na terra será, eternamente, santo no céu. Vejam: "Abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressurgiram" (Mateus 27.52). Os santos participarão do julgamento das nações. Observem: "Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo?" (1 Coríntios 6.2-a). Jesus confirma: "Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel" (Mateus 19.28). "E ao que vencer e guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações" (Apocalipse 2.26). Quando da volta de Jesus, todos os santos falecidos ressuscitarão num corpo celestial. Nessa ocasião, os santos vivos serão arrebatados e, juntamente com aqueles, se encontrarão com Jesus nos ares (1 Tessalonicenses 4.16-17). 
       Vimos, portanto, que a santidade se adquire em vida. A igreja de Cristo, visível e invisível, é formada de santos. Logo, há milhões de santos ainda vivos, e um número incalculável (bilhões?) de santos que já passaram para a glória. Diante do que se depreende da palavra de Deus, acima, outro não pode ser o entendimento. Certa vez, alguém escreveu para o POVO LEITOR (caderno dominical do Jornal O POVO, desta cidade de Fortaleza, Ceará) em que, opondo-se a uma questão por mim colocada, disse que "não conhecia um só santo evangélico". Santa ignorância. Para muitas pessoas, não existem santos vivos, pessoas santas. Acreditam que somente alguns, depois da morte - e se houver milagre a eles atribuído - têm o privilégio de serem santos, receberem adoração, serem mediadores junto a Deus de nossas súplicas, e terem uma imagem em cada templo. Ora, os santos somos nós; se cultuarmos os santos, ainda que mortos, estaremos cultuando a nós mesmos. Noutras palavras, estaria o homem adorando a si próprio, ao seu semelhante. Homens vivos buscando as bênçãos de homens mortos. A Santa Maria foi em vida uma mulher santa, e sua santidade se eternizou após a sua morte. Ela foi juntar-se a bilhões de santos no Paraíso. O costume de se buscar alívio nos que morreram, cheira a espiritismo, a consulta aos mortos, a necromancia. Deus não se agrada dessas coisas. Não devemos apelar para as criaturas de Deus, adorá-las e cultuá-las. O Primeiro Mandamento é incisivo: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20.3). E para sua reflexão última:
"ADORARÁS AO SENHOR TEU DEUS,E SÓ A ELE SERVIRÁS" (Lucas 4.8).
A VERDADE SOBRE MARIA 
Pr Airton Evangelista da Costa
 
A agência Lusa publicou a seguinte notícia na sua página na internet: ... 29-09-2004 12:29:00 UTC . Fonte LUSA. Notícia SIR-6390328Temas: sociedade portugal religiãoReligião/Fátima: Conferência Episcopal nega pedido de substituição de bispo Fátima, 29 Set (Lusa) - O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) negou hoje que a instituição tenha sido contactada para substituir o bispo de Leiria-Fátima devido à abertura do Santuário mariano a representantes de outras religiões."Não tenho conhecimento de nada nesse sentido", explicou D.Tomaz Nunes, reagindo à notícia de hoje do Correio da Manhã sobre a eventual substituição de D. Serafim Ferreira e Silva da Diocese de Leiria-Fátima devido às críticas de alguns sectores católicos à presença de sacerdotes de outras religiões no Santuário de Fátima.Segundo o jornal, o Vaticano "censurou oração de Dalai Lama e de um sacerdote hindu no Santuário", e anunciou à CEP que deve mudar o bispo, caso contrário assumiria a gestão directa de Fátima.Em declarações à Agência Lusa, D. Tomaz Nunes explicou que qualquer nomeação de um bispo passa pela "Nunciatura e não pela Conferência Episcopal", mas este órgão "não foi contactado" sobre essa matéria.D. Tomaz Nunes frisou mesmo que todas as iniciativas de abertura do Santuário de Fátima a outras religiões, cristãs ou não, tiveram a "concordância" da CEP.As iniciativas de abertura do Santuário e do bispo de Leiria- Fátima ao diálogo inter-religioso e ecuménico têm sido objecto de várias críticas por parte de movimentos católicos conservadores.No caso do diálogo ecuménico, Fátima tem sido um local privilegiado devido à devoção anglicana a Nossa Senhora - que levou mesmo o Santuário a autorizar a celebração conjunta com sacerdotes daquela igreja - e ao respeito dos ortodoxos pela mensagem dos Pastorinhos.Recentemente, o bispo de Leiria-Fátima foi intermediário no processo de devolução do ícone de Nossa Senhora de Kazan à Igreja Ortodoxa russa por parte da Santa Sé.Já no que diz respeito ao diálogo inter-religioso, o Santuário promoveu em Outubro de2003 um congresso sobre as relações entre as diferentes religiões que foi duramente criticado pela Fraternidade Sacerdotal São Pio X, um movimento conservador fundado por Monsenhor Lefèbvre.Então, os responsáveis deste movimento, que tem uma comunidade na cidade, distribuíram um comunicado, reclamando o "regresso do Santuário às suas origens" e contestando a realização do encontro que contou com representantes das Igrejas Católica, Anglicana e Ortodoxa, e das religiões budista e hindu.Nesse congresso, esteve presente o presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, D. Michael Fitzgerald, que, ao invés, elogiou a abertura ao debate por parte do Santuário de Fátima, considerando que esta estratégia corresponde ao esforço do Pontificado de João Paulo II de encontrar "um espaço de convivências" com outros credos.Antes, em Novembro de 2001, o Dalai Lama visitou o Santuário de Fátima, acompanhado pelo então Núncio Apostólico, onde defendeu o "encontro de escolásticos de diferentes religiões" de forma a "encontrar a realidade da experiência religioso do próximo".Mais recentemente, em Abril deste ano, cinquenta pessoas da comunidade hindu estiveram no Santuário de Fátima, procurando reconstituir a visita realizada em 1982 do líder espiritual da comunidade Morari Bapu, pouco antes da primeira visita de João Paulo II.Depois dessa data, vários sacerdotes ligados a movimentos conservadores pediram a demissão do reitor do Santuário, acusando-o de estar a violar o espírito da Mensagem de Fátima ao permitir celebrações religiosas de outros credos no Recinto do Santuário.Em resposta, monsenhor Luciano Guerra - que até ao momento não prestou declarações sobre este assunto à Agência Lusa - reafirmou a intenção de abertura do Santuário a outras religiões e negou qualquer celebração hindu neste espaço religioso."O sacerdote (hindu) cantou uma oração durante alguns minutos.Não fez qualquer gesto e não realizou qualquer rito, dento ou fora do altar", explicou então o reitor do Santuário.Por seu turno, o bispo de Leiria-Fátima também se escusou a prestar declarações sobre a notícia da sua eventual substituição devido a essa abertura ao diálogo inter-religioso.Contudo, o prelado recordou outras declarações anteriores feitas à comunicação social onde revelava que tencionava "pedir a resignação de bispo diocesano em Junho de 2005", quando completasse 75 anos.Em declarações anteriores, D. Serafim Ferreira e Silva explicava que se sentia "cansado" do trabalho pastoral realizado à frente da Diocese pelo que iria solicitar a sua substituição, logo que o código canónico o permitisse.PJA.Lusa/Fim ...

3.RETRATO DE UMA PROFANAÇÃO:
FOTOGRAFIAS DE UM RITUAL HINDU NO SANTUÁRIO DE FÁTIMA
Por John Vennari
 
(Publicado com autorização do site Fatima. Tradução nossa)
UPDATE: Catholic Family News - Current Issue: July, 2004 go to
www.oltyn.com
Reportagem Especial: o "Catholic Family News" obteve uma cópia de vídeo da transmissão realizada em 5 de maio pelo canal "SIC Television" de um Ritual Hindu realizado no Santuário de Fátima.
Pela primeira vez, veja a reportagem com fotos deste evento!
(os artigos aparecem abaixo das fotos)
(Nota: reproduzimos abaixo somente algumas das fotos publicadas no site indicado acima)
 
Os hindus trazem uma oferta de flores.
Para eles, Nossa Senhora de Fátima é uma manifestação de um de seus deuses.
 

A transmissão da SIC diz, "Este é um evento singular
na história do Santuário e de devoção própria...
 
...o sacerdote Hindu, o Shastri recita no altar (Católico)
 o Shandi Pa, a oração pela paz".
 
 
O ritual hindú - uma cerimonia para falsos deuses -
profana o Santuário de Fátima, fazendo-se necessária
uma re-consagração da Capela
 
Recebido pelo Bispo de Fátima, a SIC explica, "Os peregrinos
Hindus são recebidos como se fossem uma embaixada, um gesto de silêncio
 
...que pode ser entendido como um convite para outras
visitas". Significando que a profanação de Fátima vai
possivelmente ocorrer novamente..
 
O reitor Guerra, do Santuário, recebe um manto dos
Hindus, coberto de versos do Baghwad Gita, o
"livro secreto" do hinduísmo, cuja mensagem básica é;
Tudo na vida é uma ilusão.
 
O Bispo de Fátima também recebe o manto ornado
com os versos da mitologia pagã
  (reconhecimento à SIC Televisino pela exposição de vídeo de onde estas fotos foram extraídas)
 
O Catholic Family News obteve uma cópia da transmissão da SIC Television do ritual Hindu realizado em Fátima. Conforme relatado no mês passado, o sacrilégio aconteceu em 5 de maio, com as bênçãos do reitor Guerra, do Santuário de Fátima, e do Bispo de Leiria-Fátima, D. Sarafim de Sousa Ferreira e Silva.
SIC, um canal de televisão nacional de Portugal, divulgou o ritual hindu em Fátima no mesmo dia que ele aconteceu.  O apresentador chamou o acontecimento de  uma  "experiência ecumênica incomum".
A transmissão apresentou orações matinais no templo Radha Krishna de Lisboa. "Luz e água, energia e natureza, marcam o ritmo do Arati, a oração matinal," disse o apresentador.  "O hinduísmo é a mais antiga das grandes religiões. Ele é caracterizado por múltiplas divindades, reverenciando através de uma tripla dimensão da vida e do sacro: o deus criador, o deus mantenedor, e o deus que tem o poder de destruir".
Deste modo, os hindus fazem o serviço de reverencia da manhã aos seus falsos deuses, os quais não são nada mais que demônios. São Francisco Xavier, o apóstolo da Índia, disse a respeito do hinduísmo: "Todas as invocações dos pagãos são odiadas por Deus, porque todos os seus deuses são demônios" [1]
Uma jovem mulher hindu aparece na tela com estátuas de deuses ao fundo. Ela explicou, "Este é o deus Shiva e sua mulher Parvati. No centro podemos ver o deus Rama, a nossa direita sua mulher Sita e a nossa esquerda, seu irmão e companheiro Lakshmama. Agora podemos ver Krishna Bhagwan e sua esposa Radha. As divindades estão sempre acompanhadas de seus respectivos maridos ou mulheres. Como uma regra, quando precisamos dos deuses ou queremos pedir suas graças, nos pedimos para a divindade feminina, que é muito importante para nós."
Aproximadamente 60 hindus, anunciou a transmissão, "deixam Lisboa com o chandam, o sinal em suas testas que mostram o desejo de boa fortuna em uma tarefa nobre. E este é o dia dedicado a maior das divindades femininas. Ela é chamada a Mais Santa Mãe, a deusa Devi, a divindade da Natureza que muitos hindus portugueses também encontram em Fátima."
Outra jovem hindu explica, "Como uma hindu, que acredita no mundo, ou melhor, nos seres humanos, como membros de uma família global, é natural para mim ver qualquer manifestação de deus, incluindo Nossa Senhora de Fátima, como uma manifestação do mesmo deus."
Aqui, esta jovem senhora fala com uma autêntica hindu, uma vez que o hinduísmo serve a seus falsos deuses como uma manifestação do "Deus".  Desta forma, eles não estão honrando à Nossa Senhora como Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas reverenciando-A como uma manifestação de seu deus pagão.
O jornal mostra então os hindus trazendo flores à estátua de Nossa Senhora, dentro da Capelinha, a pequena capela construída sobre o local onde Nossa Senhora de Fátima apareceu. O sacerdote hindu sobe ao altar católico e recita uma reza hindu. Enquanto, o apresentador da SIC diz, "Este é um momento único na história do Santuário e da devoção. O sacerdote hindu, o Shastri, recita no altar o Shanti Pa, a oração pela paz."
O Papa Pio XI, em uma prece litúrgica consagrando o gênero humano ao Sagrado Coração de Jesus, rezou pela conversão de todos que não são membros do Corpo Místico. Ele invocou Nosso Senhor, "Seja  O Rei de todos aqueles que estão envolvidos com a escuridão e a idolatria". [2] Esta idolatria é agora praticada no santuário de Fátima, profanando o local sagrado, fazendo-se necessário que a Capela seja re-consagrada novamente.
Em outro clip, o sacerdote hindu explica que ele encontrou uma "energia divina" em Fátima. "É uma energia que permeia todo o local, " ele disse. "Tem uma força presente aqui, ao nosso redor. Sempre que venho aqui, eu sinto esta vibração..."
A rede SIC explica então que a apresentação deste grupo de hindus em Fátima "não é bem aceita por todos os católicos". A câmera muda então para o Reitor do Santuário, Guerra, que defende a presença hindu e seu rito no Santuário Católico.
"É óbvio" disse o Reitor Guerra, "que estas civilizações e religiões são bem diferentes.  Mas eu acredito que há um papel comum para todas as religiões. Há um papel que.. como eu posso dizer, nasce da humanidade comum que todos possuímos. E é muito importante que nos reconheçamos este fundo comum, porque, devido ao choques de diferenças, nos algumas vezes esquecemos de nossa igualdade. Estes encontros nos dão esta ocasião.
Os hindus são então recepcionados pelo Bispo de Leiria-Fátima em uma sala contendo um modelo grande do Santuário modernista de Fátima, atualmente em construção. "Desta vez", disse a transmissão, "os pelegrinos hindus são recebidos como se fossem uma embaixada; um gesto silencioso que pode ser entendido como um convite para outras visitas." Isto significa que a profanação pagã no Santuário de Fátima tem grandes chances de acontecer novamente.
O Bispo de Leiria-Fátima diz, "Nos não queremos ser fundamentalistas, não queremos isto, mas queremos ser honestos, sinceros e queremos comunicar  por osmose os frutos deste ritual, a fim de que possamos produzir frutos. Eu tenho um prazer em encontrá-los."
Neste momento, o sacerdote hindu coloca nos ombros do Bispo de Leiria-Fátima e do Reitor Guerra um manto coberto com os versos do Bhagwad Gita, um dos livros secretos do hinduísmo.
A reportagem termina com um close no livro de visitas que inclui as assinaturas do Papa João Paulo II, Madre Teresa, e um alto sacerdote hindu. Pode-se dizer que os hindus querem manter Fátima "nos planos dos locais onde eles alegam que encontram vibrações de santidade.."
Catholic Family News noticiou a orientação inter-denominacional em Fátima desde que foi lançada no Congresso Inter-religioso que aconteceu em Fátima em Outubro de 2003.[4]. Nos advertimos repetitivamente que este tipo de profanação era inevitável se os católicos não resistissem ao novo programa ecumênico.
Como previsto, os criadores da "Nova Fátima" como o Pe. Robert J. Fox ridicularizaram nossos esforços e tentaram dissuadir os católicos em nos levar a sério. Pe. Fox, em uma transmissão da EWTN em 25 de abril, dizia que os relatos sobre as atividades inter-denominacionais em Fátima não eram mais que "fabricados", que ele conhecia o Reitor Guerra do Santuário pessoalmente, e que o Reitor jamais permitiria que atividades inter-denominacionais acontecessem. Menos de duas semanas depois desta transmissão da EWTN, o Santuário de Fátima estava profanado por este ritual pagão, com as bênçãos do Reitor Guerra e do Bispo de Leiria-Fátima.
O Papa Leão XIII juntamente com seus predecessores ensinou "Somos obrigados a servir a Deus da forma como ele nos mostrou ser Sua vontade". [3] O hinduísmo venera falsos deuses que são demônios. É um sacrilégio o Reitor Guerra e o Bispo de Fátima permitir estes rituais em um santuário católico.
O Papa Pio XI chama de "ignomia" colocar a verdadeira religião de Jesus Cristo "no mesmo nível das falsas religiões". [5] O Papa Leão XIII da mesma forma ensina "é contrário a razão que o erro e a verdade tenham os direitos iguais." [6] Desta forma , a "igualdade" a que o Sr. Guerra se refere, e sua noção de várias religiões com um "papel comum", contraria a verdade Católica.
O Reitor Guerra e o Bispo de Leiria-Fátima são também culpados de grave escândalo. Suas ações dizem a estes pobres hindus, que estão escravizados por uma religião pagã, que eles estão agradando a Deus da forma como estão.  Isto é contrário ao desejo manifesto de Cristo, que disse, "Ninguém vai ao Pai senão por Mim." "Aquele que acreditar e for batizado será salvo. Aquele que não acreditar será condenado".  Os hindus rejeitam a Jesus Cristo. Eles não têm interesse no batismo ou nas verdades reveladas por Deus. O Reitor Guerra e o Bispo de Leiria-Fátima aconselham e encorajam a apostasia. Com seus maus exemplos, eles escandalizam não somente os hindus, mas também outros que observam suas ações.
"O escândalo" diz Santo Tomás de Aquino, "é uma palavra ou ato que deixam ocasião para a ruína espiritual do próximo". São Leão chama os autores de escândalos de assassinos que matam não ao corpo, mas a alma. São Bernardo diz, que as Escrituras garantem a esperança de emenda e perdão, falando em pecadores no geral. Porém tratam daqueles que escandalizam, como pessoas separadas de Deus, aos quais existe pouquíssima esperança de salvação. [7]
Talvez seja por isto que vemos uma cegueira espiritual nestes homens. Eles insistem nas suas apostasias apesar dos avisos de católicos preocupados. De qualquer forma, devemos rezar por eles.
E com respeito aos próprios hindus? O Shastri vem a Fátima porque ele sente uma "energia divina". "vibrações de santidade".  Membros de todas as religiões servem ao mesmo deus e são parte de uma "família global".
Esta é a linguagem do paganismo, não da que recebemos de nossa Tradição católica. "Vibrações de santidade" é o que os hindus chamam Shakti, e eles se dirigem a vários locais para encontrá-la. Eles irão correr para estar na presença do Dalai Lama ou do Papa João Paulo II ou Ghandi porque isto lhes da Darshan, a boa sorte que vem em estar às vistas de um homem santo. Cada um destes termos esta enraizado em superstições pagãs, não nas verdades reveladas por Cristo.
Em resumo, os hindus não forma ao Santuário de Fátima para se tornarem Católicos. Mas ao contrário, eles tornaram hindu o Santuário de Fátima, colocando seus mitos e superstições pagãs em um dos locais mais sagrados do catolicismo.
Isto não é honrar a Mãe de Deus, mas uma blasfêmia contra Ela, uma vez que não há nada honrável em colocar-se Nossa Senhora nos mesmo nível de mais uma deusa neste pantheon de divindades demoníacas. "E que concórdia entre Cristo e Belial?" Disse São Paulo, "Ou que de comum entre o fiel e o infiel?" (2 Cor. 6:15)
No fim da visita, os hindus presentearam o Msgr. Guerra e o Bispo de Fátima com o manto coberto de versos do Bhagwad Gita.  Este livro contém uma história que ilustra o princípio do Hinduísmo.
Arjuna, um guerreiro, esta na eminência de uma grande batalha. Ele sente medo do dia seguinte, porque ele sabe que sabe que terá que matar seus amigos, parentes, professores. O carroceiro de Arjuna, que era na verdade o deus Krishna escondido, diz a Arjuna para não ter medo da batalha que se aproxima porque nada daquilo era real. Ninguém iria morrer. Tudo aquilo, e toda a vida, é uma ilusão.
O Arjuna então dirigiu-se então ao sangrento conflito acreditando que fosse seu Dharma, seu destino,  para destruir seus amigos e parentes. É tudo ilusão de qualquer forma. Ninguém realmente morre. Isto é o hinduísmo em poucas palavras. Você é deus, todo o resto é ilusão. [8]
Os católicos que testemunharam o Reitor do Santuário de Fátima e o Bispo de Fátima cobrirem-se com o manto decorado com os versos da mitologia pagã, certamente desejariam que a profanação hindu em Fátima fosse uma ilusão, que nada daquilo fosse real.
Mas não, isto realmente aconteceu. E os católicos devem registrar seu testemunho a Roma e Fátima, enquanto oferecem orações de reparação pelos líderes católicos que deram a capela de Nossa Senhora de Fátima à uma religião cujo deus é o Demônio.
Notas:
1. Saint Francis Xavier, James Brodrick, S.J., (New York: Wicklow Press, 1952), p. 135.
2. Consecration of the Human Race to the Sacred Heart of Jesus, Pope Pius XI, published along with the Encyclical Quas Primas, "On the Kingship of Christ", 1925.
3. Imortale Dei, 1885.
4. Ver J. Vennari: "Fatima to Become an Interfaith Shrine? An Account from One Who Was There", (CFN, December, 2003), "More News on the Fatima Interfaith Program",  (CFN, Jan., 2004), "Shrine Rector Confirms New Interfaith Orientation at Fatima", (CFN, Feb., 2004), Hindu Ritual Performed at Fatima Shrine, (CFN, May, 2004).
5. Quas Primas, 1925.
6. Libertas, 1888.
7. Citações extraídas dos Sermons of Saint Alphonsus Liguori, "On Scandal," (Rockford: Tan Books, reprinted 1982), pp. 168-181.
8. Para mais informações, ver "The Dharma of Deception", Edwin Faust, Catholic Family News, November, 1998.
 



4. IRÁ MARIA UNIR TODAS AS RELIGIÕES ?
 
Jim Tetlow, Fundador de Eternal Productions
Autor and Produtor de Documentários
 
Êxtase!
 
Ela aparece como uma senhora viva, respirando, em três dimensões, envolvida em atraente luz. Visionários e videntes descrevem uma bela jovem senhora fulgurando em radiante esplendor. Videntes, conquanto a descrevam como brilhante para se contemplar e ornamentada de todo esplendor, admitem que a “Rainha dos Céus” transcende a descrição humana.
Os visionários também relatam contemplar estranhas luzes e gloriosas visões que muitas vezes acompanham uma aparição. Visões de anjos, orbes fulgurantes, línguas de fogo, misteriosos fenômenos solares, e nuvens peculiarmente luminosas têm sido testemunhadas. Dado o tremendo prazer e gozo experimentados por videntes durante uma aparição, o termo êxtase1 é a palavra mais comumente empregada para descrever esse evento. Os que a têm testemunhado admitem que ficam paralisados e arrebatados por sua beleza e atração.
Numerosas curas e milagres têm sido relatados em locais de aparição por todo o globo. Adicionalmente, as aparições da Bendita Virgem têm repetidamente anunciado que os sinais e maravilhas mais significativos ainda estão no futuro! Ela admite que ainda não se revelou em sua glória plena para o mundo. Prediz sinais celestiais e eventos que o mundo inteiro testemunhará no futuro próximo. Considerem os dois exemplos seguintes:
 
       “Meu sinal está vindo à tona. Deus deseja que assim ocorra. Somente meus filhos o reconhecem, pois se manifestam em segredo, e louvam o Eterno por isso. Hoje não posso revelar o meu poder ao mundo inteiro. Devo recolher-me com os meus filhos. Em segredo realizarei milagres sobre as almas até que o número de sacrifícios se complete. . . . Então posso revelar-me ao mundo inteiro.2
“Em breve eu virei, meus filhos! Em breve estarei em vosso meio com uma grande luz. Iluminarei o mundo inteiro. Muitas almas chorarão por não terem ouvido o meu chamado. . . . Passarei acima de todos numa nuvem e todos me verão. O que será daqueles que me insultaram e fizeram de mim objeto de zombaria? . . . Em breve virei, meus filhos, para viajar por todo o mundo. Eu concederei um grande sinal no céu para aqueles que ainda desejam salvar-se. A todos quantos recorreram a mim, que buscaram o arrependimento, isso será suficiente para salvá-los.3
 
Números Impressionantes
 
      Considerem que de 15 a 20 milhões de seguidores de Maria visitam um único local em Guadalupe, México, cada ano! O local é dedicado a Nossa Senhora de Guadalupe, que apareceu em 1531 ao vidente Juan Diego. Em 12 de dezembro de 1999, no aniversário da aparição da Virgem Maria, cinco milhões de peregrinos visitaram o lugar para prestar homenagem a Nossa Senhora.4 Adicionalmente, 1999 assinala a primeira vez na história da Igreja que a festa da aparição de Nossa Senhora de Guadalupe está sendo celebrada por todos os bispos e sacerdotes no Hemisfério Ocidental. Numa exortação apostólica pronunciada durante sua visita ao México em janeiro, o Papa João Paulo II elevou 12 de dezembro a dia santo para a Igreja Católica.5
Na Bósnia afetada pela guerra, estima-se em 30 milhões o número de peregrinos que visitaram Medjugorje desde as aparições da Bendita Virgem Maria a partir de 1981.6  Além dos seis visionários que recebem regularmente mensagens da Virgem, milhares de peregrinos alegam ter visto sinais e maravilhosas; experimentaram cura; e ouviram a voz de Maria em Medjugorje. Visitar Medjugorje é um penoso exercício que envolve muitas horas por ônibus sobre estradas estragadas pela guerra. Os milhões de peregrinos que se aventuram a ir a Medjugorje o fazem sabendo que sua peregrinação será difícil e perigosa–contudo, continuam a ir em grande números.
Em Conyers, Estado da Georgia, EUA, a vidente Nancy Fowler recebeu até 100.000 visitantes a sua fazenda num único dia.7 Os peregrinos procedem de todas as partes, muitos percorrendo grandes distâncias para ouvirem a mensagem mais recente da Bendita Mãe. Na Gruta Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, em Emmitsburg, Estado de Maryland, EUA, a freqüência tem aumentado para 500.000 por ano.8
 
Aparições de Maria Por Toda Parte
 
Aparições de Maria de quase todos os estados dos EUA têm sido relatados—muitos desses locais estão atraindo milhares. De Nova York a São Francisco, têm sido documentadas numerosas visitações da Rainha do Céu.9 O mero número de seguidores de Maria e sua determinação de ouvir da Virgem revelam que esses indivíduos não são meramente visitantes curiosos, mas um imenso e crescente rebanho de discípulo de Maria.
Cinco milhões e meio de peregrinos visitam um único local de aparição em Lourdes, França, anualmente.10 O santuário polonês de Nossa Senhora de Czestochowa (favorita do Papa João Paulo II) atrai um número estimado em cinco milhões de peregrinos por ano.11 Um único local de aparição em Knock, Irlanda, tem atraído milhões que vêm orar a Nossa Senhora de Knock e visitar o cumeeira da Aparição. Esse santuário mariano na Irlanda foi honrado por quatro papas este século, inclusive pelo Papa João Paulo II, que foi em peregrinação a Knock em 1979.12
A Sabana Grande, Porto Rico, um local onde consta que a Virgem Maria apareceu mais de 40 anos atrás, vários milhares de devotos religiosos vêm de toda parte do mundo. O local tornou-se tão popular que preparativos estão sendo feitos para erigir uma estátua à Virgem que será duas vezes mais alta do que a estátua da Liberdade, de Nova York. Um periódico local relata que “a estátua heróica em grande escala de Nossa Senhora do Rosário, parte do projetado complexo da Cidade Mística de 500 acres, terá altura de 1.500 pés. Contará com espaço interior para conter estações de rádio e TV, várias capelas, apartamentos, um estação de alimentação, salas de conferências e uma sacada de observação”.13
Na famosa aparição de Fátima, Portugal, peregrinos que se contam em mais de um milhão fizeram-se presentes durante o 13o. aniversário da aparição de 1917. A freqüência total de peregrinos por ano é calculada em 4,5 milhões, e vem crescendo.14 A lista de locais destacados de aparições também vem crescendo sem parar
Em 31 de maio de 1999, milhares reuniram-se em Amsterdam para celebrar o 3o. Dia Internacional de Oração da Senhora de Todas as Nações. Dezenas de sacerdotes, bispos e cardeais presidiram o evento, em que milhares de participantes de mais de setenta países e seis continentes convergiram para honrarem a Senhora de Todas as Nações.15
Esta aparição da Virgem Maria ocorreu à visionária Ida Peerdeman numerosas vezes. Sua mensagem era que ela desejava que a Igreja e o Papa oficialmente proclamassem a Senhora de Todas as Nações como Co-Redentora.16 Até agora, milhões de militantes marianos têm solicitado ao Papa para oficialmente nomeá-la Co-Redentora.17
 
Crescente Popularidade Mundial
 
A popularidade da Virgem e sua mensagem têm assumido proporções gigantescas. Historiadores marianos apressam-se em assinalar que as aparições de Maria têm sido registradas através dos séculos, mas nunca na história das aparições marianas vem ocorrendo com tal coerência e freqüência como atualmente.
Em 1997, Newsweek publicou um artigo sobre a Virgem Maria. “De muitos modos, o séculos 20 tem pertencido a Maria. De quase todos os continentes, visionários têm relatado mais de 400 ‘aparições’ da Virgem—mais do que nos três séculos anteriores combinados. No seu conjunto, essas visões apontam ao que os adeptos do movimento mariano crêem ser um ‘Era de Maria’ milenial”.18
Seria de se esperar que esse fenômeno ocorresse em países predominantemente católicos, mas aparições estão sendo relatadas do Japão à África, da Coréia à Austrália, do Iraque a Israel, do Egito à Síria. Seja no âmago da antiga União Soviética ou entre os povos da Índia, uma coisa se percebe em comum—estariam todos sendo visitados por uma mulher que a si mesma se chama Maria, a Rainha dos Céus, Nossa Senhora. O Pe. Robert Faricy, citado no livro Queen of the Cosmos [Rainha do Cosmos], declara: “Nunca na história do cristianismo a bendita Virgem Maria apareceu a tantas pessoas por um período tão longo com tal regularidade. Ademais, parece que as aparições de Medjugorje inauguraram uma nova era Mariana. Há relatos de seus aparecimentos por toda parte”.19
Em seu livro Call of the Ages [Chamada das Eras], o autor Thomas W. Petrisko escreve:
 
“Milhões e milhões em todos os continentes do globo têm ouvido e respondido às aparições da Virgem Maria e suas mensagens. De fato, há um significativo crescimento na freqüência a santuários marianos por toda parte”.20
 
O Rev. Charles Dickson, Ph.D., um ministro luterano, relatou esta tendência em Queen Magazine: “Pessoas de todo o mundo estão viajando enormes distâncias para demonstrar pessoalmente sua veneração à Mãe de Nosso Senhor”. 21
Ele prossegue dizendo que só na França há 937 santuários de peregrinação e que no mais popular deles a freqüência cresceu em dez por cento em dois anos. E conquanto a devoção a Maria seja mais observável em países católicos, a devoção mariana está atraindo um enorme séquito de toda religião, raça e nação.
 
O Plano de Paz Ecumênico de Nossa Senhora
 
Uma mensagem coerente transmitida por centenas, e possivelmente milhares, de aparições por todo o mundo ressalta a paz, unidade e tolerância. Em Medjugorje, a aparição de Maria declarava:
 
“Queridos filhos, hoje eu vos convido à paz. Eu aqui vim como Rainha da Paz e desejo enriquecer-vos com minha Paz Maternal. Eu vos convido a que vos torneis comunicadores e testemunhas de minha paz a este mundo sem paz. Que a paz reino no mundo inteiro”. 22
 
Noutra mensagem, Maria disse aos videntes:
 
“Dizei a esse sacerdote, a todos, que sois vós que estais divididos sobre a Terra. Os muçulmanos e os ortodoxos, pela mesma razão que os católicos, são iguais perante meu Filho e eu. Todos sois meus filhos”.23
 
A mensagem de paz e unidade de Maria é apta aos anseios de um mundo angustiado e perplexo. Suas mensagens relatadas em Betânia, Venezuela, tipificam suas palavras de esperança por todo o mundo:
 
“Meus filhos, estou lhes dando um pedaço do céu. É para todos, não somente para os católicos. Minha mensagem é de fé, amor e esperança. Mais do que qualquer coisa, ela traz reconciliação entre as pessoas e nações. É a única coisa que pode salvar este século da guerra e morte eterna”.24
 
Charles Dickson, autor de A Protestant Pastor Looks at Mary [Um pastor protestante encara Maria] diz que um estudante muçulmano visitando Roma deseja ver especialmente a Igreja de Santa Maria Maggiore. Surpreso? A poesia de um místico sírio está repleta de devoção a Maria. Surpreso? Martinho Lutero recomendou orações a Maria. Surpreso? Um ministro pentecostal americano começa a visitar sítios de aparições de Maria. Surpreso? Muçulmanos se referem a Maria como il-Sittneh, ou Nossa Senhora. Surpreso? A profunda bondade de Maria como mãe é retratada na arte chinesa. Surpreso? E agora um ministro presbiteriano escreveu um livro recomendando que se ore o rosário. Ainda surpreso? . . . uma investigação mais detida tanto da história passada quanto de acontecimentos atuais assinala que Maria tem um apelo universal que transcende nossas fronteiras culturais, geográficas e mesmo religiosas.
 
“Maria” Promete Unidade
 
Quase todas as aparições têm declarado que Maria vai introduzir uma nova era de paz e unidade. Sob o seu manto todos os povos se reunião em paz e resolverão os problemas que o mundo defronta. Sua ênfase em unidade e ecumenismo têm chamado a atenção da imprensa. O jornal The Los Angeles Times destacou em sua edição de 25 de dezembro de 1998, num artigo intitulado “A Crescente Popularidade de Maria Vai Além da Fé”:
 
“Um crescente número de americanos de todas as denominações cristãs estão atentando à Virgem Maria como uma confortadora condutora de espiritualidade e como um símbolo de paz em tempos angustiosos. Visões relatadas de Maria têm crescido firmemente por todo o globo em anos recentes. Seu olhar maternal parece ter um apelo ecumênico. Não são somente os católicos romanos que estão interessados em Maria e em acompanhar suas aparições. Cada dia, milhares de pessoas levam suas angústias aos locais onde se alega que Maria apareceu”.26
 
Uma das mais bem testemunhadas séries de aparições ocorreu numa igreja copta em Zeitoun, Egito, um subúrbio do Cairo. Pessoas de muitos países e de variadas formações religiosas testemunharam as aparições de 1968 a 1973. Estima-se que o número total de testemunhas alcança os milhões! Muçulmanos, coptas, católicos romanos, protestantes, e outros ficaram impressionados pela Senhora  que parecia ser composta de luz. Os muçulmanos entoavam um trecho do Corão: “Maria, Deus te escolheu. E te purificou; Ele te escolheu acima de todas as mulheres”. Em Zeitoun, como em incontáveis outros locais por todo o globo terrestre, o fenômeno atrai pessoas de toda formação concebível e a mensagem parece ser claramente de unidade e ecumenismo.
 
O Apelo da Rainha
 
Em 1996, Life Magazine trazia Maria na capa e apresentava estas perguntas: “Por que dois bilhões de Aves Marias são proferidas diariamente? Por que cinco milhões de pessoas, muitas não-cristãs, visitam Lourdes este ano para beberem das águas curadoras? Por que mais de 10 milhões viajaram para Guadalupe a fim de orarem a Nossa Senhora? . . . Por que se dão as aparições? Por que hinos sobre Maria estão começando a aparecer em hinários metodistas? O que há a respeito de Maria?”27
O artigo de Life prossegue a enumerar numerosas aparições e a citar várias estatísticas. Por exemplo, Life faz observar que “Na Itália, 50 madonas que choram foram relatadas nos últimos dois anos”.
Life Magazine destaca que a popularidade de Maria não se restringe aos católicos:
 
“Um dos aspectos mais intrigantes da recente elevação de Maria é este: a necessidade emocional por ela é tão irresistível para um mundo angustiado que as pessoas sem qualquer vínculo óbvio com a Virgem estão sendo atraídos por ela. Não é surpresa que os muçulmanos reverenciem Maria como uma santa pura e imaculada—ela é mencionada 34 vezes no Corão, mas ver grandes números de muçulmanos fazendo peregrinação para santuários cristãos marianos é algo notável. Grupos interdenominacionais de oração marianos estão surgindo por todo o mundo”.28
 
Por que ela apela a tantos? Seria possível que muitos são atraídos pelos números milagres e maravilhosas relatados? Num mundo que busca interação com o sobrenatural, não é surpresa que muitos vão em busca do miraculoso. Esses milagres, se verdadeiros, rivalizariam com os milagres realizados nos dias de Moisés. Considerem o fato de que em muitos locais de aparição, um fenômeno conhecido como “o Milagre do Sol” tem sido visto por centenas de milhares.
 
O Milagre do Sol
 
Em Fátima, dia 13 de outubro de 1917, 70.000 pessoas alegam terem testemunhado o sol cair do céu. Essas testemunhas oculares disseram ter observado o sol cair do céu na direção da multidão e depois retornar a sua posição normal no céu. Muitos imaginaram que isso assinalaria o fim do mundo e estavam seguros de que iriam perecer. Eis um breve relato dos acontecimentos em Fátima:
 
“Exatamente quando parecia que a bola de fogo cairia sobre eles e destruí-los, o milagre cessou e o sol retornou a seu lugar normal no céu, brilhando tão serenamente quanto sempre. Quando as pessoas se ergueram do chão, clamores de admiração foram ouvidos de todos os lados. Suas roupas, que estavam molhadas e enlameadas, agora estavam limpas e secas. Muitos dos enfermos e aleijados haviam sido curados de suas aflições”.29
 
O Milagre do Sol é evento comum, conquanto fantástico, em muitas localidades de aparições. Ocorreu perante uma multidão de 100.000 em Porto Rico, em 23 de abril de 1991, que era o 38o. aniversário das aparições ali, 30 e aconteceu novamente nas Filipinas em 5 de março de 1993, em frente de uma multidão de 300.000.31 Acontecimentos  semelhantes foram registrados em lugares de aparições tais como Medjugorje, Bosnia; Denver, Colorado; Lubbock, Texas; e Conyers, Georgia.
O Milagre do Sol é um dos muitos fenômenos sobrenaturais em locais de aparições por todo o globo.  Eis um breve sumário dos milagres registrados em somente um local de aparição:
 
 “As aparições da Mãe de Deus em Medjugorje foram acompanhadas por um número de milagres, inclusive curas físicas (agora enumeradas como 360), relatórios do sol dançando ou girando no céu, correntes de rosário ou medalhas que aparentemente passam de prata a ouro, e outros fenômenos. Tal como Cristo operou milagres durante a Sua vida terrena para autenticar o Seu ensino e ministério, assim a Nossa Senhora de Medjugorje parecer os estar empregando para validar sua presença e mensagem, a qual, como sempre, nos dirige a seu Filho”.32
 
Quando Maria Fala, Roma Ouve
 
Essas aparições e os fenômenos sobrenaturais associados com eles não têm passado desapercebido pelos oficiais de alto nível da Igreja. Em 1984 o Cardeal Joseph Ratzinger, chefe da Congregação da Doutrina da Fé da Igreja Católica Romana, declarou que “um dos sinais de nossos tempos é que os anúncios de ‘Aparições de Maria’ se estão multiplicando por todo o mundo”.33
Até mesmo o papa atual declarou: “Se eu não fosse Papa, já estaria em Medjugorje”.34 O papa têm visitado vários locais de aparição de Maria e sua devoção mariana é verdadeiramente impressionante. Em seu livro, Crossing The Threshold of Hope [Cruzando o Limiar da Esperança], o papa escreve: “Penso que o que eu disse explica suficientemente a devoção mariana do atual Papa e, acima de tudo, sua atitude de total abandono a Maria—seu Totus Tuus”.35
O Papa João Paulo II crê que se vitória deve ser alcançada pela Igreja Universal, será obtida por graça de Maria. Em seu livro ele faz esta reveladora declaração:
 
“Após minha eleição como Papa, ao envolver-me mais com os problemas da Igreja universal, cheguei a ter uma convicção semelhante: Neste nível universal, se vitória vier será operada por Maria. Cristo vencerá mediante ela, porque Ele deseja que as vitórias da Igreja agora e no futuro estejam vinculadas a ela. Abrigo esta convicção conquanto não soubesse ainda muito sobre Fátima. Podia ver, contudo, que havia uma certa continuidade entre La Salette, Lourdes, e Fátima—e, em passado distante, nossa polonesa Jasna Gora. Assim chegamos a 13 de maio de 1981, quando fui ferido por tiros na Praça de São Pedro. A princípio não prestei atenção ao fato de que a tentativa de assassinato ocorrera no exato aniversário do dia em que Maria apareceu às três crianças em Fátima, Portugal, e falou-lhes as palavras que agora, ao final deste século, parecem tão próximas de seu cumprimento”.36
 
Consagração à Aparição
 
O papa credita a aparição de Nossa Senhora de Fátima à salvação de sua vida durante a tentativa de assassinato de 1981.37 Pouco depois do atentado à sua vida, o Papa João Paulo II consagrou o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria.38 A consagração do Papa foi feita em resposta ao pedido feito por Nossa Senhora de Fátima.
Ademais, em outubro de 2000, o papa solicitou a miraculosa estátua de Nossa Senhora de Fátima para o Vaticano para o Grande Jubileu. No domingo, dia 8 de outubro, o Papa João Paulo II, com 1.500 bispos—o maior grupo a reunir-se desde o Concílio Vaticano II—confiou a humanidade e o terceiro milênio a Nossa Senhora de Fátima.39 Isto é extremamente significativo. Mais de um terço dos bispos da Igreja Católica, e o próprio papa, confiaram o mundo a Nossa Senhora de Fátima!
 Certamente a aparição tem a atenção do papa e de Roma. Parece mais do que coincidência que as aparições de Maria tenham aumentado substancialmente durante o pontificado deste papa. Não resta dúvida que as muitas visitas do Papa João Paulo II a santuários marianos por todo o mundo indicam que ele crê que Maria está aparecendo e que suas aparições são da maior importância. Ademais, a forte devoção mariana do papa tem fortalecido a devoção mariana por todo o mundo. Apenas considerem as estatísticas seguintes
 
Movimento Mariano de  Sacerdotes Católicos
 
Globalmente, grupos e conferências marianos estão explodindo. Um grupo somente, o Exército Azul, gaba-se de ter mais de 20 milhões de membros.40
Outro grupo conhecido como Movimento Mariano de Sacerdotes é apoiado por, pelo menos, 400 cardeais e bispos, e mais de 100.000 sacerdotes, e milhões de religiosos e fiéis por todo o mundo.41
Tenham em mente que há somente uns 400.000 sacerdotes por toda a Igreja Católica. Isso significa que mais de um quarto de todos os sacerdotes são membros ativos do Movimento Mariano de Sacerdotes! E este é apenas um grupo mariano.
O Pe. Stefano Gobbi, dirigente máximo do Movimento Mariano de Sacerdotes, muitas vezes recebe mensagens de Maria. Em muitas de suas mensagens ela confirma o vínculo indissolúvel entre suas aparições e a Igreja Católica, particularmente nestes tempos finais:
 
“Mas nas furiosas lutas destes últimos tempos, esta luta entre céu e Terra, entre os espíritos celestiais a os demônios, entre a Mulher e o Dragão, eu apareço como um grande sinal de minha maior vitória. Para essa grande vitória eu tenho respondido com um sim. Com meu Movimento Mariano de Sacerdotes, tenho levado o meu convite aos mais distantes confins da Terra, e tenho para mim própria meu exército vitorioso”.42
 
Ninguém pode negar que a Igreja Católica Romana—seu chefe e multidões dentro dela—estão alistados no exército de Maria. Contudo, ao longo da história, as aparições têm ocupado lugar central para a Igreja.
 
A Influência de Maria na Igreja
 
Sem dúvida, as aparições de Maria sempre mereceram as atenções de Roma. Por mais de mil anos, muitos papas do passado eram seguidores devotos das aparições de Maria. Por exemplo, uma aparição deu-se com o Papa João XII e ordenou-lhe tornar a todos conhecido que no sábado após sua morte ele livraria do purgatório todos quantos trajassem um escapulário carmelita. Isso foi proclamado por esse pontífice numa Bula, e foi confirmado em anos subseqüentes por Alexandre V, Pio V, Gregório XIII e Paulo V.43
 A aparição de Maria tem até assistido o papado em tempos de necessidade. Por exemplo, quando o Papa Pio IX proclamou a doutrina da Imaculada Conceição em 1854, havia preocupação de que a nova doutrina não fosse bem recebida por muitos católicos. Contudo, em 1858, apenas quatro anos após essa doutrina ser declarada, Nossa Senhora de Lourdes apareceu com a saudação, “Eu sou a Imaculada Conceição”. Nenhuma aparição até esse tempo havia jamais se referido desse modo, e ao fazê-lo, a própria Imaculada Virgem dava confirmação sobrenatural da declaração.44
  Em 1870, pouco antes de Pio IX introduzir a doutrina da Infalibilidade Papal, ele recebeu confirmação de uma aparição de que devia proceder com a nova proclamação. Ela até lhe assegurou sua assistência em cada passo do caminho.45  Logicamente, Pio IX é apenas um de uma longa lista de papas que, segundo consta, foram auxiliados pela Rainha do Céu durante tempos difíceis.
 Eu sua encíclica intitulada Le Pelerinage de Lourdes, [A peregrinação de Lourdes], o Papa Pio XII reconheceu a inseparável ligação entre os papas e a aparição de Maria. Em 2 de julho de 1957, esse papa declarou: “Este século de devoção mariana tem também num certo sentido costurado elos íntimos entre a Sé de Pedro e o santuário dos Pirineus, elos que nos comprazemos em reconhecer”.46  Essa encíclica oficial foi dada em Roma, durante a festa da Visitação da Santíssima Virgem. Nela, Pio XII explica como as aparições de Lourdes desempenharam um papel crucial em confirma o dogma católico.
“O qüinquagésimo aniversário da definição do dogma da Imaculada Conceição da Bendita Virgem, concedeu a São Pio X ocasião para dar testemunho num solene documento da conexão histórica entre este ato do Magistério e as aparições em Lourdes. “Pio IX”, ele escreveu, “mal o havia definido  como ponto de fé católico de que Maria desde sua origem esteve isenta de pecado, quando a própria Virgem começou a operar milagres em Lourdes”.
A própria Virgem Maria desejou isso, garante ele:
 
“O que o Soberano Pontífice definiu em Roma mediante o seu Magistério infalível, a Imaculada Virgem Mãe de Deus, bendita entre as todas as mulheres, desejou confirmar por suas próprias palavras, parece, quando pouco depois ela se manifestou por uma famosa aparição na gruta de Massabielle”.47
 
Pio IX, Pio X, e Pio XII estão entre a longa lista de papas que relatam a importância das manifestações aparicionais, e como essas aparições sobrenaturais têm ajudado a guiar a Igreja Católica Romana através dos séculos.
 
Rede Global – Poder Global
 
      O Pe. Stefano Gobbi, chefe do Movimento Mariano de Sacerdotes, muitas vezes recebe mensagens de Maria confirmando suas manifestações globais.
 
“Com extraordinários sinais que estou dando em toda parte do mundo, mediante minhas mensagens e mediante minhas tão freqüentes aparições, estou assinalando a todos a aproximação do grande dia do Senhor”.48
 
Onde quer que apareça, a Rainha do Céu torna claro que veio para TODOS os seus filhos, não apenas para os católicos. Os protestantes, muçulmanos, e indivíduos de outras filiações religiosas freqüentemente vão a locais de aparições ceticamente, apenas para descobrirem que também foram tocados por Maria. Muitos não-católicos de fato se converteram à fé católica após uma experiência de aparição. Como comunicou o visionário de Medjugorje, Ivan Dragicevic, Maria veio para todos nós.
 
“É muito importante enfatizar que a Bendita Mãe veio para todos nós. As mensagens de Maria referem-se ao mundo inteiro. Suas mensagens por todo linha têm sido de que devemos orar por todas as religiões, porque sabemos que nos dividimos a nós mesmos em religiões”.49
 
  Com respeito ao crescente número de aparições por todo o mundo, o autor mariano Michael Brown faz notar que “[Durante a segunda metade do século 20 as aparições marianas] cresceram em proporções notáveis, se toda aparição diária ou semanal for contada em casos onde um vidente teve mais de uma, o número não seria calculável. . . . o periódico francês Le Monde chegou a calcular em vinte e uma mil aparições entre 1976 e 1986!”50
Vinte e uma mil aparições! Se isso for verdadeiro, constituir-se-ia na maior exibição de atividade paranormal na história do mundo. Com centenas de milhões de seguidores e milhares de supostas aparições tendo lugar em nossa geração, poderia o céu estar enviando um chamado a despertamento?
 
Provando os Espíritos
      
Os que estão familiarizados com a Palavra de Deus sabem que devemos ser cautelosos em tratar com supostos visitantes celestiais. O apóstolo João nos lembra: “Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo”. (1 João 4:1). O apóstolo Paulo acrescenta esta advertência: “Satanás se disfarça em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça”. (2 Coríntios 11:14, 15). Ademais, o Novo Testamento repetidamente adverte de enganos, em nome de Cristo, nos últimos dias: “Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”. (Mateus 24:24) “Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”. (1 Timóteo 4:1).
A principal maneira de testar esses referidos “Mensageiros do Céu” é provando as suas mensagens com a Bíblia. “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça”. (2 Timóteo 3:16).
 
Mensagens do Céu?51
 
Examinaremos várias mensagens de aparições que receberam plena aprovação da Igreja ou levam o Imprimatur do bispo local. Essas mensagens de aparições que receberam pleno endosso da Igreja são precedidas por um sinal **. As mensagens de aparições que levam o Imprimatur do bispo católico local são precedidas por um B. Cada mensagem é seguida por, e contrastada com, a Palavra de Deus. A fonte da mensagem aparicional é dada nas notas de rodapé.
 
** Somente eu serei capaz de vos salvar das calamidades que se aproximam. Aqueles que depositam sua confiança em mim serão salvos.52
 
“Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador” (Isaías 43:11).
 
**Eu ousadamente asseguro que os Seus sofrimentos tornaram-se meus sofrimentos, porque o Seu coração era meu. E assim como Adão e Eva venderam o mundo por uma maçã, de certo modo o meu Filho e eu redimimos o mundo com um coração. . .53
 
“Quanto ao nosso Redentor, o Senhor dos exércitos é o seu nome, o Santo de Israel”.(Isaías 47:4).
 
**[Jesus] deseja estabelecer no mundo devoção ao meu Imaculado Coração. [Lúcia lembrou,] diante da palma da mão direita de Nossa Senhora havia um coração rodeado de espinhos que pareciam tê-lo perfurado como pregos. Entendemos que era o Imaculado Coração de Maria afetado pelos pecados da humanidade, para os quais deve haver reparação.54
 
“Mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, assentou-se para sempre à direita de Deus, daí por diante esperando, até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Pois com uma só oferta tem aperfeiçoado para sempre os que estão sendo santificados. . . . Ora, onde há remissão destes, não há mais oferta pelo pecado”. (Hebreus 10:12-14, 18).
 
**É para isto, que, como Mãe, como Mãe Imaculada, Medianeira de todas as graças, que eu vos chamo a este lugar de modo que a minha união convosco possa ser mais íntima e vital, mediante o Espírito Santo, permitindo-vos viver profundamente no espírito do Evangelho. 55
 
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2:5).
 
B – Não vos permitais serdes dominados pelo temor ou desânimo. Tende grande confiança na poderosa obra de intercessão e mediação de vossa Mãe celestial.56
 
“Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós”. (Romanos 8:34).
 
B – O mundo está se degenerando, tanto que foi necessário que o Pai e o Filho me enviasse a este mundo, entre todos os povos, a fim de ser a sua Advogada e salvá-los.57
 
“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”.  (1 João 2:1, 2).
 
B – Até que eu seja reconhecida ali onde a Santíssima Trindade quer que eu esteja, não serei capaz de exercer plenamente o meu poder, na obra maternal de co-redenção e de mediação universal de graças. . . . Filhos, permiti-vos serdes transformados por minha poderosa ação como Mãe, Medianeira de Graças e Co-redentora.58
 
“Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação . . .  (Apocalipse 5:9).
 
B – “Eu sou aquela que se relaciona com a TRINDADE DIVINA – sou a Virgem do Apocalipse.59
 
“Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus”. (Isaías 44:6).
 
Engano Eficaz
 
       Estas são apenas umas poucas de incontáveis mensagens mostrando que as aparições marianas claramente contradizem os ensinos das Escrituras. As milhares de mensagens das aparições retratam uma Rainha que possui todas as características distintas de Cristo. Ela alega ser nossa Medianeira, nossa Intercessora, nossa Advogada, nossa Co-redentora, nossa Serva Sofredora, e muitos outros títulos que revelam sua agenda enganadora.
       Alguns proponentes das aparições marianas poderão protestar contra essa linha de raciocínio. Seria justo focalizarmos somente essas mensagens que contradizem as Escrituras? Não deveríamos aplaudir as aparições de Maria pelo que há de bom, e pelas mensagens bíblicas que ela tem enviado? Não deveríamos focalizar as vidas transformadas e os bons frutos?
       Para responder, consideremos como Satanás tentou no passado. Quando tentava a Jesus, Satã citou com precisão as Escrituras.60 Ele sabia que não podia enganar a Jesus com uma declarada mentira, mas que precisava empregar engano sutil. Igualmente, Satanás muitas vezes mistura uma mentira sutil com a verdade. Ele é o mestre do engano. E os maiores de todos os enganos são aqueles que têm maior parte de verdade.
       Conquanto o teor geral das mensagens das aparições pareçam inofensivas, até bíblicas, é possível que engano sutil misturado com verdade conduza muitos por um caminho que os leve à eterna destruição? Satanás pode incentivar atos bons e nobres desde que por fim eles comprometam nosso relacionamento com Jesus e Sua Palavra. A Bíblia declara enfaticamente que Deus não compartilhará a Sua glória com outro: “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não a darei, nem o meu louvor às imagens esculpidas” (Isa. 42:8).
 
A Agenda da Rainha
 
       Então quem é o impostor? Certamente não será a humilde e bendita Virgem Maria da Bíblia. Ironicamente, a própria aparição revela sua origem: “Eu sou Maria,  a Rainha do Céu e a Rainha dos Anjos”.61 Os que são familiarizados com as Escrituras veterotestamentárias imediatamente reconhecerão essa Rainha como a falsa deusa dos dias de Jeremias. Em Jeremias, caps. 7 e 44, o Profeta ordena os filhos de Judá a se arrependerem de seu culto idolátrico da Rainha do Céu. Ao pesquisarmos as Escrituras, descobrimos que essa entidade demoníaca tem buscado enganar o povo de Deus por milênios. E como Salomão nos faz lembrar, se isso se deu no passado, ocorrerá novamente.62
       Ao aproximar-se a história de seu fim, a Rainha do Céu, que está posando de Maria da Bíblia, tem uma agenda específica. Ela tem feito várias predições impressionantes, mas talvez nenhuma tão controversa quanto sua proclamação de que a Igreja Católica Romana declarará ser ela co-Redentora. A Senhora de Todas as Nações, como é chamada por seus fiéis, fez essa extraordinária predição à visionária Ida Peerdeman:
 
“Uma vez mais aqui estou–a co-Redentora, Medianeira, e Advogada está agora aparecendo perante vós. Escolhi este dia: neste dia a Senhora será coroada. Teólogos e apóstolos do Senhor Jesus Cristo, ouvi cuidadosamente: eu vos dei a explicação do dogma. Trabalhai e pedi por esse dogma. Deveis fazer solicitação ao Santo Pai por este dogma. . . . Nesta data “a Senhora de Todas as Nações” receberá Seu título oficial de ‘Senhora de Todas as Nações’” 63
 
O Papa João Paulo II Refere-se a Maria como “Co-Redentora”
 
       Adicionalmente, o atual pontífice, Papa João Paulo II, aplicou o título de “Co-Redentora” à Bendita Virgem Maria em pelo menos cinco ocasiões, inclusive ensinos papais acompanhados por profundos tratamentos teológicos sobre a participação singular da Bendita Virgem Maria na redenção da humanidade por Jesus Cristo.64 Circulam rumores de que o papa pode anunciar Maria como “Co-Redentora” muito em breve.65
       Segundo muitos teólogos marianos, a doutrina de co-redenção será o último e final dogma mariano, e introduzirá seu triunfante reino prometido em Fátima. Os autores Ted e Maureen Flynn explicam o que eles e muitos outros teólogos marianos crêem no que se passará em breve:
 
“O último grande evento será a proclamação da Bendita Mãe como Co-Redentora, Medianeira, e Advogada—o último e final dogma da Igreja Católica”.66
 
Dogma, depois Paz
 
       Como destacamos brevemente, a Rainha prometeu trazer paz e unidade a todos os seus filhos. Isso não ocorrerá, contudo, até ela seja proclamada Co-Redentora.      
 
** Quando o dogma, o último dogma na história mariana, for proclamado, “a Senhora de Todas as Nações” concederá paz, verdadeira paz ao mundo. As nações, contudo, devem dizer Minha oração em união com a Igreja. Devem saber que “a Senhora de Todas as Nações” veio como Co-Redentora, Medianeira e Advogada. Assim seja!67
 
        Uma vez venha a ser proclamada Co-Redentora pelo Papa, a Rainha unirá todas as religiões sob o seu manto.
 
Rainha Sobre Todos
 
Os advogados marianos muitas vezes citam São Luis de Montfort, que foi um grande devoto de Nossa Senhora. Ele predisse que “o poder de Maria sobre todos os demônios será particularmente vigoroso no último período de tempo. Ela estenderá o Reino de Cristo sobre os idólatras e muçulmanos, e advirá uma era gloriosa em que Maria será a dirigente e rainha dos corações humanos.68
A visionária católica Maria de Agreda, que escreveu o clássico Cidade Mística de Deus, comunicou ter sido informada sobre a era final de paz:
 
“Antes da Segunda Vinda de Cristo, Maria deve, mais do que nunca, brilhar em misericórdia, poder e graça a fim de trazer os descrentes à Fé Católica. Os poderes de Maria nos últimos tempos sobre os demônios serão bastante conspícuos. Maria estenderá o reino de Cristo sobre os pagãos e maometanos, e será um tempo de grande gozo quando Maria, como Senhora e Rainha dos Corações, for entronizada”.69
 

Roma Reinará
 
  Quando a aparição de Maria fala em unidade, ela quer dizer unidade sob a Igreja Católica Romana. É sob a Igreja de Roma que “Maria” deseja estabelecer a unidade mundial.
 
“Tanto a humanidade [o mundo inteiro] quanto a Igreja [a Igreja Católica Romana] experimentarão essa nova era. . . . A partir desse dia verei minha luz tornando-se mais e mais forte, até que rodeie a Terra inteira, pronta agora para abrir-se para o novo dia, que começará com o Triunfo de meu Imaculado Coração no mundo”.70
 “A verdadeira reunificação dos cristãos não é possível a menos que seja na perfeição da verdade. E a verdade tem-se mantido intacta somente na Igreja Católica, que a deve preservar, defender e proclamar a todos sem temor”.71
 
Ademais, o Papa Pio IX fez esta impressionante predição em 1878, com respeito ao papel de Maria para estabelecer o mundo sobre sua Igreja, a Igreja Católica Romana:
 
“Esperamos que a Imaculada Virgem e Mãe de Deus, Maria, mediante sua mui poderosa intercessão, fará com que nossa Santa Mãe, a Igreja Católica, ganhe em influência dia após dia entre todas as nações e em todos os lugares, prospere e reine de oceano a oceano, da grande corrente até os confins da Terra; ela desfrutará paz e liberdade e haverá então um rebanho e um pastor”.72
 
Rainha dos Muçulmanos?
 
Pensem nas regiões de nosso mundo hoje que são potenciais barris de pólvora, esperando serem explodidos por disputas religiosas. Pode alguém imaginar como diferenças religiosas podem ser resolvidas nessa área? Quem vivo neste planeta Terra hoje poderia agir como mediador ou diplomata que tenha a habilidade de operar um solução pacífica? Certamente para que tal evento histórico ocorra, um milagre sobrenatural se faria necessário. Há alguns que estão dizendo que as aparições marianas e as mensagens que “Maria” traz do céu propiciam tal possibilidade.
Embora o título desta seção possa parecer estranho ao leitor, é apropriado, como veremos. Como poderia “Maria” ter qualquer influência sobre os milhões de muçulmanos que seguem Alá? Os que estudaram o livro sagrado dos muçulmanos, conhecido como Corão, podem estar cientes da resposta. Primeiro, o Corão retrata a Jesus Cristo como um profeta, único em Sua natureza pré-encarnação, nascimento milagroso, milagres e estatura moral. Os muçulmanos reverenciam a Jesus Cristo. Como declara o Corão:
 
“Os anjos disseram a Maria: ‘Deus [Alá] te insta a regozijar-te numa Palavra Dele. O Seu nome é o Messias, Jesus, filho de Maria. Ele será nobre neste mundo e no mundo vindouro, e será um daqueles que são favorecidos. Ele pregará aos homens no Seu berço e no auge de sua vida de homem maduro, e levará uma vida justa'“.73
 
É interessante observar que no Corão, Jesus é quase exclusivamente referido como “Jesus, filho de Maria”, em vez de “Filho de Deus”. O Corão veementemente nega que Jesus seja o Filho de Deus, contudo, coloca tanto a Jesus quanto a Maria em alta estima. Mais importante ao nosso contexto é o fato de que Maria é até mais altamente honrada do que Jesus no Corão e no mundo muçulmano. Os muçulmanos, como os católicos, referem-se a ela como “Nossa Senhora”. Ela é também venerada como uma santa pura e imaculada no mundo islâmico.
 
Maria no Corão
 
Ademais, Maria é mencionada 34 vezes no Corão. E a 19a. Surata (capítulo) do Corão recebe o nome de Maria. Com base nesses fatos somente, é evidente que “Nossa Senhora” é seguramente vista como bendita sobre todas as mulheres pelos muçulmanos ortodoxos. E considerem ainda as três citações seguintes diretamente extraídas do Corão:
 
“Lembrai-vos das palavras dos anjos a Maria. Eles disseram: ‘Deus te escolheu. Ele te fez pura e exaltada, acima das mulheres todas”.74
 “O Messias, filho de Maria, não foi mais do que um apóstolo: outros apóstolos surgiram antes Dele. Sua mãe foi uma santa mulher”. 75
 “Pelo que ele [Jesus] falou e disse: “Eu sou o servo de Deus. Ele me deu o Livro e ordenou-me um profeta. Sua bênção está sobre mim onde quer que eu vá, e Ele me exortou a ser firme em oração e a dar esmolas enquanto eu viver. Ele me exortou a honrar minha mãe e me purificou de vaidade e impiedade”.76
 
Muçulmanos e Aparições de Maria
 
Conquanto seja evidente que Maria é considerada pelos adeptos da fé islâmica como a mulher mais abençoada que já existiu, acaso isso torna necessariamente implícito que os muçulmanos reagirão às aparições ou sinais e maravilhosas como os católicos, protestantes e ortodoxos cristãos têm feito? Iriam os muçulmanos ouvir a essas aparições e acatar as mensagens? A fim de responder a esta pergunta, podemos considerar uma aparição de Maria que se deu diante de milhões de muçulmanos no século 20.
Na Igreja Ortodoxa Copta de Zeitoun, Egito, um subúrbio do Cairo, deu-se uma série espetacular de eventos. Uma mulher que observadores acreditam ser Maria, apresentou-se na forma de uma aparição, realizando sinais, maravilhosas e curas.  Essa mesma mulher apareceu várias noites cada semana por anos. A vasta maioria dos espectadores eram muçulmanos. Aqui está uma descrição dos eventos em torno das aparições de Zeitoun:
 
“As aparições de Zeitoun foram vistas por todos que estavam presentes. . . . as pessoas presentes nos eventos de aparição ali variavam de várias milhares a mais de duas centenas por noite. O total de testemunhas talvez chegue aos milhões.
“Por várias noites cada semana, milhares de muçulmanos (que constituíam a maioria dos públicos) caíram sobre os joelhos sobre tapetes de oração espalhados por onde quer que houvesse espaço, e choravam perante a magnífica, maravilhosa e gloriosa forma de Nossa Senhora do Céu. Todas as testemunhas concordam que a Senhora parecia ser composta de luz que geralmente era intensa, conquanto ocasionalmente diminuísse de intensidade.
 “As aparições de ‘Maria, Mãe de Jesus’ eram serenamente animadas, movendo-se de um lado do teto da igreja para outro, como se para propiciar uma visão direta para toda a multidão de observadores, entre os quais muitos a chamavam para dirigir-se na sua direção. Ela muitas vezes reagia aos cânticos da multidão, parecendo inclinar-se em reconhecimento, saudando e abençoando. Às vezes ela fazia gestos de oração, ou retirava-se e agitava o que parecia um ramo de oliveira. Outras vezes, milhares contemplavam sua forma radiante, que era freqüentemente iluminada por uma luz azulada, enquanto segurava no braço esquerdo o que parecia ser o menino Jesus.
 “As aparições de Zeitoun pareciam afetar todas as testemunhas, inclusive centenas que foram espontaneamente curados. Muitos de tais casos foram documentados pelo Dr. Shafik Abd El Malik, M.B., B.Ch., M.D., Professor de Medicina da Universidade Ain Shams, que chefiou uma comissão de sete médicos para estudar as curas miraculosas”.77
 
Um Sinal Para a Humanidade
 
Pensem nas implicações—milhões de muçulmanos reagindo a uma aparição de Maria, caindo de joelhos e citando trechos do Corão. Por que esses seguidores de Alá reagem a esses sinais e maravilhas? Por que estavam tão seguros de essa mulher da aparição era Maria? Se eventos como esses se repetirem no século 21 para o mundo inteiro contemplar, irá a comunidade islâmica seguir a Rainha do Céu? Conquanto não possamos afirmar com certeza o que ocorrerá, as citações seguintes tomadas diretamente do Corão podem emprestar alguma luz:
 
“Nós [Alá] fizemos ao filho de Maria e sua mãe um sinal para a humanidade, e lhes demos abrigo no lado de uma colina regada por uma fonte de água fresca. Apóstolos! Comei do que é salutar, e praticai boas obras: Eu conheço todas as vossas ações. Vossa comunidade é apenas uma comunidade, e eu sou o vosso Senhor: portanto temei-me. Contudo, os homens têm-se dividido em facções, cada um regozijando-se em suas próprias doutrinas. Deixa-os no erro até um tempo designado”.78
“E a mulher [Maria] que manteve a sua castidade, Nós [Alá] lhe sopramos do Nosso Espírito, e a tornamos e a seu filho um sinal a toda a humanidade. Nossa comunidade é somente uma comunidade, e Eu sou o vosso único Senhor. Portanto, servi-Me. Os homens têm-se dividido em facções, mas para Nós eles retornarão”. 79
 
Unidade Mediante Sinais
 
Adicionalmente o Corão parece dar grande ênfase sobre sinais passados e futuros como evidência de que o Dia do Juízo está às portas. O Corão declara:
 
“O Dia do Ajuste para a humanidade está se aproximando, contudo eles persistem indiferentemente em descrença. Eles ouvem com ridicularia cada nova advertência que o seu Senhor lhes dá: seus corações estão assentados sobre o prazer. . . . Contudo, embora lhes mostrássemos sinais, as comunidades às quais antes destruímos também não creram. Irão crer?”80
 
      Com respeito a esta “Hora do Destino”, que parece ser o Dia do Juízo, Alá declara:
 
“Nós lhes mostraremos Nossos sinais em todas as regiões da Terra e em suas próprias almas, até que claramente vejam que este [o Corão] é a verdade”.81
 
É possível que sinais da parte de “Maria” persuadirá os muçulmanos de que ela é um sinal de Alá? Poderia ser este um dos “sinais enganosos” de que Jesus advertiu?81 É razoável especular que a Rainha, mediante sinais e maravilhas convença a muitos muçulmanos a se tornarem parte de uma religião mundial que contenha o nome de Cristo? Poderiam esses mesmos falsos sinais e maravilhas enganar o mundo?
 
Muçulmanos e Católicos
 
O Corão deixa transparecer que Alá inspirou a Bíblia, conquanto judeus e cristãos hajam corrompido o seu texto.83 Também, é interessante observar que tanto os muçulmanos quanto os católicos romanos crêem que Alá e o Deus da Bíblia são o mesmo. Citando do Catecismo Católico, lemos:
 
“O plano de salvação também inclui os que reconhecem o Criador, em primeiro lugar entre os quais estão os muçulmanos; estes professam manterem a fé de Abraão, e junto conosco adoram o único e misericordioso Deus, o Juiz da humanidade no último dia”.84
 
Como serão os muçulmanos incluídos nesse plano de salvação? Poderiam as aparições que realizam numerosos sinais e maravilhas causar impacto sobre “cristãos” e muçulmanos que adoram o mesmo Deus? Poderiam possivelmente unir-se nessa base? Um lampejo do falecido sacerdote católico Pe. Malachi Martin, em sua popular obra The Keys of This Blood [As chaves deste sangue] podem ajudar a responder tais perguntas:
 
“Ao avaliar o futuro do Islã, o Papa Paulo leva em consideração que como uma fé genuinamente religiosa, ela preserva certas verdades fundamentais que o Espírito Santo revela a todos os povos de boa vontade; e que, na providência de Deus, o Islã pode ser um patamar do qual seus aderentes podem preparar-se para aceitar a única revelação histórica feita por Deus neste mundo. Virá o dia, crê João Paulo, quando o coração do Islã—já sintonizado com as figuras de Cristo e da Mãe de Cristo, Maria—receberá a iluminação de que carece. Nesse entretempo, o Pontífice sabe que o Islã se postará contra ele e sua igreja e sua visão geopolítica”.85
 
Uma Velha Mãe Para uma Nova Era
 
Uma coisa é ver como muçulmanos e católicos podem encontrar terreno ecumênico comum baseado em sinais, maravilhas e milagres associados com as aparições de Maria. Sem dúvida, este seria um dos maiores milagres religiosos na história, abrangendo cerca de um terço da população mundial. Mas há outro grande grupo que necessitaria unir-se na religião mundial única.
Há centenas de milhões de pessoas no mundo hoje que crêem nos deuses das religiões orientais. Estes incluiriam os milhões que se converteram às religiões orientais mediante o que é comumente chamado de Movimento Nova Era. É interessante que os hindus, budistas, religiões americanas nativas, adeptos da Nova Era e outros grupos semelhantes já realçam um culto à deusa Terra como nossa “Mãe” que vive e respira. Esses grupos ensinam que todas as religiões são semelhantes e que devemos unir-nos para resolver os miríades de problemas que a humanidade defronta.
O livro intitulado Mary's Message to the World [A mensagem de Maria ao mundo] contém centenas de revelações de “Maria”, que se sintonizam tanto com o pensamento da Nova Era quanto com as crenças das religiões orientais. Conquanto muitos católicos neguem que essa seja a mesma Maria que aparece nos locais que reconhecem para suas aparições, as principais aparições marianas nunca têm sido desacreditadas numa única aparição pelo mundo. Pelo contrário, todas as aparições destacam que ela está aparecendo por toda parte com a mesma mensagem. O referido livro pode ser encontrado em quase qualquer loja da Nova Era e pode representar uma das pontes entre a Maria católica e a “Maria” que esposa o pensamento da Nova Era. Eis algumas das mensagens de “Maria” ao mundo:
 
 “Toda religião está adorando, sob um arcabouço exterior, o seu Criador. É o mesmo Criador! Quer ore olhando para o oriente ou diante de um altar, seja no sábado ou domingo, é tudo adoração. . . Permitam-nos ver o mundo como um todo e cada nação, cada religião, como parte desse Grande Integral. Sede tolerantes uns para com os outros. Todas as religiões são criações humanas, inspiradas pelo Criador. Todas as palavras que têm sido escritas em Livros Santos foram escritas por homens em unidade com o Criador”.86
 
Uma vez mais, não é surpresa que a mensagem de “Maria” vise à unidade:
 
“É imperativo que o mundo se una neste tempo para orar a Deus. Orai pela paz sobre a Terra e entre os homens. Busco abraçar a todas as pessoas com o meu amor. Desejo rodear todos os povos da Terra numa rede de segurança que salvará vossas almas”.87
 
E finalmente esta proclamação:
 
“Somente como  uma unidade integral que a humanidade poderá avançar. Em breve um grande salto ocorrerá”.88
 
Ressurgimento da Deusa
 
Dentro de círculos da Nova Era e das religiões orientais, muitos reconhecem a grande importância e ressurgimento da deusa. Ela sempre desempenhou uma parte importante nas crenças e cultos. E segundo livros, como The Goddess Re-Awakening [O despertamento da deusa], prediz-se seu retorno triunfante:
 
“Mas a presença da própria deusa nunca deixou o seu santo lugar em nossa consciência, e agora, ao entrarmos no que muitos sentem ser uma “nova era”, sentimos que a Deusa está de algum modo experimentando um retorno a nós. Mas exatamente sob que modo por ora não está claro”.89
 
Ademais, aqueles que mantêm crenças orientais e da Nova Era estão abertos para qualquer forma que essa deusa que retorna assuma. Segundo Citlin Matthews, autor de  Sophia Goddess of Wisdom [Sofia, deusa da sabedoria], essa deusa tem aparecido em muitas formas variadas no passado, e certamente retornará em breve. Escreve Matthews:
 
“Eu tenho coerentemente buscado a Deusa da Sabedoria sob muitos nomes e títulos, inclusive Natureza, a Alma do Mundo, a Bendita Virgem e o Shekinah, bem como suas designações mais comuns. Cada uma delas tem retido alguma parte da imagem da Deusa que, como um espelho espatifado, aguarda ser rejuntado. . . . Nada vai atrasar a segunda vinda da deusa, seja no disfarce de Sofia ou sob qualquer outra forma.90
“A reemergência da Divina Fêmea—a Deusa—no século vinte começou a despedaçar as barreiras conceituais erigidas pela religião ortodoxa e o conservadorismo social. Pela primeira vez em dois milênios, a idéia de uma Deusa como ponto central da criação está encontrando uma feliz acolhida”.91
 
O autor Carol Christ explica mais a respeito de sua entusiástica reação à reemergência da Divina Fêmea em seu livro Rebirth of the Goddess [Renascimento da Deus]:  “Uma das ocorrências mais inesperadas do final do século vinte é o renascimento da religião da Deusa nas culturas ocidentais. . . . Na América, Europa, Austrália e Nova Zelândia, centenas de milhares de mulheres e crescentes números de homens criados em religiões bíblicas estão redescobrindo a linguagem, símbolos e rituais da Deusa”.92
 
Os Disfarces da Rainha
 
Com estas citações frescas em nossas mentes, a seguinte revelação da visionária católica  Irmã Maria Natalie é bastante iluminadora. Com respeito do vindouro reino da Rainha do Céu, a Irmã Natalie declarou:
 
“Vi que quando a gloriosa paz chegar e o amor reinar, haverá somente ‘um rebanho e um pastor’. Maria, a Mãe de todos os crentes, guiará a vida das almas, aparecendo sob várias formas. Ela será a Rainha da Era Vindoura. A Rainha será branca para o povo branco, negra para os negros, e amarela para os de feições amarelas. . . . O seu manto cobrirá a terra inteira, sua tiara a decorará. O seu Coração dirigirá o mundo inteiro até a chegada do Juízo final”.93
 
Deusas Budista e Hindu
 
Um livro inteiro poderia facilmente ser escrito descrevendo o renascimento da deusa que atualmente tem lugar em culturas e religiões em torno do mundo. Contudo, para os propósitos deste artigo, uns poucos exemplos adicionais do difundido culto e significado dessa divindade feminina será suficiente. Por exemplo, os budistas tibetanos têm uma profunda e íntima adoração por sua salvadora fêmea que é chamada, Deusa Tara.
 
“Talvez pelo fato de que tal conceito era muito abstrato para muitas pessoas, gradualmente desenvolveu-se dentro do budismo Mahayanna uma necessidade por uma figura feminina. . . . Essa figura veio a ser Tara, a Salvadora, cujo nome significa estrela. Veneração a Tara parece ter começado ao redor do sétimo ou oitavo século na Índia . . .  O culto da Deusa Tara é agora um dos cultos tibetanos mais difundidos para os mais elevados até os mais baixos, os tibetanos reconhecem com Tara um relacionamento pessoal e duradouro, sem paralelo com qualquer outra divindade. . . . Tara, em outras palavras, é a Divina Mãe do budismo tibetano, uma divindade terna, bela, íntima e pessoalmente preocupada com a proteção de todos que a ela se voltam. . .”94
 
Esta descrição da Deusa Tara é impressionantemente semelhante às descrições dadas pelos visionários que vêem a “Bendita Mãe”. E o budismo não está sozinho no que tange a seu culto e afeição dados a sua amada deusa—todas as religiões orientais adoram divindades fêmeas. Por exemplo, as religiões hindus não têm paralelo em sua veneração de deusas, como o autor David R. Kinsley descreve:
 
“Uma das características mais chocantes das tradições hindus antigas e multifacetadas é a importância do culto à deusa. Um considerável número de deusas é conhecido nas escrituras hindus mais antigas, os hinos Vêdicos. No hinduísmo contemporâneo, o número e popularidade das deusas é impressionante. Nenhuma outra tradição religiosa viva exibe história tão antiga, contínua e diversa de culto à deusa”.95
 
Não há fim de documentação com respeito à importância das divindades femininas às religiões e culturas do mundo. Refiramo-nos à santa mulher dos índios nativos americanos, conhecida como “Mulher Bezerra de Búfalo do Cachimbo”, ou tratemos de “Shing Moo” ou “Santa Mãe” dos chineses, uma coisa é constante—todos estão cultuando uma deusa poderosa, contudo amorável.
 
Quem é essa Rainha?
 
O Livro de Apocalipse faz advertência contra um sistema religioso enganoso. Os cristãos crentes na Bíblia chamam a essa religião global a falsa noiva. João, o Apóstolo, designou essa falsa igreja de “meretriz”. As Escrituras também indicam que a meretriz está associada com uma “rainha”. No capítulo 18 lemos: 
 
“Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; . . . Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto lhe dai de tormento e de pranto; pois que ela diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto. Por isso, num mesmo dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será consumida no fogo; porque forte é o Senhor Deus que a julga”.96
 
 João não é o único profeta que viu haver uma rainha e que essa rainha seria julgada para o mundo inteiro ver isso no fim dos tempos. O profeta Isaías também advertiu a respeito de uma mulher enganadora chamada “a virgem, filha de Babilônia” que seria julgada por Deus. No 47o. capítulo de Isaías, lemos:
 
“Desce, e assenta-te no pó, ó virgem filha de Babilônia; assenta-te no chão sem trono, ó filha dos caldeus, porque nunca mais serás chamada a mimosa nem a delicada. Toma a mó, e mói a farinha; remove o teu véu, suspende a cauda da tua vestidura, descobre as pernas e passa os rios. A tua nudez será descoberta, e ver-se-á o teu opróbrio; tomarei vingança, e não pouparei a homem algum. Quanto ao nosso Redentor, o Senhor dos exércitos é o seu nome, o Santo de Israel. Assenta-te calada, e entra nas trevas, ó filha dos caldeus; porque não serás chamada mais a senhora de reinos”. 97
 
Quem é essa “Senhora de Reinos” sobre quem Isaías profetiza? Aparentemente trata-se de uma entidade feminina que têm desempenhado um papel enganador e é de algum modo ligada às práticas religiosas da antiga Babilônia. As palavras de Isaías trazem vigorosa retribuição e condenação sobre aqueles que rejeitaram o verdadeiro redentor, o “Santo de Israel”—o Senhor dos exércitos é o Seu nome.
Sabemos do relato bíblico que uma rainha, (a Rainha do Céu) desempenhou um papel significativo em enganar o povo no passado.98 Seria possível que essa mesma rainha irá enganar o mundo uma vez mais? Estão as aparições de Maria preparando o caminho para tal engano?
 
Retorno da Deusa
 
Àqueles que ainda não estão dispostos a atentarem às advertências da Bíblia a respeito do reaparecimento de uma Igreja semelhante a Babilônia, considerem a citação seguinte tirada do livro Myths of the Female Divine Goddess [Mitos da Divina Divindade Feminina]:
 
“Mas a Deusa nunca morreu, e um dos maiores fenômenos espirituais e psicológicos de nossa época tem sido sua reemergência como uma presença significativa em nossas vidas. Ela tem firmado posição central em várias das grandes religiões mundiais—particularmente, catolicismo e hinduísmo. A Deusa tem sido revivida em cultos modernos, os ancestrais espirituais dos quais são os cultos da Terra de Demétrio, Ísis e Aserá. Ela se tem tornado conhecida nas metáforas, mitos, da ciência moderna—particularmente, psicologia e climatologia. Ela tem-se expressado política e sociologicamente nas campanhas por um novo holismo—uma nova ecologia espiritual, psicológica e física—que é o poder por detrás do que chamamos o movimento feminista. A Deusa está retornando porque ele é necessária”.
“O retorno da Deusa no contexto religioso patriarcal   é muito claramente ilustrado no progresso da Virgem Maria, de sua condição original no Novo Testamento como uma humilde parturiente e sofrida mãe para a posição de Rainha do Céu concebido sem pecado. . . .  Ao longo dos séculos, outras tradições populares ligaram-se a Maria. Bolos especiais da deusa eram oferecidos a ela, como haviam sido anteriormente para Asera”.99
 
Ou, finalmente, uma cita mais do mesmo livro que documentará adicionalmente que o babilonismo está sendo reavivado em nome do cristianismo:
 
“Mas como Rainha, Maria cresceu em poder. Ela era a própria Igreja, na qual Cristo estava contido. Ela tornou-se em certo sentido a Noiva de Cristo e freqüentemente é referida como tal. Uma vez mais, a Deusa tem emergido em união com o sacrificado filho-amante. Igrejas receberam nomes segundo ela com maior freqüência do que outros santos ou mesmo Jesus. Estátuas e pinturas de Maria tornaram-se e permanecem objetos para adoração tanto pública quanto privada. Nessas obras, Maria é retratada mais freqüentemente como rainha coroada do que como humilde serva. Às vezes ela segura o coroado Cristo-rei em seu colo, à semelhança de como Ísis segurava no colo os faraós do Egito sobre os dela. Muitas pinturas e estátuas da Virgem Maria, especialmente na França, descrevem uma Madona Negra, ligando Maria a outras deusas negras cuja cor reflete a arte escura da Terra das origens da Deusa. A esses objetos de devoção, poderes mágicos e às vezes estranhos rituais e celebrações têm-se ligado”.100
 
Sai Dela
     
É evidente da leitura dessas declarações que um reavivamento do babilonismo em nome de Cristo está em desenvolvimento. A Bíblia indica que essa falsa religião da meretriz englobará a Terra.101  Sua Igreja falsificada consistirá de pessoas de todas as nações, multidões e línguas. Mas o chamado divino é,
 
“Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos sete pecados, e para que não incorras nas suas pragas” (Apocalipse 18:4).
“Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto não sejais participantes com eles” (Efésios 5:5-7).
 
As Boas Novas
 
Talvez este artigo haja aberto os seus olhos para a idolatria que ocorre ao redor do globo. Agora pode ver esse engano mediante as lentes da Palavra de Deus e deseja saber como escapar do juízo de Deus. Os que seguem a Rainha crêem que podem ser salvos mediante atos piedosos e devoção a ela. Orar o Rosário, vestir o Escapulário Marrom ou o Metal Milagroso, receber a Eucaristia, e outros atos religiosos são os meios de obter vida eterna segundo as aparições de Maria. Contudo, o único evangelho que salva é encontrado na Bíblia.
Evangelho significa simplesmente “boas novas”. Desde o tempo de Adão e Eva e a Queda no Jardim do Éden, a humanidade tem estado sob a maldição. Como pecadores desajudados estamos sob a condenação por nossos pecados. O pecado requer morte, tanto física quanto a morte eterna no lago de fogo. Deus odeia o pecado e não permitirá que nada impuro entre no céu. Esta é a terrível condição da humanidade. Certamente todos precisamos das boas novas, e a temos em Jesus Cristo! Jesus pagou a penalidade completa pelos nossos pecados sobre a cruz. Ele foi o nosso substituto—morrendo em nosso lugar por nossos pecados. Ele pagou a penalidade da morte requerida por nossos pecados. Como declara Isaías, Deus tornou a alma de Jesus uma oferta pelo pecado.102 Cada pessoa sobre a Terra tem a liberdade de aceitar o livre dom de perdão de Deus. Estas são boas novas! Por depositar nossa confiança em Jesus como Aquele que pagou nosso pecado, podemos entrar no céu!
 Em nossa natureza caída, sentimo-nos compelidos a merecer o favor de Deus. Imaginamos que somos suficientemente bons para merecer a salvação. Contudo, a Palavra de Deus é clara—ninguém pode conquistar a salvação assim. Não podemos adquirir um presente. Somente podemos recebê-la pela fé.
 
“Eu publicarei [declararei—VKJ] essa justiça tua; e quanto às tuas obras, elas não te aproveitarão”. (Isaías 57:12).
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie”.  (Efésios 2:8, 9).
“Não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar da regeneração e renovação pelo Espírito Santo”. (Tito 3:5).
 
Somente  Jesus Salva
 
As boas novas encontradas na Bíblia são apresentadas de modo claro, em linguagem indiscutível. De início ao fim, a Palavra de Deus declara que a salvação é pela fé somente em Jesus somente. Aqui está o evangelho de Jesus Cristo:103
 
“A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou” (João 6:29). “Senhores, que me é necessário fazer para me salvar? Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”. (Atos 16:30, 31).
“Porém ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é contada como justiça” (Romanos 4:5).
 
Uma Palavra Final
 
Se leu este artigo até aqui e considerou o seu conteúdo, então é desejo do seu autor que tome um momento para considerar os seguintes importantes pensamentos: um número de fatos foram apresentados e numerosas passagens bíblicas foram indicadas. Agora, seria apropriado que tirasse algumas conclusões.
Suponha que fosse um juiz ou membro de um júri. Que veredito estabeleceria se lhe fosse pedido chegar a uma decisão final? É óbvio que este artigo é somente uma breve consideração de um cenário muito mais amplo. Com base nas informações que lhe foram apresentadas, conta com dados suficientes para tomar uma decisão inteligente.
Alguns que lerem este artigo sem dúvida irão zombar e recusar considerar as sérias conseqüências para os que acatarem as aparições de Maria como santas e procedentes de Deus. Outros podem reconhecer a significação das aparições, mas recusarão tomar qualquer decisão. Outros mais sem dúvida considerarão seriamente o que leram e serão mudados para sempre. Toda pessoa tem livre vontade e uma mente livre. Escolhas inteligentes podem ser feitas com base em evidência observável. O que fizer com as informações encontradas neste artigo é inteiramente de sua escolha.
É de conhecimento comum que juízes e jurados têm a responsabilidade de determinar o que é verdade e o que é falso. Talvez seria bom dirigir-lhe as seguintes perguntas: É Maria “Rainha de Todos” ou é Jesus o único Potentado (Soberano), o Rei dos reis e Senhor dos senhores?” São as aparições de Maria realmente a Maria da Bíblia ou poderiam ser parte de um engano satânico designado a enganar o mundo em nome de Jesus nos últimos dias do tempo que antecedem o retorno do Messias?
Conquanto as aparições reivindiquem que o mundo deva aceitar o seu plano de paz, a Bíblia declara que Jesus é o Príncipe da Paz. Ademais, enquanto Jesus declarou que Ele era o “caminho estreito” e o único caminho, a “Rainha do Céu” aparicional e a Rainha da Igreja Católica parece sugerir que o caminho da salvação é bem largo e se amplia dia após dia.
Finalmente Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim” Na Bíblia lemos que Maria, mãe de Jesus, disse: “Fazei tudo quanto Ele [Jesus] vos disser”. Os responsáveis por este artigo concordam com estas palavras proclamadas por Maria. Numa ocasião Jesus declarou: “Pois Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16). Se Jesus disse isso, e Sua mãe confirmou de que devemos aceitar tudo quanto Ele diz, então não deveríamos suspeitar quando a Maria aparicional faz declarações dizendo que ela compartilha o processo de redenção? Essas declarações não só contradizem as palavras proclamadas por Jesus. Tal noção é blasfema e herética.
Poderia a “Rainha de Todos” ser uma impostora? Se sim, o que devemos fazer? Aceitar as declarações feitas pela Maria aparicional como em harmonia com o ensino bíblico é suicídio espiritual. Expor a falsidade disso tudo está de acordo com o mandato bíblico de advertir as pessoas a respeito dos falsos mestres e sinais e maravilhas mentirosos. Os autores e promotores deste artigo o prepararam exatamente com tal propósito em mente.
A estas altura talvez esteja se perguntando, “o que eu posso fazer”? Talvez sinta que foi apanhado numa armadilha. Talvez acabe de reconhecer isso e não saiba como libertar-se do engano. A resposta é simples. Se estiver lendo esta sentença é porque ainda há tempo. Peça a Jesus para perdoar os seus pecados. Confie Nele somente para a sua salvação.
A palavra “somente” é a chave. Lembre-se que há só um mediante o qual podemos ser salvos, e nenhum outro meio, tampouco Maria. Nenhuma outra criatura ou dogma estabelecido por homens, ou Igreja, ou tradições, ou sacramentos. . . Você é salvo tão-só pela graça de Deus, não por obras humanas nem manifestações de uma mulher que se apresenta como Maria. A vida eterna é um dom de Deus. Aceitar o simples evangelho ou rejeita-lo é tudo quanto lhe resta. O dom é totalmente seu se o escolher aceitar. Nossa oração é que o faça.
 
NOTAS
 
1. Êxtase vem do termo grego ekstasis, significando transe. No livro de Atos, tanto Pedro quanto Paulo caíram em transe (Gr. ekstasis) durante uma visão da parte de Deus (ver Atos 10:10; 22:17).
2. Thomas Petrisko, Call of the Ages, Santa Barbara, CA, Queenship Publishing, 1995, p. 303. Message from “Mary” to Barbara Ruess, Marienfried, Germany, June 25, 1946. [negrito não no original].
3. Timothy Green Beckley & Art Crockett, Secret Prophecy of Fatima Revealed, New Brunswick, NJ, Inner Light Publications, 1991, pp. 106, 107. Mensagem de “Maria” da visionária italiana Rosa Quattrini. Compare esta mensagem mariana com Zacarias 5, onde nos é dito que uma mulher, a quem Deus chama de “Iniqüidade”, parte para a Terra inteira.
4. “5 Million Pilgrims Visit Virgin's Shrine,” Orange County Register, 13/12/1999, p. 20.
5. Margaret Rameriz, “Huge Throng Hails Virgin of Guadalupe,” Los Angeles Times, Dec. 12, 1999, p. B13.
6. Wayne Weible, The Final Harvest, Brewster, MA, Paraclette Press, 1999, p. xiv.
7. “Virgin Mary’s Messenger Draws Huge Crowd for Final Sermon,” Los Angeles Times, Oct. 14, 1998, p. A16.
8. Petrisko, p. xxix.
9. Mark Garvey,  Searching for Mary: An Exploration of Marian Apparitions Across the U.S., New York,  The Penguin Group, 1998, p. 25.
10. Charles Dickson,  A Protestant Pastor Looks at Mary, Huntington, Indiana, Our Sunday Visitor Publishing division, 1996, p. 103.
11. Ibid., p. 104. Também conhecida como Nossa Senhora de Jasna Gora.
12. Knock: The Apparition Gable From 1879 To the Present, Cashin Printing Services, pp. 3, 19.
13. Steve Beauclair,  “Skyscraper statue slated for Sabana Grande; $42 million Virgin Mary part of Mystical City,” Caribbean Business, Feb. 26, 1998, Late News cover story.
14. Dickson, pp.103, 104.
15. 3rd International Day of Prayer of The Lady of All Nations, Amsterdam, May 31, 1999, The Family of Mary Coredemptrix, Videocassette, 1999.
16. Josef Kunzli, editor, The Messages of The Lady of All Nations, Santa Barbara, CA, Queenship Publishing, 1996, p. 85.
17. 3rd International Day of Prayer of The Lady of All Nations.
18. Kenneth L. Woodward,  “Hail, Mary,” Newsweek, Aug. 25, 1997, p. 50.
19. Jan Connell, Queen of the Cosmos, Brewster, MA, Paraclete Press, 1990, p. 4.
20. Petrisko, p. xxix.
21. Rev. Charles Dickson, Ph.D., Queen Magazine, March-April 1994.
22. “Mensagem dada em 25 de julho de 1990,” Postagem online em
http://www.medjugorje.org/msg90.htm, May 1, 2000.
23. Richard J. Beyer, Medjugorje Day By Day, Notre Dame, IN., Ave Maria Press, 1993, April 6th meditation.
24. “Betania -- I come to reconcile them,” Postagem online em
http://members.aol.com/bjw1106/marian9.htm, Aug. 28, 1998.
25. Dickson, A Protestant Pastor Looks at Mary, p. 60.
26. Elaine Gale, “Mary’s Rising Popularity Goes Beyond Faith,” Los Angeles Times, Dec. 25, 1998, p. A41.
27. Robert Sullivan, “The Mystery of Mary,” Life Magazine, Dec., 1996, p. 45.
28. Ibid., pp. 45, 58, 60.
29. Our Lady of Fatima’s Peace Plan From Heaven, Tan Books and Publishers, Inc., 1983, pp. 7, 8.
30. Thomas W. Petrisko, editor, “Our Lady of the Rosary in Puerto Rico,” Our Lady Queen of Peace, McKees Rock, PA, Pittsburgh Center for Peace, Special Edition I, 2a. Impressão, Inverno de 1992, p. 13.
31. “Filipinos flock to glimpse vision of Mary,” The Tennesseean, Volume 89, Number 66, Mar. 7, 1993, p. 2A.
32. Beyer, Introduction.
33. “Prologuea Context for Marian Apparitions and Eucharistic Miracles - Prologue,” Postagem online em:
http://members.aol.com/bjw1106/marian1b.htm, Jan. 26, 2000.
34. Joan Ashton,  The Peoples Madonna, London, Harper-Collins Publishers, 1991, p. 216.
35. Pope John Paul II, Vittorio Messori, editor, Crossing The Threshold of Hope, New York,  Alfred A. Knopf, Borzoi Book, 1994, p. 215.
36. Ibid., pp. 220, 221.
37. Tad Szulc, Pope John Paul II: The Biography, New York, Pocket Books, 1995, pp. 22-24.
38. Petrisko, Call of the Ages, p. 5. O papa consagrou o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria em 1982 e 1984.
39. “Vatican Dossier - John Paul II Entrusts Third Millennium To Mary,” Postagem online em:
http://www.Zenit.org, June 6, 2001. Go to Archives and click on October 8, 2000.
40. Thomas W. Petrisko, The Last Crusade, McKees Rock, PA, St. Andrews Productions, 1996, p. 70.
41. “The Marian Movement of Priests,” Online posting,
http://www.mmp-usa.net/, May 15, 2000.
42. Fr. Don Stefano Gobbi, To The Priests, Our Lady’s Beloved Sons, St. Francis, ME, The National Headquarters of the Marian Movement of Priests in the United States of America, 1998, pp. 923, 924. Mensagem dada ao Pe. Gobbi em 13/10/1996. Tóquio, Japão.
43. St. Alphonsus Liguori, The Glories of Mary, New York, New York, Alba House, 1990, p. 86.
44. Patrick Marnham, Lourdes: A Modern Pilgrimage, New York, NY, Coward, McCann & Geoghegan, Inc., 1980, pp. 4-9.
45. Rev. Eugene M. Brown, Dreams, Visions & Prophecies of Don Bosco, New Rochelle, NY, Salesiana Publishers, 1986, p. 114.
46. Pope Pius XII, “Le Pelerinage de Lourdes,” Postagem online  em:
http://www.vatican.va, May 11, 2002. 2/7/1957, p. 2, encíclica.
47. Ibid., p. 3.
48. Gobbi, p. 419. Mensagem dada em Como, Itália, em 31/12/1984 a Pe. Gobbi.
49. Wayne Weible, Medjugorje The Message, Brewster, MA, Paraclette Press, 1989, p. 344. Citação do vidente Ivan Dragicevic.
50. Michael H. Brown, The Last Secret, Ann Arbor, MI, Servant Publications, 1998, p. 281.
51. Para um exame mais detido das mensagens das aparições, ver o livro  Messages From Heaven.
52. Teiji Yasuda, O.S.V., tradução para o inglês de John M. Haffert, Akita: The Tears and Message of Mary, Asbury, NJ, 101 Foundation, Inc., 1989, p. 78. Mensagem de Nossa Senhora de Akita à Irmã Agnes Sasagawa.
53. Petrisko, Call of the Ages, p. 247. Mensagem de Maria a St. Bridget da Suécia, Século 14.
54. Walsh, Our Lady of Fatima, New York, Doubleday, pp. 68-9. Mensagem de Nossa Senhora de Fátima a Lúcia.
55. Irmã Margaret Catherine Sims, CSJ, Apparitions in Betania, Venezuela: Mary, Virgin and Mother of Reconciliation of All People, Framingham, MA, Medjugorje Messengers, 1992, p. 42. Mensagem dada a Maria Esperanza em Betania, Venezuela.
56. Paul A. Mihalik, The Virgin Mary, Fr. Gobbi and the Year 2000, Santa Barbara, CA, 1998, p. 34. Mensagem no. 441i ao Pe. Gobbi.
57. Kunzli, editor, The Messages of The Lady of All Nations, p. 51. Mensagem dada a Ida Peerdeman de Amsterdam, Holanda. Em 29/4/1951.
58. Gobbi, pp. 264-265. Mensagem dada ao Pe. Gobbi, 14/6/1980.
59. Petrisko, Call of the Ages, p. 11. Aparição de Maria a Bruno Cornacchiola, Tre Fontane, Itália].
60. Mateus 4:6.
61. Raphael Brown, Saints Who Saw Mary, Rockford, IL, Tan Books and Publishers, Inc., 1955, p. 63. Mensagem de Maria a St. Bridget da Suécia.
62. Eclesiastes 1:9-11.
63. Kunzli, p. 83. Mensagem dada em 31/5/1954, na Festa de Maria, Medianeira de Todas as Graças.
64. Mark I. Miravalle, S.T.D., The Dogma and the Triumph, Santa Barbara, CA, Queenship Publishing, 1998.
65. Para o artigo completo consultar: “Definition Delayed, but Jubilee still offers hope,” Postagem online em
http://www.immaculateheart.com/MaryOnLine/html/co-redemptrix.html, Aug. 30, 1999.
66. Ted and Maureen Flynn, The Thunder of Justice, Sterling, VA, MaxKol Communications, Inc., 1993, p. 231.
67. Kunzli, p. 85. Mensagem dada a Ida Peerdeman em 31/5/1954.
68. Petrisko, Call of the Ages, p. 449.
69. Ibid.
70. Petrisko, The Last Crusade, p. 27. Mensagem de “Maria” ao Pe. Stefano Gobbi em 8/12/1993.
71. Gobbi, p. 278. Mensagem dada em Melbourne, Austrália em 27/10/1980 ao Pe. Gobbi.
72. Thomas W. Petrisko, For the Soul of the Family, Santa Barbara, CA, Queenship Publishing, 1996, p. 92.
73. N. J. Dawood, tradutor, The Koran, New York, NY, Penguin Putnam, Inc., 1997, pp. 46, 47, surata 3:40-3:46.
74. Ibid., p. 46, surata 3:40.
75. Ibid., p. 88, surata 5:75.
76. Ibid., p. 216, surata 19:29.
77. Ray Stanford, Fatima Prophecy, New York, NY, Ballantine Books, 1988, pp. 44-49.
78. Corão, p. 243, surata 23:49.
79. Ibid., p. 233, surata 21:87.
80. Ibid., p. 227, surata 21:1.
81. Ibid., p. 338, surata 41:50.
82. Mateus 24:24
83. Abdiyah Akbar Abdul-Haqq, Sharing Your Faith with a Muslim, Minneapolis, MN, Bethany House Publishers, 1980, capítulos 3 e 4, pp. 242-243.
84. Catechism of the Catholic Church, New York, NY, [Doubleday, 1994], pp. 242, 243, parágrafo 841.
85. Malachi Martin, The Keys of this Blood, New York, NY, Simon & Schuster, 1990, p. 285.
86. Annie Kirkwood, Mary’s Message to the World, New York, NY, [Perigee Books], 1991, p. 145.
87. Ibid., pp. 168, 169.
88. Ibid., p. 155.
89. Beatrice Bruteau, compilada por Shirley Nicholson, The Goddess Re-Awakening, Wheaton, IL, The Theophical Publishing House, 1994, p. 68.
90. Caitlin Matthews, Sophia Goddess of Wisdom, Hammersmith, London, Thorsons [Harper Collins Publishers, 1992], pp. 11, 332.
91. Ibid., p. 8.
92. Carol P. Christ, Rebirth of the Goddess, Reading, MA, Addison-Wesley Publishing Co., 1997, prefácio.
93. Maria Natalia, Sr., The Victorious Queen of the World, (segunda edição revisada), Mountain View, CA, Two Hearts Books and Publishers, 1992, pp. 124, 125.
94. Andrew Harvey and Anne Baring, The Divine Feminine: Exploring the Feminine Face of God Around the World, Berkeley, CA, Conari Press, 1996, p. 140.
95. David R. Kinsley, Hindu Goddesses: Visions of the Divine Feminine in the Hindu Religious Tradition, Los Angeles, CA, University of California Press, 1989, p. 1.
96. Apocalipse 18:3, 7, 8.
97. Isaías 47:1-5.
98. Jeremias 7 e Jeremias 44.
99. David Leemings e Jake Page, Myths of the Female Divine Goddess, New York, NY, Oxford University Press, 1994, pp. 161-162.
100. Ibid., p. 162.
101. Isaías 47:5; Apocalipse 17:15.
102. Isaías 53:10.

Outros assuntos :
16/12/05 Meu caro irmão Pastor em Jesus. Não sei se cabe ao senhor a presente mensagem, mas, por via das dúvidas a envio Vou ser amplamente sincero em minhas presentes colocações e, em o Santo Nome do Senhor Jesus, espero, de coração, que me respondam, mas que usem exclusivamente da sinceridade, portanto, sem as usuais desonestidades espirituais daqueles que no fundo de seus corações, crêem num preceito, mas por comodidade ou para não prejudicarem suas carreiras na Igreja, fazem vistas grossas, ou mesmo fazem tudo por ignorar tal preceito bíblico.  Lembramos de que Nicodemos fez exatamente isso: Nós sabemos que Nicodemos admirava a Jesus, mas não pretendia aceitá-lo por inteiro, pois ainda estava preso às cadeias das cadeiras do templo. Se bem que, afinal, acabou nascendo de novo, pois se converteu, como nos mostra João, 19.39.
 
 
 
 Sou em egresso do catolicismo.  Saí de lá depois de 40 anos da doutrina católica. Depois de percorrer todas as principais igrejas evangélicas conhecidas, e por curiosidade até as progressistas, que sobrepõem a prosperidade mundana, os interesses financeiros acima da espiritualidade, e na congregação que mais tempo fiquei foi a Assembléia de Deus.
 
 
 
Bem, declaro em o Nome de Deus que só saí do catolicismo porque descobri, se bem que até um pouco tarde,  que a doutrina católica tem pratica estranhos preceitos que não encontram lastro da Bíblia, principalmente no Evangelho, mas também no Antigo Testamento.
 
 
 
Como fugi do catolicismo exclusivamente em decorrência da leitura insistente da Bíblia, do começo ao fim, passei a ter a Palavra de Deus Escrita como único Caminho. Na verdade, ao safar-me da “Santa Tradição Católica”, passei a ser um fundamentalista bíblico. Para mim serve bem a secular frase: “A Bíblia, somente a Bíblia”.
 
 
 
Amo tanto a Bíblia, e Jesus Cristo, é claro, que em minhas horas de folga fico a passar uma mensagem bíblia a milhares de internautas, dos quais de muitos, os sem Deus, recebi pauladas, mas de católicos e de evangélicos recebi contestações, mas de vários recebi elogios espirituais por mostrar-lhes algo novo que nem sabiam estar na Bíblia, ou nunca se interessaram em procurar, principalmente quanto aos preceitos dos Dez Mandamentos originais. Declaro, portanto, dando graças ao Senhor, que minha mensagem tem tocado vários corações. Pelo menos três reais conversões eu conheci, depois de várias trocas de emails: Duas provenientes do budismo e uma do catolicismo.
 
 
 
Vou continuar enviando o email anexado, porque acredito piamente, sem dúvida alguma, na Verdade que propago.
 
 
 
Esse é o objetivo de minha presente mensagem. Ao sair do catolicismo empreendi um rigoroso estudo e leitura das Escrituras, sempre pedindo, insistentemente, ao Senhor que me cumule de sabedoria para que do Seu Trono flua toda a sabedoria espiritual possível ao homem. E sei, com absoluta certeza, que Ele tem me atendido, pois essa é uma promessa bíblica, que de tão clara e cristalina, não dá margem a dupla interpretação:
 
 
 
“Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos”.   
 
Revelações de Jesus, em Mateus,  11.25.
 
 
 
Sendo assim, já membro da Assembléia de Deus, veio-me à mente que eu não estava vivendo a espiritualidade inteiramente de acordo com a Palavra de Deus. Como? Ora, eu estava desrespeitando gravemente o Dia Santificado de Deus: o santo sábado.
 
 
 
Falei com o pastor local, em São Paulo, na Zona Leste, e o mesmo me respondeu que Jesus aboliu os santos sábados.  Que Jesus, conforme Colossenses, Jesus havia abolido a lei e que agora só valeria a lei do amor. No mais, guardávamos o dia glorioso da ressurreição de Jesus Cristo, o domingo.
 
 
 
Voltei a ele, alguns dias depois e lhe perguntei:
 
- Pastor, onde Está Escrito que Jesus aboliu o Quarto Mandamento?
 
- Não está escrito, mas Jesus falou contra o sábado, quer ver?
 
 
 
Em seguida mostrou-me alguns versos onde Jesus, aparentemente, desrespeitava os santos sábados. Anotei cada um deles e depois de duas semanas fiz nova reunião particular com ele.
 
 
 
- Pastor – disse -, alguma coisa está errada, senão vejamos:
 
 
 
Primeiro, o senhor alegou que Jesus havia abolido a Lei Antiga, mas o próprio Jesus desmente o senhor, em Mateus, 5.16 até 44.
 
 
 
Segundo, em Lucas, 4.16. o Espírito Santo nos revela que Jesus guardava conscientemente os santos sábados.  Não poderia ter excluído os sábados se Ele próprio os guardava.
 
 
 
Terceiro, o senhor alegou que nós trocamos os sábados pelo domingo porque foi nesse dia que Cristo ressuscitou na Glória. Percebi, estudando o Evangelho, que não foi tanta glória assim que merecesse excluir determinações de Seu Pai. A glória de Jesus não foi vencer a morte, pois isso foi apenas uma conseqüência natural, mas a Imensa Glória de Jesus foi exatamente O GRANDE SACRIFÍCIO DO CORDEIRO, pelo qual resgatou a humanidade. Por todo o Evangelho, inclusive em seu último Livro, Está Escrito que fomos libertados pelo sangue, pela morte de Jesus. Também em Isaías está Escrito o mesmo: Fomos salvos pelas pisaduras do homem sobre Ele. Paulo muito repete que pela morte de Cristo fomos resgatados das trevas, e não por Sua ressurreição. Uma vez aleguei a um bispo católico, das Apologéticas Católicas, que, sendo a morte de Jesus extremamente mais salutar que a Sua ressurreição, o clero dos séculos passados deveria ter trocado o santo sábado pela sexta-feira santa, o dia da Sua Morte. A partir daí o bispo não se correspondeu mais comigo.
 
 
 
 “...Fomos reconciliados com Deus mediante a MORTE de seu Filho”.  Romanos, 5.10
 
 Disse a ele, ainda que desde o início da Criação, Deus nos fez com completa autonomia de procedimentos. Ninguém está obrigado a nada e assim, por vontade própria, Judas pôde escolher livremente entre o bem e o mal, quando fazer bem e quando fazer o mal. Também os anjos foram criados com essa autonomia, de outra forma não teria havido uma revolução no céu. Uns decidiram por Lúcifer e outros pelo Criador. Portanto, foi mera casualidade Jesus ter ressuscitado no primeiro dia da semana, pois se Deus tivesse interferido na livre vontade de Judas, teria feito de Si um incoerente, e estaria comprometida a Verdade do Evangelho.
 
 
 
Disse ao meu pastor que Jesus não excluiu os santos sábados, porque Ele mesmo os guardava, com os guardavam os seus discípulos. Mostrei-lhe os seguintes versos:
 
 
 
Quarto, os apóstolos de Jesus, a Igreja Primitiva, guardavam os santos sábados, conforme Lucas, 23.55; Atos, 13. 41 a 44;   Atos, 42 e 43;    Atos dos Apóstolos, 16.13;  Atos, 18.4;  Todos esses versos estão colocados ao final dessa mensagem.
 
O pastor ficou um tanto sem jeito, mas continuou em sua defesa do domingo:
 
- Mas no Evangelho há indícios da guarda do domingo, porque os discípulos de Jesus repetiram a cerimônia da santa ceia no primeiro dia da semana. Quer ver? Em seguida, apresentou dois versos: I Coríntios, 16.2 e Atos, 20.7.
 
 
 
Prometi voltar a ele, o pastor, com o estudo sobre aqueles argumentos.
 
 
 
No domingo seguinte, voltei a reunir-me com o meu pastor e lhe fiz as seguintes observações:
 
1)        Em Atos dos Apóstolos, 20.7: “No primeiro dia da semana, estando todos reunidos para partir o pão...”.
 
Atos dos Apóstolos, 2.42 (abaixo), nos mostra que partir o pão entre os cristãos significava repartir a comida entre eles, mas se tal versículo, em Atos, 20.7 pode conter indícios da guarda domingo pelos discípulos de Jesus, perde toda a consistência e não tem força alguma frente às conclusivas revelações de Jesus em Mateus, 5.17 e 18 e outras já citadas. A despeito disso, partir o pão, ali, não revela, em sentido absoluto, o ato de estarem a praticar a divisão do pão como na última ceia de Jesus. 
 
Quanto a essa divisão do pão, sabe-se que depois que Jesus elevou-se ao céu deixou a mensagem: “Voltarei a vós antes que passe esta geração”.  Isso foi o motivo maior que levou os cristãos emergentes a praticarem a caridade de doação em alto grau como nunca havia havido e como jamais se repetirá até a consumação dos séculos. Imaginando um fim do mundo bem próximo, freqüentemente, conforme a Bíblia, tomados pelo temor, os cristãos vendiam suas propriedades, reuniam-se com os apóstolos e repartiam com quem tinha menos tudo o que tinham a mais.  Conforme Atos dos Apóstolos está claramente revelado que eram freqüentes as reuniões nas quais partiam o pão e dividiam tudo o que tinham, inclusive a alimentação:
 
Perseveraram na doutrina dos apóstolos, nas reuniões comuns, na fração do pão e nas orações. Toda gente estava com temor. Atos dos Apóstolos, 2. 42.
 
Vejamos exemplo maior nas Escrituras de que partir o pão na Igreja Primitiva NÃO significava a distribuição do pão como a atual missa ou a Eucaristia católica:
 
 “TODOS OS DIAS, freqüentavam em perfeita harmonia e, PARTINDO O PÃO PELAS CASAS,      TOMAVAM A COMIDA COM ALEGRIA,  e sendo bem vistos pelo povo.  Atos dos Apóstolos, 2.42
 
 “No primeiro dia da semana, cada um de vos ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando para que não se faça coleta quando eu tiver chegado. Enviarei, por carta, para que sejam levadas as vossas dádivas à Jerusalém, aos que necessitam”.  I Carta aos Coríntios, 6.1 a 13.
 
Aqui está bem claro que partir o pão na Igreja primitiva não significava realizar missas com a atual Eucaristia, mas, sim, obedecer fielmente os preceitos de Jesus quanto à caridades real, no qual os menos favorecidos eram beneficiados. Por isso, a alegação de que os apóstolos guardavam o domingo, pois “nesse dia partiam o pão” é pura enganação para tentar justificar esse erro grave do catecismo, com também de doutrinas evangélicas. 
 
Pedi ao meu pastor para que lesse Atos, 5, inteiro, e lá notaria mais exemplos, contundentes e esclarecedores, sobre a divisão do pão entre os primeiros cristãos. 
 
 
 
Na verdade, Paulo pregava TODOS OS DIAS e, por isso, as reuniões não tinham de ser necessariamente realizadas aos sábados ou aos domingos.   Mas as inserções em Atos dos Apóstolos 13.14 e 41, sim, nos revelam claramente que os cristãos praticavam o culto de ADORAÇÃO aos sábados, e não apenas reuniões de divisões de bens ou de partilhas de pão. Todo o exposto, aliado, principalmente, ao preceito em Mateus, 5.17, invalida qualquer argumento contrário. Quem tentar argumentar tal Verdade invocando qualquer tradição não estará praticando a honestidade.
 
Quinto - disse ao meu pastor -, fiz um trabalho sobre Colossenses, 2.16, que imprimi e o deixarei com o senhor. (esse arquivo está anexado acima)
 
 
 
Meu caro irmão e pastor, hoje entendo que, com respeito à mensagem de Cristo, “Não vim para mudar uma só letra das leis de Deus”, já vi clérigos se esforçando na tentativa de distorcer até essas contundentes e explicativas palavras do Messias. Na verdade, quando tentam adaptar preceitos da tradição católica que não encontram claros fundamentos bíblicos, tal como as mudanças graves que promoveram no catecismo quanto aos mandamentos de Deus, buscam, rebuscam, invocam seus próprios autores e doutores da Igreja, se dão por satisfeitos com tais explicações, mas não conseguem convencer o homem sábio.
 
Tenho em conta que qualquer um que parar para meditar sobre o grave erro da troca do sábado pelo domingo, chegará à mesma conclusão que consta deste trabalho, pois Deus nos deu inteligência e meios suficientes para que cheguemos à Verdade por nós mesmos e sem a interferência de ninguém, sejam eles teólogos ou exegetas, pois esses, em seus estudos, se valem muito das tradições religiosas. Sendo assim, ao ler o Evangelho, com calma, estudo, esmero e discernimento, concluímos que os judeus se irritaram visivelmente quando tentavam agredir suas convicções e tradições religiosas. Quanto a isso, irritaram-se muito, tanto com Jesus como depois, também, com seus apóstolos. 
 
Dessa forma, está perfeitamente registrado no Evangelho que os judeus do templo não se conformaram ao notar que os apóstolos de Jesus batizavam e distribuíam graças, também, aos pagãos. Irritaram-se, também, quando os apóstolos não se preocupavam em praticar a circuncisão judia (um tipo de operação de fimose) também aos pagãos, os novos convertidos. Até Paulo, uma vez, rendeu-se às exigências deles, quanto a isso, para evitar confrontos. Os judeus protestaram, ainda, por outras coisas de menor importância tal como não lavar as mãos antes das refeições e as curas aos sábados. Sendo assim, essas reclamações dos judeus da época legitimaram a verdade pela qual os apóstolos de Jesus guardavam rigorosa e respeitosamente o sábado, pois se algum deles houvesse apenas sugerido aos novos cristãos a troca do Mandamento do sábado pela guarda do primeiro dia da semana após o sábado, imagine o barulho e a revolução que teriam feito os judeus, tanto cristãos quanto os não cristãos.  Repetindo, pela grande importância desse detalhe: conforme o fanatismo da tradição mosaica da época, entende-se, perfeitamente, que todos aqueles que ousassem pregar que o sábado dos Dez Mandamentos passaria a ser prescrito da Lei, esses teriam sido vistos como demônios em pele humana e teriam sido incontinenti linchados pelos judeus enfurecidos.    Por muito menos apedrejaram o inocente Estevão até a morte (Atos, 6).
 
Somente esse detalhe revela claramente, ao homem que medita, que o sábado sempre foi o dia santificado nos primeiros séculos após Jesus.
 
Nos Atos dos Apóstolos temos vários exemplos de protestos israelitas quanto ao procedimento dos apóstolos durante a evangelização de judeus e pagãos. Os principais são: Atos, 19.29 – 23.28 – 22.22 – 23.12 – 24.10  e 25.8.
 
Repetindo tudo, pela altíssima importância que o assunto requer: qualquer um dos homens sábios espiritualmente entende que se as Escrituras nos deixam bem a par das reações contrárias dos judeus ao testemunharem que os apóstolos de Jesus comiam sem lavar as mãos, imaginem, então, o escândalo que fariam se esses apenas tentassem sugerir a troca do dia santificado de Deus pelo domingo.  É lógico, se tal escândalo, de tão grande proporção acontecesse, tal fato teria de estar registrado minuciosa e repetidamente no Evangelho, de forma clara e perfeitamente compreensível, como estão registradas as outras ocorrências afins e até as de menor importância. Para quem sabe meditar e julgar com honestidade, esse é um dos fortes argumentos que nos revelam que os apóstolos de Jesus guardavam conscientemente os sábados. Mas os exegetas e teólogos católicos fogem desse consistente exemplo, para não agredirem a tradição católica e para que não sejam punidos pelos seus superiores, pois tais revelações, se reconhecidas por eles como verdades, invalidaria completamente a tal santa tradição católica que dizem vir da época dos apóstolos de Jesus e o catolicismo desabaria como picolé fora da geladeira.
 
Eram tão profundos os fundamentos que faziam guardar o sétimo dia quando se formava a Igreja de Jesus, que os escritores do Evangelho, e Paulo em suas cartas, nem se preocuparam em deixar gravados preceitos que animassem os novos cristãos a guardarem o sábado com fidelidade. Não havia necessidade alguma disso.  Da mesma forma, não foram necessários se colocarem preceitos sobre guardar ou não o primeiro dia da semana, o domingo, pois tal referência a isso, na época, seria um tremendo absurdo, um altíssimo e inaceitável escândalo e isso dificultaria, em muito, a evangelização dos israelitas. Portanto, isso também invalida a falsa concepção que atribui aos apóstolos a tese de que eles guardavam o domingo, donde veio a tal tradição católica, como já ouvi de tantos sacerdotes e de bispos.  Por tudo isso, é fácil concluir-se que a nociva troca do sábado, como o dia a ser santificado, para o domingo, é coisa dos homens, e não de Deus.  Na verdade isso foi obra de homens corrompidos em seus corpos e em seus espíritos, como veremos a seguir.
 
Muitos dos que guardam o domingo afirmam que a Aliança que Deus fez com os homens no Monte Sinai, ao entregar as tábuas da Lei a Israel, foi realizada apenas e tão somente com esse povo, portanto, nós cristãos, “nada temos a ver com essa Aliança e que após Jesus, a Nova Aliança, a antiga, ficou obsoleta”.  Fundamentados nessa paupérrima e desonesta conclusão afirmam que os sábados “são apenas coisas de judeus”.   Quanto a essa tese, trata-se de um grotesco, inconseqüente e enorme absurdo.  Se herdamos tudo, até as conseqüências do pecado de nossos pais, Adão e Eva, como poderíamos excluir os outros legados?  Dessa forma, continuamos tendo de ganhar nosso sustento pelo suor e as mulheres continuam tendo filhos à dor. O próprio Criador legitima que o sábado foi feito para sempre e não só para os judeus (Isaías 66, 22 a 24).  Conforme Mateus 5.17, Jesus, a Nova Aliança, não invalidou uma só letra das Dez Leis da Antiga Aliança reafirmando os antigos profetas de Deus.
 
“E, se sois de Cristo, sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a Promessa”.  Gálatas, 3.29.
 
“Digo-lhe- isto: UMA ALIANÇA ANTERIORMENTE FIRMADA POR DEUS, a lei que veio 430 anos depois, NÃO A PODEREIS SUBROGAR, DE FORMA QUE VENHA A DESFAZER A PROMESSA”   São Paulo apóstolo maior, em Gálatas, 3.17
 
Por tudo isso, se herdamos TODAS as conseqüências dos pecados de nossos pais, Adão e Eva, por que não herdaríamos, também, TODOS os preceitos de Deus aos israelitas?  Acaso os Salmos não foram feitos para todos nós ou apenas para os israelitas? Mas todas as congregações evangélicas, a religião ortodoxa e o catolicismo se valem constantemente, tanto dos Salmos, quanto de Isaías, Daniel, Jeremias, Malaquias, etc. O próprio Jesus citou muitas vezes os preceitos dos antigos profetas e legitimou-os, como também legitimou as Dez Leis. Por que, então, tentar retirar a credibilidade dos mais importantes preceitos que o Senhor Deus outorgou aos homens por todos os tempos  e de maneira tão cerimoniosa e grandiosa? Jesus teve de jejuar por 40 dias antes de enfrentar todas as dificuldades pelas quais haveria de passar na sua vida pública. Da mesma forma, antes, Moisés teve de jejuar por 40 dias para enfrentar a grande tarefa que o esperava.  A importância desse evento divino foi tão descomunal e tão importante para a humanidade que o Criador nos entregou essas leis PESSOALMENTE, escrita ao fogo; a fogo do amor, mas também a fogo da ira, se necessário.  Que se cuidem os que tentarem ignorar isso!
 
De certa forma, pode-se dizer que Jesus legitimou os Dez mandamentos até no número de suas aparições depois de ressuscitado: foram exatamente dez.
 
Em Marcos, 12.26 Jesus aponta qual é o principal dos mandamentos. Ora, se aponta um principal,  então está legitimando os outros Mandamentos.
 
 
 
Nós cristãos, ao aceitarmos o Jesus da Nova Aliança, somos reais sucessores do povo da Antiga Aliança. Se as Escrituras nos revelam que Jesus veio implantar a Nova Aliança, isso já legitima a verdade pela qual somos herdeiros dos israelitas, os da Antiga Aliança.    
 
“Digo-lhe- isto: UMA ALIANÇA ANTERIOMENTE FIRMADA POR DEUS, a lei que veio 430 anos depois, NÃO A PODEREIS SUBROGAR, DE FORMA QUE VENHA A DESFAZER A PROMESSA”   Gálatas, 3.17.
 
 
 
Em Colossenses, 2.16, está revelado:
 
 
 
 “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou de um sábado...”.  (como já informei, arquivo detalhado acima anexado)
 
 
 
Os que defendem a guarda do domingo consideram essa a mais importante passagem bíblica que vem de encontro à sua tese da extirpação do sábado dos Dez Mandamentos.  Mas está claro que Paulo não estava se colocando contra as dez Leis ou contra seu Mestre. Paulo se expressava no sentido de instruir para o perigo do fundamentalismo antigo, da rigidez excessiva de determinados preceitos da tradição judaica, sendo o maior deles a guarda do sábado, praticados pelos fariseus da tradição mosaica aos quais Jesus tanto criticou (Mateus, 23.27) e que exatamente por isso mesmo veio propor uma NOVA ALIANÇA ao seu povo antigo, os israelitas, e a todos os demais que viessem ou que venham a aceitar tal oferta divinal. 
 
A partir de Jesus, que veio implantar a religião da graça, do amor, as tradições mosaicas das quais alguns preceitos beiravam o fanatismo, e as tais sombras antigas às quais Paulo se referiu não deveriam ser mais praticadas. O próprio Jesus foi acusado de curar num dia de sábado. Jesus e seus discípulos foram acusados de pecarem apenas porque colheram espigas num sábado para se alimentarem.  Sabemos que a cura milagrosa é propiciada pela intervenção divina e isso não pode ser interpretada como coisa nociva às Dez Leis. Jesus nos mostrou que o sábado deve ser guardado, mas sem o fanatismo religioso judeu da época. Nem o fogo do fogão se podia acender aos sábados, nem muitos passos se podiam dar nem qualquer esforço físico se podia praticar, além do absurdo de não se poder curar um doente.  Cristo estava com a absoluta Verdade, pois na época em que veio era mais pecado cozinhar num sábado do que participar, como assassino, num linchamento público de uma pecadora ou pecador. Mas, infelizmente, mais de mil anos depois, conforme o clero católico, era  pecado mortal, com direito a ir direto ao inferno, faltar a uma missa de domingo ou de “dias santos de guarda”, mas não considerava pecado matar um judeu ou ajudar a queimar até a morte quem não concordasse em viver a tradição católica ou ousasse apontar os crassos erros clericais. Exemplo maior disso temos o do frade Savonarola (e seus dois auxiliares). Savonarola foi queimado e enforcado pelo Papa Alexandre VI apenas porque ousaram acusar os crimes desse papa,  servo do demônio.
 
As Escrituras estão repletas de preceitos que induzem à adoração aos sábados e não há uma única que revele adoração aos domingos.
 
Alguns, com menos , afirmam, ainda, que não há a necessidade de se guardar, especificamente, um dia da semana ao Senhor, pois “todos os dias são dele”.  Desses pobres temos de fugir, pois mesmo que não se apercebam disso se revelam servos de Satã, tentando confundir os cristãos verdadeiros.
 
Outros, para tentar fugir dos claros fundamentos bíblicos que ordenam que o sábado seja santificado, e das dificuldades que tais coisas nos causam, alegam que Deus mandou guardar e santificar um dia da semana, e que “cabe ao homem escolher esse dia”. Desses também devemos fugir, pois também se mostram agentes vivos e ativos de Satã.
 
Um dos Mandamentos nos revela que o dia a ser santificado e guardado deve ser exclusivamente o Sábado. Conforme o próprio Cristo, a palavra de Deus é imutável sob todos os aspectos e não há exceção para preceito algum, principalmente tratando-se de um dos mais importantes, pois foi gravado nas Tábuas da Lei pelo próprio Criador, solenemente colocado na Arca da Aliança e ratificado suficientemente pelo Messias na Terra.  O resto são coisas criadas pelos pobres homens da Terra, que ensinam preceitos sem fundamentações bíblicas.
 
Os sacerdotes desprezaram a minha Lei, mancharam o meu santuário; não distinguiram entre o santo e o profano e entre o que é puro e o que é impuro; AFASTARAM-SE DOS MEUS SÁBADOS e eu era profanado no meio deles.      Ezequiel, 22.26.
 
Em II Coríntios, 4.1, esta bem claro que os homens não podem adulterar a Palavra de Deus. As leis provisórias de Moisés, que julgava serem necessárias na época dele, tal como apedrejar uma adúltera e outras de menor efeito como bodes expiatórios ou sacrifícios de animais sobre os altares dos templos, Jesus revogou esses exageros pela Lei do amor, mas as Dez Leis das tábuas da Arca da Aliança, conforme o próprio Cristo, têm de permanecerem irrevogáveis, irretratáveis, imutáveis e irrefutáveis até o dia do Juízo Final, pois tratam das relações entre os homens e entre eles e Deus. Por isso, não temos de entender ou tentar contestar o mandamento da santificação do sábado, pois se Deus nos ordenou santificá-lo, temos de obedecer com contrição e respeito, como fez Jesus.
 
 
 
A Bíblia nos dá um exemplo bem prático de que A PALAVRA DE DEUS SE SOBREPOEM À DO HOMEM, MESMO SE SANTO, EM QUALQUER ÉPOCA E TEMPO:
 
            Em I Reis, capítulo 13, verso 11 e seguintes, expõem a Palavra de Deus como sendo absolutamente mais importante que as orientações do homem, mesmo que essas nos pareçam importantes e seus argumentos nos pareçam consistentes e esclarecedores. Por esses versos citados, Deus enviou seu profeta para alertar o povo de Betel para o grande perigo de se prestar culto a ídolos. Deus havia determinado a esse seu profeta que não comesse nem bebesse absolutamente nada enquanto permanecesse naquela cidade.  Mas, depois disso, um outro profeta, até bem intencionado, alcançou-o, quando se retirava, e lhe disse (aqui de modo resumido):
 
 “Sou um profeta como tu.  Um anjo falou-me da parte do Senhor para que viesse a ti e o fizesse voltar para cear e beber conosco”. 
 
Confiando no homem ao achar que tudo era verdade, o profeta aceitou voltar, mas depois do erro o Senhor Deus o fez ouvir:
 
“Tu voltaste, comeste e bebeste no lugar em que te proibi, portanto morrerás estraçalhado  pela boca de um leão”.  E assim aconteceu. O profeta que preferiu seguir a orientação dos homens, desprezando a do Senhor (mesmo com boas intenções), foi devorado por um leão faminto.
 
Refletindo, tal como ocorreu com nossos primeiros pais, Adão e Eva, aquele profeta ignorou as determinações do Senhor para seguir sugestões outras lhes dirigidas, mesmo que parecessem corretas e legítimas (aplica-se aqui a tal tradição católica). No caso de Adão e Eva, ambos foram enganados por Satanás, se esquecendo das diretas determinações do Criador e, no caso do profeta em Betel, esse se esqueceu das determinações do Senhor, que nunca mudam, para seguir recomendações dos homens, mesmo que parecessem verdades bem intencionadas, por isso foi castigado.
 
“Quando ele diz nova, está antiquada a primeira. Ora, tudo o que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer”.  Hebreus, 8.13.
 
 
 
 Acaso Paulo se referia aos Dez Mandamentos? Acaso  as Dez Leis de Deus poderiam ter ficado antiquadas e envelhecidas, e desaparecidas, mesmo depois de Jesus ter revelado que poderá ser destruído todo o mundo antes que passem as Leis de Deus? Se alguém pode pensar que sim, devemos lembrar que no Dia da Vinda de Jesus, a Arca da Aliança aparecerá no Céu, imponente, DENTRO DO SANTUÁRIO DE DEUS, para mostrar que as Dez Leis de Deus são eternas:
 
 
 
“Abriu-se, então, o Santuário de Deus, que se acha no Céu, e apareceu a Arca da Aliança, e sobrevieram relâmpagos, vozes, terremotos, trovões e grande saraivada”. Apocalipse, 11.19.  De tão importantes que são as Dez Leis, estão especialmente guardadas dentro do próprio Santuário de Deus e vai aparecer a todos os viventes na Vinda de Jesus, conforme o Apocalipse.
 
 
 
Ora, o que haverá na Arca da Aliança de Deus senão as DEZ LEIS?
 
 
 
Qualquer cristão que se detém a meditar chegará à conclusão de que se a Arca da Aliança — a que foi feita exatamente para a solene guarda das Dez Leis — deverá surgir com esplendor no céu, no fim dos tempos, é perfeitamente compreensível que dentro dela estarão incólumes as Dez Leis de Deus aos homens, pelas quais Jesus  fundamentou o cristianismo e por elas seremos cobrados e julgados.  Assim, também, o Apocalipse vem a legitimar o sábado como o dia santificado por Deus. É fácil concluir que a Arca da Aliança não poderá aparecer em triunfo no final dos tempos se faltar nela dois dos mandamentos que foram gravados pessoalmente pelo dedo de Deus.  Não há como alguém contestar isso se usar de honestidade.
 
 
 
É perfeitamente compreensível, aqui, apesar de todas as forças demoníacas contrárias, que temos de guardar TODOS os mandamentos de Deus e não apenas uma parte deles. Isso inclui jamais se fabricar e cultuar imagens, bem como a guarda fiel dos sábados santificados por Deus.
 
 
 
Ainda no Apocalipse, Moisés é citado como o servo maior de Deus do Antigo Testamento e isso também legitima todos os oráculos de Deus a ele, principalmente, é claro, as Dez Leis. Sabemos que  Moisés tem muito a ver com as Dez Leis.
 
 
 
Conforme a tradição católica, a guarda do domingo como o dia santificado por Deus e outros preceitos praticados pelo catolicismo nos chegaram da época dos apóstolos pelo sistema boca a boca. Um crasso erro. Um lamentável, pernicioso e demoníaco erro, pois levou a maioria a desconsiderar a Palavra de Deus. Nada há nas Escrituras que ateste essas afirmações dos clérigos. Se homens podem errar, sabemos que as Escrituras jamais. Então, na dúvida, entre o “disse não disse” dos homens e a Palavra Escrita: A BÍBLIA, SOMENTE A BÍBLIA.  O homem sábio conclui que não pode ser diferente. Como disse Jesus, poderá acabar o mundo e até o Universo inteiro antes que a palavra de Deus possa ser mudada em uma só letra. 
 
      
 
Outros versos que comprovam a legitimação dos santo sábado, além da mais importante que é Mateus, 5.16 e seguintes:
 
 
 
“Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”. 
 
Jesus Cristo, em Mateus, 24.20, no qual ressalta, novamente, a grande importância do sábado (nem no inverno que é muito frio, nem nos sábados do descanso de Deus).
 
 
 
“O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é, também, o senhor do sábado”.  Jesus Cristo, em Marcos, 2.27 e 28, respondendo à irritação dos judeus quando apanhava espigas para matar a fome.  Mesmo sendo os sábados importantes, Jesus, o Filho de Deus, será sempre mais importante que esses dias santificados pelo Pai.
 
 
 
“Meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também”. Jesus, em João, 5.17, falando do sábado.  O que quer dizer: “Meu Pai e eu distribuímos bondades até aos sábados”
 
 
 
“E era sábado o dia em que Jesus curou o cego. Por isso, alguns fariseus diziam: Este homem não é de Deus, porque não guarda os sábados”. João, 9.14 e 15.
 
 
 
“No sábado circundais um homem (operação de fimose), e se um homem pode ser circundado em dia de sábado, para que a Lei de Moisés não seja violada, por que vos indignais contra mim, pelo fato de eu ter curado, num sábado, ao todo, um homem?”  João, 7.22 e 23.
 
 
 
Outra reprimenda aos fariseus a favor da caridade, também aos sábados:
 
 
 
“Perguntaram a Jesus: É lícito curar num sábado? Ao que Jesus respondeu: Quem de vós que, tendo uma ovelha, e, num sábado, se ela cair numa cova, não fará todo o esforço tirando-a dali?  Ora, não vale mais um homem que uma ovelha?  LOGO É LÍCITO AOS SÁBADOS FAZER O BEM”. Mateus, 12. 10 a 12.
 
 
 
Jesus se irritava quando julgavam que Ele desrespeitava os sábados:
 
 
 
“Hipócritas, cada um de vós não retira seu animal da manjedoura, no sábado, seu boi ou seu jumento, para levá-lo a beber?”. Lucas, 13.15.
 
 
 
“Porque o filho do homem é senhor do sábado”.  Mateus, 12.8. Acaso, aqui, Jesus estaria desmerecendo os sábados santos? Não, vejamos os seguintes versículos:
 
 
 
“Aqui está quem é maior que o templo”. Mateus, 12.6. Acaso, aqui, Jesus estaria desmerecendo o templo?
 
 
 
“Antes que Abraão existisse, eu sou (aqui está quem é maior que Abraão). João, 8.57. Dizendo-se maior que Abraão, Jesus, acaso, desmereceu Abraão?
 
 
 
“Certamente guardareis os meus sábados, POIS É UM SINAL entre mim e vós, nas vossas gerações, para que saibais que EU SOU O SENHOR, que vos santifica”. Êxodo, 31.13. Com respeito a este verso, entendendo que, como Deus não faz distinção das pessoas, e que o sábado já vinha sendo guardado ANTES do evento Monte Sinai e das duas Tábuas de Pedra, então é destinado, também, a mim e ao senhor. Ou será que pode achar que não?
 
 
 
Em nome da Verdade, espero, de coração, e em o Nome Santo de Jesus, que responda ao meu email, que tem o específico motivo de saber realmente porque os pastores evangélicos teimam em desrespeitar os sábados santos do Senhor.
 
 
 
Como ainda não informei, quando o meu pastor da Assembléia de Deus, havia, podemos dizer, sem arrogância, mas a título da Verdade, “se enroscado” nas explicações quanto aos sábados e domingos, acabei optando um procurar uma congregação que guardasse conscientemente os sábados. Até surpreendi-me bastante, ao ser informado que só a Igreja Adventista do Sétimo Dia guardava e santificava os sábados. Procurei uma, e mesmo não aceitando todos os preceitos ali existentes, tal como o inferno não eterno, hoje sou um membro batizado e sou muito feliz.  Por isso mesmo tento repassar o extremo valor dos santos sábados tão rejeitados, bom trabalho feito por Satanás:
 
 
 
No capítulo 12 do Apocalipse, versículo 17, nos vem a Revelação:
 
 “O dragão irou-se com a mulher (a Igreja de Deus) e foi fazer guerra aos outros seus filhos que GUARDAM OS MANDAMENTOS DE DEUS e retêm o testemunho de Cristo”.
 
Tenho em conta que Satanás, como está profetizado também no Apocalipse 12.17, viria fazer guerra aos santos e os venceria, pois isso também está profetizado em Apocalipse, 13.7:
 
Foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e vencê-los.
 
Por certo, pelo que vemos, o ardiloso tem vencido, pois nesse possível final dos tempos “está a toda” como está profetizado na Bíblia. Ora, sabemos que o Adversário é extremamente astuto e seu maior feito é agir sem que percebam que existe.  Portanto, uma das formas pelas quais nos tentou vencer e nesse caso nos venceu na maioria, tal como enganou a Eva, também tenta nos enganar no tocante à necessidade da extrema obediência e fidelidade aos Mandamentos de Deus como profetizou Jesus em Mateus, 15.9.
 
 
 
Graça, paz, saúde e muita sabedoria ao pastor_ Waldecy.


Benção de Nossa Senhora
Maria, minha querida Mãe, estenda suas mãos sobre minha cabeça.
Guarde minha mente, coração e sentidos. Abençoe minha família, meu lar,
minhas finanças, meu emprego, minha saúde e meus amigos!
Ilumine minha vida! Leve embora todos os meus problemas, e me livre de todo
mal e de tudo aquilo que possa me causar alguma aflição.
Venha morar em meu coração e me faça conhecer Teus caminhos diariamente.
MARIA, NOS DÊ SEMPRE SUA BENÇÃO!!!
Envie para 10 pessoas que você quer bem, e receberá inúmeras Graças.
_Não ignore Nossa Senhora. Ela ama todos os seus filhos!!! 20/11/2003


http://www.catolicanet.com.br Encontradas 27 ocorrência(s) com o termo "batismo" MT - Cap. 03 - Vers. 07 MT - Cap. 21 - Vers. 25 MC - Cap. 01 - Vers. 04 MC - Cap. 10 - Vers. 38 MC - Cap. 10 - Vers. 39 MC - Cap. 11 - Vers. 30 LC - Cap. 03 - Vers. 03 LC - Cap. 07 - Vers. 29 LC - Cap. 07 - Vers. 30 LC - Cap. 12 - Vers. 50 LC - Cap. 20 - Vers. 04 AT - Cap. 01 - Vers. 22 AT - Cap. 08 - Vers. 12 AT - Cap. 10 - Vers. 37 AT - Cap. 10 - Vers. 47 AT - Cap. 13 - Vers. 24 AT - Cap. 18 - Vers. 25 AT - Cap. 19 - Vers. 03 AT - Cap. 19 - Vers. 04 AT - Cap. 22 - Vers. 16 RM - Cap. 06 - Vers. 04 EF - Cap. 04 - Vers. 05 EF - Cap. 05 - Vers. 26 COL - Cap. 02 - Vers. 12 TT - Cap. 03 - Vers. 05 HB - Cap. 10 - Vers. 22 1PD - Cap. 03 - Vers. 21 LC - Cap. 03 - Vers. 03Ele percorria toda a região do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão dos pecados, MC - Cap. 10 - Vers. 39 39"Podemos", asseguraram eles. Jesus prosseguiu: "Vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados no batismo em que eu devo ser batizado Atos 8 : 12Mas, depois que acreditaram em Filipe, que lhes anunciava o Reino de Deus e o nome de Jesus Cristo, homens e mulheres pediam o batismo.

http://br.groups.yahoo.com/group/FeCrista_Maconaria/message/40 . . . . Com outras palavras: o Código de Direito Canônico estipula as seguintes condições para que alguém se torne padrinho de Batismo: Cân. 872 ? Ao batizado, enquanto possível, seja dado um padrinho, a quem cabe acompanhar o batizando adulto na iniciação cristã e, junto com os pais, apresentar ao batismo o batizando criança. Cabe também a ele ajudar que o batizado leve uma vida de acordo com o batismo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes. Cân. 873 ? Admite?se apenas um padrinho ou uma só madrinha, ou também um padrinho e uma madrinha. Cân. 874 ? § 1. Para que alguém seja admitido para assumir o encargo de padrinho, é necessário que: 1º seja designado pelo próprio batizando, por seus pais ou por quem lhes faz às vezes, ou, na falta deles, pelo próprio pároco ou ministro, e tenha aptidão e intenção de cumprir esse encargo; 2º tenha completado dezesseis anos de idade, a não ser que outra idade tenha sido determinada pelo Bispo diocesano, ou pareça ao pároco ou ministro que se deva admitir uma exceção por justa causa; 3º seja católico, confirmado, já tenha recebido o santíssimo sacramento da Eucaristia e leve uma vida de acordo com a fé e o encargo que vai assumir; 4º não tenha sido atingido por nenhuma pena canônica legitimamente irrogada ou declarada; 5º não seja pai ou mãe do batizando. § 2. 0 batizado pertencente a uma comunidade eclesial não?católica só seja admitido junto com um padrinho católico, o qual será apenas testemunha do batismo. Cân. 875 ? Se não houver padrinho, aquele que administra o batismo cuide de que haja pelo menos uma testemunha, pela qual se possa provara administração do batismo. Para ser padrinho de Crisma, são estabelecidas as seguintes condições: Cân. 892 ? Enquanto possível, assista ao confirmando um padrinho, a quem cabe cuidar de que o confirmando se comporte como verdadeira testemunha de Cristo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes a esse sacramento. Cân. 893 ? § 1. Para que alguém desempenhe o encargo de padrinho, é necessário que preencha as condições mencionadas no cân. 874. § 2. É conveniente que se assuma como padrinho o mesmo que assumiu esse encargo no batismo,,. Merece atenção o cânon 873, que declara bastar que haja apenas padrinho ou madrinha e não necessariamente haja padrinho e madrinha


Sou estudante universitário, curso a faculdade de Letras pela Universidade Regional do Cariri - URCA - sétimo semestre. Moro na cidade de Juazeiro do Norte - CE e estou escrevendo minha monografia a qual enfoca a questão do celibato, assunto este inserido no livro O Crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós. Gostaria de saber a opinião de vocês em relação a este assunto, pois estou recolhendo vários depoimentos para análise e enriquecimento do meu trabalho. Fico grato pela atenção e pela possível resposta. Atenciosamente _ José Roberto Lopes de Macedo

CLEBER OLYMPIO _ http://www.biblia.online.nom.br/estudo_palavras/c/celibato.htm
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Yrorrito : Sobre Celibato envio-lhe segue alguns trechos do www.uniaonet.com , e vamos pedir ajuda a outros irmãos ... Pessoalmente no Quartel convivi com um capelão católico que sempre me dizia da dificuldade em sublimar os impulsos sexuais do homem , em honra do voto de não se casar, creio que essa imposição da igreja católica tem origem na interpretação das palavras de Paulo quando diz que quem deseja seguir a carreira Cristã é melhor que não se case. Do ponto de vista prático tem muita sabedoria , com em todas as outras revelações Divinas aos homens, voltando ao quartel tinha no coração que seria muito difícil manter uma boa convivência se permanecesse no exército depois do casamento , pois as duas instituições entram em rota de colisão quando se olha no aspecto que ambas solicitam dedicação esclusiva , um exemplo em épocas de Apronto operacional ou de exercícios , repentinamente sem preparaçãos as vezes ausentamos mais de um mes de casa , ficando todas as rotinas a serem desempenhada por esposa e filhos , sem contar nas escalas de serviço que semanalmente tiram-nos do convívio do lar por mais de 24horas, o que causa uma descontinuidade no dia a dia da família. Conciliar a atividade pastoral com a de Pai , marido e responsável pela casa , face aos constantes escândalos envolvendo ministros e a não integração às igrejas de grande número de filhos de pastores, podemos ver que não é tarefa simples, recentemente presenciamos a morte de um Programa que tinha como objetivo prestar assistência diretamente aos filhos de pastores. Recebi também uma anedota, de meu irmão Orlando de Portugal, e vou pedir que me renvie, mas era algo em que os monges sempre reescreviam a bíblia e , assim o fazendo cometeram um engano e a palavra transcrita não era o que constava no original referente ao celibato... não o disponibilizei no Portal por achar que alguem da igreja católica poderia sentir-se ofendido... mas o Orlando se tiver tempo pode nos fornecer valioso conteudo sobre este tema . + informações na seção http://www.uniaonet.com/espdebsatanismo.htm ALERTA AOS PASTORES E LÍDERES DA IGREJA SOBRE SEITAS E HERESIAS Pr. André Nguina Quiala (14/04/2003)

http://www.editoravida.com.br "Jesus Cristo foi revolucionário, falou sobre coisas que não se podia entender naquele tempo, mas nunca falou sobre o celibato. O mais impressionante é que as pessoas que mais julgam os outros são as que mais freqüentam a Igreja. Elas entenderam a palavra de Deus da maneira errada" (Nicola Siri, o padre da novela global das 20h. Ele vai abandonar a batina, a exemplo do que aconteceu com 246 sacerdotes brasileiros de 1999 a 2001).


WWW.PADRELUCAS.HPG.COM.BR _ CURSOS BÍBLICOS
19/01/2003 OS CÂNTICOS LITÚRGICOS NA MISSA 1. ASSUNTO DA REUNIÃO Nesta reunião vamos conversar com vocês sobre o canto litúrgico. Há um tipo de canto que é próprio para liturgia. O canto, na liturgia, não é só para enfeitar e fazer a celebração ficar mais bonita. É mais do que isso. Ele "é" oração, pois " quem canta reza duas vezes". 2. VIDA DE COMUNIDADE O CURSO DE CANTO PASTORAL Até 1992 eu fazia parte da Comissão nacional de música sacra. A comissão tem uns elementos muito bons que ajudam o povo a cantar. Faz parte desta comissão o Pe. Weber, o Frei Joel, Irmã Cecília, Irmã Miria, o Valdeci, o Pe. Cândido e outros. No mês de outubro, mais ou menos, o Pe. Alberto Tavera telefona para cada um, pedindo os cânticos para serem impressos, a fim de distribuí-los aos participantes do curso. E todos os anos, no mês de janeiro, nós nos reunimos no colégio Pio XII para o curso. Cada um ajuda o outro: enquanto um ensaia os seus cânticos, o outro toca um instrumento que pode ser um piano ou violão. Vão participantes de muitos lugares. São quase 1500 pessoas. Mas o que é mais bonito: no final do dia, depois de aprendidos os cânticos, todos vibram na participação eucarística, às 17 hs. É emocionante ver e ouvir aquela multidão toda cantando. Alguém chegou a dizer: "Isto aqui é um céu aberto. Se o céu for assim, vai ser bom demais". D. João Resende chegou a dizer um dia, na sua homilia: " Gente que canta é gente fina, é gente cheia de fé". Realmente, quando uma assembléia canta de coração, não somente com os lábios, parece que estamos no céu. Aliás, a Assembléia que canta e glorifica a Deus na terra, é imagem da grande festa na casa de Deus, na eternidade. O resultado deste nosso trabalho é que ajuda os participantes a enriquecer toda a liturgia e participar melhor da missa, juntamente com os seus irmãos na paróquia. Como é gratificante para um músico, compositor, ouvir as pessoas falarem: " olha, Padre, na nossa paróquia, suas músicas e as suas letras estão fazendo muito bem as pessoas. Estão ajudando à comunidade a rezar melhor. E a gente vê até crianças de 4, 5 ou 6 anos, segurando a folha ou o caderninho de cabeça para baixo e cantando prá valer as suas músicas". 3. PALAVRA DE DEUS Santo Agostinho disse que "Cantar é próprio de quem ama". E o salmista completa: "Feliz o povo que sabe aclamar: ele caminha à luz de tua face."(Sl 88,16) . Louvar a Deus cantando é coisa que nos faz mais felizes. Por isso o salmista recomenda: "Louvai a Deus ,pois é bom cantar ao Senhor, doce é seu louvor. Entoai ao Senhor o louvor, Cantai ao nosso Deus com a harpa! Glorifica o SENHOR, Jerusalém, Louva teu Deus, ó Sião!" (Sl 147 ou 146, 1.7.12). 4. PARA ENTENDER MELHOR O TEXTO Sl 88,16: O povo de Israel se orgulha de ser o escolhido de Javé, com sua função principal de proclamar, através do louvor, o Deus que é sua alegria, honra, força, orgulho, proteção e Rei. Sl 147: Hino de louvor ao Deus que liberta e restaura a vida do seu povo.. Sl 147, 1 : Convite ao louvor. Motivos fundamentais: a volta do exílio e a reconstrução de Jerusalém. Sl 147, 12-14: O novo convite é feito aos repatriados, que podem agora habitar tranqüilos na cidade . 5. MENSAGENS PARA A VIDA O CANTO NA MISSSA O canto é na missa expressão da nossa alegria e do nosso louvor a Deus. Ele deve estar em função do louvor a Deus e da nossa santificação. Por isso, não pode ser qualquer canto, como por exemplo, músicas adaptadas de filmes, novelas, teatros que nos reportam a outros ambientes. O canto não deve servir para nos distrair, mas para nos ajudar a rezar. Isto é muito importante: "O canto na Igreja só tem sentido, se nos ajudar a rezar". E para que o nosso canto se torne um louvor a Deus, ele tem que sair do coração, da alma. E também tem que ser espontâneo, gratuito, como expressão da gratidão e da fé. Cantar a missa é louvar a Deus. NÃO SE CANTA NA MISSA, MAS SE CANTA A MISSA Na missa, os cânticos devem estar de acordo com aquilo que realiza. Um canto pode ser muito bonito, mas não servir para um determinado momento da missa. Para cada momento existe um canto apropriado. Por exemplo, "um canto de entrada deve nos introduzir na celebração, um canto de penitência deve nos introduzir no arrependimento e no perdão, um canto de apresentação de oferendas deve significar doação, um canto de comunhão deve falar da união com Deus, do mistério eucarístico, da gratidão e da unidade em Cristo". É importante a gente saber disto ao cantarmos. E outra coisa importante não se canta na missa, mas se canta a missa. O canto é a mais bela maneira de rezar. O CANTO NÃO É ENFEITE O Concílio Vaticano II, falando da música Sacra, diz: "A será tanto mais santa, quanto mais intimamente estiver ligada à ação litúrgica". Nos tempos em que a missa era em latim, em muitas ocasiões se cantavam cânticos, que nem sempre desempenhavam sua função litúrgica. Quantas vezes eram cantados para preencher certas partes sem muita ligação com o Padre estava fazendo. O canto na missa não é um enfeite, mas uma parte integrante. Ele é expressão da alegria e de esperança, da fé e da fraternidade, do louvor e da gratidão. É todo um sentimento de um povo reunido, feito igreja, como família, na casa do Pai. E esta assembléia que canta e glorifica a Deus é imagem da grande festa na casa de Deus, na eternidade. CANTAR É PRÓPRIO DE QUEM AMA E DE QUEM TEM FÉ - Diz o mesmo Concílio: "O canto popular religioso seja inteligentemente incentivado, de modo que os fiéis possam cantar nos santos exercícios e nas próprias ações litúrgicas. "O canto religioso na missa está mais bem dentro da alma do povo. É preciso cantar. Deus merece isto de nós. Para cantar não é preciso ter ótima voz: é preciso ter fé. E a fé vence o nosso respeito humano e o nosso individualismo". O canto não é privilégio de quem tem voz educada e sonora. Cada pássaro canta o jeito que Deus o fez. Assim também nós. Cada um canta com a voz que Deus lhe deu. Paulo VI, falando aos bispos do Brasil, a respeito do canto, disse assim: "O povo brasileiro é, sobretudo, rico em poesia e canto. O povo deve aprender a cantar. Num povo, onde crianças, jovens e adultos cantam, a fé não desaparecerá nunca". Diz um santo: "quem canta, reza duas vezes". E o canto litúrgico no dizer de um escritor é o termômetro da piedade de um povo. MOMENTOS DE CANTAR Durante a missa, há momentos em que a comunidade deve cantar e expressar assim a sua fé, a sua alegria, e seu agradecimento ou o seu arrependimento. CANTOS DE PROCISSÃO Em quatro momentos da missa, se formam uma espécie de procissão ou apenas o Presidente da Assembléia e os seus ajudantes ou se grande parte do povo. Estas procissões devem ser acompanhadas com cânticos. São elas: - Procissão de entrada (O presidente da Assembléia vai até o altar às vezes passando pelo meio da Igreja). - Procissão de apresentação das oferendas(O povo vai até junto do altar colocar suas oferendas) - Procissão de comunhão (As pessoas vão até o altar para comungar) - Procissão final(O padre e auxiliares saem para a sacristia) Durante as procissões, os cânticos devem ter o entusiasmo de quem caminha. Não dá certo colocar um canto muito lento que seria bom para meditar. O canto deve durar enquanto dura a procissão. CÂNTICOS DE PARTES FIXAS Podem ser cantadas muitas partes da missa, como: ato penitencial (Senhor tende piedade de nós ou "Kyrie"), Glória, Creio em Deus Pai, Santo, Eis o Mistério da fé, pai nosso, a paz, o cordeiro. - É aconselhável a gente variar: cada Domingo cantar apenas uma ou duas destas partes fixas. CÂNTICOS INTER-LECIONAIS Estes cânticos ficam entre as lições ou leituras. O primeiro é o salmo de meditação ou o salmo responsorial , logo depois da 1ª leitura. Quando a gente não sabe cantar o salmo todo canta apenas o refrão ou a antífona. O leitor vai lendo o salmo, depois de cada estrofe e o povo responde cantando o refrão. A Igreja tem nos orientado para a gente não substituir por outro cântico qualquer. O 2º cântico inter-lecional é o aleluia. Já é um canto mais alegre saudando Cristo que vai falar. Deve-se cantar em pé. Só durante a quaresma e o advento é que não se canta o aleluia. Neste tempo, o aleluia é substituído por outro canto curtinho. CÂNTICOS DE AÇÃO DE GRAÇAS Depois do silêncio sagrado, quando acaba a distribuição da comunhão, pode ser cantado um cântico de agradecimento a Deus. Já é um canto mais leve e suave que ajuda a gente a rezar e a meditar nos compromissos daquela comunhão com Cristo. O SIGNIFICADO DA PROCISSÃO E O CANTO DE ENTRADA Todas as missas começam com uma procissão que pode ser solene ou simples. PROCISSÃO SOLENE: Antigamente, a sacristia onde o Padre se paramentava encontrava-se na entrada da Igreja. E para chegar ao altar, ele percorria toda a extensão do templo, pelo meio dos fiéis. Entrava acompanhado de um cortejo, precedido pela cruz, velas acesas e o turiferário com o incenso. Colocava-se a cruz diante do altar e as velas ao lado. Era uma procissão solene. Hoje, ainda alguns fazem a procissão pela nave aos domingos. PROCISSÃO SIMPLES: O Presidente da Assembléia passa direto da Sacristia para o altar, acompanhado do ajudante. Toda procissão de entrada é rica de significado. Ela é uma verdadeira pregação: Cristo, o Senhor, está vindo; a cruz é o seu sinal; o livro contém a sua palavra; o sacerdote é sua mão; as velas acesas nos dizem que Ele é a luz; o incenso nos proclama: a Ele a glória e o louvor o A procissão lembra-nos que nossa vida é uma marcha contínua para Deus. Cristo vai à frente. Ele simboliza a nossa peregrinação para o céu. É como diz aquele bonito canto: "Nós somos caminheiros Que marcham para o céu. Jesus é o caminho Que nos conduz a Deus." Enquanto se faz a procissão, canta-se o canto de entrada. A finalidade dele é exprimir a alegria da comunidade de estar reunida para louvar, bendizer ao Senhor, como também favorecer a união dos fiéis em Assembléia, introduzir seu espírito no mistério do tempo litúrgico ou da festividade, e acompanhar a procissão do Presidente da Assembléia. O canto de entrada foi introduzido para acompanhar nas grandes basílicas romanas o cortejo papal que era longo e solene. Compreendia um salmo, cujos versículos, cantados pelos cantores, eram alternados com uma antífona ou refrão, cantado pelo povo todo, referente à festa do dia. 6. PERGUNTAS PARA REFLETIR 1º. que significa o canto na missa? 2º. Um canto pode ser muito bonito e não servir para a missa. Por que? 3º. O que diz o Concílio Vaticano II a respeito do canto na missa? 4º. Para cantar não é preciso ter ótima voz: o que é preciso? 5º. O que diz Paulo VI a respeito do canto e do povo brasileiro? 6º. Quais são as partes fixas da missa que podem ser cantadas? 7º. Que são cânticos inter-lecionais? 8º. Por que é que não se canta o aleluia na quaresma e no advento? 9º. Quantas e quais são as procissões que devem vir acompanhadas de cânticos? 10º. O que diz Santo Agostinho a respeito do canto? PE. LUCAS, VENCEDOR DE 2 MÚSICAS DA C.F. DE 2003 . * Pe. Lucas, além dos 35 cd´s gravados, num total de 600 músicas gravadas em todo o Brasil, e no exterior (Espanhol; Alemão, Francês, e italiano) também é autor de 17 músicas dos discos e CDs das Campanhas da Fraternidade, num total de quase 15 milhões de cópias. Neste ano de 2003 foi o vencedor DO CANTO DE ABERTURA E UM DE COMUNHÃO: "MEU DEUS, QUANTOS ROSTOS SEM NOME" (baseada no doc. De Puebla 20) . VEJA AS MÚSICAS DAS CAMPANHAS VENCEDORAS NOS 50 ANOS DE CNBB - CF 1986: Terra de Deus, Terra dos Homens (Santo) - CF 1987: Quem Acolhe o Menor, a Mim Acolhe (Entrada e Meditação) - CF 1989: Comunicação para a Verdade e a Paz (Entrada e Comunhão) - CF 1994: A Família como Vai ? (Entrada e Meditação) - CF 1996: A Fraternidade e os Encarcerados (Ofertório e Comunhão) - CF 1997: Perdão por Ter Pão que ao Pobre Faltou (Ato Penitencial) - CF 1999: A Fraternidade e os Desempregados (Aclamação ao Evangelho) - CF 2002: Por uma Terra sem Males (Comunhão) - CF 2003: OS IDOSOS (Entrada e CANTOS DA C.F- 2003: nº 9. MEU DEUS, QUANTOS ROSTOS SEM NOME, baseado no doc de Puebla nº 20, canto nº 9 do cd vida,dignidade e esperança, Fraternidade e pessoas idosas) CANTO DE ABERTURA IRMÃOS, LOUVEMOS, O DEUS DA VIDA, QUE NOS CONVIDA, Á CONVERSÃO O PAI DESEJA, NA SUA IGREJA, QUE TODOS TENHAM NOVO CORAÇÃO 1. Irmão idoso, É nosso mestre, No testemunho, À frente vai". O que importa, Em toda idade: Fidelidade ao amor do Pai 2. Senhor, pedimos, a cada dia, Sabedoria do coração; Jovem e idoso, Construiremos Senhor, teu, Reino: Mundo novo-irmão! 3. Senhor, a vida, envolve a luta, de quem almeja, Justiça e Paz! Com Jesus Cristo, Fraternidade, é força viva que não se desfaz ! 4. Senhor, teu povo, da Aliança, na fé, esperança, vem celebrar, A Nova Páscoa, de Jesus Cristo, no sacrifício que vem nos salvar ! MEU DEUS, QUANTOS ROSTOS SEM NOME L.M. Pe. Argemiro Moreira Leite e Pe. Lucas de Paula Almeida 1. Meu Deus, quantos rostos sem nome, sem voz, sem saúde e sem paz na escravidão de salários de fome(Puebla 20) SÓ PODEREMOS LEVAR AO IRMÃO O CALOR DE UM MUNDO MELHOR PARTILHANDO COM ELE O PÃO DO AMOR VEM, MEU JESUS ABRASAR-ME NO AMOR QUE ÉS TU, FEITO PÃO NESTE ALTAR SÓ ASSIM SABEREMOS AMAR 2. Meu Deus, quantos rostos de pobres indios, africanos sem sem vez sem lar, sem pão são teus filhos mais nobres.(Puebla 20) 3. Meu Deus, quantos rostos cansados vejo nos que lavram um chão que não é seu: são os mais explorados.(Puebla 20) 4. Meu Deus, quantos rostos suados rostos de operários sem voz para exigir seus direitos lesados(Puebla 20) 5. Meu Deus, quantos rostos retidos dentro de casebres sem luz e ao seu lado palacetes floridos.(Puebla 20) 6. Meu Deus, quantos rostos sofridos homens sem emprego, sem bens hoje a servir, amanhã despedidos(Puebla 20) 7. Meu Deus, quantos rostos marcados vultos de crianças sem lar, na solidão vivem abandonados.(Puebla 20) 8. Meu Deus, quantos rostos tristonhos, jovens sem estudo, sem pão seus ideais não são mais do que sonhos.(Puebla 20) 9. Meu Deus, quantos rostos sem risos velhos, já não tem mais valor porque só dão à Nação prejuizos. (Puebla 20) 10. Meu Deus, dá aos pobres do mundo feitos semelhança de Deus libertação deste abismo profundo (Puebla 20)

30/12 1º DE JANEIRO

Pe. Lucas de Paula Almeida


Para iniciar um novo ano, a Igreja, oito dias após o Natal, convida os Cristãos, a honrarem aquela "que gerou quem governa o céu e a terra".
Ao mesmo tempo, como já vem acontecendo há alguns anos, o Papa, neste 1º dia do ano, convida a todos os homens, especialmente os cristãos, a refletirem profundamente sobre o problema da paz.
Reflexão esta deve proporcionar a todos a ocasião de uma pergunta: diante de Deus o que posso fazer para ajudar o mundo a viver em paz? Qual a minha contribuição para que os homens possam sempre mais desfrutar deste bem inestimável?
Não foi certo, sem motivos, que o Papa escolheu este dia para celebrar a Paz, unindo-o à festa de Nossa Senhora, Mãe de Deus... O povo cristão sempre recorreu a Nossa Senhora nos momentos de flagelo, peste, fome, guerra.
Nada mais certo que pedir a paz por intercessão daquela que foi proclamada a Rainha da Paz. Aliás, existe ainda um outro motivo para explicar esta escolha de data.
A maternidade divina de Nossa Senhora deve por direito dar o primeiro impulso para o nosso esforço em prol da paz, pois foi lá em Belém, na noite em que Maria se tornou a Mãe de Deus, que ouviu o canto dos Anjos: GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADO. E este estribilho não é apenas um jogo de palavras. Realmente a paz entre os homens, aqui na terra está intimamente dependente e ligada à glória de Deus, que dá principio e fim a todo o bem que existe no mundo, e, por conseguinte, o dá também à paz que é o maior de todos os bens.
É bem possível que a maior falha do mundo contemporâneo, seja precisamente esta: pede essa paz à ciência, ao progresso, à técnica, mas se esquece de pedi-la a Deus, como se Deus não lhe pudesse dar nada. E os resultados são notórios a todos. Um mundo sem paz. Santo Agostinho dizia que a paz é a tranqüilidade na ordem. E é verdade. O homem põe sua vida em ordem e garante para si uma tranqüilidade quando reconhece e respeita os direitos não só de seus semelhantes, mas sobretudo os direitos de Deus.
Com muita razão, o Papa, a quem coube a iniciativa desta jornada da Paz, quer neste dia em todas as Igrejas se fale de Paz. Uma paz, porém, que é Dom de Deus, que deve ser pedida mediante a oração, que deve ser vivida no amor e como conseqüência do amor.
Hoje se fala muito de um mundo sem paz. Lembremo-nos, porém, que o mundo será bom ou mau conforme os homens forem bons ou maus. São as pessoas que fazem o mundo. E se elas viverem em paz, o mundo viverá em paz e se elas viverem em guerra, o mundo viverá em guerra. Todos somos construtores da paz ou provocadores da guerra. A conclusão é obvia: queremos um mundo em paz? Antes de mais nada, vivamos em paz: em paz com Deus, em paz conosco mesmos e em paz com os nosso irmãos. Uma pergunta deveria ser formulada com muita freqüência: Se todos os homens vivessem como eu vivo, o mundo viveria em paz? O problema não é tão simples e fácil assim. Para torná-lo uma realidade é preciso liquidar o egoísmo que é o grande inimigo da paz. As causas das guerras mundiais e familiares são sempre as mesmas: a inveja, o dinheiro, a vaidade, o poder. Tudo poderia ser resumido com uma palavra: orgulho.
A história está ai para nos explicar que as guerras do passado, e hoje, também geralmente, dependeram de alguns homens infelizes, que não se importaram em convulsionar o mundo e levá-lo à ruína, para satisfazer suas ambições de domínio e poder, ou então, simplesmente pelo prazer de vingança.
Que Jesus Cristo, iluminando o Ano Novo, nos oriente na busca da verdadeira paz. Que Nossa Senhora nos abençoe nesse trabalho que é de todos nós.

29/12/2002 UNIÃO DA FAMÍLIA : UM SEGREDO PARA O MUNDO MELHOR
FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA Todos os anos, os pais de Jesus iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando Jesus já estava com 12 anos, eles foram a Jerusalém para a Festa como era costume. Depois da Festa da Páscoa Maria e José voltaram de Nazaré, mas o menino permaneceu em Jerusalém, sem que seus pais percebessem. Eles julgavam que Jesus estivesse num dos grupos da caravana, por isso seguiram um dia inteiro de caminho. Só então começaram a procurar o menino entre os parentes e conhecidos. Mas, como não o encontrassem, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois o encontraram. Jesus estava no templo, sentado entre os explicadores ou professores da Lei, ouvindo-os, interrogando-os. Todos os que ouviam a Jesus ficaram maravilhados com suas respostas e com sua sabedoria. Quando seus pais o encontraram, ficaram admirados e sua mãe lhe perguntou: "Meu filho, por que você agiu dessa maneira? Seu pai e eu estávamos aflitos, procurando por você". Mas, Jesus lhes respondeu: "Por que me procuravam? Não se lembraram que a minha missão é dedicar-me às coisas de meu Pai?" Eles, porém, não compreenderam o significado daquelas palavras. Jesus voltou com José e Maria, para Nazaré e lhes obedecia em tudo. Sua mãe guardava todas as suas palavras em seu coração. E Jesus crescia em idade, em sabedoria e em graça diante de Deus e diante dos homens. (LC 2,41-52) UNIÃO DA FAMÍLIA: O SEGREDO DE UM MUNDO MELHOR A Palavra de Deus, que acabamos de refletir, faz a gente pensar na dificuldade que a Sagrada Família passou e ao mesmo tempo nos ajudam a tirar alguns ensinamentos para as nossas famílias e ver em que podemos imitá-los: · Foram todos eles para a festa da Páscoa. A Sagrada Família nos dá exemplo de vida religiosa. "Foram todos eles para a festa da Páscoa". Há muitos pais, hoje, que apenas mandam os filhos irem à igreja. Isso não resolve nada. Há um ditado que diz assim "as palavras comovem mas os exemplos arrastam". O importante é dar o exemplo. Não é mandar ir, mas ir com eles. Assim os nossos filhos vão aprender a viver num ambiente cristão e depois vão ensinar o mesmo para os filhos deles. · Voltaram a Jerusalém, procurando por ele. A cena evangélica nos mostra o menino Deus perdido e depois encontrado por sua mãe, após 3 dias de angústias mortais na cidade de Jerusalém. Segundo autores sacros, esta foi a maior de todas as dores da Santíssima Virgem. Em todas as demais ocorrências dolorosas, Maria sofrerá debaixo dos olhares divinos de seu filho, e sua dor achará consolo na presença d'Aquele mesmo que a permite. Mas aqui, está sozinha, perdeu Jesus e Dele não terá consolo possível. Conta o evangelista que Maria procurou Jesus entre os grupos que vinham de Jerusalém para Nazaré, mas não o encontrou. Era costume entre os judeus, irem em duas caravanas: uma de mulheres e outra de homens. O menino poderia ficar tanto na caravana dos homens como na das mulheres. A menina ficava apenas na caravana das mulheres. Depois de cumprir o preceito em Jerusalém, Maria pensava que Jesus estava na caravana de José e José pensava que Jesus estava na caravana de Maria. Daí a confusão. 3 dias de caminhada até Nazaré. Não encontrando o menino entre as caravanas, Maria procura-O entre os parentes e amigos. Nova decepção. Aí, tão pouco não fora visto. E voltam a Jerusalém novamente. Através dessa cena nós podemos ver o exemplo de união na família de Jesus. Quando José e Maria perceberam que Jesus tinha sumido, a primeira providência que tomaram foi saírem imediatamente à procura do filho. Eles não procuraram saber de quem é que era a culpa do menino ter sumido. Mas, juntos, eles procuraram logo uma solução para o problema. Isso demostra a harmonia que existia entre eles. Um poeta diz que "amar, não é um olhar para o outro, mas é olharem os dois na mesma direção". Como seria bom se os casais se acostumassem a olharem os dois sempre na mesma direção! A procurarem, sempre unidos, a solução para os muitos problemas que todos nós temos! · Jesus voltou com seus pais para Nazaré Depois que voltaram a Jerusalém, Maria e José encontraram o menino Jesus a conversar com os doutores da lei no Templo. E Jesus voltou com eles para Nazaré. Aqui, nós já vimos o exemplo do filho. Jesus sabia que ele era Deus. Mas ele queria nos dar exemplo de bom filho. "Ele voltou com eles para Nazaré, e era obediente". É o exemplo da submissão dos filhos aos pais. É claro que os pais tem mais experiência, e que os filhos devem viver de acordo com eles. Assim, haverá harmonia na família. Mas os pais também tem que procurar oferecer o que há de melhor para os filhos: bons exemplos, antes de tudo. · Sua mãe ia guardando tudo no coração Nossa Senhora nos dá exemplo aqui, de confiança no plano de Deus. Ela ia guardando todos aqueles acontecimentos no seu pensamento e no seu coração. Ela sabia enxergar o dedo de Deus em todos os momentos, em todos os atos. A gente terá muito mais paz se procurar descobrir, em tudo, a vontade de Deus. Procurar saber o que Deus quer de nós, com cada provação que ele nos envia, com cada alegria que ele nos proporciona. · E Jesus ia crescendo em sabedoria Por duas vezes, Lucas fala em crescimento na sabedoria e na graça. No evangelho de hoje, ao retornar do templo, e aos 12 anos, também ao voltar do templo. O templo era o lugar, a coisa mais sagrada que um hebreu tinha ou podia imaginar. Era o lugar da presença de Deus. Mas Jesus será o novo lugar da presença de Deus, o "novo templo", erigido pelo Senhor e não pelas mãos dos homens (Hb 8,2). Nele e com ele, estava a sabedoria, isto é, a compreensão e o gosto pelas coisas de Deus. Nele e com ele, estava a graça de Deus e "de sua plenitude todos nós recebemos graça sobre graça"(Jo 1,16 ). Sua grandeza, porém, agora, está oculta numa vida de dia-a-dia no seio de uma família hebréia. Mais do que nunca, aplica-se, aqui, o verso do poeta francês: "O essencial é invisível". Podemos ver aqui nesta passagem do Evangelho, o exemplo de uma perfeita assistência ao filho: "Jesus ia crescendo em sabedoria, em idade e em graça diante de Deus e diante dos homens". É necessário que a gente acompanhe os nossos filhos, orientando-os na vida. A família não deve apenas por os filhos no mundo. Mas dar-lhe uma educação para a vida. Criar, para eles, um ambiente de abertura, um ambiente de paz e alegria. Há muitos pais que nem se preocupam com a formação de seus filhos. São inúmeros os que não conhecem a escola onde eles estudam, nem conhecem seus professores. E os pais são os primeiros responsáveis na formação dos filhos. Os professores, apenas ajudam. É dever dos pais acompanhar em tudo a seus filhos, dialogar com eles, abrir-lhes os horizontes para um mundo melhor.

A VIDA DA SAGRADA FAMÍLIA E A NOSSA OS HERODES DE HOJE
Em 1967 foi legalmente permitido o aborto na Inglaterra. A partir daí, o abuso está sendo tal que o aborto se transformou numa "indústria". Em 1973 os jornalistas Michael Litchfiell e Susan Kentish fizeram uma pesquisa junto a médicos e clínicas particulares. Para isso, se apresentaram como marido e mulher buscando solução para uma gravidez indesejada. Ambos ficaram muito impressionados com a solução dada pelos médicos. Não ouviram nenhuma palavra no sentido de salvar a vida da Criança. Era um verdadeiro mercado do aborto. Então eles escreveram um livro intitulado Babies for Burning, que quer dizer: "Crianças para queimar". Pois os fetos são vendidos para investigações científicas ou para serem destinados à fabricação de sabonetes em fábricas de cosméticos! Podemos chamar isto de progresso? A PALAVRA DE DEUS Após o regresso dos Magos, eis que o anjo do Senhor manifestou-se em sonho a José e lhe disse: "Levanta-te e toma o menino e a mãe e foge para o Egito. Fica lá até que eu te avise porque Herodes vai procurar o menino para o matar." Ele se levantou, tomou o menino e a mãe durante a noite e partiu para o Egito. Ali ficou até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que dissera ao Senhor por meio do profeta: "Do Egito chamei o meu Filho". Quando Herodes morreu, eis que o anjo do Senhor manifestou-se em sonho a José no Egito e lhe disse: "Levanta-te, toma o menino e a mãe e vai para a Terra de Israel, pois os que buscavam tirar a vida ao menino já morreram." Ele se levantou, tomou o menino e a mãe e entrou na terra de Israel. Mas, ouvindo que Arquelau ( Arquelau, filho de Herodes e Maltasi, foi Etnarca da Judéia de 4 a.C. a 6 dC) era Rei da Judéia em lugar de seu pai Herodes, teve medo de ir para lá. Tendo recebido um aviso em sonho, partiu para o distrito da Galiléia (governada por Herodes Antipas) numa cidade chamada Nazaré para que se cumprisse o que foi dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareu igual a Nazareno".(LC 2,13-15) FUGINDO PARA O EGITO O Evangelho de hoje nos conta aquela passagem em que Jesus, Maria e José tiveram que fugir para o Egito por causa da perseguição de Herodes: Problema de família, a vida de família encarnada numa realidade num sofrimento. E isso nos mostra duas coisas importantes: Primeiro que Jesus quis viver à moda e nos problemas dos homens, ainda mais, quis ser inserido numa família concreta. Às vezes a gente pensa que a vida da Sagrada Família foi feita de inúmeros milagres para que eles não sofressem. É muito errada essa idéia. Não foi tudo paz, não foi tudo bem . Tudo que você pai pobre sente na sua casa, tudo que você mãe faz sozinha sem sua empregada, tudo que você filho sofre numa família a família de Nazaré passou por isso. Vamos tirar a idéia de uma família cheia de resposta de Deus para cada momento. A resposta estava dentro de cada um deles, vivendo intensamente o cotidiano. É assim que na família crescem as alegrias e as dores. Mesmo no Natal a alegria de Jesus que nasceu, mas nasceu numa manjedoura, num curral de animais. É Jesus menino que foge escorraçado para um outro país. VIDEO TAPE DA VIDA DE MARIA Vamos imaginar um pouquinho Nossa Senhora e fazer um vídeo tape de sua vida, recapitulando a sua vida: · Menina moça nos seus 14 para 15anos. · Uma vida normal quando Deus intervém na sua vida pedindo que ela se tornasse a mãe do Salvador. · Ficou grávida falatório terrível do povo pois Nazaré era uma cidade pequenina, um pouco mais de duzentas pessoas. E língua do povo em cidade pequena corta muito mais do que navalha. · Natal na maior pobreza. Maria dá à luz num curral de animais, num cocho, deixa o menino. · Fuga para o Egito porque tinha sido perseguido por Herodes. · No Egito, vivendo, em meio de estranhos, com outros costumes, outras realidades, outra língua, passando dificuldade. · Voltando a Nazaré São José pobre operário passando por dificuldades com certeza. · Crise de família com a perda do menino Jesus, no templo de Jerusalém. · Morte de São José. · Viuvez de Nossa Senhora. · Maria sofrendo ao pé da cruz. UM MOMENTO CRUCIANTE DA SAGRADA FAMÍLIA E talvez, o momento mais importante da vida da Sagrada Família foi quando desabrochou a vocação do filho. E Ele aos 12 anos falando do serviço ao pai e depois deixa tudo. É hora então em que os caminhos se separam. Isto também acontece nas famílias. O tempo de adolescência e da juventude é hora em que os caminhos se separam também. É hora da afirmação do filho ou filha, da sua autonomia, e a família tem de aceitar, tem de compreender que este filho tem uma vida, que deve realizar-se, tem um Deus que pede alguma coisa VIDA DA SAGRADA FAMILIA E DA NOSSA FAMÍLIA Veja você a vida da Sagrada Família e a nossa família: os problemas como eles enfrentaram e como é que você enfrenta as adversidade de seus filhos? Este Evangelho nos ajuda a aprofundar mais o sentido social da Sagrada Família ou seja: · O drama de quem sai de casa · Sai de casa por causa de saúde · Sai de casa por causa de perseguição · Sai de casa por causa de emprego · Sai de casa por falta de estudo. A Sagrada Família viveu tudo isso por exemplo a dificuldade de adaptação em outro país. Se a gente sai do interior ou de uma outra cidade para morar numa outra a gente tem dificuldades por exemplo de barreiras, etc. Hoje então é tudo mais difícil porque as pessoas não são aceitas. Em São Paulo há perseguição contra os judeus, contra os nordestinos. Nossa Senhora passa por aquela dificuldade indo para o Egito, outra língua, outra cultura. Tudo isto é a vida que está aí e que nós não precisamos ter medo dela. No meio desse sofrimento da família o Herodes querendo matar o menino. Matar porque o menino tirava o seu sono, porque o ameaçava. E a gente poderia até pensar nos Herodes de hoje que querem acabar com a família, com os meninos, com os jovens com todo o mundo! QUAIS SERIAM OS HERODES DE HOJE? a) OS RICOS EGOÍSTAS. · mal não é ser rico, não. · O mal é ser egoísta. · A injustiça social por exemplo, a miséria hoje é um Herodes que está acabando com o mundo, com a família. A FALTA DE EFICIÊNCIA DO ESTADO QUE TEM DE PROTEGER A FAMÍLIA. Protege tudo, menos a família. E para flagelar ainda mais as famílias de hoje, como se fossem os soldados de Herodes batendo aí está: A fome, o desemprego, a falta de moradia, a falta de oportunidade, a falta de educação. Veja a situação da Sagrada Família: andando para Belém, batendo de porta em porta, pedindo pousada e todas as vezes que os donos dos hotéis viam nossa senhora naquele estado diziam que não tinha lugar para eles ali. Será que no Egito, em Nazaré eles foram rejeitados? Certamente que sim. Quantas vezes a gente é rejeitado quando está chegando. Só de olhar para sua cara pensam quem será? Como os vizinhos se rejeitam por exemplo: Chegou uma pessoa nova na sua rua, você se aproximou dela ou teve medo? Rejeitou não ofereceu nada para ela? Você não quis ser irmão. Aí está a rejeição. E hoje a gente está vivendo esta histeria. E a gente perguntaria neste assunto de racismo, violação de túmulos de migrantes, como aconteceu na Alemanha dois meninos de 10 e 14 anos queimados porque eram imigrantes, de outro país. A Sagrada Família nos ensina que essa não é a vontade de Deus. A coisa mais bonita numa família é o acolhimento, acolhe a si mesma, acolhe os outros, dá espaço para que as famílias cresçam. Seria tão bom se a gente tomasse consciência do caráter sagrado da família, buscar os valores da família para saber valorizá-la e para que ela seja uma pequena igreja, e onde a gente adora a Deus e vive no amor que se realiza


www.mariojunioreliliane.hpg.ig.com.br _ 08.12 DIVULGUEM MEU SITE RELIGIOSO...Q DEUS OS ABENCOES VOCES E SUAS FAMILIAS. ??????'Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.'

: frank_mensagens@grupos.com.br 29/11 Re: Deus abençoe o Arcebispo de Niterói pela sua defesa da Civilização Cristã!
Boa tarde irmão Frank, discípulo do Senhor Jesus, Ótima a colocação do arcebispo. Não sei se o irmão chegou a ler ou ouvir uma palavra de um certo juiz, que andou fazendo fazendo política por aí afora, mas de tudo que ele falou o que mais me chamou a atenção foi uma denúncia sobre esses casos de pedofilia no catolicismo. Disse ele, que todas aquelas denúncias na verdade foi um plano muito bem elaborado para tentar tirar a Igreja católica do caminho da devassidão e corrupção sexual. Ao pagarem caçadores de recompensa para descobrir casos de homossexualismo, pederastia, pedofilia, etc, dentro dessa instituição eles queriam era tirar a sua condição de uma defensora da moral e dos bons costumes. Eu creio que é a pura verdade. Pois enquanto o catolicismo tinha força nossos meios de comunicação não eram assim tão ousados como vemos hoje. Me lembro que nos tempos de garoto, o padres não permitiam nem mesmo que mulheres vestidas de calça assistissem a missa, quanto mais homens vestidos de mulher! A Igreja Católica por exemplo é totalmente contra qualquer tipo de desquite ou divórcio, homossexualismo, sexo ilícito, etc, e demoralizá-la nesses pontos foi o que fizeram. Duvido muito que a televisão e demais tivessem coragem de passar certos programas que estão hoje em quase todos os lares brasileiros antes desses escândalos que envolveram a Igreja Católica. No que se refere a moral e costumes certamente a sociedade está perdendo muito com a queda do poder católico. Nessa palavra do juiz ele chega a dizer que são três os poderes que detêm ou seguram a moral de um país: A Igreja Católica, A Igreja Evangélica e as Forças Armadas. (quase todos os outros segmentos políticos/religiosos/sociais ou são permissivos ou totalmente castradores).Nas forças armadas, dizem que foi abolida a discriminação de se admitir homossexual, sendo portanto tirada do caminho. Na Igreja Católica, fizeram o que fizeram e na Evangélica também de uma forma ou de outra tentam destruir. Somente que essa por enquanto, pelo menos aos olhos deles(penso eu) não chega a ter o poderio das outras e proporcionalmente os escândalos são insignes. Mas como disse o juiz, certamente que o segmento evangélico seria a bola da vez, para sofrer as ações dessa rede de devassidão mundial. E glória a Deus pelo texto do arcebispo, somente ressalvo que o mandamento concernente a pecados sexuais (não adulterarás) é o sétimo e não o sexto. Mas isso é porque no catolicismo o segundo mandamento foi suprimido e o terceiro passou a ser o quarto, o quarto o quinto e indo assim foi necessário desmembrar o décimo em dois para que contasse os dez. (EX 20:1-18). Em AM 3:3 está escrito que "não andarão dois juntos se não estiverem de acordo", mas nesse caso, da moral e dos costumes tanto os evangélicos quanto os católicos (verdadeiros, praticantes) estão plenamente de acordo e dá para "andar junto".
Que a graça e paz de Jesus Cristo esteja sobre a vida de cada um no dia de hoje, Queridos, como já disse várias vezes, a criação do grupo para envio de mensagens edificantes, mensagens de ensinamento da vontade de Deus, etc. é completamente interdenominacional, ou seja, todos aqueles que enviam mensagens para glorificar ao nosso Deus merece nosso respeito, e se a mensagem é para abençoar e edificar nossa vida não me importa de qual religião ela venha. Na mensagem abaixo está um estudo feito Arcebispo de Niterói Dom Carlos Alberto E. G. Navarro e eu glorifico a Deus pela vida dele pois a mensagem é claramente bíblica não fugindo em nada a vontade de Deus para a vida das suas criaturas, estarei orando pela vida dele e que ele possa ser "Luz do mundo... e Sal da terra..." para os nossos queridos irmãos da igreja católica, que Deus possa usa-lo para mudar conceitos e ensinar que a Bíblia é a infalível Palavra de Deus e que ela precisa ser seguida a risca para que realmente possamos ter comunhão com o nosso criador.
Fica dois textos bíblicos para a nossa reflexão:
"Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus." ( Mateus 5: 13-19 )
"Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. E nisto sabemos que o conhecemos; se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade; mas qualquer que guarda a sua palavra, nele realmente se tem aperfeiçoado o amor de Deus. E nisto sabemos que estamos nele; aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou." ( I João 2: 1-6 )
Um carinhoso abraço do irmão em Cristo, Frank Medina Discípulo de Jesus Cristo
Assunto: Deus abençoe o Arcebispo de Niterói pela sua defesa da Civilização Cristã!
Para fins de evangelização. - Quando DEUS criou o gênero humano no início da Criação, nas pessoas de ADÃO e EVA , Ele os criou à Sua "Imagem e Semelhança", elevando-os a uma natureza, dignidade e personalidade perfeitas; soprou sobre eles o Seu Espírito, tornando-os puros e inocentes diante de Seus olhos. E viu que tudo era muito bom na sua Criação. Mas, o antigo inimigo de Deus (Satanás), que por inveja da Sua "obra" tão bela e perfeita, entrou em ação para deformá-la pelo pecado, induzindo os primeiros progenitores da Criação a romperem com o seu Deus e Criador, perdendo assim, a "graça santificante", e o "estado de paraíso" e "felicidade"; e a Terra começou a produzir "espinhos" e tribulações para o Homem. - Adão e Eva esconderam-se da Face do Senhor Deus, entre as árvores do Jardim do Éden, quando foram feridos em sua natureza pela "culpa original"; mas DEUS continuou amando Sua "obra" e vem ao encontro do HOMEM, procura-o e chama, dizendo: -"ONDE ESTÁS?" ou - "QUE FIZESTE?".(Gênesis 3, 9). - Nisto consiste o AMOR: "que vivamos segundo Seus Mandamentos" (II João, 6), os quais, são compreendidos por dez (10) "Preceitos" distintos entre si. Estes "Preceitos" são a síntese da vida moral do crente (cristão), ou seja também daqueles que crêem em Deus, respeitando, obedecendo, acatando e cumprindo sua Lei Divina. - "Amar a DEUS" significa colocar em "prática" os Preceitos Divinos, através dos quais, é construído o fundamento e o alicerce que sobre eles se formará e erguerá a "estrutura" equilibrada e firme da vida terrena do HOMEM em relação a Deus, à Família, à Sociedade, e aos indivíduos de um modo geral. SEXTO MANDAMENTO: "Não cometerás adultério". –"Não cometer atos impuros". – "Não pecar contra a castidade". "O AMOR é a vocação fundamental e originária do ser humano. Conforme distribuído por Deus, cada um, varão e varoa, deve reconhecer e aceitar sua identidade original, conforme a lei natural da Criação de Deus, que é sábia e imutável. A aliança que os esposos contraíram livremente, implica um amor responsável e fiel, que obriga a um casamento indissolúvel. O adultério, o divórcio, a poligamia e a "livre união" são ofensas graves à dignidade do Matrimônio. - Este mandamento prescreve que cada pessoa, segundo seu próprio estado de vida, leve uma vida de castidade, da qual Jesus é o modelo perfeito, ou seja, abstendo-se de práticas íntimas clandestinas antes ou fora da união conjugal, que se realiza com o Sacramento do Matrimônio. Todo indivíduo batizado é chamado a levar uma vida casta, incluindo a aprendizagem do domínio pessoal. A observância da castidade implica também em que qualquer "forma de impureza" (fornicação, adultério, divórcio, pornografia, livre união, poligamia, etc.) não deve ser justificada, exaltada, acatada e propagada, a ponto de justificar até os atos contra a natureza (homossexualismo). A castidade do corpo e da alma implica ainda, em usar de disciplina e pureza nas palavras, nas conversas, nas atitudes, nos gestos, no lazer (diversão, programas, cinemas, músicas), ETC. , seguindo os princípios da moral cristã, não se conformando, contudo, com o que o "mundo" apresenta. – Todo pecado se comete fora do corpo, mas o da impureza é uma usurpação contra a integridade do próprio corpo, porque mancha e destrói o "templo" onde Deus soprou o Seu Espírito Santo, devendo portanto, ser conservado na pureza e na castidade. -"Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!" (Mateus 5, 8). _______________________________________________________________
(Veja o seu texto abaixo e se emocione com tão correta Evangelização)
Deus abençoe o Arcebispo de Niterói pela sua defesa da Civilização Cristã! O que dizer de relações sexuais pré-matrimoniais entre namorados? O que dizer de relações sexuais pré-matrimoniais entre namorados e noivos? Será que o "amor" que alegam sentirem um pelo outro exime tais atos de serem pecado? Para quê tanto moralismo? Afinal, "o amor" não é a lei maior promulgada por Jesus? Recentemente, uma infeliz jovem colaborou para o assassinato de seus pais, em São Paulo. O crime entristeceu toda a Nação. Ela alegou, porém, que agiu assim "por amor". Não estará também justificada pela citada lei maior de Cristo? A resposta é tão óbvia que carece de ser formulada. Da mesma forma, deixa de ser pecado a união homossexual entre duas pessoas que dizem se amar? O Catecismo da Igreja Católica recorda que a sexualidade está ordenada para o amor conjugal (isto é, matrimonial) entre o homem e a mulher. Aí sim, no casamento, a intimidade corporal dos esposos se torna um sinal e um penhor de comunhão espiritual (e não meramente carnal). A sexualidade não é, em absoluto, algo puramente biológico, mas diz respeito ao núcleo íntimo da pessoa humana como tal. Ela só se realiza de maneira verdadeiramente humana "se for parte integral do amor com o qual o homem e a mulher se empenham totalmente um para com o outro até à morte". (cf. CIC, nºs. 2360, 2361). São várias as ofensas à castidade: luxúria, masturbação, fornicação, pornografia, prostituição e estupro. Num tempo de grande confusão no campo das idéias e doutrinas, inclusive em matéria de moral, é necessário que as verdades sejam ditas claramente, não obstante desagradarem o auditório. É verdade que a Igreja deve evangelizar usando linguagem adequada aos tempos em que vive. De outro lado, isto não significa ser infiel ao Evangelho ou torná-lo palatável ao gosto dos ouvintes e da moda. São Paulo pregou a ressurreição de Cristo aos atenienses que nela não acreditavam. E não se importou se quase todos se afastaram dele por suas palavras. Igualmente, a Igreja continua a repetir, no início do século XXI, que "a união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher livres é fornicação". Sendo assim, ela é gravemente contrária à dignidade das pessoas e da sexualidade humana. Esta, aliás, é ordenada para o bem dos esposos, bem como para a geração e a educação dos filhos. Além disso, quando há corrupção de menores é um escândalo grave. Muitos rapazes e moças, e adolescentes também, desejosos de santidade e perfeição, diante do pan-sexualismo reinante, olham para a Igreja esperando uma palavra firme, séria, verdadeira, ainda que exigente, sobre esta e outras questões. Que tristeza se por acaso, dentro de nossas comunidades eclesiais, leigos, adultos ou jovens, que estão à frente deles como formadores de consciências, responsáveis por cursos, encontros, movimentos, ensinassem outra doutrina contrária à da Igreja. E muito pior, ainda, se fossem sacerdotes ou religiosos os que pervertessem as palavras do Salvador. É possível dizer que a lei de Jesus é apenas e unicamente o "amor" e que a Igreja, porém, criou outras leis "meramente humanas", que contrariam o pensamento genuíno do Messias? Podemos separar Jesus de Sua Igreja, a Cabeça de seu Corpo? Não terá o Redentor se identificado com Sua Esposa: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos despreza a mim despreza" (Lc 10,16)? Jovens mal orientados poderão errar, todavia muito mais responsáveis diante de Deus serão os guias cegos que se propõem a conduzi-los. Deus não permita tais erros em nossa Igreja particular de Niterói. Dom Carlos Alberto E. G. Navarro /Arcebispo Metropolitano de Niterói. -----Mensagem original-----
De: Ana Lígia _ Evangelize: encaminhe a outros...Obrigado! Teresinha.

Jusci _ 29/11 Paz a todos, Muito bonito da sua parte Sr. Frank Medina, colocar uma mensagem de um membro de outra religião, pois como você mesmo disse não foge nada dos ensinamentos biblicos, fico muito feliz em ver pessoas de "religiões" diferentes vivendo em paz, em comunhão. A sua atitude só tem a acrescentar ao grupo. Como todos sabem, sou católica e já alguns meses faço parte deste grupo e continuo fazendo parte, porque vejo que o intuito deste grupo é levar a palavra de Deus, para vivermos em comunhão, sem ofensas, sem discriminações. Que Papai do Céu abençõe a todos os membros deste grupo. Um abraço


Católico tomar santa ceia em Igreja Evangélica ?

.Assunto que por enquanto julgamos conveniente tratar em tese até recebermos orientação sobre o melhor procedimento ( aguardamos sua participação ) : 21/08/02 _ ....Eu fiz uma visita a uma igreja evangélica e fui proibido de fazer a ceia do senhor, no meu ponto de vista uma contradição ao que o Senhor Jesus disse ao partir o pão e vinho dizendo ( tomai e comei todos ) , sendo que o pastor deixa claro que só quem é evangelico tem esse direito. Sendo eu catolico e batizado fui excluido. Eu gostaria de dizer que o Senhor Jesus disse que ha um só ( Deus ) e um só ( batismo ) e que quanto ao batismo de Jesus que só aconteceu na maior idade, relata a biblia que João Batista estava batizando aquele povo e não relata que naquele povo não tinha criança e que era proibido batizalas . esse é o meu comentario.


Posicionamentos recebidos :
PS. Só divulgaremos a identificação daqueles que autorizarem explicitamente .

4 _ Caro Yrorrito
Gostaria de enviar a minha opinião a esse católico que foi impedido de participar da Ceia do Senhor. Está já no fim dessas mensagens deste mês.

Prezado irmão. Como já deve ter notado, as resposta que recebeu, duma maneira geral reflectem a posição doutrinária das várias igrejas e por vezes só esclarecem a quem já tinha a mesma opinião antes de ler os esclarecimentos. Quero começar por lhe dizer que me considero como evangélico, porque creio no Evangelho de Jesus, não confundir isso, com ser evangélico por aceitar tudo que dizem as igrejas evangélicas.

Não me é possível enviar um esclarecimento sobre as questões que nos coloca, através duma simples mensagem, mas quero convidá-lo a visitar a minha página, a “Estudos bíblicos sem fronteiras teológicas” http://www.estudos-biblicos.com/ onde sobre o assunto da Ceia, tem o artigo “Ceia do Senhor, Santa Ceia, Eucaristia”, que poderá encontrar na secção “Estudos diversos”. Nesse estudo procurei ir às origens, ultrapassando as tradições e superstições católicas, bem como as tradições e superstições das igrejas evangélicas. Agora, quanto ao batismo, tem na secção dos “Estudos polémicos”, seis artigos escritos, alguns por mim, e outros por pessoas que defendem as várias formas de batismo, para que nelas possa meditar e escolher a opção que entender mais correcta sem se sentir vítima da mentalização doutrinária que infelizmente encontramos em quase todas as igrejas. Que o Senhor e somente Ele o oriente no seu estudo e o livre de todos que o quiserem “ajudar” a ver que a igreja deles é a melhor.

Fraternalmente - Camilo

3.28/08 Querido Yrorrito.,... Graça e Paz!

No meu caso, se quiseres, pode mencionar meu nome. Inclusive no site www.ebionline.com.br/shalom estão disponíveis alguns estudos/artigos/mensagens. Logo que terminar de digitar o estudo sobre ceia te envio uma cópia. Ok ?

Fiquei curioso sobre o que você menciona do que acontecia no Japão e a ceia livre. Sei que tudo isto é um assunto delicado e temos que agir com muita sabedoria. Pois... o que eu faria se estivesse naquela situação ? Esta deve ser sempre a nossa pergunta, para não cairmos no julgamento farisaico, sem entender as condições do momento, da cultura e coisas mais. Se puderes, me fale mais a respeito. Ok ?

Um grande abraço,

Devanir

(A realidade que encontramos no Japão , e não é diferente da de hoje são lobos cuidando de ovelhas....

imagine a situação dos dekasegues ( estrangeiros que vão trabalhar) , sem nenhum local onde se reunem brasileiros , ficam sabendo que uma igreja local cede seu templo para fazerem reuniões , é um achado valioso qdo se pode encontrar pessoas da terra natal , independente do motivo da reunião.

cria-se um terreno fértil para a evangelização , muitos se convertem ... mas cadê o Pastor para discipular , orientar e administrar a igreja ? e no caso específico realizar batismo , ceia , etc... em muitos casos encontramos diáconos e presbíteros que exercem esta função mas em outros abre-se uma brecha muito grande para usurpadores, aproveitadores e enganadores

as vezes encontravamos grupos com boa vontade , mas totalmente herético aos ensinos bíblicos , pois eram conduzidos por um aproveitador ...

no caso da ceia , em nosso grupo de Hamamatsu, eu era o mais experiente , com mais tempo de igreja e a nossa ceia era celebrada junto com a igreja japonesa, explicavamos o ritual da ceia, o seu significado e a habilitação necessária para se participar , mas não interferíamos em querer saber se aquele que se dispunha a participar estava habilitado ou não, mas era claro que cada um tomava o juízo para si... e víamos ali católicos , espiritas , etc... participando da comunhão

seu irmão em Cristo : Yrorrito )



22/08... A ceia significa um ato de comunhão entre os 'crentes' presentes (e como
crente quero dizer aquele que crê no ato sacrificial de Cristo) num ato
memorial (em memória de mim todas as vezes que... Lucas 22:19-20 e I
Coríntios 11:23-29 e 30-34) à vida, obra e paixão de Cristo. O pão (corpo)
significa vida, a vida eterna que Ele oferece a todo aquele que crê (João
1:12; 3:16 em diante, entre outros) e o vinho (sangue) significa morte, a
morte como pena e consequência do pecado, portanto uma morte substitutiva (a
alma que pecar essa morrerá..Ezequiel 18:20.).

Quando participamos da ceia, relembramos o que Cristo fez por cada um de
nós, por isto comemoramos a COMUNHÃO COM ELE, mas como todos os
'participantes' daquele ato, sofreram o mesmo ato substitutivo de Cristo,
portanto, todos estão em comunhão com Ele, por isso todos ESTÃO EM COMUNHÃO
ENTRE SI.

Assim sendo, qualquer pessoa que está presente neste ato memorial (ceia) que
não entende (crê) neste ato sacrificial, que, por isto, não 'sofreu' a morte
substitutiva, que não está em comunhão com Ele, e por conseguinte não pode
estar em comunhão com os demais, então, não deve participar da ceia, sob
risco de incorrer no que Paulo diz em I Coríntios 11: 30-34. Isto é sério, e
o pastor da igreja local precisa entender e ensinar a sua igreja sobre estas
questões, que vão muito além de estar ali um católico, ou budista, ou
macumbeiro, ou judeu, ou islâmico, ou que professe outro tipo de fé.

Espero ter ajudado em alguma coisa, dando um pouco de luz. Se quiser que eu
fale mais, tenho estudo sobre ceia, que é um material que estou preparando
para a igreja - estudos para EBD - mas não sei quando serão ministrados.

Como a palavra chave é... um católico foi PROIBIDO....cabe ressaltar que o
pastor deve agir com prudência. Este ´proibir´ pode causar mais mal do que
bem. Como disse ontem, cabe ao pastor orientar a igreja quando da clebração
da ceia, explicando passo a passo o significado dela e de quem deve/pode
participar, e porque. Os diáconos/ obreiros, devem ser prviamente orintado
para saber como agir, a fim de não causar constrangimento a ninguém.

Vou contar-te uma historinha. Quando eu morava em Americana, e sai da Igreja
Batista, ido para a Igreja do Nazareno, esta uma igreja renovada, com mais
de 1000 membros, eles tinham suas regras (como toda igreja deve ter). Entre
estas regras, estava a de que a idade mínima para batismo era 12 anos. Meu
segundo filho, .... estava com 10 anos, e ele conversou com o pr.
Alexandre, um dos co-pastores, respnsável pelo batismo. Manifestou seu
desejo de se batizar. O pr. perguntou a idade e disse que só com 12. O
.... insistiu que queria se batizar. O pr. Alexandre então o inquiriu se
ele sabia o significado do batismo. ...começou uma dissertação que
deixou o pr. Alexandre de boca aberta. Nunca vira tanta convicção, superando
até muitos adultos. Levou o caso ao pr. Cilas, o titular da igreja e
permitiu que ele participasse da classe. Depois o pr. Alexandre me contou o
ocorrido.

Em 1999, estávamos de volta a São Paulo, e começamos a frequentar uma
Comunidade. Minha cunhada era de lá, e assim fomos diversas vezes. Um
domingo a noite, tinha ceia, e na hora da distribuição dos elementos, eu,
minha esposa, ....(meu filho mais velho) e o ..., pegamos o pão. O
diácono que distribuia o pão disse asperamente para o .... que ele não
podia participar e que era para devolver o pão. Eu intervi. Disse ao diácono
que o ..... era batizado. O diácono insitiu em tom mais áspero e mais alto:
AQUI ELE NÃO PODE PARTICIPAAAAAAAAARRRRRRR! Imagine a cena. As pessoas olhan
do em volta, nós envergonhados. O ....devolveu o pão, e nós ficamos com o
nosso na mão. O Pastor da igreja, lá da frente, continuou seu discurso até o
momento do comer do pão. Nós não comemos. A seguir veio o vinho. Nós não
pegamos. Mal podíamos esperar a hora de acabar aquilo tudo. Quando saímos da
igreja, jogamos fora o pão que cada um guardou. Não havia clima para
participar da COMUNHÃO. O diácono poderia ter vitado a vergonha que
passamos. Não prcisa dizer que não voltamos mais naquela igreja. O ....
ficou traumatizado. E mesmo quando fomos rcebidos novamente na igreja
batista, ele me perguntava se podia participar da ceia.

Então, o pastor deve orientar os participantes. Se um católico (que foi o
caso) mal informado, mal orientado, pegar os elementos, deve ser deixado e
depois, havendo condições, deve ser orientado, para ele entende ro que
acontece. Caso contrário, pode-se criar um clima muito desagradável, e esta
pessoa nunca mais vai voltar, além de fazer uma propaganda negativa da
igreja.



2.22/08 baseado somente na exposição colocada , não sabendo da existência de outros fatos que podem ter originado esta situção, creio que era algo que não poderia ter ocorrido, qdo se solicita ficar em pé para tomar a santa ceia, nunca vi o ministrante pergunta de qual igreja/religião é a pessoa ( por isso creio na existência de precedentes) , como diz a Bíblia o participar da ceia é responsabilidade de cada um "... toma juízo sobre si..." em nosso experiência de dois anos no Japão onde devido ao isolamento e aos poucos brasileiros , reuníamos em grupos para estudar a Bíblia, orar , cantar pessoas de diversas religiões , e a ceia era ministrada também a católicos e a todos aqueles que se julgavam aptos , após a explicação bíblica para aquele ato. (Yrorrito)

1.28/08 já disponivel no www.uniaonet.com/msgdanilo.htm as mensagens : 15.Catecismo Menor , 16.Catecismo Maior , 17.Westminster 29/08: Ceia do SENHOR - Nossa responsabilidade Catecismo Menor do Concílio de Westminster

22/08 a melhor resposta seria que aquele que crer e for batisado nas águas pode participar da ceia. A mesma explicação serve para os novos convertidos que ainda não foram batisados. Não se trata de ser ou não católico, ou qualquer outra religião mas de ter sido batisado não com aspersão mas com imersão nas águas como Jesus mesmo o foi. O fundamento bíblico repasso após consulta ao meu Pastor
.


Mensagens atuais a partir de Maio/2007 ver : www.uniaonet.com/espcatolico.htm

 

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