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ECUMENISMO E ESPIRITUALIDADE O CHAMADO DE DEUS A SEU POVO
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Afinal, o Ecumenismo É ou Não Algo Positivo?
Tem razão, Prof Azenilda. So a fe justifica. Mas, a fe sem obras
é morta (Tiago). Isso quer dizer
que as obras "justificam" a continuação da salvação-e
podem matar se não ha obras (MIZVA!).
Por outro lado o ecumenismo é muito ruim-é maldição...A
biblia nos ordena a nos afastar das doutrinas anti-biblicas
e não deixar que entrem em nossa casa. Exemplo: que a måe
de Yehoshua morreu virgem; que ela é co-redentora; adoração
de estatuas; que um tal de Smith tem o mesmo valor de Yehoshua etc etc
Com grande apreciação por seu trabalho
Shalom e Rosa
InFoRmAtIvO iMp wrote:
Uma importante ocorrência no mundo religioso deu-se no dia 31 de
outubro, dia da Reforma Protestante, do ano de 1999: representantes das
igrejas Católica e Luterana assinaram, na cidade de Augsburgo,
Alemanha, a "Declaração Conjunta Sobre a Doutrina da
Justificação" pela qual católicos e luteranos
buscam desfazer suas diferenças e expressar um entendimento consensual
desta doutrina básica que dividiu tão profundamente os que
professam o nome de cristãos no século XVI.
Tal evento ecumênico causou reações mistas entre os
luteranos e demais evangélicos. Enquanto era bem acolhida por alguns
como um passo histórico para a necessária unidade entre
os cristãos, outros o denunciavam como uma traição
ao evangelho de Jesus Cristo.
O fato é que há grande necessidade entre os cristãos
evangélicos de um melhor entendimento dessa doutrina que não
é apenas um tópico mais no conjunto de ensinos cristãos,
mas a própria base da mensagem bíblica de redenção.
Para que saiba como se situar nessa questão oferecemos uma série
de artigos que tratam exatamente do tema da justificação
pela fé-- como entender devidamente este tema? Qual a posição
histórica de católicos e protestantes a respeito? Qual o
papel da justificação e da santificação? Quais
seriam as implicações em entender errado essa doutrina?
Veja os anúncios abaixo de artigos que oferecemos gratuitamente
a qualquer de nossos amigos que o pedirem. Abaixo constam alguns dos artigos
fundamentais do famoso Concílio de Trento que tratam exatamente
dos temas que nos interessam de perto.
O autor, teólogo da Igreja de Confissão Luterana, analisa
alguns pontos da recente declaração conjunta entre luteranos
e católicos no entendimento da justificação pela
fé e discute as diferenças entre os dois pontos de vista.
Os textos de parágrafos enumerados, em itálico, representam
trechos-chave do documento luterano-católico, vindo a seguir os
comentários do autor.
Acompanha essa análise cópias de cartas interessantes em
que um destacado líder luterano e professores de Teologia dessa
denominação a respeito do documento ecumênico e sua
posição a respeito.
Finalmente, uma reprodução comentada dos cânones
do Concílio de Trento (da Contra-Reforma católica) mostra
as razões porque os evangélicos conscientes de sua herança
protestante desejam aceitar as formulações de síntese
entre as posições católicas e protestantes de justificação
pela fé e santificação.
Histórico do Concílio de Trento
O Concílio de Trento reuniu-se em três períodos
na cidade que lhe empresta o nome, sob três diferentes fpapas, entre
1545 e 1563. Esse conclave ecumênico foi a resposta formal da Igreja
de Roma ao desafio da Reforma Protestante
Os membros do Concílio emitiram um número de decretos, todos
vindo a servir para codificar e reafirmar a doutrina católica.
Alguns desses decretos, na forma de "cânones", diziam
respeito à doutrina da justificação e são
abaixo reproduzidos. Tratam especificamente da matéria justificação/santificação:
CÂNONE 9. Se alguém disser que o pecador é justificado
pela fé somente, no sentido de que nada mais é requerido
para contribuir a fim de obter-se a graça da justificação,
e que não é de modo nenhum necessário que ele esteja
preparado ou disposto à ação por sua própria
iniciativa, seja anátema.
CÂNONE 11. Se alguém disser que os homens são justificados
seja pela imputação somente da justiça de Cristo
ou pela remissão somente dos pecados, com a exclusão da
graça e da caridade que é derramada em seus corações
pelo Espírito Santo, e neles permanece, ou também que a
graça pela qual somos justificados representa somente a boa vontade
de Deus, seja anátema.
CÂNONE 12. Se alguém disser que a fé justificadora
nada mais é do que confiança na divina misericórdia,
que remite pecados por causa de Cristo, ou que é essa confiança
somente que nos justifica, seja anátema.
CÂNONE 14. Se alguém disser que o homem é absolvido
de seus pecados e justificado por crer firmemente, ser absolvido e justificado,
ou que ninguém é deveras justificado exceto o que crê
ter sido justificado, e que por sua fé somente a absolvição
e justificação são efetuadas, seja anátema.
Ponderando
Esses cânones declaram que a fé somente no que Deus realizou
por nós em Jesus Cristo não é suficiente para justificar
um pecador. Algo mais se faz necessário, ou seja, o desempenho
de boas obras. Tal modo de pensar, de que a igreja romana não se
desviou em nada, não obstante a Declaração Conjunta,
é diretamente oposta ao pensamento luterano histórico, que
sustenta que se a salvação é por obras, mesmo que
parcialmente, então não é pela graça.
Dito doutra maneira, se somos justificados pela lei, então Cristo
não representa vantagem alguma para nós. Nenhum montante
de sofisma, tal como se encontra na Declaração Conjunta,
pode fugir a esta verdade.
A Posição Histórica das Igrejas Reformadas e Evangélicas
Sobre as Boas Obras
A doutrina luterana e das igrejas reformadas e evangélicas declara
que somos justificados pela fé somente, sem as obras da lei (ou
seja, as boas obras). Como as Escrituras e as Confissões Luteranas
e de outras confissões cristãs não-católicas
afirmam, as boas obras sempre estarão presentes como frutos da
fé, mas de modo algum devem ser consideradas parte da razão
pela qual Deus nos justifica. Somos justificados totalmente sobre a base
da obra de Cristo por nós, e não por quaisquer boas obras
que cumpramos, seja antes ou depois de aceitarmos a fé.
Não obstante, o palavreado da "Declaração Conjunta
Sobre a Doutrina da Justificação" declara que um crente
deve "qualificar intrinsecamente" a fé justificadora
diante de Deus por realizar boas obras. O documento também declara
que a "renovação" do homem (sua prática
de boas obras) é também parte da justificação.
Isso, por si só, constitui uma grosseira mistura de lei e evangelho.
Como disse um autor realisticamente, "Roma pode aceitar a síntese
entre as posições católica e protestante e ainda
ser Roma, mas o protestantismo não pode aceitar tal síntese
e ainda ser protestante".
A todos, uma feliz nova semana
Prof. Azenilto G. Brito
Ministério Sola Scriptura
Bessemer, Ala. EUA
[Cristiano de Lima Paiva]
Carlos _ 01/01/2003 Importantíssimo.
Meu Irmão, que a Paz de Jesus esteja convosco e seus familiares e amigos,
antes de mais nada, em função de normais internacionais da Internet, peço-lhe
permissão para invadir sua privacidade, informando-lhe que caso não concorde
com este email, por favor delete-o, não coloquei seu email em meu guestbook,
esta mensagem só será passada uma vez, caso voce me responda e entre em
contato comigo e autorizar, aí sim terei o seu endereço. OBS: Tenho temporariamente
seu endereço porque peguei em algum guestbook, provalvelmente de sua Igreja.
Ecumenism and Spirituality - Ecumenismo e Espiritualidade Em Novembro
de 2001 Vassula foi convidada para participar de um simpósio oficial sobre
ecumenismo num lugar chamado Farfa, fora de Roma. O encontro foi promovido
pelas irmãs de Santa Brígida. Vassula deveria representar o ponto de vista
de uma pessoa leiga sobre a unificação. Cada participante deveria falar
durante uma hora, ao que se seguiria um debate com perguntas. O comitê
era inteiramente composto de Católicos Romanos e de Luteranos. O bispo
Católico da Suécia estava presente, bem como muitos professores de teologia,
além de Monsenhores e diversos clérigos. O simpósio de quatro dias tinha
muitos palestrantes, os quais eram todos teólogos e clérigos, ao contrário
de Vassula. Quando Vassula terminou a sua palestra e ficou esperando pelas
perguntas que chegariam e dariam início ao debate, o teólogo que conduzia
o simpósio estava chorando. Ele disse, então: “Este sermão pela unificação,
que acabamos de ouvir, foi o sermão mais fervoroso que eu jamais ouvi
em toda a minha vida. Portanto, eu não quero que nenhuma questão seja
levantada aqui, porque esta foi uma voz profética que falou, e quando
ela vem profetizar, nós escutamos e vamos realizar aquilo que nos é solicitado”.
ABAIXO O TEXTO COMPLETO:
ECUMENISMO E ESPIRITUALIDADE O CHAMADO DE DEUS A SEU POVO
Vassiliki Rydén Senhor, eu rezo como Vós rezastes: que todos sejamos um,
como o Pai está em Vós e Vós estais Nele, para que, assim, o mundo possa
crer que o Pai Vos enviou. Por isto rezamos também pelos cordeiros que
não são do Vosso aprisco para que também eles escutem a Vossa Voz. Rezamos
para que o mundo possa chegar a amar-Vos de hoje em diante. Amém. Introdução
Primeiro e principalmente, dou graças a Nosso Deus por estas reuniões
espirituais, porque é uma graça dada por Deus a todos nós, dando-nos oportunidades
de expandir o Seu Reino, aproximando-nos na reconciliação. Então, cada
delicadeza da nossa parte para restaurar a integridade da casa de Cristo
toca profundamente o Senhor. Cada passo dado em direção à unidade espiritual
todo o céu se rejubila! Cada oração oferecida pela restauração do Corpo
de Cristo, reduz a ira do Pai. Ao unir-nos em Seu Santo Nome pela unidade,
Suas bênçãos se derramam sobre aqueles que compartilham desses encontros.
Por isto dou graças a Deus que nunca nos falta. Neste momento gostaria
de partilhar com vocês uma introdução para o papel de um leigo na Igreja
e depois três temas. O primeiro tema é sobre a metanóia, fruto da humildade
que nos conduz à reconciliação e à unidade, o segundo é sobre o pecado
da nossa divisão e o terceiro é sobre o papel do Espírito Santo que nos
conduz à unidade. Quando recebi este convite para falar sobre uma espiritualidade
ecumênica fiquei relutante em colocar em palavras a minha experiência
particular com Deus. Não me atreveria a formular uma "espiritualidade"
classificada pela minha própria e íntima "conversa com Cristo". Deixaria
a liberdade de Deus que suscitou profetas e falou e Se revelou "de muitas
e variadas formas" (Heb 1,1) para conduzir novamente Sua mensagem através
de uma mão débil, um membro do Corpo de Cristo. Neste sentido, o que vem
a seguir é uma maneira diferente de testemunho da tradição mística da
Igreja. Portanto, o que vocês escutarão neste momento não é um discurso
teológico acadêmico, simplesmente porque eu não sou teóloga, mas um verdadeiro
exemplo vivo de testemunha leiga para a unificação quando é chamada por
Deus ao Seu serviço Eu mesma venho da Igreja Ortodoxa Grega. No nosso
livro de doutrina da Igreja Ortodoxa, Primeiro Volume, publicado em 1977
pelo senhor Trembelas, na página 79, lê-se: "Revelações são definidas
como um ato tomado por Deus através do qual Ele informa às Suas criaturas
dotadas de razão, acerca dos mistérios da Sua Existência, da Sua Natureza
e da Sua Vontade, conforme as limitadas capacidades intelectuais destes..."
Vale a pena ler a página 78 onde se descreve a necessidade de o próprio
Deus guiar o Seu povo. Há muito mais referências sobre o papel do leigo
na nossa Igreja Ortodoxa, mas a limitação do tempo nos impede de analisá-las
detalhadamente aqui. Sabe-se muito bem que o Concílio Vaticano II destacou
o quanto é importante que o leigo contribua para divulgar a Boa Nova através
dos vários Dons que Deus confere a Sua Igreja. Na Lumen Gentium, o Concílio
claramente estabelece que o leigo participa no serviço profético de Cristo.
Cristo preenche o Seu serviço profético, não somente pela hierarquia como
também pelo laicato. Ele harmonicamente estabelece a ambos como testemunhas
e os favorece com o sentido da fé e da graça da palavra (LG 35). Cada
leigo tem uma parte a realizar nesse serviço do Evangelho, conforme o
carisma que Deus lhe deu e esses Dons que lhe foram dados são ao mesmo
tempo testemunhas e instrumento vivo da missão do Próprio Cristo, "segundo
o dom de Cristo" (Ef 4,7). É óbvio, então, pelo que a Igreja calcula,
que os leigos têm um papel realmente muito importante a desempenhar no
mundo e que os carismas que o Espírito Santo estende sobre o Seu povo,
são sempre para o serviço da comunidade e para o benefício da Igreja.
Desde o início deste chamado, Nosso Senhor por graça aproximou-Se de mim
com prodigalidade real, dirigindo-Se a mim na poesia, pois a religião
e a virtude foram a Sua doce conversa durante estes últimos dezesseis
anos comigo. Sem nenhum mérito eu fui chamada e respondi; as Escrituras
dizem: "Eu acreditei, e portanto, esta é a razão pela qual eu falo." (2Cor
13). Então o Senhor me pediu para conhecê-Lo, e conhecendo-O Ele me mostrou
a Sua Cruz da unificação. Uma das primeiras palavras de ordem de Cristo
para mim foram estas: "Qual é a casa que é mais importante, a tua casa
ou a Minha Casa?" Eu respondi: "A Vossa Casa, Senhor." Então, Ele disse:
"Reaviva a Minha Casa, embeleza a Minha Casa, une a Minha Casa". Eu fiquei
chocada, desamparada e me senti miserável. Lamentei: "Não sei como fazer
tudo isto. Eu não sei nada!" Cristo, então, disse: "Permanece um nada;
Eu quero um nada e na tua nulidade Eu mostrarei a Minha Autoridade, Meu
Poder e Aquilo que Eu Sou; então morre para ti mesma e permite que o Meu
Espírito Santo respire em ti." Desde então Ele me pediu para caminhar
com Ele, mas depois de ter atravessado muitas fogueiras espirituais. Desta
forma eu recebi a semente de Deus, sem nenhum mérito. Está escrito: "Ninguém
pode receber nada se não lhe for dado do céu." (Jo 3, 27). Este trabalho
do Espírito Santo está impresso em onze volumes e traduzido para 40 línguas
diferentes (publicado geralmente pelo nome de: A Verdadeira Vida em Deus).
Nestes escritos espirituais vemos o quanto Deus nos dá oportunidades de
aperfeiçoar-nos e nos tornarmos capazes de deificação através da Sua Divindade
e de nos tornarmos deuses por participação. Estes frutos do Seu trabalho
são numerosos, porque vêm do Senhor, e tudo de bom vem do Senhor. É conveniente
mencionar um deles. Hoje em todo o mundo existem mais de mil grupos de
oração ecumênica que se formaram por causa destes escritos inspirados
que têm o nome de "A Verdadeira Vida em Deus". Estes grupos de oração
ecumênica são formados por igrejas de diferentes denominações que se reúnem
para rezar juntos pela unificação e pela reconciliação das igrejas. Destes
grupos nove casas de caridade já foram abertas para alimentar os pobres
e necessitados. Elas se chamam Casa Beth Myriam, que significa Casa de
Maria. Haverão outras que se abrirão pela graça de Deus, num futuro próximo
estarão também em operação. Pela graça de Deus eu fui convidada até agora
para 60 países, para testemunhar as grandes obras de Deus. Isto aconteceu
em mais de 700 encontros, para Católicos Romanos, Ortodoxos e para várias
outras igrejas. Eu não poderia recusar a me dirigir aos nossos outros
irmãos e irmãs que não são Cristãos. Nosso Senhor abriu realmente uma
porta para os não-Cristãos e, assim, eu fui chamada para falar aos Judeus,
bem como aos Hindus, Muçulmanos e Budistas, os quais, depois de lhes ter
dirigido a Palavra de Deus, encontram a sua liberdade e reconciliação
com o Deus Trino, e pedem o sacramento do batismo. Pois, Cristo rezou
ao Pai para isto e disse: "Não rogo apenas por eles mas por todos aqueles
que acreditarem em mim pela sua palavra." (Jo 17, 20). Em Março de 2000,
o Senhor nos permitiu reunir-nos no lugar do Seu nascimento, Belém. 450
pessoas vieram de todos os lugares; sim, de mais de 55 países e de 12
diferentes igrejas para um encontro internacional de oração pela paz e
pela unidade. Encontramo-nos como uma só família. Conosco havia 75 clérigos,
também das 12 diferentes igrejas que vieram, como também outros clérigos
da Terra Santa que, ouvindo falar sobre este encontro de oração, juntaram-se
a nós. Este acontecimento ecumênico foi coordenado por alguns Judeus e
Palestinos que foram tocados pelos escritos inspirados de "A Verdadeira
Vida em Deus". Eles acreditaram na redenção de Cristo e no Seu plano de
salvação para os dias de hoje e quiseram voluntariamente organizar este
encontro. Quando se sabe que nos dias de hoje, Palestinos e Judeus estão
em luta uns contra os outros, a sua reconciliação é um sinal do poder
do Espírito Santo que juntou estas duas nações para trabalhar pelo encontro
pela paz entre os Cristãos divididos. Como dizem as Escrituras: "Quando
os pacificadores trabalham pela paz semeiam as sementes que darão frutos
de santidade" (Jr 3, 18). Isto é uma lição para todos nós. Observar todos
esses clérigos vestindo diferentes vestimentas, sendo todos Cristãos,
um junto ao outro, sorrindo, compartilhando e não colocando qualquer diferença
entre eles, participando das orações e da Liturgia, foi claramente um
triunfo para o Senhor. Nós vivemos e experimentamos como será um dia a
unidade entre os Cristãos e demos glória a Deus. Antes das palestras e
das introduções, tivemos todos os clérigos enfileirados para formar uma
procissão. Foi admirável. Alguns portavam ícones, outros imagens do Sagrado
Coração e uma imagem da Virgem Maria; nessa ocasião uma imagem de Nossa
Senhora foi levada por um pastor Luterano e ele estava muito orgulhoso
por isto. Outros traziam incenso, outros traziam velas, clérigos Grego-Ortodoxos
traziam rosários envoltos nos seus pescoços que haviam sido enviados com
as suas Cruzes e Panayias, juntamente com os rosários dos clérigos Católicos
Romanos, e todos eles marcharam com o cântico de um hino Bizantino, o
Kyrie Eleyson. Tivemos palestras que nos foram proferidas sobre a unificação
por clérigos de diferentes igrejas. Suas palestras ressoaram como se viessem
todas de uma única voz e uma única mente. Sentimos o imenso desejo de
todos nós sermos um, durante as suas palestras. Houve até mesmo um momento
emocionante quando diversos clérigos de diferentes igrejas foram ao pódio
e um Padre Católico Romano caiu de joelhos e circulou, beijando os pés
de todos os outros clérigos, pedindo-lhes que o perdoassem. Com este gesto
espontâneo de humildade, um Padre Copta que se emocionou até as lágrimas,
fez a mesma coisa e ajoelhou-se para beijar os pés dos seus irmãos em
Cristo. Nós vimos e observamos a ânsia que os leigos e os clérigos tinham
pela unificação. Mas, sentimos ao mesmo tempo, as enormes feridas que
a nossa divisão produziu no Corpo Místico de Cristo e esta é a razão pela
qual nos sentimos tão alegres e consolados em experimentar estes gestos
sinceros de humildade e reconciliação. Se este tivesse sido um encontro
oficial e se fôssemos nós autoridades da Igreja e tivéssemos o poder e
a autoridade, teríamos realizado a unificação ali mesmo e, depois, anunciado
isto ao mundo inteiro. A maioria de nós está cansada desta divisão, porque
isto não está de conformidade com a nossa lei de amor. Cristo está cada
vez mais cansado de nos ver divididos. Os gritos e aclamações de alegria
de todas estas nações que estiveram juntas, implorando por uma completa
unificação entre os Cristãos, demonstraram ali que esta divisão não é
somente um pecado, mas um verdadeiro crime. Então, eu vos digo que o maior
de todos os crimes é manter separadas as datas da Páscoa. Como vai ser
bom quando dissermos juntos, em voz alta: "Christos Anesti" ("Cristo ressuscitou!")
todos, a uma só voz, no mesmo dia. Digamos todos: "Seja feita a Tua Vontade,
na terra como no Céu..." Então, o que é que está impedindo as autoridades
da Igreja de fazerem a Vontade de Deus e de declarar a sua reconciliação
se os leigos e os padres do mundo todo já estão vivendo a unificação?
A unificação começou ontem... nós a vimos... nós a vivemos... desfrutamos
dela, e queremo-la tanto quanto o Espírito Santo a quer. Jesus Cristo
nos uniu com o Seu Sangue, então, como pode alguém negar essa unificação?
"Anulando a Lei dos mandamentos expressa em decretos, para fazer em si
mesmo, dos dois, um só homem novo; estabelecendo a paz e reconciliando
ambos com Deus num só corpo pela cruz; e matando em si mesmo a inimizade."
(Ef 2, 15-16). Como podemos dizer "não" a Deus, se Ele nos quer unidos?
Pode ser porque o nosso coração tenha endurecido? Esquecemos as Palavras
do Santo Padre quando ele diz: "Os elementos que nos unem são muito maiores
do que os que nos dividem"? Então, devemos tomar estes elementos e usá-los
para aplainar o caminho para uma completa unificação. As graças que recebemos
naqueles dias na Terra Santa foram sem conta. Um Arquimandrita Grego-Ortodoxo
do Patriarcado de Jerusalém, tendo sabido que nós estávamos lá, chamou
todas as 450 pessoas e nos convidou a irmos à Igreja do Santo Sepulcro
e, no dia seguinte, ao Monte Tabor, para estarmos presentes à Liturgia
e até mesmo tomarmos parte nos dons pré-santificados, se quiséssemos e
acreditássemos na Santa Presença de Jesus na Santa Comunhão. Foram tantos
momentos de alegria ao ver Ortodoxos, Luteranos, Católicos, Anglicanos,
Batistas, etc. rezando juntos o rosário, um junto ao outro sem se retrair
porque esta oração é supostamente rezada somente pelos Católicos romanos.
Pelo contrário, não estabelecemos diferenças. A oração do Rosário nos
ligou juntos, e a exposição do Santíssimo Sacramento para adoração, mais
ainda, pois, diante de Nosso Senhor nos ajoelhamos e nos sentimos nessa
unidade que éramos, realmente, os filhos e filhas do Altíssimo, porque
cada um era movido pelo Espírito (Rm 8, 14) e, como crianças que pertencem
à mesma família, juntos, lado a lado, nós éramos um e não um contra o
outro, pois o espírito de diferenciação não se encontrava mais entre nós.
Nestes momentos nos demos conta de que estávamos vivendo pela graça e
não pela lei (Rm 6, 14). Nossos corações estavam ligados juntos e, na
presença de Cristo, nos sentimos verdadeiramente unidos no espírito e
no Amor de Deus. Realmente, nesses momentos tínhamos uma mente e um só
coração, tudo unido no Coração de Cristo. Mais tarde, todos os clérigos
disseram que ao retornarem para casa continuarão a promover esta unidade
espiritual e testemunharão aos seus irmãos aquilo que viveram e viram,
para que também eles se alegrem num único Senhor. Daquilo que nós participamos
durante nossa peregrinação de unificação na Terra Santa, sentimos que
as orações são muito mais poderosas do que nossas palestras e diálogos
porque dificilmente abríamos nossas bocas para rezar juntos e nossas orações
já eram ouvidas e respondidas. Justamente quando o Santo Padre, em Outubro
de 1986, convidou representantes das grandes religiões do mundo para que,
em Assis, rezassem pela paz, um ao lado do outro, deveríamos ter seguido
esse exemplo e ter promovido muitos mais desses encontros de diálogo inter-religioso
dali em diante. E agora, finalmente, após essa introdução, vou entrar
no meu primeiro tema que é sobre a metanóia. O Chamado de Deus Para Uma
Profunda metanóia, Fruto da Humildade Que Nos Conduz À Reconciliação e
À Unificação Nós, o povo da Igreja, devemos considerar que estamos vivendo
em constante pecado, o pecado da nossa divisão. "Todo reino dividido contra
si mesmo acaba em ruína. Nenhuma cidade ou casa dividida contra si mesma
poderá sustentar-se." (Mt 12, 25). Mesmo que esta divisão não venha diretamente
de nós, mas de nossos antepassados, ainda assim, estamos mantendo-a viva
enquanto permanecermos divididos. Não podemos dizer que Deus é servido
quando os pastores ainda estão separados. Nós não podemos nos atrever
a falar sobre unificação sem passarmos por uma metanóia e colocar em prática
os dois maiores mandamentos de Deus. Seria como se quiséssemos construir
uma casa sem estabelecermos antes os seus fundamentos. Os fundamentos
da unificação devem ser a humildade e o amor divino e a conversão dos
nossos corações. Pois, como poderemos acreditar que poderemos alcançar
a unificação se não nos arrependermos e vivermos integralmente os dois
maiores mandamentos que são baseados na lei e no amor? As sementes da
unificação podem ser constantemente semeadas numa terra infértil e árida
e nenhum rebento florescerá naquele tipo de aridez, que representa a dureza
do nosso coração. Temos que nos sentar e perguntar a nós mesmos: "será
que estamos considerando a unificação segundo nossa própria mentalidade,
e é por isso, talvez, que ainda estamos separados, ou nós a estamos procurando
segundo o deseja o Espírito de Deus, mas nós não estamos de acordo com
essa unificação?" É por isso, tendo em mente o temor do Senhor, sabendo
que Deus sabe o que nós somos em realidade, uma verdadeira metanóia é
o primeiro e maior passo que se exige, que possa então nos proporcionar
a necessária luz para levar-nos a todos para o âmago de uma unificação
espiritual. Esta metanóia de que necessitamos é em si mesma um poder colossal
que nos transfigura e produzirá muitos frutos. Sejamos, então, ricos em
pobreza, como os padres que caíram de joelhos, chorando e beijando os
pés dos seus irmãos pertencentes às outras igrejas, pedindo-lhes perdão,
deste mesmo modo arrependamo-nos na humildade. Temos que derrubar os velhos
tijolos dentro dos nossos corações, tijolos de intolerância, orgulho,
falta de perdão, infidelidade, desunião, falta de amor, e reconstruir
a Igreja de Cristo dentro dos nossos corações reconhecendo-nos uns aos
outros nos nossos corações, permitindo que Deus seja muito mais em nós
para que Ele nos traga a Sua Paz. Tem que ser uma kenosis (auto-esvaziamento)
dada por Deus a partir de uma profunda metanóia, somente assim Deus nos
preencherá largamente Consigo Mesmo, e então nós seremos "como uma oblação
aceita e santificada pelo Espírito Santo" (Rm 15, 16). Como sabemos, Deus
se doa incessantemente a nós para manter viva a nossa alma, mas, após
a nossa metanóia Deus Se manifestará a nós em poder e graça enquanto Ele
estiver mostrando os desejos do Seu Coração, mostrando-nos como usar a
chave para a unificação. Uma metanóia não somente nos conduzirá a uma
conversão de coração, mas uma total transfiguração acontecerá, porque
a metanóia é a porta que conduz as almas da escuridão à luz. No entanto,
até hoje não podemos dizer que caminhamos na luz, pois ainda estamos divididos
e fragmentados; se não entramos na luz, como é que poderemos ver a Vontade
divina de Deus crescer na unidade e sabermos de que maneira Ele a deseja?
Quem somos nós para sentirmos o nosso caminho e para onde é que estamos
caminhando se ainda estamos na escuridão? Se não nos apressarmos, aquela
pequena chama bruxuleante que resta em nós se apagará. Precisamos nos
apressar e colocar de lado todos os nossos preconceitos e ao contrário
derramar óleo das nossas reservas de humildade e de amor para reavivar
esta chama bruxuleante, transformando-a numa chama viva. Então, cada igreja
estará desejosa de morrer para o seu ego e para a sua dureza e, então,
por este ato de humildade, a presença de Cristo está brilhando neles.
Cada igreja deve seguir através de um incessante arrependimento e inserir-se
em Cristo, unindo-se ao Seu amor pela humanidade. Com este ato de humildade,
as faltas do passado e do presente da igreja serão purificadas e a unificação
se completará. Quando baixarmos nossa voz começaremos a ouvir a Voz de
Cristo. Somente quando baixarmos nossas cabeças deixaremos que a Cabeça
de Cristo seja vista e não a nossa, somente quando nos baixarmos inteiramente
Cristo poderá nos levantar para ver a Sua Glória. Está escrito: "Humilhai-vos
diante do Senhor e Ele vos levantará." (Jr 4, 10). Então, e só então,
seremos capazes de conhecer a Vontade divina de Deus, pois Ele mostrará
Seu poder após nos ter trazido do nada, e da Sua presença escorrerá pelo
deserto das nossas almas como um rio, curando-nos. Então, quando nossa
saúde estiver restaurada, nossa alma nos proibirá de cair novamente e
de absorver o veneno que estávamos bebendo na nossa patética divisão.
Nós só teremos um desejo que é termos sede do puro líquido vivificante
que nos dá vida. Além disso, este puro e límpido líquido não somente nos
curará, mas seremos inundados de misericórdia e de amor. Tendo então proporcionado
ao Espírito uma passagem livre, ele nos invadirá suavemente prodigalizando
em nós com Sua luz verdadeiramente, dando-nos uma total metamorfose, transfigurando-nos
num céu. O Senhor me permitiu uma vez ouvi-Lo dizer estas palavras: "Se
permitirdes que o Meu Espírito Santo vos invada, Ele pode transfigurar
a vossa alma de um deserto em um jardim, onde Eu possa ter o Meu descanso
em vós. O Espírito Santo pode transfigurar a vossa alma num lugar onde
Eu possa ser Rei e reinar sobre vós. O Espírito Santo pode transfigurar
a vossa alma num céu onde vós possais Me glorificar." Para alcançar a
unificação devemos passar por uma transfiguração e, pelo longo tempo que
passamos sem conseguirmos compartilhar do mesmo Cálice em torno do mesmo
altar, isto prova que esta transfiguração ainda não aconteceu dentro de
nós, pois ainda vivemos fragmentados. Então, passemos pela metanóia para
possibilitarmos que essa transfiguração aconteça pelo Espírito Santo.
Sem essa transfiguração seremos incapazes de penetrar nas profundezas
de Deus, para vê-Lo e entende-Lo. A visão da Cabeça de Deus converterá,
sem dúvidas, o nosso coração numa unidade. Na experiência da visão de
Deus, nossa alma realmente se dará conta do quanto nós O estávamos ofendendo
na nossa divisão. Isto será como um ato de purificação ou um pequeno juízo,
mas será o início da nossa nova vida no Cristo unificado. Nesta transfiguração
descobriremos que embora ainda estejamos entre os homens, nossa mente
estará no céu; e embora nossos corpos estejam ainda se movendo entre os
homens, nossa alma e nossa mente, arrebatadas pela Vontade divina, cheia
da nobreza da Luz de Deus, será como o passeio de um anjo pelas cortes
do céu entre os santos e os anjos, tornando-se um espírito com o Divino.
Então a oração do "Pai Nosso" se cumprirá porque o reino terá vindo e
a Sua Vontade terá sido feita na terra como no céu. Dai em diante todos
os nossos empreendimentos serão perfeitos e realizados sem nenhuma falha,
pois serão divinos e conformes com a Mente de Deus. Aprendemos que a nossa
não pode ascender nunca ao céu por si mesma, mas é somente Deus quem a
eleva para o céu, revelando-lhe com grande alegria os Seus Mistérios.
Respondemos à súplica de Cristo para que "sejamos um," ou respondemos
ao Seus chamado ou mostrando obediência ao Seu chamado, hoje poderíamos
compartilhar o Seu Cálice em torno do mesmo altar e poderíamos dizer:
"Estou andando com Deus e reinando com Ele agora." A Igreja precisa ser
consolidada e unificada na única esperança de consolidar a Igreja. Como
está agora, a Igreja está perdendo o seu brilho na sua fraqueza a ponto
de não poder sequer suster-se de pé e despejar por si mesma o óleo e o
ungüento de cura da Fonte da Vida que é o Espírito Santo. Ela está temerosa
de perder os seus tesouros, mas mais ainda a sua identidade, e eu diria,
especialmente nossa Igreja Ortodoxa, não somente está lacrando as suas
janelas, mas procurando certificar-se de que as suas portas realmente
estão bem trancadas, não se apercebendo de que o seu interior adquiriu
mofo. Por causa do seu medo, ela proíbe que a graça flua dentro dela,
o que a levaria destemidamente à unificação e à reconciliação. Alguns
que agem com medo e se certificam de que as janelas e portas estão cuidadosamente
trancadas geralmente está temeroso de verem furtados os seus bens. Mas,
não é somente a Igreja Ortodoxa; as outras igrejas também agem dessa forma.
Por quê estão elas temerosas e se isolam? Por quê algumas ainda trancam
as suas portas? Cristo não reconciliou os Gentios e os Judeus e os colocou
juntos para adorar um só Cristo? Cristo não rasgou o véu em duas partes
e que separava Deus dos homens, reconciliando a criatura e o Criador?
Cristo não destruiu as portas do inferno e libertou os espíritos? Portanto,
o que Cristo poderia ter feito a mais que ainda não fez? Por quê, então,
até hoje as igrejas se trancam e levantam muralhas para manterem viva
esta divisão? Se elas pelo menos deixassem de lado os seus temores, a
sua rigidez e as suas suspeitas, poderia ser que hoje não estivéssemos
falando sobre unificação porque já estaríamos celebrando a Santa Eucaristia
em torno do mesmo altar. Se as Igrejas estão prontas para irem além dos
obstáculos negativos que as separam, obstáculos esses que, conforme as
Escrituras estão em oposição ao complemento da unidade da fé, do amor
e da adoração entre nós, Cristo será fiel à Sua promessa de permitir um
tempo de paz no mundo inteiro. Esta paz conduzirá cada ser humano para
dentro do Corpo Místico de Cristo, completando as Suas Palavras que nos
foram dadas na Sua Oração ao Pai, quando Ele disse: "que eles sejam um,
como Tu estás em Mim e Eu em Ti, para que o mundo possa crer que Tu Me
enviaste," (Jo 17, 21). Esta súplica de Cristo ao Pai para que sejamos
tão unidos, claramente entoada, para que toda a criação seja ligada numa
unidade espiritual e não por um tratado assinado. Mas, tal unidade espiritual
que envolverá a criação inteira não pode ser feita sem que o Espírito
de Deus conceda o Seu Poder à humanidade. O Espírito Santo, então, suscitará
novos apóstolos para irem evangelizar o mundo e converter para Cristo
a fé do mundo inteiro. Considerando nossa remanescente divisão, posso
dizer que a Igreja nesse particular mostrou a sua fraqueza. Ainda, apesar
da nossa miséria, o Espírito Santo de graça não se deterá ali, por causa
das nossas falhas humanas, nossas ambições e nossa incapacidade de diminuirmos
a nós mesmos e de reconciliar-nos para alcançarmos a unidade. O amor de
Cristo pela humanidade O impele, nos dias de hoje, a se inclinar das alturas
sempre para nós com o Seu Preciosíssimo Sangue para ocultar estas imperfeições.
O Espírito Santo conhece as nossas fraquezas e falhas, portanto ninguém
pode dizer que o Espírito Santo deixou de derramar as Suas Graças; Ele
permanece lá, fazendo muito barulho para que finalmente até mesmo os surdos
que se fecharam e si mesmos possam ouvi-Lo e finalmente abrir as portas
dos seus corações, e aqueles que estavam mortos possam reviver. Tendo
deixado de viver eles uma vez mais voltem à vida. Uma das Graças que o
Espírito Santo está nos concedendo atualmente são novos apóstolos que
são preparados por Deus para derramar pelos seus lábios as Palavras de
Deus que ecoam neles. Mas, se as nossas mentes e os nossos corações não
podem ser tocados facilmente para ouvi-las talvez seja porque nos tornamos
demasiadamente técnicos e infelizmente demasiadamente racionalistas. Neste
ambiente técnico a misericórdia de Cristo é maculada, bem como a simplicidade
duma vida espiritual em Deus. Eis o motivo pelo qual é importante que
a Igreja Ortodoxa especialmente, bem como as outras igrejas, deixem que
o Espírito Santo sopre livremente dentro delas um sopro de ressurreição.
Nessa ressurreição elas se erguerão e se conscientizarão de que a evangelização
é uma necessidade para reconciliar o mundo que se tornou tão estranho
para Deus. Evangelizar uma sociedade descristianizada significa também
permitir que os povos de todas as raças e credos retornem para Deus e
comecem a buscar a face de Deus. Cada criatura na terra pode se beneficiar
e tendo se entregado a Deus, o Espírito Santo fará o resto e arrancará
todos os obstáculos que encobrem o caminho para uma completa unificação
espiritual. Deus pede de nós uma mudança vinda do nosso interior. Haverá
alguns que dirão: "Mas, nós sempre guardamos a lei da Igreja e a obedecemos..."
Não basta guardar a lei da Igreja e a obedecer. A nossa dureza está nos
condenando. Por muito tempo falamos da lei, mas não a trazemos no nosso
coração. O coração da lei é o amor; mas, tantas vezes vivemos a letra
da lei, no entanto, deixamos de viver o coração da lei. Estamos freqüentemente
negligenciando as partes mais importantes da lei que são: o amor, a misericórdia
e a boa fé. Deveríamos desejar rezar mais juntos, porque as orações são
ouvidas e atendidas, ao passo que os diálogos são somente palavras e fórmulas
pronunciadas. Isto não significa eliminar nossas conferências e debates,
como mencionei antes, de maneira nenhuma. Mas, o que é mais importante
para nós, a cultura ou o Espírito? Se dissermos, a cultura, então trabalharemos
como administradores quando lidamos com as coisas de Deus e não seremos
justificados, nem sequer alcançaremos nada, porque será como se disséssemos
ao Espírito, "Eu não sou mais uma criança e posso caminhar sozinho." A
cultura, portanto, matará o Espírito e vocês se tornarão realmente administradores,
mexendo somente em papéis e deixando cada encontro vazio de coração. Pois,
o que é mais importante, a lei ou o Espírito? Se dissermos que é a lei
então já estaremos julgando nosso irmão que está sentado junto a nós e
que pertence a outra igreja, enquanto ele estará nos julgando e ouviremos
de cada um de nós: "Nós estamos na verdade completa e nós somos os únicos
que estamos certos." E novamente estaremos fragmentando Cristo e novamente
não alcançaremos nada. Se começamos com a doutrina e o seu conteúdo, então
acabaremos novamente talvez ainda mais separados e fragmentados, não alcançando
nunca o essencial. Não quero dizer com isso que devemos violar a doutrina,
pois a doutrina é a verdadeira existência da Igreja. Mas, se permitirmos
que o Espírito Santo nos conduza, ao invés de tentarmos conduzir o Espírito
Santo, então o Espírito estimulará a cultura e a lei e nos mostrará a
verdadeira doutrina, a de que Jesus Cristo é único princípio ativo em
nós, apesar das nossas diferenças na terminologia doutrinal. Por este
ato de caridade, precisamos de intensa pobreza de espírito e de um transbordamento
de generosidade. Então, deixem que o nosso diálogo doutrinal comece com
o Espírito Santo. Deixem que Ele seja o único que nos conduza pelo braço,
para nos mostrar, no nosso coração, que a essência da doutrina deve ser
baseada no amor, no sacrifício, na redenção e numa total serenidade. O
pecado de nossa divisão Se nos dividimos e permanecemos divididos, é por
causa da nossa intolerância uns para com os outros e do nosso espírito
de orgulho. Temos buscado o sinal distintivo da fé, que é o amor divino,
como Cristo disse sobre a virtude do amor, "Por isto todos os homens saberão
que sois Meus discípulos, se vos amardes mutuamente." Agora, o amor de
Cristo o impele a lamentar a ilimitada misericórdia sobre a nossa divisão,
esta divisão que trouxe sobre nós esta aridez e dureza de coração devastando
a Igreja e trazendo uma apostasia generalizada ao mundo Cristão. O mundo
de hoje recusa dar glória a Deus e estamos vivendo num tempo em que todo
bem é transformado em mal. Os Cristãos estão incessantemente sendo descristianizados
por causa da nossa divisão, da mesma forma, ou estão constantemente caindo
no erro. Olhe à sua volta e veja: uma parte da Igreja foi cegada pela
sua mente racionalista. Enquanto apelarem para o seu próprio espírito,
eles continuarão a caminhar nas trevas. Continuarão a proclamar suas leis,
ao invés da Lei de Deus. Tentarão transformar a Tradição da Igreja em
ornamentos e analogias humanas, sem a Verdade que é o Cristo. Devemos
rezar por aqueles Cristãos que facilmente reduzem a divindade de Cristo,
ao roubar da Igreja, não somente os seus ícones, estátuas e valores, como
também da Presença real de Cristo na Eucaristia. Se eles proclamam Cristo
como Rei e glorioso, afirmando sua força, proclamando seu terrível poder,
cantando-Lhe louvores, reconhecendo a Sua Onipotência e as suas poderosas
maravilhas, devemos perguntar-lhes: por quê Cristo se tornou para eles
uma pedra de tropeço quando vem medir a grandeza da Sua Divindade na Sua
Presença na Eucaristia? Se não virem a Sua Divindade com olhos espirituais,
eles continuarão a ser como homens entorpecidos que não conseguem entender
nada do que se lhes diz. O Senhor permitiu-me ouvir d'Ele estas palavras:
"Eu Sou o Sacerdote Supremo sobre toda a Minha Casa, esta Casa que o homem
impiedosamente dividiu na sua falta de amor; portanto, posso continuar
a ver a Minha Casa dividida e numa tal rebelião e não intervir? Dá-se
à Minha Eucaristia cada vez menos importância. Que todas as raças saibam
que a Minha Carne e o Meu Sangue vêm da Minha Mãe, Meu Corpo vem da Santíssima
Virgem, de puro sangue..." Pretensão e elogios nunca enganaram Cristo,
mas, quando adotarmos um amor mútuo que nos conduza à paz e à compreensão
mútua, o Seu Espírito se rejubilará. Como é que podemos esperar que o
Seu Espírito se rejubile, quando cada festa da Páscoa que passa, as datas
não estão unificadas, e ainda não estão unificadas oficialmente mesmo
quando acontecem por coincidência como neste ano? Como pode o Seu Espírito
se alegrar quando os membros do Seu Corpo Místico ainda estão separados
como os ossos secos na visão de Ezequiel? Nós estamos acintosamente nos
rebelando contra Deus e contra todos os poderes celestes. Estamos destemidamente
transgredindo as Sua Lei de Amor diante do Seu Trono. As Escrituras dizem:
"Aquele que sabe o que é certo que deve ser feito e não faz, comete um
pecado." (Jm 4, 17) As Escrituras não mentem e não podem ser rejeitadas.
> Além disso, como podemos esperar que a Igreja seja acreditada diante
dos olhos do resto do mundo quando ela prega a paz, o amor, a unidade,
a fraternidade e a reconciliação a nações que estão massacrando os seus
povos, quando nós, ao mesmo tempo, no nosso próprio interior, estamos
massacrando o Corpo de Cristo ao atirarmos tantas flechas venenosas uns
nos outros? Nós, a casa real de Cristo, trocamos a nossa glória pela vergonha.
Deus está chamando a todos nós, e nos convidando a sermos um, para que
o mundo creia. (Jn 17, 21). Pois, só quando a Igreja estiver curada pela
unificação e retomado a sua força, ela poderá ser capaz de reconciliar
o mundo com Deus. Ao mesmo tempo, consolidada como estará, ela será capaz
de contrariar todos os poderes das trevas que obscureceram o mundo e contradizer
o domínio do maligno que nos mantém separados. O papel do Espírito Santo
em nos conduzir a uma unificação espiritual É somente o Espírito Santo
de graça que pode fazer a Igreja progredir rapidamente para a unificação
fazendo-nos superar nossos temores de seguirmos adiante. O Espírito Santo
está aí para queimar até as raízes tudo o que nos mantém divididos e nos
retarda no ato de união. O maligno, evidentemente, está certo disto e
continua criando sublevações ali onde normalmente não aconteceriam, de
maneira atroz obstruindo o trabalho da Igreja e fazendo retardar a unificação.
É por isso que eu acho que é muito importante submeter-se ao Espírito
Santo e dar mais atenção aos carismas que Ele dá à Igreja. Devemos parar
de extinguir o fogo do Espírito Santo que pode iluminar o interior da
Igreja. No entanto, é importante deixar-nos dirigir pela graça e não pelo
medo. Deixem que o Espírito Santo seja como uma Parusia dentro da Igreja.
O Corpo de Cristo, a Igreja, como sabemos, sempre cresce através do Espírito
Santo e continuará a crescer até o último Dia, porque Cristo é a rocha,
o construtor da Igreja, bem como o Pastor do Seu povo. Cristo é o Sacerdote
Supremo sobre toda a Sua Casa, esta Casa que o homem impiedosamente dividiu
na sua falta de amor. A beleza e a glória e o fruto que uma vez Ele nos
deu no começo da sua existência, está caindo agora como frutos apodrecidos.
Se isto está errado, onde está a Igreja Apostólica na sua avidez de testemunhar
o Cristo, para deixar-se colocar sobre o altar do martírio, para humilhar-se
a si mesma na arena da vergonha e da dor ao invés de negar o Cristo? Onde
está aquela fé fervorosa de discípulos que queimava com desejos de uma
evangelização global? Ó, Cristo, quantas vezes mais o Vosso Precioso Corpo
deve ser perfurado e lancetado e fragmentado antes que nos demos conta
de que podemos ter dividido o Vosso Corpo como instrumentos do próprio
"divisor". Nós o fizemos involuntária e desgraçadamente. Ajudai-nos a
encontrar e a preservar aquele resto tão sagrado que se chama Vossa Igreja.
Ajudai-nos a unifica-la novamente. Uma Igreja unificada determinada a
receber a Vossa Segunda Vinda como uma revelação universal. Embora saibamos
que existe um abismo ontológico entre o Espírito Santo e nós, ele pode
ser removido pelo Espírito Santo e Ele pode nos elevar para nos mostrar
que o verdadeiro Cristão é aquele que é indivisivelmente Cristão, e que
a verdadeira união espiritual acontece e acontecerá no coração. A unificação
não acontecerá pela letra, mas pelo Espírito. Na verdade, com relação
ao quanto nós esperamos da Igreja, com relação a como vemos as suas falhas
e os seus triunfos, com relação à Cruz da unificação que pusemos nos seus
ombros, afinal, sabemos por experiência que esta Cruz será levada pelos
puros de coração. Se estivermos decididos agora pela unificação, então
devemos abrir os nossos corações e receber aquelas almas que nos são dadas
pelo Espírito Santo. Quando nós finalmente tivermos acreditado que são
os puros de coração os que desejam carregar a Cruz da unificação nos seus
ombros, então teremos um campo completamente aberto no qual podemos começar
a semear as sementes de uma verdadeira unificação Cristã que converterá
o mundo e o perfumará. As igrejas devem permitir ao Espírito Santo, que
é a fonte interior da unificação Cristã, que as renove e perfume em primeiro
lugar, depois, por sua vez elas perfumarão nações após nações, fazendo-as
unificarem-se na Verdade, perfumando, portanto, o Corpo Místico de Cristo.
Então as igrejas, especialmente nossa Igreja Ortodoxa, deve ter o cuidado
de não extinguir o Espírito e perseguir a variedade de Dons que Ele distribui
para o verdadeiro bem da Igreja, mas que permita que a Sua Chama purifique
e reaviva o interior da Igreja para faze-la progredir numa unificação
espiritual. O Espírito Santo chama para as Suas Bodas e também para a
unificação e diz: "Reza para que Eu, a absoluta plenitude de Deus, a expressão
do vosso espírito, a luz dos vossos olhos, desça ao meio de vós, para
mostrar ao mundo como estava no erro, para mostrar às igrejas a iniqüidade
da sua divisão e como - embora eles declarem diariamente que há senão
um só Senhor, uma só fé, um só batismo e um só Deus que é Pai de todos,
acima de todos, através de todos e em todos - elas faltam à caridade uns
para com os outros. Nós não podemos dizer: "tu fizeste tudo para preservar
a União que Eu te ofereci no princípio quando eras ainda uma criança e
estavas ainda nos Meus braços. Hoje, tu dizes: "eu já não sou uma criança
e posso caminhar por mim próprio" e, a partir de então, tu abandonaste
o Meu abraço e habituaste os teus passos a percorrer o teu próprio caminho...
Oh, filhos de Deus Pai! fruto do Filho! Minha Cidadela e Minha Esposa!
O teu perfume abandonou-te... haverá ainda em ti alguns sobreviventes,
quando Eu descer em plena força? (9.11.1994 - "Verdadeira Vida em Deus")
Acho que também já é tempo de pararmos de criar novos Getsêmanis para
Nosso Senhor. Ao contrário, vamos colocar grinaldas de amor na Cabeça
de Nosso Senhor. Terminarei dizendo que a unificação virá somente quando
todos começarmos verdadeiramente a amar Jesus Cristo.
http://www.antiateismo.hpg.ig.com.br
. . . excelente para contra-argumentar ateus _
Alisson
Gostaria de lhes informar que isso é uma cilada diabólica, mais ainda, as
diferenças que existem entre catolicismo e cristianismo é só uma farsa,
pois o principal de tudo é o salvador dos católicos e dos cristãos que é
o mesmo, ou seja, jesus cristo. é nisso que consiste todo erro, pois esse
jesus que roma ensinou durante esses quase vinte séculos nada tem a ver
com o Mashia, (Messias), ungido, que morreu no calvário há quase dois mil
anos. A igreja católica sendo a grande meretriz, a mãe das prostituições
e abominações da terra, onde está o trono de satanás, conta com suas filhas,
as igrejas evangélicas, pois nenhum adorador do Criador que conhece bem
as Escrituras Sagradas há de adorar outro Deus além dele. Qualquer um que
pleiteie adoração está no lugar do prórprio diabo, pois ele quis ser adorado
desde o princípio, chegou a oferecer o mundo inteiro para que Yehoshua,
o verdadeiro messias, o adorasse, Yeshoshua respondeu: somente a Deus adorarás
e só a ele servirás. Esse jesus que roma implantou no decorrer dos anos
é o próprio drgão sendo adorado como consta em apocalípse 13:6, pois por
causa da besta (roma) todos adoraram o dragão... Ficar achando que por causa
das imagens não estão unidos os cristãos aos católicos é perca de tempo,
pois o maioral da igreja católica não são os santos e nem maria, e sim jesus,
e os cristãos estão plenamente de acordo..._
Mycro 10/08/2003 |