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ESTAS INFORMAÇÕES FORAM TIRADAS DA BÍBLIA DE JERUSALÉM

APOCALIPSE (Ap 1,1) em grego (apocaluptein) = tirar o véu que em português significa RE-VELAÇÃO. Quer dizer que João vai nos mostrar o que estava VELADO, vai nos manifestar aquilo que estava escondido: O MISTÉRIO DE DEUS (Ap 10,5). São Paulo também fala: "Foi por revelação que Deus me fez conhecer o MISTÉRIO*.. (Ef 3,3-14).

A palavra apocalipse tornou-se, na Igreja primitiva, o termo técnico para designar a manifestação gloriosa do Cristo no fim dos tempos* (Rm 2,5; 8,19; 1Cor 1,7; 2Ts 1,7; 1Pd 1,7.13). O justo sabe e tem certeza que Deus é fiel e o iníquo, o injusto, o ímpio, se não se converter, vai perecer, vai se destruir e que o justo tem a sua salvação garantida na medida que continue com sua fidelidade ao projeto de Deus.

CHAVE DE DAVI (Ap 3,7; Is 22,22; Mt 16,19): Se trata da transmissão de poderes da mão de mau administrador Sobna para a mão de Eliacim. Aqui, a expressão deve ser entendida em sentido messiânico: significa que o Cristo recebeu plenos poderes e que seu julgamento é sem apelação.

CHIFRE no Antigo Testamento é o símbolo de poder e vigor (Sl 18,3 (=minha força); Sl 75,5; 89,18; 92,11; Dn 33,17; 1Rs 22,11; Zc 2,4), mas apresenta, às vezes, tom messiânico (Sl 132,17; Ez 29,11). No Apocalipse o Cordeiro tem 7 chifres símbolo do poder total (Cf. 5,6). O dragão tem 10 chifres, (Cf. 12,3). A primeira besta tem também 10 chifres; (Cf 13,1; 17,3.7.12.16). A Segunda besta (o profeta falso) tem 2 chifres como um cordeiro mas fala como dragão (Cf 13,11); (obs: o número 7, apesar de ser menor que 10 no seu sentido simbólico é o mais pleno e transmite a totalidade.)

DIABO (Mt 4,1) = Este nome, que significa "acusador", "caluniador", traduz às vezes o hebraico SATAN (adversário, Jó 1,6; cf Sb 2,24). O portador desse nome – visto que se aplica a levar os homens à transgressão – é considerado como responsável por tudo aquilo que se opõe à obra de Deus e de Cristo (Mt 13,39; Jo 8,44; 13,2; At 10,38; Ef 6,11; 1Jo 3,8..). A sua derrota assinalará a vitória final de Deus (Mt 25,41; Hb 2,14; Ap 12,9.12; 20,2.10).

ESTRELAS: No livro de Daniel (Dn 8,10) as estrelas são o povo de Deus como explica o próprio Daniel: "os que ensinam a muitos a justiça hão de ser como as estrelas, por toda eternidade" (Dn 1,3) e E Mateus vai dizer que "os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai" (Mt,13,43).

No livro do apocalipse, (Ap 8,10) quando o terceiro anjo tocou a trombeta, "caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha... O nome dessa estrela é "Amargura".. Esta "grande estrela", sem dúvida, é o "grande Dragão, a antiga serpente, o chamado Diabo ou Satanás. É aquele que engana todos ‘os habitantes da terra’ ; O Dragão foi expulso para a terra e os anjos do Dragão foram expulsos com ele" (Cfe Ap 12,9-10). Assim podemos chegar a conclusão que as estrelas tem o mesmo sentido de anjos como é confirmado em Ap. 1,20 quando declara que "as sete estrelas são os Anjos das sete igrejas". Então o Apocalipse, quando fala de estrelas pode estar entendendo anjos e quando fala de anjos pode estar se referindo às pessoas...

Anjos=estrelas=pessoas.

FACE: ver PÉ

MANHA: AO DESPERTAR:(Sl 17, 15;) A hora do despertar, pela manhã, é considerado o momento privilegiado da generosidade divina (Sl 5,4; 30,6; 46,6; 49,15; 57,9; 73,20; 90,14; 130,6; 143,8 ). É considerado também o tempo da justiça humana e divina (Sl 101,8; 46,6; 73,14; 2Sm 15,2; Jó 7,18; Is 33,2; Jr 21,12; Sf 3,5). A aurora e a luz simbolizam a salvação (Is 8,20; 9,1; 33,2; 58,10; Lm 3,23; Sf3,5; Jo 1,4-5+; 8,12+). A tarde e a escuridão, ao contrário, simbolizam a provação e a infelicidade (Sl 17,3; 30,10; 59,7; 88,19; 107,10; Is 17,14; 50,10). O termo despertar freqüentemente foi considerado como alusão velada à ressurreição (2Rs 4,31; Si 26,19; Dn 12,2; Sl 16,10+).

INFERNO (em grego: HADES; em hebraico: XEOL) que designa a morada dos mortos (Nm 16,33). Em Mt 16,18 as suas "portas" personificadas evocam as potências do mal depois de terem arrastado os homens à morte do pecado, os encarceram definitivamente na morte eterna. Seguindo o seu Mestre que morreu "desceu ao Inferno"(1Pd 3,19+), e ressuscitou (At 2,27.31), a Igreja deverá ter por missão arrancar os eleitos ao império da morte temporal e, sobretudo, eterna, para conduzi-los ao Reino dos céus. (Cl 1,3; 1Cor 15,26; Ap 6,8; 20,13)

MESSIAS:(em hebraico) Sl 20,7; = Cristo (em grego) = ungido (em portugues), (Ex 30,22+; 1Sm 9,26+); o rei de Israel.

ONDAS (Sl 18,5): As águas simbolizam os perigos mortais (Sl 32,6; 40,3; 42,8; 66,12; 69,2s. 15s.; 88,18; 130,1; Is 8,7; 30,28; Jó 22,11; 27,20; Jn 2,6).

PÉ – ‘ESTAR DE PÉ’ ou ‘EM PÉ’: (Ap 5,6; 7,1; 7,9; 7,11; 8,2; 10,5; 11,11; 14,1; 15,2; 19,17; 20,12) Sl 11,7: A expressão: "contemplar a face* de Deus", é freqüente nos salmos no sentido de: ‘estar de pé em sua presença como servos diante de um senhor benevolente (Sl 15,1; 16,11; 17,15; 24,6; 27,8; 105,4; Gn 33,10; Jó 33,26; Is 38,11). Sl 1,5: os ímpios não ficarão de pé no julgamento, nem os pecadores no conselho dos justos.

PEDRA BRANCA (Ap 2,17): A pedra branca era usada na votação no tribunal: pedra preta = condenação; pedra branca = livre.

RINS (Sl 16,7): "meus rins me instruem": para os semitas, os rins são a sede dos pensamentos e dos afetos secretos (Sl 7,10; Pr 23; Jr 12,2)

ROCHEDO (Sl 18,3) Javé é frequentemente designado no Salterio como o Rochedo de Israel: defesa de seus fiéis e principalmente de toda a linhagem davídica (Mt 16,18+)

TRÊS ANOS E MEIO = QUARENTA E DOIS MESES (Ap 11,2;13,5) = MIL DUZENTOS E SESSENTA DIAS (Ap 11,3; 12,6) = TEMPO, DOIS TEMPOS E MEIO TEMPO (Ap 12,14) é o tempo que durou a perseguição de Epifanes Antiocus 1V contra os Judeus na época dos Macabéus. A partir de Daniel (Dn 7,25) este tempo tornou-se a duração-tipo de qualquer perseguição (cf.: Lc 4,25; Tg 5,17).

VINGANÇA (Ap 6,10)

XEOL(Nu 16,31-33): "E aconteceu que... o solo se fendeu sob os seus pés, a terra abriu a sua boca e os engoliu..desceram vivos ao Xeol eles e tudo que lhes pertencia." XEOL: palavra de origem desconhecida, que designa as profundezas da terra (Dt 32,22; Is 14,9), onde os mortos "descem" (Gn 37,35; 1Sm 2,6) e onde bons e maus se confundem (1Sm 28,19; Sl 89,49; Ez 32,17-32) tem uma sobrevivência apagada (Eclo 9,10), onde Deus não é louvado (Sl 6,6+; 30,10; 88,6.12-13; 115,19; Is 38,18) Contudo, o poder de Deus vivo (Dt 5,26+) se exerce mesmo nesta habitação desolada (1Sm 2,6; Sb 16,13; Am 9,2). A doutrina das recompensas e das penas de além-túmulo e a da ressurreição, preparadas pela esperança dos salmistas (Sl 16,10-11; 49,16), não aparecem claramente senão no fim do Antigo Testamento (Sb 3,4+; 2Mc13,38+). Veja inferno*.




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