www.uniaonet.com/espigdiv03.htm Informações Recebidas que envolvem diversas Denominações e a Igreja em Geral . ASSUNTOS DIVERSOS : pág 03www.missionsmobilisation.org _ MMN GUIDE TO RESOURCES - George Verwer Oct. 2006 (Via_D.Botelho) Conforme eu tenho ministrado por toda a terra nos últimos 50 anos, mais pessoas e mais pessoas têm me perguntado o que eu quero dizer nesta carta. Tem havido muita mágoa, desunião e desencorajamento em relação a isso. Por favor, tente separar um tempo para ler o que estou dividindo com vocês e passar isso para outras pessoas. “George Verwer” Denominações ou Denominacionalismo? No ministério de mobilização nós somos confrontados com muitos obstáculos e complexidades. Uma das mais difíceis é o denominacionalismo, que normalmente vem combinado com engano e orgulho. Eu sou a favor das denominações (não de todas elas), mas contra denominacionalismo. Com isto eu me refiro à atitude de pessoas que acreditam que suas denominações são as únicas verdadeiras ou que, ao menos, são melhores que as outras. Há uma enorme falta de realidade e de humildade entre tais pessoas, especialmente agora que existem mais de 27.000 denominações. Um grupo ensina publicamente que todas as outras estão erradas e que a única forma correta é aquela que eles crêem e ensinam. Isto, com certeza, se torna ritualista e manipulativo. Há crentes pertencentes a tais grupos e nós devemos exercitar o amor e a paciência porque isto é tudo que eles conhecem. É ainda mais triste o fato de muitas denominações não crerem que Deus trabalha fora de seus grupos ou igrejas locais. Sendo assim, alguns fortes grupos de igrejas não querem ser chamados de denominações, o que é parte de seu julgamento contra outras denominações. Um grupo recentemente produziu em sua revista denominacional dois artigos contra o que eles chamam de agências "para-eclesiásticas", fazendo uma série de afirmações falsas. Esse fato é bastante entristecedor uma vez que envolve igrejas muito boas e cristãos maravilhosos. Eu considero esses artigos (que não são novos) causadores de dissensões e de mágoas. E isto é algo que eu tenho notado ao longo desses 50 anos. Sem perceber, eles taxam como de segunda-categoria ou coisa pior: 1. todas as agências missionárias 2. a maioria das rádios e tvs cristãs 3. a maioria dos acampamentos cristãos e ministérios de jovens 4. a indústria de filmes cristãos e a maioria do ensino e evangelismo via internet 5. a maioria da literatura cristã e agências bíblicas 6. a maioria das livrarias evangélicas 7. a maiorias das convenções de conferências cristãs, como Keswick 8. a maioria das agências cristãs de suporte e desenvolvimento 9. todas as redes de comunicações internacionais, como WEA ou Lausanne 10. todas as agências de aviação missionárias 11. todas as agências de ministério em navios 12. a maioria das agências evangelísticas, como Billy Graham e Luis Palau 13. movimentos estudantis e organizações como UCCF, Cruzada estudantil, e os Navegadores 14. ministérios cristãos de arte e música 15. a maioria dos colégios e seminários cristãos, assim como outras instituições cristãs 16. a maioria das agências de reabilitação de dependentes químicos 17. a maioria dos esforços envangelísticos, como o Alfa. E a lista pode continuar... É quase impossível manter honestamente tal posição à medida que ela nega todo o esforço que Deus tem feito ao longo desses 2000 anos e o que Ele está fazendo agora. Eu conheço casos de jovens que sentiram o chamado de Deus para ingressarem numa missão de verão e os líderes de suas igrejas locais lhes disseram que isso não poderia ser de Deus. Você pode imaginar a confusão e o desencorajamento que são criados a partir de tais comportamentos? Como crentes na Bíblia, nós somos a minoria. Por que alguns se divertem tornando isso ainda mais estreito? A boa nova é que tem aumentado o número de igrejas e denominações completas que acreditam que a maioria, não todas, das chamadas agências bíblicas cristãs "para-eclesiásticas" são parte vital do que Deus, Jesus e o Espírito Santo têm feito no mundo hoje. Há apenas uma Igreja, da qual todos os verdadeiros crentes fazem parte. Muralhas têm sido derrubadas à medida que alguns de nós nos arrependemos de não apreciamos mais as igrejas e denominações locais. Eu já fiz isso publicamente diante de 500 líderes denominacionais e de missões de todo o mundo. Uma das coisas mais cruciais a se lembrar é que muitas das agências missionárias são responsáveis pela implantação de milhares de igrejas locais e até mesmo de denominações inteiras, como SIM na Nigéria, dando luz a uma enorme denominação dinâmica. Nós poderíamos citar outros exemplos. Eu tenho recebido inúmeras lindas cartas de pessoas que se desculpam por sua atitude em relação aos grupos "para-eclesiástico" e que mudaram de opinião. Como mobilizadores, vamos nos envolver nessa luta quebrando as barreiras e orando mais para que mais ceifeiros sejam enviados para a seara. Que todos nós, que conhecemos a Jesus e estamos ligados aos céus, possamos perceber que nós precisamos uns dos outros. Eu envio esta carta na esperança de que ela aumente a humildade, realidade e um grande propósito de unidade visando alcançar todos os povos com o Evangelho. George Verwer Obs: Fiquem à vontade para encaminhar esta carta em qualquer formato. http://noticias.uol.com.br 27/10/2006
Produzindo filhos para Deus: fatores demográficos favorecem o crescimento da população religiosa mundial Eric Kaufmann*
O mundo ocidental moderno é indissociável
da idéia de secularização. Desde a recusa de Sócrates a reconhecer
os deuses gregos até a idéia herética de Copérnico de que a Terra
girava em torno do Sol, e a abolição da autoridade religiosa pela
Revolução Francesa, a rota rumo à modernidade parece divergir daquela
norteada pelos preceitos religiosos.
Na nossa época, o declínio do comparecimento
às igrejas na Europa é tido como uma evidência de que a modernidade
secular entrou nas vidas das pessoas comuns. Alguns secularistas otimistas
chegam a perceber até sinais de que os Estados Unidos, conhecidos
por serem uma exceção religiosa entre as nações ocidentais, estariam
finalmente dando mostras de que o comparecimento à igreja está diminuindo
no país.
Mas em meio ao aparente ocaso da fé na
Europa, já é possível vislumbrar a coruja religiosa de Minerva alçando
vôo. Essa revivificação religiosa pode ser tão profunda quanto aquela
que mudou o curso do Império Romano no século quatro.
No seu notável livro "A Ascensão do Cristianismo",
o sociólogo da religião norte-americano Rodney Stark explica como
uma seita obscura, que contava com apenas 40 convertidos no ano 30
D.C. se transformou na religião oficial do Império Romano por volta
do ano 300 D.C. Segundo a versão clássica, o imperador Constantino
teve uma visão que fez com que ele se convertesse e abraçasse o cristianismo.
Stark demonstra as falhas deste retrato da história baseado na imagem
de um "grande homem".
Segundo ele, o cristianismo experimentou
uma drástica expansão de 40% por década durante mais de dois séculos,
e tal crescimento foi apenas em parte o resultado da sua grande popularidade
junto ao grupo mais vasto de pagãos helenísticos. Tão importante quanto
isso foram as características demográficas da população cristã.
Ao contrário dos pagãos, os cristãos cuidavam
dos seus doentes durante as pestes, em vez de abandoná-los. Isso fez
com que o índice de mortalidade diminuísse drasticamente. Contrastando
com o etos machista dos pagãos, os cristãos valorizavam a fidelidade
masculina e o casamento, o que atraiu um maior número de fiéis do
sexo feminino. E isso por sua vez resultou no nascimento de mais crianças
cristãs. Além disso, Stark acrescenta que os cristãos possuíam um
índice de fertilidade mais alto do que o dos pagãos, o que lhes proporcionou
uma maior vantagem demográfica.
Algumas das fontes nas quais Stark se baseia
estão abertas ao questionamento. O que não se contesta é que várias
grupos religiosos mais recentes prosperaram graças à alta taxa de
fertilidade.
Os mórmons, por exemplo, assim como os
primeiros cristãos de Stark,
mantiveram um índice de crescimento populacional de 40% por década durante 100 anos. Eles continuam representando 70% da população de Utah, mesmo com uma substancial migração não mórmon para o Estado, e chegaram até mesmo a se expandir pelos Estados vizinhos. Na década de 1980, a taxa de fertilidade dos mórmons era cerca de três vezes mais elevada do que a dos judeus norte-americanos. Atualmente, nos Estados Unidos, o número de mórmons, que já foram uma denominação periférica, supera o de judeus com menos de 45 anos de idade. A demografia é também um fator crítico
para explicar a ascensão da direita religiosa nos Estados Unidos.
Um artigo importante, recentemente publicado no periódico "American
Journal of Sociology", por Michael Hout, Andrew Greeley e Melissa
Wilde, examina as tendências referentes ao crescimento do número de
igrejas norte-americanas no século 20. Os autores descobriram que
a parcela de membros brancos pertencentes às igrejas protestantes
conservadoras aumentou de um terço dentre os nascidos em 1900 para
dois terços entre aqueles que nasceram em 1975. Três quartos do crescimento
das igrejas protestantes brancas conservadoras está relacionado a
fatores demográficos, já que durante várias décadas esse grupo populacional
manteve uma vantagem sobre outras igrejas mais liberais no campo da
fertilidade.
Assim como ocorreu com a própria ascensão
do cristianismo, pressões
sociológicas lentas criaram as condições para que houvesse um "ponto de inflexão" político. Desta vez, os estrategistas republicanos desempenharam o papel de assessores de Constantino, que perceberam de que lado soprava o vento e se mobilizaram para tirar vantagem das novas tendências sociais. Fora dos Estados Unidos, existem mais evidências
que corroboram essa tese. Em Israel, o crescimento do grupo ultra-ortodoxo
da população judaica está praticamente assegurado devido à fertilidade
três vezes maior dos seus integrantes em relação aos judeus seculares.
Em outras regiões do Oriente Médio, o relativo declínio de árabes
cristãos - especialmente no seu nicho libanês - nada tem a ver com
a conversão, estando completamente vinculado à questão demográfica.
Após quase um século de modesto declínio,
a parcela da população mundial que é religiosa está aumentando. Esse
efeito foi produzido pelas gerações mais jovens no mundo em desenvolvimento
que rejeitam a secularização, bem como pelos altos índices de fertilidade
das populações religiosas. Em todo o mundo, a tendência entre os religiosos
é a de ter mais filhos, independentemente de idade, educação ou riqueza.
E a Europa "secular" não é uma exceção.
Em uma análise de dados do
continente relativos a dez países europeus ocidentais no período entre 1981 a 2004, descobri que um fator quase tão importante quanto a idade e o estado civil para determinar o número de filhos de uma mulher é a sua religiosidade. Muitos outros estudos revelaram uma relação similar, e todo uma escola de pensamento em demografia - a "segunda teoria da transição demográfica" - sugere que as diferenças de fertilidade nos países desenvolvidos são determinadas por diferenças de valores. Os homens e as mulheres de ideologia secular estão menos dispostos a sacrificar as suas carreiras e aspirações de estilo de vida tendo filhos, ou tendo-os cedo. Em uma série de artigos polêmicos, Phillip
Longman, da New America
Foundation, chamou atenção para as ramificações políticas da demografia religiosa nos Estados Unidos, apontando para a apreciável vantagem de fertilidade dos Estados mais religiosos e republicanos sobre aqueles democratas. Conforme escreveu recentemente Arthur Brooks, da Universidade de Syracuse, no "Wall Street Journal": "Ao pegarmos aleatoriamente cem adultos politicamente liberais, perceberemos que esse grupo têm em média um total de 144 filhos. Já se examinarmos cem conservadores, o
número de filhos salta para 208. Isso representa uma 'lacuna de fertilidade'
de 41%. Considerando que cerca de 80% das pessoas dotadas de uma preferência
partidária identificável votam da mesma forma que os seus pais, essa
lacuna se traduz em um número bem maior de pequenos republicanos do
que de pequenos democratas que votarão nas futuras eleições".
Muitos liberais contestam essa lógica.
Certamente muitos dos filhos de
pessoas religiosas nos Estados Unidos se tornarão seculares, assim como tem ocorrido na Europa Ocidental há várias gerações. Na Europa, a religião tem menos importância do que nunca nas eleições, e os católicos europeus de Dublin a Barcelona ainda estão abraçando o secularismo com prazer. Até mesmo nos Estados Unidos, a população
que se define como "não religiosa" apresentou nos últimos dez anos
um apreciável crescimento de 14%.
Debruçando-se sobre tais evidências, Pippa
Norris e Ronald Inglehart, dois proeminentes cientistas políticos,
argumentaram que o mundo está tomando um rumo mais secular. Eles admitem
que no curto prazo o que ocorre é o contrário, mas alegam que a modernização
resultará em um aumento da riqueza e da segurança no mundo em desenvolvimento,
o que reduzirá a religiosidade e a fertilidade. Segundo eles, o secularismo
acabará triunfando sobre a fertilidade religiosa.
Levando tudo isso em conta, eu desenvolvi
um modelo mais diversificado de mudança religiosa que explica tanto
a fertilidade religiosa quanto o
abandono da fé na Europa. E descobri que a tendência clássica à secularização não funciona mais como antes. Dados de 1981 a 2004 revelam que no Reino
Unido e na França, que se
secularizaram antes que o resto da Europa, as gerações do pós-guerra não continuam se tornando mais seculares. A impressão que se tem é de que a Europa Ocidental, com a possível exceção da Itália, acabará convergindo para um índice de comparecimento às igrejas de pouco mais de 5%. No entanto, isso mascarará uma parcela bem maior da população - cerca da metade - que continuará se definindo como religiosa e como filiada a uma denominação religiosa. Tais pessoas, descritas por Grace Davie
como "crendo sem pertencer", têm uma propensão bem maior do que a
dos não crentes de se definirem como ideologicamente conservadoras,
mesmo quando se faz um controle para outras variáveis, como educação,
renda, idade e geração. E esse grupo conta com duas vantagens demográficas
sobre o dos agnósticos.
Primeiro, com relação à fertilidade, ele
mantém uma vantagem de 15% a 20% sobre o dos não religiosos. Segundo,
os indivíduos religiosos na faixa etária fértil de 18 a 45 anos são
desproporcionalmente do sexo feminino. Contra este quadro existe a
estrutura de idade bem mais jovem dos secularistas.
A questão fundamental é saber onde se encontra
o ponto de equilíbrio entre a fertilidade religiosa e o abandono da
religião nas sociedades seculares vanguardistas da França e da Europa
protestante. O equilíbrio populacional nestes países é de cerca de
53% de não religiosos e 47% de religiosos. As minhas projeções, baseadas
nas diferenças demográficas entre as populações e os padrões de abandono
da religião, são de que a população secular continuará crescendo em
um ritmo cada vez menor durante mais três ou quatro décadas, para
atingir um ápice de aproximadamente 55%. A seguir, a parcela secular
da população começará a diminuir entre 2035 e 2045.
Essa pequena mudança desfavorável à secularização
causaria um impacto apenas gradual sobre o espírito da sociedade européia
se não fosse pela imigração. A imigração da América Latina possibilitou
que o número de católicos norte-americanos aumentasse, apesar de a
Igreja Católica perder bem mais fiéis para outras denominações do
que recebe de volta. Na Europa, a imigração causará, de maneira similar,
o crescimento da população religiosa, sobremaneira dos muçulmanos.
É difícil determinar qual será a resposta
da declinante população cristã da Europa ao islamismo europeu. O crescimento
muçulmano pode gerar uma resposta nacionalista secular mais estridente,
como parece ter ocorrido na França e na Holanda, ou poderá levar a
uma ênfase renovada da identidade cristã (vejam os discursos recentes
do papa Bento 16).
David Voas e Steve Bruce encontram evidências
desse último fenômeno no censo britânico de 2001, no qual a proporção
de entrevistados britânicos brancos que se descreveram como cristãos
(em vez de escolherem a opção "nenhuma religião") foi maior nos distritos
que possuem grandes populações muçulmanas. A identidade cristã apontada
no censo não implica em um aumento da fé religiosa, mas cedo ou tarde
isso poderá ocorrer. Na etnicamente dividida Irlanda do Norte, o conflito
sectarista alimenta uma religiosidade bem mais alta do que em outras
partes do Reino Unido.
Em qualquer dos casos, a combinação de
uma comunidade muçulmana que cresce rapidamente e de uma população
cristão estável, ou de crescimento lento, sufocará os não religiosos,
provocando uma grande reversão das tendências secularizantes dos últimos
50 ou cem anos.
Embora seja improvável que presenciemos
a ascensão da política cristã
evangélica na Europa, poderemos, não obstante, nos deparar no longo prazo com uma inclinação para valores sociais mais conservadores. Os europeus se tornarão mais "tradicionalistas" quanto a questões morais como o aborto, os valores familiares, a educação religiosa e o casamento de homossexuais. A cooperação entre cristãos e muçulmanos no que se refere a essas questões é bem provável, já que as estruturas ecumênicas para facilitar tal coisa já estão prontas na maioria dos países. Muito vai depender de como essas sinergias
ideológicas serão canalizadas por partidos e sistemas eleitorais em
diferentes países, mas por volta de meados do século 21, o apogeu
da política secular européia terá passado há muito tempo.
*Eric Kaufmann é professor do Birkbeck
College.
Tradução: Danilo Fonseca
( Via _ Acrijem)
Os sanguessugas evangélicos Ricardo Gondim O Brasil descobriu que tem lobos vestidos de pastores; uma corja imunda. São os políticos evangélicos que gatunaram o Ministério da Saúde; testas-de-ferro de igrejas, apóstolos e bispos mentirosos que afirmavam haver necessidade de eleger crentes para o Congresso Nacional com um discurso de que almejavam os interesses do Reino de Deus. Por favor, não insistam em me pedir que seja misericordioso com esses ratos alados: eles sugaram o sangue de brasileiros pobres. A única sugestão que tenho para eles é que cada um amarre uma corda no pescoço e se jogue de uma ponte para dentro de qualquer esgoto. Por favor, não insistam comigo. Não serei compreensivo. Estou enfurecido. De nada me valerão argumentos de que esses políticos evangélicos podem ser escuma fétida, mas que pregam uma mensagem libertadora. Não tolero mais ouvir essa desculpa. Não acredito que a causa evangélica precise conviver com tanta ignomínia, desde que "salve almas". Nenhuma "salvação" seria tão excelente que justifique essa indecência que veio à tona, mas que há tempos corre frouxa nos porões das mega "empresas-igrejas" que mercadejam esperanças. Por favor, não insistam em me dizer que esses políticos foram inocentes úteis, ludibriados por máfias poderosas. Ora, ora, qual o grande discurso triunfalista evangélico, repetido até cansar? "Somos cabeça e não cauda!". E agora? Depois que se ouviu tanto que a presença de políticos crentes no Congresso salgaria o Brasil, como se organizará a próxima "Marcha pela Salvação da Pátria?". Por favor, não insistam em me dizer que os ladrões são poucos, e que não representam o perfil evangélico. A bancada evangélica foi a maior desse escândalo das ambulâncias superfaturadas. Os crentes lideraram essa gigante maracutaia. Se alguma igreja, que elegeu um desses congressistas, tivesse um mínimo de brio humano (nem precisaria ser brio cristão), deveria retirar do ar seu programa de televisão; pedir um tempo; expulsar seus políticos; prometer que jamais tentará eleger alguém; e fazer uma Reforma em sua teologia. Porém, sabe-se que isso jamais acontecerá, o que eles menos têm é vergonha na cara. Por favor, não insistam em me pedir que algum dia me sente em qualquer evento, simpósio ou conferência na companhia dessas igrejas, ou que argumente sobre suas teologias e mentalidades. A Bíblia me proíbe de sentar na roda dos escarnecedores. Não devo considera-los irmãos; esses pastores, bispos e apóstolos devem ser encarados como escroques, que merecem mofar na cadeia o resto da vida. Por favor, não insistam que eu me cale diante de engravatados de Bíblia na mão, quando sei que eles tentam esconder sua condição de sepulcros caiados. Neles, cabe a carapuça de raça de víboras; mataram velhinhos, condenaram crianças e acabaram com os sonhos de muitas mães. Igrejas que se beneficiaram do esquema de roubo do orçamento da saúde merecem ser sepultadas numa vala comum, e tratadas com o mesmo desprezo que tratamos as empresas de fachada do narcotráfico. Por favor, me acompanhe em minha indignação. Os líderes evangélicos não podem permanecer de braços cruzados, corporativamente defendendo meliantes fantasiados de sacerdotes. Por favor, não esperemos que um próximo escândalo nos acorde de nossa complacência. Há necessidade de uma reforma ética entre os evangélicos. E ela tem que ser urgente. Soli Deo Gloria (Via_D.Botelho)22/07/06 www.cft.org.br CFT (Conselho Federal de Teólogos) tel_ 21 2232-3288 Representa a comunidade integrada pela categoria dos teólogos no Brasil, independente de suas origens denominacionais, perante os poderes público e/ou em juízo, e fora dele, nos assuntos de interesse da classe, defendendo no que couber em direito a sua garantia legal e profissional. Podem associar-se ao CFT todos e quaisquer teólogos possuidores de títulos de licenciatura, bacharelado ou curso médio de Teologia ou educação religiosa; em conformidade com o Decreto Lei n.? 1.051/69, Decreto Lei n? 3.860, de 9 de julho de 2001 e Lei de Diretrizes e Bases 9394 de 1996, que autoriza a validação dos estudos aos portadores de diplomas de cursos realizados em Seminários Maiores, Faculdades Teológicas ou instituições equivalentes de qualquer confissão religiosa”. Atribuições Dentre as atribuições do CFT, estão: . Fazer os registros de diplomas e certificados dos habilitados ou formados em Teologias de qualquer instituição de ensino reconhecido por este Conselho. . Expedir seus respectivos certificados e carteira social de filiação, para devido reconhecimento cultural do associado. . Criar e desenvolver os princípios morais, espirituais e culturais da Teologia. . Representar a classe em todos os segmentos da sociedade. União é Força Este órgão tem por finalidade primeira trabalhar pela unidade entre os teólogos e ampliar seu relacionamento com Entidades. Em relação aos teólogos, a ausência de unidade "contradiz abertamente a vontade de Cristo, e se constitui em escândalo para o mundo, como também prejudica a causa do anúncio do Evangelho a toda criatura". Diante da crescente pluralidade cultural e religiosa e da acentuação da subjetividade, as Entidades precisam estar abertas ao diálogo com as expressões religiosas e culturais contemporâneas e a aceitar os desafios que as mesmas lhe colocam. 1. JUSTIFICATIVA: Sensibilizar as Lideranças para a importância do diálogo religioso, à luz da verdade sobre Jesus Cristo, a Igreja e o homem, visando formar lideres e participar da construção de uma sociedade justa e solidária, a serviço da vida e da esperança nas diferentes culturas, a caminho do Reino definitivo. 2. DIRETRIZES: Integrar todas as atividades existentes no Brasil, através dos Conselhos Regionais (CRT's) com representantes dos organismos responsáveis por estas atividades. Incentivar os meios de comunicação, a família e a juventude a uma atitude mais aberta ao diálogo religioso, visando a unidade desejada por Jesus Cristo. 3. OBJETIVOS: Assegurar a liberdade de ação inerente a cada Entidades Religiosas dos respectivos lideres coligados, em qualquer Estado da Federação, sem limitar suas atividades, com absoluta imparcialidade, para julgar e decidir sobre quaisquer pendências existentes, ou que venham a existir, entre Ministros, Ministérios , Convenções e Entidades Religiosas em geral. Números Temos hoje mais de 740.000 Teólogos no Brasil. E você é uma peça importante para nos. Junte-se a nós. Teólogo a profissão do futuro ! Junte-se a nós! Filie-se! Agora é lei! Entre em contato conosco ... Folha de São Paulo - 21/06/2006 "Lei de mercado" leva igrejas à Justiça Dizendo-se lesadas, pessoas que confiaram em promessas divinas pedem indenizações por danos morais e materiais Para sociólogos, revolta ilustra mudança na relação com a religião, que presta serviços e é pautada pelo dinheiro de contribuintes João Carlos Magalhães e Matheus Pichonelli As neopentecostais adotam a chamada Teologia da Prosperidade: prometem a quem provar sua fé --pagando dízimo-- cura, dinheiro, amor e outros prêmios. Eles depositaram fé, confiança e dinheiro em quem lhes prometeu prosperidade e dias melhores. Até que um dia, cansados de esperar pela providência divina, resolveram pedir o dinheiro de volta. Não são consumidores lesados, mas fiéis desapontados que, dizendo-se enganados por líderes religiosos, tomaram o caminho da Justiça para cobrar das igrejas indenizações por danos morais e materiais. Nas estantes de fóruns e do Tribunal de Justiça de São Paulo, casos de pessoas que investiram dinheiro em promessas _desde a celebração de um casamento até o enriquecimento imediato_ esperam agora da lei dos homens uma sentença final _ao menos nesta vida (leia os casos ao lado). As histórias de Maria e de Carlos Marcelo, ex-freqüentadores da Igreja Universal do Reino de Deus, ilustram essa situação. Eles reclamam na Justiça terem vendido bens, como apartamentos e carros, em troca de uma prosperidade financeira que não foi alcançada, de um milagre que não ocorreu. Nas audiências, representantes das igrejas dizem que são mediadores da vontade divina e que não se comprometeram a cumprir as promessas feitas em nome de Deus. A moeda de troca, conforme argumentam, é algo imensurável: a fé. Do outro lado, antigos fiéis afirmam que foram enganados, levados ao erro e até extorquidos. "Fui até a igreja querendo dias melhores e tudo que me deram foi uma porrada no nariz", conta, revoltado, o padeiro desempregado José Bezerra Leite. Ele diz ter participado de uma sessão de descarrego na Universal, na qual o auxiliar de um pastor, ao tentar exorcizá-lo, bateu sua cabeça no banco. O saldo da frustração é cobrado na Justiça: R$ 5.000. Há também a história de um católico que pagou R$ 1.500 para casar na tradicional paróquia Nossa Senhora do Brasil, em São Paulo. Ele pediu o cancelamento do evento, pois o padre interferia nos preparativos. O pároco se negou a devolver o dinheiro, e o caso foi à Justiça. O fiel parou de contribuir com a paróquia e agora reza em uma igreja ortodoxa, onde se casou. Regras contra abusos De acordo com o sociólogo e professor da USP Antônio Flávio Pierucci, o fato de os fiéis irem à Justiça reclamar seus direitos indica uma pressão para que sejam criadas regras que os protejam de abusos. "Da mesma forma que um dia os consumidores se mobilizaram para que seus direitos fossem garantidos por lei, existe um movimento para que o fiel deixe de ser vítima de humilhações e para que a lei valha também para o pastor ou o cardeal", avalia. "As igrejas no Brasil possuem privilégios enormes, até mesmo fiscais, que criam terreno para arbitrariedades. A pessoa é livre para entrar, mas depois, pressionada e ameaçada, não consegue sair." O sociólogo Edin Sued Abumanssur, do departamento de teologia e ciências da religião da PUC-SP, considera que a disputa jurídica é conseqüência do processo de mercantilização da fé, na qual a relação entre igrejas e fiéis tende a ser mediada por dinheiro. "A religião hoje é um produto pelo qual a pessoa paga, mesmo que seja simbólico. Se não, ela processa. É a lei do mercado, uma tendência em todas as igrejas", analisa Abumanssur. Na avaliação de Pierucci, a frustração é mais forte para quem foi atraído por promessas e convertido a uma nova religião. "As pessoas chegam nessas novas igrejas com uma enorme expectativa de prosperidade instantânea", diz. Abumanssur diz ainda que a Igreja Católica, com a renovação carismática, mostra que também está atenta ao que o leigo quer. "Por ser uma relação mais mercantil, os fiéis agem racionalmente, como qualquer consumidor." Na opinião de Antônio Evangelista de Souza, advogado de Maria _que processa a Universal_ queixas na Justiça por questões religiosas tendem a ficar mais comuns. Para ele, a liberdade de culto, garantida pela Constituição, não pode blindar a igreja que promete ao fiel algo que não pode cumprir. "É um contrato manipulado." Num tempo em que cartas psicografadas são aceitas como documento da defesa, como ocorreu em maio deste ano em um tribunal do Rio Grande do Sul, muitas igrejas ainda não aceitam sentar no banco dos réus e questionam a legitimidade do juiz para decidir sobre algo metafísico. Algumas chegam a citar longas passagens bíblicas para justificar suas atitudes. Para o advogado da Congregação Cristã no Brasil Paulo Sanches Campoi, a liberdade de organização e doutrina das igrejas não pode ser analisada por uma lei humana. "O juiz é uma autoridade estatal que não fez curso de teologia para decidir sobre a fé, algo íntimo que se insere na liberdade de se expressar religiosamente. Muitos morreram na fogueira por essa liberdade." De acordo com o advogado Adriano Ferriani, professor da PUC-SP e especialista em responsabilidade civil, não existe no Brasil uma lei que defina a relação entre fiel e igreja como um contrato a ser cumprido. Por isso, explica, é comum que os magistrados julguem como improcedentes ações movidas por fiéis desapontados. "Como não se trata de um contrato, deve-se provar que houve dano, culpa e nexo causal entre prometer e cumprir. É muito difícil provar que o fiel é muito ingênuo e foi induzido àquele erro. Fé e boa vontade são coisas que não podem ser mensuradas." (Via_Camilo) = = = Caro Yrorrito
Certamente que a mensagem que junto em anexo, já não é novidade para ninguém. O que foi novidade para mim, foi receber isto, não do Brasil, mas dum país do Oriente. Parece que nos últimos dias, muito se falou dos evangélicos brasileiros em todo o mundo, devido a estes escândalos dos políticos evangélicos que pretendiam moralizar a política brasileira. Ao ler isto, lembro-me da credibilidade das inúmeras notícias que os missionários de todo o mundo, enviam para a tua página. Notícias que são publicadas sem que tenhas possibilidade de confirmar a sua veracidade. Por enquanto, o único comentário que faço a esta notícia sobre os parlamentares evangélicos brasileiros envolvidos em casos de corrupção, é que se isto se passasse em algum país africano, ou do oriente, ou em algum país islâmico, tudo seria resolvido com a habitual acusação dos factos terem sido deturpados e estarmos perante mais um caso de perseguição religiosa. Pois perante a opinião da grande maioria dos evangélicos brasileiros, todo o pastor ou missionário é pessoa acima de qualquer suspeita. (Quanta ingenuidade!). Só que, desta vez os casos de corrupção são tantos e tão flagrantes, que até os mais ingénuos já estão questionando se alguma coisinha não estará mal nas igrejas evangélicas. Penso que seria bom, todos nós, leitores da Uniaoanet, meditarmos nestes casos ao ler as notícias enviadas pelos missionários, principalmente as que chegam através de organizações missionárias norte-americanas. Camilo - - - Evangélicos no olho do furacão Agência Estado
Na lista de 90 parlamentares notificados
na semana passada pela CPI dos Sanguessugas, acusados de envolvimento
com esquema de compra de ambulâncias superfaturadas, tem de tudo:
de promotor de justiça a pecuarista, de militar reformado a médico.
Chama a atenção, no entanto, a presença dos parlamentares da chamada
frente parlamentar evangélica. E há três razões para isso.
A primeira é o volume: foram arrolados
30 nomes de bispos, pastores e obreiros de igrejas evangélicas, o
que representa quase metade da frente de 62 parlamentares. A segunda
razão é o fato de tais parlamentares terem sido eleitos brandindo
a bandeira da moralização. “A maioria vêm de igrejas pentecostais,
que apontam a política como espaço demoníaco e defendem a eleição
de homens de Deus, indicados por elas, para exorcizá-la”, observa
o pesquisador Leonildo Silveira Campos, da área de ciências da religião
da Universidade Metodista de São Paulo.
Um deles dos acusados, o bispo João Mendes
de Jesus (PSB-RJ), que teria recebido em espécie do esquema dos sanguessugas,
até escreveu um livro nessa área, com o título “Servindo a Deus na
Vida Pública”.
O livro foi lançado pela editora da igreja
à qual ele pertence, a Universal do Reino de Deus.
Fundada e dirigida por Edir Macedo, essa
igreja, de inspiração neopentecostal, é a que mais investe na política.
Curiosamente, também é a mais envolvida nas denúncias: 17 dos 18 deputados
da Universal estão na lista.
Em segundo lugar, aparece a Assembléia
de Deus, com nove deputados sob suspeita. As outras são as Igrejas
do Evangelho Quadrangular, com dois nomes, e a Internacional da Graça
e a Batista, cada uma delas com um parlamentar citado.
O envolvimento dos evangélicos também chama
a atenção por causa da freqüência com que isso vem acontecendo. Em
1993, quando emergiu o escândalo dos deputados que enriqueciam manipulando
emendas orçamentárias, na CPI do Orçamento, descobriu-se que um dos
artífices do esquema, Manoel Moreira (PMDB-SP), representava a Assembléia
de Deus na Câmara.
No ano passado, ao explodir o escândalo
do mensalão, o bispo Carlos Rodrigues (PL-RJ) foi apontado como um
dos articuladores do esquema. Acuado, ele renunciou antes de enfrentar
a cassação.
O nome de Rodrigues, que perdeu o título
de bispo e o cargo de coordenador político da Universal, também apareceu
nas CPIs dos Bingos e dos Correios. E agora em maio, no arrastão que
a Polícia Federal promoveu para prender os envolvidos no esquema dos
sanguessugas, ele foi um dos primeiros.
Freqüentemente, ao serem acusados, os evangélicos
reagem com a afirmação de que são vítimas de perseguição religiosa.
Foi o que disse Rodrigues quando o então deputado Roberto Jefferson
denunciou a participação dele no mensalão. Agora, também se repetem
comentários deste tipo.
Afirma-se que o alto número de arrolados
seria vingança do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), da CPI dos Sanguessugas.
Defensor de propostas liberalizantes na área dos costumes, como a
regulamentação da profissão de prostituta e a parceria entre homossexuais,
Gabeira sempre foi atacado pelos evangélicos.
O deputado Pastor Reinaldo (PTB-RS), vice-presidente
da frente evangélica, não descarta a hipótese de perseguição de Gabeira;
e insiste que o fato de o parlamentar ter sido incluído na lista não
significa que seja culpado. Por outro lado, acredita, o escândalo
pode estimular igrejas a reforçar suas comissões de ética: "Esses
episódios nos entristecem. A maioria dos evangélicos que vieram para
cá tinha o propósito de trabalhar com ética e moralidade. Infelizmente,
a carne fraquejou. É lamentável, mas aconteceu".
Apesar do escândalo, os evangélicos mantêm
a meta de dobrar o número de deputados neste ano. De acordo com estudioso
Ari Pedro Oro, do Departamento de Antropologia da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, algumas igrejas, especialmente a Universal,
costumam dizer aos fiéis que a presença do demônio é tão forte no
Congresso que até homens enviados por Deus sucumbem: “Em seguida,
dizem que é preciso reagir ao demônio, enviando homens mais fortes
e em maior quantidade”.
= =
Cá no uniaonet continuaremos arquivando tudo que recebemos sobre o Reino de Deus e cada mensagem deve ter a credibilidade proporcional aos pontos de conferências nelas contidos , tão importante quanto o assunto em pauta é o comentário de quem repassa , e o histórico do remetente ao longo destes mais de 7 anos que Deus tem nos usado para operarmos o uniaonet.com . Como te disse em particular anteriormente , ainda não acredito que vou votar no Lula , mas se analisarmos o custo de uma esquerda incompetente , nos parece ser mais prejudicial do que uma direita incapaz. Fatos como este não apenas na igreja mas na sociedade como um todo já estavam legalizados , apesar de ilícitos , a dificuldade de se produzir provas de corrupção , aliada a falta de vontade política nos fazia vermos estes fatos como um desvio de carater aceitável e era horrível . A eficiência de nossa esquerda hoje trouxe tudo isso a tona . Aguardamos receber das igrejas envolvidas as punições devidas e das não envolvidas e a devida manifestação em caso de impunidade dos envolvidos de que " Eles não são nós ". Ou seja apesar de usarem o nome de Evangélicos não se enquadram nos princípios que devem ser seguidos por aqueles que se posicionam como representantes de Jesus Cristo aqui na Terra . Yrorrito 19/08/06 10/08/06 Boa noite, Yro, Que me dizes a
isto? Escândalo com pastores? Abraço, Orlando
Temos tratado deste assunto na seção : http://www.uniaonet.com/espigreja.htm ... nossa leitura é de que parte do Joio já não considera ser necessário permanecer camuflado no meio do trigo , o descompromisso com as regras de fé cristã e a certeza da impunidade garantem-lhe permanência no meio evangélico sem muito desgastes . Muitos destes que indevidamente recebem a denominação de pastor , ou membro do corpo de Cristo , já haviam sido denunciados em outros processos de apropriação indébita de recursos que não lhes pertencem e nada ocorreu a eles . Infelizmente cá no Brasil carecemos de uma instituição como a Aliança Evangélica que possui representatividade junto a várias denominações e pode fazer um filtro necessário para definir quem tem produzido os frutos como a Bíblia norteia . Yrorrito www.batistas-es.org.br _ O pior é que dos 90 suspeitos, 28 são evangélicos. Entre eles, bispos e pastores. Um já é conhecido, pois Roberto Jefferson o apontou como mensaleiro, na célebre fala que derrubou José Dirceu. Um outro recebeu uma BMW. Tais homens são uma desgraça para o evangelho. Tempos atrás, Márcio Moreira Alves, ao criticar o Centrão, bloco envolvido com trapalhadas financeiras, com vários evangélicos, declarou que "a bancada evangélica não exala um odor de santidade". Onde há roubalheira há políticos evangélicos. Hoje somos "evangélicos" e jogaram nosso nome na lama. Alguns reclamaram porque os ladrões evangélicos (isto é uma contradição) foram apresentados como tais, mas não se disse a religião dos outros.... (Semana_33) www.abril.com.br O PASTOR É SHOW.. Revista Veja de 12/07/06 Especial Os novos pastores Com menos ênfase no sobrenatural e mais investimento em técnicas de auto-ajuda, a nova geração de pregadores evangélicos multiplica o rebanho protestante e aumenta a sua penetração na classe média. ... Para quem não leu...... (Via_Cidoca/Virgínia) = = = Élidi Miranda : 13/7/2006 : Retificando : Novos pastores - Carta à revista Veja Novos só para Veja Parabenizo as jornalistas Camila Pereira
e Juliana Linhares por terem descoberto o principal ponto da pregação
protestante na reportagem Os Novos pastores. Pena que o fizeram com
cinco séculos de atraso. Pessimamente pesquisada, a matéria, além
de escorregar em pequenos detalhes – tais como dizer que R.R. Soares
não tem curso superior, quando é formado em Direito pela Universidade
Gama Filho, do Rio de Janeiro – as jornalistas já começaram mal, escolhendo
um tópico frasal que não tem sustentação histórica.
Segundo a matéria, Soares e o Bispo Macedo,
líder da IURD, encarnam a perfeição do Evangelho antiquado, uma geração
passada de pastores, com brados de cura e performances exorcistas,
diferente da nova geração que prega a “auto-ajuda”. Queridas colegas
(também sou jornalista), se retroagirmos na história a apenas 500
anos, à Reforma Protestante, vamos ver que a mensagem dos reformadores,
em oposição ao discurso católico romano, era o de uma visão holística
da vida, na qual Deus está presente em todas as ações do homem, mesmo
as mais simples (Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra
coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus – 1 Coríntios 10:31).
Enquanto os católicos acreditavam que a miséria era uma bênção para
alcançar o céu – desde que fossem pagas as indulgências –, os protestantes
pregavam, por exemplo, que o trabalho duro e honesto era honrado por
Deus com prosperidade (não necessariamente riqueza) ainda nesta vida.
Assim, quando um pastor manda que as pessoas planejem seus gastos
com o cartão de crédito, apenas está ensinando que Deus não está contente
com sua irresponsabilidade no gastar e isso precisa ser mudado. Esta
tem sido a mensagem protestante há séculos: compromisso com Deus em
todas as situações. Se é auto-ajuda, não sei.
Se as repórteres houvessem pesquisado,
perceberiam que Macedo é que é o novo modelo, o “neo”-pentecostal,
que prega a prosperidade, em uma espécie de passe de mágica. Sua teologia
não encontra precedentes em nenhum momento da história do Cristianismo.
Outra coisa que, como jornalista, causou-me
estranheza foi perceber que nenhum dos pastores citados tem falas
no texto principal nem nos boxes (a não ser citações pinçadas do que
falaram em seus cultos, vídeos ou livros). Eles não foram entrevistados
pela equipe da revista0? Posaram apenas para fotos como meros modelos
fotográficos? Onde está a opinião deles? Onde está a versão deles
para o tópico frasal da matéria? Picardia é o mínimo para descrever
o que esta reportagem fez. Tenho certeza que foram entrevistados e
abriram gentilmente a porta de seus gabinetes à reportagem desta revista.
Mas o que Veja fez? Escondeu suas opiniões para dar apenas sua visão
estereotipada e irônica, chamando Ana Paula Valadão, por exemplo,
de Sandy dos evangélicos. Mais uma vez a falta de pesquisa é latente.
Existem muitas cantoras evangélicas teen que podem ser comparadas
à filha de Xororó, mas Valadão tem público em todas as faixas etárias
e nunca fez qualquer trabalho direcionado especificamente a adolescentes.
Além do mais, apesar da voz afinada, ar de moça comportada etc, Sandy
e seu irmão, que me conste, jamais conseguiu reunir um milhão e 200
mil pessoas em um de seus shows (como fez o Diante do Trono em Brasília,
em 2002), muito menos agora que está em decadência. Na tentativa de
ridicularizar, editor e repórteres “pagaram um tremendo mico” de falta
de informação e mal jornalismo. Esta revista já teve profissionais
mais qualificados.
Élidi Miranda
= = Querida Que bela resposta! Meus parabéns e espero que publiquem. Poderia enviar o texto dos teens para que eu envie ao nosso pessoal? Seria possível enviar umas revistas para nós? David = = PAULO ROGÉRIO PIRES DE MIRANDA
_ Amado Irmão Camilo, Saudações.
Aqui, no Brasil, temos uma revista semanal, de circulação nacional, que em sua edição da semana de 10 a 16/07/06, trouxe como matéria de capa, o artigo que envio anexado. A repercussão desta matéria foi enorme. Serviu como base de debates em nosso programa de rádio que eu a a minha comunidade mantemos aqui em São Paulo. Peço-lhe repassar para todos os nossos irmãos colaboradores de nossa página , estudos-biblicos sem fronteiras, inclusive os irmãos daqui do Brasil (Yrorrito, David, Luciana). Obrigado e abraços com votos de paz Antecipo agradecimentos pela tua atenção. http://www.estudos-biblicos.com Parece que finalmente as igrejas evangélicas brasileiras já estão aprendendo alguma coisa com a sociedade secular, onde apesar de tantos problemas, não está assim tão corrupta com os dirigentes religiosos. Esperemos que as igrejas, que pregam o arrependimento, possam dar o exemplo arrependendo-se do seu oportunismo e falso evangelho que têm pregado para "rentabilizar" as suas igrejas. Dá uma olhada nesta notícia.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/novoemfolha41/te21062006004.shtml Deverão as igrejas, a coberto da "liberdade religiosa", continuar a enganar e explorar impunemente a ingenuidade dos crentes? Deverá a "justiça" das igrejas e outras religiões, continuar a funcionar em paralelo com a Justiça do país? Camilo - - - Não deveríamos aumentar a popularidade da mídia quando de "vez em quando" ela veicula algo que não denigre nosso Senhor Jesus Cristo ... já era para nos termos dado conta de que ela usa o método "dar um pouco de corda para poder amarrar melhor" , na maioria das vezes a Bíblia e seus ensinamentos são achincalhados e voltamos a retrair-nos . Basta uma publicação como esta para verificarmos uma enchurrada de retorno comentando o que ela publica na superficie e depois aflora o verdadeiro intento que é sempre desacreditar os incautos que se associaram aos demais beneficiados inicialmente pela "isca lançada e engolida". A quantidade de joio no meio da igreja deturpa qualquer referência generalizada , um dos sub-produtos desta reportagem que podemos considerar como proveitoso foi o relato na diferença de formação dos pastores de algumas denominações , o que pode ajudar na determinação de qual delas possue o conjuto de rotinas mais próximas da interpetração correcta da Bíblia , aquela que reflete melhor o carater revelativo que temos de nosso Jesus . Como vês , não tenho pontos tangíveis para servir de suporte de qualquer análise . Ando meio perdido de como trabalhar uma idéia comum na pruralidade de manifestações que observamos quando se usa o termo igreja . Talves cá no Brasil tenhamos um orgão regulador com legitimidade da Aliança Evangélica que existe ai em Portugal ( apesar de não me aprofundar no cohecimento dela e esperar uma atuação mais exposta da mesma, pelas tuas palavras , me fazes entender que é um caminho correcto a se seguir .) Yro "A religião que Deus, o nosso
Pai, aceita como pura e imaculada é esta: Cuidar dos
órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar
corromper pelo mundo". Tiago 1:27
Os desafios da captação de
recursos para Projetos Sociais nas Igrejas
Por Andréa Goldschmidt (adaptação).
Muito se tem discutido sobre
o papel das igrejas na solução de problemas sociais
no Brasil. O que se ouve comumente é que a iniciativa
privada pode contribuir muito para a solução (ou amenização)
de alguns destes problemas, já que dispõe de forte poder
econômico, mão-de-obra qualificada e grande capacidade
de influência. Raramente observamos parcerias entre
a Igreja, Comunidade Civil e esferas governamentais.
Como estas ações "sociais"
têm foco muito diferente das ações ministeriais, muitas
igrejas necessitam da capacitação de seus líderes para
que estejam prontos a desenvolver ações de inserção
loco regional das igrejas nas comunidades através dos
projetos sociais.
Desde a Fundação do Movimento
Igreja Responsável, estamos trabalhando com muito sucesso,
conseguindo, em geral, gerar um impacto real positivo
nas comunidades onde a igreja atua. Só que os problemas
são tantos, que logo notamos a necessidade de se buscar
investimentos e simultaneamente a dificuldade dos líderes
cristãos em conseguí-los, mesmo pelo desconhecimento
de fontes.
Por mais importantes que
sejam as ações sociais que a igreja se propõe a desenvolver,
seu orçamento não é tão flexível assim e a manutenção
dos programas internos de assistência, muitas vezes,
já representa um alto custo. O que fazer, então, se
a igreja não dispõe de verba para atuar em programas
sociais de relevância?
A primeira resposta que surge,
é a estruturação de um sistema de captação de recursos
de terceiros que aumente a disponibilidade de dinheiro
para ser investido nos programas selecionados.
A formação de parcerias parece
ser uma conseqüência natural deste processo se levarmos
em consideração o fato de que sempre que um investimento
social é iniciado, ele traz benefícios não só para a
igreja que o criou, mas para todas as outras instituições
que atuam na mesma região.
Captando investimentos com
outros parceiros, é possível aumentar a sua abrangência
e, ao mesmo tempo, evitar a sobreposição de ações na
mesma comunidade.
O governo local, instituições
financiadoras (nacionais e internacionais), outras empresas
e a comunidade local são parceiros nos quais pensamos
imediatamente, mas a igreja também pode pensar em como
envolver outros stakeholders (partes interessadas) da
igreja. Muitas vezes membros e instituições que focam
trabalhos sociais podem se interessar em contribuir
para o projeto desenvolvido na comunidade pela igreja.
O desafio que se apresenta
aqui é como formar e administrar estas parcerias. Como
em qualquer ação de captação de recursos, cada parceiro
terá necessidades, desejos e estruturas de atuação diferentes
e todos precisam ser satisfeitos.
No caso das igrejas , no
entanto, a formação de parcerias pode ser um processo
ainda mais difícil do que no caso de organizações de
base. Especialmente por que:
Pode haver alguma resistência
dos potenciais parceiros pelo fato do projeto estar
associado a uma igreja evangélica principalmente se
levar o nome da igreja ou estiver, através de algum
modo, fortemente associado a ela.
A sociedade pode demorar algum tempo para se adaptar à nova imagem da igreja envolvida na comunidade com programas sociais - que passa de financiador a receptor de recursos. O projeto escolhido pela igreja pode não ser o mais significativo para a região, dificultando a parceria com organizações locais e com o governo. O compromisso com a continuidade do projeto é sempre da igreja que iniciou o projeto, mesmo sob o risco de perder parceiros no meio do percurso. Por este motivo, as parcerias formadas precisam ser perenes. O custo das ações de captação de recursos pode chegar à cerca de 25% do valor total arrecadado. A maior parte dos financiadores prefere direcionar os recursos para a ação e não para atividades administrativas, mas como as despesas administrativas precisarão ser financiadas por algum dos parceiros, pode ser necessário que a igreja que está iniciando o processo de captação de recursos garanta a manutenção das atividades administrativas, talvez até com voluntários e use os recursos dos parceiros para as atividades-fins. A divisão de poder dentro de um sistema de parceria merece especial atenção e pode ser responsável pelo sucesso (ou fracasso) de qualquer projeto conjunto. Sempre que são formadas parcerias, será necessário determinar quais são as prioridades de ação, quais serão os níveis de influência de cada parceiro nas decisões de investimentos, como será o sistema de prestação de contas, etc. A transparência das ações, principalmente no que diz respeito à questão da prestação de contas, pode significar a necessidade de dividir com os futuros parceiros informações que a igreja pode julgar sigilosas ou estratégicas. Captar recursos é uma tarefa que exige empenho e especialização. É uma atividade que precisa ser planejada com muito rigor Isso não significa, no entanto, que um projeto social elaborado por uma igreja não possa ter muito sucesso na captação de recursos. Segundo James Austin, em
seu livro The Collaboration Challange, existem 7 aspectos
que precisam ser levados em consideração para que uma
parceria como esta tenha sucesso. São eles:
Clareza de Objetivos – entender
claramente o que cada parte deseja e criar um "acordo".
Cada parte pode fazer o seu levantamento de expectativas
separadamente e, em seguida, podem reunir-se para chegar
a um acordo sobre ações que serão realizadas por cada
parte.
Conexão com as pessoas e com os objetivos – todas as pessoas envolvidas precisam ter uma forte conexão com a causa. Também é desejável que haja uma forte conexão entre as pessoas envolvidas dos dois lados. Congruência de missão, estratégias e valores – as missões, estratégias e valores das partes envolvidas não precisam ser idênticas, mas é fundamental que haja sobreposição suficiente para que seja possível identificar ações que interessem a todos os envolvidos. Criação de valor – a preocupação maior não pode ser com "o que eu ganho com isso", mas sim, com "como eu contribuo para o sucesso deste empreendimento conjunto". É fundamental que cada um tenha o seu papel e que todos contribuam de forma significativa para o sucesso do trabalho. Comunicação entre parceiros – em três níveis: com as pessoas envolvidas; com os demais membros da igreja; com a sociedade. Continuum de aprendizagem – desenvolver continuamente formas de trabalhar melhor em conjunto. Compromisso com a aliança – haverá tempos bons e tempos difíceis. É preciso haver o compromisso de sempre tentar tornar a parceria melhor e nunca abandoná-la. Como toda aliança estratégica, estamos tratando aqui de um processo e, desta forma, as ações desenvolvidas em conjunto precisam ser avaliadas e revistas periodicamente para garantir o seu sucesso, a satisfação de todos os parceiros envolvidos e, conseqüentemente, o impacto que geram na comunidade. Em nosso site disponibilizamos
maiores informações em como sua igreja pode desenvolver
estratégias de indução ao desenvolvimento social, que
prevê a adoção de uma metodologia participativa, pela
qual a igreja mobiliza recursos e talentos da comunidade
civil, em parceria os vários níveis de governo e com
a iniciativa privada para realização de diagnósticos
da situação loco-regional, a identificação de potencialidades,
a escolha de vocações e a confecção e planos integrados
de desenvolvimento. Trata-se de uma tecnologia de resgate
social inovadora para igrejas, ministérios, obras sociais
e líderes cristãos. Fundamentamos nossas ações em princípios
e valores de uma cosmovisão-bíblico-cristã.Diretoria
do Movimento Igreja Responsável
(VIa_ Carmem) 08/06/06
IGREJA MESSIÂNICA . Prezados, em 17/03/06 solicitei
informações sobre a igreja messiânica, diretamente à
citada igreja. A razão é que um colega de trabalho tem
recebido "passes" de Johrei, sente-se bem, mas tem dúvidas
sobre o verdadeiro caminho. Mostrei-lhe quem é Jesus
e tenho orado por ele. Orem pela conversão do Roberto.
Webmaster _ escreveu:
prezado Eduardo, agradecemos o contato e informamos que o Johrei é uma energia espiritual transmitida de Deus, através de uma pessoa (membro). Em anexo estamos lhe enviando um texto explicativo sobre o Johrei e a Igreja Messiânica. Acreditamos que o caminho que religa a Deus, seria as boas ações, o cuidado com a saúde, a arte e várias outros que a Igreja ensina. Veja em nosso site www.messianica.org.br o endereço de uma unidade mais próxima de você e venha nos conhecer pessoalmente. Atenciosamente, Comunicação Social --------------------------------------------------------------------------------
17 de março de 2006 O visitante eduardo enviou a mensagem abaixo: Boa
tarde, O Johrei é uma prece dirigida a Deus em favor de
alguém? Qual é o caminho que religa o homem a Deus? Edu
Membro? Não Johrei
Center:
Cidade:
santos
UF:
SP
Enviada
em: 17/3/2006
Deus nos abençôe, Edu Casali_ http://educasali.zip.net Romanos 10:13 - "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." 10/04/06 Irmão Jair, irmão Josué e pastores amigos, graça e paz. O texto enviado trata de assunto que carece a atenção de todos nós. A falta de conhecimento bíblico tem levado à proliferação de ensinos que se distanciam das escrituras. Posiciono-me de acordo com o irmão Josué. Lamento quando muitos irmãos de nossas igrejas igrejas "tradicionais", se afastam do nosso convívio para experimentar "novidades". Nesta área as novidades são muitas: Louvorzão, sopro do espírito, dente de ouro, corrente de 318 pastores, água do rio Jordão, etc. A recomendação bíblica é adorar a Deus em espírito e em verdade (João 4:24), sem gritaria, sem imagens ou "patuás". Devemos adorá-lo de coração. Parece ser necessário que se faça uma nova reforma, dentro da igreja reformada. Nesta reforma, somente a escritura (a palavra de Deus) deveria ser a regra de fé. Experiências pessoais, visões, cruras "espirituais" (sabe-se lá que espírito é este), não devem servir de regra de conduta. Encher-se do espírito (Ef 5:18) não é falar mais alto, fosse assim, um, mudo não poderia alcançar a salvação. A leitura da Bíblia tem que ser "determinada" a todos os crentes para que não sejam sufocados pelos espinhos das falsas doutrinas. A igreja é o corpo de Cristo. Ele é o cabeça. O nosso mestre não pode ser pastores, que muitas vezes por falta de informação, ou por estarem a serviço de Satanás distorcem os ensinamentos deixados por Deus. A verdade é que há muitos "pastores" e "líderes evangélicos" precisavam de um encontro com Cristo e receberem ensinamento bíblico. Que Deus nos abençôe e nos ajude a ficar atentos para as falsas doutrinas. Amém _ Edu Salmos 12:1 - "Salva-nos Senhor, porque faltam os homens benignos; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens." Jair Souza Leal _ Recebi e repasso para sua
reflexão.
A doutrina de satanás na igreja!!! (Josué Villalba de Almeida) A doutrina de satanás é assim, não é uma mentira total, mas meias verdades, e será que a igreja está livre desses ensinos perniciosos? Recentemente fui convidado, por um membro da igreja que congrego, a assistir por meio de uma gravação, a pregação de um grande pregador pentecostal, de crescente influência, nas igrejas evangélicas e que nessa pregação trouxe, entre outros ensinos, o seguinte ensino baseado numa experiência pessoal que teve. Asseverou esse pregador que em uma viagem de avião teve contato com uma bruxa sacerdotisa de uma seita satânica que vinha de um congresso de bruxas que houve no Espírito Santo onde estiveram reunidas bruxas de muitos países e que esta, sem saber que ele era pregador do evangelho, dizia para ele que nesse congresso discutiu-se os motivos dos poucos avanços da seita no Brasil. A conclusão a que chegaram, era de que o que atrapalhava o desenvolvimento no Brasil eram os cristãos, mas não os cristãos quaisquer antes, que havia três classes de cristãos que seriam: os cristãos nominais,(deixou claro que se referia aos católicos romanos) que aceitam qualquer doutrina, esses são os que adotam imagens e doutrinas espíritas e que esses não atrapalhavam em nada; uma segunda classe era as dos cristãos moderados (ramificação tradicional do protestantismo) que oram baixinho e que "não tem poder" (?) e que esses atrapalhavam um pouco mas não era preocupante "pois que podem ser vencidos facilmente"; por fim uma classe de cristãos que quando oram, oram com "poder" e oram aos gritos, os pentecostais, e são esses o verdadeiro problema porque suas orações aos gritos atrapalham a comunicação das bruxas com as entidades demoníacas. Sobre esse preceito o pregador passou então a construir seu ensino em que asseverou por diversas vezes de que a igreja vitoriosa é a igreja que grita, uma igreja de poder é uma igreja que grita e que a oração que realmente funciona é a que é feita aos gritos e asseverou também que o Brasil tem que ser conquistado é no grito mesmo. É importante dizer que esse ensino era ministrado na altura das asseverações, ou seja, aos gritos do propagador do ensino, enquanto era ovacionado pelos milhares de ouvintes que se esforçavam para "orar" (gritar) o mais alto possível e outros se contorciam, pulavam e até mesmo alguns que em êxtase total chegaram a ficar de pernas para o ar em pleno culto. Dissecando esse ensino "evangélico" pelo prisma bíblico o que teremos? O que Jesus ensinou sobre a oração que funciona? Não vamos nos ater no conteúdo da oração, o qual esta implícito na oração sublime, branda e clara que é o ensino do "Pai Nosso"; Mas sim, na forma e na efetividade da oração que é ensinada na Bíblia, assim temos que: Jesus o mestre afirma sobre a forma da oração: MT 6:6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. MT 6:5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Jesus e depois o apóstolo afirmam sobre a efetividade da oração: 1TM 2:8 Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda. TG 5:16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Interessante notar que em momento algum Cristo ou os apóstolos afirmam que a eficácia da oração estava na intensidade de voz que se aplica a ela, pelo contrário o que a Bíblia traz sobre e sua forma de fato tem haver com a eficácia por isso Jesus aconselhou que a oração eficaz é aquela feita em secreto uma vez que não permite ao ego humano se expor. Ora, se era em secreto, certamente ninguém entra num quarto para orar em secreto e fica ali gritando pois chamaria a atenção para sua atitude. Outra coisa é que a oração em público, guardadas as devidas proporções, não seja pecado nem necessariamente repreensível foi porém, desaconselhada pelo Mestre frente a hipocrisia que pode ensejar. A Bíblia diz que os cristãos devem ser conhecidos pela sua moderação e equidade, para que o nome de Cristo não seja difamado pelos que estão de fora. FP 4:5 Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o SENHOR. Por fim, que da eficácia da oração tanto o mestre quanto os apóstolos são unânimes em apontar a vida reta, santa e piedosa do homem como subsídio à eficácia de sua oração e principalmente, não encontramos subsídio bíblico para amparar um ensino como o defendido pelo referido pregador. Temos ainda que, se apontarmos os preceitos de cada ensino aqui confrontados de forma comparativa a partir de suas premissas; resulta-nos: A Bíblia ensina que é certo que: O pregador ensina que é certo que: Jesus ensina: A bruxa diz: orar em secreto orar gritando do justo faz efeito de quem grita faz efeito Moderação glorifica a Deus, não importa o escândalo que cause Resumindo: O ensino da Bíblia é incompatível com o ensino do pregador. O ensino da Bíblia está baseado nas asseverações de Cristo e seus apóstolos e o do pregador baseados nas declarações de uma bruxa. Podemos deduzir assim que o ensino da Bíblia tem inspiração nas Santas Escrituras e a do pregador tem inspiração demoníaca. A resposta para a pergunta do início é: Infelizmente a igreja esta sujeita a ensinos de demônios principalmente quando depositam sua confiança em pregadores de renome e assim baixam a guarda e deixam de lado o senso crítico da qual deveriam se munir, principalmente, ao receber ministrações no calor de reuniões emocionalistas e indutoras como as que vêm se tornando freqüentes na atualidade. Eis ai dois ensinos, divergentes um bíblico outro supostamente "evangélico"; a pergunta é:_Em qual deles você vai crer? Josué Villalba de Almeida Congregação Batista no Industrial - Contagem _ MG Raissa_ ESPERO RESPOSTA DEUS É INFINITAMENTE AMOR E ELE EXISTE DENTRO DE TODAS AS PESSOAS DA TERRA INDEPENDENTE DA CRENÇA QUE A MESMA POSSUE! A RELIGIÃO FOI CRIAÇÃO DO HOMEM, CADA UM COM SUA VISÃO DIFERENTE DA FÉ CONTUDO O DEUS É O MESMO, MUDA O NOME A COR A RAÇA MAS O PRINCIPAL QUE É O AMOR CONTUNUA SENDO O MESMO. E QUAL RELIGIÃO ESTA CERTA? TODAS E NENHUMA AO MESMO TEMPO... AME A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AME O PROXIMO COMO A TI MESMO SENDO CATOLICO, UMBANDISTA, ESPIRITA, PROTESTANTE, BATISTA. NÃO IMPORTA! AME E SEJA FELIZ SARAVA A TODOS! : Toda forma de conduta tem de ter um manual , p/ começar a compartilhar contigo , preciso saber sua posição qto a Bíblia . Pois é a partir dela que estabeleço o que é amar e o que é obedecer ao Deus q criou o universo , e neste segmento podemos ver que práticas no UMBANDISTA, ESPIRITA, etc... e em várias outras organizações não possuem sustentação nas escrituras , logo as mesmas não podem ser consideradas como certas . Se possível consulte algumas páginas nossas como a : http://www.uniaonet.com/espigreja.htm Yrorrito o que é certo para você?!?! Deus é certo e o amor é so e apenas um independente de qualquer religião criada pelo homem! historicamente a primeira religião criada foi a catolica e ao londo de seculos dominou uma grande parte da população atrasando a evolução do planeta, pregando o que é certo ou errado, criando o pecado o céu e o inferno , imbutindo medo nas pessoas que permaneciam ignorantes quanto a verdadeira palavra de jesus que veio a terra para levar o amor a todos.. e assim fez! a religião foi criada para dominar a grande massa! e a historia continua... olhe os fatos e contra esses não existem argumentos... o que acontece hj em dia! vc faz isso pra ir pro céu aquilo pra ser bom, e não faz aquele outro pq existe inferno e vc vai pra la!..... o livre arbitrio existe e a misericordia de deus é infinita literalmente e antes de fazermos algo q va de encontro aos principios do criador ele ja nos perdouo e uma nova chance foi dada! Deus "pouco se importa" com o nome
da religião.. isso é mediocre perto da sua grande sabedoria
e amor!!!
manual?!!? não.... lido com tudo
na minha vida com amor se isso pra vc for um manual eh esse
que eu sigo! e a respeito da bíblia é um otimo livro de historia
antiga.. na verdade excelente!!!!
Provavelmente algum de nossos irmãos em Cristo prosseguiram com o contato contigo ... caso isso não ocorra , poderei compartilhar contigo o meu relacionamento com aquele que Acredido ser o criador do Universo e as bases de relacionamento que também acredito Ele estabeleceu para que possamos seguir . Então tranferiremos nosso diálogo para o http://www.uniaonet.com/espsalvacao.htm Yrorrito Igreja da comunidade Metropolitana
_ Grupos, Missões e Igrejas
no Brasil
Brasília - DF _ ICM Peniel CLN 315 bloco A loja 48 subsolo - Asa Norte 70774-510
Brasilia D. F. - BRASIL ... Fone: 61 3272.4770
Fortaleza - CE _Contato: Cícero Ígor _ Tel.: (85) 8825-8623 e (85) 3473-0597 Niterói - RJ _ Endereço: Rua Aurelino Leal, nº51 - sl.401 - centro, Tel.: (21) 3278 2844 ou (21) 8243 1121 Atividades: - Culto dominical com Santa Ceia: domingos às 19:00h - Culto de Louvor: quartas-feiras às 19:30h Rio de Janeiro _ RJ _ ICM Betel _ Endereço: Av. Rio Branco, 33 - Salão de Convenções - Centro
... Tel.: (21) 3353 2784 ou (21) 8704 4143
Atividades: - Escola Bíblica Dominical: Todos os domingos às 17:30 h. - Culto dominical com Santa Ceia: domingos às 18:30h Salvador _ BA _ Contatos: - Pr. Carlos Araújo Tel: (71) 9904 7505 - Luiz (71) 9923 5081 São Paulo - SP _ 2°andar (Sala de Convenções do Hotel Príncipe, próximo ao
Largo do Arouche) ,Avenida São João, 1072
Atividades: Domingos às 19:00 h Contato: Pr. Cristiano Valério Tel: (11) 3685 9850 Aconselhamento pastoral: http://pastoralgay.blogspot.com/ Últimas noticias http://icmnoticias.blogspot.com/ Teresina - PI _ Contato:Pr. João Leite Tel.: (86) 3213 3530
Para outras localidades_entre em contato com a Equipe de Apoiadores para a Implantação de ICMs no Brasil. 10/10/06 Senhores Graça e paz! a Igreja da comunidade Metropolitana, a iCM, atualmente com 14 Missões e Igrejas no Brasil, é sinal das bênçãos de Deus para muitas pessoas que não conheciam a Deus, que não o adoravam em espírito e verdade e que esperam a vota do Senhor em glória para ser arrebatados.. No entanto, no comentário, equivocado, feito sobre ela, neste portal, há um erro que é necessário retificar, é o endereço do site: que é www.icmbrasil.org Na paz de Jesus Pr Gelson Piber _ Coordenador de Implantação de ICMs no Brasil - -
( Nosso espaço está aberto para inserirmos junto as mensagens q citam a www.icmbrasil.org , o parecer de voces . creio que se refere as mensagens inseridas no http://www.uniaonet.com/espigreja.htm e http://www.uniaonet.com/espleihomosex02.htm ) = = = ATENÇÃO: Estamos tendo a triste oportunidade de testemunhar, em nossos dias, o surgimento de uma nova seita: A IGREJA DA COMUNIDADE METROPOLITANA-ICM, formada por GRUPOS DE HOMOSSEXUAIS, QUE SE INTITULAM EVANGÉLICOS. Vejam quem são eles: "Somos uma igreja cristã inclusiva, como no slogan "ICM a igreja que inclui em Cristo". A ICM é uma oportunidade de reconciliação com Deus através de Jesus Cristo e a afirmação do que o ser humano realmente é. Fundada em Los Angeles, Estado da
Califórnia, EUA no ano de 1968, pelo o Rev. Troy Perry aos 27
anos de idade que após uma drástica exclusão da sua Igreja Pentecostal
por ser homossexual e a recuperação de um atentado suicida,
foi desafiado por Deus a acreditar na promessa de redenção,
amor e justiça para todos.
O Reverendo Troy Perry liderou o
primeiro culto de louvor que participavam onze homens e uma
mulher. Dentre eles protestantes, católicos e judeus, incluindo
um negro e um casal heterossexual, um ano e meio depois a igreja
já contava com mil e quinhentos membros.
No ano de 1999 o Rev. Luiz Fernando
e o pastor Victor Orelana se empenharam na tentativa de criação
de uma primeira ICM no Brasil. Onde inclusive contou com a visita
ilustre do Ministério de Alcance Global da denominação como
a Rev. Judy Dahl e Carlos Chaves a Sampa. Louvamos a vida de
todos esses pioneiros.
No ano de 2002, se une a denominação
no Brasil o carioca Marcos Gladstone, que nesse mesmo ano iniciou
o primeiro trabalho da denominação pela Internet com informações
sobre bíblia e homossexualidade em Português, logo em seguida
ficou montada uma rede chamada igreja virtual alcançando em
um ano contatos em vinte Estados brasileiros.
No ano seguinte em 2003, Marcos Gladstone,
foi nomeado representante da denominação no país e coordenador
do Programa de Implantação de igrejas no Brasil, realizando-se
a abertura oficial da ICM no Brasil.
A primeira reunião da ICM no Rio
de Janeiro reuniu três pessoas: Isaque - hoje vice-moderador
da ICM Rio, Marcos Augusto e Marcos Gladstone, três meses depois
acontece a primeira Conferência da ICM no Brasil que reuniu
mais de 300 pessoas vindas dos diversos Estados Brasileiros
em um hotel em Copacabana na Zona Sul do Rio de Janeiro. Até
hoje o maior evento realizado pela denominação na América Latina.
Momento ímpar desse evento foi um
fax recebido do Gabinete da Presidência da República onde Exmo.
Sr. Presidente Lula da Silva envia saudações e apoio para instalação
da igreja em terras nacionais.
Nesse mesmo ano iniciou-se o ministério
de células, que são pequenos grupos que se encontram em lares,
shoppings, praias e parques onde pessoas se encontram para estudar
a bíblia, orar e aprender sobre a igreja, reiniciando sua vida
em comunidade cristã.
Algumas frentes de missão foram implantadas
em outros estados, foi nomeado para a pastorear a comunidade
em Porto Alegre - RS o Pastor Gelson Piber, em São Paulo e Campinas
líderes se juntaram a ICM para reiniciar o trabalho naquele
Estado, como o Pastor Kim, Diácono Marcos Antonio em Sampa e
ao Rodrigo e Paulão em Campinas. Na Bahia o André e no Espírito
Santo o Filipe. Obrigado a todos vocês.
No Rio de Janeiro formaram-se células
em cinco diferentes localidades do Estado, o apoio de José Luiz
como supervisor de células para o Brasil foi fundamental para
o crescimento tão saudável.
Com o progresso do ministério de
células, o Rio de Janeiro já estava pronto para sediar o primeiro
templo público da ICM do Brasil. Onde em uma segunda Conferência
no Brasil em 2004 contou com a primeira visita oficial ao Brasil
do fundador da Denominação Rev. Troy Perry, o Vice-moderador
da denominação Rev. Don Eastman e a Elder Rev. Lilie Brock.
Em cumprimento a uma promessa feita
ao Rev. Troy Perry no ano de 2003 em Dallas no Texas/USA, feita
pelo Pastor Marcos Gladstone de que a ICM Rio seria a primeira
igreja da América Latina reconhecida legalmente em 2004, durante
a 2ª Conferência no Brasil, Gladstone entrega os atos legais
da ICM Rio às mãos do mesmo.
Nesse mesmo ano de 2004, Marcos Gladstone
deixa de ser representante da ICM no Brasil, deixa a Coordenação
do Programa de Implantação de igrejas para se dedicar ao pastoreio
da 1ª ICM do Brasil no Rio de Janeiro.
Nesse ano de 2004, iniciou-se também
uma missão em Niterói com a primeira pastora brasileira a se
unir a denominação Suzan Hodge.
Ano de 2005, a Elder norte-americana
Rev. Darlene Garner assume a liderança na América Latina, cria
uma nova estrutura para implantação de igrejas e nomeia aos
irmãos Jose Luiz e Pastor Gelson para servirem como Facilitadores
de Implantação de Igrejas.
Mais detalhes no site: www.icmbrasil.com.br
Existem muitos aspectos comuns entre as seitas que têm se disseminado pelo mundo. É importante que nós saibamos reconhecer suas características, a fim de que não sejamos enganados ou até mesmo desviados da verdadeira fé cristã. Vejamos alguns desses aspectos: -Crêem apenas em determinadas partes da Bíblia e admitem como "inspirados" escritos de seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa parte daquilo que crêem; -Usam de falsa interpretação das escrituras; -Costumam buscar suas presas em outras religiões, conseguindo desencaminhar para o seu meio, inclusive, muitos bons cristãos; -Fornecem uma nova filosofia e novos ensinos – revelados pelo seu líder; -Freqüentemente, a filosofia da seita só faz sentido se você adotar o conjunto de valores e definições que ela ensina como regra religiosa para seus adeptos; - O líder recebeu revelação especial de Deus; -A Bíblia, quando usada, é sempre distorcida, com interpretações próprias, através duma hermenêutica defeituosa que vão de encontro à filosofia da seita; -Desiludido com estabelecimentos religiosos convencionais. São aqueles que tiveram alguma decepção com a igreja ou grupo religioso ao qual pertencia; -Intelectualmente confuso em relação a assuntos religiosos e filosóficos; -Às vezes são pessoas que por vezes ficou desiludida com toda a sociedade; -Tem uma necessidade por encorajamento e apoios emocional, espiritual e financeiro; -São pessoas emocionalmente carentes; -Muitas seitas usam a influência da Bíblia ou mencionam Jesus como sendo um deles; dando validade assim ao seu sistema; -Usam versículos tirados da Bíblia fora do contexto, então misturam os versículos mal interpretados com a filosofia aberrante delas; -As pessoas normalmente aceitam as doutrinas de uma seita um ponto de cada vez; -A SEITA SATISFAZ VÁRIAS NECESSIDADES: 1. Psicológica - Alguém pode ter
uma personalidade fraca, facilmente manipulável.
2. Emocional – A pessoa pode ter
sofrido um trauma emocional recente ou no passado
3. Intelectual – O membro tem perguntas
que este grupo responde.
- A seita dá a seus membros promessas de exaltação, redenção, "consciência mais elevada" ou um conjunto de outras recompensas; -A seita vai de encontro às suas necessidades psicológicas, intelectuais e espirituais; - O contato com pessoas de fora do grupo é reduzido e cada vez mais a vida do membro é construída ao redor da seita; -A seita e os líderes ocupam freqüentemente o lugar de pai, mãe, pastor, professor etc.; -Freqüentemente o membro assume as características de uma criança dependente, que busca ganhar a aprovação do líder ou do grupo; Enfim, as seitas estão em todos os lugares. Algumas são populares e amplamente aceitas. Outras são isolacionistas e procuram se esconder, para evitar um exame de suas ações. Elas estão crescendo e florescendo a cada dia. Algumas seitas causam grande sofrimento aos seus seguidores, enquanto outras até parecem muito úteis e benéficas. Estão surgindo novas seitas religiosas e filosóficas responsáveis pelos mais absurdos ensinamentos com relação ao final dos tempos e a outras questões. Essa confusão de idéias está sendo despejada em cabeças incautas, acabando muitas vezes em tragédias. Em 1978, o então missionário norte-americano
Jim Jones foi responsável pela morte de 900 seguidores, na Guiana
Francesa, todos envenenados após ter anunciado a eles o fim
do mundo. Um fato interessante desse trágico acontecimento foi
o depoimento de um dos militares americanos responsáveis pela
remoção dos corpos. Ele disse que, após vasculhar todo o acampamento,
não foi encontrado um só exemplar da Bíblia. Jim Jones substituiu
a Bíblia por suas próprias palavras.
Em 1993, o líder religioso David Koresh, que se intitulava a reencarnação do Senhor Jesus, promoveu um verdadeiro inferno no rancho de madeira, onde ficava a seita Branch Davidian. Seduzindo os seguidores com a filosofia de que deveria morrer para depois ressuscitar das cinzas, derramou combustível no rancho e ateou fogo, matando 80 pessoas, incluindo 18 crianças. Em 1997, outra seita denominada Heaven’s Gate (Portão do Céu), que misturava ocultismo com fanatismo religioso, levou 40 seguidores ao suicídio. Na ocasião, essas pessoas acreditavam que seriam conduzidas para outra dimensão em uma nave que surgiria na cauda do cometa Halley Bop. No Brasil também existem muitas seitas e denominações que se reforçam em profecias do Apocalipse. Uma das mais conhecidas, devido ao destaque dado pela mídia, são as Borboletas Azuis, da Paraíba, que em 1980 anunciou um dilúvio para aquele ano. Em Brasília, encontra-se o Vale do Amanhecer, que conta com aproximadamente 36.000 adeptos. No Paraná, um homem de nome Iuri Thais, se auto-intitula como o próprio Senhor Jesus reencarnado. Fundador da seita Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, ele parece ter decorado a Bíblia de capa a capa e, com isso, tem enganado a muitos. Muitas das seitas são conhecidas dos cristãos brasileiros, a saber: Mormonismo, Testemunhas de Jeová, etc. Mas muitas novas seitas pseudocristãs estão chegando ao Brasil e são pouco conhecidas: Igreja Internacional de Cristo/Boston (Igreja de Cristo, no Brasil), Ciência Cristã, Escola Unida do Cristianismo, Meninos de Jesus etc. Quase todas essas seitas refutam
a Trindade, a ressurreição, a salvação pela Graça, o inferno
de fogo, a alma e outros princípios bíblicos pertinentes à fé
cristã.
"Porque em verdade vos digo que,
até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei
um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido."
Mateus 5:18 ( via_J.Augusto) October 15, 2005 : IGREJA E GOVERNO TEMPLOS NA MIRA DA POLÍCIA FEDERAL
– UMA ANÁLISE CRISTÃ
Por Donício Cruz Antunes
O título desse artigo foi baseado na
reportagem do Jornal O Estado de São Paulo, do dia 22/08/2005.
A matéria trata essencialmente do combate a corrupção no Brasil.
A polícia federal descobriu que três setores da sociedade se tornaram
grandes centros de recursos ilícitos e são eles: o mercado publicitário,
as empresas de informática e as igrejas evangélicas. Novas leis
deverão ser propostas para o combate da corrupção no Brasil, dentre
essas leis se fala em regular a arrecadação dos dízimos pelas
igrejas.
Como cristão e contador, lido diariamente
com a questão das leis que afetam as empresas, entidades e igrejas
em seu dia-a-dia, por isso sinto-me na obrigação de trabalhar
constantemente para que os líderes de nossas igrejas se preparem
e cerquem-se de todo cuidado na administração de suas respectivas
igrejas.
É claro que ainda temos no artigo 5.º
da nossa constituição federal que nos da a garantia de crença,
do livre exercício de culto e sua liturgia e o artigo 150.º que
nos protege em relação à ferocidade arrecadatória do governo.
Mas quando nos deparamos com os abusos
cometidos por líderes de igrejas evangélicas, faço a pergunta:
Por quanto tempo ainda teremos a liberdade de culto, crença e
de não pagar impostos, diante de tais acontecimentos? Líderes
evangélicos mal preparados não cientes do valioso privilegio que
temos hoje, estão tornando, aos olhos da sociedade, a liberdade
em libertinagem.
As igrejas não estão acima da Lei.
Somos cidadãos de duas pátrias na verdade, a celestial e a terrena.
Precisamos cumprir a legislação de nossa amada pátria terrena
e só defendo o descumprimento de qualquer lei, quando essa Lei
quer se sobrepor à autoridade Divina, à autoridade da Bíblia ou
à autoridade da Verdade.
Como cidadãos da pátria terrena, temos
o direito e a liberdade constitucional de crença, culto e de não
pagar impostos, mas como cidadãos da pátria celestial, temos também
o dever de dar o exemplo no que diz respeito à administração das
igrejas, da forma que se arrecada as ofertas e dízimos e se presta
contas, tanto aos fiéis quanto ao governo. Não se pode confundir
o patrimônio da igreja, com o patrimônio pessoal de sua liderança.
Todas as igrejas precisam ter Estatuto
Social e precisam cumpri-lo. Todas as igrejas precisam anualmente
prestar contas à Receita Federal, através da entrega de sua declaração
de renda, precisam entregar a RAIS e a GFIP relativas a seus funcionários,
mesmo que não os tenham. Ainda é preciso prestar atenção às exigências
do INSS e outros órgão públicos. Todas as igrejas precisam confeccionar
seus relatórios financeiros, como livro caixa e diário. Os templos
precisam do Alvará Municipal de Localização e funcionamento, mas
sobretudo precisam de que os administradores eclesiásticos nunca
tratem os negócios da igreja como se fossem seus e pessoais. Os
líderes evangélicos membros de diretorias de suas respectivas
igrejas são administradores e como tal respondem diante da lei.
A legislação brasileira garante ao
Ministério Público a intervenção nas igrejas que porventura venham
a descumprirem a Constituição Federal, o Código Civil ou
mesmo o Estatuto Social e os maus administradores podem responder
com seus bens pessoais, quando houver abusos em sua administração.
Hoje vemos ministros serem cassados
e outros renunciando, inclusive evangélicos, políticos estão sendo
presos, ufa!!! Até que em fim poderíamos dizer, mas isso não chegará
também às igrejas, aos administradores eclesiásticos?
A verdadeira igreja esta ligada em
Jesus, que é o seu cabeça e Jesus não permitiria esse tipo de
desvio de finalidade que vemos hoje em várias instituições que
se dizem igrejas e acabam por colocar a igreja brasileira em rota
de colisão com a legislação que até agora a tem protegido, mas
que poderá em breve começar a perseguí-la.
A muito tempo que a igreja brasileira
esta na mira da Lei, como diz o Dr. Cícero Duarte em seu livro
intitulado “Igrejas na Mira da Lei”, e precisamos como homens
espirituais estar alertas a essa questão. Já temos leis que regulando
o funcionamento das igrejas já a estão cerceando. No livro intitulado
“O novo código civil e as igrejas” o Dr. Gilberto Garcia traz
os detalhes de uma palestra proferida pelo Desembargador Dr. Ademir
Paulo Pimentel, que faz grandes alertas aos administradores eclesiásticos.
E diz que “as igrejas deverão ter muito cuidado...”
Por fruto do mau comportamento de algumas
lideranças poderemos enfrentar mais cedo do que esperávamos outros
cerceamentos à liberdade religiosa (evangélica). Quem viver verá,
se Jesus não voltar antes.
O meu alerta é para que a liderança
evangélica de nosso país se atente para as obrigações legais e
morais que as igrejas e seus administradores têm. Que tomem conhecimento
das leis, para que o povo evangélico não seja destruído pelo pecado
de Oséias 4:6. Precisamos diariamente ler a Bíblia, mas também
ler o Estatuto Social de nossa igreja e estar atento ás leis de
nosso país e zelar por seu cumprimento.
Precisamos realizar a obra de Deus,
mas não custa nada consultar um advogado e ou um contador para
dirimir dúvidas e problemas legais.
Donício Cruz Antunes é colaborador
do
Instituto Jetro, Contador e Consultor
( Via _
Devanir )
.
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS - UCG PRÓ - REITORIA DE PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA - PROPE COORDENAÇÃO DE PESQUISA FICHA DE CADASTRO - PROJETO DE PESQUISA IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto: OS PENTECOSTAIS NOS MOVIMENTOS SOCIAIS EM GOIÂNIA E REGIÃO. INSCR. Nº 1919 Vigência: de 08/2005 a 07/2008 Núcleo de Pesquisa:Núcleo de Pesquisa - Estudos da Religião - NPER Linha de Pesquisa: Religião e Movimentos Sociais G.Área: Ciências Humanas / Área: Sociologia / Sub-Área: Outras Sociologias Específicas / Espec: Código: 7.2.7.00-0 RESUMO DO PROJETO A participação dos chamados evangélicos em alianças políticas e pragmáticas com a esquerda no final dos anos 90, e sobretudo, o envolvimento de algumas igrejas e seus fiéis com movimentos sociais urbanos e rurais, nesses primeiros anos do novo século, parecem atestar uma mudança de orientação política. Ou expõem uma diferenciação interna no campo pentecostal: estaria surgindo um pentecostalismo engajado em causas sociais ao lado do pentecostalismo conservador de classe média? A presente investigação se propõe estudar as origens e o alcance dessas mudanças, bem como delinear os contornos do nascente pentecostalismo popular em sua relação com as questões sociais e políticas da sociedade brasileira. O campo concreto da pesquisa se refere à cidade de Goiânia e região e à participação dos pentecostais nos movimentos sociais que lutam por moradia ou pela terra. EQUIPE DE TRABALHO ALBERTO , DILMO , DIVINO , JUSSIMARA , LILIAN , PEDRO e SUEDISMAR Querido e amado irmão Camilo:
O que o nosso irmão Gondin defende é bem parecido ao que eu tenho comentado com meus parentes. A igreja dos últimos tempos será de íntimo relacionamento com o nosso Deus mas se dará na sala da nossa casa com amigos mais chegados e parentes. Por que afirmo isto? O homem dos tempos atuais está necessitado de ser ouvido, de ser esclarecido, precisa de quem o ensine aquilo que jamais foi dito em uma igreja, ou seja, educá-lo como um pai faz com seu filho e com muito amor, carinho e atenção. Nas nossas igrejas isto é muito difícil de ser visto e praticado. As pessoas sorriem e te comprimentam mas parece que não é com total vontade, parece que fazem para cumprir um ritual. É como já estava previsto na Palavra de Deus: "A maldade vai se espalhar tanto, que o amor de muitos esfriará" (Mt. 24:12). Que Deus o abençoe meu irmão. _ Daniel Bastos. (25/9/05) Matéria Principal da EDIÇÃO DE JULHO do JORNAL LOGOS NOTÍCIAS: O S EVANGÉLICOS E A CRISE NA POLÍTICA NACIONAL Qual seria o comportamento adequado
dos evangélicos neste momento de crise?
Haveria uma outra postura além do lugar
comum da alienação política-cidadã e do discurso moralista religioso?
A população brasileira intensifica
um debate acalorado sobre a atual crise do governo Lula. Depois
das denúncias envolvendo um alto funcionário dos Correios, o Deputado
do PTB, Roberto Jefferson, da base aliada do governo, terminou
exposto. Imediatamente, um clima de "denuncismo" passou a fazer
parte da ordem do dia da nação culminando com a demissão do Ministro
da Casa Civil José Dirceu e a queda da direção nacional do Partido
dos Trabalhadores.
A cada jornal diário e revista semanal
surge um "ex" funcionário, secretária ou cônjuge, com revelações
bombásticas que não se sustentam integralmente diante da polícia.
Como foi o caso da secretária do empresário Marcos Valério, de
Belo Horizonte, que negou parte das denúncias que havia prestado
a Revista Isto É DINHEIRO e depois retornou a versão original
acrescentando novas denuncias.
O Governo adota uma atitude exigente
na investigação ampla, geral e irrestrita das acusações de compra
de postura parlamentar por parte das instituições competentes.
O Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, ao discursar
em Brasília no 4º. Fórum Global de combate à corrupção, disse:
"Independentemente do uso político-eleitoral que alguns estão
fazendo; o meu governo levará as investigações até as últimas
conseqüências. Para isso jurei a Constituição do Brasil. Por isso
sou o principal guardião das instituições deste país. Estou plenamente
consciente das minhas atribuições como primeiro mandatário e,
como disse em meu discurso, como funcionário público numero 1."
Acrisolamento Petista
O Partido dos Trabalhadores enfrenta
o pior momento dos seus vinte e cinco anos de existência. Com
as recentes confissões do ex-tesoureiro Delúbio Soares no Jornal
Nacional da Rede Globo, ficou revelado que nem o PT escapou de
uma pratica generalizada no financiamento de campanhas eleitorais
de todos os partidos políticos.
O cenário de contradições diante de
declarações constantemente vistas, revistas e revisadas, além
de trazer confusão a opinião pública, aumenta consideravelmente
a desconfiança sobre alguns protagonistas da ex-direção nacional
do PT.
Diante de tantas contradições, o presidente
Lula, disse: "Trabalhar com a verdade é muito melhor. A desgraça
da mentira é que se você contar a primeira você passa a vida inteira
contando mentira para justificar a primeira que você contou. A
verdade você diz ela hoje, daqui cem anos você vai dizer outra
vez, daqui a 200 anos você vai dizer outra vez. Então eu prefiro
ser verdadeiro".
O presidente do PT, Ministro Tarso
Genro, ao avaliar o momento crítico do seu partido, afirmou: "Algo
de grave existe internamente no PT. Até porque tivemos uma história
com uma certa arrogância dizendo que nós éramos os donos da verdade,
os virtuosos absolutos e todos os demais [estavam] errados. Nós
estamos pagando essa nossa postura",
O Partido dos Trabalhadores apresentou
uma carta dando satisfações à sociedade brasileira, seus eleitores
e aos milhares de filiados de todo o Brasil. O documento defende
a investigação de todos os envolvidos e a busca da verdade: "O
PT só terá futuro se todos os fatos e denúncias que eventualmente
envolvam o partido e alguns de seus militantes forem investigados
até o fim, punindo-se os culpados com o maior rigor. Assim como
a maioria de seus filiados, o PT não teme a verdade. Ao contrário,
só com a verdade iremos reencontrar o caminho original da ética,
da justiça e da honestidade que sempre foram a base de nossa história
e de nosso sonho."
O ex-ministro da Saúde e atual secretário
de comunicação do PT, Humberto Costa, afirmou, em entrevista à
BBC Brasil, que "a única saída" para o partido superar a maior
crise de sua história é apurar com transparência as denúncias
de irregularidades cometidas por dirigentes petistas. "A melhor
maneira de poder tirar o PT dessa situação de dificuldade, que
é a maior crise que vivemos desde o processo de fundação, há 25
anos, é estabelecendo um resgate da verdade", disse o ex-ministro.
Parcialidade midiática Umberto Eco em seu livro "Cinco escritos
morais", ao avaliar a situação da imprensa italiana em relação
ao mundo político, afirma o seguinte: "Como, no entanto, a mídia,
e em nosso caso a imprensa, não pode eximir-se de críticas, é
condição de saúde para um país democrático que a imprensa possa
colocar-se em questão".
Alguns analistas estão identificando
uma similaridade preocupante entre a mídia brasileira e a mídia
venezuelana que patrocinou o golpe fracassado contra o Presidente
Hugo Chaves.
Renato Rovai, ao argumentar sobre a
venezuelização do midiático poder brasileiro, escreveu o seguinte:
" A mídia local (venezuelana) veiculava em uníssono seu ódio antichavista.
A cobertura midiática dos últimos episódios que apontam para um
suposto esquema de corrupção na formação da base do atual governo
brasileiro está ganhando contornos muito semelhantes ao que ocorreu
no país vizinho. Com uma sutileza: ela não é personalizada na
figura do presidente da República, como no caso venezuelano, mas
no seu partido político, o PT. É fato que há uma denúncia que
precisa ser apurada e do bom jornalismo espera-se uma investigação
com base em entrevistas e reunião de documentos. Faz bem à democracia
que a imprensa assim atue. É isso o que dela se espera. Como se
esperava também que assim fosse quando ocorreu o processo de privatização
das telefônicas e de outras empresas públicas do país. Naquele
momento, os escândalos não precisavam ser abafados pelo governo
ou deputados governistas. O fato de investigar o PT e seus dirigentes
faz bem à democracia. Fiscalizar o governo também. A imprensa
deve ter liberdade para isso. Precisa fazer o seu papel. Mas há
um limite entre investigação, fiscalização e perseguição. Na sociedade
contemporânea, onde a cidadania é garantida de certa forma pela
informação que se recebe, quando o setor midiático - associado
a um espectro da política - resolve fazer uma campanha persecutória
contra um partido ou governo, sem tratar com rigor e responsabilidade
o que publica, não há outro nome para designar tal movimento.
Busca-se nesse caso um golpe midiático. E para que isso aconteça
basta ao midiático poder brasileiro acompanhar o toque editorial
da última edição de Veja. Estará desenhado o cenário. E o cheiro
podre que vem da Veja pode infestar a democracia brasileira. E
não será a primeira vez que a "liberdade de imprensa" participa
de um golpe no Brasil. Com a diferença, que desta vez, nada indica
que os quartéis serão acionados. Na atualidade é mais aconselhável,
para parecer democrático, que o midiático poder aja sozinho."
A imprensa tratou de minimizar e desconsiderar
o discurso baseado na afirmação de "golpismo" das elites nacionais
com apoio internacional que algumas tendências do PT adotaram.
João Pedro Stedile do Movimento Sem Terra-MST, reforçou o argumento
de que há um interesse convergente entre o Governo Bush e os setores
conservadores da elite brasileira que não aceitaram a chegada
de um operário a presidência da república e, com a possibilidade
de reeleição, estariam gastando todas as munições para transformar
uma crise de governo em uma crise institucional. A oposição, capitaneada
pelo PSDB e o ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso,
ironizam os argumentos dos radicais do PT e assumem a posição
outrora atribuída ao PT de quanto pior melhor.
Segundo alguns críticos do comportamento
da grande imprensa brasileira, se há algum golpe, esse é antes
de qualquer outro um golpe midiático.
A cada edição, editorial, matéria ou
entrevista, percebe-se que o denuncismo, a perseguição implacável
e a parcialidade dos representantes do quarto poder estão cada
vez mais evidentes.
Um conceituado âncora que insistiu
em dizer que as supostas malas do mensalão eram uma vergonha,
não manteve a mesma coerência enfática ao comentar sobre as malas
do bispo da instituição que paga o seu salário.
A diferença na avaliação das ações
da polícia federal levantam suspeita sobre a isenção de alguns
meios de comunicação. O requintado escritório de advogados na
Avenida Paulista e a proprietária do maior Templo da ostentação
e consumo do país, mereceram defesas emocionadas e indignadas
por meio de artigos, reportagens, e discursos de apresentadoras
clientes em horário nobre. Não se identifica nas coberturas e
comentários jornalísticos a mesma preocupação com os direitos
constitucionais e com a suposta arbitrariedade do governo no caso
dos malas da Igreja Universal e do ex-assessor petista.
As mudanças nas declarações do ex-tesoureiro
da direção nacional petista e da proprietária da Daslu, têm um
peso diferenciado e evidente no tamanho das manchetes e matérias
na mídia escrita e nos espaços dos jornais televisivos de horário
nobre.
O editor de América Latina do Financial
Times, o Jornalista Richard Lapper, em sua matéria intitulada
"Batalha da mídia para conquistar leitores mantém o ritmo dos
escândalos no Brasil", afirma que muitos repórteres não investigam
bem os casos da atual crise política brasileira.
Lapper registrou em sua matéria que
"Durante semanas os três principais jornais, 'O Estado de S.Paulo',
'Folha de S.Paulo' e 'O Globo' têm dedicado até 12 das suas 16
páginas de notícias do primeiro caderno a matérias detalhadas
sobre o caso. A 'Veja', a principal revista semanal,
que também liderou a cobertura de um escândalo de corrupção que
derrubou Collor, tem publicado uma série de matérias de capa sobre
o caso. As suas concorrentes, 'Época', 'Isto É' e 'Carta Capital'
estão procurando seguir-lhe o ritmo. Os noticiários televisivos
se concentram em pouca coisa mais. A competição da mídia está
gerando interesse. A busca por furos de reportagem ajuda a conquistar
leitores e aumenta o prestígio entre publicitários em um mercado
concorrido. Tendo escapado das garras da censura mais de 20 anos
atrás, a mídia brasileira ainda não encontrou uma forma de anunciar
acusações de corrupção sem assumir que todos os acusados de corrupção
sejam necessariamente culpados."
Em outro trecho da matéria, o jornalista
do Financial Times diz que "O críticos da mídia dizem que, ao
não investigarem de maneira apropriada as alegações, os repórteres
contribuem para alimentar um frenesi e estão simplesmente amplificando
tais alegações, em vez de tentarem examinar a seriedade destas."
Lapper registrou a critica de Alberto Dines, do "Observatório
da Imprensa", um grupo de fiscalização da mídia com sede em São
Paulo. "Existe uma tendência para publicar ou colocar no ar as
alegações sem qualquer investigação. Isso gera um efeito bola-de-neve".
Emerson Kapaz, presidente executivo
do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Ético), fez uma
declaração que se aproxima daquilo que seria uma cobertura menos
hipócrita da imprensa brasileira: "Não existe um segmento da economia
sem sonegação fiscal. O Brasil tem essa cultura. Felizmente, acordamos
para o grave problema. Vemos que as operações da Polícia Federal
se intensificaram nos últimos seis meses. Quem não para impostos
não pode exigir reforma tributária nem reclamar do governo."
O pastor Levi Correa, presidente estadual
da Aliança Evangélica Brasileira- AEVB, alertou: "Todo abuso deve
ser denunciado e contido, não só a suposta pirotecnia da Policia
Federal, mas também a obsessão por delações sem provas da mídia.
O abuso, o denuncismo e a isenção da mídia também devem ser expostos.
Se todos são iguais perante a lei, inclusive a mídia, todos também
devem ser iguais perante a mídia."
Combate à corrupção O desconforto da população com o tema corrupção, também justifica-se pelas bem sucedidas operações da Policia Federal, que vêm expondo, investigando, detendo e desmontando esquemas de corrupção de criminosos do colarinho branco. O Pastor Levi Correa, ao analisar o
corrupção no Brasil, diz : "O que se esquece ou se tenta fazer
esquecer é que a corrupção no Brasil tem fundo histórico importante
que não pode ficar de fora na avaliação da atual conjuntura. Devemos
lembrar do escândalo da ferrovia Norte-Sul e o estelionato do
Plano Cruzado no Governo Sarney, o caso PC Farias no governo Collor,
e, só no governo FHC, a concessão de dinheiro público para bancos
quebrados (Proer), o tráfico de influências (Silvam), o nebuloso
caso Marka-FonteCindam, o caso do TRT DE São Paulo, os casos Sudam
e Bampará, o caso Eduardo Jorge, a compra de votos para a reeleição
e o grampo da Telebrás. E, para aqueles que eram felizes e não
sabiam, seria oportuno pesquisar os documentos e os registros
que resistiram as queimas de arquivos dos escandalosos atos de
corrupção cometidos pela maioria dos mandatários do Brasil Império
até a ditadura militar, principalmente no período de 1964 a 1979."
Reação Evangélica
Enquanto um seguimento da Igreja Evangélica promove discussões, campanhas e jogos alienantes para saber se a Marcha pra Jesus foi maior, ou melhor, que a Passeata Gay, outros líderes causam espanto aos evangélicos progressistas ao se "divorciarem" do presidente Lula e declarar guerra aberta ao seu governo, como foi o caso do Pastor Ricardo Gondim da Igreja Assembléia de Deus Betesda, reproduzindo uma versão piorada de Arnaldo Jabor, disse: "Presidente, agora rompo, programática e emocionalmente com seu governo e passo a ser um ferrenho opositor seu". O Reverendo Caio Fábio, em seu artigo
"E agora, companheiro?", apresentou uma proposta similar a de
Fernando Henrique Cardoso: " Ele (Lula) teria que declarar que
não é candidato a Presidência da Republica nas próximas eleições,
e, assim, pedir uma trégua aos partidos; e, por essa via, promover
a governabilidade do país, pedindo ao Congresso boa vontade na
aprovação das leis boas e necessárias; pois, deixando de ser candidato
e não sendo mesmo , ele ganharia o direito de pedir
ajuda a todos. E, assim, o país veria também se o Congresso está
ou não interessado no bem nacional".
O pastor presbiteriano Antonio Carlos,
da Igreja Presbiteriana da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro,
idealizou um abaixo assinado que deverá ser apresentado a todos
os evangélicos.
Inquieto e angustiado com a violência
no Rio de Janeiro e no País, o reverendo Antonio Carlos procurou
ouvir algumas lideranças evangélicas, entre elas Ariovaldo Ramos,
Robson Cavalcante e Carlos Alberto Bezerra Quadros, e, assim foi
iniciado um Movimento Nacional intitulado Democracia Viva, que
deverá denunciar as verdadeiras causas da violência que domina
o nosso país.
Em reunião recente no Rio de Janeiro,
os idealizadores foram unânimes ao alertarem para que o movimento
não fosse manipulado politicamente e fosse liderado por atores
da sociedade civil sem vínculos políticos-partidários.
O Osmar Ludovico, afirma que a igreja
evangélica não está em condições de apontar o pecado da nação
numa hora como essa: "No passado, a igreja brasileira era uma
minoria, uma espécie de reserva moral e ética. Cresceu muito,
no entanto, nos últimos anos, e assim foi se tornando também cada
vez mais parecida com a sociedade. É triste reconhecer que nossa
comunidade evangélica carece de autoridade espiritual para exortar
a nação. Precisamos olhar primeiro para dentro e nos arrependermos.
Sim, o juízo de Deus começa em sua casa. O que dizer desta igreja
imensa, que representa dez ou quinze por cento da população? Isto
significa crentes evangélicos que estão espalhados em cada segmento
da sociedade. Temos governadores, prefeitos, deputados federais
e estaduais, vereadores, juizes, promotores, defensores, servidores
do executivo desde ministros de Estado, assessores, diretores,
etc... no governo federal, estadual e municipal, e também nas
estatais. Na empresa privada tem crentes em postos chaves em multinacionais,
bancos, pequenas, médias e grandes empresas nas áreas da industria,
agricultura, comércio, finanças e serviços."
Numa linha mais profética, menos intempestiva
e sem deixar de ser contundente, os representantes das Igrejas
Associadas da Coordenadoria Ecumênica de Serviço CESE e
do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs CONIC, em conjunto
com a Caritas Brasileira, a Secretaria Regional para o Brasil
do Conselho Latino Americano de Igrejas CLAI-Brasil e organismos
ecumênicos, por ocasião da Assembléia Geral da CESE, em Salvador,
Bahia, nos dias 08 e 09 de junho de 2005, por meio do documento
intitulado "Ética na política pelo fim da impunidade, por
justiça para todos e todas", registram com profunda preocupação
a crise pela qual passam os poderes da democracia brasileira e
perguntam pelas causas que estão a gerar a situação na qual se
encontra a nação: "Certamente, muitos dos constrangimentos recentes
vividos pela nação brasileira apontam para a urgência de uma reforma
política e a valorização dos partidos dentro de uma nova cultura
política".
A expectativa é que a grande maioria
dos evangélicos possa se posicionar com equilíbrio e firmeza,
evitando se enveredar pelo discurso dos patrocinadores do retrocesso
ou, o que é muito pior, continuar conivente com o pecado da corrupção
através de um obsequioso silêncio que ainda caracteriza a igreja
evangélica brasileira contemporânea.
"Precisamos de muito discernimento
nesta hora. Que o segmento evangélico saiba rechaçar os avivamentos
pietistas, moralistas, legalistas e hipócritas que espiritualizam
a alienação e santificam a ignorância do apoliticismo, e, como
povo da reforma possa ter atuação fundamental na governança plebiscitária
de nosso país sendo sal da terra e luz do mundo, principalmente
no que diz respeito à exigência de uma Reforma Política ampla
e consistente. Não confundir pietista com petista. Se bem que
alguns petistas agiram como pietistas-moralistas e estão pagando
caro por isso.", disse o Pastor Levi Correa. ( Via _ Mauro
)
= = = Opinião de um irmão divergindo
do texto: OS EVANGÉLICOS E A CRISE NA POLÍTICA :
EM NOME DO SENHOR JESUS CRISTO, NÃO SUCUMBANOS A ESSE DISCURSO MELÍFLUO E SATÂNICO! QUEM É O AUTOR DESSE TEXTO PÉRFIDO? A QUEM ESPERAM ENGANAR? NÃO HÁ "DENUNCISMO" NENHUM! DENUNCISMO ERA PRECISAMENTE O QUE PRATICAVA O PT, ENQUANTO ERA OPOSISÃO (LEMBRAM-SE DO "FORA FHC"? NÃO SERIA O CASO DE PROCLAMARMOS "FORA LULA"?)? NÃO HÁ DENUNCISMO, E SIM UM CLAMOR DE TODA A SOCIEDADE NO SENTIDO DA APURAÇÃO DE TODOS OS FATOS!!! O GOVERNO FEDERAL ESCONDEU E NEGOU O QUANTO PÔDE AS MARACUTAIAS PETISTAS. AGORA, POSA COMO GOVERNO "ÉTICO", MAS AINDA SE RECUSA A ADMITIR AS PRÁTICAS ESPÚRIAS DO PT! A MÍDIA BRASILEIRA NÃO INTENTA NENHUM GOLPE!O QUE INTERESSA À MÍDIA E À TODA SOCIEDADE BRASILEIRA É QUE TODAS AS DENÚNCIAS SEJAM APURADAS E QUE TODOS OS CULPADOS SEJAM PUNIDOS, INDEPENDENTEMENTE DO PARTIDO (SEJAM DO PT, DO PSDB, DO PMDB OU DE QUALQUER PARTIDO). NÃO EXISTE NENHUM "interesse convergente entre o Governo Bush e os setores conservadores da elite brasileira que não aceitaram a chegada de um operário a presidência da república"!!! PELO CONTRÁRIO, AS ELITES BRASILEIRAS SÃO AS MAIS SATISFEITAS COM O GOVERNO LULA, HAJA VISTA OS ESTRATOSFÉRICOS LUCROS DO SISTEMA BANCÁRIO BRASILEIO, QUE AUFERE OS MAIORES LUCROS BANCÁRIOS DO MUNDO!!! "O Pastor Levi Correa, ao analisar
o corrupção no Brasil, diz : 'O que se esquece ou se tenta fazer
esquecer é que a corrupção no Brasil tem fundo histórico importante
que não pode ficar de fora na avaliação da atual conjuntura.
Devemos lembrar do escândalo da ferrovia Norte-Sul e o estelionato
do Plano Cruzado no Governo Sarney, o caso PC Farias no governo
Collor, e, só no governo FHC, a concessão de dinheiro público
para bancos quebrados (Proer), o tráfico de influências (Silvam),
o nebuloso caso Marka-FonteCindam, o caso do TRT DE São Paulo,
os casos Sudam e Bampará, o caso Eduardo Jorge, a compra de
votos para a reeleição e o grampo da Telebrás. E, para aqueles
que eram felizes e não sabiam, seria oportuno pesquisar os documentos
e os registros que resistiram as queimas de arquivos dos escandalosos
atos de corrupção cometidos pela maioria dos mandatários do
Brasil Império até a ditadura militar, principalmente no período
de 1964 a 1979.'"
NUNCA VI TAMANHO CINISMO!! DIZER
QUE "a corrupção no Brasil tem fundo histórico" É UMA GROSSEIRA
E REPUGNANTE TENTATIVA DE JUSTIFICAR AS HEDIONDAS PRÁTICAS PETISTAS,
COMO SE TAIS PRÁTICAS FOSSEM JUSTIFICÁVEIS SIMPLESMENTE PORQUE
"TODO MUNDO SEMPRE FEZ"!!!
O EXECRável TExTO APÓCRIFO EXORTA
QUE a igreja não seja "conivente com o pecado da corrupção através
de um obsequioso silêncio que ainda caracteriza a igreja evangélica
brasileira contemporânea." ora, "silêncio obsequioso" será precisamente
o que a igreja fará se embarcar no falacioso discurso petista!
termino esse manifesto expressando,
em nome do senhor jesus, meu repúdio a essa tentativa apócrifa
e sórdida de engabelar a igreja evengélica brasileira em BENEFÍCIO
de um projeto de poder político!
O SOCIALISMO, ONDE QUER QUE TENHA
SIDO POSTO EM PRÁTICA, FRACASSOU , E SÓ TROUXE MISÉRIA E MORTE.
PAÍSES SOCIALISTAS COMO CUBA, CHINA E CORÉIA DO NORTE, SÃO CAMPEÕES
DE ARBITRARIEDADES, DE PENAS DE MORTE, DE RESTRIÇÕES ÀS LIBERDADES
DE EXPRESSÃO E DE CULTO.
NENHUM CRISTÃO DEVE SER SOCIALISTA
NEM SIMPATIZANTE DE PARTICOS SOCIALISTAS (COMO O PT). O SOCIALISMO
É UMA IDEOLOGIA SATÂNICA TRAVESTIDA DE "BONS IDEAIS". OS PRINCIPÇAIS
PENSADORES SOCIALISTAS FORAM ATEUS E ANTICRISTÃOS. E A TEOLOGIA
DA LIBERTAÇÃO NÃO PASSA DE UMA TENTATIVA SATÂNICA DE DESVIRTUAR
O EVANGELHO, REDUZINDO-O A UM PANFLETO SOCIALISTA.
REJEITO, EM O NOME DO SENHOR
JESUS CRISTO, TODA E QUALQUER TENTATIVA DE REDUZIR O SANTO EVANGELHO
A UM MERO INSTRUMENTO POLÍTICO-IDEOLÓGICO NAS MÃOS DO PT OU
DE QUALQUER OUTRO PARTICO OU PROJETO DE PODER SOCIALISTA.
SOLICITO QUE ESSE TEXTO SEJA
PUBLICADO...
MARCOS m. gRILLO
= = =
A esperança corrompida
"A religião pura e imaculada
diante de nosso Deus e Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas
nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo."
Tiago 1.27
É fim de tarde em São Paulo e
estou retornando de São Bernardo onde fui participar de uma
palestra do médico norte-americano Patch Adams. Isso mesmo,
aquele que foi interpretado por Robin Williams no cinema. Passo
pela região do Sacomã e lá está o esqueleto do "Fura-fila".
É inevitável não divagar sobre a realidade brasileira diante
daquele monumento à corrupção: uma obra prometida por Paulo
Maluf, que passou por Celso Pitta e Marta Suplicy, triplicou
de preço e nunca passou de um amontoado de concreto atrapalhando
a paisagem urbana.
Não faz tanto tempo assim, e
o então "nefasto" Paulo Maluf era o centro das atenções da sociedade
atenta à má gestão das contas públicas. Na época, era candidato
pela primeira vez a vereador e Maluf tentava se eleger após
a conturbada passagem de Pitta pela prefeitura. Jamais imaginaria
que o mesmo "marketeiro" a inventar milagres de computação para
Maluf faria o mesmo por Marta e Lula. Porém o que eu não imaginava,
em circunstância alguma naqueles idos, é que parte da equipe
de Lula seria acusada de práticas que fariam corar o ex-prefeito
de ascendência árabe.
Pois foi preciso uma "viúva"
do ex-presidente Fernando Collor, o deputado federal e dublê
de tenor Roberto Jefferson (PTB-RJ), para escancarar a incoerência
da esperança que venceu o medo, mas que vem perdendo para a
corrupção. Não bastasse o fato de o governo de Luiz Inácio Lula
da Silva exagerar no neoliberalismo dos juros exorbitantes,
das práticas capitalistas radicais, da subserviência ao FMI
e do raquitismo social, o governo é hoje acusado de práticas
da pré-história da corrupção brasileira –tráfico de influência
em estatais, desvio de recursos, pagamento de "mensalão" a 80
deputados em troca de apoio.
São acusações sérias, que colocam
em cheque a democracia representativa no Brasil, cujas conseqüências
são imprevisíveis. Primeiro, porque podem ser comprovadas, e
daí teremos mais um presidente deposto na história em pouco
mais de 20 anos de regime democrático, e, segundo, se não forem
confirmadas, trarão danos incalculáveis à imagem das instituições.
Volto a pensar em Patch Adams.
Trata-se de um médico de 60 e poucos anos, vestido de palhaço,
que atende os pobres americanos sem cobrar nada, que trabalha
de graça, e que espalha pelos quatro cantos do mundo a seguinte
premissa: "O amor é o melhor remédio para qualquer doença".
Patch é agnóstico, mas fala com uma propriedade sobre Jesus
que só vendo. Com Patch na cabeça, olho a notícia no jornal
"O Estado de São Paulo" de que o deputado federal Carlos Rodrigues
(PL-RJ), o ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, teria
sido inventor do mensalão, prática que trouxe da Assembléia
Legislativa do Rio de Janeiro. "É preconceito contra evangélico",
defende-se Rodrigues com o velho argumento.
Falta de vergonha. Sou parlamentar
há cinco anos. Não nego que o Legislativo seja tomado por "lobbistas"
dos mais variados, atrás da aprovação de leis que favoreçam
grupos econômicos da cidade e do país. Observo políticos sem
lastro humanista e espiritual caírem nessas barganhas de quando
em quando. Mas quando vejo um homem público que se diz cristão
capitanear esquemas como esse fico perplexo. Envergonha o nome
do nosso Deus, que não nos colocou nessa posição para isso.
No carro, voltando pra casa,
diante do "Fura-fila", me questiono em oração: Quando é que
veremos surgir como profetas da nação os nossos "Patch Adams"?
Quando é que a maioria dos políticos cristãos evangélicos seguirá
o receituário de Paulo na carta a Tiago, no versículo citado
no começa deste artigo, de cuidar dos órfãos e viúvas e se apartar
da corrupção? Sobre o PT, penso que o partido deveria abandonar
as teorias conspiratórias, de que uma elite golpista estaria
por trás disso, e dar uma virada de mesa nessa situação, valendo-se
de sua histórica luta pela ética. Os petistas poderiam se antecipar
à CPI que hoje paralisa a nação e criar seu próprio processo
de investigação interna. Assim, mostrariam que não tem nada
a temer e que, pela defesa da ética, estaria disposto a fazer
o que sugere o nosso presidente: cortar na própria carne. Seria
doloroso para o partido, mas a sua história estaria preservada.
Como filhos da Esperança, devemos colaborar no aperfeiçoamento
da democracia brasileira, investigando, punindo os culpados
e seguindo a dica a Tiago. Até porque essa Esperança com "e"
maiúsculo sempre foi vitoriosa, antes mesmo de qualquer medo
aparecer à espreita.
Carlos Bezerra Jr. é vereador
na cidade de São Paulo pelo PSDB, médico, presidente do Instituto
Agente de promoção social e participa da Frente Evangélica Desarma
São Paulo.
- - -
Agora escutei a palavra certa!!!
Está tudo tão cinza, tão apagado
e esperança é algo colorido...
Esperança é tudo o que precisamos
agora.
È mesmo: Quando é que veremos
surgir como profetas da nação os nossos "Patch Adams"?
Eu tenho esperança!!!
Valeu pela contribuição Mano
Jr!!!
Mauro
Igrejas evangélicas estão adaptando
culto ao público
(domingo, 28 de agosto de 2005 às 08:46) Fonte: Jornal do Commércio Pastores segmentam rituais evangélicos
para atender ao perfil dos
diversos grupos: de gays a surfistas. Tem até aula de inglês no templo. O grupo de estudantes vai à igreja
para aprender a falar com Deus em
inglês. Num templo decorado com a bandeira do arco-íris, os gays ouvem do pastor que ser homossexual não é pecado. Em outro culto, os jovens cantam
hinos religiosos em ritmo de reggae.
Os ricos se reúnem em igrejas nos bairros mais nobres do País. Enquanto mantêm o fôlego e continuam
em crescimento, as igrejas
evangélicas mostram o que parece ser mais uma tendência: a segmentação do rebanho. Elas identificam determinados grupos e procuram adaptar suas pregações e seus ritos para atendê-los. Para o sociólogo Ricardo Mariano,
autor do livro Neopentecostais:
Sociologia do Novo Pentecostalismo no Brasil (Ed. Loyola), é a lógica mundana capitalista sendo aplicada à espiritualidade da religião. "A segmentação faz muito sentido
na situação atual do País, de grande
concorrência entre os grupos religiosos. É uma questão de sobrevivência no mercado." O templo que vira sala de aula de
inglês fica no Núcleo Bandeirante,
no Distrito Federal. É a Igreja Cristã Evangélica do Brasil, cujos cultos são conduzidos pelo pastor Robson Pereira, um ex-professor de inglês. No primeiro sábado de cada mês, ele
retoma suas velhas lições e usa um
retroprojetor para ensinar gramática, vocabulário, pronúncia e a palavra de Deus. "Muitas pessoas acompanham o culto
sem pretensões espirituais, com o
objetivo único de simplesmente treinar o inglês. Mas, de alguma forma, acabam levando os ensinamentos da Bíblia para casa." Em São Paulo, os gays encontram lugar
para louvar Deus sem preconceito
em pelo menos duas igrejas. A Acalando pretende realizar uma cerimônia coletiva de união gay este mês, com assinatura em livro de relacionamentos estáveis homossexuais, devidamente registrada em cartório. Na Para Todos cuja marca é a Bíblia com um arco-íris, os cultos ocorrem aos domingos no Largo do Arouche, um reduto gay de São Paulo. Autoritarismo
"A religião antes era muito autoritária.
Na Idade Média, por exemplo,
o fiel não tinha alternativa senão adaptar-se à religião. A autoridade do papa continua absoluta para os católicos", compara Ivone Lima Ferreira Botelho, diretora acadêmica do seminário evangélico Faculdade Latino-Americana de Teologia Integral. Para ela, a especialização das igrejas é reflexo da pós-modernidade. "Hoje o que vale é a flexibilidade. Você escolhe a igreja que quiser." Nas noites de quinta-feira, em São
Paulo, centenas de jovens vão ao
templo Bola de Neve (foto) ouvir a pregação do pastor, que usa jeans e tênis. Diante do púlpito em forma de prancha
de surfe, ele mistura piadas e
palavras de louvor. "Gosto da forma como ele passa as mensagens. É mais clara, direta, fácil de entender", diz Rodrigo Torres, 23 anos. Por causa do nível social dos fiéis,
a igreja neopentecostal Sara
Nossa Terra ganhou o apelido de igreja dos ricos. Seus principais templos ficam em
bairros que estão entre os mais caros
de São Paulo, Rio e Brasília. "É mais fácil transmitir a mensagem de Deus quando os fiéis são homogêneos", explica o fundador da igreja, bispo Rodovalho. Para o professor da Universidade
de São Paulo (USP) Antônio Flávio
Pierucci, especialista em Sociologia da Religião, não existe a possibilidade sociológica de um grupo se manter especializado por muito tempo. "Essa seria apenas uma estratégia
para se viabilizar e depois
conquistar novos fiéis. Ninguém quer minoria para sempre." Fonte: Jornal do Commércio - Recife
( Cidoca) 31/8/05
Graça e Paz! Estou repassando por sua importância. Que cada um reflita e peça discernimentos de Deus. Abraços Devanir _July 07, 2005 9:35 AM Subject: Enviando email: print Bom dia queridos; Achei esta materia interessante, por isso estou compartilhando com voces. Boa leitura! O movimento chamado "igreja ao gosto do freguês" está invadindo muitas denominações evangélicas, propondo evangelizar através da aplicação das últimas técnicas de marketing. Tipicamente, ele começa pesquisando os não-crentes (que um dos seus líderes chama de "desigrejados" ou "João e Maria desigrejados"). A pesquisa questiona os que não freqüentam quaisquer igrejas sobre o tipo de atração que os motivaria a assistir às reuniões. Os resultados do questionário mostram as mudanças que poderiam ser feitas nos cultos e em outros programas para atrair os "desigrejados", mantê-los na igreja e ganhá-los para Cristo. Os que desenvolvem esse método garantem o crescimento das igrejas que seguirem cuidadosamente suas diretrizes aprovadas. Praticamente falando, dá certo! Duas igrejas são consideradas modelos
desse movimento: Willow Creek Community Church (perto de Chicago),
pastoreada por Bill Hybels, e Saddleback Valley Church (ao sul de
Los Angeles) pastoreada por Rick Warren. Sua influência é inacreditável.
Willow Creek formou sua própria associação de igrejas, com 9.500
igrejas-membros. Em 2003, 100.000 líderes de igrejas assistiram
no mínimo a uma conferência para líderes realizada por Willow Creek.
Acima de 250.000 pastores e líderes de mais de 125 países participaram
do seminário de Rick Warren ("Uma Igreja com Propósitos"). Mais
de 60 mil pastores recebem seu boletim semanal.
Visitamos Willow Creek há algum tempo.
Pareceu-nos que essa igreja não poupa despesas em sua missão de
atrair as massas. Depois de passar por cisnes deslizando sobre um
lago cristalino, vê-se o que poderia ser confundido com a sede de
uma corporação ou um shopping center de alto padrão. Ao lado do
templo existe uma grande livraria e uma enorme área de alimentação
completa, que oferece cinco cardápios diferentes. Uma tela panorâmica
permite aos que não conseguiram lugar no santuário ou que estão
na praça de alimentação assistirem aos cultos. O templo é espaçoso
e moderno, equipado com três grandes telões e os mais modernos sistemas
de som e iluminação para a apresentação de peças de teatro e musicais.
Sem dúvida, Willow Creek é imponente,
mas não é a única megaigreja que tem como alvo alcançar os perdidos
através dos mais variados métodos. Megaigrejas através dos EUA adicionam
salas de boliche, quadras de basquete, salões de ginástica e sauna,
espaços para guardar equipamentos, auditórios para concertos e produções
teatrais, franquias do McDonalds, tudo para o progresso do Evangelho.
Pelo menos é o que dizem. Ainda que algumas igrejas estejam lotadas,
sua freqüência não é o único elemento que avaliamos ao analisar
essa última moda de "fazer igreja".
O alvo declarado dessas igrejas é alcançar
os perdidos, o que é bíblico e digno de louvor. Mas o mesmo não
pode ser dito quanto aos métodos usados para alcançar esse alvo.
Vamos começar pelo marketing como uma tática para alcançar os perdidos.
Fundamentalmente, marketing traça o perfil dos consumidores, descobre
suas necessidades e projeta o produto (ou imagem a ser vendida)
de tal forma que venha ao encontro dos desejos do consumidor. O
resultado esperado é que o consumidor compre o produto. George Barna,
a quem a revista Christianity Today (Cristianismo Hoje) chama de
"o guru do crescimento da igreja", diz que tais métodos são essenciais
para a igreja de nossa sociedade consumista. Líderes evangélicos
do movimento de crescimento da igreja reforçam a idéia de que o
método de marketing pode ser aplicado – e eles o têm aplicado –
sem comprometer o Evangelho. Será?
Em primeiro lugar o Evangelho, e mais
significativamente a pessoa de Jesus Cristo, não cabem em nenhuma
estratégia de mercado. Não são produtos a serem vendidos. Não podem
ser modificados ou adaptados para satisfazer as necessidades de
nossa sociedade consumista. Qualquer tentativa nessa direção compromete
de algum modo a verdade sobre quem é Cristo e do que Ele fez por
nós. Por exemplo, se os perdidos são considerados consumidores,
e um mandamento básico de marketing diz que o freguês sempre tem
razão, então qualquer coisa que ofenda os perdidos deve ser deixada
de lado, modificada ou apresentada como sem importância. A Escritura
nos diz claramente que a mensagem da cruz é "loucura para os que
se perdem" e que Cristo é uma "pedra de tropeço e rocha de ofensa"
(1 Co 1.18 e 1 Pe 2.8).
Megaigrejas adicionam salas de boliche, quadras de basquete, salões de ginástica e sauna, auditórios para concertos e produções teatrais, franquias do McDonalds. Algumas igrejas voltadas ao consumidor procuram evitar esse aspecto negativo do Evangelho de Cristo enfatizando os benefícios temporais de ser cristão e colocando a pessoa do consumidor como seu principal ponto de interesse. Mesmo que essa abordagem apele para a nossa geração acostumada à gratificação imediata, ela não é o Evangelho verdadeiro nem o alvo de vida do crente em Cristo. Em segundo lugar, se você quiser atrair
os perdidos oferecendo o que possa interessá-los, na maior parte
do tempo estará apelando para seu lado carnal. Querendo ou não,
esse parece ser o modus operandi dessas igrejas. Elas copiam o que
é popular em nossa cultura – músicas das paradas de sucesso, produções
teatrais, apresentações estimulantes de multimídia e mensagens positivas
que não ultrapassam os trinta minutos. Essas mensagens freqüentemente
são tópicas, terapêuticas, com ênfase na realização pessoal, salientando
o que o Senhor pode oferecer, o que a pessoa necessita – e ajudando-a
na solução de seus problemas.
Essas questões podem não importar a um
número cada vez maior de pastores evangélicos, mas, ironicamente,
estão se tornando evidentes para alguns observadores seculares.
Em seu livro The Little Church Went to Market (A Igrejinha foi ao
Mercado), o pastor Gary Gilley observa que o periódico de marketing
American Demographics reconhece que as pessoas estão:
...procurando espiritualidade, não a
religião. Por trás dessa mudança está a procura por uma fé experimental,
uma religião do coração, não da cabeça. É uma expressão de religiosidade
que não dá valor à doutrina, ao dogma, e faz experiências diretamente
com a divindade, seja esta chamada "Espírito Santo" ou "Consciência
Cósmica" ou o "Verdadeiro Eu". É pragmática e individual, mais centrada
em redução de stress do que em salvação, mais terapêutica do que
teológica. Fala sobre sentir-se bem, não sobre ser bom. É centrada
no corpo e na alma e não no espírito. Alguns gurus do marketing
começaram a chamar esse movimento de "indústria da experiência"
(pp. 20-21).
Existe outro item que muitos pastores
parecem estar deixando de considerar em seu entusiasmo de promover
o crescimento da igreja atraindo os não-salvos. Mesmo que os números
pareçam falar mais alto nessas "igrejas ao gosto do freguês" (um
número surpreendente de igrejas nos EUA (841) alcançaram a categoria
de megaigreja, com 2.000 a 25.000 pessoas presentes nos finais de
semana), poucos perceberam que o aumento no número de membros não
se deve a um grande número de "desigrejados" juntando-se à igreja.
Durante os últimos 70 anos, a percentagem
da população dos EUA que vai à igreja tem sido relativamente constante
(mais ou menos 43%). Houve um crescimento, chegando a 49% em 1991
(no tempo do surgimento dessa nova modalidade de igreja), mas tal
crescimento diminuiu gradualmente, retornando a 42% em 2002 (www.barna.org). De onde, então, essas
megaigrejas, que têm se esforçado para acomodar pessoas que nunca
se interessaram pelo Evangelho, conseguem seus membros? Na maior
parte, de igrejas menores que não estão interessadas ou não têm
condições financeiras de propiciar tais atrações mundanas. O que
dizer das multidões de "desigrejados" que supostamente se chegaram
a essas igrejas? Essas pessoas constituem uma parcela muito pequena
das congregações. G.A. Pritchard estudou Willow Creek por um ano
e escreveu um livro intitulado Willow Creek Seeker Services (Baker
Book House, 1996). Nesse livro ele estima que os "desigrejados",
que seriam o público-alvo, constituem somente 10 ou 15% dos 16.000
membros que freqüentam os cultos de Willow Creek.
O Evangelho e a pessoa de Jesus Cristo não cabem em nenhuma estratégia de mercado. Não são produtos a serem vendidos. Se essa percentagem é típica entre igrejas "ao gosto do freguês", o que provavelmente é o caso, então a situação é bastante perturbadora. Milhares de igrejas nos EUA e em outros países se reestruturaram completamente, transformando-se em centros de atração para "desigrejados". Isso, aliás, não é bíblico. A igreja é para a maturidade e crescimento dos santos, que saem pelo mundo para alcançar os perdidos. Contudo, essas igrejas voltaram-se para o entretenimento e a conveniência na tentativa de atrair "João e Maria", fazendo-os sentirem-se confortáveis no ambiente da igreja. Para que eles continuem freqüentando a "igreja ao gosto do freguês", evita-se o ensino profundo das Escrituras em favor de mensagens positivas, destinadas a fazer as pessoas sentirem-se bem consigo mesmas. À medida que "João e Maria" continuarem freqüentando a igreja, irão assimilar apenas uma vaga alusão ao ensino bíblico que poderá trazer convicção de pecado e verdadeiro arrependimento. O que é ainda pior, os novos membros recebem uma visão psicologizada de si mesmos que deprecia essas verdades. Contudo, por pior que seja a situação, o problema não termina por aí. A maior parte dos que freqüentam as "igrejas
ao gosto do freguês" professam ser cristãos. No entanto, eles foram
atraídos a essas igrejas pelas mesmas coisas que atraíram os não-crentes,
e continuam sendo alimentados pela mesma dieta biblicamente anêmica,
inicialmente elaborada para não-cristãos. Na melhor das hipóteses,
eles recebem leite aguado; na pior das hipóteses, "alimento" contaminado
com "falatórios inúteis e profanos e as contradições do saber, como
falsamente lhe chamam" (2 Tm 6.20). Certamente uma igreja pode crescer
numericamente seguindo esses moldes, mas não espiritualmente.
Além do mais, não há oportunidades para
os crentes crescerem na fé e tornarem-se maduros em tal ambiente.
Tentando defender a "igreja ao gosto do freguês", alguns têm argumentado
que os cultos durante a semana são separados para discipulado e
para o estudo profundo das Escrituras. Se esse é o caso, trata-se
de uma rara exceção e não da regra!
Como já notamos, a maioria dessas igrejas,
no uso do seu tempo, energia e finanças tem como alvo acomodar os
"desigrejados". Conseqüentemente, semana após semana, o total da
congregação recebe uma mensagem diluída e requentada. Então, na
quarta-feira, quando a congregação usualmente se reduz a um quarto
ou a um terço do tamanho normal, será que esse pequeno grupo recebe
alimentação sólida da Palavra de Deus, ensino expositivo e uma ênfase
na sã doutrina? Dificilmente. Nunca encontramos uma "igreja ao gosto
do freguês" onde isso acontecesse. As "refeições espirituais" oferecidas
nos cultos durante a semana geralmente são reuniões de grupos e
aulas visando o discernimento dos dons espirituais, ou o estudo
de um "best-seller" psico-cristão, ao invés do estudo da Bíblia.
Talvez o aspecto mais negativo dessas
igrejas seja sua tentativa de impressionar os "desigrejados" ao
mencionar especialistas considerados autoridades em resolver todos
os problemas mentais, emocionais e comportamentais das pessoas:
psicólogos e psicanalistas. Nada na história da Igreja tem diminuído
tanto a verdade da suficiência da Palavra de Deus no tocante a "todas
as coisas que conduzem à vida e à piedade" (2 Pe 1.3) como a introdução
da pseudociência da psicoterapia no meio cristão. Seus milhares
de conceitos e centenas de metodologias não-comprovados são contraditórios
e não científicos, totalmente não-bíblicos, como já documentamos
em nossos livros e artigos anteriores. Pritchard observa:
...em Willow Creek, Hybels não somente
ensina princípios psicológicos, mas freqüentemente usa esses mesmos
princípios como guias interpretativos para sua exegese das Escrituras
– o rei Davi teve uma crise de identidade, o apóstolo Paulo encorajou
Timóteo a fazer análise e Pedro teve problemas em estabelecer seus
limites. O ponto crítico é que princípios psicológicos são constantemente
adicionados ao ensino de Hybels" (p. 156).
Durante minha visita a Willow Creek,
o pastor Hybels trouxe uma mensagem que começou com as Escrituras
e se referia aos problemas que surgem quando as pessoas mentem.
Contudo, ele se apoiou no psiquiatra M. Scott Peck, o autor de The
Road Less Travelled (Simon & Schuster, 1978) quanto às conseqüências
desastrosas da mentira. Nesse livro, M. Scott Peck declara (pp.
269-70): "Deus quer que nos tornemos como Ele mesmo (ou Ela mesma)"!
Nada na história da Igreja tem diminuído tanto a verdade da suficiência da Palavra de Deus no tocante a "todas as coisas que conduzem à vida e à piedade" (2 Pe 1.3) como a introdução da pseudociência da psicoterapia no meio cristão. A Saddleback Community Church está igualmente envolvida com a psicoterapia. Apesar de se dizer cristocêntrica e não centrada na psicologia, essa igreja tem um dos maiores números de centros dos Alcoólicos Anônimos e patrocina mais de uma dúzia de grupos de ajuda como "Filhos Adultos Co-Dependentes de Viciados em Drogas", "Mulheres Co-Viciadas Casadas com Homens Compulsivos Sexuais ou com Desordens de Alimentação" e daí por diante. Cada grupo é normalmente liderado por alguém "em recuperação" e os autores dos livros usados incluem psicólogos e psiquiatras (www.celebraterecovery.com). Apesar de negar o uso de psicologia popular, muito dela permeia o trabalho de Rick Warren, incluindo seu best-seller The Purpose Driven Life (A Vida Com Propósito), que já rendeu sete milhões de dólares. Em sua maior parte, o livro fala de satisfação pessoal, promove a celebração da recuperação e está cheio de psicoreferências tais como "Sansão era dependente". A mensagem principal vinda das igrejas
psicologicamente motivadas de Willow Creek e Saddleback é a de que
a Palavra de Deus e o poder do Espírito Santo são insuficientes
para livrar uma pessoa de um pecado habitual e para transformá-la
em alguém cuja vida seja cheia de fruto e agradável a Deus. Entretanto,
o que essas igrejas dizem e fazem tem sido exportado para centenas
de milhares de igrejas ao redor do mundo.
Grande parte da igreja evangélica desenvolveu
uma mentalidade de viagem de recreio em um cruzeiro cheio de atrações,
mas isso vai resultar num "Titanic espiritual". Os pastores de "igrejas
ao gosto do freguês" (e aqueles que estão desejando viajar ao lado
deles) precisam cair de joelhos e ler as palavras de Jesus aos membros
da igreja de Laodicéia (Ap 3.14-21). Eles eram "ricos e abastados"
e, no entanto, deixaram de reconhecer que aos olhos de Deus eram
"infelizes, miseráveis, pobres, cegos e nus". Jesus, fora da porta
dessas igrejas, onde O colocaram desapercebidamente, oferece Seu
conselho, a verdade da Sua Palavra, o único meio que pode fazer
com que suas vidas sejam vividas conforme Sua vontade. Não pode
existir nada melhor aqui na terra e na Eternidade! (TBC - http://www.chamada.com.br)
Publicado anteriormente na revista Chamada
da Meia-Noite, março de 2005.
Do mesmo autor:
Veja os itens de T. A. McMahon na Livraria
Virtual
Leia os outros textos de T. A. McMahon (Via_Devanir) Camilo Coelho _ July 05, 2005 Yrorrito Vi ontem no canal de TV RTP-África, que tem repórteres nos vários países africanos de língua oficial portuguesa, que há uma organização angolana que promove conferências em que convida representantes dos vários partidos para responder a perguntas que a população do interior lhes queira fazer. Eles dizem que muita gente tem medo dos partidos políticos e dizem que foram estes que lhes trouxeram a guerra. Será que o povo de Angola não tem razão? Estive a pensar no que seria, se fizessem coisa semelhante com as religiões. Afinal, todas as religiões dos nossos dias falam em paz e amor, mas quais têm sido os resultados através dos tempos? Não têm, todas as guerras, desde o tempo de Josué, um fundo religioso para incentivar o ódio entre os povos? Principalmente as religiões monoteístas? Camilo YRORRITO : tenho tido um funil em minha forma de analisar os acontecimentos , e espero que não seja uma trave em minha visão . Mas em quase tudo que
vejo , principalmente neste momento em que o meu
Brasil passa por uma crise de "denúncia de corrupção"em vários ambientes políticos e em todos os níveis . Sempre soubemos que elas existiam mas como todos os envolvidos eram beneficiados nínguem denúnciava . Muito já se fala do Lula não ter capacidade de terminar o mandato . De forma semelhante
, vejo a estratégia do inimigo de Deus ser usada de
muitas maneiras : "A melhor forma de se passar uma mentira , ou algo contrário a vontade Divina " é misturá-la junto a muitas verdades , assim ela passa despercebida e vai fomentando e legalizando o ilícito . Tem sido assim em muitas
votações no congresso nacional onde os
parlamentares votam várias matérias em bloco e muitas vezes quando um absurdo é aprovado e divulgado , tem o "displante"de referendar que não sabiam que aquele texto se encontrava inserido no bloco de matérais aprovadas . Os contratos da mesma
forma , são inúmeras cláusulas a analisar que muitas
passam desapercebidas . Nas chamadas religiões
se processa a mesma prática , abre-se tanto o leque ,
desvia-se tanto o foco para o qual justificaria sua existência , mas isso é feito de forma imperceptível mas constante , solapando o alicerçe da fé , e quando nos "damos por nós "a casa já caiu , ou como falamos de forma mais grosseira "a vaca já foi pro brejo " . Continuemos fiéis ao
que Deus tem revelado aos nossos corações , e mesmo no
meio destas formas indevidas de se atribuir a Deus , atitudes contrárias ao carater Divino , vamos conseguir sermos levados pelo Espírito Santo ao arrebatamento . Yro 6/6//05 Caro David(Gyn ) Estive a ler esta propaganda da “Igreja sem placa”. Afinal, na prática isso não traz nada de novo. Vou transcrever algumas passagens. Congregam-se unicamente no Nome do Senhor Jesus Cristo O mesmo podem dizer todas as igrejas cristãs, quer protestantes, católicas ou ortodoxas. II Timóteo 3:16/17 Costuma ser apresentado em certas igrejas evangélicas para comprovar a inspiração de toda a Bíblia. Não aceito esta interpretação, porque nessa época ainda não havia imprensa nem bíblias com os 66 livros como temos nos nossos dias. Os livros desse tempo eram rolos de papiro ou pele de animais, e o Novo Testamento ainda não tinha sido todo escrito. Se interpretarmos à letra a afirmação de Paulo: “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar…” , então teríamos de incluir todos esses antigos livros, mesmo os que não foram incluídos no cânon veterotestamentário que só ficou definido no ano 90, portanto muito tempo depois de Paulo escrever esta carta. Penso que essa afirmação de Paulo “Toda a Escritura…” refere-se a todos os livros que Timóteo conhecia desde a sua juventude, pois era disso que Paulo estava a falar. Tais como profetas, evangelistas, pastores e mestres Nesta lista faltam os bispos. Qual o motivo deles aceitarem uns e recusarem outros que o primitivo cristianismo aceitava? Estes grupos não têm nenhum tipo de organização eclesiástica, matriz ou autoridade central, nem bispos, pastores dirigentes, ou um clero ordenado. Paulo estabeleceu pastores bispos e diáconos nas várias igrejas que fundou e disse claramente quais a sua funções. Podemos ver em Efésios 4:11, Filipenses 1:1, I Timóteo 3:2, Tito 1:5/10. Qualquer irmão que não esteja sob disciplina Então, quem é que aplica a disciplina a esse irmão, se eles não têm organização eclesiástica? Contribuição para os servos do Senhor Quem são esses servos do Senhor se não têm pastores? Especialmente dotados pelo Senhor para pegar Quem vê quais os que estão dotados para pregar? Eu
compreendo a reacção destes irmãos contra os exageros dos pastores,
mas penso que não basta mudar o nome para resolver os problemas.
Isso será o “gato escondido com o rabo de fora.” Julgo que na prática, tudo ficará na mesma, ou até pior. Eu sou a favor dum pastor eleito pelos membros dessa igreja, que tenha de prestar contas e ser fiscalizado pela sua igreja que é o conjunto de todos os crentes. Penso que este é o método bíblico neotestamentário. Se funciona mal, é devido à nossa indiferença, falta de preparação e falta de coragem em reagir atempadamente aos problemas das igrejas, deixando-os avolumar até ser demasiado tarde. Histórico das igrejas neopentecostais Igreja de Nova Vida Embora insignificante no cenário neopentecostal a Igreja de Nova vida desempenhou papel destacado como formadora e provedora dos líderes das duas maiores igrejas neopentecostais do Brasil: IURD e Internacional da Graça de Deus. De seus bancos saíram Edir Macedo, R. R. Soares e Miguel Ângelo. Já na nova vida encontramos uma forma embrionária das principais características do neopentecostalismo, ou seja: intenso combate ao Diabo, valorização da prosperidade material mediante a contribuição financeira, ausência do legalismo nos usos e costumes. Foi fundada em 1960 no bairro Botafogo, RJ, pelo missionário canadense Walter Robert McAlister. A igreja surgiu como conseqüência de seu programa radiofônico A voz de Nova Vida. McAlister é oriundo de família pentecostal, e sempre se dedicou a atividade missionária, trabalhando como evangelista em vários países, onde nas Filipinas tem uma experiência profunda na libertação de demônios. Em 1960 McAlister se estabeleceu no Rio, passando a pregar semanalmente no auditório da Associação Brasileira de Imprensa e anualmente no Maracanãzinho e deu início à Cruzada de Nova Vida. Ao contrário das demais igrejas neopentecostais formadas nos anos 50 e 60, a Nova Vida desde o princípio tinha como seu público alvo a classe média e média baixa. Este fenômeno só vai ocorrer nas demais igrejas neopentecostais a partir dos anos 80. No ano de 1979 a Nova Vida foi implantada no Estado de São Paulo pelo seu líder. Contudo não obteve o mesmo sucesso entre os paulistanos, possuindo atualmente apenas dois templos. Com a morte de McAlister em 1993 nos EUA seu filho, McAlister Jr., assumiu o poder da igreja. Mas, não desempenhou uma liderança carismática como o pai, por isso, em três anos já via sua liderança sucumbir. McAlister Jr. saiu e fundou a igreja Nova Aliança, conseguindo levar consigo um ínfimo contigente de pastores. Com o cisma sua mãe, Glória McAlister, se tornou a mais nova líder da igreja, mantendo quatro bispos à frente da Nova Vida, com Tito Oscar na presidência. Em seguida retornou aos EUA. Apesar do cisma a igreja permaneceu firme, sendo que em meados de 1997, um ano após o “racha”, possuía 60 templos, 45 só no Rio. Como o cargo de bispo aponta, o governo eclesiástico da Nova Vida é episcopal. Contudo, desde 1975, as congregações ganharam autonomia e independência administrativa, tornando-se congregacionais, mais democráticas e autônomas. Atualmente a igreja cresce pouco pois seu público alvo é a classe média que é pouco receptiva aos métodos pentecostais. Outro motivo é a forte concorrência das outras igrejas neopentecostais, além da diminuição dos fenômenos extáticos e carismáticos em seus cultos. Igreja Universal do Reino de Deus
Embora oriunda de uma “costela”da Nova Vida, a Igreja Universal é seu oposto em matéria de expansão e freqüência nas manifestações de poder divino e demoníaco na vida cotidiana dos crentes. A Igreja Universal surgiu no cenário nacional em 1977 numa sala de uma ex-funerária no bairro da Abolição, subúrbio da zona norte do Rio., fundada por Edir Bezerra Macedo, carioca, filho de migrantes nordestinos. Seu pai era comerciante, sua mãe dona de casa. Edir é o quarto de uma série de 33 filhos, dos quais 10 morreram e 16 foram abortados por terem nascido “fora de época”. Com 17 anos, em 1962, Edir Macedo começou a trabalhar como servente na Loterj, Secretaria de Finanças do Estado. Em 1977, quando era agente administrativo, pediu licença do trabalho, vindo a se desligar totalmente da Loterj em 1981. Nos começo dos anos 70 freqüentou a Universidade Federal Fluminense cursando matemática e a Escola Nacional de Ciências e Estatística onde cursou estatística. Acabou não concluindo nenhum. Com 18 anos se converteu ao mundo pentecostal, na Igreja de Nova Vida, através de sua irmã, que fora curada de bronquite asmática nesta denominação. Anteriormente freqüentava a Igreja Católica e os centros de Umbanda. Depois de 12 anos como membro da Nova Vida, farto do elitismo da igreja e sem apoio para suas atividades evangelísticas, consideradas agressivas, decidiu alçar vôos mais altos. Em acordo com Romildo Ribeiro Soares, Roberto Augusto Lopes e dos irmãos Samuel e Fidélis Coutinho, fundou em 1975 a Cruzada do Caminho Eterno. Antes mesmo de Abri-la, Macedo e Romildo, foram consagrados pastores na Casa da Benção pelo missionário Cecílio Carvalho Fernandes. Com sua experiência com números e dinheiro, Macedo se tornou tesoureiro da Cruzada. Dois anos depois, nova cisão. Desentendendo-se com os irmãos Coutinho, Edir e os outros dois, além do bispo Carlos Rodrigues, fundaram a Universal. Entre uma cisão e outra, Macedo pregou de casa em casa, nas ruas, em praça pública e cinemas alugados. No começo, o missionário R. R. Soares era o líder da Universal e seu principal pregador. Entretanto, sua liderança começou a declinar e Macedo surgiu como o novo líder. O estilo autoritário e centralizador de Macedo contribuíram e muito para a derrocada de Soares. No final dos anos 70 os dois chegaram a um impasse. Macedo propôs que a disputa fosse resolvida por meio de uma votação do presbitério. Macedo venceu o pleito. Soares foi recompensado financeiramente, e desligou-se da Universal, para fundar, em 1980, nos mesmos moldes, a Igreja Internacional da Graça de Deus. E foi assim que Macedo atropelou o cunhado, e se tornou o principal líder da IURD. Em julho de 1980, por ocasião do terceiro aniversário da Universal, o pastor Roberto Lopes dirigiu o culto de consagração de Macedo ao bispado, momento em que a igreja adotou o sistema eclesiástico episcopal, tal qual o da Nova Vida. No mesmo ano, Lopes, ex-coroinha e ex-freqüentador da umbanda, sob ordens de Macedo, rumou para São Paulo com a missão de implantar a Igreja na capital. Fundou a primeira sede da igreja no Parque D. Pedro II, que mais tarde, foi transferida para o bairro da Luz, e em seguida, para o antigo Cine Roxi, no Brás, que se tornou sua sede nacional em 1992. Em 1984 Lopes retornou ao Rio. Dois anos depois ingressou na carreira política e foi eleito deputado federal pelo PTB/RJ com 54.332 votos. Em 1987, porém, desligou-se da Universal e retornou à “velha casa”. Com sua saída, Macedo passou a reinar absoluto. O bispo Macedo foi morar nos EUA em 1986 com o intuito de expandir a Universal pelo mundo. Pretendia criar um núcleo de evangelismo mundial enviando os estrangeiros lá convertidos como missionários para seus países de origem. A estratégia não deu muito certo. Em 1990 optou em investir na clientela espanhola. Contudo, também não obteve o sucesso esperado. Atualmente a Universal está inserida em mais de 50 países, seus templos chegam a mais de três mil, e possui mais de um milhão de membros. Magia Organizada Embora fartos de simbolismo e pródigos em manifestações sobrenaturais, os cultos da Universal caraterizam-se pela simplicidade. Além de simples, sua liturgia é despojada, sem roteiro rigidamente preestabelecido a ser seguido. Não existe um momento certo para orar, cantar, exorcizar ou ofertar. Os pastores detêm liberdade na direção do culto. A reunião tanto pode começar com oração, cânticos, corinhos, bem como no pedido para que as pessoas se aproximem do púlpito para participar da corrente de oração do dia. O pastor é quem faz tudo: ora, canta, prega, pede ofertas. Comanda o culto do princípio ao fim. Quanto às correntes de oração, aos rituais de exorcismo e de unção e à oração com imposição de mãos, o pastor conta com o abnegado e indispensável auxílio dos obreiros. Desta forma, não é exagero afirmar que a Universal estabeleceu um sistema de magia organizado e bem elaborado. Ela institucionalizou denominacionalmente práticas e crenças mágico-religiosas de inspiração cristã. E isto deriva do fato dela se propor, na qualidade de mediadora dos poderes divinos, a resolver todos os problemas terrenos dos fiéis. É justamente para atender eficientemente a tais interesses e necessidades da clientela, majoritariamente pobre e pródiga em demandar soluções mágicas, que ela organiza e raciocina sua oferta de serviço religiosos. Verifica-se isto, de imediato, no fato de ter rotinizado a dispensação das graças divinas e fixado um calendário de cultos e rituais para prestar atendimento especializado a problemas determinados. Às segundas-feiras: oferece soluções sobrenaturais para quem deseja prosperidade; às terças: para cura física; às quintas: para problemas familiares e afetivos; às sextas: faz libertação espiritual (exorcismos); aos sábados: repete ritual para prosperidade. Os cultos de quarta e domingo são dedicados à adoração do Espírito Santo. A Universal tem hinário próprio e seus cultos são intercalados com corinhos avivados. Apesar disso, não há ênfase no louvor, e sim, na luta contra o diabo e a evangelização. Os neófitos são normalmente aliciados como obreiros voluntários. Estes trabalham muito e nada recebem. Aqueles que carecem de tempo para serem obreiros ou pastores são encorajados a entrar na luta contra as hostes infernais (“guerra santa”), a pregar o evangelho, distribuindo folhetos em locais públicos, convidando amigos, parentes e vizinhos aos cultos e, sobretudo, a ofertar e ser fiel no pagamento de dízimo, colaborando para a expansão do reino de Deus na terra. A igreja exige muito de seu pastores e obreiros, pois funciona como um verdadeiro “pronto-socorro espiritual”. Seus apelo às pessoas é “pare de sofrer”. Assim os pastores e obreiros têm de estar sempre de plantão. Sua membresia e clientela é formada por pessoas carentes, sofredoras e marginalizadas. Pesquisa realizada pelo ISER revela que 91% dos seus membros recebem menos de 5 salários mínimos, 85% não passaram do primário, 60% são pardos e 24% negros. Portanto, são os muito pobres e marginalizados que fazem a fortuna da Universal. A universal prega que há esperança para todos, e que Jesus deseja libertar as pessoas do mal e conceder-lhes “vida em abundância”. O Reino dos céus é aqui na terra. Enfim, prega a Teologia da Prosperidade. Ela também não desenvolve atividades assistenciais para seus membros. Neste caso, a ação social da igreja se restringe aos de fora. No Rio mantém dois orfanatos e dois asilos e oferece curso de alfabetização de adultos até a 4a série reconhecido pelo MEC. Em São Paulo assumiu a direção da Sociedade Pestalozzi, que possui escolas e sustenta projetos assistenciais para crianças excepcionais. Atua em delegacias e presídios. Criou a ABC, Associação Beneficente Cristã, em 1994 para combater a fome e desbancar os projetos assistenciais da VINDE. A via-crúcis do pastorado Para ser pastor na Universal, é preciso negar a si mesmo, tomar sua cruz, despojar-se de tudo, abandonar estudo, trabalho e, no caso dos solteiros, família. Pastores casados sem filhos e aqueles prestes a casar são aconselhados a fazer vasectomia para poderem se dedicar exclusivamente à obra divina. Os pastores praticamente não têm folgas. Estão sempre atarefados com os cultos diários, aconselhamento pastoral, programas de rádio e TV, vigílias e, no final do expediente, com montanhas de cédulas de dinheiro para contar. Dormem pouco. Trabalham muito. Família é aspecto secundário. As esposas dos pastores também sofrem na Universal. Existem regras rigorosas sobre a conduta feminina: devem ser discretas, boas mães e amorosas, submissas e obedientes aos maridos. Sua maior preocupação deve a de não incomodar o marido. Além disso, deve também, ser o braço direito do marido e tudo fazer, voluntária e gratuitamente, desde a limpeza do templo até evangelismo em presídios, para ajudá-lo em seus afazeres. Na Universal há pastores nomeados e consagrados. Os primeiros exercem a função de auxiliar. São normalmente jovens. Não realizam casamentos nem ministram os sacramentos. Devem ser casados e mostrar aptidão para o ministério. Ganham apenas uma ajuda de custo. Os últimos ganham em média de 4 a 5 mil reais. No geral levam uma vida confortável. Muitos deles têm direito a plano de saúde, casa, telefone, carro, escola paga para os filhos. Nenhum destes bens, no entanto, lhes pertence. São da igreja. Os que se destacam assumem programas de rádio, espaço na TV e têm seus pedidos atendidos. Logo são transferidos para dirigir templos maiores. A Universal não possui seminário. Tinha um mais fechou. Atualmente existe o Instituto Bíblico Universal, não obrigatório e com duração de 6 meses. O Governo eclesiástico da Universal é centralizado em torno de seu líder carismático. Pastores e congregações não possuem autonomia alguma. Os membros não escolhem os seus pastores, que são designados, e obedecem a um esquema de rodízio. Quem não cumprir as exigências (dedicação, profissionalismo e aumento de produtividade) são sumariamente despojados. Expansão e Consolidação A Universal cresceu meteoricamente na década de 80. Quando completou três anos, em julho de 1980, tinha apenas 21 templos em 5 Estados. Em 1982, dobrou, passou a ter 47 templos em 8 Estados. Em 1983, chegou a 62 templos e alcançou mais um Estados, Em 1984, avançou para 85 templos em 10 Estados. Em 1985 saltou para 195 templo em 14 Estados e no DF. Em 1986, atingiu a marca de 240 templos em 16 Estados. Em 1987, tinha já 356 templos em 18 Estados, 2 em NY e mais 27 “trabalhos especiais” em cinemas alugados. Em 1988, além de 26 “trabalhos especiais”, possuía 437 templos em 21 Estados e Brasília. E em 1989, somava 571 templos. Nestes nove anos o número de templos da Universal cresceu 2.600%. Em 1998, já presente em pelo menos 50 países, a Universal estava fundando um templo por dia em média e possuía mais de 3000 deles no Brasil, e 700 no exterior. Seu primeiro programa de rádio durava 15 minutos na rádio Copacabana. Em meados da década de 90 já mantinha em seu poder 40 emissoras de rádio. Em 1980 dava seus primeiros passos na TV, e já em 1989 comprava a Rede Record de Rádio e TV por US$ 45 milhões, no pacote também herdou uma dívida de 300 milhões de dólares, quitada logo depois. Assédio da Imprensa e Discurso Vitimizador Com a compra da Rede Record a Universal passou a ser questionada e investigada pela imprensa. Foi alvo de inúmeras reportagens especiais. Os inimigos do bispo Macedo começaram a aflorar. Dentre eles, destaca-se um ex pastor da Universal, Carlos Magno de Miranda, que acusava Macedo de sonegar impostos, remeter ouro e dólares ilegalmente para o exterior e de envolvimento com o narcotráfico. Porém, nada ficou provado. Diante de todas estas acusações a igreja se posicionou como vítima de perseguição e discriminação religiosa. A prisão do bispo em maio de 1992 veio consolidar esta postura, e o discurso de perseguição aos crentes ganhou enorme força. Havia no âmbito nacional uma conspiração da imprensa e de seus aliados, entre os quais a Igreja Católica, a Rede Globo, o Diabo e os comunistas, para dificultar o trabalho e impedir o crescimento dos evangélicos no país. Macedo saiu fortalecido da prisão, inclusive conseguindo a adesão de outros segmentos evangélicos, inclusive de vários pastores pentecostais. O discurso adotado foi o do direito à liberdade religiosa. Este discurso foi novamente adotado em três polêmicos episódios em que a Universal rivalizava, ao mesmo tempo, com a Rede Globo e, de quebra, com a Igreja Católica, duas das mais poderosas instituições do país. O primeiro episódio foi a minissérie Decadência, de 12 capítulos, escrita por Dias Gomes e exibida em setembro de 1995 pela Globo. O segundo episódio foi o famoso “chute na santa”, ocorrido um mês depois da minissérie. Em pleno 12 de outubro, feriado de Nossa Senhora Aparecida, Sérgio Von Helde, bispo da Universal, responsável pela igreja no Estado de São Paulo, em dois programas matutinos da Record, tocava com os pés e os punhos a imagem da santa. O terceiro episódio foi a publicação de um vídeo, no qual Macedo aparecia ajoelhado, rindo para a câmera enquanto contava dinheiro da coleta num templo em Nova York, divertindo-se num iate na paradisíaca Angra dos Reis (RJ), dançando numa vigília em Copacabana e, no trecho mais devastador, durante intervalo de um jogo de futebol com a cúpula da igreja, ensinando, de modo debochado e em meio a termos chulos, pastores e bispos a serem mais agressivo, persuasivos e eficazes na arrecadação de recursos dos crentes. Macedo dizia para os líderes pedirem mais e mais: “Você tem que chegar e se impor... Você nunca pode ter vergonha. Peça, peça, peça. Quem quiser dá, quem não quiser não dá. Ou dá ou desce”. Participação Política: Clientelismo e Antiesquerdismo Junto com a Assembléia de Deus, a Universal é a igreja pentecostal que faz mais sucesso na política. Iniciou a sua primeira candidatura própria em 1982. A Universal não mede esforços para eleger seus candidatos, nem tenta camuflar a sua participação no meio político. Não contra a política, pelo contrário, a utilizam para defender seus interesses. Pastores e bispos pedem abertamente votos de púlpito. Obreiros distribuem “santinhos”. Suas emissoras fazem propaganda eleitoral, convidando seus candidatos para participar de entrevistas. Em 1986, a Universal elegeu um parlamentar para o Congresso. Em 1990, conseguiu eleger 4 deputados federais e três estaduais. Em 1994, Elegeu seis deputados federais e seis estaduais. Em 1998, ampliou consideravelmente sua representação: elegeu 14 deputados federais e 26 estaduais. A Universal mantém uma ideologia política baseada no moralismo e no antiesquerdismo. Nas eleições de 1990 e 1994 atacou publicamente a candidatura do candidato do PT, Lula, associando sua imagem, a dos padres e do Diabo. Tem por filosofia não se filiar à partidos de esquerda. Igreja Internacional Da Graça De Deus Em 1980, após se separar da Universal do Reino de Deus, Romildo Ribeiro Soares fundou a Igreja Internacional da Graça de Deus, na cidade do Rio de Janeiro. Nasceu em Muniz Freire, ES em 1948. Sua mãe era católica e seu pai presbiteriano desviado. Se converteu aos 6 anos num culto presbiteriano. Logo em seguida começou a freqüentar a igreja Batista, na qual permaneceu até os 16 anos, quando mudou-se para o Rio, onde ficou afastado do evangelho por 4 anos. Em 1968, filiou-se à Nova Vida, igreja na qual se casou e permaneceu como membro. Em 1975, foi consagrado pastor na Casa da Benção e participou da Fundação da Cruzada do Caminho Eterno. Dois depois, fundou a Igreja Universal, da qual saiu em 1980. Soares não cursou seminário, mas bacharelou-se em direito na Universidade Gama Filho, rio. É ele quem comanda o televangelismo e a organização eclesiástica da igreja. A sede localiza-se no Meyer, Rio. Até 1998 a igreja só possuía 317 templos. A Internacional se parece muito com a Universal. Adota agenda semanal, abre as portas diariamente, prega curas, exorcismos e prosperidade, utiliza intensamente a TV, tem líder carismático e pastores jovens e sem formação teológica, não concede autonomia as comunidades locais, e é liberal em matéria de usos e costumes. Seus pastores recebem um curso bíblico de 12 meses. Possui duas classes de pastores os comissionados e os consagrados. Para ser consagrado o pastor deve ser casado e ter vocação pastoral. Trabalham de tempo integral, recebendo de 3 a 5 salários mínimos. Valorizam mais a TV do que o rádio. Renascer Em Cristo
A Renascer foi fundada na capital paulista em 1986 pelo casal Estevam Hernandes Filho, ex-gerente de marketing da Xerox do Brasil e da Itautec, e Sônia Hernandes, nutricionista e ex-proprietária da butique La Belle Femme.Toda a família de Estevam é de origem espanhola se converteu a uma igreja pentecostal. Aos 20 anos ingressou na Pentecostal da Bíblia do Brasil, depois freqüentou Cristo Salva e a Evangélica Independente de Vila Mariana, das quais adotou a ênfase musical como recurso evangelístico. Já Sônia, cuja família era da IPI (Igreja Presbiteriana Independente), da qual seu pai é presbítero, aceitou Jesus aos 5 anos e foi batizada no Espírito Santo aos 12. Em 1986, juntamente com um grupo de crentes de classe média o casal fundou os trabalhos da Renascer numa pizzaria. Em seguida tomaram emprestado um templo de uma igreja pentecostal, e em 1989, alugaram o Cine Riviera, no Cambuci, transformado em sede nacional da denominação depois de comprado por um empresário membro da igreja. Em 1998, a Renascer contava com mais de 300 templos, a maioria em São Paulo. Em 1995, adotou governo eclesiástico episcopal, cujo topo hierárquico é ocupado por Estevam Hernandes, promovido então a apóstolo. A maioria de seus pastores são de tempo parcial. Cerca de 10 % são mulheres. Esposas de pastores são co-pastoras. O ensino teológico fica a cargo da Escola de Profetas, com duração de 2 a 3 anos. A fundação Renascer, criada em 1990, administra a denominação. A Renascer em Cristo detém a patente da marca Gospel no Brasil, a cúpula possui rádios, emissora de TV UHF, a produtora RGC, a Editora Renascer, o jornal Gospel News, o Instituto Renascer de Ensino, o Cartão Gospel Bradesco Visa e a livraria Point Gospel em cada templo. Também possuem uma gravadora e uma casa noturna. Realiza megaeventos na cidade de São Paulo e encabeça o movimento Gospel. Dá prioridade aos programas de TV, enfatizando sempre a música gospel tanto em rádio com TV. É liberal quanto a usos e costumes. Seu público alvo são os jovens, empresários e profissionais liberais. A denominação tem um consistente papel na ação social semelhante a Universal; na política apóia os candidatos evangélicos e é contra candidatos da esquerda. CARACTERÍSTICAS DO MUNDO NEOPENTECOSTAL A “guerra santa” contra o diabo Esta sofre uma ênfase excessiva por parte dos neopentecostais. Devido à dificuldade de explicar a presença do mal, do pecado e do sofrimento no mundo, os neopentecostais apelam para a figura do diabo como responsável causador de tais males, entre outros. O mal não pode vir de Deus, portanto a culpa é do diabo. Mariano afirma que a banalização dos fenômenos sobrenaturais nas igrejas pentecostais ocorre porque pastores e fiéis enxergam a ação divina e demoníaca nos acontecimentos mais insignificantes do dia-a-dia. Para eles não há acaso. Existe um sentido para tudo e a Bíblia contém todas as respostas de que necessitam. E eles não estão nem um pouco dispostos a abrir mão do sentido que o personagem do diabo e de seu criador e oponente, Deus, são capazes de conferir à precária e sofrida vida humana. Com a demonologização das crenças, rituais, deuses e guias dos cultos afro-brasileiros e espíritas, os pentecostais vieram travar o que a mídia brasileira denominou de “guerra santa”. Foi um termo usado inadvertida e exageradamente em comparação (se é que se pode comparar) à guerra religiosa, política, econômica e territorial travada entre árabes e judeus, protestantes e católicos na Irlanda. Tal “guerra” desencadeou-se na década de 1980, porque até então as vertentes pentecostais precedentes não atacavam esses adversários direta, sistemática e até fisicamente, como o faz a Igreja Universal hoje. Do conflito velado passou-se para o conflito aberto e hostil, do discurso polêmico-pacífico, para o discurso polêmico-agressivo-físico. No entanto, devido a processos e inquéritos judiciais que sofreu, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) têm lançado mão de uma versão mais light e menos visível desta “guerra”. Mas além da IURD, participam também desta exacerbação da guerra contra o diabo igrejas do deuteropentecostalismo, como a Deus é Amor e a Casa da Bênção. Todavia, a exacerbada pregação da guerra espiritual se distingue teologicamente, ainda que em termos de ênfase, as igrejas neopentecostais do pentecostalismo clássico e, em menor grau, do deuteropentecostalimo. Mariano relata discursos de R. R. Soares e de Edir Macedo onde se vê que, para estes pregadores, a extensão da ação demoníaca é quase ilimitada (p. 114). Os neopentecostais crêem que o que acontece no “mundo material” decorre da guerra travada entre as forças divina e demoníaca no “mundo espiritual”. E os seres humanos, para eles, estão no meio deste campo de batalha – no “mundo material”, que é onde se trava esta guerra – de um ou de outro lado. Por isso, pertencendo ao lado divino, acreditam ter poder e autoridade, concedidos por Deus, para, em nome de Jesus, reverter as obras do mal. Os representantes destas (agências satânicas) são, justamente, os adeptos do espiritismo e dos cultos afro-brasileiros, cujo objetivo, segundo eles, é levar os seres humanos à perdição. Na guerra contra o diabo há inimigos, soldados, batalhas, luta, munição, manobras, impiedade, perigo, resistência, crimes, castigos, desafios, destruição, libertação, vitória e derrota. A concorrência inter-religiosa Trata-se de uma disputa acirrada para cooptar adeptos e mantê-los num mundo onde impera o pluralismo religioso. Em seu sectarismo, os pentecostais até há pouco eram reconhecidos, e muitas vezes estigmatizados, pela veiculação de sua própria identidade, uma vez que a conversão pentecostal implicava mudar de comportamento, de estilo de vida, de visão de mundo e a participação preferencial da comunidade religiosa. Mas hoje isso mudou, parcialmente, com a mobilidade social de parte da membresia e com a irrupção do neopentecostalismo. No entanto, mesmo que tenham ficado menos sectários e menos distintos, continuam intransigentes no plano religioso. Essa intransigência discursiva vem da convicção e da certeza de serem portadores da verdade divina, constituindo a forma de auto-afirmação e de defesa da identidade religiosa. Até mesmo em outras igrejas pentecostais existem as exclusivistas que negam às outras, para retirá-las do páreo e desqualificá-las, a posse dos bens da salvação. Sendo portadores de identidades em conflito, disputam palmo a palmo o monopólio dos bens da salvação e da definição dos símbolos sagrados. Os pastores e os fiéis criticam tudo à sua volta a partir de sua interpretação bíblica. Elegem o mundanismo e as outras religiões como alvos prediletos de ataque, ou seja, canalizam sua agressividade para os de fora de seu grupo. Todo tipo de “concorrência” leva-os a se aclamarem como detentores exclusivos da verdade e virtude bíblicas que conduzem à salvação. Mas correm o risco de desencadear, senão a guerra santa, pelo menos uma perversa maré de atos de intolerância explícita, quando impõem sua verdade ou quando se dizem cumprir ordens pretensamente divinas. Objetos benzidos e correntes de oração É interessante notar que os neopentecostais muito se assemelham aos adversários que mais combatem. Mariano relata que Universal e Internacional da Graça distribuem aos fiéis objetos ungidos dotados de poderes mágicos ou miraculosos, ato que mais uma vez as aproxima de crenças e práticas dos cultos afro-brasileiros e do catolicismo popular. Segundo Edir Macedo, o uso e a distribuição de objetos visa despertar a fé das pessoas e constitui uma das técnicas de pregação empregadas por Jesus em sua passagem pela terra. Depois de ungidos, os objetos são apresentados aos fiéis como dotados de poder para resolver problemas específicos, em rituais diversificados e inventivos, tendo por referência qualquer passagem ou personagem bíblicos. Dotados de funções e qualidades terapêuticas, servem para curar doenças, libertar de vícios, fazer prosperar, resolver problemas de emprego, afetivos e emocionais. Não apresentam caráter meramente simbólico como alegam os pastores quando inquiridos pela imprensa e por outros interlocutores. Para os fiéis, cujos poucos recursos são desembolsados em troca de bênçãos nas correntes de oração das quais participam dias ou semanas ininterruptamente, tais objetos, pelos quais esperam ter seus pedidos atendidos, contêm uma centelha do poder divino. Não obstante os meios pentecostais tradicionalmente se oponham ao uso de objetos sagrados (exceto a Bíblia) dotados de poder mágico e terapêutico para não sucumbirem à idolatria, Universal e Internacional, mediante o pagamento de ofertas espirituais, distribuem aos fiéis rosa, azeite do amor, perfume do amor, pó do amor, saquinho de sal, arruda, sal grosso, aliança, lenço, frasquinhos de água do Rio Jordão e de óleo do Monte das Oliveiras, nota abençoada (xerox de cédula benzida), areia da praia do Mar da Galiléia, água fluidificada, cruz, chave, pente, sabonete. Tal como na umbanda e no catolicismo popular, recomenda-se que eles sejam ora guardados na carteira, carregados no bolso e daí por diante (MARIANO, pp. 133,134). O discurso das igrejas Universal e Internacional da Graça é altamente repetitivo, lida com os mesmos problemas, apresenta as mesmas soluções e faz o mesmo diagnóstico de suas causas. Para tornar o culto mais atraente e menos enfadonho, algo precisa variar. O que varia são as formas dos rituais, bem como o modo de participar deles e o sacrifício (a quantia de dinheiro) exigido para o fiel habilitar-se a receber as bênçãos desejadas ou propostas. Sua capacidade de diversificar o repertório simbólico parece inesgotável. Daí encontramos corrente: de Jó, de Davi, do tapete vermelho, dos 12 apóstolos, do nome de Jesus, da mesa branca, do amor, das 91 portas; campanha do cheque da abundância, vigília da vitória sobre o diabo, semana da fé total. Estratégia para socializar e converter clientes e novatos, as correntes ou campanhas exigem a presença do fiel numa seqüência de cultos durante 7 ou 9 dias e até por 12 semanas consecutivas. A quebra da corrente, isto é, a ausência do fiel em algum dos cultos em que se prontificou a comparecer, impede a recepção da bênção esperada em razão da ruptura do elo que começara a se estabelecer entre ele e Deus. Atribui-se a culpa pela quebra da corrente aos demônios. (Via_Davi/Gyn) 02/05/05 Entenda como nasce e como funciona a "babel religiosa" que vivemos nos dias de hoje. Você já deve ter visto isso acontecer e ainda verá muito: 1º Passo: A pessoa se converte num
desses “Encontros tremendos” e começa logo a orar. No princípio
ela crê que tudo vem de Deus. Por isto ela ora com o coração simples
de um genuíno crente que deposita toda a sua confiança no Senhor.
2º Passo: Ele começa a ver o carisma
de homens, e caso não tenha muito sucesso na vida pessoal e
familiar, ele começa achar que precisa de um LÍDER, por isto ele segue
um (e se o pastor dele não tem carisma ele logo descobre um para seguir).
3º Passo: Depois de alguns anos ele
começa crer que não precisa mais de um líder, pois tudo depende só
DELE e da força que ele próprio tem, por isto ele próprio busca ser
um líder. Afinal ninguém resiste aos holofotes da fama.
4º Passo: A seguir ele crê
que tem uma "nova visão", incomparável e divina que, nem Paulo,
nem Pedro, nem Tiago ou João, tiveram, e também é diferente
de tudo o que já existe: por isto ele a semeia no mundo (não
importa muito se é bíblico, contanto que seja novidade). A centralidade
de Cristo já era, agora precisa pregar Cristo e mais alguma coisa
para entreter a massa.
5º Passo: Então ele vê que o seu
ministério cresceu, por isto ele tem certeza que sua mão tem poder.
Chega então a hora em que ele começa a decidir, e Deus obedecer.
6º Passo: Desse ponto em diante ele
já é um líder evangélico de respeito, que não ora, que não chora,
e tudo o que ele faz é para benefício próprio, e vive para disputar
com todos os demais concorrentes no mercado evangélico "quem é o maior":
quem tem mais grupos familiares, ou mais células, ou o maior prédio
de reuniões?
7º Passo: Ele não vai mais aceitar ser
comparado a um simples pastor, ou obreiro, ou evangelista. Não, esses
nomes são muito comuns. Então, ele se autodenomina "Bispo" e aproveita
também e faz o mesmo com sua mulher, mesmo que ela não tenha o menor
chamado para a coisa. Porém como o termo bispo já tem muitos concorrentes,
o nome da moda é Apóstolo. Mas para distinguir os melhores, já há
também os chamados "Pai-Apóstolo" (futuramente surgirá "vice-anjo",
"pai-arcanjo", "semi-deus", etc. Quem viver, verá).
Bem, essas histórias têm se repetido cada
vez mais. E o duro é que há muito crente, outrora fiéis às suas igrejas
e à Deus, que por puro deslumbramento se deixam levar por toda sorte
de novidades. Porém, isso não é de se espantar, pois o apóstolo Paulo
profetizou que no fim dos tempos muitos "sentirão comichão nos ouvidos"
e abandonarão a sã doutrina.
Bem fez a Igreja de Éfeso, que pôs à prova
"os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste
mentirosos" (Ap 2.2)
Só temos uma palavra a dizer: MARANATA!
VEM SENHOR JESUS! _ Pr. Daniel Rocha
Prezados Senhores e Web Master. Favor retirar da página eletronica http://www.uniaonet.com/espigdiv03.htm o texto sobre _ www.cooperativacristabrasileira ( Pedido de Exclusão atendido em 20/05/2008 ) www.apostolicaonline.org 29/3/05
Quem somos
A IGREJA APOSTÓLICA é uma entidade religiosa
fundada em 31 de Julho de 1954 com o objetivo de dar continuidade
à obra de redenção e salvação iniciada por Jesus Cristo e seus Apóstolos
e também de divulgar a doutrina do Evangelho do Reino dos Céus.
- Sua Sede e Administração estão instaladas
no Brasil, na cidade de São Paulo, à Rua Baguarí, 146/158, Bairro
do Tatuapé.
- A Superintendência geral da entidade é exercida pelo Primaz ALDO BERTONI na qualidade de legítimo representante e sucessor da SANTA VÓ ROSA, o Espírito Consolador da promessa de JESUS CRISTO. Missão
"A Igreja Apostólica tem a incumbência
divina de divulgar o ministério sagrado da SANTA VÓ ROSA, o Espírito
Consolador da promessa de JESUS CRISTO e de prestar esclarecimentos
sobre o Evangelho do Reino dos Céus a fim de formar pessoas dignas
e honradas à imagem e semelhança de DEUS, Pai e Criador, para que,
ao término de suas vidas no corpo, suas almas possam viver eternamente
nos Céus à semelhança dos Santos e Anjos".
Objetivos
Dar continuidade à obra de Redenção e Salvação
iniciada por JESUS CRISTO e seus Apóstolos.
Promover a divulgação do Evangelho do Reino
dos Céus ministrando ensinos nos púlpitos da Sede e de suas Congregações
e também por meio do Programa Radiofônico "A Hora Milagrosa".
Prestar assistência espiritual e social
aos seus adeptos oferecendo-lhes a oportunidade de se reunirem para
receber os ensinos doutrinários e para poderem prestar sua adoração
a DEUS Trino, Pai-Filho-Espirito Santo; à Maria Santíssima, Mãe de
Jesus Cristo; aos Santos e Anjos do Poder Celeste e ao Consolador.
Incentivar seus adeptos a viverem de maneira
digna e honrada, preservando os bons costumes em benefício da formação
de cidadãos interessados em colaborar para tornar o mundo melhor.
Apostólica Online _ Anunciando o a Vinda do Consolador!
Por favor, há um comentário a respeito do site www.apostolicaonline.org na página de vossa Excelência. Poderia ser removido? Desde já agradecemos pois não queremos concorrência nem politicagem em nossas publicações e foi um mal entendido ser publicado aquelas informações por um de nossos apostólicos. Obrigado_26/3/05 www.comunidadeshekinah.com.br _ 7 Oct 2004 : Estudos para Células Colegas pastores, Graça e Paz! Convido os amados irmãos a examinarem com atenção o Projeto Shekinah para Células, e o material respectivo para aplicação em Células de Multiplicação. Pr. Edemar Vitorino da Silva Comunidade Presbiteriana Shekinah Olaria - Rio de Janeiro - Brasil www.shekinahproducoes.com.br Qual é o objetivo das células de multiplicação ? O objetivo é ganhar vidas, salvar famílias, conquistar cidades, multiplicar-se! É necessário um método organizado para ganhar almas, e as células de multiplicação merecem especial atenção, porque é através delas que vamos conquistar as multidões! Quando as Células de Multiplicação ( Evangelização) trabalham com a ministração de Lições "avulsas", e acontece da Célula se reunir por semanas seguidas sem a presença de convidados não-evangélicos, há o risco de os membros da Célula se acomodarem, e de a Célula se tornar estéril, e de vir a se transformar em Célula de Comunhão (ou de Edificação), perdendo assim os objetivos principais da Célula de Multiplicação (ou de Evangelização) que são: "ganhar" almas para Cristo, e de Multiplicar-se! Para evitar que isto ocorra, desenvolvemos o seguinte programa, planejando para a Célula duas multiplicações por ano. Utilizar-se-á sempre, e repetidamente, as Revistas "Nascendo em Jesus" (Exemplar do Aluno e do Professor) e "Firmando-se em Jesus" (Exemplar do Aluno e do Professor)(www.shekinahproducoes.com.br ). Cada Revista cobre um trimestre. As duas Revistas atendem as células durante seis meses. As lições devem ser aplicadas na ordem, primeiro as da Revista Nascendo em Jesus, depois as da Revista Firmando-se em Jesus. Ao final do semestre, faz-se o balanço da célula. Se houver crescimento, multiplica-se a célula, e as novas células voltam ao início do programa ( aplicação da Lição 01, da Revista Nascendo em Jesus ). E se não houver crescimento, da mesma forma, volta-se ao início do programa ( aplicação da Lição 01, da Revista Nascendo em Jesus ). Sempre que o programa for reiniciado, a célula voltará a intensificar as orações e convites para novos convidados não-evangélicos. Para os líderes da Célula, que já foram ministrados no programa, será uma repetição ( e servirá de aprendizado para os Timóteos (=Auxiliares de Líder de Célula), porém, para os novos convidados é primeira aplicação. Para os convidados transcorre assim:- 1) Nos seis primeiros meses eles são ministrados nas Lições das Revistas citadas; 2) No segundo semestre, se eles permanecem na Célula, é de se esperar que tenham se convertido, daí repetem o curso como treinamento já participando da Célula na posição de Timóteos ( = Auxiliar de Líder de Célula ); 3) No terceiro trimestre, quer dizer, um ano depois, quando a Célula multiplicar-se novamente, eles que já fizeram o curso duas vezes, estarão em condições de liderarem Células, e de passarem para outros os ensinamentos que receberam (contidos nas duas Revistas)! Da mesma forma como procedemos em relação às palestras do "Encontro", que são repetidas a cada novo "Encontro", e na Escola de Líderes, cujas lições vão sendo repetidas sempre que se abre uma turma nova, também na Célula, devemos repetir sempre as mesmas lições ( de seis em seis meses! ), partindo do pressuposto que, em sendo a Célula de Multiplicação (Evangelização), contará sempre com pessoas novas ( não-evangélicos ou novos-decididos ) para serem ministradas, consolidadas e discipuladas, e estas novas pessoas também precisam ser ministradas nestes estudos das Revistas "Nascendo em Jesus" e "Firmando-se em Jesus". Em discipulado necessariamente todos precisam trilhar o mesmo caminho! Vantagens na utilização deste método: Utilizando-se este método, de se voltar semestralmente ao início do programa, efetivamente não há o risco de a Célula ficar estéril, ou de vir a se desviar do seu propósito principal que é Ganhar vidas, e o de multiplicar-se, porque na hora em que tiver que repetir o programa, os membros da célula perceberão que só fará sentido prosseguir com a Célula, e repetir tudo de novo, se houver pessoas novas na célula para serem evangelizadas! O processo de repetição favorece o aprendizado e o treinamento dos novos discípulos, futuros Líderes de Células, e contribue para a uniformidade da linguagem e do conteúdo doutrinário da Igreja. 16/9/04 Alguém pode informar-me sobre um pastor chamado Cicero Vicente de Araujo - Comunidade Evangelica, a Verdade que marca, a marca da Verdade?No aguardo _ Restrito ( www.cacp.org.br/seitas_diversas.htm... Por Natanael Rinaldi ... censo/IBGE ..evangélicos.. 30 milhões de fiéis.... existe algo temeroso nesse crescimento assombroso do povo evangélico. É um número incontável de novas igrejas formadas, principalmente entre os pentecostais, com nomes estranhos que em alguns casos se torna até motivo de pilhéria.... Apontamos, como exemplo específico, o título de igreja que se diz evangélica e que se auto denominou COMUNIDADE EVANGÉLICA JESUS, A VERDADE QUE MARCA.... Escândalo na TV... O ICP (www.icp.com.br) não costuma emitir opiniões sobre entidades religiosas por eventuais escândalos de líderes ou mesmo membros dessas entidades. Apenas quando o escândalo é resultado de ensinos específicos da própria entidade é que o ICP se pronuncia. Em nenhum momento nos ocorre a idéia de denegrir a imagem de qualquer pessoa. Ultimamente o ICP tem sido procurado por irmãos de várias denominações que, ouvindo o programa radiofônico A Marca da Verdade, A Verdade que Marca, se mostram preocupados com o que está ocorrendo com muitas famílias até então estáveis, mas que, depois de ouvir esses programas radiofônicos, estão em vias de desagregação. E por quê? Que ensino é esse desastroso que, em vez de unir a família, procura separá-la? Tais irmãos estão ouvindo o Pr. Araújo ensinar que sexo entre marido é mulher é prostituição, exceção feita apenas quando o ato sexual tem a finalidade de procriação. Filhos dessas famílias, membros dessa comunidade, que sentem que seus pais não estão obedecendo à orientação traçada pelo Pr. Araújo são aconselhados a abandonar seus pais. Passam a residir em casas alugadas pela igreja e tratam seus progenitores com desrespeito e até com palavras agressivas chamando suas mães de “prostitutas do lar”. .... Muito Obrigada por responder! Essa reportagem que o irmão me enviou eu já havia descoberto em outro site. Na verdade gostaria de saber se há alguma coisa a mais, pois tenho parentes que pertencem à esta igreja e tem coisas acontecendo lá que precisamos de maiores informações, por exemplo, os membros estão vendendo suas casas e vão (toda a igreja) para um lugar que ninguém sabe onde é, que já foi construído, para que sejam poupados das tribulações que estão por vir. Exemplo: o ship (sinal da besta 666), que segundo eles, quem não colocar na mão ou na testa não poderá comprar nem vender nada...É tudo muito confuso. O e-mail que você me enviou explica bem como é a igreja e tamanhos absurdos, mas se tiver maiores informações, gostaria de receber. Sei que tem uma igreja no centro da cidade de Osasco. Por enquanto, muito obrigada pela atenção! ... www.ouvirecrer.com _ MINISTÉRIO OUVIR E CRER : SET/2004
Goiânia-GO Prs. Eber e Gleiva (62) 275 1089 - fax.275-1087 , Av.T9 , Q523 L17 , Jd.América , Cep.74.255-220 Montes Belos-GO Prs. Eber e Gleiva (64) 601 1232 Goiatuba-GO Prs. Edson e Adriana (64) 495 4158 Indiara-GO Prs. Wellington e Katia (84) 208 8276 Iporá-GO Prs. Manoel e Selma (64) 674 3282 Planaltina e Caldas Novas-GO Prs. Jose Milton e Ilma (064) 453 5561 Jandaia-GO Prs. Waldivino e Geni (64) 563 1523 Contagem-MG Prs. Omar e Adriana (31) 3352 7308 Barretos-SP Prs. Erick e Debora (17) 3323 6124 Poá-SP Prs. Ronaldo e Val (11) 4638 5865 Rondonópolis-MT Prs. Neidson e Luceli (66) 425 2091 Natal-RN Prs. Teo e Estela (99) 525 0494 ) ASSUNTOS DIVERSOS : 16 _ Balada do Senhor15 _ Contra Artigo - Ricardo Gondin por Gilmara Farias 14_ MANIFESTO POR DECÊNCIA NO MEIO EVANGÉLICO (Gondim) 13_ Anuário traz relação das maiores igrejas nos EUA e Canadá 12 _ Igreja e força política 11_ De saída, ministro dá 56 canais a católicos 10_ Ig.Deus é Amor 09_ JÔ SOARES :. . . porque não cura os surdos e mudos. 18/12/03 www.uniaonet.com/espigdiv02.htm 08_ Igrejas evangélicas e a nova humanidade 07_ AS IGREJAS DE 1950 ERAM MAIS "PODEROSAS" QUE HOJE??? 06 _ Igreja Legalista 05 _ U.M.B.I. 04- Na onda de Cristo ( Rev.Época) (Diversos) 03 - Neo Pentecostalismo (Barsa)(Diversos) 02 _ Globo teme expansão de TVs religiosas (Diversos) 01 _ MTB/MEVA acusados pela Band(Diversos) 16 _ Balada do Senhor Uma das festas mais agitadas da noite de
São Paulo não tem álcool,
cigarros nem amassos. É a Cristoteca SUZANE FRUTUOSO
Fotos: Raphael Falavigna/ÉPOCA
NO RITMO O público acompanha todas as coreografias apresentadas no palco As noites de sexta-feira do Brás não são mais as mesmas. Um galpão no bairro paulistano tornou-se sede de uma balada, no mínimo, inusitada - sem bebidas alcoólicas, cigarros nem amassos explícitos nos cantos da pista de dança. Regado a muito refrigerante, com animação de sobra, o sucesso foi batizado de Cristoteca - criada pelo padre João Henrique, da comunidade Aliança de Misericórdia, movimento da Igreja Católica. Ela virou uma febre desde as primeiras edições, em maio do ano passado. Segundo o padre, a idéia nasceu como alternativa
para os jovens católicos que gostam de diversão na noite, mas não
se sentem à vontade ''nas boates do mundo'', como ele define as casas
noturnas do circuito comercial. ''Nesses locais moças e rapazes se
perdem com drogas, promiscuidade e bebidas, o que acarreta também
muita violência'', afirma. Para participar, basta levar 1 quilo de
alimento, que ajudará nas atividades da Casa Restaura-me, entidade
que funciona no local durante a semana, atendendo moradores de rua.
A festa começa às 22 horas com o Cristolanche,
seguido de um aquecimento com músicas pop e rock, sempre com letras
de louvor a Deus. Imitando as coreografias apresentadas pelo grupo
de dança, as irmãs Kelly, de 22 anos, e Karen Barbosa, de 14, estavam
acompanhadas da mãe, a dona de casa Valdinéia Barbosa, de 42 anos,
e da amiga Cíntia Rodrigues, de 17. ''Aqui a gente reza e se diverte
ao mesmo tempo'', comemora Kelly. ''Vim junto para conhecer, não para
controlar, porque esse sim é um lugar seguro, onde minhas filhas estão
celebrando a vida de uma forma bonita'', diz Valdinéia.
Por noite cerca de 1.000 pessoas entre 14 e 30 anos freqüentam o lugar e levam 1 quilo de alimento como entrada Ovacionado como um astro, o padre entra às 23 horas no palco para celebrar uma missa. A cerimônia se prolonga por duas horas. O público, de mais de mil pessoas entre 14 e 30 anos, vibra cada vez que o nome de Jesus é pronunciado. ''Que vocês sejam tocados pela alegria do Senhor'', abençoa o padre, sob aplausos. Depois da missa, os DJs de Cristo capricham na dance e no techno, que tomam conta da pista. No comando dos pickups, Laércio da Silva, de 26 anos, e Rodrigo Scaramussi, de 21. ''Quando eu freqüentava a noite no 'mundo', bebia, fazia racha. Agora só quero alegrar as pessoas'', diz o primeiro, um pecador convertido. Scaramussi conta que, antes de ''receber Jesus'', caía na farra de quinta a domingo, ficava com várias garotas, até que um dia não viu mais sentido nessas atitudes. Hoje, namora Daiane Cardoso, de 23 anos. ''Ela também era do mundo, dançava axé nessas casas. Agora, anda bem vestida, com calça e camiseta. Não precisamos mais desse prazer carnal.'' No auge da festa, alguns casais arriscam
mãos dadas e uns beijinhos de leve. ''Se passar desse limite, pedimos
para que não fiquem numa situação, digamos, fechada'', explica uma
das coordenadoras da Cristoteca, a missionária Gisela Gobbo. ''Não
tem como saber se o casal é de 'ficantes'. Mas vamos conversar, no
meio da balada mesmo, para explicar a importância do namoro com seriedade.''
Uma hora e meia se passa e a grande atração
da noite sobe ao palco: o cantor de forró e axé Cosme, do Rio de Janeiro.
A gritaria é geral. Ele é um dos nomes mais conhecidos da música católica.
Antes do show, fãs pedem autógrafos. Seu CD vendeu 10 mil cópias,
pelo selo Codimuc. ''Fui traficante da primeira geração do Comando
Vermelho. Um dia, recebi Jesus na minha vida e hoje posso enviar para
esses jovens mensagens de alegria, paz e amor entre irmãos'', conta
emocionado o artista, que é funcionário público no Rio de Janeiro.
A balada termina às 6 horas da manhã, com uma oração. Nada de brigas
ou confusões. Todos se abraçam na despedida com recomendações como
''Jesus te abençoe'', esperando pela próxima balada. Que vai bombar
- graças a Deus.
Cenas de uma balada católica
Muita animação na pista de dança e durante a missa de duas horas, com músicas de louvor a Deus ATENÇÃO O único momento de seriedade e silêncio, quando o padre João Henrique faz sermão aos jovens. A euforia volta, e o público vem abaixo quando o religioso afirma: ''Que vocês sejam tocados pela alegria do Senhor'' DIVERSÃO E ORAÇÃO As irmãs Kelly e Karen Barbosa, com Cíntia Rodrigues, aprovam a balada, em que podem se divertir e rezar ao mesmo tempo. A mãe das meninas aprova e acha mais seguro, já que não são permitidas bebidas O SOM Laércio Silva e Rodrigo Scaramussi abandonaram ''as noites do mundo'', quando bebiam demais e ficavam com várias garotas, para agitar na Cristoteca Cidoca Ricardo Gondim: Ricardo Gondim é pastor
da Assembléia de Deus Betesta no Brasil
e mora em São Paulo, colunista da revista
Ultimato.
Gilmara Farias: Gilmara Farias é membro
da Assembléia de Deus (Ministério Belém/Missão) e mora em Joinville,
é coordenadora do jornal Conexão Cristã.
Estou cansado!
Também estou cansada!
Cansei! Entendo que o mundo evangélico
não admite que um pastor confesse o seu cansaço. Conheço as várias
passagens da Bíblia que prometem restaurar os trôpegos.
Compreendo que o profeta Isaías ensina
que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor. Também estou
informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me
preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha confissão
e me considerarem um derrotista. Contudo, não consigo dissimular:
eu me acho exausto.
Também cansei! Entendo que um pastor esteja
cansado, mas não entendo quando ele acha que o mundo evangélico não
compreende a sua exaustão, subestimando aqueles que incansavelmente
oram para que Deus renove as forças dos filhos que estão à frente
do ministério, se não houvesse essa compreensão não haveria tão dedica
oração intercessora em favor de suas vidas.
Também conheço as varias passagens da Bíblia
que prometem renovar os que andam em dificuldades (trôpegos) e assim
acontece quando estes buscam essa promessa, porque a Palavra de Deus
é fiel e verdadeira!
Compreender o que o profeta Isaías ensinou
sobre Deus restaurar as forças daquele que não tem nenhum vigor não
é aprender. Não posso esquecer do que o próprio Isaías escreveu: “como
um cordeiro mudo não abriu a sua boca...”
Estar informado de que Jesus dá alivio
ao cansado não é “viver a informação” e sentir o alívio. Também já
me preparo para as censuras dos que se escandalizarem com o meu “direito
de resposta” e me considerarem uma “vitoriozista”. Contudo também
não consigo disfarçar (dissimular): eu me acho vitoriosa (em nome
de Jesus) porque eu vivo o meu cristianismo e não o dos outros.
Não, não me afadiguei com Deus ou com minha
vocação.
Continuo entusiasmado pelo que faço; amo
o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço esperançoso.
Minha fadiga nasce de outras fontes.
Não, também não me afadiguei com os pastores
e demais obreiros e suas vocações. Continuo entusiasmada pelo que
eles fazem: sei que amam a Deus, bem como suas famílias e amigos.
Também permaneço muito esperançosa!
Minha indignação nasce de outro ponto de
vista (ou fontes).
Canso com o discurso repetitivo e absurdo
dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não agüento mais que se usem
versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel
para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio. Essa
possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado
porque sei que é uma propaganda enganosa.
Também canso com o “blábláblá” (discurso
repetitivo e absurdo) daqueles que também “mercadejam” a Palavra de
Deus, e escrevem reprovando os outros quando eles fazem a mesma coisa,
pois, o simples fato de editar um livro e esperar vendê-lo, que seria
colocar no mercado evangélico, para que o público compre o seu trabalho,
é uma forma de mercantilismo.
Também já não agüento mais quando dizem
que usar os versículos do AT. e que se aplicavam a Israel, já não
servirem para nossos dias (afinal, para quê eles estão lá?). Essa
tal “possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel” que podemos
definir Biblicamente como Fé pode ser propaganda enganosa quando a
verdadeira essência não é o de glorificar o nome de Deus.
Cansei com os programas de rádio em que
os pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o
tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições.
Também cansei com homens que criticam o
trabalho de seus colegas, eles mesmos não fazem melhor.
Causa tédio tomar conhecimento das infinitas
campanhas e correntes de oração; todas visando exclusivamente encher
os seus templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis. Cansei
de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica
e as crendices supersticiosas.
Também causa tédio quando uma pessoa instruída
na teologia esquece que até nos tempos de Jesus as pessoas vinham
ao templo ou a ele por causa de alguma coisa (sempre haverá um motivo).
Algumas pessoas só conseguem chegar a um objetivo mediante um compromisso
e se Deus está respondendo a estas campanhas e correntes é porque
Ele está no controle do negócio, o dia que ele achar que isto realmente
está sendo prejudicial para o seu Reino ele fará alguma coisa, podem
ter certeza. Se o motivo daqueles que promovem é para encher os templos,
fazem muito bem, leiam Lucas14: 23...”Para que a minha casa se encha...,
Deus não é Senhor só da qualidade, como crêem alguns, mas também da
quantidade”, ”Porque Deus amou o mundo...”.
Também cansei de saber que há obreiro que
cansa de ensinar, quão longe esta da verdadeira função de seu ministério
quando a Palavra de Deus nos orienta a termos paciência com os “fracos
na Fé”, ainda bem que temos o Espírito Santo, que ministra 24h.
Canso com a leitura simplista que algumas
correntes evangélicas fazem da realidade. Sinto-me triste quando percebo
que a injustiça social é vista como uma conspiração satânica, e não
como fruto de uma
construção social perversa. Não consideram
os séculos de preconceitos nem que existe uma economia perversa privilegiando
as elites há séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios
ou de desfazer as maldições que pairam sobre o Brasil e o mundo.
Também canso e também fico triste quando
percebo que no fundo o Mal sempre consegue advogado. Se há preconceito,
perversidade na economia, injustiça social é porque tudo teve uma
origem e também porque tudo tem uma síndrome... a de Lúcifer! É por
isso que o homem precisa se voltar para Deus. Para ser Bom como Ele
é Bom. O homem sem Deus é influenciado pelo Mal e para o Mal.
Também não agüento mais quando alguém não
entende a dura realidade e intensidade do que Jesus falou: “O mundo
jaz no maligno”. Não é conto da carochinha.
Canso com a repetição enfadonha das teologias
sem criatividade nem riqueza poética. Sinto pena dos teólogos
que se contentam em reproduzir o que outros escreveram há séculos.
Presos às molduras de suas escolas teológicas, não conseguem admitir
que haja outros ângulos de leitura das Escrituras. Convivem com uma
teologia pronta. Não enxergam sua pobreza porque acreditam que basta
aprofundarem um conhecimento “científico” da Bíblia e desvendarão
osmistérios de Deus. A aridez fundamentalista
exaure as minhas forças.
Também cansei das inúmeras criticas contra
a teologia (quando isso vai parar?).Quem disse que a teologia tem
que ser criativa ou poética? É só porque eu quero? Muitas vezes a
realidade não mostra beleza alguma.
Também sinto pena de críticos que acham
que, o que outros escreveram há séculos não servem mais. Quão decepcionado
ficaria Paulo, Agostinho, Lutero, Moody, Spurgeon, entre outros, por
saberem que o que escreveram para as gerações futuras já é considerado
antiquado pelos defensores da modernidade.
Os mistérios de Deus são para aqueles que
o buscam, Ele é o revelador dos seus mistérios (Dn. 2.47) não existe
uma maneira específica para querer conhecer esses segredos, é Deus
que se faz e/ou se deixa conhecer como e quando Ele quer.
Também a esterilidade funcional de se estribar
no próprio pensamento esgota a minha força.
Canso com os estereótipos pentecostais.
Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo,
buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais.
Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia
preservada, mas sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir
piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.
Também canso com as inúmeras confrontações
dos estereótipos formais e naturais acerca das manifestações pentecostais.
Como é deprimente observá-los e ouvi-los: Estão como a visão de Ezequiel:
“Vale dos ossos secos”, sem “vida pentecostal” (já que agora viver
esta dimensão do Espírito Santo é ter este rótulo), esses não compreendem,
não vivem, não desfrutam, rotulam, taxam, porque não se dão ao esforço,
a busca, ao êxtase do sobrenatural de Deus, da sua Glória. Pensam
que ao falar de sobrenatural, de Glória tudo se resume a um comportamento
predefinido pelas suas mentes. Cansei de comentários pejorativos a
respeito dos “Pentecostais”, nós somos apenas, pessoas que não se
contentam com o natural, com o formal ou com o normal, somos cristãos
que sabem por experiência que Deus tem muito mais além da nossa tão
estribada visão.
Não há nada mais desolador que um culto
formal e/ou normal, previsível, onde membros e principalmente obreiros
são meros espectadores, que muitas vezes, por falta do “rolo de Jeová”,
do “Varão de Fogo” em suas vidas o pecado superabunda em suas igrejas
debaixo de seus olhos.
Há uma riqueza tão grande e tão inexplicável
de sentimentos e sensações que nem o apóstolo Paulo pôde definir em
palavras quando por diversas vezes experimentou o sobrenatural do
Senhor Jesus. Dentro deste contexto (sobrenatural) há mistérios, segredos,
dons, experiências jamais imaginadas, mas tudo isto é para aqueles
que buscam, que “pagam o preço” de subir o Sinal e descer com a Glória.
Cada um reage conforme a sua sensibilidade e espontaneidade. Não compete
a mim o julgamento. Se é Deus ou não é, se o irmão grita muito ou
não, se dança, pula, se extravasa as suas emoções, etc. É tão difícil
compreender o que Jesus falou? “Não julgueis para que não sejais julgados...”
Parece que quanto mais intelectualidade, mais conhecimento de tudo
(menos da Glória) e mais grau menos desfrutamos das “Coisas de Deus”.
É lá sim...nos mantos de Jeová, através de vigílias de orações, de
jejuns e consagrações, de montes, de horas de clamor, de campanhas,
etc, que nós os “Pentecostais” e Avivados recebemos a “visitação”
do Espírito Santo de Deus, onde alguns dons são manifestos como: Visões,
cânticos espirituais, revelações, curas, línguas estranhas, profecias,
maravilhas... Sabemos que nada disto acrescenta a nossa salvação,
porque Jesus já fez tudo o que tinha quer ser feito, mas, podemos
experimentar um poucochinho do Céu aqui na terra.
Quem mergulha nesta profundidade não tem
medo que o seu verdadeiro “eu” seja revelado (quanto mais próximos
de Deus mais nos enxergamos) o que nós queremos é, de alguma forma,
ser tocados (literalmente) pela mão de Deus.
Também cansei de ouvir, inclusive os não-pentecostais
contarem piadas sobre os dons espirituais para ridicularizarem os
pentecostais e debocharem de coisas que eles não conhecem e/ou não
querem conhecer.
Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas
estrangeiros que vêm ao Brasil para soprar sobre as multidões. Fico
abatido com eles porque sei que provocam que as pessoas “caiam sob
o poder de Deus” para tirar fotografias
ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países
de origem.
Também canso quando alguém sabe de uma
coisa dessas. Mas compete a nós generalizar e/ou julgar?
Canso com as perguntas que me fazem sobre
a conduta cristã e o legalismo. Recebo todos os dias várias mensagens
eletrônicas de gente me perguntando se pode beber vinho, usar “piercing”,
fazer tatuagem, se tratar com acupuntura etc., etc. A lista é enorme
e parece inexaurível. Canso com essa mentalidade pequena,
que não sai das questiúnculas, que não concebe um exercício religioso
mais nobre; que não pensa em grandes temas.
Canso com gente que precisa de cabrestos,
que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho
intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma
existência sob o domínio da lei e não do amor.
Também canso com gente que escreve sobre
algo polemico, para chamar a atenção para si, e depois não suporta
ter que explicar para os menos esclarecidos se “aquilo é ou não proibido”.
Canso com gente que acha que por olharem ou entenderem o cristianismo
sob o seu ponto de vista, diferente de outros irmãos, consideram que
aqueles vivem subjugados, e até usam a grosseira expressão de “cabrestos”.
Também acho intolerável conviver com aqueles que não consideram a
Lei como parte integrante e corregedora da existência humana, até
mesmo na religião. Quem conhece os pensamentos de Deus para
a vida de alguém? Às vezes é necessário que algumas pessoas vivam
em tais regimes ou sejam radicais, como foram os filhos de Recabe
e, diga-se de passagem, que Deus louvou o seu comportamento.
Canso com os livros evangélicos traduzidos
para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas,tampouco
pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver
com a nossa realidade. Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo.
Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para
qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante
como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância
é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os
crentes.
Cansei de ter de opinar se concordo ou
não com um novo modelo de crescimento de igreja copiado e que vem
sendo adotado no Brasil.
Também canso com algumas coisas destas
e também não consigo entender porque a igreja brasileira precisa copiar
os exemplos de fora, será que é porque existem tantos pastores cansados?
Canso com a falta de beleza artística dos
evangélicos.
Há pouco compareci a um show de música
evangélica só para sair arrasado. A musicalidade era medíocre, a poesia
sofrível e, pior, percebia-se o interesse comercial por trás do evento.
Quão diferente do dia em que me sentei na Sala São Paulo para ouvir
a música que Johann Sebastian Bach (1685-1750) compôs sobre os últimos
capítulos do Evangelho de São João. Sob a batuta do maestro, subimos
o Gólgota.
A sala se encheu de um encanto mágico
já nos primeiros acordes; fechei os olhos e me senti em um templo.
O maestro era um sacerdote e nós, a platéia, uma assembléia de adoradores.
Não consegui conter minhas lágrimas nos movimentos dos violinos, dos
oboés e das trompas.
Aquela beleza não era deste mundo. Envoltos
em mistério, transcendíamos a mecânica da vida e nostransportávamos
para onde Deus habita. Minhas lágrimas naquele momento também vinham
com pesar pelo distanciamento estético da atual cultura evangélica,
contente com tão pouca beleza.
Também canso com algumas músicas evangélicas,
mas, o meu dilema não é só a beleza e sim a falta da Unção de Deus,
a falta de oração, a falta de consagração, a falta que faz o pastor
orientar e não aceitar em seu “rol” tais artistas, mas sim obreiros
da sagrada musica cristã. Minhas lágrimas também caem por saber que
Deus não está tão interessado em estética cultural e sim em que tudo
se faça para um grandioso objetivo: ganhar almas para o seu Reino.
Canso de explicar que nem todos os pastores
são gananciosos e que as igrejas não existem para enriquecer sua liderança.
Cansei de ter de dar satisfações todas as vezes que faço qualquer
negócio em nome da igreja. Tenho de provar que nossa igreja não tem
título protestado em cartório, que não é rica, e que
vivemos com um orçamento apertado. Não há nada mais desgastante do
que ser obrigado a explanar para parentes ou amigos não evangélicos
que aquele último escândalo do jornal não representa a grande maioria
dos pastores que vivem dignamente.
Também canso com estas explicações sendo
que na prática o inverso disto parece utopia. Guardo bem no coração
o conselho da Bíblia: “O que está em pé cuide, não caia...”.
Canso
com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram
cargos, posições e títulos.
Desdenho os conchavos políticos que possibilitam
eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei com as vaidades
acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas enriquecem os
currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir que mais um
se auto-intitulou apóstolo.
Também canso quando observo que apontar
é mais fácil que reconhecer que também, ou no fundo, faço ou faria
a mesma coisa. Quem pode garantir que não?
Sei que estou cansado, entretanto, não
permitirei que o meu cansaço me torne um cínico. Decidi lutar para
não atrofiar o meu coração.
Por isso, opto por não participar de uma
máquina religiosa que fabrica ícones. Não brigarei pelos primeiros
lugares nas festas solenes patrocinadas por gente importante. Jamais
oferecerei meu nome para compor a lista dos preletores de qualquer
conferência.
Abro mão de querer adornar meu nome com
títulos de qualquer espécie. Não desejo ganhar aplausos de auditórios
famosos.
Também sei que estou cansada, entretanto
não permitirei que o meu cansaço cale a minha “boca”. Decidi lutar
para não ver atrofiado o coração de muitos que se enquadram no contexto
desta obra.
Buscarei o convívio dos pequenos grupos,
priorizarei fazer minhas refeições com os amigos mais queridos. Meu
refúgio será ao lado de pessoas simples, pois quero aprender a valorizar
os momentos despretensiosos da vida. Lerei mais poesia para entender
a alma humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música
para tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante
do pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade.
Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escrituras
como uma carta de amor de meu Pai.
Buscarei alertar a todos a cerca da astúcia
de algumas pessoas, que atacam, apontam e tornam-se juizes de seus
irmãos. Primeiro descarregam o seu frio ponto de vista sem considerar
a carga que alguns podem ou não suportar e, depois, com toda a sutileza,
despontam no final com um texto cheio de romantismo, buscando a piedade
e no fundo o reconhecimento.
Quando algum líder Informa que quer voltar
a orar em secreto e ler a Bíblia, não devemos dar tapinhas nas costas
e dizer que bom ou oh! Ele diz que vai orar! Isso só revela a falta
de comunhão com Deus, pois, na realidade deveria ser requisito fundamental
da vida de um obreiro. Nós devemos sim chorar e lamentar por esta
vida e pedir a Deus que o conscientize de que sem essas armas ele
andará desprotegido, a mercê de sua carne e trabalhando para si mesmo.
Pode ser que outros estejam tão cansados
quanto eu. Se for o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda;
romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar
ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro
e perder a alma.
Ainda
ha tempo de salvar a nossa.
Pode ser que este cansaço seja só meu,
mas não me conformei quando li o artigo “Estou cansado”. Pois desejo
fazer o seguinte apelo: “Por mais que você esteja cansado, por mais
que você não concorde com” certas coisas “, por mais que haja imperfeições
e joios, por mais que no fundo você queira chamar a atenção, por mais
que sua agenda já não esteja tão cheia, por mais que perceba que as
pessoas estão esquecendo você e para estar em evidência você goste
de ser polemico, ser comentado, etc, mas, por favor... não seja inconseqüente!
Jamais exponha o Reino de Deus, jamais exponha o cristianismo, jamais
exponha os” mais fracos “, jamais exponha seus irmãos! Preserve a
ética da Unidade Familiar!”.
Lembre-se de que as pessoas no mundo espreitam
o nosso comportamento, observam as nossas “coisas”, ouvem, lêem, vêem
as nossas mídias, portanto, tomemos cuidados. Não importa se eu sou
mais forte intelectualmente que outros irmãos, se tenho mais conhecimento,
mais esclarecimento e por isso ter uma liberalidade maior no cristianismo.
Vamos meditar no conselho do apóstolo Paulo: “Se comer carne escandaliza
teu irmão... não coma”. A prioridade nesta afirmação de Paulo não
esta no objeto (o que uso, faço, como, bebo), mas sim no respeito
ao próximo. No cristianismo não cabe a síndrome “Zagalo”.
Soli Deo Gloria.
Só a Deus Glória Texto retirado da revista Ultimato 07/04.
Texto para a revista Ultimato 08/04.
14_ MANIFESTO POR DECÊNCIA NO MEIO EVANGÉLICO
Bem-aventurados os que têm fome e sede
de justiça, porque eles serão fartos; (Mt:5:6)
DIGA NÃO!!
-Aos cachês absurdos cobrados por bandas,
cantores e pregadores evangélicos!
Shows de qualidade não justificam enriquecimento
às custas do povo de Deus! O obreiro é digno do salário, não do cachê
milionário. (Lc 10.7)
-Às exigências mirabolantes de muitas bandas,
cantores e pregadores evangélicos!
É preciso lembrá-los que não são estrelas,
mas servos. Servos não exigem hotel de luxo, aparelhagem da marca
mais cara, etc. (Mt 10.24)
-À extorção financeira feita em muitos
templos, que suja a imagem do povo de Deus!
-As ofertas são necessárias para manutenção
da Igreja, mas não há base bíblica alguma para o cristão fazer "sacrifícios
financeiros" em troca de bênçãos (2Pd:2:3, Prov 31.8,9).
-Aos gordos salários de muitos pastores
e músicos pagos pela igreja! Não é justo um pastor ganhar salário
de executivo, enquanto a maior parte de suas ovelhas vive com orçamento
apertado, e enquanto tantos missionários apenas sobrevivem por falta
de apoio das igrejas que alegam falta de recursos (Tito:1:7).
- À ganância de muitos pastores que outrora
não apoiavam a ministério feminino, mas que "interesseiramente" mudaram
de opinião quando perceberam que suas esposas podiam ser pastoras
e receber um salário da igreja! O ministério (feminino e masculino)
é para vocacionados e não para interesseiros (1Co13.5).
-À ganância de muitas gravadoras, editoras
e outras empresas evangélicas que comercializam a Palavra de Deus!
Há muitos empresários mercenários no chamado "mercado evangélico"
que pouco se importam em tornar o Evangelho acessível às pessoas,
tendo lucros exorbitantes (Mt 10.8 e Lc 10.7).
-Ao uso e comércio de "amuletos" em muitos
cultos evangélicos objetos que supostamente trazem a bênção de Deus
ao fiel)! Além de gerar uma fé infantil nas pessoas, esses amuletos
remetem à Idade Média em que supostos "pedaços da cruz de Cristo"
eram comercializados (Lc 19.46).
-Ao uso dos fiéis evangélicos como massa
de manobra política pelos líderes denominacionais que cedem seus púlpitos
como palanques eleitorais! Nenhum cristão deve ser coagido a votar
em quem quer que seja. Isso não faz parte da Grande Comissão (Mt 28.19,20).
-Aos shows e eventos evangélicos que "pipocam"
em época de eleição para dar visibilidade a certos candidatos e servir
de "showmício"! Se o objetivo desses shows é promover a glória de
Deus porque seus produtores só os promovem em época de eleição? (1Co:10:24)
-À politicagem e falcatruas feitas para
expandir ministérios, envolvendo sonegação, "venda de votos", uso
irregular de dinheiro público e documentos falsos, na compra de TVs
e de templos! Somos chamados a sermos exemplos de integridade (2Co:8:21;
1Pe 2.12).
-Ao desejo de status de muitos cantores,
músicos e pregadores, que colocam em 2o lugar o desejo de servir
a Deus, e usam a igreja como trampolim para a fama! Antes de incentivar
alguém a gravar CD ou pregar na TV, deve-se avaliar a postura
do cristão na igreja local (1Tm3.6,7).
-À falta de pastoreio de muitas bandas
e cantores evangélicos! Nenhum cantor está isento do compromisso numa
igreja local, e muitos escândalos seriam evitados se eles fossem pastoreados
(Heb:10:25).
-À teologia da prosperidade que tem iludido
milhares de pessoas com falsas promessas bíblicas de riquezas e uma
vida sem problemas! Na Bíblia muitos servos de Deus passaram por problemas
e ficaram doentes, mesmo estando em plena comunhão com Deus (Hebreus
11).
-Ao desinteresse crescente pela oração,
pelo estudo da Bíblia e pelo compromisso numa igreja local! Não podemos
perder as bases da vivência cristã. Cultos televisivos não substituem
a vida na comunidade (Atos 2.42, Rom 15.5-7).
-À falta de unidade da Igreja Evangélica
em muitas cidades, patrocinada por interesses mesquinhos de muitos
líderes mais interessados no seu próprio "império" do que no Reino
de Deus! Muitas ações conjuntas deixam de ser feitas, e enquanto igrejas
urbanas esbanjam dinheiro, muitos missionários e pastores passam dificuldades
no interior do país (João 13.35 e 17.21).
É hora de dar uma basta nisso tudo!
Esses
pecados no meio da igreja devem ser combatidos! (2Tm 4.7)
Repasse esse e-mail para outros evangélicos
SE VOCÊ TEM PARTE NISSO: Lembra-te, pois,
de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando
não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal,
se não te arrependeres (Apocalipse:2:5).
Leia o artigo do Pr Ricardo Gondim na Revista
Ultimato
13_ March 18,
2004 ... Anuário traz relação das maiores igrejas nos EUA e Canadá
SERVÍCIO DE NOTÍCIAS ALC correo-e: director@alcnoticias.org ESTADOS
UNIDOS Anuário traz relação das maiores igrejas nos EUA e Canadá NOVA
IORQUE, Março 17, 2004 (alc). As igrejas com o maior número de membros
nos Estados Unidos são a Igreja Católica, com 66,4 milhões de adeptos,
a Convenção Batista do Sul, com 16,2 milhões, e a Igreja Metodista
Unida, com 8,3 milhões. O dado consta no "Anuário das Igrejas dos
Estados Unidos e Canadá", que acaba de ser publicado pelo Conselho
Nacional de Igrejas Cristãs dos Estados Unidos (NCCCUSA) e que inclui
dados de 215 entidades religiosas, que agrupam um total de 161 milhões
de pessoas. A maior parte da informação corresponde a números registrados
no final de 2002. O anuário é publicado desde 1916. Quatro das 25
maiores denominações dos Estados Unidos são pentecostais. A editora
do anuário, Eileen Lindner, secretária geral em exercício de Pesquisa
e Planos do NCCCUSA, disse que isto reflete o contínuo crescimento
de adeptos às tradições pentecostais. As quatro denominações pentecostais
são: a Igreja de Deus em Cristo, que aparece em quarto lugar, com
5,5 milhões de membros; a Assembléia de Deus, nas décima colocação,
com 2,7 milhões; as Assembléias do Mundo Pentecostal, que ocupa o
décimo sexto lugar, 1,5 milhão; e a Igreja de Deus, que está no vigésimo
quinto lugar, com 945 mil membros. Sete das 25 maiores denominações
são igrejas predominantemente afro-americanas, o que reflete a força
histórica da comunidade de origem africana na igreja dos Estados Unidos,
analisa o anuário. Depois da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias (mórmons), que ocupa o quinto lugar na estatística, com
5,4 milhões de membros, aparecem a Igreja Evangélica Luterana, com
5 milhões, a Convenção Nacional Batista da América do Norte, com 3,5
milhões. A Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA, s sigla
em inglês) ocupa o nono lugar, com 3,4 milhões de membros. A Igreja
Episcopal (anglicana) figura em décimo quinto lugar, com 2,3 milhões,
e as Testemunhas de Jeová estão em vigésimo quarto lugar, com pouco
mais de um milhão de membros. As igrejas que registraram maior crescimento
entre 2001 e 2002 são a Igreja Católica, a Convenção Batista do Sul,
a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a Assembléia
de Deus, a Igreja Batista da América do Norte, as Testemunhas de Jeová
e a Igreja de Deus. Seis das 25 principais denominações registraram
diminuição no número de membros: a Igreja Metodista Unida, a Igreja
Evangélica Luterana, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Luterana (Sínodo
de Missouri), a Igreja Metodista Episcopal Africana Sião e a Igreja
Unida de Cristo. As igrejas que apresentaram o maior índice de crescimento
foram a Igreja Batista da América do Norte, que registrou um acréscimo
de 2,87% no número de fiéis, e a Igreja de Jesus Cristo dos Santos
dos Últimos Dias, que informou um aumento de 1,88%. O anuário indica
também que apesar da escassez de clérigos, principalmente na Igreja
Católica e nas congregações pequenas e rurais de todas as denominações,
o número de estudantes nos seminários segue crescendo. Mais de 75
mil estudantes se matricularam nas instituições membros da Associação
de Escolas Teológicas dos Estados Unidos e do Canadá. As 59 igrejas
dos Estados Unidos que deram informações de suas finanças, indicaram
que receberam 31 bilhões de dólares de 48 milhões de fiéis. Nessas
igrejas a contribuição per capita aumentou, em média, 35 dólares (5,6%)
em relação ao ano anterior, chegando a 658,63 dólares. 12 - www.anabb.org.br Igreja e força política A força política dos evangélicos cresce em todo o Brasil. No Congresso, são 57 deputados e quatro senadores de várias tendências. De acordo com os dados do Censo (2000-2001), há 27 milhões de evangélicos no país, quase 16% da população. A Assembléia de Deus reúne o maior número de adeptos (8 milhões). As grandes divisões do movimento evangélico são o primeiro indício de que a bancada nem sempre vota unida. Além disso, o grupo de crentes representa pouco mais de 10% dos 513 deputados. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Marcus Faver, condena a realização de campanhas dentro de Igrejas. - Essa ligação religião-política é em termos gerais altamente negativa. É um problema muito sério vincular uma coisa a outra porque as paixões são desencadeadas através de uma canalização religiosa. Vinculam-se mensagens ideológicas à religião, é uma espécie de lavagem cerebral. É terrivelmente condenável e triste que a os evangélicos estejam seguindo esta vertente. O pastor batista Ariovaldo Ramos, presidente da ONG Visão Mundial e membro do Conselho de Segurança Alimentar do governo federal, engrossa as críticas: - Já vi pastor levar candidato ao púlpito, durante o culto, para apresentar a plataforma política. E o pastor em seguida pedia votos. Ariovaldo se preocupa com a ''posição equivocada'' de alguns pastores. - O evangélico como cidadão deve seguir uma tendência política. Mas sou contra a Igreja se tornar um palanque, um curral eleitoral. 11_ De saída, ministro dá 56 canais a católicos DANIEL CASTRO colunista da Folha Na semana em que foi demitido pelo presidente Lula, o ex-ministro das Comunicações, Miro Teixeira, deu em um único dia, 20 de janeiro, 56 canais de retransmissores à Fundação Nazaré, da Arquidiocese de Belém, onde tem uma geradora educativa. Com os 56 canais, a TV Nazaré, que transmite programação católica, monta uma rede que cobre as principais capitais da região Norte do país, além de cinco do Maranhão (incluindo São Luís). Na região Norte, os principais canais cedidos à Nazaré ficam em Manaus (AM), Cuiabá (MT), Palmas (TO), Macapá (AP), Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO). Embora sejam retransmissores, esses canais, por estarem na Amazônia, podem transmitir até 15% de programação local, mas são impedidos de gerar publicidade. A assessoria de Miro Teixeira nega favorecimento à Nazaré, que, em agosto, já havia recebido as dez primeiras retransmissoras distribuídas no governo Lula. Segundo a assessoria do ex-ministro, o processo foi transparente, porque houve consulta pública durante 30 dias. A TV Nazaré (que havia pedido a consulta pública) foi vencedora, segundo o ministério, por ter sido a única interessada a ter condições de montar uma rede. A intenção do ministério era mesmo a de criar uma nova rede em uma região que pouco atrai investimentos de TVs. Por serem retransmissores, não houve exigência de licitação. Outro Canal Guerra santa 1 A Igreja Universal do Reino de Deus declarou guerra à operadora de TV paga DirecTV. No último dia 15, segundo a igreja, a operadora tirou do ar, sem aviso e justificativa, os canais evangélicos Rede Mulher e Rede Família. A igreja vem exibindo comunicados nos intervalos da Record. Guerra santa 2 Na programação religiosa da Record na madrugada de sábado, um bispo da Universal perguntava ao telespectadores se não era preconceito da DirecTV contra os evangélicos, uma vez que a católica Rede Vida continua no ar. A DirecTV não se pronunciou. 10 . “O templo da glória de Deus” (dístico estampado no novo santuário da Igreja Pentecostal Deus é Amor, na região central de SP. Fundada em 1962, a igreja está presente em 127 países e mantém 11 mil programas de rádio diários). Vidanet212 jan04 09 - Chamou minha atenção hoje de
madrugada ( quinta-feira 18/12/03 às
02:00 h. ),
quando eu estava assistindo ao programa do JÔ. Ao dirigir- se a uma convidada que falava sobre surdo e mudo, ele disse: __ Uma vez eu vi nesses programas evangélicos na TV uma pessoa no canto do vídeo taduzindo em linguagem de sinais. O pastor estava curando caroço. Se ele consegue realmente curar caroço porque não cura os surdos e mudos. E por ser um formador de opinião, todo público local riu por alguns minutos. Tempo suficiente para entristecer aquele que está em nós ( A pessoa do Espírito Santo de Deus). É triste ver o escritor do livro '' O Xangô de Baker Street " e um apresentador de tevê respeitável dizer tal coisa sem conhecimento. O nosso Deus a quem servimos e adoramos segundo sua Palavra Escrita nos afirma em Hebreus 13:8 que ELE é o mesmo de ontem, hoje e sempre. Sabemos que Deus tem feito milagres nos dias de hoje. Prova disto que eu e vc somos um grande milagre. Quero convocá-lo neste final de ANO/2003, não para fazer fofoca e nem mexericos sobre o assunto. Mas estarmos orando por estas pessoas, pois Deus os ama. Somos no Brasil um total de 55 milhões de Evangélicos. Está na hora de sermos também formadores de opinião! Bondade é amar as pessoas mais do que elas merecem. Joseph Joubert O verdadeiro discípulo do Senhor e Salvador Jesus Cristo é aquele que ama o seu próximo ( João 13:35 ) Que o Ano novo que se inicia, seja um ano de conquistas para o povo de Deus no Brasil e no mundo inteiro. Que possamos aceitar estes tres desafios e colocá-los em prática. 1- Ler e estudar a Bíblia em 2004 - - - - Graça e Paz a todos os Irmãos do mundo! Não me surpreende o que foi dito pelo Jô. Ele não conhece Jesus, é o Xangô de Back Street. Considero ele . . .Arrogante ao se considera e propagar inteligente - mas. . . ao fazer um comentário tão estúpido, para fazer do Marketing pessoal para impressionar a poucos que perdem seu tempo assistindo a um programa de entrevístas fraco em conteúdo, com uma bandinha de razoáveis típos folclóricos que acham graça, forçada, das piadas sem graça do gordo bobo. Para agradar outros marionetes na platéia acharam graça e o incentivam, fazendo com que se ache ainda maior, o máximo, em "sabedoria" e "inteligência". Um coméntário a respeito dele e do episódio não merecem mais que essas poucas linhas. Do jeito que vai, com a estrutura medíocre do programa, ele não dura mais que dois anos. Tem entrevistador melhor e mais competente no ar. Por tanto, irmãos, não percam noite de sono assistindo a essa porquera. Orem de madrugada, falem com Deus que é melhor e bem mais gratificante e edificante. João Carlos Barreto A igreja de
Deus na terra, invariavelmente tem
se movido por intermédio de ‘AVIVAMENTOS”
e ‘REFORMAS’ , porem tem se abraçado um
e deixado o outro.
Deus tem sempre chamado seu
povo para uma vida de equilíbrio espiritual
, Ele, ao longo de toda a história da igreja tem
nos dado essa ‘dica” porem ñ temos
entendido.
Gostaria de compartilhar
com os amigos, um texto extraído de
um livro ,que achei muito pertinente ao
nosso momento no tempo de Deus
que chamamos hoje:
Igrejas
‘M B P”
O formato “tradicional”
de igreja hoje, consiste de um prédio, um
pastor e um rebanho reunido a partir de uma “ área
paroquial” ,tem claros limites de crescimento.Toda igreja
alcança seu pico máximo em determinado ponto.Um
terço de todas as igrejas convencionais no mundo
hoje tem,como seu pico máximo de 50 membros.Um outro
terço pára de crescer
Quando chega a 150
membros.Vinte e oito por cento param com
350 membros. Somente cinco por cento crescem
mais do que isto e conseguem chegar a 1.000
ou 2.000 membros.
Uma estrutura baseada em
programas ,num prédio e na personalidade carismática
de um líder torna impossível o crescimento alem
de um certo limite .A igreja só assimila novos membros
à medida que membros antigos se mudam ou
saem da igreja por outro motivo e assim
“vagas’ são abertas para que a “força” magnética
do centro atraia e segure novas pessoas ,As igrejas que
crescem até atingir 1.000 ou mais membros possuem a mesma
estrutura das menores – a única diferença
é que seus pastores são super
–administradores e conseguem multiplicar a força
magnética do centro por administrar uma
equipe grande de outros ministérios de tempo integral
.Isto aumenta a capacidade de crescimento
da igreja, mas continua com um limite máximo
que acaba provocando estagnação.
É triste mas é verdade :
a estrutura da igreja que foi duplicada
continuamente neste século está se mostrando totalmente
ineficiente!Os prédios estão vazios na maior parte
da semana.Os membros.Os membros não estão
preparados para ministrar às pessoas necessitadas
. Tudo está centralizado nas atividades do templo.
Resumindo: O conceito do
“M.B.P’ ( MODELO BASEADO EM PROGRAMAS)
não edifica pessoas no fundamento de Cristo; ele
só edifica “PROGRAMAS”.
Presume- se que os programas são
necessários para edificar as pessoas , mas elas simplesmente
não alcançam este objetivo!
A primeira coisa
que uma igreja MBP. Procura são especialistas
para dirigir os diferentes programas da igreja.Mesmo
os grupos menores buscam um pastor especialista
que possa vir e pregar , ensinar, aconselhar ,levantar
ofertas, administrar os gastos , ganhar os perdidos e administrar
eficientemente o programa da igreja .Ele
não é visto, particularmente como alguém
cuja a função seja “equipar os santos ‘ para a
obra do ministério e sim como
ministro Ele faz as coisas que o pastores profissionais
fazem. Ele prega, faz casamentos ,funerais , visita
os doentes nos hospitais ,faz chamadas de cortesia
Para os mais velhos
,consulta os diáconos ou presbíteros e, conforme
o tamanho da igreja ,supervisiona a equipe
pastoral .Ele é a primeira vítima da igreja “MBP’ juntamente
com sua família ,ele se mudará para
novos “campos” de tempos em tempos ,sempre
buscando uma igreja mais responsiva ao comprimento
do seu desejo de alcançar os perdidos.
Assim sendo, mesmo querendo
alcançar os perdidos ,ele não tem tempo para
conhecer muitos deles .Menos de cinco em
cada cem pastores(ou missionários
no estrangeiro) que seguem o sistema MBP
tem ao menos três incrédulos autênticos como
seus amigos íntimos .Não há tempo
suficiente em sua semana atarefada para
conhecer o ímpio. A congregação inteira pode,portanto
, presumir que cultivar almas não convertidas não
é uma prioridade tão importante
Para a vida cristã, visto
que seu próprio líder nunca produz
um convertido,a não ser do seu ´ministério
de púlpito .
Diante deste exemplo ,eles
também se ocupam com ativismo da igreja.
Com poucas exceção ,os especialistas
(o presidente da escola dominical,o presidente
da mocidade, o líder dos adolescentes,o dirigente
do louvor,o/a regente do coral ,a presidente da sociedade
de senhoras) representam não mais de 15% do
número total de membros .
Espera se do resto
dos membros que assistam ás muitas reuniões que
foram programadas por eles.
Isto traz a tona
o próximo problema do MBP: a alta
porcentagem dos membros inativos. A despeito das
muitas programações ,ser simplesmente um participante
passivo perde o seu sabor depois de algum
tempo. Metade dos inativos freqüentam as reuniões mais ou
menos uma vez por mês e a outra metade nem vem.
Os membros mais zelosos
que não conseguem achar uma função na igreja,
ou aprendem a ficar passivos , ou saem procurando
outra igreja aonde possam fazer parte dos privilegiados
10 ou 15% .Qualquer firma ,máquina ou motor que utilizasse
apenas 15% do seu potencial, rapidamente iria a falência
ou fundiria, mas a igreja continua tranqüilamente como
se isso fosse “normal”.Escrito por: JOHN WALKER&OUTROS
TITULO: “A HISTORIA QUE NÃO
FOI CONTADA”
PUBLICADO POR: “WORSHIP PRODUÇÕES”J.
TEIXEIRA
MINISTÉRIO_ “VOZ DO DESERTO”
(5/4/05)
Aguardando autorização para publicar comentários do Grupo : pastores@yahoogrupos.com.br O FUTURO NÃO SERÁ PROTESTANTE-Ricardo Mariano Apesar do título, o trabalho não tem qualquer
pretensão profética. Pretende, tomando como referência o caso brasileiro,
país que abriga cerca de metade dos evangélicos abaixo do Rio Grande,
discutir a idéia, aventada a partir do início dos anos 90, de que a
América Latina está se tornando protestante (Stoll, 1990), ou até de
que está havendo uma "nova Reforma Protestante" nesse continente (Dixon
& Pereira (1997: 49). Tendo em conta a estagnação numérica do protestantismo
histórico, a perda de seu caráter modernizador e as profundas mudanças
em curso no pentecostalismo, em especial a dessectarização e o abandono
da rejeição ascética do mundo, questiono que tal "explosão protestante"
(Martin, 1990) seja portadora de um conjunto de implicações modernizantes,
similares às que teve a expansão protestante a partir do século XVI
na Europa e, posteriormente, nos EUA, com potencial para transformar
os valores, a cultura e a economia latino-americanos.
Procuro mostrar que o pentecostalismo, o
responsável pela "explosão protestante", à medida que passa a formar
sincretismos, a se autonomizar em relação à influência das matrizes
religiosas norte-americanas, a promover sucessivas acomodações sociais,
a abandonar práticas ascéticas e sectárias, a penetrar em novos e inusitados
espaços sociais e a assumir o status de uma grande minoria religiosa,
cada vez menos tende a representar uma ruptura com a cultura ambiente.
Tende, pelo contrário, a mostrar-se menos distintivo, mais aculturado,
mais vulnerável à antropofagia brasileira e, portanto, cada vez menos
capaz de modificar a cultura que o acolheu e na qual vem se acomodando.
Estagnação do protestantismo histórico
Entre 1980 e 1991, o conjunto dos evangélicos
cresceu 67,3% no Brasil, atingindo 13.189.282 fiéis, 9% da população.
O crescimento evangélico foi 2,8 vezes maior do que o da população brasileira.
O principal responsável pela expansão evangélica no período foi o pentecostalismo,
enquanto o protestantismo histórico, praticamente estagnado, mas não
em todos os ramos denominacionais, puxou a taxa de crescimento do cristianismo
reformado para baixo. Os pentecostais cresceram 111,7%, 12 vezes mais
que os protestantes tradicionais, cujo crescimento não passou de meros
9,1%, cifra quase três vezes menor do que a da população (23,4%) e menor
até mesmo que a de 15,1% obtida pela Igreja Católica. Com isso, os pentecostais,
que em 1980 ainda eram minoria no campo evangélico, representando 49%
do total dos crentes, onze anos depois tornaram-se majoritários, com
8.179.666 adeptos, perfazendo 65% dos cristãos evangélicos, enquanto
os tradicionais caíram para 35%, com 4.388.310 membros.
Em 1991, os pentecostais só não lideravam
na região Sul. Mas se no Censo de 1980 os históricos eram quase o dobro
dos pentecostais no Sul, em 1991, a diferença de tamanho entre eles
diminuiu muito, passando de 93,4% para apenas 7,8%. No restante da federação,
o pentecostalismo tornou-se hegemônico no campo evangélico.
Crescendo menos que a população de quatro
regiões, o protestantismo histórico teve reduzida sua participação na
população de 15 Estados. No Sul, decresceu em números absolutos . No
Sudeste, cresceu pífios 4,8%, no Centro-Oeste, apenas 17,2%. Na região
Norte, cresceu 57,8%, cifra três vezes menor que a obtida pelos pentecostais.
O Nordeste foi a única região em que os históricos cresceram acima da
população: 34,1%.
Frente ao declínio do luteranismo e da aparente
estagnação conversionista das igrejas metodista, congregacional, episcopal
e presbiteriana, parece haver apenas duas igrejas de grande porte crescendo
atualmente no campo protestante histórico: a Batista e a Adventista
do 7º Dia. E há de se considerar que, embora o IBGE a tenha arrolado
junto às protestantes tradicionais, a Igreja Adventista, por seu exclusivismo
e sobretudo por suas doutrinas distintivas, entre elas a guarda do sábado,
não é reconhecida como evangélica por muitos protestantes. Pelo contrário,
muitas vezes é até combatida.
Mais dramático que a estagnação numérica
do protestantismo histórico, que vem sendo notada há pelo menos três
décadas, é a derrocada de seu decantado prestígio de agente modernizador
na América Latina, reputação que perdurou até meados desse século. Tanto
que, segundo Rubem César Fernandes (1977: 54), os pesquisadores Emílio
Willems e Lalive D'Epinay, cujas pesquisas foram feitas na segunda metade
dos anos 60, "aceitaram sem reservas a equação Catolicismo = tradição,
propriedade senhorial, patriarcalismo, sacralização da sociedade / Protestantismo
= modernidade, capitalismo, democracia, secularização." Concepção semelhante
à encerrada no livro do historiador francês Émile Léonard (1963) sobre
o protestantismo brasileiro. Willems (1967) a segue, concebendo o protestantismo
histórico como agente de mudança modernizante na transição da sociedade
rural e patriarcal para a urbana e industrial. Destaca sua ética puritana,
sua contribuição para a redefinição dos princípios, métodos e objetivos
educacionais, sua difusão de noções de higiene, boa alimentação e de
modernas técnicas agrícolas.
Tal perspectiva, que associa o protestantismo
ao progresso cultural e econômico, estava em consonância com o fato
de que esse grupo religioso, desde sua implantação no país, foi largamente
propagandeado pelos missionários e visto por intelectuais brasileiros
como agente modernizador, portador de uma educação inovadora e até como
resposta para os tradicionais males do Brasil, parte dos quais atribuída
à nefasta influência do catolicismo, tido então como símbolo e fonte
do atraso social e econômico da região. O que nos interessa é a segunda
parte da equação, a que se refere ao caráter modernizador do protestantismo.
Não pretendo discutir se, no passado, ele foi ou não mais um fator de
modernização no Brasil, mas mostrar que atualmente os pesquisadores,
em especial os ex-protestantes e os de filiação evangélica, nada mais
vêem de modernizador no protestantismo histórico. Pelo contrário, os
poucos que ainda se aventuram a estudá-lo, costumam criticá-lo severamente
por seu atual conservadorismo.
Observação de Rubem Alves, feita há 20 anos,
revela uma das principais razões disso. Ele salienta que "os cientistas
que se dedicaram a fazer uma análise crítica do Protestantismo são,
todos eles (na medida em que conheço), ex-pastores, ex-seminaristas,
ex-líderes leigos forçados a deixar suas funções. Não se encontra em
seus trabalhos a atitude amorosa que marca, por exemplo, os relatos
de E. Léonard. Os trabalhos, sem exceção, procuram as relações do Protestantismo
com os processos de invasão cultural e ideológica que marcaram a expansão
colonial norte-americana. O protestantismo é analisado como uma ideologia
repressora, totalitária, capitalista, que se encontra em casa num Estado
capitalista e totalitário" (1978: 134, 135). Trabalhos do próprio Rubem
Alves são exemplares nesse sentido, verdadeiros "acertos de contas"
com o passado religioso .
Apesar de passada a ditadura militar, a qual
diversas lideranças denominacionais evangélicas apoiaram, e superada
a influência do ideário marxista, a partir do qual vários autores sacaram
armas para condenar a teologia, as práticas e orientações políticas
das igrejas protestantes entre os anos 60 e 80, o protestantismo histórico
permanece sendo duramente criticado nos trabalhos acadêmicos. Agora,
porém, as críticas recaem sobre seu conservadorismo teológico e sua
ética pietista. Vejamos, sumariamente, as críticas formuladas por alguns
dos principais pesquisadores atuais do protestantismo brasileiro.
Antônio Gouvêa Mendonça (& Velasques,
1990: 142-144, 275) afirma que "a mentalidade típica do protestante
de hoje" é fundamentalista, conservadora, dogmática, isolacionista,
autoritária, anticultural, antipolítica, passiva. Assevera que a mensagem
teológica protestante encontra-se em crise e à beira da indigência.
A partir disso, conclui que o protestantismo tradicional não tem alternativa
senão voltar à Reforma iniciada por Lutero. Prócoro Velasques (Mendonça
& Velasques, 1990: 168, 205, 262) endossa as críticas de Mendonça
ao conservadorismo teológico e à vocação fundamentalista do protestantismo
brasileiro. Enfatiza que tais perspectivas teológicas a-históricas produzem
alienação social e geram disciplinas de auto-repressão.
Paul Freston (1993: 46-53) afirma que, no
contexto brasileiro, as denominações protestantes tornaram-se sectárias
e adotaram a ética pietista, baseada na fuga ascética do mundo e geradora
de conformismo. Diante do predomínio desta ética pietista e de seus
efeitos deletérios no protestantismo histórico, o autor (1996: 272),
num texto de teor mais militante, propõe que "a recuperação do que podemos
chamar, lato sensu, de 'ética protestante' é vital neste momento da
igreja evangélica brasileira." Defende, para tanto, uma ética que seja
transformadora da cultura, promova a diligência e a frugalidade, apresente
visão dessacralizada do mundo natural e seja menos ritualista. Ética
que, hoje, acredita "perdida ou seriamente atenuada". Pois, constata
ele: "Em vez da ética ativa de transformação social, temos, de um lado,
a ética passiva e legalista do bom funcionário e, de outro, o triunfalismo
da 'teologia do domínio', que sonha com um direito divino dos evangélicos
ao poder temporal. Em vez da ética do trabalho diligente e consumo frugal,
temos a 'teologia da prosperidade' e seu ideal de enriquecimento rápido
por meios rituais. E, em vez da cosmovisão dessacralizada, que contribuiu
para a ciência e para a abordagem ética dos problemas, temos a versão
moderna da 'guerra espiritual', com sua volta à visão pagã do mundo".
A proposta, portanto, visa resgatar a ética do ascetismo intramundano
calvinista.
As características do protestantismo histórico
acima criticadas tendem a ser ainda mais acentuadas no campo pentecostal.
Por isso, quando se sabe que é justamente o pentecostalismo que avança
acelerado, conquistando terreno e visibilidade, chamando a atenção da
imprensa e dos pesquisadores, torna-se inevitável avaliar como, no mínimo,
imprecisa a afirmação de que a América Latina está se tornando "protestante".
Pois, de um lado, o velho protestantismo erudito, secularizado e ascético
já não mais existe , de outro, as denominações protestantes históricas,
salvo uma ou outra, ou estão estagnadas ou em franco processo de "pentecostalização".
Além de que o pentecostalismo não possui identidade alguma com a Reforma
Protestante e dista muito até do protestantismo que aqui chegou.
Não se trata de alegar que a atribuição da
designação protestante ao pentecostalismo é imprópria e ponto final.
Não é esse o caso. Trata-se antes de distinguir o velho protestantismo
do pentecostalismo, que vem crescendo "de vento em popa". E, por outro
lado, considerar que a expansão do movimento pentecostal possui, por
seu desprivilegiado status social, tanto aqui como no seu país de origem,
pouquíssimo apelo comparado ao forte impacto da idéia de que a América
Latina possa estar se tornando protestante. Pois, falar em protestantismo
e Reforma Protestante, de imediato, faz saltar à mente, e não só à nossa,
a equação citada por Rubem César que os associa à modernidade, à ciência,
à secularização, ao capitalismo, à democracia, ao progresso, a virtudes
éticas. O problema é que há quem, ao pesquisar os grupos evangélicos
no continente sul-americano, embora praticamente só tenha diante de
si o pentecostalismo, associe este diretamente ao protestantismo da
Reforma (cuja ética parece não ter aportado na América Latina), para
fazer prognósticos acerca de suas potencialidades redentoras do nosso
subdesenvolvimento.
Visões do pentecostalismo
O vertiginoso crescimento pentecostal em
múltiplas frentes denominacionais representa, sem dúvida, considerável
mudança no cenário religioso brasileiro. Além de ampliar e diversificar
as religiões de matriz cristã em solo nacional, vem influenciando, desde
os anos 60, a formação de cismas denominacionais no protestantismo histórico,
"pentecostalizando" parte dele e, mais recentemente, concorrendo com
a versão pentecostal do catolicismo, a Renovação Carismática Católica.
A expansão do pluralismo religioso, frise-se, significa igualmente a
dessacralização da cultura através do desenraizamento dos brasileiros
da "religião tradicional e da tradição religiosa", desenraizamento que
os abre para a apostasia, para a quebra da lealdade religiosa, para
a livre escolha religiosa (Pierucci, 1997b: 258) e para a desfiliação
religiosa. Isto é, a pluralização do espectro cristão, ao expandir o
mercado religioso, contexto no qual as religiões não podem contar a
priori com a submissão nem com a lealdade dos fiéis, implica secularização
(Berger, 1985; Pierucci, 1997a), racionalização das instituições religiosas
e declínio do compromisso religioso.
Embora o pentecostalismo seja o grupo religioso
que mais cresce na América Latina e constitua a maior minoria religiosa
da região, há vários outros sendo implantados e em processo de difusão
e crescimento: religiões orientais, kardecismo, cultos e práticas esotéricos,
afro-brasileiros, Testemunhas de Jeová, Mórmons etc. Em sentido oposto
a esse movimento de incremento do pluralismo religioso, cresce aceleradamente
também o grupo dos sem religião . Além de enfrentar a concorrência da
religião dominante e tradicional e de toda a diversidade religiosa no
já vigoroso mercado religioso local, o pentecostalismo tem de enfrentar
a resistência da maioria da população brasileira a possuir e honrar
compromissos religiosos duradouros junto a uma instituição religiosa,
tradicional ou não . Quer dizer, tem de remar contra a crescente maré
de secularização da sociedade, do comportamento e das consciências individuais.
De modo que os limites para seu crescimento ultrapassam, e muito, a
fronteira intra-religiosa. O que o obriga a competir numa luta inglória
e acirrada pelo tempo, dinheiro, lealdade, participação e trabalho voluntário
dos indivíduos com a esfera do lazer e do sexo, a indústria cultural,
as associações civis não-religiosas, a militância sindical e em ONGs,
a carreira profissional, os discursos científico e anticlerical, as
ideologias políticas, as filosofias de vida alternativas, os sistemas
de valores seculares, o consumismo, o hedonismo, o ceticismo, o ateísmo,
além de todo o desinteresse e indiferença religiosos.
Para além destes obstáculos à sua expansão
numérica, ressalte-se que a América Latina não está se tornando "protestante"
também em razão de que o pentecostalismo, como dissemos, não pode ser
tomado sem mais como sinônimo de protestantismo, principalmente do protestantismo
da Reforma. Pois, conquanto ambos sejam evangélicos, o primeiro herdeiro
tardio do último, o protestantismo é um termo historicamente carregado
de sentidos vinculados à modernidade que pouco têm a ver com o movimento
pentecostal, em geral anti-intelectualista, taumatúrgico, emocionalista,
contrário à erudição teológica. E este não só apresenta inúmeras distinções
em relação ao protestantismo como, salientam pesquisadores de peso (Willems,
1967; D'Epinay, 1970; Rolim, 1985; Bastian, 1994), possui diversos traços
de continuidade cultural com o catolicismo popular latino-americano.
Continuidade, aliás, considerada uma das razões de seu sucesso evangelístico.
Para Willems (1967: 36, 133-136, 217, 218,
250, 256), o pentecostalismo desempenha função de adaptação dos estratos
sociais desfavorecidos, desenraizados dos tradicionais modos de vida
rural, às mudanças socioculturais associadas à industrialização, urbanização
e migração, fornecendo-lhes novas comunidades, disciplina, valores adequados
à vida nos centros urbanos, segurança psicológica e econômica. Contudo,
ele não vê o movimento pentecostal como agente efetivo de modernização
social. Enfatiza, ao contrário, que os pentecostais têm orgulho de serem
incultos e despreparados para qualquer tarefa intelectual, não cultivam
ideais de avanço econômico e profissional, são indiferentes ou antagônicos
aos progressos educacionais e contentam-se meramente com a capacidade
de ler a Bíblia. Willems defende a idéia de que as crenças do catolicismo
popular em experiências místicas, possessões, milagres, espíritos do
mal, feiticeiras e demônios facilitaram a expansão do pentecostalismo,
que, tal como o espiritismo e a umbanda, contribui para a preservação
cultural de tais crenças.
Léonard (1988: 8, 106) refere-se ao pentecostalismo
como um protestantismo do Espírito em que a "Bíblia tem apenas um lugar
diminuído, ao mesmo tempo em que não é mais livresco, mas radiofônico
e em que os hábitos gerais levam menos a meditar sobre uma revelação
escrita que 'a dar uma telefonada para Deus' e a esperar uma resposta
que não esteja mais ligada a uma mediação fora de moda, do papel impresso."
Quanto às perspectivas educacional e cultural da membresia da Congregação
Cristã no Brasil, assevera: "O fato é que os 'glórias' julgam estudo
e cultura inúteis à vida espiritual".
Certas afirmações de Willems e Léonard merecem
reparo por conterem pouca validade atualmente, em especial às referentes
aos anseios educacionais, culturais, profissionais e financeiros dos
pentecostais, uma vez que hoje, em razão da democratização do acesso
ao ensino básico e da própria disseminação de seminários teológicos
nos meios pentecostais a partir dos anos 70, o velho ditado pentecostal
de que "a letra mata o Espírito" encontra bem menor aceitação nesse
meio religioso, sobretudo entre os jovens. Acrescente-se a isso o surgimento
da Teologia da Prosperidade, que, em vez de renegar o interesse material
associando-o ao interesse impróprio pelas "coisas do mundo", só fez
justificá-lo e incentivá-lo, a partir de reinterpretações bíblicas que
minimizam as velhas ênfases apocalípticas e prometem aos cristãos glorioso
destino nesta vida e neste mundo.
D'Epinay (1970: 205-246) admite que o pentecostalismo
livra o converso de vícios, sobretudo do alcoolismo, restaura a família
e ensina uma forma de ascetismo. Afirma, porém, que o protestantismo
não introduz uma ética do trabalho, nem proporciona êxito sócio-econômico
a seus adeptos superior ao conjunto da população. Nega que o ascetismo
pentecostal propicie poupança e valorização da atividade econômica.
Recusa a extrapolação da tese weberiana (sobre a ética protestante e
o espírito do capitalismo) para a América Latina. Rejeita a idéia de
que a mobilidade econômica individual possa aumentar a riqueza ou transformar
o desenvolvimento nacional. Acusa o pentecostalismo de omissão social
e de alienação. Destaca sua aculturação à religiosidade popular e adaptação
à mentalidade dos pobres. E assegura (1977: 10) que o pentecostalismo
preserva o tradicional "exercício de poder autocrático" do sistema oligárquico
latino-americano, criando a figura do "pastor-patrão".
Jean-Pierre Bastian (1994: 123-130), por
sua vez, afirma que "os protestantismos do século XIX surgiram da cultura
política do liberalismo radical, democrático e promotor de uma pedagogia
da vontade individual, os protestantismos populares atuais [pentecostalismo]
provêm, pelo contrário, da cultura religiosa do catolicismo popular,
corporativista e autoritário. Enquanto os primeiros eram uma religião
da escrita, da educação cívica e racional; os segundos são uma religião
da lábia, analfabeta e efervescente. Enquanto alguns eram portadores
das práticas de inculcar os valores democráticos liberais, os outros
eram veículos dos modelos de caciquismo e caudilhismo de controle do
religioso e do social." Para Bastian, "hoje há uma tendência mais de
continuidade que de ruptura com o universo religioso e cultural das
sociedades onde prosperam". Continuidade que muitas vezes desemboca
em sincretismo e no reforço de práticas e concepções corporativistas.
Resulta disso que os "protestantismos latino-americanos não são mais
portadores de uma cultura religiosa e política democrática". Pelo contrário,
tal cultura teria se tornado autoritária e vertical. A ponto de estar
ocorrendo a "episcopalização" até de quadros eclesiásticos de denominações
tradicionalmente congregacionais, como a Batista.
Fenômeno que nos remete ao aparecimento cada
vez mais freqüente de igrejas dotadas de estrutura empresarial e de
governos eclesiásticos centralizados, comandados por bispos, apóstolos
e profetas. Tal centralização, nada democrática, não é recente. O próprio
Willems (1967: 119) já se referia a lideranças ministeriais da Assembléia
de Deus, cujos cargos pastorais concentram grande poder, como "bispos
e pequenos papas". Concentração e verticalização de poder verificada
igualmente na Brasil Para Cristo, na Deus é Amor, na Casa da Bênção,
na Nova Vida, na Igreja Universal, na Renascer em Cristo etc. Como diz
Bastian (1994: 126), "a maior parte das igrejas pentecostais tem dirigentes
que são chefes, proprietários, caciques e caudilhos de um movimento
religioso criado por eles mesmos e transmitido de pai para filho de
acordo com o modelo patrimonial e/ou por nepotismo de reprodução". E
até a Congregação Cristã, vale lembrar, embora seu governo eclesiástico
aparente ser pouco centralizador e personalista, foi comandada por integrantes
da família Spina durante décadas.
Tradicionalmente, como se vê, os pesquisadores
observam pouca inovação social no pentecostalismo e o associam a aspectos
negativos: alienação, conservadorismo, anti-intelectualismo, emocionalismo,
sectarismo, caciquismo, caudilhismo. Eles, porém, não estão só. Dois
destacados pastores, conferencistas e escritores pentecostais brasileiros,
cada qual a seu modo e a partir de seus valores e experiências religiosos,
é bom que se frise, também não deixam por menos. Inconformados, rigorosos
e exigentes, "descem o pau" nos rumos tomados pela religião que abraçaram.
Ricardo Gondin, líder da Assembléia de Deus Betesda, lista dez "patologias"
do movimento pentecostal. Critica-o por: possuir "cosmologia simplista",
adotar "inovações cúlticas e teológicas" acriticamente, ser "vulnerável
ao sincretismo", evangelizar com "obsessão mercadológica" e a partir
de uma "didática consumista", pregar um "evangelho muito na base do
mercantilismo", "tender a ser exageradamente legalista", favorecer o
"culto à personalidade" e o "triunfalismo" (1996: 81-83). Já para Paulo
Romeiro, diretor da Agência de Informações Religiosas (Agir) e pastor
da Igreja Evangélica de Vila Mariana, a "igreja evangélica brasileira
passa por duas crises muito sérias, a da ética e da doutrina." Situação
que decorre, segundo ele, do fato de que "uma das grandes falhas do
pentecostalismo brasileiro foi enfatizar ao longo das décadas mais o
carisma do que o caráter." Resultado: "há uma epidemia de pastores que
mentem, compram diplomas, fazem falcatruas, falsificam documentos, dão
cheques sem fundo."
Não obstante as críticas feitas pelos pesquisadores
e pastores ao pentecostalismo, hoje, constitui quase uma desonestidade
intelectual não perceber que a conversão pentecostal pode ajudar os
pobres a enfrentarem a pobreza (Mariz, 1994) e a organizarem a vida
(Pierucci & Prandi, 1996: 219). Não há como negar que o pentecostalismo,
tão bem-sucedido entre os pobres, pode servir como estratégia de sobrevivência
(Stoll, 1990: 331) e espaço terapêutico. Da mesma forma, nota-se que
ele pode fortalecer os laços familiares (D'Epinay, 1970), auxiliar na
libertação do alcoolismo (Mariz, 1994a), de drogas ilegais e na renúncia
de condutas anti-sociais, melhorar a auto-estima dos conversos, estimular
o apoio mútuo, dar-lhes esperança no futuro e até uma nova identidade
subjetiva. Tais funções e papéis religiosos, aliás, são desempenhados,
em maior ou menor grau, por várias agências de bens de salvação, sejam
elas cristãs ou não. Crescente número de pesquisadores excede tais observações
de natureza mais consensual, ingressando num campo de reflexão bem mais
polêmico, ao assegurar que este movimento religioso reforma o machismo
(Brusco in: Garrard-Burnett & Stoll, 1993), domestica os cônjuges
masculinos, proibindo e limitando suas condutas nocivas aos interesses
familiares (Tarducci, 1993), apesar de reforçar as normas patriarcais,
disciplina o comportamento do marido, favorecendo a esposa e sua auto-estima
(Burdick, 1993), redefine as relações de gênero, solapando o machismo
ibero-americano e incentivando a autonomia feminina (Mariz & Machado,
1996). E há até mesmo quem defenda, como já foi dito, a tese de que
as conseqüências moral e social da conversão pentecostal na América
Latina são similares às conseqüências descritas por Weber da "ética
protestante" e correlacione pentecostalismo com mobilidade social (Martin,
1990). Tese e correlação as quais me oponho (Mariano, 1996).
Os eventuais benefícios que o pentecostalismo
pode propiciar aos fiéis, porém, não possuem potencial para transformar
as culturas, as economias e as estruturas sociais e políticas dos países
latino-americanos. Até porque este movimento religioso, especialmente
a vertente neopentecostal, mostra-se cada vez mais domesticado e aculturado.
Pois, para conquistar as massas, as igrejas neopentecostais, cujos projetos
têm se tornado cada vez mais ambiciosos, optaram por funcionar e se
organizar como verdadeiras empresas, por invadir novos e inusitados
espaços sociais, por adaptar sua mensagem às demandas religiosas e mágicas
dos estratos populares, por se dessectarizar, por romper com o ascetismo
contracultural e se acomodar progressivamente à sociedade e à cultura
de consumo. Mudanças consideráveis, todas de caráter secularizante,
cujos efeitos mais visíveis têm consistido em torná-las, sem que se
dêem conta disso, cada vez menos distintas, cada vez menos um retrato
negativo dos símbolos de nossa brasilidade. Tais transformações, como
se verá, são mais evidentes no segmento neopentecostal.
Neopentecostalismo: declínio do sectarismo
e ascetismo pentecostais
As pioneiras análises sociológicas do pentecostalismo
no Brasil enfatizaram suas funções de ajustamento e integração social.
Em contraste com o caráter anômico dos centros urbanos, fruto dos intensos
processos de mudanças sociais, culturais e econômicas ocorridos a partir
da década de 30, como industrialização, urbanização e migração de grandes
contingentes populacionais do meio rural para o urbano, esta religião,
composta de miríades de comunidades fraternais, apresentava-se como
estratégia de ajustamento social dos indivíduos dos estratos pobres
e marginalizados. Dentre eles, os migrantes de origem rural, por sua
inadequação cultural frente aos desafios da vida na moderna e conturbada
sociedade urbana, estariam ainda mais sujeitos à anomia. O grande fluxo
migratório e a rápida urbanização foram interpretados pelos pesquisadores
pioneiros como os processos sociais que mais favoreceram o êxito da
prédica pentecostal no contexto urbano-industrial.
Para tanto, o pentecostalismo recriaria modalidades
de contato primário existentes na sociedade tradicional, firmaria laços
de solidariedade entre os irmãos de fé, incentivaria o auxílio mútuo,
promoveria ampla participação do fiel nos cultos, ressocializaria-o
reorientando sua conduta, seus valores e sua interpretação do mundo
conforme os estritos preceitos bíblicos impostos por sua comunidade
sectária, os quais seriam funcionais em relação às normas de ação da
sociedade emergente. A função social desta religião seria eminentemente
"nomizadora", para usar um termo caro a Peter Berger (1985). Cumpriria
o papel de capacitar o crente para enfrentar a pobreza, as agruras dos
empregos de baixa qualificação, os efeitos angustiantes das mudanças
socioculturais e do impersonalismo típico das relações interpessoais
nos grandes centros urbanos.
Mas tal suposta integração social propiciada
pelo pentecostalismo, ao invés de levar o crente a estabelecer compromissos
com este mundo, implicava contrapartida fortemente contracultural, sectária
e ascética, fundamentada na crença no iminente Segundo Advento de Cristo
e na radical dicotomia entre os reinos material e espiritual. Imerso
nesta cosmologia dualista e apocalíptica, o fiel, na condição de "nova
criatura", não apenas deveria se isolar e se apartar das coisas, interesses
e paixões mundanos, como até mesmo morrer para o mundo. "Tu não participarás",
segundo Lalive D'Epinay (1970: 206), era a "regra de ouro" do pentecostalismo
chileno nos anos 60. Regra que, ainda há pouco, se aplicava fortemente
ao movimento pentecostal brasileiro, igualmente preso a concepções do
tipo "meu reino não é deste mundo" e derivadas, como "crente não se
mete em política".
Os pentecostais, é claro, sempre prestaram
adoração a Deus para suprir necessidades temporais, obter bênçãos materiais,
ser salvos das limitações da condição humana. Os testemunhos de cura
física e os cultos evangelísticos prometendo milagres de toda sorte
demonstram isso sobejamente. No entanto, ser membro de uma igreja pentecostal
implicava severos sacrifícios. O preço pago em troca do conforto espiritual,
da certeza na salvação, da cura e da participação na comunidade dos
eleitos era altíssimo. O crente deveria observar toda uma série de proibições,
prescrições legalistas e tabus comportamentais. O "novo nascimento",
tal como no puritanismo, exigia que o fiel se comportasse como um monge.
Só que muito mais virtuoso, já que o mundo com todas as suas tentações,
e não o monastério, seria seu habitat (Weber, 1983: 109). Contudo, frente
à dificuldade de se conduzir na sociedade em conformidade com os novos
valores, deveres e disposições acentuadamente contraculturais, peculiares
e sectários, o crente, num primeiro momento, acabou criando para si
verdadeiros monastérios e neles se fechando: a igreja e a casa (Brandão,
1980: 142, 143). As exceções ficaram por conta do trabalho (para ganhar
o pão com o suor do rosto) e da obra de evangelização (para apressar
o retorno de Cristo). Durante várias décadas, tais prescrições legalistas
resultaram na fuga ascética do mundo.
A promessa de salvação paradisíaca no pentecostalismo
sempre foi acompanhada de forte rejeição e desvalorização do mundo.
Nas duas últimas décadas, com a formação da vertente neopentecostal
(Mariano, 1995), cuja principal representante é a Igreja Universal do
Reino de Deus, isto mudou. O neopentecostalismo transformou as tradicionais
concepções pentecostais acerca da conduta e do modo de ser do cristão
no mundo. Assim, ser cristão tornou-se o meio primordial para permanecer
liberto do Diabo, causador de todos os males, e obter prosperidade financeira,
saúde e triunfo nos empreendimentos terrenos. Manter uma boa relação
com Deus passou a significar o mesmo que se dar bem nesta vida. "Ter
um encontro com Cristo", portanto, corresponde, na visão dos líderes
neopentecostais, a gozar uma vida próspera e feliz, ou à certeza de
poder contar com a efetiva intervenção divina em toda e qualquer circunstância,
mesmo que seja para satisfazer a interesses e ambições materiais. De
sorte que o crente neopentecostal, às expensas da tradicional postura
sectária, ascética e contracultural do pentecostalismo, pode estabelecer
sólidos compromissos com o mundo, com seus valores hedonistas, com seus
interesses materialistas e com seus prazeres.
Do mesmo modo que as vertentes pentecostais
anteriores, o neopentecostalismo possui funções nomizadoras e mantém
ferrenha luta contra o Diabo, a carne e o mundo. A guerra contra o Diabo,
aliás, de tão exacerbada nesse meio, constitui característica que o
distingue. Quando se trata do combate à carne e ao mundo, porém, aparecem
distinções entre os neopentecostais e os crentes das vertentes precedentes.
Os neopentecostais, em especial os de extração social mais elevada,
convivem pacificamente com diversos prazeres deste mundo, como assistir
à TV, consumir CDs, vestir roupas da moda, mesmo que sensuais, usar
produtos e acessórios de embelezamento físico, freqüentar praias, piscinas,
cinemas, teatros, shopping centers, praticar esportes, torcer para times
de futebol, cantar e dançar nos cultos ao som de ritmos profanos, trabalhar
em profissões de artista, modelo, atleta. Não vêem a teologia ou a literatura
teológica com desconfiança , nem descartam mais, como faziam antes seus
irmãos de fé, a medicina e a educação formal como coisas inúteis ou
demonstração de falta de fé na revelação e no poder divinos.
Nesse crescente interesse pelas "coisas do
mundo", o fervor apocalíptico destes religiosos esfriou. Mas nem por
isso deixaram de esperar e desejar o Segundo Advento de Cristo, quando
crêem que serão arrebatados aos céus para viver eternamente ao lado
de Deus. Não bastassem esses notórios tipos de acomodação à sociedade,
os neopentecostais, adeptos da Teologia da Prosperidade, querem enriquecer,
"armazenar tesouros na terra", consumir bens de luxo e gozar, felizes
e despreocupadamente, de suas posses materiais. Cumpre notar que, além
de aparentemente contrário ao espírito do Novo Testamento, nada parece
ser mais avesso ao ascetismo puritano, ou à procura de uma vida santificada,
do que a busca e o usufruto da riqueza, como frisou Weber na Ética Protestante.
O modo como os neopentecostais combatem o mundo é bem diverso daquele do pentecostalismo que o precedeu. Pois tanto a observância, pelo fiel, dos preceitos de santidade quanto sua luta contra o mundo não se processam via fuga, afastamento. Mas sim, e primordialmente, através do enfrentamento, do desbravamento e da conquista de áreas por eles ainda não alcançadas, da participação direta nas esferas que pretendem cristianizar, da ousadia missionária e da intrepidez evangelística. Sua disposição é a de tomar posse para Deus, através da guerra espiritual e da ação concreta, das coisas de que o Diabo se apoderou e por muito tempo governou. Em suma, o crente neopentecostal tem muito pouco a ver com o fiel descrito por Lalive D'Epinay, Emilio Willems, Beatriz Muniz de Souza e Procopio Camargo: aquele que não participa, se mantém segregado, vive preocupado ruminando sobre seu destino perante a iminente volta de Cristo, rejeita e combate os prazeres e interesses mundanos, adota comportamentos sectários e ascéticos. É bem verdade que, apesar de procurar mostrar-se
mais liberal, em especial na área dos usos e costumes de santidade,
o crente neopentecostal apresenta um sem-número de marcas da socialização
sectária de sua tradição religiosa. Mas, se procedêssemos segundo o
método weberiano, elas não constariam entre as mais relevantes na composição
de seu tipo ideal. Pois, em vez de manter-se apartado do mundo, este
crente, acima de tudo, está imbuído de um espírito guerreiro e triunfalista.
Em nome de Jesus e com a autoridade por Ele concedida, dispõe-se intrepidamente
a enfrentar o próprio Diabo. E apesar de ciente de suas limitações e
fraquezas, tem a convicção da vitória. Como herdeiro das promessas divinas,
se vê como "mais que vencedor" e crê tudo poder Naquele que o fortalece.
Por pregarem em praça pública, em tendas
de lona e no rádio, os pentecostais tornaram-se conhecidos na literatura
acadêmica por seu "proselitismo agressivo". Agora, em decorrência dos
vários limites sectários suprimidos, sobretudo pelos neopentecostais,
tal característica se acentuou. Com isto, todos os meios, estratégias
e formas de evangelização podem ser e têm sido adotados. Prega-se no
carnaval, nos bailes funk, nas zonas de meretrício, no exercício de
mandato parlamentar e para os governantes, nas rádios e na TV, em eventos
esportivos, nas festas praianas de Iemanjá, nas romarias a Padre Cícero
e a Nossa Senhora Aparecida. Usam-se trios elétricos, técnicas publicitárias
de marketing, filmes em vídeo, vídeo-games, bonés, adesivos e camisetas
com motivos cristãos, ritmos e estilos musicais da moda, shows de rock
evangélico em templos e estádios de futebol. Gerenciam-se igrejas com
métodos modernos de administração. Criam-se empresas que orbitam em
torno de atividades religiosas, como produtoras, gravadoras, agências
de turismo, editoras, livrarias. Transformam-se garagens, teatros, cinemas,
casas de show, fábricas e supermercados em templos.
Por conta destas e de outras formas de inserção
e acomodação à sociedade, cresce o número de conversões de indivíduos
de classe média, de empresários e de uma variada gama de profissionais,
entre eles atletas, artistas, modelos, cantores e políticos, os quais,
antes dessa contextualização doutrinária e comportamental promovida
pelos neopentecostais, teriam em muitos casos até de abandonar a carreira
se quisessem ser batizados e prosseguir na nova fé numa igreja pentecostal
tradicional.
A despeito, porém, das acomodações à sociedade
e das várias mudanças no modo de ser e de agir destes crentes, sua identidade
social continua sendo (mas cada vez menos) um retrato negativo de importantes
símbolos de brasilidade, como o carnaval, a caipirinha, as mulheres
seminuas nas praias, exibindo sensualidade e convidando ao voyerismo.
Mas há atenuantes até mesmo em dois destes casos. Alguns grupos neopentecostais
têm pregado no sambódromo paulista e desfilado em entusiasmados blocos
carnavalescos, com fins proselitistas, nos carnavais carioca e de vários
outros estados. E mesmo o biquíni, um de nossos cartões-postais mais
prestigiados, já não figura entre eles como peça interdita de vestuário,
altamente tentadora e pecaminosa. Com a chegada do verão de 1994, a
Folha Universal (25.12.94) forneceu dicas de maiôs e biquínis para mulheres
de "tipo mignon", "quadris largos", "seios pequenos", "seios grandes"
e "cintura grossa" tirarem partido de suas "curvas", realçando decotes
e iludindo os incautos acerca do volume de carne oculta. Quanto à cordialidade,
ao "jeitinho brasileiro" e à paixão pelo futebol (vide os seis mil Atletas
de Cristo ), igualmente componentes de nossa identidade nacional, pentecostais
de todas as vertentes nada ficam a dever aos atavismos de seus compatriotas.
Tal abertura ao mundo descortina novas possibilidades
de participação social (incluindo a militância sindical e partidária),
de conquista e exercício da cidadania por esses religiosos. Alguns exemplos,
embora escassos e às vezes alardeados estrondosamente em indisfarçáveis
estratégias de marketing, atestam a potencialidade desta abertura. Entre
eles, encontram-se a criação da ABC (Associação Beneficente Cristã),
braço assistencial da Igreja Universal, a campanha "Rio, Desarme-se",
liderada pelo pastor Caio Fábio, e a Fábrica da Esperança, mantida pela
Vinde (Visão Nacional de Evangelização). A essas mobilizações pode-se
juntar o assistencialismo institucional e o informal entre irmãos de
fé (Mariz, 1994) e, por seu efeito dignificante na reestruturação individual
e familiar, a conversão redentora de alcoólicos, dependentes químicos,
prostitutas, presidiários, traficantes e jovens às voltas com a difusa
cultura da violência, do crime e das drogas.
Deve-se, contudo, ter prudência acerca da
potencialidade redentora da conversão ou filiação pentecostal. A suposta
vida comunitária e moralidade de cunho bíblico pentecostais estão longe
de constituir anteparo suficiente para evitar até mesmo algo tão grave
como a criminalidade juvenil. Pesquisa feita pela Faculdade de Saúde
Pública da USP com 390 familiares de menores internados na Fundação
Estadual do Bem-Estar do Menor de São Paulo (Febem), entre março e junho
de 1997, revelou que 44% dos pais dos infratores freqüentavam cultos
evangélicos. Esta cifra é quase quatro vezes maior do que a representada
pelos evangélicos na população brasileira, dado que sugere o insucesso
(justamente o oposto do esperado) dessas famílias crentes na socialização
primária, na formação ética e na contenção de seus filhos da marginalidade
social.
Pode-se levantar pelo menos duas hipóteses,
não consideradas pela referida pesquisa, para tentar explicar parcialmente
este fenômeno. Uma é a probabilidade de muitos desses pais terem começado
a freqüentar cultos evangélicos imediatamente depois e em razão do filho
ter sido internado na Febem como infrator, a fim de resgatá-lo, por
meio religioso, da criminalidade. Outra, ao contrário, remete para o
próprio caráter contracultural e repressivo de várias igrejas pentecostais.
A disposição resoluta de pais crentes em proibir, corrigir e castigar
a prole, pode levá-la à rebelião contra a tirania paterna, ao desvio
da igreja, à fuga de casa e até à associação com delinqüentes. Acrescente-se
que também pode não haver relação alguma entre a conversão dos pais
e a deliqüência dos filhos.
Quando verificamos a crescente atuação dos
pentecostais na política partidária, salvo raras e honrosas exceções,
deparamos com corporativismo, conservadorismo (defesa de teses contra
aborto e homossexualismo e a favor da censura), inclinação à direita
partidária e, em diversos casos, clientelismo e fisiologismo explícitos
(Pierucci, 1989; Mariano & Pierucci, 1992; Freston, 1993). Isso,
porém, não justifica o temor de que o crescimento do pentecostalismo
no Brasil e na América Latina represente ameaça à democracia semelhante
ao temor da Europa Ocidental frente à expansão do "fundamentalismo"
islâmico no Oriente Médio, no Leste Europeu, nos países da Ásia e do
Norte da África. Eles, todavia, não são sempre, necessária e essencialmente
conservadores (Freston, 1993; Garrard-Burnett & Stoll, 1993). Dependendo
do contexto local, podem desempenhar funções sociais inovadores.
É conhecida a relevância das seitas protestantes
na formação da moderna democracia nos EUA. Mas não são das seitas puritanas
tradicionais que estamos tratando. Isto é, não são elas que assustam,
causam temor e mal-estar, mas sim as mais recentes, as fundamentalistas,
surgidas a partir do começo do século em reação à teologia liberal (demograficamente
inexpressivas no Brasil), e as pentecostais, essas sim numerosas. Tais
grupos são antiintelectuais, antiecumênicos e, geralmente, politicamente
conservadores. Desejam restabelecer, através da conversão individual,
da inculcação da moral cristã, e mais recentemente, do uso da mídia
e da participação direta nos poderes políticos constituídos, uma espécie
de neocristandade, a dominação cristã do Estado e da vida privada.
Mas qual o poder efetivo das igrejas pentecostais?
Elas possuem discurso religioso fervoroso, combativo e relativamente
padronizado, ampla rede de templos e de pastores bem organizada, em
alguns poucos casos muito dinheiro, recursos humanos de sobra, emissoras
de rádio e TV, jornais, revistas, editoras, gravadoras, dezenas de parlamentares
em todo o espectro partidário. Pode-se notar de imediato que tais igrejas,
no conjunto, detêm algum poder. De posse dele, tentam influir nos destinos
da nação de dois modos. O primeiro toma a tradicional via da conversão,
da moralização e da evangelização: "transformar o indivíduo para transformar
a sociedade". O segundo, mais recente, opta pelas vias midiática e política.
Claro que essas tentativas de recristianização "por baixo" e "por cima",
nos termos de Gilles Kepel (1991), separadas aqui para efeito analítico,
ocorrem simultaneamente na atual conjuntura pentecostal.
Pentecostalização "por baixo"
Quanto à primeira via, a moral cristã pregada
por pentecostais de todas as estirpes não é mais radical, nem mais anacrônica
nem muito menos mais liberal do que a ensinada pela Igreja Católica.
Há indícios, contudo, de que seja, pelo menos por enquanto, mais respeitada
e obedecida. E isto se dá fundamentalmente por ser praticada no interior
de uma religião relativamente minoritária e comunitária, cujos integrantes
tendem em razão disso a se vigiar e se controlar mutuamente. No plano
ético, excetuando a condenação pelos evangélicos da dupla moral sexual
e do adultério masculino, padrões de comportamento presentes no sistema
de gênero patriarcal da cultura ibero-americana, eles não apresentam
qualquer originalidade, nem são portadores de uma ética nova e redentora
de nosso subdesenvolvimento. Não há nem mesmo garantia de que no dia-a-dia
os crentes, embora gozem de tal reputação, sejam mais honestos e probos
do que os demais brasileiros, religiosos ou não. Da mesma forma, seu
televangelismo, cuja quase totalidade dos programas não atinge sequer
um ponto de audiência no Ibope, e sua pregação radiofônica, ao que se
poderia juntar sua música indisfarçavelmente clonada e sua literatura,
embora possuam eficácia proselitista, tampouco figuram no cenário nacional
como atividades culturais relevantes. A principal rede de TV de posse
de uma igreja pentecostal, a Record, é eminentemente comercial e, tal
como as demais, não tem outra meta senão aumentar audiência e receita.
O que está em questão, no primeiro modo visando
à recristianização da sociedade, é precisar qual o real significado
da atual conversão pentecostal. Antes, a conversão implicava que os
fiéis se fechassem em casa e na igreja, se resguardassem castos, puros
e santos para a volta de Cristo e o Juízo Final, se comportassem de
modo ascético, sectário e estereotipado. Conduzia-os invariavelmente
ao quietismo, à greve social e cultural. Isto mudou. Hoje, diferente
de outrora, eles, em especial os neopentecostais, querem ter vez e voz
ativas. Anseiam por respeitabilidade social, poder político e econômico.
Ambicionam, sem culpa moral, consumir, ganhar mais dinheiro, conquistar
um lugar ao sol, se dar bem na vida. Estão em busca de satisfação pessoal.
Não suportam mais ser estigmatizados. Querem ser como todo mundo e ao
mesmo tempo diferentes. Mas desejam ardentemente que sua distinção religiosa
seja reconhecida, valorizada e vangloriada pelos outros como integralmente
positiva.
Tal mudança não é em si mesma nem desabonadora
nem salutar. Primeiro, demonstra que esta religião passou a se interessar
por e orientar sua mensagem para esse mundo, não para transformá-lo
subitamente por meio de qualquer tipo de revolução de cunho milenarista,
nem para desqualificá-lo, mas simplesmente para se ajustar às demandas
sociais das massas interessadas tão-somente na resolução ou mitigação
de seus problemas cotidianos e na satisfação de seus desejos materiais.
Com isso, passou a funcionar como um "pronto-socorro espiritual", especializado
na oferta de produtos padronizados de fácil acesso e consumo, tais como
cura divina, correntes de oração para sanar infortúnios financeiros,
afetivos, familiares. Em segundo lugar, demonstra que os fiéis dessas
igrejas menos restritivas estão se tornando cada vez mais individualistas,
consumistas, hedonistas e, portanto, cada vez mais afinados com o que
se passa a sua volta. O que representa significativa transformação na
identidade desses religiosos: a queda por terra da velha e estereotipada
identidade pentecostal, ou de sua distintividade social.
Antes, reconhecia-se um crente a uma centena
de metros de distância. Com o neopentecostalismo, a demarcação identitária
dos crentes tornou-se problemática, algo a ser indefinidamente redefinido
e reconstruído em outras bases. O que se quer dizer é que esse novo
crente, particularmente o neopentecostal, à primeira vista passa facilmente
por um descrente. Nos mais variegados ambientes, nada há na aparência
e resta pouco no comportamento que o distingam efetivamente dos outros.
Ele já não é nem mesmo portador exclusivo de sua mensagem religiosa,
baseada na contemporaneidade e no exercício dos dons do Espírito Santo,
mensagem que vem sendo largamente difundida pelos carismáticos nos templos
católicos.
Em suma, a conversão pentecostal não representa
hoje e, a meu ver, nem implicaria, se supuséssemos no futuro ampla conversão
da população, necessariamente uma mudança cultural profunda nesse país
de colonização e tradição católicas. Conclusão que difere frontalmente
da de David Lehmann (1996: 228), para quem "os pentecostais trazem uma
mudança cultural radical" para a América Latina. Este autor, a meu ver,
não se deu conta das várias e recentes transformações sociológicas pelas
quais tem passado o pentecostalismo brasileiro, entre as quais se destacam
a ruptura com a fuga ascética do mundo e com o sectarismo, típico de
religiões minoritárias e virtuosas em meio hostil.
Quando uma religião, para evitar defecções,
manter estável sua membresia e tornar-se atraente aos olhos da clientela,
deixa de controlar o tipo de corte e o comprimento do cabelo dos fiéis,
pára de padronizar seu vestuário e aparência, desiste de impor limites
e de se imiscuir no lazer e nas variadas formas de entretenimento e
de busca de prazer dos membros, atividades de que se ocupava com extremo
zelo, ela está irremediavelmente se secularizando, cedendo terreno para
forças secularizantes implacavelmente muitíssimo mais poderosas do que
as encerradas no dogmatismo e moralismo religiosos. Noutros termos,
para sobreviver e crescer no Brasil de hoje cada vez mais secularizado,
cada vez mais indiferente às instituições religiosas e aos poderes eclesiásticos
tradicionais, cada vez mais radicalmente avesso às regras e imposições
reguladoras da intimidade e do tempo de lazer e cada vez mais liberal
no plano comportamental, várias igrejas pentecostais resolveram, esperta
e realisticamente, abrir mão de preceitos, valores, tradições, tabus
e verdades anacrônicos, desfuncionais e impopulares. Estratégia que
representa a admissão crassa da crescente limitação de seu poder de
impor normas severas de conduta, de exigir o indesejado, de requerer
o sacrifício. Todavia, uma das razões do sucesso numérico do neopentecostalismo
reside justamente na capacidade de - ao reconhecer a ululante inexpressividade
cultural e política do antigo modelo pentecostal sectário, contracultural
e moralista - se contextualizar, de se flexibilizar, de se acomodar,
de se secularizar, adaptando sua mensagem aos anseios das massas pobres
e marginalizadas. Seu sucesso, portanto, implica o declínio no compromisso
com crenças puritanas, o abandono (ainda parcial, mas crescente) de
práticas ascéticas, a perda, enfim, da distintividade da conduta e aparência
dos adeptos. Recente entre nós, este processo secularizante disseminou-se
já nos anos 60 entre grupos pentecostais e fundamentalistas norte-americanos
(Bruce, 1996, 143-152).
Notória secularização comportamental. Secularização,
porém, que não se processa pari passu na mentalidade desses religiosos,
já que os pensamentos mágico e mítico, reavivados cotidianamente nos
cultos, constituem uma das principais forças motrizes do pentecostalismo.
Isto não nos é estranho nem acrescenta nada de genuinamente inovador
no caldeirão cultural e religioso brasileiros. Significa, antes de mais
nada, continuidade cultural. Pois, reatualiza elementos do velho catolicismo
popular e coaduna-se com o que se passa no país, notadamente entre a
população católica nominal, que não participa das missas e desobedece
majoritariamente às normas da Igreja (as quais em geral desconhece)
referentes à vida íntima, numa clara rejeição da ingerência eclesiástica
na vida privada, e ao mesmo tempo mostra-se crédula, disposta a crer
em quase tudo: mitologia bíblica, doutrina da reencarnação, literatura
esotérica, previsão astrológica, contato com UFOs e seres alienígenas,
gnomos, duendes e anjos pessoais.
O neopentecostalismo, como estratégia proselitista,
pouco exige dos adeptos. A exceção mais evidente fica por conta dos
incessantes pedidos de dízimos e ofertas. Em troca, promete tudo, solução
para dos problemas, o fim do sofrimento, a panacéia. Seu sucesso fundamenta-se
extensamente no milagre, na magia, na experiência extática, no transe,
no pietismo ou na manipulação da emoção transbordante e desbragada,
todas elas práticas desprezadas e reprimidas pelas igrejas Católica
e protestantes históricas. Propicia, em suma, magia e catarse para as
massas. E uma boa pitada do velho moralismo cristão. Secularização comportamental,
retrocesso mágico (em relação ao longo processo de secularização católica
e protestante) e reatualização de pensamentos e visões de mundo arcaicos.
Tal paradoxo, ressaltado por ser gerenciado empresarialmente e exibido
diariamente na mídia eletrônica, em nada impede que esta fórmula seja,
como tem sido, bem-sucedida. Excetuando seu caráter empresarial e mercadológico,
a religiosidade mágica contida nessa fórmula pouco tem de inovadora,
posto que se manifesta largamente no resistente catolicismo popular,
abnegado mantenedor de concepções, crenças, práticas e sensibilidades
"medievais", mas secularmente avesso ao oficialismo, a imposições normativas
e ao discurso pomposo e erudito da igreja romana.
Pentecostalização "por cima"
Quanto à tentativa de reinserir valores estritamente
religiosos na esfera pública, é notório que os dirigentes pentecostais
acham-se cada vez mais envolvidos na política partidária e na mídia,
vocalizando suas demandas religiosas, reclamando seus direitos, defendendo
seus interesses econômicos e políticos e ganhando um dinheirinho.
Os pentecostais encontram-se desde os anos
50 no rádio e, a partir dos anos 80, passam a ingressar em maior número
e investir mais sistematicamente na TV. Atualmente, além das finalidades
evangelísticas, o uso da mídia eletrônica, ou a compra de rádios e TVs,
freqüentemente visa a obtenção de rendimentos, a participação num negócio
lucrativo. O que se nota, de todo modo, é que eles não estão revolucionando
eticamente as emissoras de rádio e TV que possuem. E não se pode afirmar
que sua crescente presença na mídia representa uma espécie de democratização,
pela via religiosa, no acesso dos pobres aos veículos de comunicação
de massa. Haja vista que o espaço que os pobres ocupam nos programas
evangélicos de rádio e TV visa acima de tudo legitimar e respaldar a
mediação do poder divino feita por pastores e instituições religiosas
proprietários das emissoras. E numa situação de dupla concorrência religiosa
e midiática, visa a atender aos interesses evangelísticos da empresa
de salvação e de audiência do veículo de comunicação. Para tanto, seus
produtores ou responsáveis selecionam os testemunhos, privilegiando
geralmente os mais escabrosos, dramáticos, emocionados e apelativos.
Pois, a probabilidade de tal ou qual testemunho atender àqueles interesses
aumenta quanto mais chocante e impactante for o relato das circunstâncias
que levaram o crente à conversão e das mudanças ocorridas posteriormente
em sua vida privada. De modo que o fiel, ao deixar-se entrevistar ou
ao conceder seu testemunho de conversão em programas de rádio e TV evangélicos,
freqüentemente tem a intimidade devassada de cabo a rabo e seu passado
pré-conversão, muitas vezes desonroso e desabonador, devidamente escancarado
para o grande público.
No plano estritamente político, cumpre dizer
que, no Brasil, o ingresso concertado dos pentecostais na política partidária
ainda é recente, data de pouco mais de uma década (Pierucci, 1989).
Seu poderio eleitoral, tão avidamente cobiçado por partidos e candidatos,
e por isso tornado sua moeda de troca a cada pleito, embora não seja
pequeno, costuma ser menor do que o por eles alardeado. Vendem gato
por lebre. Mesmo assim, há tentativas de formação de partidos políticos
evangélicos no Brasil. Nesse instante, a Igreja Universal está em fase
de montagem de um partido . Se vingar, o que é bem provável, tende a
resultar em mais uma legenda de aluguel, clientelista, corporativista,
cujo objetivo principal é incrementar ainda mais o poder político, empresarial,
midiático e financeiro de seus líderes. Algo nada alvissareiro. Da mesma
forma, a eventual formação de uma espécie de "Maioria Moral" tupiniquim
não é de todo improvável, mas tenderia a obter menor impacto que sua
congênere norte-americana, que aliás pouco produziu além de barulho
e escândalo. Por outro lado, nas próximas eleições, esses religiosos
tendem a ampliar sua representação nas Câmaras Municipais, Assembléias
Legislativas e no Congresso Nacional, centros de poder nos quais se
encontram subrepresentados. Subrepresentação favorecida pelo renitente
apoliticismo da Congregação Cristã no Brasil e da Deus é Amor, duas
das maiores igrejas pentecostais do país.
Mas para que os parlamentares evangélicos
possam influir mais diretamente nos destinos nacionais através do jogo
político stricto sensu, além de multiplicar sua representação, precisam
unir-se num bloco suprapartidário e supradenominacional. Quer dizer,
têm de superar as rivalidades entre suas igrejas e os antagonismos entre
seus partidos. Isto, na prática, pelo menos no momento, parece que não
lhes demandaria grande esforço. A viabilidade da união desses verdadeiros
"despachantes de igreja" numa bancada (como ocorreu, aliás, na Constituinte)
para aprovar projetos de seu interesse depende tão-somente da natureza
dos projetos em pauta. Cumpre dizer que os projetos de seu interesse
pouco ou nada têm a ver com reforma da previdência social, reforma fiscal
e político-partidária, saúde, educação, privatização de estatais, funcionalismo
público, reforma agrária, proteção do meio ambiente, ciência e tecnologia.
Seu corporativismo, porém, costuma ser prontamente mobilizado quando
se trata de defender questões de interesse imediato das igrejas que
os elegeram, como a defesa, sempre intransigente, de privilégios fiscais
e a oposição ferrenha a projetos de lei que estabeleçam ou impliquem
penalidades à poluição sonora dos cultos. Defesa que se estende às questões
próprias de ou consentâneas a seu ideário religioso, de cunho moralista,
favorável à censura, oposto à permissividade sexual e à liberalização
comportamental, sobretudo feminina. Questões referentes à vida privada
que, no final das contas, interessam a todos. Conhecendo-os é de se
esperar que volta e meia, sempre que houver oportunidade, até para justificar
os mandatos, lá estarão eles endossando e defendendo, mas não mais radical
e intempestivamente que o lobby católico, propostas arcaicas e restritivas
relacionadas à intimidade ou à vida privada. E, quando forem mais numerosos
e estiverem mais e melhor representados, é provável que manifestem algumas
das atávicas obsessões de muitos de seus irmãos da América do Norte
e fiquem tentados a, por exemplo, alterar legalmente o currículo escolar,
em especial o conteúdo da disciplina de biologia, para substituir a
teoria evolucionista pela criacionista. Ou seja, Darwin por Adão, Eva
e serpente.
Não obstante o disparate de tal empreitada
e os limitadíssimos poder de fogo e raio de ação dos políticos evangélicos
no momento (porque balizados pelos reduzidos interesses corporativistas
efetivamente capazes de uni-los e levá-los a agir em conjunto), limitados
mas nem por isso irrelevantes, vale o dito popular que diz que não se
deve dar "asa para cobra". Asa que nossos governantes, incluindo os
poucos ateus, arrastam para o lado deles sempre que precisam de votos.
Para isso, fazem alianças, barganhas e cedem mais e mais espaço e, portanto,
mais e mais poder a esses e a outros grupos religiosos, todos ávidos,
tanto hoje como outrora, já que tal vocação parece ser uma invariante
histórica, por mamar nas tetas do Estado. Tal preocupação se justifica
pelo fato de que parlamentares e líderes eclesiásticos dessa já grande
minoria religiosa, reforçados sobretudo pela pressão que podem exercer
através de seus numerosos meios de comunicação, não parecem enfrentar
hoje maiores resistências para aprovar projetos ou mesmo manter leis
associadas estritamente ao ideário e aos interesses imediatos de suas
igrejas, mesmo que com prejuízo do erário e do interesse público. Para
tanto, fazem alianças com representantes eleitos do executivo e do legislativo
e contam com a debilidade dos partidos políticos, a desmobilização política
da sociedade e a própria ausência de minorias laicas organizadas (talvez
com exceção de alguns setores da grande imprensa) como grupos de pressão
para contrabalançar o poder de seus lobbyes religioso, midiático e político.
Tendo em conta as acomodações promovidas
pelo neopentecostalismo e o processo de dessectarização das vertentes
pentecostais precedentes, o que cresce e se firma entre nós é uma religião
que cada vez mais deita raízes em nossa sociedade e é por ela influenciada
num processo de assimilação mútua. Os eventuais excessos que alguns
de seus grupos e representantes possam cometer, como, por exemplo, quando,
na guerra contra o Diabo, fiéis da Universal invadiram terreiros, fizeram
imposições forçadas da Bíblia, "chutaram a santa", podem ser, e nestes
casos foram, facilmente solucionados através da aplicação de sanções
pelos poderes públicos. O acirramento de sua concorrência e rivalidade
com a Igreja Católica e os cultos afro-brasileiros tenderá, a nosso
ver, a respeitar os limites da lei e as imposições do mercado religioso.
A assimilação da cultura ambiente, não obstante sua rivalidade com outras
religiões e as contínuas importações teológicas dos Estados Unidos (teologias
que vão sendo continuamente reinterpretadas e reformuladas), constitui
o processo pelo qual está passando o pentecostalismo brasileiro, que,
com isso, vai adquirindo fisionomia cada vez menos "protestante". A
vertente neopentecostal é a ponta-de-lança neste sentido. Supô-los fascistas
de carteirinha, parece hoje um anacronismo que não corresponde ao que
são e, espero, menos ainda ao que virão a ser. Pressupor, inversamente,
que eles sejam portadores tardios da velha ética protestante em tudo
afim com o chamado espírito capitalista e que tais elementos recombinados,
agindo individual, isolada e coletivamente, resultem na melhora da eficiência
e no incremento da produtividade de nossa economia de mercado e até
na inevitabilidade histórica de nos conduzir ao Primeiro Mundo, beira
ao risível. Até porque já vivemos na modernidade, sofrendo aliás de
todas as suas contradições, ainda mais exacerbadas nos países, como
o nosso, pobres, endividados, com péssima distribuição de renda e dotados
de economias excludentes. Não só estamos inapelavelmente presos ao espírito
e ao modo de produção capitalistas como compartilhamos das mesmas aflições
e agruras das tempestuosas oscilações dos mercados de ações do cassino
financeiro globalizado, só que com cacife e poder econômicos infinitamente
menores que os dos países desenvolvidos.
Por tudo o que foi dito, o futuro dessa religião,
como já dá mostras de sobra seu presente, aponta noutra direção: flexibilização,
ajustamento, assimilação, aculturação, secularização. Assimilação à
cultura ambiente que nunca será total, sempre parcial, mas que, com
o passar do tempo, com o crescimento e a progressiva institucionalização
e acomodação social do pentecostalismo, tende a tornar sua agressividade
contracultural e sua contribuição cultural cada vez menores, cada vez
mais indistintas e menos significativas. E isto tende a ocorrer apesar
de seu tamanho, presença, visibilidade, soberba e poder político tornarem-se
cada vez maiores.
Referências bibliográficas
Alves, Rubem A. (1978), A volta do sagrado:
os caminhos da sociologia da religião no Brasil. Religião e Sociedade,
3, out., p. 109-141.
_____. (1982), Dogmatismo e tolerância. São
Paulo, Edições Paulinas.
Bastian, Jean-Pierre. (1994), "La mutación
del protestantismo latinoamericano: una perspectiva socio-histórica".
In: Gutierrez, Tomás (org.), Protestantismo y cultura en América Latina:
aportes y proyecciones. Quito, Equador, Clai-Cehila.
Berger, Peter L. (1985), O Dossel Sagrado:
Elementos para uma sociologia da religião. São Paulo, Paulinas.
Brandão, Carlos Rodrigues. (1980), Os deuses
do povo. São Paulo, Brasiliense.
Bruce, Steve. (1996), Religion in the modern
world: from cathedrals to cults. Oxford e New York, Oxford University
Press.
Burdick, John. (1993), Looking for God in
Brasil: the Progressive Catholic Church in urban Brazil's religious
arena. Berkeley, University of California Press.
Camargo, Candido Procopio F. de. (1973),
Católicos, protestantes, espíritas. Petrópolis, Vozes.
César, Waldo A. (1973), Para uma sociologia
do protestantismo brasileiro. Petrópolis, Vozes.
_____. (1974), Urbanização e religiosidade
popular. um estudo da doutrina pentecostal na sociedade urbana. Revista
de Cultura, 7, Petrópolis, Vozes.
Dixon, David & Pereira, Sérgio. (1997),
O novo protestantismo latino-americano: considerando o que já sabemos
e testando o que estamos aprendendo. In: Religião e Sociedade, v. 18,
n. 1, p. 49-69.
D'Epinay, Christian Lalive. (1970), O refúgio
das massas. Rio de Janeiro, Paz e Terra.
_____. (1977), Religião, espiritualidade
e sociedade: estudo sociológico do pentecostalismo latino-americano.
Cadernos do ISER, 6, março, p.5-10.
Fernandes, Rubem César. (1977), O debate
entre sociólogos a propósito dos pentecostais. Cadernos do ISER, 6,
março, p. 49-60.
Freston, Paul. (1993), Protestantes e política
no Brasil: da Constituinte ao impeachment. Campinas, Tese de Doutorado,
IFCH-Unicamp.
_____. (1996), Entre o pentecostalismo e
o declínio do denominacionalismo: o futuro das igrejas históricas no
Brasil. In: Gutiérrez, Benjamin f. & Campos, Leonildo Silveira (Orgs).
Na força do Espírito: os pentecostais na América-Latina, um desafio
às igrejas históricas. São Paulo, AIPRAL, p. 257-275.
Garrard-Burnett, Virginia & Stoll, David
(eds.). (1993), Rethinking protestantism in Latin America. Philadelphia,
Temple University Press.
Kepel, Gilles. (1991), A revanche de Deus:
cristãos, judeus e muçulmanos na reconquista do mundo. São Paulo, Siciliano.
Lehmann, David. (1996), Struggle for the
spirit: religious transformation and popular culture in Brazil and Latin
America. Oxford, Polity Press.
Léonard, Émile G. (1963), O protestantismo
brasileiro. São Paulo, Aste.
_____. (1988), O iluminismo num protestantismo
de constituição recente. São Bernardo do Campo, Programa Ecumênico de
Pós-Graduação em Ciências da Religião.
Mariano, Ricardo. (1995), Neopentecostalismo:
os pentecostais estão mudando. São Paulo, dissertação de mestrado em
sociologia, FFLCH-USP.
_____. (1996), Os neopentecostais e a Teologia
da Prosperidade. Novos Estudos Cebrap, 44, março de 1996, p. 24-44.
Mariano, Ricardo & Pierucci, Antônio
Flávio. (1992), O envolvimento dos pentecostais na eleição de Collor.
Novos Estudos Cebrap, 34, nov., p. 92-106.
Mariz, Cecília Loreto. (1996), Coping with
poverty: pentecostals and Christian Base Communities in Brazil. Philadelphia,
Temple University Press.
_____. (1994a), Alcoolismo, gênero e pentecostalismo.
Religião e Sociedade, v. 16, n. 3, maio, p. 80-93.
Mariz, Cecília Loreto & Machado, Maria
das Dores Campos. (1994), Pentecostalismo e a redefinição do feminino.
Religião e Sociedade, v.17, n.1-2, agosto p.141-159.
Pierucci, Antônio Flávio. (1989), "Representantes
de Deus em Brasília: a bancada evangélica na Constituinte". In: ANPOCS,
Ciências Sociais Hoje. São Paulo, Vértice e ANPOCS, p.104-132.
_____. (1997a), Reencantamento e dessecularização:
a propósito do auto-engano em sociologia da religião. Novos Estudos
Cebrap, 49, nov., p. 99-117.
_____. (1997b), "Interesses religiosos dos
sociólogos da religião". In: Oro, Ari Pedro & Steil, Carlos A. (orgs.),
Globalização e religião. Petrópolis, Vozes, p. 249-262.
Rolim, Francisco Cartaxo. (1985), Pentecostais
no Brasil: uma interpretação sócio-religiosa. Rio de Janeiro, Vozes.
Souza, Beatriz Muniz de. (1969), A experiência
da salvação: pentecostais em São Paulo. São Paulo, Duas Cidades.
Tarducci, Mónica. (1993), Pentecostalismo
y relaciones de género: una revisión. In: Frigerio, Alejandro (org.),
Nuevos movimientos religiosos y ciencias sociales (I). Buenos Aires,
Centro Editor de América Latina S.A, p. 81-96.
Ventura, Zuenir. (1994), Cidade partida.
São Paulo, Companhia das Letras.
Weber, Max. (1983), A ética protestante e
o espírito do capitalismo. São Paulo, Pioneira.
Willems, Emilio. (1967), Followers of the
new faith culture change and rise of protestantism in Brasil and Chile.
Nashville, Vanderbilt University Press.
Geraldo_MG 30/8/04
|
|