02 FÓRUM - JUDAÍSMO - judaismomessianico@grupos.com.br
.
Shalom Alechem
Agradeço a todos que tem participado do grupo e dizer
que este espaço é livre para discussões relacionadas
a Biblia - Torá, Talmud,, Agadot e tradição judaica.Outros
temas relacionados como Cristianismo, ou qualquer outra religião
podem ser discutidos livremente.Caso você deseje cancelar o caddastramento
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grupo tentando com isso lhe trazer algum bem.Se desejar poderá
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efetuarei seu cancelamento.Sucesso a todos !!!!!!Ferreira
Indice:
13
. Jesus para o Cordeiro? Se seu nome é Emanuel, porque
chamam ele de Jesus ou Yeshua?
14. PORQUE APENAS QUATRO EVANGELHOS
1 ANALISANDO A PARASHAH PINECHAS
16. Hagar???
17. 666- Cabala
18 . Tenho outras perguntas: ("Por que João não
disse: "Eis o Messias...", guematria, Yeshua tem o valor 386...358
é também para Serpente (Nahash)
19 . igreja é o Israel Espiritual ????
20 . Judeus ortodoxos vêem sinal de chegada do Messias
21. Charles-Por que os reformadores nunca apoiaram os judeus
?
22. não foram os judeus que mataram a Jesus.
23. Salvo do quê? Salvos da maldição da Lei e
do pecado. Salvos para quê?
24. JAMAIS A IGREJA PODERÁ SUBSTITUIR ISRAEL.
.
24. Esta é a posição básica dos adeptos dessa
teologia.
JAMAIS A IGREJA PODERÁ SUBSTITUIR ISRAEL.
obs. tirei este texto de um site...
Erros de pensamento:
A) - O método de interpretação alegórico:
a Teologia da
Substituição efetivamente mina a autoridade da Palavra
de D'us pelo fato de que ela repousa sobre o método
alegórico de interpretação. Isto é, o leitor
da Palavra
de D'us decide espiritualizar o texto mesmo que o seu
contexto seja literal. Isto efetivamente rouba a Palavra
de D'us de sua própria autoridade e o significado do
texto fica inteiramente dependente do leitor. A Palavra
de D'us pode assim ser manipulada para dizer qualquer
coisa! Assim, a Teologia da Substituição apoia-se na
falsa base da interpretação bíblica.
B) - Entendimento inadequado da Aliança: a Teologia da
Substituição é apenas sustentada por aqueles que
não
entenderam apropriadamente a natureza da aliança
abraâmica. Esta aliança é primeiramente mencionada
em
Gênesis 12:1-4 e depois disso repetidamente asseverada e
confirmada aos patriarcas. Essa aliança é a aliança
da
graça pois ela inclui a intenção de D'us de redimir
o
mundo todo. D'us diz a Abraão: "Em ti todas as nações
do
mundo serão benditas." A Aliança Abraâmica
é uma aliança
com três elementos vitais:
1) - Ela declara a estratégia de alcançar o mundo
através da nação de Israel.
2) - Ela lega uma terra como uma possessão eterna à
Israel.
3) - Ela promete abençoar aqueles que abençoarem a
Israel, e amaldiçoar aqueles que a amaldiçoarem.
É importante que notemos aqui que se um elemento da
aliança falhar então todos os elementos também
falharão.
Assim, se as promessas de D'us para Israel já tiverem
falhado, então igualmente devem ter falhado as promessas
dEle de abençoar o mundo. Se o destino nacional de
Israel foi perdido através de sua desobediência, então
a
Igreja também está arruinada! A desobediência da
Igreja
tem sido tão grande quanto a de Israel nos últimos 2000
anos. Ninguém pode negar isto! Paulo enfatiza este mesmo
ponto quando ele escreve: "E digo isto: Uma aliança já
anteriormente confirmada por D'us, a lei, que veio
quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar,
de forma que venha a desfazer a promessa. Porque, se a
herança provém de lei, já não decorre de
promessa; mas
foi pela promessa que D'us a concedeu gratuitamente a
Abraão." (Gál 3:17-18).
De acordo com os teólogos da substituição, esta
aliança
foi anulada. Somente uma compreensão inadequada e
superficial da aliança pode levar à tal conclusão
enganosa.
As promessas à Israel nacional são constantemente
reafirmadas pelos profetas.
Desta forma, Ele enfatiza a natureza de seu caráter e
confirma a aliança abraâmica.
Um exemplo disto é Jeremias 31:35-37: "Assim diz o
Senhor, que dá o sol para a luz do dia, e as leis fixas
à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar
e faz bramir as suas ondas; o SENHOR dos Exércitos é o
seu nome.
Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o
SENHOR, deixará também a descendência de Israel
de ser
uma nação diante de mim para sempre.
Assim diz o SENHOR: Se puderem ser medidos os céus lá
em
cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo,
também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por
tudo quanto fizeram, diz o SENHOR."
Assim, novamente, o fato de que o sol, a lua e as
estrelas ainda estejam conosco confirma a contínua
validade da aliança abraâmica e, como resultado, o
destino nacional de Israel. Para que a teologia da
substituição seja válida, o sol e a lua devem também
ser
apagados.
A teologia da substituição zomba do caráter de
D'us pois
ela repousa sobre a premissa de que se você falhar com
D'us de qualquer maneira, Ele irá te descartar... mesmo
que inicialmente Ele tenha te asseverado que a Sua
aliança com você é eterna. Isto soa como uma resposta
tipicamente humana e não como a do D'us da Bíblia.
Que nós tenhamos forte encorajamento
De acordo com o leitor do livro de Hebreus, sabemos que
Deus será fiel conosco, porque apesar da desobediência
de Israel, Ele manteve fidelidade para com ela. Falando
da aliança abraâmica ele diz: "Por isso D'us, quando
quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a
imutabilidade do seu propósito, se interpôs com
juramento, para que, mediante duas coisas imutáveis, nas
quais é impossível que D'us minta, forte alento tenhamos
nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar
mão
da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma,
segura e firme, e que penetra além do véu, aonde Jesus,
como precursor, encontrou por nós, tendo-se tornado sumo
sacerdote para sempre. segundo a ordem de
Melquisedeque." (Hb 6:17-20).
Note novamente que podemos saber que D'us é fiel pelo
fato de Ele ter sido fiel para com Israel em tudo que
Ele lhe prometeu. De fato, esta é a âncora de nossa alma.
1) - D'us não abandonou a nação ou o povo de Israel.
2) - Canaã é a terra de Israel até o dia de hoje.
3) - A Igreja não substituiu a Israel, mas a aumentou. "
E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo
zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito
participante da raiz e da seiva da oliveira, Não te
glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares,
não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti. - RM
11:18
4) - A restauração moderna de Israel é evidência
da
fidelidade de Deus às Suas promessas e é também
um forte
encorajamento à Igreja.
5) - A restauração de Israel culminará no governo
vindouro do Messias. Portanto, a Igreja no mundo é capaz
de preparar-se e de abençoar a Israel tanto quanto ela
puder.
6) - A restauração de Israel à sua terra natal
é o
primeiro passo em direção à redenção
de Israel.
23. Salvo do quê? Salvos da maldição da Lei e do
pecado. Salvos para quê?
Olá,
Bem, vamos lá:
1) sobre os texto de Gálatas e o do Novo Textamento tenho lido
vasta leitura
sobre a formação do Cânon. Não disponho de
tempo para refutar as questões
que foram colocadas.
2) Não tenho nada contra a Lei, antes como Paulo disse, a fé
não anula a
Lei, antes a confirma. Ao final á um texto de Beza sobre isto:
"A Lei e o Evangelho"
3) Não adorp a cruz, longe disso! "Todo que for pendurado
no madeiro" é
maldito! - Jesus tornou-se maldição por nós na
cruz. E como a oferta não se
torna imunda na imolção, ante santificada, assim também,
Jesus também cumpre
esta tipo. Quando falo "cruz" digo por metonímia, mas
é lógico que é Jesus
que deve ser glorificado. O sangue do Cordeiro é o sangue da
asperção sobre
o seu povo eleito.
RESPONDENDO A QUARTA QUESTÃO:
4) Salvo do quê? Salvos da maldição da Lei e
do pecado. Salvos para quê?
Para uma vida abundante em Cristo, Autor e Consumador da nossa fé.
Somos
salvos por meio dEle e para Ele.
4.1) TANTO JUDEUS COMO GENTIOS PRECISAM DA MESMA GRAÇA DE DEUS
Um exemplo disso poderia ser o "método Paulino" na
sua exposição do Evangelho
em sua carta aos Romanos. Vou utilizar um esboço adaptado, apenas
até o cap.
5, sobre Romanos encontrado na Bíblia Vida Nova (a atual Bíblia
Shedd)
Introdução do tema principal:
A justificação pela fé - 1:16, 17
Desenvolvimento do tema:
A necessidade Universal do evangelho - 1:18 a 3:20
A condenação dos Gentios, 1:18 - 32
A condenação dos Judeus, 2:1 a 3:8
A condenação de Todos os Homens, 3:9-20
Conclusão da argumentação (o porquê da salvação
pela graça: "Deus justifica
o ímpio")
A Justificação pela fé (breve declaração)
3:31-31
Abraão, uma confirmação da justificação,
4:1-25
Os Resultados da Justificação, 5:1-21
E se lermos atentamente o texto de Romanos 5, algumas palavras
estarão em evidência, como que fechando o argumento de
Paulo: fracos (v.6),
ímpios(v.6), pecadores (v.8) e inimigos (v.10). Tal é
a situação que nos
encontramos. Sobre isto John Stott diz: "Primeiro, aparecemos como
"fracos",
incapazes de nos salvar. Logo depois nos chama de "ímpios",
por causa da
nossa rebeldia contra a autoridade de Deus. Em terceiro lugar, nos apresenta
como "pecadores", porque não temos andado em justiça,
por mais elevados que
sejam nossos ideais. Por último, nos qualifica de "inimigos",
pela nossa
hostilidade para Deus. Que quadro mais horrível e implacável
do homem
pecador! Somos fracassados, rebeldes, inimigos e incapazes de nos salvar
por
nosso próprio esforço." (A Mensagem de Romanos 5-8
, ABU, 2° ed. p.10, John
R. W. Stott - Na citação deste texto não coloquei
os versículos respectivos
a cada afirmação de John Stott, por eu já os ter
escrito imediata e
respectivamente antes.)
Portanto, o homem natural é como um Lázaro morto espiritualmente
tanto
quanto um defunto que morreu sem Jesus. Aos "lázaros"
que Jesus chamar,
estes atenderão o chamado eficaz do Evangelho. Por isso, Cristo
antes do
"IDE" disse que "todo poder é me dado", pois
aos que o Senhor chamar por
meio da pregação do seu Evangelho (os quais foram comprados
pelo sangue "de
todo povo, língua e nação") serão "ressuscitados".
A admiração é sem dúvida encontrada - "Quem
deu crédito a nossa pregação?"
disse Isaías. Mas antes de colocarmos nossos olhos nos homens
temos de
pô-los em Deus. Jesus respondeu aos seus discípulos uma
pergunta: "quem pode
salvar-se?" Como é que aquele "jovem rico" poderia
ser salvo? Jesus
direcionando os olhos deles, admirados, os faz voltar somente para Deus
e
não na reação do homem pecador ao dizer que a obra
da salvação "aos homens é
impossível, mas a Deus tudo é possível".
Quando alguém ressuscita, jamais morre. Quantas vezes se nasce
de novo para
entrar no céu? A Deus tudo é possível porque Ele
nos salva de nós mesmos.
Jesus é 100% nosso Salvador. E Ele não é apenas
Salvador Suficiente, é
também Eficiente. Ele intercede por sua igreja comprada na cruz.
E se "a
oração do justo pode muito em seus efeitos", quanto
mais a oração do Justo?
É para glória de Deus que suas ovelhas jamais serão
perdidas. Isto deve ser
pregado, pois, "todo o poder" para nos guardar pertence ao
Senhor.
PORTANTO SOMOS SALVOS POR DEUS EM CRISTO PARA UMA NOVA VIDA
Mas muitos pensam infelizmente assim: "se Deus salva-me pela sua
graça,
então eu posso pecar à vontade! Vejamos se isto é
coerente com o efeito da
graça: ·
1) Quem pede perdão, reconhece que pecou e desagradou a Deus,
O qual por sua
graça lhe salvou.
2) A mesma fé que diz que somos salvos pela graça, não
anula a lei, antes a
confirma em nossos corações.
3) Fomos salvos para gloria de Deus e reconhecer que o pecado é
abominação.
4) Deus não justifica o pecado pela graça, mas o pecador
que regenerado pelo
Espírito arrepende-se de seus pecados.
5) A graça gera filhos - ora, quem é filho, ama o Pai
que o gerou.
6) O filho pródigo, creio, nunca mais abandonou o pai, mas viveu
uma vida
cheia gratidão.
7) A gratidão pela graça, é o que nos constrange
em amor, sempre nos
lembrando que "Cristo morreu por mim, sendo eu ainda um pecador".
8) Se pecamos ainda, mesmo com toda consciência da graça,
não desejamos
pecar "para que a graça superabunde", mas dizemos:
"quem me livrará do corpo
desta morte."
A GRAÇA DE DEUS É SUFICIENTE E EFECIENTE
Deus não entregou aos pecadores "meio-Cristo" ou "meio-Salvador".
Jesus se santificou por nós para que como conseqüência
disto muitos pecadores fossem santificados em verdade, em justiça,
em amor e
em espírito também. Deus nos fez ser dEle, e somos dele
por causa de Jesus.
Assim diz: "Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se
nos tornou da
parte de Deus sabedoria, ejustiça e santificação
e redenção, para que, como
está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor"
(1CO 1:30e31).
Jesus é o próprio Evangelho, o Verbo de Deus que se fez
carne!
Temos então A Cruz de Cristo:
Diante destas questões, da obra de Cristo na cruz, pergunto então:
01) A morte de Jesus foi objetiva?
02) A morte de Jesus foi substitutiva?
03) A morte de Jesus foi propiciatória?
04) A morte de Jesus resgatou seu povo na cruz?
05) A morte de Jesus realmente livra o homem do poder do pecado?
06) A morte de Jesus faz que o "substituído" seja
salvo?
07) A morte de Jesus permite que se perca algum substituído?
08) A morte de Jesus foi eficiente em salvar o pecador?
09) A morte de Jesus comprou homens de todos povos e nações
para Deus?
10)A morte de Jesus resgata alguém da prisão do pecado
e do diabo?
11)A morte de Jesus permite que alguém pelo qual Ele morreu
esteja no
inferno?
12)A morte de Jesus permite que Deus puna o pecador mesmo que Cristo
já
tenha levado a sua pena?
13)A morte de Jesus nos conferiu todas bênçãos
necessárias a salvação, como
a regeneração, a fé, o arrependimento, a santificação,
a ressurreição e a
glorificação?
OBS.: quando cito "resgate", de forma alguma creio na "teologia
do resgate
pago a satanás", mas sim pago a Deus, pois é a Ele
que somos devedores e é
Ele que foi propiciado.
Ponderações Diversas, tanto aos judeus como aos gentios:
1) A questão da depravação humana é clara
na interpretação neotesmentária. O
homem não pode ver o reino de Deus se não nascer do Espírito
Santo. Por isso
a fé sucede a Regeneração do Espírito. E
por isso o amor de Deus é
incondicional, pois o regenerará ainda que esteja "morto
em delitos e
pecados". O pecador pode se aproximar de Deus quando quiser, mas
o fato é
que ele não quer fazer isso. Isso é um fato, pois rogamos
a Deus que tenha
misericórdia e derrame sua graça sobre alguém que
está perdido, de outra
forma este pecador jamais será salvo.
2) A "mesa da graça" é servida a todas as pessoas,
ninguém é impedido de
aproximar-se dela. Mas cada pecador dará sua "escusa",
e não virá. E Deus
condena aos homens, primeiramente, não porque não crêem
em seu Filho Jesus,
mas porque são pecadores. Muitos homens jamais ouviram o evangelho,
mas
serão condenados eternamente por seus pecados. Aos que rejeitaram
o
evangelho, Deus os condenará de forma ainda mais severa, pois
não quiseram
crer, ainda que estivesse em seu alcance fazer isso, pois "desejaram
mais as
trevas do que a Luz." Porém a mesa da graça não
ficará vazia, apesar dos
pecadores por sua natureza pecaminosa (herdada de Adão)rejeitarem
a Deus.
Porque não ficará vazia? Porque quem "atrairá"
o pecador, quem convencerá
com eficácia o pecador será o Espírito Santo, pois
este é justamente seu
ministério: "acrescentando diariamente à igreja os
que eram salvos", pois
"creram todos os que foram destinados a vida eterna" - Atos
13:48
É impossível que alguém se converta por sua própria
vontade. Qual a obra do
Espírito de Deus? É dar somente um "empurrão"
ao pecador?
Colocarei aqui algumas "questões":
1) Se Jesus morreu para salvar o pecador. Se Jesus levou o pecado do
pecador
verdadeiramente. Se Jesus morreu substitutivamente: Todos "os quais
o Pai me
deu" serão salvos indubitavelmente.
2) O pecador naturalmente não compreende das coisas do Espírito.
Quem não
nascer do Espírito não pode ver o Reino de Deus, muito
menos desejá-lo. O
pecador não deseja crer, se arrepender. O pecador é escravo
do seu pecado e
do diabo. Como este pecador pode ser salvo, se sua vontade é
contrária a sua
própria salvação? Onde está seu livre-arbítrio
em se decidir por Cristo? Mas
sabemos que "creram todos os que estava destinados para a vida
eterna". Atos
13:48.
3) Rogamos a Deus que salve o pecador em nossas orações
ou rogamos a um
morto em seus delitos e pecados?
4) O Espírito Santo, aplicando a obra de Cristo ao pecador, convencerá
com
eficácia o pecador, regenerando sua vontade, a qual se voltará
para Cristo,
que verdadeiramente o resgatou, isto é, o comprou.
5) A fé é dom de Deus. A fé tem um Autor e Consumador.
Aquele que morreu
para dar fé ao pecador irá sustentar a fé até
a consumação da mesma.
6) Deus decide salvar, resgatar o pecador. Deus envia Jesus para salvar
o
pecador. Deus envia seu Espírito para salvar o pecador. Jesus
leva
verdadeiramente o pecado do pecador, ainda que esse ainda não
queira ser
salvo. O Espírito convence este pecador regenerando sua vida.
Jesus cumpre
sua missão sem falha, o Espírito Santo cumpre sua missão
sem falha, e a
decisão de Deus resgatar um pecador também será
sem falha, pois o que "aos
homens é impossível, a Deus é possível."
7) Quem não agradece a Deus por Ele não ter respeitado
o "livre-arbítrio"
do pecador (preso em seus pecados e a satanás) quando este é
salvo? Damos
glórias a Deus ou parabenizamos o pecador por sua "espontânea
decisão". Aqui,
tanto judeus quanto gentios não podem se orgulhar de nada. "Deus
tem misericórdia
de quem aprouver ter misericórdia".
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AGORA UM TEXTO DE BEZA:
AS DUAS PARTES DA PALAVRA DE DEUS:
LEI & EVANGELHO
Theodore Beza
(1519-1605)
O QUE CHAMAMOS DE "PALAVRA DE DEUS": SUAS DUAS PARTES -
A LEI E
O EVANGELHO.
Chamamos de "Palavra de Deus" os livros canônicos do
Antigo e Novo
Testamentos, por terem procedido da boca do próprio Deus.
Dividimos esta Palavra em duas partes principais: uma e chamada "Lei",
a
outra "Evangelho"'.
O que chamamos de Lei é a doutrina cuja semente é escrita
pela natureza em
nossos corações. Entretanto, para que nosso conhecimento
fosse mais preciso,
ela foi escrita por Deus, em duas tábuas e é compreendida,
resumidamente, em
dez mandamentos. Neles, Deus estabelece para nós a obediência
e a perfeita
justiça, as quais devemos a Sua majestade e aos nossos semelhantes,
em
termos contrastantes: vida eterna, se guardarmos a Lei perfeitamente,
sem
omitir um ponto sequer, ou morte eterna, se não cumprirmos completamente
cada mandamento (Dt. 30: 15-20; Tg. 2:10).
O que chamamos de Evangelho (Boas Novas) é a doutrina que não
está
totalmente em nós por natureza, mas é revelada do céu
(Mt. 16:17; Jo. 1: 13)
e supera totalmente, o conhecimento natural. Por ele, Deus testifica
que é
Seu propósito nos salvar graciosamente através de Seu
único Filho (Rm.
3:20-22), providenciando que, pela fé, nós recebamos a
Jesus como nossa
única sabedoria, justificação, santificação
e redenção (1 Co. 1:30). Por ele
(o evangelho), o Senhor nos testifica todas essas coisas, e o faz de
tal
maneira, que ao mesmo tempo Ele nos renova de forma poderosa, nos
capacitando a receber os benefícios que nos são ofertados.
(1 Co. 2:4).
AS SIMILARIDADES E DIFERENÇAS ENTRE A LEI E O EVANGELHO
Devemos prestar grande atenção a estas coisas, em virtude
de, com razão,
podermos dizer que a ignorância da distinção entre
a Lei e o Evangelho é uma
das principais origens dos abusos que corromperam e ainda corrompem
o
cristianismo.
A maioria dos homens, cegos pelo justo julgamento de Deus, nunca
consideraram seriamente a maldição sob a qual a Lei nos
sujeita, ou o porquê
ela foi ordenada por Deus. Quanto ao Evangelho, geralmente o consideram
como
nada mais sendo do que uma segunda lei, mais perfeita do que a primeira.
Disto decorre a errônea distinção entre preceito
e conselho, resultando,
pouco a pouco, a total ruína do favor de Jesus Cristo.
Agora, devemos considerar estes assuntos. A Lei e o Evangelho têm
em comum
que ambos provêm de um Deus verdadeiro, sempre consistente com
Ele mesmo
(Hb. 1: 1 -2). Não devemos pensar, por esta razão, que
o Evangelho revoga a
essência da Lei. Pelo contrário, a Lei estabelece a essência
do Evangelho
(Rm. 10:2-4); explicaremos isto mais tarde. Ambos nos apresentam o mesmo
Deus e a essência. da mesma justiça (Rm. 3:31), que reside
no perfeito amor
a Deus e ao nosso próximo. Mas existe uma grande diferença
nestes pontos que
devemos tocar, especialmente no que concerne aos meios de obter esta
justificação.
Em primeiro lugar, como aludimos antes, a Lei é natural para
o homem. Deus a
imprimiu em seu coração desde a criação
(Rm. 1:32; 2:14,15). Quando, muito
tempo depois Deus fez e exibiu as duas Tábuas da Lei, não
foi para fazer uma
nova lei, mas para restaurar nosso conhecimento original da lei natural
que,
por causa da corrupção do pecado, foi pouco a pouco, sendo
removido do
coração do homem (Rm. 7:8,9). Mas o Evangelho é
uma doutrina sobrenatural, a
qual nossa natureza nunca poderia ser capaz de imaginar, nem aprovar,
sem
uma especial graça de Deus (1 Co. 1:23; 2:14). Mas, o Senhor
a revelou
primeiramente a Adão, logo depois de seu pecado, como Moisés
declara em Gn.
3:15; posteriormente aos patriarcas e aos profetas em degraus crescentes
como melhor Lhe parecia (Rm. 1:2; Lc. 1:55, 70), até o dia em
que Ele
manifestou Jesus Cristo em Pessoa. Ele claramente anunciou e realizou
tudo o
que está contido no Evangelho (Jo. 15: 15; 6:38). Este Evangelho
é revelado
por Deus ainda hoje e será revelado até o fim do mundo,
através da pregação
instituída em sua Igreja (Jo. 17:18; Mt. 28:20; 2 Co. 5:20).
Em segundo lugar, a Lei nos revela a majestade e a justiça de
Deus (Hb.
12:18-21). 0 Evangelho nos mostra esta mesma justiça, mas lá
ela é
apaziguada e satisfeita pela misericórdia manifestada em Cristo
(Hb.
12:22-24).
Em terceiro lugar, a Lei nos envia a nos mesmos, a fim de realizarmos
a
justiça que nos ordena, ou seja, a perfeita obediência
aos seus mandamentos,
o que e necessário a fim de escapar da culpa. Desta forma, ela
nos mostra
nossa maldição e nos sujeita a ela, como o apóstolo
declara (Rm. 3:20; Gl.
3:10-12). Mas o Evangelho nos ensina onde achar aquilo que não
temos, e
tendo achado, nos ensina como ser capaz de desfrutá-lo. Desta
forma Ele nos
resgata da maldição da Lei (Rm. 3:21, 22; Gl. 3: 13,14).
Concluindo, a Lei declara que somos abençoados quando a cumprimos
sem omitir
nada; o Evangelho nos promete salvação quando cremos,
ou seja, quando, pela
fé, nos agarramos a Jesus Cristo que tem tudo o que carecemos
e muito mais
do que necessitamos. Estas duas condições - fazer o que
a Lei ordena, ou
crer que Deus nos oferece em Jesus Cristo - são duas coisas que
são, não
somente muito difíceis, mas totalmente impossíveis para
a nossa natureza
corrupta; não podemos nem mesmo compreender, como o apóstolo
Paulo diz em 2
Co. 3;5 e Fp. 1:29. Por isso é necessário adicionar uma
quarta diferença
entre a Lei e o Evangelho.
Assim sendo, a quarta diferença entre a Lei e o Evangelho é
que a Lei , por
ela mesma, pode somente nos mostrar e nos fazer ver nossa maldade aumentada
e agravar nossa condenação; não por qualquer culpa
dela (da Lei), pois ela e
boa e santa, mas por causa da nossa natureza corrupta, corroída
pelo pecado,
ela nos reprova e ameaça, como o apóstolo Paulo declara,
através de seu
próprio exemplo (Rm. 7:7-14). Mas o Evangelho não somente
nos mostra o
remédio contra a maldição da lei mas é,
ao mesmo tempo, acompanhado pelo
poder do Espírito Santo que nos regenera e nos transforma (como
dissemos
acima); pois Ele cria em nós o instrumento e o único meio
de aplicação deste
remédio (At. 26:17-18).
A fim de falar mais claramente, interpretaremos as palavras "letra"
e
"espírito" as quais alguns usam de forma errada. Eu
digo que o Evangelho não
é "letra", o que significa dizer, que não é
somente uma doutrina morta que
nos apresenta, em sua pobreza e simplicidade, aquilo que necessitamos
para
crer: que a salvação é prometida gratuitamente
em Jesus Cristo para os que
crêem; mas é "espírito", ou seja, um meio
poderoso cheio de eficácia do
Espirito Santo, que Ele usa para criar em nós o poder de crer
naquilo que
Ele nos ensina, ou seja, receber salvação gratuita em
Jesus Cristo. É deste
modo que a Lei que nos mata e condena por nós mesmos, nos justifica
e salva
em Jesus Cristo, recebido pela fé (Rm. 3:31).
Esta é a razão porque eu disse que a Lei e o Evangelho
não são contrários no
que concerne a essência da justificação com a qual
devemos nos vestir a fim
de sermos aceitos diante de Deus e participarmos da vida eterna; mas
são
contrários com referência ao meio de obtermos esta justificação.
A Lei
procura em nós esta justificação; não há
consideração para o que nós podemos
fazer, mas para o que devemos fazer (Gl.3:12). 0 homem na verdade, por
sua
falta somente, se fez incapaz de pagar; todavia, ele não deixa
de ser
devedor, mesmo sendo incapaz de pagar. E consequentemente, a Lei não
erra em
exigir de nós aquilo que devemos, apesar de não podermos
fazê-lo. Mas o
Evangelho, amenizando o justo rigor com a doçura da misericórdia
de Deus,
nos ensina a pagar por meio dEle, que se fez nosso Fiador, que se colocou
em
nosso lugar e pagou nossa dívida, assim como a do principal devedor,
e até o
último centavo (Cl.2:13,14). Tanto que o rigor da Lei que nos
faz tremer e
nos derruba completamente, agora nos aprova e aceita em Jesus Cristo.
COM QUE PROPÓSITO O ESPIRITO SANTO USA A PREGAÇÃO
DA LEI
Tendo entendido a distinção entre as duas partes da Palavra
de Deus, a Lei e
o Evangelho, é fácil entender como e com que propósito
o Espírito Santo usa
a pregação de ambas na Igreja, pois não há
dúvida que Ele as emprega para o
propósito para o qual elas foram estabelecidas.
Enquanto nossa corrupção reina em nós, somos tão
cegos que ignoramos até
mesmo nossa ignorância (Jo. 9:41) e, não cessando de abafar
a pequena luz do
conhecimento que foi deixada para nós de forma a nos tomar indesculpáveis
(Rm, 1:20, 21; 2:1), nos deleitamos com o que mais deveria nos desagradar.
É
necessário, antes de tudo, que Deus, bondoso e cheio de misericórdia,
nos
faça enxergar claramente o maldito abismo no qual nós
nos encontramos. Ele
não poderia fazê-lo de melhor maneira, do que nos declarando,
através da Sua
Lei, o que nós devemos necessariamente ser; pois a escuridão
é melhor
entendida quando colocada ao lado da luz (Rm. 3:20. 7:13).
Este é o motivo pelo qual Deus começa com a pregação
da Lei. Somente nela
podemos ver o que devemos ser e também. que não podemos
cumprir nenhum dos
seus mandamentos. Somente nela podemos ver quão perto estamos
de nossa
condenação, a menos que obtenhamos um remédio muito
forte e eficaz.
E de fato, a estupidez que reinou no mundo no passado e reina hoje
mais do
que nunca, mostra quão necessário é, que Deus comece
deste ponto, a fim de
nos conduzir a Ele, nos fazendo conhecer quão grande e certo
perigo correm
aqueles que fazem pouco caso disto. O fato é, que a Lei não
foi dada para
nos justificar (pois se assim fosse, Jesus Cristo teria morrido em vão,
como
Paulo diz (Gl.2:21; 3:18-21), mas, pelo contrário, para nos condenar
e para
nos mostrar o inferno que está pronto para nos tragar, para aniquilar
e
degradar totalmente nosso orgulho, fazendo que nossa multidão
de pecados
passe diante de nossos olhos e nos mostrando a ira de Deus que se revela
do
céu contra nós (Rm. 1: 18; 4:15; Gl. 3:10,12). Todavia,
por um longo tempo
os homens tem sido cegos e insensatos. Não somente buscam sua
salvação no
que os condena total ou parcialmente, ou seja, nas suas obras, ao invés
de
correrem para Jesus Cristo pela fé, o único recurso contra
tudo o que os
pode acusar diante de Deus, mas, o que é pior, não, cessam
de acrescentar
lei após lei as suas consciências, ou, melhor dizendo,
condenação após
condenação, como se a Lei de Deus não os condenasse
o suficiente (GI.
4:9,10; 5: 1 ; CI. 2:8, 16-23). E como um prisioneiro cuja porta da
prisão
foi aberta, mas que, virando as costas para a liberdade, a qual ele
não
entende, voluntariamente se tranca na prisão que é mais
segura. Esta é então
a primeira utilidade da pregação da Lei; fazer conhecidas
nossas inúmeras
faltas, de forma que começamos a ser miserável e grandemente
humilhados. Em
resumo, para produzir em nós o primeiro grau de arrependimento
que é chamado
"contrição do coração"; isto produz
uma completa confissão diante do Senhor,
pois aquele que não sabe que está doente, nunca irá
ao médico. Não há
ninguém. mais incapacitado a receber a luz da salvação,
do que aqueles que
pensam que podem ver claramente, por causa da falta de entendimento
sobre
quão densa são as trevas nas quais nasceram; tão
grande que eles precisam
sair dela, e ao contrário, a tornam mais densas e não
cessam de avançar, de
boa vontade, para dentro delas (Jo. 9:41).
A OUTRA PARTE DA PALAVRA DE DEUS CHAMADA DE "EVANGELHO":
SUA AUTORIDADE, O
PORQUÊ, COMO E COM QUE PROPÓSITO FOI ESCRITA.
Depois da Lei, vem o Evangelho; o uso e a necessidade dele serão
melhor
entendidos analisando os pontos abaixo:
Primeiramente, assim como existe somente um Salvador (Mt. 1:21; At.
4;12;
1Tm. 2:5), há também somente uma doutrina da salvação
que é chamada de
Evangelho, melhor dizendo, Boas Novas (Rm. 1:16). Foi anunciada e declarada
ao mundo por Jesus Cristo de forma completa (Jo. 15:15) e pelos apóstolos
(Jo. 17:8; 2 Co. 5:19,20), e fielmente testemunhada pelos evangelistas
(Ef.
2:20; 1 Pd. 1:25) para prevenir do engano e astúcia de Satanás,
que sem
isto, colocaria diante dos homens mais facilmente seus próprios
sonhos, sob
o nome do evangelho; entretanto, ele não falhou inteiramente
em fazê-lo,
pela justa vingança de Deus que tem sido provocado a ira contra
o homem,
que, em sua maneira habitual, prefere sempre as trevas ao invés
da luz. E
quando dizemos que os apóstolos e evangelistas testemunharam
fielmente toda
a doutrina do evangelho, entendemos com isso, três pontos:
Eles não adicionaram nada deles mesmos no que diz respeito a
substância da
doutrina (Cl.1:28; 2 Tm. 3:16,17), mas obedeceram com precisão
e
simplicidade o que Deus lhes disse: "Ensinando-os a guardar todas
as coisas
que eu vos tenho mandado"(Mt. 28:20); e o apóstolo Paulo,
escrevendo aos
coríntios, professa que assim ele faz (1 Co. 11:23).
Eles não omitiram nada que seja necessário à salvação;
pois, de outro modo,
teriam sido desleais com a sua comissão, o que não é
possível. Também vemos
o apóstolo Paulo (At. 20:27; Gl. 1:9) e o apóstolo Pedro
(1 Pd. 1:25)
testificarem quão conscienciosos e específicos eles foram
a este respeito
(Jo. 15:15; 16:13). Daí porque, Jerônimo, escrevendo sobre
este assunto,
diz, "o discurso pronunciado de forma ininteligível, através
de sons rápidos
e inarticulados, não deve ser acreditado sem a autoridade da
Santa
Escritura". E Agostinho fala ainda mais claramente "É
verdade que o Senhor
Jesus fez muitas coisas que não foram escritas, pois o próprio
evangelistas
testifica que Ele disse e fez muito mais do que foi escrito. Mas Deus
escolheu registrar aquelas coisas que são suficientes para a
salvação
daqueles que crêem"(Jo. 20:30,31).
Aquilo que eles escreveram, foi escrito de tal forma que a pessoa mais
inculta e ignorante do mundo, pode aprender lá o que é
necessário para sua
salvação, desde que confrontada (1 Co. 1:26,27), de outra
maneira, porque o
Evangelho foi escrito numa linguagem que todos podem entender (1 Co.
14:6-40), e no idioma mais familiar e popular possível (1 Co.
2:1). Daí
porque Paulo diz que se o Evangelho está oculto, está
para aqueles que se
perdem e para os que o deus deste mundo cegou, ou melhor dizendo, para
os
incrédulos (2 Co. 4:3). E, de fato, a experiência de todas
as épocas tem
mostrado que Deus não chamou os mais sábios e cultos,
mas, pelo contrário,
os mais ignorantes do mundo (Is.29:14; Lc.10:21; 1 Co.1:26, 27; 3:18).
Portanto, dizer que Deus desejou esconder ou encobrir Sua doutrina de
forma
que ninguém pudesse entender, está longe da verdade.
Chegamos então a duas conclusões, a partir deste raciocínio,
que são úteis
para o que estamos tratando:
A primeira é que não é necessário reconhecer
como Evangelho, qualquer coisa
adicionada pelo homem à Palavra escrita de Deus, ou melhor dizendo,
às
doutrinas contidas nos livros do Velho e Novo Testamento; mas que todas
as
adições são meras superstições e
corrupções do único e verdadeiro Evangelho
de nosso Senhor (Mt. 15:9). Paulo fala sobre isto em Gl. 1:8,9; 2 Tm.
3:16,17 e Jerônimo escreveu sobre este assunto " O que é
dito sem a
autoridade da Santa Escritura, é também, do mesmo modo,
facilmente deixado
de lado".
A segunda conclusão é que aqueles que dizem que somente
algumas pessoas são
autorizadas a ler as Escrituras e, por esta razão, não
a querem traduzida
para os idiomas falados por temer que mulheres simples e outras pessoas
possam lê-la (Rm. 1:14; Gl. 3:28; Mt. 11:28), são os verdadeiros
anticristos
e instrumentos de Satanás (Mt. 23:13); eles tem medo de que seus
abusos
sejam descobertos pela chegada da luz.
A MANEIRA PELA QUAL O EVANGELHO INCLUI, EM SUBSTÂNCIA, OS LIVROS
DO VELHO
TESTAMENTO
Além disso, pela palavra Evangelho não nos referimos
ao que comumente é
chamado assim, isto é, algumas passagens extraídas sem
razão, e nem de
discursos dos livros dos quatro evangelistas ou das epístolas
de Paulo. Pelo
contrário, entendemos por Evangelho, não somente todo
o Novo Testamento, mas
também tudo o que foi prometido ou predito no Velho Testamento
sobre Jesus
Cristo (At. 26:22,23; 28:23; Jo. 5:39; Rm. 1:2), pois como já
dissemos, o
Evangelho é o único meio pelo qual desde o início
do mundo, Deus tem salvado
Seus eleitos (Hb. 13:8; At. 4:12). Daí porque, como Moisés
declara (Gn.
3:15), Deus começou a anunciá-lo ao mundo desde o pecado
de Adão, embora ele
foi manifestado e pregado claramente, muito tempo depois, pelo próprio
Jesus
Cristo e por Seus apóstolos (Rm. 1: 1-6; 16:25,26).
Deste modo, para resumir, chamamos de Evangelho as Boas Novas que desde
o
princípio, e somente por Sua graça e misericórdia,
Deus anunciou a Sua
Igreja: aqueles que, pela fé, abraçam Jesus Cristo participarão
da vida
eterna com Ele (Rm. 3:21,22; Jo. 6:40).
COMO O QUE DIZEMOS SOBRE A AUTORIDADE DA PALAVRA ESCRITA DEVE SER ENTENDIDO.
PORQUE É NECESSÁRIO QUE SEJA TRADUZIDO A TODAS AS LÍNGUAS.
Quando dizemos que o Evangelho, escrito e testemunhado da maneira que
Deus
nos deu, é o único meio ordinário o qual Deus usa
para salvar homens (daí
porque esta Palavra é chamada A Palavra de Vida e Reconciliação;
Jo. 6:68;
At. 5:20; Fp. 2:16), nós não paramos nas sílabas,
nem no papel e tinta, nem
num evangelho pendurado pelo pescoço, ou pronunciado como o mágico
pronuncia
seus encantamentos, nem num livro de bons exemplos, ou adorado com incenso
ou outros atavios. Nunca ofendamos a Deus pela aprovação
de tais feitiçarias
e sacrilégios.
Mas, em primeiro lugar, fechamos as portas a todas estas fantásticas
noções
que o diabo tem usado, em todas as épocas, para corromper o homem.
E então,
ouvimos o Evangelho exposto e pregado de maneira adequada e própria,
de
forma a entender melhor sua substância (Rm. 10:8; 1 Pd. 1:25)e
colocá-lo no
coração onde, pela fé, ele pode produzir os frutos
do verdadeiro
arrependimento (Mt. 13:23; At. 16:14). Os apóstolos mostram isto
claramente.
Quando Jesus Cristo os envia, na grande comissão, Ele não
lhes diz "Ide,
lede o Evangelho numa língua desconhecida e adore o livro no
qual está
escrito", mas lhes diz "Ide e pregai o Evangelho a toda a
criatura"(Mt.
28:19). Deixo de lado as objeções feita pelo apóstolo
Paulo aos coríntios
quando fala sobre os abusos que cometeram em se deleitarem em ouvir
línguas
estranhas na Igreja de Deus, sem nenhum profeta para explicar o que
estava
sendo dito (1 Co. 14). Mas como crerão sem que ouçam,
tendo em vista que a
fé vem pelo ouvir, como o apóstolo Paulo diz em Rm. 10:17?
E como ouvirão
quando, longe de ser exposto propriamente, é cantado em língua
estranha? (1
Co. 14:9, 16-28)?
Também, como alguém pode ser fundamentado na santa e
verdadeira doutrina,
confortado entre tantas e variadas tentações, advertido
a opor-se a falsas
doutrinas (Rm. 15:4; 2 Tm. 3:16), sem meditar dia e noite na Palavra
de Deus
(Sl. 1:2), e examinar cuidadosamente as passagens da Santa Escritura
(At.
17:11; Jo. 5: 39)? Assim foi feito na Igreja, até que o diabo,
através da
justa punição de Deus, removeu esta luz a fim de produzir
suas trevas, sem
que ninguém percebesse. O apóstolo Pedro é uma
testemunha disto, quando
escrevendo a todos os crentes, recomenda diligência com a qual
eles deveriam
tomar cuidado no ouvir a palavra dos profetas (2 Pd. 1:19,20). Pois
ele
sabia que o que o Senhor havia lhe falado "Apascenta minhas ovelhas"(Jo.
21:15-17, deveria ser ouvido de acordo com a pregação
da Palavra da Vida.
Paulo, também, expôs a mesma coisa e a praticou (At. 20:27,28).
Contudo, não queremos dizer com isso que é permitido
a todos ser um
professor na Igreja, e expor as Sagradas Escrituras; pois este ofício
pertence àqueles que foram chamados e legitimamente ordenados
a fazê-lo (Rm.
10:15). Mas todos devem ler as escrituras e ter conhecimento delas,
para
confirmar o que está sendo bem exposto na Igreja e rejeitar a
falsa doutrina
dos falsos pastores. Afirmamos que a leitura das Sagradas Escrituras
-
adicionando o que é necessário, ou seja, a pura pregação
e exposição delas,
pois para isto os pastores e professores são ordenados na Igreja
(1 Co. 4:2;
2 Co.5:19,20), e não para re-sacrificar Jesus Cristo (Hb. 10:18)
ou para
gritar em línguas estranhas às pessoas (1 Co. 14:28) -
está longe de ser uma
heresia; pelo contrário, não há outro meio de extirpar
heresias (2 Tm.
3:15-17). E todo aquele que impedir a leitura das Escrituras, tira do
pobre
pecador, ao mesmo tempo, o único meio de consolação
(Rm. 15:4) e salvação
(Lc. 1:77; At. 13:26; Ef. 1:13).
COMO O ESPÍRITO SANTO USA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO
PARA CRIAR FÉ NO CORAÇÃO
DO ELEITO E ENDURECER AO RÉPROBO.
Do mesmo modo que a pregação do Evangelho é um
aroma de morte para os
rebeldes que endurecem seus corações, é também
aroma de vida para os filhos
de Deus (2 Co. 2:15,16). Não que a força e poder de salvar
resida no som da
palavra ou venha da energia de quem prega (1 Co. 3:7,8). Mas o Espírito
Santo, cujo ofício estamos descrevendo, usa a pregação
como um tubo ou
canal; Ele penetra na profundeza da alma, como o apóstolo fala
(Hb. 4:12; 1
Pd.1:23), com o propósito de dar, somente por Sua graça
e bondade,
entendimento aos filhos de Deus para os capacitar a perceber e compreender
o
grande mistério da sua salvação através
de Jesus Cristo (At. 16:14; Ef.
1:18,19). Então, Ele também corrige seus julgamentos,
para que eles aprovem,
com sabedoria proveniente de Deus, aquilo que o sentido e a razão
costumam
achar loucura (1 Co. 2:6-16). Além disso Ele corrige e muda suas
vontades de
tal maneira, que com afeição ardente, eles abraçam
e recebem o único remédio
que é oferecido em Jesus Cristo (Fp. 1:29; At. 13:48) contra
o desespero no
qual, sem ele, a pregação da Lei necessariamente os conduziria
(Ef.
2:1,4,5).
Assim é que o Espírito Santo, pela pregação
do Evangelho, cura o ferimento
que a pregação da Lei expôs e agravou (Rm. 6:14);
como o Espírito Santo,
pela pregação do Evangelho, cria em nós o dom da
fé que vem, ao mesmo tempo,
para tomar posse daquilo que é necessário à salvação
em Jesus Cristo; isto é
o que mostramos abaixo.
O OUTRO FRUTO DA PREGAÇÃO DA LEI, UMA VEZ QUE A PREGAÇÃO
DO EVANGELHO
REALIZOU, EFICAZMENTE, SEU TRABALHO.
Entre os efeitos que Jesus Cristo produz, quando habita em nós,
mostramos
não completamente, que Ele cria em nós um coração
puro (Sl. 51:10) para
conhecer (Jr. 24:7), desejar e fazer o que é de Deus (Fp. 2:13);
anteriormente éramos escravos do pecado (Rm. 6:22), inimigos
de Deus (Ef.
2:12), incapazes até mesmo de pensar qualquer coisa boa (2 Co.
3:5).
Assim, quando nossa disposição foi mudada, a pregação
da Lei também começa a
mudar seu efeito em nós, de tal forma que ao invés de
aterrorizar-nos, nos
consola (1 Jo. 2:17; 2 Pd. 1:10,11); ao invés de nos mostrar
quão perto
nossa condenação está, ela nos serve como guia
para nos ensinar boas obras
(Jr. 31:33; Rm.7:22) as quais Deus propôs que andássemos
nelas (Ef. 2:10);
finalmente, ao invés de ser um jugo desagradável e insuportável,
torna-se
agradável e leve para nós (Mt. 11:30). Nos resta somente
uma tristeza: a de
não sermos capazes de obedecer perfeitamente, como gostaríamos,
por causa da
nossa corrupção remanescente, que luta contra o Espírito
(Rm. 7:22,23). Mas
toda esta tristeza não nos conduz ao desespero, mas antes nos
conduz a orar
ardentemente a nosso Pai que nos fortalece mais e mais (Rm.8:23-26).
A fé,
que é a testemunha do Espírito de Deus clamando em nossos
corações
(Rm.8:15), nos assegura que a maldição da Lei foi eliminada
pelo sangue de
Jesus Cristo que nos une (Rm. 8:1); além disso, a mesma fé
também nos
assegura que o Espírito dominará, por mais que demore
(Rm. 6:14), e até
mesmo a morte será o caminho da nossa vitória (Jo. 5:24;
1 Co. 15:26,54; Hb.
2:14). Desta maneira, é concluído em nós, gradualmente,
o verdadeiro
arrependimento, que vem da verdadeira conversão; começa
com contrição ou
sentimento de pecado, e progride pela regeneração de tudo
o que há no homem,
visível e invisível (1 Ts. 5:23). Daí concluirmos
que isto leva todo
verdadeiro penitente a confessar sua falta diante de quem ofendeu, e
mesmo
diante de toda a assembléia da Igreja, se for necessário.
Esta confissão
deve vir acompanhada, a medida do possível, com restituição
e satisfação
concernente ao próximo, pois, sem isso, o arrependimento pode
ser só fingido
e simulado. Dessa maneira, é fácil perceber que nós
não rejeitamos, mas,
pelo contrário, requeremos como necessário à salvação,
a verdadeira
confissão que foi ordenada por Deus. Contudo, não temos
o desejo de
atormentar consciências pela confissão auricular (como
é chamada), que o
homem inventou em lugar da verdadeira confissão e arrependimento,
nem de
estabelecer diante de Deus qualquer outro deleite a não ser Jesus
Cristo.
O SEGUNDO MEIO QUE O ESPÍRITO SANTO USA PARA NOS CAPACITAR A
TER PRAZER EM
CRISTO E O PORQUÊ O SENHOR NUNCA SE SATISFAZ SOMENTE COM A PREGAÇÃO
DA SUA
PALAVRA.
Dissemos que os sacramentos são os outros meios, ou instrumentos,
pelos
quais o Espírito Santo aplica em nós tudo que é
necessário, à salvação. Mas,
desde que por esta palavra (sacramento) se entende, geralmente, todos
os
sinais pelos quais qualquer coisa sacra ou espiritual nos é apresentada,
é
necessário, antes de tudo, limitar o significado da palavra.
Por esta razão, devemos entender que nosso Deus, que é
perfeitamente
misericordioso, em usar nossa natureza pobre e miserável como
um melhor meio
de manifestar Sua bondade e longanimidade, não se satisfaz em
simplesmente
nos fazer conhecer e nos mostrar, os meios pelos quais Ele se agrada
em nos
salvar. Contudo, mesmo nisto, Ele usa incompreensível gentileza
e compaixão
em nos informar Sua vontade através de homens semelhantes a nós
(Dt. 18:15;
Fp. 2:7; 2 Co. 5:19,20). Mas, em adição, para coroar sua
infinita bondade,
Ele desejou adicionar à pregação de Sua Palavra,
certas ações destinadas a
compelir, o mais inculto e obstinado, a crer mais e mais que Deus não
está
zombando deles quando lhes oferece vida eterna do modo mais surpreendente
-
a morte de seu próprio Filho. Assim, por tais sinais e ações,
todos os seus
sentidos são dirigidos a concordar com a doutrina do Evangelho,
como se
estivessem já gozando plenamente a salvação que
lhes é prometida. Do mesmo
modo, nós vemos (se é apropriado comparar os negócios
que temos no mundo e a
incompreensível bondade de Deus) que, quando a posse de algo
nos é concedida
judicialmente, certas cerimônias e ações serão
usadas no ato de receber a
posse ou de executar a fiança, com o fim de nos assegurar e testificar
a
outros que tais e tais bens pertencem a nós. Mesmo em nossos
negócios civis,
embora um advogado tenha assinado um contrato e aposto os nomes das
testemunhas, o selo do oficial onde o contrato foi firmado, será
fixado, a
fim de conceder ao contrato maior validade e autenticidade (Rm. 4:11).
Deste modo, desde o início, nosso Deus não se contentou
apenas em anunciar a
Adão a graça pela qual Ele propôs salvar Sua Igreja
mediante Seu Filho; Ele
desejou acrescentar, além disso, sacrifícios, como figuras
vivas do futuro
sacrifício de Jesus Cristo, para fortalecer a fé de Seus
filhos na redenção
que esperam (Hb. 11:4). Então, depois disso, renovando esta aliança
de graça
e misericórdia com Abraão, Ele adicionou a isso, o sacramento
da circuncisão
(Gn. 17:10,11 ). Finalmente, nos dias de Moisés, adicionou o
sacramento do
cordeiro pascal e muitas outras cerimônias (Ex. 12). Estes eram
sacramentos
que representavam, aquilo que Jesus realizaria em Seu tempo, melhor
dizendo,
todo o mistério da salvação. O apóstolo
declara isto amplamente nas
epístolas aos Hebreus.
Mas quando o tempo determinado por Deus chegou, Jesus Cristo, por Seu
advento, pôs um fim a tudo que prefigurava Sua vinda. Pôs
um fim às sombras
e aos sacramentos do Velho Testamento e trouxe ao mundo outra grande
claridade de forma que, dali em diante, os homens devem adorar a Deus
mediante um culto mais puro e espiritual, mais próximo da natureza
de Deus
que é Espírito (Jo. 4:21-25). Entretanto, tendo ainda
consideração com a
nossa natureza frágil e entorpecida, Ele adicionou alguns sacramentos
e
sinais externos à pregação de Sua eterna Palavra,
para melhor nutrir e
sustentar nossa fé, pois, apesar de Jesus Cristo ter nos inocentado
por Sua
morte, enquanto estamos na Terra, possuímos o Reino Celeste somente
pela
esperança (Rm. 8:24; 1 Co. 13:9); é necessário
que sejamos suportados a fim
de crescermos e perseverarmos até o fim (E£ 4:15).
Theodore Beza nasceu em 24 de Junho de 1519 em Vezelay-Borgonha. Seu
pai era
o governador Real em Vezelay, sua mãe era conhecida pela sua
generosidade e
seu tio, Nicholas, estava no parlamento Francês. Nicholas o convidou
para
estudar em Paris e, antes de se dirigir para lá, estudou aos
pés de Melchoir
Wolmar, na Alemanha e posteriormente em Bourges, tendo concluído
seu curso
de Direito em Orleans em 1539.
Após a sua graduação seguiu para Paris, sendo-lhe
prometido a sucessão no
escritório de seu tio Nicholas, onde recebia 700 coroas douradas
que eram
mais do que suficientes para o seu sustento. Depois de 2 anos em Paris
ele
adoeceu mortalmente, quando então, veio a perceber suas necessidades
espirituais o que resultou na sua salvação. Antes de se
recuperar
totalmente, tomou os seus pertences e dirigiu-se para Genebra, pois
havendo
renunciado a fé católico-romana, era o local mais seguro
de se estabelecer.
Por causa de sua conversão, foram tomadas todas as suas regalias,
inclusive
o sustento conseguido pela sua família, mas mesmo assim, ele
estava disposto
a abandonar tudo e aprender mais sobre a fé protestante.
Calvino, que se encontrava em Genebra, e que já o conhecia desde
os tempos
em que estudou com Wolmar, o recebeu de braços abertos. Em 1558
ocupou a
primeira cadeira de Grego na Academia de Genebra e posteriormente assumiu
a
cadeira de Teologia como sucessor de Calvino, após a sua morte.
Além da tradução da Bíblia, Beza contribuiu
de forma grandiosa para o
progresso da fé protestante com a publicação de
sua Confissão de Fé, que
inicialmente fora produzida no intuito de conquistar seu pai à
fé. Tal
confissão foi utilizada em larga escala, na época, para
promover o
conhecimento evangélico aos seus compatriotas, sendo editada
e dedicada a
Wolmar. Esta confissão foi considerada a maior das contribuições
de Beza
para a fé protestante, sendo respeitada, tanto pelos amigos como
pelos
inimigos, como uma obra de grande relevância, principalmente nas
questões
relacionadas ao Sacramento da Ceia.
Finalmente, com 65 anos, veio a falecer. Ele não foi enterrado
ao lado de
Calvino porque os seus opositores tinham ameaçado roubar o seu
corpo. O
efeito de seus trabalhos foram de grande significado. Ele ajudou a
simplificar e a clarificar os ensinos de Calvino. Embora não
tenha sido
reconhecido por ter desenvolvido algum pensamento novo, seus trabalhos
são
tidos como de grande valia ainda hoje, por manifestarem esta tônica
de
desenvolvimento e simplificação da fé que Calvino
pregou e defendeu como a
doutrina da Graça Irresistível.
No Painel Central do Monumento à Reforma em Genebra, junto a
Calvino, Knox e
Farel, encontra-se também a figura do reformador Theodore Beza.
A seguir, você encontrará a primeira parte (A Lei) do
seu artigo sobre "A
Palavra de Deus - A Lei e o Evangelho". Em um momento posterior
estarei
disponibilizando a Segunda parte (O Evangelho).
Este artigo foi transcrito do capitulo 4 (seções 22-30)
de seu livro The
Christian Faith (A fé cristã). Este livro foi um best
seller durante a
Reforma Protestante e foi publicado em 1558 sob o título Confession
De Foi
Du Chretien (Confissão de Fé do Cristão).
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_________________________________________________________________
Em Cristo,
Charles L. Grimm
charlesgrimm@bol.com.br
charlesgrimm@textosdareforma.net
ICQ 69646473 - Spurgeon
Site muito bom: www.textosdareforma.net
22. não foram os judeus que mataram a Jesus.
Olha eu não sou Judeu e não tenho nada contra eles. Mas
saiba de um coisa, na verdade não foram os judeus, em última
análise, que mataram a Jesus.
Primeiro, pois que Jesus se entregou e Ele mesmo disse "que ninguém
lhe tira a vida, mas espontâneamente a dá"; segundo,
que todos somos "Filhos de Adão" - Tanto judeus como
gentios foram salvos por Jesus. Ou Jesus só levou os pecados dos
Judeus eleitos? Jesus não foi para cruz por seus pecados também?
Jesus morreu pelo seu povo eleito, judeus e gentios que Ele comprou com
seu sangue.
Diante da cruz encontramos as características terríveis
do pecado, claramente expostos no texto de Romanos. Basta uma oportunidade,
e a natureza pecaminosa se manifesta. Desta natureza, todos somos participantes,
apenas não a manifestamos, seja pelos propósitos de Deus,
seja pela hipocrisia ou ainda pelo poder do evangelho nos dando um novo
coração.
Não foram os judeus que levarem Jesus a cruz (e temos de ter claramente
na nossa fé que Jesus é quem se deu por nós, como
confirmam estes textos: Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha
vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas
eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la.
Esse mandamento recebi de meu Pai. E ainda este: Agora, a
minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta
hora; mas para isso vim a esta hora. João 10:17,18 e João
12:2).
Foi a natureza humana (todos somos filhos de Adão), que é
corrompida e depravada que se manifestou, isto segundo o propósito
divino, confirmado por estas palavras: E, ouvindo eles isto, unânimes
levantaram a voz a Deus e disseram: Senhor, tu és o que fizeste
o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há; que disseste
pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram as gentes, e os povos pensaram
coisas vãs? Levantaram-se os reis da terra, e os príncipes
se ajuntaram à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido. Porque,
verdadeiramente, contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram,
não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios
e os povos de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu
conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer. Atos
4:24-28 E muitos dos judeus que levaram Jesus até a cruz,
foram salvos, ganhando um coração novo e regenerado pelo
Pai do Senhor Jesus, o Cristo, isto é, o Ungido por Deus.
Em Cristo,
Olha Charles, eu sou judeu, e em primeira analise, NÃO MATAMOS
NINGUÉM!!!
Sua explicação é boa. Seu conhecimento bíblico
é bom!
Seria bom você ficar por aqui...
Pense bem sobre isso.
Considere este email um convite formal.
Se não desejar ficar, efetue você mesmo o descadastramento.
Será uma perda!!!
Shalom amigos...
Muitos pensam que os judeus mataram o Messias.
Outros chegam a ponto de dizer que Israel foi trocado pela Igreja.
Essa SUBSTITUIÇÃO teria ocorrido.
Será mesmo ? D'us mudou seus planos ?
A Teologia da Substituição é um enfoque sistemático
enganoso da Bíblia, que não apenas tem desviado milhões
de cristãos ao longo dos anos, mas tem também originado
o mal nas mais terríveis proporções.
Essa teologia teve sua participação na perseguição
aos Judeus pela Igreja através dos séculos, incluindo
o Holocausto, e foi também o pensamento teológico que
pairava por trás do pesadelo do apartheid.
A Teologia da Substituição declara que Israel, tendo
falhado com D'us, foi substituída pela Igreja.
A Igreja é agora a verdadeira Israel de D'us e o destino nacional
de Israel está para sempre perdido.
A restauração do moderno Estado de Israel é, assim,
um acidente, sem nenhuma credencial bíblica.
Os cristãos que crêem que tal restauração
é um ato de D'us, em fidelidade à sua aliança estabelecida
com Abraão cerca de 4000 anos atrás são considerados
enganados.
E vocês o que dizem a respeito ????
Ferreira
21. Charles-Por que os reformadores nunca apoiaram os judeus
?
Por que MARTINHO LUTERO perseguia os judeus ?
Por que nenhum reformador questionou o método utilizado
para determinar os livros que formariam o CANNON SAGRADO.
Por que a religião cristã não foi criada por Yeshua
(jesus) ?
Por que Yeshua(jesus) não foi o primeiro PAPA ?
Por que Substituiram o shabat pelo domingo ?
Por que trocaram nosso calendario lunar pelo calendário
Gregoriano do Papa São Gregório ?
Por que a igreja não guarda a Pascoa como os judeus
fazem obedecendo a bíblia ?
Por que a igreja comemora 25 de dezembro mesmo sabendo
que Yeshua(jesus) não nasceu em dezembro ??
Por que a igreja não faz as outras festas bíblicas, se
elas foram dadas como ESTATUTO PERPÉTUO ?
Por que a igreja insiste em dizer que vão morar no céu,
sendo que a biblia diz que D'us virá dos céus morar com
os homens ?
Por que a igreja insiste em ser extremamente dividida em
milhares de denominações filhas de roma e rejeitam
Israel ?
Por que os reformadores nunca se aproximaram dos judeus
com sinceridade e buscaram a verdade na Torah como Yeshua
(jesus) fazia ?
Aguardo suas respostas ?
Yishay
==========================================
Primeiro, são várias as suas perguntas. Respondi antes
quem me questionou.
Tive o trabalho de elaborar o texto. Seria ético primeiro responder
o que
foi escrito. E já aproveito pra pedir desculpas pelos vários
erros de
português que aparecem. Ai, "asperção"
foi feio mesmo....Aspersão, Aspersão,
Apersão... Asp...
Mesmo assim, bem resumidamente, e proval com falta de melhor conteúdo
e
elaboração, vou responder, mas poderia ser bem melhor:
Segundo, Martinho Lutero e outros eram falhos, podiam errar, ainda
que isso
não justifique seus erros.
Terceiro, a formação do Cânon foi questionada sim.
Mas é longo este debate.
Quarto, acho que há uma confusão entre o "cristianismo
católico" com outros
ramos da fé cristã. Se Jesus não foi o primeiro
Papa, isto deve ser
questionado a um católico.
Quinto, será que os gentios estão obrigados a guardar
o domingo? Ou será que
o que Paulo disse em Romanos 14 não serve tanto para judeus e
para gentios?
Sexto, a questão do calendário está relacionada
a Romanos 14 também. Eu não
faço diferença entre dias e dias. Se um papa -da- vida
mudou a data, isso
não altera o como e o quanto eu adoro ao Senhor; apenas não
pratico a
idolatria às datas instituídas. Adorar "ao santos"
é realmente abominável,
"nem se nomeie entre vós".
Sétimo, perfeito. Sobre as festas judaicas, acho que a leitura
de
Colossenses ajudaria um pouco.
Oitavo, sobre o natal, realmente isso foi algo "imposto"
pelo catolicismo.
Na verdade, Jesus nasceu na primeira metade do ano. Existem cristãos
que não
comemoram o natal nesta data e não me refiro aqui aos ortodoxos.
O natal não
foi uma data instituida. Ainda que se fizesse na data certa, isso apenas
seria em recordação. Acho que a festa do Purim também
nao foi instituida,
mas se comemora.
Nono e demais questões, há diferença entre os
ramos protestantes. Muitos
amam mesmo os judeus e tem um carinho especial com esse povo. Sobre
a "vida
no céu" ou na "terra", isso é uma questão
escatológica não uniforme entre os
protestantes. A Bíblia diz que haverá um novo ´céu
e uma nova terra. Ora,
Deus vai habitar no meu de seu povo em sua nova criação.
O judeus são
incluídos na Igreja (ekklesia -os chamados de fora). Se os reformadores
nunca se aprocimaram com sinceridade dos judeus eu não posso
responder.
Creio que se o fizeram estavam errados. Eu mesmo jamais trataria um
judeu
com desrespeito.
Acho que muita coisa se diz ou se pensa é por falta de leitura
e
conhecimento. Algumas destas perguntas que respondi são fáceis
de responder
aos que pelo menos já leram alguma coisa dos protestantes. Não
digo sobre
eles, mas sim deles mesmo.
Eu creio que a leitura de Efésios é muito clara quanto
a posição dos judeus
e gentios perante Deus. Por isso eu disse que todo judeu que ama a Jesus
veria na Igreja, o Israel Espiritual de Deus, a "multiforme graça
de Deus".
E quando eu digo "Igreja", não é "Igreja
A ou B", mas sim a totalidade do
povo eleito de Deus, do qual Cristo é o Cabeça. E não
há mais separação
entre um povo e outro. Há um só corpo.
Por último, parece que há uma certa agressividade no
espírito inquiridor. Me
falta tempo e paciência para responder cada uma dessas perguntas.
Mas peço,
por favor, não me vejam como um anti-semita. Concordo com tudo
o que Paulo
disse em aos Efésios.
No mais, até mais. E aguardo ainda o meu cancelamento da assinatura.
Em Cristo,
Charles L. Grimm
20 . Judeus ortodoxos vêem sinal de chegada do Messias
da Reuters
Uma mancha de água no Muro das Lamentações -local
mais sagrado do judaísmo-, em Jerusalém, está levando
judeus ortodoxos a afirmarem que isso é um sinal de que a chegada
do Messias está próxima.
Shmuel Rabinovitch, o rabino-chefe do Muro das Lamentações,
disse que a água foi descoberta há quatro dias por judeus
que rezavam na base do muro.
"Muitos judeus acreditam que o muro está chorando, o que
é um sinal da chegada do Messias", afirmou o rabino.
De acordo com o rabino, a mancha de água cobre uma área
de 10 cm por 40 cm em uma pedra localizada na metade da altura do muro.
Os ortodoxos estão observando o local atentamente para verificar
se o vazamento aumenta ou desaparece.
Autoridades muçulmanas foram contatadas para ajudar nas investigações,
disse o rabino.
O muro está na base da Esplanada das Mesquitas, local sagrado
também para o islamismo.
Os judeus chamam o lugar de Monte do Templo.
Dois judeus ortodoxos tentaram escalar o muro, mas foram impedidos
por autoridades.
Quem quizer confirmar a informação clique em
http://www.uol.com.br/folha/reuters/ult112u18129.shl
19 . igreja é o Israel Espiritual ????
Shalom...
Vejo pelo seu email anterior que você conhece realmente as escrituras...
Entretanto...
Como você explica a expressão de que a igreja é
o Israel Espiritual ????
Você também usou uma palavra grega Eklésia...
Entretanto me explique, por que o grego, por que não usou uma
palavra
aramaica?
Quero que você entenda que os originais foram escritos em Hebraico
e
aramaico, posteriormente foram copiados para o grego.
Neste momento de cópia, a VERSÃO grega foi maculada.
Isso sem falar nas
inclusões feitas posteriormente por padres e bispos...
Explique isso.
Como você pode se referenciar a palavra igreja com a igreja cristã
atual ?
Quando você lê na biblia igreja, está falando dos
que viviam nas sinagogas,
os judeus que entenderam que o messias viveu entre eles, e que agora
eram
perseguidos por alguns ramos do farizaismo corrente!!
A igreja atual só nasceu em meados de 365 da era comum quando
Constantino
institucionalizou a Igreja.
A igreja bíblica nada tem a ver com a Igreja de Constantino.
Por isso a reforma foi um grande fiasco(não fique bravo comigo).
Reformaram uma igreja com conceitos instituidos e copiados do judaismo...
Gostaria de saber mais sobre isso ?
Se a igreja tivesse tido realmente sua base nos ensinos do messias,
ela
seria muito "judaica", entretanto ela não é!!
Se você comparar a igreja atual, verá a influência
constante da cultura
greco-romana em seu culto e no carater de sua fé!!!
Quer saber Charles, eu não vou descadastrar você.
Você não veio para cá por acaso.
Alguém lá do alto colocou você aqui para ensinar
algo para nós judeus, e
para aprender algo de nós judeus.
Fique aqui o quanto quizer...
Quando você achar que já está pronto, você
mesmo se descadastra!
Grande homem... (apesar de cristão).
Um grande abraço.
Ferreira
18 . Tenho outras perguntas:
1º - "No livro de João, mas precisamente 1:29 "No
dia seguinte Yohanan viu a
Yeshua, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de D´us, que
tira o pecado
do mundo." Aí vem a pergunta: "Por que João não
disse: "Eis o Messias...". Pera
aí, há uma contradição no texto.
2º - Utilizando a guematria, Yeshua tem o valor 386. Se ele é
o Messias, porque
então não bate a guematria de Mashiach=358. São diferentes.
Então não são a
mesma pessoa.
3º - O Valor numérico de 358 é também para Serpente
(Nahash). Qual o significado
disso?
4º - No livro de Pedro e Tiago, eles dizem que esperam a Vinda e
não o retorno
do Messias. E aí? Eles não aceitaram Yeshua como Messias?
5º - Por que que Yeshua nunca se intitulou como Messias?
Quero tirar essas dúvidas.
Cristiano Rocha
Oi Cristiano...
Vamos ao que eu sei e como eu entendo...
1-Na realidade o cordeiro é uma referencia ao korban de D-us,
como lemos em Isaías 53. Ele foi moído por causa de nossas
transgressões. Apocalipse situa-se em Mashiach ben David, e não
mais em Yeshua ben Yosef, assim, as referencias ao cordeiro são
para explicar o porque de sua sobreexcelência e também
demonstram o amor de D-us, a paz e justiça. De resto, em todo
o livro Ele apareçe com poder e glória e não mais
como cordeiro sofredor.
2-In'm'anu'el / Imanu'el(Deus com nós, Deus conosco) - Vejamos:
* Mateus 1:21 - E dará à luz um filho e chamarás
o seu nome Yeshua; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Aqui é qual é o Nome da criança - Yeshua = Salvador
* Mateus 1:23 Eis que a virgem conceberá, e dará à
luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de Imanu'el , pois
Deus é conosco.
Agora, aqui é dito COMO o chamarão, não necessariamente
o seu nome. Quando fez o brit milah, o nome usado na brachah foi Yeshua
ben Yosef e não Imanu'el.
Resumindo, um é o nome, o outro é como o chamam, assim
como Mestre, Rabi, Mashiach, Messias, Cristo, etc...
Shalom!
Magno Lima
www.yeshua.chai.nom.br
SHALOM
Essas eu quero responder Sholomo
RESPOSTA 1º
1º - "No livro de João, mas precisamente 1:29 "No
dia
seguinte Yohanan viu a Yeshua, que vinha para ele, e
disse: Eis o Cordeiro de D´us, que tira o pecado
do mundo." Aí vem a pergunta: "Por que João
não
disse: "Eis o Messias...". Pera aí, há uma contradição
no texto.
Não há contradição.
Ele disse na verdade, "Eis o bode de D'us..."
Yeshua é o Bode expiatório que levou os pecados sobre
sí.
2º - Utilizando a guematria, Yeshua tem o valor 386. Se
ele é o Messias, porque então não bate a guematria
de
Mashiach=358. São diferentes. Então não são
a mesma
pessoa.
RESPOSTA 2
A guematria de fato alude esses valores.
mas você não pode aplicar a guematria com segurança
com
os escritos do NT.
A guematria deve ser utilizada apenas no Tanak com
segurança!
3º - O Valor numérico de 358 é também para
Serpente
(Nahash). Qual o significado disso?
RESPOSTA 3º
Serpente Nahash alude também a conhecimento e saude!
Ele foi levantado como a serpente do deserto, e quem
olhou para ele recebeu a cura e a vida!
4º - No livro de Pedro e Tiago, eles dizem que esperam a
Vinda e não o retorno do Messias. E aí? Eles não
aceitaram Yeshua como Messias?
RESPOSTA 4º
Eles esperam a vinda de Yeshua Ben David. O Grande Rei!
A vinda de Yeshua Ben Yoseph foi frustante em alguns
aspectos, e a espectativa do grande estadista ainda pode
ser vista entre os verdadeiros judeus como foi vista
entre Pedro e Tiago.
5º - Por que que Yeshua nunca se intitulou como Messias?
RESPOSTA 5º Talves ele não soubesse. Talves o
messianismo em sua vida tenha sido algo que foi se
desenvolvendo até que ele "se tornou" (prefiro dizer
assumiu) a forma de Mashiach.
Esse processo ninguém pode afirmar com segurança.
Duvidas respondidas - Yishay Ben Yohanan
17. 666- Cabala
Assis,
O assunto é mais complexo.
Veja bem, o número 666, que é dito como número de
homem, pode ser analisado de diversas formas.
Porém é bom questionar algo: João (Yohanan) era um
judeu. Então será que ele teve uma revelação
em grego, tipo a famosa frase "Eu sou o Alfa e ômega",
você acredita que alguém lhe daria uma mensagem espiritual
em inglês só porque você fala em inglês , ao
invés de lhe falar na sua língua de origem ?
Por certo que tal numero deve ser visto sob o ângulo do hebraico,
e isso vai derrubar muitas teorias, e abalar até profundas bases
do cristianismo, pois estão sob a óptica cristã greco-romana,um
teologia que vê tudo a partir da cultura helênica.
========================================
Muito obrigado, que o Senhor continue lhe acrescentando cada dia mais
sabedoria e conhecimento. "Como águas profundas é o
conselho no coração do homem. mas o homem de inteligência
o trará para fora". PV 20:
Agora abusando do conhecimento e boa vontade dos irmãos seria possível
me esclarecer mais uma?
Alguns estudiosos ensinam (principalmente os adventistas) que o papa usa
uma frase escrita em latim declarando-se estar no lugar do Filho. É
assim escrito em latim: VICARIVS FILII DEI. É atribuída
a essa o número 666, porque somando-se os números romanos
de VICrIVs=112(2xV=10-2xII=2-1xC=100), fILII=53(1xL=50-3xI=3), DeI=501(1xD=500-1xI=1).
Procede?
Muito obrigado!
assis (telefones-031-32893815 e 35714479)
Graça e Paz a todos!
Sim !
Quem tiver sabedoria que calcule o numero.
VICARIVS FILII DEI. É atribuída a essa o número
666,
porque somando-se os números romanos de
******V=010
******I=001
******C=100
******A=000
******R=000
******I=001
******V=010
******S=000
TOTAL1 =112
******F=000
******I=001
******L=050
******I=001
******I=001
TOTAL2 =053
******D=500
******E=000
******I=001
TOTAL3 =501
TOTAL1 =112
TOTAL2 =053
TOTAL3 =501
============
TOTAL =666
Quem tiver sabedoria que calcule o numero da besta
Ele é o numero de um homem.
Mas existe mais peso disto para o cristianismo inventado
por Constantino em 365 da era comum do que para os papas
que colocam o numero sobre eles.
O Cristianismo comum se tornou um falso evangelho.
Copiando tudo do judaismo e do messias.
Levando todos a ir contra as escrituras e contra o
verdadeiro ungido de D'us.
Um abraço -
====================================
I E S U S = JESUS
I = 10 = EQUIVALE A LETRA YUD = 10 = 1+ 0 = 1
E = NÃO TEM VALOR EM HEBRAICO
S = 60 = EQUIVALE A LETRA SAMECH = 60 = 6+0=6
U = 6 = EQUIVALE A LETRA VAV = 6
S = 60 = EQUIVALE A LETRA SAMECH= 6 + 0 = 6
1= 666
concluimos que o jesus criado pela igreja católica em 325, por
Constantino que o chama de IESUS= JESUS, é o falso cristo.
16 Hagar???
Gostaria de saber quem incluiu-me nesta lista?
Acho que merecemos [creio que posso falar em nome de outros na mesma situação]
explicações?
Judeus Messiânicos? Todo Judeu que ama Jesus Cristo como único
suficiente e eficiente Salvador buscará fazer parte de uma comunidade
cristã que prega o "escândalo e a loucura de cruz",
sob os ensinamentos dos Apóstolos. Jesus Cristo Crucificado, como
Paulo disse aos efésios, 'derrubou a parede de separação
entre os gentios e judeus'. "Há uma só fé e
um só batismo".
Fico feliz que muitos Judeus creiam em Jesus. Só espero que tenham
"se desfeito de Hagar". Não se pode pôr vinho novo
em odres velhos.
Em Gálatas 4: 21-31 lemos: "Dizei-me, os que quereis estar
debaixo da lei,
não ouvis vós a lei? Porque está escrito que Abraão
teve dois filhos, um da
escrava, e outro da livre. Todavia o que era da escrava nasceu segundo
a
carne, mas, o que era da livre, por promessa. O que se entende por alegoria:
pois essas mulheres são dois pactos; um do monte Sinai, que dá
à luz filhos
para a servidão, e que é Agar. Ora, esta Agar é o
monte Sinai na Arábia e
corresponde à Jerusalém atual, pois é escrava com
seus filhos. Mas a
Jerusalém que é de cima é livre; a qual é
nossa mãe. Pois está escrito:
Alegra-te, estéril, que não dás à luz; esforça-te
e clama, tu que não estás
de parto; porque mais são os filhos da desolada do que os da que
tem marido.
Ora vós, irmãos, sois filhos da promessa, como Isaque. Mas,
como naquele
tempo o que nasceu segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o
Espírito, assim é também agora. Que diz, porém,
a Escritura? Lança fora a
escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava herdará
com o
filho da livre. Pelo que, irmãos, não somos filhos da escrava,
mas da livre."
Em Cristo,
Charles L. Grimm
charlesgrimm@bol.com.br
charlesgrimm@textosdareforma.net
ICQ 69646473 - Spurgeon
Site muito bom: www.textosdareforma.net
Acesse o canal: #Reformado [pela brasnet]
Um bom livro: Estudos no Sermão do Monte - Lloyd-Jones, Ed. FIEL
A única e bendita esperança: salvação eterna,
uma vez e para sempre, em Jesus Cristo.
Uma passagem preferida: 2 Ts 2:13e14
Hagar???
Charles, nao sei como vc foi incluido nesta lista mas é o seguinte,
sou um judeu que crê em (Yeshua) Jesus e não faço
parte de uma comunidade cristã, igreja, como vc disse, nada contra
as igrejas é claro, mas apenas para saber: existem sinagogas
de judeus crentes e eu pertenço a uma, onde vivemos como judeus,
guardamos a tradição e costumes e acima de tudo reconheço
que Yeshua é o nosso Messias. Te garanto que sou filho da livre.
Shalom !
Magno Lima
www.yeshua.chai.nom.br
Engano seu.
Para mim o texto de Gálatas é um tanto contraditório
, um judeu nunca se colocaria como descendente de Agar.
vocês descendentes de Sara ? Nós judeus descendentes de
Hagar ?
Só mesmo quem não leu a Torah direito, ou alguém
que tem mania de aniquilar o judaísmo.
Não, não é amesma fé nem é o mesmo
batismo, isso são os escristos cristãos, que por sinal
foram alterados ao longo do tempo que dizem.
Judeus não crêem em trindade, em pentecostalismo em credo
niceno, em santos dentre outras coisas do mundo cristão .
1 ANALISANDO A PARASHAH PINECHAS
Então aogra eu questiono, estario correto os ensinamentos cristãos
que constam : "comei de tudo o que há no mercado ."
Se a partir desse comer tudo o que há no mercado, no contexto da
cidades gregas, percebemos que tudo o que há no mercado era sacrificado
aos ídolos, como poderia ser sustentado tal argumento, ou defato
ele vai contra os que ensina a Torah ?Bar-Talmai, Shalom vechesséd!
Sabiam, sim - eles estavam em meio a um culto a Baal (vc lembra? culta
a Baal, Asera e Astarte eram todos cultos de prostituição
sagrada!!!). O culto a Baal era bem caracterizado - prostituição
e sacrifício ao elul, inclusiv e sacrifício de crianças.
Eles cairam - homens de tez morena, de hábitos simples (até
rústicos) vendo aquelas batoth amori louras, dançando lascivamente
etc...Pinchas ben-Elazar foi alguém absoluto por D'us! Assim como
os Leviim no sopé de har-Sinai!
. 14 PORQUE APENAS QUATRO EVANGELHOS
Celso, erudito romano, contemporâneo de Irineu, entre os anos 170
e 180 D.C, disse:
"Certos fiéis modificaram o primeiro texto dos Evangelhos,
três, quatro e mais vezes, para poder assim subtraí-los
às refutações".
Aqui vocês poderão entender o que temos em mãos
quando abrimos o Novo Testamento (prefiro chamar de escrito dos nazarenos).
É UMA POUCA VERGONHA!!!
Infelismente os livros que muitos utilizam como alicerce para suas
fés, é na verdade TEXTO MANIPULADO!!!
Não quero com isso afastar ninguém de ler o NOVO TESTAMENTO,
mas devemos ser ADULTOS e procurar em meio a tantos textos, reconhecer
as armadilhas montadas pela CURIA CATÓLICA que visava enganar
o povo que não tinha acesso ao conhecimento, as escrituras e
a cultura.
Acho futil e vulgar a atitude dos atuais tradutores da biblia.
(Sei desse fato pois minha irmã trabalha na Imprensa Biblica
do Brasil)
Eles não buscaram rever os conceitos afirmados pela igreja catolica
ao considerar um livro apocrifo e fora do cannon.
Para pessoas que se dizem protestantes e não protestam contra
a tradução romana, o fato é no mínimo ESTRANHO.
O que se tem, hoje na verdade são traduções baseadas
em outras traduções, que são baseadas nas melhores
cópias dos textos gregos, que foram cópias dos originais
em aramaico que estão guardados a sete chaves em roma, parte
deles em catacumbas enterrados com papas e bispos.
COISA DEGRADANTE, MAS REAL!!!
O estopim está asceso!!! O CONCÍLIO DE NICÉIA
325 D.C É realizado o Concílio de Nicéia,
província de Anatólia, na Turquia.
Primeiro Concílio Ecumênico da Igreja, convocado pelo
Imperador Constantino.
Trezentos Bispos se reúnem para condenar o Arianismo
heresia que nega a Divindade de jesus cristo.
O momento decisivo sobre a doutrina da Trindade ocorreu neste Concílio,
quando a igreja rejeitou a idéia ariana de que jesus era a primeira
e mais nobre criatura de Deus, e afirmou que Ele era da Mesma "substância"
ou "essência" (isto é, a mesma entidade existente)
do Pai.
Assim, há somente um Deus, não dois; a distância
entre Pai e Filho está dentro da unidade divina, e o Filho é
Deus no mesmo sentido em que o Pai o é.
Dizendo que o Filho e o Pai são "de uma substância",
e que o Filho é "gerado" ("único gerado,
ou unigênito", João 1. 14,18; 3. 1,18, e notas ao
texto da NVI), mas "não feito", o Credo Niceno, sem
equívocos, reconhece a deidade do homem da Galiléia.
OS LIVROS RETIRADOS DAS SANTAS ESCRITURAS
Os quatro evangelhos canônicos, que se acredita terem sido inspirados
pelo Espírito Santo, não eram aceitos como tais no início
da Igreja.
O bispo de Lyon, Irineu, explica os pitorescos critérios utilizados
na escolha dos quatro evangelhos ( reparem na fragilidade dos argumentos...)
:
"O evangelho é a coluna da Igreja, a Igreja está
espalhada por todo o mundo, o mundo tem quatro regiões, e convém,
portanto, que haja também quatro evangelhos.
O evangelho é o sopro do vento divino da vida para os homens,
e pois, como há quatro ventos cardiais, daí a necessidade
de quatro evangelhos. (...)
O Verbo criador do Universo reina e brilha sobre os querubins, os querubins
têm quatro formas, eis porque o Verbo nos obsequiou com quatro
evangelhos".
As versões sobre como se deu a separação entre
os evangelhos canônicos e apócrifos, durante o Concílio
de Nicéia no ano 325 D.C, são também singulares.
Uma das versões diz que estando os bispos em oração,
os evangelhos inspirados foram depositar-se no altar por si só
!!! ...
Uma outra versão informa que todos os evangelhos foram colocados
por sobre o altar, e os apócrifos caíram no chão...
(MUITO VINHO NA FESTA!!!)
Uma terceira versão afirma que o Espírito Santo entrou
no recinto do Concílio em forma de pomba, através de uma
vidraça (sem quebrá-la), e foi pousando no ombro direito
de cada bispo, cochichando nos ouvidos deles os evangelhos inspirados...
A Bíblia como um todo, aliás, não apresentou sempre
a forma como é hoje conhecida.
Vários textos, chamados hoje de "apócrifos",
figuravam anteriormente na Bíblia, em contraposição
aos canônicos reconhecidos pela Igreja.
Segundo o Dicionário Aurélio, o termo Apócrifos
significa :
" Entre os Católicos, Apócrifos eram os Escritos
de assuntos sagrados que não foram incluídos pela Igreja
no Cânon das Escrituras autênticas e divinamente inspiradas
".
Obs - Note que o próprio Dicionário Aurélio registra
a expressão : " divinamente inspiradas ".
Por que será ?
Maria Helena de Oliveira Tricca, compiladora da obra Apócrifos,
Os Proscritos da Bíblia, diz:
"Muitos dos chamados textos apócrifos já fizeram
parte da Bíblia, mas ao longo dos sucessivos concílios
acabaram sendo eliminados.
Houve os que depois viriam a ser beneficiados por uma reconsideração
e tornariam a partilhar a Bíblia.
Exemplos : O Livro da Sabedoria, atribuído a Salomão,
o Eclesiástico ou Sirac, as Odes de Salomão, o Tobit ou
Livro de Tobias, o Livro dos Macabeus e outros mais.
A maioria ficou definitivamente fora, como o famoso Livro de Enoch,
o Livro da Ascensão de Isaías e os Livros III e IV dos
Macabeus."
Perguntamos : Quais foram os motivos para excluir esses Livros das
Santas Escrituras definitivamente ?
Será que os "santos padres" daquela época se
achavam superiores aos Apóstolos e mártires que vivenciaram
de perto os acontecimentos relacionados a Cristo e ao judaísmo
?
De que poder esses mesmos "santos padres" se revestiam a
ponto de afirmarem que alguns Textos Evangélicos não representavam
os ensinamentos e a Palavra de Deus ?
Visando maiores esclarecimentos, sugerimos, para aqueles que desejam
aprofundar-se no assunto, uma leitura dos Livros que tratam com mais
detalhe esse tema, os quais podem ser encontrados no Site Submarino.
Existem mais de 0 evangelhos apócrifos, como os de Tomé,
de Pedro, de Felipe, de Tiago, dos Hebreus, dos Nazarenos, dos Doze,
dos Setenta, etc.
Foi um bispo quem escolheu, no século IV, os 27 textos do atual
Novo Testamento.
Em relação ao Antigo Testamento, o problema só
foi definitivamente resolvido no ano de 1546, durante o Concílio
de Trento.
Depois de muita controvérsia, acalorados debates e até
luta física entre os participantes, o Concílio decretou
que os livros 1 e 2 de Esdras e a Oração de Manassés
sairiam da Bíblia.
Em compensação, alguns textos apócrifos foram
incorporados aos livros canônicos, como o livro de Judite (acrescido
em Ester), os livros do Dragão e do Cântico dos Três
Santos Filhos (acrescidos em Daniel) e o livro de Baruque (contendo
a Epístola de Jeremias).
Os católicos não foram unânimes quanto a inspiração
divina nesses livros.
No Concílio de Trento houve luta corporal quando este assunto
foi tratado.
Lorraine Boetner ( in Catolicismo Romano ) cita o seguinte :
"O papa Gregório, o grande, declarou que primeiro Macabeus,
um livro apócrifo, não é canônico".
O cardeal Ximenes, em sua Bíblia poliglota, exatamente antes
do Concílio de Trento, exclui os apócrifos e sua obra
foi aprovada pelo papa Leão X.
Será que estes papas se enganaram ?
Se eles estavam certos, a decisão do Concílio de Trento
estava errada.
Se eles estavam errados, onde fica a infalibilidade do papa como mestre
da doutrina ? "
No inicio do cristianismo, os evangelhos eram em número de 315,
sendo posteriormente reduzidos para 4, no Concílio de Nicéia.
Tal número, indica perfeitamente as várias formas de
interpretação local das crenças religiosas da orla
mediterrânea, acerca da idéia messiânica lançada
pelos sacerdotes judeus.
Sem dúvida, este fato deve ter levado Irineu a escrever o seguinte:
"Há apenas 4 Evangelhos, nem mais um, nem menos um, e que
só pessoas de espírito leviano, os ignorantes e os insolentes
é que andam falseando a verdade".
Disse isso, mesmo diante dos acontecimentos acima relatados e que eram
de conhecimento geral.
** VEJAM ISSO... Havia então, os Evangelhos dos Naziazenos, dos
Judeus, dos Egípcios, dos Ebionistas, o de Pedro, o de Barnabé,
entre outros, 03 dos quais foram queimados, restando apenas os 4 "sorteados"
e oficializados no Concílio de Nicéia.
Celso, erudito romano, contemporâneo de Irineu, entre os anos
170 e 180 D.C, disse:
"Certos fiéis modificaram o primeiro texto dos Evangelhos,
três, quatro e mais vezes, para poder assim subtraí-los
às refutações".
Foi necessária uma cuidadosa triagem de todos eles, visando
retirar as divergências mais acentuadas, sendo adotada a de Hesíquies,
de Alexandria; e de Pânfilo, de Cesaréía e a de
Luciano, de Antióquia.
Mesmo assim, só na de Luciano existem 3.500 passagens redigidas
diferentemente.
Disso resulta que, mesmo para os Padres da Igreja, os Evangelhos não
são fonte segura e original.
Os Evangelhos que trazem a palavra "segundo", que em grego
é "cata", não vieram diretamente dos pretensos
evangelistas.
A discutível origem dos Evangelhos, explica porque os documentos
mais antigos não fazem referência à vida terrena
de Yeshua.
Ferreira.
13 . Jesus para o Cordeiro? Se seu nome é Emanuel, porque
chamam ele de Jesus ou Yeshua?
Me respondam 2 coisas.
1º - No Apocalipse, fala de duas pessoas. Jesus e o Cordeiro.
Se Jesus é o
Cordeiro, porque ele não diz uma pessoa só. Por que que
ele não se referencia de
Jesus para o Cordeiro?
2º - No Livro de Mateus, diz "E seu nome será Emanuel".
Se seu nome é Emanuel,
porque chamam ele de Jesus ou Yeshua?
Yeshua(conhecido pelos cristãos pelo apelido de jesus) é
D'us?
Uma das maiores dificuldades para os judeus crerem que Yeshua(apelidado
por jesus) é o Messias prometido é o fato de se dar tanta
ênfase à Sua Divindade.
No meio cristão é muito comum atribuir a Yeshua(apelidado
por jesus) a pessoa Divina, sendo Ele adorado como o mesmo, o que fere
diretamente a confissão de fé básica do Judaísmo,
o chamado "SHEMÁ".
Esta declaração judaica, repetida geração
após geração, é considerada muito mais do
que uma oração, ainda que é repetida no mínimo
duas vezes por dia por um judeu.
Ela representa, na verdade, um posicionamento diante do Único
D'us, o Criador de todas as coisas, reconhecendo a Sua autoridade ùnica
e absoluta sobre todo o Universo e a autoridade da Sua Palavra, a Torá
(ou Pentateuco), recebida diretamente Dele através de Moisés.
Aliás, a origem do Shemá é totalmente Bíblica,
sendo que a sua primeira referência está na Torá
mesmo, no Livro de Deuteronômio, capítulo 6:4-9:
"Ouve, Israel, o SENHOR nosso D'us é o único SENHOR.
Amarás, pois, o SENHOR teu D'us de todo o teu coração,
e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.
E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;
E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado
em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.
Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão
por frontais entre os teus olhos.
E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas".
E esta orientação é seguida à risca pelos
judeus dedicados em sua fé, que, além de proferir esta
Adoração Monoteísta diariamente, lembram-se constantemene
destas palavras através do ensino aos filhos, da sua repetição
nas Sinagogas e em momentos de dificuldade (foram muitos os judeus que
morreram recitando o Shemá no Holocausto em em outras históricas
perseguições), além de lembrá-las através
do Tefilim (Caixas de couro com estas passagens bíblicas amarradas
na mão e na testa) e do Mezuzá (Pergaminho com as mesmas
passagens guardado em caixinhas que são colocadas nos batentes
das portas dos lares, cômodos e recintos judaicos).
Diante de tudo isso, não há como negar a importância
do Monoteísmo para os judeus, que, ao repetirem "Adonai
Eloheinu, Adonai Echad", (O Senhor é D'us, o Senhor é
Um) garantem para toda a humanidade que só há um D'us,
o Criador dos céus e da Terra, o D'us de Abraão, Isaque
e Jacó e que Ele, só Ele deve ser adorado como tal.
Os judeus que ainda esperam o Messias, sem dúvida, acreditam
que há homens especialmente abençoados e iluminados com
santidade, sabedoria e conhecimento de D'us.
E, certamente, o Messias está nesta categoria e será
tão importante quanto o foram Moisés e Elias, dentre outros,
recebendo, porém, o destaque de ser um Ungido especial de D'us
para cumprir os Seus propósitos finais de redenção
de toda a humanidade.
Mas nem ele, nem qualquer outro pode se igualar a D'us, que é
Único e detentor de toda a adoração.
Neste ínterim, é interessante avaliar a outra referência
acerca do Shemá nas Sagradas Escirturas.
E sabe onde elas estão?
No Evangelho de Marcos.
Sim.
No Novo Testamento, ou Btri Hadashá, e repetido nada mais nada
menos do que por Yeshua(apelidado por jesus):
"E Yeshua(apelidado por jesus) respondeu-lhe: O primeiro de todos
os mandamentos é: Ouve, Israel, o SENHOR nosso D'us é
o único Senhor.
Amarás, pois, ao Senhor teu D'us de todo o teu coração,
e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas
forças; este é o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo
como a ti mesmo.
Não há outro mandamento maior do que estes."(Marcos
12:29-31)
Yeshua(apelidado por jesus) poderia ter negado a Divindade do Pai.
Mas por que Ele não o fez?
Aliás, se analisarmos bem as Escrituras, perceberemos que Ele
nunca negou a autoridade de D'us.
Antes, incentivou os discípulos a orar a Ele (Pai Nosso que
estás nos céus...) e aí, ao fazer a confissão
de fé básica do Judaísmo, reforçou a Fé
num só D'us, que é o Único digno de todo o nosso
amor e adoração.
Por que Yeshua(apelidado por jesus) fez isso?
Se Ele é D'us, por que então repetiu o Shemá e
não buscou para si toda a adoração?
E por que dentre os gentios crentes Ele é tão adorado?
A resposta pode ser encontrada na própria Bíblia.
Em I Coríntios 15:24-28, o apóstolo Paulo nos revelou
este "mistério":
"Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a D'us,
o Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade
e força.
Porque convém que reine até que haja posto a todos os
inimigos debaixo de seus pés.
Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é
a morte.
Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés.
Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro
está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.
E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também
o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas
lhe sujeitou, para que D'us seja tudo em todos."
O que vemos aqui é que uma autoridade foi de fato dada ao Filho,
Yeshua(apelidado por jesus), o Messias.
No entanto, mesmo com esta autoridade, Ele jamais procurou usurpar
o lugar do Pai e, na verdade, permanece sujeito a Ele, sendo que esta
sua sujeição se manifestará completamente quando
Ele tiver resgatado o domínio para o Pai, vencendo todos os inimigos
de D'us.
Neste momento, só um será o Senhor e D'us efetivo, definitivo
e objetivo, pois já não haverá outro Reino senão
o Dele.
Isso é o que acontecerá na chamada era messiânica
por vir, quando os poderes das trevas forem destruídos para sempre
e tiverem lugar o "Novo Céu" e a "Nova Terra",
conforme profetizado em Isaías e Apocalipse:
"Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não
haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se
recordarão". (Is 65:17)
"E vi um novo céu, e uma nova terra.
Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram,
e o mar já não existe". (Ap 21:1)
E é assim que descobrimos que os judeus não estão
incorretos ao reafirmar a adoração ao Único D'us
e que, apesar de toda a autoridade conferida ao Messias Yeshua, não
podemos nos esquecer que a Soberania do Universo pertence ao Pai e que
a missão do Filho é exatamente reconduzir-nos ao Seu Reino
Eterno, onde Ele, D'us, é o Governante Absoluto.
Glórias sejam dadas pois a Ele, o Único D'us e Criador
de todas as coisas, eternamente, AMÉM!
Ferreria
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Isso está assim por completo erro de tradução.
Pegaram a frase ao pé da letra.
Emanuel quer dizer : D´US ESTÁ DO NOSSO LADO ou D´US
ESTÁ CONOSCO
Então a frase seria o seu nome significará que o Eterno
está conosco. Mas assim deburra muita teologia cristã,
e por fim tira a Divinidade de Yeshua, desfazendo o mito de homem-deus,
esso não agradaria a elite do clero seja católico ou evangélico.
Participe!
Envie-nos seu comentário : uniaonet@uol.com.br
- www.uniaonet.com
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