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18/03/2008

 

Teresina de Goiás, 04 de abril de 2007
 
 Queridos mantenedores e intercessores
 
 Ficamos contentes em poder compartilhar do nosso ministério com vocês e
 compartilhar o cuidado de Deus sobre nossas vidas.
 O trabalho com o povo Kalunga a cada dia tem sido um desafio maior, porque
 desejamos ansiosamente para que muitas vidas venham a conhecer a Jesus e
 temos sido motivados pelo Senhor a não desanimar. Temos, desde que
 retornamos do Sul, enfrentado muitas lutas aqui, mas a certeza de que o
 Senhor está direcionando tudo tem sido muito maior.
 
 Neste último final de semana, nossa casa foi arrombada e a pessoa que
entrou  levou alguns pertences que eram importantes pra nós, o sentimento que fica
 no coração e na mente da gente não é nada agradável, mas temos sentido a
paz  do Senhor e descansado Nele, pois temos convicção de que estamos
incomodando  o inferno, e, isso com certeza não será motivo para desistirmos do chamado
 que o Pai tem colocado em nossas vidas. O assalto aconteceu enquanto
 estávamos no quilombo, que por sinal, foi uma bênção! Pedimos que estejam
 orando pela nossa casa, para que possamos continuar o ministério sem o
 receio de deixar a casa sozinha.
 
 A Marilene, (Kalunga) ainda não fez a cirurgia do coração, deveria ter
 acontecido em janeiro, mas o médico estava de férias, e agora está sem data
 prevista, estamos orando para que o Senhor providencie uma data em que ela
 possa ser atendida. Ore por ela!
 
 Estamos entrando em um novo campo chamado Pelota, desejamos levar o
 evangelho até este lugar e ganhar mais vidas para o Senhor. As portas estão
 abertas, as pessoas estão sedentas, e nós estamos dispostos, então, orem
 pelo desenvolvimento deste projeto! Da mesma forma desejamos melhorar a
 estrutura das igrejas já existentes, que os recursos necessários possam
 chegar até nós, segundo a vontade de Deus.
 
 Agradecemos a cada um de vocês que tem investido suas orações e finanças
 neste projeto, queremos te dizer que o Senhor tem ouvido a cada um e tem
nos  ajudado e nos fortalecido. Agradecemos também a sua Igreja, pela fidelidade
 e com certeza o Senhor os recompensará conforme aquilo que se tem feito de
 todo coração.
 
 Louvamos ao Senhor por todas as vitórias que nos tem concedido!
 
                                            No amor de Cristo Jesus
                                            Pr. Edilson e Pra. Solange
                                            (Projeto Kalunga) www.miaf.org.br _ (43)3357-1200

envio a carta de um pastor que trabalha com o povo Kalunga. Ele faz parte da comunidade Amo missões e os Missionários, do orkut. Ao final da carta, está o endereço da página dele no orkut, para mais informações e fotos do trabalho.
 
E que Deus retribua a cada um conforme se doarem (Sl. 62:12)
Paz.
Lenir C.
 
Pr. Edilson Silva:
 
Estamos de volta depois de um período de estudos no Paraná. com certeza foi
um tempo bom de aperfeiçoar o que já temos vivido.
 
Gostaria de fazer dois pedidos de oração:
O primeiro está relacionado aos nossos mantenedores. Temos vivido tempos
dificiceis financeiramente. Isso não é somente conosco aqui no quilombo, mas
com a maioria dos missionários no campo. Meu pedido é que Deus prospere as
finanças de nossos amigos, parceiros e igrejas, para que eles continuem
conosco aqui nos kalungas. e que o Deus que nos chamou para essa tarefa
levante mais pessoas apaixonadas pela obra do Reino de Deus. Tem uma
estatística de cada 10 missionarios 8 voltam pra casa por falta de apoio.
Gostaria de não estar entre os que vão precisar voltar pra casa por falta de
apoio, por isso peço sua intercessão a respeito disso. Sabemos que não tem
sido fácil pois eu e minha esposa apesar de sermos missionários investimos
em outros missionarios também. Se não chega pra nós, talvez não vai chegar
para os missionarios nos quais ajudamos. Isso não é bom!!!! Por favor ore
conosco a este respeito.
 
O segundo pedido é pela viajem que a Pra. Solange está fazendo para o Paraná
neste final de semana. Ela está acompanhada pela Marilene e sua mãe que tem
por objetivo uma bateria de exames que uma garotinha de 8 anos precisa
fazer. Muitos não conecem a história dessa menina, ela é kalunga e nasceu
com um problema de nascença. A MIAF, agencia que fazemos parte tem se
empenhado em ajudar pela recuperação dela. Ela ia fazer uma cirurgia mas foi
cancelado por descobrirem que ela tinha um problema de coração.
Passados muito tempo retomamos as esperanças que dessa vez haja condições
favoráveis. Solange está agora com elas no paraná para que se Deus permitir
finalmente comece o tratamento e a recuperação dessa menininha tem querida.
Junto-se a nós em oração em favor da Marilene e sua mãe, pois ainda não
temos certeza que será possivel dessa vez fazer alguma coisa por ela. Vai
depender muito dessa bateria de exames que farão esta semana. Elas ficarão
10 dias no Paraná, que Deus nos dê boas condições para que tudo possa correr
bem, amém?
 
Que Deus continue te abençoando e até a próxima.
Pr. Edilson Silva - kalungas
 
Obs. Olhar a foto de Marilene no meu album de fotos_ http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=17800405421938269667 ( Via_Lenir-05/09/06 )

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  Pr. EDILSON _ QUILOMBO DOS KALUNGAS  May 10, 2007 1:28 AM
  NOTICIAS KALUNGAS - PEDIDO DE ORAÇÃO
 

Oi amigos...
 
Nasceram no Pé da Serra duas crianças lindas! Estamos muito felizes pelo
nascimento deles, porém, como nasceram pre-maturos (7 meses) uma das
crianças teve pneumonia e está internada em um dos hospitais em Brasília.
Infelizmente o médico que fez o parto, não tomou provid~encias para que as
crianças ficassem internadas até estarem suficientemente fortes pra ir pra
casa e no dia seguinte do parto já deu alta pra mãe. Depois de uma semana a
menina passou mau e precisou ser internada às pressas em Brasília. É um
casal. Estou enviando fotos, a menina que está doente é a de branco... Já
fazem duas semanas que ela está internada, hoje a Elizangela, mãe das
crianças ligou pra gente e disse que a menina está melhorando, mas
precisamos de muitas orações pela vida tão preciosa desta criança, Também
pedimos que orem pela mãe das crianças, porque ela está no hospital também,
junto com o outro bebê, afinal ela está amamentando!
Temos pedido um milagre ao Senhor e cremos que Ele pode fazê-lo!
 
Deus abençoe sua vida e sua família, e de todo coração, obrigada pelas
orações!
 
No amor de Cristo...
 
Pra. Solange e Pr. Edilson
(Ministério Kalunga)
www.miaf.org.br _ Esta mensagem foi enviada por Pr. EDILSON QUILOMBO DOS KALUNGAS. Para ver o
perfil de Pr. EDILSON, : www.orkut.com/Profile.aspx?uid=17800405421938269667


brasilempauta 

Kalungas,

descendentes de africanos vivendo no Brasil.

 

Por Pr. Jairo de Oliveira

 

 

Nas proximidades das cidades de Monte Alegre e Teresina de Goiás estão localizados os kalungas, uma comunidade negra, descendentes de africanos que vieram ao Brasil como escravos e fugindo das senzalas se refugiaram formando quilombos. Eles são um povo ainda não alcançado[1] e também conhecidos como a “África Brasileira”.
Foto: Família Kalunga - Mais de 300 anos vivendo isolados do progresso do país .

 

 

O relacionamento entre o Brasil e o continente africano não foi muito amistoso quando iniciado em meados do século XVI. Foi exatamente nesse período que os africanos estrearam no palco da história do nosso país. Eles foram obrigados a contracenar quando os nossos colonizadores resolveram utilizar o trabalho escravo dos negros africanos em lugar da mão-de-obra dos indígenas encontrados em solo brasileiro.

 

Contudo, a situação que se criou com as atitudes desumanas que eram adotadas nesse relacionamento gerou aos poucos muitas reações por parte dos escravos. Eles estavam cansados do cruel tratamento que recebiam nas senzalas e para fugir de tamanha opressão passaram a se organizar e a se refugiar em algumas regiões do país, formando quilombos. 

Em diversos estados brasileiros há populações negras nessas características. Todavia, a mais expressiva é a comunidade kalunga que vive no nordeste de Goiás, a 320 kilometros de Brasília, capital do Brasil, nas proximidades das cidades de Monte Alegre e Teresina de Goiás.

 

O povo vive num Sítio Histórico, terra cedida pelo governo, depois que foram reconhecidos na década de oitenta,  e que tem uma extensão maior que a cidade de São Paulo (maior cidade da América Latina).

 

Em nossa viagem, coordenada pelo missionário Paulo da MIAF (Missão Para o Interior da África), no mês de dezembro, a nossa equipe (12 pessoas) teve o privilégio de conhecer de perto essa comunidade e observar com detalhes o que Deus tem realizado entre o povo kalunga.

 

A região é extremamente montanhosa e há também muita mata fechada. O acesso ao povo se torna ainda mais difícil porque as únicas trilhas e estradas que existem foram feitas no esforço e no braço do próprio povo.

Quase não acreditamos quando vimos pela primeira vez as araras azuis e ficamos impressionados com toda a extensão do Rio Paranã que passa por dentro do Sítio, beneficiando o povo.

 

Bom foi contar, em boa parte da viagem, com a ajuda de dois burros que carregaram quase toda a nossa carga, enquanto, entre subidas e descidas somávamos um total de 40 km de caminhada em 4 dias...

 

O povo ainda conserva alguns aspectos da cultura que trouxeram do continente africano e vivem em plena falta de infra-estrutura. Inclusive, sem luz elétrica nas casas e sem água encanada.

 

 

Os kalungas e o Evangelho

 

 

Os kalungas são em sua maioria católicos nominais, mas na verdade vivem um sincretismo religioso. Eles observam algumas festas que recebem o título de religiosas, mas que são um grande pretexto para bebedeiras e orgias.

 

Entretanto, eles são uma comunidade que ao longo dos anos o próprio Deus, pela Sua graça, tem visitado e preparado os seus corações para receber a Sua Palavra. Lembro-me de uma senhora kalunga, já idosa, que ao invés da lamparina usava um isqueiro para iluminar o caminho que a conduziria ao culto numa das igrejas onde nos reunimos.

 

O trabalho missionário foi iniciado entre o povo há cerca de dez anos. O pioneiro foi o Pr. André e sua família, hoje quem atua na região é o missionário Jorge, sua esposa Penny e as três filhas Fanny, Estefane e Luiza que trabalham com os kalungas por mais de 7 anos.

 

Pela graça de Deus, várias igrejas já foram estabelecidas entre o povo, mas apenas as regiões de Vão de Almas, Vão do Moleque e Vão da Contenda têm sido alcançadas. Muitas outras permanecem sem a presença de uma igreja e intocadas pelo trabalho missionário.

 

Hoje, a falta de missionários tem sido reclamada por parte do povo. Diante de umas das histórias bíblicas em que minha esposa contava e um dos fantoches disse ser conhecedor das Escrituras, uma outra senhora questionou: Então porque ele não vem nos ensinar?

 

Segundo narrou o kalunga Tião Velho, ao missionário Paulo, há muitos anos atrás havia uma senhora do povo chamada Nagô que reunia as crianças para contar histórias. Uma das histórias mais impressionantes é a que ela narrava apontando que haveria um tempo em que as coisas ficariam muito mais difíceis do que já eram. Ela ensinava que quando esse tempo chegasse apareceriam os homens do livro preto e o povo deveria observar tudo o que eles ensinassem.

 

“Hoje nós sabemos que os homens do livro preto são vocês, os crentes”, afirma o kalunga Tião Velho, membro de uma das congregações.

 

Confesso que de todas as lições colhidas durante a viagem a que guardo com maior responsabilidade é que os kalungas permanecem com os olhos do entendimento fechados, mas com o coração aberto para receber o Evangelho da cruz de Cristo.

 

 

Como participar

 

 

A MIAF, juntamente com o missionário Jorge, tem promovido diversas viagens de curto prazo aos kalungas, mobilizando igrejas e pessoas a se comprometerem com o trabalho missionário entre este povo.

 

Para maiores informações entre em contato com a: MIAF - Caixa Postal, 2061 – Cep. 86023-970 / Londrina-PR Tel/Fax: (43) 3357-1200 - E-mail: info@miaf.org.br - Site: www.miaf.org.br

 

 

 

 



[1] Por definição, povo não alcançado é: “Um grupo humano (povo) dentro do qual não existe uma comunidade nativa de crentes em Cristo com números ou recursos adequados para evangelizar seu próprio grupo sem a ajuda de missionários transculturais. Fonte de informação: Sepal. Cartões de Oração pelos Povos Não Alcançados, cartão C.
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Queridos irmãos, Graça e paz! Abaixo segue na íntegra a matéria de nossa viagem ao povo kalunga, no último mês de dezembro, e publicada pela Revista Defesa da Fé (edição de fevereiro, páginas 14 e 15 do caderno Missões e Culturas). Infelizmente não será possível disponibilizar aqui as fotos incluídas na matéria. Para maiores informações, a esse respeito, consultem o site da revista ou da MIAF: www.icp.com.br ou www.miaf.org.br A nossa oração e expectativa ao divulgar essas informações é que vidas sejam desafiadas por Deus para atender ao clamor do povo kalunga. Por favor, usam-se a nós nesta oração! Por Cristo Jesus e rumo aos ainda não alcançados, Pr. Jairo & Vânia E-mail: jairoevania@miaf.com.br Web Site: www.missoes.jex.com.br
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Kalungas Descendentes de africanos que vieram para o Brasil durante a escravatura Por Jairo de Oliveira Vivendo nas proximidades das cidades de Monte Alegre e Teresina de Goiás, há uma comunidade negra, descendentes de africanos que vieram ao Brasil como escravos. Estamos falando dos kalungas. Na Época da escravidão, fugiram das senzalas e se refugiaram naquelas regiões, onde formaram os quilombos que subsistem até hoje. Conhecidos também como a “África Brasileira”, os kalungas são um povo não-alcançado.[1] Um relacionamento não muito amistoso O relacionamento entre o Brasil e o continente africano não foi muito amistoso nos meados do século XVI. Foi exatamente nesse período que os africanos estrearam no palco da história do nosso país. Foram obrigados a contracenar quando os nossos colonizadores resolveram utilizar o trabalho escravo dos negros africanos em lugar da mão-de-obra dos indígenas encontrados em solo brasileiro. Contudo, a situação criada com as atitudes desumanas adotadas nesse relacionamento gerou, aos poucos, muitas reações por parte dos escravos. Eles estavam cansados do cruel tratamento que recebiam nas senzalas e, para fugir de tamanha opressão, passaram a se organizar e a se refugiar em algumas regiões do país, formando quilombos. Há, em diversos Estados brasileiros, populações negras nessas características, ou seja, em quilombos. Todavia, a mais expressiva é a comunidade kalunga, no nordeste de Goiás, a 320 kilometros de Brasília, capital do Brasil, nas proximidades das cidades de Monte Alegre e Teresina de Goiás. Os kalungas vivem num Sítio Histórico, terra cedida pelo governo, depois que foram reconhecidos, na década de oitenta. O local que ocupam tem uma extensão maior do que a cidade de São Paulo (a maior cidade da América Latina). Na viagem que fizemos, em dezembro de 2003, coordenada pelo missionário Paulo, da MIAF - Missão Para o Interior da África - nossa equipe (doze pessoas, ao todo) teve o privilégio de conhecer de perto e observar, com detalhes, o que Deus tem realizado entre o povo kalunga. A região é extremamente montanhosa e há também muita mata fechada. O acesso à comunidade dos kalungas torna-se ainda mais difícil porque as únicas trilhas e estradas que existem foram construídas pelo próprio povo, com muito trabalho e força braçal. Quase não acreditamos quando vimos, pela primeira vez, as araras azuis. Ficamos impressionados com a extensão do Rio Paranã, que passa por dentro do Sítio, beneficiando a comunidade. Entre subidas e descidas, percorremos, em nossa caminhada, cerca de quarenta quilômetros em quatro dias. Bom foi contar com animais de carga, alguns burros, para carregar as nossas bagagens. O povo ainda conserva alguns aspectos da cultura que trouxeram do continente africano e vive sem infra-estrutura adequada. Para se ter uma idéia, as casa não têm luz elétrica nem água encanada. Os kalungas e o evangelho Embora os kalungas, em sua maioria, afirmem ser católicos nominais, vivem, na verdade, um sincretismo religioso. Observam algumas festas que recebem o título de religiosas, mas tudo com o grande pretexto para bebedeiras e orgias. Mas, ao longo dos anos, o próprio Deus, por sua infinita graça, tem visitado essa comunidade e preparado o coração dos kalungas para receber a sua Palavra. Lembro-me de uma mulher, já idosa, que, ao invés da lamparina, usava um isqueiro para iluminar o caminho que a conduziria ao culto numa das igrejas onde nos reunimos. O trabalho missionário foi iniciado entre o povo há de dez anos. O pioneiro foi o Pr. André e sua família. Hoje, porém, quem atua na região é o missionário Jorge, sua esposa Penny e as três filhas, Fanny, Estefane e Luiza. Estão trabalhando com esse povo há mais de sete anos. Pela graça de Deus, várias igrejas já foram estabelecidas nessa comunidade, mas apenas as regiões de Vão de Almas, Vão do Moleque e Vão da Contenda têm sido alcançadas. Muitas outras permanecem sem a presença de uma igreja e intocadas pelo trabalho missionário. Atualmente, o povo reclama a falta de missionários. Durante a apresentação de umas das histórias bíblicas, contadas por minha esposa, um dos fantoches que participava da encenação disse que conhecia as Escrituras. Diante dessa afirmação, uma senhora se posicionou e questionou: “Então, por que ele não vem nos ensinar?” Segundo contou o kalunga Tião Velho ao missionário Paulo, há muitos anos atrás existia uma senhora na tribo, chamada Nagô, que reunia as crianças para lhes contar histórias. E uma das histórias que narrava era impressionante: dizia que viria um tempo em que as coisas ficariam muito mais difíceis do que já eram. E ensinava que quando chegasse esse tempo, apareceriam os homens do livro preto e o povo deveria observar tudo o que ensinassem. “Hoje, sabemos que os homens do livro preto são vocês, os crentes”, afirma o kalunga Tião Velho, membro de uma congregação local. De todas as lições que aprendi durante a viagem a que mais guardo, e faço isso com grande responsabilidade, é a seguinte: os kalungas permanecem com os olhos do entendimento fechados, mas com o coração aberto para receber o evangelho da cruz de Cristo. Dados importantes População: mais de 5 mil pessoas Área cedida pelo governo: 253.191 hectares 1722 - Surgimento do quilombo 1982 - Descobertos cientificamente pela antropóloga Mari de Nazaré Baiocchi 1998 - Reconhecidos pela Fundação Cultural Palmares Como participar A MIAF e o missionário Jorge têm promovido diversas viagens, de curto prazo, aos interessados em conhecer os kalungas. Objetivo: mobilizar igrejas e pessoas para se comprometerem com o trabalho missionário entre esse povo. Para maiores informações, os interessados devem entrar em contato com a: MIAF: Caixa Postal, 2061 – Cep. 86023-970 Londrina-PR Tel/Fax: (43) 3357-1200 E-mail: info@miaf.org.br Site: www.miaf.org.br


www.miaf.org.br MIAF - BRASIL INFORME MISSIONÁRIO
Amados Irmãos,
 
Louvado seja nosso Deus! Estou muito feliz pelas grandes coisas que Deus tem feito.
Retornei a 9 dias de mais uma viagem a GOIÁS entre os Kalungas, e fiquei muito feliz em ver as grandes coisas que Deus tem feito entre aquele povo. Pudemos participar de uma grande festa na Igreja da Vida (nome que o próprio povo de a igreja) , no pé da serra, que comemorou-se o 4º aniversário da igreja.
 
Também tive o privilégio de sozinho conduzir uma equipe até o Tinguezal e dirigir o culto lá, foi uma experiência inédita para mim. 
Bom continuamos orando para que Deus nos dê condições para aquisição da moto, pois a que temos já serve mais para nada. Já levantamos 2000,00 reais e cremos que em breve conseguiremos o restante. 
Uma das maneiras de levantarmos fundo é o projeto da publicação do livro " projeto quilombos - kalungas", um livro fotográfico que trará fotos do povo e do trabalho realizado entre eles. 
Com a venda do livro, poderemos não só comprar a moto mas também ajudar em outros projetos com o povo, como a criação de uma cooperativa para venda dos produtos que eles plantam e fazem como: amendoim, rapadura, óleo de piqui, castanha de caju, gergelim e outros. também poderemos dar inicio no projeto de pesquisa entre os outros quilombos. 
Ore para que possamos terminar a edição e levantar os patrocinadores para a impressão do livro. 
Em Cristo 
Caso você queira fazer uma oferta especial para nós, deposite:
Banco do Brasil
Paulo Henrique F. P. Feniman
ag. 3142-9
c/c 13176-8
(8/2004-comin)


Kalungas BRASIL Miss. José Roberto & Valdívia - MIAF - miaf001@ibm.net ) - "...Na economia de Deus um missionário é composto de duas partes: uma é ele mesmo, a outra é formada por aqueles que o enviam. Não dá pra existir missionário sem estas duas partes. Aqueles que enviam (igreja local + vocês) não somente sustentam, mas num sentido mais profundo, ratificam a vocação e, mais ainda, contribuem fundamentalmente na formação da própria identidade do missionário..."
Kalungas - "Descendentes de escravos, são cerca de 2 milhões, vivendo em mais de 2200 comunidades (isoladas) no interior do Brasil. Nosso alvo é apresentar o Evangelho integral, estabelecendo igrejas nestas pequenas comunidades. O primeiro passo já está sendo dado em uma comunidade no interior de Goiás. Esta será uma porta de ministério de Curto Prazo para receber novos missionários e também para o envolvimento de grupos de igrejas."



13/12/05 _ Prezado Yrorrito
Saudações
 
Já faz um tempo que não tenho contato com você e não recebo os boletins semanais.
Gostaria de 2 coisas:
 
1- Voltar a receber os informativos sobre missoes e missionários
2- Veja se pode me fornecer endereços ou informações de igrejas, missionários ou entidades, que desenvolvem trabalho ou estão localizados proximo a comunidade Kalunga, em ´Goias. Temos um desejo de levar um progrma de assistencia social para estas comunidades, ou então pessoas que tem contato com comunidade quilombanas em nosso brasil.
 
Como voce sabe, nos somos do projeto AMIGOS DA AFRICA
www.amigosdaafrica.org e enquanto estamos no BrASIL, QUEREMOS REALIZAR UIM PROJETO JUNTOS AOS DECENDENTES  de escravos africanos.
 
Ajude-nos se possivel.
 
POR UMA ÁFRICA RESTAURADA E UM BRASIL AVIVADO _ Pr Marcelo Satiro
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O endereço que tem recebido os semanários do uniaonet é o do ig .. .
sobre os Kalungas entre em ctt c/ Pr.Jairo .. . as informações que recebemos sobre eles estão disponíveis no : http://www.uniaonet.com/kalungas.htm ( Yrorrito )
www.miaf.org.br _ A MIAF está organizando para os dias 20 à 30 de Junho de 2008 uma viagem de curto prazo para o Quilombo dos Kalungas no norte de Goiás. A equipe terá a oportunidade de participar dos trabalhos de plantação de igreja e discipulado que são realizados naquele local. Se você tem interesse em participar desta equipe, entre em contato conosco através do telefone: 43 33571200 . . .Essa sem dúvida é uma ótima oportunidade para você colocar seus dons e talentos a dispocisão do Reino. MIAF (Jocaluti)

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