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: Missão
Horizontes/Radical radical@mhorizontes.org.br _ Cronograma Radical
1. Março à Dezembro (2006):
Brasil
Neste período o treinamento enfatiza a área de vida cristã e vida em equipe. Um dos maiores fatores de retorno de missionários do campo é problema de relacionamentos e difícil convivência em equipe. Eles aprendem a respeitar o próximo e a aplicar o Fruto do Espírito na prática, pois todas as atividades são realizadas em equipe. A maioria das matérias são ministradas por líderes internacionais e missionários com experiência transcultural. Eles recebem muitas orientações missiológicas que os preparam para o segundo ano de treinamento na América Latina. Todo o grupo também é divido em equipes menores e visitam igrejas em diversas cidades do Brasil para mobilização e conscientização missionária. Algumas matérias lecionadas: Inteligência Emocional – David Botelho; Vida Em Equipe – Josinalva (Projeto África Sahel); Diálogos da Vida Cristã – Dany Novaes (Coordenadora do Projeto Radical); Panoramas: Chade, Níger, Turquia, Sudão, Egito, Norte da Índia, Marrocos, Tibete, Ásia – Ministrados por vários missionários que estiveram trabalhando nestas regiões; Seitas e Heresias – Josinalva (Projeto África Sahel); Missão Integral – Isaac Hattu (AME); Antropologia Cultural – Ryan Keating (Biola University); Islamismo - Ryan Keating (Biola University); Seminário de Mobilizadores de Missões – Pr. Marcelo ( Logítica – Missão Horizontes); Adaptação Cultural – Steven Murray Dekker (Doutor em Amtropologia Cultural pela Biola University); Curso Intensivo de Inglês (8 semanas) – Sandy Nuckley, Allan, Hazel Stewart, Alison Hughes, Diane McAuley, Ryan e Vanessa Keating; Curso Intensivo de Francês (8 semanas) – Catherine Habgood, Sabrina Correa; AEI (Alfabetização e Evangelismo Internacional) – Nilza Nonato; Formação Espiritual - Ryan Keating (Biola University) etc. 2. Janeiro à Dezembro (2007): América Latina (Venezuela, Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai). O segundo ano em um país da América Latina é fundamental no processo de treinamento e seleção dos que estarão trabalhando futuramente na Janela 10-40. Em outro país o radical terá sua primeira experiência de adaptação cultural, contextualização e aprendizado integral de uma nova língua. Muitos conflitos surgem, tais como: Saudade da família, alimentação diferente, aprendizado de uma nova cultura, comunicação em uma nova língua etc. A convivência em equipe também é intensificada, pois o Projeto será dividido em equipes menores nestes países do segundo ano. Nesta etapa o radical terá convicção de sua vocação para viver em outra cultura. É um período de peneira, onde alguns candidatos por causa das dificuldades transculturais desistem do treinamento. Os que são aprovados nesta etapa mostram que estão aptos para o desafio ainda maior de viver entre um povo não alcançado da Janela 10-40. Algumas matérias lecionadas no segundo ano: Espanhol - Victoria; Islamismo – Ryan Keating (Biola University); Antropologia Cultural - Ryan Keating (Biola University); Apologética - Ryan Keating (Biola University); Hermenêutica – Pr. Marcelo Biglia (Seminário Bautista Internacional); Teologia Sistemática - Pr. Marcelo Biglia (Seminário Bautista Internacional); Panorama do Antigo Testamento – Patrícia Biglia (Seminário Bautista Internacional); Soteriologia - Patrícia Biglia (Seminário Bautista Internacional); Liderança Espiritual – William Emil Pfister (El Seminário Bautista Del Sureste EEUU); Evangelismo Pioneiro e Implantação de Igrejas - William Emil Pfister (El Seminário Bautista Del Sureste EEUU); Evangelismo Cronológico – Glaucimar (Missão Horizontes); Teologia do Novo Testamento – Mirta (El Seminário Bautista Internacional); Inglês – Patrícia Pfister (Universidade Columbia – Carolina do Sur EUA) ; Trabalhos Manuais – Rosilene (Missão Horizontes); Vida Com Propósito. 3. Janeiro à Setembro (2008): Brasil Este é o período de retorno ao Brasil para avaliação do transcultural, reciclagem, continuidade do treinamento e mobilizações para levantar os recursos necessários completando os 6 salários mínimos. Eles ainda receberão ministrações complementares do currículo e orientações gerais para a partida definitiva do Brasil em direção a Gales ou França. Nesta etapa eles farão diversas mobilizações em diferentes cidades do Brasil visando levantar os valores para suas passagens, seguro de vida e 3 mensalidades adiantadas, assim como o sustento mensal de 6 salários mínimos. 4. Setembro (2008) à Março (2009): País de Gales ou França. Esta é a fase final de aprendizado do Inglês, para aqueles que trabalharão em países de fala inglesa, ou Francês, para aqueles que trabalharão em países de fala francesa. É muito importante o domínio destas línguas, pois elas são ponte para o aprendizado do dialeto local ou outra língua do povo alvo. Exemplo: No Egito eles aprenderão o árabe a partir do Inglês. O contato com as igrejas desses países também tem sido muito positivo. Os radicais tem causado grande impacto na vida dos cristãos de outros países. Ainda terão oportunidade de receber mais classes dos vários missionários em trânsito em nossas bases da Europa. 5. Março (2009) à Março (2011): Janela 10-40. O Projeto é dividido em equipes dentro da Janela 10-40: Oeste Africano, Norte da África, Ásia Menor, Oriente Médio e Ásia. Eles são recebidos no campo por líderes e missionários com experiência de longo prazo. Serão acompanhados em todas as áreas no ministério recebendo em todo o tempo orientação e cuidado pastoral. Desenvolvimento do ministério, em equipe, entre um povo não alcançado. Aprendizado do dialeto local, ou da língua necessária. Contextualização, análise da cultura e adaptação cultural. Desenvolvimento de projetos sociais. Ao finalizar este período, retorno ao Brasil direto para a base da Missão Horizontes em Monte Verde-MG, por 3 semanas para o processo de reentrada, acompanhamento psicológico e preparo para readaptação à sua própria cultura e sociedade. Após o período de descanso e avaliação, ele estará apto a retornar para o ministério de longo prazo na Janela 10-40. O resultado do Projeto África Sahel e Projeto Radical 1, demonstra que mais de 90% dos participantes permanecem integralmente em missões transculturais. = = = Requisitos Básicos
Para o Projeto Radical II A Missão Continua...
O CANDIDATO DEVE SER:
• Crente cujo caráter demonstra estar comprometido com o Senhor Jesus Cristo; • Humilde: Aceitando orientação com espírito alegre; • Pronto a ser aprendiz; • Disposto a ter um estilo de vida radicalmente diferente: Viver sem dinheiro próprio em fundo comum; trabalhar pela comunidade de obreiros visando o bem do grupo; realizar trabalhos em equipe; depender inteiramente da provisão divina. • Flexível: capaz de suportar pressões e aceitar circunstâncias difíceis; • Disposto a fazer qualquer tipo de serviço, com alegria e ações de graças; • Submisso à liderança; • Determinado a assumir um compromisso mínimo de 5 anos; • Ter 2º Grau completo ou estar cursando o último ano do 2º grau; • No mínimo 1 ano de vida cristã, sendo membro de uma igreja evangélica, com carta de apresentação da liderança da igreja. Se possui os requisitos acima e está disposto a acatar as orientações necessárias para se enquadrar na seleção de candidatos: DEVE PROVIDENCIAR: • Carta de apresentação da Igreja constando a conduta do candidato e o compromisso de sustento mensal, durante os cinco anos de Projeto Radical. O custo mensal do Projeto é de 06 salários mínimos, porém estamos dispostos a recebe-lo com 02 salários mínimos. O restante do sustento será levantado pelo candidato junto com a Missão em mobilizações. • Depósito de 60,00 reais, para inscrição, no banco Bradesco – Ag. 1020-0, Conta/Corrente – 3111-9, em nome da Missão Horizontes/Projeto Radical II – A Missão Continua..., para cobrir gastos com xerox, correios, telefonemas etc. (Importância não retornável) • A solicitação da ficha de Avaliação junto ao Projeto Radical II – A Missão Continua... Caixa Postal 420 – Monte Verde – Camanducaia – MG – CEP: 37653-000. Esta solicitação deve vir acompanhada do comprovante de depósito da inscrição e 06 fotos recentes (03 fotos 5x7 sem data e 03 fotos 3x4). • Carteira de motorista nacional e internacional, se possível, por ser o útil no campo missionário; • Passaporte deve ser tirado o mais próximo possível da data de vir para o treinamento, pois há um prazo de validade. • Uma relação de nomes e endereços completos, inclusive com CEP ou e-mail, de 50 intercessores que estejam apoiando em oração. • Cesta básica (Ver anexo 1) ou o valor de 130,00. DEVE FAZER (O mais rápido possível, pois todos estes itens tomam muito tempo): • Check up médico e dentário (trazer eletro, teste de diabetes, teste de reações a bezetacil e teste de alergias); • Vacinar-se contra febre amarela, tifóide, Hepatite A e B, tétano, pólio, meningite, B.C.G, e trazer a carteira de vacinação; • O que puder de economia para trazer o máximo possível de reserva financeira; • O candidato deverá fazer no mínimo o 3º Módulo do CEMTD – Curso de Especialização em Missões Transculturais à Distância, da Missão Horizontes (Ver anexo 2). DEVE TRAZER: • Um kit completo de primeiros socorros, com medicação básica; • Se usar, um par de lentes ou óculos sobressalentes, com receita médica dos graus respectivos para qualquer emergência, e 02 litros de líquido para limpar lentes de contato; • Bíblias em português, espanhol, francês e inglês; • Pequeno dicionário de espanhol, inglês e francês de boa qualidade; • Um bom relógio de pulso; • Um despertador pequeno; • Uma lanterna pequena; • Uma calculadora pequena; • Uma boa máquina fotográfica e no mínimo 05 filmes; • Uma mochila de caminhada de 70 litros (ao invés de mala); • Uma boa pochete; • Uma mochila pequena de 30 litros; • Um saco de dormir que suporte até –10° (dez graus negativos); • Dois pares de tênis bons e novos; • Dois pares de sandálias novas (1 par de havaianas para banho); • Um canivete suíço; • Um gravador pequeno; • Um cantil térmico de 1 litro; • Uma bússola pequena; • Um óculos de sol de boa qualidade, e com grau, se houver deficiência visual; • Filtro solar; • Caderno pequeno, de 200 fls, de capa dura; • Caderno Universitário; • Canetas, lápis, borracha, tesoura pequena, corretor líquido, caneta marca texto. • Produtos para higiene pessoal; • Roupa de cama – 02 jogos; • Toalha de banho e rosto – 02 de cada; • Roupas de uso diário, lembrando que o clima de Monte Verde no inverno chega a 12º graus negativos; • Cartões telefônicos. Ligações no Projeto só a cobrar. • Xerox autenticada de todos os documentos pessoais, inclusive certificado de conclusão do 2º Grau. Aguardamos você todo equipado
e radicalmente motivado em nome de Jesus!
Explicações dos Requisitos
Básicos para o PROJETO RADICAL II
Kit de primeiros socorros –
Irá compor a farmácia do Projeto, portanto, deverá ter
no mínimo:
• 03 cartelas de analgésicos; • 03 cartelas de antitérmicos; • 02 vidros de xarope; • 01 caixa de bandaid; • 02 vidros de remédio para diarréia; • 02 caixas de vitamina C 500 mg com 20 unidades; • 01 vidro de remédio para dor de dente, dor de ouvido; • Medicamento para sinusite; • Medicamento para pressão alta; • Medicamento para azia digestiva; • Gelol ou Reparil Gel; • 02 cartelas de anti-gripal; • Em caso de bronquite ou qualquer doença que exija tratamento periódico, trazer equipamento adequado (inalador, bombinhas, remédios específicos) suficiente para 06 meses de tratamento; • Em caso de ser profissional da área de saúde trazer instrumentos de serviço; Obs. Se a sua igreja quiser fazer um arrecadação de medicamentos variados e/ou material de higiene pessoal além dos apresentados na lista, abençoaria muito o Projeto. Lentes e óculos – Dê preferência a óculos resistentes com boa armação para maior durabilidade. Bíblias/Dicionários – Dê preferência ao tamanho pequeno, pois ajudará na questão de peso quando viajar. As Bíblias e dicionários em outros idiomas auxiliarão na aprendizagem lingüística. Relógio – Dê preferência ao que seja à prova d’água e que tenha caixa e pulseira em metal por ser mais resistente. Despertador – Um despertador de qualidade é o mais indicado, será necessário em viagens e no treinamento (despertar no horário correto). Lanterna – Dê preferência a uma de qualidade que suporte uso constante, se possível a prova d’água. Calculadora – Será útil para trabalhar com finanças em grupo, prestação de contas, controle de gastos e também conversão de moedas nos diferentes países, portanto deve ser de boa qualidade e pequena. Máquina Fotográfica/Filmes – Possibilitarão um melhor relatório à igreja local, bem como demonstrarão a realidade dos campos não alcançados numa perspectiva pessoal. Mochila de Caminhada – Deverá ser comprada em loja especializada em montanhismo, pois precisa ser durável e com capacidade de 70 litros. Ela é melhor que a mala por possibilitar andar nas cidades e onde não há condução e por liberar as mãos para carregar outros volumes. Pochete – Dê preferência a uma de boa qualidade, pois servirá para levar os documentos pessoais e objetos de 1º utilidade (bússola, canivete etc) em alguma caminhada ou viagem. Mochila Pequena – De 30 litros, para carregar a mão no avião (A mochila grande segue na carga, e a pequena com objetos pessoais, higiene etc). Saco de dormir – É encontrado em lojas de montanhismo. Em Monte Verde e na Europa eles substituem vários cobertores (nestes lugares a temperatura chega abaixo de zero), além de dispensar colchão, possibilitando que você descanse em vários lugares. É de fácil transporte. Tênis – Serão usados em caminhadas, em viagens e devem ter o solado que não derrape (que não seja liso). Dê preferência a cores escuras (evitar o branco). Dois pares de boa qualidade serão suficientes para o período de treinamento do Projeto. Sandálias – 01 par deve ser de borracha para ser usada durante o banho e o outro pode ser de couro (tipo franciscana para homens). Canivete Suíço – É muito útil em viagens e acampamentos. Gravador Pequeno – Auxiliará durante as aulas e palestras, possibilitando uma melhor assimilação do assunto ministrado. Cantil Térmico – Ajudará nas caminhadas e viagens, bem como em outras situações, evitando a desidratação e doenças renais. Bússola – Será utilizada em treinamentos específicos. Óculos de Sol – Para evitar danos aos olhos, causados pelos raios solares, em regiões de extremo calor. Filtro Solar – Deverá ser usado em caso de exposição prolongada ao sol, como nas caminhadas, por exemplo. Caderno Pequeno – Será usado como diário, para que o candidato possa avaliar o seu crescimento espiritual e emocional durante o treinamento. Caderno Universitário – Será utilizado para anotações durante ministrações das aulas. Produtos de Higiene Pessoal – Xampu, condicionador, hidratante, creme dental, absorventes etc. Jogos de Roupa de Cama e Jogos de Toalha – Serão necessários dois jogos, para quando precisar lavar um o outro estará disponível. Roupas de Uso Diário – Traga roupas para usar no calor e no frio. Agasalhos, casacos, calças jeans. Carteira de Vacinação – Para que você possa ter controle e seja o comprovante das mesmas. Passaporte – Necessário para entrar em outro país. Cartões Telefônicos – Para ligar para familiares, amigos e igreja, você precisará utilizar o orelhão. Chamadas feitas da missão só a cobrar. Xerox dos Documentos – Serão arquivadas na secretaria do Projeto. Carteira de Motorista – Será muito útil no treinamento e no desempenho do ministério no campo missionário. Se for possível tirar na categoria máxima, que possibilite dirigir caminhão. Relação do 50 nomes e endereços de amigos e familiares – Deverão ser pessoas que se comprometam a orar e/ou contribuir com você. Estes nomes serão cadastrados em uma mala direta para envio de relatórios e notícias. Todas as suas economias – Você viverá em fundo comum. O que você trouxer será lançado em sua planilha no setor financeiro. OBS. Nossa experiência comprova que estes itens são essências para o bom desenvolvimento de seu ministério. Eles serão úteis durante o período de treinamento dentro e fora do Brasil. Se houver dificuldade em adquirir quaisquer destes itens, por favor, entre em contato conosco. Susy Radical ICE Jd. Clarice/SP _Monte Verde Monte Verde, Agosto de 2005.
Graça, paz e perturbação* da parte do nosso Senhor
Jesus! Amados intercessores e mantenedores, Estou muito feliz porque Deus vem proporcionado motivos
sem fim de muita alegria e realização nEle! Tenho experimentado
da bondade e da providência do Pai nestes meses. Vou começar descrevendo o presente que Deus nos entregou
em Junho/05, referente a
aulas com professores americanos. Eles estão
vindo lecionar ao Projeto Radical II – A Missão continua...
sem ônus algum para nós! São mestres, doutores
da Universidade de Biola na Califórnia, que ao conhecerem
o Projeto, ficaram impactados e resolveram literalmente
ofertar seus talentos para nosso crescimento! Já recebemos aula de : - Teologia do Velho Testamento com David Talley (tem
3 doutorados em A. Testamento) - Livro de Atos com Jeff Morton (Doutorado
na disciplina de Atos) - Hermenêutica com Benjamin Shin E ainda virá : Culturas e Religiões (professores indianos)
e Família Cristã (com missionários que já
estiveram no campo e puderam analisar esta questão). No período de 23/07 a 04/08, aproveitamos
o intervalo de aulas e passamos em Brasília para apresentar
nosso trabalho e desafiar pessoas a se envolverem diretamente
com Missões. E para glória de Deus pudemos passar por
6 igrejas e lá desenvolver nosso trabalho e rever alguns
amados que fazia tempo que não víamos.
Este foi o nosso trajeto nestes dias! Algo maravilhoso
onde pudemos experimentar o mover de Deus e sermos renovados!
Deixo para vocês a palavra que me foi direcionada na
noite antes de sair de Brasília (03/08)! “ A minha porção é o Senhor , diz a minha alma;portanto,
esperarei nEle. Bom é o Senhor para os que se atêm a
Ele, para a alma que O busca.” Lamentações 3.24-25 Obrigada pelas orações, ofertas e por terem paciência
de ler toda esta carta! No amor do Senhor das nações, Susy Lima * perturbação
porque não podemos ficar indiferentes às calamidades
do mundo! Que o amor de Deus nos constranja a ir, orar
e contribuir fielmente! Seja um Radical comigo! É verdade querido!
Obrigada mesmo pelo
carinho e pela força!
Estarei indo pra Goiania
mesmo no dia 20 ou 21/08 e ficaremos ate dia
12/09, precisaremos mt de sua ajuda! O pr da Igreja de Cristo ja esta vendo algumas igrejas pra irmos, mas durante a semana estamos vagos! Posso depois pegar a agenda com ele e te passar pra ver se vc me ajuda nestes dias! Seu tel ja está anotado!
:-) Obrigada por tudo !
Segue meu relatorio
cf citei!
Nele e por eloe que
é Senhor das nações,
Susy Radical
= = = Amados pastores,
Segue um relatório das minhas atividades pra vocês me acompanharem e me ajudarem tb em oração! Obrigada pelo carinho
e por ter segurança que através de suas vidas
como minha liderança na denominação, posso contar com vcs! Só o Senhor pode transmitir a alegria que está inundando meu coração! Participem dela comigo! Radicalmente no amor
dAquele que nos chamou às nações não alcançadas,
Susy Radical
= = = Amado Yro,
Deus faz coisas maiiores
q pensamos! :-) Houve uma mudança de planos de
ultima hora e fomos apenas pra Brasilia... Deus fez infinitamente mais! Depois repasso a cartinha contando detalhes! Obrigada por TUDO!!!!!!! Sei q não faltará oportunidades
pra nos conhecermos e juntos orarmos
dando graças a Ele por tudo q Ele tem feito e ainda fará! Um mega abç agora de
volta ao frio de Monte Verde!
Nele e por Ele
que é Senhor das nações
Susy Radical
( Deus é Deus , nós é que as vezes agimos como se Ele não O fosse ... Tudo
está em suas mãos é responsabilidade Divina prover os
recursos necessários para que a Sua santa vontade ,
se manifeste através de meios restritos como o ser humano
.
Louvamos ao Pai pela vossa alegria e esperamos estar sempre aqui para compartilharmos nossas dificuldades e vitórias .
29 de Marco de 2005. Amados,
Esta e a primeira carta para comunicar
para vocês como tem sido o meu
primeiro mês aqui! No dia 20/02 vim para Missão Horizontes me engajando no Projeto Radical II. De lá para cá tem sido mt bom ver a atuação e provisão de Deus em relação a todo o meu sustento aqui. Ver que Ele tem levantado pessoas distintas, de lugares distintos pra revelar Sua gloria e fidelidade. Agradeço a cada um de vcs que de maneira direta ou indireta tem me sustentado financeiramente, na intercessão, no emocional e com ofertas voluntárias! Obrigada de oração. Vocês são participantes da grandeza que Deus tem para realizar em mim e através de mim. O seu apoio tem feito toda a diferença e por causa disso eu tenho provado do melhor de Deus neste tempo. Já começaram as aulas! Já fizemos aula da revista Visão Global para ministramos este curso nas igrejas, num período mínimo de 10 hs. Tivemos aulas e atividades de Vida em Equipe; uma semana inteira de Panorama do Niger (q foi fantástico!) com prova; Missões com Crianças ( e o legal dessa aula e que a professora usa o material da Editora Crista Evangélica e divulgou elogiando nosso material e criatividade). Esta semana estamos treinando mobilização na igrejas e tem sido mt proveitoso. Em abril vamos sair, nossa equipe de 2005, para Sto André/SP e vamos visitar igrejas lá. Se vcs souberem de igrejas em Sto André ou quiserem agendar em suas igrejas uma equipe para culto a noite ou de manha no domingo , sábado ou durante a semana, ou ainda a ministracao desse curso Visão Global, por fv entrem em contato para podermos agendar as datas especificamente. Vamos juntos através da informação, mudar a realidade da igreja brasileira e fazer com que a luz do Senhor possa resplandecer através de nossas vidas. Precisamos juntos fazer a diferença e mudar a calamidade das nações não alcançadas. Por isso, meu apelo a vc nesta primeira carta e: Seja um Radical comigo! E v pode fazer isso através de: - sua oração; - sua contribuição mensal; - sua oferta voluntária; - ajuda para visitar as igrejas; - ajuda para locomoção ate os lugares agendados. Enfim... Não importa como, o importante e que vc se envolva de alguma maneira! Não fique fora dessa! Nele e por Ele que amou as nações
não alcançadas,
Susy Radical ICE Jd. Clarice/SP
No amor dAquele que nos chamou às nações não alcançadas, Susy Radical _ OBS Rogerio, foi o Joesi(da Aster) q me deu seu
contato, vou te ligar hj a noite ok?
= = = Monte Verde, Setembro de 2005. Graça, paz e perturbação*
da parte do nosso Senhor Jesus!
Amados intercessores e mantenedores, Como é majestoso servir e adorar ao Senhor que criou os céus, a terra e tudo que nela há! Cada dia que passa meu coração mais se afirma na promessa de sermos um, como Cristo e o Pai são! É glorioso me recordar da palavra proferida por Cristo em Marcos 10.45 “Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas sim para servir e dar Sua vida em resgate de muitos.” Isso mexe com meu coração e com meus valores! Cada dia tenho pedido para que Deus me dê este coração pronto a obedecer e servir aonde Ele mesmo deseja me enviar! Não poderia deixar passar em branco o período de aulas que tivemos com o Pr Sudhakar Mondithoka e sua esposa Santhi. Este casal é indiano! - Imaginem meu coração! – A semana que passamos com eles foi maravilhosa e suas aulas de Culturas e Religiões me fizeram muito recordar as aulas de Seita e Heresias que fiz com pr Wilson Nunes! Eles gastaram um tempo precioso explicando Hinduísmo, Budismo e Islamismo, além de outras religiões como o Sikhismo e Jainismo. A Santhi sua esposa, nos deu aula de Disciplinas Espirituais, aulas que falaram ao nosso coração de maneira direta e profunda. Tivemos aula também de Família Cristã com o Pr Leonardo, sua esposa Diana e sua filha Lídia; estas aulas também foram muito especiais porque este casal é missionário e pôde compartilhar da experiência com seus dois filhos no campo. Atualmente eles estão na Albânia onde servem ao Senhor lá há mais de 10 anos e Lídia está se formando em Enfermagem pela Universidade de Biola na Califórnia. Este foi um grande presente de Deus para nós! Agora teremos aula até o dia 25/09 com o William Lau que está nos ensinando método de evangelismo. No período de 20/08 a 12/09, aproveitamos o intervalo de aulas e passamos em Goiânia para apresentar nosso trabalho e desafiar pessoas a se envolverem diretamente com Missões Transculturais. E para glória de Deus pudemos passar por 12 igrejas e 1 seminário sobre missões (Tocando as Nações) e desenvolver nosso trabalho nessa terra quente e abençoada! Data Local Trabalho realizado 24/08 Igreja de Cristo – Vila Boa Pregação e exposição do projeto 24/08 Igreja Batista Renascer Exposição breve do projeto 28/08 Igreja de Cristo Pq Amazônia Pregação e exposição do projeto 28/08 Igreja Presbiteriana Novo Horizonte Exposição do projeto 03/09 Igreja de Cristo Novo Horizonte Exposição do projeto 03/09 Seminário Tocando as Nações Exposição do projeto 04/09 Com. Corpo e Família – Vl. Anhaguera Pregação e exposição do projeto 04/09 Igreja de Cristo – Papilon Park Pregação e exposição do projeto 04/09 Igreja de Cristo Novo Horizonte Exposição do projeto 05/09 Com. Corpo e Família – Vl Boa Aula para seminaristas e exposição do projeto 07/09 Igreja Batista Vila Galvão Pregação e exposição do projeto 08/09 Assembléia de Deus Min. Campinas Pregação e exposição do projeto 08/09 Igreja de Cristo – Faiçall Ville Exposição do projeto 11/09 Igreja de Cristo Rio Formoso Pregação e exposição do projeto 11/09 Com. Corpo e Família – Vl Boa Pregação e exposição do projeto 11/09 Igreja Cristã Evangélica Nova Vida Pregação e exposição do projeto Deus se moveu de maneira
maravilhosa e pudemos experimentar o Seu mover
e ser renovados mais uma vez!
Deixo para vocês a palavra que me foi direcionada durante este período de crescimento : “ Trabalhe não pela comida que perece, mas pela que permanece eternamente...” João 6.27a Muitas vezes nossas forças, nossos talentos, nosso tempo e recursos financeiros estão direcionados em coisas que são passageiras e passam como a névoa... Deus nos ajude! Obrigada pelas orações, ofertas e por terem paciência de ler toda esta carta! No amor do Senhor das nações,
Susy Lima
* perturbação porque não
podemos ficar indiferentes às calamidades do mundo!
Que o amor de Deus nos constranja a ir, orar e contribuir
fielmente! Seja um Radical comigo!
= = = susy.jdclarice@cristaevangelica.com.br
Sua oferta poderá ser depositada no Banco Bradesco Ag. 1020-0 – C/C 3111-9. Esta conta é do Projeto Radical, por isso necessitarei que você envie o comprovante de depósito via fax (35-3438-1546), ou via correio, Cx. Postal 420 – Monte Verde – MG – Cep: 37653-000, em meu nome. = = = Yro, Segue noticia novas para vc acompanhar e orar. Agradeço suas orações!
No amor dAquele que nos
chamou às nações não alcançadas,
Susy Radical
- - - Gostaríamos
de ter tido outros encontros contigo aqui em Goiânia
...
Mas infelizmente fica prá próxima , continuamos orando por ti e que Deus continue achando em nós um coração disponível pra tranbordar Seus amos por nosso intermédio . 20/9/05 Yro, Tenho certeza q o pouco q ficamos
juntos foi o suficiente pra nascer em
nós um vínculo q nada desfará. Foi uma oportunidade impar! :-) Deus nos abençou mt! Até hj eu e o Pablo falamos daquele sábado! Deus continue fortalecendo sua
vida, sua esposa e filhos!
Não se esqueça: estamos juntos,
unidos em Cristo e por Cristo!
Abçs Radicais,
Susy
( Amém Suzy , ore p/ q possamos sermos abençoados com outras oportunidades com outros irmãos ... a fim de que essa possibilidade de estarmos em comunhão todos os membros do corpo de Cristo em um mesmo Espírito possa cada dia estar bem clara na mente de muitos outros .) Yro Monte Verde, 14 de março de 2005. Queridos Parceiros Radicais, Graça e Paz! Gostaríamos de fazer um resumo para atualizá-los sobre o desenvolvimento do Projeto Radical em todo este tempo. Como vocês sabem, o Projeto Radical I foi concluído com muito êxito em 2003. Os resultados foram realmente tremendos. Foi escolhido como um modelo de treinamento e apresentado no Congresso Mundial de Evangelismo em Pattaya - Tailândia, em setembro de 2004. A apresentação do mesmo foi feita por Paul Pierson, doutor em missiologia do Fuller Institute - USA. Vários integrantes do Projeto Radical I já retornaram ao campo após um tempo de descanso no Brasil, visitando familiares e compartilhando em diversas igrejas. Agora, com muita alegria, estamos enviando mais 23 novos Radicais, em abril, que serão divididos em 3 equipes para a Índia, Oriente Médio e Oeste Africano. Para que você os conheça um pouquinho mais e esteja intercedendo por eles em sua igreja: · Equipe Oeste Africano: Ronald (Venezuela), Cristiano (Fortaleza), Chiquinha (João Pessoa), Serginho (Rio de Janeiro), Débora Jeremias (Belo Horizonte), Iranaldo (Paragominas), Thiago (Marília). · Equipe Índia: Amélia (Timbaúba – PE), Karin (Barra Mansa), Raquel (Bragança Paulista), Mercedes (Venezuela), Bruno (Volta Redonda), Ana Flor (Brasília). · Equipe Oriente Médio: Nivaldo, Janete e Filhos (Americana), Sidney (São Paulo), Márcia (São Paulo), Nathan (USA), Rodrigo (Anápolis), Nádia (Fortaleza). Além deste envio, em dezembro deste mesmo ano estaremos enviando mais 24 Radicais para várias regiões da Janela 10-40. Estejam orando por nós! Ainda temos 15 Radicais no segundo ano de treinamento nos seguintes países: Argentina, Uruguai e Venezuela, e recebemos a nova equipe 2005, que estará fazendo seu primeiro ano de treinamento em nossa base em Monte Verde. Os nossos desafios são grandes! Queremos ver milhares de latinos sendo enviados para os povos não alcançados da Janela 10-40. Junte-se a nós neste desafio contribuindo financeiramente e orando! Gostaríamos de sinceramente agradecer a todos àqueles que tem sido realmente Parceiros Radicais através de orações e ofertas!!! Deus os abençoe abundantemente! Estamos à disposição para compartilhar os desafios dos povos não alcançados em sua igreja. Faça uma Programação Radical em sua igreja convidando uma equipe de Radicais. Para maiores informações e esclarecimentos, por favor, entre em contato conosco! No amor de Jesus Cristo que morreu por todas as etnias da terra, Dany Novaes
Coordenadora do Projeto Radical Para enviar uma oferta para um de
nossos Radicais:
Banco Bradesco – Agência 1020-0 – Conta Corrente 3111-9. Após efetuar o depósito, por favor enviar comprovante com nome do Radical adotado por correio, Fax ou e-mail. Caixa Postal 420 – Monte Verde – camanducaia – MG - Cep: 37653-000 fone_(35) 3438-1546 Sidney _ Missão Horizontes : Hi Yorrito, !
2/9/04 _ Querido irmão Yrorrito,
Graça e Paz! David me encaminhou o e-mail para nós enviarmos
informações do Projeto Radical e do Revolution Teen e as respectivas
contas para ofertas. Cronograma Radical ( ag.1020-0 - C/C 3111-9 - Bradesco ) 1. Março à Dezembro (2005): Brasil Neste período o treinamento enfatiza a área de vida cristã e vida em equipe. Um dos maiores fatores de retorno de missionários do campo é problema de relacionamentos e difícil convivência em equipe. Eles aprendem a respeitar o próximo e a aplicar o Fruto do Espírito na prática, pois todas as atividades são realizadas em equipe. A maioria das matérias são ministradas por líderes internacionais e missionários com experiência transcultural. Eles recebem muitas orientações missiológicas que os preparam para o segundo ano de treinamento na América Latina. Todo o grupo também é divido em equipes menores e visitam igrejas em diversas cidades do Brasil para mobilização e conscientização missionária. Algumas matérias lecionadas: Inteligência Emocional – David Botelho; Vida Em Equipe – Josinalva (Projeto África Sahel); Diálogos da Vida Cristã – Dany Novaes (Coordenadora do Projeto Radical); Panoramas: Chade, Níger, Turquia, Sudão, Egito, Norte da Índia, Marrocos, Tibete, Ásia – Ministrados por vários missionários que estiveram trabalhando nestas regiões; Seitas e Heresias – Josinalva (Projeto África Sahel); Missão Integral – Isaac Hattu (AME); Antropologia Cultural – Ryan Keating (Biola University); Islamismo - Ryan Keating (Biola University); Seminário de Mobilizadores de Missões – Pr. Marcelo ( Logítica – Missão Horizontes); Adaptação Cultural – Steven Murray Dekker (Doutor em Amtropologia Cultural pela Biola University); Curso Intensivo de Inglês (8 semanas) – Sandy Nuckley, Allan, Hazel Stewart, Alison Hughes, Diane McAuley, Ryan e Vanessa Keating; Curso Intensivo de Francês (8 semanas) – Catherine Habgood, Sabrina Correa; AEI (Alfabetização e Evangelismo Internacional) – Nilza Nonato; Formação Espiritual - Ryan Keating (Biola University) etc. 2. Janeiro à Dezembro (2006):
América Latina (Venezuela, Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai).
O segundo ano em um país da América Latina é fundamental no processo de treinamento e seleção dos que estarão trabalhando futuramente na Janela 10-40. Em outro país o radical terá sua primeira experiência de adaptação cultural, contextualização e aprendizado integral de uma nova língua. Muitos conflitos surgem, tais como: Saudade da família, alimentação diferente, aprendizado de uma nova cultura, comunicação em uma nova língua etc. A convivência em equipe também é intensificada, pois o Projeto será dividido em equipes menores nestes países do segundo ano. Nesta etapa o radical terá convicção de sua vocação para viver em outra cultura. É um período de peneira, onde alguns candidatos por causa das dificuldades transculturais desistem do treinamento. Os que são aprovados nesta etapa mostram que estão aptos para o desafio ainda maior de viver entre um povo não alcançado da Janela 10-40. Algumas matérias lecionadas no segundo ano: Espanhol - Victoria; Islamismo – Ryan Keating (Biola University); Antropologia Cultural - Ryan Keating (Biola University); Apologética - Ryan Keating (Biola University); Hermenêutica – Pr. Marcelo Biglia (Seminário Bautista Internacional); Teologia Sistemática - Pr. Marcelo Biglia (Seminário Bautista Internacional); Panorama do Antigo Testamento – Patrícia Biglia (Seminário Bautista Internacional); Soteriologia - Patrícia Biglia (Seminário Bautista Internacional); Liderança Espiritual – William Emil Pfister (El Seminário Bautista Del Sureste EEUU); Evangelismo Pioneiro e Implantação de Igrejas - William Emil Pfister (El Seminário Bautista Del Sureste EEUU); Evangelismo Cronológico – Glaucimar (Missão Horizontes); Teologia do Novo Testamento – Mirta (El Seminário Bautista Internacional); Inglês – Patrícia Pfister (Universidade Columbia – Carolina do Sur EUA) ; Trabalhos Manuais – Rosilene (Missão Horizontes); Vida Com Propósito. 3. Janeiro à Setembro (2007): Brasil Este é o período de retorno ao Brasil para avaliação do transcultural, reciclagem, continuidade do treinamento e mobilizações para levantar os recursos necessários completando os 6 salários mínimos. Eles ainda receberão ministrações complementares do currículo e orientações gerais para a partida definitiva do Brasil em direção a Gales ou França. Nesta etapa eles farão diversas mobilizações em diferentes cidades do Brasil visando levantar os valores para suas passagens, seguro de vida e 3 mensalidades adiantadas, assim como o sustento mensal de 6 salários mínimos. 4. Setembro (2007) à Março (2008):
País de Gales ou França.
Esta é a fase final de aprendizado do Inglês, para aqueles que trabalharão em países de fala inglesa, ou Francês, para aqueles que trabalharão em países de fala francesa. É muito importante o domínio destas línguas, pois elas são ponte para o aprendizado do dialeto local ou outra língua do povo alvo. Exemplo: No Egito eles aprenderão o árabe a partir do Inglês. O contato com as igrejas desses países também tem sido muito positivo. Os radicais tem causado grande impacto na vida dos cristãos de outros países. Ainda terão oportunidade de receber mais classes dos vários missionários em trânsito em nossas bases da Europa. 5. Março (2008) à Março (2010): Janela 10-40. O Projeto é dividido em equipes dentro da Janela 10-40: Oeste Africano, Norte da África, Ásia Menor, Oriente Médio e Ásia. Eles são recebidos no campo por líderes e missionários com experiência de longo prazo. Serão acompanhados em todas as áreas no ministério recebendo em todo o tempo orientação e cuidado pastoral. Desenvolvimento do ministério, em equipe, entre um povo não alcançado. Aprendizado do dialeto local, ou da língua necessária. Contextualização, análise da cultura e adaptação cultural. Desenvolvimento de projetos sociais. Ao finalizar este período, retorno ao Brasil direto para a base da Missão Horizontes em Monte Verde-MG, por 3 semanas para o processo de reentrada, acompanhamento psicológico e preparo para readaptação à sua própria cultura e sociedade. Após o período de descanso e avaliação, ele estará apto a retornar para o ministério de longo prazo na Janela 10-40. O resultado do Projeto África Sahel e Projeto Radical 1, demonstra que mais de 90% dos participantes permanecem integralmente em missões transculturais. 5/1/05 _ Treinamento que foi feito com o Radica
.. São oito anos. Veja o anexo, ainda não está revisada a tradução.
Temos o mesmo em inglê e posso enviá-lo se pedir. Além de que temos
todo o projeto em inglês, pois estamos buscando parcerias internacionais
para realizá-lo. Este treinamento foi escolhido como um dos
seis modelos de treinamento internacional pelo Congresso de Lausanne.
World Evangelism Congress realizado em Pattaya na Tailândia no ms
de Setembro de 2004. Grato, David
CAPÍTULO SEIS PROJETO RADICAL: UM NOVO MODELO
PARA MISSÕES
Este programa faz jus a este nome. É chamado de discipulado radical e vai de encontro a um número significativo de pontos que são debatidos em missões hoje em dia. Eu vejo quatro de especial importância. Mas existem outros, como veremos. A primeiro é começar a desenvolver
orientação e mentalidade missionárias na juventude, época em que
tomarão decisões cruciais sobre a direção de suas vidas. A forte
influência do materialismo e do vínculo familiar não é facilmente
vencida. Isso é verdade não só em nações economicamente avançadas,
mas também em países e igrejas aonde muitos dos primeiros cristãos
vieram da pobreza. É fácil de entender que, com a possibilidade
de ascender socialmente, muitas vezes motivada e promovida pela
fé cristã, a segunda e a terceira geração são direcionadas para
uma carreira profissional bem sucedida e estabilidade financeira.
Mas muitos desses são exatamente aqueles que a igreja necessita
para atender ao chamado missionário.
O segundo ponto atendido por
esse projeto é o processo pelo qual jovens candidatos a missionários
começam a exercer de forma eficiente seu papel e se sentem a vontade
em culturas diferentes das deles. O Projeto Radical os faz passar
por alguns passos. Aulas instrutivas são o primeiro. Um segundo é
uma experiência relativamente curta em uma língua e cultura diferentes
da deles, antes de retornar a uma nova sala de aula e a uma nova reflexão.
Isto é acompanhado por um longo período em uma terceira cultura, aonde
os candidatos aprendem uma nova língua antes de irem, por dois anos,
para seus locais de trabalho. Existem dois outros fatores essenciais
nesse processo: primeiro, que os candidatos vivam em comunidade com
uma certa quantidade de sustento, formando um grupo e dividindo seus
recursos; e as comunidades agora incluem jovens de diferentes nacionalidades
e línguas. Os líderes do movimento acreditam que esse treinamento
irá reduzir, de maneira significativa, o número daqueles que não estão
aptos a enfrentar o choque cultural quando forem aos campos para um
ministério em longo prazo.
O sustento financeiro é a
terceira questão importante para missionários de qualquer país, mas
principalmente para aqueles do mundo desenvolvido. Uma das causas
mais freqüentes de atrito entre missionários é a falta de sustento
suficiente. E para pastores e igrejas na América Latina, por exemplo,
a quantidade de sustento necessária para manter seus missionários
em outras partes do mundo parece, às vezes, muito alto. Um assunto
que é debatido hoje em missões é que o nível de sustento pedido por
alguns missionários dos Estados Unidos às vezes contribui para eles
se isolarem das pessoas a quem eles pretendem alcançar. O Projeto
Radical atende a esse problema por duas razões: primeiro, o sustento
necessário é extremamente baixo por causa do estilo de vida simples
e do aspecto de comunidade das equipes; segundo, parece que quando
os candidatos visitam as igrejas em grupos e comunicam-se de forma
criativa, são mais eficientes para levantar o fundo necessário.
O quarto aspecto é um que
exige muita atenção atualmente. Como é que todo o Corpo de Cristo
supera a fragmentação que foi causada em grande parte pelo movimento
missionário do passado, e dá um testemunho poderoso e unido do evangelho?
Isso é extremamente importante para as áreas menos evangelizadas do
mundo. E com o movimento missionário do mundo desenvolvido crescendo
tão rapidamente, é imperativo que as missões mais antigas dos Estados
Unidos trabalhem em parceria igualitária. O Projeto Radical atinge
esse ponto de pelo menos três formas: seu pessoal é de denominação
e nacionalidade diferentes. Trabalham em parceria, mas não em dependência,
com uma agência missionária sediada no Reino Unido. E quando seus
candidatos chegam dos campos, trabalham com ministros evangélicos
que já estão lá.
Antes de descrevermos o Projeto
Radical e como funciona no presente, será de grande ajuda descobrir
o processo pelo qual se tornou o que é atualmente.
DAVID BOTELHO E O CRESCIMENTO DE UMA VISÃO David Botelho, um homem de
visão e energia, estava a caminho do sucesso financeiro e profissional.
Ele se tornou um dos gerentes de projeto mais jovens da General Motors
do Brasil. Mas ele ouviu o chamado para missões e serviu sete anos
em submissão aos batistas na Bolívia. Ali fundou igrejas, construiu
uma escola, comandou um consultório médico e um programa de combate
à fome para crianças pobres. Em 1989, fez um recesso de seu trabalho
na Bolívia e foi para o Reino Unido para aprender inglês. Lá, com
a providência de Deus, entrou em contato com a World Horizons, uma
missão sediada em Wales que tem se caracterizado por:
A World Horizons É BASEADA
NA ORAÇÃO, PIONEIRISMO, MOVIMENTO PROFÉTICO DE MISSÕES…
Baseada na oração: a oração é o coração e o foco de tudo o que fazemos. Nosso ponto de partida é ouvir a Deus, escutar as idéias de Seu coração. Nossa responsabilidade é clamar a Deus para que Sua vontade seja feita na Terra, e fazer tudo o que Ele nos pede, quer seja para orar mais ou para sermos a resposta para nossas próprias orações. Pioneirismo: gostamos de trabalhar
entre os novos e os não-alcançados; ir onde outros não foram e ver
algo novo começar a nascer.
Movimento: a World Horizons
é, primeiramente, uma rede de pessoas reunidas por uma relação e um
objetivo em comum, antes de ser uma organização rígida e estruturada.
Profético: nosso trabalho
é baseado em ouvir Deus, antes de seguir uma estratégia humana.
Missões: existimos porque metade do mundo não ouviu ainda sobre Jesus de um modo que pudessem entender. Nosso objetivo é compartilhar o evangelho com eles; fazer discípulos em cada país. (Nuckley 1999:18,19) A missão: com a comunidade global da World Horizons, cada parte mantém sua autonomia apesar de ser interdependente. Pessoas de outras missões cooperam com seus programas de treinamento. Muitas missões dos Estados Unidos podem não ter aceitado imediatamente um visionário brasileiro como o David. Mas, para mérito da World Horizons, ela o aceitou. A visão de David era construir
uma sede no Brasil onde os latino-americanos pudessem se preparar
e serem enviados para missões. Um local bem situado nas montanhas
do estado de Minas Gerais foi doado por um empresário brasileiro.
Esta se tornou a base e foi chamada de “Monte Verde”. Em 1990, a filial
brasileira da World Horizons – a “Missão Horizontes” – foi organizada
ali com uma equipe composta por pessoas de diferentes denominações
protestantes latino-americanas. David se tornou o diretor. Exceto
pelo terreno, telefone, e um escritório isento de aluguel, ele e sua
família não tinham recursos e viveram pela fé. A maior parte de seu
sustento terminou quando eles deixaram seu trabalho na Bolívia. Mas
em uma conferência na World Horizons da Inglaterra, em 1991, ele e
os líderes oraram para que ele fosse usado para expandir a igreja
brasileira entre os grupos de pessoas não-alcançadas no mundo. Desse
pequeno começo surgiu o Projeto Radical. Quando sugeriram que os brasileiros
precisavam ser treinados em Wales, David insistiu prudentemente que
os primeiros passos em sua preparação seriam na América Latina.
Então surgiu um desafio de
mandar cem brasileiros para passar um ano na Espanha em 1992, durante
as Olimpíadas e a Expo 92. Apenas doze foram. Alguns tiveram que voltar
quando a moeda desvalorizou e o sustento diminuiu; mas seis permaneceram.
O primeiro programa de treinamento em Monte Verde, em 1993, teve oito
estudantes matriculados, e em 1994 foram doze. Naquele ano, David
foi com outras pessoas visitar o Paraguai e tomou a decisão de abrir
uma base ali em 1995.
Um passo além foi dado em
1996 quando David e sua esposa, Cleonice, levaram seis brasileiros
para o Niger, no norte da África. Isto levou a um plano de mandar
mais seis brasileiros para lá. O projeto foi chamado de “Projeto África
Sahel” (PAS). O Sahel é uma sub-região do Saara na África muçulmana.
O SEGUNDO PASSO; ‘PROJETO AFRICA SAHEL’. Impressionado com sua viagem
para o Niger, David desafiou igrejas brasileiras, seminários e outras
equipes missionárias a recrutar cem pessoas para trabalhar naquela
região. Eles oraram para que o Senhor da ceara chamasse e enviasse
trabalhadores a Sahel, onde eles consideravam ser uma parte dos “confins
da Terra”. Duzentas e doze pessoas foram usadas, mas apenas dezoito
tiveram sustento ou foram consideradas prontas para entrar no programa.
Cada um teria que vir com um sustento equivalente a aproximadamente
125,00 a 150,00 dólares por mês em moeda brasileira. Durante o primeiro
ano, o treinamento incluía estudos bíblicos e assuntos transculturais,
islamismo, vida espiritual, formação do grupo e orientação a respeito
do fundo comum. Este fundo assegura que cada membro tenha a mesma
quantidade de sustento financeiro, não importa o que eles angariaram
sozinhos. É dado US$10,00 por mês para gastarem, o que significa um
grande sacrifício para aqueles que estão acostumados com salários
maiores.
O grupo viajou algumas centenas
de quilômetros promovendo o projeto e angariando sustento adicional.
Isso foi para pagar a viagem, aluguel, equipamento, despesas médicas
e outras necessidades para sua missão. Eles foram bem-sucedidos e
angariaram acima de 300.000,00 dólares advindos de fontes totalmente
brasileiras.
Para o primeiro treinamento
transcultural, eles foram até o Paraguai, um dos países mais pobres
da América do Sul, com uma população evangélica bem pequena. Uma característica
especial é a natureza bilíngüe da nação, onde a maioria fala guarani
ao invés de espanhol. Existe uma certa hostilidade em relação aos
brasileiros por causa de guerras do passado. Essa experiência ajudou
a preparar os candidatos para vencerem obstáculos ainda maiores de
língua e cultura no Niger. Foram capazes de começar a estudar francês
ainda no Brasil. Isso também foi de grande ajuda na África do Sul.
Antes de partirem, uma universidade de Brasília deu a eles árvores
frutíferas enxertadas adaptadas especialmente para o Niger. Durante
esse primeiro ano de treinamento, foi pedido para dois membros do
grupo deixarem o projeto. Um tinha dificuldade em aceitar as decisões
da liderança, e o outro tinha problemas de saúde.
David e seus colegas acreditavam
que o Sahel poderia ser a entrada para a África muçulmana que eles
pediram a Deus. O Niger goza de liberdade religiosa; lá existe uma
pequena comunidade cristã evangélica e trinta missionários de sete
países que já estão lá. O povo do Sahel tem livre acesso aos países
vizinhos. Cristãos do sul podem facilmente levar o evangelho para
o norte. A presença de sedes de sustento missionário ainda reduziram
custos e facilitaram a entrada de brasileiros.
Mas por outro lado existiam
grandes obstáculos. O Niger é um país extremamente pobre, a mortalidade
infantil é tida como a mais alta do mundo, epidemias são comuns, a
grande maioria da população é analfabeta e noventa por cento é muçulmana.
O grupo partiu para o Niger
em janeiro de 1998. visitaram duzentas igrejas e sete mil pessoas
prometeram sustentá-los em oração. Eles partiram para o Niger via
Londres e receberam mais orientações de missionários que tinham retornado
recentemente de lá. Receberam mais ensinamentos sobre o islamismo,
visitaram uma mesquita e lojas islâmicas em uma comunidade multicultural
da cidade.
Eles ficaram os primeiros
seis meses na capital do Niger aprendendo francês, a língua dominante
da região. Também estudaram a possibilidade de vários projetos: higiene
básica, agricultura, cuidados médicos e alfabetização. Visitaram,
também, outras equipes, oraram por estas e aprenderam mais sobre as
necessidades específicas. Então, durante os últimos seis meses, os
brasileiros trabalharam com equipes que já estavam lá no ministério.
No início e no meio da experiência
deles no Niger, David os visitou. Ele também se reuniu com eles em
Londres para receber as instruções quanto ao retorno deles.Durante
esse processo, eles começaram a perceber como tinham mudado. Dez dos
dezesseis voltaram para o Brasil em janeiro de 1999, após um ano.
Os outros seis ficaram no Niger por mais um ano.
Essa experiência inicial de
dois anos parece ter enchido de expectativa de, em longo prazo, desenvolver
uma visão de vida diferente nos participantes. Dos dez que voltaram,
quatro planejavam voltar para Sahel, dois para a África do Norte,
dois para o Oriente Médio e um possivelmente para um dos países da
Cortina de Ferro. A outra planejava ajudar no próximo projeto até
decidir seu futuro. (Nuckley 1999:59).
A reação dos missionários
do oeste do Niger foi extremamente positiva. O líder inglês do grupo
World Horizons no Sahel escreveu:
Em geral, as coisas estão correndo sem percalços e estamos muito felizes com o grupo; vocês têm feito um trabalho muito bom no treinamento deles. É uma surpresa para nós vermos todos trabalhando juntos. Uma coisa que não entendemos é como o grupo já tem a sua própria estrutura de liderança. Isso faz com que as coisas se tornem muito mais fáceis do que esperávamos. (Nuckley 1999:61) Ele falou entusiasmadamente sobre a possibilidade de mais alguns irem, e da vontade de abrir sedes em Mali, Burkina Faso e outras mais. Como conseqüência, a grande
comunidade World Horizons reconheceu o valor do programa. Seus líderes
da África, Ásia, do Oriente Médio e sul da Europa, reunidos em 1998,
após ouvirem o relato do Niger, requisitaram latino-americanos para
o próximo grupo.
Não devemos pensar que foi sempre fácil para uma sede missionária brasileira e outra inglesa funcionarem juntas. Foi um passo audacioso (mas muito sábio) para a World Horizons aceitar David Botelho na missão e confiar a ele o desenvolvimento de missionários latino-americanos à sua maneira. Muitas vezes, a comunicação era difícil. Línguas diferentes, diferenças culturais, especialmente em tomar decisões, viagens freqüentes de David, serviços telefônicos irregulares e servidores de e-mail inadequados sempre criavam problemas. No entanto, isso serve como mérito para os dois lados que parecem agora ter um alto grau de confiança mútua. O fato de David já ser uma pessoa multicultural – com experiência na Bolívia e em viagens para o reino Unido e África – foi importante. A boa vontade da missão em ser flexível também foi essencial. O trabalho com Fred Nuckley, um missionário da World Horizons que trabalhou próximo ao Davi também foi significativo. Acredito que a presença desses três fatores apontou o caminho para outros modelos de cooperação entre as agências de missões mundiais do ocidente e dos Estados Unidos. O PROJETO RADICAL: A JANELA DEZ POR QUARENTA E MAIS ALÉM Nós já vimos que o projeto
Sahel se desenvolveu como resultado de uma interação positiva entre
líderes da World Horizons do Reino Unido, David Botelho e Fred Nuckley.
Em 1990, eles refletiram sobre a experiência no Niger, começaram a
olhar mais além e adotaram o conceito básico do “Projeto Radical”.
Pouco tempo depois disso, em uma reunião dos líderes internacionais
da Horizons, no Egito, o líder nigeriano ouviu sobre o projeto e lhes
disse que queria trinta e cinco pessoas do próximo grupo. Pareceu
de modo certo que Deus estava confirmando a visão expandida.
O propósito do Projeto era
mobilizar missionários do Brasil e de outros países latino-americanos,
treiná-los no Brasil e mandá-los para trabalhar na janela dez por
quarenta. Ou, como foi colocado recentemente no papel,
Visa produzir mil e quarenta
novos trabalhadores latino-americanos para a janela dez por quarenta
e mais além para que tenham experiência no campo. Oferecer aos latinos
uma oportunidade de alcançar além-mar em um projeto missionário em
médio prazo, com ou sem o sustento financeiro de suas igrejas. Treiná-los
para serem trabalhadores eficientes em diferentes culturas. Formar
parcerias com organizações dentro da comunidade de missões mundiais.
Trabalhar predominantemente na África do Norte, Oriente Médio e Ásia.
Procurar evangelizar através do esporte, arte, projetos na mata e
outros meios. (Botelho e Nuckley 2004:1)
A descrição do projeto mandado
para as igrejas era o seguinte:
Será um projeto de cinco anos
de preparação, convivendo com pessoas não-alcançadas para treinamento
prático, a fim de desenvolver trabalhadores capazes de tornar viável
o plantio da Igreja do Senhor entre os últimos povos da Terra. Serão
preparados emocional, intelectual e mentalmente. Trabalharão em equipes,
desenvolverão o caráter de Cristo e uma visão global e transcultural.
Irão, também, realizar formação vocacional como professores de espanhol,
inglês ou francês (Missão Horizontes 1999;5).
Durante a primeira fase, cem candidatos foram bem-sucedidos. Em 2003, noventa foram servir no Egito, Grécia, Índia, Marrocos, Niger, Paquistão e Espanha. O objetivo é mandar mais trezentos em 2004 e 2005. A segunda fase teve sessenta pessoas em treinamento. Radicais geralmente vão de dezoito a cinqüenta e cinco anos, com maioria na faixa dos vinte anos. São homens e mulheres, solteiros e casados, que precisam ter, pelo menos o ensino médio (embora o “segundo grau” ou ensino médio no Brasil vá além do ensino médio americano, similar ao Junior college). Como a maioria é de solteiros, não é permitido namorar durante o primeiro ano. Depois desse ano, se houver interesse entre os Radicais, eles podem declarar suas intenções aos líderes e o relacionamento pode prosseguir. Houve muitos casamentos no primeiro grupo. Enquanto o programa de treinamento
parece estar ainda em desenvolvimento, freqüentemente é similar àquele
do Projeto Sahel. Nos primeiros nove meses, há estudos na sede de
Monte Verde. O foco está nos assuntos bíblicos, missiológicos e culturais.
Então, passam um ano em outro país latino-americano – Argentina, Paraguai,
Bolívia, Uruguai ou Venezuela. Ali, eles trabalham com as igrejas
e ministros locais, e aprendem espanhol ou guarani no Paraguai. Em
seguida, passam mais nove meses no Brasil para mais estudos, reflexões
e angariação de fundos. Então, vão para a Inglaterra ou para a França
por seis meses para estudar mais uma língua. Os últimos dois anos
são passados em um país da janela dez por quarenta. Ali os participantes
vão começar a aprender a língua e a cultura local, pois irão trabalhar
com ministérios evangelísticos e sociais.
O projeto merece ser descrito
como radical por algumas razões. Primeiro, por um comprometimento
de cinco anos, onde os candidatos terão um modo de vida muito simples,
próximo ao modo de vida nos lugares para onde vão. Mas, além disso,
é realmente por uma reorientação de suas vidas, longe do materialismo
da maioria das culturas, para focar o propósito redentor de Deus na
história. O projeto é visto como um processo pelo qual essa reorientação
se dará. O desafio e o custo do projeto podem tornar-se um ponto de
grande atração para os melhores e mais animados da juventude cristã.
Se compararmos, favoravelmente, a tantas atividades da igreja e da
sociedade, esse chamado não é um sacrifício nada pequeno.
Segundo: os candidatos vivem em comunidade. Isso é similar a algumas das melhores ordens Católica Romana, os antigos morávios e outros. Nos faz lembrar da igreja primitiva descrita em Atos. Enquanto cada pessoa tem que ter um nível mínimo de sustento (aproximadamente de US$125.00 a US$150.00 por mês), todos os recursos são divididos e administrados em um fundo comum. Se uma pessoa tem duas pastas de dente, uma é colocada à disposição do grupo. Se alguém ganha uma caixa de doces de um membro da família, ela é dividida entre todos. Cada pessoa recebe US$10.00 por mês para despesas. É difícil para a maioria viver com dinheiro em comum, mas os ajuda a edificar um grupo de trabalho e a viver como uma família. Essa prática funciona para derrubar o individualismo que caracteriza muitos de nós hoje. Tal individualismo às vezes luta contra os valores do Reino de Deus. Esse modelo reduz significativamente o custo geral, faz as equipes ficarem mais próximas ao nível daqueles para quem eles vão. E acredito que, quando as igrejas vêm o estilo de vida sacrificado dos Radicais, sua motivação para doação será ainda maior. Os candidatos vão levantar fundos não como indivíduos, mas como uma comunidade. Todos eles vão aos campos, ou nenhum deles vai. Portanto, quando os Radicais
vão para os seus lugares de trabalho, eles vão como uma equipe, não
como um grupo de indivíduos. Geralmente uma grande parte do tempo
e energia é gasta no esforço de montar uma equipe com um grupo de
missionários individuais após retornarem dos campos. Às vezes esse
processo não é bem-sucedido. Quando as equipes são formadas e parceiros
são escolhidos, é quase certo que eles se tornarão mais próximos.
O fato de que eles vão com parceiros e lideres pré-estabelecidos tornou
possível às equipes irem para novas áreas com menos protelação. O
espírito da comunidade também ajuda os Radicais a desenvolverem uma
mentalidade de servo. Um missionário inglês no Egito falou sobre o
seu espanto ao vê-los esfregando as escadas de seu apartamento. E
ele acrescentou que isso abriu portas maravilhosas para compartilharem
o evangelho.
Uma terceira característica
radical e culturalmente oposta é o seu êxito em fazer pessoas mergulharem
de cabeça e formarem parcerias entre denominações e práticas teológicas
diferentes. Os Radicais aprendem a apreciar perspectivas que antes
teriam sido fontes de divisão, e aprendem a viver em um núcleo sólido
de fé compartilhada. Isso inclui a afirmação da fé cristã histórica
compartilhada pelos evangélicos sem focar uma doutrina específica,
considerando o trabalho do Espírito Santo, batismo, a Ceia do Senhor
etc. No campo, diversas organizações recebem equipes de Radicais,
mas estes permanecem Radicais mesmo se eles se juntarem a ministérios
estabelecidos. Isso lhes dá uma nova visão da unidade do Corpo de
Cristo bem como uma valorização da necessidade de cooperação.
Em quarto lugar, está a radicalidade
multicultural. Homens e mulheres de diversos países da América Latina
estão, agora, envolvidos em um programa de treinamento no Brasil.
Em breve, norte-americanos e outros provavelmente estarão inclusos.
E nos campos de trabalho, as equipes geralmente combinam brasileiros,
paraguaios, venezuelanos, britânicos, americanos e outros membros.
É claro que as parcerias entre culturas diferentes trazem desafios
significativos às equipes. No entanto, como trabalham por completo
qualquer assunto difícil que possa aparecer, eles obtêm uma perspectiva
mais ampla. Além do mais, em nosso mundo tragicamente fragmentado,
onde existe muito mais divisão e hostilidade por causa de raça, nacionalidade
e cultura, a unidade em uma equipe multicultural pode ser um testemunho
poderoso para o evangelho.
O projeto faz missões radicalmente
acessível à juventude latino-americana. Mesmo se um jovem brasileiro,
por exemplo, tiver o chamado para missões, os obstáculos devem aparecer
de maneira opressora. Mas as diversas maneiras que o Projeto Radical
leva missões até porta de muitos, abre as portas com muito mais facilidade.
O baixo custo e a divisão de finanças contribui para isso. Agora,
após alguns anos, pelo menos um terço dos brasileiros que trabalham
na janela dez por quarenta vieram do Projeto Radical. Isso encorajou
outros grupos – a Convenção Batista Brasileira e Juventude Missionária
no Brasil - a preparar projetos baseados nesse modelo.
Finalmente, é radicalmente
focado mandar missionários às partes menos evangelizadas do mundo.
É esperado inclinar a balança de missões mundiais para mais perto
dos povos menos alcançados. Isso faz parte integral da personalidade
do projeto e pode servir como modelo para outros. O estado de Uttar
Pradesh no norte da Índia é um exemplo. É considerado o estado mais
necessitado do país. Lá, trabalhando com igrejas e ministros indianos,
os Radicais estão envolvidos na alfabetização, trabalho com crianças
e adolescentes, cultos e ensinos. Devido ao Brasil ser tão bem conhecido
por causa do futebol, o evangelismo através do esporte é eficiente
em muitos países (Botelho 2003:IV-25,26). No Niger, dois Radicais
iniciaram um time de futebol em uma das áreas mais pobres da cidade.
Oficiais locais foram informados sobre o time e, agora, suprem e sustentam
a fundação. Recentemente, o governador os visitou para ver o time
e doou-lhes uma bola de futebol. Até agora o ministério dos Radicais
tem a sua benção (Decker e Keating 2003:319).
Os Radicais escreveram um
hino que eles cantam quando novos candidatos chegam à sede:
O que antes era um sonho agora
se tornou real.
Hoje o Senhor me tornou um Radical. Irei em frente, rumo ao objetivo Não existe passado, eu irei abrir a janela E para sempre romper a fortaleza de Satanás. Nós iremos, todos juntos, proclamar salvação para as nações. (Decker e Keating 2003:319). Um dos maiores desafios é
o financeiro. O Brasil tem sofrido com a inflação e com a desvalorização
de sua moeda, além da tradicional mentalidade da maioria das igrejas
de que o trabalho missionário é para expatriados, não para brasileiros.
David Botelho insiste que é hora da igreja brasileira assumir um papel
de liderança em missões mundiais. Ele reconhece que o Brasil é, agora,
um dos países que mais tem evangélicos no mundo. Então, junto com
a iniciativa da angariação de fundos das equipes, David dá cursos
de mobilização nas igrejas. Em alguns casos, pastores vêm a ter uma
nova convicção para alterar as prioridades de suas igrejas. Ele escreveu:
Demos uma palestra para cerca
de quatrocentas pessoas em uma grande igreja no norte do Brasil. Havia
líderes de denominações nesse curso e representantes regionais para
as cento e cinqüenta igrejas da área. Ao final do curso, desafiei
esse grupo a sair de suas cento e cinqüenta igrejas, deveriam colocar
como alvo levantar e mandar cem missionários. O pastor daquela grande
igreja me seguiu até o púlpito e disse, ‘Essa igreja sozinha vai levantar
cem missionários.’ ...Aquela igreja tinha dado passos radicais para
cumprir com esse compromisso em alguns meses. (Decker e Keating 2003:218).
Ele desafia constantemente
os crentes a refletir como vivem durante um mês. A Coca-Cola tornou-se
um símbolo importante. Ele lhes diz que se a Coca-Cola tivesse um
fundo para encaminhar a cada país da janela dez por quarenta, seria
certo esperar que Jesus Cristo poderia ser proclamado lá. Então ele
vai até o ponto de dizer que os evangélicos brasileiros gastam no
ano mais em Coca-Cola do que em missões. Ele sugere que se cada crente
beber uma Coca-Cola a menos por dia, economizará uma quantia de US$
15.00 por mês. Dez pessoas que economizem assim, poderiam prover a
quantia mínima necessária para os candidatos entrarem no Projeto Radical
(Decker e Keating 2003:315).
Os Radicais também viajam
centenas de quilômetros visitando igrejas e amigos para angariar fundos.
Uma viagem de duas semanas pode incluir mais de duzentas apresentações
a vários grupos. As equipes são dramáticas e comoventes. Quando chegam
em uma igreja, eles se apresentam com roupas típicas dos países da
janela dez por quarenta. Os homens não se barbeiam, ao contrário,
deixam a barba crescer para se identificar com a cultura muçulmana.
A mulher deve estar vestida com trajes de Marrocos, Niger ou Senegal.
Devem manter seu rosto coberto como qualquer mulher na cultura muçulmana
fundamentalista. As apresentações incluem músicas e danças de vários
países, tambores, dramatizações e outras maneiras criativas de comunicação.
A energia e a paixão são convincentes e contagiosas. Podemos imaginar
o efeito que fará naqueles que se encontrarem com eles. E suas viagens
para angariar fundos servem para recrutar mais candidatos. As pessoas
ficam extremamente atraídas por um grupo que tem um forte senso de
direção e destino.
David também publicou livros
significativos para a missão, incluindo A Igreja é Maior do que Você
Pensa, de Patrick Johnstone. Transparências com fotos de missionários
no trabalho, mapas da Janela Dez por Quarenta e gráficos são usados
para ensinar as igrejas e dá-las a perspectiva do dever mundial.
Como podemos imaginar, o Projeto
Radical encontrou alguns problemas. O maior é ainda a suposição de
que o trabalho missionário é para expatriados, não para brasileiros.
Essa perspectiva ainda é comum em muitos pastores e igrejas. Um segundo
é a existência do denominacionalismo mesquinho que continua a existir
no Brasil. E é mais difícil ainda para muitos pensar em trabalhar
em cooperação com qualquer um fora de sua denominação.
Em janeiro de 2002, quando
os Radicais foram convocados para chegar e começar o treinamento,
a Missão Horizontes foi comunicada de que aproximadamente cento e
cinqüenta candidatos de uma grande denominação brasileira tinham desistido.
Uma semana antes da chegada, os líderes dessa denominação retiraram
o sustento financeiro. Isso representou cinqüenta por cento dos novos
recrutas, e colocou o plano inteiro do Radical Dois em crise. Orçamentos
foram revisados, acordos de facilidades foram alterados e o recrutamento
recomeçou... o grupo seguiu em frente, mas sem sessenta dos duzentos
esperados (Decker e Keating 2003:320).
Agências missionárias multi-denominacionais
estão, gradualmente, ganhando mais credibilidade no Brasil, mas ainda
existem obstáculos a vencer.
Apesar dos obstáculos ainda
precisarem ser vencidos, é óbvio que a obra da Missão Horizontes e
do Projeto Radical têm sido extraordinária nos últimos anos desde
a sua criação. O número daqueles que foram enviados e a consistência
daqueles que permaneceram nos cinco anos completos é impressionante.
Isso indica que o modelo de treinamento deve ser, provavelmente, adotado
por outros.
É preciso ver, ainda, quantos
daqueles que completaram os cinco anos permanecerão no trabalho missionário.
Porém, é claro que esta é uma experiência positiva na qual o primeiro
período será importante para motivar um número significativo a continuar
no trabalho missionário. Talvez permaneçam nos campos que deixaram
ou em outros lugares. E podemos esperar que aqueles que retornarão
para seus países após os cinco anos serão uma influência positiva
para missões em suas igrejas.
O FUTURO O potencial para o crescimento
do Projeto Radical é enorme. Como pudemos notar, algumas das maiores
igrejas brasileiras estão se comprometendo com o projeto. Volta Redonda,
divisa do Rio de Janeiro com São Paulo, é o local da maior igreja
Católica Romana no Brasil, o santuário da Virgem Maria, a padroeira
da nação. Uma Igreja Presbiteriana com diversos membros também está
situada ali. Recentemente, um e-mail relatou sobre uma reunião entre
diversos líderes da cidade, incluindo o Conselho Pastoral. O objetivo
que adotaram é de mandar trezentos candidatos para o Projeto Radical.
Eles entenderam que o dever da igreja de Volta Redonda é mandar, sustentar
financeiramente e orar pelos candidatos; e que a Missão Horizontes
dará treinamento, estratégia e orientação.
Isso com o reconhecimento que a graça, o chamado e a unção do Espírito Santo são essenciais. Como foi dito no e-mail, “o cordão de três dobras não se quebra facilmente”. (Barro 2003) Foi relatado em outro e-mail
o começo do interesse de igrejas da Califórnia pelo projeto. Existe
um número de jovens que demonstraram interesse, e o plano foi enviar
alguns para orientação em 2004 (Pelz 2003:2). O pastor de missões
de uma igreja descreveu alguns dos assuntos a serem tratados por missões
na igreja americana que podem ser adotados nesse projeto.
Materialismo, egocentrismo,
resistência a mudanças, tudo mostra a poderosa força gravitacional
da juventude atual... boa educação hoje é excelente academicamente,
mas em geral, se esforçam para oferecer programas fortes de formação
espiritual e experiência prática missionária àqueles que estão no
final da adolescência e no início da vida adulta. O paternalismo da
igreja americana também produz um senso de auto-suficiência que é
difícil de ser mudado no ambiente americano. Pelas razões anteriores,
acho que uma reestruturação radical para o treinamento é apropriada.
Muitos jovens nos Estados Unidos não se libertam da gravidade cultural
para entrar no trabalho missionário em áreas não-alcançadas do mundo
sem uma mudança drástica no modo de encorajar seu treinamento e crescimento.
A humildade necessária para ministrar como servos e parceiros com
nacionalidades diferentes irá exigir uma imersão em outra cultura
e a experiência submissa de aprender que os outros têm muito a nos
oferecer (Wilson 2003)
Muitos desses mesmos fatores
podem ser aplicados à juventude européia. Desse modo, alguns membros
da World Horizons expressaram interesse em se recrutar e juntar-se
ao projeto com os latino-americanos.
CONCLUSÃO Durante anos, esse escritor
esteve entusiasmado com o grande potencial do movimento missionário
dos países desenvolvidos. Certamente Deus está fazendo maravilhas
através desse movimento. Mas na América Latina, pelo menos, não teria
acontecido sem esses problemas. Às vezes foram incluídas umas grandes
quantidades de atritos, falta de sustento financeiro, preparação inadequada
e dificuldade em trabalhar com ministros que já tinham em seus campos
de trabalho. Claro que o mesmo pode ser dito das missões ocidentais.
Acredito que o Projeto Radical
vai de encontro a esses e outros assuntos com muito sucesso. Além
do mais, é igualmente importante para o ocidente, que enfrenta muitos
ou a maioria dos problemas dos países desenvolvidos.
Será interessante ver o resultado
desse projeto em longo prazo. Acho que veremos pelo menos quatro.
Primeiro, porque os métodos de recrutamento e treinamento, aumentarão
o número de missionários latino-americanos e de outros trabalhando
eficientemente na Janela Dez por Quarenta. Também pode servir de modelo
para outras missões.
Segundo: como o tempo voa,
algumas pessoas do Projeto Radical serão líderes para estudos futuros
de dúvidas teológicas, missiológicas e sociais que encontrarão em
seus ministérios. Isso normalmente acontece quando o evangelho cruza
novas barreiras. Como resultado de tal estudo e reflexão, baseados
em experiência sólida, a igreja inteira será enriquecida em seu entendimento
do evangelho e do dever do missionário.
Terceiro: como os Radicais
são chamados para trabalhar com outras agências, todo o movimento
missionário será fortalecido através de suas idéias e experiências.
O aspecto multicultural e multi-denominacional de suas equipes serve
como exemplo a todos do movimento.
Finalmente, alguns serão aconselhados
a retornar para seus países e suas igrejas; esperamos que eles sejam
hábeis para estimular a reorientação de muitas de suas igrejas e de
muitos irmãos na fé. A reorientação é extremamente necessária em qualquer
lugar. Requer uma mudança de nossas próprias prioridades em detrimento
ao profundo desejo de que multidões pelo mundo recebam Jesus Cristo
como Senhor.
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