."Testemunho de uma irmã em Cristo que foi freira e na sua ansiedade de servir a Deus prestou culto a imagens. Não satisfazendo a ansiedade de sua alma foi para o espiritismo chegando até à magia negra." (Introdução do entrevistador antes de dirigir perguntas à sua entrevistada, irmã Dalva)
Extraído do Fórum Evangélico A doutrina de Jesus Cristo, link: http://www.forumnow.com

Entrevistador: Irmã! Sabemos que a senhora usou vários nomes. Qual é o seu verdadeiro nome? Meu nome é Dalva de Oliveira Morgado, sou membro da Igreja Assembléia de Deus de São José dos Campos, Estado de São Paulo.

Como foi a sua ida para o convento? Aos 8 anos de idade, comecei a estudar num colégio de freiras e ali eu ficava admirada em ver as freiras usarem roupas diferentes das outras mulheres. Procurei saber delas o porquê que elas eram diferentes. Uma freira explicou para mim que ela era esposa de Jesus. Por isso que ela era separada. A partir daquele momento eu passei a sonhar. Eu queria também ser esposa de Jesus. Eu comecei a insistir com a minha mãe para me levar para o convento, mas ela não queria deixar porque eu era a primeira filha dela. Ela tinha muito cuidado. Dizia que não. Que eu ficaria longe dela se eu fosse para o convento. Iria ter que viajar e ir para longe. Porém, eu insisti muito e ela me levou para um convento através do arcebispo de Alagoas. Lá no convento eu comecei a estudar e preparar-me para ser freira e com 14 anos de idade eu vesti o hábito de noviça. Até então, eu era uma garota muito feliz. Eu estava estudando e preparando-me com muita ansiedade para ser Esposa de Jesus Cristo. Muito bem. Irmã Dalva; como noviça a senhora alcançou seu objetivo para ser feliz? Até então eu julgava-me uma moça feliz ali. Estava aprendendo para ser esposa de Jesus. Eu queria encontrar o meu esposo. Ali no convento nós lemos muita literatura, muitas biografias de santos, aprendemos a história de todos os santos da Igreja Católica. Porém, nada sabia do meu Esposo. Eu achava que depois de vestir o hábito de noviça eu iria aprender mais sobre Ele. Porém, foi ao contrário. A minha vida passou a ser um clima de terror ali dentro, pois as imagens dos chamados "santos", começaram a falar comigo. Numa tarde eu estava sentada na gruta de lourdes. Sentada numa pedra lendo um livro e de repente eu ouvi alguém chamando e dizia: ? Dalva! Vem cá. Olha para mim. E eu procurei por todos os lados pensando que fosse uma amiga. Porém, não encontrei ninguém. E mais uma vez eu ouvi chamar e quando eu me virei, estava a nossa senhora de lourdes com as mãos estendidas e os olhos piscando e dizia: ? Dalva, vem prá mim. Eu saí gritando porque não queria mais ir para aquele lugar e que eu não queria ela. Fui aos pés da minha superior e expliquei para ela. Ela achou e falou para mim que eu estava com problema de ilusão de ótica e que aquilo, na realidade, não tinha acontecido. E se tivesse acontecido eu deveria ter ido para saber dela (nossa senhora de lourdes) o que ela queria porque era comum os santos falarem com as pessoas. Mas, eu tinha muito medo.

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Irmã Dalva, lá no convento vocês liam a Bíblia? Não. Não podíamos ler a Bíblia e nem tão pouco pegar na Bíblia porque a superior nos ensinou desde que eu entrei para o convento que a Bíblia era sagrada e só o padre poderia pegar e ler. Eu era muito curiosa. Eu queria saber o que estava na Bíblia (vide nota 1 no final do testemunho) e o porquê a gente nunca entendia, apesar de estudarmos o latim. Mas, nós só estudávamos a missa em latim; mas quando ele dava a pregação não entendíamos nada. Não sabíamos nada. Uma vez eu conversando com o padre, o capelão lá do convento, ele falou para mim sobre o termo "aleluia" e porque na sexta-feira da paixão, aquela missa era muito comprida. Começava das 21h e ia até 1h da madrugada. Ele dizia que, durante a missa, estava procurando aleluia na Bíblia. E eu queria saber o que era aleluia. E ele dizia para mim que aleluia era uma gota do sangue de Jesus que estava dentro da Bíblia e que ela mudava de lugar, passando de uma folha para outra, por isso, ele tinha que ler até chegar onde estava esta gota deste sangue e ali seria achada aleluia. E se não encontrasse esta gota de sangue o mundo acabaria. Por isso que nós ficávamos com aquele medo e a gente torcia e rezava muito para que a aleluia fosse achada logo, com medo do mundo acabar. Um dia eu fui designada a limpar a capela. Naquele dia, eu achei a minha oportunidade e peguei a Bíblia que estava no altar e sentei no chão e pus a Bíblia no meu colo. Comecei a folhear. Eu queria ver a gota do sangue de Jesus na Bíblia. Depois de folhear a Bíblia e nada encontrando, a superiora foi à minha procura e encontrou-me com a Bíblia nas mãos. Ela gritou comigo. Falou que não podia pegar na Bíblia e que eu estava em pecado. Imediatamente ela chamou o padre telefonando para que ele viesse me confessar porque eu peguei na Bíblia. Então eu lhe confessei e ele passou uma penitência para mim: rezar 50 ave maria, 50 Pai nosso, 50 credo, ato de confissão, tudo isso, durante 30 dias. Além disso, eu peguei 3 dias de castigo: não podia nem almoçar nem jantar. Só tomava café da manhã. Esta foi a minha penitência por simplesmente pegar na Bíblia, procurando alguma coisa que fosse de encontro ao meu Esposo, porque isso era o que eu queria: ser esposa de Jesus. O tempo passou e chegou o dia em que eu iria fazer o votos perpétuos. Então, naquela noite, nós tínhamos que ficar em meditação até as dez horas da noite no convento, rezando ofício de nossa senhora, meditando do que seria a nossa vida dali para frente. Porém, de repente, eu ouvi alguém me chamar. Eu comecei a tremer de medo, fiquei arrepiada, eu sentia que meu cabelo estava em pé e eu procurei, pensando que fosse alguma colega, porém, não era. E assim, na porta da entrada da capela, bem no alto, havia uma cruz muito grande. Naquela cruz estava preso um "cristo" do tamanho natural de um homem. E quando eu olhei para aquele "cristo", ele, que fica sempre com o rosto pendido para um lado, naquela hora, ele estava com a cabeça firme, com a cabeça em pé. Os seus olhos piscavam insistentemente. Suas mãos presas na cruz mexiam os dedos no gesto de "chamar-me" e dizia: ? Dalva! Vem cá. Olha para mim! Vem cá. E eu comecei a gritar a dizer que eu não queria ele e que eu não queria ir para ele. Eu, gritando desta forma, aquela pintura do rosto dele tornou-se real. Aquela marca de sangue no peito dele começou a jorrar e caía pelo chão; e as freiras que vieram me socorrer passavam por baixo daquela porta e sujavam-se no sangue que escorria pelo chão e eu saía correndo porque eu dizia: Não me toque! As suas mãos estão sujas de sangue! E elas fizeram um cerco e me seguraram e esfregavam o meu rosto do chão e diziam: veja que aqui não tem sangue! Porém, era real. Eu vi aquele sangue. Eu passei uma noite muito apavorada e eu chorava muito. De manhã, a superiora chegou para mim e falou: Dalva, você não pode fazer os votos e você não vai vestir o hábito de freira. Você vai para casa. Vai passar um ano fora. Se você melhorar, você pode voltar a ter mais uma oportunidade de fazer os votos.

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Irmã Dalva, e depois que a senhora saiu do convento o que aconteceu? Foi o seguinte: a superiora aconselhou a minha tia a levar-me a um psiquiatra porque, segundo ela, eu tinha problemas psíquicos. Minha tia levou-me a uma psicóloga e a um psiquiatra. Fiz um tratamento de 3 meses. Acabando os 3 meses, a psicóloga chamou a minha tia e falou para terminar com o tratamento, pois eu era uma moça normal, não tinha problema nenhum e não adiantava continuar com esse trabalho. Então eu saí daquela psicóloga e saí daquele psiquiatra também, porque ela, a psicóloga, falou que eu poderia estar com problema de ordem espiritual e que isso fugia da competência dela para tratar-me. Porém, lá no nosso apartamento já estava ocorrendo outros fatos também extraordinários, fenômenos que não sabíamos como explicar, pois de repente alguém jogava pedrinhas, alfinetes, pregos e agulhas em cima de mim, por onde quer que eu passasse. Esse fato ocorria até mesmo quando eu estava tomando banho. Era impossível que fosse alguém que jogasse estas pedras, pois o nosso apartamento fica na Av. São João, em cima do edifício no Mappim, no 20º andar. Era impossível ser uma pessoa. A nossa empregada falou que eram os guias, os espíritos que estavam jogando aquelas pedras, aqueles alfinetes porque eu era médium de berço e que precisava ir num centro espírita para desenvolver e também para expulsar aquilo dali. A empregada disse que se eu não fosse ela ia pedir as contas porque, segundo ela, não tinha mais condições para ficar ali também. Tomamos uma decisão: iríamos para o centro espírita mesmo porque as perturbações já haviam aumentado muito. Nós não podíamos mais almoçar e nem jantar, pois aqueles fatos ocorriam. E aquelas coisas eram jogadas em cima dos alimentos. Aquela senhora me levou no centro espírita na Estrada dos Remédios. Lá, o chefe do centro, chamado "mentor espiritual" (vide nota 2 no final do testemunho) fez uns gestos. Segundo ele, estava expulsando e fazendo uma limpeza em mim, tirando aqueles espíritos que estavam fazendo aquilo no meu apartamento. E ele explicou que aqueles espíritos eram espíritos de pessoas que haviam falecido, porém não tinha tomado conhecimento que estavam mortos e achavam-se donos do apartamento. Quem chegasse ali eles faziam essas coisas para assustar e quem tinha mediunidade percebia e via. Era o que ocorria comigo. Eu era deficiente física também, tinha osteomielite, ou seja, câncer no meu joelho. Minha perna era um pouco mais fina e mais curta que a outra. E quando o "mentor" viu isso na minha perna, ele veio me dizendo que eu era assim porque na reencarnação passada (vide nota 3 no final do testemunho), em uma discussão que eu tive com uma jovem, eu havia cortado a perna desta jovem. E nesta encarnação, nessa vida, eu tinha que pagar o sofrimento que ela passou. Eu custei, mas comecei a acreditar naquele mentor porque os médicos diziam para mim que chegaria uma época que eu iria ter que cortar a minha perna, porque o câncer da osteomielite destrói o osso da perna. É uma dor constante. Eu fazia várias infiltrações, raspagens e tudo mais e sempre a doença permanecia. Eu comecei a desenvolver ali no centro espírita. No centro espírita nós encontramos os que chamam espíritos familiares. Em Jó, capítulo 7, versículo 9, a Palavra de Deus nos diz o seguinte: "Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir." (vide nota 4 no final do testemunho) Então, o diabo, ele fica camuflado, escondendo a verdade para ludibriar as pessoas. Nós encontramos também em Isaías, capítulo 8, versículo 19, que o Senhor Deus nos adverte que não se deve consultar os "espíritos familiares" nem os que chilreiam e murmuram entre dentes. Assim como Deus coloca um anjo ao redor daquele que o ama e que o busca, assim também o diabo coloca um demônio ao redor das pessoas que o servem e, quando aquela pessoa vem a falecer, aquele demônio assume a personalidade do falecido, passando-se por ele e manifesta no centro espírita e diz para aquelas pessoas ali presentes: eu sou seu pai, eu sou sua mãe, o teu irmão, o teu vizinho, o teu amigo. As pessoas, porém querem duvidar, mas ele imita a voz (mais o jeito de falar) do falecido e também aquele espírito diz: olha, eu usava uma roupa desse jeito, eu usava este terno ou até mesmo este vestido, eu gostava de comer este tipo de comida, eu deixei na gaveta um objeto assim, um bilhete escrito do bolso da camisa que está no guarda-roupa. E a pessoa vai e encontra o bilhete exatamente como o diabo falou e passa a acreditar naquele demônio. Tudo isso não passa de demônios. No espiritismo eu passei 4 anos. Dali eu saí porque já havia cauterizado o meu entendimento, meu coração já estava endurecido. O diabo já estava conseguindo me transformar numa serva dele. E eu fui e procurei algo que fosse melhor. Eu fui para a umbanda. Na umbanda eu comecei a ter experiências de incorporar e receber os chamados: exu, pomba gira, preto velho (escravo), caboclos (índios) e orixás. Orixá (vide nota 5 no final do testemunho) é os: iemanjá, oxum, iansã, oxalá, ogum, oxóssi e tantos outros. Fazia muitos trabalhos nas encruzilhadas à meia noite. Fazia despacho também no cemitério. Participava de muitas festas como eles chamam ali dentro de "matança". Essas coisas todas. Ali na umbanda, encontram-se esses espíritos que chilreiam e murmuram entre dentes. Quando o demônio se manifesta, o chamado preto velho, o caboclo, ele curva-se todo, ele abaixa-se com o rosto quase entre as pernas procurando sempre um cigarro, um cachimbo ou mesmo um banco e ele diz: "Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo" (de uma forma meio enrolada na pronúncia). As pessoas que estão ali, ao redor, julgam entender que o demônio realmente falou: "Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo". É mentira de satanás. A pessoa que está com os seus ouvidos agravados, com entendimento cego para a Palavra de Deus, ela entende: "Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo". Mas, o diabo não pronuncia o nome de Jesus porque ele estremece simplesmente por pensar no nome do Senhor Jesus. Mas eu também estava cega, eu também estava ludibriada. Meu coração já havia virado uma pedra. E depois de ter passado quase 5 anos na umbanda, chegou um dia em que o chefe do terreiro veio até a mim e disse: Dalva, aqui não dá mais para você ficar. Aqui tem que ser: eu ou você. Você já está sabendo mais do que eu. Você já recebe mais entidades do que eu. Os trabalhos mais pesados é você quem faz, então procura algo mais forte. Saia daqui.

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Irmã Dalva, segundo esta expressão do chefe do terreiro, o que significa o termo "mais forte", um lugar "mais forte"? É o seguinte: a umbanda tem uma grande diferença do candomblé. Na umbanda eles julgam seus umbandistas como fazedores de trabalhos para o bem, somente para o bem. Eles não fazem o mal, procurando somente ajudar as pessoas e não tem essas matanças de animais sacrifício (vide nota 6 no final do testemunho), não raspam a cabeça, não fazem essas coisas. O diabo ali é mais sutil, enganando as pessoas com esta história que os pretos velhos são os negros africanos, os caboclos são os índios que morrem; enganam assim as pessoas. Lembro-me bem, quando estava na umbanda uma vez, o preto velho manifestou e falou assim para mim: quando o meu senhor batia em mim, ele me colocava numa pedra de gelo. Até aquele gelo derreter eu ficava ali sentado naquela pedra. Eu ficava todo congelado. Hoje eu sei que o diabo estava mentindo porque naquela época não havia geladeira. O homem não havia inventado a geladeira. Como aquele homem poderia estar em cima de uma pedra de gelo? Mas, quando estamos ali, somos cegos, não observamos essa coisas. Totalmente cegos. Então, eu fui para o candomblé. O candomblé é "mais forte" do que a umbanda porque lá eles tem os chamados segredos de camarinha, os fundamentos, como eles chamam. É uma religião. Agora o candomblé é uma religião. O candomblé veio da África para o Brasil e assumiu este poder muito grande aqui no Brasil, onde existem muitos adeptos, inclusive muitas autoridades, muitas pessoas cultas que pertencem ao candomblé achando que está fazendo uma grande coisa. A diferença é essa. É que o candomblé é mais forte. O diabo ali é mais, como podemos dizer, é mais aberto, mostrando-se mais, com maior poder. Ele mostra a força que ele tem e domínio que ele assume nas pessoas. Então ali no candomblé eu entrei de roncó para fazer cabeça.

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Irmã Dalva, uma pergunta: o que significa "roncó"? Roncó é um quarto pequeno sem janelas. Ele só tem uma porta de entrada. A pessoa fica ali recolhida durante 30 dias, quase nua, usando apenas uma saia amarrada no alto dos seios, deitada numa esteira que eles a chamam de ciça na linguagem africana. Ali, durante os 30 dias, a pessoa passa tomando banho de abor. Abor é um banho de águas misturadas com ervas e sangue de animal. Antes do uso para o banho, essa água fica dentro de um vaso grande, enterrado durante um mês. Ali cria bichos, muitas larvas. É com essa água que a pessoa toma banho. Às vezes, quando jogamos essa água no corpo, uma água fedida, escorre bichinhos pelo corpo e a pessoa fica manifestada com um demônio que chama-se erê. Erê é um espírito que se passa por criança. Segundo os orixás, a criança tem mais facilidade para aprender. A pessoa entra de roncó para aprender a dançar, a cantar e a falar o dialeto africano. O candomblé que eu entrei era da Nação de Angola. Fiquei os 30 dias recolhida no roncó. Eles rasparam a minha cabeça totalmente. Fiquei esse período manifestada com esse demônio chamado erê. E o que ocorre, às vezes, quando tomamos aquele banho, aqueles bichinhos ficam andando no corpo, o erê, o demônio que está na pessoa, pega aqueles bichinhos e começa a comê-los. Com isso nós vemos que o diabo é sujo e tudo quanto está ao seu redor. Ele procura também levar a pessoa no mais baixo grau, levando a comer sujeira, a comer larvas. No roncó, a comida que vem nos servir é sempre comida misturada com sangue. Não é um arroz, um feijão. É sempre aquelas folhas maceradas; coisas totalmente diferentes de um alimento normal de um ser humano. Depois de 30 dias que passamos por esta fase toda, que já aprendeu a dançar, já foi raspada a cabeça, então dá-se a matança de 21 animais. O animal é todo ele cortado em cima da pessoa, o sangue é derramado no seu corpo e espargido em cima do que eles chamam de sacodimentos. São comidas que ficam ali expostas em tigelas e também pega-se uma pedra que chama-se ota. Ali fica preso naquela pedra a vida da pessoa. Tudo que o pai ou a mãe-de-santo quiser fazer com a pessoa, pega-se aquela pedra e chama pelo nome do orixá porque a pessoa também recebe o nome do orixá, o próprio nome que o orixá vai oferecer no dia da saída dele, chamada saída do santo. Então ali, ele pode fazer o que ele quiser com a pessoa, desde que é feita a matança. É feita também cortes no corpo da pessoa, que eles chamam de "fechamento de corpo". Esses cortes são feitos com navalha. No meu corpo ainda existe cicatrizes que comprovam. O tempo passou, eu já com uma filha, recebi ordens do diabo para abrir um candomblé. Mas, e a minha filha? Ela é um bebê e precisa dos meus cuidados. Ele disse: não importa, dê a sua filha para quem quiser cuidar porque você vai abrir o candomblé. Mas eu continuava questionando-o. Eu? Abrir um candomblé? Mas e a minha filha? Eu falava isso porque eu precisava cuidar dela. Eu insistia quando ele disse: você não serve mais para mim. Você não presta mais. Eu vou te matar (vide nota 7 no final do testemunho). E passou, a partir daquele instante, a bater em mim de chicotes. Ninguém via os chicotes, porém no meu corpo começou a nascer as marcas, bolhas de fogo que abria e corria aquela água que fedia. Coçava, queimava, ardia. Eu não tinha sossego, eu não podia fazer nada, só me coçando. Fiquei igual uma leprosa. A minha carne fedia. Não podia cuidar da minha filha nem da minha casa. E mesmo sofrendo dessa forma eu era obrigada a bater candomblé todo final de semana. Eu não podia parar porque o diabo não deixava. Foi aí, então, que o meu marido, o nome dele é Ari, o companheiro que eu tinha, casados no candomblé, lembrou-se que ele havia sido criado num lar cristão. Em Provérbios, capítulo 22, versículo 6, diz: "Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer, não se desviará dele." Ali estava um homem, meu marido, que fora criado num lar cristão. Com seus 15 anos de idade ele ainda estava aprendendo na escola dominical, mas havia desviado e passou por vários caminhos até conhecer-me no candomblé. Uma coisa importante estava acontecendo. Ele lembrou-se de Jesus e foi reconciliar-se com o Senhor. Ali, ele libertou-se encontrando-se com Jesus e juntou-se ao círculo de oração. Começou a jejuar e orar junto com as irmãs para que Deus quebrasse as forças do diabo, para que Deus fechasse o candomblé, para que Deus tirasse todas aquelas pessoas, chamadas filhos-de-santo e as pessoas que iam ali para jogar búzios. A Bíblia diz que a oração do justo pode muito em seus efeitos. Depois de 15 dias, eu não entendia porque o meu marido não vinha para casa. Mas, nesse período, ele estava em jejum e oração para que Deus me tirasse das garras de satanás. Então, de repente, os filhos-de-santo começaram a discutir. E eles viravam para mim, porque no candomblé o filho-de-santo é obrigado a respeitar a mãe-de-santo. Tem que chamá-la de mãe e quando vem para dar a benção para ela, ele beija o chão onde ela pisa, tamanha é a humilhação que o diabo exige da pessoa. E ele chegava para mim e dizia: mãezinha eu não vou ficar mais aqui e pegava os assentamentos dele, a ota dele, os fundamentos e iam levando. Quando percebi eu me vi sozinha ali dentro, fechei o candomblé e fui para minha casa. Meu marido passou mais uma semana de oração para que Deus quebrasse a força do diabo que estava no meu coração, para que eu pudesse ouvir a Palavra de Deus, pois o meu marido pegava a Bíblia para ler para mim e não conseguia. Mal ele começava a ler a Bíblia para mim, eu caia num sono profundo ou então o demônio se manifestava e me deixava inconsciente por 3, 4 dias. E assim foi por 3 meses, nesse sofrimento. Porém, havia as orações do meu marido. Deus começou a operar. O diabo começou a ver-se quebrado e chegou para mim numa noite e falou: pegue um dinheiro emprestado com o Ari e compre tudo que for necessário e faz uma obrigação, faz um buri porque eu resolvi te perdoar.

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Irmã Dalva, o diabo perdoou mesmo a senhora? Não. Foi um falso perdão. O diabo chegou a mim, depois que eu fiz a obrigação, e falou que estava apenas me dando uma nova oportunidade. Só que, com muita delicadeza, ele falou: eu preciso levar alguém no seu lugar. Eu decidi levar a tua filha, disse ele. Ela é de 7 meses, e tudo que é de 7 é meu. Eu vou levá-la. Eu falei para ele: a minha filha você não vai levar. Ele disse: vou, eu vou levá-la, eu faço o que quero de você. E tem mais, o que você tem é meu. Eu falei: mas não a minha filha. Porém, a minha filha começou a defecar sangue. Tinha dia que ela amanhecia com 42 graus de febre. Eu corria para o pediatra e quando lá chegava a garota estava totalmente estabelecida. O médico, olhava para mim e dizia: Dalva, a sua filha não tem nada. Alice está muito bem. Você que está precisando de um tratamento. Você está precisando de médico. Essa feridas vai lhe prejudicar, dizia ele. Ele falava isso porque eu estava com muitas chagas no meu corpo devido as chicotadas. Quando eu chegava em casa, continuava a enfermidade. Em Êxodo, capítulo 20, versículo 5, Deus diz que: "visita a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que lhe aborrecem." Enquanto o diabo estava batendo em mim, eu estava acomodada, eu aceitava as suas chicotadas, eu não tinha força para lutar com ele, mas eu tinha consciência do que havia feito. Eu era uma pessoa totalmente dependente do diabo. Eu aceitava tudo que ele fazia porque eu tinha medo dele. Ele passou a ameaçar-me. Eu sabia que ele podia me matar, porém eu estava confiando que ele fosse realmente me dar uma nova oportunidade. Quando ele falou que ia tocar na minha filha e eu vendo que realmente a minha filha estava morrendo eu comecei a lutar. Eu falava para ele: você não vai levar a minha filha. Você não vai matá-la e ele dizia: eu faço o que eu quero. O Ari quando saia para o quartel, ele deixava escrito o endereço da igreja em cima da geladeira. E ele falava para mim: Dalva: eu sei que o diabo vai fazer alguma coisa quando eu não estiver em casa e você vai para a igreja porque só Jesus poderá salvar você e a nossa filha. Mas, eu não dava muita importância. Porém, eu já ouvia a Palavra de Deus. Ele lia para mim em Apocalipse, capítulo 22, versículo 15, que diz: "Ficarão de fora os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira." E muitas das vezes esse versículo martelava na minha cabeça e eu afirmava: eu sou feiticeira. Eu sou mentirosa também porque induzo às pessoas a praticarem o mal. A pessoa chega a mim e paga para fazer mal para outra pessoa e eu faço. Eu sou bruxa. Mas, eu não entendia e questionava: ficava de fora de onde? Foi quando eu perguntei para o Ari: Fica de fora de onde? E ele me respondeu: Dalva, fica de fora do reino dos céus porque Jesus vai voltar e se você não tiver com Jesus você vai para o inferno. Foi aí que ele me contou algo que havia acontecido a muitos anos. Anos passados, quando eu estava no candomblé, em uma noite, manifestada com a pomba gira e ela tomava champanhe e cerveja junto com ele. Então ela virou-se para ele e falou: Ari, você sabe quem eu sou? Ele falou: eu sei, você é um anjo caído, um demônio. Você pode enganar a todo mundo, mas a mim você não engana. Ela falou: é verdade, porém o meu cavalo - a pomba gira me chamava de cavalo (vide nota 8 no final do testemunho) - não sabe quem eu sou. Eu proíbo de você falar isso para ela. Outra coisa. Vamos aproveitar. Vamos fazer tudo que vier na nossa cabeça. A vida é curta. Vamos fazer bastante coisas no mundo porque o "homem lá de cima" já está voltando, e você e ela vai dançar comigo no fogo do inferno. Quando o Ari falou isso para mim eu indaguei: então o inferno existe de verdade? Eu achava que o inferno fosse aqui, fosse aquela vida que eu levava. Mas, existia o inferno verdadeiro (vide nota 9 no final do testemunho). Ele é maior em sofrimento. E como foi a pomba gira que havia falado, eu passei a dar mais credibilidade. Quando minha mãe, que era uma serva de Deus (crente), falava para mim: Dalva, Jesus vai voltar. Deixa dessa coisa. Isso é diabo! Mas, eu dava risada na cara dela. Eu dizia: que nada, Jesus vai voltar? Só se Ele for trouxa minha mãe! Jesus veio aqui, puseram-no numa cruz, se ele voltar agora, vão por Ele num paredão e vão metralhar Ele; e a senhora vem com essa de que Jesus vai voltar. Isso é conto de fada. Eu achava que era brincadeira, porém ali estava um demônio chamado pomba gira afirmando que Jesus estava voltando e eu iria ficar de fora. E foi assim, numa noite eu estava com a minha filha sentada no tapete escorada às minhas pernas. Eu estava ouvindo um disco que, por sinal, era de macumba. Quando, de repente a minha filha deu um grito e caiu de costa. Quando olhei para minha filha, ali o Senhor Deus abriu os meus olhos: eu vi aquele demônio que eu achava tão lindo, tão belo, que eu amava, que eu adorava. Ele estava agarrado ao pescoço da minha filha e as unhas dele eram grandes e entravam no pescoço dela como que estivesse sugando a vidinha dela. Ela apenas se estremecia sem poder respirar ou gritar. Eu peguei minha filhinha no colo e disse para ele: agora eu sei que você é o diabo. Ele começou a dar risadas. Eu dizia: só que você não vai matar a minha filha porque vou levá-la para a igreja. Foi quando ele me disse: se você for eu vou matar você na porta da igreja. Eu disse: a mim você mata, mas a minha filha você não vai matar e saí correndo, peguei o endereço que estava em cima da geladeira, pus a minha filha no colo. Estava em casa, a minha irmã, uma jovem de 15 anos, paralítica, pois ela não tinham os ossos dos pés porque, um dia, em São Paulo, eu comprei um carro numa sexta-feira e no domingo, um outro carro veio na contramão batendo de frente. O meu carro ficou totalmente amassado. As pernas da minha irmã ficaram presas nas ferragens, esmagando os ossos dos seus pés. Eu também, quase fiquei paralítica, pois tive que segurar o volante do carro com o meu braço direito para que o mesmo não entrasse no meu tórax. O meu carro foi vendido para o ferro velho. Mas, naquele momento de desespero, com a minha filha no colo, fui correndo para a igreja, depois, com auxílio, a minha irmã paralítica chegou após mim. Havia pessoas dentro da igreja. Entrei desesperada em direção a um homem que estava orando no púlpito. Sem eu falar nada, ele percebeu como eu estava e o Espírito Santo disse àquele homem o que estava acontecendo com a minha filha e perguntou para mim se eu tinha fé, porque Jesus poderia libertá-la, inclusive a mim. Eu disse que sim, quando ele passou a orar a Deus pedindo que aquele demônio deixasse a minha filha, sempre em nome do Senhor Jesus. De repente aquele demônio que estava na minha filha, começou a crescer, a ganhar uma forma horrível. Parecia um monstro. A minha filha já estava liberta naquele momento, quando ele passou a me sufocar querendo tirar a minha vida. Já estava deitada no chão, derrubada pelo demônio quando eu vi o telhado da igreja se abrir. Percebi que uma mão adentrava por cima da igreja. Era uma mão branca, pura, limpa e trazia uma certa paz. Era Deus abrindo os meus olhos para as coisas espirituais. Para as coisas do nosso querido Jesus. Aquela mão simbolizava a mão de Jesus naquele momento. Eu teria que estender a minha para Ele. Foi quando, o homem que ainda eu não conhecia continuava orando, aquela mão chegou até perto de mim porque eu desejava aquilo. Eu tinha que aceitar. Eu estava convicta que era Jesus querendo me dar vida. No momento em que segurei na mão dele, aquele monstro que estava querendo tirar a minha vida já estava sendo derrotado pelo poder de Jesus. Eu via que Jesus ordenara aos seus anjos para lutarem contra aquele monstro. Com aquela batalha ele, o demônio, foi derrotado nos dando a libertação: para mim e para minha filha. Não tenho mais perturbações, sou evangélica, e naquele mesmo dia Jesus curou a minha irmã restaurando os ossos das pernas dela que estavam moídos. Curou a minha perna que era uma mais curta que a outra. Tirou todas as doenças que satanás nos colocara e deu saúde para minha filha.

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NOTAS DO TEXTO ACIMA

NOTA 1: Sede pela Palavra de Deus. Devemos conhecer cada vez mais o que a Bíblia nos revela. Jesus disse: Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam (Jo 5.39). É preciso ser amante da verdade (Bíblia). Para isso devemos ter um coração desejoso de conhecê-la. Mas o homem não possui tal coração, antes, pelo contrário, possui um coração que foge da verdade espiritual e abraça com freqüência, por indução do diabo, o erro de não conhecer Jesus pela Palavra de Deus. Muitos estão perdendo sua alma pelo simples fato de ignorar o Plano de Deus para a eternidade. A Bíblia diz: desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional (Palavra de Deus), não falsificado, para que, por ele, vades crescendo (1Pe 2.2). A Bíblia descreve, em linguagem clara e inconfundível, como devemos proceder quanto a Palavra de Deus, em suas diferentes expressões: devemos ansiar por ouvi-la (Is 1.10; Jr 7.1-2; At 17.11), meditar nela de dia e de noite (Sl 1.2) e procurar compreendê-la (Mt 13.23). Devemos louvar, no Senhor, a Palavra de Deus (Sl 119.16-17). Devemos aceitar o que a Palavra de Deus diz (Mc 4.20; At 2.41; 1Ts 2.13), ocultá-la nas profundezas de nosso coração (Sl 119.11), confiar nela (Sl 119.42), e colocar a nossa esperança em suas promessas (Sl 119.74, 81, 114; 130.5). Acima de tudo, devemos obedecer ao que ela ordena (Sl 119.17, 67; Tg 1.22-24) e viver de acordo com seus ditames (Sl 119.9). Deus conclama os que ministram a Palavra (1Tm 5.17) a manejá-la corretamente (2Tm 2.15), e pregá-la fielmente (2Tm 4.2). Todos os crentes são convocados a proclamarem a Palavra de Deus por onde quer que forem porque foi um mandamento de Jesus (Mt 28.19; At 8.4).

NOTA 2: Mentor espiritual: devemos acreditar num espírito ou em Jesus? Devemos acreditar no espiritismo? A resposta é não. O espiritismo não segue à risca os preceitos de Jesus. Pelo fato dos espíritos ensinarem outros caminhos opostos ao de Deus, perguntamos: Não fica claro e suficiente que são inimigos de Deus, sendo assim chamados na Bíblia de demônios? E quanto aos espíritas que dedicam-se a ensinar doutrinas anticristã, a quem estão servindo então? Estão servindo ao diabo! Jesus ensinou a unicidade da vida (Lc 16.19-31). Ao contrário, o espiritismo ensina a pluralidade da existência. Jesus ensinou a existência de um lugar de tormento eterno (Mt 25.41,46) . Ao contrário, o espiritismo ensina o progresso contínuo depois da morte até a perfeição. Jesus ensinou a nossa redenção (salvação) por sua morte na cruz e sua ressurreição (Mt 20.28; 26.26-28). Ao contrário, o espiritismo ensina a expiação própria e aperfeiçoamento por méritos pessoais. Jesus ensinou a ressurreição final de todos os homens (Jo 5.28-29). Ao contrário, o espiritismo ensina o estado final como espírito puro. Jesus, Filho de Deus, foi enviado para salvação de todos (Jo 3.16). Ele é o Salvador, Príncipe da Paz, Deus Eterno. Para o espiritismo, ele foi um homem com uma iluminação muito elevada, tamanha era sua mediunidade.

NOTA 3: Reencarnação: a Bíblia jamais faz qualquer referência à palavra "reencarnação", tampouco confunde-se com a palavra "ressurreição" que é encontrada em algumas passagens.

NOTA 4: Além dessa passagem citada (Jó 7.9), podemos citar outras que comprovam ser FALSA, a teoria da "reencarnação": a) Porque não pode louvar-te a sepultura (louvar a Deus), nem a morte glorificar-te; nem esperarão em tua verdade os que descem à cova. Os vivos, os vivos, esses te louvarão, como hoje faço; o pai aos filhos fará notória a tua verdade (Is 38.18-19); b) Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento (Ec 9.5), c) E, como aos homens está ordenado morrerem UMA VEZ, vindo, depois disso, o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que os esperam para a salvação (Hb 9.27-28).

NOTA 5: Orixás. Nos cultos afros, aos orixás é dado uma posição de intermediários entre o deus supremo (Olorum) e os homens (no catolicismo romano, Maria também é chamada de intermediária). Além disso, os filhos-de-santo, uma vez comprometidos com os orixás, vivem em constante medo de represálias. No cristianismo, a Palavra de Deus declara: Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho ao seu tempo (1Tm 2.5-6). É certo: somente pela obra redentora do Calvário que somos reconciliados com Deus (Ef 2.11-22).

NOTA 6: Sacrifício. Nos cultos afros, eles usam o termo "ebó". Ebó é a oferenda ou sacrifício animal feito a qualquer orixá, vulgarmente chamada de "despacho". Este último termo é mais comumente empregado para as oferendas a exu (um dos orixás, identificado com o diabo da Teologia Cristã), buscando-se o bem ou o mal de alguém. No cristianismo, a Palavra de Deus adverte: Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios (1Co 10.20-21a).

NOTA 7: Eu vou te matar. Freqüentemente, as pessoas têm medo de deixar a umbanda ou candomblé em busca da salvação em Jesus ou, erroneamente, em busca de outras alternativas. É-lhes dito que se abandonarem seus orixás (ou outros guias) e não cumprirem suas obrigações, terão conseqüências desastrosas. No cristianismo, isso não é verdade, pois as tais podem sair sem medo das ameaças, tornarem-se livres e obter vida nova em Cristo, como já aconteceu com a Dalva e outras pessoas. A Bíblia diz que "para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo" (1Jo 3.8b), porque, como a Palavra de Deus nos diz, o diabo, nosso adversário, anda ao derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar (1Pe 5.8).

NOTA 8: Cavalo. Veja que desrespeito as entidades malignas têm para com o ser humano: as pessoas que esses demônios incorporam são chamadas por eles de "cavalo". Talvez porque são dominadas totalmente, igualmente quando um domador de cavalo monta no animal e o domina pelo seu adestramento. Essas pessoas são totalmente dominadas quando "montadas" pelas entidades, as quais fazem com que pratiquem coisas que uma pessoa em sã consciência não faz com naturalidade. No cristianismo, Deus considera o corpo do crente como Templo do Seu puro Espírito Santo. O Espírito Santo por ser Deus, é generoso e não domina a consciência da pessoa. Ele trabalha dentro do crente transformando-o para sua regeneração e santificação. Vejamos o que disse Jesus em resposta à seguinte pergunta: Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós e não ao mundo? Jesus respondeu e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada (Jo 14.22-23). Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (1Co 3:16). Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? (1Co 6:19).

NOTA 9: Inferno. Jesus não falou vagamente sobre os castigos reservados aos que não alcançarem a salvação por Ele. Falou claramente, em Mateus 25.41-46, afirmando que a vida eterna dos salvos tem duração igual ao castigo eterno dos que irão para o inferno. Há outras referências onde Jesus emprega palavras que indicam duração sem fim do castigo reservado aos ímpios: (Mt 5.22, 29; 10.28; 13.42, 49-50; 18.8; Mc 9.43-46; Lc 12.4-5; 16.19-31). Nessas passagens aparecem as expressões: suplício eterno, fogo eterno, fogo inextinguível, onde o bicho não morre e o fogo não se apaga, trevas exteriores, choro e ranger de dentes. Em Sl 9.17 a Palavra de Deus diz: Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus. Jesus disse: Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo (Mt 10:28).


Conceição Marques _ moro em São Paulo-SP, e congrego na Igreja Batista. Há muito tempo ouço o testemunho da Irmã Dalva numa rádio evangélica e, tendo procurado o testemunho na net, o encontrei no site de vocês: http://www.uniaonet.com/msgdalva.htm Gostaria de fazer contato com ela, em nome da minha Igreja. Vocês teriam alguma informação de como contactá-la?   Desde já agradeço atenção e o possível retorno. 25/09/2006

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