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www.revsimonton.com.br _ Rev. Ashbell Simonton Rédua . Pastor da Igreja Presbiteriana do Sinai /  Niterói _ RJ


ÍNDICE :
01. PLANO ANUL DE ORAÇÃO .25/03/06
02. ORDENAÇÃO FEMININA . 19/03/06


01. PLANO ANUL DE ORAÇÃO .

Rev. Simonton _ 10/03/06 Queridos irmãos!
O Conselho da Igreja Presbiteriana do Sinai, aprovou o nosso projeto para 2006. O tema é Orar sem cessar. Articulamos o esboço a seguir, e a partir de maio o projeto estará sendo desenvolvido com todo o ardor e compromisso que requer. Assim senti vontade de compartilhar convosco o projeto, haja vista que muitos colegas e amigos tem feito solicitação nesse sentido.
Os irmãos interessados nas programações mensais, e como estamos desenvolvendo poderá comunir-nos pelo e-mail
com o título de Projeto Anual, que estaremos informando-vos o andamento do projeto e os resultados obtidos.
Esta semana o nosso texto é sobre a Ordenação Feminina, estarei enviando a vocês, e também informo-vos que aceitamos o convite de ser colunista no site "o cristão militar", legal.
Um grande abraço a todos
Rev. Simonton
 
PROJETO ANUAL
 
 
 
TEMA: ORAR SEM CESSAR
 
Base Bíblica:  Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, para que, segundo a riqueza de sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito. (Ef 3:14,16)
 
Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.
 
Ef. 6:18
 
 
 
Semanas de Consagração pela Família
 
 
 
O Conselho ao oferecer esta programação de consagração para o ano de 2006, tem como meta principal estimular os participantes da Igreja Presbiteriana do Sinai a se reunirem, a fim de buscarem, através de orações e jejuns, o fortalecimento espiritual necessário para propagarem o ensino da palavra de Deus, para viverem a unidade do corpo de Cristo e para usufruírem um crescimento saudável em todas as áreas de atuação da igreja.
 
 
 
1. Reunião de oração na Igreja
 
Bendizei ao Senhor, todos vós, servos do Senhor que assistis de noite na casa do Senhor. (Sl 134:1)
 
O culto deverá ser iniciado às 10h, e, para realizá-lo, os líderes poderão seguir as diretrizes temáticas de cada mês, especificadas neste programa.
 
 
 
2. Reunião nos Lares
 
E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e anunciar a Jesus, o Cristo. (At 5:42)
 
Deverão ser definidos os lares onde serão realizados os cultos e, os irmãos se reunirão nos lugares mais próximos de suas casas. Os que morarem em lugares distantes, poderão orar em sua própria casa. Neste programa, constam sugestões para a realização dessas reuniões.
 
 
 
3. Jejum Coletivo
 
Promulgai um santo jejum, convocai uma assembléia solene, congregai os anciãos, todos os moradores desta terra, para a Casa do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor. (Jl 1:14)
 
O jejum deverá ser realizado por toda a igreja, em todas as Semanas de Consagração. O dia do jejum é definido de acordo com a letra inicial do nome dos participantes, a saber:
 
 
 Segunda
 A, B, C, D, E, F
 
 
 Terça
 G, H, I, J, K, L, M
 
 
 Quarta
 N, O, P, Q
 
 
 Quinta
 R, S, T, U
 
 
 Sexta
 V, W, X, Y, Z
 
 
A forma tradicional de jejum é de 24 horas. No caso de pessoas que, por alguma razão, não possam jejuar durante todo este período, é aconselhável a realização de jejum de 12 horas.
 
 
 
 
 
Orientações básicas para o jejum: (Mt 6:16-18)
 
Início:
· alimentar-se, antes de iniciar;
· ler a palavra de Deus;
· orar pelos objetivos das Semanas de Oração;
· adorar a Deus com hinos ou cânticos;
· meditar na Palavra e no poder de Deus.
 
 
 
Encerramento:
· Procurar um lugar tranqüilo;
· ler a palavra de Deus;
· orar novamente pelos objetivos das Semanas de Oração;
· agradecer e louvar a Deus pela conclusão da consagração;
· voltar a alimentar-se; de preferência, com líquido; em seguida, ingerir alimento sólido.
 

Objetivos Espirituais do Jejum
 
O jejum não deve ser praticado como um sacrifício, a fim de obtermos bênçãos de Deus, porque elas já nos são garantidas pela cruz de Cristo. Devemos jejuar para que os nossos corpos estejam colocados sob a total dependência do Senhor (Mt 4:4; Rm 12:2) e possam ser alimentados pelo pão espiritual (Jo 6:35). O princípio é este: enquanto o estômago descansa, o espírito é alimentado e fortalecido por Deus. Jesus, após jejuar quarenta dias, venceu o diabo, que se afastou dele (Mt 4:1-11).
 
 
 
4. Culto na Alvorada
 
Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei. (Sl 5:3)
 
O Culto na Alvorada deverá ser realizado na igreja, no início da manhã; de preferência, a partir das 6h. Uma sugestão interessante é a de se encerrar esta atividade com um café da manhã. O Culto da Alvorada tem como objetivo conscientizar os irmãos da importância de dedicarem a Deus a primícia do seu tempo, a fim de que este possa ser usado na intercessão em prol do fortalecimento espiritual da igreja. Os irmãos terão a oportunidade de desfrutar de momentos de comunhão e de consolidar os laços de amizade e companheirismo na igreja local.
 
 
 
Observação:
O dirigente do Culto na Alvorada deverá ter o cuidado de respeitar a vizinhança, mantendo, da melhor maneira possível, a ordem e o silêncio, na rua e no pátio da igreja. O culto e os louvores deverão ser realizados em voz baixa.
 
 
 

5. Oração na Madrugada
 
Eu, porém, SENHOR, clamo a ti, e de madrugada te envio a minha oração. (Sl 88:13)
 
É a oração realizada nos lares, entre 2h e 5h (manhã).
 
 
 
6. Vigília
 
Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem. (Lc 21:36)
 
A Vigília é uma atividade de oração tradicional entre os presbiterianos. Ela começa por volta das 22h e continua através da madrugada, até a manhã seguinte. É um dos momentos propícios para a oração, de forma coletiva ou individual, quando se pode buscar a intimidade do Espírito Santo e os dons espirituais.
 
A vigília poderá ser programada pela igreja local, ou em conjunto com outras igrejas do mesmo distrito.
 
 
 
7. Encontro com Deus
 
E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão. (At 2:17)
 
Mas Jesus, chamando-as para si, disse: Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus. (Lc 18:16)
 
O Encontro com Deus para Crianças e Adolescentes é um projeto de oração, que tem por finalidade motivar a busca de Deus na vida dos nossos infanto-juvenil. A idéia principal do projeto é a de proporcionar aos mais jovens uma experiência espiritual bíblica (At 2:1-13,39), que poderá contribuir para o crescimento da igreja e consolidar o futuro da nossa instituição. A busca pelo poder de Deus, através da obra do Espírito Santo, será útil para o despertamento da visão missionária e produzirá capacitação para a evangelização futura da igreja.
 
O programa, para a realização do projeto, tem a denominação de O Presente de Deus, e pode ser feito através de vigílias diurnas ou de programas específicos de oração, de acordo com as possibilidades de cada .
 
 
 
7.1. Orientações Gerais do Programa:
 
1- O programa deve ser iniciado com, pelo menos, 40 dias de antecedência da data escolhida,  a fim de que as  programações sejam feitas de maneira sistemática e objetiva.
 
2- Pode ser feito pelo UPA E UCP de uma igreja (com mais de quarenta crianças) ou pelos UPA/UCP de mais igrejas, sob a liderança dos Diretores
3- Deve-se observar que uma grande quantidade de crianças pode dificultar a coordenação.
 
4- Os coordenadores devem conduzir esse trabalho como um ajuntamento festivo, de ordem espiritual, que deve ser tratado com a seriedade e o respeito devidos.
 
 
 
7.2. Preparação do Programa:
 
1- Reunir os pais, os líderes da igreja, os professores da UPA/UCP e os auxiliares, a fim de que todos entendam e participem do projeto.
 
2- Propor uma consagração especial para os pais ou responsáveis, através de: jejum, oração na madrugada, leitura da Bíblia.
 
3- Selecionar material bíblico adequado, para estudo pessoal dos professores, sobre a obra do Espírito Santo, e livros ilustrados, flanelógrafos, gravuras, etc., que facilitem o entendimento das crianças sobre o assunto e o programa que vai ser feito.
 
4- Os professores devem trabalhar sistematicamente, durante a Escola Bíblica e nas demais atividades, no sentido de motivarem os participantes.
 
Sugestões:
 
4.1- Distribuir ímãs decorativos com lembretes, para serem colocados na geladeira, ou em outros locais da casa, para que a criança e a família se envolvam com o programa.
 
4.2- Realizar um concurso de desenho, com ilustrações sobre o Espírito Santo, usando as simbologias bíblicas da pomba, do fogo, da água, do vento e do óleo. Um outro tema pode ser o Pentecostes: pessoas alegres festejando, pessoas orando, etc.
 
4.3- Os trabalhos podem ser expostos, para que a igreja os conheça e se conscientize da seriedade do programa.
 
4.4- Durante os 40 dias, podem ser montadas peças, encenações, grupos de louvor, jograis, poesias e dramatização baseada em Atos 2. Todo esse trabalho deve ser ensaiado, com capricho, e apresentado no dia da festa.
 
4.5- Definir consagração para todos os participantes, da seguinte forma:
4.5.1- Crianças de 5 e 6 anos:
 
- Orar diariamente; não ver televisão, durante o período da manhã ou da tarde, uma vez por semana; fazer jejum de 2 horas. Deve-se orientar que, durante esse período, a criança pode louvar, brincar e ver livros bíblicos e instrutivos.
 
4.5.2- Crianças de 7 a 9 anos:
 
- Orar diariamente; não ver televisão, durante um dia por semana; fazer jejum de 3 horas.
 
4.5.3- Crianças e adolescentes de 10 a 15 anos:
 
- Orar diariamente; não ver televisão, durante um dia por semana; fazer jejum de 4 a 12 horas. Deve-se orientar que, durante esse período, a criança e o adolescente pode louvar, brincar e ler livros bíblicos e instrutivos.
 
 
 
Roteiro do Programa:
 
1ª Parte:
 
1- Todos os participantes do programa, inclusive os pais, deverão estar reunidos na igreja. A direção do programa passará todas as orientações necessárias para a condução das atividades, esclarecendo que, apesar da diversidade de apresentações, o comportamento dos presentes deve obedecer aos padrões de uma programação espiritual.
 
2- Início com a oração do Pai Nosso.
 
3- Louvores pelas crianças e pelos adolescentes.
 
4- 1. As apresentações, sugeridas no item 4.4.
 
5- Mensagem baseada na pessoa do Espírito Santo, podendo ser ilustrada com os símbolos bíblicos do Espírito Santo: pomba, fogo, vento, água e óleo.
 

2ª Parte:
 
1- Oração para a busca do poder do Espírito Santo. Esse momento deve obedecer às seguintes regras:
 
1.1- Deve ser feito na igreja, mas somente com as crianças, os adolescentes, os consagrados, os líderes da UPA/UCP e os intercessores.
 
1.2- Não deve ser permitida, no local, a presença de pessoas assistentes, mas somente os intercessores comprometidos e preparados.
 
1.3- O ideal é que os pais e os outros assistentes orem em um ambiente à parte, evitando, dessa forma, a intimidação das crianças e a transmissão de ansiedade.
 
1.4- Um grupo de louvor pode proporcionar um bom envolvimento, tendo o cuidado de administrar a altura dos instrumentos, pois não é preciso provocar grande barulho. Devem ser escolhidos hinos e louvores apropriados para a oração.
 
1.5- Deve-se abrir espaço para que os grupos orem juntos. Os adolescentes apreciam a oração em grupo.
 
1.6- Durante o programa de oração, as crianças podem formar círculos, cercados pelos os adultos - liderança, intercessores e consagrados comprometidos, que estarão intercedendo e orientando as crianças, quanto à persistência na oração. Essas pessoas estarão, também, observando o estado geral das crianças e do ambiente (cansaço, sede, temperatura-ambiente, aglomeração, etc.).
 
1.7- A liderança deve estar atenta às possíveis "meninices", fantasias e exageros carnais, para administrar tudo com cautela e sabedoria do Espírito Santo.
 
1.8- Durante as orações, é preciso que os adultos estejam atentos às crianças que são revestidas para que ninguém fique sem ser notado e anunciado.
 
1.9- À medida que o Espírito Santo for agindo na vida de cada um, esse fato deve ser anunciado, para que as outras crianças persistam na oração.
 
 
 
Observação importante: O programa não deve ser realizado sem a presença de pessoas consagrados: Pastor, Presbíteros e Diáconos.

25/03/06 Queridos irmãos!
Estamos dando continuidade ao nosso plano anual de oração.
Já temos algum resultado, veja:
Resultados:

 
Depois da apresentação do projeto a Igreja, da sua divulgação no boletim, há uma grande motivação e interesse pelo crescimento, tanto espiritual, bem como numérico também;
As reuniões de oração estão aumentando a sua freqüência aumentando a cada reunião;
As reuniões de doutrina também está aumentando, e está havendo uma grande alegria na vida daqueles que estão participando dos eventos.
Na nossa igreja temos 104 membros, e há muitos idosos, geralmente o público de manhã e diferente do público da noite, mas o que estamos observando também é o crescimento de participantes no culto vespertino, isto tem alegrado o meu coração, e Deus tem confirmado o trabalho.
Há já ia esquecendo, estamos tendo um crescimento nos dízimos e ofertas considerável, bem além das nossas expectativas, basicamente temos 95 % de dizimistas na igreja, assim, já estamos pensando em investimento na plantação de igrejas como prioritário e construção de um grande salão de eventos, em segundo plano, para o investimento em missões estamos lançando no dia 26.03, a campanha com o lema: “UM REAL POR UM IDEAL”, além da oração estamos incentivando os irmãos a investirem no trabalho missionário.
No nosso projeto, dedicaremos a primeira semana de oração, a partir do mês de maio. Mas já estamos desenvolvendo o trabalho com as crianças e em abril com os adolescentes, vocês poderão verificar no final do texto.
Bem que o Senhor esteja nos abençoando e naquilo que eu puder ajudar estarei a disposição
, tenho recebido alguns e-mails sobre o projeto, e aqui estarei respondendo para todos da minha lista.
Um grande abraço _ Rev. Simonton
 
 
Maio -    A Gratidão na Família
 
 
 
Dia 14 - Domingo: Culto Noturno
 
Sub-tema: A Gratidão pela Vida
 
Base Bíblica: I Sm 2:1-6
 
Dia de Jejum e oração: Jejum coletivo da Igreja, 6 horas de jejum, iniciando às 06:00 hs e terminando às 12:00 hs.
 
         O Jejum terá abertura com um culto devocional, havendo oportunidade durante o período de oração individual, oração em dupla, oração em grupo, estudo bíblico dominical e encerrando com um culto de gratidão pela vida.
 
A quebra do jejum será na Igreja, com um delicioso churrasco, gratuito para toda a Igreja.
 
 
 
Ênfase da Mensagem:
 
1. Conscientizar os irmãos de que a vida é uma dádiva concedida pelo Criador às suas criaturas (I Sm 2:6); que Deus é a vida e que a vida origina-se nele (Gn 2:7, Jó 33:4).
 
2. Compreender que nossas vidas são projetadas, concretizadas e mantidas por Deus (Sl 139, Mt 6:25).
 
Entender que a vida, embora seja um dom maravilhoso, é algo com tempo limitado, porque fomos afetados pelo pecado que nos tornou seres mortais (Tg 4:14, Jó 7:7; Sl 104:29).
 
3. Somente o Criador é imortal (I Tm 6:16, I Tm 1:17). Diante dessa realidade, Deus deseja que reconheçamos que nosso tempo de vida, conquanto seja rápido, é uma grande bênção.
 
4. Devemos, portanto, festejar o dom da vida, celebrar continuamente a libertação que ganhamos em Cristo Jesus, que nos resgatou das trevas e nos trouxe para sua maravilhosa luz (Cl 1:3).
 

Intercessões objetivas do dia:
 
Pedir a Deus:
 
1.         Que entendamos o plano de Deus para a nossa vida, conscientizando-nos de que a vida tem origem nele e de que fomos criados para a sua glória;
 
2.         que tenhamos a humildade necessária para que submetamos nossas vidas à sua vontade, livrando-nos da murmuração nos momentos difíceis;
 
3.         que saibamos esperar pacientemente a intervenção divina em nossas vidas, quando os acontecimentos são desfavoráveis e passamos por privações;
 
4.         que consigamos manter uma atitude de gratidão, independentemente das circunstâncias, sabendo que o Senhor não desampara aqueles que nele confiam.
 
 
 
Dia 15 - Segunda: Culto de Oração nos Lares
 
Sub-tema: A Gratidão pela Salvação
 
Base Bíblica: Ef 2:1-8
 
 
 
Ênfase da Mensagem:
 
1. Levar os irmãos a entenderem que a salvação é concedida pela graça de Deus, e, por isso, é uma obra exclusivamente divina em favor dos seres humanos (Ef 2:8).
 
2. Destacar que a graça é irresistível, ou seja, quando Deus chama, o homem não tem como rejeita-la, (At 2:42, 4:4; Lc 20:17; I Pe 2:17).
 
3. Afirmar “Que a graça não elimina a obediência, mas, antes, a torna imperiosa” (Rm 1:5; Rm 6:17; Hb 5:9).
 
4. A graça nos educa à obediência (Rm 16:25-26; Tt 2:11-12). Em razão disso, devemos ser gratos por termos sido alcançados pela maravilhosa graça de Deus, que gera, em nós, arrependimento dos pecados (Jo16:8; Lc 11:32); que nos estimula a buscarmos a santificação (Fl 2:8; I Pd 5:10) e que faz arder, em nosso coração, o desejo de desfrutar da vida eterna.
 

Intercessões objetivas do dia:
 
Pedir a Deus:
 
1.      Que saibamos reconhecer o amor divino por cada um de nós, manifestado na vinda de Jesus, para morrer, na cruz, pela humanidade;
 
2.      Que entendamos a necessidade de manifestarmos nossa gratidão a Ele por nos ter dado sensibilidade espiritual, a fim de que fôssemos tocados por sua graça;
 
3.      Que consigamos reconhecer que, além de nos salvar, Deus faz que permaneçamos salvos e que isto deve gerar, dentro de nós, atitudes de gratidão;
 
4.      Que nossos parentes e nossos amigos sejam participantes desta mesma graça, abrindo seus corações para a salvação em Cristo Jesus.
 
 
 
Dia 16 - Terça: Culto de Oração nos Lares
 
Sub-tema: A Gratidão pela Fidelidade Divina
 
Base Bíblica: II Tm 2:11-13
 
 
 
Ênfase da Mensagem:
 
Levar os irmãos a reconhecerem a fidelidade de Deus (Dt 7:9; Sl 19:7; I Co 1:9).
Afirmar que Deus é fiel, mesmo quando há infidelidade de nossa parte (II Tm 2:13);
Que ele não falha com suas promessas (Js 21:25; Tt 1:2; I Ts 5:24),
Que Deus  não tarda em cumprir aquilo que prometeu (II Pe 3:9). Dizer que a fidelidade de Deus, no cumprimento das suas promessas, é real; porém, tudo é realizado no “tempo de Deus” (Ec 3). Por isso, devemos esperar no Senhor (Sl 37:3, 55:2), com o coração agradecido e ciente de que Deus nunca desampara os que confiam nele (II Co 4:9).
 
 
Intercessões objetivas do dia:
 
Pedir a Deus:
 
1.Que cada irmão saiba reconhecer que Deus tem prazer em cumprir aquilo que nos prometeu, através de sua palavra, pois é um Deus fiel;
 
2. Que acrescente a nossa fé, quanto às verdades Bíblicas, em que se afirma que ele não falha em seus propósitos;
 
3. Que nos dê graça, a fim de que possamos nos manter também fiéis a Deus, sem negligenciarmos nossa parte, na aliança que fizemos com ele;
 
4. Que tenhamos atitudes de louvor e de gratidão pela fidelidade de Deus, que, a seu tempo e de acordo com a Sua soberana vontade, cumpre seus desígnios em nossas vidas.
 
 
 
Dia 17 - Quarta: Culto Noturno
 
Tema: A Gratidão pela Vitória
 
Base Bíblica: Pv 21:29-31
 
 
 
Ênfase da Mensagem:
 
Conscientizar os irmãos de que todas as vitórias de nossa vida vêm de Deus (I Co 15:57, I Cr 29:11).
Garantir que, em meio às lutas e às desavenças da vida, pelas quais o Senhor Jesus Cristo já nos advertiu que passaríamos (No mundo tereis aflições - Jo 16:33), Deus estará conosco (Dt 31:6; II Co 4:9), e, no tempo por ele determinado, nos dará o livramento (Sl 37:28; Hb 4:16).
Ensinar que, ao receberem as vitórias divinas, os irmãos devem ser gratos a Deus (Sl 119:71; Tg 2:12).
 
Intercessões objetivas do dia:
 
Pedir a Deus:
 
Que saibamos reconhecer que as lutas fazem parte do processo de amadurecimento, pelo qual cada cristão deve passar, para ser lapidado para o louvor da glória de nosso Deus;
Que tenhamos fé na presença constante de Deus, certos de que teremos o auxílio divino, em quaisquer circunstâncias da vida;
Que nos dê entendimento, nos momentos difíceis em que nos encontramos, para que creiamos em seu livramento, por mais duras que sejam as adversidades;
Que encha o nosso coração de gratidão e faça que creiamos na providência divina, em todos os momentos de nossas vidas.
 
 
Dia 18 - Quinta: Culto de Oração nos Lares
 
Tema: A Gratidão pela Provisão
 
Base Bíblica: Sl 68:1-10
 
 
 
Ênfase da Mensagem:
 
Mostrar aos irmãos que Deus zela pela vida de seus filhos (Is 26:11-12; II Co 11:2) e que não devemos ficar ansiosos com as coisas materiais (Mt 6:25; Fp 4:6; I Pe 5:6-7).
Enfatizar que ser prospero não é apenas ter muitos bens materiais, mas ter suas necessidades supridas de forma integral (Lc 12:30-31; Mt 6:8 ).
Deixar claro que a ganância por bens materiais é pecado (Lc 8:14; I Tm 6:9-11,17-19; Pv 30:7-9; Mt 6:24; Pv 23:4-5; Jr 9:23-24); que os servos de Deus jamais serão desamparados por ele (Dt 4:31; Mt 28:20);
Que os irmãos devem estar sempre confiantes na provisão de Deus e apresentar atitudes de louvor e de adoração, em gratidão às bênçãos constantes que o Senhor derrama em suas vidas (Hb 3:17-19).
 
 
Intercessões objetivas do dia:
 
Pedir a Deus:
 
Que confiemos em seu cuidado para conosco, pois ele suprirá todas as nossas necessidades;
Que tenhamos um coração grato por tudo o que Deus nos tem dado, sabendo que sermos prósperos é termos as nossas necessidades supridas integralmente;
Que reconheçamos que a fonte de provisão está em Deus e não nas riquezas e que devemos exercitar nossa fé em Deus, pois ele nunca desampara os que nele confiam;
Que saibamos agradecer a Deus por tudo que ele tem suprido em nossas vidas: nossa casa, nosso pão de cada dia, nossa família, nossa vida, nossa igreja, etc.
 
 
 
 
Dia 19 - Sexta: Culto de Oração nos Lares
 
Tema: A Gratidão pela Proteção
 
Base Bíblica: Sl 70:1-5
 
 
 
Ênfase da Mensagem:
 
Expor aos irmãos que a proteção do Senhor é constante sobre o seu povo (Dt 33:12; Sl 80:14-15).
Levar os irmãos à compreensão de que Deus os ampara, em todos os momentos (Dt 33:29; Sl 28:7; Sl 119:173), de que ele está perto para os livrar de todo mal (Sl 34:18, Sl 32:7; Sl 34:7) e de que, por essa razão, eles devem manter uma atitude de gratidão e de adoração constante a Deus, pelo fato de o terem como Protetor de suas vidas (Sl 34:19-22).
 
 
Intercessões objetivas do dia:
 
Pedir a Deus:
 
1.Que tenhamos uma atitude de gratidão constante pelo muito que Deus nos tem amparado;
 
2. Que reconheçamos nossa dependência de Deus e o louvemos por estar conosco, também nos momentos difíceis da vida, e assumamos uma posição de gratidão pelo cuidado que ele nos dispensa, em meio às lutas;
 
3. Que saibamos nos conduzir sem murmurarmos, quando, aparentemente, nos sentimos desprotegidos;
 
4. Que imploremos, em oração, a constante proteção divina sobre nós e e nossos familiares.
 
 
 
Dia 20 - Sábado: Culto da Alvorada
 
            - Hora do Culto: 07:00 hs
 
Tema: A Gratidão pela Família da IPSinai
 
Base Bíblica: Ef 5:25-27
 
 
 
Ênfase da Mensagem:
 
Compreender que a igreja, como corpo de Cristo, é um presente de Deus para a humanidade e que devemos ser gratos por ela (Ef 5:25-27; Ap 12);
Afirmar que todos os membros são importantes nessa família (Fl 2:5-8; Ef 5:2) e que os mais maduros devem servir de suporte para os menos experientes (Cl 3:13; At 16:9; II Co 1:11).
Dessa forma, todos os membros devem apresentar um profundo sentimento de gratidão a Deus, por ele permitir que as famílias da IPSinai realizem belos e bons serviços, no nosso bairro.
 
 
Intercessões objetivas do dia:
 
Pedir a Deus:
 
Que a igreja continue cumprindo fielmente seu papel, na pregação do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;
Que possamos contribuir, decisivamente, para que os pastores e suas famílias cumpram seu ministério com alegria, e que sejamos bênçãos em suas vidas;
Que entendamos que toda a estrutura organizacional da igreja, com seus departamentos e sociedades internas, são extremamente importantes para o cumprimento da missão da Igreja, e que devemos nos envolver nas programações por eles realizadas;
Que tenhamos zelo santo pelas famílias que compõem nossa igreja, externando afeto constantemente por elas.
 
Observação:
1. No 1º domingo é comemorado o aniversário da Igreja, com uma série de conferências;
 
2. No 2º domingo é comemorado o Dia das Mãe;
 
3.  Geralmente na nossa igreja, as reuniões semanais são 3ª e 5ª feira, mas nestes dias estaremos realizando cultos de oração nos lares;
 
4. A Igreja será divida em setor, afim de que nos dias de culto nos lares tenhamos um alcance do maior número de casas possíveis.
 
5. Estamos programando para após o culto de alvorada, do dia 20, um mutirão evangelístico, mais de distribuição de folhetos, principalmente no trânsito, nos ônibus, nos sinais e nos pontos de ônibus;
 
6. O Pastor deverá preparar os estudos para os cultos nos lares, de acordo com o texto básico e o sub-tema, não esquecendo de treinar com os  hospedeiros o estudo e a dinâmica da reunião.
 
7. Os membros da igreja deverão receber toda a programação (melhor colocar no boletim da igreja), para que possam ser orientadas pelos pedidas, e estarem orando durante o dia em suas casas.
 
8. No último dia do programa da semana, será desenvolvida a oração da madrugada (02:00 às 05:00 hs), por isso o Pastor deverá distribuir o horário com todos os irmãos da Igreja;
 
9. O Jejum coletivo será realizado de acordo com o item 3. O Jejum Coletivo.
 
10. O projeto será realizado por etapas, sei que ficaria difícil para alguns irmãos praticarem uma semana intensa, incluindo jejum, oração, reunião e vigília, assim, estaremos alternando a vigília com o jejum coletivo na igreja.
 
 
 
ENCONTRO COM DEUS: Inicialmente estamos desenvolvendo esta etapa do projeto com as crianças e planejando para atuar com os adolescentes, qual a estratégia (extratégia) que utilizamos:
 
A UCP (União de Crianças Presbiterianas) – trabalhos didáticos e evangelísticos. Eu tenho poucas crianças na igreja, e queremos crescer nesta área. Dividimos  o projeto em duas etapas: A primeira trabalho somente com as nossas crianças (estudos dominicais, passeios, etc), segundo com as crianças do bairro, visando a evangelização: atividades inspirativas mescladas com recreativas. No domingo passado recebemos mais de 25 crianças visitantes, isto acarretou um problema, víamos que não havíamos preparado para isto, esperávamos receber umas cinco no máximo, assim tornou-se necessário reorganizar a equipe (tínhamos uma Diretora e um casal auxiliando, agora estaremos buscando mais dois casais para auxiliares). Neste domingo pela manhã estamos esperando 20 crianças pela manhã, e estamos nos preparando para recebe-las e desejo de vê-las transformadas;
A UPA (União Presbiteriana de Adolescentes) -  Nossa UPA também é pequena, pouco expressiva, e algum tempo venho pensando como alcançar os outros adolescentes do bairro. Observei que existem muitos adolescentes na nossa região, e que a maioria deles não tem perspectiva de vida (pobreza, tráfico, falta de estrutura familiar, emprego, etc), a tarefa seria mais difícil. Bem a nossa igreja tem uma área muito grande, salas de aula que passa a semana toda fechada, sem uma utilidade pública. Busquei algo que pudesse preencher este espaço e atender aos meus desejos evangelísticos. Articulei receber o projeto da Prefeitura de Niterói, com relação a Juventude. É um projeto do Governo Federal, levei a questão ao conselho e o mesmo apreciou o projeto e aprovou. Bem fechei o contrato com a Secretaria de Ação Social da Prefeitura, depois de alguma barganha. Eu fiz a secretária entender que o homem sem Deus não poderá haver mudança, assim estou fazendo parte do projeto, com parte específica de influenciar religiosamente a vida desses 25 adolescentes de 15 a 17 anos. Já estou montando a equipe, e em abril estaremos de início ganhando a confiança desses adolescentes, e depois ensinando-os a Palavra de Deus. Para que essa amizade seja mais estreita e rápida, estou alugando um campo de futebol society no sábado a tarde, mesclando com a turma da igreja, e com certeza, espero ganhar estes adolescentes para o Senhor.
Para que a Igreja possa aprender e desenvolver o jejum e a oração, o pastor e o conselho estão iniciando o processo. Nesta semana iniciamos o jejum e oração (2ª feira: jejum individual de 24 horas, ingerindo apenas líquido; 6ª feira: jejum individual total de 6 horas,  ou de 12 horas ingerindo apenas líquido).

*02. ORDENAÇÃO FEMININA . Rev. Simonton _ 19/03/06 Queridos irmãos!
Apresento-vos o texto abaixo versando sobre a Ordenação Femínina. O nosso objetivo não é polarizar-me em um extremo, mas deixar que a Bíblia fale por si só. Tenho apoioado o trabalho feminino, sou um grande incentivador para que as mulheres exerçam os seus ministérios na igreja, e a consequência disso está no fato de termos em nossa igreja a Presidente Nacional da SSAAFF (Anita Chagas)  e a Secretária Executiva Nacional da SSAAFF (Heloisa Alves), elas e outras irmaos tem falado na igreja, tem ensinado, e, tudo isto isto com muita dedicação, portanto ao excrever este texto, não estou apagando o trabalho das mulheres, apenas trazendo a luz da nossa história e da História Bíblica que não existe nenhuma função relacionada ao governo da igreja destinado as mulhetes. Qualquer dúvida ou argumento estamos a sua disposição.
Boa leitura e um grande abraço

 
 
 
NO MUNDO TEREIS PASTORAS...TENDE BOM ANIMO!
 
 
 
 
 
* Rev. Ashbell Simonton Rédua
 
 
 
 
A questão se mulheres podem ser ou não pastoras, tem sido alvo de debates entre protestantes, principalmente na América Latina e em especial no Brasil, nas últimas décadas.
 
A questão tem polarizado a liderança que terminam por dividir as igrejas não somente aqui, mas nos Estados Unidos e também na Europa.
 
         Com relação a Igreja Evangélica Brasileira (aqui inclui os Protestantes Reformados, os Pentecostais e Neo-Pentecostais) desenvolvem-se duas posições com relação a questão: a primeira posição são os igualitaristas cuja afirmação está na no princípio da criação em que Deus originalmente criou o homem e a mulher iguais (diferentes do ponto de vista sexual, porém iguais do ponto de vista social).  Neste contexto da criação entende-se os igualitaristas que a subordinação feminina foi parte do castigo divino por causa da queda, isto é as conseqüências da queda reflete na questão social e cultural. Ainda afirmam os igualitaristas que em Jesus Cristo, esses reflexos, que são conseqüências da queda, é removido, assim conclui-se que através do Cristianismo as mulheres têm os mesmos direitos dos homens em ocupar determinados cargos eclesiásticos que outrora é ocupado apenas pólo homem, neste caso a ordenação ministerial.
 
         A segunda posição são os diferencialistas, que também partindo do princípio da criação, porém antes da queda (assim a queda é o marco divisório destas posições), Deus estabeleceu funções específicas e distintamente diferentes tanto para o homem como para a mulher. E a base para entender esta posição está em Gênesis capítulo dois, versículo  vinte e quatro “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.”, neste caso “apegar-se-“ (unir-se), dá a idéia de completar. Isto quer dizer que o homem foi criado diferente da mulher em suas funções e características, e que essas diferenças de funções não tem implicação na diferença de valores em relação a eles, mas que a diferença de funcionalidade é distinta em cada um deles. O Apostolo Paulo afirma categoricamente que “o homem é a coroa da criação e a mulher é a coroa do homem”.
 
 
 
As raízes do Movimento de Ordenação Feminina
 
         Nos anos 60 o Movimento feminista Mundial atingiram também as feministas cristãs que  se colocaram num plano paralelo ao estabelecido pelas feministas do Movimento Feminista Mundial. O Dr. Augustus Nicodemus afirma que “Elas, junto com suas contra partes, buscaram anular a diferenciação de papéis de homem/mulher. O tema dominante foi a necessidade da mulher definir-se a si mesma. As feministas criam que às mulheres se deveria permitir fazer tudo o que o homem pode fazer, da mesma maneira e com o mesmo status reconhecido que é oferecido ao homem. Isto, segundo elas criam, constituía a verdadeira igualdade.” (1)
 
O movimento feminista cristã igualitaristas,  se dão conta hoje de que o universalismo é um mito, pois ele tolerou, na verdade, a exclusão das mulheres na vida eclesiástica e pública  As feministas diferencialistas reivindicam, segundo as igualitaristas, o que lhes é imposto.  Nesta perspectivas o movimento de ordenação feminina é mais um movimente desconstrucionistas em busca do feminino reprimido que podem finalmente passar sem mulheres reais, porque o retorno do reprimido se manifesta também, se não mais, nos homens. As feministas da diferencialistas estavam sem dúvida mais à vontade, visto que podiam reivindicar a paridade em nome dessa própria diferença, em nome de um "nós, mulheres", capaz de renovar a aproximação do ofício pastoral. Essas "diferencialistas" também se dividem em duas correntes: as que falam de dois sexos radicalmente diferentes; as que falam de dois gêneros produzidos pela cultura e pela história. A prática produz diferença, uma diferença que as mulheres podem introduzir no campo religioso, não porque elas são mulheres, mas porque elas existem como mulheres.
 
Uma palavra que pode expressar esta questão também no protestantismo brasileiro é “unisex”, Assim sendo, a idéia de que tudo pode ser unisex invadiu as sociedades e famílias, desconstruindo o princípio da criação do homem e da mulher trouxe-nos o resultado de que o ministério pastoral é unisex também.
 
 
 
 
 
A Ordenação Feminina e o Concílio Mundial de Igrejas
 
 
A atenção sobre os papéis do homem e da mulher dentro da Igreja se tornou mais intenso na medida em que o movimento feminista foi ganhando força. Em 1961 o Concílio Mundial de Igrejas distribuiu um panfleto intitulado Quanto à Ordenação de Mulheres, chamando as igrejas afiliadas para um “re-exame de suas tradições cristãs”.  Várias denominações começaram a aceitar que o cristianismo havia incorporado em seus valores uma atitude patriarcal dominante da cultura de suas origens. Muitos católicos, metodistas, batistas, episcopais, presbiterianos, congregacionais e luteranos concordaram: a mulher na Igreja precisa libertação. Com esta conclusão em mente, de que a mulher precisava de libertação dentro da Igreja, estabeleceu-se um curso de ação que tinha como alvo abrir as avenidas para o ministério ordenado das mulheres tanto quanto para os homens.
 
 
 
A Teologia da Minoria e a Ordenação Feminina
 
 
 
SOCIEDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS DA RELIGIÃO (SOTER), articulado com o Congresso 2001  e em antecedência imediata, o “espaço Mulher” organiza um seminário de dois dias com temas de Teologia Feminista e Relações de Gênero, de fato ocorreu  nos dias  14 e 15 de julho 2001, na casa São José, Belo Horizonte.  Define-se a Teologia feminista como uma teologia da minoria, se e quisermos utilizar a categoria de “teologia do genitivo” para dar uma primeira definição da teologia feminista, será preciso dizer que ela é, ao contrário da teologia da mulher, uma teologia do genitivo subjetivo, isto é, uma teologia de mulheres que é feita pelas mulheres: “Pela primeira vez, concretamente, as mulheres se tornaram sujeito da própria experiência de fé, da sua formulação e da relativa reflexão, e por isso, sujeito do fazer teologia”, e, somente na dependência deste novo fato cultural e eclesial, a teologia feminista é também uma teologia do genitivo objetivo: mulheres cristãs refletem sobre sua experiência humana e cristã, e experimentam criticamente sua experiência. Desse modo a teologia feminista introduz no círculo hemenêutico — o círculo que liga a experiência do passado fixada nos textos da Bíblia e da tradição à experiência atual da mulher — a outra metade da humanidade e da Igreja, enriquecendo a experiência de fé, a sua formulação e as suas expressões. A teologia feminista é a teologia de mulheres cristãs que tem a coragem de “fazer viagem rumo à liberdade”; ela não quer ser unilateral, mas reagir com eficácia à unilateralidade da teologia dominante e prática eclesial, e se apresenta como uma contribuição “à dimensão incompleta da teologia”, em vista de uma autêntica “teologia da integralidade”. 
 
Pensar assim, é pensar igualitaristicamente, projetando a mulher para um andar incoerente com os princípios da criação, novamente entramos no campo da desconstrução.
 
 
 
A Função Pastoral Feminina a luz da Bíblia
 
Todos serão usados para o crescimento do reino do Messias, que jamais terá fim. Como não ter pastores e pastoras, que sejam autorizados por Deus e pela igreja, se esta é a maior necessidade atual do ser humano - ser pastoreado? O(a) pastor(a) é aquele(a) que orienta, cuida, alimenta, conforta, exorta, disciplina, ama, guia. Com bases nestes pontos do ofício pastoral, podemos entender que o que mais a humanidade carece é de pastores que a apascente com inteligência e sabedoria vindas do trono de Deus.
 
Paulo aborda um dos temas mais polêmicos da atualidade, que é o ministério da mulher na igreja. Temos de lembrar que esta carta foi escrita numa época e contexto cultural muito especiais e diferentes do que vivemos hoje em dia. Diz o Apóstolo que a submissão da mulher é pregada nas Escrituras, dentre outras coisas, porque “primeiro foi formado Adão e depois Eva, e Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão” (2:13,14). Temos que salientar que os argumentos Paulinos, que têm servido para que se abafe a atividade de mulheres em muitas igrejas, devem ser compreendidos com muito cuidado interpretativo. O que Paulo destaca nesta carta é o sublime papel de mãe que só a mulher exerce.  Através da maternidade a mulher realiza dois propósitos saneadores da vida: Ela tanto contrabalança o argumento da criação (o homem foi criado primeiro) quanto o argumento da queda (a mulher foi enganada primeiro). Em sua primeira carta aos Coríntios o Apóstolo Paulo ensina que assim como a mulher foi criada do homem, também o homem nasce da mulher, de modo que, no Senhor, nem a mulher é independente do homem, nem o homem independente da mulher (I Cor. 11:11,12). Isso equilibra o argumento da criação, pois se existe uma hierarquia masculina, dita natural, pelo fato de a mulher ter sido criada em segundo lugar, existe também uma hierarquia feminina natural, pelo fato de a mulher ter sido criada para dar a luz.  Também afirma que as mulheres são instrumentos de redenção, de modo que, caso andem em dignidade de vida, poderão ensinar, salvas da sua limitação circunstancial, ministerial, cultural e histórica.  A hierarquia que a Palavra demonstra não é entre o homem (genérico) e a mulher (genérico), mas entre MARIDO e ESPOSA. A Bíblia não ensina que o homem (genérico) é o cabeça da mulher (genérico), mas que o marido é o cabeça da esposa. A ele cabe o governo da família. Fica estabelecido, portanto, que as relações entre homens e mulheres são de igualdade (ambos criados à imago Dei), diversidade (essencialmente diferentes), e mutualidade (cooperação funcional). Assim, ambos são “um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28). O que permanece também para as mulheres é a exigência de maturidade cristã, caráter e humildade. Estes são pré-requisitos imprescindíveis ao trabalho Cristão. Fica claro nas palavras de Paulo que estes ministérios devem ser desempenhados apenas pelas mulheres que se submetem às lideranças estabelecidas. Elas podem pregar, ministrar, exortar, profetizar, etc. Não há para elas função de governo (ser pastor, presbíteros), mas de ministração sim. O Novo Testamento oferece base suficiente para que as mulheres tenham acesso a muitas dimensões do ministério cristão.  Portanto, elas não participam do governo, mas com toda a liberdade do ministério e do serviço cristãos. Igrejas maduras dão oportunidade às mulheres. Cada comunidade cristã deve decidir, de acordo com o seu contexto, qual a abrangência desta participação, sempre visando a expansão do Reino de Deus, a edificação da Igreja e a glória do Senhor.
 
 
 
Algumas considerações:
 
1.    A questão da inferência hermenêutica na interpretação teológica – a inferência é um processo pelo qual se chaga a uma proposição, afirmada na base de uma ou outras mais proposições aceitas como ponto de partida do processo. Segundo Carvalhaes: “Toda inferência teológica é marcada pelos contornos e determinações culturais, ao mesmo tempo que a teologia tem a força de um agente cultural a marcar, ampliar ou reduzir as fornteiras da cultura” (2).
 
Há três tipos de inferência: dedução, indução e abdução. penso que eles oferecem uma explicação básica de como o processo da Hermaneutica Feminina foi trabalhado. A centralidade das formas de inferência nas análises da ordenação feminina é uma hipótese maior que eu posso tentar justificar, ou até tentar explicar completamente aqui. Mas a ofereço para contrariar a tendência de isolar as formas de inferência como sendo de interesse puramente “lógico-teológico” de um grupo em detrimento de outro. Nesse processo são construída uma base para afirmar a ordenação feminina que é desprovida de qualquer conhecimento hermeutico-histórico-teológico, tais como:
 
Dedução e Indução baseados no avanço da civilização, na modernização dos tempos, no progresso humano, na crescente participação da mulher em outras áreas da sociedade;
 
Dedução e Indução baseados na introdução uma igualdade na Igreja independente do sexo. “E argumentam que não pode haver qualquer distinção quanto ao serviço a Deus baseada em sexo, já que as mulheres receberam o mesmo Espírito (e certamente, os mesmos dons) que os homens, o qual foi dado para capacitar a Igreja ao serviço. A argumentação prossegue mostrando que na igreja apostólica as mulheres oravam, profetizavam (cf. At 21.9, as quatro filhas de Felipe que eram profetizas), falavam em línguas, serviam (Rm 16.1, Febe), evangelizavam, tanto quanto os homens. Algumas tinham igrejas reunidas em suas casas (At 12.12). Priscila, por exemplo, chegou a ensinar a Apolo o caminho de Deus com mais exatidão (At 18.26). Pentecostes argumentam, é a abolição das distinções de gênero na Igreja, pois ao dar às mulheres o mesmo Espírito que aos homens, Deus mostrou que elas devem ser admitidas aos mesmos níveis de serviço que eles.” (3)
 
Indução e Dedução dos princípios da criação do homem e da mulher;
 
Entendemos que nem sempre podemos aplicar o mesmo princípio hermenêutico de um texto Sagrado em outro com base na indução, dedução e abdução, incorreríamos em erro hermenêutico gravíssimo.
 
 
 
2.  A questão da tradução, intrepretação e translileração dos termos gregos para a nossa língua.
 
a. Presbíteros – “Base do governo eclesiástica de acordo com os ensinamentos do Novo Testamentário e sua instituição estão relacionados ao presbítero.  Presbítero, termo derivado do grego presbítero, e significa literalmente "homem mais velho" ou "ancião". Em sentido religioso, era originalmente um líder de uma igreja (comunidade) cristã local. (Atos 20:17, 28; I Pedro 5:1-3; Tito 1:5-7). É a qualificação religiosa reconhecida a um cristão dirigente de uma igreja local e episkopos (bispos) ao cargo que exerce.
 
No caso da Igreja Presbiteriana do Brasil designa os dirigentes e líderes da Igreja, pois esta é governada por um presbitério e não por uma hieraquia epsicopal. Na Igreja Presbiteriana o Pastor é um Presbítero (presbítero docente). Os presbíteros eram escolhidos através de eleição na Igreja local depois de orações e jejuns. (ler: Atos 14:23). É uma função de muita responsabilidade, pois é através dos presbíteros que a Igreja tem a sua administração e governo, temos um exemplo claro na ocasião em que Paulo e Barnabé estavam para resolver uma séria questão sobre a circuncisão em que o assunto foi levado ao conhecimento dos apóstolos e presbíteros. Até mesmo para oração de enfermos os presbíteros são os responsáveis pela oração e unção (Tg 5:14).  Por ser uma função de governo e administração na Igreja, os presbíteros devem ser homens que preencham requisitos alinhados com os mandamentos divinos deixados nas Escrituras Sagradas (1Tm 3: 2 a 7 ). (4).
 
b. Pastor – “é o ministro religioso ordenação ou consagração, dependendo da denominação. De acordo com o Apóstolo Paulo, uma igreja local poderia ser dirigida por uma equipe de pastores (Atos, 20.28; Filipenses 1.1). Dependendo do ramo da igreja, a função do pastor é desempenhada pelo presbítero ou bispo. Há situações no Novo Testamento onde esses termos parecem ser sinônimos (Atos 20.17,28; I Timóteo 3.1,5; e Tito 1.5,7). é dever do pastor dirigir a igreja local e cuidar de suas necessidades espirituais. Em Atos 20.28-31, estão discriminadas algumas atribuições específicas do pastor, tais como: apascentar a igreja, refutar heresias doutrinárias e exercer vigilância contra pretensos opositores. A figura do pastor é primordial para que a igreja alcance seus propósitos, devendo o mesmo ter como modelo o próprio Jesus Cristo (figura humna masculina), qualificado como "o bom pastor" (João 10.11,14; I Pedro 2.25; 5.2-4). a função dos pastores numa Igreja é auxiliar no apascentamento (cuidado), de acordo com o dom de pastorear (Efésios 4:11),para que haja o aperfeiçoamento dos membros (cristãos) do Corpo de Cristo que é a Igreja (Efésios 1: 22 e 23).”(5).
 
            Como podemos observar nestas considerações, nas quais julgo importantíssimas para resolver a questão, o governo da Igreja está nas mãos dos presbíteros. Presbíteros tem a função de governar, não diáconos, mas presbíteros. Há dois tipos de presbíteros, o docente e o regente. O Presbítero docente é o que ensina, tem o dom pastoral, e assim são designados pastores. (pregadores ou ministros da Palavra), comissionados para pregar o Evangelho, administrar os sacramentos e governar ( I Tm 5:17). Presbítero regentes ou presbíteros propriamente ditos, cujo ofício consiste em auxiliar no governo.
 
         O presbítero docente e o regente tem a mesma categoria e constituem o mesmo ofício. A diferença está no fato que o Pastor, ainda que seja um presbítero, é chamado para ensinar e governar, ao passo que o presbítero regente é chamado apenas para governar.
 
         Nos concílios, os presbíteros regentes tem a mesma autoridade que os ministros, porque nos concílios a função é de governo e, no governo, o presbítero regente é igual ao pastor. Os presbíteros regentes são representantes do povo, exercendo com os pastores o governo, a disciplina e a superintendência nas igrejas.
 
         O fato de haver presbíteros regentes tem a sua base no governo do povo de Deus no Antigo Testamento e na Sinagoga (Dt 27:1; Esd 10:8; Ex. 3:18; Jz 1:5-11 e II Cr 19:5-7).
 
         O Apóstolo Paulo ordenou anciãos em diversas igrejas, na sua primeira viagem missionária (Atos 14:22). De Tiago 5:14 e I Pe 5:1 se conclui que outras igrejas tinham os seus anciãos e presbíteros. No ano 44 da era cristã, já havia anciãos na Igreja de Jerusalém. Em Atos 15:2, 4, 6, 22 e 23; 16:4 e 21:18, vemos que os presbíteros se associavam com os apóstolos no governo da Igreja.
 
 
 
3. Erros de inferência hermêutica e a tradução histórica-gramatical na questão da ordenação pastoral
 
Dos vários princípios que poderíamos relacionar, apenas quero expor dois:
 
a. Princípio de anterioridade – Configura um verdadeiro sistema composto teológicos de elementos integradores, orientados segundo determinados princípios que fornecem as vigas mestras de todo o seu conjunto hermenêutico-sistemático. Esse conjunto, como já convencionado doutrinariamente, pode ser comparado a uma pirâmide, onde as normas teológicas que se encontram em patamares superiores servem de fundamento de validade às normas que se encontram nos níveis inferiores. Isto é, estas não podem ir de encontro aos mandamentos daquelas, consistindo tal assertativa em verdadeira cadeia hierárquica, que não pode ser quebrada, sob pena de nulidade (lato sensu). Quando ordeno uma mulher a exercer o governo eclesiástico da igreja (Presbíteras ou pastoras), eu quebro este princípio.
 
O fundamento de validade maior desse sistema, que se encontra no topo da pirâmide teológica, é a Escritura Sagrada, definida como a fonte de normas e princípios teológicos e os Concílios da Igreja (história da teologia) que organizam a estrutura teológica-sistemática. Em dois mil anos de História Teológica da Igreja entendeu-se que o governo eclesiástica é uma função destinado eclusivamente ao homem e não a mulher. Será que erramos por dois mil anos?
 
 
 
b. Princípio da relação de causalidade –Não há uma relação de causalidade entre os ensinos das Escrituras Sagradas com o princípio de ordenação feminina (igualitaristas). O resultado é uma combinação de igualdade de oportunidades com monitoramento de resultados, na medida em que um sub-conjunto dos resultados possíveis é excluído, qual seja, o conjunto de distribuições onde as vantagens para os mais favorecidos (Teologia da Minoria) venham desacompanhadas de vantagens para os menos favorecidos (Teologia da Libertação). Esta dificuldade pode ser mitigada uma vez que a prioridade aos menos favorecidos seja compreendida (ordenação feminina) como uma instância do (menos visado distributivamente) princípio da eficiência (mulheres são mais  eficientes do que os homens). Dada esta definição, pode-se enunciar que não há uma relação de causalidade entre eventos sem que nada mais seja dito, pois as relações causais são relações extensionais entre tais eventos (princípios adotados pela Igreja Primitiva devem ser os mesmos princípios adotados pela igreja na atualidade), princípios e não modelos (pragmatismo).
 
 
 
Soli Deo Glória!
 
 
 
Rev. Ashbell Simonton Rédua
 
 Pastor da Igreja Presbiteriana do Sinai /  Niterói _ RJ
 
 
 
NOTAS:
 
(1)      Nicodemus, Augustus - Série Cadernos Bíblicos - Volume 1 - Pastoras, Presbíteras e Diaconisas: Uma Perspectiva Bíblica - Primeira Igreja Presbiteriana do Recife - Recife, Julho de 2002;
 
(2)      Carvalhaes, Cláudio – Toda teologia é cultural – Um início de discussão, Teologia Brasileira,          http://www.teologiabrasileira.com.br/Materia.asp?MateriaID=214, 03.12.2005
 
(3)      Neto, Afonso Martins – Ordenação Pastoral – O que a Bíblia tem a dizer, http://www.cacp.org.br/pastora.htm
 
(4)      Presbítero - http://pt.wikipedia.org/wiki/Presbitero
(5)      Pastor - http://pt.wikipedia.org/wiki/Pastor


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