VII ATIVIDADE
DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA UNIVERSIDADE DE
SÃO PAULO PREFEITURA MUNICIPAL
DE PORTO VELHO FACULDADE SÃO
LUCAS JANEIRO/2006 Coordenador Geral:Prof.Dr. Luís Marcelo A. Camargo-Médico (USP/FSL) Coordenador de Odontologia: Dr.Ricardo H. Silva – Odontólogo (USP) Coordenador Micologia: Prof.Dr. Carlos Taborda
– Biomédico (USP) Coordenadora Acadêmica de Biomedicina: Ac. Luana Janaína
Vera (FSL) Coordenadora Acadêmica de Enfermagem:Ac.Jamille C. Nascimento (FSL) Coordenadora Acadêmica de Nutrição: Ac. Ariana Vieira da
Rocha (FSL) Coordenadora Acadêmica de Odontologia: Ac. Diana C. S. Cunha
(FSL) 1-)Cronograma e Trajeto: saída de
Porto Velho a bordo do Barco-Hospital Dr. Floriano Riva Filho às 13:00h
do dia 08/01/2006. Chegada em Nazaré das Farinhas às 18:00h do mesmo
dia. Atendimento em 09 e 10/1/2005. Saída às 13:00 h de 10/1/2005 com
chegada em Calama às 18:00 hs no mesmo dia.
Dias 11 e 12/1 atendimento em Calama com saída
às 12:00 h em 12/1 e chegada na Gleba do Rio do Preto às 17:30
h de 12/1. Atendimento em Jacarezinho(gleba) de RELATÓRIO DE MEDICINA E ENFERMAGEM
Nazaré das Farinhas (09/01/06 à 10/01/06)
PATOLOGIAS 1- Doenças Degenerativas e Crônicas :01 2- Doenças Infecciosas e Parasitárias :23 3- Pré-natal :0 4- Consultas Ginecológicas e Preventivos :01 5- Procedimentos :02 6- Consultas Gerais :16 7- Internação:0 PERFIL POPULACIONAL 1- Idade Crianças : 23 Adultos : 15 Idosos : 05 2- Sexo Masculino: 16 Feminino:27
Calama (11/01/06 à 12/01/06) PATOLOGIAS 1- Doenças Degenerativas e Crônicas : 04 2- Doenças Infecciosas e Parasitárias : 14 3- Pré-natal : 0 4- Consultas Ginecológicas e Preventivos : 08 5- Procedimentos : 0 6- Consultas Gerais : 26 7- Internação:0 PERFIL POPULACIONAL 1- Idade Crianças : 24 Adultos : 18 Idosos : 03
2- Sexo Masculino: 21 Feminino: 24 Gleba do Rio Preto - Jacarezinho (13/01/06 à 15/01/06) PATOLOGIAS 1- Doenças Degenerativas e Crônicas :06 2- Doenças Infecciosas e Parasitárias :15 3- Pré-natal :04 4- Consultas Ginecológicas e Preventivos :09 5- Procedimentos :01 6- Consultas Gerais :15 7- Internação:01 PERFIL POPULACIONAL 1- Idade Crianças : 12 Adultos : 25 Idosos : 02 2- Sexo Masculino: 15 Feminino:24 Gleba do Rio Preto - Ademir (16/01/06 à 17/01/06) PATOLOGIAS 1- Doenças Degenerativas e Crônicas :01 2- Doenças Infecciosas e Parasitárias :02 3- Pré-natal :0 4- Consultas Ginecológicas e Preventivos :01 5- Procedimentos :01 6- Consultas Gerais: 11 7- Internação:01 PERFIL POPULACIONAL 1- Idade Crianças : 02 Adultos : 12 Idosos : 01 2- Sexo Masculino: 08 Feminino:07 Gleba do Rio Preto - Santa Isabel (18/01/06 à 19/01/06) PATOLOGIAS 1- Doenças Degenerativas e Crônicas :0 2- Doenças Infecciosas e Parasitárias :04 3- Pré-natal :0 4- Consultas Ginecológicas e Preventivos :03 5- Procedimentos :1 6- Consultas Gerais :15 7- Internação:0 PERFIL POPULACIONAL 1- Idade Crianças : 09 Adultos : 11 Idosos : 0 2- Sexo Masculino:07 Feminino:13 Demarcação - (21/01/06) PATOLOGIAS 1- Doenças Degenerativas e Crônicas :05 2- Doenças Infecciosas e Parasitárias :16 3- Pré-natal :01 4- Consultas Ginecológicas e Preventivos :01 5- Procedimentos :03 6- Consultas Gerais :23 7- Internação:0 PERFIL POPULACIONAL 1- Idade Crianças :20 Adultos :22 Idosos :05 2- Sexo Masculino:25 Feminino:22
Internação 1: Foi internada em Jacarezinho no dia 13/01/06 a paciente Otaciana Batista Lopes, 15 anos, nascida em 11/01/91 Paciente foi atendida
com quadro de astenia, cefaléia, febre e um episódio de êmese
há 12 horas. Refere história patológica pregressa de 10 episódios de
malária (P. vivax), nega viagens a áreas endêmicas
de dengue, nega alterações de hábitos urinários e intestinais. Ao exame físico foi encontrado: ·
REG, ·
Acianótica, ·
Anictérica, ·
Febril, ·
Dispnéica. ·
Tax:38,3ºC, ·
FR:32 ipm,
·
FC:110bpm, ·
PA:110x70 mmHg.
Paciente consciente, orientada no tempo e no espaço com humor
congruente com o afeto, mucosas oculares e orais úmidas e coradas. Perfusão
periférica preservada, palpação de cadeia linfonodal
cervical, supra e infra claviculares sem alterações.Tórax: 2 BRNF s/S, MMVFD s/RA. Abdômen: flácido,
RH presentes, normoativos, levemente doloroso
à palpação profunda em hipocôndrio direito, com DB negativa, sem VM,
rins palpáveis bilateralmente e indolores.Sem sinais de irritação meníngeas. A principal hipótese diagnóstica foi de malária por se tratar
de região endêmica e devido ao quadro clínico. Exames solicitados: exame parasitológico de fezes, procura
do Plasmodium,
hemograma completo e urina 1. Embora seis lâminas de procura do Plasmodium tenham resultado
negativo, começamos o tratamento antimalárico e sintomático com: Mefloquina 500mg, dipirona, metoclorpramida, cimetidina, soro
fisiológico e glicose 50% com monitoramento do balanço hídrico e sinais
vitais.Tendo evoluído com melhora do quadro, assintomática, recebeu
alta no dia 14/01/06 às 10 horas com primaquina
15mg de 12 em 12 horas por sete dias, dipirona
de 8 em 8 horas se necessário e orientações gerais. Internação 2: Paciente Maria Elaine de Souza, 14 anos, nascida em 26/07/91
Gestante de aproximadamente 24 semanas (G1P0A0). Ao exame físico
foram encontradas as seguintes alterações: ·
Ictérica (2+/4+); ·
Taquicardia (115 bpm); ·
Abdome com fígado palpável a Foram solicitados exames: hemograma, glicose, tipagem sanguínea (inclusive do cônjuge), HIV 1e 2, AgHBS, IgM
e IgG de toxoplasmose e rubéola, urina 1,
exame de secreção vaginal, EPF, PP, TGO, TGP e bilirrubinas.Com as seguintes
alterações: hemograma com pancitopenia, urina
com nitritos, proteínas e glicose (+/4+), bilirrubinas (3+/4+), bilirrubina
total de 26 à custa de bilirrubina indireta.Foi feito punção medular
e internada no dia 17/01/06. Administrado mefloquina
1000 mg, sulfato ferroso, sintomáticos e dieta livre. Apresenta-se
assintomática e segue a Porto Velho para confirmação diagnóstica e tratamento. Total de Atendimentos
Médicos/Enfermagem No Rio Machado/Preto Dia 08/01/06 à 22/01/06 Total de Atendimentos:209 Idade Criança:90 Adultos:103 Idosos:16 Sexo Masculino:92 Feminino:117 Patologias Doenças Crônicas e Degenerativas:17 Doenças Infecciosas e Parasitárias:74 Pré-natal:05 Consultas Ginecológicas e Preventivos:23 Procedimentos:08 Consultas Gerais:116 Internações:02 Atendimento Médicos
Dia 26/01/06 à 02/02/06 Total de Atendimentos:450 Idade Criança: 76 Adultos: 314 Idosos: 60 Sexo Masculino: 145 Feminino: 305 Patologias Doenças Crônicas e Degenerativas: 89 Doenças Infecciosas e Parasitárias: 95 Pré-natal: 02 Consultas Ginecológicas e Preventivos: 89 Procedimentos: 21 Consultas Gerais: 158 Internações: 0 Total de Atendimentos
Médicos/Enfermagem em Rondônia Dia 08/01/06 à 02/02/06 Total de Atendimentos:659 Idade Crianças: 166 Adultos: 417 Idosos: 76 Sexo Masculino: 237 Feminino: 422 Patologias Doenças Crônicas e Degenerativas: 106 Doenças Infecciosas e Parasitárias: 169 Pré-natal: 07 Consultas Ginecológicas e Preventivos: 112 Procedimentos: 29 Consultas Gerais: 274 Internações: 02 RELATÓRIO DE ODONTOLOGIA A equipe de Odontologia
composta do cirurgião-dentista Ricardo Henrique Alves da Silva (coordenador
de área) e das acadêmicas de Odontologia das Faculdades São Lucas, Diana
Carla Soares e Joelma Souza partiram em expedição com destino aos Rios
Madeira, Preto e Machado no dia 08 de Janeiro de Dentre os objetivos
da expedição, além do atendimento clínico à população ribeirinha, realizar-se-ia
nova tomada de índice PHP, realização de instrução de higiene oral e
reforço no treinamento de agentes comunitários nas comunidades referentes
ao projeto de pesquisa fomentado pelo CNPq através do Edital 038/2004.
1. ATENDIMENTO CLÍNICO
1.1 Nazaré
das Farinhas (09/01/06 à 10/01/06)
1.2 Calama (11/01/06 à 12/01/06)
1.3 Gleba
do Rio Preto - Jacarezinho (13/01/06 à 15/01/06)
PROJETO CNPq: No dia 14 de janeiro de 2006 foi
entregue ao Sebastião Carvalho Neves, morador da localidade, um tubo
de flúor, para entregar a professora da escola, pois a mesma não compareceu
ao barco. Este relatou que está sendo realizada aplicação tópica de
flúor nas crianças a cada 30 dias, informação esta confirmada por mais
integrantes da comunidade. O cirurgião-dentista Ricardo avaliava o método
e as acadêmicas Diana e Joelma procediam a
anotação das fichas de PHP e posterior instrução de higiene oral. 1.4 Gleba
do Rio Preto - Ademir (16/01/06 à 17/01/06)
PROJETO CNPq: No dia 17 de janeiro
de 2006 foi entregue a Maria Áurea da Silva esposa do Ademir, moradores
da localidade, um tubo de flúor. Esta relatou que foi realizada aplicação
tópica de flúor nos meses de agosto, setembro e novembro. Foi ressaltada
a importância da continuidade da ação e tomada de PHP dos moradores
da comunidade. 1.5 Gleba
do Rio Preto - Santa Isabel (18/01/06 à 19/01/06)
PROJETO CNPq: No dia
18 de janeiro de 2006 foi realizada palestra sobre escovação bucal,
pela as acadêmicas Diana e Joelma, e também aplicação tópica de flúor
nas14 crianças que se encontravam na escola Santa Isabel. Houve distribuição
de escovas, cremes dentais e folder, conscientizando a importância da
súde bucal. 1.6 Rio
Machado, Demarcação - (21/01/06)
2. REGISTRO DE PHP- GLEBA
DO RIO PRETO
COMPONENTE BIOMEDICINA
O laboratório prestou apoio na realização de vários exames complementares
às atividades de enfermagem e medicina, além de importante apoio na
coleta de material para projetos de pesquisa fomentados pelo CNPq e
FINEP. PROJETOS DE PESQUISA- COLETAS REALIZADAS
EXAMES DE FEZES REALIZADOS Foram realizados 98 exames parasitológicos de fezes, para a pesquisa de parasitas intestinais, sendo encontrada a seguinte prevalência: EXAMES REALIZADOS NO BARCO HOSPITAL Foram realizados hematócritos,
hemogramas, bioquímicas em geral, pesquisa de plasmodium,
E.A.S, E.P.F., micológico direto e bacterioscopia
de secreção vaginal: INTRODUÇÃO Dada à importância dos aspectos nutricionais no desenvolvimento de uma pessoa ou comunidade, o Instituto de Ciências Biomédicas 5 (ICB-5), coordenado pelo Profº Drº Luiz Marcelo Aranha Camargo, com o projeto de atendimento assistencial às comunidades ribeirinhas da Amazônia, implantou uma equipe de Nutrição para desenvolver trabalhos e diagnósticos pertinentes a esta área. Esta equipe coordenada pela nutricionista, Ariana Vieira Rocha, vêm ao longo de um ano, estabelecendo um perfil nutricional dessas populações. Com trabalhos já desenvolvidos no Vale do Guaporé, Machadinho D’Oeste, e algumas comunidades do Rio Madeira, esta equipe empenha-se novamente em assistir as comunidades mais carentes do Baixo Rio Madeira, entre elas Nazaré, Calama, Gleba do Rio Preto e Demarcação. Esse atendimento é realizado através de dados antropométricos, hábitos de vida e inquérito alimentar. Realizando orientação nutricional de acordo com os hábitos alimentares e necessidades decorrentes de morbidades, individualmente. Este estudo é parte de um projeto amplo de diagnóstico interdisciplinar das condições de saúde da população ribeirinha da região amazônica, no sentido de alimentar órgãos governamentais com informações necessárias à implementação de ações que promovam a saúde desta população. Durante o levantamento das informações junto à população, foram prestados atendimentos preventivos e corretivos, nas especialidades que compunham a equipe. JUSTIFICATIVA O SISVAN, 2004, define atitude de vigilância como um olhar diferenciado para cada indivíduo, para cada grupo, para cada fase do ciclo de vida. A avaliação do estado nutricional se constitui num instrumento que permite a determinação da amplitude e da distribuição geográfica dos distúrbios nutricionais, possibilitando a identificação e análise dos fatores determinantes destas condições (CRISPIM, 2004). A Constituição Federal do Brasil de 1998, assim expressa em seu artigo 196: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Infelizmente o acesso a uma boa política nutricional não chega nem perto de ser igualitária, se fazem necessários programas mais abrangentes. Ao traçar o perfil de uma população, se objetiva identificar os problemas que a atinge e procurar, de alguma forma, promover a saúde e a sua relação com o modo de viver. “A promoção da saúde representa um amplo processo social e político, ela não engloba apenas as ações dirigidas para o fortalecimento das habilidades e capacidades dos indivíduos, mas também das ações direcionadas para as mudanças nas condições sociais, ambientais e econômicas, de forma a avaliar seu impacto sobre a saúde públicas e individual”. A promoção da saúde é o processo que possibilita às pessoas aumentar o controle sobre determinantes da saúde e dessa forma melhorá-la Organização Mundial de Saúde - OMS,1998. O viver saudável inclui diversos aspectos relacionados ao modo de vida. Sendo este dependente da cultura, da crença e dos valores compartilhados com a comunidade. Essa combinação de aspectos individuais e coletivos, associadas a fatores como as reações emocionais, nos mostra o quanto é complexo pensar em saúde e falar de uma vida saudável. A avaliação nutricional de populações requer os princípios gerais
da investigação científica. Este projeto de pesquisa visa à avaliação
do estado nutricional de um determinado grupo de pacientes, tendo em
vista que a
alimentação exerce papel fundamental para a promoção, manutenção e recuperação
da saúde. Várias doenças que se apresentam com maior incidência entre os adultos e crianças
estão relacionadas à alimentação, seja como causa, como forma de tratamento
ou controle. Visa também subsídios para a melhoria das condições de
vida da população em estudo. METODOLOGIA O
peso foi medido em quilogramas, utilizando-se balança de plataforma
Welmy, e plenna (portátil –
digital), ambas com capacidade até Levando em consideração o gênero e a idade da população estudada posicionou-se a criança, adolescente e o adulto de costas para a balança, descalço com o mínimo de roupa possível e a cabeça livre de adereços, no centro do equipamento, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. Em posição ereta e olhar fixo na altura da linha do horizonte, plano de Frankfort. Para avaliação e diagnóstico nutricional de crianças e adolescentes os dados de peso, altura, entre outros, quando combinados tornam-se um índice. Foram utilizados os índices nutricionais mais amplamente usados, recomendados pela Organização Mundial de Saúde – OMS, (1998) e adotados pelo Ministério da Saúde. Para a avaliação do estado nutricional de crianças. Foram adotados os índices ALTURA/IDADE, PESO/IDADE. E para os adolescente o IMC/IDADE mantendo os mesmos pontos de corte e classificação já padronizados. A partir dos dados coletados de adultos foram obtidos os Índice de Massa Corpórea - IMC, O peso em quilogramas é dividido pela altura em metros ao quadrado. Sendo esta classificação da seguinte forma. Os indivíduos com peso abaixo do normal IMC menor que 18.5, há maior predisposição para males como desnutrição e infecções pulmonares. Os que apresentaram IMC 18.5 – 24.9 foram considerados normais. Já os que obtiveram IMC 25 – 29.9 classificados dessa forma como sobrepeso, começam a aparecer às chances de surgimento de complicações como diabetes, hipertensão arterial e colesterol. Todos os pacientes classificados com IMC acima de 30 foram considerados como obesidade. Nessa faixa sobem os riscos de surgimento de doenças relacionadas às juntas articulares e obesidade mórbida acompanhada de várias doenças relacionadas ao excesso de peso. A
antropometria é muito útil para o diagnóstico
nutricional dos idosos. É um método simples e com boa predição para
doenças futuras, mortalidade e incapacidade funcional, podendo ser usada
como triagem inicial, tanto, para diagnóstico quanto para monitoramento
de doenças. Nos procedimentos de diagnóstico e acompanhamento do estado
nutricional de idosos, a Vigilância Alimentar e Nutricional –
SISVAN utiliza como critério prioritário o sistema de classificação
do índice de massa corporal – IMC, recomendado pela Organização
Mundial de Saúde – OMS, considerando os pontos de corte diferentes
daqueles utilizados para adultos. Onde a faixa de normalidade se encontra
entre o Declínio da altura; o O peso pode diminuir com a idade (mais evidente nos homens); o Alterações ósseas; o Mudança na quantidade e distribuição do tecido adiposo subcutâneo; o Redução da massa muscular. Para
avaliar o estado nutricional da gestante, são necessários a aferição
do peso e da estatura da mulher e o cálculo da idade gestacional. O
índice de massa corporal - IMC é utilizado, através do peso pré –
gestacional, verificando o ganho de peso da gestante conforme a idade
gestacional o mês de gravidez. Desta forma, gestantes com IMC adequado
devem ganhar, ao final da gestação, entre 11,4 e DADOS
UTILIZADOS Fornecimento
e Tratamento da Água Devido ao número de doenças veiculadas pela água, e a influência dessas doenças sobre o estado nutricional, principalmente das crianças, foi levantado à fonte de água para consumo e se a mesma tem tratamento. Destino
dos Dejetos Foram identificados os destinos dos dejetos , pois quando não há um tratamento adequado desse material, ele se torna contaminante das águas próximas ao seu destino, deixando a população com maior risco de desenvolver agravos como cólera, diarréia e verminoses. Escolaridade A importância de se saber a escolaridade, vem junto com os níveis de conhecimento relacionado ao estado social, desde a capacidade de socialização até o conhecimento da necessidade do tratamento da água. Dividiu-se a população em quatro níveis de escolaridade: · Analfabeto: não sabe ler e escrever · Alfabetizado: apenas sabem desenhar o nome; · Fundamental: cursaram total ou parcialmente o ensino fundamental (até a 8ª série); · Médio: cursaram total ou parcialmente o ensino médio; · Superior: cursaram total ou parcialmente um curso de nível superior. Faixa
Etária da População Foram consideradas quatro faixas etárias: ·
·
·
· 60 ou mais anos, idosos Média
de Idade de Maternidade Este dado mostra a capacidade e o conhecimento das famílias sobre como executar o planejamento familiar. Sendo que a idade de gestação pode influenciar no estado nutricional das crianças, a nas condições de saúde da mãe. Considerando também, que mães adolescentes até dezoito anos, normalmente não têm condições de administrar um lar. Tempo
Médio de Amamentação O leite materno é a melhor forma de alimentar
uma criança até os seis meses de vida, além dos nutrientes, o leite
fornece defesas imunológicas. Crianças amamentadas exclusivamente até
os seis meses têm melhor desenvolvimento físico e intelectual em relação
às crianças não amamentadas. Ingesta Diária de Água A ingestão de água diária foi considerada em
três níveis, ruim: (de A importância da ingesta de água em quantidades necessárias é decorrente da função que a mesma exerce sobre o organismo humano, mantendo o metabolismo estável, e como meio de realização de algumas reações necessárias a vida. Quando há pouca ingesta de água, o organismo, para poupar água, diminui seu ritmo de funcionamento, predispondo a um acúmulo maior de peso. De acordo com Dutra, Dutra, 1998, preconiza que a média diária de ingestão oral de água pelo adulto seja de 1500mL a 3000mL. Número
de Refeições Diárias Este dado foi classificado de ( Considerando que pessoas que realizam mais refeições com quantidades reduzidas, têm menor predisposição a desenvolver a obesidade, em relação àquelas que realizam poucas refeições com mais quantidades. O ministério da saúde, 2005, recomenda que de Freqüência
do Consumo Alimentar Através do inquérito alimentar,
foi possível qualificar a alimentação dos pacientes atendidos, onde
os mesmos respondiam voluntariamente quando consumiam os alimentos.
Se o consumo era diário/ O Guia alimentar da Pirâmide, proposto pelo Departamento de Agricultura dos EUA, em 1992, sugere que as frutas e vegetais deve ser de no mínimo 4 porções diárias, sendo estas variadas, para assegurar um aporte ideal de vitaminas e minerais, que são encontrados principalmente neste grupo de alimentos. EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ICB-5 USP RELATÓRIO
PARCIAL DE NUTRIÇÃO LOCALIDADE
DE NAZARÉ Adultos: 8 Adolescentes: 1 Crianças: 14 Total de atendimentos: 23 pessoas Fornecimento de água: 100% relataram que tinham como fonte de água o rio Tratamento de água: 33% filtra, 45% cloro, 22% nenhum Escolaridade de crianças: 100% relataram que freqüentam a escola Média de idade de maternidade: 20 anos Tempo médio de amamentação: 5 meses Desenvolvimento das Crianças:
Escolaridade dos pacientes atendidos:
Faixa etária da população atendida: Classificação de estado nutricional de adultos de acordo com o IMC: Ingesta diária de água: Número de refeições diárias: Destino de dejetos: Freqüência do Consumo de Cereais, Açúcar, Gordura Freqüência do Consumo de Folhosos e Legumes Freqüência do Consumo de Frutas
Freqüência do Consumo de Carne e
Leguminosa (feijão)
Freqüência do Consumo de Leite e
Derivados
Modo de Preparo: Fritura
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ICB-5 USP RELATÓRIO
PARCIAL DE NUTRIÇÃO LOCALIDADE
DE CALAMA
Adultos: 14 Adolescente: 5 Crianças: 15 Total de
atendimentos: 34 pessoas Fornecimento de água: 88% das pessoas com acesso a água da CAERD e 12% do Rio Tratamento de água: 72% utilizam cloro, 9% filtra, 9% ferve e 14% nenhum tratamento Escolaridade das crianças: 100% relatou freqüentar a escola Média de idade de maternidade: 21 anos Tempo médio de amamentação: 4,5 meses Desenvolvimento das crianças: Escolaridade de adultos: Faixa etária da população atendida: Classificação do estado nutricional de adultos de acordo com o IMC: Ingesta diária de água: Número de refeições diárias: Destino de dejetos: Freqüência do Consumo de Cereais, Açúcar, Gordura Freqüência do Consumo de Folhosos e Legumes Freqüência do Consumo de Frutas
Freqüência do Consumo de Carne e
Leguminosa (feijão)
Freqüência do Consumo de Leite e
Derivados
Modo de Preparo: Fritura
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ICB-5 USP RELATÓRIO
PARCIAL DE NUTRIÇÃO LOCALIDADE
DE DEMARCAÇÃO
Adultos: 18 Adolescente: 7 Crianças: 15 Idoso 5 Total de atendimentos: 45 pessoas Fornecimento de água: 57% rio, 33% poço cacimba, 7% mina,, 3 % CAERD Tratamento de água: 77% cloro, 13% nenhum, 10% filtra Média de idade de maternidade: 17 anos Tempo médio de amamentação: 6,9 meses Desenvolvimento das crianças: Escolaridade de adultos: Faixa etária da população atendida: Classificação do estado nutricional de adultos de acordo com o IMC: Ingesta diária de água: Número de refeições diárias: Destino de dejetos: Freqüência do Consumo de Cereais Freqüência do Consumo se Açúcar e Gordura Freqüência do Consumo de Folhosos e Legumes Freqüência do Consumo de Frutas
Freqüência do Consumo de Carne e
Leguminosa (feijão)
Freqüência do Consumo de Leite e
Derivados Modo de Preparo: Fritura EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ICB-5 USP RELATÓRIO
PARCIAL DE NUTRIÇÃO LOCALIDADE
DE GLEBA DO RIO PRETO - JACAREZINHO Adultos: 20 Adolescente: 5 Crianças: 16 Idoso 1 Gestante 3 Total de atendimentos: 45 pessoas Fornecimento de água: 100% rio Tratamento de água: 71% cloro, 8% nenhum, 21% filtra Média de idade de maternidade: 17 anos Tempo médio de amamentação: 6,1 meses Desenvolvimento das crianças: Apenas 2 das 16 crianças atendidas se encontram com baixo peso em todos os índices: Peso / Altura, Peso/ Idade, Altura / Idade. Enquanto as outras 14 em normalidade.
Escolaridade de adultos: Faixa etária da população atendida: Classificação do estado nutricional de adultos de acordo com o IMC: Ingesta diária de água: Número de refeições diárias: Destino de dejetos: Freqüência do Consumo de Cereais, Açúcar, Gordura Freqüência do Consumo de Folhosos e Legumes Freqüência do Consumo de Frutas
Freqüência do Consumo de Carne e
Leguminosa (feijão)
Freqüência do Consumo de Leite e
Derivados
Modo de Preparo: Fritura
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ICB-5 USP RELATÓRIO
PARCIAL DE NUTRIÇÃO LOCALIDADE
DE GLEBA DO RIO PRETO - ADEMIR Adultos: 9 Adolescente: 6 Crianças: 2 Idoso 1 Total de atendimentos: 18 pessoas Fornecimento de água: 100% rio Tratamento de água: 70% cloro, 6% ferve, 24% filtra Média de idade de maternidade: 18 anos Tempo médio de amamentação: 6,1 meses Desenvolvimento das crianças: As duas crianças atendidas se encontram em patamares de normalidade; Peso/ Altura, Peso/ Idade, Altura/ Idade.
Escolaridade de adultos: Faixa etária da população atendida: Classificação do estado nutricional de adultos de acordo com o IMC: Ingesta diária de água: Número de refeições diárias: Destino de dejetos: Freqüência do Consumo de Cereais, Açúcar, Gordura Freqüência do Consumo de Folhosos e Legumes
Freqüência do Consumo de Frutas
Freqüência do Consumo de Carne e
Leguminosa (feijão) Freqüência do Consumo de Leite e
Derivados
Modo de Preparo: Fritura
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ICB-5 USP RELATÓRIO
PARCIAL DE NUTRIÇÃO LOCALIDADE
DE GLEBA DO RIO PRETO – SANTA ISABEL Adultos: 8 Adolescente: 2 Crianças: 5 Total de atendimentos: 15 pessoas Fornecimento de água: 100% rio Tratamento de água: 80% cloro, 20% filtra Média de idade de maternidade: 19 anos Tempo médio de amamentação: 5,9 meses Desenvolvimento das crianças: Apenas 1 das 5 crianças atendidas se encontra com baixo peso em todos os índices: Peso / Altura, Peso/ Idade, Altura / Idade. Enquanto as outras 4 em normalidade.
Escolaridade de adultos: Faixa etária da população atendida: Classificação do estado nutricional de adultos de acordo com o IMC: Ingesta diária de água: Número de refeições diárias:
Destino de dejetos: Freqüência do Consumo de Cereais Freqüência do Consumo de Folhosos e Legumes Freqüência do Consumo de Frutas
Freqüência do Consumo de Carne, Açúcar, Gordura Freqüência do Consumo de Leite e
Derivados
Modo de Preparo: Fritura
CONCLUSÃO A partir do conhecimento sobre o perfil nutricional de uma população, é possível interferir em seus hábitos alimentares, modificando-os com o intuito de melhorar sua qualidade de vida e prevenir ou retardar o desenvolvimento de determinadas doenças. O estado nutricional é a condição de saúde de um indivíduo, influenciada pelo consumo e utilização de nutrientes, identificada pela correlação de informações obtidas de estudos físicos, bioquímicos, clínicos e dietéticos. O equilíbrio entre ingestão e necessidade de nutrientes é influenciado pelo comportamento alimentar, por fatores econômicos, culturais, emocionais e pelo estado de saúde. O reflexo das desigualdades sociais, em qualquer país, pode ser direta ou indiretamente avaliado através das condições nutricionais da sua população. A história familiar, renda salarial são fatores que podem influenciar no curso da doença e na presença de comorbidades. As pessoas somente acatam a condição de prevenção quando os problemas degenerativos já ocorrem. Sendo que a alimentação equilibrada protege e previne. Observou-se que as populações em estudo, sofrem em escassez quando se trata de vegetais de modo geral, e em virtude da estação de cheia a precariedade é ainda maior, pois os rios não oferecem o peixe como é de costume na seca. Isto foi verificado principalmente na comunidade de Demarcação, onde a freqüência do consumo de carnes e leguminosa (feijão), por 13% da população não era diário. A família é um dos fatores responsável pelos hábitos alimentares de crianças e adolescentes. A ferramenta mais segura e eficiente para atacar esse problema é investir em medidas de saúde pública que dependem de uma vontade política governamental. Este estudo descreve a situação nutricional da população estudada, fazendo uma abordagem inicial para futuras análises e pesquisas mais aprofundadas das causas e diferenciações dos desvios nutricionais detectados. Embora a maior parte da população adulta tenha se mostrado dentro de uma normalidade de peso, há uma incidência muito alta de doenças relacionadas principalmente aos aspectos nutricionais, como diabetes, hipertensão, dislipidemias, e a mais comum atingindo mais que 20% da população, a gastrite. As estratégias preventivas e terapêuticas a serem elaboradas e desenvolvidas, devem considerar os desvios sociais e econômicos aos quais estão submetidas à população. Para que a atividade econômica da população estudada resulte em benefícios para qualidade de vida, são fundamentais investimentos públicos em educação profissional e principais fontes de renda. BIBLIOGRAFIA CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Resolução 196/1996. CRISPIM, SP; GRILLO LP.; SANTOS PF; FELIPE, M, RF. Situação nutricional de população em cidade com baixo índice de desenvolvimento humano, Castro Alves – Bahia. Nutrição Brasil, set./out 2004; 3(5); 297-303. J.E.Dutra-de-Oliveira; J. Sérgio Marchini. Ciências Nutricionais. Editora Sarvier, 1998, São Paulo. MARCONDES, E. Normas para a diagnóstico e a classificação dos distúrbios do crescimento e da nutrição: última versão. Pediatria, S. Paulo, 4: 307-26, 1982. MINISTÉRIO DA
SAÚDE, Vigilância Alimentar e Nutricional SISVAN. Orientações
básicas para a coleta, o processamento, a analise e a informação
em serviços de saúde, serié A, normas e manuais
técnicos. Brasília, 2004. Organização Mundial da Saúde. Reunião Mista. Necessidades de energia e proteína. São Paulo: Roca, 1998. 225p (OMS – Série de Relatos Técnicos, 724). Participe! Envie-nos seu comentário : www.uniaonet.com/email.htm |
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