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  O SEMEADOR  DE  INTERLAGOS   -    ( osemeadordeinterlagos@ig.com.br)

HISTÓRIA DOS HINOS : Irmão Carlos Muñoz             
  ".... movidos pelo sentimento de gratidão. louvor e adoração os primeiros  
                        cristão  se extravassaram em hinos e cânticos espirituais" (Efésios 5:19)

19. -SUCESSO -  O Fracasso (35)
..e quando quiseres saber o que Deus tem a dizer-te em momentos 
            de reflexão e/ou necessidade..
    Leia a Bíblia    
                                                   (2 Timóteo  3:15-17) O FRACASSO NÃO É TÃO RUIM SE NÃO ATACAR O CORAÇÃO.O SUCESSO É BOM SE NÃO SUBIR À CABEÇAPROVÉRBIOS 29:23

Hinos On Line - Edgard de Almeida

SEJAS LOUVADO Este é um dos melhores hinos de louvor de origem alemã, acompanhado de uma melodia de primeira classe. Joachim Neander foi um homem de ligado à poesia, letras, música e também à teologia. Escreveu cerca de 60 hinos, bem como melodias. A melodia, “Lobe den Herren” (Louvai ao Senhor), apareceu pela primeira vez em “Ander Theil des Erneuerten Gesangbuch”, na segunda edição, Stralsund, 1665. A presente forma da melodia vem da “Praxis Pietatis Malica”, de Cruger, 1668. A música do hino é grandemente apreciada pelo povo alemão, e bem o merece. Cada frase deste hino é uma declaração de louvor e um tributo de adoração ao “Todo Poderoso Rei da Criação”. Ele se presta a uma vigorosa e dinâmica interpretação. Deveria ser cantado com força, porém não muito depressa. A melodia é nobre, e pode ser cantada em uníssono por toda a congregação. Necessitamos estudar as palavras dos hinos, para que os possamos cantar de coração, como verdadeiro e sincero culto. É então que o canto dos hinos se torna uma força poderosa na igreja. Verdadeiramente, incrédulos seriam convertidos se pudessem ouvir nossas congregações cantando com poder espiritual tais louvores ao nosso Deus, o Rei da Criação! Joachim Neander(1650-1680) William Sterndale Bennett, (1816-1875)

June 16, 2004 -  05 - Testemunhos - Paciente sarou seu medico

"MINHA PALAVRA NÃO VOLTARÁ VAZIA "
Isaías 55:11b - Bíblia Sagrada



TESTEMUNHO DE HOJE:
MILAGRE!
PACIENTE SAROU A SEU MEDICO
 
 
 Em julho p assado, tive que trazer a minha esposa desde Salvador, onde passava alguns dias de férias em casa de uns amigos que moram na Chapada Diamantina.
 
Veio com nove enfermidades, o que significou vir numa viagem aérea emergencial e do aeroporto direto num helicóptero ao hospital Paulistano, no bairro Paraíso, no centro de São Paulo.
 Eu acredito que Deus permitiu que minha esposa adoecesse para nos mostrar mais uma vez seu amor e poder. Por quase dois meses ficou internada com acompanhamento dos filhos de dia e noite, além do amor derramados por duas irmãs, esposas de uns semeadores em Interlagos.
 
A minha esposa, uma  vez recuperada do primeiro impacto das dores por todo seu corpo, lembrou-se que era esposa de um semeador, e como tal seu desejo de servir a Deus, entregando sementes num hospital é natural em ela. Quantas vezes lhe acompanhei aos Postos de Saúde, Prontos Socorro e Hospitais em nosso bairro de Interlagos.
 
Ela tem um jeito muito especial, é um atrativo nela, nos não tivemos o privilegio de nascer nesta terra maravilhosa, somos de um pais latino, então o sotaque é marcante nela e que cativa ás pessoas.
 
No inicio da sua internação hospitalar, ninguém imaginava que estaria tanto tempo no hospital, então ela começou aproveitar cada minutos para falar de “seu Deus” para o pessoal de médicos,  enfermeiras, auxiliares e pessoal da limpeza. Observei que em especial na turma da tarde, mais o menos ás dezenove horas, muitas enfermeiras e pessoal auxiliar reunia-se em seu quarto para ouvir a esta paciente que falava de um jeito especial de um Deus diferente, mais humano, generoso, mais próximos das pessoas, é como se for parte da família.
  Nos primeiros quinze dias ela distribui 283 sementes, algumas enfermeiras crentes ajudavam numa meia hora de comunhão que era feita depois de servir a janta aos pacientes, inclusive a chefa do segundo andar onde a minha esposa estava internada, num gesto de amor e tolerância, nos autorizou para que no aparelho de som que a minha filha tinha levado para acompanhar a minha esposa, fosse usado para ouvir uns CD’s que gravamos na nossa área, com musica instrumental de muitos hinos, o que nos permite nas reuniões de oração a entoar hinos com música de acompanhamento. Sempre com um volume moderado sem incomodar aos outros pacientes.
 Logo que as enfermeiras crentes incentivaram a minha esposa a ouvir estes hinos instrumentais num volume mais alto, que se conseguia ouvir desde o corredor do andar, foi solicitado à opinião dos outros pacientes nos outros quartos para saber se isto incomodava, descobrimos que o andar inteiro, para pacientes internos que em media permanecem até quatro dias no hospital, não fazia nenhuma diferença. Isto incentivou ao pessoal que participava do “culto das vinte horas” a tentar entoar estes hinos.
Quem passava pela rua onde este hospital esta sediado, ouvia um pequeno coral  ás oito da noite, os vizinhos abriam as janelas de seus apartamentos para ouvir  estes cânticos celestiais, era muito lindo ver a mão de Deus agindo nos pacientes que podiam se mobilizar por si próprio e participavam desta pequena reunião. A minha esposa nem parecia que estava internada doente, diariamente dávamos graças a Deus porque das nove enfermidades que constavam na internação, somente permaneciam em tratamento apenas cinco.
 
Um dia, depois de um mês de internação, o Dr. Mateus, que tratava da infecção aos ossos da minha esposa nos solicitou uma reunião especial, a sos, e somente com a paciente a seu marido. Nos imaginamos que seria o momento de conhecer uma noticia do tratamento e com certeza esperamos uma má noticia. Foi no horário das quinze horas. O médico nos disse que a reunião não deveria passar de uma hora. Achamos estranha esta consulta medica, tão fora dos procedimentos habituais.
Reunidos, com o médico, ele começou sua explicação, nos comentando as reuniões de crentes realizadas no quarto e o impacto que estava tendo no hospital, não é comum este tipo de atividade e ele mesmo não entendia como é que isto estava acontecendo. Eu fiquei em pe e disse para o médico: prezado doutor, sabemos que cometemos uma falta e já oferecemos uma explicação e também desculpas, nos comprometendo a suspender imediatamente esta atividade, mesmo que o nosso coração se sentia muito feliz de participar e ver tanta gente em busca de consolo, conforto e de comunhão.
 
O médico me pediu para sentar-me e que gostaria de ser ouvido porque o que ele tinha para dizer era muito importante. Bom se inicialmente estávamos preparados para receber uma má noticia e somente estávamos sendo repreendidos por fazer exercício de uma atividade fora do procedimento hospitalar somente faltava que nos pediria que deixássemos u hospital, situação que nos ocasionaria muitos problemas.
 
O médico continuo e de leve foi abrindo o jogo, até nos comentar que ele, neste mês havia participado desde longe da sua maior experiência pessoal, continuo dizendo que ele era o filho mais velho de uma família com mais quatro irmãos, que seu pai era pastor numa igreja do interior, que seus irmãos estavam todos envolvidos com o evangelho e somente ele havia rejeitado este compromisso por mais de quinze anos, ele se sentia traindo a sua família em especial a seu pai que lhe deu tantas oportunidades. Inclusive tinha vergonha de se identificar como crente no meio social em que vivia.
 Finalmente, visivelmente emocionado disse, “dona Norma (nome  da minha esposa), a senhora tem mostrado para mim, a alegria de ser crente, sem se importar com as aparências” e continuo: eu imagino como meu pai deve estar triste de imaginar que eu devia estar também participando do evangelho junto à família, porem escolhi o conforto de uma moradia cheia de fartura, porem não tenho paz.
 
De ver a senhora com um quadro medico complicado, que chegou com enfermidades em face terminal, mesmo assim está espiritualmente em pé, louvando a um Deus poderoso, há servido de exemplo para tomar uma decisão que me devolverá a paz que sempre quis, desejo voltar a sorrir, a cantar. A senhora não sabe, mas agora lhe conto, como na minha ignorância, todo dia, ás oito na noite eu me escondia no banheiro do plantão, para cantar em silencio esses lindos hinos que vocês entoavam e que me são tão conhecidos.
 
Eu gostaria que a senhora agora orasse por mim e demos graças porque a senhora veio em busca de uma melhoria e sem se importar muito com seu estado clinico, tem sarado minha alma, esta noite desejo que me aceite como seu convidado, para louvar a Deus com cânticos e se me permite, prepararei um comentário sobre as escrituras sagradas, antes de me formar em medicina assisti ao curso completo na faculdade teológica, meu pai desejava que fosse pastor.
 Desde aquele dia, até o dia que a minha esposa foi dada de alta das oito enfermidades curadas, faltando melhorar de uma infecção aos ossos das pernas, o Dr. Mateus participou dos “cultos” do segundo andar do hospital. O dia da alta médica, ele organizou uma linda despedida, postergou a alta médica do dia sábado para o domingo, assim foi mais completo o “culto” com cânticos de louvor e adoração a quem tinha melhorado a paciente e ao médico, a Palavra que não volta vazia.
 
A minha esposa prometeu que, o dia que conseguir caminhar de novo, irá participar de um outro “culto”  do segundo andar, no horário de almoço, irá ao hospital para testemunhar do poder e do amor que Deus derrama diariamente em nós. E neste dia esperamos encontrar ao Dr. Mateus, contando para todos, com muita alegria que ele é crente e tem um Deus de amor e poder na sua vida.

 "MINHA PALAVRA NÃO VOLTARÁ VAZIA "
Isaías 55:11b - Bíblia Sagrada



TESTEMUNHO DE HOJE: 9/6/2004
Como fazer mel
com um Novo Testamento ?


Ontem pela tarde tive o privilegio de colaborar com o meu irmão e amigo Amadeu, juntos fomos a semear a Palavra de Deus. Foi numa escola perto de casa, sempre é uma oportunidade para renovar as baterias, recolhendo amostras de alegria de quem recebe este presente.
 
Estava entrando na última sala, aproveitando quinze minutos que faltavam para o  recreio, entre numa sala e me encontrei com um velho conhecido, o professor de português, o Sr. Otavio, ele é um crente de muitos anos e cada vez que visitamos uma escola onde ele leciona, temos muita pouca coisa para fazer, O Sr. Otavio pede aos alunos para guardar silencio e prestar atenção, em sua apresentação de nosso ministério, ele disse tudo o nosso discurso, nos somente entregamos os Novos Testamentos, sem necessidade de esclarecimentos.
 
Ontem não foi diferente, ainda mais me fiz chorar de emoção, ele começou dizendo aos alunos o privilegio que é receber aos semeadores da Palavra de Deus, homens que derramam cidadania, que postergam seus sentimentos com seus seres amados para distribuir um pouco amor a quem não conhecem, eu me perguntei se merecia tanto elogio e pensei em quantas sementes já distribui derramando muita alegria  e amor, Ontem o único diferente foi que antes de seu discurso me perguntou se eu tinha alguma atividade a fazer depois desta sala, como era a última ele me convidou a beber um café na sala dos professores, eu senti que desejava falar alguma coisa em particular.
 
Terminada a distribuição das sementes, coincidindo com o soar da sirene da escola que anunciava o recreio de quinze minutos fomos à sala dos professores, onde o professor Otavio começou o seguinte relato: Caro irmão Carlos, lembra-se  a fines do ano passado, na escola estadual na Cidade Dutra próxima ao autódromo de Interlagos? Eu disse que faço tanta distribuição que no guardo muitos detalhes, aí me lembrou de uma situação especial e me disse: Sr Carlos, lembra do menino que aprendeu fazer mel com o Novo Testamento?. Do fato tinha uma leve lembrança, então foi necessário ele mencionar mais detalhes, iniciando pelo nome do rapaz, chama-se Francisco, aí me lembrei de um Francisco onde o professor Otávio tinha pedido para dar uma palavra de encorajamento e conforto ao aluno.
 
Do fato me lembrei de forma imediata, porque eu alertei ao professor Otávio que não era possível fazer encorajamentos ou apelos, apenas eu devia mencionar alguns dados estatísticos e entregar as sementes (Novos Testamentos). Não é possível fazer isto porque pode se causar constrangimento em alunos que professam outras religiões, este caso em particular tive uma conotação diferente, porque quando eu mencionei esta alerta ao professor Otávio, que eu posso dar esta palavra, mais não devo, e aí os alunos na sala começaram a pedir em conjunto a uma voz ...”PODE E DEVE, ENTÃO FAÇA, QUEREMOS OUVÍ-LO”.
 
O caso era o seguinte, no fim do ano passado, fui a entregar sementes nesta escola, na sala onde estava o Francisco, todo mundo recebeu a semente, e quando era a vez do Francisco receber, sentado numa cadeira no fundo ao lado direito da sala, eu não tinha mais Novos Testamento na minha mão, me desculpei com Francisco e lhe pedi que me aguardasse e que pegaria mais sementes numa caixa que levei comigo. O Francisco me disse que no era necessário que no precisava, eu para fortalecer meu oferecimento lhe disse: Este é um presente. Não é necessário comprar, é grátis. Em seu interior tem tantas mensagens edificantes que é um doce em nossa vida. Aí eu para criar um clima mais aconchegante lhe perguntei seu nome, ele me disse: Francisco e agregou, doce somente se eu chupar uma bala.
 
Isto me pareceu um desafio, com tanta experiência adquirida nestes anos de semeador da Palavra de Deus, sempre tem um recurso para oferecer a semente a quem não aceita sem motivos, eu lhe disse: sabias Francisco, que é possível fazer mel com um Novo Testame?. Ele interrompeu meu discurso e disse: e onde estão as abelhas.
 
Eu lhe comentei que não era necessárias abelhas, eu ainda não sabia qual era o motivo principal de sua tristeza, lhe perguntei bem baixinho, próximo onde ele estava sentado, Francisco somente balbuciou uma resposta: tenho muitos problemas no meu lar.
 
Me preparei para elaborar um comentário convincente, e comecei dizendo: Tu vás pegar um Novo Testamento com tua mão esquerda e começaras a ler, de tanto ler as escrituras, será como exprimir este livro, somente deves colocar tua mão direita debaixo do livrinho e num instante, depois de tanta leitura, cairá algumas gotas de mel, não é amarela  nem melada como a que tu conheces das abelhas, são gotas transparentes, que al cair na tua mão, penetram em teu corpo e a través do sangue chegam a teu coração, tu somente vás sentir muita alegria, é o sintoma que o mel chegou no seu primeiro destino, uma vez com o coração alegre, o mel vai para o cérebro, ali te fornecerá muita alegria na tua alma, tuas emoções se transformarão em esperança, amor, carinho, felicidade, não terás espaço para um pouco de tristeza, e de tanta doçura vás levar para casa onde se cumprirá esse ditado popular de LAR DOCE LAR. Francisco aceitou a semente e ficou pensativo, eu manifestei a minha gratidão ao professor Otávio pela oportunidade e reiterando as minhas desculpas por ter feito um apelo que não é recomendado. Este era o fato que o professor Otávio desejava lembrar, para a continuação me comentar o desenlace desta situação.
 
Começou me dizendo que a situação na casa do Francisco era terrível, seus pais tinham esquecido as promessas e juramentos feitos num altar, inclusive seu juramento de somente separar-se em caso de falecimento de um deles. A avô materno de Francisco tinha viajado desde o litoral paulista, na esperança de reatar estes laços, ela era uma crente de muitos anos de vivência cristã, ela dirige reuniões de oração todas as terças-feiras na sua igreja.
 
O Francisco uma semana depois da minha visita nessa escola, procurou ao professor Otávio para tentar fabricar o mel oferecido, não lembrava os detalhes, aí o professor lhe mostrou durante unos quinze dias alguns passagens relativos ao matrimonio, tais como: Provérbios 6:34 sobre os ciúmes,  Prevérbios 12:4 a mulher virtuosa, I Coríntios 7 deveres do casal, Efésios 5 deveres da esposa, e tantos outros.
 
Francisco a sua avó começaram a orar, e chegou o aniversário do dele, numa cerimônia muito simples na hora da janta, a mãe sentada num extremo da mesa de janta e o pai no outro extremo, tentando comer um bolo de aniversário feito pela avó, o pai iniciou um dialogo com Francisco perguntando que ele desejava como  presente de aniversário, justificando porque ele não tinha trazido nada, o mesmo fiz a mãe. Ai Francisco perguntou a seus pais se eles realmente estavam interessados em lhe dar um presente de valor, ambos acenaram com a cabeça, então ele pediu a sua avó que comentasse o pedido. A avó chamada Elza, mencionou que ela sabia que numa igreja perto de casa, tinha começado na terça-feira anterior um curso que é muito popular e benéfico titulado “CASADOS PARA SEMPRE” e que Francisco gostaria de receber este presente, ambos deveriam comparecer como uma mostra de amor para ele.
 
Logo de muita conversa, seus pais se comprometeram a comparecer, a  dona Elza já tinha conseguido reservar vagas para sua filha e seu genro. O casal compareceu por várias sessões, na quinta sessão, os pais de Francisco tiveram um quebrantamento durante o  curso, e ambos chorando, e pediram perdão e perdoaram-se entre si, logo em casa tiveram uma longa conversa com Francisco, onde contaram detalhes do ocorrido y renovando seus votos de amor, mais ainda, pediram a dona Elza para ficar mais duas semanas que eles já planejavam uma segunda lua de mel, e esclareceram, do “mel” produzido “apertando” um Novo Testamento.
 
O professor Otávio a essa altura do relato derramava lagrimas de gratidão a Deus pela sua misericórdia e amor derramado neste lar e ambos comprovamos que a Palavra de Deus nunca volta vazia.

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