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  O SEMEADOR  DE  INTERLAGOS   -   
( osemeadordeinterlagos@ig.com.br)

HISTÓRIA DOS HINOS : Irmão Carlos Muñoz             
  ".... movidos pelo sentimento de gratidão. louvor e adoração os primeiros  
                        cristão  se extravassaram em hinos e cânticos espirituais" (Efésios 5:19) ... Hinos On Line - Edgard de Almeida



informações Disponíveis no : www.uniaonet.com/osemeador02.htm
41. OH! QUE AMIGO EM CRISTO TEMOS (16/12/05)
40. CATIVA-ME SENHOR  (01/12/05)
39.BENDITA HORA DE ORAÇÃO  (25/11/05)
32. TAL QUAL ESTOU   (1/10/05)

31.      AMOR DIVINO   ( 23/9/05)
30. FIRME NAS PROMESSAS   (20/9/05)

29.   AO MEDITAR   (10/9/05)
28. AMOR INSIGNE   (1/9/05)

27. VITÓRIA NAS LUTAS (24/08/05)

26. CASTELO FORTE

25.     MANSO E SUAVE  ( 19/8/05)

24.     OH! DIA ALEGRE  (11/08/05 )
23. Um Milagre com outro nome . (9/8/05)
22.   PERFEIÇÃO DE AMOR (6/8/05)
21.   TEU LIVRO   ( 27/07/05)
20. GLÓRIA PATRI  (19/7/05)
33. MEDITAÇÃO SUBLIME ( 7/10/05)
34. CADA MOMENTO ( 17/10/05)
35. CANTAREI DE JESUS   ( 28/10/05)
36. DESEJO ESCUTAR   (4/11/05)
37.CRUZ DE CRISTO   ( 10/11/05)
38.A PEREGRINAÇÃO   (20/11/05)

informações Disponíveis no : www.uniaonet.com/osemeador01.htm
19. Vida Real : A Águia e as galinhas . 15/7
18. CAMPANHA DE   ENCORAJAMENTO (12/07/05 ) _ *(49)
17.   OH,  DIA FELIZ!  *(53)
16.  "MINHA PALAVRA NÃO      VOLTARÁ VAZIA "
15.   A ÁGUIA
14. TESTEMUNHO 1
13. TESTEMUNHO 2
12.  VITÓRIA NAS LUTAS
11.  JESUS VOLTARÁ  
10. Ó DEUS DE AMOR  
09. PÃO DA VIDA  
08. NOVENTA E NOVE OVELHAS
07. REFUGIO EM TEMPORAL
06. MARAVILHOSA GRAÇA 
05. SALVO EM JESUS  
04. SEJAS LOUVADO

03. QUEREMOS DAR LOUVOR   
02. VINDE, POVO DE DEUS  
01. TESTEMUNHOS .

41. OH! QUE AMIGO EM CRISTO TEMOS
 
Há um ditado que diz: "Um amigo verdadeiro é aquele que nos conhece muito bem, mas nos ama assim mesmo". Um bom amigo nos aceita como somos, continua ao nosso lado tanto nos bons momentos como nos maus, está pronto a nos ajudar em tempo de necessidade e tristeza. "Foi porque o autor deste hino, Joseph Scriven, achou um verdadeiro amigo em Jesus, que decidiu passar sua vida inteira mostrando real amizade a outros."
 
Joseph Medlicott Scriven (1819-1886) nasceu em Seapatrick, condado de Down, Irlanda, filho de um capitão da Marinha Real, e sobrinho dum pastor. Formou-se na célebre Faculdade Trinity de Dublin, capital [da Irlanda]. Possuía fortuna, educação, uma família que o amava e uma vida cheia de alegria. Estava preste a casar-se com uma bela moça. Então, tragédia inesperada lhe sobreveio. Na noite anterior às suas almejadas núpcias, sua noiva afogou-se! "Na sua tristeza profunda [e melancolia que o perseguiria durante toda sua vida], Joseph reconheceu que somente no seu amigo mais querido, Jesus, poderia achar o consolo e o sustento de que precisava".
 
Começara a carreira militar, mas sua saúde precária forçou-o a abandonar este sonho. Pouco tempo depois, Scriben decidiu emigrar para o Canadá. Mudou-se completamente o seu estilo de vida. Estabeleceu-se em Port Hope, Província de Ontário, e propôs no seu coração que se dedicaria a ser amigo e auxilio aos outros. Professor por profissão, trabalhou, sem pagamento, para qualquer pessoa que precisasse dele. Doava sua própria roupa e outros pertences a qualquer pessoa necessitada. Tornou-se conhecido como "O Bom Samaritano de Port Hope".
 
Uma vez um novo vizinho procurava quem lhe cortasse lenha. Vendo as ferramentas de Scriven, procurou se informar sobre ele. "O senhor não pode empregar aquele homem", lhe disseram. "É o senhor Scriven. Não cortará lenha para o senhor". "Por que não?" perguntou o homem. "Porque o senhor pode pagar. Ele somente corta lenha para viúvas e inválidos".
 
Scriven sofreu outra perda devastadora. Noivo pela segunda vez, no Canadá, sua pretendida adoeceu gravemente, vindo a falecer. Ele também sofreu financeira e fisicamente. Com muita razão, Bill Ichter intitulou sua comovente história sobre a vida deste bom homem: Um Homem Marcado Pela Tragédia.
 
Foi ao ouvir da enfermidade da sua mãe em 1855, que Scriven, numa carta para ela, incluiu as comoventes palavras deste hino para o seu conforto, mensagem experimentada por ele dias após dia. Não pensou que os outros fossem ver suas palavras. O hino foi publicado anonimamente. Até pouco tempo antes da sua morte, ninguém sabia deste dom poético de Scriven. Foi um vizinho, que foi ajudá-lo durante uma enfermidade, que viu a poesia, rabiscada num papel ao lado da sua cama. "Lendo-a comovido, perguntou: ’foi o irmão que escreveu isto?’ ‘O Senhor e eu a escrevemos juntos’, ele respondeu. " Depois, Scriven publicou uma pequena edição dos poemas, Hymns and Other Verses (Hinos e Outros Versos), em 1869.
 
Sciven afogou-se num riacho pertinho da casa do seu vizinho amigo. Supõe-se que foi num delírio, porque continuava bem doente, e com muita febre. Estava debruçado, como se estivesse orando. Seus vizinhos de Bewdley e dos arredores, "erigiram três monumentos à memória desse humilde emigrante que veio da Irlanda e proporcionou tanta alegria a tantas pessoas".
 
A mensagem de conforto de Scriven tem alcançado os corações de milhões, porque é um dos hinos mais cantados ao redor do mundo. Depois de mais de um século, continua em grande demanda.
 
O hino aparentemente apareceu anonimamente pela primeira vez em 1857, no hinário Spirit Minstel: A Collection of Hymns and Music (Trovador Espiritual: Coleção de Hinos e Melodias), de J. B. Packard.
 
Habilmente traduzido pela operosa missionária pioneira Kate Stevens Crawfod Taylor, nos primeiros anos do trabalho batista no Brasil, este hino tornou-se um dos mais cantados por evangélicos brasileiros.
 
Sankey e Bliss estavam para publicar Gospel Nymns Nº 1, (Hinos Gospel Nº 1), em 1875. Depois de completar a coleção, Sankey, lendo um panfleto de hinos , descobriu o hino de Scriven, ligado à melodia do seu amigo Charles C. Converse. Gostou muito. Achou que fosse o "Príncipe dos hinista Escoceses", Horatio Bonar. Desejoso que este hino estivesse nesse hinário, colocou-o no lugar de outro de Converse. "Assim o útimo hino que entou no hinário tornou-se um dos primeiros em preferência". Mais tarde , Sankey soube, dos amigos de Scriven, de quem foi este hino tão importante.
 
Charles Crozat Converse (1832-1918) nasceu em Waren, Estado de Massachusetts e foi educado na academia Elmira na ciade de Nova Iorque. Associou-se com William B. Bradbury e ira D. Sankey na compilação e edição de hinários , usando seu pseudônimo Karl Reden, foma alemã do seu nome. Mais tarde, estudou música erudita no Conservatório de Leipzig, na Alemanha, onde conheceu Franz Liszt e Louis Spohr. Voltando aos Estados Unidos em 1859, estudou Direito na Univesidade de Albany (Nova Iorque). Praticando a advocacia com muito sucesso em Eric, Estado de Pensilvânia, continuou como músico e escritor, interessando-se também em Filosofia e Filologia. Compôs melodias para hinos, quartetos mistos, antemas corais, cantatas e oratórios patrióticos, quartetos e outra música para cordas e duas sinfonias. A Faculdade Rutherford lhe conferiu o Doutorrado em Letras (honoris causa)em 1895. Converse faleceu em Highwood, Estado de Nova Jersey.
 
O nome da melodia, CONVERSE, homenageia este destacado compositor. Foi composta em 1868 e apareceu na sua coletânea Silver Wings (Asas Prateadas), em 1870 sob seu pseudônimo: Karl Reden.
 
 
Joseph Medlicott Scriven (letra)
Naceu no 10 de Setembro de 1819, em Sea­pat­rick, Coun­ty Down, Irlanda.
faleceu no 10 de Agosto de 1886, em Port Hope, On­tar­io, Ca­na­da.
repousa no cemitério  Pen­gel­ly cerca de Port Hope, On­tar­io, Ca­na­da
 
 
Charles Crozat Converse (música)
Naceo o 7 de Outubro de 1834, em  War­ren, Mass­a­chu­setts, EUA.
faleceu no 18 de Outubro de 1918, em High­wood, Nova Jersey, EUA.
repousa no cemitério Bris­tol, em Can­an­dai­gua, Nova Iorque. EUA.
 
 
HINO - OH! QUE AMIGO EM CRISTO TEMOS
1. Oh! que amigo em Cristo temos! Mais chegado que um irmão!
   Quer que tudo nós levemos Ao bom Deus em oração.
   Oh! que paz perdemos sempre, Oh! que dor de coração!
   Só porque não recorremos ao bom Deus em oração!
 
2. Há tristezas e pesares, Há na vida tentação;
   Não ficamos sem conforto, Indo a Cristo em oração.
   Pode haver um outro amigo Tão grandioso em compaixão?
   Aos humildes e contritos, Cristo atende em oração.
 
3. Quando em dor desfalecemos, Cristo estendenos a mão,
   Pois é sempre a nossa força, É refúgio em oração.
   E se aqui nos menosprezam, Cristo é nosso em oração;
   Em Seus braços nos acolhe, E nos dá consolação.

40. CATIVA-ME SENHOR  (01/12/05)
 
 
 
 
À primeira vista, parecem estranhas as palavras deste hino. Como pode uma pessoa ser, ao mesmo tempo, cativa e livre? Como pode ser vencedora, sendo submissa? Ou, ainda, ter a vitória, estando desarmada e presa a grilhões? Não é isto um paradoxo?
 
 
 
Foi em consideração a isso que o compositor americano Donald P. Hustad compôs para este hino uma nova música, à qual deu o nome de "Paradoxo". Há muitos paradoxos nas Escrituras: "Quando estou fraco, então é que sou forte" (23 Coríntios 12.10); "Quem quiser amar a sua vida, perdê-Ia-á" (Mateus 16.25); "Aquele que entre vós for o menor de todos, esse é que é grande" (Lucas 9.48). Cada um destes versículos apresenta um aspecto diferente da mesma verdade espiritual.
 
 
 
A idéia do paradoxo pode ser bem ilustrada pela comunhão no casamento. Ao unirem-se em matrimônio, dois cônjuges entregam-se um ao outro, prometendo esquecer todos os demais para amarem-se exclusivamente um ao outro, ficando fiéis "Até que a morte os separe".
 
 
 
Quando um casal une-se um ao outro e repartem entre si as suas vidas, dando e recebendo verdadeiro amor, cada um encontra maior satisfação em dedicar-se ao outro. Em subjugar a própria vontade em beneficio do outro, cada um se sente mais realizado e tem prazer em se entregar. submetendo-se, voluntariamente, a uma gostosa escravidão. E é assim que. Na “escravidão do casamento", ambos encontram a "libertação"!
 
 
 
O mesmo se dá conosco relativamente à nossa comunhão com Deus; esta verdade é bem acentuada nas palavras do Senhor Jesus, em João 12.24: "Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto". Eis aí um dos mais lindos fenômenos da natureza: um grão de trigo precisa desintegrar-se e decompor-se na terra para que possa se reproduzir. É somente morrendo que ele pode continuar vivo!
 
 
 
Sem dúvida, o Senhor refería-se à Sua própria morte e aos resultados que ela produziria: milhares de homens e mulheres salvos eternamente. De fato, Ele não ficaria só. Mas no versículo seguinte, o 25, o Senhor aplica esta mesma verdade a cada um de nós, ao dizer: "Quem ama a sua vida. perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo, preservá-la-á para a vida eterna". Nós também precisamos morrer para os nossos próprios desejos e ambições se quisermos produzir trutos espirituais em nossas vidas.
 
 
 
É esta a verdade enfatizada por Gorge Matheson no hino que estou apresentando. Somos fracos seres humanos, mas tomamo-nos fortes quando Cristo, como Mestre e Senhor, exerce o Seu pleno domínio sobre nós. É somente quando nos tomamos escravos voluntários de Cristo que podemos desfrutar a verdadeira liberdade!
 
 
 
Sem dúvida, o autor deste hino, o Sr. Gorge Matheson, aprendeu esta lição, conforme demonstra o hino que escreveu.
 
 
 
Como estudante, era ele um jovem talentoso e brilhante, mas com apenas dezoito anos de idade ficou quase totalmente cego e teve de desistir de suas pesquisas no campo da apologética cristã, matéria que muito amava e à qual se dedicava com grande entusiasmo
 
 
 
Matheson passou então a dedicar todo o seu tempo à prédica e à  literatura. Propagou a Verdade de Deus através dos seus escritos, mediante os quais Deus transformou a vida de muitas pessoas. Em seu ministério oral, na Escócia, exerceu grande influência sobre todos os que ouviram a sua pregação, inclusive a Rainha Vitória.
 
 
 
Matheson ficou fisicamente cego, mas alcançou uma profunda visão de Deus e da Verdade, que tornou o seu ministério muito mais eficiente. Sem dúvida nenhuma, poderia ele dizer, testemunhando este paradoxo em sua própria experiência: "Quando tornei-me cego, foi que realmente' comecei a ver!"
 
 
 
"Cativa-me, Senhor", tem como tradução. ao português, o trabalho de Eduardo Henrique Moreira (1886-1980). /\ música, intitulada "Leominster", é de autoria do compositor George William Martln
 
 
 
                  Gorge Matheson (letra)            
Naceu o 27 de Março de 1842, em Glas­gow, Esc[ocia.
faleceu o 28 de Agosto de 1906, em Aven­ell House, North Ber­wick, Ed­in­burgh, Escócia.
descansa no jazigo familiar no cemitério de Glas­gow, Escócia
 
George William Martln (música)
(1828 - 1881)
 
 
                HINO - CATIVA-ME SENHOR
 
                      Cativa-me, Senhor, pra livre eu ser, então;
                      Submisso, faz-me vencedor por essa submissão.
                      Nos braços Teus da amor grilhões encontrarei
                      E, desarmado, ó Salvador, vitória, gozarei!
 
                      Minha alma, sem acharum alvo, ó Salvador,
                      Qual folha, andava a esvoaçar das brisas ao sabor,
                      Porém, a sujeição ao jugo que Tu tens
                      Traz ao meu pobre coração da liberdade os bens.
     
                      Não me pertenço já, pois me entreguei a Ti;
                      Se toda honra gozas lá, desejo honrar-Te aqui.
                      No rude batalhar serei triunfador
                      Se, derrotado, me prostar perante o meu Senhor!
 


39.BENDITA HORA DE ORAÇÃO  (25/11/05)
 
 

Bendita é sempre a oração, que nos dá paz ao coração
E sobrepuja toda a dor, trazendo auxílio do Senhor
Em tempos de tribulação, no temporal, na tentação,
Procurarei, com mais fervor, a comunhão com meu Senhor.
 
 
 
Bendita é sempre a oração,  a voz do nosso  coração.
 
Que eleva ao céu  seu clamor. Tão aceitável ao Senhor
 
E finda a hora de aflição. Os dias maus, a tentação,
 
Então darei lhor louvor. A meu Jesus, a meu Senhor.
 
 
 
 
 
Este hino tem se tornado popular em todas as reuniões de oração que se fazem nas igrejas evangélicas. Suas palavras fazem-nos aproximar ainda mais do Senhor que é o Doador de toda a força e consolação no meio das aflições.
 
 
 
As Suas palavras fazem-nos recordar que o Senhor Jesus também passou por experiências semelhantes às nossas e que recorreu, muitas vezes, a esse recurso extraordinário, que é a oração. Lemos que inúmeras vezes Ele se retirou do meio da multidão para um lugar à parte ou no deserto, para ali Se entregar à oração. (Mateus 14.23; 26.36; Marcos 1.35; 6.46; Lucas 6.12; 9.28).
 
 
 
E somos confortados quando nos lembramos de que o apóstolo Paulo nos exorta, dizendo: "Não andeis ansiosas de cousa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições pela oração e pela súplica, com ações de graças" (Filipenses 4.6).
 
 
 
Mas o mais interessante neste hino é que foi ditado por um servo de Deus, um ministro do Evangelho, que era cego! - o Sr. William W. Walford, nascido na Inglaterra. Ele ditou as palavras ao seu colega, o Sr. Thomas Salmon, também pastor de uma Igreja Congregacional, no ano de 1842. Este mandou publicar a letra do hino num periódico, a 13 de Setembro de 1845.
 
 
 
Conta-se que o Sr. Walford era um homem que não possuía grande educação cultural mas que era muito inteligente, e possuía uma memória extraordinária. Diz-se, até, que quando pregava sempre escolhia bem os textos bíblicos e citava-os de cor com muita precisão.
 
 
 
Raramente errava na repetição dos Salmos ou nas citações de qualquer parte das Escrituras, quer do Velho quer do Novo Testamento. Conhecia tão bem os fatos bíblicos que ganhou a fama de saber a Bíblia inteira de cor.
 
 
 
Com o decorrer dos tempos o hino foi traduzido em outras línguas e, em português temos, com algumas alterações, no "Aleluias", a tradução de Dna. Sara P. Kalley; no "Cantor Cristão" (148), a do Sr. T. R. Teixeira e em "Hinos e Cânticos" (287).
 
 
 
A música, muito apropriada para as palavras, é de autoria do Sr. William B. Bradbury (1816-1868) que a compôs em 1859. O Sr. Bradbury tornou-se muito conhecido, também, como fabricante de pianos e outros instrumentos musicais.
 
 
 
O valor da oração não consiste em pedir, mas, sim, naquela sublime experiência que está ao alcance de qualquer alma - a comunhão com Deus. (Harry Emerson Fosdick)
 
 
 
Tenho sempre tanta coisa para fazer, mas só posso desobrigar-me dessas árduas tarefas após prolongado período de oração. (John Wesley)
 
 
 
Um cristão de joelhos vê mais que um filósofo na ponta dos pés (Toplady).
 
 
 
 
 

William Walford (letra)
Naceu em  1772, em Bath, Som­er­set­shire, Inglaterra
faleceu no 22 de Junho de  1850, em Ux­bridge, Inglaterra.
 
 
 William Batchelder Bradbury (música)
Naceu no 6 de Outubro de 1816, em York, Maine, EUA.
faleceu no 7 de Janeirto de 1868, em Mont­clair, Nova Jer­sey. EUA
repousa no cemitério Bloom­field, em Bloom­field, Nova Jer­sey, EUA
 
 
HINO - BENDITA HORA DE ORACIÒN
 
1. Bendita hora de oração,
   Pois traz-nos paz ao coração,
   E vence o mal e toda a dor,
   Trazendo auxílio do Senhor.
   Em tempos maus, na provação,
   Na dor maior, na tentação,
   Irei buscar ao meu Senhor,
   Com zelo, fé e mais fervor.
 
2. Bendita hora de oração,
   De doce calma e devoção,
   Que eleva ao Céu o seu odor
   Em cheiro suave a meu Senhor.
   E finda a hora de aflição,
   Os dias maus, a tentação,
   Então darei melhor louvor
   A meu Jesus, a meu Senhor.
 
3. Bendita hora de oração,
   Pois liga-nos em comunhão,
   E traz-nos fé e mais amor,
   Enchendo o mundo de dulçor.
   Desejo a vida aqui findar
   Com fé, amor, constante orar;
   E lá no Céu, junto ao Senhor,
   Será eterno meu louvor.

38.A PEREGRINAÇÃO   (20/11/05)
 
 
 
 
Muitas vezes cantamos os hinos sem ao menos meditarmos nas suas palavras, na mensagem que os mesmos trazem. E também, no mais das vezes, nem alcançamos o que o autor quis expressar quando, em circunstâncias as mais diversas, pôs-se a escrever o poema.
 
 
 
Este hino é um dos muitos escritos pelo Sr. John Nelson Darby, o consagrado servo do Senhor, nascido na Irlanda, em Leap Castle, King's County, em 1800.
 
 
 
Este irmão foi um dos que, com outros irmãos, iniciaram as reuniões para o estudo da Palavra de Deus, independente da Igreja Anglicana e de outras denominações, das quais resultou a formação de igrejas locais autônomas e independentes, sem distinção entre clérigos e leigos.
 
 
 
Seu pai, John Darby, queria que seu filho seguisse a carreira jurídica, mas Deus, com Seu poder, fez com que ele desistisse daquela carreira para dedicar-se ao serviço do Senhor.
 
 
 
Assim, com apenas 26 anos de idade foi ele ordenado ministro anglicano, tendo sido indicado para dirigir a paróquia de Wicklow, na Irlanda. Ali, logo distinguiu-se excepcionalmente no serviço pastoral e na muita humildade, indo, ele mesmo, morar numa casa bem simples num bairro pobre da cidade.
 
 
 
O Senhor, porém, tinha um trabalho muito mais difícil e importante para o seu consagrado servo.
 
 
 
Uma queda do cavalo obrigou-o a permanecer três semanas na cama e, durante esse tempo, algumas verdades da Palavra de Deus ficaram bem marcadas em sua mente, tais como: 1) A perfeita e completa aceitação do crente, em Cristo, perante Deus; 2) A Igreja, e não as igrejas, como o Corpo e a Noiva de Cristo; 3) A permanência do Espírito Santo na Igreja, unindo-a a Cristo, na glória; 4) A volta de Cristo a fim de levar a Sua Noiva à glória, para Si mesmo.
 
 
 
Tudo isso marcou época em sua vida e, daí por diante, influenciou-o no sentido de, juntamente com outros irmãos, reunirem-se somente em Nome do Senhor, sem qualquer vínculo sectário. Este movimento estendeu-se por diferentes partes da Inglaterra, como também por outros países.
 
 
 
Naquele tempo, a verdade da Segunda Vinda de Cristo para a Sua Igreja movia os corações dos crentes e o estudo das profecias foi o assunto principal das conferências que se realizavam na mansão de uma irmã em Cristo, a Sra. Powerscourt, cuja casa passou a ser o centro das reuniões.
 
 
 
O Sr. John Nelson Darby traduziu a Bíblia toda, dos originais hebráico e grego, principalmente para o francês e alemão. Mais tarde, traduziu-a, também para o inglês. A sua tradução é considerada uma das mais corretas e fiéis aos ongmais.
 
 
 
Além disso escreveu inúmeros livros, entre os quais, "O Sumário dos Livros da Bíblia", em cinco volumes, primeiramente em francês, depois em inglês e alemão, obra imensamente útil no estudo das Sagradas Escrituras.
 
 
 
John N. Darby viajou por muitos países da Europa e trabalhou muito tempo nos Estados Unidos e no Canadá. Tendo visitado, também Índia e a Nova Zelândia.
 
 
 
Consta que, durante o seu incansável ministério, enquanto fazia as suas viagens em companhia de alguém, às vezes paraba ás margens margem da estrada para um descanso. E foi numa dessas  paradas que, enquanto seu companheiro dormia, Darby escreveu o hino que estou apresentando!
 
 
 
Além deste hino, o Sr. Darby escreveu muitos outros hinos. Mas a letra deste, em português, foi feita pelo Sr RiIchard Holden, (1828-1886). A música, muito apropriada e muito apreciada, é de um compositor desconhecido e que apareceu no hinário "Lancasshire Sunday School Songs", em 1857.
 
 
 
É assaz interessante notar que um ano antes da partida de Darby para o Senhor, em 1882, ele escreveu o poema que começa assim: "E verei a face do meu Senhor!" -- poema este muito parecido com o hino: "Um dia a lida acabará! E meu descanso gozarei;/ Na glória que Jesus me dá,/ O Seu amor desfrutarei. E face a face vê-LO-ei,l Por graça, salvo, cantarei".
 
 
 
Um ano depois, foi o Sr. John Nelson Darby recolhido à presença do Senhor!
 
 
                            
             JOHN NELSON DARBY (letra)                         Compositor desconhecido
Naceu no 18 de Niovembro de 1800, em Londres, Inglaterra
faleceu no 29 de Abril de1882, em Bourne­mouth, Dor­set, Inglaterra.
descansa em : Bourne­mouth, Dor­set, Inglatyerra

37.CRUZ DE CRISTO   ( 10/11/05)
 
 
Até aqui tenho apresentado fatos relacionados com a história dos hinos. Tenho contado como e em que circunstâncias muitos dos hinos tão cantados hoje em nossas igrejas foram escritos, Dou alguns dados sobre as vidas dos seus autores e compositores recordando os velhos tempos de quando os servos de Deus eram movidos a escreverem aquilo que lhes ia na alma.
 
 
 
Nesta oportunidade quero apresentar uma das histórias que um hino contou!  Trata-se de um hino cujo título é “A cruz de Cristo”, escrito, em português, pelo irmão Manuel Avelino de Souza e cuja música é do Sr. William A. Odgen.
 
 
 
Viveu, em São Paulo, capital, a mui estimada serva do Senhor a irmã dona Maria Andrade Lopes, que foi uma das primícias  do trabalho so Senhor, iniciado em São Paulo, pelo saudoso Sr. Edward Holywell, em companhia do irmão  também missionário inglês Sr. Frederico W. Smith.
 
 
 
Dona Maria de origem lusitana, veio para o Brasil lá pelos ido de 1914, era mão do irmão  Sr. Armando Marques.
 
 
 
Dna. Maria Lopes professava a fé católica romana e, conforme ela mesma diz “não foi fácil deixar a sua religião e aceitar ao Senhor Jesus Cristo, como seu único Salvador “.
 
 
 
Ela contou que ouvira a pregação do Evangelho, pela primeira vez, quando alguns irmãos da igreja de Vila Clementino, São Paulo-SP, pregavam ao ar livre próximo da sua casa.
 
 
 
Convidada mais tarde, para assistir ‘as reuniões na Casa de Oração, relutou ao princípio; mais, uma vez chegando, gostou e começou a freqüentar regularmente. Fazia, como muitos outros irmãos patrícios, longas caminhadas para atingir o local da Casa de Oração, mas o fazia com gozo e satisfação.
 
 
 
Certo dia chegou a sua vez de ouvir o apelo a seu coração. Achava que era crente no Senhor, mas faltava-lhe a coragem para testeficar de seu Salvador. Seu marido não era crente e muito fez para impedi-la de seguir a Cristo.
 
 
 
Certa noite quando o missionário Sr. Edward Holywell. Após a pregação que muito tocou seu coração,fez o apelo da seguinte maneira: separou com um sinal da sua mão, a congregação em duas alas, dizendo que, assim como o Senhor vai separar os bodes das ovelhas, na Sua segunda vinda, assim também, os que estavam ‘a direita, seriam salvos, os que estavam ‘a esquerda, porem, estariam perdidos para sempre! E dona Maria, estava justamente ao lado esquerdo!
 
 
 
O missionário anunciou, então, que a congregação iria a cantar um hino que estou comentando, “A cruz de Cristo” e, entre o cântico de cada estrofe, ele renovava o apelo, pedindo para quem quisesse entregar-se a Cristo, ficasse de pé ou levantasse seu braço.
 
 
 
Diz dona Maria que foi resistindo, resistindo após a primeira vez, a segunda e a terceira estrofes. Parecia-lhe que alguma força irresistível a segurava presa ao banco. Queria se entregar a Cristo, mas não podia. Mas quando cantavam as ultimas duas linhas da quarta estrofe “gozo paz, sou feito um herdeiro Teu/sofreste tanto! eu creio, ó meu Senhor”, não pode mais resistir e, entregou-se naquele mesmo instante a Cristo!
 
 
 
Desde então foi sempre uma fiel e muito ativa  serva do Senhor, tinha uma grande paixão pelas almas e dizia, ainda com sua longa idade, que desejava ter forças para fazer visitas e levar outros para Cristo. Ela mesma orou por trinta e seis anos pela conversão de seu esposo, e conseguiu!
 
 
 
Sigamos o exemplo de Dna. Maria que já está na glória com o Senhor, na glória!
 
 
 
Manuel Avelino de Souza
letra 
1886 – 1962
 
 
William Augustine Ogden .
música
1841 - 1897

36. DESEJO ESCUTAR   (4/11/05)
 
 
 
 
 
A letra , em português, que temos este hino, foi escrita por el Sr. S.E.Mc Nair (1867 – 1959), mais tanto a letra original como a música são da autoria do Sr. C. Austin Milles.
 
 
 
A tradução que temos em português, ainda que expresse um nobre e grande desejo do crente e a satisfação plena que o Senhor Jesus nos dá, contudo não expressa exatamente, o que seu autor o Sr. Milles, quis dizer em seu poema.
 
 
 
É ele mesmo quem diz em seu relatório o seguinte: “Um  dia, em Março de 1912, eu estava sentado na minha câmara escura, onde eu  conservava os meus apetrechos de fotografia e meu órgão, quando, então, abri a Bíblia e declare o meu capítulo predileto, João 20, onde se encontra o relato onde se relata o encontro de Jesus com Maria Madalena, passagem esta que sempre foi para mim motivo de uma grande atração. E ao ler aquela passagem, desta vez,  senti-me como se estivesse participado daquela cena. Tornei-me como uma testemunha silenciosa daquele momento dramático na vida de Maria, quando ela se ajoelho diante de seu Senhor e gritou “Raboni”.
 
 
 
“Sob esta inspiração desta visão foi que fui escrevendo, rapidamente, lãs palavras que formaram este poema, exatamente como elas foram surgindo na minha mente. E naquela mesma tarde, escrevi também a música”.
 
 
 
A exata referência  ao Jardim do Getsémani es notável quando sabemos que C. Austin Milles estava escrevendo ao respeito da primeira manhã da ressurreição e do jardim no qual o Senhor Jesus foi sepultado. Foi ali que Maria Madalena chegou, sozinha muito de madrugada “quando o orvalho ainda estava sobre as rosas”.
 
 
 
Quando Jesus falou-lhe  pela primeira vez, Maria pensou que fosse o jardineiro, mas, quando Ele a chamou pelo seu nome, ali ela O reconheceu pela sua voz. Daí a sua exclamação: “Raboni”, que quer dizer “Meu Mestre!”.
 
 
 
É difícil imaginar quais os sentimentos e as reações de Maria naquele momento. Ela tinha visto a Jesus morrer na cruz. Ela tinha vindo agora a fim de embalsamar o corpo de Jesus, que suponha morto, com as especiarias aromáticas.
 
 
 
Porem, ali estava Ele, de pé, diante dela, falando com ela! Ele estava vivo! Deve ter ficado estupefata por um momento, mas, logo que Ele foi identificado, então o regozijo deve ter inundado seu coração.
 
 
 
Não há dúvida de que Maria não desejou outra coisa senão em companhia do Mestre -- Aquele que a havia libertado dos demônios! Mas Ele ordenou-lhe que fosse e dissesse a seus discípulos o que havia acontecido.
 
 
 
A experiência de Maria pode ser reavivada em cada um de nós se considerarmos o Cristo e apreciamos a Sua presença na rotina do dia a dia. Nós, também, podemos “andar e falar com Cristo” e ter a certeza de que “pertencemos a Ele”.
 
 
 
Quando aproveitamos o tempo para conhecer mais a Cristo, intimamente, através da oração e a meditação em Sua Palavra, também podemos ter a mesma sensação que Maria teve, de permanecer em Sua presença, para sempre.
 
 
 
Mas, como ordenou a Maria, Ele também nos ordena ir a outros e falar a respeito de Cristo, que morreu e ressuscitou para nossa justificação, trazendo, assim, outros para confiar Nele a sua salvação
 
 
 
Charles Austin Miles (letra e música)
Naceu no 7 de Janeiro de1868, em Lake­hurst, Nova Jer­sey, EUA
faleceu no 10 de Março de 1946, em Phil­a­del­phia, Penn­syl­van­ia, EUA
repousa no pParque: Hill­crest Me­mor­i­al, em Sew­ell, Nova Jer­sey, EUA
 
HINO - DESEJO ESCUTAR
 
 
 
Desejo escutar essa voz
 
De meu Salvador carinhoso
 
Pois a comunhão com seu coração
 
Ao meu dá sempre gozo
 
 
 
Cristo tem prazer em me conceder
 
Mim  tal graça sem par
 
Pelo seu amor meu Salvador
 
A mim sempre quer falar
 
 
 
Desejo com Cristo seguir
 
Quero ser por Ele guiado,
 
Sem, aqui andar para lhe agradar,
 
Bem longe do pecado
 
 
 
A Cristo desejo servor,
 
E fazer a Sua vontade,
 
Quero com Jesus caminhar na luz.
 
Em paz e santidade.

35. CANTAREI DE JESUS   ( 28/10/05)
 
 
Ira David Sankey, conhecido hinista americano, diz em seu livro My Life and the Story of the Gospel Hymns (Minha Vida e a História dos Hinos Evangélicos):
 
Este belo cântico foi escrito por P.P. Bliss, e o acompanhamento foi composto por James McGranahan, e é uma das mais famosas composições musicais. Quando o Sr. Bliss faleceu em um desastre ferroviário em Ashtabula, Ohio, em 29 de dezembro de 1876, o Sr. McGranahan foi escolhido para ocupar o seu lugar como cantor evangelista auxiliando o trabalho do Major Whittle. A união dos seus esforços muito bem proporcionou aos ouvintes. Ele escreveu a música para para muitos dos cânticos do hinário "Gospel' Hymns", dos quais foi um dos compiladores.
 
                                                            
 
                                                         Philip Paul Bliss (letra)
                             Naceu no 9 de Julho de 1838, Clear­field Coun­ty, Penn­syl­van­ia, EUA
                             faleceu no 29 de Dezembro de 1876, em Ash­ta­bu­la, Ohio, EUA.
                           repousa no cemitério  Rome, Penn­syl­vania, EUA.
 

                                                            
 
                                                                James McGranahan (música)
Born: July 4, 1840, West Fel­low­field, Penn­syl­van­ia.
Died: July 9, 1907, Kins­man, Ohio.
Buried: Kins­man, Ohio.
 
 
                               HINO - CANTAREI DE JESUS
 
1. Cantarei de Jesus Cristo,
Que na cruz por mim morreu;
O desprezo suportando,
Salvação me concedeu.
 
CORO: Cantarei que Jesus Cristo
Com amor me resgatou!
Ele sobre a cruz foi morto;
Meus pecados perdoou.
 
2. Cantarei de Jesus Cristo,
Sua graça exaltarei;
Encontrou-me muito aflito,
E descanso nEle achei.
 
3. Cantarei de Jesus Cristo,
E de como me encontrou,
E do mundo e do pecado
Com amor, me libertou.
 
4. Cantarei no Céu, a Cristo,
Bendirei Seu grande amor;
Com fervor, eternamente,
Ao meu Rei darei louvor.

. 34.      HINO - CADA MOMENTO ( 17/10/05)

 
 
Em 1893, Henry Varley, um pregador leigo inglês, disse para o evangelista major Daniel Whittle: "Não gosto muito do hino Cada Hora Preciso de Ti porque eu preciso de Cristo cada omento do dia." Depois de refletir sobre esse comentário, Whittle escreveu o texto deste hino. Deu-o para a sua filha May, uma excelente musicista, e ela compôs uma cativante melodia para ele. Em seguida, seu colega, o evangelista cantor Sankey, publicou-o nos Estados Unidos e na Inglaterra, primeiro em folheto, depois nos seus hinários. O notável pregador e escritor, o Dr. Andrew Murray, adotou-o como seu hino predileto, pedindo a sua esposa para cantá-lo em quase todos os seus cultos na África do Sul.
 
O autor do hino, Daniel Webster Whittle, nasceu em 22 de novembro de 1840, em Chicopee Falls, Estado de Massachussetts, EUA. Trabalhou na Wells-Fargo Company, em Chicago, até alistar-se no exercito da União, em 1861. Durante a Guerra Civil, Whittle atingiu o posto de major, titulo que conservou até sua morte.
 
Após o combate feroz em Vicksburg, Virginia, no qual perdeu o braço e foi aprisionado, o major Whitlle entregou-se a Jesus. Desejando algo para ler durante seu a recuperação, procurou em sua mochila e encontrou o Novo Testamento que sua mãe colocara ali. Começou a lê-lo.
 
Certa noite, foi acordado por um guarda que o chamava: "Venha, major, venha orar com um rapaz que esta morrendo! " "Mas eu não sei orar, cabo, jamais orei com alguém", foi sua resposta. "Venha, major, ele precisa de alguém", insistia o cabo. Correndo, então, Whitlle foi ao encontro do moribundo.
 
Este agonizava e pedia: "Ore por mim! Não estou preparado para morrer! " Impressionado, caiu de joelhos e pediu a Deus que salvasse o rapaz. Quando levantou os olhos, o rapaz estava morto, mas havia uma expressão muito tranqüila no seu rosto. Ao contar desta conversão o major falava: "Espero encontra-lo no céu. "
 
Depois da guerra, Whitlle tornou-se tesoureiro da Elgin Watch Company, mas, com a influência de Dwight L. Moody, deixou o cargo para dedicar-se à evangelização em 1873. Deus o abençoou. O músico e hinista Philip Paul Bliss trabalhou com ele nas suas campanhas evangelísticas até a morte trágica do hinista. Depois, cooperaram no seu ministério outros dois cantores e hinistas: James McGranahan e George Coles Stebbins. Milhares de pessoas aceitaram a Cristo através destas campanhas.
 
O major Whitlle foi autor de vários poemas e de muitos hinos que ele assinava com o pseudônimo "El Nathan", Um bom número apareceu em hinários brasileiros, e quinze no Cantor Cristão. Além de Cada Momento, mais três dos seus melhores hinos, verdadeiros desafios para a nossa vida espiritual. Estes hinos foram vivenciados na vida consagrada do major Whitlle.
 
Major Whittle faleceu no dia 4 de março de 1901, em Northfield no seu estado natal, depois duma vida frutífera de serviço ao seu Senhor.
 
Salomão Luis Ginsburg, habilmente traduziu este hino em outubro de 1909 e publicou-o pela primeira vez na segunda página de O Jornal Batista em 11 de novembro de 1909. Posteriormente incluiu-o, em o Cantor Cristão.
 
A compositora Mary (May) Whittle Moody (1870-1963), filha de Whitlle, era realmente Mary, mas sempre usou o nome May. Formou-se em Música na Faculdade Oberlin, Estado de Ohio, e estudou na Academia Real de Música, em Londres. Possuía uma voz de "doçura excepcional, e qualidade sonora muito rica". Cooperou com o seu pai e Dwight L. Moody nas suas campanhas evangelísticas.
 
Casou-se com William Moody, filho do evangelista. Seu esposo dirigiu as Escolas Northfield fundadas por Moody, e o Centro de Conferências Mout Hermon, com sede na cidade de Northfield, Massachussetts, e editou o hinário Northfield, juntamente com C. M Alexander. William e May tiveram seis filhos. Dois morreram na infância.
 
O nome da melodia, WHITTLE, homenageia tanto ao pai como à filha que nos deram este hino inesquecível.
 
 
 
 
 
Daniel Webster Whittle (letra)
Nasceu no 22 de Novembro de 1840,em Chic­o­pee Falls, Mass­a­chus­etts, EUA
faleceu no 4 de Março de 1901, em North­field, Mass­a­chus­etts, EUA
repousa em  North­field, Mass­a­chus­etts, EUA
 
 
Mary (May) Whittle Moody (música)
Nasceu no 20 de Março de 1870, em Chicago, Illinois, EUA
faleceu no 20 de Agosto de1963, em East Northfield, Massachusetts, EUA
repousa em  Northfield, Massachusetts, EUA
 
 
     HINO - CADA MOMENTO
 
1. Sendo remido por Cristo na cruz,
 
Sinto prazer caminhando na luz,
 
Cheio da graça que vem de Jesus;
 
Cada momento o Senhor me conduz.
 
 
 
CORO: Cada momento me guia o Senhor,
 
Cada momento dispensa favor.
 
Sua presença me outorga vigor;
 
Cada momento sou Teu, ó Senhor.
 
 
 
2. Junto com Cristo na luta moral,
 
Contra o pecado, o engano e o mal,
 
Ergo bem alto a bandeira real,
 
Cada momento mais firme e leal.
 
 
 
3. Nas minhas lutas me pode amparar,
 
E do maligno também me livrar;
 
Cada momento por onde eu andar,
 
         Cristo, meu Mestre, me pode amparar.


. 33. MEDITAÇÃO SUBLIME ( 7/10/05)
 
O autor deste hino foi o Sr. Bernard de Chairvaux, nascido num castelo, em Lês Fontaines, próximo a Dijon, na Burgúndia.
 
 
 
Filho de um cavalheiro medieval e da Sra. Aletta, teve uma boa educação e foi cercado de todos os favores e vantagens, dotado de beleza e boas maneiras, foi o que este mundo aguardava deste menino. Sua mãe, a Sra. Aletta, orava para que seu filho fosse um santo mensageiro de Deus.
 
 
 
Infelizmente, não chegou a ver a resposta a suas orações, pois faleceu, na fé,  quando Bernard tinha apenas quatorze anos de idade.
 
 
 
Com 22 anos ingressava na vida monástica no Cistercian Monastry de Citeaux, próximo de Dijon. Era muito talentoso, brilhante e possuía uma irresistível influência, com grande poder de súplica, características que o marcaram como líder.
 
 
 
Sua influência nos outros foi tão marcante que. Ao entrar na vida monástica, persuadiu um tio seu, mais dois irmãos a se juntarem a ele.
 
 
 
As práticas rigorosas da Ordem eram duras, mas Bernard as observava diligentemente, mesmo com o risco de prejudicar a sua saúde. No mosteiro, sua austeridade e perseverança trouxeram-lhe muita admiração e promoção e, assim,  logo após dois anos foi enviado de Citeaux, como líder de um grupo de doce monges para fundarem uma instituição para meninas.
 
 
 
Localizado numa clareira do caminho da floresta do “Vale de Wormwood”, eles começaram o trabalho e, com Bernard como abade, transformaram aquele sítio e chamaram-no de Chairvaux, o “Vale da Luz” . Foi lá que Bernard passou o seus dias mais felizes, mantendo comunhão com Deus.
 
 
 
Martinho Lutero deu testemunho dele, dizendo: “ Se já viveu na terra um homem temente a Deus. Esse homem era Bernard de Chairvaux”.
 
 
 
Bernard morreu no mosteiro de Chairvaux em 1.153, aos sessenta e três anos de idade, cansado deste mundo  e feliz no descanso eterno.
 
 
 
Sua contribuição para a hinologia foi na forma de poemas escritos em latim. Os dois melhores conhecidos e que foram preservados são: “Jesus dulcis memória” (Jesus doce memória), um poema sobre o nome de Cristo, e “Jesu mondi salutari” (Jesus o Salvador do mundo), uma meditação sobre o Salvador sofredor.
 
 
 
Com relação  ao primeiro, que preciosa meditação de Cristo está expressa nesse precioso poema. O poema é rico e pleno de beleza. A pessoa de Cristo encheu e satisfez o  coração de Bernard, naquela escura idade média, dentro do convento , em Chairvaux.. Lá, vez após vez, com a alma sedenta, deixava de lado coisas atraentes do mundo para buscar a comunhão com  Cristo. Muitas vezes fugia da escuridão da opressão do pecado para descansar na luz e no calor da presença do Salvador.
 
 
 
Realmente. Seu nome faz tremer o nosso coração. Sua memória é agradável. Quando ausente, nosso coração almeja por Ele e nosso espírito deseja o descanso. A comunhão com Ele faz o coração arder e desejamos que fique conosco. Sim, hoje mesmo, há satisfação em Cristo para os corações que se acham carregados de pecado. Há pleno gozo no conhecimento de Cristo e muito amor, particularmente  para aqueles que têm caído; e há abundancia em Cristo, suficiente para preencher os corações carente de descanso.
 
 
 
A tradução ao Português é de Albert Henry Storrie, feita da versão inglesa de Edward Caswall. Á música é ST. ANNIE de William Croft.
 
 
 
 
 
                                        BERNARD de  CHAIRVAUX (letra)
 
                                                                    (1091 - 1153)
 
)
 
 
 
WILLIAM CROFT (música)
 
Batizado el 10 de Dezembro de 1678, em Ne­ther Et­ting­ton, War­wick­shire, Inglaterra
faleceu no 14 de Agosto de 1727,  em Londres. Inglaterra
repousa na Abadia de  West­min­ster , em Londres. Inglaterra;.
 
 
 
HINO - MEDITAÇÃO SUBLIME
 
 
Jesus, Senhor, em Ti pensar
 
 Nos traz doçura e paz,
 
Quão deleitável meditar
 
No amor que satisfaz.
 
 
 
É muito mais. Senhor Jesus.
 
Nós desejamos ver
 
Teu rosto na celeste luz,
 
No céu Te engrandecer.
 
 
 
Que seja para ti, Senhor,
 
Suprema devoção!
 
Es digno, nosso Salvador,
 
De toda adoração.

32. TAL QUAL ESTOU   (1/10/05)
Edgard de Almeida
 
 
Charlote Elliot, uma das hinistas mais destacadas do séc. XIX nasceu em 1789. Foi membro de uma família de certa cultura e tradição ministerial (dois irmãos, um tio e um avô foram pastores). Mostrou seu talento poético desde cedo, escrevendo poesias humorísticas. Uma doença séria em 1821 deixou Charlotte inválida para o resto da sua vida. No ínicio, foi rebelde para com Deus. Queixou-se certa vez: “Se Deus me amasse, não teria me tratado desta maneira”. A visita do ilustre pastor e líder da hinologia francesa, H. A. César Malan, mudou sua vida. O Pastor perguntou a Charlotte se ela realmente tinha aceitado a Cristo. Ela se ressentiu com esta pergunta. Malan, prudentemente, não insistiu, mas disse; ”Não insisto em falar nisso, mas orarei para que você entregue o seu coração a Cristo e que se torne uma grande obreira em sua causa”.
 
Duas semanas depois, Charlotte procurou aquele grande evangelista. Falou das suas frustrações e dos seus sentimentos.
 
- “Que devo fazer para ser crente? ”, perguntou ao amigo.
 
- ”Deve ser entregar a Cristo, tal qual está”, veio a resposta.
 
- “Será que Deus me recebe, tal qual estou? ”, perguntou Charlotte, pensando na sua rebeldia, seus temores, e no seu rancor.
 
- “Sim, tal qual está”, respondeu o Dr. Milan.
 
Charlotte fez isso e, dali em diante, dedicou sua vida a servir ao Senhor. Manteve uma correspondência com o Dr. Malan por 40 anos, o que muito lhe ajudou a superar sua vida de sofrimentos físicos, e manter um grande ministério espiritual e humanitário. Ao todo, escreveu 150 hinos, que refletiam seu amor pela poesia e pela música. Escreveu muitos hinos especialmente procurando ajudar todas as pessoas que sofriam. Foram publicados em alguns hinários da época. De acordo com Julian, os versos de Charlotte Elliott "São caracterizados pela ternura de sentimentos, simplicidade melancolia, devoção profunda e ritmo perfeito. Para as pessoas sofrendo enfermidades e tristezas, ela canta como poucos."
 
Em 1834, o irmão de Charlotte procurava organizar uma escola para filhas de pastores sem recursos. Todos ao seu redor se empenhavam a ajudá-lo. Charlotte também queria ajudar, mas, muito doente, era-lhe impossível. Sentia demais a sua invalidez. Mas Deus pôs no seu coração este hino. Escrevendo seis estrofes, lá ajuntou, na sua alma, as grandes certezas, não das suas emoções, mas da sua salvação – do seu Senhor, do seu poder, das suas promessas – e deliberadamente registrou, para seu conforto, a fórmula da sua fé, reiterando a si mesma o evangelho do perdão, da paz e dos céus. A venda do seu hino angariou mais recursos do que os esforços de todos os outros.
 
"Tal Qual Estou" apareceu pela primeira vez num panfleto em 1835. Charlotte o publicou no seu hinário The Invalid’s Hymn Book (O Hinário Para o Inválido), em 1836. Mais tarde, no mesmo ano, Charlotte adicionou uma sétima estrofe ao hino e publicou-o numa outra coletânea para os que sofrem. Depois da sua morte, em 1871, descobriram mais de 1.000 cartas agradecimento por este hino. Traduzido para muitas línguas e difundido ao redor do globo, o hino tornou-se o mais usado na hora do apelo em cultos evangélicos.
 
Em setembro de 1934 o muito conhecido pregador batista Mordecai Ham dirigiu uma campanha evangelistica de 11 semanas em Charlotte, Estado de Carolina do Norte, EUA. Para um certo jovem na multidão, religião era um estorvo. Assistiu à reunião sem querer. Enquanto escutava, entretanto, as palavras do pregador tocaram algo nele. Compreendeu que era verdade. Aquela noite, enquanto o coro cantava Tal Qual Estou, o jovem Billy entregou a sua vida a Cristo. Andou até a frente como profissão pública da sua nova fé. Muita gente associa "Tal Qual Estou" com o jovem que entregou a sua vida a Cristo em 1934. Billy Graham, talvez o mais conhecido evangelista da história, tem viajado ao redor do mundo nos seus esforços de trazer Cristo às nações. O cântico que o chamou para fazer a sua profissão pública tornou-se o hino apelo usado em cada Cruzada Billy Granham.
 
A melodia extensivamente usada nos Estados Unidos com o texto de Charlotte Elliot é WOODWORTH, composta por William Batchelder Bradbury. Originalmente foi combinada com outro texto e publicada na Mandelssohn Collection editada por Hastings e Bradbury, em 1849. Felizmente Sankey, nas coletâneas Gospel e Cânticos Sagrados, publicadas entre 1875 e 1891, uniu a melodia de Bradbury ao texto de Elliot. Usou esta versão nas suas campanhas com Moody. O resultado foi muito feliz e esta versão foi difundida ao redor do mundo. Ao som desta versão, nas campanhas de Billy Granham, onde este hino é o hino oficial de apelo, milhares já foram à frente fazer sua confissão de fé.
 
Estas palavras, "Tal qual estou", ficaram gravadas na mente de Charlotte Elliott e a inspiraram a compor o hino que é freqüentemente cantado em nossos cultos evangelísticos. Tem servido de semente plantada em muitos corações e tem produzido fruto em abundância:
 
                                                                   
 
               Carlota Elliot (letra)                            William B. Bradbury (música)
      naceu o 18 de Março de 1789 em               naceu o 5 de Outubro de 1816 em
      Brighton, East Sussex, Inglaterra                 Mont­clair, New Jer­sey, EUA
      faleceu o 22 de Setembro de 1871 em      faleceu o 7 de Janeiro de 1868 em
      Brighton, East Sussex, Inglaterra             .   Mont­clair, New Jer­sey, EUA
      repousa na igreja St. An­drew’s, em             repousa no cemitério Bloom­field em,
      Hove, Sus­sex, Inglaterra.                             Bloom­field, New Jer­sey. EUA
 
                            HINO – TAL QUAL ESTOU
 
Tal qual estou, eu venho a Ti,
Aceita-me, o Salvador!
Confiante sou em Teu amor;
Ó Salvador, me achego a Ti!
 
Tal qual estou, eu venho a Ti,
Perdão me podes conceder,
E minhas faltas esquecer;
Ó Salvador, me achego a Ti!
 
Tal qual estou, eu venho a Ti,
E Tu minhálma limparás,
Com Teu amor me envolverás;
O Salvador, me achego a Ti.

31.      AMOR DIVINO   ( 23/9/05)
 Edgard de Almeida
 
 
                      
 
 
Focalizo agora o conhecido hino que possui duas traduões para o português e que pode ser cantado, também com duas músicas, isto é, feita peki saudoso E. P. Ellis e outra feita pelo conhecido irmão H.M. Wrigth. Este hino pode ser cantado tanto com a música  St. Margaret composta por Albert Lister Peace quanto com a de H. Pdfeil.
 
 
 
Mais o autor do hino é o escocês, Dr. George Matheson, filho de um comerciante rico. Desde criança tive dificuldade com a vista, vindo a perdê-la, completamente, aos dezoito anos de idade, pouco 5tempo depois de ter ingressado na universidade, dificultando, a até impedindo, a continuação de seus estudos naquele estabelecimento de estudos.
 
 
 
Dedicou-se então, dedicou-se ao ministrério, tendo como ajudantes a suas irmãs, as quais aprenderam hebraico, grego e latim para poderem ayudá-lo em seus estudos. A respeoto da sua aflição. Em vez de ficar desanimado, parece que ganhou maiores forças. Foi ministro da Igreja Escocesa Livre, tornando-se um pregador brilhante.
 
 
 
Mais o hino em foco foi escrito em circunstâncias bem interessantes, no dia 6 de Junho de 1882. É ele mesmo quem diz: “Meu hino foi escrito na casa pastoral, em Inmellan. Eu estava só, no momento. Era o dia do casamento da minha irmã e o resto da família estava passando a noite em Glasgow. Algo me havia acontecido. E só eu sabia, o que me causo o mais profundo sofrimento mental. Este hino, fruto do sofrimento, foi o trabalho mais apressado que fiz em toda a minha vida. Tinha a impressão que uma voz íntima estivesse me ditando a letra e não eu mesmo. Tenho a certeza absoluta de que o hino e
 
inteiro foi completado em cinco minutos”.
 
 
 
Alguns pensam que o terrível sofrimento por que passou tinha sido motivado porque a moça que o Dr. Matheson amava tinha desmanchado o noivado com ele, porque ficara cego. Não há confirmação deste fato. Mas, de qualquer maneira, grande foi a sua dedicação ao seu Senhor e Mestre, como pode-se perceber pela letra do hino que compôs.
 
 
 
Uma das músicas também foi composta em circunstâncias não menos curiosa. Dizem que o Dr Albert Lister Peace, organista da Catedral de Glasgow, costumava trazer consigo as letras dos hinos que ainda não tinham música é, em momentos de inspiração escrevia para elas. Um dia estava sentado na areia de Arran, uma ilha da costa da Escócia e, lendo essas palavras do Dr. Mathenson , imediatamente a música lê veio a mente. Levou poços minutos para escreve-la! Hoje as traduções deste hino constam em vários hinários evangélicos!
 
 
 
HINO – DIVINO AMOR
 
 
 
Amor que não lê largas nunca!
 
Minha alma achou descanso em ti,
 
Desejo dar Te a minha vida,
 
Dwe ti de quem a recebi. E só por ti viver
 
 
 
O luz! Que sempre me iluminas
 
Por ti, meu Deus, eu posso ver
 
Já que a luz celste brilha,
 
Nenhum faro! Preciso ter! Mas sim a luz do céu!
 
.
 
O gozo, que minha alma inundas!
 
Que penas Teu poder desfaz
 
Pois esta pesarosa vida,
 
De modo algum me satisfaz, sem Deus a vida é vã.
 
 
 
O cruz, levantas minha fronte,
 
Alentas Tu meu coração.
 
O sangue por Jesus vertido,
 
Garante minha salvação, dá me paz com Deus.
 
 
 

George Matheson
 

Nasceu no 27 de Março de 1842,em Glas­gow, Escócia.
faleceu no 28 de Agosto de 1906, em North Ber­wick, Edinburgo, Escócia.
repousa na Necrópolis de  Glas­gow, Escócia.
 

Albert Lister Peace
 
 Nasceu no 26 de Janeiro de em  Hud­ders­field, Inglaterra
faleceu no 14 de Março de 1912 em  Li­ver­pool, Inglaterra
reposa na Igreja  St. Mary’s , Sef­ton, Mer­sey­side, Inblaterra

30. FIRME NAS PROMESSAS   (20/9/05)
 
 
Publicado pela primeira vez em 1886, em Songs of Prefect Love (Hinos do Perfeito Amor), o hino "Firme nas Promessas" baseia-se em II Pedro 1. 4, que afirma que o Senhor Jesus "nos tem dado suas preciosas e grandíssimas promessas, para que por eles vos torneis participantes da natureza divina".
 
Este hino é muito cantado em todo o Brasil e dá testemunho do cumprimento destas promessas do nosso Senhor. Expressa a nossa firmeza em confiar nestas promessas e testifica da vitória que o Espírito nos dá ao confiarmos.
 
O autor e compositor, Russel Kelso Carter, nascido em Baltimore, Maryland, EUA, em 1849, foi um homem de muitas habilidades e assim se envolveu em diversos interesses e carreiras. Estudou numa academia militar, onde brilhou como atleta. Por alguns anos, foi professor de ciências na mesma instituição. Interrompeu essa careira para criar ovelhas na Califórnia. Foi ordenado pastor metodista e participou do movimento holiness (igrejas com ênfase especial em santificação).
 
Autor prolífico nas áreas de ciências, matemáticas e religião, Carter também escreveu algumas novelas. Junto com B. Simpson, publicou Hymns of the Christian Life (Hinos da Vida Cristã), o hinário da Aliança Cristã e Missionária, em 1891. Para este, ele mesmo contribuiu com letra e música de 44 hinos, com letra de 12, com música de outras 24 letras e fez os arranjos ou adaptações de mais 25 músicas. Depois de alguns anos de ministério pastoral, estudou medicina e exerceu esta profissão na cidade de Baltimore , até seu falecimento em 1926.
 
Graças a dois respeitados pesquisadores, sabemos agora que o missionário norte americano, Mark E. Carver (séc. XIX) foi o primeiro tradutor deste hino para o português. A autora Betty Antunes de Oliveira descobriu em Manaus, AM o antigo hinário Os Cânticos dos Christãos, publicado em 1891, por Carver, e usado pela Missão Bethesda, fundada por ele em Manaus, AM. A senhora Betty mandou uma cópia xérox do hinário a Rolando de Nassau, em 1981. Depois de pesquisa recente, Nassau atribuiu a Carver a tradução de Firme nas Promessas, feita em 4 de novembro de 1897. Conhecendo bem a história de como os hinos são passados de mão em mão, sem referência aos escritores ou tradutores, é fácil entender como a tradução de Carver foi publicada em O Jornal Batista, em 20 de julho de 1911, sem atribuí-la a ele.
 
O Rev. Mark E. Carver, colega do destacado missionário e hinista Justus Henry Nelson, veio ao Brasil como missionário da Missão Metodista Episcopal do Norte do EUA. Como Nelson, Carter desligou-se dessa Missão e , fundando a Missão Bethesda em Manaus, dedicou sua vida tanto naquela cidade como na vasta região do Amazonas. Deve ter conhecido bem os missionários Eurico Nelson e Salomão Ginsburg e o trabalho batista ali. Carver trabalhou com o evangelista Juvêncio Paulo de Mello entre os índios ipurinã e aruaque.
 
Carver escreveu e traduziu muitos hinos. Seu hinário, Os Cânticos do Christãos, incluiu 26 traduções dele. Rolando de Nassau identificou mais duas que aparecem no Cantor Cristão (números 201 e 286). Tanto Carver como o Pr Mello também escreveram alguns hinos indígenas. "Na década de vinte a Missão Bethesda transformou-se na Igreja Evangélica Amazonense"
 

Russel Kelso Carter
(LETRA E MÚSICA)
Nasceu no 18 de Novembro de  1840 em  Bal­ti­more, Ma­ry­land. EUA
 
faleceu no 23 de Agosto de 1928 em , Ca­tons­ville, Ma­ry­land. EUA
 
repousa no cemitério  Green­mount em, Bal­ti­more, Ma­ry­land. EUA
 
 
 
HINO - FIRME NAS PROMESSAS
 
1. Firme nas promessas de Jesus, Senhor,
   Vou cantar louvores ao meu bom Pastor;
   Sempre exaltarei o Seu eterno amor,
   Firme nas promessas de Jesus.
 
CORO:   Firme, firme,
Firme nas promessas de Jesus, meu Mestre;
Firme, firme,
Sim, firme nas promessas de Jesus.
 
2. Firme nas promessas, não irei falhar
   Vindo as tempestades neste meu lidar.
   Pelo Verbo eterno sempre irei lutar,
   Firme nas promessas de Jesus.
 
3. Firme nas promessas do Senhor Jesus,
   Em amor ligado com a Sua cruz;
   Cada dia mais me alegro nesta luz,
   Firme nas promessas de Jesus.

29.   AO MEDITAR   (10/9/05)
 
 
O autor deste hino é considerado o mais importante da hinologia inglesa, tanto pela quantidade de hinos que escreveu, cerca de seiscentos, como também pela alta qualidade espiritual dos mesmos. De físico franzino, como o apóstolo Paulo, e muito doentio, era, contudo, dotado de irresistível fibra.
 
 
 
Muito precoce, bem cedo revelou os seus extraordinários talentos. Para se ter uma idéia, Issac Watts começou a estudar latim aos quatro anos de idade, grego aos nove, francês aos onze e hebraico aos treze! Grande amante da poesia. Logo começou a versejar e tudo quanto falava, fazia-o em versos.
 
 
 
Seu pai, um comerciante em Southampton, Inglaterra, cansado de ouvi-lo falar em rimas, ameaçou até espancá-lo para que parasse com aquilo, mas o garoto, entre lagrimas e soluços, exclamava: “Pai meu, tem piedade de mim/ nunca mais rimarei assim!”
 
 
 
 Logo aos quinze anos de idade, o jovem Issac dedicou seus talentos também ao trabalho da igreja, No seu tempo, na Inglaterra, os cânticos na igreja eram limitados á repetição dos Salmos do Velho Testamento, cantados, linha por linha, por um dirigente e repetidos pela congregação.
 
 
 
Issac achava aquilo muito monótono e dizia: “Os cânticos em louvor ao nosso Deus devem ser a parte mais sublime da nossa adoração, mais o que estamos fazendo é o pior que se  pode fazer na terra”. A isto, seu pai respondeu: “Jovem, dê alguma coisa melhor”! Issac aceito o desafio e logo desenvolveu o seu trabalho com eficiência tal, que veio a ser considerado “O pai da hinódia inglesa”.
 
 
 
Watts é um dois mais antigos autores de hinos sacros, pois nasceu no século XVII, a 17 de Julho de 1674, em Southampton, Inglaterra, e faleceu em 1748, aos 74 anos de idade.
 
 
 
Seus últimos 36 anos foram de enfermidade e fraqueza física, mas isso de modo nenhum o impediu da realização de sua obra, antes contribuiu para que ele se empenhasse com mais afinco em suas tarefas. Ele pôde dizer como desse o apóstolo Paulo: “Quando estou fraco, então sou forte”.
 
 
 
Tedd Smith, um dos membros da cruzada Billy Graham, escreveu o seguinte a respeito deste hino: “Tenho a impressão de que Issac Watts, quando escreveu este hino, parecia estar ao pé da cruz de Cristo, juntamente com o apóstolo João, a mãe de Jesus e a multidão estarrecida. Quando canto este hino procuro fazer minhas as palavras de Isaac Watts. Com ele posso compartilhar o inacreditável assombro daquela cena – o Rei dos reis pregado na cruz. E a minha voz foi uma daquelas que gritaram perante Pilatos: ‘Crucifica-O, crucifica-O!’Minhas mãos, tal como as mãos dos soldados romanos foram as que pegaram o martelo e cravaram os pregos nas mãos e nos pés do meu Jesus”.
 
 
 
“Então, ainda na minha contemplação, veio o sangue das Suas feridas mostrando-me, como o hino sugere, os Seus sofrimentos e, também, por causa do Seu grande amor por mim!”.
 
 
 
“Como pode alguém, permanecer insensível diante das palavras do apóstolo Paulo: “Longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz do nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo?”.
 
 
 
É exatamente isso o que dizem a segunda e terceira estrofes do nosso hino. É realmente, emocionante pensar nisto.
 
 
 
A letra que aqui temos, é uma adaptação feita, em português, pelo saudoso irmão José Hidio Freire, por sinal, muito linda e merecedora de que façamos nossas as suas palavras, todas  vezes que as cantamos.
 
 
 
A música “Rockingham”é de Edward Miller (1731 – 1807).
 

                                                           
                             Issac Watts                                     Edward Miller
                                (letra)                                               (música)
 
HINO - AO MEDITAR
Ao meditar Jesus Senhor
 
Na Tua amarga cruz por mim,
 
Com gratidão e com louvor
 
A quem me amou assim.
 
 
 
Mas como o Salvador, contar
 
O amor que foi a cruz por mim?
 
Não poderá ninguém sondar
 
A dor de quem sofreu assim.
 
 
 
Pecado meu Te fez sofrer
 
De Deus o desamparo ali;
 
Mas mesmo pelo teu morrer
 
Pudeste vida dar me em Ti.
 
 
 
Té  que contigo vá gozar
 
O fruto dessa cruz, Senhor
 
Que aqui Tu possas sempre achar
 
Em mim agrado e ver o amor.

28. AMOR INSIGNE   (1/9/05)
 
 
O autor original deste hino é o Sr. Samuel Trevor Francis, nascido em Cheshunt, no Hertforshire no Reino Unido, no dia 19 de Novembro de 1884.
 
 
 
Como o jovem Timóteo, teve o privilégio de ter uma avô que tinha o temor a Deus. Ele se lembrava dos dias em que sua avô lhe ensinava  a ler usando as Escrituras e um dia sua mãe que orava constantemente para que Samuel, ao crescer, fosse um servo de Deus. E o Senhor ouviu as orações de sua mãe, pois ele foi muito abençoado neste sentido.
 
 
 
Desde pequeno, Samuel demonstrou a propensão de escrever poesias e compilar volumes de poemas escritos por ele. Desde os primeiros anos, também, demonstrou seu gosto pela música e, com a idade de nove anos, ingressou num coro de uma igreja, na cidade de Hull.
 
 
 
Como jovem, duas reuniões ficaram marcadas em sua vida: uma, quando o Sr. Akester, um químico em sua cidade, lhe perguntou se desejava ver “um morto sepultado reviver”, Ele respondeu que sim e observou quando o Sr. André Jukes batizou um crente no Senhor Jesus, por imersão. A outra foi quando ele participou de um grupo de crentes se reunirem, em simplicidade, para lembrar do Senhor Jesus na reunião de Partir o Pão.
 
 
 
Mais tarde, mudo-se para Londres, onde seu pai desejava que ele cursasse medicina, mas, com a morte de seu pai, desistiu desta idéia, e empregou-se em Londres.
 
 
 
Nessa ocasião, o Senhor, através de seu espírito trabalhou no coração de Samuel. Este sinyiu o peso de seus pecados e gastou horas rogando a Deus que tivesse misericórdia dele. É o próprio Samuel que conta:
 
 
 
Eu estava me dirigindo para casa e tinha que atravessar uma ponte, no rio Tamisa. Era uma noite de inverno, com muito vento e chuva e, naquela solidão, implorei a Deus a Sua misericórdia. Parei um momento para olhar para aquelas águas escuras correndo debaixo da ponte, e a tentação me sussurrou: “’Põe fim a toda esta miséria. Fugi daquele mau pensamento e, de repente, uma nova mensagem surgiu na minha alma:’Você crê no Senhor Jesus Cristo?’, ao que logo respondi: ‘Sim, eu creio’, e pus toda a minha confiança  nEle como meu Salvador. Imediatamente veio a resposta: Então você está salvo’, e, com extraordinária alegria, atravessei a ponte correndo e me dirigi para casa repetindo as palavras: Então eu estou salvo! Então eu estou salvo’”.
 
 
 
Após sua conversão, Samuel se uniu a um grupo de crentes em Kennington. Lá permaneceu por longos anos, pregando o Evangelho dentro e fora, ao ar livre e, através do seu ministério, muitos se converteram ao Senhor Jesus.
 
 
 
Tomou parte nas cruzadas de Moody e Sankey, ora representando ao Sr. Sankey, ora dirigindo o louvor. Entre os muitos hinos que compôs, Samuel expressa o seu sentimento de consagração ao Senhor neste lindo hino: “Amor Insigne”.
 
 
 
A tradução para o português é do Sr. Henry M. Wright (1849 – 1931) e a música EBENEZER, de Thomas John William (1869 – 1944).
 
 
 
O Sr. Samuel Trevor Francis faleceu em 1925, com a idade de 91 anos!
 
 
 
 
 
Thomas John William (1869 – 1944).
 
                                     HINO
 
1. Eis amor insigne, imenso,
 
Vasto como vasto mar!
 
Eis em Cristo revelado,
 
Esse amor que não tem par!
 
Que não muda! Que não finda!
 
Que os perdidos quer salvar!
 
Que não muda! Que não finda!
 
Que os perdidos quer salvar!
 
 
 
2. Eis na cruz, em pleno acordo
 
A justiça com amor!
 
Eis ali como Ele é justo
 
E também é Salvador!
 
Como Deus o mal detesta!
 
Como Ele ama o pecador!
 
Como Deus o mal detesta!
 
Como Ele ama o pecador!
 

27. VITÓRIA NAS LUTAS (24/08/05)

Ao ver a grande Primeira Igreja Batista em Niterói e verificar a influencia que ela exerce em todas as camadas sociais de Niterói, é deveras difícil acreditar que, há poucos anos passados o panorama era totalmente diferente.
O pastor Manuel Avelino de Souza (1886 – 1962) sabia muito bem o preço que era necessário para ser pastor naquela época. Vinha ele acompanhando de perto a construção do templo para sua igreja, a Primeira Igreja Batista em Niterói, templo que se erguia na Rua Visconde Sepatiba.
O povo da cidade, não ficou nada satisfeito ao verificar a construção que se levantava no terreno dos “Bíblias”. Diziam que ela era de satanás e que “ele” não deixaria que a obra se consumasse. Parecia que estavam enganados, pois dia após dia podiam verificar seu progresso, lento mais continuo.
Uma noite, quando o templo estava quase pronto, aconteceu um fato que parecia dar toda a razão a estas ânsias supersticiosas Desabou na cidade um forte temporal. A construção não agüentou e foi quase totalmente destruída. Era só o que o povo esperava para confirmar a crença que era obra do maligno.
A pesar do fato que a obra foi quase toda destruída, o povo não ficou contente, um grupo queimou as bancadas que restava. Ë possível imaginar o que passou pela mente do pastor desta igreja naqueles dias. Era o fim da empreitada para adorar a Deus, mais foi digno observar a diferença que existe num crente que tem sua esperança em Cristo e alguém que vive sem esperanças.
 
 
 
O pastor Manuel prostrou-se em oração, a sua preocupação não era tanto a recuperação da construção do templo, mas, sim, desfazer a impressão errônea  deixada por aqueles que desejavam desacreditar o trabalho dos filhos de Deus.
 
 
 
Procurou na Bíblia Sagrada conforto,  força e orientação divina. Seus olhos percorriam as paginas at;e que encontrou um texto desafiador, no Livro de Romanos 8:31-32  “Que diremos pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem a seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com Ele todas estas coisas?”
 
 
 
As palavras inspiradas acalmaram o coração constrangido por pastor Manuel e ele sabia que havia encontrado a escritura propícia para sua alma e para encorajar aos membros da igreja.
 
 
 
O irmão Manuel Avelino de Souza sentou-se pensando nas terríveis experiências de perseguição e agora de perda da construção do novo templo da igreja, mas inspirado, pelos versículos lidos, sua alma derramou os versos que compõem um dos mais belos hinos  que ele escreveu, em 1917.
 
 
 
Para acompanhar esta letra, o pastor Manuel escolheu uma música composta por Samuel W. Beazley. Logo os crentes da Primeira Igreja Batista em Niterói ouviram pela primeira vez  um novo hino do pastor Manuel. Gostaram, e cantaram-no com muito vigor como desafiando aqueles que desejavam desacreditar a obra dos filhos de Deus.
 
                    Manuel Avelino de Souza                      Samuel W. Beazley
 
                                     Letra                                                Música
 
                             1886 – 1962                                       1873 – 1944
 
 
HINO
 
Temos por lutas passado, umas temíveis, cruéis;
Mas o Senhor tem livrado delas seus servos fiéis.
Força e poder nos tem dado; Ele nos tem sustentado,
Dando-nos sua mão, vida de paz, perdão, salvação!
 
Coro
 
Sim, Deus é por nós!  Quem nos vencerá?
Dar-nos-á poder real; Deus nos guardará.
Defender-nos-á, livrará do mal;
Vamos, irmãos, cantar, nosso Senhor louvar, exaltar!
 
Sim, Deus nos tem prometido uma vitória cabal;
Não se tem ele esquecido que na palavra real
Ele nos tem protegido. Tudo nos tem garantido,
Graça e favor sem-par, sim, todo o bem-estar quer nos dar!
 
Sim, Deus é por nós!  Quem nos vencerá?
Dar-nos-á poder real; Deus nos guardará.
Defender-nos-á, livrará do mal;
Vamos, irmãos, cantar, nosso Senhor louvar, exaltar!
 
= = =
 
26. CASTELO FORTE
Dicem que "recordar é viver" e o que vamos procurar fazer é justamente isso, lembrar alguns fatos interessantes a respeito das circunstâncias e dos motivos que levaram servos de Deus a escrever alguns dos nossos mais belos hinos e compor as suas músicas..
 
Ha muitas maneiras de expressarmos o nosso louvor e gratidão a Deus. A música será, talvez, a mais excelente. Daí o aproveitamento da música como elemento de culto na maioria das religiões. No Cristianismo a música tem sido usada desde o princípio. Na alegria uo na tristeza os cristãos buscamos estreitar os laços de comunhão com Deus através da arte divina..
 
Merece, pois, o nosso apoio e admiração toda e qualquer iniciativa que vise ajudar-nos a usar melhor a música, em qualquer de suas formas, para o louvor a Deus e cultivo da piedade pessoal, assim nos lares como nas igrejas.
 
Os históricos que agora fazem parte desta campanha, foram publicados no jornal evangélico "Vigiai e Orar" e também no compartilhar da experiência nesta área do  Irmão  Edgard de Almeida da cidade de Ourinhos - SP.
                                                        
Também sou garto a participação ativa nos arranjos e na direção da banda do Professor Francisco Maia, que permitiu incluir seu som consagrado nestas apresentações, como também aos irmãos que consultei antes de iniciar este projeto. Gostaria de convidar a todos meus irmãos na fé, a divulgar em suas igrejas e seu círculo de irmãos na fé, de estos relatos. Também solicito que possa ajudar orando por este ministério e se o irmão tiver alguma colaboração neste sentido, favor me envie e autorize seu uso para formatar na internet.
 
A minha experiência em algumas igrejas que visitei, me ensinou uma coisa maravilhosa, antes de entoar um hino, relatam sua história, e foi assim que reforçaram o desejo de cantar mais hinos nos cultos.
 
Desejo que o nosso Senhor lhe continue abençõando e peço sua oração para continuar neste ministério de divulgação através da internet para honrar e glorificar ao nosso Senhor e Salvador Jesus.
 
 
Irmão
 O semeador de interlagos     
  ".... movidos pelo sentimento de gratidão. louvor e adoração os primeiros cristão se extravasarm em hinos e cânticos espirituais" (Efésios 5:29)
 
 
 
se não deseja continuar recebendo estes e-mail, favor envie um e-mail para  mim  e no assunto escreva "REMOVER".
 
 
 
  Edgard de Almeida  (hinos On Line)
 
 
                       CASTELO FORTE
 
 
 
POR VOLTA DO ANO 1500 DA NOSSA ERA, ESTAVA TRIUNFANTE O MOVIMENTO DA REFORMA RELIGIOSA NA EUROPA, INICIADA POR MARTINHO LUTERO E COADJUVADO POR MELANCHTON, UM LEIGO-TEÓLOGO, POR CALVINO, AWINGLIO, HUSS, FAREL E OUTROS, TOMOU LOGO CONTA DE TODOS OS PAÍSES, MAS NO ANO 1523, EM BRUXELAS. DOIS JOVENS, CUJO ÚNICO CRIME FORA SUA PROFISSÃO DE FÉ NA NOVA DOUTRINA, FORAM QUEIMADOS.
 
 
 
 
 
 
EM HONRA A ESSES DOIS MÁRTIRES, LUTERO ESCREVEU E COMPOS A MÚSICA DO SEU PRIMEIRO HINO “CASTELO FORTE”, O QUAL É UMA PARÁFRASE DO SALMO 45 (LEIA-O). 
 
 
 
MARTINHO LUTERO (1483 – 1546) É CONHECIDO COMO “APÓSTOLO DA REFORMA”. FOI, TAMBÉM, O PAI DO CANTO CONGREGACIONAL, POIS, ANTES DISSO, NÃO ERA COSTUME A CONGREGAÇÃO CANTAR HINOS. OS POUCOS HINOS QUE HAVIA ERAM CANTADOS EM LATIN, SOMENTE PELOS OFICIAIS DA IGREJA. FOI ELE QUEM INTRODUZIU O CÂNTICO POR TODA A CONGREGAÇÃO.
 
 
 
LUTERO NÃO ERA SOMENTE UM POETA, TAMBÉM ERA UM BOM MÚSICO. ESCREVEU MÚSICAS PARA DIVERSOS HINOS E TAMBÉM SUA LETRA. ERA UM BOM CANTOR E TOCAVA BEM A FLAUTA.
 
 
 
MAS O HINO EM FOCO FOI CONSIDERADO COMO A “MARSELHESA DA REFORMA”, POIS TODOS OS CRISTÃOS DA REFORMA CANTAVAM-NO COM O MESMO ENTUSIASMO DOS PATRIOTAS DA FRANÇA
 
 
 
DE FATO, SENDO A LETRA E A MÚSICA DE LUTERO, ESTE CANTO ESPALHOU-SE POR TODA A TERRA E TORNOU-SE O HINO OFICIAL DA ALEMANHA PROTESTANTE. ERA CANTADO DIARIAMENTE POR LUTERO E POR SEUS COMPANHEIROS. ATÉ OS ENEMIGOS DA REFORMA DIZIAM: “O POVO INTEIRO ESTÁ CANTANDO ESTA NOVA DOUTRINA”.
 
 
 
ASSIM, ESTE HINO COOPEROU MUITO NO DESENVOLVIMENTO DA IGREJA CRISTÃ NAQUELES DIAS. FOI TÃO GRANDE A REPERCUSSÃO DESTE HINO QUE HOMENS ILUSTRES, ARTISTAS E MÚSICOS DE FAMA USARAM-NO EM SEUS TEMAS.
 
 
 
O EXÉRCITO DE GUSTAVO ADOLFO CANTOU-O ANTES DA BATALHA DE LEIPZIG, EM SETEMBRO DE 1631, MEYERBEER USOU-O COMO TEMA DE SUA ÓPERA DE FUNDO RELIGIOSOS, “OS HUGUENOTES”, MENDELSOHN USOU-O EM SUA “SINFONIA DA REFORMA”, WAGNER UTILIZOU-O EM “KAISER-MARSCH” E JOÃO SEBASTIÃO BACH TAMBÉM O USOU EM UMA DE SUAS CANTATAS SACRAS. E HOJE FAZ PARTE DE TODOS OS HINÁRIOS SACROS DA IGREJA CRISTÃ.
 
 
 
ELE NUNCA MORRERÁ, MAS VIVERÁ PARA SEMPRE !.
  
 
 
 
Martinho Lutero nasceu no dia 10 de novembro de 1483 na cidade de Eisleben, na Alemanha. Portanto, 17 anos antes do descobrimento do Brasil. Seu pai, Hans Luther, era pobre. Ele trabalhava numa mina de cobre e o que ganhava mal dava para sustentar a família. A educação de Martinho Lutero foi severa e bem cedo ele começou a freqüentar a escola da localidade. Mais tarde, matriculou-se no ginásio da cidade de Eisenach, mas o estudo era caro e por isso ele cantava no coral de alunos que se apresentava na missa e em casa de comerciantes ricos para conseguir algum dinheiro.
 
O pai de Lutero queria que ele fosse advogado, por isso, em 1501, com 17 anos, Martinho entrou na Universidade de Erfurt e quatro anos mais tarde formou-se "Mestre em Artes". Após isso, iniciou estudos de Direito. Martinho era bom estudante, mas não se sentia feliz. Ele tinha medo que Jesus o castigaria por seus pecados e não se sentia perdoado. Preocupado com a salvação, Martinho Lutero ingressa num convento para tornar-se monge. Em 1505, contra a vontade do pai, Lutero ingressou no Convento dos Agostinianos na cidade de Erfurt. Durante seu estudo, sempre o acompanhava a pergunta: "Como posso conseguir o amor e o perdão de Deus?" Em 1512 tornou-se doutor em Teologia - área bíblica.
 
  
 
 HINO CASTELO FORTE
 
Castelo Forte é nosso Deus,
Espada e bom escudo;
Com Seu poder defende os Seus
Em todo transe agudo.
Com fúria pertinaz persegue Satanás,
Combate nossa fé, astuto e forte ele é:
Igual não há na terra.
A nossa força nada faz
Num mundo tão perdido,
Mas nosso Deus socorro traz,
Por Cristo, o escolhido.
Connosco está Jesus,
O que venceu na cruz,
Senhor dos altos céus;
E, sendo o próprio Deus,
Triunfa na batalha.
 
Se nos quisessem devorar
Demónios não contados,
Não nos podiam assustar,
Nem somos derrotados.
O príncipe do mal, com rosto infernal,
Já condenado está; vencido cairá
Por uma só palavra.
 
Que Deus a luta vencerá
Sabemos com certeza.
E nada nos assustará,
Com Cristo por defesa.
Se temos de perder os filhos, bens, mulher,
Embora a vida vá, por nós Jesus está
E nos dará o Seu Reino.
 

25.     MANSO E SUAVE  ( 19/8/05)
 
 
Muitíssimo Conhecido este hino, cantado especialmente em todo o mundo cristão, nos apelos para aceitação de Cristo como Salvador! Pois ele foi escrito, originalmente, por um compositor que se tornou milionário à custa de escrever, primeiramente, músicas seculares, dedicando-se, mais tarde, unicamente à música sacra, Seu nome é Will Lamartine Thompson, nascido no estado de Ohio, EUA, em 7 de novembro de 1847, tendo vivido até 1899.
 
 
 
Apesar das dificuldades financeiras por que passava os compositores de música popular da sua época, Will se enriqueceu devido ao bom senso comercial que possuía.
 
 
 
Dize-se que se converteu a Cristo na infância e, aos 16 anos de idade, já começara a compor músicas. Conta-se até que, quando tinha 28 anos de idade, já compunha muito e quis vender quatro de suas músicas por cem dólares; só lhe ofereceram vinte e cinco dólares. Indignado, resolveu publicá-las por sua própria conta e ficou surpreso ao verificar a grande aceitação por parte do público.
 
 
 
Daí por diante, o sucesso foi aumentando cada vez mais até que Thompson resolveu fundar uma casa de músicas, na qual passou a vender, também, pianos, órgãos e outros instrumentos musicais.
 
 
 
Contudo, Thompson sentia que devia algo a Deus e, por isto, dedicou, mais tarde, o seu talento de compositor unicamente à música sacra. Muitas vezes colocou seu piano numa carroça puxada por dois cavalos e ia para a roça tocando e cantando hinos de sua autoria.
 
 
 
O hino que estamos focalizando é um entre outros que Thompson escreveu e merece destaque porque recebeu uma homenagem toda especial do famoso evangelista D.L. Moody. Foi assim: Thompson foi visitar Moody que se encontrava gravemente enfermo. Tão grave era seu estado de saúde que o seu médico não permitia que o visitasse.
 
 
 
Moody, no entanto, ouvindo a voz de Thompson, pediu-lhe que entrasse. O grande evangelista, agarrando a mão de Thompson disse: “Will preferia ter escrito o seu hino “Manso e Suave”, mais do qualquer outra coisa que tenho feito em toda a minha vida”.
 
 
 
Essa declaração, saída dos lábios de um dos maiores evangelistas de todos os tempos, valeu-lhe como uma consagração, foi uma homenagem máxima!
 
 
 
A música foi, também, composta por Will Lamartine Thompson, o “compositor milionário”, e a letra, em português que temos agora é uma tradução feita pelo Sr. Eduardo Henrique Moreira (1886 – 1980).
 
 
 
 
Will Lamartine Thompson
 
 
 
HINO - MANSO E SUAVE
 
naceu no 7 de Novembro de 1847 em
East Li­ver­pool, Ohio, EUA
faleceu no 20 de Setembro de 1909 em
 Nova Iorque, Nova Iorque, EUA
 reposa no cemitério  Ri­ver­view ,
em East Li­ver­pool, Ohio, EUA
 
1. Manso e suave Jesus 'stá chamando;
   Chama por ti e por mim.
   Eis que Ele à porta espera velando;
   Vela por ti e por mim.
 
CORO: Vem já! Vem já!
      Alma cansada, vem já!
      Manso e suave Jesus 'stá chamando;
      Chama:  "Õ, vem, pecador!"
 
2. Pois que esperamos?
   Jesus convidando,
   Convida a ti, sim, e a mim.
   Oh, não desprezes mercê que está dando,
   Sim, dando a ti, dando a mim.
 
3. Correm os dias, as horas se passam,
   Passam por ti e por mim.
   Transes de morte por fim nos esperam,
   'Speram por ti e por mim.
 
4. Oh! grande amor que Jesus nos tem dado!
   Tem dado a ti, dado a mim.
   Veio salvar-nos do tão vil pecado;
   Veio por ti e por mim.

24.     OH! DIA ALEGRE  (11/08/05 )
 
 
Hino magnífico é este, de satisfação e louvor, escrito no século dezoito, por um consagrado ministro do Evangelho, seu autor, Felipe Doddrige (1702 – 1752), tinha apenas dezenove anos de idade quando entrou para o ministério, no qual serviu cerca de trinta anos. Era ele uma pessoa de grandes experiências cristãs, ricas em profundidade, alegria e paz, e de experiências preciosas nas coisas de Deus.
 
 
 
Ele tinha o costume, sempre que terminava de preparar um sermão e enquanto ainda tinha claro em sua mente o sentimento do mesmo, escrever um hino apropriado para o assunto, para ser cantado imediatamente após a pregação. Este é um deles, baseado em II de Crônicas 15:15 “E todo Judá se alegrou deste juramento”.
 
 
 
Este hino foi encontrado numa coleção de hinos publicada em 1`755, quatro anos depois da morte do autor, e é considerado como um dos melhores hinos, escritos para uma série de conferências. Ele tem a grande honra de ter sido escolhido pelo príncipe Alberto, consorte da rainha Vitória da Inglaterra, para sempre ser cantado por ocasião da confirmação dos membros da família real inglesa.
 
 
 
 O que é de admirar é que Felipe Doddrige, tão ativo e consagrado ao serviço do Senhor, durante os longos trinta anos, foi doentio fisicamente desde o seu nascimento. Mesmo com um corpo extremamente débil, muito conseguiu realizar durante os seus anos de vida.
 
 
 
Depois de muita resistência, seu corpo foi vencido pela tuberculose. Num esforço para salvá-lo, seus amigos angariaram fundos e o enviaram a Lisboa, Portugal, a um lugar de clima saudável, com a finalidade de recuperá-lo.
 
 
 
Todavia, pouco depois de lá chegar, faleceu, aos 26 de outubro de 1751, aos cinqüenta anos de idade. Foi sepultado no mesmo cemitério onde está sepultado o filhinho do conhecido e saudoso irmão Sr. George Howes, o cemitério Protestante Inglês em Lisboa, Portugal.
 
 
 
A música do hino em foco foi adotada de um trabalho  feito pelo Dr. E.F. Rimbault, famoso compositor, nascido em Soho, Londres, a 13 de junho de 1816 e falecido no mesmo lugar, em 26 de setembro de 1876.
 
 
 
A letra em português, é de autoria do Sr. Ricardo Holden (1828 – 1886).
 
 
 
Hino magnífico é este, de satisfação e louvor, escrito no século dezoito, por um consagrado ministro do Evangelho, seu autor, Felipe Doddrige (1702 – 1752), tinha apenas dezenove anos de idade quando entrou para o ministério, no qual serviu cerca de trinta anos. Era ele uma pessoa de grandes experiências cristãs, ricas em profundidade, alegria e paz, e de experiências preciosas nas coisas de Deus.
 
 
 
Ele tinha o costume, sempre que terminava de preparar um sermão e enquanto ainda tinha claro em sua mente o sentimento do mesmo, escrever um hino apropriado para o assunto, para ser cantado imediatamente após a pregação. Este é um deles, baseado em II de Crônicas 15:15 “E todo Judá se alegrou deste juramento”.
 
 
 
Este hino foi encontrado numa coleção de hinos publicada em 1`755, quatro anos depois da morte do autor, e é considerado como um dos melhores hinos, escritos para uma série de conferências. Ele tem a grande honra de ter sido escolhido pelo príncipe Alberto, consorte da rainha Vitória da Inglaterra, para sempre ser cantado por ocasião da confirmação dos membros da família real inglesa.
 
 
 
 O que é de admirar é que Felipe Doddrige, tão ativo e consagrado ao serviço do Senhor, durante os longos trinta anos, foi doentio fisicamente desde o seu nascimento. Mesmo com um corpo extremamente débil, muito conseguiu realizar durante os seus anos de vida.
 
 
 
Depois de muita resistência, seu corpo foi vencido pela tuberculose. Num esforço para salvá-lo, seus amigos angariaram fundos e o enviaram a Lisboa, Portugal, a um lugar de clima saudável, com a finalidade de recuperá-lo.
 
 
 
Todavia, pouco depois de lá chegar, faleceu, aos 26 de outubro de 1751, aos cinqüenta anos de idade. Foi sepultado no mesmo cemitério onde está sepultado o filhinho do conhecido e saudoso irmão Sr. George Howes, o cemitério Protestante Inglês em Lisboa, Portugal.
 
 
 
A música do hino em foco foi adotada de um trabalho  feito pelo Dr. E.F. Rimbault, famoso compositor, nascido em Soho, Londres, a 13 de junho de 1816 e falecido no mesmo lugar, em 26 de setembro de 1876.
 
 
 
A letra em português, é de autoria do Sr. Ricardo Holden (1828 – 1886).
 
Hino magnífico é este, de satisfação e louvor, escrito no século dezoito, por um consagrado ministro do Evangelho, seu autor, Felipe Doddrige (1702 – 1752), tinha apenas dezenove anos de idade quando entrou para o ministério, no qual serviu cerca de trinta anos. Era ele uma pessoa de grandes experiências cristãs, ricas em profundidade, alegria e paz, e de experiências preciosas nas coisas de Deus.
 
 
 
Ele tinha o costume, sempre que terminava de preparar um sermão e enquanto ainda tinha claro em sua mente o sentimento do mesmo, escrever um hino apropriado para o assunto, para ser cantado imediatamente após a pregação. Este é um deles, baseado em II de Crônicas 15:15 “E todo Judá se alegrou deste juramento”.
 
 
 
Este hino foi encontrado numa coleção de hinos publicada em 1`755, quatro anos depois da morte do autor, e é considerado como um dos melhores hinos, escritos para uma série de conferências. Ele tem a grande honra de ter sido escolhido pelo príncipe Alberto, consorte da rainha Vitória da Inglaterra, para sempre ser cantado por ocasião da confirmação dos membros da família real inglesa.
 
 
 
 O que é de admirar é que Felipe Doddrige, tão ativo e consagrado ao serviço do Senhor, durante os longos trinta anos, foi doentio fisicamente desde o seu nascimento. Mesmo com um corpo extremamente débil, muito conseguiu realizar durante os seus anos de vida.
 
 
 
Depois de muita resistência, seu corpo foi vencido pela tuberculose. Num esforço para salvá-lo, seus amigos angariaram fundos e o enviaram a Lisboa, Portugal, a um lugar de clima saudável, com a finalidade de recuperá-lo.
 
 
 
Todavia, pouco depois de lá chegar, faleceu, aos 26 de outubro de 1751, aos cinqüenta anos de idade. Foi sepultado no mesmo cemitério onde está sepultado o filhinho do conhecido e saudoso irmão Sr. George Howes, o cemitério Protestante Inglês em Lisboa, Portugal.
 
 
 
A música do hino em foco foi adotada de um trabalho  feito pelo Dr. E.F. Rimbault, famoso compositor, nascido em Soho, Londres, a 13 de junho de 1816 e falecido no mesmo lugar, em 26 de setembro de 1876.
 
 
 
A letra em português, é de autoria do Sr. Ricardo Holden (1828 – 1886).
 
 
 
                                                                  
 
                  Felipe Doddridge  (letra)                   Edward Francis Rimbault (música)
             naceu o 26 de Junho de 1702 em                      nasceu o 13 de Junho de 1816 em
             Londres, Inglaterra                                            Londres, Inglatrerra
             faleceu no 26 de Outubro de 1751 em               faleceu no 26 de Setembro de 1876 em
             Lisboa, Portugal.                                               Londres, Inglaterra
             reposa no cemitério protestante inglês
             em Lisboa, Portugal.
 
1. Feliz o dia em que aceitei
   Do meu Senhor a salvação.
   A grande paz que eu alcancei
   Jamais deixou meu coração.
 
CORO: Que prazer eu senti
      No dia em que me converti!
      Seguro estou no Salvador,
      E tenho paz em Seu amor.
      Sou Feliz, tão feliz,
      Pois em Jesus me satisfiz!
 
2. Exulta, pois, meu coração,
   Em meu Jesus, supremo Deus,
   Porque te deu a redenção,
   Trazendo a ti perdão dos Céus.
 
3. O voto que eu então tomei,
   Minh'alma, sim, o cumprirá.
   E sem cessar eu renderei
   Louvor que a Deus exaltará.


      
52 - Vida real . Um Milagre com outro nome . (23)
e hoje já falou com DEUS?
 
 
               Um milagre
 
          com outro nome... 
 
 
 
  
 
Um garoto estava sentado num banco de uma praça com uma mão segurando uma bíblia aberta. Ele esta adorando a Deus em voz alta dizendo. " Aleluia, aleluia! Deus é maravilhoso" Ele falava bem alta e não se importava se alguém estava ouvindo-o ou não.
 
     
 
Em seguida passou um homem que recentemente havia terminado alguns estudo em um universidade ali perto. Ele se sentia muito inteligente e estando disposto a tudo pra mostrar os seus conhecimentos, ele perguntou ao menino pq ele estava tão maravilhado.
 
 
 
O garoto respondeu com satisfação e sorriso -" Você não tem idéia do que Deus é capaz de fazer? Acabo de ler que Deus abriu o mar vermelho e deixou passar todo o povo de Israel, bem pelo meio do mar.
 
 
 
Com a segurança de um grande conhecedor o homem riu e sentou ao lado do menino, e começou a tratar de abrir os olhos dele para a "verdadeira realidade" detrás dos milagres da bíblia.
 
     
 
- " Isto é muito fácil de ser explicado. Os pesquisadores modernos ja demonstrou que em uma época do ano a água esta apenas com 10 cms de fundura. Sendo assim, não foi nenhum problema pra que os Israelitas cruzassem!!"
 
        
 
O menino ficou apreensivo. Seus olhos voltaram pra a bíblia que estava aberta no seu colo. O homem, feliz porque achava que tinha ensinado algo para uma pessoa ainda inocente sobre os seus conhecimentos científicos, e levantou-se para ir-se dali.
 
     
 
Ele não havia dado dois passos e o garoto começou a rir e a louvar novamente e desta vez, com mais entusiasmo que antes. Então o homem retornou e perguntou pq ele esta tao contente.
 
           
 
 - "Uauuu" exclamava o menino com jubilo, -" Deus é muito mais maravilhoso do que eu pensava. Ele não sô atravessou todo o povo de Israel pelo Mar Vermelho, com Ele conseguiu afogar todos os Egípcios em apenas  10 centímetros de água!!!
 
  
 
NOSSO DEUS NAO É MARAVILHOSO?
 

Hinos On Line - Edgard de Almeid
 
22.   PERFEIÇÃO DE AMOR (6/8/05)
 
 
O século dezenove parece ter sido a época de maior número de escritores de hinos evangélicos, e os que escreveram em português, tradutores ou arranjadores, são cerca de 70. Destes destacam-se, pela quantidade de hinos escritos, os seguintes: Stuart Edmund Mc Nair, 157; Henry Maxwell Wrigth, 95; Richard Holden, 82; William Anglin, 62 e José Ilídio Freire, 20.
 
 
 
Alguns destes trabalharam longos anos no Brasil, outros passaram em visita. É muito bom conhecê-los; para isso focalizamos um dos seus hinos e darei os seus dados biográficos.
 
 
 
O hino que estou a focalizar é de autoria do Sr.Stuart Edmund Mc Nair. Nascido na Inglaterra em 1867 e falecido no Brasil em 1959. Grande foi a atividade deste incansável servo de Deus na obra do Senhor, durante os 63 anos que batalhou pelo Evangelho no Brasil.
 
 
 
Calcula-se que tenha fundado mais de 40 igrejas locais, principalmente nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que foram seu principal campo de atividade. Antes de vir ao Brasil, em 1896, trabalhou em Portugal e em Espanha. Quando recebeu a chamada do Senhor para se dedicar integralmente ao Seu serviço, trabalhava como engenheiro civil. No Rio de Janeiro colaborou com um grupo de cristãos que ali se reuniam como fruto do trabalho de Richard Holden.
 
 
 
Em 1933 fixou residência em Teresópolis - Rio de Janeiro, onde fundou a Casa Editora Evangélica, e, então, dedicou-se mais a escrever. Entre as suas muitas obras figuram A Bíblia Explicada, o Pequeno Dicionário Bíblico, Palestras com os Meninos, Leni e seus Filhos, Cartas Ocasionais e, durante muitos anos redigiu e publicou o jornal Boletim Evangélico e a revista Biblioteca Evangélica.
 
 
 
Uma das características das suas obras é que, a par da sua profunda erudição, sempre usava uma linguagem simples e clara, a fim de que todos os seus ouvintes e leitores pudessem compreender o que ensinava. Podem contar-se aos milhares, os folhetos que distribuiu nas suas viagens.
 
 
 
Organizou várias escolas de alfabetização. Também reunia crentes que queriam progredir espiritualmente para dar-lhes mais conhecimentos bíblicos e da língua nacional.
 
 
 
Só a eternidade poderá declarar o que este servo de Deus, consagrado e trabalhador fez para a glória de Deus.
 
 
 
A música do hino acima é BEULAH LAND, de John Robson Sweney.
 
 

                                      (não tenho foto)                     
                 
         Stuart Edmund Mc Nair (letra)   John Robson Sweney (música)
(1867 - 1959)                         (1837 - 1899)
 
 
  HINO - PERFEIÇÃO DE AMOR
 
Por fé no seu Senhor Jesus
O crente é salvo pela cruz;
A paz com Deus, eterno bem,
E justificação obtém.
 
Oh, grande perfeição de amor!
Que Deus recebe em Seu favor,
A quem Lhe venha confessar
O seu estado e confiar
Em Cristo para salvação,
Com viva fé no coração.


 
 
 
21.   TEU LIVRO   ( 27/07/05)
 
 
A autora deste hino, Mary Artemisia Lathbury (1841-1913) era filha de pastor e tinha dois irmãos, também ministros do Evangelho.
 
 
 
Cedo na vida revelou ela dotes especiais para poesia e desenho. Tornou-se artista profissional e professora de arte. Ilustrava frequentemente seus livros e versos com seus próprios desenhos. No ramo literário contribuiu muito para jornais e revistas para crianças e jovens e, como redactora, serviu no notável Instituto Bíblico de Chautauqua, no norte do estado de Nova Iorque, fundado pelos Srs. Lewis Miller e Dr. John H. Vincent. Muitas das poesias que a Srta. Lathbury escreveu foram usadas para os cultos vespertinos em Chautauqua.
 
 
 
Falando sobre como chegou a desenvolver os seus dons no serviço religioso, diz ela que, um dia, pareceu-lhe ouvir uma voz dizendo: “Lembra-te, minha filha, de que tens o dom de tecer a imaginação em versos e o dom de, com o lápis, reproduzir imagens que te vêm ao coração. Consagra tais virtudes inteiramente a mim, como fazes com o mais íntimo do teu espírito”. Foi depois de ouvir isto que ela dedicou o seu talento ao serviço do Senhor.
 
 
 
Entre os vários cursos oferecidos pelo Instituto Bíblico de Chautauqua, predominava o do estudo bíblico. Sentindo, o Dr. Vincent, a necessidade de um hino, especial relacionado àquela matéria, solicitou à Srta. Lathbury, sua auxiliar, que o escrevesse. Ela o atendeu e, durante o verão de 1877, compôs “Enquanto, ó Salvador, Teu livro eu ler”. O hino é baseado no milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, operado pelo Senhor para alimentar a multidão cansada e faminta que O cercava junto ao mar da Galiléia, incidente este narrado pelos evangelistas, Mateus, Marcos, Lucas e João.
 
 
 
É uma prece ao Senhor suplicando-lhe que conceda a visão para enxergar o sentido profundo das santas Escrituras “além da mera letra”!
 
 
 
O tradutor deste hino é o Sr. Henry Maxwell Wright (1849-1931). Nascido em Lisboa, era filho de pais ingleses e por alguns anos dedicou-se ao comércio. Depois de auxiliar o célebre pregador Moody em uma grande campanha de evangelização realizada em Londres, em 1874 e 1875, abandonou a sua próspera carreira comercial para dedicar-se à evangelização da Inglaterra e Escócia. Esteve no Brasil quatro vezes: 1881, 1890-1891, 1893 e 1914.
 
 
 
O Sr. Wright contribuiu grandementete para a hinologia nacional, pois escreveu cerca de 151 hinos e 42 coros, muitos dos quais constam de hinários em língua portuguesa.
 
 
 
 
 
              
 
Mary Artemisia Lathbury             William F. Sherwin
 
naceu o 10 de Agosto de 1841             naceu o 14 de Narço de 1826
 
em Manchester, Nova Iorque, USA       em Buckland, Massachusett, USA
 
faleceu no 20 de Outubro de 1913        faleceu no 14 de Abril de 1888
 
em East Orange, New Jersey, USA      em Boston, Massachusett, USA
 
 
 
 
 
Hino - Teu livro
 
 
 
1
Enquanto, ó Salvador, Teu livro eu ler,
Meus olhos vem abrir; Te quero ver
Da mera letra além, ó Redentor,
E mais da Tua glória ver, Senhor.
 
2
À beira-mar, Jesus, partiste o pão,
Satisfazendo ali a multidão.
Da vida o Pão és Tu; vem, pois, assim,
Satisfazer, Senhor, a mim, a mim!
 
3
Libertadoras são as Tuas leis,
Eternamente sãs e bem fiéis!
De toda escravidão vem me livrar,
E na verdade, ó Deus, meus pés guiar!
 
4
Assim pra Te servir livre serei;
Fazer o que Te apraz desejarei.
Tudo serás então pra mim, Senhor,
E deleitar-me-ei no Teu amor!
 

São Paulo,  Julho de 2005
O semeador de Interlagos    
  ".... movidos pelo sentimento de gratidão. louvor e adoração os primeiros  
                             cristão  se extravasarm em hinos e cânticos espirituais" (Efésios 5:19)
    se não desejar receber mais esta campanha de divulgação, envie um e-mail
                para mim e  no assunto escreva a palavra "remover".
 
   
 
hinos On Line - Edgard de Almeida
 
20. GLÓRIA PATRI 
 
 
Charles Meineke (1782 – 1850)
 
 
 
Encontramos em “Sinos”, publicados pela imprensa metodista, São Paulo – SP, uma referência a uma das mais antigas doxologias, intitulada “Gloria Patri”, ou seja:
 
 
 
“Glória seja ao Pai, ao Filho,
 
e ao Espírito Santo,
 
Como era no prinicípio,
 
É hoje é para sempre,
 
Séculos sem fim. Amém”
 
 
 
Esta doxologia, Glória Patri, é uma dessas heranças mais significativas, pois suas primeiras palavras, “Glória seja ao Pai, ao Filho, e ao  Santo Espírito” foram cantadas pelos cristãos mesmo antes das catacumbas se tornarem um lugar de refúgio e de encontro para o culto a Deus. É quase certo, pois, que essa parte era cantada nesses esconderijos perigosíssimos !
 
 
 
A segunda parte da doxologia, “Como era no princípio, é hoje para sempre, séculos sem fim. Amém.”foi apresentada mais tarde, com certeza antes de 529 AD, pois nesse ano o Segundo Concilio Vaison “ordenou o uso da segunda parte na França, do mesmo modo que já vinha sendo usada através de todo o Leste, áfrica e Itália, dirigida contra os hereges que negavam a eternidade do Filho de Deus”. Sabe-se que o seu canto estava inteiramente estabelecido no quarto século !
 
 
 
Os principais pontos a serem lembrados sobre “Glória Patri”, que é também conhecido como a “Doxologia Menor”, são: é, provavelmente, o hino mais antigo que temos; data dos tempos primitivos da Igreja Cristã, foi cantado por mártires no Coliseu e no Circus Maximus nos dias da supremacia romana.
 

 
Mais informações ver : www.uniaonet.com/osemeador01.htm

1/9/05 Meus amados irmãos em Cristo Jesus:
 
Me gostaria de compartir uma tristeza que tenho no meu coração, tenho
tentado enviar mensagens de apoio  com testemunhos edificantes para os
misionarios, dado que é a minha forma de contribuir porque a minha
aposentadoria é muito pequena e tenho observado que os irmãos misionarios
não estão interesados neste tipo de ajuda.
 
Estou orando quase diariamente pelas vidas dos irmãos que tem dedicado suas
vidas para servir a Cristo em esse ministério, espero que esta  seja uma
ajuda a mais.
 
Na doce comunhão de Jesus,
 
Seu irmão em Cristo
O Semeador de Interlagos
São Paulo - Brasil
 
( irmão Carlos Muñoz , ficamos fortalecidos em sermos abençoados por Deus através de tuas palavras ...
A mensagem de nosso coração é que Deus há de prover todos os recursos necessários para que os disponíveis a Sua Santa vontade possam ser usados pelo Espírito Santo no propósito que Ele nos criou . Yrorrito
)

Participe! Envie-nos seu comentário : www.uniaonet.com/email.htm

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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