HISTÓRIA DOS HINOS : Irmão
Carlos Muñoz
41. OH! QUE AMIGO EM CRISTO TEMOS Há um ditado que diz: "Um amigo verdadeiro é aquele que nos conhece muito bem, mas nos ama assim mesmo". Um bom amigo nos aceita como somos, continua ao nosso lado tanto nos bons momentos como nos maus, está pronto a nos ajudar em tempo de necessidade e tristeza. "Foi porque o autor deste hino, Joseph Scriven, achou um verdadeiro amigo em Jesus, que decidiu passar sua vida inteira mostrando real amizade a outros." Joseph Medlicott Scriven (1819-1886) nasceu em Seapatrick, condado de Down, Irlanda, filho de um capitão da Marinha Real, e sobrinho dum pastor. Formou-se na célebre Faculdade Trinity de Dublin, capital [da Irlanda]. Possuía fortuna, educação, uma família que o amava e uma vida cheia de alegria. Estava preste a casar-se com uma bela moça. Então, tragédia inesperada lhe sobreveio. Na noite anterior às suas almejadas núpcias, sua noiva afogou-se! "Na sua tristeza profunda [e melancolia que o perseguiria durante toda sua vida], Joseph reconheceu que somente no seu amigo mais querido, Jesus, poderia achar o consolo e o sustento de que precisava". Começara a carreira militar, mas sua saúde precária forçou-o a abandonar este sonho. Pouco tempo depois, Scriben decidiu emigrar para o Canadá. Mudou-se completamente o seu estilo de vida. Estabeleceu-se em Port Hope, Província de Ontário, e propôs no seu coração que se dedicaria a ser amigo e auxilio aos outros. Professor por profissão, trabalhou, sem pagamento, para qualquer pessoa que precisasse dele. Doava sua própria roupa e outros pertences a qualquer pessoa necessitada. Tornou-se conhecido como "O Bom Samaritano de Port Hope". Uma vez um novo vizinho procurava quem lhe cortasse lenha. Vendo as ferramentas de Scriven, procurou se informar sobre ele. "O senhor não pode empregar aquele homem", lhe disseram. "É o senhor Scriven. Não cortará lenha para o senhor". "Por que não?" perguntou o homem. "Porque o senhor pode pagar. Ele somente corta lenha para viúvas e inválidos". Scriven sofreu outra perda devastadora. Noivo pela segunda vez, no Canadá, sua pretendida adoeceu gravemente, vindo a falecer. Ele também sofreu financeira e fisicamente. Com muita razão, Bill Ichter intitulou sua comovente história sobre a vida deste bom homem: Um Homem Marcado Pela Tragédia. Foi ao ouvir da enfermidade da sua mãe em 1855, que Scriven, numa carta para ela, incluiu as comoventes palavras deste hino para o seu conforto, mensagem experimentada por ele dias após dia. Não pensou que os outros fossem ver suas palavras. O hino foi publicado anonimamente. Até pouco tempo antes da sua morte, ninguém sabia deste dom poético de Scriven. Foi um vizinho, que foi ajudá-lo durante uma enfermidade, que viu a poesia, rabiscada num papel ao lado da sua cama. "Lendo-a comovido, perguntou: ’foi o irmão que escreveu isto?’ ‘O Senhor e eu a escrevemos juntos’, ele respondeu. " Depois, Scriven publicou uma pequena edição dos poemas, Hymns and Other Verses (Hinos e Outros Versos), em 1869. Sciven afogou-se num riacho pertinho da casa do seu vizinho amigo. Supõe-se que foi num delírio, porque continuava bem doente, e com muita febre. Estava debruçado, como se estivesse orando. Seus vizinhos de Bewdley e dos arredores, "erigiram três monumentos à memória desse humilde emigrante que veio da Irlanda e proporcionou tanta alegria a tantas pessoas". A mensagem de conforto de Scriven tem alcançado os corações de milhões, porque é um dos hinos mais cantados ao redor do mundo. Depois de mais de um século, continua em grande demanda. O hino aparentemente apareceu anonimamente pela primeira vez em 1857, no hinário Spirit Minstel: A Collection of Hymns and Music (Trovador Espiritual: Coleção de Hinos e Melodias), de J. B. Packard. Habilmente traduzido pela operosa missionária pioneira Kate Stevens Crawfod Taylor, nos primeiros anos do trabalho batista no Brasil, este hino tornou-se um dos mais cantados por evangélicos brasileiros. Sankey e Bliss estavam para publicar Gospel Nymns Nº 1, (Hinos Gospel Nº 1), em 1875. Depois de completar a coleção, Sankey, lendo um panfleto de hinos , descobriu o hino de Scriven, ligado à melodia do seu amigo Charles C. Converse. Gostou muito. Achou que fosse o "Príncipe dos hinista Escoceses", Horatio Bonar. Desejoso que este hino estivesse nesse hinário, colocou-o no lugar de outro de Converse. "Assim o útimo hino que entou no hinário tornou-se um dos primeiros em preferência". Mais tarde , Sankey soube, dos amigos de Scriven, de quem foi este hino tão importante. Charles Crozat Converse (1832-1918) nasceu em Waren, Estado de Massachusetts e foi educado na academia Elmira na ciade de Nova Iorque. Associou-se com William B. Bradbury e ira D. Sankey na compilação e edição de hinários , usando seu pseudônimo Karl Reden, foma alemã do seu nome. Mais tarde, estudou música erudita no Conservatório de Leipzig, na Alemanha, onde conheceu Franz Liszt e Louis Spohr. Voltando aos Estados Unidos em 1859, estudou Direito na Univesidade de Albany (Nova Iorque). Praticando a advocacia com muito sucesso em Eric, Estado de Pensilvânia, continuou como músico e escritor, interessando-se também em Filosofia e Filologia. Compôs melodias para hinos, quartetos mistos, antemas corais, cantatas e oratórios patrióticos, quartetos e outra música para cordas e duas sinfonias. A Faculdade Rutherford lhe conferiu o Doutorrado em Letras (honoris causa)em 1895. Converse faleceu em Highwood, Estado de Nova Jersey. O nome da melodia, CONVERSE, homenageia este destacado compositor. Foi composta em 1868 e apareceu na sua coletânea Silver Wings (Asas Prateadas), em 1870 sob seu pseudônimo: Karl Reden. Joseph Medlicott Scriven (letra)
Naceu no 10 de Setembro de 1819, em Seapatrick, County Down, Irlanda. faleceu no 10 de Agosto de 1886, em Port Hope, Ontario, Canada. repousa no cemitério Pengelly cerca de Port Hope, Ontario, Canada Charles Crozat Converse (música)
Naceo o 7 de Outubro de 1834, em Warren, Massachusetts, EUA. faleceu no 18 de Outubro de 1918, em Highwood, Nova Jersey, EUA. repousa no cemitério Bristol, em Canandaigua, Nova Iorque. EUA. HINO - OH! QUE AMIGO EM CRISTO TEMOS 1. Oh! que amigo em Cristo temos! Mais chegado que um irmão! Quer que tudo nós levemos Ao bom Deus em oração. Oh! que paz perdemos sempre, Oh! que dor de coração! Só porque não recorremos ao bom Deus em oração! 2. Há tristezas e pesares, Há na vida tentação;
Não ficamos sem conforto, Indo a Cristo em oração. Pode haver um outro amigo Tão grandioso em compaixão? Aos humildes e contritos, Cristo atende em oração. 3. Quando em dor desfalecemos, Cristo estendenos
a mão,
Pois é sempre a nossa força, É refúgio em oração. E se aqui nos menosprezam, Cristo é nosso em oração; Em Seus braços nos acolhe, E nos dá consolação. 40. CATIVA-ME SENHOR (01/12/05) À primeira vista, parecem estranhas as palavras deste hino. Como pode uma pessoa ser, ao mesmo tempo, cativa e livre? Como pode ser vencedora, sendo submissa? Ou, ainda, ter a vitória, estando desarmada e presa a grilhões? Não é isto um paradoxo? Foi em consideração a isso que o compositor
americano Donald P. Hustad compôs para este hino uma nova música, à
qual deu o nome de "Paradoxo". Há muitos paradoxos nas Escrituras: "Quando
estou fraco, então é que sou forte" (23 Coríntios 12.10); "Quem quiser
amar a sua vida, perdê-Ia-á" (Mateus 16.25); "Aquele que entre vós for
o menor de todos, esse é que é grande" (Lucas 9.48). Cada um destes
versículos apresenta um aspecto diferente da mesma verdade espiritual.
A idéia do paradoxo pode ser bem ilustrada
pela comunhão no casamento. Ao unirem-se em matrimônio, dois cônjuges
entregam-se um ao outro, prometendo esquecer todos os demais para amarem-se
exclusivamente um ao outro, ficando fiéis "Até que a morte os separe".
Quando um casal une-se um ao outro e repartem
entre si as suas vidas, dando e recebendo verdadeiro amor, cada um encontra
maior satisfação em dedicar-se ao outro. Em subjugar a própria vontade
em beneficio do outro, cada um se sente mais realizado e tem prazer
em se entregar. submetendo-se, voluntariamente, a uma gostosa escravidão.
E é assim que. Na “escravidão do casamento", ambos encontram a "libertação"!
O mesmo se dá conosco relativamente à nossa
comunhão com Deus; esta verdade é bem acentuada nas palavras do Senhor
Jesus, em João 12.24: "Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de
trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz
muito fruto". Eis aí um dos mais lindos fenômenos da natureza: um grão
de trigo precisa desintegrar-se e decompor-se na terra para que possa
se reproduzir. É somente morrendo que ele pode continuar vivo!
Sem dúvida, o Senhor refería-se à Sua própria
morte e aos resultados que ela produziria: milhares de homens e mulheres
salvos eternamente. De fato, Ele não ficaria só. Mas no versículo seguinte,
o 25, o Senhor aplica esta mesma verdade a cada um de nós, ao dizer:
"Quem ama a sua vida. perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste
mundo, preservá-la-á para a vida eterna". Nós também precisamos morrer
para os nossos próprios desejos e ambições se quisermos produzir trutos
espirituais em nossas vidas.
É esta a verdade enfatizada por Gorge Matheson
no hino que estou apresentando. Somos fracos seres humanos, mas tomamo-nos
fortes quando Cristo, como Mestre e Senhor, exerce o Seu pleno domínio
sobre nós. É somente quando nos tomamos escravos voluntários de Cristo
que podemos desfrutar a verdadeira liberdade!
Sem dúvida, o autor deste hino, o Sr. Gorge
Matheson, aprendeu esta lição, conforme demonstra o hino que escreveu.
Como estudante, era ele um jovem talentoso
e brilhante, mas com apenas dezoito anos de idade ficou quase totalmente
cego e teve de desistir de suas pesquisas no campo da apologética cristã,
matéria que muito amava e à qual se dedicava com grande entusiasmo
Matheson passou então a dedicar todo o seu
tempo à prédica e à literatura. Propagou a Verdade de Deus através
dos seus escritos, mediante os quais Deus transformou a vida de muitas
pessoas. Em seu ministério oral, na Escócia, exerceu grande influência
sobre todos os que ouviram a sua pregação, inclusive a Rainha Vitória.
Matheson ficou fisicamente cego, mas alcançou
uma profunda visão de Deus e da Verdade, que tornou o seu ministério
muito mais eficiente. Sem dúvida nenhuma, poderia ele dizer, testemunhando
este paradoxo em sua própria experiência: "Quando tornei-me cego, foi
que realmente' comecei a ver!"
"Cativa-me, Senhor", tem como tradução. ao
português, o trabalho de Eduardo Henrique Moreira (1886-1980). /\ música,
intitulada "Leominster", é de autoria do compositor George William Martln
Gorge Matheson (letra)
Naceu o 27 de Março de 1842, em Glasgow, Esc[ocia. faleceu o 28 de Agosto de 1906, em Avenell House, North Berwick, Edinburgh, Escócia. descansa no jazigo familiar no cemitério de Glasgow, Escócia George William Martln (música) (1828 - 1881) HINO - CATIVA-ME SENHOR Cativa-me, Senhor, pra livre eu ser, então; Submisso, faz-me vencedor por essa submissão. Nos braços Teus da amor grilhões encontrarei E, desarmado, ó Salvador, vitória, gozarei! Minha alma, sem acharum alvo, ó Salvador, Qual folha, andava a esvoaçar das brisas ao sabor, Porém, a sujeição ao jugo que Tu tens Traz ao meu pobre coração da liberdade os bens. Não me pertenço já, pois me entreguei a Ti; Se toda honra gozas lá, desejo honrar-Te aqui. No rude batalhar serei triunfador Se, derrotado, me prostar perante o meu Senhor! 39.BENDITA HORA DE ORAÇÃO (25/11/05)
Bendita é sempre a oração, que nos dá paz ao coração E sobrepuja toda a dor, trazendo auxílio do Senhor Em tempos de tribulação, no temporal, na tentação, Procurarei, com mais fervor, a comunhão com meu Senhor. Bendita é sempre a oração, a voz
do nosso coração.
Que eleva ao céu seu clamor. Tão
aceitável ao Senhor
E finda a hora de aflição. Os dias maus,
a tentação,
Então darei lhor louvor. A meu Jesus, a
meu Senhor.
Este hino tem se tornado popular em todas
as reuniões de oração que se fazem nas igrejas evangélicas. Suas palavras
fazem-nos aproximar ainda mais do Senhor que é o Doador de toda a
força e consolação no meio das aflições.
As Suas palavras fazem-nos recordar que
o Senhor Jesus também passou por experiências semelhantes às nossas
e que recorreu, muitas vezes, a esse recurso extraordinário, que é
a oração. Lemos que inúmeras vezes Ele se retirou do meio da multidão
para um lugar à parte ou no deserto, para ali Se entregar à oração.
(Mateus 14.23; 26.36; Marcos 1.35; 6.46; Lucas 6.12; 9.28).
E somos confortados quando nos lembramos
de que o apóstolo Paulo nos exorta, dizendo: "Não andeis ansiosas
de cousa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as
vossas petições pela oração e pela súplica, com ações de graças" (Filipenses
4.6).
Mas o mais interessante neste hino é que
foi ditado por um servo de Deus, um ministro do Evangelho, que era
cego! - o Sr. William W. Walford, nascido na Inglaterra. Ele ditou
as palavras ao seu colega, o Sr. Thomas Salmon, também pastor de uma
Igreja Congregacional, no ano de 1842. Este mandou publicar a letra
do hino num periódico, a 13 de Setembro de 1845.
Conta-se que o Sr. Walford era um homem
que não possuía grande educação cultural mas que era muito inteligente,
e possuía uma memória extraordinária. Diz-se, até, que quando pregava
sempre escolhia bem os textos bíblicos e citava-os de cor com muita
precisão.
Raramente errava na repetição dos Salmos
ou nas citações de qualquer parte das Escrituras, quer do Velho quer
do Novo Testamento. Conhecia tão bem os fatos bíblicos que ganhou
a fama de saber a Bíblia inteira de cor.
Com o decorrer dos tempos o hino foi traduzido
em outras línguas e, em português temos, com algumas alterações, no
"Aleluias", a tradução de Dna. Sara P. Kalley; no "Cantor Cristão"
(148), a do Sr. T. R. Teixeira e em "Hinos e Cânticos" (287).
A música, muito apropriada para as palavras,
é de autoria do Sr. William B. Bradbury (1816-1868) que a compôs em
1859. O Sr. Bradbury tornou-se muito conhecido, também, como fabricante
de pianos e outros instrumentos musicais.
O valor da oração não consiste em pedir,
mas, sim, naquela sublime experiência que está ao alcance de qualquer
alma - a comunhão com Deus. (Harry Emerson Fosdick)
Tenho sempre tanta coisa para fazer, mas
só posso desobrigar-me dessas árduas tarefas após prolongado período
de oração. (John Wesley)
Um cristão de joelhos vê mais que um filósofo
na ponta dos pés (Toplady).
William Walford (letra) Naceu em 1772, em Bath, Somersetshire, Inglaterra faleceu no 22 de Junho de 1850, em Uxbridge, Inglaterra. William Batchelder Bradbury (música)
Naceu no 6 de Outubro de 1816, em York, Maine, EUA. faleceu no 7 de Janeirto de 1868, em Montclair, Nova Jersey. EUA repousa no cemitério Bloomfield, em Bloomfield, Nova Jersey, EUA HINO - BENDITA HORA DE ORACIÒN 1. Bendita hora de oração, Pois traz-nos paz ao coração, E vence o mal e toda a dor, Trazendo auxílio do Senhor. Em tempos maus, na provação, Na dor maior, na tentação, Irei buscar ao meu Senhor, Com zelo, fé e mais fervor. 2. Bendita hora de oração,
De doce calma e devoção, Que eleva ao Céu o seu odor Em cheiro suave a meu Senhor. E finda a hora de aflição, Os dias maus, a tentação, Então darei melhor louvor A meu Jesus, a meu Senhor. 3. Bendita hora de oração,
Pois liga-nos em comunhão, E traz-nos fé e mais amor, Enchendo o mundo de dulçor. Desejo a vida aqui findar Com fé, amor, constante orar; E lá no Céu, junto ao Senhor, Será eterno meu louvor. 38.A PEREGRINAÇÃO (20/11/05) Muitas vezes cantamos os hinos sem
ao menos meditarmos nas suas palavras, na mensagem que os mesmos
trazem. E também, no mais das vezes, nem alcançamos o que o autor
quis expressar quando, em circunstâncias as mais diversas, pôs-se
a escrever o poema.
Este hino é um dos muitos escritos
pelo Sr. John Nelson Darby, o consagrado servo do Senhor, nascido
na Irlanda, em Leap Castle, King's County, em 1800.
Este irmão foi um dos que, com outros
irmãos, iniciaram as reuniões para o estudo da Palavra de Deus,
independente da Igreja Anglicana e de outras denominações, das
quais resultou a formação de igrejas locais autônomas e independentes,
sem distinção entre clérigos e leigos.
Seu pai, John Darby, queria que seu
filho seguisse a carreira jurídica, mas Deus, com Seu poder, fez
com que ele desistisse daquela carreira para dedicar-se ao serviço
do Senhor.
Assim, com apenas 26 anos de idade
foi ele ordenado ministro anglicano, tendo sido indicado para
dirigir a paróquia de Wicklow, na Irlanda. Ali, logo distinguiu-se
excepcionalmente no serviço pastoral e na muita humildade, indo,
ele mesmo, morar numa casa bem simples num bairro pobre da cidade.
O Senhor, porém, tinha um trabalho
muito mais difícil e importante para o seu consagrado servo.
Uma queda do cavalo obrigou-o a permanecer
três semanas na cama e, durante esse tempo, algumas verdades da
Palavra de Deus ficaram bem marcadas em sua mente, tais como:
1) A perfeita e completa aceitação do crente, em Cristo, perante
Deus; 2) A Igreja, e não as igrejas, como o Corpo e a Noiva de
Cristo; 3) A permanência do Espírito Santo na Igreja, unindo-a
a Cristo, na glória; 4) A volta de Cristo a fim de levar a Sua
Noiva à glória, para Si mesmo.
Tudo isso marcou época em sua vida
e, daí por diante, influenciou-o no sentido de, juntamente com
outros irmãos, reunirem-se somente em Nome do Senhor, sem qualquer
vínculo sectário. Este movimento estendeu-se por diferentes partes
da Inglaterra, como também por outros países.
Naquele tempo, a verdade da Segunda
Vinda de Cristo para a Sua Igreja movia os corações dos crentes
e o estudo das profecias foi o assunto principal das conferências
que se realizavam na mansão de uma irmã em Cristo, a Sra. Powerscourt,
cuja casa passou a ser o centro das reuniões.
O Sr. John Nelson Darby traduziu a
Bíblia toda, dos originais hebráico e grego, principalmente para
o francês e alemão. Mais tarde, traduziu-a, também para o inglês.
A sua tradução é considerada uma das mais corretas e fiéis aos
ongmais.
Além disso escreveu inúmeros livros,
entre os quais, "O Sumário dos Livros da Bíblia", em cinco volumes,
primeiramente em francês, depois em inglês e alemão, obra imensamente
útil no estudo das Sagradas Escrituras.
John N. Darby viajou por muitos países
da Europa e trabalhou muito tempo nos Estados Unidos e no Canadá.
Tendo visitado, também Índia e a Nova Zelândia.
Consta que, durante o seu incansável
ministério, enquanto fazia as suas viagens em companhia de alguém,
às vezes paraba ás margens margem da estrada para um descanso.
E foi numa dessas paradas que, enquanto seu companheiro
dormia, Darby escreveu o hino que estou apresentando!
Além deste hino, o Sr. Darby escreveu
muitos outros hinos. Mas a letra deste, em português, foi feita
pelo Sr RiIchard Holden, (1828-1886). A música, muito apropriada
e muito apreciada, é de um compositor desconhecido e que apareceu
no hinário "Lancasshire Sunday School Songs", em 1857.
É assaz interessante notar que um ano
antes da partida de Darby para o Senhor, em 1882, ele escreveu
o poema que começa assim: "E verei a face do meu Senhor!" -- poema
este muito parecido com o hino: "Um dia a lida acabará! E meu
descanso gozarei;/ Na glória que Jesus me dá,/ O Seu amor desfrutarei.
E face a face vê-LO-ei,l Por graça, salvo, cantarei".
Um ano depois, foi o Sr. John Nelson
Darby recolhido à presença do Senhor!
JOHN NELSON DARBY (letra) Compositor desconhecido Naceu no 18 de Niovembro de 1800, em Londres, Inglaterra faleceu no 29 de Abril de1882, em Bournemouth, Dorset, Inglaterra. descansa em : Bournemouth, Dorset, Inglatyerra 37.CRUZ DE CRISTO ( 10/11/05) Até aqui tenho apresentado fatos relacionados com a história dos hinos. Tenho contado como e em que circunstâncias muitos dos hinos tão cantados hoje em nossas igrejas foram escritos, Dou alguns dados sobre as vidas dos seus autores e compositores recordando os velhos tempos de quando os servos de Deus eram movidos a escreverem aquilo que lhes ia na alma. Nesta oportunidade quero apresentar uma das
histórias que um hino contou! Trata-se de um hino cujo título
é “A cruz de Cristo”, escrito, em português, pelo irmão Manuel Avelino
de Souza e cuja música é do Sr. William A. Odgen.
Viveu, em São Paulo, capital, a mui estimada
serva do Senhor a irmã dona Maria Andrade Lopes, que foi uma das primícias
do trabalho so Senhor, iniciado em São Paulo, pelo saudoso Sr. Edward
Holywell, em companhia do irmão também missionário inglês Sr.
Frederico W. Smith.
Dona Maria de origem lusitana, veio para
o Brasil lá pelos ido de 1914, era mão do irmão Sr. Armando Marques.
Dna. Maria Lopes professava a fé católica
romana e, conforme ela mesma diz “não foi fácil deixar a sua religião
e aceitar ao Senhor Jesus Cristo, como seu único Salvador “.
Ela contou que ouvira a pregação do Evangelho,
pela primeira vez, quando alguns irmãos da igreja de Vila Clementino,
São Paulo-SP, pregavam ao ar livre próximo da sua casa.
Convidada mais tarde, para assistir ‘as reuniões
na Casa de Oração, relutou ao princípio; mais, uma vez chegando, gostou
e começou a freqüentar regularmente. Fazia, como muitos outros irmãos
patrícios, longas caminhadas para atingir o local da Casa de Oração,
mas o fazia com gozo e satisfação.
Certo dia chegou a sua vez de ouvir o apelo
a seu coração. Achava que era crente no Senhor, mas faltava-lhe a coragem
para testeficar de seu Salvador. Seu marido não era crente e muito fez
para impedi-la de seguir a Cristo.
Certa noite quando o missionário Sr. Edward
Holywell. Após a pregação que muito tocou seu coração,fez o apelo da
seguinte maneira: separou com um sinal da sua mão, a congregação em
duas alas, dizendo que, assim como o Senhor vai separar os bodes das
ovelhas, na Sua segunda vinda, assim também, os que estavam ‘a direita,
seriam salvos, os que estavam ‘a esquerda, porem, estariam perdidos
para sempre! E dona Maria, estava justamente ao lado esquerdo!
O missionário anunciou, então, que a congregação
iria a cantar um hino que estou comentando, “A cruz de Cristo” e, entre
o cântico de cada estrofe, ele renovava o apelo, pedindo para quem quisesse
entregar-se a Cristo, ficasse de pé ou levantasse seu braço.
Diz dona Maria que foi resistindo, resistindo
após a primeira vez, a segunda e a terceira estrofes. Parecia-lhe que
alguma força irresistível a segurava presa ao banco. Queria se entregar
a Cristo, mas não podia. Mas quando cantavam as ultimas duas linhas
da quarta estrofe “gozo paz, sou feito um herdeiro Teu/sofreste tanto!
eu creio, ó meu Senhor”, não pode mais resistir e, entregou-se naquele
mesmo instante a Cristo!
Desde então foi sempre uma fiel e muito ativa
serva do Senhor, tinha uma grande paixão pelas almas e dizia, ainda
com sua longa idade, que desejava ter forças para fazer visitas e levar
outros para Cristo. Ela mesma orou por trinta e seis anos pela conversão
de seu esposo, e conseguiu!
Sigamos o exemplo de Dna. Maria que já está
na glória com o Senhor, na glória!
Manuel Avelino de Souza
letra 1886 – 1962 William Augustine Ogden .
música 1841 - 1897 36. DESEJO ESCUTAR (4/11/05) A letra , em português, que temos este hino, foi escrita por el Sr. S.E.Mc Nair (1867 – 1959), mais tanto a letra original como a música são da autoria do Sr. C. Austin Milles. A tradução que temos em português, ainda que expresse um nobre e grande desejo do crente e a satisfação plena que o Senhor Jesus nos dá, contudo não expressa exatamente, o que seu autor o Sr. Milles, quis dizer em seu poema. É ele mesmo quem diz em seu relatório o seguinte: “Um dia, em Março de 1912, eu estava sentado na minha câmara escura, onde eu conservava os meus apetrechos de fotografia e meu órgão, quando, então, abri a Bíblia e declare o meu capítulo predileto, João 20, onde se encontra o relato onde se relata o encontro de Jesus com Maria Madalena, passagem esta que sempre foi para mim motivo de uma grande atração. E ao ler aquela passagem, desta vez, senti-me como se estivesse participado daquela cena. Tornei-me como uma testemunha silenciosa daquele momento dramático na vida de Maria, quando ela se ajoelho diante de seu Senhor e gritou “Raboni”. “Sob esta inspiração desta visão foi que fui escrevendo, rapidamente, lãs palavras que formaram este poema, exatamente como elas foram surgindo na minha mente. E naquela mesma tarde, escrevi também a música”. A exata referência ao Jardim do Getsémani es notável quando sabemos que C. Austin Milles estava escrevendo ao respeito da primeira manhã da ressurreição e do jardim no qual o Senhor Jesus foi sepultado. Foi ali que Maria Madalena chegou, sozinha muito de madrugada “quando o orvalho ainda estava sobre as rosas”. Quando Jesus falou-lhe pela primeira vez, Maria pensou que fosse o jardineiro, mas, quando Ele a chamou pelo seu nome, ali ela O reconheceu pela sua voz. Daí a sua exclamação: “Raboni”, que quer dizer “Meu Mestre!”. É difícil imaginar quais os sentimentos e as reações de Maria naquele momento. Ela tinha visto a Jesus morrer na cruz. Ela tinha vindo agora a fim de embalsamar o corpo de Jesus, que suponha morto, com as especiarias aromáticas. Porem, ali estava Ele, de pé, diante dela, falando com ela! Ele estava vivo! Deve ter ficado estupefata por um momento, mas, logo que Ele foi identificado, então o regozijo deve ter inundado seu coração. Não há dúvida de que Maria não desejou outra coisa senão em companhia do Mestre -- Aquele que a havia libertado dos demônios! Mas Ele ordenou-lhe que fosse e dissesse a seus discípulos o que havia acontecido. A experiência de Maria pode ser reavivada em cada um de nós se considerarmos o Cristo e apreciamos a Sua presença na rotina do dia a dia. Nós, também, podemos “andar e falar com Cristo” e ter a certeza de que “pertencemos a Ele”. Quando aproveitamos o tempo para conhecer mais a Cristo, intimamente, através da oração e a meditação em Sua Palavra, também podemos ter a mesma sensação que Maria teve, de permanecer em Sua presença, para sempre. Mas, como ordenou a Maria, Ele também nos ordena ir a outros e falar a respeito de Cristo, que morreu e ressuscitou para nossa justificação, trazendo, assim, outros para confiar Nele a sua salvação Charles Austin Miles (letra e música) Naceu no 7 de Janeiro de1868, em Lakehurst, Nova Jersey, EUA faleceu no 10 de Março de 1946, em Philadelphia, Pennsylvania, EUA repousa no pParque: Hillcrest Memorial, em Sewell, Nova Jersey, EUA HINO - DESEJO ESCUTAR Desejo escutar essa voz De meu Salvador carinhoso Pois a comunhão com seu coração Ao meu dá sempre gozo Cristo tem prazer em me conceder Mim tal graça sem par Pelo seu amor meu Salvador A mim sempre quer falar Desejo com Cristo seguir Quero ser por Ele guiado, Sem, aqui andar para lhe agradar, Bem longe do pecado A Cristo desejo servor, E fazer a Sua vontade, Quero com Jesus caminhar na luz. Em paz e santidade. 35. CANTAREI DE JESUS ( 28/10/05) Ira David Sankey, conhecido hinista americano, diz em seu livro My Life and the Story of the Gospel Hymns (Minha Vida e a História dos Hinos Evangélicos): Este belo cântico foi escrito por P.P. Bliss,
e o acompanhamento foi composto por James McGranahan, e é uma das mais
famosas composições musicais. Quando o Sr. Bliss faleceu em um desastre
ferroviário em Ashtabula, Ohio, em 29 de dezembro de 1876, o Sr. McGranahan
foi escolhido para ocupar o seu lugar como cantor evangelista auxiliando
o trabalho do Major Whittle. A união dos seus esforços muito bem proporcionou
aos ouvintes. Ele escreveu a música para para muitos dos cânticos do
hinário "Gospel' Hymns", dos quais foi um dos compiladores.
Philip Paul Bliss (letra)
Naceu no 9 de Julho de 1838, Clearfield County, Pennsylvania, EUA faleceu no 29 de Dezembro de 1876, em Ashtabula, Ohio, EUA. repousa no cemitério Rome, Pennsylvania, EUA.
James McGranahan (música)
Born: July 4, 1840, West Fellowfield, Pennsylvania. Died: July 9, 1907, Kinsman, Ohio. Buried: Kinsman, Ohio. HINO - CANTAREI DE JESUS 1. Cantarei de Jesus Cristo, Que na cruz por mim morreu; O desprezo suportando, Salvação me concedeu. CORO: Cantarei que Jesus Cristo Com amor me resgatou! Ele sobre a cruz foi morto; Meus pecados perdoou. 2. Cantarei de Jesus Cristo, Sua graça exaltarei; Encontrou-me muito aflito, E descanso nEle achei. 3. Cantarei de Jesus Cristo, E de como me encontrou, E do mundo e do pecado Com amor, me libertou. 4. Cantarei no Céu, a Cristo, Bendirei Seu grande amor; Com fervor, eternamente, Ao meu Rei darei louvor. . 34. HINO - CADA MOMENTO ( 17/10/05) Em 1893, Henry Varley, um pregador leigo inglês, disse para o evangelista major Daniel Whittle: "Não gosto muito do hino Cada Hora Preciso de Ti porque eu preciso de Cristo cada omento do dia." Depois de refletir sobre esse comentário, Whittle escreveu o texto deste hino. Deu-o para a sua filha May, uma excelente musicista, e ela compôs uma cativante melodia para ele. Em seguida, seu colega, o evangelista cantor Sankey, publicou-o nos Estados Unidos e na Inglaterra, primeiro em folheto, depois nos seus hinários. O notável pregador e escritor, o Dr. Andrew Murray, adotou-o como seu hino predileto, pedindo a sua esposa para cantá-lo em quase todos os seus cultos na África do Sul. O autor do hino, Daniel Webster Whittle,
nasceu em 22 de novembro de 1840, em Chicopee Falls, Estado de Massachussetts,
EUA. Trabalhou na Wells-Fargo Company, em Chicago, até alistar-se no
exercito da União, em 1861. Durante a Guerra Civil, Whittle atingiu
o posto de major, titulo que conservou até sua morte.
Após o combate feroz em Vicksburg, Virginia,
no qual perdeu o braço e foi aprisionado, o major Whitlle entregou-se
a Jesus. Desejando algo para ler durante seu a recuperação, procurou
em sua mochila e encontrou o Novo Testamento que sua mãe colocara ali.
Começou a lê-lo.
Certa noite, foi acordado por um guarda que
o chamava: "Venha, major, venha orar com um rapaz que esta morrendo!
" "Mas eu não sei orar, cabo, jamais orei com alguém", foi sua resposta.
"Venha, major, ele precisa de alguém", insistia o cabo. Correndo, então,
Whitlle foi ao encontro do moribundo.
Este agonizava e pedia: "Ore por mim! Não
estou preparado para morrer! " Impressionado, caiu de joelhos e pediu
a Deus que salvasse o rapaz. Quando levantou os olhos, o rapaz estava
morto, mas havia uma expressão muito tranqüila no seu rosto. Ao contar
desta conversão o major falava: "Espero encontra-lo no céu. "
Depois da guerra, Whitlle tornou-se tesoureiro
da Elgin Watch Company, mas, com a influência de Dwight L. Moody, deixou
o cargo para dedicar-se à evangelização em 1873. Deus o abençoou. O
músico e hinista Philip Paul Bliss trabalhou com ele nas suas campanhas
evangelísticas até a morte trágica do hinista. Depois, cooperaram no
seu ministério outros dois cantores e hinistas: James McGranahan e George
Coles Stebbins. Milhares de pessoas aceitaram a Cristo através destas
campanhas.
O major Whitlle foi autor de vários poemas
e de muitos hinos que ele assinava com o pseudônimo "El Nathan", Um
bom número apareceu em hinários brasileiros, e quinze no Cantor Cristão.
Além de Cada Momento, mais três dos seus melhores hinos, verdadeiros
desafios para a nossa vida espiritual. Estes hinos foram vivenciados
na vida consagrada do major Whitlle.
Major Whittle faleceu no dia 4 de março de
1901, em Northfield no seu estado natal, depois duma vida frutífera
de serviço ao seu Senhor.
Salomão Luis Ginsburg, habilmente traduziu
este hino em outubro de 1909 e publicou-o pela primeira vez na segunda
página de O Jornal Batista em 11 de novembro de 1909. Posteriormente
incluiu-o, em o Cantor Cristão.
A compositora Mary (May) Whittle Moody (1870-1963),
filha de Whitlle, era realmente Mary, mas sempre usou o nome May. Formou-se
em Música na Faculdade Oberlin, Estado de Ohio, e estudou na Academia
Real de Música, em Londres. Possuía uma voz de "doçura excepcional,
e qualidade sonora muito rica". Cooperou com o seu pai e Dwight L. Moody
nas suas campanhas evangelísticas.
Casou-se com William Moody, filho do evangelista.
Seu esposo dirigiu as Escolas Northfield fundadas por Moody, e o Centro
de Conferências Mout Hermon, com sede na cidade de Northfield, Massachussetts,
e editou o hinário Northfield, juntamente com C. M Alexander. William
e May tiveram seis filhos. Dois morreram na infância.
O nome da melodia, WHITTLE, homenageia tanto
ao pai como à filha que nos deram este hino inesquecível.
Daniel Webster Whittle (letra) Nasceu no 22 de Novembro de 1840,em Chicopee Falls, Massachusetts, EUA faleceu no 4 de Março de 1901, em Northfield, Massachusetts, EUA repousa em Northfield, Massachusetts, EUA Mary (May) Whittle Moody (música)
Nasceu no 20 de Março de 1870, em Chicago, Illinois, EUA faleceu no 20 de Agosto de1963, em East Northfield, Massachusetts, EUA repousa em Northfield, Massachusetts, EUA HINO - CADA MOMENTO
1. Sendo remido por Cristo na cruz, Sinto prazer caminhando na luz,
Cheio da graça que vem de Jesus;
Cada momento o Senhor me conduz.
CORO: Cada momento me guia o Senhor,
Cada momento dispensa favor.
Sua presença me outorga vigor;
Cada momento sou Teu, ó Senhor.
2. Junto com Cristo na luta moral,
Contra o pecado, o engano e o mal,
Ergo bem alto a bandeira real,
Cada momento mais firme e leal.
3. Nas minhas lutas me pode amparar,
E do maligno também me livrar;
Cada momento por onde eu andar,
Cristo, meu Mestre, me pode amparar.
. 33. MEDITAÇÃO SUBLIME ( 7/10/05)
O autor deste hino foi o Sr. Bernard de Chairvaux, nascido num castelo, em Lês Fontaines, próximo a Dijon, na Burgúndia. Filho de um cavalheiro medieval
e da Sra. Aletta, teve uma boa educação e foi cercado de todos
os favores e vantagens, dotado de beleza e boas maneiras, foi
o que este mundo aguardava deste menino. Sua mãe, a Sra. Aletta,
orava para que seu filho fosse um santo mensageiro de Deus.
Infelizmente, não chegou a ver
a resposta a suas orações, pois faleceu, na fé, quando Bernard
tinha apenas quatorze anos de idade.
Com 22 anos ingressava na vida
monástica no Cistercian Monastry de Citeaux, próximo de Dijon.
Era muito talentoso, brilhante e possuía uma irresistível influência,
com grande poder de súplica, características que o marcaram como
líder.
Sua influência nos outros foi tão
marcante que. Ao entrar na vida monástica, persuadiu um tio seu,
mais dois irmãos a se juntarem a ele.
As práticas rigorosas da Ordem
eram duras, mas Bernard as observava diligentemente, mesmo com
o risco de prejudicar a sua saúde. No mosteiro, sua austeridade
e perseverança trouxeram-lhe muita admiração e promoção e, assim,
logo após dois anos foi enviado de Citeaux, como líder de um grupo
de doce monges para fundarem uma instituição para meninas.
Localizado numa clareira do caminho
da floresta do “Vale de Wormwood”, eles começaram o trabalho e,
com Bernard como abade, transformaram aquele sítio e chamaram-no
de Chairvaux, o “Vale da Luz” . Foi lá que Bernard passou o seus
dias mais felizes, mantendo comunhão com Deus.
Martinho Lutero deu testemunho
dele, dizendo: “ Se já viveu na terra um homem temente a Deus.
Esse homem era Bernard de Chairvaux”.
Bernard morreu no mosteiro de Chairvaux
em 1.153, aos sessenta e três anos de idade, cansado deste mundo
e feliz no descanso eterno.
Sua contribuição para a hinologia
foi na forma de poemas escritos em latim. Os dois melhores conhecidos
e que foram preservados são: “Jesus dulcis memória” (Jesus doce
memória), um poema sobre o nome de Cristo, e “Jesu mondi salutari”
(Jesus o Salvador do mundo), uma meditação sobre o Salvador sofredor.
Com relação ao primeiro,
que preciosa meditação de Cristo está expressa nesse precioso
poema. O poema é rico e pleno de beleza. A pessoa de Cristo encheu
e satisfez o coração de Bernard, naquela escura idade média,
dentro do convento , em Chairvaux.. Lá, vez após vez, com a alma
sedenta, deixava de lado coisas atraentes do mundo para buscar
a comunhão com Cristo. Muitas vezes fugia da escuridão da
opressão do pecado para descansar na luz e no calor da presença
do Salvador.
Realmente. Seu nome faz tremer
o nosso coração. Sua memória é agradável. Quando ausente, nosso
coração almeja por Ele e nosso espírito deseja o descanso. A comunhão
com Ele faz o coração arder e desejamos que fique conosco. Sim,
hoje mesmo, há satisfação em Cristo para os corações que se acham
carregados de pecado. Há pleno gozo no conhecimento de Cristo
e muito amor, particularmente para aqueles que têm caído;
e há abundancia em Cristo, suficiente para preencher os corações
carente de descanso.
A tradução ao Português é de Albert
Henry Storrie, feita da versão inglesa de Edward Caswall. Á música
é ST. ANNIE de William Croft.
BERNARD de CHAIRVAUX (letra)
(1091 - 1153)
)
WILLIAM CROFT (música)
Batizado el 10 de Dezembro de 1678,
em Nether Ettington, Warwickshire, Inglaterra
faleceu no 14 de Agosto de 1727, em Londres. Inglaterra repousa na Abadia de Westminster , em Londres. Inglaterra;. HINO - MEDITAÇÃO SUBLIME Jesus, Senhor, em Ti pensar
Nos traz doçura e paz,
Quão deleitável meditar
No amor que satisfaz.
É muito mais. Senhor Jesus.
Nós desejamos ver
Teu rosto na celeste luz,
No céu Te engrandecer.
Que seja para ti, Senhor,
Suprema devoção!
Es digno, nosso Salvador,
De toda adoração.
32. TAL QUAL ESTOU (1/10/05) Edgard de Almeida Charlote Elliot, uma das hinistas mais destacadas do séc. XIX nasceu em 1789. Foi membro de uma família de certa cultura e tradição ministerial (dois irmãos, um tio e um avô foram pastores). Mostrou seu talento poético desde cedo, escrevendo poesias humorísticas. Uma doença séria em 1821 deixou Charlotte inválida para o resto da sua vida. No ínicio, foi rebelde para com Deus. Queixou-se certa vez: “Se Deus me amasse, não teria me tratado desta maneira”. A visita do ilustre pastor e líder da hinologia francesa, H. A. César Malan, mudou sua vida. O Pastor perguntou a Charlotte se ela realmente tinha aceitado a Cristo. Ela se ressentiu com esta pergunta. Malan, prudentemente, não insistiu, mas disse; ”Não insisto em falar nisso, mas orarei para que você entregue o seu coração a Cristo e que se torne uma grande obreira em sua causa”. Duas semanas depois, Charlotte procurou aquele
grande evangelista. Falou das suas frustrações e dos seus sentimentos.
- “Que devo fazer para ser crente? ”, perguntou
ao amigo.
- ”Deve ser entregar a Cristo, tal qual está”,
veio a resposta.
- “Será que Deus me recebe, tal qual estou?
”, perguntou Charlotte, pensando na sua rebeldia, seus temores, e no
seu rancor.
- “Sim, tal qual está”, respondeu o Dr. Milan.
Charlotte fez isso e, dali em diante, dedicou
sua vida a servir ao Senhor. Manteve uma correspondência com o Dr. Malan
por 40 anos, o que muito lhe ajudou a superar sua vida de sofrimentos
físicos, e manter um grande ministério espiritual e humanitário. Ao
todo, escreveu 150 hinos, que refletiam seu amor pela poesia e pela
música. Escreveu muitos hinos especialmente procurando ajudar todas
as pessoas que sofriam. Foram publicados em alguns hinários da época.
De acordo com Julian, os versos de Charlotte Elliott "São caracterizados
pela ternura de sentimentos, simplicidade melancolia, devoção profunda
e ritmo perfeito. Para as pessoas sofrendo enfermidades e tristezas,
ela canta como poucos."
Em 1834, o irmão de Charlotte procurava organizar
uma escola para filhas de pastores sem recursos. Todos ao seu redor
se empenhavam a ajudá-lo. Charlotte também queria ajudar, mas, muito
doente, era-lhe impossível. Sentia demais a sua invalidez. Mas Deus
pôs no seu coração este hino. Escrevendo seis estrofes, lá ajuntou,
na sua alma, as grandes certezas, não das suas emoções, mas da sua salvação
– do seu Senhor, do seu poder, das suas promessas – e deliberadamente
registrou, para seu conforto, a fórmula da sua fé, reiterando a si mesma
o evangelho do perdão, da paz e dos céus. A venda do seu hino angariou
mais recursos do que os esforços de todos os outros.
"Tal Qual Estou" apareceu pela primeira vez
num panfleto em 1835. Charlotte o publicou no seu hinário The Invalid’s
Hymn Book (O Hinário Para o Inválido), em 1836. Mais tarde, no mesmo
ano, Charlotte adicionou uma sétima estrofe ao hino e publicou-o numa
outra coletânea para os que sofrem. Depois da sua morte, em 1871, descobriram
mais de 1.000 cartas agradecimento por este hino. Traduzido para muitas
línguas e difundido ao redor do globo, o hino tornou-se o mais usado
na hora do apelo em cultos evangélicos.
Em setembro de 1934 o muito conhecido pregador
batista Mordecai Ham dirigiu uma campanha evangelistica de 11 semanas
em Charlotte, Estado de Carolina do Norte, EUA. Para um certo jovem
na multidão, religião era um estorvo. Assistiu à reunião sem querer.
Enquanto escutava, entretanto, as palavras do pregador tocaram algo
nele. Compreendeu que era verdade. Aquela noite, enquanto o coro cantava
Tal Qual Estou, o jovem Billy entregou a sua vida a Cristo. Andou até
a frente como profissão pública da sua nova fé. Muita gente associa
"Tal Qual Estou" com o jovem que entregou a sua vida a Cristo em 1934.
Billy Graham, talvez o mais conhecido evangelista da história, tem viajado
ao redor do mundo nos seus esforços de trazer Cristo às nações. O cântico
que o chamou para fazer a sua profissão pública tornou-se o hino apelo
usado em cada Cruzada Billy Granham.
A melodia extensivamente usada nos Estados
Unidos com o texto de Charlotte Elliot é WOODWORTH, composta por William
Batchelder Bradbury. Originalmente foi combinada com outro texto e publicada
na Mandelssohn Collection editada por Hastings e Bradbury, em 1849.
Felizmente Sankey, nas coletâneas Gospel e Cânticos Sagrados, publicadas
entre 1875 e 1891, uniu a melodia de Bradbury ao texto de Elliot. Usou
esta versão nas suas campanhas com Moody. O resultado foi muito feliz
e esta versão foi difundida ao redor do mundo. Ao som desta versão,
nas campanhas de Billy Granham, onde este hino é o hino oficial de apelo,
milhares já foram à frente fazer sua confissão de fé.
Estas palavras, "Tal qual estou", ficaram
gravadas na mente de Charlotte Elliott e a inspiraram a compor o hino
que é freqüentemente cantado em nossos cultos evangelísticos. Tem servido
de semente plantada em muitos corações e tem produzido fruto em abundância:
Carlota Elliot (letra)
William B. Bradbury (música)
naceu o 18 de Março de 1789 em naceu o 5 de Outubro de 1816 em Brighton, East Sussex, Inglaterra Montclair, New Jersey, EUA faleceu o 22 de Setembro de 1871 em faleceu o 7 de Janeiro de 1868 em Brighton, East Sussex, Inglaterra . Montclair, New Jersey, EUA repousa na igreja St. Andrew’s, em repousa no cemitério Bloomfield em, Hove, Sussex, Inglaterra. Bloomfield, New Jersey. EUA HINO – TAL QUAL ESTOU Tal qual estou, eu venho a Ti,
Aceita-me, o Salvador! Confiante sou em Teu amor; Ó Salvador, me achego a Ti! Tal qual estou, eu venho a Ti, Perdão me podes conceder, E minhas faltas esquecer; Ó Salvador, me achego a Ti! Tal qual estou, eu venho a Ti, E Tu minhálma limparás, Com Teu amor me envolverás; O Salvador, me achego a Ti. 31. AMOR DIVINO ( 23/9/05) Edgard de Almeida
Focalizo agora o conhecido hino que possui duas traduões para o português e que pode ser cantado, também com duas músicas, isto é, feita peki saudoso E. P. Ellis e outra feita pelo conhecido irmão H.M. Wrigth. Este hino pode ser cantado tanto com a música St. Margaret composta por Albert Lister Peace quanto com a de H. Pdfeil. Mais o autor do hino é o escocês, Dr. George
Matheson, filho de um comerciante rico. Desde criança tive dificuldade
com a vista, vindo a perdê-la, completamente, aos dezoito anos de idade,
pouco 5tempo depois de ter ingressado na universidade, dificultando,
a até impedindo, a continuação de seus estudos naquele estabelecimento
de estudos.
Dedicou-se então, dedicou-se ao ministrério,
tendo como ajudantes a suas irmãs, as quais aprenderam hebraico, grego
e latim para poderem ayudá-lo em seus estudos. A respeoto da sua aflição.
Em vez de ficar desanimado, parece que ganhou maiores forças. Foi ministro
da Igreja Escocesa Livre, tornando-se um pregador brilhante.
Mais o hino em foco foi escrito em circunstâncias
bem interessantes, no dia 6 de Junho de 1882. É ele mesmo quem diz:
“Meu hino foi escrito na casa pastoral, em Inmellan. Eu estava só, no
momento. Era o dia do casamento da minha irmã e o resto da família estava
passando a noite em Glasgow. Algo me havia acontecido. E só eu sabia,
o que me causo o mais profundo sofrimento mental. Este hino, fruto do
sofrimento, foi o trabalho mais apressado que fiz em toda a minha vida.
Tinha a impressão que uma voz íntima estivesse me ditando a letra e
não eu mesmo. Tenho a certeza absoluta de que o hino e
inteiro foi completado em cinco minutos”.
Alguns pensam que o terrível sofrimento por
que passou tinha sido motivado porque a moça que o Dr. Matheson amava
tinha desmanchado o noivado com ele, porque ficara cego. Não há confirmação
deste fato. Mas, de qualquer maneira, grande foi a sua dedicação ao
seu Senhor e Mestre, como pode-se perceber pela letra do hino que compôs.
Uma das músicas também foi composta em circunstâncias
não menos curiosa. Dizem que o Dr Albert Lister Peace, organista da
Catedral de Glasgow, costumava trazer consigo as letras dos hinos que
ainda não tinham música é, em momentos de inspiração escrevia para elas.
Um dia estava sentado na areia de Arran, uma ilha da costa da Escócia
e, lendo essas palavras do Dr. Mathenson , imediatamente a música lê
veio a mente. Levou poços minutos para escreve-la! Hoje as traduções
deste hino constam em vários hinários evangélicos!
HINO – DIVINO AMOR
Amor que não lê largas nunca!
Minha alma achou descanso em ti,
Desejo dar Te a minha vida,
Dwe ti de quem a recebi. E só por ti viver
O luz! Que sempre me iluminas
Por ti, meu Deus, eu posso ver
Já que a luz celste brilha,
Nenhum faro! Preciso ter! Mas sim a luz do
céu!
.
O gozo, que minha alma inundas!
Que penas Teu poder desfaz
Pois esta pesarosa vida,
De modo algum me satisfaz, sem Deus a vida
é vã.
O cruz, levantas minha fronte,
Alentas Tu meu coração.
O sangue por Jesus vertido,
Garante minha salvação, dá me paz com Deus.
George Matheson Nasceu no 27 de Março de 1842,em Glasgow, Escócia. faleceu no 28 de Agosto de 1906, em North Berwick, Edinburgo, Escócia. repousa na Necrópolis de Glasgow, Escócia. Albert Lister Peace Nasceu no 26 de Janeiro de em
Huddersfield, Inglaterra
faleceu no 14 de Março de 1912 em Liverpool, Inglaterra reposa na Igreja St. Mary’s , Sefton, Merseyside, Inblaterra 30. FIRME NAS PROMESSAS (20/9/05) Publicado pela primeira vez em 1886, em Songs of Prefect Love (Hinos do Perfeito Amor), o hino "Firme nas Promessas" baseia-se em II Pedro 1. 4, que afirma que o Senhor Jesus "nos tem dado suas preciosas e grandíssimas promessas, para que por eles vos torneis participantes da natureza divina". Este hino é muito cantado em todo o Brasil e dá testemunho do cumprimento
destas promessas do nosso Senhor. Expressa a nossa firmeza em confiar
nestas promessas e testifica da vitória que o Espírito nos dá ao confiarmos.
O autor e compositor, Russel Kelso Carter, nascido em Baltimore,
Maryland, EUA, em 1849, foi um homem de muitas habilidades e assim se
envolveu em diversos interesses e carreiras. Estudou numa academia militar,
onde brilhou como atleta. Por alguns anos, foi professor de ciências
na mesma instituição. Interrompeu essa careira para criar ovelhas na
Califórnia. Foi ordenado pastor metodista e participou do movimento
holiness (igrejas com ênfase especial em santificação).
Autor prolífico nas áreas de ciências, matemáticas e religião, Carter
também escreveu algumas novelas. Junto com B. Simpson, publicou Hymns
of the Christian Life (Hinos da Vida Cristã), o hinário da Aliança Cristã
e Missionária, em 1891. Para este, ele mesmo contribuiu com letra e
música de 44 hinos, com letra de 12, com música de outras 24 letras
e fez os arranjos ou adaptações de mais 25 músicas. Depois de alguns
anos de ministério pastoral, estudou medicina e exerceu esta profissão
na cidade de Baltimore , até seu falecimento em 1926.
Graças a dois respeitados pesquisadores, sabemos agora que o missionário
norte americano, Mark E. Carver (séc. XIX) foi o primeiro tradutor deste
hino para o português. A autora Betty Antunes de Oliveira descobriu
em Manaus, AM o antigo hinário Os Cânticos dos Christãos, publicado
em 1891, por Carver, e usado pela Missão Bethesda, fundada por ele em
Manaus, AM. A senhora Betty mandou uma cópia xérox do hinário a Rolando
de Nassau, em 1981. Depois de pesquisa recente, Nassau atribuiu a Carver
a tradução de Firme nas Promessas, feita em 4 de novembro de 1897. Conhecendo
bem a história de como os hinos são passados de mão em mão, sem referência
aos escritores ou tradutores, é fácil entender como a tradução de Carver
foi publicada em O Jornal Batista, em 20 de julho de 1911, sem atribuí-la
a ele.
O Rev. Mark E. Carver, colega do destacado missionário e hinista
Justus Henry Nelson, veio ao Brasil como missionário da Missão Metodista
Episcopal do Norte do EUA. Como Nelson, Carter desligou-se dessa Missão
e , fundando a Missão Bethesda em Manaus, dedicou sua vida tanto naquela
cidade como na vasta região do Amazonas. Deve ter conhecido bem os missionários
Eurico Nelson e Salomão Ginsburg e o trabalho batista ali. Carver trabalhou
com o evangelista Juvêncio Paulo de Mello entre os índios ipurinã e
aruaque.
Carver escreveu e traduziu muitos hinos. Seu hinário, Os Cânticos
do Christãos, incluiu 26 traduções dele. Rolando de Nassau identificou
mais duas que aparecem no Cantor Cristão (números 201 e 286). Tanto
Carver como o Pr Mello também escreveram alguns hinos indígenas. "Na
década de vinte a Missão Bethesda transformou-se na Igreja Evangélica
Amazonense"
Russel Kelso Carter (LETRA E MÚSICA) Nasceu no 18 de Novembro de 1840 em Baltimore, Maryland. EUA faleceu no 23 de Agosto de 1928 em , Catonsville, Maryland.
EUA
repousa no cemitério Greenmount em, Baltimore,
Maryland. EUA
HINO - FIRME NAS PROMESSAS
1. Firme nas promessas de Jesus, Senhor,
Vou cantar louvores ao meu bom Pastor; Sempre exaltarei o Seu eterno amor, Firme nas promessas de Jesus. CORO: Firme, firme,
Firme nas promessas de Jesus, meu Mestre; Firme, firme, Sim, firme nas promessas de Jesus. 2. Firme nas promessas, não irei falhar
Vindo as tempestades neste meu lidar. Pelo Verbo eterno sempre irei lutar, Firme nas promessas de Jesus. 3. Firme nas promessas do Senhor Jesus,
Em amor ligado com a Sua cruz; Cada dia mais me alegro nesta luz, Firme nas promessas de Jesus. 29. AO MEDITAR (10/9/05) O autor deste hino é considerado o mais importante da hinologia inglesa, tanto pela quantidade de hinos que escreveu, cerca de seiscentos, como também pela alta qualidade espiritual dos mesmos. De físico franzino, como o apóstolo Paulo, e muito doentio, era, contudo, dotado de irresistível fibra. Muito precoce, bem cedo revelou os seus extraordinários
talentos. Para se ter uma idéia, Issac Watts começou a estudar latim
aos quatro anos de idade, grego aos nove, francês aos onze e hebraico
aos treze! Grande amante da poesia. Logo começou a versejar e tudo quanto
falava, fazia-o em versos.
Seu pai, um comerciante em Southampton, Inglaterra,
cansado de ouvi-lo falar em rimas, ameaçou até espancá-lo para que parasse
com aquilo, mas o garoto, entre lagrimas e soluços, exclamava: “Pai
meu, tem piedade de mim/ nunca mais rimarei assim!”
Logo aos quinze anos de idade, o jovem
Issac dedicou seus talentos também ao trabalho da igreja, No seu tempo,
na Inglaterra, os cânticos na igreja eram limitados á repetição dos
Salmos do Velho Testamento, cantados, linha por linha, por um dirigente
e repetidos pela congregação.
Issac achava aquilo muito monótono e dizia:
“Os cânticos em louvor ao nosso Deus devem ser a parte mais sublime
da nossa adoração, mais o que estamos fazendo é o pior que se
pode fazer na terra”. A isto, seu pai respondeu: “Jovem, dê alguma coisa
melhor”! Issac aceito o desafio e logo desenvolveu o seu trabalho com
eficiência tal, que veio a ser considerado “O pai da hinódia inglesa”.
Watts é um dois mais antigos autores de hinos
sacros, pois nasceu no século XVII, a 17 de Julho de 1674, em Southampton,
Inglaterra, e faleceu em 1748, aos 74 anos de idade.
Seus últimos 36 anos foram de enfermidade
e fraqueza física, mas isso de modo nenhum o impediu da realização de
sua obra, antes contribuiu para que ele se empenhasse com mais afinco
em suas tarefas. Ele pôde dizer como desse o apóstolo Paulo: “Quando
estou fraco, então sou forte”.
Tedd Smith, um dos membros da cruzada Billy
Graham, escreveu o seguinte a respeito deste hino: “Tenho a impressão
de que Issac Watts, quando escreveu este hino, parecia estar ao pé da
cruz de Cristo, juntamente com o apóstolo João, a mãe de Jesus e a multidão
estarrecida. Quando canto este hino procuro fazer minhas as palavras
de Isaac Watts. Com ele posso compartilhar o inacreditável assombro
daquela cena – o Rei dos reis pregado na cruz. E a minha voz foi uma
daquelas que gritaram perante Pilatos: ‘Crucifica-O, crucifica-O!’Minhas
mãos, tal como as mãos dos soldados romanos foram as que pegaram o martelo
e cravaram os pregos nas mãos e nos pés do meu Jesus”.
“Então, ainda na minha contemplação, veio
o sangue das Suas feridas mostrando-me, como o hino sugere, os Seus
sofrimentos e, também, por causa do Seu grande amor por mim!”.
“Como pode alguém, permanecer insensível
diante das palavras do apóstolo Paulo: “Longe esteja de mim gloriar-me,
a não ser na cruz do nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está
crucificado para mim e eu para o mundo?”.
É exatamente isso o que dizem a segunda e
terceira estrofes do nosso hino. É realmente, emocionante pensar nisto.
A letra que aqui temos, é uma adaptação feita,
em português, pelo saudoso irmão José Hidio Freire, por sinal, muito
linda e merecedora de que façamos nossas as suas palavras, todas
vezes que as cantamos.
A música “Rockingham”é de Edward Miller (1731
– 1807).
Issac Watts Edward Miller (letra) (música) HINO - AO MEDITAR Ao meditar Jesus Senhor Na Tua amarga cruz por mim,
Com gratidão e com louvor
A quem me amou assim.
Mas como o Salvador, contar
O amor que foi a cruz por mim?
Não poderá ninguém sondar
A dor de quem sofreu assim.
Pecado meu Te fez sofrer
De Deus o desamparo ali;
Mas mesmo pelo teu morrer
Pudeste vida dar me em Ti.
Té que contigo vá gozar
O fruto dessa cruz, Senhor
Que aqui Tu possas sempre achar
Em mim agrado e ver o amor.
28. AMOR INSIGNE (1/9/05) O autor original deste hino é o Sr. Samuel Trevor Francis, nascido em Cheshunt, no Hertforshire no Reino Unido, no dia 19 de Novembro de 1884. Como o jovem Timóteo, teve o privilégio de
ter uma avô que tinha o temor a Deus. Ele se lembrava dos dias em que
sua avô lhe ensinava a ler usando as Escrituras e um dia sua mãe
que orava constantemente para que Samuel, ao crescer, fosse um servo
de Deus. E o Senhor ouviu as orações de sua mãe, pois ele foi muito
abençoado neste sentido.
Desde pequeno, Samuel demonstrou a propensão
de escrever poesias e compilar volumes de poemas escritos por ele. Desde
os primeiros anos, também, demonstrou seu gosto pela música e, com a
idade de nove anos, ingressou num coro de uma igreja, na cidade de Hull.
Como jovem, duas reuniões ficaram marcadas
em sua vida: uma, quando o Sr. Akester, um químico em sua cidade, lhe
perguntou se desejava ver “um morto sepultado reviver”, Ele respondeu
que sim e observou quando o Sr. André Jukes batizou um crente no Senhor
Jesus, por imersão. A outra foi quando ele participou de um grupo de
crentes se reunirem, em simplicidade, para lembrar do Senhor Jesus na
reunião de Partir o Pão.
Mais tarde, mudo-se para Londres, onde seu
pai desejava que ele cursasse medicina, mas, com a morte de seu pai,
desistiu desta idéia, e empregou-se em Londres.
Nessa ocasião, o Senhor, através de seu espírito
trabalhou no coração de Samuel. Este sinyiu o peso de seus pecados e
gastou horas rogando a Deus que tivesse misericórdia dele. É o próprio
Samuel que conta:
Eu estava me dirigindo para casa e tinha
que atravessar uma ponte, no rio Tamisa. Era uma noite de inverno, com
muito vento e chuva e, naquela solidão, implorei a Deus a Sua misericórdia.
Parei um momento para olhar para aquelas águas escuras correndo debaixo
da ponte, e a tentação me sussurrou: “’Põe fim a toda esta miséria.
Fugi daquele mau pensamento e, de repente, uma nova mensagem surgiu
na minha alma:’Você crê no Senhor Jesus Cristo?’, ao que logo respondi:
‘Sim, eu creio’, e pus toda a minha confiança nEle como meu Salvador.
Imediatamente veio a resposta: Então você está salvo’, e, com extraordinária
alegria, atravessei a ponte correndo e me dirigi para casa repetindo
as palavras: Então eu estou salvo! Então eu estou salvo’”.
Após sua conversão, Samuel se uniu a um grupo
de crentes em Kennington. Lá permaneceu por longos anos, pregando o
Evangelho dentro e fora, ao ar livre e, através do seu ministério, muitos
se converteram ao Senhor Jesus.
Tomou parte nas cruzadas de Moody e Sankey,
ora representando ao Sr. Sankey, ora dirigindo o louvor. Entre os muitos
hinos que compôs, Samuel expressa o seu sentimento de consagração ao
Senhor neste lindo hino: “Amor Insigne”.
A tradução para o português é do Sr. Henry
M. Wright (1849 – 1931) e a música EBENEZER, de Thomas John William
(1869 – 1944).
O Sr. Samuel Trevor Francis faleceu em 1925,
com a idade de 91 anos!
Thomas John William (1869 – 1944).
HINO
1. Eis amor insigne, imenso,
Vasto como vasto mar!
Eis em Cristo revelado,
Esse amor que não tem par!
Que não muda! Que não finda!
Que os perdidos quer salvar!
Que não muda! Que não finda!
Que os perdidos quer salvar!
2. Eis na cruz, em pleno acordo
A justiça com amor!
Eis ali como Ele é justo
E também é Salvador!
Como Deus o mal detesta!
Como Ele ama o pecador!
Como Deus o mal detesta!
Como Ele ama o pecador!
27. VITÓRIA NAS LUTAS (24/08/05) Ao ver a grande Primeira Igreja Batista em Niterói e verificar a influencia que ela exerce em todas as camadas sociais de Niterói, é deveras difícil acreditar que, há poucos anos passados o panorama era totalmente diferente. O pastor Manuel Avelino de Souza (1886 –
1962) sabia muito bem o preço que era necessário para ser pastor naquela
época. Vinha ele acompanhando de perto a construção do templo para sua
igreja, a Primeira Igreja Batista em Niterói, templo que se erguia na
Rua Visconde Sepatiba.
O povo da cidade, não ficou nada satisfeito
ao verificar a construção que se levantava no terreno dos “Bíblias”.
Diziam que ela era de satanás e que “ele” não deixaria que a obra se
consumasse. Parecia que estavam enganados, pois dia após dia podiam
verificar seu progresso, lento mais continuo.
Uma noite, quando o templo estava quase pronto,
aconteceu um fato que parecia dar toda a razão a estas ânsias supersticiosas
Desabou na cidade um forte temporal. A construção não agüentou e foi
quase totalmente destruída. Era só o que o povo esperava para confirmar
a crença que era obra do maligno.
A pesar do fato que a obra foi quase toda
destruída, o povo não ficou contente, um grupo queimou as bancadas que
restava. Ë possível imaginar o que passou pela mente do pastor desta
igreja naqueles dias. Era o fim da empreitada para adorar a Deus, mais
foi digno observar a diferença que existe num crente que tem sua esperança
em Cristo e alguém que vive sem esperanças.
O pastor Manuel prostrou-se em oração, a
sua preocupação não era tanto a recuperação da construção do templo,
mas, sim, desfazer a impressão errônea deixada por aqueles que
desejavam desacreditar o trabalho dos filhos de Deus.
Procurou na Bíblia Sagrada conforto,
força e orientação divina. Seus olhos percorriam as paginas at;e que
encontrou um texto desafiador, no Livro de Romanos 8:31-32 “Que
diremos pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que nem a seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos
nós, como não nos dará também com Ele todas estas coisas?”
As palavras inspiradas acalmaram o coração
constrangido por pastor Manuel e ele sabia que havia encontrado a escritura
propícia para sua alma e para encorajar aos membros da igreja.
O irmão Manuel Avelino de Souza sentou-se
pensando nas terríveis experiências de perseguição e agora de perda
da construção do novo templo da igreja, mas inspirado, pelos versículos
lidos, sua alma derramou os versos que compõem um dos mais belos hinos
que ele escreveu, em 1917.
Para acompanhar esta letra, o pastor Manuel
escolheu uma música composta por Samuel W. Beazley. Logo os crentes
da Primeira Igreja Batista em Niterói ouviram pela primeira vez
um novo hino do pastor Manuel. Gostaram, e cantaram-no com muito vigor
como desafiando aqueles que desejavam desacreditar a obra dos filhos
de Deus.
Manuel Avelino de Souza
Samuel W. Beazley
Letra
Música
1886 – 1962
1873 – 1944
HINO
Temos por lutas passado, umas temíveis, cruéis;
Mas o Senhor tem livrado delas seus servos fiéis. Força e poder nos tem dado; Ele nos tem sustentado, Dando-nos sua mão, vida de paz, perdão, salvação! Coro
Sim, Deus é por nós! Quem nos vencerá?
Dar-nos-á poder real; Deus nos guardará. Defender-nos-á, livrará do mal; Vamos, irmãos, cantar, nosso Senhor louvar, exaltar! Sim, Deus nos tem prometido uma vitória cabal;
Não se tem ele esquecido que na palavra real Ele nos tem protegido. Tudo nos tem garantido, Graça e favor sem-par, sim, todo o bem-estar quer nos dar! Sim, Deus é por nós! Quem nos vencerá?
Dar-nos-á poder real; Deus nos guardará. Defender-nos-á, livrará do mal; Vamos, irmãos, cantar, nosso Senhor louvar, exaltar! = = = 26. CASTELO FORTE
Dicem que "recordar é viver" e o que vamos procurar fazer é justamente isso, lembrar alguns fatos interessantes a respeito das circunstâncias e dos motivos que levaram servos de Deus a escrever alguns dos nossos mais belos hinos e compor as suas músicas.. Ha muitas maneiras de expressarmos o nosso louvor e gratidão a Deus. A música será, talvez, a mais excelente. Daí o aproveitamento da música como elemento de culto na maioria das religiões. No Cristianismo a música tem sido usada desde o princípio. Na alegria uo na tristeza os cristãos buscamos estreitar os laços de comunhão com Deus através da arte divina.. Merece, pois, o nosso apoio e admiração toda e qualquer iniciativa que vise ajudar-nos a usar melhor a música, em qualquer de suas formas, para o louvor a Deus e cultivo da piedade pessoal, assim nos lares como nas igrejas. Os históricos que agora fazem parte desta campanha, foram publicados no jornal evangélico "Vigiai e Orar" e também no compartilhar da experiência nesta área do Irmão Edgard de Almeida da cidade de Ourinhos - SP. Também sou garto a participação ativa nos arranjos e na direção da banda do Professor Francisco Maia, que permitiu incluir seu som consagrado nestas apresentações, como também aos irmãos que consultei antes de iniciar este projeto. Gostaria de convidar a todos meus irmãos na fé, a divulgar em suas igrejas e seu círculo de irmãos na fé, de estos relatos. Também solicito que possa ajudar orando por este ministério e se o irmão tiver alguma colaboração neste sentido, favor me envie e autorize seu uso para formatar na internet. A minha experiência em algumas igrejas que visitei, me ensinou uma coisa maravilhosa, antes de entoar um hino, relatam sua história, e foi assim que reforçaram o desejo de cantar mais hinos nos cultos. Desejo que o nosso Senhor lhe continue abençõando e peço sua oração para continuar neste ministério de divulgação através da internet para honrar e glorificar ao nosso Senhor e Salvador Jesus. Irmão O semeador de interlagos ".... movidos pelo sentimento de gratidão. louvor e adoração os primeiros cristão se extravasarm em hinos e cânticos espirituais" (Efésios 5:29) se não deseja continuar recebendo estes e-mail, favor envie um e-mail para mim e no assunto escreva "REMOVER". Edgard de Almeida (hinos On Line) CASTELO FORTE POR VOLTA DO ANO 1500 DA NOSSA ERA, ESTAVA TRIUNFANTE O MOVIMENTO DA REFORMA RELIGIOSA NA EUROPA, INICIADA POR MARTINHO LUTERO E COADJUVADO POR MELANCHTON, UM LEIGO-TEÓLOGO, POR CALVINO, AWINGLIO, HUSS, FAREL E OUTROS, TOMOU LOGO CONTA DE TODOS OS PAÍSES, MAS NO ANO 1523, EM BRUXELAS. DOIS JOVENS, CUJO ÚNICO CRIME FORA SUA PROFISSÃO DE FÉ NA NOVA DOUTRINA, FORAM QUEIMADOS. EM HONRA A ESSES DOIS MÁRTIRES, LUTERO ESCREVEU
E COMPOS A MÚSICA DO SEU PRIMEIRO HINO “CASTELO FORTE”, O QUAL É UMA
PARÁFRASE DO SALMO 45 (LEIA-O).
MARTINHO LUTERO (1483 – 1546) É CONHECIDO
COMO “APÓSTOLO DA REFORMA”. FOI, TAMBÉM, O PAI DO CANTO CONGREGACIONAL,
POIS, ANTES DISSO, NÃO ERA COSTUME A CONGREGAÇÃO CANTAR HINOS. OS POUCOS
HINOS QUE HAVIA ERAM CANTADOS EM LATIN, SOMENTE PELOS OFICIAIS DA IGREJA.
FOI ELE QUEM INTRODUZIU O CÂNTICO POR TODA A CONGREGAÇÃO.
LUTERO NÃO ERA SOMENTE UM POETA, TAMBÉM ERA
UM BOM MÚSICO. ESCREVEU MÚSICAS PARA DIVERSOS HINOS E TAMBÉM SUA LETRA.
ERA UM BOM CANTOR E TOCAVA BEM A FLAUTA.
MAS O HINO EM FOCO FOI CONSIDERADO COMO A
“MARSELHESA DA REFORMA”, POIS TODOS OS CRISTÃOS DA REFORMA CANTAVAM-NO
COM O MESMO ENTUSIASMO DOS PATRIOTAS DA FRANÇA
DE FATO, SENDO A LETRA E A MÚSICA DE LUTERO,
ESTE CANTO ESPALHOU-SE POR TODA A TERRA E TORNOU-SE O HINO OFICIAL DA
ALEMANHA PROTESTANTE. ERA CANTADO DIARIAMENTE POR LUTERO E POR SEUS
COMPANHEIROS. ATÉ OS ENEMIGOS DA REFORMA DIZIAM: “O POVO INTEIRO ESTÁ
CANTANDO ESTA NOVA DOUTRINA”.
ASSIM, ESTE HINO COOPEROU MUITO NO DESENVOLVIMENTO
DA IGREJA CRISTÃ NAQUELES DIAS. FOI TÃO GRANDE A REPERCUSSÃO DESTE HINO
QUE HOMENS ILUSTRES, ARTISTAS E MÚSICOS DE FAMA USARAM-NO EM SEUS TEMAS.
O EXÉRCITO DE GUSTAVO ADOLFO CANTOU-O ANTES
DA BATALHA DE LEIPZIG, EM SETEMBRO DE 1631, MEYERBEER USOU-O COMO TEMA
DE SUA ÓPERA DE FUNDO RELIGIOSOS, “OS HUGUENOTES”, MENDELSOHN USOU-O
EM SUA “SINFONIA DA REFORMA”, WAGNER UTILIZOU-O EM “KAISER-MARSCH” E
JOÃO SEBASTIÃO BACH TAMBÉM O USOU EM UMA DE SUAS CANTATAS SACRAS. E
HOJE FAZ PARTE DE TODOS OS HINÁRIOS SACROS DA IGREJA CRISTÃ.
ELE NUNCA MORRERÁ, MAS VIVERÁ PARA SEMPRE
!.
Martinho Lutero nasceu no dia 10 de novembro de 1483 na cidade de Eisleben, na Alemanha. Portanto, 17 anos antes do descobrimento do Brasil. Seu pai, Hans Luther, era pobre. Ele trabalhava numa mina de cobre e o que ganhava mal dava para sustentar a família. A educação de Martinho Lutero foi severa e bem cedo ele começou a freqüentar a escola da localidade. Mais tarde, matriculou-se no ginásio da cidade de Eisenach, mas o estudo era caro e por isso ele cantava no coral de alunos que se apresentava na missa e em casa de comerciantes ricos para conseguir algum dinheiro. O pai de Lutero queria que ele fosse advogado,
por isso, em 1501, com 17 anos, Martinho entrou na Universidade de Erfurt
e quatro anos mais tarde formou-se "Mestre em Artes". Após isso, iniciou
estudos de Direito. Martinho era bom estudante, mas não se sentia feliz.
Ele tinha medo que Jesus o castigaria por seus pecados e não se sentia
perdoado. Preocupado com a salvação, Martinho Lutero ingressa num convento
para tornar-se monge. Em 1505, contra a vontade do pai, Lutero ingressou
no Convento dos Agostinianos na cidade de Erfurt. Durante seu estudo,
sempre o acompanhava a pergunta: "Como posso conseguir o amor e o perdão
de Deus?" Em 1512 tornou-se doutor em Teologia - área bíblica.
HINO CASTELO FORTE Castelo Forte é nosso Deus, Espada e bom escudo; Com Seu poder defende os Seus Em todo transe agudo. Com fúria pertinaz persegue Satanás, Combate nossa fé, astuto e forte ele é: Igual não há na terra. A nossa força nada faz Num mundo tão perdido, Mas nosso Deus socorro traz, Por Cristo, o escolhido. Connosco está Jesus, O que venceu na cruz, Senhor dos altos céus; E, sendo o próprio Deus, Triunfa na batalha. Se nos quisessem devorar
Demónios não contados, Não nos podiam assustar, Nem somos derrotados. O príncipe do mal, com rosto infernal, Já condenado está; vencido cairá Por uma só palavra. Que Deus a luta vencerá
25. MANSO E SUAVE
( 19/8/05)Sabemos com certeza. E nada nos assustará, Com Cristo por defesa. Se temos de perder os filhos, bens, mulher, Embora a vida vá, por nós Jesus está E nos dará o Seu Reino. Muitíssimo Conhecido este hino, cantado especialmente em todo o mundo cristão, nos apelos para aceitação de Cristo como Salvador! Pois ele foi escrito, originalmente, por um compositor que se tornou milionário à custa de escrever, primeiramente, músicas seculares, dedicando-se, mais tarde, unicamente à música sacra, Seu nome é Will Lamartine Thompson, nascido no estado de Ohio, EUA, em 7 de novembro de 1847, tendo vivido até 1899. Apesar das dificuldades financeiras por que
passava os compositores de música popular da sua época, Will se enriqueceu
devido ao bom senso comercial que possuía.
Dize-se que se converteu a Cristo na infância
e, aos 16 anos de idade, já começara a compor músicas. Conta-se até
que, quando tinha 28 anos de idade, já compunha muito e quis vender
quatro de suas músicas por cem dólares; só lhe ofereceram vinte e cinco
dólares. Indignado, resolveu publicá-las por sua própria conta e ficou
surpreso ao verificar a grande aceitação por parte do público.
Daí por diante, o sucesso foi aumentando
cada vez mais até que Thompson resolveu fundar uma casa de músicas,
na qual passou a vender, também, pianos, órgãos e outros instrumentos
musicais.
Contudo, Thompson sentia que devia algo a
Deus e, por isto, dedicou, mais tarde, o seu talento de compositor unicamente
à música sacra. Muitas vezes colocou seu piano numa carroça puxada por
dois cavalos e ia para a roça tocando e cantando hinos de sua autoria.
O hino que estamos focalizando é um entre
outros que Thompson escreveu e merece destaque porque recebeu uma homenagem
toda especial do famoso evangelista D.L. Moody. Foi assim: Thompson
foi visitar Moody que se encontrava gravemente enfermo. Tão grave era
seu estado de saúde que o seu médico não permitia que o visitasse.
Moody, no entanto, ouvindo a voz de Thompson,
pediu-lhe que entrasse. O grande evangelista, agarrando a mão de Thompson
disse: “Will preferia ter escrito o seu hino “Manso e Suave”, mais do
qualquer outra coisa que tenho feito em toda a minha vida”.
Essa declaração, saída dos lábios de um dos
maiores evangelistas de todos os tempos, valeu-lhe como uma consagração,
foi uma homenagem máxima!
A música foi, também, composta por Will Lamartine
Thompson, o “compositor milionário”, e a letra, em português que temos
agora é uma tradução feita pelo Sr. Eduardo Henrique Moreira (1886 –
1980).
Will Lamartine Thompson
HINO - MANSO E SUAVE
naceu no 7 de Novembro de 1847 em
East Liverpool, Ohio, EUA faleceu no 20 de Setembro de 1909 em Nova Iorque, Nova Iorque, EUA reposa no cemitério Riverview , em East Liverpool, Ohio, EUA 1. Manso e suave Jesus 'stá chamando; Chama por ti e por mim. Eis que Ele à porta espera velando; Vela por ti e por mim. CORO: Vem já! Vem já!
Alma cansada, vem já! Manso e suave Jesus 'stá chamando; Chama: "Õ, vem, pecador!" 2. Pois que esperamos?
Jesus convidando, Convida a ti, sim, e a mim. Oh, não desprezes mercê que está dando, Sim, dando a ti, dando a mim. 3. Correm os dias, as horas se passam,
Passam por ti e por mim. Transes de morte por fim nos esperam, 'Speram por ti e por mim. 4. Oh! grande amor que Jesus nos tem dado!
Tem dado a ti, dado a mim. Veio salvar-nos do tão vil pecado; Veio por ti e por mim. 24. OH! DIA ALEGRE (11/08/05 ) Hino magnífico é este, de satisfação e louvor, escrito no século dezoito, por um consagrado ministro do Evangelho, seu autor, Felipe Doddrige (1702 1752), tinha apenas dezenove anos de idade quando entrou para o ministério, no qual serviu cerca de trinta anos. Era ele uma pessoa de grandes experiências cristãs, ricas em profundidade, alegria e paz, e de experiências preciosas nas coisas de Deus. Ele tinha o costume, sempre que terminava de preparar um sermão e enquanto ainda tinha claro em sua mente o sentimento do mesmo, escrever um hino apropriado para o assunto, para ser cantado imediatamente após a pregação. Este é um deles, baseado em II de Crônicas 15:15 E todo Judá se alegrou deste juramento. Este hino foi encontrado numa coleção de hinos publicada em 1`755, quatro anos depois da morte do autor, e é considerado como um dos melhores hinos, escritos para uma série de conferências. Ele tem a grande honra de ter sido escolhido pelo príncipe Alberto, consorte da rainha Vitória da Inglaterra, para sempre ser cantado por ocasião da confirmação dos membros da família real inglesa. O que é de admirar é que Felipe Doddrige, tão ativo e consagrado ao serviço do Senhor, durante os longos trinta anos, foi doentio fisicamente desde o seu nascimento. Mesmo com um corpo extremamente débil, muito conseguiu realizar durante os seus anos de vida. Depois de muita resistência, seu corpo foi vencido pela tuberculose. Num esforço para salvá-lo, seus amigos angariaram fundos e o enviaram a Lisboa, Portugal, a um lugar de clima saudável, com a finalidade de recuperá-lo. Todavia, pouco depois de lá chegar, faleceu, aos 26 de outubro de 1751, aos cinqüenta anos de idade. Foi sepultado no mesmo cemitério onde está sepultado o filhinho do conhecido e saudoso irmão Sr. George Howes, o cemitério Protestante Inglês em Lisboa, Portugal. A música do hino em foco foi adotada de um trabalho feito pelo Dr. E.F. Rimbault, famoso compositor, nascido em Soho, Londres, a 13 de junho de 1816 e falecido no mesmo lugar, em 26 de setembro de 1876. A letra em português, é de autoria do Sr. Ricardo Holden (1828 1886). Hino magnífico é este, de satisfação e louvor, escrito no século dezoito, por um consagrado ministro do Evangelho, seu autor, Felipe Doddrige (1702 1752), tinha apenas dezenove anos de idade quando entrou para o ministério, no qual serviu cerca de trinta anos. Era ele uma pessoa de grandes experiências cristãs, ricas em profundidade, alegria e paz, e de experiências preciosas nas coisas de Deus. Ele tinha o costume, sempre que terminava de preparar um sermão e enquanto ainda tinha claro em sua mente o sentimento do mesmo, escrever um hino apropriado para o assunto, para ser cantado imediatamente após a pregação. Este é um deles, baseado em II de Crônicas 15:15 E todo Judá se alegrou deste juramento. Este hino foi encontrado numa coleção de hinos publicada em 1`755, quatro anos depois da morte do autor, e é considerado como um dos melhores hinos, escritos para uma série de conferências. Ele tem a grande honra de ter sido escolhido pelo príncipe Alberto, consorte da rainha Vitória da Inglaterra, para sempre ser cantado por ocasião da confirmação dos membros da família real inglesa. O que é de admirar é que Felipe Doddrige, tão ativo e consagrado ao serviço do Senhor, durante os longos trinta anos, foi doentio fisicamente desde o seu nascimento. Mesmo com um corpo extremamente débil, muito conseguiu realizar durante os seus anos de vida. Depois de muita resistência, seu corpo foi vencido pela tuberculose. Num esforço para salvá-lo, seus amigos angariaram fundos e o enviaram a Lisboa, Portugal, a um lugar de clima saudável, com a finalidade de recuperá-lo. Todavia, pouco depois de lá chegar, faleceu, aos 26 de outubro de 1751, aos cinqüenta anos de idade. Foi sepultado no mesmo cemitério onde está sepultado o filhinho do conhecido e saudoso irmão Sr. George Howes, o cemitério Protestante Inglês em Lisboa, Portugal. A música do hino em foco foi adotada de um trabalho feito pelo Dr. E.F. Rimbault, famoso compositor, nascido em Soho, Londres, a 13 de junho de 1816 e falecido no mesmo lugar, em 26 de setembro de 1876. A letra em português, é de autoria do Sr. Ricardo Holden (1828 1886). Hino magnífico é este, de satisfação e louvor, escrito no século dezoito, por um consagrado ministro do Evangelho, seu autor, Felipe Doddrige (1702 1752), tinha apenas dezenove anos de idade quando entrou para o ministério, no qual serviu cerca de trinta anos. Era ele uma pessoa de grandes experiências cristãs, ricas em profundidade, alegria e paz, e de experiências preciosas nas coisas de Deus. Ele tinha o costume, sempre que terminava de preparar um sermão e enquanto ainda tinha claro em sua mente o sentimento do mesmo, escrever um hino apropriado para o assunto, para ser cantado imediatamente após a pregação. Este é um deles, baseado em II de Crônicas 15:15 E todo Judá se alegrou deste juramento. Este hino foi encontrado numa coleção de hinos publicada em 1`755, quatro anos depois da morte do autor, e é considerado como um dos melhores hinos, escritos para uma série de conferências. Ele tem a grande honra de ter sido escolhido pelo príncipe Alberto, consorte da rainha Vitória da Inglaterra, para sempre ser cantado por ocasião da confirmação dos membros da família real inglesa. O que é de admirar é que Felipe Doddrige, tão ativo e consagrado ao serviço do Senhor, durante os longos trinta anos, foi doentio fisicamente desde o seu nascimento. Mesmo com um corpo extremamente débil, muito conseguiu realizar durante os seus anos de vida. Depois de muita resistência, seu corpo foi vencido pela tuberculose. Num esforço para salvá-lo, seus amigos angariaram fundos e o enviaram a Lisboa, Portugal, a um lugar de clima saudável, com a finalidade de recuperá-lo. Todavia, pouco depois de lá chegar, faleceu, aos 26 de outubro de 1751, aos cinqüenta anos de idade. Foi sepultado no mesmo cemitério onde está sepultado o filhinho do conhecido e saudoso irmão Sr. George Howes, o cemitério Protestante Inglês em Lisboa, Portugal. A música do hino em foco foi adotada de um trabalho feito pelo Dr. E.F. Rimbault, famoso compositor, nascido em Soho, Londres, a 13 de junho de 1816 e falecido no mesmo lugar, em 26 de setembro de 1876. A letra em português, é de autoria do Sr. Ricardo Holden (1828 1886). Felipe Doddridge (letra) Edward Francis Rimbault (música) naceu o 26 de Junho de 1702 em nasceu o 13 de Junho de 1816 em Londres, Inglaterra Londres, Inglatrerra faleceu no 26 de Outubro de 1751 em faleceu no 26 de Setembro de 1876 em Lisboa, Portugal. Londres, Inglaterra reposa no cemitério protestante inglês em Lisboa, Portugal. 1. Feliz o dia em que aceitei Do meu Senhor a salvação. A grande paz que eu alcancei Jamais deixou meu coração. CORO: Que prazer eu senti No dia em que me converti! Seguro estou no Salvador, E tenho paz em Seu amor. Sou Feliz, tão feliz, Pois em Jesus me satisfiz! 2. Exulta, pois, meu coração, Em meu Jesus, supremo Deus, Porque te deu a redenção, Trazendo a ti perdão dos Céus. 3. O voto que eu então tomei, Minh'alma, sim, o cumprirá. E sem cessar eu renderei Louvor que a Deus exaltará.
52 - Vida real . Um Milagre com
outro nome . (23)
e hoje já falou com DEUS?
Um milagre
com outro nome...
Um garoto estava sentado num banco
de uma praça com uma mão segurando uma bíblia aberta. Ele esta
adorando a Deus em voz alta dizendo. " Aleluia, aleluia! Deus
é maravilhoso" Ele falava bem alta e não se importava se alguém
estava ouvindo-o ou não.
Em seguida passou um homem que
recentemente havia terminado alguns estudo em um universidade
ali perto. Ele se sentia muito inteligente e estando disposto
a tudo pra mostrar os seus conhecimentos, ele perguntou ao menino
pq ele estava tão maravilhado.
O garoto respondeu com satisfação
e sorriso -" Você não tem idéia do que Deus é capaz de fazer?
Acabo de ler que Deus abriu o mar vermelho e deixou passar todo
o povo de Israel, bem pelo meio do mar.
Com a segurança de um grande conhecedor
o homem riu e sentou ao lado do menino, e começou a tratar de
abrir os olhos dele para a "verdadeira realidade" detrás dos milagres
da bíblia.
- " Isto é muito fácil de ser explicado.
Os pesquisadores modernos ja demonstrou que em uma época do ano
a água esta apenas com 10 cms de fundura. Sendo assim, não foi
nenhum problema pra que os Israelitas cruzassem!!"
O menino ficou apreensivo. Seus
olhos voltaram pra a bíblia que estava aberta no seu colo. O homem,
feliz porque achava que tinha ensinado algo para uma pessoa ainda
inocente sobre os seus conhecimentos científicos, e levantou-se
para ir-se dali.
Ele não havia dado dois passos
e o garoto começou a rir e a louvar novamente e desta vez, com
mais entusiasmo que antes. Então o homem retornou e perguntou
pq ele esta tao contente.
- "Uauuu" exclamava o menino
com jubilo, -" Deus é muito mais maravilhoso do que eu pensava.
Ele não sô atravessou todo o povo de Israel pelo Mar Vermelho,
com Ele conseguiu afogar todos os Egípcios em apenas 10
centímetros de água!!!
NOSSO DEUS NAO É MARAVILHOSO?
Hinos On Line - Edgard de Almeid 22. PERFEIÇÃO DE AMOR (6/8/05) O século dezenove parece ter sido a época de maior número de escritores de hinos evangélicos, e os que escreveram em português, tradutores ou arranjadores, são cerca de 70. Destes destacam-se, pela quantidade de hinos escritos, os seguintes: Stuart Edmund Mc Nair, 157; Henry Maxwell Wrigth, 95; Richard Holden, 82; William Anglin, 62 e José Ilídio Freire, 20. Alguns destes trabalharam longos
anos no Brasil, outros passaram em visita. É muito bom conhecê-los;
para isso focalizamos um dos seus hinos e darei os seus dados biográficos.
O hino que estou a focalizar é de
autoria do Sr.Stuart Edmund Mc Nair. Nascido na Inglaterra em 1867
e falecido no Brasil em 1959. Grande foi a atividade deste incansável
servo de Deus na obra do Senhor, durante os 63 anos que batalhou
pelo Evangelho no Brasil.
Calcula-se que tenha fundado mais
de 40 igrejas locais, principalmente nos estados do Espírito Santo,
Minas Gerais e Rio de Janeiro, que foram seu principal campo de
atividade. Antes de vir ao Brasil, em 1896, trabalhou em Portugal
e em Espanha. Quando recebeu a chamada do Senhor para se dedicar
integralmente ao Seu serviço, trabalhava como engenheiro civil.
No Rio de Janeiro colaborou com um grupo de cristãos que ali se
reuniam como fruto do trabalho de Richard Holden.
Em 1933 fixou residência em Teresópolis
- Rio de Janeiro, onde fundou a Casa Editora Evangélica, e, então,
dedicou-se mais a escrever. Entre as suas muitas obras figuram A
Bíblia Explicada, o Pequeno Dicionário Bíblico, Palestras com os
Meninos, Leni e seus Filhos, Cartas Ocasionais e, durante muitos
anos redigiu e publicou o jornal Boletim Evangélico e a revista
Biblioteca Evangélica.
Uma das características das suas
obras é que, a par da sua profunda erudição, sempre usava uma linguagem
simples e clara, a fim de que todos os seus ouvintes e leitores
pudessem compreender o que ensinava. Podem contar-se aos milhares,
os folhetos que distribuiu nas suas viagens.
Organizou várias escolas de alfabetização.
Também reunia crentes que queriam progredir espiritualmente para
dar-lhes mais conhecimentos bíblicos e da língua nacional.
Só a eternidade poderá declarar o
que este servo de Deus, consagrado e trabalhador fez para a glória
de Deus.
A música do hino acima é BEULAH LAND,
de John Robson Sweney.
(não tenho foto) Stuart Edmund Mc Nair (letra) John Robson Sweney (música) (1867 - 1959) (1837 - 1899) HINO - PERFEIÇÃO DE AMOR
Por fé no seu Senhor Jesus O crente é salvo pela cruz; A paz com Deus, eterno bem, E justificação obtém. Oh, grande perfeição de amor!
Que Deus recebe em Seu favor, A quem Lhe venha confessar O seu estado e confiar Em Cristo para salvação, Com viva fé no coração. 21.
TEU LIVRO ( 27/07/05)
A autora deste hino, Mary Artemisia Lathbury (1841-1913) era filha de pastor e tinha dois irmãos, também ministros do Evangelho. Cedo na vida revelou ela dotes especiais
para poesia e desenho. Tornou-se artista profissional e professora
de arte. Ilustrava frequentemente seus livros e versos com seus próprios
desenhos. No ramo literário contribuiu muito para jornais e revistas
para crianças e jovens e, como redactora, serviu no notável Instituto
Bíblico de Chautauqua, no norte do estado de Nova Iorque, fundado
pelos Srs. Lewis Miller e Dr. John H. Vincent. Muitas das poesias
que a Srta. Lathbury escreveu foram usadas para os cultos vespertinos
em Chautauqua.
Falando sobre como chegou a desenvolver
os seus dons no serviço religioso, diz ela que, um dia, pareceu-lhe
ouvir uma voz dizendo: “Lembra-te, minha filha, de que tens
o dom de tecer a imaginação em versos e o dom de, com o lápis, reproduzir
imagens que te vêm ao coração. Consagra tais virtudes inteiramente
a mim, como fazes com o mais íntimo do teu espírito”. Foi depois
de ouvir isto que ela dedicou o seu talento ao serviço do Senhor.
Entre os vários cursos oferecidos pelo
Instituto Bíblico de Chautauqua, predominava o do estudo bíblico.
Sentindo, o Dr. Vincent, a necessidade de um hino, especial relacionado
àquela matéria, solicitou à Srta. Lathbury, sua auxiliar, que o escrevesse.
Ela o atendeu e, durante o verão de 1877, compôs “Enquanto,
ó Salvador, Teu livro eu ler”. O hino é baseado no milagre da
multiplicação dos pães e dos peixes, operado pelo Senhor para alimentar
a multidão cansada e faminta que O cercava junto ao mar da Galiléia,
incidente este narrado pelos evangelistas, Mateus, Marcos, Lucas e
João.
É uma prece ao Senhor suplicando-lhe
que conceda a visão para enxergar o sentido profundo das santas Escrituras
“além da mera letra”!
O tradutor deste hino é o Sr. Henry
Maxwell Wright (1849-1931). Nascido em Lisboa, era filho de pais ingleses
e por alguns anos dedicou-se ao comércio. Depois de auxiliar o célebre
pregador Moody em uma grande campanha de evangelização realizada em
Londres, em 1874 e 1875, abandonou a sua próspera carreira comercial
para dedicar-se à evangelização da Inglaterra e Escócia. Esteve no
Brasil quatro vezes: 1881, 1890-1891, 1893 e 1914.
O Sr. Wright contribuiu grandementete
para a hinologia nacional, pois escreveu cerca de 151 hinos e 42 coros,
muitos dos quais constam de hinários em língua portuguesa.
Mary Artemisia Lathbury
William F. Sherwin
naceu o 10 de Agosto de 1841
naceu o 14 de Narço de 1826
em Manchester, Nova Iorque, USA
em Buckland, Massachusett, USA
faleceu no 20 de Outubro de 1913
faleceu no 14 de Abril de 1888
em East Orange, New Jersey, USA
em Boston, Massachusett, USA
Hino - Teu livro
1
Enquanto, ó Salvador, Teu livro eu ler, Meus olhos vem abrir; Te quero ver Da mera letra além, ó Redentor, E mais da Tua glória ver, Senhor. 2
À beira-mar, Jesus, partiste o pão, Satisfazendo ali a multidão. Da vida o Pão és Tu; vem, pois, assim, Satisfazer, Senhor, a mim, a mim! 3
Libertadoras são as Tuas leis, Eternamente sãs e bem fiéis! De toda escravidão vem me livrar, E na verdade, ó Deus, meus pés guiar! 4
Assim pra Te servir livre serei; Fazer o que Te apraz desejarei. Tudo serás então pra mim, Senhor, E deleitar-me-ei no Teu amor! São Paulo, Julho de 2005 O semeador de Interlagos ".... movidos pelo sentimento de gratidão. louvor e adoração os primeiros cristão se extravasarm em hinos e cânticos espirituais" (Efésios 5:19) se não desejar receber mais esta campanha de divulgação, envie um e-mail para mim e no assunto escreva a palavra "remover". hinos On Line - Edgard de Almeida
20. GLÓRIA PATRI Charles Meineke (1782 – 1850)
Encontramos em “Sinos”, publicados
pela imprensa metodista, São Paulo – SP, uma referência a uma
das mais antigas doxologias, intitulada “Gloria Patri”,
ou seja:
“Glória seja ao Pai, ao Filho,
e ao Espírito Santo,
Como era no prinicípio,
É hoje é para sempre,
Séculos sem fim. Amém”
Esta doxologia, Glória Patri, é uma dessas
heranças mais significativas, pois suas primeiras palavras, “Glória
seja ao Pai, ao Filho, e ao Santo Espírito” foram cantadas
pelos cristãos mesmo antes das catacumbas se tornarem um lugar de refúgio
e de encontro para o culto a Deus. É quase certo, pois, que essa parte
era cantada nesses esconderijos perigosíssimos !
A segunda parte da doxologia, “Como
era no princípio, é hoje para sempre, séculos sem fim. Amém.”foi
apresentada mais tarde, com certeza antes de 529 AD, pois nesse ano
o Segundo Concilio Vaison “ordenou o uso da segunda parte na França,
do mesmo modo que já vinha sendo usada através de todo o Leste, áfrica
e Itália, dirigida contra os hereges que negavam a eternidade do Filho
de Deus”. Sabe-se que o seu canto estava inteiramente estabelecido
no quarto século !
Os principais pontos a serem lembrados sobre
“Glória Patri”, que é também conhecido como a “Doxologia
Menor”, são: é, provavelmente, o hino mais antigo que temos; data
dos tempos primitivos da Igreja Cristã, foi cantado por mártires no
Coliseu e no Circus Maximus nos dias da supremacia romana.
Mais
informações ver :
1/9/05 Meus amados irmãos em Cristo Jesus:
Me gostaria de compartir uma tristeza que
tenho no meu coração, tenho
tentado enviar mensagens de apoio com testemunhos edificantes para os misionarios, dado que é a minha forma de contribuir porque a minha aposentadoria é muito pequena e tenho observado que os irmãos misionarios não estão interesados neste tipo de ajuda. Estou orando quase diariamente pelas vidas
dos irmãos que tem dedicado suas
vidas para servir a Cristo em esse ministério, espero que esta seja uma ajuda a mais. Na doce comunhão de Jesus,
Seu irmão em Cristo O Semeador de Interlagos São Paulo - Brasil ( irmão Carlos Muñoz
, ficamos fortalecidos em sermos abençoados por Deus através de tuas
palavras ...
A mensagem de nosso coração é que Deus há de prover todos os recursos necessários para que os disponíveis a Sua Santa vontade possam ser usados pelo Espírito Santo no propósito que Ele nos criou . Yrorrito ) Participe! Envie-nos seu comentário : www.uniaonet.com/email.htm |
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