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: 1. TESTEMUNHO DO EX-PADRE JOSÉ BARBOSA DE SENA NETO, HOJE PASTOR EVANGÉLICO Meus amados: Chamo-me Pr. José Barbosa de Sena Neto, mais conhecido como Pr. Barbosa Neto. Meus primeiros contatos com o genuíno Evangelho do Senhor Jesus foram dramáticos e atípicos. Como sacerdote católico romano, integrante da “Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, OFMCap”, uma das ‘ordens religiosas’ católicas romanas extremamente severas, sempre fui forma muito acirrada contra ao Evangelho genuíno do Senhor, um perseguidor e injuriador implacável dos crentes em geral, independente de suas cores denominacionais, por considerá-los todos hereges. De linha teológica progressista, voltado para a infame assim-chamada “teologia da libertação”, fui enviado por meus superiores para trabalhar com os assim-chamados “católicos carismáticos”, como capelão de uma das centenas e centenas comunidades católica carismática, a “Comunidade Shalom”, pois a finalidade era neutralizar as minhas atividades progressistas. Eu quis ‘morrer’, fiquei indignado, quando fui colocado para servir também no meio daqueles ‘fanáticos’, além do meu trabalho normal como pároco, mas obedeci, porque padre não tem vontade própria... Obedece cegamente à vontade de seus superiores, sem pestanejar. Este é o regime. Mas o Senhor Deus é soberano, Ele age onde e como bem quer! Foi exatamente no sacrílego “movimento carismático católico” – um dos mais heréticos movimentos inseridos no contexto do Catolicismo Romano nos últimos tempos – que o Senhor Deus começou a falar ao meu coração, através do despertamento da leitura constante das Sagradas Escrituras, dissociado do assim-chamado “magistério da igreja” (doutrinas), deixando o Espírito Santo falar e trabalhar no meu coração. Foi muito difícil eu me render aos pés de Jesus! Pensem, imaginem.... Foi necessário que o Senhor Deus permitisse que eu ficasse doente, acometido de doença ateromatosa carotídea com estenose de 70% na carótida interna esquerda. Isto significa que eu fui acometido de obstrução nas artérias, tido como paciente de alto risco de vida, podendo ter tido um AVC abrupto e ter ficado paralítico e preso numa cadeira de rodas e com complicação na voz, para sempre, ou ter tido um AVC fulminante. Mas o Senhor Deus teve misericórdia de mim, e permitiu que eu passasse por uma intervenção cirúrgica para a retirada da uma placa de ateroma (gordura endurecida) na carótida esquerda, que estava obstruindo a circulação do sangue do lado esquerdo do cérebro. Os detalhes marcantes estão registrados em meu DVD e CD, respectivamente, sobre o meu real encontro com o Senhor Jesus. Vale a pena conhecê-los. Adquira-os. Às 15h da tarde, horário de visitas, adentra de maneira abrupta, e sem ser convida, no apartamento daquele hospital onde eu fui operado e estava descansando e me recuperando e aguardando a visita de meus familiares, a vovó Maria Jesus, uma senhora de 70 anos de idade, risonha e completamente analfabeta e extremamente paupérrima, vestida com um vestidinho de chita e calçada com chinelos Havaiana! Ela era a alegria personificada, muito descontraída, risonha e muito engraçada! Uma graça ambulante! Ela gostou tanto de mim, que me visitou durante os oito dias que ali fiquei hospitalizado. Mulher incrível! Como padre, eu também sempre trabalhei com Educação, tendo sido professor de Português, Literatura, Redação, História, Sociologia, orientador educacional, coordenador e diretor de colégio diocesano. Eu sempre me imaginei que era o sabichão... O ‘cara’, como hoje chamamos... Bravo, irascível, de poucos amigos, estúpido, mal-educado, e olhava para os crentes das cidades do interior de meu estado onde trabalhei como padre, com total desprezo... Não se esqueçam que eu era padre-frade capuchinho, com aquela mesma mentalidade do também capuchinho, Frei Damião de Bozanno. Lembram-se dele? As pessoas ao meu redor não tinham respeito por mim; tinham medo... E o Senhor me envia para falar do Seu imenso e misericordioso amor, numa linguagem tão simples, e sem academicismos, uma mulher extremamente excepcional e completamente analfabeta! Ela não sabia ler! Mas sabia falar das grandezas de Deus com autoridade e unção! Ele é soberano e Ele usa quem Ele quer! Ela me abraçava e me beijava e me chamava de “meu filho”! Eu não era de abraçar ninguém!... E todas as tardes aquela senhora, que caminhava com muitas dificuldades, ia onde me encontrava hospitalizado e me convalescendo, e com ternura me falava com uma alegria incrível e nunca antes observada e me ensinava a respeito do grande amor de Deus para comigo! Inacreditável! E o Espírito Santo foi pouco apouco quebrando as minhas resistências, logo eu, um implacável perseguidor do povo de Deus, e ali, diante daquela senhora, em silêncio e profundamente emocionado, ouvindo-a na sua simplicidade, e atentamente! E no final de cada visita, era orava por mim e cantava a canção “Rude Cruz”. Ela não tinha voz afinada, não tinha ritmo, mas ela cantava com o seu coração! Isso fazia a diferença! Jamais me esquecerei desse hino, enquanto vida eu tiver! E hoje, com grande emoção eu o canto, para a glória do meu Senhor! Aleluia! Quando reconheci o verdadeiro estado pecaminoso em que me encontrava, considerei-me indigno de cuidar da salvação das almas, quando eu mesmo ainda não estava salvo. Havia confiado demasiadamente em mim, no pedestal do meu orgulho pessoal, do meu conhecimento intelectual. Antes de conhecer Jesus eu era desumano, vivia mentindo, maltratando e humilhando os outros, mergulhado nos pecados mais crassos que se possam imaginar... Eu era adúltero, de maneira escondida... Era um “hipócrita de plantão”, sem intimidade nenhuma com Deus, um cego guiando outros cegos, oferecendo o perdão que só Deus pode conceder! Foi então que o Senhor Deus teve misericórdia de mim, eu, um pobre leproso espiritual, e me estendeu a Sua mão, tocando-me sobrenaturalmente (Marcos 1.41) e me arrancou do império das trevas e Ele mesmo me transportou para o reino do Filho do Seu amor (Colossenses 1.13). Jesus me acolheu com carinho, teve paciência comigo, antes mesmo de minha conversão (Romanos 5.8). Aproximei-me Dele com fé e humildade, confiei em Seu poder, sentindo a necessidade de ser lavado em Seu precioso sangue. O Senhor Jesus me acolheu com carinho, teve paciência comigo, antes mesmo de minha conversão. Aproximei-me dEle com fé e humildade, confiei em Seu poder, sentindo a necessidade de ser lavado em Seu precioso sangue! O Seu amor e a Sua graça inundaram-me completamente e pude então experimentar, com profundidade, o significado da salvação em Cristo Jesus, a qual foi obtida, não por causa de minhas obras, mas porque “o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de TODO pecado”(I João 1.7b). Não importa qual tenha sido o meu passado, Deus realizou uma grande obra de restauração em mim, transformando-me em uma “nova criatura” (II Coríntios 5.17). Aleluia! Aceitei Jesus como meu único e suficiente Salvador e Senhor da minha vida, no dia 17 de setembro de 1992. Eu jamais quis isso, mas o Senhor Deus me arrancou com força do império das trevas e da idolatria de forma dramática. Fui começar minha vida toda de novo, e na época, eu tinha quase 46 anos, neste país de tantos contrastes sociais! Não foi nada fácil! Fui fazer seminário teológico, e depois submetido a concílio examinatório e, aprovado, fui ordenado ao sagrado ministério no dia 08 de outubro de 2000. Sofri e tenho sofrido o abandono de meus antigos amigos e de boa parte de meus familiares. Nada tenho de bens materiais, mas hoje sou um homem completamente feliz e realizado! Se fosse necessário passar por todos os sofrimentos que já encarei e pelos que ainda terei de passar, declaro, em nome de Jesus, que escolheria mais uma vez seguir os passos do meu querido Salvador e Senhor da minha vida! Como é bom seguir a Jesus! Como é contagiante a alegria Nele! Como é grandioso louvá-Lo e adorá-Lo “em espírito em verdade” (João 4.24) e não através de cultos idolátricos, nos quais eu estava mergulhado! O Senhor Jesus tem sido bom demais para mim, desde o primeiro instante em que me refugiei em Seus braços amorosos! Ele me libertou da opressão do diabo, devolveu-me a alegria de viver. Devolveu-me as lágrimas que haviam há muito sido reprimidas, e deu-me um novo sorriso e uma vontade insopitável de sair proclamando em alta voz que SÓ JESUS CRISTO SALVA! Só Jesus nos purifica de todo pecado! Só Ele cura todas as nossas enfermidades físicas e espirituais! Só Ele quebra as nossas amarras satânicas! Só Ele nos enche com o Espírito Santo, revestindo-nos com o Seu poder, dando-nos ousadia na Palavra, capacitando-nos a guerrear as nossas guerras contra todas as hostes e obras das trevas. Este é o Jesus que desejo conservar em adoração no mais íntimo do meu ser, proclamando-O em alto e bom som como o meu grande Deus e Salvador. Aleluia! Atualmente, sou membro de uma Igreja Batista local. Mas, acima de tudo, sou crente em Jesus, lavado e comprado pelo Seu sangue, com uma convicção inabalável de que meu nome foi confirmado no Livro da Vida do Cordeiro, e para sempre, estando aguardando a cada dia a volta gloriosa do meu Senhor Jesus! Nada mais devo, exceto o amor, pois Jesus já perdoou todas as minhas transgressões, tendo cancelado o “escrito de dívida” que era contra mim... “removeu-o inteiramente e encravando (meus inomináveis pecados) na cruz”. E desses pecados Ele jamais se lembrará (Colossenses 2.14; Hebreus 10.17). Satanás certamente vai continuar enviando os seus emissários para, com o dedo em riste, apontar os meus erros do passado, dizendo: “eu conheço as obras deste homem”! Ele tem-se levantado ferozmente para acusar-me; contudo sei que ele já está completamente derrotado, pois “o sangue de Jesus... nos purifica de TODO pecado”. Aleluia! Quando nos arrependemos de nossos pecados, Ele sempre nos perdoa. Arrepender-se é reconhecer a maneira errada em que temos vivido, abandonando o procedimento egoísta independente, reconhecendo que o nosso comportamento magoou Jesus profundamente, e que nossos pecados foram a causa de Sua morte na Cruz do Calvário. A Palavra de Deus diz que devemos crer em Jesus, pela fé, para obter a salvação. Devemos reconhecer a nossa incapacidade de expiar nossos próprios pecados e confiar única e inteiramente na expiação efetuada por Cristo, na cruz, “de uma vez para sempre”! (Hebreus 10.10-18). Ter fé em Jesus é aceitá-Lo, render-se e apegar-se a Ele, passando a depender única e exclusivamente Dele e a Ele se entregando confiadamente, na certeza de que Ele nos salva (João 6.37,40). Quando o recebemos como Salvador e Senhor, Ele entra em nossa vida. Quando O aceitamos e cremos no Seu evangelho, Ele nos salva e coloca um novo cântico em nossa boca! Se confessarmos Jesus diante dos homens Ele nos confessará diante do Pai (Lucas 12.8,9). Só a Palavra de Deus vivenciada nos dá plena certeza de salvação. Em Romanos 10.9,10 o grande apóstolo Paulo, antigo perseguidor da Igreja nos diz o seguinte: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação”. A Palavra de Deus nos garante isso quando afirma que “...os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Romanos 11.29). Depois de me entregar a Jesus Cristo e me dedicar à leitura e ao estudo constante de Sua Palavra, meu coração foi transformado de tal maneira que só tenho vontade de praticar a Sua vontade, de fazer o que Lhe é agradável. Tendo me tornado em uma “nova criatura” em Cristo, (II Coríntios 5.17), à medida que Sua palavra foi me penetrando o íntimo, pude descobrir que, realmente, “os seus mandamentos não são penosos” (I João 5.3c). Quem lê e pesquisa humildemente a Palavra de Deus entra em tal estado de espiritualidade que passa a enxergar todas as coisas pela ótica divina e, portanto, sente prazer em executar a vontade Deus e, desse modo, vive em completa harmonia com Ele, com o mundo ao redor e consigo mesmo. A leitura da Bíblia é a única maneira de chegarmos a Deus, confiadamente, sem nos deixarmos envolver com doutrinas estranhas, que têm surgido em todos os tempos, para minimizar a obra redentora do Senhor Jesus Cristo. Caro amigo leitor, se o meu testemunho tocou o seu coração e você compreendeu a necessidade de ser salvo de todos os seus pecados através da fé no Senhor Jesus Cristo, confesse a Ele os seus pecados ocultos, do mesmo modo como também confessei um dia todas as minhas transgressões. Vá até Ele, agora mesmo, com o coração quebrantado, e arrependido de seus pecados, confiando inteiramente no que Ele declarou: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim de modo nenhum o lançarei fora” (João 6.37). Quaisquer igrejas genuinamente evangélicas, grandes ou pequenas, em quaisquer partes do Brasil, que desejarem ter o autor de “Confissões Surpreendentes de um ex-Padre” para realizar uma série de conferências evangelísticas, é só entrar em contato pelo seguinte endereço: Pr. José Barbosa de Sena Neto – Rua Carolino de Aquino, 38 – Bairro de Fátima – Fortaleza - CE - Fones: (85) 3226.3391 ou (85) 9613.2138 (TIM) ou pelos e-mails: pastorbarbosaneto@yahoo.com.br ou pastorbarbosaneto@gmail.com Quero ressaltar o seguinte: nunca “cobrei” e jamais “cobrarei” para realizar meus eventos evangelísticos, os quais são de sexta-feira a domingo. A única coisa que é a passagem aérea de ida e volta. Hospedagem, fico sempre em local simples, sem precisar de locais de grandes aparatos. Várias igrejas já possuem em suas dependências o “quartinho do profeta”, para mim, lugar melhor não há. Para que as igreja terem despesa desnecessárias? Sou pastor de igreja local, mas se a igreja anfitriã colocar em seus planos me ofertar, sempre recebo de muito bom grão, pois para mim, não há “oferta grande” e nem “oferta pequenas” e sim ofertas missionárias de amor! Vivo ou tento sobreviver de ofertas missionárias! Levo o meu DVD e o CD, os quais dou o meu testemunho de vida no Senhor, mas nenhuma igreja anfitriã é obrigada a comprar nada! Se alguém quiser adquiri-los, muito me ajudará! O evento realizado sempre é de grandes proporções, com templos superlotados. Já foram realizadas conferências evangelísticas e missionárias em todas as capitais de todos os estados brasileiros e em suas principais cidades e os resultados tem sido bastante abençoados e produtivos, totalizando centenas e centenas de decisões e de vidas preciosas sendo arrancadas do império das trevas e da idolatria, e transportadas para o reino do Filho do Seu amor e de outras tantas vidas consagradas no altar do Senhor! Vale a pena a realização deste evento em sua Igreja local, caro pastor! Entre em contato. Blog: www.prbarbosaneto.blogspot.com 2.
ENCONTRO DO PAPA FRANCISCO COM O PRIMAZ DA COMUNHÃO ANGLICANA Meus
amados: Recentemente
foi noticiado que o papa Francisco está desejoso a respeito da união de
todos, independente se são cristãos ou não. Tendo o ‘amor’ como a base.
E até os pagão foram chamados de “irmãos”. Mas
eu sempre disse, em datas anteriores, que o hoje Papa Jorge Mario Bergólio,
de nacionalidade argentina, nascido em 17 de dezembro de 1936, e hoje
já estando com 79 aninhos de idade, este menino não é a figura tão confiável
como parece ser, o qual foi eleito papa em 13 de março de 2013 e que adotou
o nome pontifical de Francisco – não de Francisco Xavier, patrono de sua
ordem, mas o Francisco, amigo dos pobres e dos amimais. Ele
é inteligente, e quis de logo que o povo se esquecesse que ele é jesuíta.
Francisco, o de Assis, é bem mais popular, é bem mais povo, entendem?
Bergólio é simpático, comunicativo, não tanto quanto o falecido João Paulo
II, mas vem demonstrando ser agradável, é inteligente, também não tanto
quanto o emérito Bento XVI, mas não é confiável: repito, ele é JESUÍTA
e de nenhum jesuíta pode vir coisa boa, não nos esqueçamos disso, JAMAIS! Jesuíta
não é flor que se cheire, e nunca seus integrantes foram tão confiáveis
assim desde o surgimento desta Ordem. Isso está registrado na História.
E História não se apaga... Não vou entrar em detalhes sobre esta Ordem,
porque o caso que me foi perguntado não é este. O
Francisco prega a união de todos! Interessante, muito interessante! Mas
aqui é que jaz o perigo! Ele já surpreendeu ao mundo, falando e negando
pilares do Cristianismo e ele e o seu antecessor, Joseph Ratzinger, o
então chefão, o todo-poderoso da tida sagrada “Congregação para a Doutrina
da Fé” – o “Santo Oficio” (que nos lembra a sangrenta Inquisição, que
também foi conhecida como ‘santa’), e que está em atividade, bem mais
camuflada, claro, até os dias de hoje, o qual recebeu o nome monástico
de Bento XVI e que renunciou ao papado com medo de ser morto pelas cobras
venenosas criadas e que fazem parte do governo do Vaticano, andaram dizendo
bobagens contra os muçulmanos e tiveram que correr às pressas para desdizer
o que disseram! Bento
XVI após renunciar ao papado, iria ser recolhido a um mosteiro das carmelitas
descalças, as monjas sepultadas vivas e já estava sendo preparado aposentos
especiais naquele mosteiro e dificilmente ele sairia daquele local. Lembram-se
disso que foi amplamente noticiado? O Francisco, após sentar-se na suposta
“cadeira de Pedro” foi grandemente generoso, e trouxe o velho Bento XVI
para passar a residir vizinho aos seus aposentos... Um gesto muito humano.
Porque do contrário, para o Bento XVI seriam tristes os seus dias finais!...
Não tenhamos dúvida sobre isso... E
estes meninos travessos podem ser já envelhecidos, mas são cobras criadas,
eles sabem manejar os pauzinhos quando e como bem querem para livrar as
suas peles!... E as palavras e atitudes recentes do Francisco veio mostrar
o quanto eles, todos eles, desconhecem o sentido real das Palavras do
Senhor: “para que todos sejam um...” (João 17.11). Isso é heresia da grossa.
É tremenda enganação! O alicerce do ‘amor’ é areia movediça. E
tem mais: A
escolha de um papa, mesmo sendo de um país tão próximo ao Brasil, não
muda a nossa concepção sobre a falta de base bíblica para sua existência.
Ora, nossa regra de fé e prática é a Escritura Sagrada, tão-somente, e
não há qualquer menção sobre um representante sucessor a Pedro nela inserida.
Lembremo-nos que o próprio apóstolo Pedro se colocou em pé de igualdade
com os demais líderes da igreja primitiva quando disse: Rogo, pois, aos
presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles... (I Pedro 5.1).
Logo, nunca houve uma primazia humana sobre a Escritura Sagrada e sobre
os demais crentes em Cristo Jesus. O
atual papa é um jesuíta, não nos esqueçamos disso, jamais! Os jesuítas
fazem parte de uma ordem fundada por Inácio de Loyola, que também foi
chamada de Companhia de Jesus, por sua semelhança a um exército, cuja
principal tarefa é a de defender o catolicismo romano da crescente onda
de reforma pela qual passou o cristianismo na Europa no séc. XVI. Muitos
cristãos foram mortos sob a mão de jesuítas. E eles tem um pacto firmado
de dar a própria vida, se necessário for, e eles denunciam até os familiares
e parentes próximos para tudo fazer em prol de sua filosofia de vida em
favor do catolicismo romano. É óbvio que eles não agem assim em nossos
dias, mas o histórico, a História, mostra qual é a visão que eles possuem
sobre nós ainda até hoje. Apesar
de tudo isso, vemos grupos de direitos de aborto, da união civil homossexual,
da eutanásia, entre outros, reclamando sobre ele. Se eles estão reclamando
é, para nós um bom sinal. Não podemos esquecer que a igreja católica se
desviou da Palavra de Deus, mas, ainda assim, possui determinados pontos
de fé que ainda podem ser aceitos por nós (ressurreição de Cristo, nascimento
virginal de Cristo, o credo apostólico, etc). Não estou dizendo que tal
fato nos remete a uma busca ecumênica (sou terrivelmente contra tal ideia
de ecumenismo), no entanto, o Deus soberano pode usar tal homem e suas
convicções para mitigar o mal que existe no mundo. No entanto, recentemente,
repito, ele andou negando alguns pontos defendidos pelo cristianismo...
Lembram-se disso?... Muito
mais poderia ser dito, mas farei aqui uma reflexão à piedade: o papa,
bem como seus seguidores na igreja católica romana precisam entregar sua
vida ao Grande Rei dos Reis, àquele único que é infalível e que morreu
por nossos pecados. Você,
nobre colega, vai orar por isso? Quantas vezes você apresentou o verdadeiro
Evangelho a um católico romano, de uma maneira amorosa e desejoso de que
ele possa ser convencido do seu pecado e da salvação que só existe em
Cristo? Não importa qual seja o atual papa, se jesuíta ou não, tudo é
farinha do mesmo saco, pior ainda sendo jesuíta, mas sim, que a Palavra
de Deus continua a mesma, bem como o homem que, sem Cristo, está morto
em seus delitos e pecados. Que tal começar a fazer isso agora mesmo! No
entanto, como observadores contumazes, sigamos a caminhada do Francisco,
como observadores, mas de longe, e vejamos os seus reais objetivos. Mas,
conheçamos um pouco, da atual e antiga historicidade da Igreja da Inglaterra.
Creio ser isso importante: O
Bispo Justin Welby hoje tem 58 anos e é casado com Caroline com quem teve
dois filhos e três filhas. Nasceu em Londres e foi educado no Eton College
e em Trinity College, em Cambridge, onde estou História e Direito. Justin
foi um executivo da indústria do petróleo por onze anos; e durante esse
período, foi um líder leigo na Santíssima Trindade, em Brompton (Londres,
Inglaterra) e na Igreja de São Miguel (Paris, França). Sentiu-se
chamado para o ministério sacerdotal em 1989, deixando por fim sua carreira
executiva para aprofundar seus estudos teológicos concentrado em ética
e negócios. Seguiram-se entre os anos 1992 e 1993, as ordenações diaconal
e presbiteral. Durante 20 anos, Bispo Welby assumiu paróquias, foi Cônego
da Catedral de Conventry e Deão da Catedral de Liverpool (2007-2011).
Ele foi eleito bispo da Diocese de Durham em 2011. O
Bispo Justin Welby foi entronizado na Catedral de Cantuária no dia 21
de março de 2013. Ele sucedeu o Arcebispo Dr. Rowan Willians, que permaneceu
aproximadamente no cargo durante dez anos. Este irá ocupar um posto no
Magdalene College, em Cambridge. A
Sra. Selma Rosa, presidente da Câmara de Clérigos e Leigos, da IEAB, declarou
quando da posse do Arcebispo de Cantuária, Bispo Justin Wlby, que eu governo
certamente viria acompanhado de muita esperança, fé e oração por clérigos
e leigos da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB). “Seja este novo
dirigente da comunhão anglicana sábio nas ações, prudente nas reações,
humilde e com visão para avançar nos diálogos há tempos iniciados, apontando
caminhos cada vez mais cristãos, justos, igualitários e fraternos”, declara
Sra. Selma Rosa. Para
o Bispo Dom Maurício Andrade, Primaz da IEAB, a nomeação do Bispo Justin
Welby pode ter causado surpresa, especialmente, por causa do pouco tempo
que ele possui como Bispo Diocesano, uma vez que ele foi sagrado em 26
de novembro de 2011, em Durham, norte da Inglaterra. “Porém ele oferecerá
muitos dons e capacidades a partir de sua experiência, seja no tempo em
que trabalhou em uma Companhia de Petróleo e nos 20 anos de ministério
ordenado na Igreja. Ele esteve sempre envolvido na tarefa de negociador
de conflitos e com ministério de reconciliação, além de ser uma pessoa
de muita habilidade, tranquilo, e tem expressado sua pastoral entre a
devoção e as ações concretas na sociedade”, afirma o Primaz do Brasil. “Rogamos
a Deus que o ilumine, que ele venha a conhecer um bom senso de justiça
e tenha sabedoria para liderar a Comunhão Anglicana . Nós no Brasil iremos
esperar que ele possa nos visitar e que conhecer outra forma de ser anglicano
e perceber a Igreja Anglicana tem crescido na América Latina. Que Deus
o abençoe juntamente com sua esposa e filhos”, finaliza Dom Maurício Andrade. A
Comunhão Anglicana engloba 80 milhões de fiéis presentes em 165 países.
O Arcebispo de Cantuária é o mais antigo instrumento de unidade da Igreja.
Arcebispo de Cantuária é o presidente de todos bispos, exercendo um importante
papel de liderança espiritual, mas sem poder jurisdicional nas Províncias
da Comunhão Anglicana. A
Igreja da Inglaterra é uma Igreja Católica com quase igual doutrina e
liturgia, que teve o rompimento com Roma, por questões financeiras, pois
o controle que a Igreja Romana tinha sobre muitas propriedades da Inglaterra,
os impostos papais que levavam muito dinheiro inglês para Roma e as cortes
eclesiásticas, que rivalizavam com as cortes do reino, irritavam tanto
a governantes como os governados. A
gota d’água do rompimento, a causa direta que provocou a chamada Reforma
Anglicana não foi tanto a vida sentimental de Henrique VIII quanto o seu
desejo de ter filho homem para ser herdeiro. Pareceu-lhe que ele e Catarina
jamais poderiam tê-lo. Par se divorciar, ele teria de controlar a Igreja
Romana na Inglaterra. Percebendo que não teria filho homem nessa casamento,
Henrique se afligiu por entender que a Inglaterra precisava de um monarca
homem para substituí-lo na direção do país num período de tanta turbulência
internacional. Ele imaginara que Deus possivelmente o estava punindo por
ter se casado com a viúva do irmão, prática proibida pela lei canônica
e em Levítico 20.21. Apaixonando-se pela bela Ana Bolena, Henrique VIII
encarregou seu conselheiro, o Cardeal Tomás Wolsey, de negociar com Clemente
VII para obter seu divórcio de Catarina. Wolsey não quis, porém, apoiar
o rei no seu pedido de anular o casamento com a Catarina de Aragão, e
viu-se numa situação diplomática e política complexa, já que nem o Papa
nem os parentes de Catarina concordavam com o divórcio. Com
essa postura, o Cardeal desagradou o rei, que o fez inimigo da sua amante,
que mais tarde seria a rainha, Ana Bolena, e todo o seu poder e adornos
foram destruídos. Wolsey permaneceu arcebispo de York, mas em Yorkshire
foi acusado de traição, sendo assim chamado de volta a Londres e foi encarcerado
na Torre de Londres, sendo posteriormente decapitado, a mando do Rei Henrique
VIII. Outros historiadores que o Cardeal Wolsey morreu antes de Henrique
VIII executá-lo. Thomas
Cromwell foi escolhido primeiro-ministro de Henrique VIII em 1532 e Thomas
Cranmer foi designado o arcebispo de Cantuária em 1533.. Ao perceber que
o papa não lhe daria o divórcio, Henrique VIII resolveu obtê-lo através
do clero inglês que seria coagido para tanto pelo Parlamento, o qual representava
o povo, mas atendia mais ao rei do que o povo. Em
1531, Henrique VIII acusou o clero inglês de violar um estatuto que proibia
reconhecer qualquer indicação do papa sem o consentimento do rei. Henrique
VIII obrigou o clero a aceitá-lo como chefe da Igreja da Inglaterra, “tal
como a lei de Cristo aprova”. E ainda aplicou-lhe uma multa de 118 mil
libra. Aplicou-lhe nova multa em 1532, forçando-o ainda a uma Convocação,
o encontro nacional da Igreja Romana na Inglaterra., para aprovar a Submissão
do Clero!, pela qual não poderia promulgar nenhuma bula pala na Inglaterra
sem o consentimento do rei. Desse forma, o clero aceitou Henrique VIII
como seu chefe e o seu casamento com Catarina foi anulado em 1533 por
Thomas Cranmer em sua corte eclesiástica. Cranmer conseguiu fazer oq eu
o papa e os estudiosos não tinham conseguido. Ele casou com Ana Bolena
no mesmo ano. O
passo mais importante na separação foi dado no Ato de Supremacia de 1534.
Esse Ato declarava que o rei era “o único chefe supremo” da Igreja da
Inglaterra. Estava consumada a ruptura política com Roma. Suas propriedades
todas confiscadas. No mesmo ano, o Parlamento aprovou o Ato de Sucessão
pelo qual o trono seria ocupado pelos filhos de Henrique VIII e Ana. Os
súdito foram obrigados a obedecer à lei e negar a validade da autoridade
papal. Quando o corajoso Thomas More homem de Estado, diplomata, escritor,
advogado e homem de leis, recusou-se a fazê-lo, foi executado. Henrique
VIII era agora o chefe supremo da Igreja da Inglaterra. Com
o passar do tempo, Henrique VIII se fartara de Ana Bolena, especialmente
porque o filho esperado foi uma menina, a quem deram o nome de Elizabeth.
Em 1536, Ano foi julgada e decapitada sob a acusação de adultério. Henrique
VIII casou-se em seguida com Jane Seymour que lhe deu o filho que ele
queria antes que ela morresse. Depois, ele se casou com Ana de Cleves,
de quem se divorciou. Depois casou-se com Catarina Howard, a quem executou
e depois casou-se com Catarina Parr,, que teve a sorte singular de viver
mais do que ele. De
todo esse imbróglio dificilmente a Igreja de Roma tem algum interesse,
apenas laços políticos e nada mais. É
bom ressaltar que a igreja da Inglaterra apena desatou os laços eclesiásticos
com a Igreja de Roma, mas continuou reafirmando a ‘sagrada tradição cristã’
como base fé, continuam crendo e adotando a assim-chamada ‘sucessão apostólica’,
a fantasiosa e sacrílega ‘transubstanciação’, a ceia de um elemento só,
o celibato um pouco diferenciado do romanismo, a ‘confissão auricular’
e outros pontos. Na sua teologia, a Igreja da Inglaterra continuou sendo
quase igual a teologia da Igreja de Roma. Portanto,
a Igreja da Inglaterra, a da ala chamada católica, jamais poderá ser tida
como uma igreja evangélica. Jamais. Há, no entanto, os anglicanos evangélicos,
a exemplo do Pr. John Stott de tão saudosa memoria. Pr.
Barbosa Neto Fortaleza
– CE pastor
batista desde 08 de outubro de 2000 – ex-padre-frade capuchinho por 22
anos consecutivos (1971/1992) =
= http://dar.ieab.org.br
- ENCONTRO
DO PAPA FRANCISCO COM O PRIMAZ DA COMUNHÃO ANGLICANA O
Papa Francisco e o Primaz da Comunhão Anglicana e Arcebispo de Cantuária,
Justin Welby, tiveram um encontro nesta segunda-feira, no Vaticano. A
visita de Welby a Roma faz parte do compromisso do líder anglicano contra
a escravidão e o tráficode pessoas. O Arcebispo de Cantuária esteve no
Vaticano acompanhado da sua delegação e pelos Cardeais Vincent Nichols,
arcebispo de Westminster, e Kurt Koch, Presidente do Pontifício Conselho
para a Promoção da Unidade dos Cristãos. No seu discurso, o Papa disse
esperar que este encontro contribua para reforçar as relações de amizade
e de grande empenhamento na causa da reconciliação e da comunhão entre
os cristãos. “Sobre
o que estavam discutindo pelo caminho?”, perguntou Jesus a seus discípulos,
provocando uma sensação de vergonha entre eles, que disputavam entre si
qual era o maior. Lembrando esta passagem do Evangelho de Marcos, o Papa
Francisco disse que “nós também nos sentimos confusos pela distância existente
entre a chamada do Senhor e a nossa pobre resposta”. “Diante de seu olhar
de misericórdia, não podemos fingir que a nossa divisão não seja um escândalo,
um obstáculo ao anúncio do Evangelho da salvação ao mundo. A nossa vista
é muitas vezes ofuscada pelo peso da história das nossas divisões, e a
nossa vontade nem sempre é livre da ambição humana”, reflectiu Francisco. Prosseguindo,
o Papa acrescentou que a plena unidade pode parecer um objectivo distante,
mas é sempre a meta para a qual temos que orientar todo passo no caminho
ecumênico. “O nosso progresso não será simplesmente o resultado das nossas
acções humanas, mas um livre dom de Deus”, completou. A este ponto, Francisco
recordou o encontro que tiveram em 17 de março passado, quando analisaram
as preocupações comuns sobre os males que afligem a família humana, de
modo especial, o comprometimento em lutar para erradicar a escravidão
moderna e o tráfico de pessoas em todo o mundo, ‘crimes intoleráveis contra
a dignidade humana’. “Neste campo de acção, disse o Pontífice, foram promovidas
significativas actividades de cooperação. Muitas iniciativas nascidas
em nossas comunidades estão sendo conduzidas com generosidade e coragem
em várias partes do mundo”. Depois
da tradicional troca de presentes e foto, os líderes dirigiram-se à Capela
Urbano VIII, para um momento de oração. No âmbito de sua visita a Roma,
o Arcebispo de Cantuária visitou também o Centro Anglicano da cidade e
assistiu a apresentação de projectos para o acolhimento de refugiados
da Comunidade de Santo Egídio. O
primeiro encontro entre o Papa Francisco e o Arcebispo de Cantuária foi
em 14 de junho de 2013, numa audiência particular na Biblioteca do Apartamento
Apostólico Vaticano, após o qual, rezaram juntos na capela ‘Redemptoris
Mater’. Welby
não pôde participar, com outros líderes religiosos, da Missa de início
de pontificado do Papa Francesco, em 19 de março de 2013 porque, dois
dias depois, ele tomaria posse como 105° arcebispo de Cantuária. (CM)
3
.A Segunda Igreja Batista em Vitória da Conquista – BA comemorará os 77
anos de sua fundação no próximo dia 26 de fevereiro de 2013. Estará
pregando por ocasião das festividades daquele evento, nos dias 26
(sexta), 27 (sábado) e 28 (domingo) o Pr. José Barbosa de Sena Neto,
mais conhecido como Pr. Barbosa Neto, ex-padre católico romano (frade
capuchinho) , de Fortaleza - CE. Aquela
amada Igreja é pastoreada pelo Pastor Gilvan de Oliveira. O
templo fica localizado à Avenida Lauro de Freitas, 185 – Centro – Vitória
da Conquista – BA. Se
você reside em Vitória da Conquista ou em cidades vizinhas, não deixe
de comparecer durante estes dias para ouvir o ex-padre, hoje pastor batista,
o qual trará uma mensagem para o seu coração. Especificamente no dia 27
(sábado a noite) ele estará dando o seu testemunho de vida no Senhor,
o qual é impactante, e no domingo (28) pela manhã, às 9h, durante 2 horas,
no espaço reservado a EBD, estará ministrando um “seminário sobre catolicismo
romano” com espaço para perguntas-e-respostas. Você não pode perder! No
domingo a noite, será o encerramento festivo com uma mensagem de impacto
para o seu coração. Venha e traga um convidado para ouvir o que o Senhor
Deus tem reservado para o seu coração. 4. Maria do Jeito Certo - Reflexões e entrevistas - Pe. Zezinho, SCJ O famoso Pe. José Fernandes
de Oliveira, o Pe.
Zezinho, até então tão respeitado e muito querido pelos católicos do mundo
inteiro, ao escrever o livro “Maria do Jeito Certo – Reflexões e entrevistas”
publicado pelas Edições Paulinas em primeira
edição no ano de 2008, e já em terceira edição no ano de 2011, caiu em
desgraça total perante os católicos marianos, após ele ter escrito em
seu livro as seguintes afirmações: “Foi por causa de um artigo meu – “Os limites de Maria”, além
de mais dois outros artigos – que, em que proponho uma visão exagerada
de sua pessoa e de seu poder, que passei a ouvir os católicos inconformados
com minha pregação a dura acusação de que virei
evangélico e sou contra Maria. No caso, pensar diferente deles é ser contra
Maria. Confundem seu modo de crer em Maria coma verdade católica
sobre ela. Assim, se há exageros, só pode ser dos outros. Eles estão certos
e... ponto final!”. “Quando ouço expressões tipo: Maria, concede-nos
esta graça: ‘Se Jesus não te atender, peça a Maria que ela arranque a
graça de Jesus; O terceiro milênio será de Maria; Todas as graças do céu
nos vêm por mediação de Maria; Tudo com Jesus, nada sem Maria; Ó Maria,
teu nascimento nos trouxe a salvação’, entendo, a importância de falar
de Maria do jeito mais claro. Há expressões que soam bonito para efeito
de marketing, mas confundem. O poder de conceder graças e de Deus. Maria
não as concede: ela as concede porque ora conosco e por nós. Imprecisões
sobre Maria podem levar a um conceito errado do seu papel no mistério
da redenção. Pior: podem dificultar o diálogo entre os cristãos, que nunca
deveriam se dividir por causa da Mãe do Cristo”. “Não sei tudo o que deveria saber sobre Deus e sobre Maria, mas sei
o suficiente para lembrar aos irmãos católicos que exageram o papel da
mãe de Jesus , que o Filho dela ainda é o Senhor e a Ele é quer tudo
foi dado pelo Pai (Mateus 11.27; João 3.35)”. “ Sobre Maria há muito
que dizer, mas pode-se dizer muito e de menos, muito e demais, pouco e
de menos, pouco e demais. Depende do tamanho da heresia ou da indiferença.
É tão errado elevar Maria demais quanto diminui-la.
Ela tem o seu lugar justo na história da salvação e deveria tê-lo também
nas igrejas e em seus grupos. Não é um lugar de deusa, como também não
é o de uma mulher qualquer. Quem deu à luz alguém como Jesus não é um
acidente histórico. Jesus não nasceu por acidente. Deus o queria aqui
como filho bem amado e escolheu Maria para ser a mãe. E ela soube cumprir
muito bem o seu papel”. “Erram os que atribuem a Maria poderes que ela não tinha e não tem.
Maria também tem que pedir, porque todo o poder foi dado a Jesus e não
a ela (João 13.3). Jesus não disse em nenhum momento que delegaria todo
o seu poder a Maria. Também não disse que não delegaria”. “Quem prega
que Deus só nos atende por intermédio de Maria, porque por ela passam
todas as graças do céu, não entendeu o dogma de Maria Medianeira. Seria
contra a Bíblia pensar assim”. “Deus não depende de Maria para nos atender”. “É mais santa em comparação com os outros santos, mas seu Filho é mais
santo. Ela não tem união hipostática com o Pai. Ela e o Pai não são um
só, assim como ela e o Filho não são um só. Isso é bíblico. Os textos
são abundantes (João 1.18; 3.35; 5.20, 23,26,43;
6.44). A união de mãe e Filho se dá numa outra dimensão que a da Trindade.
Maria participa como fiel escolhida e agraciada, mas não como pessoa da
Trindade”. “Há irmãos que colocam Maria num pedestal onde nem ela gostaria de estar.
Exageram o seu papel no Reino anunciado por Jesus. Há outros que a diminuem.
Têm até medo de elogiá-la. Entre os evangélicos, há os quer aceitam com
timidez e moderação e os que são capazes de pregar sobre Juditth, Ester, Suzana, Rebeca, Eva, Agar, Abigail, Rute e
Noemi, mas passam anos sem falar da mãe de Jesus. E, quando falam, é para
diminui-la e criticar os exageros dos católicos”. “Mas, verdade sejas dita, há outros que falam de maneira maravilhosa
sobre a Mãe do Cristo. Seria uma calúnia abominável dizer que os evangélicos não louva, nem amam Maria. Depende da Igreja
e do pregador. E eles sabem disso. E não são poucos os que reagem nas
suas igrejas quando um deles a deprecia ou diminui”. “Não é Maria quem salva, mas sim Jesus. Todo o poder foi dado a Jesus
e não a ela (João 13.3)”. “Só Deus tem o poder de conceder graças. Esse
poder ele a deu a seu Filho Jesus, que disse que todas
autoridade lhe foi dada no céu e na terra (Mateus 28.18)”. “Os
que acham que só por Maria se chega a Jesus, devem reler a Bíblia”. O Pe. Zezinho, continua crendo na Maria do Catolicismo, claro, pois do contrário
ele não seria mais padre católico. Mas ele crer de maneira diferenciada
dos demais católicos romanos. Mas por causa dessas e outras afirmações
em seu livro -”Maria do Jeito Certo”,
foi chamado de herege pelos católicos marianos! Pasmem! Afastaram o Pe.
Zezinho da mídia! Aliás, ele se encontra doente, em profundo estado de
depressão, por causa disso. Bom seria que aqueles que gostam de pesquisar, tivessem alcance a este
livro. O Pe. Fábio
de Melo, com base no livro Pe.
Zezinho, fez declarações semelhantes, e como
resultado, também caiu da graça dos católicos romanos!... Certamente será
mais um alijado da mídia, porque teve a coragem de colocar Maria no lugar
certo, e falar dela do jeito certo! Pr. Barbosa Neto ex-padre católico romano Fortaleza - CE
A Bendita Virgem, a bem-aventurada Maria
de Nazaré, a mãe de Jesus é a mais famosa de todas as mulheres da Bíblia.
Para nós, cristãos evangélicos, ela é a mais famosa de todas as mulheres
do mundo através da história. Seu privilégio é único, singular, incomparável.
Ela foi nada menos que o vaso escolhido pelo Senhor Deus para realizar
o grande milagre da encarnação do Verbo eterno, que estava com Deus desde
o princípio e era Deus (João 1.1.14). Além de não haver precedente, a
encarnação do Filho Unigênito de Deus não se repete no transcurso das
épocas ou na eternidade. “E o Verbo se fez carne”, de uma vez por
todas e para sempre. É certo que, no maravilhoso cenário
da história redentora, a atenção se concentra na pessoa do Cristo de Deus.
Maria, porém, tem ali também um lugar de proeminência. Não desejamos passar
por cima de sua pessoa nem permitir que sejam somente outros que lhe rendam
tributo de admiração e respeito, se aproveitando do seu maravilhoso exemplo
de submissão, obediência e profunda piedade. Poderíamos dizer, sem medo de errar,
que Maria é patrimônio de todos nós que professamos ser cristãos. Se existe
uma espécie de monopólio mariano é porque temos permitido isso por razões
teológicas e, quem sabe, pelo temor de cair nos excessos que outros têm
caído por sua devoção a Maria, a serva do Senhor. Como resultado
do que podemos chamar e “apatia mariana”, muitos pensam que não
gostamos de Maria ou, no pior dos casos, que somos inimigos. Nada está
mais longe da verdade, mas esta é a atitude que não poucos creram ter
percebido ou que alguns, maldosamente, nos têm atribuído. Temos que corrigir
essas impressões falsas e responder a toda acusação falsa no testemunho
cristológico e mariano das Sagradas Escrituras,
tendo uma atitude respeitosa para com a mãe de Jesus, o nosso Divino Salvador. A mais linda história que já foi contada
e, sem dúvida alguma, a do nascimento de Jesus e dos fatos que envolveram
Maria, a mãe do Salvador. Maria foi uma mulher pura, santa, piedosa, virtuosa
e humilde, até o sacrifício. Ela conhecia bem as Sagradas Escrituras do
Velho Testamento, daí a sua fé e a beleza do seu caráter de esposa e mãe. Isto posto, voltemo-nos para
uma passagem do Evangelho de São Lucas (1.26-56) para nos encontrarmos
de novo com a bendita Virgem, a autêntica Maria de Nazaré revelada pelo
Espírito Santo através de seu servo, o médico, historiador e evangelista
Lucas. É nossa intenção, dizer algo sobre seus privilégios, as palavras
que recebe e as que ela pronunciou. Se ela, como discípula, imitou a Cristo,
seu Filho especial, seu próprio Criador e Deus sobre si mesma, nós, como
discípulos de Jesus, devemos fazer o mesmo. Mas, para tal, torna-se
imprescindível enxergar honestamente o que a Bíblia Sagrada afirma a seu
respeito sobre os seus privilégios, as palavras que foram dirigidas a
ela, e o que ela afirma de si mesma. Em primeiro lugar, os privilégios de
Maria. O fato de que Maria era da Casa de Davi, é um ensino da tradição
cristã. Contudo, a linhagem de Maria tem sido objeto de discordância entre
alguns exegetas do Novo Testamento. O historiador Lucas não afirma no capítulo
1 de seu evangelho que Maria era de descendência davídica.
Diz, no entanto, que José era da casa de Davi (1.27). Não falta quem prefira
ler “a uma virgem da casa de Davi”, deixando entre parênteses o
fato de que estava “desposada com certo homem cujo nome era José”.
No versículo 36, o anjo diz que Isabel (“das filhas de Arão” 1.5)
era parenta de Maria, o que poderia significar que a mãe de Jesus era
de família sacerdotal. A filha de um sacerdote poderia ter um grande número
de parentes que não tinham qualquer ascendência sacerdotal. Frequentemente
tem sido afirmado nos círculos cristãos que é possível que Maria viesse
da mesma linhagem de José, se a genealogia do Evangelho de Lucas (cap.
3) é da mãe do Messias. Lucas destaca que José era “da casa de Davi” (1.27),
porque legalmente o filho recebia de seu pai os direitos de dinastia.
Jesus era legalmente (de jure) filho de José e filho de Davi, tendo, portanto,
direito ao trono messiânico. A descendência davídica
de Jesus de Nazaré se encontra bem atestada no novo Testamento. O anjo
Gabriel diz a Maria “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo;
Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai” (Lucas 1.32). Paulo
declara: “... com respeito a seu Filho, o qual, segundo
a carne, veio da descendência de Davi” (Romanos 1.3). Está claro que Maria pertencia ao remanescente
fiel da nação israelita, ou seja, o grupo de descendentes de Abraão que
anelava a vinda do Messias anunciado pelos profetas do Antigo Testamento.
O nome dos pais de Maria não aparece nas Sagradas Escrituras judaico-cristãs.
É a literatura apócrifa que se encarrega de fornecer os nomes que a Igreja
Católica Romana tem incorporada ao seu santoral: Joaquim e Ana. Supõe-se
que Maria nasceu e se criou num lar piedoso. Ali teria ouvido pela primeira
vez as grandes promessas do Senhor Deus ao Seu povo Israel. Não sabemos
se Maria alguma vez pensou na possibilidade de que seria a escolhida do
Senhor Deus para a encarnação do Filho Ungido de Deus. Ela aparece bastante
surpresa quando ouve o anúncio do anjo Gabriel. Não havia honra maior
para uma mulher israelita do que chegar a ser a mãe do Messias. O que
o anjo Gabriel e Israel dizem a Maria ressalta
a grandeza deste privilégio. Em segundo lugar, as palavras dirigidas
a Maria. Vejamos em primeiro lugar as palavras do anjo Gabriel: “Salve, muito favorecida” (1.28). A palavra traduzida
por “salve!” é uma expressão de saudação. O grego (chaire) pode ser neste caso um equivalente do hebraico shalom lak: “a paz seja contigo”, que também é uma saudação.
Não obstante, parece que a saudação angelical a Maria (chaire) tem o significado de “regozijo” ou “alegria”.
É a alusão à alegria messiânica que se inicia. É como se o anjo dissesse
a Maria: “Regozija-te pelo favor que te foi conferido”. Talvez
uma tradução mais literal fosse: “Te saúdo, muito favorecida”. A expressão “muito favorecida”
é usada para traduzir um particípio grego que se encontra no perfeito
e na voz passiva (kecharitômeun).
O particípio indica que o Senhor já escolheu a Maria para que seja a mãe
do Messias. Como o verbo está no particípio, se expressa assim que Maria
havia sido eleita há muito tempo. Está claro que Maria é objeto da graça
divina. Ela recebe, à parte de todo mérito humano, o favor do Senhor. Isto posto, verificamos que não há mérito na pessoa de Maria
para sua salvação nem para a salvação de outros. A tradução gratia
plena (“cheia de graça”) na Vulgata Latina lamentavelmente não
é fiel ao texto original, porém tem sido conservado nas versões católicas,
como por exemplo, na edição da AVE-MARIA, a Bíblia dos Monges de Maredsous,
religiosos beneditinos da Bélgica, muito usada hoje por alguns católicos
romanos, mormente pelos católicos carismáticos. Da tradução oferecida
da Vulgata surge a ideia de que Maria está cheia
de graça para a bênção dos pecadores. Ela é a fonte mais do que o objeto
da graça. A tradução gratia plena, na Vulgata, é correta se significa ‘cheia de graça que tens recebido’. O texto grego
indica simplesmente que Maria é objeto do favor de Deus. Tão pouco é necessário
encontrar a ideia de plenitude no verbo original. “O Senhor é contigo” (Lucas 1.28).
Num texto como este, a expressão “o Senhor é contigo” contém muito
mais do que uma saudação ao estilo vetero-testamentário
(Rute 2.13). Pode indicar um favor especial ou uma promessa que
vem do Senhor para o cumprimento de uma tarefa que Ele tem confirmado.
Trata-se mais de uma afirmação do que um desejo. Ela prepara a pessoa
que a ouve para servir Deus de uma determinada forma, com a certeza de
que Ele a ajudará. É impossível deixarmos de lado que um
dos nomes do Messias é Emanuel: “Deus conosco” (Mateus 1.23; Isaías
7.14). Geralmente dizemos que a graça de Deus é um favor que recebemos
Dele, sem o merecermos. Outros sublinham que a graça significa também
que Deus tem Se colocado ao nosso lado, que Ele está ao nosso favor em
Cristo. Ele não está contra nós, mas conosco, por nós. Para assumir a maternidade messiânica
e manter-se em sujeição à vontade divina, mesmo diante das críticas que
viriam por causa da gravidez, repudiável aos olhos da sociedade israelita,
Maria necessitava mais do que nunca a presença e o poder do Senhor. “Mas o anjo lhe disse: Maria, não
temas; porque achaste graça diante de Deus”! (Lucas 1.3). Usa-se frequentemente
o “não temas”, em ambos os testamentos,
para tranquilizar a pessoa que está conturbada por uma revelação especial
(Lucas 1.3; 2.10, Atos 18.9). A expressão ”achaste graça”
tem uma tônica vetero-testamentaria. Maria
não disse, como no caso de outros personagens bíblicos, “sim, achei
graça aos teus olhos”. A ênfase recai sobre a iniciativa de Deus,
na Sua livre escolha, para a manifestação do Seu favor imerecido. A ênfase
não está no ato pelo qual o ser humano recebe a graça de Deus. A ênfase
não está no ato pelo qual o ser humano recebe a graça de Deus. Tudo é de graça, à
parte de qualquer mérito humano. As palavras de Isabel. “Bendita és
tua entre as mulheres” (Lucas 1.42). O particípio grego
que se traduz “bendita” está na voz passiva e significa
que Maria é a receptadora do favor de Deus. Ela é a favorecida do Senhor
como instrumento para a encarnação do Logos eterno. O mesmo verbo é aplicado
aos crentes, em Efésios 1.3. Paulo diz que o Senhor “nos tem abençoado
com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”.
Em Lucas 1.42, o particípio tem um sentido superlativo: “Tu és a mais
bendita entre todas as mulheres”. Esta bênção especial
se deve ao filho de Maria! Também sobre Ele Isabel diz que é “bendito”.
Nenhuma outra mulher teve ou terá o enorme privilégio de levar ao seu
seio o Messias, o Rei dos reis e Senhor dos senhores! Maria é, portanto,
a mais famosa de todas as mães na história da humanidade! Isabel também a chama de “bem-aventurada”
(v.45), isto é, “ditosa” ou “mais do que ditosa”. Era
de se esperar que uma mulher israelita se sentisse muito feliz por seu
estado de gravidez. A mãe do Messias tinha razão ainda maior para se regozijar!
Maria era “bem-aventurada” por que creu no cumprimento das promessas
do Senhor Deus. Era uma mulher de fé! Esta é uma de suas grandes virtudes!
O objeto de sua fé era a palavra do Senhor. Cria em Deus e na Sua palavra!
Por isso, Maria se levanta, diante de nossos olhos cheios de admiração,
como um exemplo de fé, digno de ser imitado! Em resumo, o anjo
Gabriel e Isabel dizem que Maria era objeto da graça de Deus, que
seu privilégio maternal era singular por várias razões e que Maria era
imensamente ditosa por haver crido no Senhor. Isto e
nada mais é dito a Maria nesta passagem tocantes aos privilégios
de sua maternidade messiânica. Em nenhuma porção das Sagradas Escrituras
há referência direta ou indireta aos supostos privilégios que a Igreja Católica Romana tem atribuído
à mãe de Jesus, tais como sua concepção imaculada, sua virgindade perpétua, sua ascensão aos céus em corpo e alma e sua obra de mediação redentora. Ressaltar isso é sacrilégio, é heresia. Há teólogos marianos que argumentam
que “se tratando de um privilégio que discuta sobre a Bem-aventurada Virgem,
não há necessidade de que a Sagrada Escritura ou a Tradição o afirmem:
é suficiente que não contrarie. Diz o Beato Escoto:
“Na dúvida (sobre um privilégio de Maria) se a Escritura Sagrada
ou a tradição não o contradizem, deve-se atribuir a Maria
o mais excelente, e isto pela dignidade e honra de seu Filho.
Porque, errando, é preferível exceder-se do que
ficar aquém na adoração de tão gloriosa Virgem” . Em terceiro lugar, as palavras de Maria
ao anjo. A Bíblia diz pouca coisa em relação à Maria, e esta diz pouca
coisa na Bíblia. Na passagem que estamos considerando (Lucas 1.26-56),
temos as palavras de Maria ao anjo e o cântico chamado Magnificat. Maria pede uma explicação: “Como
será isto, pois não tenho relação com homem algum?” (v. 34) Não é
crédula. Sua fé na palavra de Deus não é irracional. Sua humildade não
está em discordância com o desejo de conhecer mais dos propósitos e métodos
do Senhor. A resposta do anjo é categórica e satisfatória para a virgem
de Nazaré. Maria responde com submissão: “Aqui
está a serva do Senhor, que se cumpra em mim
conforme a tua palavra”. (v.38) Ela dá a si mesma o título de
“serva do Senhor”. Maria está muito distante de arrogar a
si honras que não lhe pertencem. Indubitavelmente ela se sentiria incomodada
e até indignada se escutasse os títulos e privilégios que a mariologia
católica romana e popular lhe atribui. Entre muitas outras coisas, o famigerado
Alfonso Maria de Ligório (século XVIII) diz
que Maria é “Senhora”, “Rainha do céu”, “Rainha dos anjos”,
”estrela do mar”, “precursora do sol de justiça”, “dispensadora da graça”, “nossa única esperança”, “escada
dos pecadores”, “não se chega a Deus senão por intermédio de Jesus
Cristo, e não se chaga a Jesus
Cristo a não ser por Maria”, “se Maria não interceder por nós
não alcançaremos a salvação”, é “mãe onipotente pela onipotência
do Filho... no sentido de que suas petições alcançam tudo que pedem”.
(Livro “Glórias de Maria”). E pasmem todos, por causa desses disparates
todos e palavras sacrílegas, sem nem um sustentáculo da Palavra de Deus,
ainda assim foi considerado ‘santo’ e incluído no santoral da Igreja Católica
Romana. De acordo com a “palavra da verdadedo evangelho”, isto não passa
de expressões de blasfêmias terríveis e inaceitáveis à Mãe de Jesus, pois
não tem nenhum sustentáculo, repito, nas Sagradas
Escrituras. Depois de se apresentar como “serva
do Senhor”, Maria declara: “...que se
cumpra em mim conforme a tua palavra”. (v.38). Diz a versão
latina: “fiat (faça-se) mihi secundum verbum tuum! Este é o famoso fiat que a teologia católico-romana magnifica para dar a Maria parte na obra redentora. “O
fiat de Maria, portanto, não se refere somente ao fato de
ser mãe, mas de ser mãe de Jesus Cristo, com consciência plena do ministério
de seu Filho. Isto não significa que Maria tenha entendido tudo plenamente,
mas que compreendeu que o dito mistério se realizava nela” – diz Salvador Verges. O mesmo autor tem
dito: “Parece que a intenção de Lucas é de nos apresentar uma imagem
de Maria totalmente consciente de sua maternidade soteriológica...
A missão que Maria deve desempenhar na obra de redenção
de seu Filho deve ser assumida por ela de forma consciente”. Uma aplicação prática destas cogitações enganosas é que a nossa salvação depende do consentimento
de Maria naquele momento decisivo na história da salvação. Que sua maternidade
é soteriológica. A Bíblia nada diz acerca dos
privilégios soteriológicos atribuídos à mãe
de Jesus no Catolicismo Romano. Tudo se reduz a uma dedução de sua relação
maternal com o Messias. Por outro lado apreciamos grandemente a parte
importantíssima que ela teve como instrumento do poder divino na encarnação
do Verbo de Deus. Por último, o cântico de Maria, chamado
Magnificat, devido à sua primeira palavra na versão latina (magnificat
anima mea Dominum),
não é dirigido a Isabel, embora surja como reação à sua saudação. Também
não se trata propriamente de uma prece a Deus. O cântico fala de
Deus usando a terceira pessoa. Maria não faz pedidos ao Senhor.
O cântico é um testemunho de fé em Deus e de louvor a Ele por Seus poderosos
feitos a favor de Maria e do povo de Israel. Certamente o cântico é mais
judaico do que cristão e mais nacionalista do que universal. Todavia,
também é profético e o seu cumprimento messiânico se projeta a todo o
mundo. O Magnificat nos faz lembrar de imediato
o cântico de Ana (I Samuel 2), e Maria faz uso
de várias expressões veterotestamentárias. A
natureza antológica deste hino de adoração tem uma unidade e beleza. Suas
palavras parecem refletir a profunda piedade de uma alma que tem se saciado
nas fontes messiânicas do Antigo Testamento. O cântico tem duas partes
principais. Na primeira, Maria exalta ao Senhor e se regozija nEle (vv. 46,47); na segunda parte, explica os motivos
de sua adoração (vv. 48-55). Vejamos a natureza da adoração (vv.46,47). A partir do mais profundo do seu interior e com todo o seu
ser, Maria glorifica ao Senhor: “A minha alma engrandece ao Senhor”.
Como num êxtase e impulsionada pelo Espírito Santo, Maria, com alegria,
irrompe em adoração a Deus. É um testemunho de fé: “e o meu espírito
se alegra em Deus, meu Salvador”. Da mesma forma que todos os seres
humanos, Maria necessita de salvação que Deus provê por sua graça numa resposta
de fé! Não há o que negar sobre isso, está
bem claro! Vejamos os motivos da adoração (vv.48-55). Em primeiro lugar, Maria magnifica
o Senhor pelos grandes favores que tem recebido dEle. “Porque contemplou na humildade de tua serva”.
Mais uma vez, ela se declara “serva” do Senhor. Sua humildade é
evidente! No entanto, a palavra que é traduzida por “humildade”
não parece se referir à virtude da humildade, mas a sua situação de desvantagem na sociedade. Maria era de família pobre, que morava
num povoado menosprezado pelos israelitas de outros lugares da palestina
(“de Nazaré pode sair algo de bom?”); era uma jovem desconhecida
e lhe faltava tudo aquilo que poderia lhe dar fama ou renome no mundo.
Esta situação ressalta a graça de Deus. A mãe do Messias não foi escolhida
entre as altas camadas sociais de Jerusalém. Maria não era uma princesa,
mas uma escrava, isto é, uma serva. Definitivamente
o Messias viria como “justo e salvador, humilde” (Zacarias 9.9)
para identificar-se especialmente com os pobres e oferecer a sua vida
por todos, ticos e pobres igualmente. Com Sua graça divina, Deus olhou para
Maria, a humilde jovem do vilarejo menosprezado da Galileia e por isso ela seria uma das personagens mais famosas da história mundial! A sua fidelidade seria celebrada por “todas as nações”. Continuando, Maria louva o Senhor porque
o Poderoso tem feito “grandes coisas”, e uma delas era nada menos
do que o milagre da encarnação do Filho de Deus! Somente Ele poderia efetuar
este portento! Maria pensa também nos outros, não somente
em si mesma. O Deus poderoso e santo tem mostrado a Sua misericórdia “de
geração em geração” para todos os que O temem, isto é, aos que Lhe
mostram temor reverente. Mas Ele também é Deus justo que estende o Seu
braço para juízo, dispersando os soberbos e derrubando dos tronos os poderosos.
Exalta os humildes e humilha os soberbos. Enche
de bens os pobres e despoja os ricos de seus tesouros. Existe no Magnificat
uma forte ênfase política e social impossível de ocultar. Os verbos estão no passado, mas têm
um sentido profético. Projetam-se a um futuro messiânico. É inegável que,
com a encarnação do Verbo, irrompe uma nova era na história da humanidade.
Foi inaugurado o reino presente do Messias no mundo (Mateus 13; Colossenses
1.13...), e está por vir o Seu reino terreno, político, anunciado pelos
profetas do Antigo Testamento e pelo próprio Messias na sua primeira vinda
(Mateus 19.28; Lucas 22.18). Nos versículos 54 e 55, Maria se volta
para a nação de Israel que é de forma especial o objeto da misericórdia
de Deus. O milagre da encarnação de acha dentro do cumprimento das promessas
do Senhor ao Seu servo Israel. De uma maneira antropomórfica é dito que
Ele Se lembrou de Sua misericórdia. Em contextos como o de Lucas 1.46-55,
a palavra “misericórdia” pode corresponder ao hesed (fidelidade, lealdade, misericórdia) do Antigo Testamento, em relação aos
pactos que Deus fez com o Seu povo. Quando se estabelecia um pacto
entre um senhor e seu subordinado, e este último quebrava o pacto, o senhor
podia mostrar não somente fidelidade à sua promessa, como também misericórdia
para com o transgressor. Daí vem o significado de misericórdia que hesed veio a ter. Podia também se referir á atitude compassiva do senhor diante
do servo que se encontrava em aflição. Neste caso o pacto gerava misericórdia. Numa perspectiva horizontal da história
poderia parecer que Deus havia Se esquecido de Suas promessas. Porém,
não foi o que aconteceu! Deus Se lembra de Sua misericórdia, sobre a qual
havia falado aos pais, especialmente a partir do pacto com Abraão e sua
descendência para sempre. O Magnificat é um cântico essencialmente
teísta. Seu tema central é a majestosa pessoa
do Senhor, na magnificência dos Seus atributos, na realização de Sua obra
redentora, na execução do Seu juízo implacável, no fiel cumprimento de
Suas promessas messiânicas. Ele é poderoso e santo, misericordioso e justo,
Senhor e Salvador! Maria, a serva, assume a posição de uma escrava que humilde e alegremente exalta o seu
Senhor. O Magnificat não engrandece
a Maria, mas ao Senhor! Esta é a ênfase do cântico, de todo o relato de Lucas e de todo o Texto
Sagrado, desde Gênesis até o Apocalipse. Por outro lado, dá-se à mãe de
Jesus o lugar que lhe corresponde e a honra que ela merece na história
da salvação. Não há dúvida de que Maria, a “serva
do Senhor”, estaria mais do que satisfeita com o retrato que os escritores
bíblicos fazem dela. Num comentário sobre este retrato, ela exclamaria
de novo: “A minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra
em Deus, meu Salvador” (Lucas 1.46-47). Seu maior desejo era engrandecer ao
Senhor, não a si mesma. No original, Maria repete a
expressão “ele fez”, ao relatar o que Deus havia realizado em favor
de três recipientes de sua bênção. Vejamos o que Deus fez por Maria (vv.46-49). Deus a salvou (Lucas 1.47), indicando que Maria era uma pecadora
como todos nós e que precisou crer em Deus para receber a salvação eterna.
Deus não apenas a salvou, mas também a escolheu para ser a mãe do Messias
(Lucas 1.48). Ele a “contemplou”, o que significa que cuidou dele
e a protegeu com seu favor. Deus poderia ter escolhido outras moças, mas ela foi eleita! Sem dúvida, o Senhor derramou
sua graça sobre ela. Deus não apenas cuidou dela, mas também usou seu
poder em favor dela (Lucas 1.49). Não deve ter sido difícil para Maria
cantar “O Poderoso me fez grandes coisas”. Uma vez que Maria creu
em Deus e se sujeitou a sua vontade, ele realizou um milagre em sua vida
e a usou para dar ao mundo um Salvador. Vejamos o que Deus fez por nós. (vv. 50-53). Na
segunda estrofe de seu cântico, Maria cita dois grupos que receberam a
misericórdia de Deus: os humildes (Lucas 1.52) e os famintos(Lucas 1.53). Em se
tratando de justiça e de direitos civis, naquele tempo o povo em geral
encontrava-se desamparado. Muitos estavam famintos, oprimidos e desanimados
(Lucas 4.16-19), e era impossível lutar contra o sistema. Uma sociedade
secreta de judeus patriotas chamados “zelotes” usava de violência para
se impor a Roma, porém suas atividades só pioravam a situação. Maria viu o Senhor fazer uma reviravolta:
os poderosos foram destronados, e os humildes, exaltados; os famintos
foram saciados, e os ricos ficaram pobres! A graça de Deus move-se no
sentido oposto aos pensamentos e costumes do sistema deste mundo (I Coríntios
1.26-28). A Igreja é parecida com aquele grupo de homens valentes que
acompanhavam Davi (I Samuel 22.2). Vejamos o que Deus fez por Israel.(vv.54,55). “Ele salvará o seu povo
dos pecados deles” (Mateus 1.21). Apesar da condição precária der
Israel, a nação ainda era serva de Deus, e ele ajudaria seu povo a cumprir
os propósitos divinos. Deus estava do lado de Israel. Ele se lembraria
de sua misericórdia e cumpriria suas promessas. Se não fosse por Israel,
Jesus não teria vindo ao mundo. Chegamos à conclusão que não é possível
passar por cima do grande contraste que existe entre a doutrina e a veneração
de Maria do Catolicismo Romano e a mariologia
bíblica. É verdade que o relato que estudamos em termos gerais, afirma
que, por sua maternidade messiânica, Maria é "bendita entre as mulheres”. Observem
que Isabel, conforme o relato bíblico, não chamou Maria de “bendita acima de todas as mulheres”
Porque “bendito” que está acima de todos os homens só existe apenas um, “o fruto do ventre de Maria”, ou seja, Jesus Cristo, Homem! Louvado seja o Nome
do Senhor! Apesar de não desejarmos atribuir a Maria
o que é devido somente a Deus, também não queremos subestimar seu
lugar no plano de Deus. Da mesma forma, todas as gerações a
chamariam “bem-aventuradas”, porque creu no que lhe foi revelado
e pelas “grandes coisas” que lhe fez o poderoso. Impulsionada pelo
Espírito Santo, Maria se eleva aos topos proféticos e exalta o seu Senhor
e Salvador. Maria não é nada menos do que o vaso escolhido para
o milagre da encarnação do Verbo de Deus! Todavia, não pensa de si mesma mais do que deve pensar. Não esquece sua origem humilde
nem sua baixa condição social. Não se considerara “senhora”,
mas “serva do Senhor”, e mesmo sendo a mãe do Rei (Lucas 1.31-33)
não deixa de se considerar serva! Que maravilha! Ela se identifica mais
do que nunca com o seu povo Israel! Maria é crente e devota, humilde e obediente,
submissa à vontade divina, mãe e esposa exemplar. Ensina-nos, em palavra
e ação, o que significa se fiel a Deus, custe o que custar. Não procura
atrair a atenção para a sua pessoa! Dirige a atenção para Deus a que magnifica pelo que Ele é e pelo que Ele tem feito e pelo que
fará a favor dos que o temem! Esta é a Maria, a serva do Senhor, das
Sagradas Escrituras! Maria merece o nosso profundo respeito
e a nossa sincera admiração! Seu exemplo de fé, obediência e devoção é
digno de ser imitado, especialmente no que diz respeito à fé que, para
sua salvação, ela depositou somente no Senhor! É desta Maria, a “serva
do Senhor”, que as Escrituras Sagradas nos falam, bem diferente da
Maria tornada deusa, das fantasiosas “nossas senhoras” do Catolicismo
Romano. Não basta dizer que Jesus é um Salvador, nem mesmo o Salvador. Como Maria, devemos dizer:
“O meu espírito se alegou em Deus, meu Salvador”. Pr. Barbosa Neto ex-padre católico romano Fortaleza - CE 6.Entendendo o que
realmente diz Paulo em I Coríntios 11.17-34 Pr. José BARBOSA de Sena NETO O Banquete e a Ceia A descrição da Ceia do Senhor encontra-se,
nas Escrituras Sagradas, em quatro autores diferentes: Mateus (26.17-29),
Marcos (14.12-26), Lucas (22.7-23) e Paulo (I Coríntios 11.17-34). O texto clássico sobre a Ceia do Senhor,
porém, é o de I Coríntios 11.17-34, no qual o apóstolo Paulo, diferentemente
dos demais escritores inspirados, não apenas descreve a instituição do
memorial pelo Senhor, mas encaixa o evento na situação real da Igreja
de Cristo e adorna-o de comentários doutrinários. As fantasias e superstições de líderes
evangélicos oriundos da Umbanda ou do Kardecismo e a influência de livros
de escritores anglicanos e luteranos, que interpretam de modo místico
e sacramental os textos referentes à Ceia do Senhor, principalmente o
texto clássico paulino, têm inseminado na comunidade evangélica ideias
católicas acerca dos elementos da Ceia do Senhor. Assim, afigurasse-nos necessário, neste
estudo, fazer uma breve análise do texto de I Coríntios 11.17-34 (juntamente
com outras duas porções das Escrituras, ambas em I Coríntios, ambas importantes
para a compreensão desse texto clássico, uma anterior a ele, 10.14-17,
e a outra, posterior, 12.12-13,27, dentro do seu contexto imediato), dissecando-lhe
aqueles pontos mais distorcidos pelas seitas “católico-evangélicas”.
Cumpre-nos, igualmente, analisar também o texto de João 6.33—58,63, que,
embora não se refira à Ceia do Senhor, tem sido alvo de distorções semelhantes. Observe-se a expressão “comer ...
beber indignamente”. “Indignamente” é advérbio de modo. Desempenha
a função sintática de adjunto adverbial e não de predicativo do sujeito,
um qualificativo. Indica a maneira como alguma coisa é feita. Comer indignamente
não é comer (estando) indigno (predicativo), mas é comer (agindo) de maneira
indigna (adjunto adverbial). “Indignamente” refere-se a atos, a
atitudes, e não a pessoas ou coisas. Uma pessoa pode ser considerada "digna”
(adjetivo), mas, ainda assim, em determinada circunstância, agir “indignamente”
(advérbio de modo). Da mesma forma uma pessoa “indigna” pode agir
“dignamente”. E é interessante observar que as pessoas
que se consideram indignas são geralmente as mais dignas. Por outro lado,
as pessoas mais indignas são aquelas que mais se consideram dignas. Os
crentes mais consagrados realmente ao Senhor são, invariavelmente, os
que se reconhecem mais indignos da misericórdia de Deus e confessam que
devem tudo a Sua graça. Já os religiosos fariseus são quase sempre arrogantes
e se julgam os mais dignos entre os homens. A nossa indignidade diante
de Deus é uma realidade irrefutável e nem podemos esquecer que foi Deus
“que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz”
(Colossenses 1.12). O texto paulino não diz que os coríntios
eram indignos ou se achavam indignos de participar da Ceia do Senhor,
mas que, ao reunirem-se para cear, estavam agindo de maneira indigna.
A maneira indigna como eles agiam é que era indigna: além de haver dissensões
entre eles, os mais abastados financeiramente levavam abundante provisão
de comida e bebida para fazer um verdadeiro banquete antes da Ceia do
Senhor e, nessa lauta refeição, cada um comia e bebia o que levava, sem
a necessária ordem e sem nenhuma consideração para com os irmãos mais
pobres, que, nada tendo para levar, nada comiam e nada bebiam. Nessa desordem,
era natural haver, na hora da Ceia do Senhor, pessoas sentindo-se humilhadas
e desprezadas! Era esse o problema dos crentes de Corinto.
Tanto que o apóstolo recomenda-lhes que, quando eles se ajuntassem para
comer, “esperassem uns pelos outros”, e se alguém tivesse com fome, comesse
em casa, a fim de não se reunirem para condenação (10. 33-34). O problema
era de fácil solução, portanto. Por sinal, convém não esquecermos que
banquete em igreja é quase sempre sinônimo de problema! Por isso é que
indaga o apóstolo: “Não tendes, porventura, casas para comer e para
beber? Ou desprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm?
Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisso não vos louvo” (I Coríntios 11.22). Em face da maneira indigna como se portavam
os coríntios na celebração do memorial da nova aliança, Paulo afirma que
não é a Ceia do Senhor que eles comem, mas a ceia deles mesmos. O apóstolo
não faz nenhuma restrição ao cerimonial ou à liturgia da celebração empregados
por eles. Qualquer que fosse o ritual por eles adotado era vazio com certeza!
Não anunciava a morte do Senhor até que Ele venha! Faltava-lhes o “sejam
um em nós”. A união pelos laços do amor é que seria a grande mensagem,
pois proclamaria ao mundo a transformação de vida neles operada pelo poder
do Senhor ressuscitado: “Para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o
és em Mim, e eu, em Ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo
creia que Tu me enviaste”(João 17.21). Comunhão é união, é identificação de
ideias e propósitos, é companheirismo, é parceria. A comunhão do Corpo
de Cristo é a integração dos crentes, unidos pelos laços do amor! Participar
do “mesmo pão” (I Coríntios 10.17) é sinal de “comunhão”
(I Coríntios 10.16). Aquele, pois, que se senta à “mesa do Senhor” (I
Coríntios 10.21) e, ao mesmo tempo, nega com seus atos a comunhão com
os membros do Corpo de Cristo, não está “discernindo o Corpo do Senhor”
(I Coríntios 11.29) e, como consequência, está participando indignamente
da comunhão desse corpo. Comer e beber indignamente é fazer como faziam
os coríntios, que, dizendo participar do memorial da nova aliança no sangue
de Jesus, maltratavam os crentes mais humildes, “não discernindo o
Corpo do Senhor”. Discernindo o Corpo do Senhor “Nós sabemos que passamos da morte
para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece
na morte” (I João 3.14). Todavia, entre os coríntios, havia dissensões,
formavam-se partidos, fazia-se acepção de pessoas. Faltava-lhes o amor,
“que é o vínculo da perfeição” (Colossenses 3.14), pois desprezavam
e envergonhavam membros do Corpo de Cristo. Faltava-lhes discernimento
para compreender que “o corpo de Cristo” são os crentes e não o pão da
ceia! Não discerniam o Corpo do Senhor, que somos todos quantos temos
o Espírito de Cristo (Romanos 8.9). É possível que devotassem grande respeito
e veneração aos elementos da ceia (como muitos faz hoje em dia!), mas
Jesus não estava no pão e sim nos irmãos, inclusive, e paradoxalmente,
naqueles que estavam sendo desprezados e envergonhados. Discernir algo
é identificá-lo, distingui-lo de outras coisas. Faltava-lhes discernir
que o Corpo de Cristo “é a Igreja” (Colossenses 1.24). Para Paulo, a expressão “corpo de
Cristo” designa sempre a comunidade dos remidos (Romanos 12.5; I Coríntios
12.12-27; Gálatas 3.27-29; Efésios 1.22-23; Colossenses 1.18-24; 3.15).
Mesmo o pão da Ceia do Senhor, que representa o corpo físico de Cristo,
o Cordeiro de Deus, imolado por nós na cruz, representa também a Igreja,
que é o Corpo de Cristo (I Coríntios 10.17; Efésios 1.22-23). Observe-se a identificação que o Senhor
faz de Si mesmo com o Seu povo. É enfática demais para que possa passar
despercebida a alguém: “Em verdade vos digo que, quando o fizestes
a um destes meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes” (Mateus 25.40).
Assim também, quando Saulo perseguia os discípulos do Senhor, este, no
caminho de Damasco, indagou-lhe: “Saulo, Saulo, por que Me persegues?”
(Atos 9.4). O texto paulino não defende uma ‘teologia
sacramental’, onde os elementos da Ceia teriam poderes sobrenaturais,
de modo que quem deles come em santidade receberia ricas bênçãos celestiais
enquanto que quem deles come estando “indigno”, isto é, estando
em pecado (com alguma falha em sua vida), sofreria severo castigo. Ora,
o grande mistério de Deus, “que esteve oculto desde todos os séculos,
e em todas as gerações”, não é Cristo no pão da ceia, mas é “Cristo
em vós (nós), esperança da glória” (Colossenses 1.26-27).
O pão representa o Corpo de Cristo, a Igreja é esse corpo. Um é um símbolo,
o outro é a realidade! Disciplinados Pelo Senhor O apóstolo Paulo explica que se o crente,
quando errar, se julgar a si mesmo, vendo onde errou e procurando corrigir-se
do erro, não será julgado pelo Senhor. Mas se o crente não se corrige
a si mesmo, antes permanece no erro, o Senhor o disciplina, pois quando
o Senhor julga o crente é para sua correção, porque o crente, por pertencer
a Jesus, não pode ser condenado com o mundo (I Coríntios 11. 31-32). A
falta de amor para com os irmãos, a falta de ordem na Igreja e a falta
de autodisciplina por parte dos crentes estavam trazendo sobre eles a
disciplina do Senhor. (I Coríntios 11.30). A relação entre Deus e o pecador não
convertido é uma relação entre o juiz e o réu. Não há comunhão, não há
amor, não há disciplina. Mas, quando o pecador se converte ao Senhor,
a sua relação com Deus passa a ser uma relação entre Pai e filho. Uma
relação em que há comunhão, amor e disciplina. Para os que estão em Cristo
Jesus, já não há “nenhuma condenação” (Romanos 8.1), mas há disciplina!
(Hebreus 12.5-8) Isto é o Meu Corpo Os crentes genuinamente evangélicos
e nós, os crentes reconhecidos no século como Batistas, em particular,
temos rejeitado, através dos tempos, não somente a doutrina da ‘transubstanciação’ católica
romana (presença real de Cristo na Ceia pela transformação dos elementos
pão e vinho no Seu corpo e sangue) como também a da ‘consubstanciação’
luterana (presença real de Cristo na Ceia, pela união de Cristo com os
elementos pão e vinho), por entendermos que tanto uma como a outra, embora
amparadas por bem elaborados argumentos filosóficos, carecem de fundamento
bíblico e, o que é pior, induzem à idolatria. A assim-chamada ‘Igreja Católica
Romana’ afirma: “No santíssimo sacramento da Eucaristia estão
‘contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue
juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por
conseguinte, o Cristo todo’ ”(Catecismo da Igreja Católica, Ed.
Vozes-Ed Loyola, p.379 #1374; Conc. De Trento, Denzinger-A Schönmetzer
#1651) Afirma, também: “A presença real de Cristo resulta da singular
conversão de toda a substância do pão no corpo e de toda a substância
do vinho no sangue, ainda que permaneçam as espécies de pão e de vinho.
A esta conversão a Igreja católica chama com propriedade (aptissime) transubstanciação.”
(Idem) A encíclica Mysterium fidei, de 3 de
setembro de 1965, assinada pelo finado Paulo VI traz novas interpretações.
As categorias e a linguagem tridentina marcadas pela teologia escolástica,
já se tornaram irrelevantes para o homem moderno. Nos anos 60 foi de grande
notoriedade a preocupação por corresponder à mentalidade moderna, dando
chance a chamada ‘crise holandesa’, preocupação esta que aflorou
de modo muito forte nos Países Baixos. Os teólogos católicos continuaram
defendendo que a eucaristia é um evento de salvação em favor dos homens,
mas o importante, naquele momento, era “o novo significado e a nova
finalidade”. Do pão e do vinho depois da consagração. “Transfinalização e transignificação”
seriam para os tempos modernos bem mais adequados para traduzir a assim
chamada “transubstanciação”. A encíclica “Mysterium fidei”
veio trazer a modo de confissão da fé católica algo importante com toque
suave na mudança da teologia escolástica, cujos tópicos, a seguir, são
de fundamental importância: “Deve-se continuar mantendo a linguagem
tradicional da Igreja (católica) sobre a presença real eucarística e a
conversão. As fórmulas podem ser investigadas e explicadas, mas nunca
em sentido diferente ao que foram propostas” (AAS, Acta Apostolicae
Sedis, 57 (a965) 758). “Há presença real de Cristo na Igreja (católica),
mas a presença de eucarística é “substancial”: ‘Cristo inteiro, Deus e
homem, se faz presente’. Não se reduz à presença “espiritual” de Cristo
glorificado que existe no cosmos, nem a um sinal da intervenção de Cristo
em favor de seus fiéis”. (Mysterium fidei, 764) Sobre as novas interpretações,
“Com a transubstanciação, as espécies de pão e de vinho revestem novo
significado e têm um novo fim; mas esse novo fim e esse novo significado
supõem uma nova realidade ontológica . Porque há transubstanciação, também
há transignificação e transfinalização” (Mysterium fidei, 766). O que podemos observar é que os tratados
teológicos romanistas, numa tentativa desesperada para explicar o não
explicável, cada vez mais penetram numa emaranhado de opiniões ocas e
sem sentido resultantes do ilógico proveniente da interpretação literal
das palavras de Jesus ao instituir a Ceia Memorial. O teólogo Jesús Espeja,
bastante respeitado nos meios do catolicismo romano, assim afirma: “Os
termos ‘transubstanciação’ e‘transfinalização’ (ou
‘transignificação’) devem ser usados com reserva. O primeiro, porque
“substancia” nas ciências positivas já não tem o significado que
teve na filosofia grega que serviu de base à teologia escolástica, comum
aos padres conciliares de Trento. A “transfinalização” (ou “transignificação”)
corre o perigo de ser imprecisa para expressar o realismo da presença”
(Jésús Espeja, Sacramentos, Ed. Vozes, Petrópolis-RJ, 1992, p. 73). Por
outro lado, muitos grupos evangélicos têm para com os elementos da Ceia
do Senhor (“santa ceia”, para eles) uma devoção igual à que os
católicos romanos têm para com a hóstia consagrada. Um verdadeiro culto
de “latria” (culto de adoração suprema a Deus e à hóstia consagrada). A assim-chamada ‘Igreja Católica
Romana’ nos assegura que após a oração consecratória sobre o
pão e o vinho, são transformados em alguma coisa diferente: corpo e sangue.
Entretanto, a linguagem empregada nos textos de Mateus 26.26-29; Marcos
14.22-24; Lucas 22.19-20 e I Coríntios 11.23-26 não conduz a esta conclusão!
O que podemos perceber é que era ação de graças e louvor rendidos a Deus,
exatamente como o Senhor Jesus fez, quando alimentou a multidão, dando
graças pelos pães e pelos peixes (João 6.11). O que nos chama à atenção
são as palavras de Jesus depois da ação de graças: “Isto é o meu corpo...
Isto é o meu sangue, o sangue da aliança”. Como poderia Jesus dizer
que em Suas mãos estavam o Seu próprio corpo e o Seu próprio sangue, quando
Ele ainda estava vivo no meio dos discípulos, habitando o mesmo corpo
com o qual nascera da bendita Virgem Maria e com o qual andara e ainda
estava andando na companhia dos discípulos? Portanto, a assim-chamada “transubstanciação”(ultimamente
travestida de “transfinalização” ou “transignificação”),
fere frontalmente a inteligência das pessoas sensatas! O católico não
procura a razão lógica da sua fé, crê em tudo que os seus teólogos lhe
enfia garganta abaixo, pois se “Roma locuta, causa finita”, se
aceita tudo sem contestação, daí o significado da palavra “fiel”
que o católico recebe! Outro fato muito interessante para o
qual devemos lançar nossos olhares é o fato de Jesus, após ter abençoado
o vinho, o tenha chamado de “o fruto da videira”! (Mateus 26.29;
Marcos 14.25; Lucas 22.18). Isso demonstra de forma cristalina que a substância
do vinho não havia mudado! E o apóstolo Paulo age do mesmo modo, quando
chama os elementos da Ceia do Senhor de pão e de vinho!(I Coríntios 11.26).
As narrativas da instituição da Ceia do Senhor e na Carta de Paulo aos
Coríntios tornam claro, cristalinas, que o Senhor Jesus falou em sentido
figurado, quando disse: “Este é o cálice da nova aliança no meu sangue...” (Lucas
22.20b). E Paulo, escrevendo a sua Primeira Carta aos Coríntios, após
25 anos que Jesus instituiu a Ceia, cita Jesus dizendo: “Este cálice
é o novo testamento (ou nova aliança) no meu sangue; fazei isto, todas
as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes
(manducação) este pão e beberdes (potação) este cálice
anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha” (I Coríntios 11.25-26).
Notemos que nestas palavras Ele usou uma dupla figura de linguagem. O
cálice representa o vinho e o vinho é chamado de novo testamento ou nova
aliança. O cálice não era literalmente a nova aliança, embora definitivamente
declarado, como o pão foi declarado ser o Seu corpo. Eles não beberam
o cálice literalmente, como também não beberam literalmente a nova aliança! Como é ridículo dizer que eles assim
o fizeram! O seu corpo também não foi o pão literal, nem o vinho, seu
sangue literal. Depois de dar o vinho aos Seus discípulos Jesus disse:
“porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha
o Reino de Deus” (Lucas 22.18). Assim o vinho, mesmo que dele Jesus
tenha tomado e depois dado aos Seus discípulos, continuou sendo o fruto
da videira! Nenhuma “transubstanciação” ou “transfinalização”
ou “transignificação” houve na substância! E isso aconteceu depois
da oração de consagração que Jesus fez, quando a assim-chamada ‘Igreja
Católica Romana’ supõe e ensina que aconteceu a alteração, mesmo
tendo Jesus e Paulo declarado que os elementos, a substância, continuam
sendo pão e vinho! Voltamos a enfatizar que na ocasião
em que estas palavras foram ditas, o pão e o vinho estavam sobre a mesa,
diante Dele, e Ele estava assentado à mesa em Seu corpo, como qualquer
pessoa viva! Lembremo-nos que a crucificação ainda não havia acontecido!
Eles – Jesus e Seus discípulos – comeram a Ceia antes da crucificação!
Portanto, não podemos fazer algo em memória de alguém que está presente,
como a assim-chamada ‘Igreja Católica Romana’ faz, dizendo que Cristo
está presente na missa! Notemos que ao invés de corpo, sangue, alma e
divindade nos elementos, Paulo vê pão e cálice. Se o apóstolo Paulo cresse
na presença real, corporal de Cristo sob as aparências do pão e do vinho,
com certeza ele não teria dito: “até que Ele venha”, pois Jesus
já estaria ali presente! O próprio Jesus ao afirmar: “... fazei
isto em memória de Mim” (Lucas 22.19), teria excluído “ipso facto”
a presença! Esta é a lógica! Da mesma forma se no pão Jesus se tornasse
física e corporalmente presente – como afirma a assim-chamada ‘Igreja
Católica Romana’“... debaixo destas (espécies do pão e do vinho) está
Cristo completo, presente na sua realidade física, mesmo corporalmente...”(Paulo
VI, in Mysterium fidei, 46) evidentemente a Ceia não em memória! A Ceia do Senhor instituída por Jesus
não foi um tipo de operação mágica, mas exclusivamente um memorial! E
com que finalidade? Com o objetivo de convocar todos os cristãos, através
dos séculos, a que se lembrassem da crucificação do Senhor Jesus e de
todos os benefícios dele proveniente! Um memorial não representa a realidade,
como no caso de serem o pão e o vinho o Seu verdadeiro corpo e sangue,
mas uma coisa totalmente diferente, que serve apenas como lembrança da
coisa real. É perfeitamente óbvio a qualquer leitor observador inteligente
que a Ceia do Senhor foi especialmente instituída como uma simples festa
memorial. De maneira alguma, como uma ‘reencarnação’ de Cristo! Segundo
a assim-chamada ‘Igreja Católica Romana’, aquilo que os sentidos apreendem
depois da consagração do pão e do vinho, na assim chamada “transubstanciação”,
são os acidentes. Ora, quando Jesus transformou a água em vinho, em Caná
da Galiléia, as características da água desapareceram, porque a água deixou
de existir, conforme João 2.9-10. Esse episódio é bastante claro à nossa
inteligência! A posição do Luterianismo não difere
muito da posição católico-romana. E os próprios luteranos confessam essa
realidade: “Nossas igrejas são falsamente acusadas de ter abolido a
missa. Porque a missa é ainda retida entre nós e celebrada com grande
reverência” . (Confissão de Augsburgo, de 1530, art. II, segunda parte). A “transubstanciação” católico-romana
e a “consubstanciação” luterana são, em síntese, a mesma coisa, conforme
vemos no “Relatório da Comissão Mista Católico-Luterana sobre a Eucaristia”:
(A Ceia do Senhor, Ed. Sinodal, 1978, pp. 23-25) • “cristãos católicos e luteranos
confessam em comum que a presença eucarística do Senhor Jesus Cristo visa
o recebimento do crente, não estando, porém, limitado ao momento do recebimento,
e igualmente não dependendo da fé do receptor por mais que ele seja orientada
para esta”; • “a discussão ecumênica demonstrou
que essas duas posições não mais precisam ser consideradas como contraposições
mutuamente excludentes (transubstanciação e consubstanciação). A tradição
luterana consente com a tradição católica na afirmação que os elementos
consagrados não continuam sendo simples pão e vinho, mas em virtude da
palavra criativa são distribuídas como corpo e sangue”; • “segundo a doutrina católica, o Senhor
proporciona sua presença eucarística para além da realização do sacramento,
enquanto persistem as formas de pão e vinho. Correspondentemente, os fiéis
são convidados a prestar veneração a este santíssimo sacramento aquele
culto de latria que é devido ao Deus verdadeiro”; (...) “também para eles
(os luteranos) culto, veneração e adoração são adequados tanto tempo quanto
Cristo permanece sacramentalmente presente”. Ora, para quem adore a Jesus e creia
que Ele está de alguma forma, presente nos elementos da Ceia, a consequência
natural será a adoração desses elementos. E é exatamente isso que fazem
os católicos romanos, quando adoram Jesus na hóstia consagrada. E é exatamente
isso que fazem os luteranos em relação aos elementos da sua eucaristia,
prestando-lhes “culto, veneração e adoração” enquanto, segundo o entendimento
luterano, Ele permanece presente nesses elementos. Alguns grupos evangélicos existentes
entre nós têm para com os elementos da Ceia do Senhor (por alguns deles
chamada de “santa ceia”) um forte sentimento de “latria”,
de modo que lhes prestam um verdadeiro “culto latrêutico”, semelhante
ao que o catolicismo romano devota à hóstia consagrada. Em face dessa
veneração, as sobras de pão e de vinho ‘consagrados’ são para eles
mantidas intocáveis e ou são ritualisticamente enterradas ou ficam guardadas
até que, cobertas de mofo, sejam comidas pelos bichos, quando então, e
somente então os vasos onde estiveram depositados podem ser lavados. Mas
isso é idolatria! E idolatria que se vem infiltrando no seio da comunidade
evangélica! E aqueles que hão de dar contas do rebanho permanecem indiferentes!
O culto aos elementos da Ceia, qualquer que seja a sua forma, é idolatria.
Tanto faz estar amparado na teoria da ‘transubstanciação’ como na tese
da ‘consubstanciação’, ou simplesmente escorada na palavra carismática
do líder. E os idólatras não têm parte no reino de Deus (I Coríntios 6.10).
É por isso que o texto de I Coríntios referente à Ceia do Senhor começa
com esta advert6encia: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria”. (I
Coríntios 10.14). O que, realmente, Evangelho João Capítulo
6 ensina. O texto de João 6.33-63, mormente os
versículos 33-58, que o catolicismo romano e as seitas católicas utilizam
como pretensa base bíblica para a tese da‘transubstanciação’ ou
da ‘consubstanciação’, não se refere à Ceia do Senhor, mas
à conversão pela fé em Jesus. Os teólogos católicos, como é do seu hábito,
transgredirem na norma primacial da compreensão da Bíblia Sagrada ou de
qualquer obra literária: a de interpretar o texto pelo contexto. Isolam
parte do texto do discurso de Jesus feito na sinagoga de Cafarnaum e dão
uma interpretação literal às palavras de Jesus, mas, se fossem honestos,
deveriam adotar o mesmo critério em todo o discurso, pois várias vezes
Jesus usou a expressão pão. Ao admitir a literalidade do vocábulo pão,
certamente Jesus teria descido do céu na forma material, isto é, em forma
de pão! E quem comesse literalmente desse pão viveria para sempre. Por
que não se há de ser lógico, admitindo-se igual sentido figurado quanto
aos vocábulos carne e bebidas? Este texto tem sido utilizado para justificar
a tese pagã-católico-romana de que, para ter a vida eterna, o pecador
tem de comer (manducação) de Cristo no pão da ceia e beber (potação) o
sangue de Cristo no vinho da Ceia. Comer e beber carne e sangue humano
é coisa repulsiva e abominável a Deus, e também a qualquer pessoa mentalmente
sã, especialmente aos judeus. Essa prática é contrária às Escrituras Sagradas
e ao senso comum. (Levítico 17.10; Deuteronômio 12.16). Na lei judaica
havia severa penalidade contra quem comesse sangue. Comer a carne e beber o sangue de Jesus
é vir a Ele, é crer nEle! Ele próprio o disse: “Na verdade, na verdade
vos digo que aquele que crê em Mim tem a vida eterna” (João 6. 47).
Comparem-se os versículos 40 e 54. A mensagem é a mesma, sendo que, no
verso 54, a mensagem do verso 40 é repetida de maneira figurada. Mas mente
carnal é apegada à realidade física e incapaz de perceber a realidade
espiritual. Quer ver e apalpar para crer. Precisa mastigar (manducação)
e engolir (potação). O Deus Espírito não lhe basta! Precisa de um deus
físico, material, palpável, mastigável até! O mais impressionante é que quando Jesus
quis falar aos Seus discípulos sobre assuntos importantes, isolou-Se com
eles (Mateus 10.1-42; 18.1-35 dentre outras). Havia uma diferença enorme
entre Jesus ensinar aos Seus discípulos e pregar às turbas (Mateus 11.7).
Ao povo Ele pregava a Palavra, comparando-a a semente, para que se convertesse
e aos Seus discípulos favorecia explicações bastante pormenorizadas que
os preparassem para bem melhor servi-Lo (Mateus 13.10-23). Outro detalhe importante, é que no Evangelho
de João a Ceia do Senhor não é mencionada nesta passagem e nem está em
seu contexto e nem em todo o Evangelho segundo João a ela se refere, pois
se houvesse algum vínculo com o sermão na sinagoga de Cafarnaum com a
Ceia do Senhor, certamente João teria mencionado, pois João dos quatro
evangelistas é o mais meticuloso, mas ele não alude nada! É o único evangelista
que não menciona nada, absolutamente nada, a respeito da instituição da
Ceia por Jesus! Portanto, comer a carne de Cristo e
beber o Seu sangue é crer nEle! O “comer” e “beber” são
figuras do crer! Quem crê no Senhor Jesus torna-se um com Ele, pois Paulo
escreveu: “Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito” (I Coríntios
6.17). Faz-se habitação do Espírito de Cristo (Romanos 8.9-11). Cristo
está em nós porque nEle temos crido! O grande mistério de Deus, que esteve
oculto dos séculos e das gerações, é realmente Cristo em nós, “a esperança
da glória” (Colossenses 1.26-27). Mas não O recebemos ingerindo-O
em forma de pão de farinha de trigo e vinho. Ou “ainda não compreendeis
que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e é lançado fora?”
(Mateus 15.17). Nós, os crentes, não praticamos a teofagia! Conclusão Portanto, finalizando, a interpretação
do texto de João 6 como referente à Ceia do Senhor, absolutamente contraria
aos princípios da hermenêutica sadia, tem como objetivo apresentar um
texto bíblico de defesa da tesa pagã sacramentalista, da qual depende
a força e importância do clero católico romano. A tese sacramentalista reivindica que
a graça de Deus seria transmitida aos homens através dos ‘sacramentos’,
que seriam os instrumentos necessários dessa transmissão. Assim é que
o pecador, para receber a graça de Deus, ficaria na dependência dos ministros
dos sacramentos, que ficariam sendo, na realidade, a instância nessa questão.
Mesmo quando alguém argumentasse que, segundo as Escrituras Sagradas,
somos salvos pela graça, por meio da fé, eles retrucariam, dizendo: ‘É
pela graça, sim, mas para receber a graça, você precisa dos sacramentos,
e como quem tem os sacramentos somos nós, você precisa mesmo é de nós,
ministros dos sacramentos’! Que Deus nos livre de tais heresias!
Pensemos todos nisso! Leia e releia este estudo, demoradamente, para que
possamos participar “dignamente” da Ceia do Senhor! 07. Entrevista
com o Pr. José Barbosa de Sena Neto, mais conhecido como Pr. Barbosa Neto
- ex-padre-frade capuchinho 1 – Por
que a decisão de se tornar Padre? Pastor
Barbosa Neto - A primeira
impressão que se tem, é que a família sempre exerce uma forte decisão
na vida do jovem católico para que ele se dedique ao sacerdócio católico
romano. Não é bem assim, necessariamente! No meu caso, meu pai queria
que eu fosse militar, imaginem! Quando eu disse para o meu pai que não
queria ser militar, mas sim um padre - e um padre de uma ordem religiosa,
mais precisamente um religioso franciscano - meu pai quis ‘morrer’.
Escolhi ser um religioso franciscano, e dentre as diversas ‘ordens
franciscanas’, fui escolher a “Ordem dos Frades Menores Capuchinhos”,
uma das mais severas ordens religiosas do Catolicismo Romano. Foi uma
escolha pessoal, determinada. Ninguém conseguiu tirar isso de minha cabeça!
Mas, através da ajuda e do apoio dos amigos do meu pai, consegui convencê-lo,
até que ele aceitou mais ou menos bem a ideia de ver seu filho adentrando
às fileiras de uma das ordens religiosas mais severas dentre as inúmeras
outras ordens religiosas existentes no Catolicismo Romano, destruindo
assim, completamente, todos os planos que meu pai havia pensado e idealizado
para comigo. Não foi nada fácil, isso lhes garanto! 2 – O senhor
era convicto do que queria? Ou existia um aperto de dúvidas no peito?... Pr. Barbosa
Neto - Acho
que boa parte desta pergunta já foi respondida na resposta acima... Se
eu não estivesse convicto e determinado sobre o que eu queria para a minha
vida, jamais teria enfrentado meu pai, homem rude e egresso do sertão
cearense, de mãos calosas, a ponto de retirar de sua mente todos os seus
planos para comigo! Nem pensar!... O que você acha?! Muitos dos que me
leem neste momento, por desconhecer as nuances do Catolicismo Romano e
de suas “ordens religiosas”, não conseguem penetrar nas particularidades
e nas dificuldades por que passei para galgar meus objetivos. Claro que
eu tinha uma convicção inabalável! Não é a primeira vez que eu sou perguntado
sobre isso, até de maneira introspectiva, embutida, a pergunta me é sempre
feita. Muitos me perguntam, aleatoriamente, sem nenhum conhecimento de
causa, se eu nutria alguma espécie dúvidas, se eu sabia ou tinha consciência
de que estava mergulhado nos erros crassos do Catolicismo, etc. Jamais
em momento nem um, senti este tipo de comportamento! Acreditem-me. Eu
sempre fui uma pessoa altamente determinada. Eu sempre soube o que eu
queria da e para a minha vida! Para mim, provido que estava de uma convicção
inabalável, os ‘crentes’ é que estavam errados, por isso eu sempre
os persegui de maneia implacável, cruel, abusiva, sem pestanejar, de maneira
incontornável. Agia com mão de ferro, haja o que houvesse, acontecesse
o que acontecesse e doesse em quem doesse... Não queria nem tomar nenhum
conhecimento... Eu era crudelíssimo para com todos os ‘crentes’,
independente da sua particular denominação... Não se esqueçam, jamais,
que eu era capuchinho, cuja ‘espiritualidade’ daquela Ordem era
e é ainda, combater, frontalmente, o povo de Deus!... E eu era muito fiel
à minha Ordem! Acreditem, piamente!... 3 – Quando
foi que começou a perceber que toda a sua vida e crença precisavam ser
revistas? Pr. Barbosa
Neto - Você
não vai acreditar! Eu era padre de linha ‘progressista’, um incrédulo
dos incrédulos!... E meu último bispo, para neutralizar a minha ação entre
os demais padres daquela diocese, além do meu trabalho normal exercido
em minha paróquia, para o qual eu estava devidamente nomeado com metas
claras e objetivas, fui por aquele bispo diocesano, designado também para
exercer o cargo de capelão de uma das centenas e centenas comunidades
do assim-chamado “movimento de renovação carismática católica”.
Eu decepcionado quando dessa nomeação! Fiquei bravo, irado, à solapa,
isto é, às escondidas. Padre não tem vontade própria, ele faz e exerce
a vontade soberana do seu bispo e ponto final. Não há democracia no Catolicismo
Romano... De repente me vi celebrando no meio de uns ‘alienados’,
que queriam ir pro céu, que cantavam e dançavam e glorificavam, à maneira
dos pentecostais clássicos, e eu me senti muito mal ali naquele meio...
Errei até mesmo a liturgia em uma de minhas missas!... Acreditem-me!...
Mas foi lá, em um dos movimentos mais heréticos que hoje se encontro encravado
no seio da assim-chamada “Igreja Católica Romana’, que o Senhor
Deus começou a falar profundamente ao meu coração! Ele é Soberano, e Ele
age da maneira, aonde e onde Ele assim quer! Digo ser um movimento herético,
pois a Bíblia Sagrada me autoriza a assim e assim dizer, pois não encontro
base de sustentação bíblica para que venha a acreditar – e agora preciso
me utilizar de um termo caraterístico dos pentecostais clássicos, para
que muitos possam entender - que Jesus batize com o Espírito Santo pessoas
envolvidas com “associação aos demônios”, conforme I Coríntios
10. 19-20. Podem ser ‘batizados’ por um ‘outro espírito’,
mas não pelo Espírito Santo do Senhor! Se alguém presenciar algum católico
carismático dizendo-se falar em ‘línguas estranhas’, pode repreender,
com autoridade, pois é demônio sem sombra de quaisquer dúvidas 4 – Enquanto
Padre, o que o senhor achava dos protestantes? Pr. Barbosa
Neto - Eu não
‘achava’ nada, eu tinha certeza absoluta: eram heréticos e repugnantes
aos meus olhos!... Por isso minha tremenda dificuldade para ter ao menos
aproximação de relação amistosa com os ‘crentes’, quaisquer que
fossem as suas igrejas ou denominações... Eu os evitava e lhes tinha uma
ojeriza aversão na minha ignorância, na minha incredulidade!... 5 – Nos
debates entre protestantes e católicos é frequente tocar no assunto “idolatria”.
Quando o Sr era padre, como respondia ou se comportava diante do assunto? Pr. Barbosa
Neto - O padre
convicto de seus pontos de vistas teológicos e doutrinários, jamais aceita
e se conscientiza de que está praticando idolatria, acreditem-me. Idolatria
é lá com a umbanda, quimbanda, ou outros seguimentos religiosos, envolvidos
com as assim-chamadas ‘religiões de mistérios’. Por isso eu ficava
bravo, queria agredi-los, com a força da minha ignorância... Eu
tinha um temperamento exageradamente forte e abusivo... 6 – E hoje,
o que tem a dizer sobre “idolatria”? Pr. Barbosa
Neto - Se há
uma das coisas que mais aborrecem ao Deus Todo-Poderoso é a idolatria!
Não tenham a menor sombra de dúvidas! O Senhor dos Exércitos não pactua
com isso!... Ele perdoa TODOS os nossos pecados, mas ojeriza a idolatria!
Ele chega a esquecer TODOS os nossos pecados (Jeremias 31.34b; Hebreus
8.12b), mas Ele diz: “Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória,
pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura”.
(Isaías 42.8). E Ele diz mais: “Tornem-se semelhantes a eles os que
os fazem e quantos neles confiam” (Salmo
115.8). Mais ainda: “Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque
eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais
nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem”
(Êxodo 20.5). Ele é categórico: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só
a ele darás culto” (Mateus 4.10). E Ele é enfático: “O meu povo
consulta o seu pedaço de madeira, e a sua vara lhe dá resposta; porque
um espírito de prostituição os enganou, eles, prostituindo-se, abandonaram
o seu Deus” (Oséias 4.12). Em Jeremias 10.3-5 o Senhor Deus diz que
as imagens de escultura são apenas madeira cortada da floresta, obra da
mão de um artista com o cinzel. Eles as enfeitam com prata e ouro. Com
pregos e martelos a firmam, para que não vacilem. Elas são como um espantalho
em um campo de pepinos. Elas não podem falar; devem ser carregadas, porque
não podem caminhar! Não tenhais medo delas, porque não podem fazer o mal
e nem o bem tampouco! Chega ou querem mais?! Mas a pior de todas as doutrinas
da assim-chamada ‘Igreja Católica Romana’ -
já que ela de ‘apostólica’ não tem - é a assim-chamada “santa
missa”, a qual não é um culto, mas um sacrifício real, incruento,
isto é, sem derramamento de sangue... E o autor da carta aos Hebreus é
enfático: “...sem derramamento de sangue, não há remissão” Hebreus
9.22b). Remissão de quê? De pecados! A ‘missa’ faz parte do processo
de salvação da assim-chamada ‘Igreja Católica Romana’. Ela é proclamada
e ensinada como fonte de poder nela contida para apagar e purificar os
pecados... Isto é uma tremenda heresia! Mas novamente o autor da carta
aos Hebreus destrói esta assertiva: “Ora, todo sacerdote se apresenta,
dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os
mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados; Jesus, porém,
tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se
à destra de Deus”. (Hebreus 10.11-12). E por que Jesus assentou à
destra de Deus? Porque Ele concluiu a obra expiatória, “para sempre”
e satisfez a justiça divina, Ele cancelou o “escrito de dívida”
que tínhamos para com Deus, e “removeu-o inteiramente, encravando-o
na Cruz”! (Colossenses 2.14. Querem mais? O padre católico romano
diz e afirma e ensina que Jesus morre no altar, toda vez que ele assoma
o altar. Mas Paulo diz afirma o contrário, derrubando conclusivamente
esta tese herética:“...havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos,
já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele” (Romanos 6.9).
Asa” é a maior heresia eu possamos imaginar! E ponto final! Louvado e
engrandecido seja o Nome do Senhor! Aleluia! 7 – Criticamos
muito à religiosidade, mas, o senhor acha que o povo protestante está
caindo em acomodação espiritual? Pr. Barbosa
Neto - Agora
você tocou em cheio sobre um ponto muito crucial, meu caro jovem!... Deixe-me
parabenizá-lo antes de respondê-lo! Afinal de contas, você irá publicar
esta entrevista onde? Deixarão você publicá-la, mesmo?! Acima de tudo,
hoje eu sou crente em Jesus, lavado pelo Seu precioso sangue e tenho a
mais cristalina convicção que o meu nome já está registrado no Livro da
Vida do Cordeiro e para sempre, mas tem muita ‘gente boa’ que não
crê assim!... E você sabe disso muito bem! Hoje o ‘evangelho’ que
se prega por aí afora, é uma pouca vergonha, uma forma agravante ao bom
nome do Evangelho! E saiba: sou uma atalaia do meu Deus, haja o que houver,
aconteça o que acontecer, doa a quem doer!... Sou comprometido apenas
e tão somente com o meu Deus Todo-Poderoso. O povo de Deus está passando
por uma crise vergonhosa muito grande de falta de identidade, esta é que
é a grande verdade que precisa ser dita com letras garrafais! Não se prega
mais sobre e contra o pecado, não se prega mais sobre inferno e céu, contra
e sobre a idolatria reinante cada vez mais neste país, por isso nossa
pátria tão cheia de tantos problemas morais e existenciais! Prega-se hoje
um ‘cristianismo antropocêntrico’ – isto é, centrado no homem –
no lugar de um verdadeiro cristianismo cristocêntrico – isto é, centrado
em Jesus, totalmente. Hoje está na moda, na crista da onde, pregar-se
um “evangelho barato”, uma “graça barata”, prega-se por
aí afora um cristianismo sem cruz, um “cristianismo de clientela”,
e por isso ridicularizam os que falam da Cruz de Cristo! O ‘evangelho’
de muitos ‘pregoeiros medalhões’ é um ‘evangelho’ impotente, mascarado,
que não transforma vidas, e apresentam um deus não bíblico que não mais
arranca vidas preciosas do império das trevas, pois são‘pregoeiros’ de um ‘evangelho’ de pura comercialização
das coisas sagradas! Hoje o que mais temos nos quatro cantos deste país,
são ‘igrejas’ que já mais pregam sobre o novo nascimento, razão pela qual,
há tantas ‘igrejas’ cheias de pessoas inteiramente vazias de Deus,
sem nem uma experiência pessoal e profunda com o Senhor Jesus, as quais
estão caminhando de forma recreativa para o inferno, pois o Senhor Deus
não teve outro plano para “tirar o pecado do mundo” senão pelo
sangue do “cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse
13.8). Hoje só se prega as famigeradas “bênçãos do Senhor” – eu
não sou contra as bênçãos do Senhor, não; anote ai com letras garrafais,
faça-me o favor! – eu creio piamente nas bênçãos que o Senhor Deus quer
derramar sobre todo o Seu povo, eu prego sobre isso, anote aí, que eu
creio em milagres, a minha vida é um exemplo de que há milagres operados
pelo meu Deus e Senhor, mas muita ‘gente boa’, vive enganada e
se queixando de ‘crente’, mas não são verdadeiramente salvas, não
passaram pela transformação de vida através do milagre que o novo nascimento
realiza, pela instrumentalidade do Espírito Santo. E por assim estarem,
não demonstram nenhuma mudança radical em suas vidas e, por causa disso,
não têm nem um compromisso com o Senhor das bênçãos! Anote isso aí, meu
filho! Não deixe de publicar isso, doa a quem doer!... 8 – Pelo
que entendi, vivemos então um ‘cristianismo’ mais empresarial do
que libertador? Pr. Barbosa
Neto - Não tenha
a menor sombra de dúvidas! E salve-se quem puder!... Agora a ‘onda’
é a do ‘oba-oba’’! É a ‘troca’ de valores com o ‘deus
empresário’... É a lei do ‘quem dá mais’ e ‘toma lá e dá cá’... Hoje existem
‘pregoeiros’ expert , muito bem pagos a preço de ouro, para descobrirem
em que as pessoas creem, para, a partir dessa crença mística, realizarem
um trabalho pedagógico exaustivo de aproximação, apresentando a um universo
de carentes e desamparados e desassistidos, uma nova modalidade de um
protestantismo sincrético. E o famigerado neopentecostalismo encontrou
a mesa posta para apresentar os seus ‘produtos’.
A demanda sobre determinados bens simbólicos, no campo religioso riquíssimo,
é visível a olho nu. Daí o emprego de tanta eficácia mágica, consumida
pela grande maioria do povo brasileiro, místico de nascença: “água
abençoada”, “óleo ungido”, “manto sagrado”, “mesa
branca energizada”, “óleo de Israel”, “rosa ungida”,
“areia do deserto do Sinal”, “fogueiras santas” e tantas
outras baboseiras, que‘fiéis’ creem que tais objetos e rituais têm
a capacidade de proteger a casa, o indivíduo e as relações sociais de
todos aqueles males atribuídos e personalizados na figura de satanás.
E estes ‘pregoeiros’ do neopentecostalismo trabalham com a ideia
de que esses rituais e procedimentos estão contidos numa continuidade
com o mundo mágico das religiões afro-brasileiras e do catolicismo popular.
Um prato cheio para todos os gostos e matizes! E isso dá muito dinheiro!
Diante deste quadro ostensivamente visível aos nossos olhos, enfraquece-se
a rígida separação entre “fé cristã” e “paganismo”, implicando
em uma “hinduinização”, “maometanização” ou “budinização”
do cristianismo. Um falso ‘cristianismo’. E a moda, a ‘onda’
agora nos círculos neopentecostais é a “umbandinização” de sua
visão de mundo e de discurso. E todos os seus ‘pregoeiros’ em suas
‘sessões de
descarregos’, paramentados devidamente como os ‘pais-de-santo’ do pentecostalismo moderno, usando o
mesmo linguajar dos umbandistas. A bem da verdade, no meio hoje de quase
todas as denominações tidas como ‘tradicionais’, há ranços de ‘neopentecostalismo’,
pois há pouco tempo, seus ‘medalhões’ descobriram a ‘pólvora’, isto é, que
ali naquela filosofia de eficácia mágica, estão diante de um quadro de
pluralismo religioso, cuja estratégia é localizar nichos de pessoas insatisfeitas,
provocando nelas estímulos diferenciados a fim de atraí-las para novas
‘experiências religiosas’. O neopentecostalismo que aí está, surgiu no
mundo por volta dos anos 70, período em que também começou a famigerada
“teologia da prosperidade” a qual invadiu 90% dos arraiais do cristianismo
bíblico, um veio de ouro para os ‘espertalhões dos púlpitos’ que levam divisas arrecadadas às montanhas,
sem um mínimo de ética e de postura cristã, para os assim-chamados ‘paraísos
fiscais’ – sua ‘pátria celestial’!! Agora a coqueluche do momento,
é se fantasiar e se paramentar de rabino, em um profundo aos judeus clássicos.
O Senhor Jesus precisa voltar logo para buscar o que ainda resta da Sua
Igreja! 9 – Um
dos argumentos mais usados e ensinados aos fiéis da ICAR, é que “Cristo
deixou apenas uma Igreja na Terra fundada por Pedro”... O senhor também
defendia a todo o custo a “igreja” na ideia de templo construído de pedra?
E hoje, como Pastor? Qual o verdadeiro significado de “Igreja de Cristo”? Pr. Barbosa
Neto - E não
poderia ser diferente, por isso eu era padre, nunca se esqueçam jamais
disso! A assim-chamada “Igreja Católica Romana” sempre creu ser
ela mesma “o sacramento das salvação, o sinal e o instrumento da comunhão
com Deus e dos homens”. E isto é dogma de fé. Há um tripé no sustentáculo
da fé católico-romana: a Sagrada Escritura, a Tradição Cristã (conforme
é interpretada pela Igreja de Roma) e o assim-chamado ‘Magistério da
Igreja’ (Católica). Diz o Novo Catecismo da Igreja Católica Romana,
assinado pelo falecido Papa João Paulo II, em 11 de outubro de 1992: “Daí
resulta que a Igreja (Católica), à qual estão confiadas a transmissão
e a interpretação da Revelação (Bíblia Sagrada), não deriva a sua certeza
a respeito de tudo o que foi revelado SOMENTE da Sagrada Escritura. Por
isso, ambas (Sagrada Escritura e Tradição) devem ser aceitas e veneradas
com IGUAL sentimento de piedade e reverência” # 82. (apoiado na Constituição
Dogmática sobre a Revelação Divina “Dei Verbum” # 9 - de 18 de
novembro de 1965). E diz mais: “O patrimônio sagrado da fé (‘depositum
fidei’) contido na Sagrada Tradição e na Sagrada
Escritura, foi confiado pelos apóstolos à totalidade da Igreja” (Católica).
E sobre o ‘Magistério’ assim se expressa: “ O ofício de interpretar autenticamente
a palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiada unicamente ao Magistério
vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo, isto
é, aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma”
– o papa. Isto é uma heresia! O cristianismo bíblico só tem como única
fonte de sustentação: a Bíblia Sagrada como única regra de fé e de prática.
A assim-chamada “Igreja Católica Romana” sempre pregou, desde a
sua existência, a partir do ano 1052 d.C, que ela “é a única Igreja
de Cristo que no Símbolo (dos apóstolos)confessamos uma, santa,
católica e apostólica”. Aqueles que tiveram conhecimento do documento
“Dominus Iesus” (Senhor Jesus), elaborado e assinado pelo então
todo-poderoso Cardeal Joseph Ratzinger, (atual Papa Emérito Bento XVI),
e então prefeito da “Congregazione per La Dottrina della Fede”
(Congregação para a Doutrina da Fé – ex-Santo Ofício, da ‘Santa Inquisição’),
cujo documento fala abertamente “sobre a unicidade e a universalidade
salvífica de Jesus Cristo e da Igreja”, o qual recebeu a ratificação
do decrépito e já falecido Papa João Paulo II em 16 de junho e foi oficializado
pela tal Congregação no dia 06 de agosto de 2000, fala por si mesmo do
que Roma pensa sobre a Igreja e além disso, revela a farsa do ecumenismo!
O documento é explicito: “Existe portanto uma única Igreja de Cristo,
que subsiste na Igreja Católica (Romana), governada pelo sucessor de Pedro e
pelos bispos em comunhão com ele”. Diante destes documentos, que sejam
tiradas as conclusões que se fazem necessárias, para o bom senso... Sou
crente em Jesus, e, no século, sou Batista, alicerçado nos fundamentos
da fé cristã, com muita convicção. E, como tal, entendo ser a Igreja de
Cristo, uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas após
profissão de fé, pois é neste sentido que a palavra Igreja é empregada
no maior número de vezes nos livros do Novo Testamento. Também podemos
definir a Igreja como uma sociedade civil auto-governativa, de natureza
religiosa, constituída de acordo com as leis do país, sem fins lucrativos,
composta de um número ilimitado de pessoas sem distinção de sexo, raça,
idade ou condição social, convertida a Jesus Cristo e batizada conforme
as doutrinas e práticas do Novo Testamento, que tem como finalidades:
reunir-se para prestar culto a Deus, estudar a Bíblia Sagrada, proclamar
o Evangelho, promover a obra missionária no mundo inteiro, praticar a
beneficência e administrar os seus próprios negócios. Como povo chamado
Batista, cremos ser a Bíblia Sagrada a nossa única regra de fé e prática,
plena liberdade de consciência e livre acesso de cada ser humano à Verdade
revelada nas Escrituras, ao sacerdócio universal dos salvos, ao batismo
exclusivamente por imersão total, de pessoas que aceitam pessoalmente
e voluntariamente a Jesus Cristo como Salvador e Senhor, no significado
memorial e simbólico dos elementos da Ceia do Senhor, adotamos a forma
de governo democrático-congregacional, sendo cada igreja local altamente
soberana e auto reprodutiva, dando origem a outras igrejas locais sem
qualquer interferência externa de comunhão ou convenção ou associação,
e adotamos a separação entre Igreja e Estado. A Igreja transcende à sua
própria história! Todos os agrupamentos humanos são formados seguindo
leis da dinâmica social. A Igreja, porém, não é uma iniciativa do ser
humano para atender às suas necessidades naturais. Ela é um evento sobrenatural:
na sua origem: “Edificarei a minha Igreja”, disse Jesus em Mateus
16.16; na sua mensagem: “O poder de Deus” (Romanos 1.16); no efeito
da sua mensagem, a regeneração: “Quem não nascer da água e do Espírito
não pode entrar no Reino de Deus” João 3.5); no seu destino eterno:
“e reinarão para todo o sempre” (Apocalipse 22.5). “As portas
do inferno não prevalecerão contra ela” em Mateus 16.16 significa
que a Igreja é transcendente, imortal, e porque todos os que dela fazem
parte têm a vida eterna! Isto é o fenômeno da Igreja de Cristo! 10 – O
senhor vê com bons olhos as subdivisões por denominações no protestantismo? Pr. Barbosa
Neto - A Igreja
está encarnada no humano, portanto sujeita a falhas, as mais crassas que
possamos imaginar, não nos esqueçamos disso, jamais! Com frequência as
pessoas vê em cada vez mais se multiplicando e imaginam que cada uma representa
uma fé ou religião diferente. Não é bem assim! Há diversas denominações
cristãs, sim, mas todas as igrejas autênticas defendem as mesmas verdades
essenciais referentes a Jesus Cristo. Não é nossa intenção arbitrar entre
as muitas denominações cristãs ou apresentar nossos próprios veredictos
sobre a validade das diferenças entre os cristãos. Quando uma denominação
defende os pontos fundamentais e essenciais da fé bíblica referente a
Deus, a Jesus Cristo, seu nascimento virginal, sua divindade e humanidade,
suficiência das Sagradas Escrituras, pecado, salvação, volta de Jesus,
então esse grupo é considerado genuinamente cristão. Questões periféricas
(como tipo de culto, estilo de música, usos e costumes, doutrinas que
não são essenciais – como batismo com o Espírito Santo e a contemporaneidade
dos dons espirituais, por exemplo – isso não determinam o cristianismo
de alguém ou de uma igreja, este é o meu ponto particular de crer. Anote
aí, faça-me o favor! Há lugar para a diversidade dentro da unidade da
Igreja, que é chamada de o Corpo de Cristo. A suposição de que toda fé
finalmente conduz a Deus não é certa e nem verdadeira, fujamos de tal
comunhão, e tomemos firme posição sobre as reivindicações exclusivas e
válidas de Jesus Cristo como o Senhor absoluto e o único caminho para
a salvação e paz com Deus. 11 - Pastor,
como se deu essa conversão? Conte-nos um pouco de seu testemunho... Pr. Barbosa
Neto - Meu Deus,
será que consigo colocar São Paulo dentro de Fortaleza, minha cidade natal?!...
Eu escrevi sobre isso, em um modesto livrinho – “Confissões Surpreendentes
de um ex-Padre” – de 156 páginas, o qual já está na terceira edição
ampliada, e você me pede para falar da minha vida, embora de forma resumida,
neste curto espaço que nos é concedido? É muito longa a minha história!
Não teríamos espaço para essa divulgação! Tudo se encontra nesta obra.
A entrevista ficaria quilométrica se eu fosse lhe narrar detalhes! Conto
também a minha história em meu DVD e CD. É só me solicitar quem estiver
interessado. Quero apenas lhe dizer que eu fiquei escandalizado quando o Senhor Deus me alcançou com
a Sua graça redentora, através de Cristo Jesus! Foi muito difícil... Eu
não consegui entender o Seu grande amor para comigo, tendo me arrancado
do império das trevas e da idolatria e Ele mesmo em ter transportado para
o reino do Filho do seu amor! É maravilhoso ser crente em Cristo, ter
certeza de vida eterna e ter convicção que seu nome está escrito e
registrado no Livro da Vida do Cordeiro, para sempre! 12 – Pastor,
gostaria que o senhor dissesse algo para os nossos amigos leitores que
não conhecem Jesus Cristo de verdade ainda, e que também mandasse um recado
para nossos irmãos em Cristo. Pr. Barbosa
Neto - Que leiam
as Sagradas Escrituras, dissociados do assim-chamado “magistério da
igreja” (católico-romano) , tirando as ‘viseiras’ romanistas
e deixando que o Espírito Santo fale aos seus corações. Pois a Escritura
assim diz: “ E
conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” e
“se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”
– diz-nos o Senhor Jesus (João 8.32,36). Aos nossos irmãos em Cristo,
lavados pelo Sangue precioso de Jesus, tendo o seu nome escrito no “livro
da vida do Cordeiro”, que permaneçam firmes no Senhor, aguardando
a Sua volta gloriosa, para vir buscar e levar a Sua Igreja. 13 – Como
podemos entrar em contato com o senhor, para comprar seu livro, DVD...
E convidá-lo para ministrar a palavra em nossas igrejas? Pr. Barbosa
Neto - É muito
simples. Precisam saber que antes de eu ser tradicional e membro de uma
Igreja local, sou membro do Corpo de Cristo. Prego e realizo evento em
quais igrejas genuinamente cristãs, sejam elas tradicionais ou pentecostais.
Isto é de fundamental importância. Peçam informações aonde e onde
tenho realizado conferências evangelísticas e de desafio missionário,
se valeu a pena ou não, se a aquela igreja anfitriã foi ou não abençoada
e enriquecida e se o Nome do Senhor Jesus foi ou não glorificado. Após
isto, entrem em contato comigo, através do seguinte endereço: Pr. José
Barbosa de Sena Neto – Rua Carolino de Aquino, 38 – Bairro de Fátima –
Fones: (085) 3226.3391 celular TIM (85) 9 9613-2138 – 60.050-140
– FORTALEZA – CE. Meus e-mails são: pastorbarbosaneto@gmail.com oupastorbarbosaneto@yahoo.com.br CE. Meu livrinho – “Confissões
Surpreendentes de um ex-Padre”, infelizmente, se encontra completamente
esgotado, aguardando nova edição. O meu DVD do mesmo título – R$
20,00 – O meu CD (meu testemunho em áudio ao vivo) do mesmo titulo – R$
10,00 – é só depositar o respectivo valor em qualquer agência ou caixa
eletrônica do Bradesco – agência 2194-6 e C/C 12.168-1 (em nome de Ítala
Rosa Barbosa de Sena, minha esposa, titular 1) e enviar o respectivo cupom
de depósito para o endereço acima, com seu nome bem legível e endereço
completo com CEP, para que não haja embaraço nos correios e aguardar que
em poucos dias aquilo que foi solicitado chegar às suas mãos. As taxas
de correios já estão incluídas. Qualquer uma de nossas igrejas genuinamente
evangélicas, espalhadas por este Brasil imenso que desejar a minha presença
para uma série de conferências evangelísticas ou missionárias, é
só entrar em contato. Eu não ‘cobro’, nunca ‘cobrei’ e jamais
‘cobrarei’ coisa nenhuma! Vivo e sobrevivo na mais total dependência
de Deus, sendo sustentado por levantamento de sustento por promessa de
fé. Recebo ofertas de amor e de sacrifícios, pois eu e minha família ainda
não estamos glorificados, precisamos nos alimentar e pagar as nossas contas
para a nossa mínima sobrevivência. Nada mais que justo. E as possíveis
ofertas missionária ficam a critério da igreja anfitriã. Solicitamos,
apenas, as passagens de ida e volta, de avião, que podem ser em voos noturnos
que são bem mais em conta e hospedagem simples onde haja privacidade,
e que divulguem o evento e os meus materiais, pois a venda deles também
provem o meu sustento e o de minha família, esposa e de três filhos. Nada
mais que isso. Apenas isso. Mas que marquem o evento com antecedência.
Estou ao inteiro dispor para todo o Brasil, capitais e interior. 14 – Foi
um prazer enorme falar com o senhor, e que Deus o abençoe sempre! A paz
do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! Pr Barbosa
Neto - O prazer
foi todo meu! Fiquem todos na Paz do Senhor! E que o Senhor Deus os abençoe,
rica e abundantemente, em Nome de Jesus! Esta é a minha sincera oração! Divulgação
de evento evangelístico e seminário
Pr. José Barbosa de Sena Neto
Sou ex-padre católico romano, tendo ingressado na ‘Ordem Missionária dos
Frades Menores Capuchinhos’, aos 13 anos de idade, em 1959, ‘ordenado’
sacerdote no dia 11 de dezembro de 1971, permanecendo naquela Ordem até
julho de 1976, após o que ingressei no clero diocesano, tendo permanecido
na assim-chamada ‘igreja católica romana’ até 29 de dezembro de 1992.
Foram mais de 22 anos consecutivos de exercício sacerdotal romano, além
dos 12 anos de estudos em seminários menor e maior. Aceitei Jesus como
meu único e suficiente Salvador de forma dramática no dia 17 de setembro
de 1992, ficando no aguardo de minha liberação canônica até a data acima
mencionada. Fui começar minha vida toda de novo. Bacharel em Teologia,
ordenado ao Sagrado Ministério, após concílio examinatório, no dia 08
de outubro de 2000. Sou pastor batista revitalizando e pastoreando sua
Comunidade Batista do Conjunto Metropolitano, em Caucaia – CE, região
metropolitana da Grande Fortaleza.
Meus primeiros contatos com o genuíno Evangelho do Senhor Jesus foram
dramáticos e atípicos. Como sacerdote católico romano sempre fui contra
ao Evangelho genuíno do Senhor, perseguidor e injuriador dos crentes em
geral por considerá-los hereges. De linha progressista, fui enviado por
meus superiores para trabalhar com os assim-chamados “católicos carismáticos”,
como capelão de uma das centenas e centenas comunidades católica carismática,
a “Comunidade Shalom”, pois a finalidade era neutralizar minhas atividades
progressistas.
Mas o Senhor Deus é soberano, Ele age onde e aonde quer! Foi exatamente
no “movimento carismático católico” – um dos mais heréticos movimentos
inseridos no Catolicismo Romano nos últimos tempos – que o Senhor Deus
começou a falar ao meu coração, através do despertamento da leitura constante
das Sagradas Escrituras, dissociado do assim-chamado “magistério da igreja”
(doutrinas), deixando o Espírito Santo falar e trabalhar no meu coração.
Após cinco (5) anos de estudos minuciosos e pesquisas realizadas, descobrindo
o verdadeiro plano da salvação, não houve como continuar mais defendendo
aquele sistema doutrinário tão contrário às Sagradas Escrituras. (I Coríntios
10. 20).
O Senhor Jesus me acolheu com carinho, teve paciência comigo, antes mesmo
de minha conversão. Aproximei-me Dele com fé e humildade, confiei em Seu
poder, sentindo a necessidade de ser lavado em Seu precioso sangue! O
Seu amor e a Sua graça inundaram-me completamente e pude então experimentar,
com profundidade, o significado da salvação em Cristo Jesus, a qual foi
obtida, não por causa de minhas obras, mas porque “o sangue de Jesus,
seu Filho, nos purifica de TODO pecado” (I João. 1.7).
Quaisquer igrejas locais, grandes ou pequenas, em quaisquer partes do
Brasil, que desejarem ter o autor do livro “Confissões Surpreendentes
de um ex-Padre” para realizar uma série de conferências evangelísticas,
é só entrar em contato conosco pelo endereço abaixo supracitado.
Minhas conferências evangelísticas são simples e objetivas. Nelas proclamo
a Palavra da Verdade do Evangelho, inserindo meu testemunho de vida NO Senhor.
Sempre as realizo de sexta-feira a domingo. Na sexta-feira, mensagem
evangelística; no sábado dou o meu testemunho de vida no Senhor; no domingo
pela manhã, ministro um micro “seminário sobre catolicismo romano, com
espaço para perguntas-e-respostas no espaço da EBD com duas horas de duração
e domingo a noite, encerramento, com mensagem evangelística. Mas,
havendo necessidade, ministro de segunda a segunda-feira, com
minha palavra apenas de testemunho. O trabalho sendo amplamente divulgado
tenho tido experiências mesmo em dia de segunda-feira, com aspecto de
domingo a noite – com casa cheia! Louvado seja Deus!
Geralmente a liderança da Igreja local que me convida pergunta de imediato:
“por quanto o irmão realiza uma série de conferências?”. É o ‘costume’ da
época em que vivemos! Sou contrário a isso e não vejo com bons olhos,
a evidência de cobrança de ‘cachês’ para se pregar em quaisquer tipos
de eventos.
O máximo que me é permitido pedir, pela minha Igreja local, é que a Igreja
anfitriã que me convida, faça a cobertura integral de minha passagem aérea,
e aceitamos voos noturnos promocionais, naquele DIA BOM, os quais
são bem mais accessíveis. Quando o aeroporto fica distante do local ou
em outra cidade, que me façam a gentileza de me apanharem no aeroporto. Prefiro
sempre chegar um dia antes, para descansar. E que nos hospede em um local
modesto, nada de luxo. Sou uma pessoa muito simples. No entanto, que seja
em um local que tenhamos privacidade. Algumas igrejas locais já têm
em suas dependências o ‘quarto do profeta’, o mais preferido por
mim! Hotel ou pousada, só em último lugar!...Para que despesas excessivas
e desnecessárias.
Como pastor também residente em Fortaleza - CE, e plantando igreja no
interior de meu estado, na região da Grande Fortaleza, dou tempo
integral com dedicação exclusiva à Obra do Senhor, sobrevivendo
na mais total dependência do Senhor Deus, adotado através de levantamento
de sustento por promessa de fé, proveniente de Igrejas locais, algumas
da mesma Fé e Ordem, com ofertas de amor e de sacrifícios que vem também
de irmãos e irmãs que simpatizam com o nosso trabalho.
Isto significa que todo o meu sustento para a minha tão necessária
manutenção pessoal e a manutenção de minha humilde família (esposa
e três filhos) vem através de ofertas voluntárias de amor e
de sacrifícios, como já frisei acima, de Igrejas locais, algumas
da mesma Fé e Ordem, assim como também de irmãos e irmãs que simpatizam
com o meu trabalho.Apenas isso! Nada mais que isso! Caso
a Igreja anfitriã queira abençoar-me com alguma oferta de amor e de sacrifícios, será
sempre bem-vinda, pois, como já frisei acima, necessito da ajuda
indispensável para a minha sobrevivência pessoal e a de minha modesta
família, já que dou tempo integral com dedicação exclusiva à Obra
que o Senhor Deus me tem confiado. Portanto, ofertas são
decisões voluntárias, a critério da Igreja anfitriã. Que isto
fique, de já, bastante claro! Igualmente, jamais
exijo que a Igreja local anfitriã ‘compre’ determinada quantidade
de meus DVD (R$ 20,00) ou CD(R$ 10,00) – nos quais estão inerido o meu
testemunho de vida no Senhor, para ‘cobrir’ as minhas despesas pessoais...A
Igreja anfitriã não é obrigada a comprar absolutamente nada!...Nada disso! Os
irmãos e as irmãs membros da Igreja anfitriã são livres para adquirirem
ou não o número de DVDs e CDs que assim e assim desejarem. Nada é ‘cobrado’ sobre
este aspecto! Portanto, os gastos são os mínimos possíveis e os resultados
têm sido maravilhosos e benfazejos! As
três fontes de autoridade: A Palavra, a Tradição e o Magistério A
salvação e a idolatria
A Mariolatria: A vinda deste culto herético
no seio da Igreja Cristã
Maria
na liturgia do Catolicismo
Intercessões
a Maria
Dogma da “imaculada conceição”
Dogma da virgindade perpétua de Maria
A missa
seu ‘sacrifício’ incruento – o culto central do
Catolicismo Movimento
Carismático: seu surgimento: Sua
introdução pelos jesuítas
Seu perigo e camuflagem
e outros tópicos... O
evento evangelístico realizado sempre é de grandes proporções, com templos
superlotados, louvado seja Deus. Já foram realizadas conferências evangelísticas
em todas as capitais de todos os estados brasileiros e em suas principais
cidades e os resultados tem sido bastante abençoados, com vidas preciosas
sendo arrancadas pelo Senhor Deus do império das trevas e por Ele transportadas
para o reino do Filho do Seu amor e de tantas outras vidas consagradas
no altar do Senhor! Entre
em contato: Pr.
José BARBOSA de Sena NETO. pastor
batista – missionário Rua
Carolino de Aquino, 38 - Bairro de Fátima. Fones;
(85) 3226.3391 –(85) 9613.2138 (TIM) 60.050-140
– FORTALEZA – CE. e-mail: pastorbarbosaneto@yahoo.com.br Facebook:
Pastor
Barbosa Neto . |