www.uniaonet.com/ronaldolidorio02.htm
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www.apmt.org.br  _ www.amem.org.br

2001 A 2006

www.ronaldo.lidorio.com.br  . Ronaldo/Rossana Lidorio AMEM (A Missão de Evangelização Mundial) APMT (Agência Presbiteriana de Missões Transculturais)



6/11/06 Olá queridos,
 
agradecemos a vocês pelas orações por nossas viagens em setembro e outubro. Em tudo formos guardados e abençoados por Deus.
 
. . .
Pudemos visitar os missionários na região do Alto Rio Negro e ter com eles momentos de muita alegria. Percebemos que a Igreja para o povo Tukano em São Gabriel está crescendo na maturidade e graça de Deus e nos alegramos juntamente com Francisco, Rose e Léo que têm atuado com muito zelo neste ministério. Quatro irmãos foram batizados e recentemente a ceia do Senhor foi pela primeira vez partilhada, com suco de açaí e beiju. Louvado seja Deus.
 
A Igreja para as etnias Aruak, também em São Gabriel, que começou 3 meses atrás, já está frutificando com várias pessoas se aproximando para ouvir a Palavra de Deus. Cerca de 50 indígenas se reunem a cada domingo e os cultos são nas línguas Baniwa e Geral. Silvério, Inésia, Cácio e Elisângela têm sido dedicados neste trabalho com a visão de serem uma Igreja indígena, contextualizada, fiel à Palavra e missionária.
 
Após este tempo em São Gabriel Rossana teve que voltar para Manaus e eu segui viagem com o restante da equipe no Alto Rio Negro. Com Cácio e Elisângela visitamos os indígenas do rio da onça os quais prontamente nos ajudaram a levantar uma casa que servirá de apoio para o trabalho naquele lugar. Cremos que a ida de Cácio e Elisângela para esta aldeia será uma bênção. Jacinto e Felícia ficaram entre os Tariano, no meio da viagem. Ali também pudemos ouvir deles o interesse pelo Evangelho.
 
Marcelo, Cláudia, Adilson e Cíntia seguiram rio acima para uma série de atividades. Marcelo e Cláudia voltavam para sua aldeia continuando as atividades no estudo da língua e cultura além de outras iniciativas. O retorno para a aldeia é sempre um momento de muito trabalho, cansaço, preparativos e expectativa. Adilson e Cíntia seguiram com Marcelo e Cláudia para poderem observar de perto o povo e a região.
 
Descendo o Rio Negro passei algum tempo visitando também Jaime e Cleidinha e fomos juntos realizar uma pesquisa entre os povos Kwyauí no rio Iraí e os Yanomami no rio Mauí. Os Kwyauí estão se reagrupando em seu rio de origem e fomos bem recebidos apesar de certa desconfiança. Conversamos com o velho da aldeia e ele nos falou demoradamente sobre os motivos do retorno para o rio de seus pais e nos contou algumas particularidades do povo.
 
Com os Yanomami nossa chegada foi cheia de surpresas. Devido a um contato que tiveram com Jaime e Cleidinha, quando visitavam a cidadezinha de Santa Isabel para venda de artesanatos, já nos esperavam com muito entusiasmo. Pintaram-se de forma festival e se ornaram com penas de arara e papagaio. Vestiram-nos também de forma yanomami e passaram a nos falar sobre todas as aldeias da região. Ouvimos ali sobre o desejo que eles têm de ouvir sobre Deus. Um dos caciques nos falou: "Venham. Estamos esperando há 40 anos para ver Jesus". Ainda não sei o porquê dos 40 anos mas após visitarmos três agrupamentos Yanomami saimos de lá com os corações cheios de sonhos e esperança. Precisamos agora de sabedoria do alto para os próximos passos. 
 
Pedimos suas orações:
 
1. Pelas próximas viagens e pesquisa indígena que faremos nos Rios Solimões e Japurá, no mês de novembro.
2. Por sabedoria para os próximos passos entre os Yanomami e Kwyauí na região de Santa Isabel .
3. Por Flávio e Mara, pelo trabalho no rio Cuieiras e o discipulado dos novos na fé. Pela saúde de Mara que está grávida.
4. Por Daniel e Vanusa com a pequena Laís a frente da Base de apoio em Manaus . Por Rapha e Beth, que também está grávida, os quais têm cooperado com intensidade na Base . Pelo trabalho entre os Ticuna nesta localidade.
5. Por Márcio, Isaura e meninas que estão visitando diversas igrejas e divulgando o trabalho indígena enquanto aguardam os vistos para o curso de Inglês.
6. Por Iraque e Silvéria que que cuidam da saúde de Dona Geni, no Recife. Pela saúde também de Silvéria e renovação de forças.
7. Pela casa de Léo que está sendo levantada em São Gabriel da Cachoeira. Para que tudo vá bem e a construção fique firme e confortável.
8. Por clara direção para Adilson e Cíntia neste tempo de reconhecimento do campo.
9. Por Marcelo e Cláudia que se encontram na aldeia. Por proteção e ótimas oportunidades junto ao povo.
10. Por Cácio e Elisângela que se preparam para subir também para a aldeia no rio da onça.
11. Por Chico e Rose, por renovação de forças e saúde, e estratégia de Deus para o alcance do povo Tukano em outras aldeias.
12. Por Silvério, Inésia, Jacinto, Felícia, Jaime e Cleidinha que estão envolvidos com os grupos Tariano, Baniwa, Kuripako e Baré em suas áreas de trabalho.
13. Pelos novos missionários que planejam chegar em fevereiro próximo: Jossandro e Viviane, Gabriel e Crislaine, Lia e Caroline.
14. Por nós, como família, para que tenhamos de Deus: forças renovadas para as atividades até o final do ano, sabedoria para discernir os passos certos, perseverança para seguir sempre em frente.
 
Agradecemos profundamente a cada um de vocês que ora por nós.
 
Ronaldo e Rossana Lidório _ Manaus, Setembro de 2006
 
 
 
Queridos,
 
 
 
é com alegria que escrevemos para compartilhar sobre nossa família e o campo aqui na Amazônia.
 
 
 
Na última cartinha havíamos pedido orações pela capacitação antropológica que iria ministrar em julho. Tudo foi muito bem e tivemos cerca de 70 pessoas de diversas Agencias Missionárias. Desta vez o curso foi filmado e editado (30 horas) e estará sendo disponibilizado em DVD em breve. Estamos alegres com esta possibilidade.
 
 
 
Nestes dois últimos meses recebemos 5 novos missionários e passamos com eles toda a orientação inicial do campo. Foram semanas muito agradáveis e estamos animados com esta nova turma enviada por Deus para reforçar as frentes de trabalho. .
 
 
 
Dias atrás tivemos juntos a orientação de selva que aconteceu no rio Cuieiras, em uma parte da mata. Ali ensinamos como levantar um acampamento provisório, abrir trilhas na selva, fazer marcações de localização, testar os coletes salva-vidas, fazer travessia em região de alagados, iniciar e manter fogueiras durante as noites e outras coisas úteis. O grupo foi formado por Rossana e eu, Flávio e Mara, Léo, Adilson e Cíntia, e Daniel. Vanusa, esposa de Daniel, permaneceu em Manaus cuidando da pequena Laís , ainda com 7 meses de idade. Estamos enviando 3 fotos em anexo deste abençoado tempo juntos.
 
 
 
Estamos bem como família. Os meninos crescendo sempre, e alegres. Mãe, que está conosco, está bem de saúde e nos ajuda bastante. Estamos experimentando certo cansaço devido ao acúmulo de atividades neste ano mas louvando a Deus por estar conduzindo todas as coisas. Pedimos orações por renovação de forças.
 
 
 
Visitamos algumas aldeias ao redor de Manaus, ao longo do Rio Negro, e vimos a gritante necessidade de indígenas em pequenos ajuntamentos, ainda sem o evangelho. Iniciamos algumas reuniões com os Ticuna na periferia de Manaus, cidade de Deus. Nossa oração é que haja aqui em Manaus uma igreja indígena forte e missionária que possa alcançar os derredores.
 

Dentro de poucos dias (6 a 9 de setembro) Rossana e eu deveremos participar do CONPLEI, um ajuntamento de líderes indígenas de todo o Brasil, em Porto Velho. Os missionários locais do Amanajé, Jaime, Jacinto e Silvério também participarão.
 
 
 
No início de outubro planejamos voltar à região de São Gabriel com Adilson e Cíntia e juntamente com Cácio e Elisângela visitaremos algumas áreas do Rio Negro, pelo que pedimos suas orações. Também estamos nos organizando para iniciar o segundo mapeamento ao longo do rio Solimões. Cremos que é uma área onde o Amanajé deverá investir no envio de missionários a partir de 2007.
 
 
 
Pedimos, assim, que orem conosco:
 
 
 
1. Pelas próximas viagens: Porto Velho, São Gabriel, Rio Negro, Rio Solimões.
 
2. Por renovação de forças e boa saúde para nossa família.
 
3. Pelos novos que chegaram. Daniel e Vanusa que estão colaborando tremendamente com a Base e também o trabalho com os Ticuna. Léo que já viajou para São Gabriel e reforça o trabalho entre os Tukano. Adilson e Cíntia que estarão seguindo para 2 semanas de adaptação no Rio Cuieiras e depois para São Gabriel conosco.
 
4. Pelos missionários de campo. Flávio e Mara que estão investindo intensamente no discipulado de várias pessoas no Rio Cuieiras.  Márcio e Isaura, com meninas, que estarão em breve seguindo para o estudo do Inglês e pedem orações pelo visto. Iraque, Silvéria e meninas, que cooperam com a recuperação da mãe de Silvéria no Recife. Marcelo e Claudinha que estão estudando com afinco a língua Hup e desenvolvendo diversas outras atividades.  Francisco e Rose que se alegram pelas bênçãos de Deus na Igreja Tukano e administram a tesouraria do campo. Cácio e Elisângela, que com Silvério e Inésia, estão iniciando as reuniões para o plantio da segunda igreja indígena em São Gabriel, para etnias Aruak. Jaime e Cleidinha, com meninos, que em Santa Isabel já iniciaram um trabalho evangelístico com crianças indígenas nas quartas feiras. Jacinto e Felícia que estão também estudando a Bíblia a cada domingo com os Tariano em uma aldeia do Alto Rio Negro. Rapha e Beth que nos ajudam com muita dedicação e zelo aqui na Base em Manaus. Paulo e Mauro que pilotam o barco Amanajé e tem sido de enorme ajuda.
 
 
5. Pelos livros que planejamos concluir e revisar até o final do ano, na área de antropologia e missiologia. Também o preparo para a revisão e reimpressão do Novo Testamento Konkomba-Limonkpeln em 2007.
 
 
Louvamos a Deus por cada um que tem orado por nós ao longo destes anos. Pelo encorajamento a cada dia.
 
 
 
Um grande abraço,
 
Ronaldo e Rossana Lidório

. . .

24/06/06  “Sem Cristo, nem mesmo um passo; com Cristo, a qualquer lugar”
 
(David Livingstone)
 
Queridos irmãos,
 
nosso desejo é louvar ao Senhor com vocês por Sua boa mão sobre nós e o campo na Amazônia nestes ultimos meses.
 
Graças a Deus já recuperei-me do problema de coluna decorrente de um acidente em fevereiro, Rossana e os meninos estão bem e com saúde, e mainha continua animada e trabalhando bastante na mobilizando para a intercessão.
 
Nos ultimos 2 meses estive na região do Alto Rio Negro onde pude viajar com Cácio e Elisângela, novos missionários do Amanajé, apresentando-os a várias  localidades e etnias onde há forte necessidade do evangelho. Tivemos o privilégio de ter conosco Francisco e Rose nesta viagem e juntos pudemos ver um pouco mais do mundo Tukano, seus desafios e necessidades.  Descemos o Negro com Jaime, Cleidinha e Iraque, além de Cácio e Elisangela, a fim de estudarmos a colocação de Jaime e família na região de Santa Isabel, onde oramos e sonhamos com  uma forte igreja indígena. Estivemos com Marcelo e Claudinha durante o período que se preparavam para retornar à aldeia. Foi um tempo muito abençoado e proveitoso e agradecemos de coração todas as orações.
 
Mais recentemente visitamos o rio Cuieiras onde estão Flávio e Mara, desenvolvendo um belíssimo
trabalho de evangelismo e discipulado entre os Kambeba e Baré. A foto foi tirada na viagem de volta para Manaus.
 
Estou me preparando para ministrar a segunda capacitação antropológica no início de julho em Brasília (3 a 7), pela qual pedimos também suas orações. No início do segundo semesttre aguardamos a chegada de cinco novos missionários: Daniel e Vanusa, Adilson e Cíntia, e Léo. Teremos com eles um tempo de orientação e devemos acompanha-los nos primeiros meses no campo. Oremos por estes queridos, para que o Senhor supra suas necessidades quando se preparam para a vinda para o Norte.
 
A partir de julho planejamos 3 novos mapeamentos: um deles na região do interflúvio do Rio Negro e Rio Branco, outros dois ao sul no interflúvio Solimões e Madeira. Nosso objetivos são pesquisar as áreas com presença indígena ainda sem o evangelho, estudar a possibilidade de permanência missionária e traçarmos planos para a atuação da equipe em tais regiões.
 
Infelizmente não poderemos visitar os Konkombas em Gana neste ano devido aos compromissos na Amazônia, mas planejamos passar dois meses entre eles em meados de 2007 quando planejam ter um encontro da liderança da Igreja na tribo.
 
Assim pedimos suas orações:
 
1. Por proteção do Alto e sabedoria para estas viagens de pesquisa. Também por recursos para as mesmas.
2. Por um bom tempo de recepção e orientação  dos novos missionários que chegarão.
3. Pela família Schmidel que se prepara para realizar estudos na Inglaterra, pelos vistos e também recursos para as viagens.
4. Por Iraque e Silvéria que momentaneamente estão no Recife colaborando com a recuperação da mãe, acometida por um derrame.
5. Por Marcelo e Claudinha que estão de volta à aldeia, reformando a casinha e reiniciando os trabalhos junto ao povo.
6. Por Chico, Rose e a Igreja Tukano em São Gabriel, pelo aniversário da Igreja no dia 2 de julho e pelos que se preparam para o batizado.
7. Por Cácio e Elisangela,  por portas abertas para a etnia que o Senhor tem colocado em seus corações .
8. Por Flávio e Mara e o discipulado que estão realizando no rio Cuieiras. Para que haja sinceras conversões e compromisso com Jesus.
9. Por Silvério e Inézia que estarão fazendo diversas viagens nestas proximas semanas. Jacinto e Felicia que se preparam para voltar para a aldeia Tariano. Por Jaime e Cleinha em Santa Isabel.
10. Por Paulo que foi contratado como novo capitão para o barco Amanajé em lugar do Jaime. Mauro que é o piloto do barco. Por Rapha e Beth que estão colaborando de forma abençoada no escritório Amanajé em Manaus.
11. Pelos missionários que se preparam para se juntarem a nós no início do ano que vem: Carolin, Lia, Jossandro e Viviane, Gabriel e Crislaine.
 
Obrigado pelas orações e apoio nesta caminhada.
Grande abraço, com carinho _ Ronaldo e Rossana Lidório



Anápolis, 29 de abril de 2006
 
"Lembre-se de que Jesus por nós é toda nossa justiça diante de um Deus santo, e Jesus em nós é toda nossa força em um mundo ímpio." - Robert Murray
 
Fiéis intercessores e mantenedores,
 
nossa oração é que esta encontre-os gozando das mais ricas e preciosas bênçãos no Senhor  sempre nos lembrando dAquele que é nossa justiça e força na luta para alcançar os que perecem sem conhecê-Lo. Sempre glorificamos a Deus pela maneira tão preciosa que nos une para o serviço, aliás, temos sido grandemente desafiados a prosseguirmos firmes diante da alegria de saber que, por mais distante fisicamente que estejamos, a retaguarda está conosco, cumprindo o importante e privilegiado papel de sustentar-nos com telefonemas, e-mails, cartas, orações e envolvimento financeiro. Recentemente ouvimos de um pregador uma frase que nos chamou muito a atenção: "...Jesus ficou e foi!"  (Pr. Cloe Marques - AMIDE). É verdade, ficou para atrair vidas até Ele e foi para alcançá-las, mas também enviou vidas e as sustentou em oração, além de assegurar Sua maravilhosa companhia e que o faz até hoje! Qual é a semelhança conosco? A igreja deve ficar para atrair  as multidões, mas também precisa ir, enviar, orar, sustentar e ser companhia. Obrigado igreja!!! 
 
Todos estamos bem pela graça de Deus! Permanecemos em Anápolis conforme mencionamos em nosso último informativo, onde desfrutamos dias de decanso e comunhão com os irmãos da Isaura (os pais trabalham entre os Pataxó na Bahia-orem por eles!), igrejas  da região e retirada de documentos como passaportes, renovação de identidade e outros. Estaremos em Brasília nestes próximos dias e em seguida viajaremos  para o Sudeste para reencontrar familiares (meu pai - Heriberto - contraiu câncer na bexiga, está em tratamento para extraí-la, orem, por favor!) e cumprir compromissos com nossas igrejas e mantenedores. Após um bom tempo no campo deixamos momentaneamente o trabalho na aldeia por três motivos: cuidar da saúde, divulgar o Projeto Amanajé e realizar dois cursos no exterior a partir de julho/06, um de fluência na língua inglesa e outro de liderança missionária indicados por nossa liderança na Amazônia e Missão AMEM em Belo Horizonte, respectivamente:
 
"Queridos irmãos,
louvamos a Deus pela forma como vocês têm se envolvido com a família Schmidel. Eles são irmãos preciosos e têm trabalhado com dedicação na visão de levar o Evangelho aos indígenas ainda não alcançados no Alto Rio Negro. Por orientação do Projeto Amanajé e Missão AMEM eles deverão, nestes próximos 12 meses, se dedicar ao estudo do Inglês e realização de um curso sobre liderança missionária no exterior. Cremos que será um tempo abençoado para eles como família e um investimento ministerial na continuidade desta caminhada. Aguardaremos com ansiedade o retorno dos Schmidel crendo que há muito a ser feito."
Em Cristo,
Ronaldo e Rossana Lidório _
(62) 3228 4629)
Líderes da Equipe Amanajé
 
"Prezados irmãos, intecessores, apoiadores e mantenedores do ministério da família Schmidel.
É com muito prazer que gostaríamos de recomendar um período de estudos, atualização missionária, cursos de liderança e aprendizagem da língua inglesa para os referidos irmãos. Depois de tantos anos num ministério pioneiro no campo missionário é essencial que os irmãos tenham um tempo para renovação e maior capacitação para os próximos anos. Depois da experiência inicial no campo é sempre bom nos prepararmos melhor pois certamente as próximas etapas do ministérios dos irmãos deverá envolver não apenas o trabalho direto no campo, mas também o partilhar a visão e experiência adquirida, e ter um ministério mais abrangente. Como a AMEM é uma organização internacional também é muito necessário que os missionários adquiram uma proficiência na língua inglesa o que facilita a comunicação do mesmo no ambiente innternacional, bem como a troca de experiência e conhecimento com outros missionários e ministério espalhados no mundo, enriquecendo mais ainda a visão e o ministério dos mesmos. A família Schmidel tem sido membros valiosos do seu campo e certamente a próxima etapa dos seus ministérios atingirá uma maior dimensão."
No amor de Cristo,
Pr. José Rosifran C. Macedo _
(31) 3488 1118)
Diretor da AMEM Brasil. www.amem.org.br
 
Louvem conosco:
 
- pelo nosso ministério, cuidado, provisão do Senhor e
 
nossos mantenedores;
- pelo precioso tempo de descanso e nossa saúde;
- pelos estudos das nossas filhas no método de ensino à distância;
- pelo excelente tempo com as igrejas neste período de divulgação do Amanajé;
- pela provisão e construção do novo salão de reuniões na Igreja indígena em SGC após a anterior (de palha) ter sido acidentalmente incendiada;
- pela oportunidade de podermos melhorar nossos conhecimentos com os cursos que faremos.
 
Orem conosco:
 
- por recursos para continuidade da construção da Casa de Apoio, término da construção da igreja no rio Cuieiras;
- plantio de mais duas igrejas indígenas - em pesquisa;
- por nós, tempo de ausência da aldeia, pelas viagens na divulgação e suprimento para as mesmas, cursos e provisão para realizá-los, estudos das nossas filhas, consultas e exames que precisaremos realizar até julho;
 
 - por Ronaldo, Rossana, filhos e irmã Euza que estão Manaus, pelos novos mapeamentos, saúde da família e viagens (Ronaldo continua sentindo muitas dores nas costas);
 
- por Iraque, Silvéria e filhas - estão no Recife devido a problemas de saúde dos familiares, mas estarão seguindo para o interior da Amazônia para novo ministério;
 
- por Francisco e Rose - ministério na Igreja Indígena em São Gabriel da Cachoeira;
 
- por Flávio e Mara - ministério e construção da igreja no rio Cuieiras;
 
- por Marcelo e Cláudia - retorno ao campo, reinício do trabalho com o povo e novos projetos em área;
 
- por Cácio e Elisângela  - acabaram de chegar à Amazônia - direcionamento para a área em que vão trabalhar;
 
- pelos missionários que estarão chegando ao campo:
 
Adilson e Cíntia - curso de lingüística e divulgação, Daniel, Vanusa e filhinha Laís - igreja e divulgação, Gabriel e Crislaine  - curso de lingüística e divulgação, Jossandro e Viviane (gravidez de Viviane) - Missão AMEM e divulgação. Todos em levantamento de sustento;  
 
- pelos obreiros Jaimeson, Cleidimar e filhos - ministério no barco e auxílio na Igreja Indígena;
 
- pelos obreiros indígenas Jacinto, Felícia e filha – Silvério, Inézia e filhos;
 
- por Leonízia que está na AMEM, mas retorna à Amazônia ainda nesse semestre para continuar ajudando na Igreja em SGC;
 
- pelos irmãos que pretendem abençoar o ministério do P. Amanajé como obreiros de curto prazo.
 
 
 
Deus os abençoe poderosamente!
 
Em Cristo,
 
Senhor das nações e para as nações,
 
Márcio, Isaura, Evelise e Marilis Schmidel
 
Contato:
Em Manaus (92) 3228 4629 – Ronaldo e Rossana.
Em Anápolis (62) 3315 3786 - casa dos pais da Isaura (provisoriamente).
Na Missão AMEM_(31) 3488 1118 

08/03/06
Queridos irmãos,
 
 
 
louvamos a Deus por suas vidas, pela intercessão e encorajamento.
 
 
 
No início de fevereiro tivemos nossa reunião de planejamento da equipe Amanajé em local próximo a Manaus. Foi um tempo muito abençoado onde pudemos ser ministrados por irmãos queridos, avaliamos os passos dados em 2005 levando-nos também a planejar este 2006. Todos sairam animados com os novos desafios, que são muitos, e no momento cada missionário está de volta a seu campo de trabalho. 
 
 
 
Abaixo uma foto recente da equipe Amanajé: Marcelo e Cláudia, Francisco e Rose, Cácio e Elisângela, Flávio e Mara, Márcio, Isaura, Evelise e Marílis, Iraque e Silvéria (as duas Aninhas não estavam presentes), e nossa família, com Vivi e Ronaldo Junior já bem crescidinhos. Faltam ainda nesta foto os missionários locais: Jaimeson e Cleidinha, Silvério e Inésia, Jacinto e Felícia.
 
 
 

Permitam-nos compartilhar com vocês alguns dos principais alvos da equipe para 2006:
 
 
 
1. Continuar o evangelismo e discipulado, no processo de plantio de igrejas, no Rio Cuieiras com os missionários Flávio e Mara  bem como concluir a construção da igreja;
 
2. Realizar três novos mapeamentos nos rios Solimões e Madeira, nos preparando para a chegada de novos missionários em 2007 e 2008;
 
3. Iniciar o evangelismo entre as populações indígenas na região de Santa Isabel do Rio Negro com os missionários Iraque e Silvéria;
 
4. Desenvolver o ministério entre o povo Tukano com Francisco e Rose, fortalecendo a igreja em São Gabriel e discipulando líderes, além de identificar novas áreas com abertura para o evangelho entre eles;
 
5. Continuar o trabalho de aprendizagem de língua e cultura em etnia do Alto Rio Negro com os missionários Marcelo e Claudinha;
 
6. Construir a casa de apoio missionário em São Gabriel da Cachoeira, projeto  iniciado por Márcio e Isaura e agora coordenado por Cácio e Elisângela;
 
7. Orientar e introduzir os novos missionários ao campo e facilitar a definição de seus ministérios nesta região; 
 
8. Iniciar uma nova frente de trabalho com os missionários locais: Jaime e Cleidinha, Silvério e Inésia.  Apoiar a continuidade do trabalho de Jacinto e Felícia no Alto Rio Negro entre os Tariano;
 
9. Desenvolver o segundo segmento do Amanajé com uma força missionária indígena mobilizando e encorajando nossos irmãos a alcançarem seu próprio povo, ou povos vizinhos.
 
 
 
Como Iraque e Silvéria foram dirigidos por Deus para um trabalho de plantio de igrejas em Santa Isabel, um antigo sonho do Amanajé, Rossana e eu estaremos assumindo também a base de apoio missionário aqui em Manaus durante este ano, até a chegada de missionários que possam levar o trabalho adiante. Trouxemos, assim, nossa mudança de São Gabriel da Cachoeira e estamos já nos organizando neste novo lugar. Minha mãe, Euza, também está conosco, o que muito nos alegra.
 
 
 
Tive um acidente dias atrás onde machuquei a coluna. Aparentemente terei que passar 3 a 4 semanas em tratamento.  Sabemos que o Senhor está no controle de cada detalhe e louvamos a Ele por isto. Pedimos suas orações para que eu me recupere bem.
 
 
 
Recebemos Cácio e Elisângela como novos missionários que estão conosco aqui em Manaus para o tempo de orientação geral e em breve devem seguir para São Gabriel da Cachoeira. A chegada destes queridos é motivo de muita alegria. Nos próximos meses devemos viajar juntos para algumas áreas do Alto Rio Negro a fim de estudarmos as possibilidades ministeriais. Outros missionários se preparam para chegar como Daniel e Vanusa (agora com a pequena Laís, recém nascida), Adilson e Cíntia, Gabriel e Cris, Jossandro e Viviane. Outros queridos pedem suas orações por direção de Deus e manifestam desejo de trabalhar com indígenas como a Léo, Lia, André e Marcelle, Caroline, Antônio e Simone. Agradecemos suas orações por todos eles.
 
 
 
Como já mencionamos, Rossana e eu planejamos realizar 3 novos mapeamentos neste ano, além de três ou quatro viagens menores, de pesquisa. Pedimos para isto suas orações por boa saúde, discernimento, provisão para cada passo e sabedoria do Alto.
 
 
 
Estamos nos preparando também para ministrarmos a 2a Capacitação Antropológica, desta vez em Brasília, nos dia 3 a 7 de julho para vários missionários, líderes de equipes missionárias e professores de missiologia e antropologia.
 
 
 
Em Gana tudo está indo bem, pela graça de Deus. Os Konkombas enviaram um relatório sobre as ações evangelísticas em outras áreas e também a respeito da distribuição dos Novos Testamentos. Para isto pedimos suas orações pois há grande necessidade de levarmos estes Novos Testamentos para as aldeias mais distantes do Togo. Os testemunhos de conversão através do uso da Palavra são lindos. Dambá nos fala sobre toda uma família que se entregou a Jesus ouvindo a leitura dos primeiros capítulos do Evangelho segundo Lucas. Louvado seja Deus !
 
 
 
Que o Senhor nos ajude a orar mais, buscar mais sua face, colocarmos nossas vidas naquilo que de fato é importante.
 
 
 
Um grande abraço, com carinho,
 
 
 
Ronaldo e Rossana Lidório

31/12/05
Subject:
www.antropos.com.br
 
Queridos amigos,
Deus os abencoe derramando da Sua bondade sobre cada um neste 2006 que breve se inicia.
Em continuidade à 1a Capacitação Antropológica que coordenamos em fevereiro de 2005 para um grupo de missionários passamos a sonhar com um ponto de pesquisa virtual onde pudéssemos:
a) hospedar farto material de pesquisa antropológica e missionária contendo artigos, dissertações, sugestões bibliográficas, estudos de casos, resenhas etc.
 
b) fomentar o interesse pela antropologia como ferramenta de trabalho no campo missionário.
 
c) divulgar cursos, seminários e encontros na área de antropologia com aplicabilidade para o ministério.
 
d) possibilitar a troca de material de pesquisa e de referência tanto para o ensino da antropologia quanto uso no ministério.
 
 Nosso grupo alvo primário é composto por missionários, estudantes de missiologia e antropologia, pesquisadores, consultores e professores na área.
 Para tal estamos organizando o www.antropos.com.br que deve ficar pronto, para funcionamento inicial, em fevereiro de 2006. Colocamos ali algum material como referência para o que desejamos compor caso queiram dar uma ollhada.
Este site proverá pesquisa gratuita e aberta. Procuraremos manter pelo menos 80% do material em Português.
Desta forma, caso os irmãos tenham material na área de antropologia e cultura que possa ser disponibilizado, com a devida autorização e preferencialmente em Português, ficaremos alegres em inclui-lo no banco de dados do www.antropos.com.br . Agrdeceria se pudessem repassar esta mensagem para algum irmão em particular que possa juntar forças conosco na produção/veiculação de material nesta área.
Que o Senhor nos abencoe e guarde.
Grande abraço,
Ronaldo Lidório
= = =
10/12/05
“... a causa das Missões muito deve a não poucas pessoas que,
 
 não obstante jamais terem ido ao campo missionário, nem terem feito
 
grandes ofertas de dinheiro para essa obra, porém, trabalharam em oração,
 
e na eternidade ficarão surpreendidas ao verem quanto progresso
 
da obra se deve ao seu amor, simpatia e orações”
 
 
 
James Hudson Taylor (1832-1905)
 
 
 
Queridos irmãos,
 
 
 
Nossa oração é que estejam bem e tendo um final de ano debaixo da graça do Senhor.
 
 
 
Louvamos a Ele por cada um que caminhou conosco ao longo deste 2005 e desejamos aqui compartilhar um pouco do que se passou, expressão da bondade de Deus.
 
 
 
De forma especial louvamos a Deus:
 
 
 
Pelas viagens médicas na Amazônia e pela equipagem do barco Amanajé como barco hospital, com um bom consultório odontológico. Indígenas provenientes de mais de 10 diferentes etnias foram atendidos neste ano com ótimos resultados. 
 
 
 
Pela equipe Amanajé que permanece motivada e fiel ao trabalho do Senhor. Já somos 18 missionários no campo e aguardamos outras famílias se juntarem a nós em 2006. 
 
 
 
Pela continuidade do trabalho entre as etnias do Alto Rio Negro a despeito da distância e das barreiras. 
 
 
 
Pelo amadurecimento da Igreja Tukano em São Gabriel bem como trabalho de plantio da Igreja no Rio Cuieiras. 
 
 
 
Pela proteção nas muitas viagens e pelos dois mapeamentos realizados neste ano. Eles nos dão direção para onde devemos caminhar no futuro.
 
 
 
Pelo bom uso do Novo Testamento Konkomba, na África. Os primeiros 3.000 exemplares estão se esgotando rapidamente e em breve precisaremos pensar em uma nova impressão.  
 
 
 
Pela Clínica Konkomba que está sendo tremendamente usada por Deus para abençoar milhares de vidas. As enfermidades mais tratadas neste ano foram malária, pneumonia, tuberculose, fraturas e picadas de cobra. 
 
 
 
Pelo lançamento do livro “Indígenas do Brasil” pela Editora Ultimato.
 
 
 
Pela ministração de uma capacitação Antropológica para missionários de 17 diferentes organizações, em fevereiro deste ano.
 
 
 
 Também pedimos suas orações para alguns alvos em 2006.
 
 
 
 1.  Orientação e acompanhamento das famílias missionárias que se juntarão a nós na Amazônia.
 
 2.  Treinamento dos missionários indígenas que trabalham conosco  e outros que chegarão em 2006.
 
 3.  Pela Equipe Amanajé: Iraque e Silvéria (plantando uma igreja em Santa Isabel), Marcelo e Cláudia (retornando ao Alto Rio Negro), Márcio e Isaura (investindo no preparo), Francisco e Rose (expandindo o trabalho com o povo Tukano), Flávio e Mara (plantando a Igreja no Cuieiras), por nós (na coordenação do campo).
 
 4.  Realização de três viagens de pesquisa e mapeamento na Amazônia. 
 
 5.  Visita aos Konkombas em Gana.
 
 6.  Lançamento de um livro sobre Antropologia e dois outros sobre a Missão da Igreja.
 
 7.  Ministração da segunda capacitação antropológica.
 
 
 
Caminhemos neste 2006 na bondade do Senhor, sabendo que Ele cuida de nós.
 
Com os corações gratos,
 
 
 
Ronaldo e Rossana Lidório
 
 
APMT (www.apmt.org.br)                                                                                         AMEM (www.amem.org.br)
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4/11/05 A Noiva estava Linda
 
(Uma palavra de esperança em meio a momentos de desconsolo)
 
 
 
Ronaldo Lidório
 
 
 
Há um ar de desapontamento com a Igreja em nosso país. 
 
Ouço vozes esmorecidas e vejo olhares que não brilham mais. É o desencanto com a Noiva.
 
 
 
Noto que a desilusão vem pela tristeza ao ver cenários onde o louvor e a pregação se transformam em fonte de lucro e não conseqüência de corações transbordantes. Pela proliferação de igrejas cada vez mais cheias, porém aparentemente tão vazias, menos comprometidas com a Palavra, sem sede de santidade e paixão pelos perdidos. Segue pela tênue linha que por vezes parece não distinguir muito bem Igreja e mundo, especialmente quando o binômio interesse e finanças se apresenta,  e ainda pela dificuldade em identificar a Igreja de Cristo em meio aos movimentos religiosos.
 
 
 
O desencanto faz o povo  olhar para o passado e relembrar os velhos tempos. Comenta-se sobre os pastores à antiga  e  dias  quando a Igreja ainda via simplesmente na Palavra razão suficiente para o santo ajuntamento. Tempos quando o constrangimento por ser crente era resultado da discriminação, porém jamais identificação com o injusto e o desonesto.  Por fim suspira-se desanimado.
 
 
 
Em momentos assim é preciso lembrar que Jesus jamais perdeu o absoluto controle sobre a história da Igreja. Jamais foi surpreendido por coisa alguma em todos estes anos. Jamais deixou de ser Senhor. Apesar das fortes cores de desalento a Noiva está sendo conduzida ao altar e o dia de brilho há de chegar.
 
 
 
Um amigo fez recentemente uma comparação entre a Igreja, a Noiva, e nossas noivas, nossas esposas. Levou-me a pensar no dia de meu casamento. Foi em 9 de dezembro de 1989. Já namorava Rossana há 4 anos e, apaixonados, chegamos ao grande dia. Apesar do amor e alegria pelo dia chegado tudo parecia fadado ao fracasso absoluto. As flores foram encomendadas erroneamente, a ornamentação do templo parecia jamais ter fim, o vestido apresentou defeitos de última hora, a maquilagem transcorria em um quarto apertado e com incrível agitação. A noiva chorou pelos desencontros do dia. O andar de cima da casa de meu sogro onde ela se arrumava tornou-se, aos meus olhos, em um pátio de guerra. Pessoas entrando e saindo apressadas, faces carregadas de ansiedade e um tom sempre apocalíptico a cada nova notícia. Ao longo dos anos percebi que os casamentos são parecidos neste ponto. A balbúrdia que cerca a noiva antecedendo seu momento de brilho é emblemática. Aos olhos do passante que vê a agitação sem fim, nada parece ter esperança.
 
 
 
Fui para a  cerimônia esperando o pior. Jamais seria possível contornar todos os imprevistos, e  o impensado  poderia acontecer: a noiva não estaria pronta! Enquanto pensava nisto, ali no altar, eis que ela chega. Estava linda, uma verdadeira princesa. O rosto sorridente, o caminhar lento e seguro, o vestido alvo como a neve, simplesmente perfeita . A música, a ornamentação, as palavras, tudo se encaixava. Que milagre poderia transformar um dia de caos em um momento de brilho tão belo? As horas de luta, as lágrimas derramadas, os desencontros e desalento foram rapidamente esquecidos e um só pensamento pairava naquele saguão: a Noiva estava linda.
 
 
 
Talvez vivamos hoje dias melancólicos ao visualizar a Igreja quando manchas e mazelas tentam levar nossa esperança para o cativeiro da desilusão crônica. A casa está desarrumada, o vestido da Noiva não nos parece branco, há graves rumores de que ela não ficará pronta.
 
 
 
É, porém, em momentos assim que Deus intervém. Lava as vestes do Seu povo, levanta caído, renova o profeta, purifica  a Igreja  e nos dá sonhos de alegria.
 
 
 
Chegará o dia, e não tarda, que seremos tomados por Jesus. Neste dia há de se dizer: Eis o Noivo, é o Senhor que conduz a Igreja. Jamais a deixou só. Como é fiel!
 
 
 
E creio que todos nós  também pensaremos, extremamente admirados: Eis a Noiva, como está linda!
 
 
 
“Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória;
 
porque são chegadas as bodas do Cordeiro,
 
e já a sua noiva se preparou” (Apocalipse 19:7) ( via _ gam_eis-meaqui@yahoogrupos.com.br )
 
 
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"INDÍGENAS DO BRASIL"
 
  “Enquanto ensinamos em nossas igrejas sobre a segunda vinda de Jesus, alguns povos nem sequer sabem que ele já veio pela primeira vez.” Este livro expõe com palavras uma parcela do pensamento evangélico brasileiro em relação à sociedade indígena nacional e convida-nos a avaliar nossa história como Igreja de Cristo. O movimento evangélico é aqui bem descrito, com autoridade, por gente que pensa e também faz.
Os dezessete autores são homens e mulheres capazes e íntegros, os quais abertamente têm fomentado idéias em relação ao universo cultural indígena, por vezes tão excluído do Brasil maior. Na tentativa de repensar a realidade de nossos irmãos indígenas, é preciso filtrar a informação sobre a atuação missionária evangélica em relação a eles. Por anos assistimos às injustiças mais profundas contra a sociedade indígena sem nutrirmos sentimento algum de revolta ou ao menos desconforto. Era um mundo à parte, responsabilidade de outros; a dor dos sofridos não era nossa luta. Indígenas do Brasil vem revelar a vocação evangélica para se importar, e espero que cumpra a sua missão em muitas vidas. Vem também expor algumas das barreiras que enfrentamos no cumprimento do nosso papel, além de reconhecer diversas limitações que temos. Mas, acima de tudo, é uma convocação — uma convocação para percebermos que há vários universos sociais paralelos neste país. Um deles é a sociedade indígena. Há muito a ser feito, mas podemos começar com o primeiro passo: nos importarmos. Ronaldo Lidório
 
Este livro é, acima de tudo, uma convocação para percebermos que há vários universos sociais paralelos neste país. Um deles é a sociedade indígena. Há muito a ser feito, mas podemos começar com o primeiro
passo: nos importar.
 
Autores:
Augusto Ventura, Bráulia Ribeiro, Carlos Antônio de Siqueira, Edson Cezar da Silva, Edward Gomes da Luz, Enoque Faria, Fransico Leonardo Schalkwijk, Henrique Terena, Isabel Murphy, José Carlos Alcântara, Márcia Suzuki, Norval Oliveira da Silva, Onésimo Martins de Castro, Paulo Bottrel, Rinaldo e Mattos, Robert Dooley, Silas de Lima.
 
A Tríplice Missão
Ronaldo Lidório
 
Apocalipse 5: 1-14  
  
Há um provérbio Gonja, tribo no oeste africano, o qual diz que “os cachorros de ontem não conseguem caçar os coelhos de hoje” mostrando que novos problemas demandam novas abordagens e concluindo simplesmente que os coelhos de hoje são mais espertos que os de ontem.
Vários desafios cercam a Igreja nestes dias marcados pela ansiedade coletiva, diluição dos paradigmas sociais e profunda so! lidão humana. Para enfrentá-los é preciso refletir, teologizar e finalmente por a mão no arado. Sem olhar para trás.
 
O CBE 2 vem como fruto de uma expectativa de conhecer mais de Deus e trabalhar mais para Deus. Precisamos encarnar a verdade de um Deus soberano, Senhor da Missão, que jamais poderá ser surpreendido por coisa alguma e, portanto, absoluto controlador de cada momento da nossa existência. Ao passo que nos esforçamos para assumir a nossa identidade cristã como sal e luz, uma comunidade chamada para fazer diferença na terra.
 
A primeira Missão da Igreja não é proclamar o evangelho, não é se expandir nem mesmo conquistar a mídia ou impactar a sociedade. A primeira Missão da Igreja é morrer. Perder os valores da carne e ser revestida com os valores de Deus. É se “desglorificar” para glorificar o seu Deus.
Quando perguntaram a George Müller sobre o segredo do seu ministério, a sua resposta imediata foi: “O segredo de George Müller é que Ge! orge Müller morreu já há alguns anos atrás”. É preciso reafirmar em nossos dias o motivo da nossa existência: a glória de Jesus, Senhor da Igreja. É tempo de reconhecer que Deus é maior do que nós.
Inquieto-me ao ver uma atual verdade nas antigas palavras de Cirenius, teólogo bizantino, quando afirmou que “a Igreja sofrera a tentação de desenvolver a sua personalidade e perder a sua finalidade. À imagem do primeiro homem, a Igreja também peca quando esquece o porquê está aqui e imagina ser suficiente apenas o existir. Torna-se assim tal qual uma linda rosa vermelha... a qual nasce, cresce, murcha e morre em um campo distante sem por ninguém ser vista, sem a nenhum olhar dar prazer”.
Percebo que vivenciamos a tendência da errática cristã a qual tenta incluir-se nas bênçãos do evangelho e se auto excluir de sua prática: a antibíblica vontade de ver a terra arada sem por as mãos no arado.
Em meados do 1º século um cristão foi preso por seu testemunho e fé. Preso pelos Romanos. Este homem foi enviado a trabalhar em minas de Cés! ar em uma ilha pouco habitada. Ao fim da sua vida, já velho, semi-cego e enfermo foi libertado para morrer em algum canto daquela ilha. Refugiou-se em algumas cavernas. Este cristão orou a Deus e pediu-lhe uma visão. O nome deste homem é João, a ilha chama-se Patmos e a visão que Deus lhe deu é o livro de Apocalipse.
 
No capítulo 5 de Apocalipse lhe é revelada o que chamo de “A Tríplice Missão”. A missão de Deus está centrada no verso 1. A missão de Cristo, do verso 5 ao 10 e a missão da Igreja do verso 11 ao 14.
 
A Missão de Deus é Reinar
 
No primeiro verso Deus está sentado em um trono. Em sua mão direita segura o livro da História Humana, e história completa, pois está escrito por dentro e por fora.
 
Isto quer dizer que os nossos caminhos, nossas micro-histórias e nossos anseios estão seguros pela mão direita de um Deus que Reina soberanamente. A História do Brasil e deste congresso está na poderosa e inabalável mão de Deus. E Ele está entronizado! . Fica claro que na visão de João a missão de Deus e reinar.
 
Qu ando olhamos para a história da Igreja nos últimos anos em nosso país houve sobressaltos e surpresas. Entretanto Deus jamais se surpreendeu por coisa alguma, jamais perdeu o controle, jamais deixou de ser o dono da história, senhor absoluto de cada detalhe da existência do universo.
 
Estive recentemente visitando uma região próxima a Maraã no coração do Amazonas onde vivem os Kambeba, Kokama e Miranha. Eram tidos, até pouco tempo atrás, como grupos indígenas ainda não alcançados pelo evangelho. Tamanha foi minha surpresa ao chegar entre eles e ver ali a presença de uma forte igreja evangélica, que louva a Deus com fervor e amor. Procurando os autores daquele trabalho missionário nos apontaram alguns crentes ribeirinhos, especialmente o Sr. João, como é conhecido. Fui entrevistá-lo. Pessoa simples, quase iletrado, mas com tremenda paixão pelo Senhor Jesus. Com sua família vivia em um “flutuante” formado por um cômodo apenas e, além das redes, possuíam somente uma cadeir! a e uma panela. Contaram-me então como, através do escambo com os indígenas, conseguiram lhes transmitir o evangelho e plantar ali uma forte igreja.
Perguntei-lhe: “Mas como vieram parar aqui, em região tão distante ?”
Ao que respondeu: “viemos ganhar a vida”.
“E como está a vida ?” – lhe perguntei.
“Vai muito bem. Já plantamos 6 igrejas”.
Aqueles eram missionários sem sustento, aplausos ou reconhecimento. Eram servos de Jesus que confundiam o ganhar da vida com o ganhar de almas. Homens que passavam privações profundas para que o evangelho chegasse até ao final do rio Maraã. O sacrifício necessário rega a terra e abre as portas para o avanço. Mesmo perante um cenário de prejuízo social Deus continuou Senhor da História e enviou um ribeirinho a três tribos indígenas daquela região distante para fazer o impossível acontecer. A Missão de Deus é reinar.
 
A partir do verso 2 até o 4 há uma crise no céu. O livro está na mão de Deus, entretanto está fechado.! Em um contexto judaico livro fechado significa história não resolvida .
E ninguém era digno de abri-lo. De dar resposta às vidas, às pequenas histórias, à macro-história humana daquele livro. Um ancião precipita-se e fala a respeito de um Leão. Leão da tribo de Judá. João alegra-se e procura pelo poderoso Leão mas encontra apenas um Cordeiro. E o Cordeiro era Digno!
 
A Missão de Cristo é pagar o preço.
 
O centro do ministério de Cristo não foi sua encarnação nem sua ressurreição. O centro do seu ministério foi sua morte.
 
Em suas últimas palavras Ele bradou: “Está consumado”. Literalmente a expressão grega possui significado mais denso. “Tetelestai” era o carimbo colocado sobre o documento de compra de um escravo quando todo o preço já havia sido pago. “Tetelestai” era o registro legalmente reconhecido de que está pago. O Escravo foi comprado e jamais alguém poderá cobrar novamente o seu preço.
 
O que assegura-nos a vitória ? Baseado em quê estamos aqui reunidos falando de um Deus o qual não vemos face a face e ! de um Cristo que viveu encarnado entre nós 2.000 anos atrás? No verso 5 o texto nos diz que o Cordeiro está “de pé”. Tinha aparência de morto mas está “de pé”. Jesus está Vivo ! E é esta maravilhosa verdade que enche de sentido o Cristianismo e diferencia a falsa religiosidade da experiência de um encontro com Deus.
 
E Cristo então, com o seu sangue, compra, no versículo 9, homens de “toda língua, tribo, povo e nação”. O africano distante, o indígena no meio da mata, o vizinho ao lado da rua. Jesus pagou, o preço por pessoas de todos os segmentos sociais humanos: “língua” (glosse, classificação lingüística); “tribo” (file: classificação familiar); “povo” (laos, classificação racial); “nação” (ethne: classificação étnica). Todos os segmentos sociais.
 
Entretanto, perante a verdade universal e irremediável de que o preço foi pago, ainda assim vivenciamos barreiras pessoais e eclesiásticas que limitam a expansão deste evangelho.
 
Vejo três grandes p! erigos, no Brasil, em nossa presente missiologia:
 
1º)  Dos resultados substituírem o caráter no perfil do obreiro. O equívoco da valorização dos frutos em detrimento do coração piedoso e crente. A carnal tendência humana de definir ação missionária a partir dos resultados e não da intimidade com Deus.
 
2º)  Da capacidade humana substituir a procura por dependência de Deus. O perigo de supervalorizarmos as nossas estruturas no que tange a logística, conhecimento, preparo acadêmico e capacitação em detrimento da prática de viver, trabalhar e sonhar tendo sobretudo no coração a incrível convicção de que nós dependemos de Deus.
 
3º)  Das estratégias certeiras substituírem o compromisso com a Palavra no crescimento da Igreja e expansão da obra missionária. Nem tudo que dá certo é necessariamente bíblico e íntegro. Por vezes somos levados a escolher entre um rápido crescimento e um caminho mais lento, porém íntegro. Que Deus nos abençoe nestes momentos e façamos a escolha da integridade.
 
No verso 10! em diante encontramos a multidão dos santos. E diziam: “Digno é o Cordeiro de receber...”. E percebemos nos versos 11 e 14 que Ele os receberá da multidão dos santos, da Sua Igreja. Encontramos aí o cerne da nossa missão.
 
A Missão da Igreja é Servir ao Cordeiro.
 
Há 7 elementos que o Cordeiro, Jesus, receberá. A pergunta é: quem os dará ? De quem Ele receberá ? Dr. Russel Shedd chamou minha atenção para este texto e há aqui certamente 3 elementos teocráticos, que o Cordeiro receberá de Deus, e 4 elementos antropomórficos, que o Cordeiro deverá receber da Sua Igreja, cada um de nós.
 
O primeiro é a riqueza (ploton) e refere-se a nossa riqueza, nosso dinheiro, nosso ouro, prata e reais. Isto leva-nos a crer que o dinheiro dos santos tem como função prioritária servir ao Cordeiro Jesus. Como Ele deseja que eu use o meu dinheiro ? Esta deve ser uma pergunta levantada por cada um dos santos.
 
O segundo elemento é a sabedoria (sofian) e aponta para ! a nossa inteligência humana, capacidade mental de raciocinar e process ar pensamentos. Isto signfica que nossa inteligência não possui como finalidade maior fazer-nos passar no vestibular ou conseguir uma promoção no emprego mas sim servir ao Cordeiro em tudo aquilo que for prioritário para o reino.
 
O terceiro elemento é a força (Isxun). Nossa energia física e nosso suor. Devemos usar nosso corpo e capacidade de trabalho físico sobretudo para servir ao Cordeiro Jesus. Nossa musculatura, saúde e suor devem estar a disposição de Cristo.
 
O último elemento aqui registrado é o louvor (eulogian), de ‘logia’, ‘logos’. Não se refere necessariamente aos nossos cânticos e adoração litúrgica mas ao nosso louvor com palavras. Põe nossa atenção naquilo que falamos seja em casa, no trabalho ou ainda aquilo que murmuramos sem que ninguém ouça. Devemos colocar nossas palavras a serviço do Cordeiro.
 
A Missão da Igreja é Servir ao Cordeiro com tudo aquilo que tem de melhor. É cumprir os seus desejos mais profundos. E o Cordeiro possui muito! s desejos. Estão relatados na Palavra do Senhor.
 
Um deles, entretanto, é ser conhecido por toda a terra, entre todos os povos. Este foi o seu desejo mais enfático. E um dos únicos que ainda não foi cumprido. Nós nos deixamos levar pelo brilho das catedrais e pelo calor dos holofotes. E nos esquecemos que o desejo primário do Cordeiro é que nosso dinheiro, sabedoria, força e louvor sejam usados para levar o Seu nome e fazê-lo conhecido fora dos nossos templos e programas eclesiásticos.
 
Jesus deseja ser conhecido no sertão Brasileiro, por vezes esquecido. Entre os indígenas no nosso país onde Missões Evangélicas lutam por décadas, bravamente, com pouquíssimo apoio eclesiástico e político. Missionários são retirados das aldeias sem a menor explicação e não há mobilização. Mas quando o novo código civil ameaçou taxar nossas igrejas vimos um grande levante de irmãos preocupados. Perdemos a prioridade de Jesus.
 
Jesus deseja ser conhecido na África distante e! entre os islâmicos mais radicais. Entre os 2.227 PNAs e as 3.500 líng uas sem a Palavra traduzida. Jesus deseja ser conhecido pelo homem que mora ao seu lado e àqueles que estão no gueto urbano mais inacessível.
 
Esta é uma grande verdade: Jesus deseja ser conhecido e, apesar de sermos mais de 20 milhões de evangélicos neste grande país, termos riquezas, sabedoria, força e louvor, Ele continua desconhecido em diversos lugares.
 
Jim Elliot foi um missionário que atuou com despojo e fervor entre os Auca no Equador. Piloto de Asas de Socorro foi martirizado pelos indígenas daquela tribo em 1956. Apesar do eco de seu ministério muitos poderiam julgá-lo como alguém que jogou fora toda sua vida deixando para trás esposa e filhos. Mas o código de vida do crente se baseia em outros critérios. Fala sobre perder a vida, lançar a semente mesmo de noite, andar a segunda milha e olhar além do horizonte. Em uma de suas cartas a irmãos na América Jim Elliot afirmou: “Viva de tal forma que, quando chegar a hora da morte, nada tenha a fazer se! não morrer”.
 
Que Deus nos ajude a cumprir a nossa missão.
  visite o site Ronaldo Lidório www.ronaldo.lidorio.com.br

"O engano, a mentira do Malígno, consiste nisto: fazer o homem crer 
 que pode viver sem a Palavra de Deus"
 
Dietrich Bonhoeffer, Temptation, SCM Press, London 1955
 
                                                                                                                                                                       
Queridos,
 
louvado seja Deus que nos sustenta a cada dia e nos dá sonhos a perseguir.
 
Vivemos dias bons, dedicando estes próximos 3 meses  para  compromissos de conscientização   missionária em alguns lugares do Brasil.
 
A Equipe Amanajé vai bem e sob o cuidado de Deus.
 
- Francisco e Rose falam com muita alegria da caminhada da igrejinha indígena em São Gabriel onde a frequência tem aumentado e construiram uma palhoça ao lado  da igreja  para poder abrigar as crianças que chegam. A Léo, uma irmã querida, está colaborando com muito entusiasmo com o ministério infantil.
 
- A construção da igreja no rio Cuieiras está tomando forma. Flávio e Mara relatam a retirada de madeira e palha. Os cultos vão bem e o processo evangelístico continua. A data provável para inauguração será no dia 30 de outubro e planejamos estar juntos neste momento tão especial.
 
- Iraque chegou nestes dias de mais uma clínica médica no Rio Negro e Rio Cuieiras. Várias comunidades indígenas foram atendidas. Juntamente com Silvéria se prepara para a mudança em novembro para Santa Isabel.
 
- Márcio, Isaura e meninas subiram mais uma vez  o Alto Rio Negro prosseguindo com o trabalho entre os Hupda. A  caminho de lá deixaram também o casal Jacinto e Felícia (obreiros locais) em uma aldeia Tariano onde estão construindo sua casinha e iniciando o trabalho.
 
- Marcelo e Claudinha têm contribuido bastante na organização dos projetos sociais com os quais o Amanajé trabalha e colaborado na divulgação do campo. Continuam realizando tratamentos e têm sido bênção também em algumas áreas administrativas do projeto.
 
- Cleidinha, esposa do Jaime (capitão do barco Amanajé), deu a luz. É um menino: Joás! Eles  continuam em Novo Airão junto com a família e realizando os consertos no barco.   
 
 - Planejamos realizar mais uma viagem de pesquisa indígena em outubro no Alto Rio Negro, motivo pelo qual pedimos suas orações. É parte dos preparativos para a chegada dos novos missionários. Um motivo de louvor foi o lançamento do livro "Indígenas do Brasil" que tivemos o privilégio de organizar. Caso desejem adquirir um exemplar podem fazer isto através do site da Editora Ultimato. (
www.ultimato.com.br).
 
Em Gana, África, temos também motivos de louvor.
 
- A Igreja Konkomba experimenta um momento de despertamento espiritual com a distribuição do Novo Testamento Konkomba-Limonkpeln. Em diversos lugares a Igreja experimenta sede da Palavra e paixão missionária.
 
- Dambá e Labuer preparam-se para iniciar a distribuição do Novo Testamento nas distantes regiões do Togo.
 
- Também preparamos um DVD com um pouco da história do povo Konkomba-Limonkpel e a chegada do Novo Testamento entre eles. Em breve estará disponível se Deus permitir.
 
Pedimos orações.
 
Pedimos, especialmente, suas orações nestes dias pelos queridos que se preparam para juntarem forças conosco na Equipe Amanajé: Cácio e Elisângela, Jossandro e Viviane, Daniel e Vanusa, Adilson e Cíntia, Gabriel e Crislaine.
 
Também pelos quatro grandes alvos que ainda temos neste semestre: realizar uma clínica médica em região remota do Alto Rio Negro; construir a igreja indígena no rio Cuieiras; iniciar a construção da casa de apoio missionário em São Gabriel; concluir o conserto do barco Amanajé.
 
Por fim, pedimos que orem por nós como família e por nossas viagens nestes próximos meses.
A pedido de alguns estamos enviando abaixo nossa agenda com as datas e  compromissos com igrejas e irmãos nestes próximos meses.
 
Um grande abraço, na paz de Cristo que enche os corações,
 
Ronaldo e Rossana Lidório
 
Site:
www.ronaldo.lidorio.com.br   _ www.amem.org.br _   www.apmt.org.br
 
 
Compromissos entre setembro e novembro
 
- Anápolis - Aniversário 50 anos Asas de Socorro ( 26/8);
- Manhuaçu - Igreja Presbiteriana (27 e 28/8);
- Londrina - Congresso Sepal (1 e 2/9);
- Londrina - Espaço Esperança IPI (4/9);
- Uberlândia - SEMAP, Congresso Assembléias de Deus (10 A 12/9);
- Recife - 1a Igreja Presbiteriana (18/9);
- Vitória - 1a igreja Presbiteriana (24 e 25/9);
- Vitória - Igreja Presbiteriana de Jardim Camburi (26/9);
- Campinas - Igreja do Nazareno (8 e 9/10);
- IV CBM - (10 a 14/10);
- Mapeamento Amazonas (17/10 a 3/11);
- Aracaju - Igreja Presbiteriana 12 de Agosto (5 e 6/11);
- Belo Horizonte - Congresso AMEM (12 a 14/11);
- Belo Horizonte - CTM Diante do Trono (15/11);
- Montes Claros - Seminário MTC/AMEM (16 e 17/11);
- Recife - Igreja Episcopal (26 e 27/11).
10/4/05 Queridos,
 
Deus os abençoe e guarde.
 
Pedimos suas orações por uma viagem de pesquisa e evangelização que faremos como família a partir deste próximo sábado, dia 9, até 15 de abril.
 
Deveremos utilizar o barco Amanajé saindo de São Gabriel e viajar até a região de Santa Isabel no Alto Rio Negro de onde seguiremos de voadeira para dois rios menores. Vivi e Ronaldo Junior estarão indo conosco e estão animados. Ronaldo planeja avaliar algumas áreas indígenas com abertura para futura presença missionária e também aproveitaremos para realizar algum evangelismo se nos for permitido. Os obreiros que trabalham no barco, Jaime e Miguel, estarão viajando conosco bem como o Mauro que pilota a embarcação.
 
 
 
Agradecemos suas orações:
 
 
 
1. Por segurança e provisão do Senhor na viagem;
 
2. Discernimento quanto às áreas estratégicas para um futuro trabalho missionário;
 
3. Abertura para evangelização em algumas comunidades Tukano, Pira-Tapuya e Kuyauí.
 
 
 
Um grande abraço,
 
 
 
Rossana e Ronaldo Lidório

Queridos irmãos, graça e paz em Cristo Jesus. Nosso desejo é que estejam bem e tendo bons dias ao lado do Senhor. Aqui estamos em paz. Teremos nestes próximos dias uma assembléia com todos os 11 missionários do Projeto Amanajé em Manaus e logo após seguiremos como família para São Gabriel da Cachoeira. Ronaldo não esteve bem nestas últimas 6 semanas, acamado diversas vezes. Finalmente foi diagnosticada uma bactéria atípica que causava todo o problema pulmonar. Está medicado e já bem melhor. Entretanto pedimos suas orações por sua saúde pois permanece um pouco debilitado. Estamos animados com o trabalho indígena e com boas notícias também sobre a África. Anne Heath, líder do campo em Gana, escreveu-nos hoje relatando que o grupo de 4 Konkombas que está fazendo a correção final do novo testamento na língua Limonkpeln já está concluindo o livro de Apocalipse. Em breve estaremos prontos para a publicação, que é a realização de um grande sonho, e certamente motivará milhares de Konkombas a amadurecerem na fé e buscarem o conhecimento de Deus nas Sagradas Escrituras. Nossos principais objetivos nestes próximos meses na região do Alto Rio Negro, na Amazônia, são: 1. Trabalhar com a equipe na colocação de mais uma família missionária em uma das tribos ainda não alcançadas em nossa região; 2. Mapear duas novas áreas indígenas identificando aldeias e desenvolvendo possibilidades de alcance; 3. Continuar o treinamento dos 4 obreiros indígenas e coordenar o trabalho evangelístico realizado por eles; 4. Organizar o barco Amanajé como barco hospital e realizar a primeira viagem médica no Alto Rio Negro; 5. Receber e orientar os novos missionários que chegam no projeto neste início de ano: Francisco e Rose, de Aracaju, e Gilvânia do Recife; Contamos com suas orações e louvamos a Deus por caminharmos juntos nestes últimos anos. Um grande abraço, Rossana Lidório AMEM (www.amem.org.br) APMT (www.apmt.org.br)

Dezembro 2003 “É preciso viver bem. É preciso morrer bem.” Queridos irmãos, graça e paz em Cristo Jesus. Esta frase surgiu em meio a uma conversa com o Pr. David Sanders. Compartilhávamos o mesmo quarto durante a abençoada conferencia das Igrejas Congregacionais do Brasil quando ele afirmou que estava com câncer, e em estado terminal. Calculava ter apenas mais 3 ou 4 meses de vida. Logo lancei a pergunta mais óbvia: o que ele fazia ali, ao invés de estar em casa com a família em Londres, sendo confortado? A resposta veio baseada em Eclesiastes 11:6 que nos ensina a lançar a semente dia e noite por não sabermos qual germinará, se esta ou aquela. Ele finalizou dizendo que servia ao Senhor treinando líderes ao redor do mundo por 30 anos e não gostaria de parar de fazer isto nos seus últimos 3 meses. Sua esposa o acompanharia na segunda metade das viagens. E arrematou: “Sabe Ronaldo, ensinamos aos líderes a viver bem. É preciso também saber morrer bem”. Naquela tarde ele falou aos pastores, como se fosse 30 anos mais jovem, recém iniciado no ministério, com a mesma paixão. Aprendi algo que vale a pena guardar. Louvamos ao Senhor por chegarmos ao final de 2003 vendo o Projeto Amanajé caminhar guardado por Deus e procurando lançar as sementes. No rio Cuieiras Iraque e Silvéria evangelizam 3 comunidades indígenas onde há muita alegria em semanalmente estudarem a Bíblia. Há possibilidade de vermos nascer uma pequena igreja em breve. No Alto Rio Negro Márcio e Isaura aprendem a língua indígena e caminham bem no estudo cultural. Eles têm se adaptado muitíssimo bem como família e o Senhor os protegeu em longas viagens pelos rios ao longo deste ano. Marcelo e Cláudia contribuíram muito no projeto além de fazerem o curso da ALEM, mesmo Claudinha enfrentando um prolongado tratamento neste segundo semestre. Continuamos orando por sua recuperação completa. Francisco e Rose bem como Gilvânia preparam-se para se juntar a nós no início do próximo ano. Jaime e família, juntamente com três obreiros indígenas locais, estarão trabalhando conosco em projetos específicos a partir do início de 2004. Rossana e eu pudemos completar algumas pesquisas do campo, participar com os queridos do processo missionário junto às comunidades indígenas e organizar as frentes de trabalho, o que inclui os projetos sociais. Rossana chegou bem da experiência com a clínica móvel de Asas de Socorro. Ficou encantada com a simpatia da equipe e está trabalhando no projeto da clínica móvel utilizando o barco Amanajé. Também tivemos a alegria de poder participar de algumas conferências e apresentar desafios quanto ao trabalho indígena. Junto aos Konkombas o trabalho vai muito bem. A Igreja Konkomba foi visitada pela nossa líder do campo em Gana, Anne Heath, e ela relatou uma Igreja viva e com muitos sonhos missionários. A Clínica tratou mais de 5.000 enfermos neste ano e as 3 escolas iniciaram o novo ano letivo (em setembro) com mais de 400 alunos de várias aldeias. A água continua a jorrar dos poços artesianos e a grande novidade é que o chefe tribal faleceu semanas atrás. Planejam 4 meses de funeral a partir da próxima semana. Louvamos muitíssimo a Deus pelo trabalho do Novo Testamento em Limonkpeln-Konkomba. Atrasamos a correção final devido ao extravio de 17 livros enviados via sedex. Mas voltamos aos trilhos e nossos 4 corretores estarão reunidos durante todo o mês de janeiro na casa da Anne Heath a fim de fazerem a ultima leitura. Deus tem aberto boas portas para a publicação e estamos na expectativa de poder iniciá-la em breve. Serão 5.000 volumes com o Novo Testamento completo, ilustrado, com capa dura e papel resistente. Pedimos que orem conosco: Pela viagem do barco Amanajé de Manaus, saindo do estaleiro, até São Gabriel da Cachoeira. Pelo aparelhamento deste barco para o trabalho de saúde no Alto Rio Negro. Pelos mapeamentos que pretendemos realizar durante o primeiro semestre no Alto e Médio Rio Negro. Rossana e eu planejamos passar o primeiro semestre como família na região de São Gabriel, noroeste amazônico. Por sabedoria na orientação dos novos missionários que chegam, para que se sintam muito bem entre nós. Também pelo acompanhamento da equipe em seus diversos ministérios, discipulado dos obreiros indígenas e organização do projeto de saúde e outros projetos sociais. Pela publicação do Novo Testamento Limonkpeln-Konkomba. Por nossa viagem a Gana visitando os Konkombas no segundo semestre quando planejamos passar 2 meses em diversas aldeias distribuindo o Novo Testamento após o culto de dedicação. Pela finalização e publicação de 3 livros que temos preparado nestes últimos meses. Um deles é um comentário do livro de Atos. Por saúde para todas as viagens, segurança do Alto e discernimento para cada passo. Por intimidade com Deus e integridade no ministério. Louvamos muito ao Senhor por suas vidas que tem caminhado conosco por todo este ano. Deixamos para vocês o encorajamento de Eclesiastes 11:6 “Lance pela manhã a tua semente e mesmo ao entardecer não repouses a tua mão”. Grande abraço _ Ronaldo e Rossana Lidório APMT (apmt@apmt.org.br) AMEM (missao@amem.org.br)


RONALDO/ROSANA LIDÓRIO .

 APMT  (www.apmt.org.br_ AMEM  (www.amem.org.br)
12/5/05 " O equilíbrio é ouvir o Espírito, obedecê-lo e fazer da igreja local
 
um ponto de partida para os confins da terra. "
 
(John Stott)
 
 
 
Queridos irmãos,  
 Deus os abençoe e guarde.
 
Fizemos uma ótima viagem à região de Santa Isabel, ao longo do Rio Negro, onde visitamos diversas aldeias e de forma especial pesquisamos a presença do povo Kwyauí. Fomos como família e o Senhor nos abençoou grandemente e, além da pesquisa, pudemos também apresentar o filme Jesus em duas aldeias, uma Kwyauí e outra de maioria Tukano. Vemos naquela área grande carência do evangelho e também  forte demanda social.  Há necessidade de assistência de saúde e  programas   de sustentabilidade. Estamos desenvolvendo um estudo sobre a possibilidade de colocação missionária em algumas daquelas localidades. Há ali representantes das etnias Tariano, Desano, Tukano, Baniwa, Baré e Kwyauí.
  
Aqui em São Gabriel a igrejinha Tukano está indo bem pela Graça de Deus. Ontem, domingo, tivemos dois cultos muito abençoados, o primeiro com mais de 100 pessoas atentas à Palavra. Duas mulheres nos chamaram a atenção. Dona Francisca é uma mulher idosa e muito enferma. Vive deitada em sua rede, sem conseguir andar pela fraqueza e dores. Rossana e Cleidinha a tem visitado freqüentemente e orado por ela. Ontem pela manhã ela veio à igrejinha, caminhando sozinha. Mostrava uma face feliz e participou tanto do culto quanto da confraternização que temos após o mesmo. Voltou para casa  também caminhando. Dona Hortência é uma mulher mais jovem e cheia de saúde, mas com graves problemas em casa e grandes preocupações. Havia vindo à uma reunião de oração quando pediu por seu filho que estava sendo ameaçado por outras pessoas. "Que Deus o impeça de sair hoje a noite", pedia ela durante o culto no domingo a noite. Chegando em casa, o filho relatou estar com muita dor de cabeça e não conseguiu sair. Seu amigo, que saiu sem ele,   foi emboscado e esfaqueado. Ela louvou muito ao Senhor pela libertação. Mas temos também notícias tristes. Algumas crianças que vinham freqüentemente aos cultos infantis foram proibidas por seus pais de se aproximarem da igreja. Há bastante preconceito contra a presença evangélica. Estamos orando por elas. 
 
 No dia 28 de abril devo estar viajando para participar de uma conferência da Missão Wycliffe na Tailândia. Rossana e crianças ficarão em São Gabriel. Regressando no início de Maio deverei seguir para uma viagem no Alto Rio Negro especificamente em uma área com representação Tariana. Temos tido contato com estas comunidades já há algum tempo e têm sido bons amigos mas desejamos nos envolver um pouco mais. Estarão viajando comigo os obreiros Jacinto e Felícia, que visitarão a área na intenção de permanecerem ali se for da direção do Senhor.
 
 No início de junho estaremos tendo uma viagem missionária com boa parte da equipe em diversas localidades no Alto Rio Negro. Esperamos ter oportunidade de compartilhar o evangelho bem como desenvolver um pouco mais as observações das carências sociais. 
 
 Aproveito para lhes informar que está sendo lançado o livro "Indígenas do Brasil" pela  Editora Ultimato que tivemos o privilégio de organizar.  Foi escrito por  17 autores e  contém textos abençoados. Um dos objetivos deste livro foi expor o trabalho evangélico entre indígenas e seu embasamento bíblico, social e político.  
 
 Temos recebido ótimos  relatórios de Gana, África, sobre  a distribuição do NT, que vai muito bem graças a Deus. Dambá está fazendo um ótimo trabalho e pediram-nos para preparar uma cartilha de alfabetização em Limonkpeln utilizando os textos do Novo Testamento. Deverá substituir a antiga e cremos que é uma ótima idéia.   
 Assim pedimos suas orações:
 
1. Pelo envio de missionários bem como desenvolvimento de projetos sociais relevantes para a região de Santa Isabel;
  
2. Por nossas diversas viagens nestes próximos dois meses. Por segurança e saúde. Também por Rossana, Vivi e RJ que ficarão em São Gabriel ajudando na igrejinha Tukano;
  
3. Pela igrejinha Tukano. Por libertação da bebida e do pecado. Por conversões sinceras e boa aceitação na comunidade;
 
 4. Pela distribuição do Novo Testamento Konkomba-Limonkpeln. Especialmente por Dambá, que o Senhor o motive a cada dia e proteja sua família;
 
 5. Por Iraque e Silvéria que estão a frente do trabalho no Cuieiras. Oremos por um derramar de Deus naquele lugar e pelo nascimento da igreja ali;
  
6. Por Márcio e Isaura que estão voltando a São Gabriel juntamente com Evelise e Marílis. Oremos para que possam ter um tempo de descanso e preparo para o regresso à aldeia em maio.
 
7. Por Marcelo e Cláudia, bênção de Deus sobre a saúde, família e  atuação ministerial junto ao Amanajé tanto na divulgação quanto administração.  Por Francisco e Rose, Flávio e Mara, Gabriel, Adilson e também Crislaine que estão em Belo Horizonte realizando o curso de candidatura da AMEM. Por um tempo de Deus em suas vidas. Pela Cíntia que está nos preparativos para o casamento. 
 
8. Por Cácio e Elisângela bem como Daniel e Vanusa que estão em Brasília realizando o curso de linguística da Missão ALEM.  
  
9. Pelo povo Tariano e Kwyauí. Para que conheçam a Cristo e encontrem paz.   
  
Obrigado pelas orações e encorajamento ao longo dos anos. Neste dias li uma mensagem de Robert Foster afirmando que não há remédio com poder curativo maior do que o encorajamento. 
  
Que o Senhor nos  leve   cada dia  a orar, crer e encorajar-nos mutuamente.
 
Um grande abraço,

Ronaldo e Rossana.
= = =

www.ronaldo.lidorio.com.br _ o Projeto Amanajé está caminhando bem. Márcio e Isaura chegaram da aldeia tendo tido um bom tempo com o povo e na liderança de um dos projetos sociais. Marcelo e Cláudia estarão subindo o Alto Rio Negro nestes próximos dias para passarem mais um tempo na aldeia aprendendo a língua e estudando a cultura. Os projetos sociais vão bem e Iraque e Silvéria estarão saindo com uma equipe médica para atendimento a comunidades indígenas. Flávio e Mara continuam firmes no Cuieiras onde os estudos bíblicos e discipulado continuam a cada semana . Francisco e Rose se alegram com o número expressivo de indígenas que se interessam em estudar a Palavra na Igreja em São Gabriel. Jaime, o marinheiro do barco, prepara-se para subir mais uma vez o Alto Rio Negro levando nossos missionários em meados de outubro. Temos tido também lutas em algumas frentes e gostaríamos de pedir as orações por segurança nas viagens, sabedoria do Alto em cada passo dado, bom relacionamento com os indígenas e conversões sinceras daqueles que já ouvem a Palavra. De forma especial gostaríamos de pedir suas orações nos meses de outubro e novembro: 1. Pela equipe Amanajé na Amazônia. Que Deus a abençoe e guarde nestes próximos meses em todos os seus alvos; 2. Pela nossa viagem para Gana e longa jornada levando os Novos Testamentos até a tribo Konkomba-Limonkpeln; 3. Para que os Novos Testamentos que seguem possam chegar em bom estado no destino final; 4. Pelo dia 24 de outubro, para que todos os Konkombas viajem com segurança de suas aldeias até Kpassah onde nos encontraremos; 5. Pela distribuição do Novo Testamento na região de Kpassah, Koni e Nabukorá , que acontecerá após este dia; 6. Por nossa saúde neste tempo. Pelas crianças que ficam com os avós no Recife. 7. Por sabedoria quando estivermos interagindo com os outros projetos em Gana: clínica, escolas e assuntos da Igreja. Há vários assuntos a serem tratados. Somos imensamente gratos a Deus por todos que contribuiram com este projeto de tradução.Nos reuniremos com a liderança da Igreja em Gana para escrevermos juntos uma carta mais completa de agradecimento.... 4/10/04

São Gabriel da Cachoeira, Maio de 2004

 
Queridos irmãos, 
 
É com alegria e expectativas que escrevemos esta carta testificando que Deus é, de fato, o maior interessado na evangelização dos povos.
 
 
Estamos vivendo dias bons, com a chegada do barco Amanajé no Alto Rio Negro, entrada e permanência de mais um casal entre os Hupda, visita de um grupo de amigos nos últimos dias, desenvolvimento do evangelismo entre os Tukano, chegada de reforços para o rio Cuieiras e preparo para mais um mapeamento, desta vez no rio Maguary. Estamos alegres.
 
 
O barco Amanajé chegou após uma viagem de 8 dias, saindo de Manaus. Chegando aqui em São Gabriel não conseguiu ultrapassar a principal corredeira. Após várias tentativas conseguimos uma canoa motorizada (voadeira) para ajudar a empurrar o barco corredeira acima. Chegou bem ao porto. Junto com o barco chegou a preciosa família do Jaime e Cleudinha, irmãos dedicados e fiéis que estarão a frente da embarcação. Após alguns dias de descanso o barco já subiu o Alto Rio Negro em sua primeira viagem com os missionários do Amanajé deixando cada família em sua aldeia, de forma bem mais confortável e especialmente segura. Louvado seja Deus.
 
Marcelo e Cláudia também nos trouxeram muita alegria. Estive com eles nos primeiros dias de entrada na aldeia Penoá, entre os Hupda. Após o primeiro momento de chegada logo veio a adaptação à comunidade e estão iniciando o aprendizado da língua, o que fazem com muito ardor e paixão. Márcio e Isaura, juntamente com as filhinhas Evelise e Marílis continuam na aldeia Sucuri desenvolvendo o aprendizado da língua, cultura, e partipando das ações sociais do Amanajé naquela área.
 
Flávio e Mara formam um casal que recebemos com muita alegria. Vieram para conhecer o trabalho durante o período de um mês ajudando no rio Cueiras e sentiram a direção de Deus para continuar entre nós nesta mesma área. Podemos testemunhar que são realmente resposta de orações pois precisávamos de um reforço neste rio que se abre para o evangelho e onde sonhamos com uma igreja em breve. Que Deus os abencoe nestes dias de adaptação e lhes dê alegria.

Em São Gabriel vemos a mão de Deus sobre o povo Tukano que encontra-se em processo de migração. Francisco e Rose são os responsáveis pela evangelização neste lugar e temos visto grande abertura e interesse pelo evangelho e pelas orações. Uma família já se entregou ao Senhor Jesus e muitos outros desejam estudar a Palavra. Orem conosco pois sentimos que este é o momento do Senhor. Iniciamos a construção de um galpão onde poderemos nos reunir com as famílias indígenas.

Recebemos nestes dias uma inusitada e encorajadora visita de pastores amigos: Jeremias Pereira, Luis Nacif, José João, Hans Schutze, Sérgio Nascimento, Sérgio Victalino e Mário Levy. Foi um tempo precioso de encorajamento para nós e também para eles. Viajaram por aldeias e etnias nesta região onde puderam ver de perto e orar conosco pelo desafio destes ainda não alcançados. Foi um tempo gostoso onde dormiram em redes, pernoitaram em malocas, tomaram banho no rio e caminharam na selva. Mas o mais impactante, imagino eu, foi o sentimento gerado pela visão de povos ainda sem o evangelho.

Estamos nos preparando para mais um mapeamento. Francisco e Rose estarão indo comigo até o rio Maguary onde tentaremos pesquisar a dispersão social, composição étnica e possibilidades de acesso nesta região. Passaremos por uma região desconhecida  até chegarmos ao grupo alvo.  Rossana ficará com as crianças em São Gabriel e devemos iniciar este mapeamento no início de junho.
 
Pedimos suas orações:
 
1. Por sabedoria e tempo, para que eu possa concluir a correção final do Novo Testamento Konkomba-Limonkpel. Deveremos estar publicando o mesmo nos próximos meses e a distribuição está prevista, em Gana, para o início de outubro deste ano.
 
2. Por segurança, sabedoria e discernimento para a equipe entre os Hupda: Márcio, Isaura, Marcelo e Cláudia.
 
3. Pela chegada e adaptação do Flávio e Mara que juntarão forças na evangelização do rio Cueiras formando, com Iraque e Silvéria, a equipe Cuieiras.
 
4. Pela complementação de sustento para alguns casais do Amanajé.
 
5. Pelo barco Amanajé: segurança na navegação e boa saúde para Jaime e família.
 
6. Pelo evangelismo entre os Tukano. Sabedoria e ousadia para Francisco e Rose e também para nós. Pela construção do galpão.
 
7. Pelos pastores amigos, que nos visitaram. Que Deus os abencoe e guie a cada dia.
 
8. Pelo mapeamento no rio Maguary. Segurança na viagem. Para que Deus nos conduza a partir das coordenadas que temos em mãos.
 
9. Por nossa família. Estamos bem e com saúde. Para que o Senhor continue nos dando o privilégio de estarmos servindo em sua obra.
 
 
Em Cristo Jesus, Senhor dos rios da Amazônia,
 
 
Ronaldo e Rossana Lidório  (ronaldo.lidorio@terra.com.br)
 
 
APMT (www.apmt.org.br)                                                                    AMEM (www.amem.org.br)

São Gabriel da Cachoeira, 1 de junho 2004

Queridos irmãos,  

Espero que estejam bem e  tendo dias alegres.

Gostaríamos de pedir suas orações por três motivos específicos.

1. Pela graça de Deus estaremos inaugurando no dia 27 de junho a igreja indígena para falantes do Tukano em São Gabriel da Cachoeira. Após alguns meses de trabalho há alguns convertidos e muitos que desejam continuar ouvindo a Palavra. Assim estamos construindo um pequeno templo que servirá também para o desenvolvimento de um trabalho social com a comunidade. É motivo de louvor a Deus e também de oração, para que possa ser concluído como planejado. Se desejarem mais informações podem escrever para Francisco e Rose que são responsáveis por esta área, ou mesmo para nós.

2. Estamos organizando uma viagem como parte de um mapeamento no rio Maguary onde temos o objetivo de localizar algumas comunidades indígenas. Francisco e Rose estarão viajando comigo e sairemos após o dia 11 deste mês. Pedimos que orem conosco por sabedoria, direção e segurança pois estaremos passando por uma longa área despovoada antes de chegarmos ao nosso objetivo. Também por sabedoria e bem estar para Rossana que permanecerá em São Gabriel com as crianças e cuidando de algumas importantes áreas do projeto.

3. Flávio e Mara estão em Manaus preparando-se para se fixarem no rio Cuieiras. Este precioso casal está juntando forças com Iraque e Silvéria (que evangelizam esta área já há um bom tempo) no objetivo do plantio de uma forte igreja ali. Márcio, Isaura, Marcelo e Cláudia estão nas aldeias entre os Hupda desenvolvendo uma série de atividades. Necessitam de nossas orações e a presença dos queridos ali é motivo de muito louvor. Temos tido contato constante com estes queridos e estão cheios de paixão pelo povo e ardor pelo desafio missionário.

Que Deus os abencoe e guarde. Obrigado por todo o carinho e também pelas orações.

Ronaldo e Rossana Lidório _ pela Equipe Amanajé.

Francisco e Rose_Márcio e Isaura_Marcelo e Cláudia_Iraque e Silvéria _Flávio e Mara_Gilvânia _ Ronaldo e Rossana


Março 2004 _ Amados, espero que estejam bem e debaixo da proteção do Senhor.
É com muitos sonhos e boas expectativas que escrevemos aqui de São Gabriel da Cachoeira onde temos visto Deus derramando direção sobre a Sua obra.
Rossana, Vivi e RJ estão bem e com boa saúde.
Também minha mãe, Euza, está conosco, o que tem sido muito bom.
Tivemos neste domingo a triste notícia do falecimento do nosso querido amigo Geraldo Soares da Missão AMEM, o que muito nos abalou, e também toda a equipe Amanajé. Juntamente com sua esposa Eliete ele havia sido eleito diretor da Missão no início deste ano.
Seu testemunho e caráter ao longo dos anos motivou-nos para a obra, bem como inúmeros outros missionários.
Que Deus derrame consolo do Alto sobre a Eliete e suas filhas Danielle e Fernanda.
Sigo amanhã cedo para uma viagem no Alto Rio Negro onde estaremos cooperando com Marcelo e Cláudia para que se acomodem em uma estratégica aldeia na regiao.
Também visitarei Márcio e Isaura juntamente com suas filhinhas. Em São Gabriel o trabalho evangelístico entre o povo Tukano começou bem com a motivada ajuda do Francisco e Rose.
São irmãos queridos que chegam com muita paixao por Jesus. Estamos tambem esperando a chegada da Gilvania que muito irá ajudar nos desafios destes dias.
O Barco Amanaje está se preparando para uma longa viagem entre Manaus e Sao Gabriel dentro de poucos dias com a graca de Deus. Neste percurso pesquisará a necessidade de apoio medico em algumas comunidades indigenas e ribeirinhas mais distantes.
No rio Cuieiras Iraque e Silveria trabalham com o sonho do plantio de uma igreja naquela area. Receberam nestes dias a ajuda da Gilvania e tambem do casal Flavio e Mara que causaram um otimo impacto na comunidade indigena de Boa Esperanca. Estamos orando para que estes irmaos possam estender o seu tempo entre nos.
Nas proximas semanas teremos muitas viagens e passos importantes para o estabelecimento do trabalho nesta parte da Amazonia. Contamos com suas oracoes por nos e por toda a equipe Amanaje.
Ajude-nos a orar,
- Pela boa mao do Senhor sobre a vida da Eliete, Fernanda e Danielle,
- Por minha viagem que se inicia amanha, no Alto Rio Negro, - Por Rossana, Vivi, RJ e minha mae que permanecem em Sao Gabriel,
- Por diversas atividades que Rossana estara a frente nestes dias,
- Pelo trabalho evangelistico entre o povo Tukano nesta regiao,
- Pelo evangelismo no rio Cuieiras,
- Pelo estabelecimento de Marcelo e Claudia na nova aldeia.
Com nosso amor e carinho, Ronaldo e Rossana Lidorio
ronaldo.lidorio@terra.com.br
APMT (www.apmt.org.br)
AMEM (www.amem.org.br)

A Equipe Amanajé _ louva a Deus pela compra do barco 15 de Março de 2004 Queridos irmãos, louvamos a Deus por suas vidas e também pela forma como muitos foram usados para fazer o Barco Amanajé uma realidade. Pela graça do Senhor foi paga a última parcela ao estaleiro na semana passada. Louvado seja Deus ! O barco mede 15 por 4 metros podendo abrigar 15 pessoas e com autonomia para até 60 dias de viagem. Está pronto e já navegando entre Manaus e o rio Cuieiras. Dentro de poucos dias, quando o nível do Rio Negro subir, deverá vir para São Gabriel da Cachoeira onde ajudará muito com todo o trabalho no Alto Rio Negro. Este barco terá alguns propósitos bem definidos, otimizando seu uso. Fará o transporte missionário, transporte de suprimentos e medicamentos, condução dos projetos de assistência comunitária nos quais estamos envolvidos, facilitação das viagens de mapeamento e pesquisa além de funcionar também como barco hospital dentro em breve. Desejamos assim agradecer mais uma vez aqueles que oraram. Também agradecer de coração os que contribuíram financeiramente os quais listamos abaixo. ?Pr. Jeremias que levantou fundos para este projeto junto a algumas igrejas amigas; ?8ª Igreja Presbiteriana de BH que carinhosamente contribuiu para a construção do barco; ?Missão AMEM e especialmente o seu diretor Hans Schutze, que levou a cabo o contato com a agencia cristã Hilfe Fuer Brueder; ?Hilfe Fuer Brueder que custeou grande parte do valor deste projeto; ? Ministério Assembléia de Deus em São Paulo; ?Hebron Assec que participou fielmente em todas as etapas de construção; ?Igreja Presbiteriana Central de Cuiabá pelo desprendido envolvimento financeiro; ?Igreja Presbiteriana de Manaus pelo bom apoio no preparo do projeto; ?Igreja do Nazareno em Campinas; ?Ofertas pessoais da própria Equipe Amanajé e recursos adquiridos pela venda do livro "Novas Fronteiras" e "Konkombas"; ?À Igreja Vida Nova no Canadá, em particular ao envolvimento do Pr. Ceny Tavares; ?Ao Presbitério Vale do São Mateus, no Espírito Santo; ?Ao irmão Admael, membro da Assembléia de Deus em Manaus e dono do estaleiro que construiu o barco: pela paciência e toda a colaboração; ?A queridos irmãos que individualmente participaram. Louvado seja Deus. Agradecemos ao Senhor por cada um de vocês que tem orado e caminhado conosco. Nosso compromisso é comunicar o evangelho de Jesus nesta parte da Amazônia.
Equipe Amanajé APMT (www.apmt.org.br) AMEM (www.amem.org.br)
Contatos: Francisco e Rose Ferreira franciscorose@hotmail.com
Ronaldo e Rossana Lidório rlidorio@hotlink.com.br
Márcio e Isaura Schmidel marcio@schmidel.com.br
Gilvânia Santos gilvaniarsantos@hotmail.com
Marcelo e Cláudia Carvalho marcclau@hotmail.com.br
Iraquitan e Silvéria Carvalho iraquitanc@ig.com.br

20/06 Amados, recomendamos este texto para ser lido, pausadamente, e divulgado entre os irmãos, especialmente nossos jovens universitários, acadêmicos e pastores que lidam com o combate cientifico da fé. Boa leitura. _ Reformata .Chomsky, Levy-Strauss e Mauss
O pensamento socio-filosófico e a necessidade de Deus
Ronaldo Lidório
A filosofia antropológica é uma das minhas áreas de interesse, sobretudo as teorias que giram em torno das formas normativas para agrupamentos sociais. Nos últimos tempos tenho lido pensadores contemporâneos que, em algum instante de suas conclusões teóricas, propuseram a não existência de Deus. Já estudava Chomsky há algum tempo e recentemente interessei-me por outras mentes brilhantes que igualmente iniciaram suas carreiras acadêmicas tentando dispensar teoricamente a existência do Eterno na formulação social humana. Minha pequena pesquisa pessoal tinha como alvo avaliar as conclusões finais em seus estudos já que todo pensador possui valores ainda inconclusivos ao longo da pesquisa. Como interessado na antropologia sinto-me atraído pelo que podemos chamar de ‘acuo filosófico’. Um momento dialético em que o pensador (ou uma sociedade pensante) conclui, mesmo com amargura e não raramente revolta acadêmica, a necessidade do Eterno sem o qual a humanidade torna-se empírica e filosoficamente inviável. Reconheço como leitor da Palavra que não há aí nenhuma luz que os conduza a Deus. Somente a Graça o faz. Entretanto há certamente uma escuridão que faz compreender o vácuo existencial sem a concepção de Deus. Lendo o pensamento científico destes pensadores torna-se quase facilmente perceptível a sua divisão conclusiva em dois grupos. Aqueles que se frustram existencialmente e inconcluem suas teorias como Nietzche com seu niilismo onde se torna “negador de Deus” (1) e posteriormente (como seria diferente?) negador da vida sendo claramente influenciado pelo trauma da morte do pai, ministro luterano, já por algum tempo enlouquecido, quando ainda era criança. Ou por Kafka em seu ceticismo disfuncional onde jamais chegou a conceber sentido para a vida e vendo o mundo como “uma sociedade esquelética sem qualquer fim” (2) e sem conseguir detectar ‘a fonte da formulação deste cenário socio humano que chamamos de vida’ (3) que aparentemente era seu alvo inicial. Seguem-se a estes, outros como Derrida, Freud, atualmente Goleman e quase todos à sombra de Darwin sem mencionar Kant com seu racionalismo irônico onde diz ter “destruído Deus para depois o reinventar, apenas em benefício da necessidade teísta de Lampe, seu criado”. (4) O segundo grupo é formado por aqueles que, ao fim, conseguem achar humildade de espírito suficiente para concluir que, mesmo não defendendo cientificamente a existência de Deus, a vida (especialmente a humana) não poderia ser concebida sem a presença interventora do Eterno. Rendem-se, não à adoração a Deus, mas à sua necessidade, para eles próprios existirem. Dentre eles encontramos Levy-Strauss, Chomsky, Mauss e o próprio Kant, em seus arroubos de iluminação. Gostaria inicialmente de destacar Noam Chomsky, um dos mais respeitados lingüistas do século XX, conhecido por sua busca axiomática das estruturas de comunicação e influente no mundo acadêmico e filosófico. Judeu, filho de um estudioso da língua Hebraica, tentou ele explicar racional e empiricamente as raízes de comunicação socio-humana quando, desenvolvendo seus principais estudos em Harvard foi tomado pela síntese teórica, óbvia ao seu ver, da ‘cognição inata’. Em poucas palavras trata-se da compreensão de que a comunicação socio-cultural foi desenvolvida antes dos agrupamentos sociais. Ou seja, toda a estrutura de comunicação humana, verbal ou semiótica, foi criada antes do ser humano se agrupar. Ele afirma que ‘a liberdade lingüística e a criatividade não são adquiridas, mas sempre existiram de forma apriorística” (5) e finalmente sucumbe reconhecendo que usuários de linguagem jamais poderiam compreender novas estruturas gramaticais sem jamais as ter encontrado na prática, o que torna a linguagem inata, e primeira, antes da dispersão social. Chomsky concluiu a necessidade do Eterno para que a humanidade pudesse se comunicar. Chomsky trata também em outros estudos da aquisição da linguagem e a sua competência pressupondo a criatividade como sendo algo nascido do “estímulo/resposta” (6). Entretanto mais uma vez conclui que a linguagem, por sua estrutura socio-comunicativa, não poderia ter sido assimilada. Antes precisaria ter sido criada pré-homem. Afirma que ‘a linguagem não possui, como muitos imaginavam, um status autônomo, ..... mas sim a expressão do sujeito psicológico’ (7). Segundo o lingüista Saussure (8) ‘primeiro surgiu a parole (fala), depois a langue (estrutura gramatical)’. Garnins reconhece que ‘a fala surgiu com o primeiro homem, portanto não evoluiu com as escalas pré-humanas, e indica o dedo de Alguém que, antes do homos, já se comunicava’ (9). Mais uma vez não podemos entender aqui qualquer apologia teológica mas ver tão somente pensadores e filósofos reconhecendo a necessidade de Deus. Um acuo filosófico. Claude Levy-Strauss é um dos mais renomados, e citados, antropólogos em nossos dias. Filho de pais artistas, intuitivo e acadêmico, completou sua agregation em filosofia na Sorbonne nos anos 30 e até mesmo teve uma rápida passagem por São Paulo como professor de antropologia. Sua obra clássica (As Estruturas Elementares do Parentesco) possui clara e forte influência de Mauss (que alías chegou próximo das suas conclusões chamadas ‘místicas’). Em sua tese inicial Levi-Strauss estuda o agrupamento humano em uma perspectiva evolutiva e assim esperava-se encontrar ao longo das pesquisas etnológicas uma paralela evolução dos valores humanos. Entretanto, para surpresa do racionalismo e existencialismo reinantes na época, Levy-Strauss analisa os agrupamentos humanos históricos e presentes sob a ótica de uma pesquisa empírica e conclui que os valores sócios culturais sem sombra de dúvidas eram pré-estabelecidos. Em outras palavras, o valor moral existiu antes dos agrupamentos humanos se dispersarem para a formação de grupos maiores. Utilizando o estudo antropológico de alguns axiomas gerais como o incesto ele concluiu que tais valores existiam antes da formação da sociedade alvo. Se o homem ainda não havia tido ‘história’ suficiente para, ele mesmo, desenvolver seu padrão moral e transmiti-lo a grupos posteriores, qual a raiz do padrão moral ? Não há resposta fora da pessoa de Deus. Levy-Strauss menciona que ‘...o princípio da vida não pode ser unicamente explicado por uma versão do funcionalismo (vive-se para um fim) nem tampouco empiricamente por fatos condenados a falares por si mesmos... De fato, sistemas de parentesco mantêm a natureza em xeque pois o incesto, a priori, não é um fenômeno natural, evolutivo, mas sim axiomático, pré-existente’ (10). Curiosamente passei a ler um pouco mais de Mauss, que fortemente influenciou Levy-Strauss. Apesar de não possuir conclusões tão expressivas ele expõe exaustivamente o conceito de ‘mana’. ‘Mana’ para Mauss é uma inexplicável sobrenaturalidade sem a qual as sociedades tornar-se-iam inviáveis. A conclusão nesta fase inicial de Mauss foi a de unicidade. A humanidade é uma pois vivemos sob a sombra de um só ‘mana’. Chegou a esta conclusão após o estudo exaustivo etnográfico de três grupos, os Potlatch na América, os Kula no Pacífico e os Hau da Nova Zelândia. Afirmou, ao fim, que ‘passo a crer em meios necessariamente biológicos de se entrar em comunicação com Deus’ (11). Não pensemos entretanto que ‘comunicação com Deus’ provém de uma concepção teológico/revelacional. Ele jamais chegou perto disto. Entretanto reconhece que sem ‘mana’, a existência autônoma do Eterno interventor, a sociedade como existe hoje seria inconcebível pois ‘todos os grupos culturalmente definidos concordam, buscam e reconhecem submissão do invisível sobre a natureza humana’ (12). Mais uma vez enfatizo que não há apologia teológica mas sim reconhecimento da necessidade de conceber Deus, sem o qual invibializaria a própria transmissão cultural. Temos aqui, portanto, uma tríade de conclusões filosóficas as quais, distintas e teóricas, desembocam na expectativa por Deus. Chomsky reconhece a necessidade de Deus para justificar a existência da comunicação pré-social e pré-evolutiva. Levy-Strauss o faz para conseguir explicar a existência de um padrão moral na raiz dos agrupamentos sociais e Mauss torna-se quase obcecado pelo ‘existente espiritual ‘ que chama de ‘mana’ sem o qual a transmissão de cultura se tornaria inviável. Como temos a Revelação Bíblica, que expõe um Deus existente e redentor a busca do homem. não precisamos de conclusões filosóficas para fundamentar nossa fé. Entretanto faz bem à alma perceber que, mesmo na escuridão anti-teísta, homens, imagem de Deus, não conseguem parar de buscar no Eterno o Ser iniciador e mantenedor social. E isto me faz pensar que, no vácuo existencial do pecado, sob a escuridão da incredulidade e ante as hostes do inferno, a existência de Deus é a único alento perante o desespero de um homem a procura do sentido da vida, qualquer vida. Não há vida sem Deus. Notas (1) Human All Too Human, Cambridge Univ. Press 1986 (2) The Diaries of Franz Kafka, Peregrine 1964 (3) Literature and Evil, G. Bataille, 1973 (4) Crítica da Razão Prática – Grandes Filósofos, Ed. Globo 1952 (5) Do Estruturalismo à pós modernidade, John Lechte, Difel 1994 (6) Chomsky: Selected Readings, J. Allen, Oxford University Press. 1971 (7) Language and Problems of Knowledge, Cambridge, MIT Press 1988 (8) Ferdinand de Saussure, chamado de “pai da lingüística e do estruturalismo” nos círculos de Genebra no início do sec XX (9) Signs and System, Holdcroft, Cambridge Univ Press 1991 (10) The Bearer of Ashes, D. Pace, Boston 1983 (11) As técnicas do corpo, Marcell Mauss, Editora da Univ de São Paulo 1974. Na verdade Ele aqui se referia a Pascal quando afirmou instruiu: “Ajoelhe-se, mova os lábios em oração e você acreditará em Deus”. (12) Do Estruturalismo à pós modernidade, John Lechte, Difel 1994

09/06 "O segredo do ministério para ganhar almas é o amor.
O amor que anseia, que busca, que sofre alegremente.
O amor disposto a ostentar uma cicatriz"
(Wesley Duewel)

Amados,

Nossa alegria é viver debaixo da graça de Cristo, que é melhor que a vida, e podermos sonhar em Deus. Estamos bem como família e esta breve mensagem é apenas para compartilhar das nossas alegrias e convidá-los a sonhar conosco.

O rio Cuieiras, não muito distante de Manaus, é habitado por grupos indígenas, já aculturados e bilíngües com o português, das etnias Kambeba, Baré, Tukano e uma família Tariano. Eles migraram nas últimas décadas do Alto Rio Negro vindo buscar refúgio ali, a poucas horas da cidade grande. Neste contexto, onde Iraque e Silvéria têm trabalhado com zelo e perseverança, pude no último sábado participar de um gostoso estudo bíblico na comunidade indígena de Nova Esperança.

Durante este encontro ficou claro que vidas estão sendo tocadas pelo evangelho. Alguns trouxeram motivos de louvor, outros pediram orações. Um líder na comunidade deu um testemunho de como está sendo transformado por Deus 'a ponto de parar de beber para poder tratar bem minhas filhas', disse com convicção.. Seguindo com Iraque para outras duas comunidades vimos a abertura que o Projeto Amanajé está tendo entre muitos. Iraque e Silvéria são vistos como amigos e conselheiros pelos indígenas e creio que a luz de Jesus começa a entrar nestas vidas. Sonhamos que um dia ela faça diferença em todo o rio Cuieiras. Louvado seja Deus.

Márcio e Isaura subiram o Alto Rio Negro na semana passada, de canoa motorizada, e já estão na aldeia Sucuri continuando o aprendizado da língua indígena. Estão firmes e motivados, com muita dedicação e perseverança. É a primeira vez que sobem sozinhos este rio. Seguem com as filhinhas Marílis e Evelise e precisam das nossas orações por proteção do Alto.

Marcelo e Cláudia estão prestes a concluir o curso de Lingüística na Missão ALEM em Brasília. Esperamos com alegria o regresso destes queridos que já moraram no rio Cuieiras participando do início do processo evangelístico ali e agora seguirão para São Gabriel da Cachoeira. Após algum tempo planejam se instalar na aldeia Penoá e iniciar o estudo da língua.

Rossana e eu estamos bem juntamente com as crianças. Temos viajado bastante e sido abençoados pelo Senhor. Estamos iniciando o planejamento de um novo mapeamento no Alto Rio Negro em uma área onde ainda não estivemos. Pedimos suas orações por nós, por direção de Deus para cada passo, pesquisa dos mapas e fotos satélite, viagem por terra e água e, se tudo der certo, mapeamento étnico. Isto envolve muitas viagens e bastante preparação, assim precisamos da boa mão do Senhor sobre nós nestes próximos 2 meses. É momento de caminhar.

Um grande abraço em Cristo,

Ronaldo e Rossana lidório


Site: www.ronaldo.lidorio.com.br E-mail: rlidorio@hotlink.com.br

Livro "Konkombas - Edição Integral": (61) 383 4814

14/04/2003 “Jamais tive um chamado. Li uma ordem e obedeci.” (Sophia Muller, missionária pioneira da Missão Novas Tribos do Brasil, no rio Içana, Amazônia, na década de 50) Queridos Irmãos, Nossa oração é que estejam bem e em tudo sendo guardados por Deus. Neste dias estamos alegres pelo bom andamento do Projeto Amanajé, louvando a Deus pela abertura do primeiro posto missionário ao longo do Uaupés e do interesse pelo evangelho nas comunidades indígenas do rio Cuieiras. No mês de Janeiro Márcio, Gabriel e eu fomos bem recebidos pelos Hupda os quais nos ajudaram a preparar o posto missionário no rio Uaupés. Com tudo pronto fomos com nossas famílias em Fevereiro até a aldeia em um barco alugado. Vivianne e Ronaldo Júnior tiveram um tempo muito gostoso com Evelise e Marílies, filhas de Márcio e Isaura. Para eles tudo é aventura. De volta a São Gabriel da Cachoeira iniciamos um programa de preparo bíblico e capacitação evangelística com alguns irmãos indígenas, convertidos e maduros na fé, de áreas fora do Uaupés. Nosso objetivo é integrar alguns destes irmãos à equipe missionária no Alto Rio Negro em breve. No rio Cuieiras temos tido muitas alegrias com o zeloso trabalho de Iraque e Silvéria. Ali o trabalho atinge comunidades indígenas mais aculturadas e bilíngües com o português. No início do ano fomos surpreendidos pela interesse para o estudo da Palavra em uma visita que fizemos à comunidade de Boa Esperança. Iraque e Silvéria passaram a investir semanalmente nesta e em outras comunidades e recentemente nos relataram sobre algumas pessoas que foram atraídas ao Senhor Jesus. Vários outros estão curiosos desejando também ouvir o evangelho. Marcelo e Cláudia continuam animados no preparo lingüístico em Brasília. Eles têm desenvolvido bons estudos e pesquisas que certamente irão contribuir bastante para o desenvolvimento de toda a equipe. Também trouxeram, no início do ano, uma valiosa contribuição de análise missionária que tem ajudado muito no desenvolvimento da missiologia usada no Projeto. Rossana e eu viajamos bastante nestes primeiros 3 meses do ano estando entre os campos na Amazônia, encontros sobre a questão indígena, a administração do Projeto e algumas conferências. Planejamos em breve iniciar um mapeamento étnico em nova área definida no Alto Rio Negro. Para isto ainda estamos tratando da logística necessária e colhendo informações. Tivemos também boas notícias de Gana, da tribo Konkomba. A Igreja está unida e alegre. Traduzo abaixo parte do relato de Labuer, um dos pastores. Os termos entre parênteses são meus. “... Aprendemos com vocês muitos princípios de liderança mas não tem sido sempre fácil usá-los em todas as igrejas devido às distâncias e diferenças (culturais). Npromir, Kimana e outros líderes têm levado a Igreja a falar (de Jesus) a outras aldeias além do rio Molan. Ali a Igreja tem crescido nestes dias. Tenho observado que vivemos mesmo pela graça de Deus. Mesmo quando não nos sentimos fortes ou preparados, um simples testemunho por vezes balança muitas pessoas. Lembra-se quando conversamos sobre isto embaixo da árvore ? A graça de Deus é maior do que podemos ver. Ainda não consigo explicá-la muito bem mas somos resultado do seu poder. (...) A clínica está bem. Tantas pessoas são tratadas e sentem-se tão bem pelo cuidado do Makanda. Mesmo alguns que não melhoram rapidamente sentem-se bem e ficam curiosos sobre Jesus. Makanda tem levado muitos a Jesus mesmo falando pouco.(...). Tivemos que disciplinar Málaga pois estava adulterando. A disciplina o tem ajudado a reencontrar-se com Deus e estudo a Bíblia com ele. Mas o afastamos da liderança. Sei que era um dos seus ajudantes (corretores do Novo Testamento). Foi uma perda por algum tempo. Mas nos reunimos com os outros três ajudantes que dividirão entre si o trabalho de Málaga.(...). Orem por nós. Nós oramos por vocês. ” Temos 7 grandes motivos de louvor a Deus. Por meio do Pr. Jeremias Pereira, e outros queridos irmãos e igrejas, o Projeto Amanajé conseguiu comprar sua segunda canoa motorizada, um pouco maior que a primeira e coberta. Será usada no rio Cuieiras onde várias comunidades já estão ouvindo semanalmente da Palavra e há grandes portas abertas. Louvado seja Deus por esta embarcação. Através do Hans Schutze, diretor da Missão AMEM e alguns queridos irmãos e igrejas (de forma especial o meu Presbitério: Vale do São Mateus) o Projeto Amanajé tem hoje o suficiente para a compra do barco que servirá de transporte para todo o trabalho no rio Uaupés. Será um barco de 15 metros com capacidade para transportar até 20 pessoas e autonomia para 45 dias de viagem. A construção começará em breve. Deus é bom e oramos para que este barco seja um instrumento útil em Suas mãos. Pelos indígenas que têm se sentido atraídos por Jesus no rio Cuieiras. Pelo zelo de Iraque e Silvéria, e paixão pelas almas que têm demonstrado. Pela boa recepção que todos temos tido no rio Uaupés em várias tribos. Pela audácia de Márcio e Isaura no convívio com os Hupda próximos à fonteira Colombiana. Pela Missão ALEM que tem ministrado o curso de Lingüística e Missiologia para nossos missionários, e tantos outros, de diversas organizações. Pela dedicação de Marcelo e Cláudia neste curso e em tudo o que fazem. Pela Igreja em Gana a qual amadurece a cada dia. Homens e mulheres apaixonados por Jesus. Pela graça de Deus sobre minha família. Apesar das nossas freqüentes limitações (e Deus as conhece muito bem) temos sentido de perto a mão do Senhor nestes dias mostrando a direção, dando-nos paz e encorajamento. A graça é melhor que a vida. Gostaríamos de pedir suas orações de maneira específica para nossa família. Pedimos que orem conosco por boa saúde e discernimento do Alto para cada passo a ser dado (na Amazônia e África) pois estamos em dias de importantes decisões. Também para que tenhamos nossas forças renovadas. Obrigado por nos acompanharem ao longo dos anos colocando nossas vidas e ministério perante o trono de Deus em oração. Em Cristo Jesus, Senhor no qual podemos sempre confiar, Ronaldo e Rossana Lidório www.ronaldo.lidorio.com.br APMT (Agência Presbiteriana de Missões Transculturais) apmt@apmt.org.br AMEM (A Missão de Evangelização Mundial) missao@amem.org.br Famílias que integram o Projeto Amanajé: Marcelo e Cláudia Carvalho (marcclau@hotmail.com) Iraquitan e Silvéria Carvalho (iraquitanc@ig.com.br) Márcio e Isaura Schmidel (Marcio@schmidel.com.br) Ronaldo e Rossana Lidório (rlidorio@hotlink.com.br)


Recomendamos leitura e divulgação deste texto. (Timothy Jon Bachmann _ Susana/Guiné Bissau ) 02/06/2003

Os filhos de Issacar e nosso novo Milênio

Ronaldo Lidório

Há um provérbio Gonja, tribo no oeste africano, o qual diz que “os cachorros de ontem não conseguem caçar os coelhos de hoje” mostrando que novos problemas demandam novas abordagens e concluindo simplesmente que os coelhos de hoje são mais espertos do que os de ontem.

Neste novo milênio a Igreja é confrontada pelo mercantilismo que cultua os resultados e despreza os valores tentando ensinar nossos pastores que “importa crescer – não importa como”. Somos desafiados pela filosofia da intolerância social na Igreja que leva-nos a ressaltar as pequenas diferenças e ocultar os fantásticos pontos que temos em comum com o outro, o qual, paradoxalmente, segue o mesmo Senhor e estará conosco na eternidade. Somos ensinados que “o novo é sempre melhor” desencadeando uma corrida pelos ventos de novidades e doutrinas apesar de sabermos que o evangelho é antigo, os profetas viveram na Antigüidade e a própria Igreja neotestamentária já conta com 2.000 anos de história como nos ensina Hesselgrave.

Creio que precisamos aprender com a família de Issacar. Em 1 Cronicas 12 encontramos Davi prestes a ser coroado Rei em Hebrom “segundo a palavra do Senhor”. A partir do verso 24 lemos uma longa lista de clãs e famílias que subiram para a peleja em cumprimento da visão de Deus, entretanto, no verso 32 quando se falava sobre “os filhos de Issacar” o Espírito Santo decidiu imprimir ali duas expressões de impacto sobre aquele clã quando afirmou que: “Dos filhos de Issacar, conhecedores da época, para saberem o que Israel devia fazer, duzentos chefes, e todos os seus irmãos sob suas ordens”.

A expressão “conhecedores da época” pode ser literalmente traduzida por “estudiosos dos fatos” ou ainda “conhecedores da história e suas implicações”. O texto, portanto, fala sobre homens que eram informados, atualizados, que possuíam percepção do que acontecia ao seu redor.

A Segunda expressão de impacto sobre estes “filhos de Issacar” é justamente “... para saberem o que Israel devia fazer”, ou seja, com “discernimento” sobre que caminho tomar.

Todas as famílias e clãs ali listados caminhavam juntos com o alvo de coroar a Davi, entretanto, havia entre eles homens que iam além da dinâmica da massa: que estudavam a história, que discutiam sobre as implicações dos fatos, que se atualizavam a cada dia, que provavam cada informação e buscavam discernimento do Alto sobre que atitude tomar. Estes “filhos de Issacar” eram estudiosos, entretanto, também piedosos; acadêmicos, mas orientados pelo Espírito; usavam o intelecto mas queriam ouvir a voz de Deus.

Preocupo-me com alguns fatos em nossos dias. Sobretudo dois neste momento.

O desenvolvimento de uma personalidade disfuncional na Igreja de Cristo

Cirenius, teólogo bizantino, afirmou que “a Igreja sofrera a tentação de desenvolver a sua personalidade e perder a sua finalidade. À imagem do primeiro homem, a Igreja também peca quando esquece o porquê está aqui e imagina ser suficiente apenas o existir. Torna-se assim tal qual uma linda rosa vermelha... a qual nasce, cresce, murcha e morre em um campo distante sem por ninguém ser vista, sem a nenhum olhar dar prazer”.

O hedonismo tem entrado na Igreja levando-nos a crer que a razão maior da nossa vida é nossa própria felicidade. Não raramente nossa alma, confrontada pelo pecado, tende a se apoiar na justificativa hedônica: “afinal, não tenho eu o direito de ser feliz” ? Desta forma a Igreja torna-se automaticamente um mercado onde o produto oferecido é a auto-satisfação e quem não o apresentar de forma capaz e competente é penalizado pela evasão dos membros para um mercado mais atraente. A conseqüência vital deste psiquismo cristão é uma comunidade disfuncional, alienada de qualquer projeto que não venha a saciar o próprio coração.

Devemos sonhar com uma Igreja onde os pastores preocupam-se menos em agradar seus rebanhos e mais em pregar a Palavra. Onde os líderes não negociam os valores do evangelho em detrimento de uma brilhante reputação. Vivenciamos hoje a atual tendência da errática cristã a qual tenta incluir-se nas bênçãos do evangelho e auto excluir-se de sua prática. A antibíblica vontade de ver a terra arada sem por as mãos no arado.

A carnal tendência humana de esquecer que Deus é maior do que nós

“Glorificar a Deus” ao longo dos séculos passou a ser mais uma expressão cristã enclausurada nos discursos teológicos do que uma prática de vida. Lembro-me que, após expor Romanos 16 para um grupo de líderes evangélicos em uma aldeia africana, um deles concluiu: “sim, então podemos dizer que glorificar a Deus é reconhecer que Ele é maior do que nós”. Creio que haviam entendido a mensagem.

Hoje tendemos a esquecer que Deus é maior do que o homem, que a glória de Deus importa mais do que a nossa glória, que o Senhor é soberano e nós dependentes da Sua graça.

Alguns teólogos do século 19 olhavam para a vida de Jesus e pensavam: Ele fracassou. Olhem bem para os seus discípulos, seus amigos do peito. Ele não foi capaz de evitar-lhes a dor, a perseguição ou o sofrimento. Nem mesmo para os 12, os mais chegados. Passaram por açoites, foram perseguidos e traídos. Caíram enfermos e alguns foram martirizados. George Strauss, no fim do século 19, zombava dizendo: “Ele não tinha poder. Seus amigos morreram sós, traídos e em sofrimento. Morreram sem glória”. Strauss, apesar de irônico, liberal e distante da verdade, acertava em sua última afirmação: “Morreram sem glória”. Mas morreram para a glória de Deus.

A primeira Missão da Igreja não é proclamar o evangelho, não é se expandir nem mesmo conquistar a mídia ou impactar a sociedade. A primeira Missão da Igreja é morrer. Perder os valores da carne e ser revestida com os valores de Deus. É se “desglorificar” para glorificar ao seu Deus. Quando perguntaram a George Müller sobre o segredo do seu sucesso ministerial, a sua resposta imediata foi: “O segredo de George Müller é que George Müller já morreu há alguns anos atrás”. É tempo de reconhecer que Deus é maior do que nós.

À luz do que foi dito, talvez um dos grandes desafios da igreja de Cristo neste começo de milênio seja expressar uma vida compatível com a sua fé: a busca pelo Cristianismo autêntico e sincero ensinado por Jesus. Uma Igreja onde o líder cristão não apenas ensina o seu rebanho, antes serve de modelo para ele; onde o perseguido não faz guerra ao perseguidor, mas intercede por ele; onde o menor é o maior, morrer é um ganho, só se tornam fortes os que reconhecem a fraqueza, anda-se duas milhas com quem te obriga a andar uma, vira-se a outra face a quem te fere, não há apego a este mundo pois todos são peregrinos, a garantia é uma promessa e só se alcança a vida quem primeiro morre.

Que Deus faça de nossos crentes filhos de Issacar. Homens e mulheres dispostos a não seguir cegamente a dinâmica da massa, mas estudá-la sob o crivo das Escrituras, pesando os fatos, calculando o preço, e mostrando o caminho a andar.


01/04 Recomendamos leitura e divulgação deste texto. Os filhos de Issacar e nosso novo Milênio Ronaldo Lidório _ Há um provérbio Gonja, tribo no oeste africano, o qual diz que “os cachorros de ontem não conseguem caçar os coelhos de hoje” mostrando que novos problemas demandam novas abordagens e concluindo simplesmente que os coelhos de hoje são mais espertos do que os de ontem. Neste novo milênio a Igreja é confrontada pelo mercantilismo que cultua os resultados e despreza os valores tentando ensinar nossos pastores que “importa crescer – não importa como”. Somos desafiados pela filosofia da intolerância social na Igreja que leva-nos a ressaltar as pequenas diferenças e ocultar os fantásticos pontos que temos em comum com o outro, o qual, paradoxalmente, segue o mesmo Senhor e estará conosco na eternidade. Somos ensinados que “o novo é sempre melhor” desencadeando uma corrida pelos ventos de novidades e doutrinas apesar de sabermos que o evangelho é antigo, os profetas viveram na Antigüidade e a própria Igreja neotestamentária já conta com 2.000 anos de história como nos ensina Hesselgrave. Creio que precisamos aprender com a família de Issacar. Em 1 Cronicas 12 encontramos Davi prestes a ser coroado Rei em Hebrom “segundo a palavra do Senhor”. A partir do verso 24 lemos uma longa lista de clãs e famílias que subiram para a peleja em cumprimento da visão de Deus, entretanto, no verso 32 quando se falava sobre “os filhos de Issacar” o Espírito Santo decidiu imprimir ali duas expressões de impacto sobre aquele clã quando afirmou que: “Dos filhos de Issacar, conhecedores da época, para saberem o que Israel devia fazer, duzentos chefes, e todos os seus irmãos sob suas ordens”. A expressão “conhecedores da época” pode ser literalmente traduzida por “estudiosos dos fatos” ou ainda “conhecedores da história e suas implicações”. O texto, portanto, fala sobre homens que eram informados, atualizados, que possuíam percepção do que acontecia ao seu redor. A Segunda expressão de impacto sobre estes “filhos de Issacar” é justamente “... para saberem o que Israel devia fazer”, ou seja, com “discernimento” sobre que caminho tomar. Todas as famílias e clãs ali listados caminhavam juntos com o alvo de coroar a Davi, entretanto, havia entre eles homens que iam além da dinâmica da massa: que estudavam a história, que discutiam sobre as implicações dos fatos, que se atualizavam a cada dia, que provavam cada informação e buscavam discernimento do Alto sobre que atitude tomar. Estes “filhos de Issacar” eram estudiosos, entretanto, também piedosos; acadêmicos, mas orientados pelo Espírito; usavam o intelecto mas queriam ouvir a voz de Deus. Preocupo-me com alguns fatos em nossos dias. Sobretudo dois neste momento. O desenvolvimento de uma personalidade disfuncional na Igreja de Cristo Cirenius, teólogo bizantino, afirmou que “a Igreja sofrera a tentação de desenvolver a sua personalidade e perder a sua finalidade. À imagem do primeiro homem, a Igreja também peca quando esquece o porquê está aqui e imagina ser suficiente apenas o existir. Torna-se assim tal qual uma linda rosa vermelha... a qual nasce, cresce, murcha e morre em um campo distante sem por ninguém ser vista, sem a nenhum olhar dar prazer”. O hedonismo tem entrado na Igreja levando-nos a crer que a razão maior da nossa vida é nossa própria felicidade. Não raramente nossa alma, confrontada pelo pecado, tende a se apoiar na justificativa hedônica: “afinal, não tenho eu o direito de ser feliz” ? Desta forma a Igreja torna-se automaticamente um mercado onde o produto oferecido é a auto-satisfação e quem não o apresentar de forma capaz e competente é penalizado pela evasão dos membros para um mercado mais atraente. A conseqüência vital deste psiquismo cristão é uma comunidade disfuncional, alienada de qualquer projeto que não venha a saciar o próprio coração. Devemos sonhar com uma Igreja onde os pastores preocupam-se menos em agradar seus rebanhos e mais em pregar a Palavra. Onde os líderes não negociam os valores do evangelho em detrimento de uma brilhante reputação. Vivenciamos hoje a atual tendência da errática cristã a qual tenta incluir-se nas bênçãos do evangelho e auto excluir-se de sua prática. A antibíblica vontade de ver a terra arada sem por as mãos no arado. A carnal tendência humana de esquecer que Deus é maior do que nós “Glorificar a Deus” ao longo dos séculos passou a ser mais uma expressão cristã enclausurada nos discursos teológicos do que uma prática de vida. Lembro-me que, após expor Romanos 16 para um grupo de líderes evangélicos em uma aldeia africana, um deles concluiu: “sim, então podemos dizer que glorificar a Deus é reconhecer que Ele é maior do que nós”. Creio que haviam entendido a mensagem. Hoje tendemos a esquecer que Deus é maior do que o homem, que a glória de Deus importa mais do que a nossa glória, que o Senhor é soberano e nós dependentes da Sua graça. Alguns teólogos do século 19 olhavam para a vida de Jesus e pensavam: Ele fracassou. Olhem bem para os seus discípulos, seus amigos do peito. Ele não foi capaz de evitar-lhes a dor, a perseguição ou o sofrimento. Nem mesmo para os 12, os mais chegados. Passaram por açoites, foram perseguidos e traídos. Caíram enfermos e alguns foram martirizados. George Strauss, no fim do século 19, zombava dizendo: “Ele não tinha poder. Seus amigos morreram sós, traídos e em sofrimento. Morreram sem glória”. Strauss, apesar de irônico, liberal e distante da verdade, acertava em sua última afirmação: “Morreram sem glória”. Mas morreram para a glória de Deus. A primeira Missão da Igreja não é proclamar o evangelho, não é se expandir nem mesmo conquistar a mídia ou impactar a sociedade. A primeira Missão da Igreja é morrer. Perder os valores da carne e ser revestida com os valores de Deus. É se “desglorificar” para glorificar ao seu Deus. Quando perguntaram a George Müller sobre o segredo do seu sucesso ministerial, a sua resposta imediata foi: “O segredo de George Müller é que George Müller já morreu há alguns anos atrás”. É tempo de reconhecer que Deus é maior do que nós. À luz do que foi dito, talvez um dos grandes desafios da igreja de Cristo neste começo de milênio seja expressar uma vida compatível com a sua fé: a busca pelo Cristianismo autêntico e sincero ensinado por Jesus. Uma Igreja onde o líder cristão não apenas ensina o seu rebanho, antes serve de modelo para ele; onde o perseguido não faz guerra ao perseguidor, mas intercede por ele; onde o menor é o maior, morrer é um ganho, só se tornam fortes os que reconhecem a fraqueza, anda-se duas milhas com quem te obriga a andar uma, vira-se a outra face a quem te fere, não há apego a este mundo pois todos são peregrinos, a garantia é uma promessa e só se alcança a vida quem primeiro morre. Que Deus faça de nossos crentes filhos de Issacar. Homens e mulheres dispostos a não seguir cegamente a dinâmica da massa, mas estudá-la sob o crivo das Escrituras, pesando os fatos, calculando o preço, e mostrando o caminho a andar.

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12/02 _ Fevereiro 2003

Queridos,

Espero que estejam bem e supridos pelo Senhor em todas suas necessidades.

Estamos lhes escrevendo, brevemente, apenas para agradecer as orações, apoio e carinho nestes dias que julgamos vitais para o trabalho do Projeto Amanajé no rio Uaupés. Deus tem derramado da Sua graça.

Márcio e eu fomos muito bem recebidos pelos Hupda, que aceitaram também a proposta de instalação do posto missionário. Márcio e Isaura ficarão permanentes ali. Assim, toda a aldeia se reuniu para nos ajudar a preparar uma maloca trazendo bastante palha para o teto e também varas para as paredes. Ficou muito bom e estamos enviando em anexo algumas fotos. Na maloca pudemos adicionar alguns itens extras como tela contra insetos e um sistema de captação de água da chuva. Resolvemos também reforçar a segurança depois de matarmos uma cobra que passeava tranqüilamente entre nossos pés.

Alugamos um barco um pouco maior (12 metros de extensão) para levarmos as duas famílias. Márcio e Isaura seguem com as duas filhinhas, Evelise e Marílis, e nós também estamos levando Vivianne e Ronaldo Junior. A viagem deve durar entre 4 a 5 dias até a aldeia. Rossana está animada e alegre com o trabalho. Vivianne e Ronaldo Junior vêem tudo como uma grande aventura.

Pedimos suas orações:

Por uma boa, e segura, viagem até a aldeia no Uaupés;
Por um contínuo bom relacionamento com os Hupda;
Pelos primeiros dias de chegada e adaptação, especialmente das crianças, ao ambiente;
Por Márcio, Isaura e crianças que ficarão permanentes neste posto missionário;
Pelos mapeamentos que Rossana e eu temos a realizar em breve, em novas áreas indígenas;
Por coragem com discernimento; e iniciativa com paciência.

Louvamos a Deus por vocês que caminham conosco em oração. Deus tem respondido as orações.

Grande abraço,

Ronaldo e Rossana Lidório

29/01/2003 Janeiro 2003 Queridos irmãos, graça e paz em Cristo Jesus. Aqui estamos bem depois de um período muito abençoado em Manaus junto à equipe Amanajé. Lá tivemos nosso 2º encontro anual reunindo os 4 casais e crianças que formam este projeto. Foi um tempo de decisões, gostosa comunhão, oração e busca da direção do Senhor para os próximos passos. Ronaldo nos trouxe um precioso seminário sobre movimento de plantio de igrejas e nos sentimos todos mais encorajados para o trabalho perante nós. Logo após a reunião Ronaldo, Iraque e Gabriel, que faz um estágio conosco, subiram o rio Cuieiras visitando algumas comunidades indígenas no Médio Rio Negro e muito nos alegramos quando um dos grupos, após uma apresentação da necessidade de conhecerem a Deus, aceitou o desafio de estudar semanalmente a Bíblia com o Iraque. Domingo passado Iraque voltou ali e apresentou-lhes uma pequena introdução sobre o Deus criador e todos estavam presentes e atentos. Louvado seja Deus. Cremos que já tivemos dois sinais mais visíveis do Senhor sobre o derramar da Sua graça. O primeiro havia ocorrido no Uaupés na aldeia de Tauá entre uma família Tariano quando a esposa do chefe do clã estava enferma com os olhos infeccionados e sem conseguir abri-los. Ronaldo e Márcio, pernoitando ali, oraram por ela e retornando alguns meses depois aquela senhora estava com os olhos curados e a visão clara. Assim seu marido reuniu todos os filhos, noras e netos e, em um círculo no interior da grande maloca, pediu que orassem por todos. Cremos que o segundo fato que sinaliza Deus derramando da Sua graça tenha ocorrido no rio Cuieiras nestes dias, quando uma comunidade se dispõe com tanta alegria a estudar a Palavra e conhecer a Deus. Quarta feira passada eu, Ronaldo e as crianças chegamos aqui em São Gabriel da Cachoeira. Ficamos felizes com a boa adaptação de Vivianne e Ronaldo Junior, tudo tem corrido bem e nos sentimos animados para os novos passos que devem nos conduzir a uma comunidade Hupda onde instalaremos Márcio, Isaura, Evelise e Marílis com o objetivo do aprendizado da língua e cultura. Pedimos suas orações: Pela apresentação do evangelho para os indígenas no rio Cuieiras. Para que Deus use poderosamente Iraque e Silvéria; Por Marcelo e Cláudia que estão em Brasília fazendo o curso de Lingüística pela ALEM, retornando em Agosto; Por nossa viagem subindo o Uaupés. Nesta época do ano o rio está muito seco tornando a navegação um pouco perigosa devido às pedras Por uma boa adaptação, e segurança, de Márcio, Isaura e meninas entre os Hupda; Por sabedoria para que possamos tomar as decisões certas à frente do Projeto Amanajé, especialmente em relação às estratégias usadas; Para que entre as idas e vindas Ronaldo tenha tempo para trabalhar nas correções do Novo Testamento Konkomba pois o campo em Gana espera que seja finalizado até o final deste ano; Também pela provisão do Senhor para a publicação deste Novo Testamento; Pela Igreja Konkomba, maturidade e segurança. Algumas partes do noroeste africano enfrentam fortes instabilidades políticas. Para que Deus proteja a Sua Igreja e dê paz às nações daquela região. Um grande abraço e Deus os abençoe. Ronaldo e Rossana Lidório . Livro "Konkombas - Edição Integral": (61) 383 4814

Rossana - É com muita alegria que gostaríamos de compartilhar com vocês o Projeto Amanajé ("mensageiro" em Tupi-guarani) que é um novo avanço missionário entre os indígenas na Amazônia e motivo pelo qual regressamos temporariamente ao Brasil. Fomos convocados para liderar este ministério em seus primeiros passos. Para isto transcrevo abaixo a sinopse do projeto sobre o qual precisaremos muito das suas orações. Neste próximo sábado, dia 14, Rossana e eu estaremos subindo para a Amazônia para a primeira viagem de reconhecimento e até dezembro nosso alvo é ter feito 5 expedições em áreas indígenas não alcançadas com possibilidade de entrada e permanência missionária. Chegamos ao Brasil com muito temor e tremor pela nossa inexperiência com o trabalho indígena, entretanto com o coração cheio de alegria pelo privilégio de poder juntar forças com as Missões e Igrejas que têm lutado pelo alcance das 118 tribos ainda não alcançadas em nosso país.1. O primeiro passo será estabelecer a Base de Apoio em Manaus a qual: apoiará a vida missionária nos postos avançados, desenvolverá um trabalho evangelístico e assistencial com as comunidades ribeirinhas e participará do treinamento prático de novos missionários.2. O mapeamento das tribos não alcançadas sem presença missionária deverá ter início em meados de Julho deste ano e temos como objetivo identificar dois grupos com possibilidade de entrada e permanência missionária até Dezembro. Este mapeamento inclui: duas viagens de reconhecimento (noroeste da Amazônia e baixo Amazonas), três expedições às regiões tribais mais distantes e análise de comunidades indígenas com possibilidade de entrada missionária, mapeamento aéreo de aldeias centrais com apoio de Asas de Socorro e desenvolvimento de estratégia de entrada e permanência missionária.3. O passo seguinte será o estabelecimento de postos avançados entre grupos indígenas não alcançados, o qual envolverá: aprendizado da língua e estudo cultural, evangelismo e plantio de igrejas, tradução da Palavra quando necessário, educação na língua materna e assistência de saúde.O Brasil é um país formado por 251 tribos indígenas que falam 185 línguas onde 118 permanecem ainda não alcançadas pelo evangelho e outras 48 em fase de estudo. 70% destas encontra-se na floresta amazônica.O Projeto Amanajé (em tupi-guarani “mensageiro”) é um ministério de iniciativa da Missão AMEM em parceria com a APMT (Agência Presbiteiriana de Missões Transculturais) o qual tem como objetivo alcançar as tribos indígenas ainda intocadas pelo evangelho e sem presença missionária contribuindo também para o desenvolvimento de comunidades lingüística e culturalmente sustentáveis. Atuaremos na pesquisa e mapeamento étnico, plantio de igrejas, tradução da Palavra, educação na língua materna e apoio de saúde. Possui também como objetivo abençoar os Ribeirinhos em áreas de menor acesso onde há carência do evangelho e assistência básica de saúde.


10/11/2003 ”Sem Cristo, nem mesmo um passo; com Cristo, a qualquer lugar” ( David Livingstone) Queridos irmãos, Louvamos ao Senhor por suas vidas e por caminharmos juntos. Vários motivos de louvor.
a) Rossana voou ontem cedo com a Missão Asas de Socorro para o rio Unini na Amazônia a fim de cooperar como enfermeira em uma clínica móvel, um dos ministérios de Asas. Ela também estará observando a logística necessária para organizar o Barco Amanajé como barco hospital a partir do início de 2004. Fiquei com as crianças e ela deve retornar na segunda feira.
b) A Igreja Presbiteriana de Manaus nos cedeu o irmão Jaime, com toda sua família, para juntar-se a nós em janeiro como marinheiro responsável pelo Barco Amanajé. Como resposta das orações um irmão da Oitava Igreja Presbiteriana de BH se dispôs a sustentá-lo por 1 ano neste trabalho !
c) Márcio e Isaura continuam o estudo da língua no rio Uaupes, com muita dedicação. Também contribuem bastante para o desenvolvimento do presente projeto social. Iraque e Silvéria atuam com muita paixão no evangelismo do rio Cuieiras onde já há 3 comunidades indígenas estudando semanalmente a Bíblia. Marcelo e Cláudia estão bem e Cláudia recuperou-se rapidamente da cirurgia, apesar de continuar o tratamento até o final deste ano.
d) A correção final do Novo Testamento Konkomba, na língua Limonkpeln, está finalmente andando no ritmo esperado com uma abençoada ajuda que tenho tido nas últimas semanas, na digitação das alterações. Creio que esta etapa deverá ser finalizada até dezembro se tudo for bem. Também Louvo muitíssimo a Deus por um querido irmão de São Paulo, que prefere permanecer anônimo, que cooperou com a difícil digitação de vários livros em Limonkpeln.
e) A Clínica em Koni tem louvado a Deus por estar sendo reconhecida pelo governo como um “projeto de referencia para o desenvolvimento humano” no norte de Gana. Isto significa que eles estarão sendo convidados para seminários de atualização e eventualmente poderão também receber técnicos de saúde para ajudá-los em vacinações e problemas que atinjam parcelas expressivas da população como no caso de epidemias.

Peço que continuem orando conosco:
a) Por segurança para Rossana e equipe de Asas de Socorro no rio Unini nestes dias de trabalho.
b) Pela viagem de retorno de Márcio com sua família para São Gabriel da Cachoeira, que tem início no dia 14 de novembro.
c) Pela plena recuperação de Cláudia e tratamento que se segue. Também por força e sabedoria para Iraque e Silvéria neste precioso trabalho no rio Cuieiras.
d) Por Francisco e Rose que se preparam para juntar-se a nós no início de 2004. Deverão permanecer em São Gabriel da Cachoeira cooperando com os ministérios e projetos ligados ao Barco. Por Gilvânia que também está se preparando para estar conosco a partir do inicio de 2004 cooperando com os projetos no rio Cueiras. Pelos preparativos para partida e sustento destes queridos irmãos.
e) Por Jaime e família, marinheiro do Barco Amanaje, que estará seguindo em breve para São Gabriel.
f) Pelos outros 3 obreiros indígenas que estão envolvidos com o projeto de evangelismo itinerante. Por compreensão durante o curso que recebem e direção do Senhor para cada passo.
g) Pelo Novo Testamento na língua Limonkpeln, Konkomba. Por tempo e sabedoria para esta etapa de correção.
h) Pela Clinica em Koni, entre os Konkombas, bem como pelas igrejas e escolas. Para que continuem motivados no Senhor. Desejamos visitá-los no segundo semestre de 2004 quando, se Deus permitir, estaremos levando as 5.000 copias do novo testamento na língua Limonkpeln para distribuição. Agradecemos, de coração, as orações. Fiquem na paz de Cristo. Um grande abraço, Ronaldo e Rossana _ APMT (apmt@apmt.org.br) AMEM (missao@amem.org.br)

11/10/2003 Outubro/2003 : “O propósito de toda oração é encontrar a vontade de Deus e fazer dessa vontade nossa oração” (Catherine Marshall)
Amados irmãos,
Justo é o Senhor em todos os seus caminhos.
Louvamos a Deus pelos passos dados nestes últimos 2 meses na Amazônia.
O trabalho nas aldeias vai bem, especialmente crescendo a empatia entre os indígenas. Vemos nisto nitidamente a mão do Senhor.
Temos enfrentado alguma oposição externa e pedimos que orem conosco para que o Senhor mantenha as portas abertas e nos faça ver os melhores caminhos.
O barco está quase pronto e já está na água próximo ao estaleiro que o construiu em Manaus. Foi construído para ter autonomia de várias semanas de viagem sem reabastecimento.
O casco foi modelado no estilo baleeira podendo passar mais facilmente pelas corredeiras e águas rasas.
O Senhor direcionou-nos a convidar o irmão Jaime, crente ribeirinho e apaixonado por Jesus, para ser o marinheiro responsável pelo barco.
Também os obreiros indígenas estão continuando o treinamento bíblico e se juntarão a nós no Alto Rio Negro no fim de janeiro se tudo for bem.
Entre os Konkombas na África, o Novo Testamento continua na última etapa de correção e assim a Igreja vive um momento empolgante, na expectativa de ter em mãos a Palavra de Deus. Também temos tido notícias de que a Clínica tem feito um brilhante trabalho na região de Koni, servindo de forte testemunho do amor de Cristo para pessoas que não seriam alcançadas de outra forma. Recentemente receberam e trataram com bons resultados um dos feiticeiros mais resistentes ao Evangelho na região.

Gostaria de pedir-lhes que se juntem a nós em oração:
1. Por sustento para os 3 obreiros indígenas que estarão conosco a partir de janeiro.
2. Pela continuidade do bom relacionamento com os grupos indígenas no Alto Rio Negro.
3. Por proteção do Senhor perante certa oposição externa que temos sofrido.
4. Por sabedoria para organizarmos o ministério com o barco que envolverá evangelismo, assistência itinerante de saúde e transporte missionário.
5. Pelo derramar da Graça de Deus sobre o rio Cuieiras , Iraque e Silvéria, onde indígenas estão sendo atraídos ao Senhor Jesus.
6. Por Francisco e Rose que estão se preparando para se unir à equipe em janeiro.
7. Pela recuperação de Claudinha que foi submetida hoje a uma cirurgia. Passa bem.
8. Por Márcio e Isaura que têm aprendido a língua indígena tão rapidamente passando já do estágio 1 de comunicação.
9. Pela publicação do Novo Testamento na língua Limonkpel, segundo dialeto Konkomba.
Louvamos ao Senhor por cada um de vocês. Deus lhes dê paz.
Em Cristo Jesus, Ronaldo e Rossana Lidório APMT – apmt@apmt.org.br AMEM – missao@amem.org.br

11/09/2003 - Reformata _ Perguntamos ao Rev. Ronaldo Lidório sua sugestão de leitura nas categorias Missões e Devocional. Abraços e boa leitura. Reformata. Respondendo à consulta feita, gostaria assim de sugerir alguns  livros que tem nos abençoado.
1. "Sua voz ecoa nas selvas". (www.transcultural.kit.net http://www.transcultural.kit.net/ ) Livro sobre a incrível missionária Sophia Muller que evangelizou várias tribos na Amazônia. Sua história irá desafiá-lo a andar com Jesus. Uma leitura imperdível. Lançado pelo Rev. Silas de Lima. Editora Transcultural.
2. "Evangelização na Igreja Primitiva" (www.vidanova.com.br http://www.vidanova.com.br/ ) De autoria de Michael Green é possivelmente o texto mais inspirador de exposição dos princípios da evangelização escrito nos últimos tempos. Editora Vida Nova. 3. "O Deus que intervém". (www.cep.org.br http://www.cep.org.br/ ) Vale a pena ler, ou reler,  este livro de Francis Schaeffer o qual confronta a nossa cultura com a verdade histórica do Cristianismo. Casa Editora Presbiteriana.
4. "Não desista dos seus sonhos" (www.candeia.com.br http://www.candeia.com.br/ ) De autoria do Rev. Hernandes Dias Lopes este é um texto que encoraja o aflito, consola o caído e, sobretudo, leva-nos a perseverar. Editora Candeia.
5. "Avaliando a sua vida". (www.candeia.com.br http://www.candeia.com.br/ ) De Wesley Duewel este livro vai levá-lo a pesar a sua alma perante o Pai. Tento fazê-lo uma  leitura obrigatória uma vez por ano. Editora Candeia.
6. "O livro dos Mártires". (www.mundocristao.com.br http://www.mundocristao.com.br/ ) De John Foxe, este livro foi escrito em 1555 e trás uma poderosa narrativa de cristãos martirizados ao longo dos séculos. Uma leitura que leva-nos  a pensar até onde estamos dispostos a ir por Jesus. Editora Mundo Cristão.
7. "Heróis da Fé para Crianças". (www.cpad.com.br http://www.cpad.com.br/ ) De Dave Jackson. No cultinho diário com nossos filhos, além da Bíblia infantil estamos lendo juntos este livro que fortalece a fé dos pequeninos ao narrar a história de homens e mulheres que andaram com Deus. É também um despertar missionário. Editora CPAD.
8. "Caminho Suave para o Grego" I e II (www.ibel.org.br http://www.ibel.org.br/ ) Para quem deseja conhecer  o Koinê estes dois preciosos  volumes escritos com muita competência  pelo Rev. Gilson Altino da Fonseca o ajudarão a estudar de forma diretiva e muito funcional.Editora Ceibel.
Ronaldo Lidório

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30/08/2003 Agosto 2003

Queridos irmãos, Durante um ano contamos com suas orações por um barco que pudesse navegar no Alto Rio Negro alcançando grupos indígenas ainda sem presença missionária e também atuando em projetos de assistência social, inclusive de saúde. Deus ouviu as orações. A Equipe Amanajé louva a Deus e agradece a cada um de vocês que caminharam conosco nestes meses. O barco encontra-se no Estaleiro em Manaus recebendo os últimos retoques e como podem ver está muito bem construído. Ele mede 15 X 4 metros podendo abrigar até 18 pessoas e com uma autonomia para até 60 dias de viagem. Possui um casco feito de aço naval para dar segurança nos rios com formação rochosa em seus leitos e estará usando um motor MWM 114 que nos dará boa velocidade ajudando bastante nas viagens diárias bem como proporcionando segurança na passagem pelas corredeiras. Este barco terá alguns propósitos bem definidos, otimizando seu uso: a) Fazer o transporte de missionários até suas aldeias; b) Suprir os missionários com envio de mantimentos, medicamentos e correspondências; c) Conduzir obreiros indígenas leigos até seus pontos de evangelização; d) Realizar evangelismo itinerante em áreas do Alto Rio Negro; e) Desenvolver os projetos de assistência comunitária com os quais o Amanajé está envolvido; f) Conduzir médicos, enfermeiros e dentistas para viagens de assistência de saúde em comunidades indígenas, servindo assim como barco hospital; g) Facilitar mapeamentos e pesquisas. Em poucas semanas esperamos que o barco já esteja na água e será usado inicialmente no trabalho evangelístico no Rio Cuieiras antes de subir para o Alto Rio Negro. Os próximos passos serão a contratação de um marinheiro, equipagem do barco e organização das viagens regulares que planejamos para início de 2004. Não podemos deixar de mencionar aqueles que tem sido usados pelo Senhor financeiramente, tornando este projeto possível. Assim agradecemos: - À Missão AMEM e especialmente o seu diretor Hans Schutz, que levou a cabo o contato com a agencia Hufe Fuer Brueder para a construção do barco; - À 8ª Igreja Presbiteriana de BH. Também ao Pr. Jeremias que levantou fundos para este projeto junto a queridos irmãos e igrejas; - À Huefer fuer Brueder que custeou a maior parte do valor deste projeto; - À Igreja do Nazareno em Campinas; - À Igreja Presbiteriana Central de Cuiabá pelo desprendido envolvimento financeiro; - À Igreja Presbiteriana de Manaus pelo bom apoio no preparo do projeto; - Ofertas pessoais da própria Equipe Amanajé e recursos adquiridos pelas vendas dos livros do Rev. Ronaldo Lidório; - À Igreja Vida Nova no Canadá, em particular ao envolvimento do Pr. Ceny Tavares; - À preciosa colaboração do Presbitério Vale do São Mateus, no Espírito Santo; - A queridos irmãos que participaram em oração e sacrificialmente também ofertaram para a realização deste projeto. Louvado seja Deus. Agradecemos ao Senhor por cada um de vocês que tem orado e caminhado conosco. Equipe Amanajé Iraquitan e Silvéria Carvalho _ Marcelo e Cláudia Carvalho _ Márcio e Isaura Schmidel _ Ronaldo e Rossana Lidório _ Site: http://www.amanaje.org.br E-mail: divulgacao@amanaje.org.br


 

12.12 Amazônia - Indígenas

Ao longo de 2002 temos viajado constantemente pelo noroeste da Amazônia percorrendo por diversas vezes os rios Uaupés, Tiquié e Alto Rio Negro mantendo contado com as tribos indígenas e abrindo caminho para a entrada do evangelho em cada situação. Temos sido bem aceitos entre os Hupda, Yuhupde, Tuyuka, Desano e Tariano, sendo que esta última demonstra bastante interesse pelo evangelho de Cristo. Estas tribos dividem-se em mais de 250 assentamentos ao longo dos rios Uaupés, Tiquié e Alto Rio Negro falando 13 línguas distintas.

A Equipe. Estamos trabalhando com uma abençoada equipe composta por 4 preciosas famílias. Enquanto Iraque e Silvéria Carvalho, com duas filhinhas, permanecem na Base de apoio em Manaus e evangelizando o rio Cuieiras no Médio Negro, Márcio e Isaura Schmidel também com duas filhinhas moram em São Gabriel da Cachoeira, entrada para a região do Uaupés. Marcelo e Cláudia Carvalho já estão na área cooperando com o avanço do projeto e estudando o contexto indígena. Rossana e eu nos dividimos entre a administração do projeto, Manaus, São Gabriel e o Uaupés.

Os alvos. Em janeiro próximo estaremos, com a graça de Deus, indo como família para São Gabriel da Cachoeira e de lá para o rio Uaupés onde, juntamente com a família Schmidel, estaremos iniciando a implantação do posto avançado no Alto Uaupés. Paralelamente estaremos também treinando irmãos indígenas de regiões já alcançadas para comporem conosco a equipe na linha de frente.

Motivos de Louvor pela Amazônia.

1. A Base de apoio em Manaus foi instalada neste ano e está operando bem.
2. Foram realizadas várias viagens de contato com as tribos Hupda, Yuhupde e Tariano onde fomos sempre bem recebidos e portas se abriram.
3. Conseguimos comprar nossa primeira canoa de alumínio com um motor de popa (Yamaha 15 hp). Ganhamos recentemente um motor maior, Yamaha 40 hp, em boas condições, e planejamos comprar uma segunda canoa de alumínio até o final do ano.
4. A Equipe está unida e motivada.

Especialmente louvamos a Deus por cada um que carinhosamente nos acompanhou ao longo deste ano. Pelos que oraram, por nossos mantenedores e pelos amigos de todas as horas. Também por nossos pais que em todos os momentos nos motivaram e apoiaram. Que o Senhor derrame graça e alegria sobre suas vidas.

Em Cristo, motivo maior do nosso louvor,

Ronaldo e Rossana Lidório

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Site: www.ronaldo.lidorio.com.br E-mail: rlidorio@hotlink.com.br
Livro "Konkombas - Edição Integral": (61) 383 4814

02/11 Estamos a caminho de mais uma viagem no rio Uaupés no noroeste da Amazônia e temos como alvo contatar os grupos com os quais temos feito amizade definindo a aldeia ideal para a instalação do posto avançado a partir de janeiro quando planejamos levar também os meninos. Pedimos suas orações: Por nossa viagem ao rio Uaupés nos próximos dias. Estarei indo juntamente com Márcio e Isaura, Marcelo e Cláudia. Proteção de Deus para todo o percurso, sabedoria nos relacionamentos e discernimento para importantes decisões que teremos que tomar como equipe; Por Iraque e Silvéria que estão levando adiante o trabalho com as comunidades indígenas no rio Cuieiras; Por nós como família. Por saúde, renovo de forças para as viagens e trabalhos até o final deste ano e graça do Senhor em cada passo. Louvamos ao Senhor por suas vidas. Pela oração, carinho e também palavras de encorajamento que tanto bem fazem ao coração. Em Jesus, Senhor nosso, Ronaldo e Rossana Lidório Site: www.ronaldo.lidorio.com.br E-mail: rlidorio@hotlink.com.br Compra do livro “Konkombas – Versão Integral”: (61) 3834814

16/07 Queridos,

louvamos a Deus por Sua boa mão sobre nossas vidas e o Projeto Amanajé aqui na Amazônia.

Nestes últimos dias juntaram-se a nós mais duas preciosas famílias: Marcelo e Cláudia, e Iraque e Silvéria com suas duas filhinhas.
Amanhã cedo estaremos partindo para o rio Cuieiras com todos que formam a equipe missionária. A bordo do barco Peniel seremos 4 famílias: 8 adultos e 6 crianças. Faremos uma rápida viagem de apresentação do desafio indígena para os novos missionários. O Cuieiras é um rio onde percebemos um processo de migração indígena havendo representantes de etnias ainda não alcançadas que vieram do Alto Rio Negro anos atrás e é o nosso alvo evangelístico nesta região do Médio Rio Negro a partir da nossa base de apoio em Manaus.

Retornando a Manaus viajaremos na próxima 2a Feira de avião para São Gabriel da Cachoeira juntamente com Márcio, Isaura e filhinhas que passam a se fixar naquela região e dali seguiremos para o rio Uaupés em uma viagem mais longa que durará entre 7 a 10 dias de canoa. Nesta incursão estarão conosco Marcelo e Cláudia bem como Iraque que conhecerão de perto a realidade indígena desta área e pretendemos manter contato com os grupos indígenas com os quais temos tido bom relacionamento: Tariano, Desano, Hupda, Yuhupde e Siriano. Precisaremos da direção do Senhor nestes dias pois há muitos passos a serem dados e grandes oportunidades perante nós.

Um motivo de profundo louvor a Deus é a compra de um bote de alumínio (6,5 metros de extensão) e agradecemos de coração aos queridos que contribuiram para este objetivo bem como aqueles que compraram o livro "Novas Fronteiras" cujo recurso foi direcionado para este fim. Nos próximos dias deveremos percorrer com este bote cerca de 700 kms entre os rios Uaupés e Tiquié visitando 9 aldeias indígenas e certamente será um instrumento tremendamente valioso nesta estratégia missionária. Deus seja louvado.

Gostaríamos de contar com suas orações por todos nós, proteção do Senhor, pelas viagens e pelo relacionamento com os grupos indígenas nestas próximas semanas. Pretendemos regressar com boas notícias.

Em Jesus, no qual sempre podemos confiar,

Ronaldo e Rossana Lidório



25/06
_ PROJETO AMANAJÉ - JUNHO 2002 Queridos irmãos, Neste mês o Projeto Amanajé completa 1 ano de existência e gostaríamos de aproveitar esta oportunidade para compartilhar com vocês importantes passos que foram dados, nossas expectativas para os próximos 12 meses e alguns motivos de oração. O Amanajé ("mensageiro" em Tupi Guarani) nasceu pela iniciativa da Missão AMEM em parceria com a APMT da Igreja Presbiteriana do Brasil e crê no evangelho como proposta supracultural de Deus para todos os povos da terra, inclusive as 113 tribos indígenas brasileiras ainda não alcançadas. Entendemos que a evangelização indígena tem sido brava e fielmente realizada ao longo da história através de muitas Agências, Igrejas e Juntas Missionárias e sentimo-nos privilegiados ao podermos participar agora deste importante movimento.
Antes de mais nada louvamos a Deus por preciosos irmãos e abençoadas igrejas que caminharam conosco desde os primeiros passos. Também pelas Agências Missionárias atuantes entre indígenas que tem bondosamente nos encorajado e orientado, e com as quais muito temos aprendido. Destacamos a amizade dos irmãos da Missão Novas Tribos da Brasil, o forte apoio da Missão ALEM, companheirismo do Paulo e Flávia Botrel do Banco de Dados da AMTB e orientações do missiólogo Enoque Faria do Departamento Indígena da AMTB. Somos gratos ao Senhor por cada um que Ele tem usado como canal de bênção na vida do projeto Amanajé.
MAPEAMENTOS
Nestes últimos 12 meses de trabalho, desde nosso regresso de Gana, realizamos três mapeamentos (noroeste, centro-oeste e centro da Amazônia) onde 16 grupos étnicos foram visitados e uma extensão de 2.170 kms foram navegados em 5 diferentes rios. Após concluirmos que o rio Uaupés no extremo noroeste da Amazônia, divisa com a Colômbia, seria o campo ideal para o início do projeto dirigimos desde então nossas atenções para tal área. Sentimos que o Senhor tem derramado graça e misericórdia sobre nossas vidas.
FORÇA MISSIONÁRIA
Até o momento somos duas famílias no Projeto Amanajé: Ronaldo e Rossana Lidório com nossos filhos Vivianne (7) e Ronaldo Junior (5), e Márcio e Isaura Schmidel com as filhinhas Evelise (6) e Marílis (5). Aguardamos o ingresso em Julho de outras duas preciosas famílias: Marcelo e Cláudia Carvalho, e Iraque e Sílvéria Carvalho com duas filhinhas: Ana Catarina (3) e Ana Carolinha (1).
ABORDAGEM INDÍGENA
O rio Uaupés estende-se por 670 kms em território Brasileiro e possui em suas margens e interflúvios 11 grupos indígenas ainda não alcançados pelo evangelho de Cristo falando 9 diferentes idiomas. Nos últimos 8 meses abordamos 6 destes grupos sendo que apenas um recusou-se a receber-nos. Os outros 5, entretanto, receberam-nos com hospitalidade e especialmente em 3 destas etnias temos hoje um bom contato e simpatia por parte dos chefes e principais famílias. Os grupos alvos são os Hupda, Tariano, Desano, Siriano e Pira-Tapuya. Através do mapeamento por água e fotos satélite marcamos a localização exata de todas as principais aldeias ao longo do Uaupés por onde a população indígena, cerca de 20.000 indígenas, se distribui. Sinalizamos 2 aldeias onde planejamos estabelecer os postos missionários.
EXPECTATIVAS PARA OS PRÓXIMOS 12 MESES E MOTIVOS DE ORAÇÃO
Esperamos concluir o mapeamento nos igarapés e interflúvios ao longo do Uaupés demarcando outras comunidades indígenas em áreas ainda não visitadas; Temos como alvo integrar a equipe formada pelas 4 famílias missionárias vendo a direção de Deus para cada uma; Continuaremos investindo no relacionamento pessoal com as comunidades indígenas locais; Almejamos estabelecer postos avançados entre os grupos ainda não alcançados ao longo do Vale do Uaupés distribuindo-nos em três frentes de trabalho; Com a vendagem do livro Novas Fronteiras e ofertas de algumas amadas igrejas foi adquirida nesta semana uma canoa motorizada (6.5 metros) que será usada para o trabalho no rio Uaupés. Planejamos a compra de uma segunda canoa assim que possível para possibilitar a mobilidade também no rio Cuieiras, nossa segunda frente de trabalho; Planejamos realizar mais três mapeamentos: rios Tea, Ira e Janá. Foi estabelecida uma boa base de apoio missionário em Manaus com espaço para 4 famílias. Esperamos desenvolver também um ponto de apoio na cidade de São Gabriel da Cachoeira, próxima ao Uaupés.
VISITA AOS KONKOMBAS Com a graça de Deus pretendemos visitar, por 1 mês, a tribo dos Konkombas em Gana. Será em Setembro próximo e é nosso alvo encorajar as igrejas locais, avaliar os recentes avanços (2 novas igrejas foram plantadas na nossa ausência), termos um tempo com a liderança (5 pastores e 12 presbíteros) e também supervisionar a clínica e escola. Estaremos levando conosco os livros do NT em Limonkpeln que precisarão passar por uma revisão final e organizando a equipe que o fará. Contamos com suas orações. Em Cristo, Senhor entre todos os povos, Ronaldo e Rossana Lidório www.ronaldo.lidorio.com.br rlidorio@hotlink.com.br

09/03/02
. Olá Yrorrito. Mt. 9: 35-38 O Senhor da seara está sempre convocando trabalhadores para Sua seara, e vc foi escolhido p/ esta tão linda missão! Divulgando Missões vc realmente está promovendo o Reino de Deus aqui na terra, e assim está ajudando muitos cristãos a se envolverem com Missões. Em um dos livros do Miss.Ronaldo Lidório ele diz que: "só tem um jeito de fazer Missões: envolvendo-se..." Deus te abençoe neste Ministério. SAM-Sociedade Amiga dos Missionários- (Eudalva Lidório- Vice -Presidente)

. 30/01/02 - Notícias da Amazônia Janeiro 2002 Queridos irmãos e amigos, é com alegria que podemos dizer que o Senhor tem sido bondoso e tem nos abençoados aqui na Amazônia. Li recentemente que "os barcos estão seguros se permanecem no porto, mas não foram feitos para isto" e temos aprendido que realmente o melhor lugar para se estar é onde Deus o quer. Conseguimos organizar a casa que servirá de base de apoio em Manaus e recebemos a primeira família que se junta a nós neste avanço indígena: Márcio e Isaura Schmidel com suas duas filhinhas Marilis e Evelise, uma família preciosa e cheia de motivação missionária. A chegada das meninas foi também bom para Vivianne e Ronaldo Junior. Rossana está alegre com os primeiros passos do projeto. Mainha também veio conosco, o que muito tem nos abençoado. A partir de Manaus estamos pesquisando o Médio Rio Negro visitando comunidades das tribos Tariano, Pira-Tapuya, Baré, Kambeba e Tukano que migraram para esta região, estudando as melhores oportunidades para a comunicação do evangelho. São comunidades indígenas aculturadas, normalmente bilíngues mas ainda sem o testemunho pessoal da Palavra e este será um importante ministério para os missionários que permanecerão na Base em Manaus. Temos viajado com uma canoa motorizada e percorrido os rios afluentes do Negro passando por uma região lindíssima que são as ilhas Anavilhanas, um arquipélago composto por mais de 200 ilhas verdíssimas. Ontem Márcio e eu voltávamos de mais uma pesquisa no Rio Negro quando fomos surpreendidos por um vendaval que rapidamente provocou ondas maiores do que podíamos resistir com a pequena canoa motorizada que tínhamos alugado. Não conseguíamos levá-la para a margem, que também ficava distante por estarmos em uma parte larga do rio, e o canoeiro avisou-nos que poderíamos virar. Assim desamarramos nossos sapatos, verificamos os coletes e nos preparamos para o pior. Repentinamente surgiu atrás de nós um navio que rumava para Manaus. O canoeiro conseguiu segui-lo aproveitando o remanso que ele deixa ao passar e viemos assim até Manaus. Chegamos com os corações cheios de gratidão a Deus por ter nos guardado. Deus é bom. Após organizar esta parte do projeto (Base de apoio e ministério com comunidades indígenas ribeirinhas no Médio Rio Negro) pretendemos seguir para São Gabriel da Cachoeira e de lá para o Uaupés que é nossa área alvo. Desejamos ver nascer ali dois ministérios:
a) Um barco com trabalho evangelístico intinerante no rio Uaupés que deverá alcançar 7 tribos que habitam as margens do rio e desconhecem o evangelho. São 650 kms de rio a serem percorridos de barco em viagens que durarão entre 10 a 15 dias;
b) Um posto avançado entre a tribo Hupda, grupo com cerca de 3.000 indígenas que habitam não apenas as margens dos rios Uaupés e Tiquié mas também o interior da mata. Pedimos que orem conosco:
1) Por uma boa adaptação para Márcio, Isaura com as filhinhas Marilis e Evelise aqui em Manaus onde deverão permanecer por mais alguns meses antes de subirem para São Gabriel. Também pelo complemento do sustento desta abençoada família;
2) Por proteção do Senhor para todos nós, principalmente pelas viagens que temos feito no Rio Negro;
3) Por uma boa acolhida nestas visitas às comunidades indígenas;
4) Por Iraque e Silvéria bem como Marcelo e Cláudia que estão no curso de candidatura da Missão AMEM em Belo Horizonte e devem se juntar a nós no meio deste ano;
5) Por saúde para mim, Rossana, Vivianne e Ronaldo Junior nesta época de viagens e adaptações;
6) Pelo barco para o trabalho no Uaupés entre os 8 grupos não alcançados e suprimento para viagens e primeiras estruturas a serem montadas;
7) Por sabedoria do Alto, para discernir quando dar cada passo.
Louvamos a Deus:
1) Por termos ganhado um telefone Globalstar com o qual podemos nos comunicar com a base quando estamos distantes no rio;
2) Por ter guardado nossas vidas no vendaval de ontem;
3) Pela casa que conseguimos alugar e montar em Manaus a qual já passa a servir de base de apoio para os outros avanços;
4) Pela boa chegada e adaptação de Márcio e Isaura com as meninas em Manaus;
5) Pela visão do Senhor e portas que já se abriram para o novo avanço no Uaupés;
6) Pela Missão AMEM em parceria com a APMT da Igreja Presbiteriana do Brasil que sentiram-se desafiadas por Deus para este novo avanço indígena;
7) Pela Igreja Presbiteriana de Manaus que tem carinhosamente nos recebido e apoiado neste dias de adaptação.
Em Jesus Cristo, no qual sempre podemos confiar, Ronaldo e Rossana Lidório E-mail: rlidorio@hotlink.com.br Página: www.ronaldo.lidorio.com.br AMEM APMT A Missão de Evangelização Mundial Agência Presbiteriana de Missões Transculturais .

30/11
-Queridos irmãos, graça e paz. Gostaríamos de compartilhar com vocês alguns motivos de oração que consideramos extremamente estratégicos neste momento. Após 7 meses de mapeamento e estudos sobre os desafios indígenas está chegando o momento de darmos os primeiros passos permanentes para a concretização do avanço na Amazônia. Nossa prioridade neste momento é a equipe missionária pois temos aprendido que “se a sua visão é para um ano plante trigo; se é para uma década plante uma árvore; se é para toda a vida, plante pessoas”.
Aqui na Amazônia as portas têm sido abertas pelo Senhor e os desafios multiplicam-se. Após vários mapeamentos, estudos etno-culturais e oração cremos que o Vale do Uaupés deverá ser mesmo a nossa área alvo de trabalho a partir de Janeiro. Ali habitam 8 grupos indígenas totalmente não alcançados que se espalham por mais de 240 aldeias ao longo de 650 kms de rio. Estaremos indo como família juntamente com Márcio e Isaura no início de Janeiro para montar a base missionária em Manaus e seguir para dar os primeiros passos no processo de implantação do posto avançado entre a tribo Hupda. Assim gostaríamos de contar com suas orações: Por sabedoria e discernimento do Alto neste momento em que trabalhamos com a elaboração detalhada do projeto e permissões necessárias para a atuação em território indígena; Pelo suprir de Deus para as viagens, estabelecimento da base em Manaus e primeiros passos visando um contato mais permanente em direção aos Hupda no Vale do Uaupés; Pelos casais Iraque e Silvéria / Marcelo e Cláudia que em poucas semanas estarão viajando para o curso de candidatura da Missão AMEM em Belo Horizonte. Também por Márcio e Isaura que seguirão conosco para Manaus no início de janeiro. Também por complemento para o sustento dos mesmos; Por dependência do Senhor e intimidade com Deus em cada passo que damos. Louvamos ao Senhor por vocês que juntam-se a nós em oração. Creio que, na Graça de Deus, o evangelho chegará até o Uaupés e vidas serão salvas. Em Cristo, razão da nossa existência, Ronaldo Lidorio E-mail: rlidorio@hotlink.com.br Site: www.ronaldo.lidorio.com.br
07/10/01 Queridos irmãos, a paz de Jesus. Aqui estamos bem e em tudo sendo guardados por Deus. Recebemos ontem notícias da Igreja Konkomba e nos alegramos ao ver que os pastores tem se reunido e discipulado a nova liderança.
A clínica está indo muito bem sob a responsabilidade do Makanda, a região de Kadjokorá experimenta um bom crescimento em suas igrejas e a escola está encerrando agora o ano letivo.
A liderança Konkomba decidiu apontar Nprompir, um dos quatro evangelistas, para supervisionar as igrejas ao lado do Labuer tendo em vista o número e distância entre elas.
Cheguei bem, e protegido por Deus, da região de Maraã na Amazônia onde pude concluir mais uma parte do mapeamento. Antes de mais nada gostaria de agradecer a cada um que esteve orando conosco durante este tempo.
Tive o privilégio de entrar em uma linda região com uma belíssima e densa floresta e até mesmo ver botos cor de rosa aparecendo ao lado da nossa canoa.
Após voar de Manaus a Tefé aluguei um bote equipado com um motor 40hp e subimos o rio Solimões. O objetivo inicial seria estudar a situação de três tribos tidas ainda como não alcançadas pelo evangelho e sem presença missionária: os Kambeba, Miranha e Kokama. Para nossa surpresa e grande alegria encontrei entre eles uma forte igreja plantada nos últimos 3 anos por crentes ribeirinhos que, a procura de boa pesca, chegaram à região e ali se instalaram em suas palafitas e “flutuantes". Estes ribeirinhos são missionários sem sustento, formação acadêmica ou reconhecimento mas que, com grande paixão pelo Senhor Jesus e forte motivação evangelística, ultrapassaram barreiras inimagináveis para que o evangelho fosse conhecido entre estes povos. Louvado seja Deus ! Talvez estejamos vendo aqui uma possibilidade missiológica. Pressupondo que mais de 30% das tribos ainda não alcançadas na Amazônia são bilíngues com o português e convivem rotineiramente com os ribeirinhos, investir no amadurecimento e treinamento das igrejas ribeirinhas poderia resultar em uma transmissão informal, porém impactante, do evangelho aos grupos indígenas mais aculturados.
Na segunda etapa da pesquisa segui pelo rio Solimões e subi pelo rio Japurá entrando em diversos igarapés em um total de 470 kms navegados até chegar à região de Maraã. Próximo dali deixei o bote e segui a pé mapeando nossa área alvo. Após percorrer uma região de matas e igarapés tivemos contato com um grupo da tribo Mayoruna e encontramos dois índios Kaixanas desaldeados, mas sem sinal da tribo Puti. Concluimos que poderiam ter se mudado após o último contato com os ribeirinhos locais, cerca de 5 anos atrás.
Chegamos porém no limite do território da tribo Kayura, sobre a qual ouvimos falar durante a viagem, e que permanece intocada pelo evangelho mas com forte resistência a qualquer aproximação. Concluindo esta etapa voltei a Manaus e tomei uma “voadeira” chegando até a cabeceira do Rio Cuieiras, afluente do Rio Negro. Ali pude conferir uma informação que havia colhido na primeira pesquisa: um processo de migração de indígenas do Alto Rio Negro (Tarianos, Sirianos, Tapuyas, Tukanos etc) para algumas áreas em um raio de 150 a 200 kms de Manaus. Novas aldeias estão sendo construidas em diversos rios. Este será assunto para um próximo mapeamento, mais completo, se Deus permitir.
Portanto louvo a Deus pela proteção e discernimento que Ele deu-me nestes dias. Também espero no Senhor que sigamos em frente em direção às portas já abertas. Assim, gostaria de lhes pedir que continuassem a orar conosco:
Por visão e discernimento de Deus para transformar estes mapeamentos em boas estratégias missionárias, e também por direção do Senhor para a próxima pesquisa;
Pelos preparativos para, juntamente com Márcio e Isaura, a partir do início de janeiro próximo, montarmos a base missionária em Manaus.
Pela provisão do Senhor para esta base que será o primeiro desafio permanente do Projeto Amanajé;
Pelos missionários Iraque e Silvéria, Marcelo e Cláudia, que estão nos últimos preparativos para o tempo que passarão na Missão AMEM em Belo Horizonte e logo após subirão para integrar a equipe na Amazônia;
Pela venda do livro “Novas Fronteiras” que tem ajudado a custear este trabalho;
Pela nossa família, proteção do Senhor, disposição e saúde, além do mais importante: sensibilidade para ouvir Deus falar.
Em Cristo, Senhor entre todos os povos,
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