6/11/06 Olá queridos, agradecemos a vocês pelas orações
por nossas viagens em setembro e outubro. Em tudo formos guardados
e abençoados por Deus.
. . .
A Igreja para as etnias Aruak,
também em São Gabriel, que começou 3 meses atrás, já está
frutificando com várias pessoas se aproximando para ouvir
a Palavra de Deus. Cerca de 50 indígenas se reunem a cada
domingo e os cultos são nas línguas Baniwa e Geral. Silvério,
Inésia, Cácio e Elisângela têm sido dedicados neste trabalho
com a visão de serem uma Igreja indígena, contextualizada,
fiel à Palavra e missionária.
Após este tempo em São Gabriel
Rossana teve que voltar para Manaus e eu segui viagem com
o restante da equipe no Alto Rio Negro. Com Cácio e Elisângela
visitamos os indígenas do rio da onça os quais prontamente
nos ajudaram a levantar uma casa que servirá de apoio para
o trabalho naquele lugar. Cremos que a ida de Cácio e Elisângela
para esta aldeia será uma bênção. Jacinto e Felícia ficaram
entre os Tariano, no meio da viagem. Ali também pudemos ouvir
deles o interesse pelo Evangelho.
Marcelo,
Cláudia, Adilson e Cíntia seguiram rio acima para uma série
de atividades. Marcelo e Cláudia voltavam para sua aldeia
continuando as atividades no estudo da língua e cultura além
de outras iniciativas. O retorno para a aldeia é sempre um
momento de muito trabalho, cansaço, preparativos e expectativa.
Adilson e Cíntia seguiram com Marcelo e Cláudia para poderem
observar de perto o povo e a região.
Descendo o Rio Negro passei algum
tempo visitando também Jaime e Cleidinha e fomos juntos realizar
uma pesquisa entre os povos Kwyauí no rio Iraí e os Yanomami
no rio Mauí. Os Kwyauí estão se reagrupando em seu rio de
origem e fomos bem recebidos apesar de certa desconfiança.
Conversamos com o velho da aldeia e ele nos falou demoradamente
sobre os motivos do retorno para o rio de seus pais e nos
contou algumas particularidades do povo.
Com os Yanomami nossa chegada foi
cheia de surpresas. Devido a um contato que tiveram com Jaime
e Cleidinha, quando visitavam a cidadezinha de Santa Isabel
para venda de artesanatos, já nos esperavam com muito entusiasmo.
Pintaram-se de forma festival e se ornaram com penas de arara
e papagaio. Vestiram-nos também de forma yanomami e passaram
a nos falar sobre todas as aldeias da região. Ouvimos ali
sobre o desejo que eles têm de ouvir sobre Deus. Um dos caciques
nos falou: "Venham. Estamos esperando há 40 anos para ver
Jesus". Ainda não sei o porquê dos 40 anos mas após visitarmos
três agrupamentos Yanomami saimos de lá com os corações cheios
de sonhos e esperança. Precisamos agora de sabedoria do alto
para os próximos passos.
Pedimos suas orações:
1.
Pelas próximas viagens e pesquisa indígena que faremos nos
Rios Solimões e Japurá, no mês de novembro.
2. Por sabedoria para os próximos passos entre os Yanomami e Kwyauí na região de Santa Isabel . 3. Por Flávio e Mara, pelo trabalho no rio Cuieiras e o discipulado dos novos na fé. Pela saúde de Mara que está grávida. 4. Por Daniel e Vanusa com a pequena Laís a frente da Base de apoio em Manaus . Por Rapha e Beth, que também está grávida, os quais têm cooperado com intensidade na Base . Pelo trabalho entre os Ticuna nesta localidade. 5. Por Márcio, Isaura e meninas que estão visitando diversas igrejas e divulgando o trabalho indígena enquanto aguardam os vistos para o curso de Inglês. 6. Por Iraque e Silvéria que que cuidam da saúde de Dona Geni, no Recife. Pela saúde também de Silvéria e renovação de forças. 7. Pela casa de Léo que está sendo levantada em São Gabriel da Cachoeira. Para que tudo vá bem e a construção fique firme e confortável. 8. Por clara direção para Adilson e Cíntia neste tempo de reconhecimento do campo. 9. Por Marcelo e Cláudia que se encontram na aldeia. Por proteção e ótimas oportunidades junto ao povo. 10. Por Cácio e Elisângela que se preparam para subir também para a aldeia no rio da onça. 11. Por Chico e Rose, por renovação de forças e saúde, e estratégia de Deus para o alcance do povo Tukano em outras aldeias. 12. Por Silvério, Inésia, Jacinto, Felícia, Jaime e Cleidinha que estão envolvidos com os grupos Tariano, Baniwa, Kuripako e Baré em suas áreas de trabalho. 13. Pelos novos missionários que planejam chegar em fevereiro próximo: Jossandro e Viviane, Gabriel e Crislaine, Lia e Caroline. 14. Por nós, como família, para que tenhamos de Deus: forças renovadas para as atividades até o final do ano, sabedoria para discernir os passos certos, perseverança para seguir sempre em frente. Agradecemos profundamente a cada
um de vocês que ora por nós.
Ronaldo e Rossana Lidório _ Manaus, Setembro de 2006
Queridos,
é com alegria que escrevemos para
compartilhar sobre nossa família e o campo aqui na Amazônia.
Na
última cartinha havíamos pedido orações pela capacitação antropológica
que iria ministrar em julho. Tudo foi muito bem e tivemos cerca
de 70 pessoas de diversas Agencias Missionárias. Desta vez o
curso foi filmado e editado (30 horas) e estará sendo disponibilizado
em DVD em breve. Estamos alegres com esta possibilidade.
Nestes dois últimos meses recebemos
5 novos missionários e passamos com eles toda a orientação inicial
do campo. Foram semanas muito agradáveis e estamos animados
com esta nova turma enviada por Deus para reforçar as frentes
de trabalho. .
Dias atrás tivemos juntos a orientação
de selva que aconteceu no rio Cuieiras, em uma parte da mata.
Ali ensinamos como levantar um acampamento provisório, abrir
trilhas na selva, fazer marcações de localização, testar os
coletes salva-vidas, fazer travessia em região de alagados,
iniciar e manter fogueiras durante as noites e outras coisas
úteis. O grupo foi formado por Rossana e eu, Flávio e Mara,
Léo, Adilson e Cíntia, e Daniel. Vanusa, esposa de Daniel, permaneceu
em Manaus cuidando da pequena Laís , ainda com 7 meses de idade.
Estamos enviando 3 fotos em anexo deste abençoado tempo juntos.
Estamos bem como família. Os meninos
crescendo sempre, e alegres. Mãe, que está conosco, está bem
de saúde e nos ajuda bastante. Estamos experimentando certo
cansaço devido ao acúmulo de atividades neste ano mas louvando
a Deus por estar conduzindo todas as coisas. Pedimos orações
por renovação de forças.
Visitamos algumas aldeias ao redor
de Manaus, ao longo do Rio Negro, e vimos a gritante necessidade
de indígenas em pequenos ajuntamentos, ainda sem o evangelho.
Iniciamos algumas reuniões com os Ticuna na periferia de Manaus,
cidade de Deus. Nossa oração é que haja aqui em Manaus uma igreja
indígena forte e missionária que possa alcançar os derredores.
Dentro de poucos dias (6 a 9 de setembro) Rossana e eu deveremos participar do CONPLEI, um ajuntamento de líderes indígenas de todo o Brasil, em Porto Velho. Os missionários locais do Amanajé, Jaime, Jacinto e Silvério também participarão. No início de outubro planejamos voltar
à região de São Gabriel com Adilson e Cíntia e juntamente com
Cácio e Elisângela visitaremos algumas áreas do Rio Negro, pelo
que pedimos suas orações. Também estamos nos organizando para
iniciar o segundo mapeamento ao longo do rio Solimões. Cremos
que é uma área onde o Amanajé deverá investir no envio de missionários
a partir de 2007.
Pedimos, assim, que orem conosco:
1. Pelas próximas viagens: Porto
Velho, São Gabriel, Rio Negro, Rio Solimões.
2. Por renovação de forças e boa saúde para nossa família. 3. Pelos novos que chegaram. Daniel e Vanusa que estão colaborando tremendamente com a Base e também o trabalho com os Ticuna. Léo que já viajou para São Gabriel e reforça o trabalho entre os Tukano. Adilson e Cíntia que estarão seguindo para 2 semanas de adaptação no Rio Cuieiras e depois para São Gabriel conosco. 4. Pelos missionários de campo. Flávio e Mara que estão investindo intensamente no discipulado de várias pessoas no Rio Cuieiras. Márcio e Isaura, com meninas, que estarão em breve seguindo para o estudo do Inglês e pedem orações pelo visto. Iraque, Silvéria e meninas, que cooperam com a recuperação da mãe de Silvéria no Recife. Marcelo e Claudinha que estão estudando com afinco a língua Hup e desenvolvendo diversas outras atividades. Francisco e Rose que se alegram pelas bênçãos de Deus na Igreja Tukano e administram a tesouraria do campo. Cácio e Elisângela, que com Silvério e Inésia, estão iniciando as reuniões para o plantio da segunda igreja indígena em São Gabriel, para etnias Aruak. Jaime e Cleidinha, com meninos, que em Santa Isabel já iniciaram um trabalho evangelístico com crianças indígenas nas quartas feiras. Jacinto e Felícia que estão também estudando a Bíblia a cada domingo com os Tariano em uma aldeia do Alto Rio Negro. Rapha e Beth que nos ajudam com muita dedicação e zelo aqui na Base em Manaus. Paulo e Mauro que pilotam o barco Amanajé e tem sido de enorme ajuda. 5. Pelos livros que planejamos concluir
e revisar até o final do ano, na área de antropologia e missiologia.
Também o preparo para a revisão e reimpressão do Novo Testamento
Konkomba-Limonkpeln em 2007.
Louvamos a Deus por cada um que tem
orado por nós ao longo destes anos. Pelo encorajamento a cada
dia.
Um grande abraço,
Ronaldo e Rossana Lidório
. . . 24/06/06 “Sem Cristo, nem mesmo um passo; com Cristo, a qualquer lugar” (David Livingstone)
Queridos irmãos,
nosso desejo é louvar ao Senhor com
vocês por Sua boa mão sobre nós e o campo na Amazônia nestes ultimos
meses.
Graças a Deus já recuperei-me do problema de coluna decorrente de um acidente em fevereiro, Rossana e os meninos estão bem e com saúde, e mainha continua animada e trabalhando bastante na mobilizando para a intercessão. Nos ultimos 2 meses estive na região do Alto Rio Negro onde pude viajar com Cácio e Elisângela, novos missionários do Amanajé, apresentando-os a várias localidades e etnias onde há forte necessidade do evangelho. Tivemos o privilégio de ter conosco Francisco e Rose nesta viagem e juntos pudemos ver um pouco mais do mundo Tukano, seus desafios e necessidades. Descemos o Negro com Jaime, Cleidinha e Iraque, além de Cácio e Elisangela, a fim de estudarmos a colocação de Jaime e família na região de Santa Isabel, onde oramos e sonhamos com uma forte igreja indígena. Estivemos com Marcelo e Claudinha durante o período que se preparavam para retornar à aldeia. Foi um tempo muito abençoado e proveitoso e agradecemos de coração todas as orações. Mais recentemente visitamos o rio Cuieiras onde estão Flávio e Mara, desenvolvendo um belíssimo trabalho de evangelismo e discipulado entre os Kambeba e Baré. A foto foi tirada na viagem de volta para Manaus. Estou me preparando para ministrar a segunda capacitação antropológica no início de julho em Brasília (3 a 7), pela qual pedimos também suas orações. No início do segundo semesttre aguardamos a chegada de cinco novos missionários: Daniel e Vanusa, Adilson e Cíntia, e Léo. Teremos com eles um tempo de orientação e devemos acompanha-los nos primeiros meses no campo. Oremos por estes queridos, para que o Senhor supra suas necessidades quando se preparam para a vinda para o Norte. A partir de julho planejamos 3 novos mapeamentos: um deles na região do interflúvio do Rio Negro e Rio Branco, outros dois ao sul no interflúvio Solimões e Madeira. Nosso objetivos são pesquisar as áreas com presença indígena ainda sem o evangelho, estudar a possibilidade de permanência missionária e traçarmos planos para a atuação da equipe em tais regiões. Infelizmente não poderemos visitar os Konkombas em Gana neste ano devido aos compromissos na Amazônia, mas planejamos passar dois meses entre eles em meados de 2007 quando planejam ter um encontro da liderança da Igreja na tribo. Assim pedimos suas orações: 1. Por proteção do Alto e sabedoria para estas viagens de pesquisa. Também por recursos para as mesmas. 2. Por um bom tempo de recepção e orientação dos novos missionários que chegarão. 3. Pela família Schmidel que se prepara para realizar estudos na Inglaterra, pelos vistos e também recursos para as viagens. 4. Por Iraque e Silvéria que momentaneamente estão no Recife colaborando com a recuperação da mãe, acometida por um derrame. 5. Por Marcelo e Claudinha que estão de volta à aldeia, reformando a casinha e reiniciando os trabalhos junto ao povo. 6. Por Chico, Rose e a Igreja Tukano em São Gabriel, pelo aniversário da Igreja no dia 2 de julho e pelos que se preparam para o batizado. 7. Por Cácio e Elisangela, por portas abertas para a etnia que o Senhor tem colocado em seus corações . 8. Por Flávio e Mara e o discipulado que estão realizando no rio Cuieiras. Para que haja sinceras conversões e compromisso com Jesus. 9. Por Silvério e Inézia que estarão fazendo diversas viagens nestas proximas semanas. Jacinto e Felicia que se preparam para voltar para a aldeia Tariano. Por Jaime e Cleinha em Santa Isabel. 10. Por Paulo que foi contratado como novo capitão para o barco Amanajé em lugar do Jaime. Mauro que é o piloto do barco. Por Rapha e Beth que estão colaborando de forma abençoada no escritório Amanajé em Manaus. 11. Pelos missionários que se preparam para se juntarem a nós no início do ano que vem: Carolin, Lia, Jossandro e Viviane, Gabriel e Crislaine. Obrigado pelas orações e apoio nesta caminhada. Grande abraço, com carinho _ Ronaldo e Rossana Lidório Anápolis, 29 de abril de 2006 "Lembre-se de que Jesus por nós é toda nossa justiça diante de um Deus santo, e Jesus em nós é toda nossa força em um mundo ímpio." - Robert Murray Fiéis intercessores e mantenedores, nossa oração é que esta encontre-os gozando das mais ricas e preciosas bênçãos no Senhor sempre nos lembrando dAquele que é nossa justiça e força na luta para alcançar os que perecem sem conhecê-Lo. Sempre glorificamos a Deus pela maneira tão preciosa que nos une para o serviço, aliás, temos sido grandemente desafiados a prosseguirmos firmes diante da alegria de saber que, por mais distante fisicamente que estejamos, a retaguarda está conosco, cumprindo o importante e privilegiado papel de sustentar-nos com telefonemas, e-mails, cartas, orações e envolvimento financeiro. Recentemente ouvimos de um pregador uma frase que nos chamou muito a atenção: "...Jesus ficou e foi!" (Pr. Cloe Marques - AMIDE). É verdade, ficou para atrair vidas até Ele e foi para alcançá-las, mas também enviou vidas e as sustentou em oração, além de assegurar Sua maravilhosa companhia e que o faz até hoje! Qual é a semelhança conosco? A igreja deve ficar para atrair as multidões, mas também precisa ir, enviar, orar, sustentar e ser companhia. Obrigado igreja!!! Todos estamos bem pela graça de Deus! Permanecemos em Anápolis conforme mencionamos em nosso último informativo, onde desfrutamos dias de decanso e comunhão com os irmãos da Isaura (os pais trabalham entre os Pataxó na Bahia-orem por eles!), igrejas da região e retirada de documentos como passaportes, renovação de identidade e outros. Estaremos em Brasília nestes próximos dias e em seguida viajaremos para o Sudeste para reencontrar familiares (meu pai - Heriberto - contraiu câncer na bexiga, está em tratamento para extraí-la, orem, por favor!) e cumprir compromissos com nossas igrejas e mantenedores. Após um bom tempo no campo deixamos momentaneamente o trabalho na aldeia por três motivos: cuidar da saúde, divulgar o Projeto Amanajé e realizar dois cursos no exterior a partir de julho/06, um de fluência na língua inglesa e outro de liderança missionária indicados por nossa liderança na Amazônia e Missão AMEM em Belo Horizonte, respectivamente: "Queridos irmãos, louvamos a Deus pela forma como vocês têm se envolvido com a família Schmidel. Eles são irmãos preciosos e têm trabalhado com dedicação na visão de levar o Evangelho aos indígenas ainda não alcançados no Alto Rio Negro. Por orientação do Projeto Amanajé e Missão AMEM eles deverão, nestes próximos 12 meses, se dedicar ao estudo do Inglês e realização de um curso sobre liderança missionária no exterior. Cremos que será um tempo abençoado para eles como família e um investimento ministerial na continuidade desta caminhada. Aguardaremos com ansiedade o retorno dos Schmidel crendo que há muito a ser feito." Em Cristo, Ronaldo e Rossana Lidório _ (62) 3228 4629) Líderes da Equipe Amanajé "Prezados irmãos, intecessores, apoiadores e mantenedores do ministério da família Schmidel. É com muito prazer que gostaríamos de recomendar um período de estudos, atualização missionária, cursos de liderança e aprendizagem da língua inglesa para os referidos irmãos. Depois de tantos anos num ministério pioneiro no campo missionário é essencial que os irmãos tenham um tempo para renovação e maior capacitação para os próximos anos. Depois da experiência inicial no campo é sempre bom nos prepararmos melhor pois certamente as próximas etapas do ministérios dos irmãos deverá envolver não apenas o trabalho direto no campo, mas também o partilhar a visão e experiência adquirida, e ter um ministério mais abrangente. Como a AMEM é uma organização internacional também é muito necessário que os missionários adquiram uma proficiência na língua inglesa o que facilita a comunicação do mesmo no ambiente innternacional, bem como a troca de experiência e conhecimento com outros missionários e ministério espalhados no mundo, enriquecendo mais ainda a visão e o ministério dos mesmos. A família Schmidel tem sido membros valiosos do seu campo e certamente a próxima etapa dos seus ministérios atingirá uma maior dimensão." No amor de Cristo, Pr. José Rosifran C. Macedo _ (31) 3488 1118) Diretor da AMEM Brasil. www.amem.org.br Louvem conosco: - pelo nosso ministério, cuidado, provisão do Senhor e nossos mantenedores;
- pelo precioso tempo de descanso e nossa saúde; - pelos estudos das nossas filhas no método de ensino à distância; - pelo excelente tempo com as igrejas neste período de divulgação do Amanajé; - pela provisão e construção do novo salão de reuniões na Igreja indígena em SGC após a anterior (de palha) ter sido acidentalmente incendiada; - pela oportunidade de podermos melhorar nossos conhecimentos com os cursos que faremos. Orem conosco: - por recursos para continuidade da construção da Casa de Apoio, término da construção da igreja no rio Cuieiras; - plantio de mais duas igrejas indígenas - em pesquisa; - por nós, tempo de ausência da aldeia, pelas viagens na divulgação e suprimento para as mesmas, cursos e provisão para realizá-los, estudos das nossas filhas, consultas e exames que precisaremos realizar até julho; - por Ronaldo, Rossana, filhos
e irmã Euza que estão Manaus, pelos novos mapeamentos, saúde da
família e viagens (Ronaldo continua sentindo muitas dores nas
costas);
- por Iraque, Silvéria e filhas - estão
no Recife devido a problemas de saúde dos familiares, mas estarão
seguindo para o interior da Amazônia para novo ministério;
- por Francisco e Rose - ministério
na Igreja Indígena em São Gabriel da Cachoeira;
- por Flávio e Mara - ministério e
construção da igreja no rio Cuieiras;
- por Marcelo e Cláudia - retorno ao
campo, reinício do trabalho com o povo e novos projetos em área;
- por Cácio e Elisângela - acabaram
de chegar à Amazônia - direcionamento para a área em que vão trabalhar;
- pelos missionários que estarão chegando
ao campo:
Adilson e Cíntia - curso de lingüística
e divulgação, Daniel, Vanusa e filhinha Laís - igreja e divulgação,
Gabriel e Crislaine - curso de lingüística e divulgação,
Jossandro e Viviane (gravidez de Viviane) - Missão AMEM e divulgação.
Todos em levantamento de sustento;
- pelos obreiros Jaimeson, Cleidimar
e filhos - ministério no barco e auxílio na Igreja Indígena;
- pelos obreiros indígenas Jacinto,
Felícia e filha – Silvério, Inézia e filhos;
- por Leonízia que está na AMEM, mas
retorna à Amazônia ainda nesse semestre para continuar ajudando
na Igreja em SGC;
- pelos irmãos que pretendem abençoar
o ministério do P. Amanajé como obreiros de curto prazo.
Deus os abençoe poderosamente!
Em Cristo, Senhor das nações e para as nações, Márcio, Isaura, Evelise e Marilis Schmidel Contato: Em Manaus (92) 3228 4629 – Ronaldo e Rossana. Em Anápolis (62) 3315 3786 - casa dos pais da Isaura (provisoriamente). Na Missão AMEM_(31) 3488 1118 08/03/06 Queridos irmãos,
louvamos a Deus por suas vidas, pela
intercessão e encorajamento.
No início de fevereiro tivemos nossa
reunião de planejamento da equipe Amanajé em local próximo a Manaus.
Foi um tempo muito abençoado onde pudemos ser ministrados por
irmãos queridos, avaliamos os passos dados em 2005 levando-nos
também a planejar este 2006. Todos sairam animados com os novos
desafios, que são muitos, e no momento cada missionário está de
volta a seu campo de trabalho.
Abaixo uma foto recente da equipe Amanajé:
Marcelo e Cláudia, Francisco e Rose, Cácio e Elisângela, Flávio
e Mara, Márcio, Isaura, Evelise e Marílis, Iraque e Silvéria (as
duas Aninhas não estavam presentes), e nossa família, com Vivi
e Ronaldo Junior já bem crescidinhos. Faltam ainda nesta foto
os missionários locais: Jaimeson e Cleidinha, Silvério e Inésia,
Jacinto e Felícia.
Permitam-nos compartilhar com vocês alguns dos principais alvos da equipe para 2006: 1. Continuar o evangelismo e discipulado,
no processo de plantio de igrejas, no Rio Cuieiras com os missionários
Flávio e Mara bem como concluir a construção da igreja;
2. Realizar três novos mapeamentos
nos rios Solimões e Madeira, nos preparando para a chegada de
novos missionários em 2007 e 2008;
3. Iniciar o evangelismo entre as populações
indígenas na região de Santa Isabel do Rio Negro com os missionários
Iraque e Silvéria;
4. Desenvolver o ministério entre o
povo Tukano com Francisco e Rose, fortalecendo a igreja em São
Gabriel e discipulando líderes, além de identificar novas áreas
com abertura para o evangelho entre eles;
5. Continuar o trabalho de aprendizagem
de língua e cultura em etnia do Alto Rio Negro com os missionários
Marcelo e Claudinha;
6. Construir a casa de apoio missionário
em São Gabriel da Cachoeira, projeto iniciado por Márcio
e Isaura e agora coordenado por Cácio e Elisângela;
7. Orientar e introduzir os novos missionários
ao campo e facilitar a definição de seus ministérios nesta região;
8. Iniciar uma nova frente de trabalho
com os missionários locais: Jaime e Cleidinha, Silvério e Inésia.
Apoiar a continuidade do trabalho de Jacinto e Felícia no Alto
Rio Negro entre os Tariano;
9. Desenvolver o segundo segmento do
Amanajé com uma força missionária indígena mobilizando e encorajando
nossos irmãos a alcançarem seu próprio povo, ou povos vizinhos.
Como Iraque e Silvéria foram dirigidos
por Deus para um trabalho de plantio de igrejas em Santa Isabel,
um antigo sonho do Amanajé, Rossana e eu estaremos assumindo também
a base de apoio missionário aqui em Manaus durante este ano, até
a chegada de missionários que possam levar o trabalho adiante.
Trouxemos, assim, nossa mudança de São Gabriel da Cachoeira e
estamos já nos organizando neste novo lugar. Minha mãe, Euza,
também está conosco, o que muito nos alegra.
Tive um acidente dias atrás onde machuquei
a coluna. Aparentemente terei que passar 3 a 4 semanas em tratamento.
Sabemos que o Senhor está no controle de cada detalhe e louvamos
a Ele por isto. Pedimos suas orações para que eu me recupere bem.
Recebemos Cácio e Elisângela como novos
missionários que estão conosco aqui em Manaus para o tempo de
orientação geral e em breve devem seguir para São Gabriel da Cachoeira.
A chegada destes queridos é motivo de muita alegria. Nos próximos
meses devemos viajar juntos para algumas áreas do Alto Rio Negro
a fim de estudarmos as possibilidades ministeriais. Outros missionários
se preparam para chegar como Daniel e Vanusa (agora com a pequena
Laís, recém nascida), Adilson e Cíntia, Gabriel e Cris, Jossandro
e Viviane. Outros queridos pedem suas orações por direção de Deus
e manifestam desejo de trabalhar com indígenas como a Léo, Lia,
André e Marcelle, Caroline, Antônio e Simone. Agradecemos suas
orações por todos eles.
Como já mencionamos, Rossana e eu planejamos
realizar 3 novos mapeamentos neste ano, além de três ou quatro
viagens menores, de pesquisa. Pedimos para isto suas orações por
boa saúde, discernimento, provisão para cada passo e sabedoria
do Alto.
Estamos nos preparando também para
ministrarmos a 2a Capacitação Antropológica, desta vez em Brasília,
nos dia 3 a 7 de julho para vários missionários, líderes de equipes
missionárias e professores de missiologia e antropologia.
Em Gana tudo está indo bem, pela graça
de Deus. Os Konkombas enviaram um relatório sobre as ações evangelísticas
em outras áreas e também a respeito da distribuição dos Novos
Testamentos. Para isto pedimos suas orações pois há grande necessidade
de levarmos estes Novos Testamentos para as aldeias mais distantes
do Togo. Os testemunhos de conversão através do uso da Palavra
são lindos. Dambá nos fala sobre toda uma família que se entregou
a Jesus ouvindo a leitura dos primeiros capítulos do Evangelho
segundo Lucas. Louvado seja Deus !
Que o Senhor nos ajude a orar mais,
buscar mais sua face, colocarmos nossas vidas naquilo que de fato
é importante.
Um grande abraço, com carinho,
Ronaldo e Rossana Lidório
31/12/05 Subject: www.antropos.com.br Queridos amigos,
Deus os abencoe derramando da Sua bondade
sobre cada um neste 2006 que breve se inicia.
Em continuidade à 1a Capacitação Antropológica
que coordenamos em fevereiro de 2005 para um grupo de missionários
passamos a sonhar com um ponto de pesquisa virtual onde pudéssemos:
a) hospedar farto material de pesquisa
antropológica e missionária contendo artigos, dissertações, sugestões
bibliográficas, estudos de casos, resenhas etc.
b) fomentar o interesse pela antropologia
como ferramenta de trabalho no campo missionário.
c) divulgar cursos, seminários e encontros
na área de antropologia com aplicabilidade para o ministério.
d) possibilitar a troca de material
de pesquisa e de referência tanto para o ensino da antropologia
quanto uso no ministério.
Nosso grupo alvo primário é composto
por missionários, estudantes de missiologia e antropologia, pesquisadores,
consultores e professores na área.
Para tal estamos organizando
o www.antropos.com.br que deve ficar pronto,
para funcionamento inicial, em fevereiro de 2006. Colocamos ali
algum material como referência para o que desejamos compor caso
queiram dar uma ollhada.
Este site proverá pesquisa gratuita
e aberta. Procuraremos manter pelo menos 80% do material em Português.
Desta forma, caso os irmãos tenham
material na área de antropologia e cultura que possa ser disponibilizado,
com a devida autorização e preferencialmente em Português, ficaremos
alegres em inclui-lo no banco de dados do www.antropos.com.br . Agrdeceria se
pudessem repassar esta mensagem para algum irmão em particular
que possa juntar forças conosco na produção/veiculação de material
nesta área.
Que o Senhor nos abencoe e guarde.
Grande abraço,
Ronaldo Lidório
= = = 10/12/05 “... a causa das Missões muito deve
a não poucas pessoas que,
não obstante jamais terem ido
ao campo missionário, nem terem feito
grandes ofertas de dinheiro para essa
obra, porém, trabalharam em oração,
e na eternidade ficarão surpreendidas
ao verem quanto progresso
da obra se deve ao seu amor, simpatia
e orações”
James Hudson Taylor (1832-1905)
Queridos irmãos,
Nossa oração é que estejam bem e tendo
um final de ano debaixo da graça do Senhor.
Louvamos a Ele por cada um que caminhou
conosco ao longo deste 2005 e desejamos aqui compartilhar um pouco
do que se passou, expressão da bondade de Deus.
De forma especial louvamos a Deus:
Pelas viagens médicas na Amazônia e
pela equipagem do barco Amanajé como barco hospital, com um bom
consultório odontológico. Indígenas provenientes de mais de 10
diferentes etnias foram atendidos neste ano com ótimos resultados.
Pela equipe Amanajé que permanece motivada
e fiel ao trabalho do Senhor. Já somos 18 missionários no campo
e aguardamos outras famílias se juntarem a nós em 2006.
Pela continuidade do trabalho entre
as etnias do Alto Rio Negro a despeito da distância e das barreiras.
Pelo amadurecimento da Igreja Tukano
em São Gabriel bem como trabalho de plantio da Igreja no Rio Cuieiras.
Pela proteção nas muitas viagens e
pelos dois mapeamentos realizados neste ano. Eles nos dão direção
para onde devemos caminhar no futuro.
Pelo bom uso do Novo Testamento Konkomba,
na África. Os primeiros 3.000 exemplares estão se esgotando rapidamente
e em breve precisaremos pensar em uma nova impressão.
Pela Clínica Konkomba que está sendo
tremendamente usada por Deus para abençoar milhares de vidas.
As enfermidades mais tratadas neste ano foram malária, pneumonia,
tuberculose, fraturas e picadas de cobra.
Pelo lançamento do livro “Indígenas
do Brasil” pela Editora Ultimato.
Pela ministração de uma capacitação
Antropológica para missionários de 17 diferentes organizações,
em fevereiro deste ano.
Também pedimos suas orações para
alguns alvos em 2006.
1. Orientação e acompanhamento
das famílias missionárias que se juntarão a nós na Amazônia.
2. Treinamento dos missionários
indígenas que trabalham conosco e outros que chegarão em
2006.
3. Pela Equipe Amanajé:
Iraque e Silvéria (plantando uma igreja em Santa Isabel), Marcelo
e Cláudia (retornando ao Alto Rio Negro), Márcio e Isaura (investindo
no preparo), Francisco e Rose (expandindo o trabalho com o povo
Tukano), Flávio e Mara (plantando a Igreja no Cuieiras), por nós
(na coordenação do campo).
4. Realização de três viagens
de pesquisa e mapeamento na Amazônia.
5. Visita aos Konkombas
em Gana.
6. Lançamento de um livro
sobre Antropologia e dois outros sobre a Missão da Igreja.
7. Ministração da segunda
capacitação antropológica.
Caminhemos neste 2006 na bondade do
Senhor, sabendo que Ele cuida de nós.
Com os corações gratos,
Ronaldo e Rossana Lidório
4/11/05 A Noiva estava Linda (Uma palavra de esperança em meio a
momentos de desconsolo)
Ronaldo Lidório
Há um ar de desapontamento com a Igreja
em nosso país.
Ouço vozes esmorecidas e vejo olhares
que não brilham mais. É o desencanto com a Noiva.
Noto que a desilusão vem pela tristeza
ao ver cenários onde o louvor e a pregação se transformam em fonte
de lucro e não conseqüência de corações transbordantes. Pela proliferação
de igrejas cada vez mais cheias, porém aparentemente tão vazias,
menos comprometidas com a Palavra, sem sede de santidade e paixão
pelos perdidos. Segue pela tênue linha que por vezes parece não
distinguir muito bem Igreja e mundo, especialmente quando o binômio
interesse e finanças se apresenta, e ainda pela dificuldade
em identificar a Igreja de Cristo em meio aos movimentos religiosos.
O desencanto faz o povo olhar
para o passado e relembrar os velhos tempos. Comenta-se sobre
os pastores à antiga e dias quando a Igreja
ainda via simplesmente na Palavra razão suficiente para o santo
ajuntamento. Tempos quando o constrangimento por ser crente era
resultado da discriminação, porém jamais identificação com o injusto
e o desonesto. Por fim suspira-se desanimado.
Em momentos assim é preciso lembrar
que Jesus jamais perdeu o absoluto controle sobre a história da
Igreja. Jamais foi surpreendido por coisa alguma em todos estes
anos. Jamais deixou de ser Senhor. Apesar das fortes cores de
desalento a Noiva está sendo conduzida ao altar e o dia de brilho
há de chegar.
Um amigo fez recentemente uma comparação
entre a Igreja, a Noiva, e nossas noivas, nossas esposas. Levou-me
a pensar no dia de meu casamento. Foi em 9 de dezembro de 1989.
Já namorava Rossana há 4 anos e, apaixonados, chegamos ao grande
dia. Apesar do amor e alegria pelo dia chegado tudo parecia fadado
ao fracasso absoluto. As flores foram encomendadas erroneamente,
a ornamentação do templo parecia jamais ter fim, o vestido apresentou
defeitos de última hora, a maquilagem transcorria em um quarto
apertado e com incrível agitação. A noiva chorou pelos desencontros
do dia. O andar de cima da casa de meu sogro onde ela se arrumava
tornou-se, aos meus olhos, em um pátio de guerra. Pessoas entrando
e saindo apressadas, faces carregadas de ansiedade e um tom sempre
apocalíptico a cada nova notícia. Ao longo dos anos percebi que
os casamentos são parecidos neste ponto. A balbúrdia que cerca
a noiva antecedendo seu momento de brilho é emblemática. Aos olhos
do passante que vê a agitação sem fim, nada parece ter esperança.
Fui para a cerimônia esperando
o pior. Jamais seria possível contornar todos os imprevistos,
e o impensado poderia acontecer: a noiva não estaria
pronta! Enquanto pensava nisto, ali no altar, eis que ela chega.
Estava linda, uma verdadeira princesa. O rosto sorridente, o caminhar
lento e seguro, o vestido alvo como a neve, simplesmente perfeita
. A música, a ornamentação, as palavras, tudo se encaixava. Que
milagre poderia transformar um dia de caos em um momento de brilho
tão belo? As horas de luta, as lágrimas derramadas, os desencontros
e desalento foram rapidamente esquecidos e um só pensamento pairava
naquele saguão: a Noiva estava linda.
Talvez vivamos hoje dias melancólicos
ao visualizar a Igreja quando manchas e mazelas tentam levar nossa
esperança para o cativeiro da desilusão crônica. A casa está desarrumada,
o vestido da Noiva não nos parece branco, há graves rumores de
que ela não ficará pronta.
É, porém, em momentos assim que Deus
intervém. Lava as vestes do Seu povo, levanta caído, renova o
profeta, purifica a Igreja e nos dá sonhos de alegria.
Chegará o dia, e não tarda, que seremos
tomados por Jesus. Neste dia há de se dizer: Eis o Noivo, é o
Senhor que conduz a Igreja. Jamais a deixou só. Como é fiel!
E creio que todos nós também
pensaremos, extremamente admirados: Eis a Noiva, como está linda!
“Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe
a glória;
porque são chegadas as bodas do Cordeiro,
e já a sua noiva se preparou” (Apocalipse
19:7) ( via _ gam_eis-meaqui@yahoogrupos.com.br )
= = =
"INDÍGENAS
DO BRASIL"
“Enquanto ensinamos em nossas
igrejas sobre a segunda vinda de Jesus, alguns povos nem sequer
sabem que ele já veio pela primeira vez.” Este livro expõe com
palavras uma parcela do pensamento evangélico brasileiro em relação
à sociedade indígena nacional e convida-nos a avaliar nossa história
como Igreja de Cristo. O movimento evangélico é aqui bem descrito,
com autoridade, por gente que pensa e também faz.
Os dezessete autores são homens e mulheres capazes e íntegros, os quais abertamente têm fomentado idéias em relação ao universo cultural indígena, por vezes tão excluído do Brasil maior. Na tentativa de repensar a realidade de nossos irmãos indígenas, é preciso filtrar a informação sobre a atuação missionária evangélica em relação a eles. Por anos assistimos às injustiças mais profundas contra a sociedade indígena sem nutrirmos sentimento algum de revolta ou ao menos desconforto. Era um mundo à parte, responsabilidade de outros; a dor dos sofridos não era nossa luta. Indígenas do Brasil vem revelar a vocação evangélica para se importar, e espero que cumpra a sua missão em muitas vidas. Vem também expor algumas das barreiras que enfrentamos no cumprimento do nosso papel, além de reconhecer diversas limitações que temos. Mas, acima de tudo, é uma convocação — uma convocação para percebermos que há vários universos sociais paralelos neste país. Um deles é a sociedade indígena. Há muito a ser feito, mas podemos começar com o primeiro passo: nos importarmos. Ronaldo Lidório Este livro é, acima de tudo, uma convocação
para percebermos que há vários universos sociais paralelos neste
país. Um deles é a sociedade indígena. Há muito a ser feito, mas
podemos começar com o primeiro
passo: nos importar. Autores:
A Tríplice MissãoAugusto Ventura, Bráulia Ribeiro, Carlos Antônio de Siqueira, Edson Cezar da Silva, Edward Gomes da Luz, Enoque Faria, Fransico Leonardo Schalkwijk, Henrique Terena, Isabel Murphy, José Carlos Alcântara, Márcia Suzuki, Norval Oliveira da Silva, Onésimo Martins de Castro, Paulo Bottrel, Rinaldo e Mattos, Robert Dooley, Silas de Lima. Ronaldo Lidório Apocalipse 5: 1-14
Há um provérbio Gonja, tribo no oeste
africano, o qual diz que “os cachorros de ontem não conseguem caçar
os coelhos de hoje” mostrando que novos problemas demandam novas
abordagens e concluindo simplesmente que os coelhos de hoje são
mais espertos que os de ontem.
Vários desafios cercam a Igreja nestes dias marcados pela ansiedade coletiva, diluição dos paradigmas sociais e profunda so! lidão humana. Para enfrentá-los é preciso refletir, teologizar e finalmente por a mão no arado. Sem olhar para trás. O CBE 2 vem como fruto de uma expectativa
de conhecer mais de Deus e trabalhar mais para Deus. Precisamos
encarnar a verdade de um Deus soberano, Senhor da Missão, que jamais
poderá ser surpreendido por coisa alguma e, portanto, absoluto controlador
de cada momento da nossa existência. Ao passo que nos esforçamos
para assumir a nossa identidade cristã como sal e luz, uma comunidade
chamada para fazer diferença na terra.
A primeira Missão da Igreja não é proclamar
o evangelho, não é se expandir nem mesmo conquistar a mídia ou impactar
a sociedade. A primeira Missão da Igreja é morrer. Perder os valores
da carne e ser revestida com os valores de Deus. É se “desglorificar”
para glorificar o seu Deus.
Quando perguntaram a George Müller sobre o segredo do seu ministério, a sua resposta imediata foi: “O segredo de George Müller é que Ge! orge Müller morreu já há alguns anos atrás”. É preciso reafirmar em nossos dias o motivo da nossa existência: a glória de Jesus, Senhor da Igreja. É tempo de reconhecer que Deus é maior do que nós. Inquieto-me ao ver uma atual verdade nas antigas palavras de Cirenius, teólogo bizantino, quando afirmou que “a Igreja sofrera a tentação de desenvolver a sua personalidade e perder a sua finalidade. À imagem do primeiro homem, a Igreja também peca quando esquece o porquê está aqui e imagina ser suficiente apenas o existir. Torna-se assim tal qual uma linda rosa vermelha... a qual nasce, cresce, murcha e morre em um campo distante sem por ninguém ser vista, sem a nenhum olhar dar prazer”. Percebo que vivenciamos a tendência da errática cristã a qual tenta incluir-se nas bênçãos do evangelho e se auto excluir de sua prática: a antibíblica vontade de ver a terra arada sem por as mãos no arado. Em meados do 1º século um cristão foi preso por seu testemunho e fé. Preso pelos Romanos. Este homem foi enviado a trabalhar em minas de Cés! ar em uma ilha pouco habitada. Ao fim da sua vida, já velho, semi-cego e enfermo foi libertado para morrer em algum canto daquela ilha. Refugiou-se em algumas cavernas. Este cristão orou a Deus e pediu-lhe uma visão. O nome deste homem é João, a ilha chama-se Patmos e a visão que Deus lhe deu é o livro de Apocalipse. No capítulo 5 de Apocalipse lhe é revelada
o que chamo de “A Tríplice Missão”. A missão de Deus está centrada
no verso 1. A missão de Cristo, do verso 5 ao 10 e a missão da Igreja
do verso 11 ao 14.
A Missão de Deus é Reinar
No primeiro verso Deus está sentado em
um trono. Em sua mão direita segura o livro da História Humana,
e história completa, pois está escrito por dentro e por fora.
Isto quer dizer que os nossos caminhos,
nossas micro-histórias e nossos anseios estão seguros pela mão direita
de um Deus que Reina soberanamente. A História do Brasil e deste
congresso está na poderosa e inabalável mão de Deus. E Ele está
entronizado! . Fica claro que na visão de João a missão de Deus
e reinar.
Qu ando olhamos para a história da Igreja
nos últimos anos em nosso país houve sobressaltos e surpresas. Entretanto
Deus jamais se surpreendeu por coisa alguma, jamais perdeu o controle,
jamais deixou de ser o dono da história, senhor absoluto de cada
detalhe da existência do universo.
Estive recentemente visitando uma região
próxima a Maraã no coração do Amazonas onde vivem os Kambeba, Kokama
e Miranha. Eram tidos, até pouco tempo atrás, como grupos indígenas
ainda não alcançados pelo evangelho. Tamanha foi minha surpresa
ao chegar entre eles e ver ali a presença de uma forte igreja evangélica,
que louva a Deus com fervor e amor. Procurando os autores daquele
trabalho missionário nos apontaram alguns crentes ribeirinhos, especialmente
o Sr. João, como é conhecido. Fui entrevistá-lo. Pessoa simples,
quase iletrado, mas com tremenda paixão pelo Senhor Jesus. Com sua
família vivia em um “flutuante” formado por um cômodo apenas e,
além das redes, possuíam somente uma cadeir! a e uma panela. Contaram-me
então como, através do escambo com os indígenas, conseguiram lhes
transmitir o evangelho e plantar ali uma forte igreja.
Perguntei-lhe: “Mas como vieram parar aqui, em região tão distante ?” Ao que respondeu: “viemos ganhar a vida”. “E como está a vida ?” – lhe perguntei. “Vai muito bem. Já plantamos 6 igrejas”. Aqueles eram missionários sem sustento, aplausos ou reconhecimento. Eram servos de Jesus que confundiam o ganhar da vida com o ganhar de almas. Homens que passavam privações profundas para que o evangelho chegasse até ao final do rio Maraã. O sacrifício necessário rega a terra e abre as portas para o avanço. Mesmo perante um cenário de prejuízo social Deus continuou Senhor da História e enviou um ribeirinho a três tribos indígenas daquela região distante para fazer o impossível acontecer. A Missão de Deus é reinar. A partir do verso 2 até o 4 há uma crise
no céu. O livro está na mão de Deus, entretanto está fechado.! Em
um contexto judaico livro fechado significa história não resolvida
.
E ninguém era digno de abri-lo. De dar resposta às vidas, às pequenas histórias, à macro-história humana daquele livro. Um ancião precipita-se e fala a respeito de um Leão. Leão da tribo de Judá. João alegra-se e procura pelo poderoso Leão mas encontra apenas um Cordeiro. E o Cordeiro era Digno! A Missão de Cristo é pagar o preço.
O centro do ministério de Cristo não
foi sua encarnação nem sua ressurreição. O centro do seu ministério
foi sua morte.
Em suas últimas palavras Ele bradou:
“Está consumado”. Literalmente a expressão grega possui significado
mais denso. “Tetelestai” era o carimbo colocado sobre o documento
de compra de um escravo quando todo o preço já havia sido pago.
“Tetelestai” era o registro legalmente reconhecido de que está pago.
O Escravo foi comprado e jamais alguém poderá cobrar novamente o
seu preço.
O que assegura-nos a vitória ? Baseado
em quê estamos aqui reunidos falando de um Deus o qual não vemos
face a face e ! de um Cristo que viveu encarnado entre nós 2.000
anos atrás? No verso 5 o texto nos diz que o Cordeiro está “de pé”.
Tinha aparência de morto mas está “de pé”. Jesus está Vivo ! E é
esta maravilhosa verdade que enche de sentido o Cristianismo e diferencia
a falsa religiosidade da experiência de um encontro com Deus.
E Cristo então, com o seu sangue, compra,
no versículo 9, homens de “toda língua, tribo, povo e nação”. O
africano distante, o indígena no meio da mata, o vizinho ao lado
da rua. Jesus pagou, o preço por pessoas de todos os segmentos sociais
humanos: “língua” (glosse, classificação lingüística); “tribo” (file:
classificação familiar); “povo” (laos, classificação racial); “nação”
(ethne: classificação étnica). Todos os segmentos sociais.
Entretanto, perante a verdade universal
e irremediável de que o preço foi pago, ainda assim vivenciamos
barreiras pessoais e eclesiásticas que limitam a expansão deste
evangelho.
Vejo três grandes p! erigos, no Brasil,
em nossa presente missiologia:
1º) Dos resultados substituírem
o caráter no perfil do obreiro. O equívoco da valorização dos frutos
em detrimento do coração piedoso e crente. A carnal tendência humana
de definir ação missionária a partir dos resultados e não da intimidade
com Deus.
2º) Da capacidade humana substituir
a procura por dependência de Deus. O perigo de supervalorizarmos
as nossas estruturas no que tange a logística, conhecimento, preparo
acadêmico e capacitação em detrimento da prática de viver, trabalhar
e sonhar tendo sobretudo no coração a incrível convicção de que
nós dependemos de Deus.
3º) Das estratégias certeiras substituírem
o compromisso com a Palavra no crescimento da Igreja e expansão
da obra missionária. Nem tudo que dá certo é necessariamente bíblico
e íntegro. Por vezes somos levados a escolher entre um rápido crescimento
e um caminho mais lento, porém íntegro. Que Deus nos abençoe nestes
momentos e façamos a escolha da integridade.
No verso 10! em diante encontramos a
multidão dos santos. E diziam: “Digno é o Cordeiro de receber...”.
E percebemos nos versos 11 e 14 que Ele os receberá da multidão
dos santos, da Sua Igreja. Encontramos aí o cerne da nossa missão.
A Missão da Igreja é Servir ao Cordeiro.
Há 7 elementos que o Cordeiro, Jesus,
receberá. A pergunta é: quem os dará ? De quem Ele receberá ? Dr.
Russel Shedd chamou minha atenção para este texto e há aqui certamente
3 elementos teocráticos, que o Cordeiro receberá de Deus, e 4 elementos
antropomórficos, que o Cordeiro deverá receber da Sua Igreja, cada
um de nós.
O primeiro é a riqueza (ploton) e refere-se
a nossa riqueza, nosso dinheiro, nosso ouro, prata e reais. Isto
leva-nos a crer que o dinheiro dos santos tem como função prioritária
servir ao Cordeiro Jesus. Como Ele deseja que eu use o meu dinheiro
? Esta deve ser uma pergunta levantada por cada um dos santos.
O segundo elemento é a sabedoria (sofian)
e aponta para ! a nossa inteligência humana, capacidade mental de
raciocinar e process ar pensamentos. Isto signfica que nossa inteligência
não possui como finalidade maior fazer-nos passar no vestibular
ou conseguir uma promoção no emprego mas sim servir ao Cordeiro
em tudo aquilo que for prioritário para o reino.
O terceiro elemento é a força (Isxun).
Nossa energia física e nosso suor. Devemos usar nosso corpo e capacidade
de trabalho físico sobretudo para servir ao Cordeiro Jesus. Nossa
musculatura, saúde e suor devem estar a disposição de Cristo.
O último elemento aqui registrado é o
louvor (eulogian), de ‘logia’, ‘logos’. Não se refere necessariamente
aos nossos cânticos e adoração litúrgica mas ao nosso louvor com
palavras. Põe nossa atenção naquilo que falamos seja em casa, no
trabalho ou ainda aquilo que murmuramos sem que ninguém ouça. Devemos
colocar nossas palavras a serviço do Cordeiro.
A Missão da Igreja é Servir ao Cordeiro
com tudo aquilo que tem de melhor. É cumprir os seus desejos mais
profundos. E o Cordeiro possui muito! s desejos. Estão relatados
na Palavra do Senhor.
Um deles, entretanto, é ser conhecido
por toda a terra, entre todos os povos. Este foi o seu desejo mais
enfático. E um dos únicos que ainda não foi cumprido. Nós nos deixamos
levar pelo brilho das catedrais e pelo calor dos holofotes. E nos
esquecemos que o desejo primário do Cordeiro é que nosso dinheiro,
sabedoria, força e louvor sejam usados para levar o Seu nome e fazê-lo
conhecido fora dos nossos templos e programas eclesiásticos.
Jesus deseja ser conhecido no sertão
Brasileiro, por vezes esquecido. Entre os indígenas no nosso país
onde Missões Evangélicas lutam por décadas, bravamente, com pouquíssimo
apoio eclesiástico e político. Missionários são retirados das aldeias
sem a menor explicação e não há mobilização. Mas quando o novo código
civil ameaçou taxar nossas igrejas vimos um grande levante de irmãos
preocupados. Perdemos a prioridade de Jesus.
Jesus deseja ser conhecido na África
distante e! entre os islâmicos mais radicais. Entre os 2.227 PNAs
e as 3.500 líng uas sem a Palavra traduzida. Jesus deseja ser conhecido
pelo homem que mora ao seu lado e àqueles que estão no gueto urbano
mais inacessível.
Esta é uma grande verdade: Jesus deseja
ser conhecido e, apesar de sermos mais de 20 milhões de evangélicos
neste grande país, termos riquezas, sabedoria, força e louvor, Ele
continua desconhecido em diversos lugares.
Jim Elliot foi um missionário que atuou
com despojo e fervor entre os Auca no Equador. Piloto de Asas de
Socorro foi martirizado pelos indígenas daquela tribo em 1956. Apesar
do eco de seu ministério muitos poderiam julgá-lo como alguém que
jogou fora toda sua vida deixando para trás esposa e filhos. Mas
o código de vida do crente se baseia em outros critérios. Fala sobre
perder a vida, lançar a semente mesmo de noite, andar a segunda
milha e olhar além do horizonte. Em uma de suas cartas a irmãos
na América Jim Elliot afirmou: “Viva de tal forma que, quando chegar
a hora da morte, nada tenha a fazer se! não morrer”.
Que Deus nos ajude a cumprir a nossa
missão.
visite o site Ronaldo Lidório
www.ronaldo.lidorio.com.br
"O engano, a mentira do Malígno, consiste nisto: fazer o homem crer que pode viver sem a Palavra de Deus" Dietrich Bonhoeffer, Temptation, SCM Press, London 1955 Queridos, louvado seja Deus que nos sustenta a cada dia e nos dá sonhos a perseguir. Vivemos dias bons, dedicando estes próximos 3 meses para compromissos de conscientização missionária em alguns lugares do Brasil. A Equipe Amanajé vai bem e sob o cuidado de Deus. - Francisco e Rose falam com muita alegria da caminhada da igrejinha indígena em São Gabriel onde a frequência tem aumentado e construiram uma palhoça ao lado da igreja para poder abrigar as crianças que chegam. A Léo, uma irmã querida, está colaborando com muito entusiasmo com o ministério infantil. - A construção da igreja no rio Cuieiras está tomando forma. Flávio e Mara relatam a retirada de madeira e palha. Os cultos vão bem e o processo evangelístico continua. A data provável para inauguração será no dia 30 de outubro e planejamos estar juntos neste momento tão especial. - Iraque chegou nestes dias de mais uma clínica médica no Rio Negro e Rio Cuieiras. Várias comunidades indígenas foram atendidas. Juntamente com Silvéria se prepara para a mudança em novembro para Santa Isabel. - Márcio, Isaura e meninas subiram mais uma vez o Alto Rio Negro prosseguindo com o trabalho entre os Hupda. A caminho de lá deixaram também o casal Jacinto e Felícia (obreiros locais) em uma aldeia Tariano onde estão construindo sua casinha e iniciando o trabalho. - Marcelo e Claudinha têm contribuido bastante na organização dos projetos sociais com os quais o Amanajé trabalha e colaborado na divulgação do campo. Continuam realizando tratamentos e têm sido bênção também em algumas áreas administrativas do projeto. - Cleidinha, esposa do Jaime (capitão do barco Amanajé), deu a luz. É um menino: Joás! Eles continuam em Novo Airão junto com a família e realizando os consertos no barco. - Planejamos realizar mais uma viagem de pesquisa indígena em outubro no Alto Rio Negro, motivo pelo qual pedimos suas orações. É parte dos preparativos para a chegada dos novos missionários. Um motivo de louvor foi o lançamento do livro "Indígenas do Brasil" que tivemos o privilégio de organizar. Caso desejem adquirir um exemplar podem fazer isto através do site da Editora Ultimato. (www.ultimato.com.br). Em Gana, África, temos também motivos de louvor. - A Igreja Konkomba experimenta um momento de despertamento espiritual com a distribuição do Novo Testamento Konkomba-Limonkpeln. Em diversos lugares a Igreja experimenta sede da Palavra e paixão missionária. - Dambá e Labuer preparam-se para iniciar a distribuição do Novo Testamento nas distantes regiões do Togo. - Também preparamos um DVD com um pouco da história do povo Konkomba-Limonkpel e a chegada do Novo Testamento entre eles. Em breve estará disponível se Deus permitir. Pedimos orações. Pedimos, especialmente, suas orações nestes dias pelos queridos que se preparam para juntarem forças conosco na Equipe Amanajé: Cácio e Elisângela, Jossandro e Viviane, Daniel e Vanusa, Adilson e Cíntia, Gabriel e Crislaine. Também pelos quatro grandes alvos que ainda temos neste semestre: realizar uma clínica médica em região remota do Alto Rio Negro; construir a igreja indígena no rio Cuieiras; iniciar a construção da casa de apoio missionário em São Gabriel; concluir o conserto do barco Amanajé. Por fim, pedimos que orem por nós como família e por nossas viagens nestes próximos meses. A pedido de alguns estamos enviando abaixo nossa agenda com as datas e compromissos com igrejas e irmãos nestes próximos meses. Um grande abraço, na paz de Cristo que enche os corações, Ronaldo e Rossana Lidório Site: www.ronaldo.lidorio.com.br _ www.amem.org.br _ www.apmt.org.br Compromissos entre setembro e novembro - Anápolis - Aniversário 50 anos Asas de Socorro ( 26/8); - Manhuaçu - Igreja Presbiteriana (27 e 28/8); - Londrina - Congresso Sepal (1 e 2/9); - Londrina - Espaço Esperança IPI (4/9); - Uberlândia - SEMAP, Congresso Assembléias de Deus (10 A 12/9); - Recife - 1a Igreja Presbiteriana (18/9); - Vitória - 1a igreja Presbiteriana (24 e 25/9); - Vitória - Igreja Presbiteriana de Jardim Camburi (26/9); - Campinas - Igreja do Nazareno (8 e 9/10); - IV CBM - (10 a 14/10); - Mapeamento Amazonas (17/10 a 3/11); - Aracaju - Igreja Presbiteriana 12 de Agosto (5 e 6/11); - Belo Horizonte - Congresso AMEM (12 a 14/11); - Belo Horizonte - CTM Diante do Trono (15/11); - Montes Claros - Seminário MTC/AMEM (16 e 17/11); - Recife - Igreja Episcopal (26 e 27/11). Deus os abençoe e guarde.
Pedimos suas orações por uma viagem de pesquisa
e evangelização que faremos como família a partir deste próximo sábado,
dia 9, até 15 de abril.
Deveremos utilizar o barco Amanajé saindo
de São Gabriel e viajar até a região de Santa Isabel no Alto Rio Negro
de onde seguiremos de voadeira para dois rios menores. Vivi e Ronaldo
Junior estarão indo conosco e estão animados. Ronaldo planeja avaliar
algumas áreas indígenas com abertura para futura presença missionária
e também aproveitaremos para realizar algum evangelismo se nos for permitido.
Os obreiros que trabalham no barco, Jaime e Miguel, estarão viajando
conosco bem como o Mauro que pilota a embarcação.
Agradecemos suas orações:
1. Por segurança e provisão do Senhor na
viagem;
2. Discernimento quanto às áreas estratégicas
para um futuro trabalho missionário;
3. Abertura para evangelização em algumas
comunidades Tukano, Pira-Tapuya e Kuyauí.
Um grande abraço,
Rossana e Ronaldo Lidório
Queridos irmãos, graça e paz em Cristo Jesus. Nosso desejo é que estejam bem e tendo bons dias ao lado do Senhor. Aqui estamos em paz. Teremos nestes próximos dias uma assembléia com todos os 11 missionários do Projeto Amanajé em Manaus e logo após seguiremos como família para São Gabriel da Cachoeira. Ronaldo não esteve bem nestas últimas 6 semanas, acamado diversas vezes. Finalmente foi diagnosticada uma bactéria atípica que causava todo o problema pulmonar. Está medicado e já bem melhor. Entretanto pedimos suas orações por sua saúde pois permanece um pouco debilitado. Estamos animados com o trabalho indígena e com boas notícias também sobre a África. Anne Heath, líder do campo em Gana, escreveu-nos hoje relatando que o grupo de 4 Konkombas que está fazendo a correção final do novo testamento na língua Limonkpeln já está concluindo o livro de Apocalipse. Em breve estaremos prontos para a publicação, que é a realização de um grande sonho, e certamente motivará milhares de Konkombas a amadurecerem na fé e buscarem o conhecimento de Deus nas Sagradas Escrituras. Nossos principais objetivos nestes próximos meses na região do Alto Rio Negro, na Amazônia, são: 1. Trabalhar com a equipe na colocação de mais uma família missionária em uma das tribos ainda não alcançadas em nossa região; 2. Mapear duas novas áreas indígenas identificando aldeias e desenvolvendo possibilidades de alcance; 3. Continuar o treinamento dos 4 obreiros indígenas e coordenar o trabalho evangelístico realizado por eles; 4. Organizar o barco Amanajé como barco hospital e realizar a primeira viagem médica no Alto Rio Negro; 5. Receber e orientar os novos missionários que chegam no projeto neste início de ano: Francisco e Rose, de Aracaju, e Gilvânia do Recife; Contamos com suas orações e louvamos a Deus por caminharmos juntos nestes últimos anos. Um grande abraço, Rossana Lidório AMEM (www.amem.org.br) APMT (www.apmt.org.br) Dezembro 2003 “É preciso viver bem. É preciso morrer bem.” Queridos irmãos, graça e paz em Cristo Jesus. Esta frase surgiu em meio a uma conversa com o Pr. David Sanders. Compartilhávamos o mesmo quarto durante a abençoada conferencia das Igrejas Congregacionais do Brasil quando ele afirmou que estava com câncer, e em estado terminal. Calculava ter apenas mais 3 ou 4 meses de vida. Logo lancei a pergunta mais óbvia: o que ele fazia ali, ao invés de estar em casa com a família em Londres, sendo confortado? A resposta veio baseada em Eclesiastes 11:6 que nos ensina a lançar a semente dia e noite por não sabermos qual germinará, se esta ou aquela. Ele finalizou dizendo que servia ao Senhor treinando líderes ao redor do mundo por 30 anos e não gostaria de parar de fazer isto nos seus últimos 3 meses. Sua esposa o acompanharia na segunda metade das viagens. E arrematou: “Sabe Ronaldo, ensinamos aos líderes a viver bem. É preciso também saber morrer bem”. Naquela tarde ele falou aos pastores, como se fosse 30 anos mais jovem, recém iniciado no ministério, com a mesma paixão. Aprendi algo que vale a pena guardar. Louvamos ao Senhor por chegarmos ao final de 2003 vendo o Projeto Amanajé caminhar guardado por Deus e procurando lançar as sementes. No rio Cuieiras Iraque e Silvéria evangelizam 3 comunidades indígenas onde há muita alegria em semanalmente estudarem a Bíblia. Há possibilidade de vermos nascer uma pequena igreja em breve. No Alto Rio Negro Márcio e Isaura aprendem a língua indígena e caminham bem no estudo cultural. Eles têm se adaptado muitíssimo bem como família e o Senhor os protegeu em longas viagens pelos rios ao longo deste ano. Marcelo e Cláudia contribuíram muito no projeto além de fazerem o curso da ALEM, mesmo Claudinha enfrentando um prolongado tratamento neste segundo semestre. Continuamos orando por sua recuperação completa. Francisco e Rose bem como Gilvânia preparam-se para se juntar a nós no início do próximo ano. Jaime e família, juntamente com três obreiros indígenas locais, estarão trabalhando conosco em projetos específicos a partir do início de 2004. Rossana e eu pudemos completar algumas pesquisas do campo, participar com os queridos do processo missionário junto às comunidades indígenas e organizar as frentes de trabalho, o que inclui os projetos sociais. Rossana chegou bem da experiência com a clínica móvel de Asas de Socorro. Ficou encantada com a simpatia da equipe e está trabalhando no projeto da clínica móvel utilizando o barco Amanajé. Também tivemos a alegria de poder participar de algumas conferências e apresentar desafios quanto ao trabalho indígena. Junto aos Konkombas o trabalho vai muito bem. A Igreja Konkomba foi visitada pela nossa líder do campo em Gana, Anne Heath, e ela relatou uma Igreja viva e com muitos sonhos missionários. A Clínica tratou mais de 5.000 enfermos neste ano e as 3 escolas iniciaram o novo ano letivo (em setembro) com mais de 400 alunos de várias aldeias. A água continua a jorrar dos poços artesianos e a grande novidade é que o chefe tribal faleceu semanas atrás. Planejam 4 meses de funeral a partir da próxima semana. Louvamos muitíssimo a Deus pelo trabalho do Novo Testamento em Limonkpeln-Konkomba. Atrasamos a correção final devido ao extravio de 17 livros enviados via sedex. Mas voltamos aos trilhos e nossos 4 corretores estarão reunidos durante todo o mês de janeiro na casa da Anne Heath a fim de fazerem a ultima leitura. Deus tem aberto boas portas para a publicação e estamos na expectativa de poder iniciá-la em breve. Serão 5.000 volumes com o Novo Testamento completo, ilustrado, com capa dura e papel resistente. Pedimos que orem conosco: Pela viagem do barco Amanajé de Manaus, saindo do estaleiro, até São Gabriel da Cachoeira. Pelo aparelhamento deste barco para o trabalho de saúde no Alto Rio Negro. Pelos mapeamentos que pretendemos realizar durante o primeiro semestre no Alto e Médio Rio Negro. Rossana e eu planejamos passar o primeiro semestre como família na região de São Gabriel, noroeste amazônico. Por sabedoria na orientação dos novos missionários que chegam, para que se sintam muito bem entre nós. Também pelo acompanhamento da equipe em seus diversos ministérios, discipulado dos obreiros indígenas e organização do projeto de saúde e outros projetos sociais. Pela publicação do Novo Testamento Limonkpeln-Konkomba. Por nossa viagem a Gana visitando os Konkombas no segundo semestre quando planejamos passar 2 meses em diversas aldeias distribuindo o Novo Testamento após o culto de dedicação. Pela finalização e publicação de 3 livros que temos preparado nestes últimos meses. Um deles é um comentário do livro de Atos. Por saúde para todas as viagens, segurança do Alto e discernimento para cada passo. Por intimidade com Deus e integridade no ministério. Louvamos muito ao Senhor por suas vidas que tem caminhado conosco por todo este ano. Deixamos para vocês o encorajamento de Eclesiastes 11:6 “Lance pela manhã a tua semente e mesmo ao entardecer não repouses a tua mão”. Grande abraço _ Ronaldo e Rossana Lidório APMT (apmt@apmt.org.br) AMEM (missao@amem.org.br) RONALDO/ROSANA LIDÓRIO .
www.ronaldo.lidorio.com.br _
o Projeto Amanajé está caminhando bem. Márcio
e Isaura chegaram da aldeia tendo tido um bom tempo com o povo e na
liderança de um dos projetos sociais. Marcelo e Cláudia estarão subindo
o Alto Rio Negro nestes próximos dias para passarem mais um tempo
na aldeia aprendendo a língua e estudando a cultura. Os projetos sociais
vão bem e Iraque e Silvéria estarão saindo com uma equipe médica para
atendimento a comunidades indígenas. Flávio e Mara continuam firmes
no Cuieiras onde os estudos bíblicos e discipulado continuam a cada
semana . Francisco e Rose se alegram com o número expressivo de indígenas
que se interessam em estudar a Palavra na Igreja em São Gabriel. Jaime,
o marinheiro do barco, prepara-se para subir mais uma vez o Alto Rio
Negro levando nossos missionários em meados de outubro. Temos tido
também lutas em algumas frentes e gostaríamos de pedir as orações
por segurança nas viagens, sabedoria do Alto em cada passo dado, bom
relacionamento com os indígenas e conversões sinceras daqueles que
já ouvem a Palavra. De forma especial gostaríamos de pedir suas orações
nos meses de outubro e novembro: 1. Pela equipe Amanajé na Amazônia.
Que Deus a abençoe e guarde nestes próximos meses em todos os seus
alvos; 2. Pela nossa viagem para Gana e longa jornada levando os Novos
Testamentos até a tribo Konkomba-Limonkpeln; 3. Para que os Novos
Testamentos que seguem possam chegar em bom estado no destino final;
4. Pelo dia 24 de outubro, para que todos os Konkombas viajem com
segurança de suas aldeias até Kpassah onde nos encontraremos; 5. Pela
distribuição do Novo Testamento na região de Kpassah, Koni e Nabukorá
, que acontecerá após este dia; 6. Por nossa saúde neste tempo. Pelas
crianças que ficam com os avós no Recife. 7. Por sabedoria quando
estivermos interagindo com os outros projetos em Gana: clínica, escolas
e assuntos da Igreja. Há vários assuntos a serem tratados. Somos imensamente
gratos a Deus por todos que contribuiram com este projeto de tradução.Nos
reuniremos com a liderança da Igreja em Gana para escrevermos juntos
uma carta mais completa de agradecimento.... 4/10/04 Queridos irmãos,
É com alegria e expectativas que escrevemos
esta carta testificando que Deus é, de fato, o maior interessado na
evangelização dos povos.
Estamos vivendo dias bons, com a chegada
do barco Amanajé no Alto Rio Negro, entrada e permanência de mais
um casal entre os Hupda, visita de um grupo de amigos nos últimos
dias, desenvolvimento do evangelismo entre os Tukano, chegada de reforços
para o rio Cuieiras e preparo para mais um mapeamento, desta vez no
rio Maguary. Estamos alegres.
O
barco Amanajé chegou após uma viagem de 8 dias, saindo de Manaus.
Chegando aqui em São Gabriel não conseguiu ultrapassar a principal
corredeira. Após várias tentativas conseguimos uma canoa motorizada
(voadeira) para ajudar a empurrar o barco corredeira acima. Chegou
bem ao porto. Junto com o barco chegou a preciosa família do Jaime
e Cleudinha, irmãos dedicados e fiéis que estarão a frente da embarcação.
Após alguns dias de descanso o barco já subiu o Alto Rio Negro em
sua primeira viagem com os missionários do Amanajé deixando cada família
em sua aldeia, de forma bem mais confortável e especialmente segura.
Louvado seja Deus.
Marcelo e Cláudia também nos trouxeram
muita alegria. Estive com eles nos primeiros dias de entrada na aldeia
Penoá, entre os Hupda. Após o primeiro momento de chegada logo veio
a adaptação à comunidade e estão iniciando o aprendizado da língua,
o que fazem com muito ardor e paixão. Márcio e Isaura, juntamente
com as filhinhas Evelise e Marílis continuam na aldeia Sucuri desenvolvendo
o aprendizado da língua, cultura, e partipando das ações sociais do
Amanajé naquela área.
Flávio e Mara formam um casal que recebemos
com muita alegria. Vieram para conhecer o trabalho durante o período
de um mês ajudando no rio Cueiras e sentiram a direção de Deus para
continuar entre nós nesta mesma área. Podemos testemunhar que são
realmente resposta de orações pois precisávamos de um reforço neste
rio que se abre para o evangelho e onde sonhamos com uma igreja em
breve. Que Deus os abencoe nestes dias de adaptação e lhes dê alegria.
Em São Gabriel vemos a mão de Deus sobre
o povo Tukano que encontra-se em processo de migração. Francisco e
Rose são os responsáveis pela evangelização neste lugar e temos visto
grande abertura e interesse pelo evangelho e pelas orações. Uma família
já se entregou ao Senhor Jesus e muitos outros desejam estudar a Palavra.
Orem conosco pois sentimos que este é o momento do Senhor. Iniciamos
a construção de um galpão onde poderemos nos reunir com as famílias
indígenas.
Recebemos nestes dias uma inusitada e encorajadora
visita de pastores amigos: Jeremias Pereira, Luis Nacif, José João,
Hans Schutze, Sérgio Nascimento, Sérgio Victalino e Mário Levy. Foi
um tempo precioso de encorajamento para nós e também para eles. Viajaram
por aldeias e etnias nesta região onde puderam ver de perto e orar
conosco pelo desafio destes ainda não alcançados. Foi um tempo gostoso
onde dormiram em redes, pernoitaram em malocas, tomaram banho no rio
e caminharam na selva. Mas o mais impactante, imagino eu, foi o sentimento
gerado pela visão de povos ainda sem o evangelho.
Estamos nos preparando para mais um mapeamento.
Francisco e Rose estarão indo comigo até o rio Maguary onde tentaremos
pesquisar a dispersão social, composição étnica e possibilidades de
acesso nesta região. Passaremos por uma região desconhecida
até chegarmos ao grupo alvo. Rossana ficará com as crianças
em São Gabriel e devemos iniciar este mapeamento no início de junho.
Pedimos suas orações:
1. Por sabedoria e tempo, para que eu possa
concluir a correção final do Novo Testamento Konkomba-Limonkpel. Deveremos
estar publicando o mesmo nos próximos meses e a distribuição está
prevista, em Gana, para o início de outubro deste ano.
2. Por segurança, sabedoria e discernimento
para a equipe entre os Hupda: Márcio, Isaura, Marcelo e Cláudia.
3. Pela chegada e adaptação do Flávio e
Mara que juntarão forças na evangelização do rio Cueiras formando,
com Iraque e Silvéria, a equipe Cuieiras.
4. Pela complementação de sustento para
alguns casais do Amanajé.
5. Pelo barco Amanajé: segurança na navegação
e boa saúde para Jaime e família.
6. Pelo evangelismo entre os Tukano. Sabedoria
e ousadia para Francisco e Rose e também para nós. Pela construção
do galpão.
7. Pelos pastores amigos, que nos visitaram.
Que Deus os abencoe e guie a cada dia.
8. Pelo mapeamento no rio Maguary. Segurança
na viagem. Para que Deus nos conduza a partir das coordenadas que
temos em mãos.
9. Por nossa família. Estamos bem e com
saúde. Para que o Senhor continue nos dando o privilégio de estarmos
servindo em sua obra.
Em Cristo Jesus, Senhor dos rios da Amazônia,
Ronaldo e Rossana Lidório (ronaldo.lidorio@terra.com.br)
APMT (www.apmt.org.br)
AMEM (www.amem.org.br)
São Gabriel da Cachoeira,
1 de junho 2004 Espero
que estejam bem e tendo dias alegres. Gostaríamos
de pedir suas orações por três motivos específicos. 1.
Pela graça de Deus estaremos inaugurando no dia 27 de junho
a igreja indígena para falantes do Tukano em
São Gabriel da Cachoeira. Após alguns meses de trabalho há alguns
convertidos e muitos que desejam continuar ouvindo
a Palavra. Assim estamos construindo um pequeno templo que servirá
também para o desenvolvimento de um trabalho social com a comunidade.
É motivo de louvor a Deus e também de oração, para que possa ser
concluído como planejado. Se desejarem mais informações podem escrever para Francisco e
Rose que são responsáveis por esta área, ou mesmo para nós. 2.
Estamos organizando uma viagem como parte de um mapeamento no rio
Maguary onde
temos o objetivo de localizar algumas comunidades indígenas. Francisco
e Rose estarão viajando comigo e sairemos após o dia 11 deste
mês. Pedimos que orem conosco por sabedoria, direção e segurança
pois estaremos passando por uma longa área despovoada antes
de chegarmos ao nosso objetivo. Também por sabedoria e bem
estar para Rossana que
permanecerá em São Gabriel com as crianças e cuidando de algumas
importantes áreas do projeto. 3.
Flávio e Mara estão em Manaus preparando-se para se fixarem
no rio Cuieiras. Este precioso casal está juntando forças
com Iraque e Silvéria (que
evangelizam esta área já há um bom tempo) no objetivo do plantio
de uma forte igreja ali. Márcio, Isaura, Marcelo e Cláudia estão
nas aldeias entre os Hupda desenvolvendo
uma série de atividades. Necessitam de nossas orações e a presença
dos queridos ali é motivo de muito louvor. Temos tido contato constante com
estes queridos e estão cheios de paixão pelo povo e ardor pelo desafio
missionário. Que
Deus os abencoe e
guarde. Obrigado por todo o carinho e também pelas orações. Ronaldo
e Rossana Lidório _
pela
Equipe Amanajé. Francisco
e Rose_ Março 2004 _ Amados, espero
que estejam bem e debaixo da proteção do Senhor. A Equipe Amanajé _ louva a Deus
pela compra do barco 15 de Março de 2004 Queridos irmãos, louvamos
a Deus por suas vidas e também pela forma como muitos foram usados
para fazer o Barco Amanajé uma realidade. Pela graça do Senhor foi
paga a última parcela ao estaleiro na semana passada. Louvado seja
Deus ! O barco mede 15 por 4 metros podendo abrigar 15 pessoas e com
autonomia para até 60 dias de viagem. Está pronto e já navegando entre
Manaus e o rio Cuieiras. Dentro de poucos dias, quando o nível do
Rio Negro subir, deverá vir para São Gabriel da Cachoeira onde ajudará
muito com todo o trabalho no Alto Rio Negro. Este barco terá alguns
propósitos bem definidos, otimizando seu uso. Fará o transporte missionário,
transporte de suprimentos e medicamentos, condução dos projetos de
assistência comunitária nos quais estamos envolvidos, facilitação
das viagens de mapeamento e pesquisa além de funcionar também como
barco hospital dentro em breve. Desejamos assim agradecer mais uma
vez aqueles que oraram. Também agradecer de coração os que contribuíram
financeiramente os quais listamos abaixo. ?Pr. Jeremias que levantou
fundos para este projeto junto a algumas igrejas amigas; ?8ª Igreja
Presbiteriana de BH que carinhosamente contribuiu para a construção
do barco; ?Missão AMEM e especialmente o seu diretor Hans Schutze,
que levou a cabo o contato com a agencia cristã Hilfe Fuer Brueder;
?Hilfe Fuer Brueder que custeou grande parte do valor deste projeto;
? Ministério Assembléia de Deus em São Paulo; ?Hebron Assec que participou
fielmente em todas as etapas de construção; ?Igreja Presbiteriana
Central de Cuiabá pelo desprendido envolvimento financeiro; ?Igreja
Presbiteriana de Manaus pelo bom apoio no preparo do projeto; ?Igreja
do Nazareno em Campinas; ?Ofertas pessoais da própria Equipe Amanajé
e recursos adquiridos pela venda do livro "Novas Fronteiras" e "Konkombas";
?À Igreja Vida Nova no Canadá, em particular ao envolvimento do Pr.
Ceny Tavares; ?Ao Presbitério Vale do São Mateus, no Espírito Santo;
?Ao irmão Admael, membro da Assembléia de Deus em Manaus e dono do
estaleiro que construiu o barco: pela paciência e toda a colaboração;
?A queridos irmãos que individualmente participaram. Louvado seja
Deus. Agradecemos ao Senhor por cada um de vocês que tem orado e caminhado
conosco. Nosso compromisso é comunicar o evangelho de Jesus nesta
parte da Amazônia. 20/06 Amados, recomendamos este texto para ser lido, pausadamente,
e divulgado entre os irmãos, especialmente nossos jovens universitários,
acadêmicos e pastores que lidam com o combate cientifico da fé. Boa
leitura. _ Reformata .Chomsky,
Levy-Strauss e Mauss 09/06 "O segredo do ministério para ganhar almas é
o amor. Amados, Nossa alegria é viver debaixo da graça de Cristo, que é melhor que a vida, e podermos sonhar em Deus. Estamos bem como família e esta breve mensagem é apenas para compartilhar das nossas alegrias e convidá-los a sonhar conosco. O rio Cuieiras, não muito distante de Manaus, é habitado por grupos indígenas, já aculturados e bilíngües com o português, das etnias Kambeba, Baré, Tukano e uma família Tariano. Eles migraram nas últimas décadas do Alto Rio Negro vindo buscar refúgio ali, a poucas horas da cidade grande. Neste contexto, onde Iraque e Silvéria têm trabalhado com zelo e perseverança, pude no último sábado participar de um gostoso estudo bíblico na comunidade indígena de Nova Esperança. Durante este encontro ficou claro que vidas estão sendo tocadas pelo evangelho. Alguns trouxeram motivos de louvor, outros pediram orações. Um líder na comunidade deu um testemunho de como está sendo transformado por Deus 'a ponto de parar de beber para poder tratar bem minhas filhas', disse com convicção.. Seguindo com Iraque para outras duas comunidades vimos a abertura que o Projeto Amanajé está tendo entre muitos. Iraque e Silvéria são vistos como amigos e conselheiros pelos indígenas e creio que a luz de Jesus começa a entrar nestas vidas. Sonhamos que um dia ela faça diferença em todo o rio Cuieiras. Louvado seja Deus. Márcio e Isaura subiram o Alto Rio Negro na semana passada, de canoa motorizada, e já estão na aldeia Sucuri continuando o aprendizado da língua indígena. Estão firmes e motivados, com muita dedicação e perseverança. É a primeira vez que sobem sozinhos este rio. Seguem com as filhinhas Marílis e Evelise e precisam das nossas orações por proteção do Alto. Marcelo e Cláudia estão prestes a concluir o curso de Lingüística na Missão ALEM em Brasília. Esperamos com alegria o regresso destes queridos que já moraram no rio Cuieiras participando do início do processo evangelístico ali e agora seguirão para São Gabriel da Cachoeira. Após algum tempo planejam se instalar na aldeia Penoá e iniciar o estudo da língua. Rossana e eu estamos bem juntamente com as crianças. Temos viajado bastante e sido abençoados pelo Senhor. Estamos iniciando o planejamento de um novo mapeamento no Alto Rio Negro em uma área onde ainda não estivemos. Pedimos suas orações por nós, por direção de Deus para cada passo, pesquisa dos mapas e fotos satélite, viagem por terra e água e, se tudo der certo, mapeamento étnico. Isto envolve muitas viagens e bastante preparação, assim precisamos da boa mão do Senhor sobre nós nestes próximos 2 meses. É momento de caminhar. Um grande abraço em Cristo, Ronaldo e Rossana lidório Livro "Konkombas - Edição Integral": (61)
383 4814 14/04/2003 “Jamais tive um chamado. Li uma ordem e obedeci.” (Sophia Muller, missionária pioneira da Missão Novas Tribos do Brasil, no rio Içana, Amazônia, na década de 50) Queridos Irmãos, Nossa oração é que estejam bem e em tudo sendo guardados por Deus. Neste dias estamos alegres pelo bom andamento do Projeto Amanajé, louvando a Deus pela abertura do primeiro posto missionário ao longo do Uaupés e do interesse pelo evangelho nas comunidades indígenas do rio Cuieiras. No mês de Janeiro Márcio, Gabriel e eu fomos bem recebidos pelos Hupda os quais nos ajudaram a preparar o posto missionário no rio Uaupés. Com tudo pronto fomos com nossas famílias em Fevereiro até a aldeia em um barco alugado. Vivianne e Ronaldo Júnior tiveram um tempo muito gostoso com Evelise e Marílies, filhas de Márcio e Isaura. Para eles tudo é aventura. De volta a São Gabriel da Cachoeira iniciamos um programa de preparo bíblico e capacitação evangelística com alguns irmãos indígenas, convertidos e maduros na fé, de áreas fora do Uaupés. Nosso objetivo é integrar alguns destes irmãos à equipe missionária no Alto Rio Negro em breve. No rio Cuieiras temos tido muitas alegrias com o zeloso trabalho de Iraque e Silvéria. Ali o trabalho atinge comunidades indígenas mais aculturadas e bilíngües com o português. No início do ano fomos surpreendidos pela interesse para o estudo da Palavra em uma visita que fizemos à comunidade de Boa Esperança. Iraque e Silvéria passaram a investir semanalmente nesta e em outras comunidades e recentemente nos relataram sobre algumas pessoas que foram atraídas ao Senhor Jesus. Vários outros estão curiosos desejando também ouvir o evangelho. Marcelo e Cláudia continuam animados no preparo lingüístico em Brasília. Eles têm desenvolvido bons estudos e pesquisas que certamente irão contribuir bastante para o desenvolvimento de toda a equipe. Também trouxeram, no início do ano, uma valiosa contribuição de análise missionária que tem ajudado muito no desenvolvimento da missiologia usada no Projeto. Rossana e eu viajamos bastante nestes primeiros 3 meses do ano estando entre os campos na Amazônia, encontros sobre a questão indígena, a administração do Projeto e algumas conferências. Planejamos em breve iniciar um mapeamento étnico em nova área definida no Alto Rio Negro. Para isto ainda estamos tratando da logística necessária e colhendo informações. Tivemos também boas notícias de Gana, da tribo Konkomba. A Igreja está unida e alegre. Traduzo abaixo parte do relato de Labuer, um dos pastores. Os termos entre parênteses são meus. “... Aprendemos com vocês muitos princípios de liderança mas não tem sido sempre fácil usá-los em todas as igrejas devido às distâncias e diferenças (culturais). Npromir, Kimana e outros líderes têm levado a Igreja a falar (de Jesus) a outras aldeias além do rio Molan. Ali a Igreja tem crescido nestes dias. Tenho observado que vivemos mesmo pela graça de Deus. Mesmo quando não nos sentimos fortes ou preparados, um simples testemunho por vezes balança muitas pessoas. Lembra-se quando conversamos sobre isto embaixo da árvore ? A graça de Deus é maior do que podemos ver. Ainda não consigo explicá-la muito bem mas somos resultado do seu poder. (...) A clínica está bem. Tantas pessoas são tratadas e sentem-se tão bem pelo cuidado do Makanda. Mesmo alguns que não melhoram rapidamente sentem-se bem e ficam curiosos sobre Jesus. Makanda tem levado muitos a Jesus mesmo falando pouco.(...). Tivemos que disciplinar Málaga pois estava adulterando. A disciplina o tem ajudado a reencontrar-se com Deus e estudo a Bíblia com ele. Mas o afastamos da liderança. Sei que era um dos seus ajudantes (corretores do Novo Testamento). Foi uma perda por algum tempo. Mas nos reunimos com os outros três ajudantes que dividirão entre si o trabalho de Málaga.(...). Orem por nós. Nós oramos por vocês. ” Temos 7 grandes motivos de louvor a Deus. Por meio do Pr. Jeremias Pereira, e outros queridos irmãos e igrejas, o Projeto Amanajé conseguiu comprar sua segunda canoa motorizada, um pouco maior que a primeira e coberta. Será usada no rio Cuieiras onde várias comunidades já estão ouvindo semanalmente da Palavra e há grandes portas abertas. Louvado seja Deus por esta embarcação. Através do Hans Schutze, diretor da Missão AMEM e alguns queridos irmãos e igrejas (de forma especial o meu Presbitério: Vale do São Mateus) o Projeto Amanajé tem hoje o suficiente para a compra do barco que servirá de transporte para todo o trabalho no rio Uaupés. Será um barco de 15 metros com capacidade para transportar até 20 pessoas e autonomia para 45 dias de viagem. A construção começará em breve. Deus é bom e oramos para que este barco seja um instrumento útil em Suas mãos. Pelos indígenas que têm se sentido atraídos por Jesus no rio Cuieiras. Pelo zelo de Iraque e Silvéria, e paixão pelas almas que têm demonstrado. Pela boa recepção que todos temos tido no rio Uaupés em várias tribos. Pela audácia de Márcio e Isaura no convívio com os Hupda próximos à fonteira Colombiana. Pela Missão ALEM que tem ministrado o curso de Lingüística e Missiologia para nossos missionários, e tantos outros, de diversas organizações. Pela dedicação de Marcelo e Cláudia neste curso e em tudo o que fazem. Pela Igreja em Gana a qual amadurece a cada dia. Homens e mulheres apaixonados por Jesus. Pela graça de Deus sobre minha família. Apesar das nossas freqüentes limitações (e Deus as conhece muito bem) temos sentido de perto a mão do Senhor nestes dias mostrando a direção, dando-nos paz e encorajamento. A graça é melhor que a vida. Gostaríamos de pedir suas orações de maneira específica para nossa família. Pedimos que orem conosco por boa saúde e discernimento do Alto para cada passo a ser dado (na Amazônia e África) pois estamos em dias de importantes decisões. Também para que tenhamos nossas forças renovadas. Obrigado por nos acompanharem ao longo dos anos colocando nossas vidas e ministério perante o trono de Deus em oração. Em Cristo Jesus, Senhor no qual podemos sempre confiar, Ronaldo e Rossana Lidório www.ronaldo.lidorio.com.br APMT (Agência Presbiteriana de Missões Transculturais) apmt@apmt.org.br AMEM (A Missão de Evangelização Mundial) missao@amem.org.br Famílias que integram o Projeto Amanajé: Marcelo e Cláudia Carvalho (marcclau@hotmail.com) Iraquitan e Silvéria Carvalho (iraquitanc@ig.com.br) Márcio e Isaura Schmidel (Marcio@schmidel.com.br) Ronaldo e Rossana Lidório (rlidorio@hotlink.com.br) Recomendamos leitura e divulgação deste texto. (Timothy Jon Bachmann _ Susana/Guiné Bissau ) 02/06/2003
Os filhos de Issacar e nosso novo Milênio Ronaldo Lidório
Há um provérbio Gonja, tribo no oeste africano, o qual diz que os cachorros de ontem não conseguem caçar os coelhos de hoje mostrando que novos problemas demandam novas abordagens e concluindo simplesmente que os coelhos de hoje são mais espertos do que os de ontem.
Neste novo milênio a Igreja é confrontada pelo mercantilismo que cultua os resultados e despreza os valores tentando ensinar nossos pastores que importa crescer não importa como. Somos desafiados pela filosofia da intolerância social na Igreja que leva-nos a ressaltar as pequenas diferenças e ocultar os fantásticos pontos que temos em comum com o outro, o qual, paradoxalmente, segue o mesmo Senhor e estará conosco na eternidade. Somos ensinados que o novo é sempre melhor desencadeando uma corrida pelos ventos de novidades e doutrinas apesar de sabermos que o evangelho é antigo, os profetas viveram na Antigüidade e a própria Igreja neotestamentária já conta com 2.000 anos de história como nos ensina Hesselgrave.
Creio que precisamos aprender com a família de Issacar. Em 1 Cronicas 12 encontramos Davi prestes a ser coroado Rei em Hebrom segundo a palavra do Senhor. A partir do verso 24 lemos uma longa lista de clãs e famílias que subiram para a peleja em cumprimento da visão de Deus, entretanto, no verso 32 quando se falava sobre os filhos de Issacar o Espírito Santo decidiu imprimir ali duas expressões de impacto sobre aquele clã quando afirmou que: Dos filhos de Issacar, conhecedores da época, para saberem o que Israel devia fazer, duzentos chefes, e todos os seus irmãos sob suas ordens.
A expressão conhecedores da época pode ser literalmente traduzida por estudiosos dos fatos ou ainda conhecedores da história e suas implicações. O texto, portanto, fala sobre homens que eram informados, atualizados, que possuíam percepção do que acontecia ao seu redor.
A Segunda expressão de impacto sobre estes filhos de Issacar é justamente ... para saberem o que Israel devia fazer, ou seja, com discernimento sobre que caminho tomar.
Todas as famílias e clãs ali listados caminhavam juntos com o alvo de coroar a Davi, entretanto, havia entre eles homens que iam além da dinâmica da massa: que estudavam a história, que discutiam sobre as implicações dos fatos, que se atualizavam a cada dia, que provavam cada informação e buscavam discernimento do Alto sobre que atitude tomar. Estes filhos de Issacar eram estudiosos, entretanto, também piedosos; acadêmicos, mas orientados pelo Espírito; usavam o intelecto mas queriam ouvir a voz de Deus.
Preocupo-me com alguns fatos em nossos dias. Sobretudo dois neste momento.
O desenvolvimento de uma personalidade disfuncional na Igreja de Cristo
Cirenius, teólogo bizantino, afirmou que a Igreja sofrera a tentação de desenvolver a sua personalidade e perder a sua finalidade. À imagem do primeiro homem, a Igreja também peca quando esquece o porquê está aqui e imagina ser suficiente apenas o existir. Torna-se assim tal qual uma linda rosa vermelha... a qual nasce, cresce, murcha e morre em um campo distante sem por ninguém ser vista, sem a nenhum olhar dar prazer.
O hedonismo tem entrado na Igreja levando-nos a crer que a razão maior da nossa vida é nossa própria felicidade. Não raramente nossa alma, confrontada pelo pecado, tende a se apoiar na justificativa hedônica: afinal, não tenho eu o direito de ser feliz ? Desta forma a Igreja torna-se automaticamente um mercado onde o produto oferecido é a auto-satisfação e quem não o apresentar de forma capaz e competente é penalizado pela evasão dos membros para um mercado mais atraente. A conseqüência vital deste psiquismo cristão é uma comunidade disfuncional, alienada de qualquer projeto que não venha a saciar o próprio coração.
Devemos sonhar com uma Igreja onde os pastores preocupam-se menos em agradar seus rebanhos e mais em pregar a Palavra. Onde os líderes não negociam os valores do evangelho em detrimento de uma brilhante reputação. Vivenciamos hoje a atual tendência da errática cristã a qual tenta incluir-se nas bênçãos do evangelho e auto excluir-se de sua prática. A antibíblica vontade de ver a terra arada sem por as mãos no arado.
A carnal tendência humana de esquecer que Deus é maior do que nós
Glorificar a Deus ao longo dos séculos passou a ser mais uma expressão cristã enclausurada nos discursos teológicos do que uma prática de vida. Lembro-me que, após expor Romanos 16 para um grupo de líderes evangélicos em uma aldeia africana, um deles concluiu: sim, então podemos dizer que glorificar a Deus é reconhecer que Ele é maior do que nós. Creio que haviam entendido a mensagem.
Hoje tendemos a esquecer que Deus é maior do que o homem, que a glória de Deus importa mais do que a nossa glória, que o Senhor é soberano e nós dependentes da Sua graça.
Alguns teólogos do século 19 olhavam para a vida de Jesus e pensavam: Ele fracassou. Olhem bem para os seus discípulos, seus amigos do peito. Ele não foi capaz de evitar-lhes a dor, a perseguição ou o sofrimento. Nem mesmo para os 12, os mais chegados. Passaram por açoites, foram perseguidos e traídos. Caíram enfermos e alguns foram martirizados. George Strauss, no fim do século 19, zombava dizendo: Ele não tinha poder. Seus amigos morreram sós, traídos e em sofrimento. Morreram sem glória. Strauss, apesar de irônico, liberal e distante da verdade, acertava em sua última afirmação: Morreram sem glória. Mas morreram para a glória de Deus.
A primeira Missão da Igreja não é proclamar o evangelho, não é se expandir nem mesmo conquistar a mídia ou impactar a sociedade. A primeira Missão da Igreja é morrer. Perder os valores da carne e ser revestida com os valores de Deus. É se desglorificar para glorificar ao seu Deus. Quando perguntaram a George Müller sobre o segredo do seu sucesso ministerial, a sua resposta imediata foi: O segredo de George Müller é que George Müller já morreu há alguns anos atrás. É tempo de reconhecer que Deus é maior do que nós.
À luz do que foi dito, talvez um dos grandes desafios da igreja de Cristo neste começo de milênio seja expressar uma vida compatível com a sua fé: a busca pelo Cristianismo autêntico e sincero ensinado por Jesus. Uma Igreja onde o líder cristão não apenas ensina o seu rebanho, antes serve de modelo para ele; onde o perseguido não faz guerra ao perseguidor, mas intercede por ele; onde o menor é o maior, morrer é um ganho, só se tornam fortes os que reconhecem a fraqueza, anda-se duas milhas com quem te obriga a andar uma, vira-se a outra face a quem te fere, não há apego a este mundo pois todos são peregrinos, a garantia é uma promessa e só se alcança a vida quem primeiro morre.
Que Deus faça de nossos crentes filhos de Issacar. Homens e mulheres dispostos a não seguir cegamente a dinâmica da massa, mas estudá-la sob o crivo das Escrituras, pesando os fatos, calculando o preço, e mostrando o caminho a andar. 01/04 Recomendamos leitura e divulgação deste texto. Os filhos de Issacar e nosso novo Milênio Ronaldo Lidório _ Há um provérbio Gonja, tribo no oeste africano, o qual diz que “os cachorros de ontem não conseguem caçar os coelhos de hoje” mostrando que novos problemas demandam novas abordagens e concluindo simplesmente que os coelhos de hoje são mais espertos do que os de ontem. Neste novo milênio a Igreja é confrontada pelo mercantilismo que cultua os resultados e despreza os valores tentando ensinar nossos pastores que “importa crescer – não importa como”. Somos desafiados pela filosofia da intolerância social na Igreja que leva-nos a ressaltar as pequenas diferenças e ocultar os fantásticos pontos que temos em comum com o outro, o qual, paradoxalmente, segue o mesmo Senhor e estará conosco na eternidade. Somos ensinados que “o novo é sempre melhor” desencadeando uma corrida pelos ventos de novidades e doutrinas apesar de sabermos que o evangelho é antigo, os profetas viveram na Antigüidade e a própria Igreja neotestamentária já conta com 2.000 anos de história como nos ensina Hesselgrave. Creio que precisamos aprender com a família de Issacar. Em 1 Cronicas 12 encontramos Davi prestes a ser coroado Rei em Hebrom “segundo a palavra do Senhor”. A partir do verso 24 lemos uma longa lista de clãs e famílias que subiram para a peleja em cumprimento da visão de Deus, entretanto, no verso 32 quando se falava sobre “os filhos de Issacar” o Espírito Santo decidiu imprimir ali duas expressões de impacto sobre aquele clã quando afirmou que: “Dos filhos de Issacar, conhecedores da época, para saberem o que Israel devia fazer, duzentos chefes, e todos os seus irmãos sob suas ordens”. A expressão “conhecedores da época” pode ser literalmente traduzida por “estudiosos dos fatos” ou ainda “conhecedores da história e suas implicações”. O texto, portanto, fala sobre homens que eram informados, atualizados, que possuíam percepção do que acontecia ao seu redor. A Segunda expressão de impacto sobre estes “filhos de Issacar” é justamente “... para saberem o que Israel devia fazer”, ou seja, com “discernimento” sobre que caminho tomar. Todas as famílias e clãs ali listados caminhavam juntos com o alvo de coroar a Davi, entretanto, havia entre eles homens que iam além da dinâmica da massa: que estudavam a história, que discutiam sobre as implicações dos fatos, que se atualizavam a cada dia, que provavam cada informação e buscavam discernimento do Alto sobre que atitude tomar. Estes “filhos de Issacar” eram estudiosos, entretanto, também piedosos; acadêmicos, mas orientados pelo Espírito; usavam o intelecto mas queriam ouvir a voz de Deus. Preocupo-me com alguns fatos em nossos dias. Sobretudo dois neste momento. O desenvolvimento de uma personalidade disfuncional na Igreja de Cristo Cirenius, teólogo bizantino, afirmou que “a Igreja sofrera a tentação de desenvolver a sua personalidade e perder a sua finalidade. À imagem do primeiro homem, a Igreja também peca quando esquece o porquê está aqui e imagina ser suficiente apenas o existir. Torna-se assim tal qual uma linda rosa vermelha... a qual nasce, cresce, murcha e morre em um campo distante sem por ninguém ser vista, sem a nenhum olhar dar prazer”. O hedonismo tem entrado na Igreja levando-nos a crer que a razão maior da nossa vida é nossa própria felicidade. Não raramente nossa alma, confrontada pelo pecado, tende a se apoiar na justificativa hedônica: “afinal, não tenho eu o direito de ser feliz” ? Desta forma a Igreja torna-se automaticamente um mercado onde o produto oferecido é a auto-satisfação e quem não o apresentar de forma capaz e competente é penalizado pela evasão dos membros para um mercado mais atraente. A conseqüência vital deste psiquismo cristão é uma comunidade disfuncional, alienada de qualquer projeto que não venha a saciar o próprio coração. Devemos sonhar com uma Igreja onde os pastores preocupam-se menos em agradar seus rebanhos e mais em pregar a Palavra. Onde os líderes não negociam os valores do evangelho em detrimento de uma brilhante reputação. Vivenciamos hoje a atual tendência da errática cristã a qual tenta incluir-se nas bênçãos do evangelho e auto excluir-se de sua prática. A antibíblica vontade de ver a terra arada sem por as mãos no arado. A carnal tendência humana de esquecer que Deus é maior do que nós “Glorificar a Deus” ao longo dos séculos passou a ser mais uma expressão cristã enclausurada nos discursos teológicos do que uma prática de vida. Lembro-me que, após expor Romanos 16 para um grupo de líderes evangélicos em uma aldeia africana, um deles concluiu: “sim, então podemos dizer que glorificar a Deus é reconhecer que Ele é maior do que nós”. Creio que haviam entendido a mensagem. Hoje tendemos a esquecer que Deus é maior do que o homem, que a glória de Deus importa mais do que a nossa glória, que o Senhor é soberano e nós dependentes da Sua graça. Alguns teólogos do século 19 olhavam para a vida de Jesus e pensavam: Ele fracassou. Olhem bem para os seus discípulos, seus amigos do peito. Ele não foi capaz de evitar-lhes a dor, a perseguição ou o sofrimento. Nem mesmo para os 12, os mais chegados. Passaram por açoites, foram perseguidos e traídos. Caíram enfermos e alguns foram martirizados. George Strauss, no fim do século 19, zombava dizendo: “Ele não tinha poder. Seus amigos morreram sós, traídos e em sofrimento. Morreram sem glória”. Strauss, apesar de irônico, liberal e distante da verdade, acertava em sua última afirmação: “Morreram sem glória”. Mas morreram para a glória de Deus. A primeira Missão da Igreja não é proclamar o evangelho, não é se expandir nem mesmo conquistar a mídia ou impactar a sociedade. A primeira Missão da Igreja é morrer. Perder os valores da carne e ser revestida com os valores de Deus. É se “desglorificar” para glorificar ao seu Deus. Quando perguntaram a George Müller sobre o segredo do seu sucesso ministerial, a sua resposta imediata foi: “O segredo de George Müller é que George Müller já morreu há alguns anos atrás”. É tempo de reconhecer que Deus é maior do que nós. À luz do que foi dito, talvez um dos grandes desafios da igreja de Cristo neste começo de milênio seja expressar uma vida compatível com a sua fé: a busca pelo Cristianismo autêntico e sincero ensinado por Jesus. Uma Igreja onde o líder cristão não apenas ensina o seu rebanho, antes serve de modelo para ele; onde o perseguido não faz guerra ao perseguidor, mas intercede por ele; onde o menor é o maior, morrer é um ganho, só se tornam fortes os que reconhecem a fraqueza, anda-se duas milhas com quem te obriga a andar uma, vira-se a outra face a quem te fere, não há apego a este mundo pois todos são peregrinos, a garantia é uma promessa e só se alcança a vida quem primeiro morre. Que Deus faça de nossos crentes filhos de Issacar. Homens e mulheres dispostos a não seguir cegamente a dinâmica da massa, mas estudá-la sob o crivo das Escrituras, pesando os fatos, calculando o preço, e mostrando o caminho a andar. = = = = 12/02 _ Fevereiro 2003 Queridos,
Espero que estejam bem e supridos pelo Senhor em todas suas necessidades.
Estamos lhes escrevendo, brevemente, apenas para agradecer as orações, apoio e carinho nestes dias que julgamos vitais para o trabalho do Projeto Amanajé no rio Uaupés. Deus tem derramado da Sua graça.
Márcio e eu fomos muito bem recebidos pelos Hupda, que aceitaram também a proposta de instalação do posto missionário. Márcio e Isaura ficarão permanentes ali. Assim, toda a aldeia se reuniu para nos ajudar a preparar uma maloca trazendo bastante palha para o teto e também varas para as paredes. Ficou muito bom e estamos enviando em anexo algumas fotos. Na maloca pudemos adicionar alguns itens extras como tela contra insetos e um sistema de captação de água da chuva. Resolvemos também reforçar a segurança depois de matarmos uma cobra que passeava tranqüilamente entre nossos pés.
Alugamos um barco um pouco maior (12 metros de extensão) para levarmos as duas famílias. Márcio e Isaura seguem com as duas filhinhas, Evelise e Marílis, e nós também estamos levando Vivianne e Ronaldo Junior. A viagem deve durar entre 4 a 5 dias até a aldeia. Rossana está animada e alegre com o trabalho. Vivianne e Ronaldo Junior vêem tudo como uma grande aventura.
Pedimos suas orações: Por uma boa, e segura, viagem até a aldeia no Uaupés;
Louvamos a Deus por vocês que caminham conosco em oração. Deus tem respondido as orações. Grande abraço,
Ronaldo e Rossana Lidório 29/01/2003 Janeiro 2003 Queridos irmãos, graça e paz em Cristo Jesus. Aqui estamos bem depois de um período muito abençoado em Manaus junto à equipe Amanajé. Lá tivemos nosso 2º encontro anual reunindo os 4 casais e crianças que formam este projeto. Foi um tempo de decisões, gostosa comunhão, oração e busca da direção do Senhor para os próximos passos. Ronaldo nos trouxe um precioso seminário sobre movimento de plantio de igrejas e nos sentimos todos mais encorajados para o trabalho perante nós. Logo após a reunião Ronaldo, Iraque e Gabriel, que faz um estágio conosco, subiram o rio Cuieiras visitando algumas comunidades indígenas no Médio Rio Negro e muito nos alegramos quando um dos grupos, após uma apresentação da necessidade de conhecerem a Deus, aceitou o desafio de estudar semanalmente a Bíblia com o Iraque. Domingo passado Iraque voltou ali e apresentou-lhes uma pequena introdução sobre o Deus criador e todos estavam presentes e atentos. Louvado seja Deus. Cremos que já tivemos dois sinais mais visíveis do Senhor sobre o derramar da Sua graça. O primeiro havia ocorrido no Uaupés na aldeia de Tauá entre uma família Tariano quando a esposa do chefe do clã estava enferma com os olhos infeccionados e sem conseguir abri-los. Ronaldo e Márcio, pernoitando ali, oraram por ela e retornando alguns meses depois aquela senhora estava com os olhos curados e a visão clara. Assim seu marido reuniu todos os filhos, noras e netos e, em um círculo no interior da grande maloca, pediu que orassem por todos. Cremos que o segundo fato que sinaliza Deus derramando da Sua graça tenha ocorrido no rio Cuieiras nestes dias, quando uma comunidade se dispõe com tanta alegria a estudar a Palavra e conhecer a Deus. Quarta feira passada eu, Ronaldo e as crianças chegamos aqui em São Gabriel da Cachoeira. Ficamos felizes com a boa adaptação de Vivianne e Ronaldo Junior, tudo tem corrido bem e nos sentimos animados para os novos passos que devem nos conduzir a uma comunidade Hupda onde instalaremos Márcio, Isaura, Evelise e Marílis com o objetivo do aprendizado da língua e cultura. Pedimos suas orações: Pela apresentação do evangelho para os indígenas no rio Cuieiras. Para que Deus use poderosamente Iraque e Silvéria; Por Marcelo e Cláudia que estão em Brasília fazendo o curso de Lingüística pela ALEM, retornando em Agosto; Por nossa viagem subindo o Uaupés. Nesta época do ano o rio está muito seco tornando a navegação um pouco perigosa devido às pedras Por uma boa adaptação, e segurança, de Márcio, Isaura e meninas entre os Hupda; Por sabedoria para que possamos tomar as decisões certas à frente do Projeto Amanajé, especialmente em relação às estratégias usadas; Para que entre as idas e vindas Ronaldo tenha tempo para trabalhar nas correções do Novo Testamento Konkomba pois o campo em Gana espera que seja finalizado até o final deste ano; Também pela provisão do Senhor para a publicação deste Novo Testamento; Pela Igreja Konkomba, maturidade e segurança. Algumas partes do noroeste africano enfrentam fortes instabilidades políticas. Para que Deus proteja a Sua Igreja e dê paz às nações daquela região. Um grande abraço e Deus os abençoe. Ronaldo e Rossana Lidório . Livro "Konkombas - Edição Integral": (61) 383 4814 Rossana - É com muita alegria que gostaríamos de compartilhar com vocês o Projeto Amanajé ("mensageiro" em Tupi-guarani) que é um novo avanço missionário entre os indígenas na Amazônia e motivo pelo qual regressamos temporariamente ao Brasil. Fomos convocados para liderar este ministério em seus primeiros passos. Para isto transcrevo abaixo a sinopse do projeto sobre o qual precisaremos muito das suas orações. Neste próximo sábado, dia 14, Rossana e eu estaremos subindo para a Amazônia para a primeira viagem de reconhecimento e até dezembro nosso alvo é ter feito 5 expedições em áreas indígenas não alcançadas com possibilidade de entrada e permanência missionária. Chegamos ao Brasil com muito temor e tremor pela nossa inexperiência com o trabalho indígena, entretanto com o coração cheio de alegria pelo privilégio de poder juntar forças com as Missões e Igrejas que têm lutado pelo alcance das 118 tribos ainda não alcançadas em nosso país.1. O primeiro passo será estabelecer a Base de Apoio em Manaus a qual: apoiará a vida missionária nos postos avançados, desenvolverá um trabalho evangelístico e assistencial com as comunidades ribeirinhas e participará do treinamento prático de novos missionários.2. O mapeamento das tribos não alcançadas sem presença missionária deverá ter início em meados de Julho deste ano e temos como objetivo identificar dois grupos com possibilidade de entrada e permanência missionária até Dezembro. Este mapeamento inclui: duas viagens de reconhecimento (noroeste da Amazônia e baixo Amazonas), três expedições às regiões tribais mais distantes e análise de comunidades indígenas com possibilidade de entrada missionária, mapeamento aéreo de aldeias centrais com apoio de Asas de Socorro e desenvolvimento de estratégia de entrada e permanência missionária.3. O passo seguinte será o estabelecimento de postos avançados entre grupos indígenas não alcançados, o qual envolverá: aprendizado da língua e estudo cultural, evangelismo e plantio de igrejas, tradução da Palavra quando necessário, educação na língua materna e assistência de saúde.O Brasil é um país formado por 251 tribos indígenas que falam 185 línguas onde 118 permanecem ainda não alcançadas pelo evangelho e outras 48 em fase de estudo. 70% destas encontra-se na floresta amazônica.O Projeto Amanajé (em tupi-guarani “mensageiro”) é um ministério de iniciativa da Missão AMEM em parceria com a APMT (Agência Presbiteiriana de Missões Transculturais) o qual tem como objetivo alcançar as tribos indígenas ainda intocadas pelo evangelho e sem presença missionária contribuindo também para o desenvolvimento de comunidades lingüística e culturalmente sustentáveis. Atuaremos na pesquisa e mapeamento étnico, plantio de igrejas, tradução da Palavra, educação na língua materna e apoio de saúde. Possui também como objetivo abençoar os Ribeirinhos em áreas de menor acesso onde há carência do evangelho e assistência básica de saúde. 10/11/2003 ”Sem Cristo, nem mesmo um passo;
com Cristo, a qualquer lugar” ( David Livingstone) Queridos irmãos,
Louvamos ao Senhor por suas vidas e por caminharmos juntos. Vários motivos
de louvor. Peço que continuem orando conosco: 11/10/2003 Outubro/2003 : “O propósito de toda oração é encontrar a
vontade de Deus e fazer dessa vontade nossa oração” (Catherine Marshall)
Gostaria de pedir-lhes que se juntem a nós em oração: 11/09/2003 - Reformata _
Perguntamos ao Rev. Ronaldo Lidório sua sugestão de leitura nas categorias
Missões e Devocional. Abraços e boa leitura. Reformata. Respondendo
à consulta feita, gostaria assim de sugerir alguns livros que tem nos
abençoado. .= = = 30/08/2003 Agosto 2003 Queridos irmãos, Durante um ano contamos com suas orações por um barco que pudesse navegar no Alto Rio Negro alcançando grupos indígenas ainda sem presença missionária e também atuando em projetos de assistência social, inclusive de saúde. Deus ouviu as orações. A Equipe Amanajé louva a Deus e agradece a cada um de vocês que caminharam conosco nestes meses. O barco encontra-se no Estaleiro em Manaus recebendo os últimos retoques e como podem ver está muito bem construído. Ele mede 15 X 4 metros podendo abrigar até 18 pessoas e com uma autonomia para até 60 dias de viagem. Possui um casco feito de aço naval para dar segurança nos rios com formação rochosa em seus leitos e estará usando um motor MWM 114 que nos dará boa velocidade ajudando bastante nas viagens diárias bem como proporcionando segurança na passagem pelas corredeiras. Este barco terá alguns propósitos bem definidos, otimizando seu uso: a) Fazer o transporte de missionários até suas aldeias; b) Suprir os missionários com envio de mantimentos, medicamentos e correspondências; c) Conduzir obreiros indígenas leigos até seus pontos de evangelização; d) Realizar evangelismo itinerante em áreas do Alto Rio Negro; e) Desenvolver os projetos de assistência comunitária com os quais o Amanajé está envolvido; f) Conduzir médicos, enfermeiros e dentistas para viagens de assistência de saúde em comunidades indígenas, servindo assim como barco hospital; g) Facilitar mapeamentos e pesquisas. Em poucas semanas esperamos que o barco já esteja na água e será usado inicialmente no trabalho evangelístico no Rio Cuieiras antes de subir para o Alto Rio Negro. Os próximos passos serão a contratação de um marinheiro, equipagem do barco e organização das viagens regulares que planejamos para início de 2004. Não podemos deixar de mencionar aqueles que tem sido usados pelo Senhor financeiramente, tornando este projeto possível. Assim agradecemos: - À Missão AMEM e especialmente o seu diretor Hans Schutz, que levou a cabo o contato com a agencia Hufe Fuer Brueder para a construção do barco; - À 8ª Igreja Presbiteriana de BH. Também ao Pr. Jeremias que levantou fundos para este projeto junto a queridos irmãos e igrejas; - À Huefer fuer Brueder que custeou a maior parte do valor deste projeto; - À Igreja do Nazareno em Campinas; - À Igreja Presbiteriana Central de Cuiabá pelo desprendido envolvimento financeiro; - À Igreja Presbiteriana de Manaus pelo bom apoio no preparo do projeto; - Ofertas pessoais da própria Equipe Amanajé e recursos adquiridos pelas vendas dos livros do Rev. Ronaldo Lidório; - À Igreja Vida Nova no Canadá, em particular ao envolvimento do Pr. Ceny Tavares; - À preciosa colaboração do Presbitério Vale do São Mateus, no Espírito Santo; - A queridos irmãos que participaram em oração e sacrificialmente também ofertaram para a realização deste projeto. Louvado seja Deus. Agradecemos ao Senhor por cada um de vocês que tem orado e caminhado conosco. Equipe Amanajé Iraquitan e Silvéria Carvalho _ Marcelo e Cláudia Carvalho _ Márcio e Isaura Schmidel _ Ronaldo e Rossana Lidório _ Site: http://www.amanaje.org.br E-mail: divulgacao@amanaje.org.br
12.12 Amazônia - Indígenas Ao longo de 2002 temos viajado constantemente pelo noroeste da Amazônia percorrendo por diversas vezes os rios Uaupés, Tiquié e Alto Rio Negro mantendo contado com as tribos indígenas e abrindo caminho para a entrada do evangelho em cada situação. Temos sido bem aceitos entre os Hupda, Yuhupde, Tuyuka, Desano e Tariano, sendo que esta última demonstra bastante interesse pelo evangelho de Cristo. Estas tribos dividem-se em mais de 250 assentamentos ao longo dos rios Uaupés, Tiquié e Alto Rio Negro falando 13 línguas distintas. A Equipe. Estamos trabalhando com uma abençoada equipe composta por 4 preciosas famílias. Enquanto Iraque e Silvéria Carvalho, com duas filhinhas, permanecem na Base de apoio em Manaus e evangelizando o rio Cuieiras no Médio Negro, Márcio e Isaura Schmidel também com duas filhinhas moram em São Gabriel da Cachoeira, entrada para a região do Uaupés. Marcelo e Cláudia Carvalho já estão na área cooperando com o avanço do projeto e estudando o contexto indígena. Rossana e eu nos dividimos entre a administração do projeto, Manaus, São Gabriel e o Uaupés. Os alvos. Em janeiro próximo estaremos, com a graça de Deus, indo como família para São Gabriel da Cachoeira e de lá para o rio Uaupés onde, juntamente com a família Schmidel, estaremos iniciando a implantação do posto avançado no Alto Uaupés. Paralelamente estaremos também treinando irmãos indígenas de regiões já alcançadas para comporem conosco a equipe na linha de frente. Motivos de Louvor pela Amazônia. 1. A Base de apoio em Manaus foi instalada neste ano e
está operando bem. Especialmente louvamos a Deus por cada um que carinhosamente nos acompanhou ao longo deste ano. Pelos que oraram, por nossos mantenedores e pelos amigos de todas as horas. Também por nossos pais que em todos os momentos nos motivaram e apoiaram. Que o Senhor derrame graça e alegria sobre suas vidas. Em Cristo, motivo maior do nosso louvor, Ronaldo e Rossana Lidório 02/11 Estamos a caminho de mais uma viagem no rio Uaupés no noroeste
da Amazônia e temos como alvo contatar os grupos com os quais temos
feito amizade definindo a aldeia ideal para a instalação do posto avançado
a partir de janeiro quando planejamos levar também os meninos. Pedimos
suas orações: Por nossa viagem ao rio Uaupés nos próximos dias. Estarei
indo juntamente com Márcio e Isaura, Marcelo e Cláudia. Proteção de
Deus para todo o percurso, sabedoria nos relacionamentos e discernimento
para importantes decisões que teremos que tomar como equipe; Por Iraque
e Silvéria que estão levando adiante o trabalho com as comunidades indígenas
no rio Cuieiras; Por nós como família. Por saúde, renovo de forças para
as viagens e trabalhos até o final deste ano e graça do Senhor em cada
passo. Louvamos ao Senhor por suas vidas. Pela oração, carinho e também
palavras de encorajamento que tanto bem fazem ao coração. Em Jesus,
Senhor nosso, Ronaldo e Rossana Lidório Site: www.ronaldo.lidorio.com.br
E-mail: rlidorio@hotlink.com.br Compra do livro “Konkombas – Versão
Integral”: (61) 3834814
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