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www.missionfleursendesert.com.br _ Rubens F.Silva www.uniaonet.com/rubens.htm

 Rubens Francisco da Silva  _ March 26, 2006  : Relatório da viagem a Matam Graça e paz!!!
Meus amados estou enviando a voces um relatório bem detalhado de nossa viagem a Matam.
Tambem tem um mapa simplificado de cada cidade que passamos.
Bem no fim do relatório tem um resumo das nessecidades da região, numero de igrejas, missionários e cristãos vivem na região.
Creio que esse relatório apesar de longo até cansativo de se lê  poderá ajudar os irmãos que tem chamado para trabalhar com os fulanis ou naquela região. Conto com vossas orações.
Em CRISTO.
Rubens F.Silva

Mauritânia
A linha laranja é o Rio Senegal
O Rio Senegal serve de fronteira do Senegal com a Mauritânia Região norte do Senegal e de clima quente por causa do deserto do Saara


Viagem A Matam

 
Ida
 
20/3: AS 03:00 hs comecei arrumar o carro para seguir viagem a Região de Matam, depois de tudo arrumado sai para buscar Yaw.
05:40 hs começamos a sair da cidade, um dos nossos maiores desafios da viagem foi a estrada, pois as mesmas estão em péssimas condições.
O carro sofreu muito no caminho, as estradas não tinham buracos e sim crateras e alguns lugares nem estrada só pedaços de asfalto.
No caminho nós passamos em Gamy Yalla (100% islâmicos) na qual nós oramos e conversamos com algumas pessoas que vivem na aldeia em seguida nós  fomos a Ndjoum.
Lá nós ficamos por uma hora na casa do irmão Yaw para almoçar, fomos muito bem recebidos pela família.
Ficou acertado retorno de Matam dirigirmos um culto na casa de Geronme, ( Sere) um amigo de Yaw.
Esse senhor é católico, mas muito aberto ao evangelho Geronme  é propietario de uma farmácia na cidade.
A cidade NDjoum tem aproximadamente 13 mil habitantes, 95% da população é de Poullar (Fulani)
Clima muito quente chegando a 50 graus na época da invernagem, a cidade é cortada pelo rio Senegal, a economia da cidade é baseada  agricultura (plantação de tomates e outras hortaliças da região)     
 Quanto a religião a cidade conta com uma igreja católica com a faixa de não chega a 20  membros e uma igreja Luterana com uns 08 membros,( todos os membros dessas igrejas são de  seres ) o restante da população de NDjoum é de islâmicos.
Depois  de almoçarmos e conhecer mos um pouco da realidade da região prosseguimos a viagem ao norte.
No caminho alem  de muito vento,poeira amarela, calor, estradas que mas pareciam um queijo suíço de tantos buracos o carro desgovernou em um determinado ponto da estrada.
Graças a DEUS não aconteceu nada conosco, nem com a lataria do carro a não ser um problema com o radiador.
Mas nós conseguimos chegar até uma pequena cidade a uns 2 km, daí para frente efoi o  Yaw que assumiu a direção do  o Yaw.
Mas a uns 15 km a frente as estrada ficou de um estado que mal dava para andar de tanto buraco.
Mas uma vez o carro deu pane e nós tivemos que outra vez parar num posto para fazer o reparo.
Feito o reparo continuamos a viagem e daí  para frente a estrada não estava tão ruim e 20 km depois a estrada era como um tapete de tão boa.
Chegamos a Ourossogui as 19:30 hs, fomos recebido por um ganaene amigo do irmão Osei.
Osei foi membro de nossa igreja a 3 anos atrás, o senhor nos levou até o trabalho de Osei.
Quando o irmão me viu parecia que ele tinha visto um deus, ele me abraçou e disse hoje eu estou feliz, pois o meu pai veio me ver.
Todos que vinham me conhecer ele dizia esse é o meu pai, o meu pastor foi ele que me recebeu e cuidou de mim.
Depois ele me levou para a casa dele e ai foi só festa e comunhão, fomos dormir bem tarde de tanto que conversar mos.
Quando foi lá 23 hs levaram o meu colchão para o quintal, ( região de Matam as pessoas não dormem dentro de casa e sim no quintal a céu aberto por causa do calor) na frente de cada casa tem varias armações de ferro que serve como cama.    
21/3  : No outro dia me levantei bem cedo para ir visitar a cidade de Matam que fica uns 7 Km de Ourossogui.
Osei foi logo pegando a vassoura e pano para limpar o carro, ele não sabia como me agradar  alegria dele ao ponto de todos notarem.
Depois de tomar mos café partimos em direção a Matam, na viagem o irmão Osei me disse pastor hoje me sinto como Josué na época que estava no deserto.
Pois a maior alegria de José foi receber Jacó, hoje o senhor representa para mim José.
Assim que chegamos na cidade o Yaw levou o carro para fazer uma vistoria já eu e o irmão Osei fomos visitar um amigo dele
Esse amigo nos informou de um casal de missionários americanos que tinham chegado na cidade.
Com isso eu achei melhor ir conhecer os irmãos, ao chegar mos não encontramos o irmão e sim a esposa.
Ela nos receberam com muito carinho, nós conversamos de muitas coisas que envolvia a região.
Não demorou muito chegou o esposo da irmã, o tempo que passamos com o casal foi pouco, mas foi de muita comunhão.
Depois da visita fomos conhecer a cidade de Matam, Matam fica  fronteira a Mauritânia.
O que separa a cidade da Mauritânia é o rio Senegal, agente consegue ver uma aldeia da Mauritânia a olho nu de tão perto que fica.
A cidade passou a ser a capital da região no ano passado, com isso ela esta em reforma.
 Muitos órgãos do governo estão sendo implantados na cidade, a cidade não tem 10 mil habitantes.
A religião islâmica é quase 100% na cidade, a presença de católicos chega a  15  e evangélicos não chega a 08 contando o casal recem chegado e um Coreano que vive na cidade a 7 anos, esse irmão fala o Poular (fulani) fluentemente.
Os cultos é feito uma vez por semana na casa do irmão coreano, Orem por esses irmãos que mesmo com tanta luta tem perseverado.
O Clima da cidade em certas horas torna se insuportável de tão quente, quando menos se espera vem tempestades de areia.
Já Ourossogui (cidade que Osei vive) tem uns 15.000 hab, 6 protestantes e todos são estrangeiros, católicos são quase que não existe (Não existe presença de trabalho missionário em Ourossogui)
Eu conversei com o irmão Osei sobre o motivo de minha visita a região, ele ficou muito alegre.
Com isto eu disse a ele que eu estaria fazendo o possível para ir uma vez por mês e ficar uma semana região até que o SENHOR me de uma forma e alcansar a região.
A noite fizemos um pequeno culto em apertado corredor da casa de Osei, nós éramos 05 pessoas, mas o SENHOR falou muito conosco.
23/3 No outro dia retornamos a  NDjoum, no caminho outra vez o carro teve problemas mas mesmo assim conseguimos chegar a NDjoum 4 horas depois.
Ficamos na casa do irmão de Yaw por uma noite, fomos bem tratados, fizeram um bom almoço senegalês.
A família de Yaw a noite fomos visitar Jerounme o amigo de Yaw lá tivemos um bom momento de conversa.
Goya ( Goya faz parte te uma família muito querida por mim e Edivane, pois foi esta família que nos receberam em Saint-Louis a 7 anos atrás)  esta morando na casa de Jerounme.
A presença de Goya na casa me ajudou muito na questão da aproximação a família de Jerounme. 
O resultado dessa visita a   NDjoum  é que cada ida ao norte nós teremos um lugar não só para descansar mas um ponto de pregação.
Pois não só Jerounme também  o irmão de Yaw  estão  de coação aberto  para fazermos cultos na casa deles,  Aleluia!!!
24/3 Seguimos a nossa viagem de retorno mas antes de irmos a Saint-Louis fomos a Podor essa cidade fica próxima a NDjoun  43 Km.
Cidade tem muitas plantações de tomates e outras hortaliças, também tem um grande rebanho de gado.
A paisagem é  linda, muito verde e um povo muito bonito, Podor é cortado pelo Rio Senegal, a cidade também faz  fronteira com a Mauritânia.
Podor conta com uma igreja católica com uma faixa de 20 fieis e duas famílias de missionários evangélicos,  um casal com 4 crianças (Jocum) e um casal com filhos da (WEC). (casal da Jocum estão de retornando a seu pais de origem definitivamente)
A região de Podor é fechadíssima para o evangelho. Até hoje não tem noticias de conversões genuínas na região.
Depois de visitarmos Podor e orar mos pela cidade seguimos o nosso trajeto a Saint-Louis du Senegal.
Chegamos a nossa Cannaã 13:00 hs, exaustos, mas confiante que demos o melhor de nós para  o Senhor.
 
Resumo.
 
Todos os lugares que visitamos é de maioria Poular (Fulnis)
Outro fator é que a ausência do trabalho missionário é incrível ver  centenas e centenas de kms sem a presença de trabalhos missionários ou Igrejas evangélicas só encontramos uma  em  NDjoum, mas sem conversões, só o pastor e a sua família e frequenta os cultos, num total de oito pessoas. ( Igreja Luterana do Senegal)
 
Barreiras
 
1. Religião islâmica é dominante ( os grandes lideres religiosos islâmicos saíram da região norte) tem cidade que não encontra nem se quer um cristão.
2. Calor: Em determinada época tem lugares que chega a 50 graus a sombra, tem também o problema de tempestades de areia repentinas, em pleno dia tudo fica amarelo e com um calor sufucante.
3. A Doença mas comum o Paludismo (Malária)
4.   Custo de vida:  Por estar no outro extremo do pais o custo de vida é mais alto, principalmente na área de habitação e hortaliças.
 
Para o trabalho missionário.
 
Alem do chamado para trabalhar nesta área o missionário tem que ter uma convicção muito forte, confiar no SENHOR ser perseverante e terminado.
Uma boa condição física.
Obrigatoriamente tem que aprender o fulani.
Ter alguma profissão ou curso básico na área de enfermagem, artesanato, costura,  marcenaria, pedreiro, informática etc...
Essas habilidades serão muito úteis como estratégias de alcance ao povo.
Os fulanis são muito curiosos, gostam muito de aprender.
Também são muito hospitaleiros e gentis.
 
Sustento.
 
Casal com dois filhos 1.300 dolares.
Solteiro 500 dolares.
 
Conselho.
 
É bom que o missionário possa ter um computador próprio, um carro em boas condições de preferência um com tração nas 4 rodas..
Esses equipamentos ajudarão muito no trabalho do SENHOR.
 
Pr. Rubens F.Silva
Servindo o SENHOR no norte do Senegal


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