BELO HORIZONTE
BAIRRO DOS COMÉRCIÁRIOS . II Congresso Brasileiro de Evangelização Do dia 27 de outubro a 1º de novembro, aconteceu em Belo Horizonte, MG, uma reedição do congresso histórico ocorrido também em Belo Horizonte há 20 anos, o Congresso Brasileiro de Evangelização, CBE 2. Com quase mil inscritos, 27 missões presentes e 35 estandes de agências missionárias, o propósito do congresso, segundo os organizadores, era proclamar o Reino de Deus, vivendo o evangelho de Cristo. Estiveram representando a Junta de Missões Nacionais no CBE 2, pastor Geremias Bento, coordenador da Área de Missões e sua esposa Esther Ruth; pastor Elmiro de Oliveira, assistente de planejamento da Área de Missões; pastor Paulo Bottrel, missionário da JMN no Banco de Dados Indígena no Distrito Federal; pastor Valdir Soares, missionário coordenador das regiões Norte e Centro-Oeste; além dos membros executivos, pastor Raimundo Nonato e pastor René Toledo. Segundo o pastor Elmiro de Oliveira, o congresso chamou a atenção de volta para a Bíblia, a oração, a evangelização, o discipulado, o arrependimento e a santificação. “Se o primeiro congresso trabalhou as áreas de comunhão da igreja evangélica brasileira e a sua responsabilidade social, este segundo nos inspirou a refletir sobre a maturidade e a qualidade da igreja do Senhor Jesus no terceiro milênio”, declara o pastor Elmiro, que também participou do primeiro congresso que aconteceu em 1983. JMM
-------------------------------------------------------------------------------- Testemunho Histórico: “Viver a fé é coisa séria” O pastor Manfred Grellert, no seu testemunho histórico, na noite de abertura do CBE2, disse que todo evento, mesmo o evento mais importante da história, que foi a vinda de Jesus Cristo, vem com um processo que o antecede, como o realizado por João Batista. Falando do processo que antecedeu a realização do primeiro CBE, em 1983, lembrou dos amigos que começaram juntos a trabalhar o valor da missão integral para o país: “O Congresso não caiu do ar, a idéia de fazermos um congresso brasileiro nasceu na criação da Fraternidade Evangélica da América Latina, em 1979, em Bogotá. Numa tentativa de associar o Evangelho com a realidade social latino americana, e a Igreja Evangélica do Brasil era e é a maior da América Latina”... -------------------------------------------------------------------------------- “A igreja que sonha transforma a sociedade” “A expectativa transformou-se em desafio de oração”, relatou o pastor e presidente do CBE2 Carlos Queiroz, na abertura do congresso na noite de ontem. O pastor, sempre bem humorado, mostrou na Bíblia que a oração é o momento do cristão se conhecer e criar uma maior intimidade com Deus. Ver matéria completa Visite o site do CBE2 e confira a cobertura completa do congresso! www.cbe2.com.br Preletores Preletores como Carlos Queiroz, Antonia Leonora van der Meer, Ricardo Barbosa, Silêda Steuernagel, Ricardo Gondim, Marina Silva, Russell Shedd, Isabelle Ludovico, Ziel Machado, Eleny Vassão. Hospedagem O SESC está localizado a 17 km do centro da cidade, portanto longe do barulho da cidade. Fácil acesso para quem chega em BH. O SESC oferece hospedagem em apartamentos, casas ou chalés. Inscrições Veja como é simples se inscrever. Não deixe para última hora, pois as inscrições serão encerradas logo que as vagas forem preenchidas Maiores informações acesse o site http://www.cbe2.com.br Mércia ACMI/SEPAL Caixa Postal 2029 01060-970 - São Paulo - SP Fone: (11) 5523-2544 Fax: (11) 5523-2201 Visite os sites: www.acmi.org.br www.infobrasil.org www.aup.org www.brasil2010.org www.sepal.org.br Local e Data 27/10 a 31/10/2003 - SESC Venda Nova - Belo Horizonte Rua Maria Borboleta, s/nº - Bairro dos Comerciários Fone: (31) 3453-1310 Fone/fax: (31) 3453-2655 Preletores Preletores como Carlos Queiroz, Antonia Leonora van der Meer, Ricardo Barbosa, Silêda Steuernagel, Ricardo Gondim, Marina Silva, Russell Shedd, Isabelle Ludovico, Ziel Machado, Eleny Vassão. Hospedagem O SESC está localizado a 17 km do centro da cidade, portanto longe do barulho da cidade. Fácil acesso para quem chega em BH. O SESC oferece hospedagem em apartamentos, casas ou chalés. Inscrições Veja como é simples se inscrever. Não deixe para última hora, pois as inscrições serão encerradas logo que as vagas forem preenchidas Maiores informações acesse o site www.cbe2.com. Prezados, segue aqui a programação das tardes do
2º Congresso Brasileiro de Evangelização. São fóruns Esperamos você lá, no 2º Congresso Brasileiro
de Evangelização, para juntos buscarmos conhecer o FÓRUNS TEMÁTICOS (28/10, terça feira, das 15h às 18h)
GRUPOS DE DISCUSSÃO (30/10, quinta feira, das 15h às 18h)
CONFERÊNCIAS
PARALELAS (31/10, sexta feira,
das 15h às 18h) 1) Trabalho voluntário e terceiro setor: possibilidades
para os evangélicos 17h – 18h: Perguntas do plenário 2) Evangélicos, movimentos sociais e política
16h45 – 17h15: Discussão em grupos pequenos 17h15 – 18h: Exposição de alguns grupos e considerações
finais (6 grupos, 5 minutos cada e 15 minutos para o expositor fechar)
16h - 16h30: Compartilhar do Ricardo Barbosa 16h30 – 17h10: Compartilhar do Marcos Monteiro 17h10 – 17h40: Ressonância e momento de oração em grupos
pequenos 17h40 – 18h: Oração e ministração mútua 16h - 17h: Conferência Key Yuaça 17h – 17h15: Reação Eude Martins 17h15 – 18h: Debate com o plenário 5) A evangelização do Brasil: Reações ao documentário Santa
Cruz 16h – 17h: Exibição do documentário Santa Cruz 17h00-18h00: Debate com a participação de Júlio Zabatiero
(coordenação), Delis Ortiz, Osmar Ludovico e Orivaldo Lopes Jr.
Caso você ainda
não tenha feito sua inscrição, aproveite para fazê-la agora mesmo!
30/09/2003 Para facilitar o transporte, existem caravanas saindo
de vários pontos do país. Se você deseja participar do CBE2, mas não
tem como ir, aproveite essa oportunidade! As caravanas são abertas
a todos que desejam participar. O importante é conseguirmos o número
mínimo de 15 pessoas. Entre em contato com o coordenador da caravana
que fica mais próxima de você para maiores informações. - Recife: Rev. Silvandro (rev.silvandro@ig.com.br)
Maria Betânia ( betania_barreto@wvi.org) - 81 99048230 ou 81 32483555 - Maceio: Elisio Gomes( elisio_gomes@wvi.org) 082-338-2774
- João Pessoa: Sérgio Ribeiro – Juvep –
(83) 224 4319
-São Paulo: Welinton Pereira(welinton_pereira@wvi.org),
Nilza Valéria(nilza_valeria@wvi.or) (11) 5579-8175 / 5539-6132 -Rio de Janeiro: cristiane_sepulveda@wvi.org (21/22/24) 2224-7128 / 2507-2990 / 2224-5415
-Salvador: Nivalda (nivalda_silva@wvi.org) (71/73/74/75/77)
450-0438 e Pr. Marcos Monteiro(madoniram@uol.com.br)
-Tocantins: Dório Macedo (dorio_macedo@wvi.org) (63) 421-2478
-Montes Claros: Tania Silva (tania_silva@wvi.org) (38) 3221-5657 -Curitiba: Neila Santos(neila_santos@wvi.org) (41) 352 5030
sERGUEM : serguem@uol.com.br
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WWW.CBE2.COM.BR ver msg : * Antonia Leonora- Doutoranda em Missiologia pela Asia Graduate School of Theology. É professora do CEM- Centro Evangélico de Missões. = = = A influência do CBE para a minha geração
De vez em quando alguém me pergunta qual foi a contribuição do movimento da missão integral para a chamada Igreja evangélica brasileira. A pergunta insinua que os precursores e protagonistas do movimento evangelical foram atropelados pelo neo-pentecostalismo e não conseguiram gerar fatos que posicionassem o Pacto de Lausanne como referência missiológica para a geração de pastores e líderes das décadas de 80 e 90. A constatação de que a face hegemônica dos evangélicos no Brasil
é neo-pentecostal, resulta na crítica ao movimento evangelical, que
não foi capaz de se articular para mostrar a sua cara e oferecer uma
identidade evangélica para a sociedade brasileira. Os evangelicais não
geraram fatos, isto é, igrejas, denominações, projetos sociais, e principalmente,
não ocuparam o espaço da mídia. Os evangelicais falaram muito a respeito
da igreja como agência de transformação histórica, do evangelho como
juiz e redentor da cultura, e do engajamento cristão para levar o evangelho
todo para o homem todo, mas, pelo menos nestes 20 anos desde o Congresso
Brasileiro de Evangelização em Belo Horizonte, 1983, não conseguiram
posicionar a igreja evangélica, ou pelo o segmento por eles representado
e mobilizado, como interlocutora na construção de uma agenda nacional.
Minha leitura é um pouco diferente. De fato, concordo que fomos atropelados
pelo movimento neo-pentecostal. Em 1985 o Encontro para Pastores e Líderes,
da Sepal, teve Caio Fábio como preletor. Após a mensagem de encerramento,
uma exposição de Apocalipse 5, fui tomado pela profunda convicção de
que o fato novo da igreja evangélica no Brasil seria o movimento evangelical.
Mas o fato novo foi a Universal do Reino de Deus e suas irmãs carbono,
presentes no dial e na tela das TVs até hoje. As teses de mestrado e
doutorado que buscaram discernir o crescimento do número de evangélicos
no Brasil não enxergaram o movimento da missão integral, mas dedicaram
milhares de páginas a analisar o fenômeno do neo-pentecostalismo. Nestes
20 anos, com raros momentos de exceção – como por exemplo a polêmica
que polarizou AEVB-Globo com a IURD-Record, os evangelicais ficamos
à margem em termos de visibilidade no cenário religioso do país. À margem,
mas não omissos, nem tampouco mortos. Crescemos à sombra, sobrevivemos
no anonimato, escrevemos história sem manchetes. E a Igreja começa a
nos re-descobrir.
Sendo assim, vejo com esperança o futuro da Igreja evangélica brasileira.
Esperança porque ela começa a acordar de um sonho-pesadelo. E inicia
um caminho de volta, de retomada, de regresso às origens e essencialidades
do cristianismo histórico. O movimento evangelical é um dos portos onde
os feridos-frustrados-desiludidos-usados-abusados-enganados pelo neo-pentecostalismo
poderão atracar.
Por isso, ao olhar para trás na tentativa de fazer um balanço de
minha caminhada cristã e ministerial, posso afirmar que fui poupado
de prostituir meu ministério na dimensão moral, pastoral ou teológica.
E devo isso à influência do movimento evangelical e seus precursores
e protagonistas. Fui poupado da prostituição ministerial moral porque
me ensinaram que os fins não justificam os meios; que o ministério requer
dinheiro, mas que eu jamais deveria permitir que o dinheiro viesse a
requerer meu ministério; que eu jamais deveria vender minha comunidade
aos ricos mantenedores que acabariam por me fazer refém de suas conveniências
e me arrastar para o fundo do poço quando seu mundo desmoronasse; que
eu jamais deveria me utilizar de artificialidades metodológicas para
fazer a igreja crescer, até porque meu chamado não fora para fazer a
igreja crescer; que eu jamais poderia mercadejar o evangelho em relações
de troca, aproveitando-me do sofrimento e desespero do povo para viabilizar
meu império eclesiástico, até porque construir um império eclesiástico,
um ministério onde eu pudesse ser chamado de apóstolo, jamais foi o
alvo da minha vocação. O movimento evangelical me ensinou que a missão
da igreja implica sinalizar o reino de Deus como anúncio profético do
novo céu e nova terra para o mundo, e não o convite para que o mundo
se converta à minha denominação ou "ministério". E assim venho tentando
servir a partir de uma comunidade local que deseja ser um instrumento
de justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
Também sou grato a Deus por ter sido poupado da prostituição ministerial
pastoral. Aprendi com meus mestres que pastorear é o exercício de sofrer
dores de parto até que Cristo seja formado no rebanho de Deus; pastorear
é um exercício coletivo, na dinâmica dos relacionamentos de mutualidade;
pastorear implica andar ao lado das pessoas com lágrimas pelas suas
dores e ações de graças pelas suas alegrias. Fui poupado da prostituição
ministerial pastoral porque me ensinaram a não confundir auditórios
superlotados com comunidade cristã, instituições religiosas com corpo
de Cristo, pastoreio com treinamento, direção espiritual com adestramento.
O movimento evangelical me encorajou a construir comunidades, me mostrou
que o lugar central da igreja não é nem o palco nem o púlpito, mas a
mesa da eucaristia. E assim venho tentando pastorear o rebanho local
sobre o qual o Espírito Santo me constituiu bispo.
Agradeço a Deus, ainda, porque fui poupado da prostituição ministerial
teológica. Meus guias espirituais me ensinaram a valorizar as escrituras,
amar os livros, zelar pela correta interpretação da palavra revelada.
Aprendi a necessidade da exegese e da hermenêutica, e vivo diariamente
a angústia de contextualizar a revelação fazendo ponte entre o mundo
bíblico e o mundo contemporâneo. O movimento evangelical foi o contexto
de reflexão teológica que me preservou de embarcar nas ondas e modismos
que diluíram o evangelho na pregação mercadologicamente influenciada
dos afoitos amantes da popularidade.
Por expressar tudo isso, corro o risco de ser comparado ao fariseu
que orou dizendo "graças a Deus sou isso e não aquilo". Que Deus mesmo
pronuncie o veredito. O fato é que não posso deixar de celebrar minhas
raízes, minha história e minhas heranças. Também não posso deixar de
lembrar dos meus guias espirituais, que me ensinaram a palavra de Deus,
ou deixar de imitar-lhes a fé. Meu berço ministerial foi o movimento
evangelical e minha trajetória pastoral foi mentoreada pelos precursores
e propagadores desta visão no Brasil. Que venham mais 20 anos, e outros
tantos quantos Deus conceder em oportunidade da graça para nós e todo
mundo.
2003 Ed René Kivitz
Pastor da Igreja Batista Água Branca em São Paulo
VI Congresso MAPI/REVER : FORTALECENDO E RECUPERANDO CASAMENTOS _ de 10a14/10/2003 no SESC Venda Nova , Belo Horizonte-MG. :::: P R E L E T O R E S ::::
Albert Friesen: casado com Marguita, é pai de Rafael Ricardo
(21) e Angeli Karine (17). Formado em Teologia pelo Instituto e Seminário
Bíblico Irmãos Menonitas (ISBIM), em Curitiba, e em Psicologia
pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde 1987, desenvolve
o Treinamento em Aconselhamento Pastoral (TAP). O objetivo deste trabalho
é desenvolver o potencial pastoral de líderes leigos,
pastores e vocacionados ao aconselhamento. Diretor-sócio do IPP
- Instituto Phileo de Psicologia, em Curitiba, PR. Autor do livro: Cuidando
do Ser - Editora Evangélica Esperança. :::: O F I C I N A S :::: Nas três tardes do congresso, ofereceremos nove opções de oficinas. Escolha apenas uma, pois o tema é contínuo, num total de seis horas, e anote sua opção na ficha de inscrição. Débora Kornfield (Sepal, SP): Limites para os Filhos. :::: QUEM REALIZA O EVENTO:::: MAPI (Ministério de Apoio a Pastores e Igrejas) e REVER (REstaurando Vidas e Equipando Restauradores). Somos um ministério da Sepal que procura ajudar o pastor a apresentar sua igreja como noiva madura, gloriosa e radiante a Jesus. :::: COMO SE INSCREVER :::: Chegada às 14h, sexta-feira, 10/10, com jantar às 18h30. Encerramento com o almoço na terça-feira, 14/10 às 13h. Preencha a ficha de inscrição com todos os dados solicitados. Junte o comprovante de depósito do valor integral ou da primeira parcela e envie-os por fax (11) 5523-2544 ou pelo correio para: Sepal, Caixa Postal 2029 01060-970, São Paulo SP. Leve os originais dos comprovantes para o Congresso. Faça o depósito em nossa conta no Bradesco, em nome da Sepal, e envie-nos o comprovante por fax ou correio (a cada depósito) Agência 0450-2 c/c 112.533-8. Em caso de desistência, só devolveremos o valor pago até 20 dias antes do evento. Não receberemos crianças e bebês. Pedimos a compreensão de todos. Não faremos reserva de vaga. A única forma de você se inscrever é enviando a ficha abaixo, acompanhada do comprovante de depósito. Mais informações sobre condições de pagamentos, programação e como fazer a sua inscrição, ligue para (11) 5523-2544 ramal 142 ou mande um e-mail para Elis Negrão no mapi@sepal.org.br. Visite nosso site: http://www.mapi-sepal.org.br. |
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