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PARÁ - CIDADES

XÍNGUÁRA .

Mensagens recebidas da :
Igreja Cristã Evangélica de Xinguara ( ICEB )
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bom dia,sou do rio grande do sul e estou indo morara para xinguara gostaria de saber como é que é a cidade,possue restaurantes,cinema casas de shows para festas,possue praias proximas de agua salgada e rios???grato _ Escrita Fiscal

Rose _ 17/5/2004 informaçoes sobre Xinguara PAR

0laaaa....
      graça  e paz..
       tem  alguem  perguntando  por  Xinguara  pode  me  escrever  moro  aqui  fazem  25  anos,  posso  te  dar  todas  as  informaçaoes  que  queres  saber...
          é  só  me  escrever...
               abraços...
       meu  e-mail...  estou  a disposiçao
         parabens  yrrorrito    pelo  portal.



Olá Não conheço a cidade. Em qual estado fica? Pois voc~e pode ligar para a Secretaria de Estado de Turismo e perguntar se eles têm informações sobre a cidade. Ou então para a própria Prefeitura de Xinguara. Tente também o site de busca www.google.com.br. Para conseguir os telefones, vc pode também ligar para a telefonista do estado. Se não me engano, é 0 + operadora + código do Estado + 121. Não desanime se encontrar uma cidade pequena e com poucos recursos. O apóstolo Paulo passou por dias piores... Abraço Silvia



March 10, 2004 ... : Relatório de Campo Estamos enviando nosso relatório de ida a aldeia em fev. Aproveitamos para enviar o projeto de retirada de um indígena para trabalhar conosco aqui em Brasília nos meses de junho e julho. Una-se conosco em oração por isso, ok?!_ Gino
Gino e eu saímos de Brasília em direção a São Félix do Xingu no dia 02 de fevereiro. Programamos para sair uma semana antes, porém faltou o dinheiro necessário para a viagem. Outro problema é que o suzuki 30, nosso motor de popa, segundo soubemos em dezembro estava estragado na aldeia. Só na última semana soubemos que o Chico Paca levara o motor para S. F. Xingu para uma 'revisão'. Assim logo que recebemos uma oferta de 640 reais doado por Nancy Batler, que complementou outras ofertas recebidas de irmãos da Presbiteriana Nacional de Brasília (oferta de natal e da família do Pr. Silas), pudemos viajar. As crianças ficaram sob os cuidados da Lili que estava lecionando no CLM. A viagem foi tranqüila. Quando chegamos a Xinguara soubemos que a estrada estivera cortada (impedida por causa das chuvas) até o dia anterior. Fizemos uma viagem tranquila até São Félix. Nosso objetivo na aldeia era verificar os textos trabalhados (adaptados ou traduzidos ) com o Ty'exe'ega no ano anterior. Também queríamos ver o andamento do trabalho, levantar as necessidades para o ano com o fim de dividir as tarefas com a equipe de trabalho. Fomos muito bem recebidos pela família do Jairo. Passamos dois dias para comprar o que faltava. Nosso motor estava mesmo em SFX, mas não estava com muita força, viajamos assim mesmo. A viagem durou 6:40 minutos. Demorou mais que o previsto e gastamos muito mais gasolina. O Povo parakanã, que já nos esperava, nos recepcionou com muita alegria. Pela primeira vez pudemos filmá-los, já que levamos uma filmadora doada pela Nelcy. Embora seja época de chuva, durante este dia só tomamos uma chuva pequenina. O que foi uma grande benção. Quando chegamos encontramos a casa muito suja, por ser de palha, e por causa de grande quantidade de morcegos. Começamos a limpeza que só terminamos no outro dia. Estávamos muito cansados, mas muito felizes. O chefe de posto Cardoso e sua esposa Jacinta também foram muito amistosos. A aldeia passa por várias mudanças nestes dois anos. Um trabalho de sanitarismo está sendo feito. Pias inoxidáveis foram colocadas ao lado das casas, banheiros, caixa de água, instalação de rede hidráulica, esperando a execução do poço artesiano (esperado para ser iniciado ainda neste mês). No segundo dia avisamos que queríamos trabalhar na verificação da tradução. Foi indicado para nos auxiliar a Xama, Yawa e Petaga (elas são as únicas mulheres leitoras adultas na comunidade). À tarde começamos o trabalho de verificação Yawa saiu e não voltou para ajudar. Durante os dias que passamos aqui trabalhamos sempre com Xama e Petaga. Um dia trabalhamos só com a Xama e outro trabalhamos só com Petaga. No segundo dia de trabalho, Petaga pediu-me para renomer seu filho Awa'oga (alma de gente), conforme ela nos disse ele não dorme bem e que era preciso dar-lhe um nome de Xenerowete xe'ega (da palavra de Deus). Fique orando a respeito e escolhi o nome Maxia 'presente de Deus' para ele. Trabalhamos apenas nos textos traduzidos no ano de 2002. Começamos fazendo questionamentos nos textos já traduzidos também, mas vimos que não teríamos tempo hábil para isso. As mulheres só vinham para o trabalho no período da tarde. Conseguimos verificar todos os textos. Louvamos a Deus pela ajuda da Xama e Petaga. Outra grande dúvida era verificar alguns termos que foi posto em questionamento pela Odete. Uma delas era a possibilidade de usar o termo Topoa para Deus. Nesta viagem também trouxemos o livro, trabalho de tese de doutorado do antropólogo Carlos Fausto. Como eu trouxera a história gravada por Iatora sobre a figura mitológica de Tatoraroa que tentou matar a lua ou topoa. Diante dos comentários vimos que está totalmente descartado a possibilidade de usar este termo. Topoa, segundo averiguamos, foi uma pessoa que andou entre os humanos e que irado com os outros resolveu subir ao céu de onde fica zoando e mandando chuva para os homens. Razão por que todos temem em extremo chuva com trovão. Todas estas características não combinam com a figura do Deus Bíblico, espírito, justo, poderoso, amoroso. Outro termo posto em dúvida awaohoa, chefe, realmente não se aplica optamos por usar moroiroa ou moropetega. O termo mihira 'pão', deve ser preservado. Os mais jovens não conhecem o termo, o que não significa que não deve ser usado. Decidimos que toda a equipe deverá usar a mesma terminologia, evitar o termo topoa e evitar fazer traduções indevidas. Infelizmente, na ânsia de pregar a palavra, erros e sincretismos podem estar sendo introduzidos, o que devemos radicalmente evitar. No último sábado que ficamos na aldeia fomos ao Apyterewa, passamos o dia com os amigos. Recebemos um pedaço de carne de veado (a única carne que ganhamos neste período aqui, o que nos causou muito estranheza). Fizemos checagem no censo, que sempre fazemos. Demos alguns presentes. No tempo na aldeia Xingu, observamos um povo que está sempre vindo a casa das missionárias para pedir: sabão, vela, óleo, roupa etc. Isto reflete um paternalismo que também deve ser evitado. Amigos ajudam e são ajudados esta deve ser a relação entre nós e os parakanã. Não a relação de predação ou paternalismo. Pouco depois de chegar ao Apyterewa, chegou um barco de Altamira com os professores e nele veio o Ty'e. Conversamos com ele rapidamente e ele confirmou sua fé em Jesus. Disse que já não bebe mais. Gostaríamos de passar mais tempo com ele, infelizmente ele não estava na área. Mas eu o incentivei a ficar firme no Senhor. Disse-lhe que gostaria de continuar contando com a ajuda dele na continuação da tradução. As mulheres com as quais verificamos disse que 'ele ensinou direitinho' para nós. Conversei com o Temekwarei'yma. Gino o vira dois dias antes, na casa do Chico Paca e percebeu que ele estava embriagado. Aproveitei e enquanto conversava com o Ty'e também conversei com ele. Disse-lhe que gostaria de contar com ele na verificação de Lucas, prevista para dezembro em Belém, mas que se ele continuar a beber nós teremos que convidar outra pessoa para ajuda. Desta forma, tentamos chamar a atenção para viver uma vida mais séria. Outra experiência importante. Enquanto caminhávamos (Gino e eu) pela aldeia apyterewa, encontramos Koxo'ona, esposa do Temekwarei'yma. Ela está grávida e pediu-nos que orássemos por ela, pois estava com uma forte dor de cabeça, nós a convidamos para ir a sua casa e lá eu orei em parakanã, para que Deus a ajudasse e tirasse completamente sua dor de cabeça. O fato dela pedir oração é muito significativo para nós. Queremos que o poder de Deus se manifeste com salvação e também cura e poder no meio deste povo. Também pudemos receber os livros produzidos pelos índios e organizados por nós e que foram impressos com a intervenção do administrador Benigno Pessoa Marques. Ficamos muito felizes em ver um movimento na Semec (Secretaria Municipal de Educação e Cultura) de estimular a alfabetização na língua materna. Devemos, então providenciar um bom material para apoiar os professores na escola indígena. Odete tem se mostrado muito interessada na produção de material. Cremos que devemos desenvolver metas para contemplar a capacidade que ela tem de produzir materiais. O que temos visto é uma tentativa de cada pessoa tentar produzir seu próprio material, isto implica em divisão de esforços. Quando devemos somar esforços e dividir tarefas. Nestes dois anos poucos alunos foram alfabetizados e parte do trabalho feito com as mulheres está perdido, pois não houve continuação. Odete não tem mais energia para alfabetizá-las e os professores da Semec só ensinam português ou matemática. Com a vinda da funcionária da Semec, Cardoso pediu-nos para escrever um documento para a comunidade assinar pedindo melhorias na escola indígena. Preparamos o documento que foi assinado pela liderança parakanã e enviado ao prefeito de Altamira. Ficamos felizes em poder ajudar o povo em suas muitas necessidades. Na véspera de nossa viagem, por volta das 6 horas da manhã, Xoraroa nos avisou que nossa voadeira não estava no porto da aldeia. De fato, com a cheia do rio a voadeira tinha descido com as águas do rio. Atoxina ajudou o Gino na procura e só foram encontrá-la bem abaixo, em frente da casa do Chico Paca. Na volta Gino teve muita dificuldade com o motor, estava falhando, sem força etc. Saímos da aldeia no dia 17/02 às 9:20 depois de vários contratempos com o motor. Só na localidade de São Sebastião descobrimos, com a ajuda de um mecânico, que o problemas era com o diafragma do motor. Até está localidade deveríamos ter gastado no máximo 10 litros de combustível, mas consumimos 20 litros. Tentamos comprar mais combustível de um outro piloto, mas como ele estava com a voadeira muito carregada não teve como nos vender. Saímos desse lugar às 11:25. Infelizmente nosso combustível não foi suficiente para chegarmos até a cidade. Paramos faltando apenas 15 minutos de viagem para chegarmos na cidade. Foi uma experiência nada agradável, principalmente para mim. Tate, como sempre, ficou tranqüila. A frustração ainda foi maior quando um senhor parou para nos socorrer. Ele só tinha gasolina pura para nos vender. Isso, no entanto, serviu-nos de lição para jamais viajarmos sem levar pelo menos um litro de óleo 2 tempos. Tentamos remar um pouco para chegarmos pelo menos em uma casa que estava cerca de 300 metros de onde paramos. Em vão, a correnteza era muito forte e o jeito foi nos agarrarmos às galhas da beira do rio. Depois de duas horas e quinze minutos, já por volta de 18:25 escutamos o barulho de dois motores de popa. Um era certo de passar por ali. Era exatamente o mecânico-piloto que nos ajudara lá no São Sebastião. Qual foi a nossa surpresa quando vimos que o motor que vinha na frente era exatamente o do irmão Jairo que nos hospeda em São Félix. A outra voadeira passou logo a seguir. Deus é tão maravilhoso!. Ao chegarmos na cidade às 18:45 ficamos assustados de ver o quanto o rio tinha alagado na cidade. Fomos, como sempre, muito bem recebidos pelo Jairo e Aderlan. Ficamos sabendo que a estrada estava cortada. A empresa transbrasiliana ("transbaguliana") estava fazendo quatro baldeações até Xinguara. Numa delas, os passageiros tinham que andar cerca de 1,5 km dentro do barro. Ficamos, assim, orando por uma oportunidade de sairmos até Xinguara ou Redenção de avião. Deus nos ouviu. O avião da SIL estava para chegar no domingo 22 para levar os índios Kaiapó que estavam fazendo o curso bíblico na Meib em São Félix. Depois de alguns contatos, o piloto antecipou a viagem para o Sábado. Nesse dia ele chegou de Cuiabá por volta de 13 horas e fez uma primeira viagem para Ourilândia levando dois indígenas que estavam doentes. Saímos de São Félix às 17:35. O piloto nos disse que tínhamos que chegar em Redenção antes do pôr-do-sol. Depois de ver muita chuva e ficarmos não pouco assustados, chegamos às 10 para 7 da noite. Que alívio maravilhoso poder pisar em chão firme. Aleluia. Ficamos na rodoviária de Redenção até às 22:30 quando embarcamos de ônibus para Brasília. Chegamos em Brasília no domingo 22 às 21:15. "Saldo financeiro" da viagem: R$ 1.800,00. Saldo para o Reino: Tradução de grande parte de Lucas verificada, censo do povo atualizado, alegria de estar com o povo, mais conhecimento da língua, encontro com coordenadora de educação da prefeitura de Altamira. A Deus, e só a Ele, seja a Glória para sempre. Einon, Amém.

CUSTO DO PROJETO DE RETIRADA DE UM INDÍGENA DA ALDEIA PARA BRASÍLIA
O trabalho Estamos com cerca de 85% do Evangelho de Lucas concluído. Em nossa última viagem a aldeia trabalhamos na verificação da tradução. Foi indicado para nos auxiliar a Xama, Yawa e Petaga (elas são as únicas mulheres leitoras adultas na comunidade). Começamos o trabalho à tarde no primeiro dia. Yawa saiu e não pôde voltar mais. Durante os dias que passamos ali trabalhamos sempre com Xama e Petaga. Um dia trabalhamos só com a Xama e outro trabalhamos só com Petaga. No segundo dia de trabalho, Petaga pediu-me para renomer seu filho awa'oga (alma de gente), conforme ela nos disse ele não dormia bem e que era preciso dar-lhe um nome de Topoa ou Xenerowete xe'ega (da palavra de Deus). Fiquei orando a respeito e escolhi o nome Maxia 'presente de Deus' para ele. Trabalhamos apenas nos textos traduzidos no ano de 2002. Começamos fazendo questionamentos nos textos já traduzidos também, mas vimos que não teríamos tempo hábil para isso. As mulheres só vinham para o trabalho no período da tarde. Conseguimos verificar todos os textos que ainda não tinham sido verificados duas vezes. Louvamos a Deus pela ajuda da Xama e Petaga. O que falta? Temos que traduzir ainda os 15% restantes do Evangelho de Lucas. Textos como o cântico de Maria, genealogia, parábolas e alguns textos proféticos certamente vão exigir muito de nossa parte. Como fazer? Em nossa experiência temos observado ser muito difícil fazer tradução em aldeia indígena. O corre-corre de crianças, as muitas chamadas na porta de casa, a curiosidade por um barco que passa em frente a aldeia, tudo serve para tirar a atenção dos auxiliares. Sendo assim, acreditamos que o melhor para o trabalho é podermos retirar nossos auxiliares para um tempo exclusivo de trabalhos na cidade. Como estamos em Brasília trabalhando na base da ALEM, achamos por bem trazê-los para a casa onde estamos morando. Como essa retirada demanda custos, estamos desafiando nossos mantenedores a nos ajudarem nessa empreitada. A seguir expomos todos os gastos para a viagem do casal Ty'exe'ega e Wenatoa Parakanã.
Os custos
01 Transporte aldeia São Félix 290,00
02 Transporte rodoviário São Félix - Brasília 350,00
03 Auxílio Trabalho 300,00
04 Gastos com alimentação e higiene pessoal 250,00 05
Transporte Brasília - S. Félix 350,00
Total 1.540,00

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