Terça-feira, 11 de setembro de 2001, as torres gêmeas do
World Trade Center em Nova York foram destruídas. Cinco dias mais
tarde, ao preparar esta mensagem, olhei pela janela do escritório
de meu apartamento no 30º andar; enormes nuvens de fumaça ainda
saíam das ruínas; subiam dos entulhos e seguiam pelo rio Hudson,
passando sobre a Estátua da Liberdade.
No domingo seguinte, um pouco antes de pregar esta mensagem na
Igreja de Times Square, chorei diante da visão de devastação absoluta.
Implorei misericórdia a Deus: misericórdia pelas famílias que perderam
seus queridos, e sofriam. Misericórdia pelos trabalhadores que ainda
cavavam os destroços, na esperança de localizarem sobreviventes,
mas só encontrando cadáveres e pedaços de corpos. Misericórdia pelos
policiais, pelos bombeiros e voluntários, que choravam abertamente
diante do indescritível horror que presenciavam.
A nossa igreja teve autorização para instalar uma tenda de assistência
no local da tragédia. Líderes do ministério e voluntários de nossa
congregação trabalhavam incansavelmente dia e noite, ajudando a
alimentar e a encorajar os trabalhadores esgotados.
Seis semanas antes do desastre, o Espírito Santo preveniu nossa
equipe pastoral de que uma calamidade estava a caminho. Havíamos
programado vários eventos importantes para as semanas seguintes,
inclusive nossa Conferência de Missões e a Convenção Jovem. Mas
o Espírito de Deus nos levou a cancelar tudo. Em lugar disso, sentimo-nos
impulsionados a convocar nossa igreja para orar.
Decidimos ter reuniões de oração quatro noites por semana. Desde
o início, cada reunião era marcada por um silêncio aterrador que
caía sobre o grupo. Sentávamo-nos calados na presença do Senhor,
geralmente sem nenhum ruído por até uma hora, seguindo-se choro
baixo e arrependimento pungente. Numa reunião tive de firmar os
joelhos com as mãos, para evitar que tremessem diante da impressionante
presença de Deus.
Durante esta visitação do Senhor, o Espírito Santo revelou que
havia uma razão para o pranto dos nossos corações. Estávamos sendo
tocados desta maneira porque uma tragédia estava por vir. Uma grave
calamidade se aproximava da nação. E apesar de não sabermos o que
era, os nossos corações estavam sendo movidos para interceder a
respeito disso.
Então de repente, a calamidade nos surpreendeu. E alcançou não
só a nossa cidade, mas também a capital do país. Um repórter de
TV declarou: “Pense nisso, os nossos dois símbolos de poder e de
prosperidade foram destruídos em uma hora.” Mal sabia ele, que estava
citando Apocalipse 18:10: “Ai! ai da grande cidade, Babilônia, a
cidade forte! Numa só hora veio o teu juízo.”
Enquanto um policial de nossa igreja ajudava no local da tragédia,
seus companheiros ficavam lhe perguntando: “Do que se trata tudo
isto? O que está acontecendo?” Nessa hora, o país inteiro perguntava:
“Onde está Deus nesses acontecimentos?”
Estamos certos em perguntar isso. Precisamos saber onde está Deus
nesta calamidade. E para isso, necessitamos confiar em Sua santa
palavra unicamente. Ouvimos centenas de opiniões dos especialistas
da mídia e dos políticos. Mas a retórica deles começou a ficar a
mesma. Inexiste uma compreensão real quanto ao significado desta
súbita destruição.
Uma coisa posso lhe garantir: Deus não foi pego de surpresa. Ele
conhece o pensamento de todo ser humano, inclusive de cada governante,
ditador e terrorista. O Senhor monitora os movimentos de toda pessoa
na humanidade inteira. Ele sabe quando nos assentamos e quando nos
levantamos. E posso lhe dizer, uma coisa é certa: Deus está no controle
de tudo. Nada sobre a face da terra acontece sem Seu conhecimento,
Sua permissão, e às vezes, Sua ação por detrás.
Se
Você é Cristão, Sabe Que Deus Mandou uma Mensagem
Para os Estados Unidos e Para o Mundo Através Desta Tragédia
Ministros e teólogos por todo lado estão dizendo: “Deus não tem
nada a ver com esses desastres. Ele não iria permitir que uma coisa
destas acontecesse.” No entanto, nada poderia estar mais longe da
verdade do que essas frases. Este tipo de raciocínio está levando
o nosso país a rapidamente perder a mensagem que Deus deseja transmitir
através dos acontecimentos.
O fato é que precisamos receber uma palavra vinda de Deus. Tal
como muitos pastores, eu chorei e sofri com a calamidade. Busquei
o Senhor em oração e através da Sua Palavra. E quero lhe dizer,
que experimentei uma dor ainda mais profunda do que a vivida em
meu pesar pela morte de pessoas inocentes. É uma dor que diz que
se não compreendermos a mensagem de Deus, se ficarmos surdos àquilo
que Ele está proclamando tão alto, então algo muito pior nos estará
reservado.
O profeta Isaías fala diretamente àquilo que acabamos de experimentar.
(Se você tem objeção a exemplos do Velho Testamento, atente para
as palavras de Paulo quanto a isso: “Tudo isto lhes aconteceu como
exemplos, e estas coisas estão escritas para aviso nosso, para quem
já são chegados os fins dos séculos” [I Coríntios 10:11]. Paulo
deixa claro: os exemplos do Velho Testamento nos revelam exatamente
como Deus se move em tempos como os nossos.)
Na época que Isaías profetizou, Deus tinha tratado Israel pacientemente
por cerca de 250 anos. O Senhor tinha enviado “aflições” sobre o
Seu povo, chamando-o ao arrependimento. Ele estava tentando atraí-los,
tirá-los da idolatria descarada e trazê-los de volta à Sua bênção
e favorecimento.
Todos os profetas ao longo dos anos haviam levado a Israel basicamente
a mesma palavra: “Humilhai-vos.” As escrituras dizem: “Serviram
os ídolos...O Senhor advertiu a Israel e a Judá, por intermédio
de todos os profetas e de todos os videntes. Convertei-vos de vossos
maus caminhos, e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos”
(2 Reis 17: 12-13).
Mas a nação escolhida de Deus rejeitou Seu chamado ao arrependimento.
“Porém não deram ouvidos, antes endureceram a sua cerviz” (2 Reis
17:14). E as pessoas zombaram dos profetas que os chamavam à humildade;
pelo contrário, “seguiram a vaidade e se tornaram vãos...Deixaram
todos os mandamentos do Senhor seu Deus...e venderam-se para fazer
o que era mau aos olhos do Senhor...Pelo que o Senhor muito se indignou
contra Israel” (17: 15-18).
Deus
Enviou Chamados de Despertamento
Para Israel
O primeiro chamado vindo do Senhor para o despertamento de Israel
veio numa invasão pela Assíria. Este arqui-inimigo atacou duas províncias
israelenses, Zebulom e Naftali. Afortunadamente, o ataque foi limitado
a estes dois pontos, e o dano foi mínimo. Contudo Deus estava falando
claramente ao Seu povo. A nação escolhida de Deus perdeu o senso
de segurança. Ainda assim deixaram de entender a mensagem que Deus
transmitia.
Israel então recebeu um segundo chamado para despertamento. Esse
foi muito sério. Duas nações que as escrituras chamam de “inimigas
de Israel” - os sírios e os filisteus - juntaram forças para um
súbito ataque. Segundo Isaías, este ataque veio “Pela frente...e
por detrás” (Isaías 9:12). Isto significa que a invasão veio do
leste e do oeste, cercando Israel. E o ataque repentino foi totalmente
devastador.
Agora chegamos ao coração da mensagem, e à pergunta que a maior
parte dos americanos faz: onde Deus estava na hora da invasão súbita
de Sua terra escolhida? O que deve fazer o Seu povo diante do desastre
que lhe sobreveio?
Isaías diz que Deus foi fiel em falar ao povo: “O Senhor enviou
uma palavra a Jacó, e ela caiu em Israel” (Israel 9:8). Deus falou
claro. E enviou a mensagem para o país inteiro.
Amado, esse versículo nos diz algo muito importante nestes dias
de devastação. Diz simplesmente: “Deus sempre envia a Sua palavra.”
Nunca na história o Senhor deixou Seu povo sem pistas na hora da
calamidade. Ele jamais nos abandonou ou forçou a descobrir as coisas
por nós mesmos. Ele sempre fornece uma palavra para compreensão.
Agora mesmo o Senhor está levantando vigias piedosos para falar
por Ele nestes dias. Esses pastores estão sofrendo, chorando e se
arrependendo ao buscar a face de Deus. E creio que estão ouvindo
e compreendendo a mensagem do Senhor por trás dos acontecimentos.
Ainda mais: não têm medo de proclamar avisos tenebrosos, pois sabem
que os ouviram de Deus. Estão sendo compelidos a falar dos Seus
propósitos existentes por trás das nossas calamidades.
Tenho
de Dizer Uma Palavra
Que Nenhum de Nós Quer Ouvir
Muitos leitores não querem receber a palavra que vou trazer agora.
Vão considerá-la sem coração, cruel, má nessa hora de luto. Mas
quero lhe dizer: se não ouvirmos a verdade de Deus e não a enfrentarmos,
o nosso país estará condenado.
Eis a palavra que ouço Deus nos dizendo nesta hora: “O Senhor suscitará
contra ele os adversários de Rezim, e instigará os seus inimigos...Todavia
este povo não se voltou para quem o feria, nem buscou ao Senhor
dos Exércitos” (Isaías 9:11, 13).
A Bíblia deixa muito claro: Deus usou nações inimigas para corrigir
o Seu povo. O Senhor utilizou estes inimigos como instrumento de
advertência a Israel, convocando o país ao arrependimento. “Ai da
Assíria, a vara da minha ira, porque a minha indignação é como bordão
nas suas mãos. Envio-a contra uma nação hipócrita, e contra o povo
do meu furor lhe dou ordem, para que lhe roube a presa, e lhe tome
o despojo, e o ponha para ser pisado aos pés, como a lama das ruas”
(10:5-6).
Deus deu ordem para que essa união dos inimigos de Israel corrigisse
o Seu povo. O Senhor estava tentando prevenir Israel: “Você ficou
muito cheio de si e de orgulho. Agora devo lhe rebaixar. Vou permitir
que você seja destruído pelos inimigos.”
A coalizão inimiga desferiu o ataque maciço. E subitamente, os
israelitas viram horrorizados os seus prédios começando a cair.
Incêndios irromperam pelas cidades, pondo abaixo construções majestosas.
Em pouco tempo, Israel estava em chamas; e o povo de Deus começou
a prantear: “Os tijolos caíram...cortaram-se as figueiras bravas”
(9:10).
Após testemunharmos os recentes desastres de Nova York e Washington,
começamos a imaginar as emoções dos antigos israelitas. E contudo,
Israel se arrependeu depois deste terrível ataque? Será que houve
uma conscientização nacional de que Deus estava lhes mandando um
aviso? Será que os governantes ouviram Deus falando através da terrível
calamidade? Não. A reação de Israel foi exatamente a oposta. O medo
inicial do povo rapidamente deu lugar à uma inundação de orgulho
nacional. “Todo o povo...em soberba e altivez de coração dizem...”
(9:9).
Em hebraico a palavra altivez neste versículo quer dizer sentimento
de grandeza. Em outras palavras, uma vez tendo se abrandado o ataque,
os israelitas recuperaram a confiança. Declaram: “Os tijolos caíram,
mas com pedras lavradas tornaremos a edificar; cortaram-se as figueiras
bravas, mas por cedros as substituiremos” (9:10). Disseram em outras
palavras: “Estas tragédias não vieram de nosso Senhor. São apenas
o destino, desastres infelizes que não podem ser explicados. Somos
uma grande nação. Somos feitos de um povo cheio de orgulho, que
não se curva. E vamos mostrar ao mundo que voltaremos. Vamos reedificar
tudo maior e melhor. Onde antes usamos tijolos, usaremos pedras.
E onde antes fizemos uma construção barata, agora usaremos material
melhor. Somos um país abençoado por Deus. E vamos sair desta tragédia
mais forte do que nunca.”
Isso não soa muito familiar? O próprio Senhor usou um inimigo maligno
para enviar advertência de correção ao povo. Ele queria lhes despertar
desta atitude cheia de concessões, lhes trazer de volta a Si, derramar
sobre eles as Suas bênçãos, e lhes cercar com a Sua proteção. No
entanto, durante todos os dias de horror e sofrimento, o povo de
Deus nem uma vez sequer reconheceu a Sua mão em meio a tudo. Ninguém
perguntou: “O que Deus está dizendo através de tudo isto? Será que
Ele está tentando falar conosco?” Ninguém pensou por um instante,
que um país tão grande e orgulhoso pudesse ser humilhado e castigado.
Pelo contrário, as pessoas usaram a ocasião para desprezar qualquer
tipo de pensamento assim. Recusaram-se a ouvir a advertência de
Deus para eles.
Pergunto a você: o exemplo de Israel lhe atingiu, depois de tudo
que testemunhamos nas últimas semanas? Por favor, não me entenda
mal. Dou graças a Deus por termos um presidente com princípios morais
dirigindo o país. Agradeço ao Senhor por todos os cristãos consagrados
ocupando altos postos. A nossa igreja ora zelosamente pelos líderes
de nosso país. E somos gratos pelo desenvolver temporário de oração
nacional. É encorajador ver as pessoas ficando sóbrias, e começando
a repensar seus estilos de vida.
Contudo, mesmo assim, corremos o risco de não compreendermos a
mensagem de Deus para nós. Pense nisso: quando o congresso pede
um momento de silêncio, acreditamos ser arrependimento verdadeiro.
Quando vemos os políticos cantando “Deus Salve a América”, achamos
que o nosso país retornou a Deus. Quando assistimos acontecimentos
esportivos observando um minuto de silêncio no intervalo, achamos
que é uma experiência espiritual.
Mas é só isso que vai sobrar de nossa recente tragédia? Será que
as pessoas nos estádios irão se levantar em silêncio por um minuto,
e depois começar seu carnaval, estourar uma cerveja depois da outra,
e berrar que nem loucas pelo seu time?
Como a maioria dos americanos, chorei ao ver senadores e líderes
do governo sobre os degraus do Capitólio cantando, “Deus Salve a
América...fique conosco, e nos guie...” Porém, enquanto estava chorando,
o Senhor me lembrou: “Muitos dos líderes que você está vendo cantar,
trabalharam para Me abolir da sociedade americana. Estão até resolvidos
a remover o Meu nome dos livros de História da América. E permitiram
o assassinato de milhões de bebês através do aborto.”
Subitamente, fui atingido pela hipocrisia total de tudo aquilo.
Prestamos culto a Deus com os lábios, mas continuamos escorregando
para a lama da imoralidade.
Quando
Um País Está Sob Correção Divina
Reage de Duas Maneiras Possíveis
Uma nação que está sofrendo correção pode se humilhar e arrepender,
como Nínive fez. Ou, pode servir a Deus com os lábios, mas depois
se voltar para a própria força, a fim de ficar acima da correção.
Haverá um grito conjunto declarando: “Temos força para suportar
qualquer tragédia, e a habilidade e a determinação para vencer qualquer
problema. Somos na verdade uma grande nação.”
Sou tão patriota quanto qualquer americano. E estou tão entusiasmado
quanto qualquer outro pela união que a nossa nação está experimentando.
Dou graça a Deus pelos heróicos esforços e pelos incríveis sacrifícios
que vimos no rastro dos ataques terroristas. O mundo todo se admira
com a bravura e o amor mostrados pelas pessoas em Nova York, Washington
e por toda a América.
Mas enfrentamos o mesmo perigo que Israel correu. Em nosso exaltado
patriotismo, podemos facilmente deixar passar a mensagem de Deus
para o nosso país. E neste instante, estamos na mesma encruzilhada
em que Israel esteve.
Eu me pergunto: se tivéssemos vivido nos dias de Isaías, teríamos
ouvido suas advertências proféticas? Ou ficaríamos surdos à elas?
Tanto Jerusalém quanto a nação de Judá se recusaram a crer que poderiam
ser derrubadas. Mesmo assim Isaías profetizou: “Não faria igualmente
a Jerusalém e aos seus ídolos como fiz a Samaria e aos seus ídolos?”
(Isaías 10:11). Deus estava dizendo em essência: “Julguei outras
nações pela mesma idolatria que vocês estão praticando. Por que
não haveria de julgar a vocês? O que os deixa isentos da Minha lei?”
Por todos os EUA as pessoas estão fazendo reuniões de “oração e
memória.” Está correto, é honroso (e totalmente bíblico!) se lembrar
dos que morreram. Mas por que temos tanto medo de também convocar
reuniões de “oração e arrependimento”? Neste instante, a maioria
dos americanos está concentrada na lembrança e na vingança. Assim,
onde está o chamamento nos Estados Unidos para a volta para Deus?
Quanto à punição aos terroristas, Isaías se refere igualmente.
Declara: “Havendo o Senhor acabado toda a sua obra no monte de Sião
e em Jerusalém, então visitará o fruto do arrogante coração do rei
da Assíria” (Isaías 10:12). Realmente, quando parou de usar os assírios
como “vara da minha ira”, ele os destruiu. Igualmente, Deus destruirá
qualquer terrorista que atacar e assassinar gente inocente. Não
vai demorar para que achem seu destino eterno no inferno.
Eis
a Mensagem Que Eu Creio
Deus Está Trombeteando em Nossas Calamidades
Lá no fundo do meu espírito, ouço o Senhor dizendo: “Eu lhes fiz
prosperar acima das outras nações. Mesmo assim, durante anos vocês
persistem na adoração de ídolos de ouro e prata. Tenho agüentado
sua sensualidade vergonhosa, a zombaria do sagrado, o derramamento
de sangue inocente, o seu esforço incansável para Me remover da
sociedade. Agora o seu tempo está acabando.”
“Tenho lhes mandado um profeta atrás do outro, vigia após vigia.
Vocês têm sido avisados uma vez após outra. Contudo mesmo assim
vocês não querem abrir os olhos para seus caminhos perversos. Eu
agora os feri, na esperança de lhes salvar. Desejo sarar a sua terra,
destruir os seus inimigos, lhes trazer de volta à bênção. Mas vocês
não têm olhos para ver isso.”
Se Deus não poupou as outras nações que desobedeceram Suas leis,
por que haveria de poupar os Estados Unidos? Ele nos julgará do
mesmo jeito que julgou Sodoma, Roma, Grécia e todas outras culturas
que Lhe viraram as costas.
Atente ao que Deus falou através de Ezequiel: “Lançai de vós todas
as vossas transgressões...e criai em vós um coração novo e um espírito
novo. Por que razão morreríeis, ó casa de Israel? Pois não tenho
prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus. Arrependei-vos e
vivei” (Ezequiel 18: 31-32).
Para quem duvida que Deus sente a dor, eis uma prova positiva de
Sua grande compaixão. Ele também sente dor e tristeza pela morte.
Ele nos diz nesta passagem: “Não tenho prazer em lhes ver sofrer
e morrer. É por isso que agora estou pedindo: arrependam-se e vivam.”
Deus chora especialmente pelas calamidades que sobrevêm aos inocentes.
Nestas últimas semanas, você pode ter certeza de que Jesus tem chorado
pelas vítimas dos ataques terroristas. Diz-se que Ele “guarda as
lágrimas dos santos”. Na verdade, creio que muitas das lágrimas
derramadas pelos cristãos, são as lágrimas do próprio Deus, despertadas
por Seu Espírito em nós.
Contudo, às vezes, a justiça e a retidão de Deus O levam a refrear
a Sua dó. E Ele é forçado a fazer cumprir Seus julgamentos de justiça
como último recurso. O maior exemplo disso é o sacrifício do Seu
Filho, Jesus. A justiça exigia que os pecados do mundo inteiro fossem
lançados sobre um homem inocente, e que esse homem fosse condenado
a morrer por todos. Diga-me, quem poderia ser mais inocente do que
o próprio Filho de Deus? Mesmo assim, Cristo voluntariamente Se
deu como sacrifício, para oferecer libertação e salvação para a
humanidade toda.
O
Que Acontecerá aos Estados Unidos
Se Não Compreendermos a Mensagem de Deus ?
Qual será o destino de nosso país se rejeitarmos o chamado de Deus
para nos voltarmos inteiramente para Ele? O que acontecerá se os
abortos continuarem e os fetos forem usados para pesquisa...se continuarmos
apagando o nome de nosso Salvador da História dos Estados Unidos...se
reconstruirmos tudo maior e melhor, só para nos enriquecermos mais...se
dependermos de nossa força armada, em vez de depender de Deus para
ter poder?
Isaías descreve o que sucede a todo país que rejeita Deus, e se
vangloria de sua própria grandeza: “A impiedade lavra como um fogo...sobe
ao alto em espessas nuvens de fumaça. Por causa da ira do Senhor
dos Exércitos a terra será abrasada, e o povo será pasto do fogo:
ninguém poupará ao seu irmão. Se cortar do lado direito, ainda terá
fome... cada um comerá a carne de seu braço” (Isaías 9: 18-20).
Incêndios devoradores subirão até os céus. Trevas cobrirão a terra.
A economia será atingida por uma explosão aniquiladora. E haverá
desunião na nação, nas comunidades, na vizinhança, nas famílias.
As pessoas só cuidarão de si próprias, numa luta desesperada para
sobreviver. E Deus lhe guarde de chegar perto delas.
Foi me dada uma mensagem profética nove anos atrás, e eu a trouxe
à Igreja de Times Square em 7 de setembro de 1992. Vou compartilhá-la
com você agora:
“Esse aviso não tem o objetivo de lhe amedrontar. Tem só o objetivo
de lhe fazer chegar ao Senhor e orar. Eis o que acredito Deus tenha
me mostrado:
Trinta dias de punição rígida virão sobre a cidade de Nova York,
de um jeito que o mundo jamais viu. Deus derrubará as paredes. Haverá
violência inimaginável e saques. A violência será tão cruel que
chocará o mundo todo. As nossas ruas serão ocupadas não só pela
Guarda Nacional como também por milícias.
Mil incêndios arderão ao mesmo tempo por toda a cidade. Os incêndios
de Los Angeles estavam restritos à poucas partes da cidade, mas
Nova York ficará em chamas em todos os seus bairros. Times Square
ficará em brasas, e as chamas chegarão aos céus, e serão vistas
por quilômetros. Os caminhões de bombeiros serão incapazes de apagá-las.
O metrô e os ônibus ficarão parados. Bilhões de dólares serão perdidos.
As lojas da Broadway fecharão totalmente. As negociações financeiras
fugirão da cidade, numa sangria econômica irreversível. Este tipo
de coisas são esperadas em países do terceiro mundo, mas não num
país civilizado como os Estados Unidos. Ainda assim, não muito depois
disto, Nova York estará completamente falida. A Cidade Rainha será
jogada no lixo, virando cidade de pobreza.
Pode-se perguntar: quando acontecerá tudo isto? Tudo que eu posso
dizer é, creio que estarei aqui quando acontecer. No entanto, quando
ocorrer, o povo de Deus não deve entrar em pânico ou temer.”
Telefonemas e e-mails inundaram os escritórios de nosso ministério,
perguntando: “O ataque terrorista de 11 de setembro foi a calamidade
que o senhor profetizava em 1992?” Não, em absoluto. O que eu vi
chegando será muito mais grave. Em verdade, se os Estados Unidos
rejeitarem o chamamento de Deus para voltarem para Ele, enfrentaremos
os mesmos julgamentos que Israel enfrentou. E eles atingirão não
só Nova York mas todas as regiões do país. Nem a área central da
nação será poupada. A economia nacional entrará em colapso, e irromperá
a violência. O fogo consumirá as nossas cidades, e tanques ressoarão
pelas ruas.
Talvez você se pergunte, como eu: “Será que isso pode ser evitado?”
Sim, certamente. Creio que ganharemos um adiamento temporário se
o nosso presidente provar ser um Josias. Você pode se lembrar de
Josias como sendo o rei que buscou o Senhor de todo o coração. Todos
devemos orar para que Deus dê ao nosso presidente o mesmo espírito
que Josias possuía, de tremer diante da Sua Palavra. O Senhor disse
o seguinte a Josias:
“Trarei desastre sobre este lugar, e sobre os seus moradores...Porque
me deixaram e...(adoraram) outros deuses...Porém ao rei de Judá,
que vos enviou para consultar o Senhor, direis: ...Visto que o teu
coração se enterneceu, e te humilhaste perante o Senhor, quando
ouviste o que falei contra este lugar, e contra os seus moradores,
que seriam para assolação e para maldição...também eu te ouvi, diz
o Senhor. Pelo que...os teus olhos não verão todo o mal que hei
de trazer sobre este lugar” (2 Reis 22:15-20).
Deus disse ao rei, basicamente: “Enquanto estiver no poder, tremendo
diante da Minha Palavra e dependendo de Mim, você não verá os julgamentos
que virão. Eles não acontecerão durante o seu reinado.”
Creio que a abertura de oportunidade para que respondamos a Deus
seja breve. Todos devemos orar para que a nossa nação se arrependa
e se volte para o Senhor. Mas as nossas preces mais intensas devem
ser para os nossos próprios corações:
“Senhor, permita que eu trema não diante das tragédias, mas diante
da Tua Palavra. Quero ouvir a Tua voz em meio a tudo isto. Motive-me
a me voltar inteiramente para Ti.”
---
Usado através de permissão concedida por World Challenge, P. O.
Box 260, Lindale, TX 75771, USA.