04.FÓRUM - JUDAÍSMO - judaismomessianico@grupos.com.br
.25 Cristãos adventistas são tão cristãos
como qualquer católico ou outro protestante qualquer. 30. "rebento" que brota em torno do toco de uma árvore derrubada. ESTUDO DA TORAH BeMidbar (Números) ( 42ª Porção )
PARASHA: Nm 30:2; 32:42 HAFTARAH (Porção extraída dos Profetas): Jr 1; 2:3 "Matot" Ramos (Yoneqet) A referência da porção semanal Matot é o "rebento" que brota em torno do toco de uma árvore derrubada. Esperança de que assim como as árvores tornam a brotar depois de serem abatidas, a promessa do Senhor é a seguinte: "Assim diz o Senhor D-us: Também Eu tomarei o topo do cedro, e o plantarei; o principal dos seus renovos, cortarei o mais tenro, e o plantarei sobre um monte alto e sublime."(Ez 17:22) "Quando um homem fizer um voto, ao Senhor ou um juramento, impondo
restrições a si próprio, não violará
a sua palavra, segundo tudo aquilo que sair da sua boca fará." O voto "neder" tem por objetivo estabelecer e reforçar uma relação pessoal entre o homem e seu Elohîm. - Os votos com freqüência são condicionados e a ênfase recai sobre a condição. "Ela, com amargura de alma, orou ao Senhor, chorou muito, e fez um voto ao Senhor: Ó Senhor, se benignamente atentares para a aflição da tua serva não te esqueceres, mas a tua serva deres um filho, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, (consagrarei o menino ao Senhor) e sobre a sua cabeça não passará navalha." (I Sm 1:10-11) Com certeza, Adonai precisava de um homem "Consagrado" a Ele, para cumprir os seus propósitos. Esse período da história de Israel, a Bíblia nos ensina que a casa sacerdotal tinha entrado num processo de total decadência. E o Senhor precisava intervir. D-us trabalha em parceria com os homens. Com aquele ou aquela que se dispõe associar-se com Adonai, com um interesse comum: O SEU REINO. Assim aconteceu com "Ana", e muitos outros exemplos nós poderíamos citar. O Senhor mesmo permitiu toda tristeza no coração da sua serva, a fim de pressioná-la a lhe pedir um filho, e depois devotá-lo a Adonai. Esse menino seria mais tarde o "juiz" de Israel, e foi ainda mais conhecido como o "profeta" que levou o povo abandonar a idolatria e voltar aos caminhos do Senhor. Podemos compreender que Elcana e Ana conheciam muito bem a legislação contida na Torah em Números capítulo trinta. Elcana, subiu a Jerusalém para cumprir conscientemente os seus próprios votos. "Quando Elcana, com toda a sua casa, subiu para oferecer ao Senhor o sacrifício anual e para cumprir o seu voto." (I Sm 1:21) Também, quando Elcana concordou com Ana, a respeito do voto que esta fizera ao Senhor. "Ana não subiu. Disse ao seu marido: Depois que o menino foi desmamado, então o levarei, para que apareça perante o Senhor, e lá fique para sempre. Elcana, seu marido, lhe disse: Faze o que bem te parecer. Fica até que o desmames; tão somente confirme o Senhor a sua palavra..." (I Sm 1:22-23) Os votos, com muito mais freqüência é um ato de "reconhecimento" por um benefício recebido. "Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tens feito? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor. Pagarei os meus votos ao Senhor, na presença de todo o seu povo." (Sl 116:12-14) No hebraico, a palavra voto é: "neder" A raiz tem a conotação do ato de verbalmente "consagrar" e dedicar ao serviço de D-us. Neder está na lista de sacrifícios. "Trareis a este lugar os vossos holocaustos e os vossos sacrifícios, os vossos dízimos, as vossas ofertas especiais; os vossos votos e as vossas ofertas voluntárias, e o primogênito das vossas vacas e das vossas ovelhas." (Dt 12:6) Também neder está na Torah como uma oferta pacífica. "Se, porém, o sacrifício da sua oferta for voto, ou oferta voluntária, no dia em que for oferecido se comerá, mas o que dele ficar se comerá no dia seguinte." (Lv 7:16) Neder é um substantivo que significa literalmente "Jurar um Juramento". Agora, você e eu podemos entender que a legislação prescrita em Números trinta, é muito séria. É comprometer-se com aquilo que procede da própria boca. É uma obrigação absoluta de respeitar uma promessa feita. Por isso os profetas advertem solenemente o homem contra toda negligência no cumprimento dos seus votos; mais vale dizer: Não se comprometer do que prometer e não cumprir. "Quando fizeres algum voto ao Senhor teu D-us, não tardará
em cumpri-lo, pois o Senhor teu D-us certamente o requererá de
ti, e em ti haverá pecado. Porém, abstendo-se de votar,
não haverá pecado em ti. Tudo o que proferirem os teus
lábios, isso guardarás, e o farás, porque fizeste
teu voto livremente ao Senhor teu D-us, com a tua própria boca." Trair, não cumprir o voto, é condenar-se a um justo castigo. Atenção: Alguns tentam mobilizar Adonai a seu favor, prometendo de antemão o "preço" da boa vontade do Senhor. Com certeza, esse tipo de negociação não funciona com D-us. No fim, você verá, que o indivíduo que assim agiu, não conseguirá cumprir o seu voto, porque votou na força da carne, sem a orientação do Espírito Santo. - Todo voto tem um objetivo: 1º Estabelecer e reforçar o relacionamento pessoal entre o homem e o seu Elohîm. 2º Estabelecer é: Criar, instituir, mandar, ordenar e nos provar para demonstrarmos o amor que busca a satisfação divina. É criar em nós um verdadeiro temor piedoso (que é a virtude que alguém tem de dar honras somente a D-us). Yeshua também se encontrava comprometido por um voto, oferecer-se como sacrifício pelo pecado. O salmo vinte e dois é um dos salmos mais citados no Segundo Testamento, e ele fala sobre o sacrifício de Yeshua em nosso favor. "De ti vem o meu louvor na Congregação, cumprirei os meus votos na presença dos que o temem. Os sofredores hão de comer e fartar-se, louvarão o Senhor os que o buscam. Viva para sempre o vosso coração." (Sl 22:25-26) Nossa Haftará desta semana diz assim: "Então Israel era santo para o Senhor, e as primícias da sua novidade; todos os que o devoravam eram tidos por culpados, e o mal vinha sobre eles." (Jr 2:3) Jeremias está dizendo que nos "bons dias antigos" Israel era como um sacrifício pacífico, santo, devotado a Adonai, consagrado e puro, um tipo de primícias da produção agrícola de D-us. O caráter de Israel é sacerdotal, simbolizado pela inscrição na placa de ouro usada na testa do sumo-sacerdote, o qual dizia: "Santidade ao Senhor." (Ex 28:36) Israel foi separado, consagrado ao Senhor. "Agora, se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardares a minha aliança, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos. Embora toda a terra seja minha. Vós me sereis reino-sacerdotal e nação santa. São estas palavras que falarás aos filhos de Israel." (Ex 19:5-6) Vejamos como Israel, através dos seus líderes fez literalmente um voto (neder), jurou um juramento com a sua própria boca. "Veio Moisés e chamou os anciãos do povo, e lhes expôs todas estas palavras, que o Senhor lhe tinha ordenado. Então o povo respondeu a uma voz. Tudo o que o Senhor falou, faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo." (Ex 19:7-8) O profeta Jeremias, no capítulo dois (que é a porção da nossa haftará) até o capítulo seis, está denunciando o pecado de Israel, por ter quebrado o voto. O período desta palavra profética de Jeremias é o do reinado de Josias, quando este inicia uma Restauração. Mas, segundo o profeta Jeremias, a restauração foi superficial, e Israel necessitava de uma metamorfose real. Metamorfose é: Mudança completa no estado ou no caráter de uma pessoa. Mudança de uma forma em outra. Por causa da idolatria e do paganismo. O rei Josias começou o seu reinado aos oito anos de idade, e se dedicou intensamente ao trabalho do Senhor. Era um bom homem, sincero, com boas intenções; restaurou a celebração da Páscoa, renovou a aliança do povo com Adonai, "Mas o Senhor não se demoveu do ardor da sua grande ira, com que ardia contra Judá..." (II Rs 22:26) por causa dos pecados de Israel. Porém, a bondade do homem ou as suas boas intenções, não têm poder (por melhor que elas sejam) de levar o ser humano ao arrependimento, ou então guerrear contra o pecado. O profeta declara que a restauração do rei Josias foi superficial. O que produz a superficialidade? A vaidade do homem. A nação inteira precisava de um arrependimento genuíno, pois havia quebrado o seu voto (neder), jurou um juramento e não cumpriu. Traiu sua palavra, e será agora condenada a um justo castigo, assim diz o profeta Jeremias. Confere comigo em (II Rs 22 e 23) (II Cr 34 e 35), o fim terrível do rei Josias. Na sua morte o profeta compôs uma lamentação. "Jeremias compôs uma lamentação sobre Josias..." (II Cr 35:35) "O fôlego da nossa vida, o ungido do Senhor, foi preso nas armadilhas deles. Dele dizíamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre as nações." (Lm 4:20-22) Existem dois tipos especiais de votos que são dignos de menção. Um deles é o voto nazireu- (nazar). Significa separar-se, consagrar-se, manter-se afastado de. O verbo nazar é empregado com o sentido de separação sacerdotal em que o sumo-sacerdote Arão e seus filhos receberam por intermédio de Moisés a ordem de manter-se afastado das ofertas santas que eram apresentadas ao Senhor. Estas eram porções dos sacrifícios separados para os sacerdotes. Mas, eles não podiam fazer uso delas enquanto estivessem ritualmente impuros. "Dize a Arão e aos seus filhos que se abstenham das cousas sagradas, dedicadas a mim, pelos filhos de Israel, para que não profanem o meu santo nome: Eu Sou o Senhor. Dize-lhes: Todo homem que, entre as vossas gerações, de toda a vossa descendência se chegar às cousas sagradas que os filhos de Israel dedicam ao Senhor, tendo sobre si a sua imundícia, aquela alma será eliminada de diante de mim: Eu Sou o Senhor." (Lv 22:2-3) Atenção: Líderes são passíveis de erro, das mesmas contaminações que as pessoas comuns. Portanto, os sacerdotes não podiam ministrar enquanto estivessem impuros. - O sinal físico da separação de Israel (nezer) - significa: coroa de consagração O sinal físico da separação da nação de Israel estava simbolizando na placa que o sumo-sacerdote levava sobre a cabeça na mitra. "E a mitra porás sobre a sua cabeça, e a coroa de
santidade, porás sobre a mitra." "Também farás uma lâmina de ouro puro, e nela gravarás como a gravura de selo: santidade ao Senhor. Atá-la-ás com um cordão de estofo azul, de maneira que esteja na mitra; bem na frente da mitra estará." (Ex 28:36-37) A coroa (nezer) é um sinal da consagração do rei ao seu cargo, da mesma maneira, como era um sinal da consagração do nazireu. Quando Saul já estava caído, depois da batalha com os filisteus, chegou um amalequita e tomou-lhe a coroa e o bracelete, e entregou a Davi (II Sm 1:10). Sinal de que Davi assumiria o lugar de Saul; reinaria sobre Israel. O nazireu é separado com a conotação de: "Separação para" cumprir uma tarefa espiritual específica para o seu D-us. Exemplo: Samuel, Sansão e João Batista. *Está sobre a cabeça literalmente a "coroa" (nezer) como símbolo da separação do Nazireu. A legislação específica do voto de Nazireu encontrava-se registrada em (Nm 6:1-21) "Todos os dias da sua consagração não passará
navalha sobre a sua cabeça. Será santo, até que
se cumpram os dias pelos quais separou para o Senhor, deixará
crescer livremente o cabelo (...) porque traz sobre a cabeça
o nazireado do seu D-us." Podemos entender que o símbolo físico da separação do Nazireu, o sinal é não passar navalha sobre a sua cabeça. A obediência de manter os cabelos, sem cortá-los era o sinal que o nazireu trazia a "coroa" (nezer) sobre a sua cabeça do nazireado do seu D-us. - Sansão: Seu voto de nazireu era vitalício (significa por toda a vida) "...conceberás e terás um filho. Agora, guarda-te, não bebas vinho, nem bebida forte, nem comais coisa imunda, porque conceberás e darás à luz um filho. Sobre a sua cabeça não passará navalha, porque o menino será nazireu de D-us, desde o ventre de sua mãe, e começara a livrar a Israel das mãos dos filisteus." (Jz 13:3b-5) "... o menino será nazireu de D-us, desde o ventre de sua
mãe, até o dia de sua morte." As restrições estavam impostas sobre Sansão em decorrência do "voto". Quando Sansão violou o seu voto, D-us o entregou nas mãos dos seus inimigos. Sobre a violação do voto de Sansão leia (Jz 14:1-14) - Profeta Samuel: "...ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha." (I Sm 1:11b) Ela prometeu ao Senhor não cortar o cabelo de Samuel, em obediência ao que está prescrito na Torah. - João Batista: "...não beberá vinho nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre da sua mãe." (Lc 1:15) Todos eles foram consagrados ao Senhor para cumprimento de uma tarefa específica para o reino de D-us. O sentido da palavra "Nazireu", refere-se àqueles que fizeram um voto especial de abstinência como um ato de devoção a D-us. Abstinência é: Ação de privar-se de alguma coisa, em particular de um alimento. Privar-se de um direito lícito. Quando nós iniciamos o ensino da Torah sobre o voto, fizemos questão de mostrar que o objetivo do voto é estabelecer uma relação pessoal com o seu Elohîm. Voto é muito sério!.. Quando fazemos um voto, ele deve ser em perfeita parceria com Adonai. Porque? A parceria reforça o negócio e beneficia, ou melhor satisfaz as duas partes. De início a medida tomada por "Ele" é unilateral, que só atende às razões e aos interesses de uma das partes em questão. A medida é situada num só lado, e se inclina a fazer a vontade de Adonai. Porque? Ele conhece a necessidade urgente relativa a determinado período da história, como SOBERANO. As três mães envolvidas com o caso do nazireado eram estéreis (o adjetivo é: QUE NÃO PRODUZ FRUTO, que não gera filhos). Duas delas não pediram a Adonai um filho; a mãe de Sansão e a mãe de João Batista. Ele, como soberano, conhecendo a urgência do período da história, usa a deficiência daquelas mães. Deficiência é o lado fraco, insatisfatório e medíocre que cada um de nós tem. O Senhor está então nos levando a ceder e a curvar-se, por causa da necessidade urgente de mudança, e nos convida, nos propõe, a fazermos com Ele uma "parceria", a fim de estabelecer o seu plano de "justiça". Ou você e eu nos submetemos, ou continuamos com a nossa deficiência. No caso das três mães, a deficiência era esterilidade que manifesta na sociedade bíblica, uma situação de opróbrio. Isso não tem nada a ver com salvação. Todos os três casos dos pais dos nazireus eles eram servos de D-us fiéis. Pode conferir na palavra. As mães poderiam rejeitar ou contribuir com o plano de Adonai, por que terem o livre arbítrio. Ele não vai nos destruir por não aceitarmos o seu plano; de forma alguma. A única perda que teremos, é não ter a nossa deficiência curada, e deixaremos de dar a contribuição necessária ao plano de D-us para o seu reino. Somos apenas salvos! Porém, quando concordamos, fazemos parceria com Ele, a medida tomada torna-se bilateral (o que tem dois lados). Juridicamente, o contrato trará obrigações às duas partes. Do lado de Adonai, fazer cumprir de maneira sobrenatural o que Ele determinou, que é curar as nossas deficiências; nosso orgulho, soberba, altivez, vaidade, tudo o que torna-nos estéril. Tudo que nos impede de produzir frutos, de gerar filhos. O contrato tem dois lados, bilateral. E a nossa parte? Obedecer às exigências determinadas por Ele. Com certeza o trabalho de parceria com Adonai beneficiará você e eu individualmente e também é bastante eficaz para a coletividade e para o reino de D-us. Portanto, nós nos comprometemos em lhes dizer que existem dois tipos especiais de votos que são dignos de menção: 1º Nazireu; 2º Herem. Herem é uma palavra hebraica que significa destruição total, banir, condenar, impor castigo, disciplinar e repreender, aplicar uma multa por causa de um ato criminoso. O exemplo bíblico que traz muita clareza a respeito herem se encontra na "vitória" de Israel em Hormá. (Nm 21:1-3) Hormá não era uma cidade apenas, mas uma larga faixa de terra que limita o Neguebe ao norte e o separa dos montes da Judéia. Quando o rei cananeu da cidade de Arade, viu o movimento de Moisés e sua gente, interpretou que era ameaça ao seu território; não fez perguntas. Ele simplesmente se pôs em marcha e atacou, e fez alguns deles prisioneiros. "Então Israel fez um voto ao Senhor, dizendo: Se entregares este povo nas minhas mãos, destruirei totalmente as suas cidades." (Nm 21:2) O voto que Israel fez, estava em perfeita harmonia com Adonai, com
o seu grande propósito de fazer Israel possuir a Terra Prometida.
Essa promessa concordava com o pacto abrâmico. O Senhor então concedeu a Moisés o pedido, dando a Israel a capacidade de realizar a tarefa, vencendo os cananeus. O voto visava abrir caminho para Israel prosseguir. E Adonai cumpriu com a sua palavra, dando Israel a vitória. "...os israelitas destruíram totalmente a eles e as suas cidades; assim o lugar passou a ser chamado Hormá." (Nm 21:3) As nações ofereceram resistência à vontade de D-us, entregando-se ao "deboche" contra Israel. Deboche é: Arrastar a má conduta, zombar, desregramentos de costumes, devassidão e libertinagem. O herem é a aplicação de uma multa por causa do ato criminoso praticado por aqueles povos, impedindo Israel de entrar e possuir a Terra Prometida. A vitória sobre Hormá foi totalmente devotada a Adonai, no sentido de fazer algo pertencer a Ele. Mais tarde, foi o que aconteceu com Jericó. (Js 6:17) Aquele que fez votos se torna bem adestrado, um perito, no sentido de um relacionamento íntimo com o seu Elohîm. Em todo o período de sua consagração e agonia ele ganha muita experiência, porque "Lavou as suas mãos na inocência, e assim ando, ó Senhor, ao redor do teu altar." (Sl 26:2). A palavra de D-us ainda nos ensina, que aquele que cumpre fielmente
os seus votos, ele está apto para livrar até aquele que
NÃO É INOCENTE. "Orarás a Ele, e Ele te ouvirá.
E pagarás os teus votos. Determinado tu algum negócio,
ser-te-á firme, e a luz brilhará em teus caminhos. Quando
se abaterem, dirás: Haja exaltação!, e D-us salvará
o humilde. Livrará até o que não é inocente,
que será libertado pela pureza das tuas mãos." --------------------------------------------------------------------------------
Sandra Mara Oliveira Mas'ê Partidas PARASHA: Nm 33:1; 36:13 HAFTARAH (Porção extraída dos Profetas): Jr 2:4-28; 3:4 A Bíblia Sagrada nos dá aqui um itinerário dos hebreus até a chegada do Jordão. Do Egito até o Jordão; os muitos lugares onde eles acamparam e as jornadas que fizeram pelo deserto. Moisés aparece como aquele que compilou as informações por ordem de Adonai. "Moisés registrou as suas saídas, segundo as suas jornadas, conforme o mandado do Senhor. São estas as suas jornadas segundo as suas saídas." (Nm 33:2) "Estas são as jornadas que os filhos de Israel percorreram segundo os seus exércitos, sob a direção de Moisés e Arão." (Nm 33:1) Jornada é uma viagem, caminhada, que se faz com qualquer duração. Pode ser um dia, um ano ou mesmo 40 anos. É um período aplicado a uma determinada atividade. O quarto livro da Torah encerra dando-nos as jornadas do povo de D-us no deserto e nos limites da Terra Prometida. O fim está ligado ao princípio. São duas épocas; das quais uma é o meio para se chegar a outra. A saída do Egito marcou o começo do Calendário Religioso dos Hebreus. Esse evento teve lugar no décimo quinto dia do recém inaugurado "Ano Novo" que começou no mês de Nisã (Março e Abril). "Partiram de Ramessés no décimo quinto dia do primeiro mês. No dia seguinte a Páscoa dos filhos de Israel saíram triunfantes aos olhos de todo os egípcios." (Nm 33:3) "...saíram triunfantes..." corajosamente. A expressão é (cabeça erguida) "Iad Ramá" que significa: Mão elevada ou mão erguida, isto é, publicamente, e de modo ilustre, notável e respeitável. O termo hebraico é "ruwm". Alto, exaltado. Essa foi a maneira pública e poderosa como Adonai conduziu Israel para fora do Egito. Não às ocultas, e nem se arrastando diante deles. Mas, com uma autorização concedida pelas autoridades egípcias, na força dos golpes de Adonai sobre eles. "Mas, contra todos os filhos de Israel, nem ainda um cão moverá a sua língua, desde os homens até os animais, para que saibais que o Senhor faz distinção entre os egípcios e os israelitas. Então todos estes teus oficiais descerão a mim, e se inclinarão diante de mim dizendo: Sai tu, e todo o povo que te segue as pisadas. Depois disso, eu sairei. Saiu Moisés da presença de Faraó ardendo em ira." (Ex 11:7-8) A última e mais terrível das pragas, foi aquela que forçou Faraó a deixar Israel ir; a morte dos primogênitos. "...os filhos de Israel saíram triunfantes aos olhos de
todos os egípcios que ficaram, sepultando os seus primogênitos,
a quem o Senhor tinha ferido no meio deles..." Os deuses do Egito foram humilhados mediante cada praga lançada sobre eles; os ídolos foram mutilados e demolidos. Tudo que se tornou objeto de adoração. Assim Adonai manifestou a sua soberania e controle sobre todas as coisas. "...assim o Senhor fez justiça contra os seus deuses." (Nm 33:4b) Como já comentamos, o quarto livro da Torah encerra nos dando as jornadas no deserto e nos limites da Terra Prometida. São duas épocas; mas, uma é o meio para chegar a outra. O fim está ligado ao princípio. Época é o momento da história que é marcado por um acontecimento importante. A Bíblia Sagrada nos ensina que a primeira época para o povo de D-us a nação escolhida (Israel) foi muito importante. Adonai manifestou-se com sinais e maravilhas, retirando os hebreus do trabalho escravo, o qual estavam subjugados no Egito. No Sinai se deu a conhecer a eles, revelou sua vontade através de mandamentos, estatutos e preceitos. Durante a caminhada pelo deserto fez-se conhecer aos hebreus com demonstrações coletivas e públicas. Cada parada era um acampamento de onde se iniciava a jornada. Antes de os israelitas entrarem na Terra Prometida, Moisés enumerou os lugares onde acampara. Onze paradas a caminho do Sinai; vinte e uma a caminho de Cades-Barnéia e oito a caminho de Moabe, e os acampamentos em Moabe totalizando quarenta e duas paradas. A Segunda época seria entrar e possuir a Terra Prometida. "Acamparam-se junto ao Jordão, desde Bete-Jesimote até Abel-Sitim, nas campinas de Moabe." (Nm 33:49) Antes de iniciar a Segunda época que seria a invasão formal do lado ocidental do Ri Jordão. Adonai deu ordens a Moisés a fim de fazê-los lembrar dos seus deveres ao conquistar a Terra Prometida. A lei foi dada na primeira época, no Monte Sinai, contendo obrigação moral, costumes, etc. Portanto, deixamos claro que a vitória na conquista da Terra Prometida, dependia totalmente da obediência aos mandamentos outorgados na primeira época. O fim está ligado ao princípio. São duas épocas, mas uma depende da outra. "Disse o Senhor a Moisés, nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes atravessado o Jordão para a terra de Canaã, expulsareis de diante de vós todos os moradores da terra. Destruireis todas as suas imagens de fundição e demolireis os seus lugares altos." (Nm 33:50-52) A invasão por parte de Israel não seria apenas a conquista de um território para servir de Pátria. Também era necessário total purificação da idolatria e do paganismo, a fim de que o território conquistado fosse um lugar apropriado para a promoção da Teocracia, de um governo totalmente sobre a ordens de Adonai. Foi Ele quem deu aos filhos de Israel a Terra Prometida pelo que também exigia as condições que deveriam prevalecer ali. As condições foram estabelecidas na primeira época; expulsar os moradores da terra. "O meu anjo irá adiante de ti, e te levará aos amorreus, aos heteus, aos fereseus, aos cananeus, aos heveus, e aos jebuseus, e Eu os destruirei. Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem farás conforme as suas obras. Antes os destruirás totalmente, e quebrarás de todo as suas colunas." (Ex 23:23-24) É sabedoria, é bom senso ouvir e dar razões a Adonai. Porque aqueles povos não poderiam permanecer na terra junto com os hebreus? Porque "Até a terra está contaminada; pelo que Eu a castiguei por sua iniquidade, e a terra vomitou os seus moradores." (Lv 18:25) Veja comigo as justificativas de Adonai, porque razão aqueles povos devem ser expulsos. "Mas, se não expulsardes os moradores da terra de diante de vós, os que deixardes dentre eles vos serão por espinhos nos vossos olhos, e por aguilhões nas vossas ilhargas, e vos hostilizarão na terra em que habitardes." (Nm 33:55) Portanto, devemos estabelecer um paralelo entre estas duas épocas em que os hebreus viveram, pois elas marcharam e progrediram na mesma proporção com o que vivemos hoje. Como servos de D-us temos necessidade de crer nas Escrituras Sagradas de Gênesis a Apocalipse verdadeiramente, e fazer uso dela na nossa vida prática. A primeira época para nós hoje, comparando com a época dos hebreus é composta pelos chamados livros do Tanach. A Torah Os profetas As escrituras A Segunda Época ou Segundo Testamento é composto dos Quatro Evangelhos, Atos dos Apóstolos, as Cartas e Apocalipse. São dois Testamentos, duas épocas, mas uma depende da outra. O fim está ligado ao princípio. Os três evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos, Lucas) nos fazem a narrativa acerca da instrução de Yeshua a respeito deste ensino. Porém, meditaremos no texto de (Lc 5:33-39) "Disseram-lhes eles: Os discípulos de João jejuam com freqüência, mas os teus comem e bebem." (Lc 5:33) A pergunta foi feita a Yeshua pelos discípulos de João Batista. Eles faziam alusão ao jejum particular e voluntário que evidentemente caracterizava um discípulo, como ocorria entre os fariseus e os discípulos de João Batista que jejuavam duas vezes por semana. O jejum obrigatório é: No dia de "Yom Kippur" (Dia do arrependimento), no dia anterior a Festa de Purim, e o jejum do dia "Nove de Ab". "Respondeu-lhe Yeshua: Podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?" "Convidados para o casamento..." Significa literalmente em hebraico "Filho das Bodas". os convidados para o casamento são os amigos especiais do noivo, que sentiam a mesma alegria do noivo ao contemplar o rosto da noiva. Eles antes do matrimônio, os acompanhavam à casa, e terminada a cerimônia, todos expressavam a mesma alegria que o noivo. Contemplavam-na e se regozijavam com ele. Toda inclinação no momento era de alegria. Porém, "Dias virão, em que o noivo lhes será
tirado, e então naqueles dias jejuarão." Yeshua se refere ao fim trágico e abrupto de contato d'Ele com os discípulos. Sua morte e depois ressurreição produziria nos discípulos fortes emoções, como tão grande tristeza certamente deixaria o espírito dos discípulos mais predispostos ao jejum. Estar triste, acompanha o ato de Jejum. O jejum expressa um exercício para a alma por causa do pecado. O jejum tem a finalidade de cumprir algum propósito espiritual. Em algumas vezes precisamos jejuar e orar para expulsar demônios. "Mas, esta casta de demônios não se expulsa senão por meios de oração e jejum." (Mt 17:21) O que caracteriza um verdadeiro discípulo é um relacionamento intrínseco com Adonai, e não apenas uma vida de abstinência. Intrínseco é que existe por si mesmo, fora de qualquer convenção, interno e interior. Esse tipo de relacionamento irá condicionar o discípulo a uma posição de total obediência a voz de Adonai. O profeta Isaías usa uma linguagem linda que caracteriza o verdadeiro discípulo. "...Ele me desperta todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que eu ouça como discípulo. (Em outras traduções como erudito) O Senhor abriu os meus ouvidos e eu não fui rebelde; não me retrai." (Is 50:4b-5) Yeshua então, começa um ensino, através de uma parábola. Parábola é uma comparação desenvolvida em um pequeno conto, no qual irá encerrar uma verdade um ensinamento, mas de forma velada que significa coberto com um véu, oculto, escondido. "Disse-lhe esta parábola: Ninguém tira um pedaço de uma veste nova, e costura numa veste velha. Se fizer isso romperá a nova, o remendo não condiz com a velha. Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se fizer isso, o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho e os odres se estragarão." (Lc 5:36-37) Yeshua está explicando que os dois sistemas o Primeiro Testamento e o Segundo Testamento não devem ser confundidos. Pois o fim está ligado ao princípio. Yeshua não está criticando os sistemas constituídos por Adonai, pois se o fizesse seria incoerente. Ele trabalha em perfeita harmonia com o Pai. "Eu e o Pai somos um." (Jo 10:30) Yeshua está criticando a "Confusão mental" (tanto de Israel, quanto da Igreja). *Uma mente confusa é terrível, pois ela produz perturbação de idéias. Às vezes a confusão da mente é passageira; mas, se persiste, a tendência é perder o raciocínio claro e preciso; fica misturado, desordenado e gera tumulto. Mais grave ainda, a mente confusa é chamada de "Babel", que significa "confusão ou mistura". Você sabe qual o verdadeiro problema teológico dos construtores da cidade de "Agade" e da Torre? Não sabe? Foi uma desobediência às ordens e Adonai. Adonai disse: "...frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a..." (Gn 1:28) O fundador da cidade de "Agade" na terra de Sinear foi Niurode. "Então disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma Torre, cujo cume toque o céu; e façamo-nos um nome (fama), para que não sejamos espalhados sobre a face de toda terra." (Gn 11:4) Adonai ordenou, "enchei a terra" os homens disseram: "...não, ficaremos aqui e construiremos uma cidade e uma torre para não sermos espalhados..." Mente confusa é desobediente. A Bíblia diz que: "Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face da Terra, e cessaram de edificar a cidade." O profeta Isaías declara que o discípulo quando ouve Adonai, obedece a "Ele", o Senhor o ajuda. "Porque o Senhor D-us me ajuda, eu não serei confundido." (Is 50:7) Quando Yeshua se refere ao recipiente que guarda o vinho que é o odre, Ele está falando do Primeiro Testamento. O odre geralmente era feito de peles de cabras, preparado em forma de saco, para conservar e transportar líquidos. Mas, quando o odre envelhecia a tendência era enrijecer, fortalecer e robustecer. Colocando então vinho novo no odre velho, o que vai acontecer? O vinho simboliza o Segundo Testamento com novos ensinos doutrinários com idéias expansivas. Expansão é a ação de estender-se, difundir e desenvolver em volume. O vinho novo dentro de um odre velho vai acontecer rompimento do odre por a causa dos gases que causam volume. E o odre enrijecido irá romper, perdendo assim o recipiente e o conteúdo. O resultado é perda total. O perigo da expansão é o seguinte: Perder características originais, naturais. Que é isso? Deixarmos os princípios estabelecidos por Adonai na Torah. Foi exatamente isto que aconteceu com a Igreja de Yeshua. Se expandiu, difundiu, deixou Jerusalém, se alojou em Roma por 1.700 anos, abandonou os princípios básicos da Torah, perdeu suas características originais e naturais. Se perdeu!.. Yeshua está nos instruído nesta parábola, a fim de ouvirmos a sua voz, sem preconceitos, sem partidarismo, tanto Judeu quanto gentio. Um servo de D-us que toma partido ele é cego. Não sabe escutar a voz de D-us. A Torah nos ensina que devemos ser imparciais. "Não mostrareis parcialidade no julgamento, ouvireis tanto pequenos como grandes. Não temereis a ninguém, pois o juízo é de D-us. Mas, se a causa for muito difícil para vós, fá-la-eis vir a mim, e Eu a ouvirei." (Dt 1:17) Esse é um momento muito importante, e urgente, e a ordem para nós judeus messiânicos é: Agir sem parcialidade, mas com equilíbrio, a fim de beneficiar tanto judeus como gentios. Torno a afirmar, Yeshua não está criticando nem o Primeiro Testamento nem o Segundo Testamento. Pelo contrário, ele declara que o vinho "velho" é o melhor. "E ninguém, tendo bebido o vinho velho prefere o novo, pois diz: o velho é melhor." (Lc 5:39) Yeshua está confirmando que há perigo NÃO nos dois sistemas, mas o perigo esta na mente humana confusa e perturbada; "Mente de Babel". Se nos fixarmos apenas no Primeiro Testamento, corremos o risco de endurecer, enrijecer a nossa mente. E a tendência é ficarmos confusos, e então, quebramos a lei do AMOR. "Ora, a esperança não traz confusão, porque o amor de D-us está derramado em nosso corações, pelo Espírito Santo que nos foi dado." (Rm 5:5) O apóstolo escreve sobre os benefícios da justiça e do AMOR em Romanos cinco. O nosso estudo do quarto livro da Torah encera nos advertindo: "Não contaminareis a terra na qual habitais, e no meio da qual Eu habito. Eu Sou o Senhor, habito no meio dos filhos de Israel." (Nm 35:34) A minha presença, minha "Shechiná" está no meio de vós. 29 . sr Ferreira, que pela sua discriminação, com certeza não deve ter origem judia. De: Humberto Leite Freitas Filho Enviada em: sexta-feira, 5 de julho de 2002 16:17 Para: judaismomessianico@grupos.com.br Assunto: [judaismomessianico] RES: Vida REAL. Big BROTHER Prioridade: Alta
Chega de envergonhar o Nome de Yeshua!!! Humberto -----Mensagem original-----
Antes de criticar vejam quem foi DAVI, PEDRO, JESUS etc. Gloria a Deus! Gloria mesmo! Por tudo o q tem acontecido. Gostaria ver o BRASIL evangelico mesmo. Sendo a maior nacao evangelica
por
Não sei bem ao certo como você me vê. mas saiba que tenho muito amor pelos cristãos, e não
me julgo superior ou Você não precisa perguntar publicamente no grupo ao Magno se eu sou judeu... Pode me perguntar diretamente. Meu email é ferreira7@ig.com.br. Sou tataraneto de judeus, sou judeu marrano, realizando meu retorno. Meus pais são presbiterianos. Conheci também a igreja universal. Minha irmã canta no conjunto da Renascer junto ao Estevão Hernandes. Ela trabalha na Imprensa Biblica. Como você pode ver, conheço esses lugares e não
sou contra nenhuma dessas Apenas os honestos merecem de fato honra e consideração. Os desonestos merecem ser desmascarados. Quando esses incidentes acontecem, sobram as ovelhas correndo sozinhas
para Gostaria que você me conhecesse melhor, sei que a má impressão passará. As vezes, me pego como Cefas(Pedro), tirando a espada e cortando a
orelha do Mas saiba que meu amor é pela obra de D'us. E sei que aquele que não ajunta, espalha. Portanto oro a D'us que essa má impressão desapareça
de nosso meio, e que Estarei visitando em breve brasilia... Você frequenta alguma sinagoga ? Desculpe minha ousadia, mas nós poderiamos ter um shabat juntos ? Deixo minhas desculpas aqui, e se necessário for não
irei mais postar nenhum Não desejo ofender a ninguém... Sinceramente... Ferreira Em 05 Jul 2002, judaismomessianico@grupos.com.br escreveu: Antes de falar mal do Grande Rei David, lembre-se de que ele foi um
homem Se D'us quizer, este pais vai deixar de ser um grande país católico
para ser Não admito que você como um denominacional cristão
fale mal do Rei que um Pense bem antes de falar... Um homem calado, mesmo que tolo muitas vezes se passa por sábio. O Messias, se estivesse em nosso meio, certamente não falaria mal de David. Pense nisso!!! Ferreira 28. REFLEXÃO "MATOT" De: www.ensinandodesiao.org.br [mailto:cadastro@ensinandodesiao.org.br] Enviada em: sexta-feira, 5 de julho de 2002 16:18 Para: Undisclosed-Recipient:; Assunto: Parashiot - Ministério Ensinando de Sião
Nota: A Parashá segue logo em baixo do informativo. Esta mensagem
é coletiva, favor não responde-la.
Informativo:
Instituto Bíblico Judaico-Messiânico
ABRADJIN - Associação Brasileira dos Descendentes de
Judeus da Inquisição
EM BREVE O LANÇAMENTO DO JORNAL ENSINANDO DE SIÃO - AGUARDE! --------------------------------------------------------------------------------
Bemidbar (No Deserto) - Livro de Números V:2 - Quando um homem fizer voto ao Senhor, ou juramento para obrigar-se a alguma abstinência, não violará a sua palavra; segundo tudo o que prometeu, fará. Esse é o voto dos homens. Um homem que é responsável perante Dus, nunca poderá voltar atrás no voto que fez, pois Dus não pediu, seu ato foi voluntário, mas uma vez prometido, cumpra. A Palavra diz que ...segundo tudo aquilo que sair da sua boca, fará... . Quando você viola um compromisso solene perante Dus, você O ofende, pois ele não exigiu isso de você, na verdade você ofende a si próprio, denegrindo o seu caráter e a sua personalidade, será visto como um homem doble, que não mantém a sua palavra. Em Mateus, Yeshua é bem claro em relação a isso, quando diz que a nossa palavra deve ser Sim...sim; Não....não... Ele está interpretando o v:2 a sua palavra deve ser mantida. O homem de caráter jamais volta atrás na sua palavra. V:3-5 Quando, porém, uma mulher fizer voto ao Senhor ou se obrigar a alguma abstinência, estando em casa de seu pai, na sua mocidade; e seu pai, sabendo do voto e da abstinência, a que ela se obrigou, e calar-se para com ela, todos os seus votos serão válidos; terá de observar toda a abstinência a que se obrigou. Mas, se o pai, no dia em que tal souber, o desaprovar, não será válido nenhum dos votos dela, nem lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou: o senhor lhe perdoará, porque o pai dela a isso se opôs. Esse é o voto da mulher moça. A jovem que mora na casa do pai, tem que lhe prestar obediência e submissão. As mulheres, segundo a Palavra de Dus, devem ser obrigatoriamente submissas a alguém. Esta submissão é tão séria perante Dus, que, se a mulher fizer um voto e o pai ir contra, ela fica liberada de cumprí-lo, pois o pai não o permitiu. Quanta obrigatoriedade tem sido imposta na sociedade atual por causa da rebelião dos filhos, principalmente as mulheres são criadas numa cultura onde são estimuladas desde pequenas a ir contra autoridade estabelecida. V:6-8 Porém se ela se casar, ainda sob seus votos ou dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma se obrigou, e seu marido ouvindo, calar-se... serão válidos os votos dela, e lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou. Mas se seu marido o desaprovar no dia em que o ouvir, e anular o voto que estava sobre ela, como também o dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma se obrigou; o Senhor lho perdoará. Esse é o voto da mulher casada. Ela deve submissão ao marido. Mas, se este, ao tomar conhecimento do voto não aprová-lo, ela está liberada de cumprí-lo. O princípio que devemos observar é a submissão da mulher. Paulo diz o mesmo no Novo Testamento. A nossa rebeldia é que impede que Dus faça mais na nossa vida. A mulher divorciada ou viúva, quando faz um voto a Dus, terá que cumprir, da mesma forma que o homem. V:12-14 Porém se seu marido lhos anulou no dia em que o soube, tudo quanto saiu dos lábios dela, quer dos seus votos, quer da abstinência a que a si mesma se obrigou, não será válido; seu marido lho anulou, e o senhor lho perdoará a ela. Todo voto, e todo juramento com que ela se obrigou para afligir a sua alma, seu marido pode confirmar ou anular. Porém se seu marido dia após dia se calar para com ela, então confirma todos os votos dela, e tudo aquilo, a que se obrigou, porquanto se calou para com ela no dia em que o soube. O marido ou pai tem autoridade de Dus para confirmar ou anular um juramento. No dia em que souber do voto, ele tem autoridade de falar, porém, se não se manifestar, considera-se que consentiu com o voto. Se mais tarde, ele quiser anulá-lo, ele responderá pela culpa dela, pois o não cumprimento é pecado. Perante Dus, o voto tem a mesma validade de um mandamento da Torah . O pecado que seria dela, pelo não cumprimento do voto, recai sobre o homem, e ela está livre perante Dus. Nenhum voto vai nos garantir alguma bênção de Dus, pois não é o voto que move o coração de Dus, mas exclusivamente a Sua graça e misericórdia. REFLEXÃO "MASSÊI" Nm 33:1,2 _ São estas as jornadas dos filhos de Israel, que saíram da terra do Egito, segundo os seus exércitos, pela mão de Moisés e Arão. E escreveu Moisés as suas saídas, caminhada após caminhada, conforme ao mandado do Senhor.... Do versículo 3 ao 37, são relatados todos os lugares onde os filhos de Israel acamparam, daí o nome da palavra-chave Massêi- partidas. Se retratarmos este livro, cujo nome no original é Deserto, podemos correlacioná-lo com o nosso próprio crescimento espiritual e da igreja. Poucas pessoas têm essa habilidade de ver a correlação entre o Antigo e o Novo Testamento, por ser uma Palavra Viva. A Torah contem a base para a compreensão do Novo Testamento nos encorajando ao mesmo tempo a meditar no significado mais profundo da Torah e suas junções com o ensino de Yeshua, para aplicarmos em nossa vida. Estamos na graça, mas usamos o Livro da Lei para restaurar as áreas de nossa alma carentes de restauração, nos trazendo qualidade de vida . Ao se converter, o crente sempre entra em guerra no lar, no trabalho, com os incrédulos e até consigo mesmo. Nesta caminhada surgirão muitos problemas, porque a partir do momento em que o crente passa a viver com Yeshua, ele começa a incomodar o reino espiritual. Ele agora é lavado pelo sangue do cordeiro, é bênção e pode gerar bênçãos para os outros, ele tem a Palavra profética. Através desse livro, Dus nos alerta para os tipos de problemas que ocorrerão durante nossa caminhada espiritual (dificuldades, ataques de demônios, falsos profetas, etc.). Não existe evangelho de mar de rosas. Estamos no deserto, o mundo jaz no maligno e nossa visa é de luta, mas também de grandes vitórias. E sempre haverá uma intervenção Divina. Nós temos de trabalhar para a santificação de nossa própria vida, do povo, do sacerdote, para o crescimento da igreja e então tomarmos posse da terra e da herança de Dus. Quantas paradas o povo deu? Foram quarenta e duas, embora a palavra em hebraico seja arbaím, que significa quarenta, e vem da raiz erb que quer dizer repouso, provação. É um número profético! Moisés ficou 40 anos no deserto, sendo treinado para libertar o povo hebreu, e ele tinha 41 anos de idade quando cometeu o assassinato do egípcio e foi para o deserto; 40 anos foi a trajetória do povo hebreu no deserto; 40 dias de dilúvio; 40 anos reinou Davi, sendo 7 anos em Hebrom e 33 em Jerusalém; os juízes da Bíblia (4 deles) reinaram 40 anos; 40 dias jejuou Elias e Yeshua; 40 dias Yeshua ficou no deserto. Quarenta está ligado a provação e preparação culminando no repouso. Quarenta anos o povo ficou no deserto, mas chegou a Terra de Canaã. Quarenta e duas partidas - De acordo com o Talmud, Dus mandou Moisés recapitular que houve 42 partidas, até chegar em Moabe, e que Ele esteve com o povo nestas 42 peregrinações no deserto. Dus quis resumir isto, numa frase: Moisés lembra que nestas saídas e partidas Eu Sou, o Dus bom e misericordioso sustentou o Seu povo. Ehiêh ashér Ehiêh A palavra Ehiêh repetida duas vezes, no texto de Êx 3:14 quanto às suas consoantes hebraicas, tem o valor numérico de 42, cujo significado literal é: Serei o que serei, porque neste contexto, Dus mostraria quem Ele é para o povo judeu. Noutras palavras - Eu me torno naquilo que você necessita que Eu me torne. Se você está triste, Eu me torno a Sua Alegria; se está doente, Eu me torno a sua saúde; se está desesperado, Eu me torno sua esperança, se está inseguro, Eu me torno sua segurança; se está aflito, Eu me torno sua paz. Dus é tudo! Vocês passaram 40 anos de provação, mas Eu Sou e me tornei em tudo que precisaram no deserto. Para lembrar disso, Dus, mandou o povo parar 42 vezes. Assim é a nossa vida com Dus, Aquele que caminha conosco no deserto, está conosco em todas as batalhas. Ele é a nossa coluna de fogo à noite para nos guiar e a nuvem de dia para nos proteger. Dus é tudo! Nm 33:50-54 Disse o Senhor a Moisés, nas campinas de Moabe, junto ao Jordão na altura de Jericó: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: quando houveres passado o Jordão para a terra de Canaã, desapossareis de diante de vós todos os moradores da terra, destruireis todas as suas pedras com figura, e também todas as suas imagens fundidas, e deitareis abaixo todos os seus ídolos; tomareis a terra em possessão, e nela habitareis, porque esta terra eu vo-la dei para a possuirdes, herdareis a terra por sortes, segundo as vossas famílias; à tribo mais numerosa dareis herança maior, à pequena, herança menor. Onde lhe sair a sorte, esse lugar lhe pertencerá: herdareis segundo as tribos de vossos pais. Dus vai nos dar a posse, a herança, mas como a nossa vida ainda é um somatório de acertos e erros, de altos e baixos, a reta final nos exige vencer mais algumas batalhas para habitarmos em Canaã. É necessário: 1) Expulsar os inimigos para que ninguém nos tome a bênção;
2) Destruir a idolatria (todo tipo de ídolo, figura, imagem, tudo que tenta substituir Dus), porque nosso Dus é zeloso (ciumento, no sentido literal da palavra), e não nos com ninguém. Quando confiamos mais na nossa mente do que na fé, estamos ocupando o lugar de Dus com outra coisa. Isso também é um tipo de idolatria..
3)Tomar posse. Os nossos inimigos não são só demônios. Temos os nossos inimigos internos como o nosso próprio pensamento, o nosso ego. Há também os guias espirituais que levam o rebanho em direção errada, desviando o curso do Espírito Santo, Ruach Ha Kodesh. Reflite!!! PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE MATERIAL SEM CITAR A FONTE Copyrigth 2002 - Ministério Ensinando de Sião - Brasil --------------------------------------------------------------------------------
27 . movimento esotérico, nova era Shalom Alechem. Quando se pesquiza, deve-se procurar as informações sem
fazer uso de Eu já tive em minhas mãos quase todas as traduções
bíblicas que você possa Por exemplo, não sou CATÓLICO. Mas afirmo que uma tradução muito interessante em alguns
aspectos é a Se você pegar um livro e não julgar como fiel, verifique
as fontes do livro Verá que a verdade não pertence a judeus ou evangélicos,
a espíritas, Descubrirá que a verdade ultrapassa muros e livros, idiomas e nações. Não desanime. Não gostou da fonte... Vá a biblioteca e verifique os fatos na História Geral. A tua Torah é a verdade, oh D'us. Teu irmão judeu - Ferreira Em 05 Jul 2002, judaismomessianico@grupos.com.br escreveu: >Adon Ferreira, O Evangelho de MaTiTheYâHû (Mateus) Este estudo tem a finalidade de apresentar a verdade sobre a língua original, autoria e autenticidade do Evangelho que leva o nome de Mateus (original em hebraico: MâTiTheYâHû). Em primeiro lugar extraímos do livro: Cristianismo, do autor Yogi Ramacharaka, Editora Pensamento, 1941, São Paulo, SP. Terceira Edição, pág. 40, o seguinte texto: Com outros termos, queremos dizer que não ha crítico, por mais conservativo que seja, que afirme (sic) que o Evangelho de S. Matheus seja outra cousa mais do que um desenvolvimento, uma elaboração mais dilatada dos escritos (sic) primitivos de S. Mateus, feito muitos annos (sic) antes da compilação do atual. ( [1] ) Até que ponto é verdadeira a afirmação deste autor? Pode ser provado, por autores mais modernos e autores cristãos as mesmas declarações? Ao fazermos uma pesquisa séria, honesta e descomprometida de todo ou qualquer dogma, notamos de início que existe uma quase unanimidade entre os eruditos e estudiosos da crítica textual em estabelecer a verdade de que o Evangelho de MâTiTheYâHû (Mateus), como o encontramos na atualidade, é um desenvolvimento, ou melhor um outro evangelho, diferente do original escrito por MâTiTheYâHû. Este estudo é em primeiro lugar para comprovar ou não, se a maioria concorda com a afirmação de que o Evangelho original era menor, e que a versão que temos agora é uma ampliação ou dilatação do anterior; em segundo lugar é para compreender a totalidade dos fatos relacionados com o assunto pesquisado. Se for verdade que o Evangelho de MâTiTheYâHû, como se encontra na atualidade nas Bíblias modernas, é um outro Evangelho e não o original. Então, algumas perguntas tornam-se necessárias, por exemplo: Como ocorreu essa mudança? Com que propósito? Quem foi que introduziu essas mudanças? Responderemos também: Em que língua foi escrito o Evangelho Original? E a principal: De que maneira estas respostas, afetariam a fé na verdade?
Em que língua, ou idioma, foi escrito o Evangelho Original de MâTiTheYâHû? É difícil para nós parar de pensar sobre esta fascinante questão, estamos propondo uma mudança na maneira de ver as coisas, e nesta nova visão acreditamos que terá grande importância a descoberta da língua original dos escritos que conhecemos como o primeiro evangelho. Nossa preocupação com essa questão é relevante, pois mostra que existem fatos históricos desconhecidos para muitas pessoas. Por exemplo: é incrível comprovar que a maioria das pessoas vive a fé como se Concílios, como Nicéia, Trento, Calcedônia e outros nunca tivessem se realizado, vivem ignorando que esses Concílios tiveram grande influência no que hoje conhecemos como cristianismo. Nossa primeira citação refere-se justamente à língua original que se falava na Palestina na época do MâShîaH (Messias). A língua Aramaica - Esta era a língua comum da Palestina ... Depois do retorno do cativeiro babilônico ela foi substituindo gradualmente o Hebraico como língua comum falada pelo povo. Ela era a língua da Síria, muito similar ao Hebraico. The Bible Handbook Series, Revised Edition, Henry H. Halley, Ed. Regency, Grand Rapids, Michigan, 1962, pág. 31
O próprio Messias, o Senhor, falava esse dialeto. Falando dos Evangelhos a Enciclopédia Delta Larousse, Vol. IV, 2a Edição, Rio de Janeiro, 1968, na página 1812, diz o seguinte: O primeiro, obra de São Mateus, exibe o cristianismo como um desabrochar do mosaísmo... Trata-se de um teólogo vigoroso, que subordina o histórico ao doutrinário. Escrevia em aramaico - a língua do próprio Cristo - em torno do ano 60... Que o Mestre da Galiléia falava o Aramaico está também documentado na Enciclopédia Cattolica, Vol. I, pág. 1763. Isto significa o seguinte: Se o Mestre falava e ensinava a seus apóstolos e ouvintes em Aramaico, devemos então fazer a contextualização, ou seja, colocar as palavras e ensinos no ambiente do primeiro século, no idioma falado na Palestina no primeiro século. Diante das investigações podemos afirmar com certeza que o Evangelho Original de Mateus foi escrito em Aramaico. Vejamos mais uma declaração, agora dos monges da Bélgica: MATEUS - cujo verdadeiro nome é Leví, coletor de imposto antes de ter sido chamado ... redigiu seu Evangelho em aramaico (dialeto do hebraico), segundo uma antiquíssima tradição, no ano 60... Bíblia Sagrada, Editora Ave Maria, Versão dos monges de Maredsous [Bélgica], 106a Edição Claretiana, 1996, pág. 43 do Novo Testamento. ( [2] ) A mesma declaração, ou seja, que MâTiTheYâHû escreveu em aramaico, pode ser encontrada na Bíblia de Jerusalém, Edições Paulinas (Editora Católica), 3a Edição, 1984, pág. 12. Vejamos. Mateus ... pertencente ao colégio dos doze apóstolos ... escreveu o primeiro; redigiu-o na Palestina ... e sua obra composta em língua hebraica, isto é, em aramaico; foi depois traduzido para o grego.... No quarto século, Jerônimo afirma a mesma verdade em três de suas obras: No Comentário a São Mateus, Livro II, capítulo XII, na obra: De Viris Inlustribus, capítulo 3, e na Carta ao papa Dâmaso a propósito da tradução da Vulgata. O interessante é que Jerônimo também afirma que o Evangelho de MâTiTheYâHû em aramaico foi posteriormente traduzido para o grego e não se sabe quem foi o autor (ou autores) da nova versão grega. Para comprovar nossa afirmação, vejamos o texto de Jerônimo na obra De Viris Inlustribus: Mateus, também chamado Leví, e que de publicano se tornou apóstolo, primeiro de tudo produziu um Evangelho de Cristo na Judéia, na língua e nos caracteres hebraicos (Aramaico) ... Não se tem suficiente certeza de quem o traduziu mais tarde para o grego ... os Nazarenos, que usam este Volume, na cidade de Beréia, permitiram-me também copiá-lo. Tradução do texto latino editada por E. C. Richardson e publicado na série em alemão: Texte und Untersuchungen zur Geschichte der Altchristlichen Literatur. Vol. 14, Leipzig, 1896, págs. 8-9. Notamos algumas declarações importantes, feitas no quarto século: ? Evangelho de MâTiTheYâHû, o original, foi escrito
em Aramaico (dialeto do Hebraico). A seguir inserimos um outro documento que vai esclarecer melhor o que foi dito por Jerônimo: Segundo Papias (60-135), bispo da cidade grega de Hierápolis. Mateus escreveu primeiro em língua hebraica sendo depois traduzido para o grego. O que Papias chamou de hebraico era o aramaico, idioma falado na Palestina desde o século 6 a. C.... Revista: Globo Ciência, Dezembro, 1997, pág. 40. Portanto, em nossa pesquisa, até este momento, temos o testemunho de Papias e Jerônimo, entre os chamados pais da igreja, ou seja, como eram conhecidos os escritores cristãos dos primeiros quatro séculos. ( [3] ) A Enciclopédia Globo, 21a Edição, 1984, no verbete Aramaico, explica que na época do Messias (1o século) havia um Aramaico chamado pelos historiadores de Aramaico-palestinense, muito diferente do Babilônico, do Palmiriano e de outros. Na Bíblia Sagrada, Editora Ave Maria, Versão dos monges de Maredsous [Bélgica], 106a Edição Claretiana, 1996, encontramos uma cronologia que fornece as datas dos escritos do Novo Testamento, no ano 50 d.C. podemos ler esta afirmação: Por volta de 50, consignação por escrito do evangelho oral: o Mateus aramaico e a coleção complementar. Quadro cronológico do Novo Testamento, pág. 691 na Bíblia Sagrada, Editora Ave Maria, Versão dos monges de Maredsous [Bélgica], 106a Edição Claretiana, 1996. Continuando na ordem cronológica, ou seja, avançando 15 anos, isto é, no ano 65, encontramos uma outra afirmação que se refere ao ano em que a tradução do Evangelho de MâTiTheYâHû para o grego foi feita: O Evangelho grego de Mateus... O que demonstra que entre o original e a tradução para o grego houve um intervalo de 15 anos. As pesquisas apontam para uma única conclusão: A língua era o ARAMAICO. A Bíblia de Estudo Almeida, Revista e Atualizada, SBB, 1999, na página 13 do Novo Testamento, declara: vem-se discutindo a possibilidade de que [Mateus] fora redigido inicialmente em aramaico e traduzido mais tarde para o grego. Uma pergunta importante deve ser respondida a esta altura: Por que MâTiTheYâHû teria tanto interesse em escrever o seu Evangelho em Aramaico? Lemos na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. III, pág. 69, no verbete Arameísmo o seguinte, que serve como resposta a nossa pergunta: Termo peculiar ao dialeto aramaico ou sírio-caldiano, falado pelo povo no tempo de Cristo, e por ele próprio. A revista: Globo Ciência de Dezembro de 1997, pág. 41,
esclarece ainda mais: Na comunicação comum do dia-a-dia, desde a época do exílio na Babilônia (586-538) a.C.), só se usava o aramaico ... [O Messias] comunicava-se em aramaico. ( [4] ) Estes dois documentos, entre muitos outros em nosso acervo, respondem a questão. A razão pela qual MâTiTheYâHû escreveu em aramaico foi para conservar a língua falada pelo MâShîaH (Messias). Unicamente dessa maneira poderia ser original, autêntico ao conteúdo e significado das palavras, pois sabemos que ao fazer uma tradução para outra língua o sentido original se perde. Um autor evangélico (batista) fez duas afirmações: (1o) - Que o MâShîaH (Messias) de YiSeRâêL (Israel) falava com o povo em Aramaico. (2o) - Que as traduções não correspondem com toda fidelidade ao original. Dalman provou, por exemplo, que [O Messias] falava o aramaico da Galiléia. Obra: Jesus Cristo no Panorama da História, Reynaldo Purim, Editora JUERP, 1979, págs. 84-85, E acrescentando uma importante afirmação, na página
85, diz: Temos, então, as provas de que o MâShîaH (Messias) se comunicava com seus discípulos e com o povo, em Aramaico: O Talmud Palestinense em Aramaico conserva a língua falada na Palestina, fato referido pelas palavras aramaicas registradas nos Evangelhos, como pronunciadas pelo Messias na sua língua materna. Enciclopédia Italiana, Ed. 1949, Vol. II, pág. 952. E diante destas provas, devemos começar a entender a razão fundamental pela qual MâTiTheYâHû escreveu seu Evangelho na linguagem usada pelo Mestre da Galiléia, ele escreveu em Aramaico, para conservar o original em toda sua pureza. Se sabemos que uma tradução nunca pode substituir o original, vamos entender porque houve uma forte oposição dos primeiros discípulos ao Evangelho posterior em grego de MâTiTheYâHû. Uma oposição que criou conflitos e resultou em dois pensamentos antagônicos. No documento citado na página acima, Jerônimo afirmava que os Nazarenos, lhe emprestaram um exemplar do Evangelho de MâTiTheYâHû em Aramaico. Um autor católico reconhece a obra de Jerônimo de cita também Epifânio, vejamos: A respeito dos livros usados pelos nazarenos em suas sinagogas, tanto Jerônimo como Epifânio estão inclinados a identificar o seu Evangelho como o de Mateus. - Citação do livro: A Igreja da Circuncisão - História e Arqueologia dos judeus-cristãos, Bellarmino Bagatti, Editora Vozes, 1975, pág. 45. Conclusão Diante da documentação apresentada, na forma de um resumo, pois no acervo da Comunidade temos muitos documentos, fica comprovado que MâTiTheYâHû escreveu o Evangelho que leva seu nome em ARAMAICO, a versão grega que temos na Bíblia na atualidade (traduzida para o português) é uma obra posterior, escrita por autor ou autores desconhecidos. Temos também afirmações categóricas de eruditos que afirmam que os Nazarenos usavam o exemplar aramaico do Evangelho, para dessa maneira conservar o sentido original das palavras, como eram vertidas no ensinamento original do primeiro século Nossa proposta é a restauração desses ensinamentos. [1] A sigla sic indica que estamos transcrevendo a fonte citada do livro, com a mesma linguagem em que está escrita, por exemplo note-se que o livro citado é de 1941, nesse ano o português se escrevia dessa maneira. [2] Os destaques em negrito são acrescentados por nós, para dar destaque ao assunto em investigação. [3] A época patrística é nomeada dessa maneira pelos historiadores, especialmente entre os pesquisadores de História Eclessíastica, porque corresponde aos 4 primeiros séculos e entre esses escritores pelo menos quatro declaram que MâTiTheYâHû (Mateus) escreveu em Aramaico. [4] Os colchetes [ ... ] foram acrescentados para ter uma melhor compreensão do texto citado.
26 .O poderoso império da Renascer Chaver Humberto Filho É preferivel cair nas mãos dos demonios, pois da mão
deles eu certamente Agora pergunto, esses que escarnecem o nome de D'us, que lucram em
nome do Ferreira Aproveito para deixar este texto para seu deleite espiritual. Pense e saiba que D'us cuida do seu povo. Ezequiel Capítulo 34 -Assim diz o Senhor D'US: Eis que eu estou contra os pastores; das
suas mãos - Porque assim diz o Senhor D'US: Eis que eu, eu mesmo, procurarei
pelas - Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio
das suas - E tirá-las-ei dos povos, e as congregarei dos países,
e as trarei à sua - Em bons pastos as apascentarei, e nos altos montes de Israel será
o seu - Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas, e eu as farei repousar,
diz o Grande abraço - Ferreira Em 05 Jul 2002, judaismomessianico@grupos.com.br escreveu: >Vamos » Acompanhe a polêmica na página especial sobre o caso Renascer
Edna Dantas
Como você começou sua investigação? O fato de Estevam e Sonia Hernandes terem poucos bens em seu nome não
seria um indicador de honestidade? Esse recurso de usufruir de patrimônio que está em nome
de terceiros é irregular? Os problemas com aluguéis não pagos e fiadores que correm
o risco de perder seus imóveis foram os mais discutidos nos programas
de tv. Há casos de outra natureza? Você procurou ouvir os líderes da Renascer a respeito
das denúncias? Líderes da Renascer apareceram na Rede Gospel dizendo que seu
pai está com tanta vergonha da sua atuação nesse
caso que nem tem saído de casa para distribuir quentinhas em
São Paulo. É isso mesmo? Houve alguma reação das autoridades às denúncias
divulgadas por ÉPOCA? Magno você Já comentou... Magno, sinto muito mas eu não tenho o rabo preso com gente que
rouba o Eu estaria do lado dos escarnecedores se estivesse protegendo esse
tipo de Afirmo que com certeza existem muitos pastores honestos, que jamais
fariam Infelismente as pessoas envolvidas neste caso não se encaixam
neste perfil
25 Cristãos adventistas são tão cristãos como qualquer católico ou outro protestante qualquer. Shalom _(ºvº)_
Assim como você, ao imaginar que a Igreja Adventista não seja filha de ROMA. Cristãos adventistas são tão cristãos como qualquer católico ou outro protestante qualquer. Dizer que os judeus se distanciaram da Torah é temeroso!!! Incorreto afirmar isso. Enquanto muitos se distanciam, milhares se aproximam. Não vejo o movimento adventista como exemplar em nenhum aspecto. Especialmente a guarda do Shabat. Judeu é judeu!!! Cristão é cristão! Aos judeus os 613 mandamentos. Aos demais 7 mandamentos dados por Noé. Não se deve misturar as coisas. É também quebra de mitsvot. É também pecado. Não devemos por jugo desigual. Ferreira Em 04 Jul 2002, judaismomessianico@grupos.com.br escreveu: >Shalom! Deixa de novo eu colocar a minha colher nesse angu talves
meus Participe! Envie-nos seu comentário : uniaonet@uol.com.br - www.uniaonet.com
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