06. FÓRUM - JUDAÍSMO - judaismomessianico@grupos.com.br

.SEÇÃO 06 -(vide abaixo)
47 Árabes querem evitar que Israel "judaize" Jerusalém
48. DNA fornece novas informações sobre a origem judaica
49. Místicos judeus vêem "sinal" de chegada de messias em Jerusalém
50. Água que jorra de uma pedra do Muro das Lamentações provoca reações em Jerusalém
51 . quanta coisa podemos aprender de um... grupo assim
52. Chega a Israel grupo de 400 judeus religiosos do Canadá e EUA
53. A Redenção pela Torah
54. A leitura da Torá
55. Os 100 judeus do século Irving Berlin (1888-1989)
56. Ano Novo, Cozinha Nova!
57. OS PRODUTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS PODEM SER KASHER
58. Conheça o Krav-Magá
59. NEM SÓ DE PÃO -
60. Oração de Moisés para entrar em Canaã.
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60. 20.07.2002 / 11 de Av de 5762 João B. Ventura - 15/07/2002 Parashah - Dt.3: 23-7:11 Haftarah - Is.50:1- 26 Oração de Moisés para entrar em Canaã. Dt.3:23- 29. "Eterno D-us! Tu começaste a mostrar ao teu servo a Tua grandeza e a Tua forte mão; pois, que D-us há nos céus e na terra que faça Tuas obras, e como Teus feitos extraordinários! Deixa-me passar, rogo-te, e verei a boa terra, que está além do Jordão, este bom monte e o Líbano" (Com estas palavras, Moisés queria designar a cidade de Jerusalém a qual se acha rodeada de montes: e com o "Líbano", ele queria dizer o lugar em que futuramente se iria construir o Templo). Apesar da veemente oração de Moisés a D-us, para entrar na Terra Prometida, D-us já o havia advertido ele não entraria, e com esta oração, até irritou-se, pois disse a Moisés que não mais tocasse neste assunto. Apenas permitiu que subisse ao outeiro, levantasse os olhos para o ocidente, para o norte, para o sul e para oriente, porque não passaria o Jordão. Exortação e obediência. Dt.4:1- 43. Considerando o que havia sucedido à geração anterior, Moisés apela fervorosamente para Israel a fim de que não cometa o mesmo erro, que guarde a lei e a ponha em ação. Se obedecesse à Lei viveria e tomaria posse da Canaã. Outro motivo para obedecer a D-us era que somente Israel tinha o alto privilégio de ser seu povo. Somente para Israel o Eterno estava tão perto. Havia-lhes falado com voz audível e com eles havia firmado um concerto. Notamos o zelo de D-us. Como o marido que dá a sua esposa amor sem reserva e exige dela lealdade, assim D-us exige a mais absoluta fidelidade de seu povo. Moisés adverte solenemente que o fato de apartar-se de D-us para prestar culto aos ídolos traria como conseqüência à dispersão dos hebreus. Por outro lado, o arrependimento traria restauração. Quando Moisés fala ao povo, geralmente emprega o pronome "vós" (4:1- 8, 11- 18. 20- 23), mas algumas vezes pensa em seus integrantes individualmente e usa o pronome "tu" (4:9, 10; 19:1- 21). Em outras oportunidades ele próprio se inclui em sua nação e se expressa com a primeira pessoa do plural "nós" (2:8). Os dez mandamentos e sua aplicação. Dt.4:44- 6:3. Os dez mandamentos eram à base da aliança que o Eterno fez a Israel. Chamam-se "testemunhos" (4:45), pois constituem a revelação do caráter, da vontade e do propósito divino. A lei declara que D-us é Uno e Santo. Aponta, também, o caminho que o homem deve seguir para viver em harmonia com o seu Criador e com o próximo. O decálogo começa com as palavras: "Eu sou o Senhor teu D-us, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (5:6). O Eterno exige obediência porque: a- É D-us, o Soberano; b- Estabeleceu relação pessoal com o seu povo. A expressão "Teu D-us" ou sua equivalente encontra-se mais de trezentas vezes no Livro de Deuteronômio e é a base da verdadeira fé. Lembra a relação que existe entre um pai e seus filhos; c- O Eterno redimiu a seu povo da servidão, portanto espera que os redimidos obedeçam à sua voz. A diferença ente o decálogo apresentado aqui e o de Êxodo 20 encontra-se no quarto mandamento. Para observar o dia de descanso, Deuteronômio adiciona outra razão além de que o Criador tenha descansado; os israelitas haviam sido resgatados da servidão do Egito e deviam dar a seus servos e animais de trabalho o dia de descanso semanal (5:14, 15). O grande mandamento! Dt.6:4, 5 Conhecemos este versículo por Shemah, pois é a primeira palavra e se traduz por "ouve". Essa é a oração judaica mais freqüentemente pronunciada, a afirmação mais insistente que os devotos fazem desde a infância até a morte. É a única e sincera declaração de há um só D-us, um só Criador, o Eterno! A religião no lar. Dt.6:6- 9 "Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos". Os pais não devem depender da instrução pública da religião, mas devem instruir os filhos nos lares. Os israelitas muitas vezes falharam neste dever e apostataram na fé, porém pela misericórdia do Eterno, retomavam ao caminho de uma vida com D-us. Devemos passar a religiosidade aos nossos filhos, desde a mais tenra idade, para que quando maduros tenham uma base sólida, capaz de suportar os ventos de teorias religiosas. Advertência contra a idolatria e exortações à obediência. Dt.6:10-7:11. Moisés previu o perigo de que os israelitas, uma vez estabelecidos na terra de Canaã se esquecessem de seu D-us e servissem a deuses estranhos. Advertiu também a Israel quanto à covardia, quanto à auto-suficiência, e proibiu-lhes buscar acordo com as nações derrotadas. D-us escolheu Israel para ser um povo santo, especial (7:6), "o seu povo próprio, de todos os povos que sobre a terra há" (14:2).


59. NEM SÓ DE PÃO - Decio Segal, Yeshivá Col Machané (RJ) Nossa época criou uma série de produtos que tornaram a vida mais fácil e confortável. Por outro lado , também criou uma série de problemas novos. A moderna tecnologia proporcionou horas livres , mas como são usadas ? É paradoxal que a ciência nos poupe tempo precioso e depois o homem invente atividades fúteis para matar esse tempo poupado. O resultado é que bem nesta era de oportunidades tão grandes para poder ser feliz , analistas e psicólogos estão mais ocupados do que nunca. Como a religião judaica encara esta situação ? Nossa época frisa confortos materiais e prazeres físicos. O judaísmo não é ascético , não nega a validade de conforto e prazer permitidos, mas insiste que o sentido da vida provém de algo mais. Ensina que, além do corpo, o homem tem uma alma e , por isso, acima do conforto e do prazer há idéias a guiar a vida. O judaísmo afirma que o homem não pode viver só de pão. O propósito do homem é cumprir a vontade de seu criador, de ser bom e generoso, de servir a D'us diariamente por meio de uma devoção religiosa, pessoal e ética. Se o Todo poderoso nos tem abençoado com o bem-estar material, devemos agradecer-Lhe e também lembrar que estas bênçãos nos dão maiores responsabilidade no serviço Divino, no estudo, na observância de seus preceitos e na ajuda aos outros. O certo é estar sempre ocupado em tentar cumprir a vontade Divina em todas as atividades do cotidiano. Este assunto é muito bem ilustrado numa passagem de Mishlê, onde lemos a frase "a alma humana é a lâmpada do Senhor". Esta comparação já é um conceito elevado, mas quando pensamos na lâmpada moderna, ela se torna ainda mais significativa. Observe uma lâmpada. Por fora, parece um simples pedaço de vidro. Mas por dentro há certos materiais e elementos que a fazem acender. Porém, quando a lâmpada brilha? Somente quando é conectada ao soquete e o interruptor é ligado. Tire a lâmpada do soquete ou desligue o interruptor e a mesma lâmpada não mais ilumina. Assim funciona o ser humano, cujo o espírito é a lâmpada do Altíssimo. Por fora, somos carne, vindos originalmente da terra, para onde um dia teremos de votar. Porém, por dentro há a "lâmpada Divina", que nos possibilita tornarmo-nos uma personalidade luminosa. O criador nos deu talentos e habilidades por meio dos quais encontramos nossa realização e espalhamos a luz. Mas quando iluminamos? Enquanto estivermos - com a lâmpada - ligados à fonte de força; quando nos identificarmos com ideais mais elevados, como servir a D'us, ao povo e ao país. Por esta conexão e dedicação, podemos cumprir nossa verdadeira missão: acender a lâmpada divina que está dentro de nós. Texto do estimado Rabino Decio Segal do RJ. Ferreira
58. Conheça o Krav-Magá.
Fruto da necessidade básica de sobrevivência. Guerra, violência e morte, nasce quando era urgente o surgimento de um meio de se manter vivo. Os mais fortes, com um pouco de sorte, sobreviviam, os outros, nesta época, morriam. ------------------------------------------------------------------------ E foi a partir desta necessidade de lutar pela vida que um homem, Imi Lichtenfeld, criou um método para sobreviver no meio de todo aquele horror. Percebeu que todas as técnicas de combates e lutas que existiam de nada valiam diante daquela realidade. E tendo como ferramenta apenas seu próprio corpo, como que iluminado, percebeu que esta "ferramenta" poderia ser muito poderosa; entendeu que seus movimentos naturais poderiam ser trabalhados para a defesa própria e combate e que os seus pontos fracos e sensíveis também o eram para seus inimigos e adversários, afinal, um corpo humano é um corpo humano. Com esta conclusão, que a nós parece óbvia, foi criada uma técnica corporal e espiritual que seria eficiente para qualquer um, independente de força ou preparo físico, idade ou sexo, defender sua vida com aquilo que possuía, sua mente e seu corpo. Em meados de 1940, nasceu o Krav Magá pelas mãos de Imi Lichtenfeld em Israel, pouco antes de sua independência. Um caminho de vida para o homem dos novos tempos, que traz soluções para qualquer tipo de violência, seja ela armada ou desarmada e até mesmo contra ataques terroristas e situações com reféns. Como é possível? É possível pelo fato de seu princípio ser verdadeiro, inquestionável e incondicional, ele funciona para todos e em qualquer situação. Tendo como berço os movimentos de resistência de judeus da Europa durante a 2ª Guerra, se desenvolveu e amadureceu em Israel, sendo utilizado pelos grupos de defesa que ali existiam e, com a independência do Estado em 1948, tornou-se a filosofia de defesa adotada pelo Tzahal, serviço militar israelense, polícia e serviço secreto. No início era restrito apenas à elite militar, mas a partir de 1964 foi liberado o ensino aos militares em geral e à população civil dentro do Estado de Israel. O Krav Magá é uma arte na essência da palavra, pois transmite ao praticante idéias e sentimentos. Ele cria um caminho de vida competitivo, onde o aluno compete consigo mesmo e alcança suas metas por si só. O treinamento estimula a vontade de se superar; não só fisicamente, mas em todos os aspectos do ser humano. É uma arte eminentemente prática que, através do trabalho corporal, atinge a mente, o intelecto e a espiritualidade. É empírica por trabalhar o corpo para então atingir a mente. O Krav Magá não diz verdades teoricamente, ele estimula a busca individual. Uma das metas principais é a conquista da autoconfiança. É uma arte de defesa pessoal. Definir defesa pessoal como a maneira de se defender de um ataque é não dar o devido valor ao seu significado. Aprende-se defesa pessoal, primeiro porque qualquer ser vivo quer saber se defender de uma agressão física; e, em segundo lugar , pela consciência dos benefícios que este saber traz. O não sentir-se ameaçado (fisicamente ou não), o sentir-se capaz, acreditar em si mesmo, a luta pela superação pessoal, o desafio de se impor objetivos e transpor barreiras, além do aspecto do aumento de preparo físico, levam ao aprendiz de defesa pessoal a uma vida mais saudável, física e mental. Para aqueles que, pelo motivo que for, acham que defesa pessoal não é uma atividade compatível com sua personalidade, saibam que desconhecê-la não irá livrá-los da violência - e nós vivemos em um mundo violento e hostil. Mas o que é violência? A violência é algo com vida própria, não é como a fome que se acaba quando nos alimentamos, não a eliminamos ao saciá-la, pois ela se alimenta dela mesma, é um mal que sempre existiu e sempre existirá. Viver em paz e respeitando o próximo não o afasta da possibilidade de ser agredido; não existe vacina contra isso. ------------------------------------------------------------------------ Saiba mais sobre o Krav Magá www.kravmaga.com.br
57. OS PRODUTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS PODEM SER KASHER C.L. Richard Gênesis 1:29: "Dou-vos por alimento toda a planta com semente sobre a terra e todas as árvores frutíferas com semente; elas são vossas, para que vos sirvam de alimento". Foi somente a partir da década de 60 que a questão do Kashrut despertou grande interesse na comunidade secular. Hoje, pequenos - mas, ao mesmo tempo, muito ativos - grupos filiados ao movimento político da Lei Natural afirmam que alimentos geneticamente modificados ou provenientes da biotecnologia podem não ser kasher. Nos anos 60, alguns desses mesmos grupos exigiram a proibição do consumo as uvas nos Estados Unidos, afirmando que essa fruta poderia não ser kasher. Sua justificativa era a de que os agricultores estavam explorando trabalhadores rurais migrantes, forçando-os a trabalhar em condições desumanas. Ainda que as condições dos trabalhadores rurais pudessem ser melhoradas, isto não quer dizer que as uvas não fossem kasher. Da mesma forma que a política de alimentos nos anos 60 não regulou a lei kasher, o mesmo se aplica hoje para os alimentos derivados de culturas geneticamente modificadas. O Rabino Yechezkel Auerbach, diretor administrativo do Kof-K Kosher Supervision, nos instrui que "o Kashrut não é uma questão política. É uma questão de lei - de Halachic, o conjunto de leis que governam o Kashrut". O Rabino Auerbach enfatiza que "o Kashrut não deve ser politizado. Não é um assunto de pressões externas. Pelo contrário, é um processo deliberativo de interpretar o Halachá". Alguns grupos ativistas chegam a afirmar que os religiosos podem ter sido pressionados para considerar os alimentos geneticamente modificados como kasher, porque tais alimentos podem beneficiar os mais necessitados. Como apontado em recente relatório da Comissão Nuffield no Reino Unido, "seria imoral não prosseguir com o desenvolvimento das culturas geneticamente modificadas", devido aos seus potenciais benefícios para os pobres. Moralmente, alimentos geneticamente modificados podem ser kasher. É verdade: alimentos geneticamente modificados oferecem benefícios a consumidores, agricultores e ao meio ambiente, tanto para as nações mais pobres quanto para as mais ricas. Plantas que utilizam menos produtos químicos encontram-se disponíveis aos agricultores, eliminando a necessidade de utilização de milhões de litros de produtos químicos cada safra. Além disso, têm sido desenvolvidas novas gerações de culturas melhoradas com vitaminas e vacinas. Se apoiarmos a biotecnologia, essas culturas podem eventualmente prevenir cegueira, desnutrição e doenças em milhões de pessoas no mundo inteiro. Contudo, embora exista um lugar no Halachá para avaliar o bem comum, não é o que os alimentos geneticamente modificados podem fazer pela humanidade que irá influenciar essa decisão sobre o kashrut. Ao contrário, trata-se de uma questão moral. Quais são as implicações da biotecnologia para aqueles que querem reverenciar Hashem seguindo as leis do Kashrut? Como, então, os rabinos interpretam Halachá para chegar a conclusões que preservem a yiddish keit? A resposta da União Ortodoxa (UO) na estação "Pergunte ao Rabino", (site: ou.org.states), diz o seguinte: "Segundo o Halachá, as implicações dos alimentos modificados a partir da inserção de genes provenientes de fontes não kasher têm sido profundamente estudadas pelo Conselho Rabínico da Kashrut da UO, chefiado pelo renomado rabino Israel Belsky da Mesivta Torah V'daath e pelo rabino Hershel Schechter da Universidade de Yeshiva". A conclusão do Conselho Rabínico foi de que os alimentos geneticamente modificados não apresentam nenhum problema para o Kashrut porque nenhum gene não kasher foi utilizado nas plantas. Os genes não kasher servem somente como um suporte químico. Esse suporte é então reproduzido dentro de materiais retirados da levedura que são, posteriormente, introduzidos nas plantas por meio de bactérias. Os genes reproduzidos nas plantas são, portanto, de uma fonte kasher. Os rabinos da UO esclarecem que nem todos os produtos geneticamente modificados são inerentemente kasher. "É importante diferenciar a técnica de inserção de genes - como a utilizada na soja tolerante a herbicidas - que é aceitável, de outras técnicas". Sobre a questão kasher, os rabinos são claros. Contudo, como acontece com todos os alimentos, a UO informa que o fato de ser kasher não implica em ser "seguro". É a ciência que irá nos dizer se um produto é seguro ou não. Como cientista que atua em questões de risco à saúde pública, eu tenho trabalhado junto a centenas de especialistas na inspeção dos testes que as agências governamentais se fiam para assegurar que os alimentos geneticamente modificados são tão seguros quanto seus equivalentes convencionais. Além de serem submetidos a um detalhado processo de análise, similar ao dos rabinos, os alimentos geneticamente modificados são cuidadosa e objetivamente avaliados sob os olhos rigorosos dos órgãos de inspeção do governo. Começando com pesquisa e desenvolvimento, diversas agências governamentais, bem como organismos internacionais, supervisionam cada passo do produto até que o mesmo chegue ao mercado. Estudos são feitos para avaliar todos os aspectos referentes às plantas melhoradas pela biotecnologia. As qualidades nutricionais das plantas geneticamente modificadas - proteínas, gorduras, fibras, aminoácidos, amidos, açúcares e minerais - são comparadas às das plantas convencionais. Se a nova proteína ou gene não muda os fatores nutricionais pesquisados, os cientistas podem concluir que o alimento é tão seguro quanto aquele proveniente de plantas convencionais. "Alimentos contendo grãos geneticamente modificados têm sido consumidos por centenas de milhões de pessoas sem absolutamente nenhum efeito adverso", explica o Dr. Julian Morris, do Instituto de Assuntos Econômicos de Londres e co-editor de Fearing Food (Butterworth-Heinemann). O Dr. Morris menciona que os estudos de alimentos geneticamente modificados não podem provar que o alimento nunca será um problema. Contudo, demonstram que não existe nenhuma razão cientificamente comprovada para acreditar que alimentos passados por estes crivos poderão se tornar um problema. Ao passar pelas gôndolas do supermercado, confirmando que cada item é kasher antes de colocá-lo em seu carrinho de compras, você não deve se preocupar com as uvas ou outras frutas e verduras. São kasher. Também podem ser geneticamente modificadas. Pois, apesar do que possam dizer os ativistas, a biotecnologia também pode ser kasher. -------------------------------------------------------------------------------- C.L. Richard é higienista industrial, especializado em meio ambiente e toxicologia. Membro ativo da comunidade judaica de Pikesville, Maryland (USA), especializou-se em saúde pública e escreve freqüentemente sobre alimentos.
56. Ano Novo, Cozinha Nova! Ano Novo, vida nova. Novas propostas e ações. Muitas promessas e novos caminhos...inclusive na cozinha! Pois bem. Que tal começarmos os tais novos caminhos já no jantar de Rosh Hashaná? Vamos inovar, que tal, criar, a partir de ingredientes tradicionais, novos pratos? Tradicionais no Rosh Hashaná são o peixe que só nada para frente, o mel para um ano doce, os frutos da Terra Santa como o figo, uvas, azeitonas, etc (“terra de trigo e cevada, de videiras, figueiras e romeiras, terra de oliveiras, de azeite e mel” – Deut. 8.8) Lembremo-nos ainda que Rosh Hashaná no Brasil cai na primavera. A temperatura é amena e as feiras e mercados estão oferecendo o melhor da safra. Com um pouco de criatividade e boa vontade, vamos ter uma ceia bonita, diferente e animada. Comecemos pelas entradas: Salada de Figos “A figueira começou a dar seus figos e as vides em flor exalam o seu aroma” (cânticos de Salomão 2,13) Ingredientes: 12 figos bem firmes, 1 maço de hortelã picada, 2 colheres de sopa de alcaparras, 3 colheres de sopa de vinagre balsâmico, 1 colher de sopa de mel, 2 colheres de sopa de azeite. Modo de fazer: Escolha sempre figos não muito maduros. Descasque-os e reserve-os. Misture o vinagre balsâmico com o mel e batendo bem, acrescente o azeite. Misture os figos com a hortelã e as alcaparras. Em seguida, adicione os temperos, mexendo delicadamente para não amassar os figos. Coloque os figos já misturados e temperados numa forma de pudim com furo no meio. Vá encaixando bem e, no final, pressione delicadamente. Deixe uma noite na geladeira, desenforme, decore com folhas de hortelã e sirva. Salada de Caqui e Romãs Ingredientes: 1 maço de espinafre (de preferência bem novo), 3 caquis duros (rama forte ou fuyu), 1 cebola roxa bem picada, 3 colheres de sopa de vinagre tinto, 6 colheres de sopa de azeite, sementes de 1 romã, sal e pimenta do reino. Modo de fazer: Separe as folhas do espinafre, lave, seque e reserve. Descasque os caquis e corte-os em fatias grossas. Misture o espinafre, o caqui e a cebola. Tempere com a mistura de azeite, vinagre, sal e pimenta. Enfeite com as sementes de romã e sirva. Obs: Não achando a romã, substitua por uma colher de chá de xarope de romã (Granadine) misturada ao tempero. Borsht Gelado Ingredientes: 4 beterrabas grandes descascadas, 1 litro de caldo de legumes, 2 colheres de sopa de açúcar, suco de 1 limão pequeno, sal e pimenta do reino, 150 ml de creme de leite batido espesso. Modo de fazer: Cozinhe as beterrabas no caldo de legumes até amolecer. Passe-as no liqüidificador com uma xícara do caldo do cozimento. Tempere com o açúcar, sal, pimenta do reino e o limão. Esfrie e sirva com um dose generosa de creme. Pratos Principais Franguinho de Leite Glaceado Ingredientes: 4 galetinhos ou franguinhos de leite cortados ao meio no comprimento. Glacê: 1/2 xícara de mel, 2 colheres de sopa de suco de laranja, 2 colheres de sopa de suco de limão, 2 colheres de sopa de vinagre balsâmico, 2 colheres de sopa de sementes de cominho, 3 colheres de sopa de azeite, sal e pimenta do reino. Modo de fazer: Combine todos os ingredientes do glacê, misturando muito bem. Pré aqueça o forno (400º), lave e seque os galetos, pincele-os com o glacê. Coloque numa assadeira com grelha com o lado da pele para baixo. Deixe durante 10 minutos. Retire a assadeira do forno, pincele novamente os galetos e deixe mais 10 minutos. Retire, pincele pela última vez, coloque-os agora com a pele para cima e deixe-os até dourar. Deixe descansar durante 10 minutos antes de servir. Triglie com Uvette e Pinoli Trilhas à Romana Esta receita vem dos judeus que saíram do sul da Itália e refugiaram-se em Roma. Ingredientes: 4 trilhas(peixe) de mais ou menos 250 g cada, sal, pimenta do reino e raspas da casca de 1/2 limão, 6 colheres de sopa de azeite, 4 colheres de sopa de vinagre branco, 1 colher de sopa de açúcar, 4 colheres de sopa de uvas passas sem caroço, 1 xícara de conhaque, 5 colheres de sopa de pinolis torrados. Modo de fazer: Peça ao peixeiro para escamar e eviscerar as trilhas, deixando a cabeça. Misture o sal, pimenta do reino e raspas de limão e esfregue nas cavidades das trilhas. Coloque as uvas passas no conhaque e deixe por 1/2 hora. Coloque as trilhas numa assadeira. Misture o azeite, vinagre e açúcar e tempere as trilhas. Retire as passas do conhaque e polvilhe juntamente com os pinolis sobre as trilhas. Asse em forno baixo (200º) por 25 minutos ou até cozer. Sirva decorado com rodelas de limão. Peixe à Grega Apesar do nome, esta receita vem do Egito, trazida pelos judeus de Salônica. Ingredientes: 1 peixe de mais ou menos 2kg (tainha, anchova ou corvina), 4 cebolas cortadas em fatias grossas, 3 tomates caqui cortados em fatias grossas, 2 limões cortados em fatias bem finas, suco de 1 limão, 1 xícara de vinho branco seco, azeite (de preferência extra virgem), 1 maço de salsinha bem batida, sal e pimenta do reino. Modo de fazer: Peça ao peixeiro para escamar e eviscerar o peixe, mantendo a cabeça. Numa frigideira, frite as rodelas de cebola até dourar, tomando cuidado para não desmanchá-las. Forre uma assadeira com as cebolas. Esfregue o peixe, por dentro e por fora, com a mistura de sal, pimenta do reino e suco de limão. Coloque-o no centro da assadeira, sobre as cebolas e pincele-o com um pouco de azeite. Arrume as fatias de tomate em volta do peixe, sobre as cebolas. Polvilhe os tomates com sal, pimenta do reino e a salsinha, depois cubra-os com as fatias de limão. Com 2 colheres de sopa de azeite, cubra os limões. Borrife tudo com o vinho branco e leve ao forno baixo (200º) por 30 minutos. Sirva na própria assadeira. Chittarnee Galinha Agridoce Este é um típico prato de Rosh Hashaná da comunidade judaica de Calcutá. O curioso é que, ao contrário de Bombaim, Calcutá não tinha um “shoichet”, portanto, a única forma de manter a cashrut era comer galinha. Ingredientes: 1 kg de cebolas fatiadas, 6 filés de peito, 1/2 kg de tomates descascados e picados, 4 dentes de alho esmagados. Temperos: 1 pedaço de 2 cm de gengibre ralado, 1 colher de chá de curcuma (açafrão do nordeste), 1 colher de chá de canela em pó, 1 colher de chá de coentro, 2 colheres de chá de pimenta do reino, 4 folhas de louro. Finalização: 3 colheres de sopa de vinagre, 3 colheres de chá de açúcar. Modo de fazer: Frite as cebolas em 4 colheres de sopa de óleo até dourar. Pela quantidade, isso poderá levar até 1/2 hora. Acrescente o alho e os temperos e cozinhe por mais 5 minutos. Coloque os filés e frite-os por 10 minutos, virando-os uma vez. Acrescente os tomates e cozinhe por mais 30 minutos ou até todo líquido secar. Coloque o vinagre misturado com o açúcar e cozinhe, em fogo bem baixo, por mais 10 minutos. Sirva com arroz branco. Obs: Este mesmo prato, feito com pedaços de sobrecoxa, fica excelente! As sobremesas Sim, sim. Sobremesa de Rosh Hashaná é compota. Mas, que tal variar um pouco? Compota de maçã e rosas “... conforta-me com maçãs, pois desfaleço de amor. Cânticos de Salomão, 2,5” Ingredientes: 1 kg de maçãs vermelhas, suco de 1 limão, 3 xícaras de açúcar, 1 xícara de água, 3 colheres de sopa de água de rosas. Modo de fazer: Descasque, tire as sementes e corte cada maçã ao meio. Coloque-as num recipiente com água gelada e o suco de limão. Faça uma calda rala com as 3 xícaras de água e o açúcar (10 a 15 minutos de fervura). Seque as maçãs e cozinhe-as na calda até amaciar (mais ou menos 20 minutos). Adicione a água de rosas, coloque tudo numa compoteira. Sirva com sorvete de maçã verde. Ficando ainda nas maçãs: Salada de maçãs, rosas e queijo Ingredientes: 5 maçãs verdes, suco de 1/2 limão, 2 colheres de sopa de água de rosas, 12 colheres de sopa de queijo cottage, 4 colheres de sopa de mel, folhas de hortelã, pétalas de rosas de diversas cores. Modo de fazer: Rale as maçãs sem casca. Misture o suco de limão e a água de rosas. Leve à geladeira. Coloque as pétalas de rosas num recipiente com água, gelo e 5 gotas de vinagre. Deixe por 10 minutos. Misture o queijo cottage com o mel. Em taças de coquetel, com gelo picado em baixo, preencha 2/3 com a maçã ralada, coloque uma bola de queijo e mel por cima e enfeite com as pétalas de rosas e as folhas de hortelã. Obs: Se você cristalizar as pétalas (passando-as em clara em neve e açúcar de confeiteiro, deixando secar) o prato fica bem mais elegante. Purê de amoras “... e ataca-os por defronte das amoreiras. 2 Samuel, 5,23” Ingredientes: 1 kg de amoras (pode substituir por morangos ou framboesas), 1/3 de xícara de açúcar, 1 pitada de sal, 2 colheres de sopa de suco de limão, 250 ml de iogurte. Modo de fazer: Lave e tire os cabos das amoras. Separe em duas porções. Coloque 1 porção de amoras, o mel, o sal e o limão numa panela. Cozinhe em fogo baixíssimo até obter uma mistura grossa, quase um xarope (mais ou menos 15 min.) Se necessário, acrescente mais mel. Não deixe secar! Deixe esfriar e junte a outra porção de amoras. Bata bem o iogurte e misture-o ao purê imediatamente antes de servir. Uma nota final – Em artigos anteriores, tive a oportunidade de escrever muito sobre o passado de minha família e minhas memórias. Hoje, falemos de futuro: bem vinda Gabriela, nossa nova priminha, representante do novo milênio na família. Ferreira
55. Os 100 judeus do século Irving Berlin (1888-1989) - nascido na Rússia, com o nome Israel Baline, Berlin se tornou um dos maiores compositores desse século, com canções que se tornaram temas de sua terra adotiva, como God Bless America, Easter Parade, White Christmas e There's no business like Show Business. Em 1922, ele fora o primeiro e único compositor a ter o seu próprio teatro, o 'Music Box'. Iletrado musicalmente, ele compunha suas canções diretamente de seu piano Buck, ao passo que seu secretário transcrevia a música para a partitura. Tendo decaído musicalmente, da década de 60 em diante, ele optou por se manter recluso, fiel ao lema "uma boa canção é aquela que faz sucesso". Noam Chomsky (1928) - nascido na Pensylvania, Chomsky realizou uma verdadeira revolução no campo da lingüística, que antes era um estudo realizado através da observação direta, e que a partir dele, passou a ter uma metodologia específica para classificar as palavras. Posteriormente, Chomsky passou a se posicionar como um dos maiores críticos das decisões políticas de seu país, acreditando que era seu dever de intelectual, estar a par dos grandes acontecimentos. Leon Trotsky (1879-1940) - Líder do soviete de São Petesburgo de 1905, Trotsky foi um dos mais importantes atores da revolução russa de 1917. Depois, Trotsky criara o Exército Vermelho, tendo sido o principal arquiteto da vitória dos soviéticos na Guerra Civil. Tendo sido expulso do Partido Comunista em 1927, e da URSS em 1929, por suas posições polêmicas, Trotsky construiu o primeiro movimento revolucionário internacional ( a Quarta Internacional), em oposição ao ditador Stálin. Foi assassinado por um agente stalinista, em seu exílio, no México. Simon Wiesenthal (1908) - o austríaco Wiesenthal foi um dos maiores caçadores de nazistas do pós-guerra. Sozinho, usando truques, ele perseguiu 1100 nazistas na Europa e América do Sul. Tendo sobrevivido aos castigos do campo de concentração de Mauthausen, Wiesenthal começou sua campanha em 1947, utilizando-se de seus arquivos pessoais, e montou o seu próprio centro, na Áustria. Dentre os seus maiores achados, Wiesenthal descobriu o nazista Adolph Eichmann, na Argentina. Groucho Marx (1890-1977) junto com os seus irmãos, Chico (1886-1961), Harpo (1888-1964), e Zeppo (1901-1979), Groucho se tornou um dos grandes expoentes históricos do humor norte-americano. Individualmente brilhantes, quando se juntavam, se tornavam impossíveis, combinando piadas sofisticadas com o pastelão. Os seus filmes serviram de ponte entre a comédia muda e o cinema contemporâneo. Os filmes The Coconuts (1929) e The Big Store (1941) são alguns de seus maiores feitos. Benny Goodman (1909-1986) -um dos maiores inovadores do Jazz mundial, Goodman formou a sua primeira banda em 1934. Suas músicas eram perfeitas para dançar. Perfeccionista, posteriormente, Goodman se aproximou de temas clássicos. Tendo sido considerado como o rei do Swing clarinetista, ele derrubou muitas barreiras raciais, tendo sido um dos primeiros líderes de banda brancos a dividir o palco com artistas negros. Paul Ehrlich (1854-1915) - o imunologista Paul Ehrlich é o pai da quimioterapia moderna. Quando estudante, fez experiências para lançar as bases da hematologia. E depois de muitos anos de pesquisas, finalmente foi recompensado com Prêmio Nober de 1908, devido à descoberta do Salvarsan ou "606", remédio que combate a sífilis. Robert Barany - em plena I Guerra Mundial, a neutra Suécia não estava de olhos fechados para o mundo da Ciência, e contemplara o prisioneiro de Guerra na Síbéria Barany, que em 1917, foi libertado, graças à cruz vermelha. Foi professor de Medicina da Universidade de Upsala, Suécia até sua morte em 1936. Joseph Erlanger - judeu americano, descobridor das diferentes funções de fibras de nervos, foi eleito Prêmio Nobel de 1944. Otto Loewi - premiado com o Nobel de 1936, pelas descobertas sobre a transmissão química dos impulsos dos nervos. Artur Rubinstein (1887-1982) - firmando-se como músico notável, entre os primeiros pianistas modernos, Rubinstein fora um menino prodígio, tendo, entre 1900 e 1932, cumprido uma série praticamente ininterrupta de apresentações. Tido como o mais célebre intérprete de Chopin, após a II Guerra, Rubinstein naturalizou-se norte-americano, e fez sua última apresentação em 1976, no Wigmore Hall, em Londres. Karl Popper (1902-1994) -austríaco naturalizado britânico, Popper é um dos maiores filósofos científicos e teóricos do liberalismo, com duas grandes contribuições para a compreensão da forma como pensamos. Demonstrou que astrologia, psicologia freudiana e marxismo eram, por exemplo, pseudo-ciências. Seu outro sucesso foi provar o fracasso de qualquer sociedade política doutrinária, pois teríamos que viver racionalmente, sem acreditar que seria possível se prever o futuro. Popper dizia que a ciência é precisa e permite refutar teorias incorretas. Annie Leibovitz (1949) - fotógrafa norte americana, ela se destacou por suas inovações no método em se combinar envolvimento emocional com uma técnica apuradíssima. Fotografando quase sempre celebridades, Leibovitz tem entre outras obras, a famosa foto de John Lennon e Yoko Ono, nás vésperas da morte dele (na foto, Yoko está vestida, deitada no chão, e Lennon estava vestido em posição fetal, ao seu lado, e com uma das pernas colocadas sobre ela). Joseph Lederberg (1925) - a demonstração de que as bactérias têm uma forma simplificada de atividade social rendeu a Lederberg o prêmio Nobel em 1958. Suas descobertas foram muito importantes na descoberta com relação à resistência das bactérias a certos tipos de antibióticos. O sucesso de suas pesquisas renderam a ele sua entrada no programa espacial da NASA, de viagem a Marte, e sua qualificação como consultor da Organização Mundial de Saúde, especialista em armamentos químicos. Aaron Spelling (1928) - nascido em Dallas, o produtor de televisão e filho de judeus russos Spelling mudou-se para Hollywwod, se tornando ator e autor da televisão popular. Dentre as suas produções, as mais famosas são A Ilha da Fantasia e Casal Vinte. Luis Kahan (1901-1974) - um dos mais importantes arquitetos deste século, Kahan começou a fazer projetos tardiamente, já com 50 anos de idade. Entre os edifícios de sua autoria, destacam-se o Instituto Salk de Biologia na Califórnia, o Museu Kimpbel de artes do Texas, o edifício sede do governo de Bangladesh e a Faculdade de Engenharia da Universidade de Tel Aviv. Sandy Kupks (1935) - um astro do Baseball durante os anos 1962/66, ganhando com o "L.A. Dodgers" 4 campeonatos. Não era um judeu religioso, mas ganhou fama ao se negar a disputar uma das partidas das finais de um campeonato, por cair na véspera de Iom Kipur. Abraham Hacohen Kook (1865-1935) - foi o 1º rabino-chefe de Israel, e um dos poucos no mundo ortodoxo que não via no Sionismo um desastre para o povo judeu. Para ele, o movimento de Hertzl era uma oportunidade especial de conciliar a Torá com o judaísmo tradicional. Dani Kaye (1913-1987) - um dos grandes comediantes americanos, o ator de teatro Dani Kay também se destacou no cinema e na televisão. Talentoso, Kay era uma pessoa culta, inteligente e bondosa. Um aspecto curioso: Kay costumava realizar apresentações gratuitas para o público. Bruno Krisky (1911-1990) - político austríaco de grande destaque na história recente de seu país. Quando jovem, migrou para a Suécia, depois da anexação da Áustria pela Alemanha, e do início da 2ª Guerra Mundial. Retornando ao seu país natal, nos anos 60, Krisky foi ministro das relações exteriores da Áustria, e posteriormente foi eleito para diretor do Partido Socialista. Alguns anos mais tarde, elegeu-se Primeiro Ministro. Nos anos em que Krisky governou, a Áustria viveu um período de prosperidade econômica. Abraham I. Karlitz (1878/1953) - um dos principais rabinos ortodoxos de Israel, Karlitz fundou o Talmud Torá, uma sociedade religiosa de "Lomdim", que estudam somente a Torá. Itzchak Rabin (1922-1995) - a história de Rabin confunde-se com a história do Estado de Israel. Nascido em Jerusalém, Rabin viveu em Haifa e em Tel Aviv. Como militar, Rabin foi um oficial exemplar do "Palmach" e do "Tzahal", chegando ao posto de chefe das forças armadas em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias. Nomeado Embaixador de Israel na ONU, e eleito líder do Partido Trabalhista, Rabin chegou ao posto de Primeiro Ministro do Estado de Israel por duas vezes. No seu segundo governo, tendo Shimon Peres como seu Ministro das Relações Exteriores, ele firmou o acordo de Oslo. Um passo de coragem para ele e para Israel, quando na Casa Branca, apertou a mão de Yasser Arafat, líder das OLP. Rabin dizia que "a paz se faz com os inimigos". Foi friamente assassinado em Tel Aviv, depois de uma manifestação a favor da paz. Hana Robinah (1892-1980) - atriz de grande valor, Robinah ganhou fama na Nova York dos anos 20, na peça Dibuk, com o papel de Leale. Robinah chegou em seu auge, recebendo inúmeros convites para atuar em teatros do mundo inteiro. Mas sionista que era, Robinah migrou para Israel, onde foi uma das fundadoras do teatro "Habima" de Tel Aviv. Philip Roth (1933) - inteligência judaica, humor judaico e sensibilidade judaica, estes são os ingredientes judaicos que compõe os livros de Roth, o Woody Allen da literatura. Com livros traduzidos em diversas línguas no mundo todo, Roth retrata o judeu cosmopolita e a eterna busca por sua identidade, com boas doses de humor e sexo. Roth está na linha dos grandes escritores judeus deste século. Mark Rutko (1903-1970) - um dos grandes pintores da escola nova-iorquina, nos anos 50, Rutko foi um exímio pintor expressionista. Com o tempo, Rutko teve influências surrealistas. As cores de suas obras representavam o seu estado de espírito. Quando a sua vida foi perdendo o sentido, suas obras se tornaram opacas. Entristecido, suicidou-se em 1970. Marc Chagal (1887-1985) - um dos maiores artistas plásticos da história, Chagal iniciou seus estudos em Paris, fortemente influenciado pelo Cubismo, sem nunca esquecer suas origens russo-judaica. Suas principais obras estão na sinagoga do Hospital Hadassa Einharem, na Knesset em Jerusalém, nas Óperas de Paris e de Nova York. Guershon Shalom (1897-1882) - um dos grandes estudiosos da Cabala, Shalom foi um dos fundadores da Universidade de Jerusalém. Rejeitado por sua família, judia, porém assimilada, Shalom se sentiu absorvido pela magia da língua hebraica. Mais do que isso, Shalom aprofundava seus conhecimentos na história judaica e nos fundamentos da Torá. Em 1925, Shalom inaugurou o curso de "Mística Judaica" da Universidade de Jerusalém. Arnold Shinberg (1874-1951) - músico inovador, um verdadeiro revolucionário, Shinberg ficou conhecido por modificar a música ocidental. Sua grande inovação foi criar a chamada a "música destonalizada". Trata-se de uma música "sem ritmo", onde a partitura está totalmente alterada. Menachem Shneniaurson (1902-1994) - mais conhecido como o "rabino de Lubavich", formou o movimento de "Chazará Be Tchuva" que pregava o retorno do judeu tradicional ao judaísmo ortodoxo. Do Brooklin, em Nova York, a sede de seu meu movimento, o Chabad, enviou centenas de "chabadim" pelo mundo, com o intuito de difundir o judaísmo entre os judeus, construindo sinagogas e fortalecendo o sistema educacional. O texto acima foi escrito pelo querido rabino Jairo Gawendo. Ferreira

54. A leitura da Torá - A leitura da Torá (Pentateuco) é realizada normalmente nas segundas, quintas e sábados. Este costume é uma forma de liturgia que data desde os tempos do retorno dos judeus do exílio babilônico no século VI a.E.C. A leitura também é parte do sistema integrado na liturgia de oração e estudo. A Tradição Judaica afirma que Esdras auxiliado pelos escribas compilou a Torá no ano de 444 a.E.C. Nessa ocasião, Esdras reuniu o povo para uma leitura pública da Torá e esse prometeu cumprir as suas leis e aceitar os mandamentos divinos como regra de vida. Desde então, criou-se o hábito da leitura pública da Torá, acompanhada das explicações dadas pelos escribas. A partir desse acontecimento, começou a surgir uma nova classe de guias e conselheiros do povo, os Rabinos (do hebraico rabi, significa "professor", "mestre") cuja tarefa principal era ensinar ao povo o significado da ori-entação bíblica e a sua aplicação às necessidades cotidianas. Segundo o Tanach, foi em Rosh Hashaná que tal costume foi aplicado pela primeira vez: Todo povo se reuniu como um só homem na praça situada defronte da porta das Águas. Disseram ao escriba Esdras que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que Iahweh havia prescrito para Israel. Então o sacerdote Esdras trouxe a Lei diante da assembléia, que se compunha de homens, mulheres e de to-dos os que tinham o uso da razão. Era o primeiro dia do sétimo mês. Na praça situada diante da porta das Águas, ele leu o livro desde a aurora até o meio-dia, na presença dos homens, das mulheres e dos que tinham o uso da razão: todo povo ouvia atentamente a leitura do livro da Lei. O escriba Esdras estava sobre um estrado de madeira, construído para a ocasião; perto dele estavam, à sua direita, Matatias, Sema, Anias, Urias, Helcias, Maasias; e à sua esquerda, Fadaías, Misael, Melquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mosolam. Esdras abriu o livro à vista de todo o povo - pois ele dominava todo o povo - e, quando ele o abriu todo o povo se pôs de pé. Então Esdras bendisse a Iahweh, o grande Deus; todo o povo, com as mãos erguidas responde: "Amém! Amém!", e depois se inclinaram e prostraram diante de Iahweh, com o rosto em terra. (Josué, Bani, Serebias, Jamin, Acub, Sabatai, Hodias, Maasias, Celita, Azarias, Jozabad, Hanã, Falaías, que eram levitas, explicavam a Lei ao povo, enquanto o povo estava de pé. E Esdras leu no Livro da lei de Deus, traduzindo e dando o sentido: assim podia-se com-preender a leitura. O novo Pacto, que, pode-se dizer, inaugurou oficial e legalmente o Judaísmo, era baseado não na revelação ou pregação, mas em um texto escrito. A leitura da porção da Torá foi instituída nos dias de encontro das pequenas aldeias na cidade, que eram às segundas e quintas. Aos sábados, por ocasião shabat, são proibidas qualquer atividade suscetível de ser utilizada no processo de produção e troca, ou seja, o trabalho. O shabat passa a ser então, o terceiro dia de leitura da Torá. Observamos o nascimento da interpretação das fontes judaicas com o surgimento da leitura pública da Torá, realizada inicialmente nos dias das feiras. Curiosamente, a relação entre a interpretação e as feiras tem como ponto de partida o substantivo latino interpretatio. A palavra interpretatio tem origem na feira, no negócio, na discussão dos preços ou do preço, pretium, diante do qual os interlocutores assumem posições diversas, donde o inter-pretium. Quando traduzimos o prefixo inter por "entre", colocamos em cena o diálogo, o debate onde encontramos posições diferentes. O preço (pretium) é algo mutável, que se define no decorrer e como conseqüência do diálogo. Ferreira


53. A Redenção pela Torah
De fato Paric, A-do-nay mantem as portas abertas a todos.

Afinal ele enviou a bendita Torah para as 70 nações...

Entretanto apenas Israel a recebeu com coração aberto!!

Mas isso não significa que Ele (bendito seja o seu nome) tenha mudado!

Ele continua aberto, esperando por todos os povos, linguas e nações para que
o adorem e aprendam a Torah!!

Ferreira

Baruch atah Adonai Eloheinu Mélech haOlam, asher hitzdkenu al emunah
baMashiach, Baruch Hu.

Bendito és Tu Eterno nosso Deus, Rei do Universo, que nos justificou pela fé
no Messias, Bendito seja

 


52. Chega a Israel grupo de 400 judeus religiosos do Canadá e EUA


08:49 09/07/2002

Agência EFE

Um grupo de 400 imigrantes religiosos dos EUA e Canadá, o maior desde a criação do Estado judeu, chegou hoje, terça-feira, a Israel, informa a edição eletrônica do jornal "Jerusalem Post".


Apesar do sangrento conflito entre palestinos e israelenses, que em breve completa vinte e dois meses, e da crise econômica neste país, os imigrantes chegaram a bordo de um avião da companhia aérea israelense "El Al".

Os "olim" que chegam de outros países a Israel receberão cerca de 5.000 euros na chegada, como parte das facilidades oferecidas pelo Ministério de Integração e ficarão alojados, durante a primeira fase de adaptação ao país, em Jerusalém e Bet Shemesh.

Os emigrantes de origem judaica, que podem adquirir a cidadania israelense de acordo com a Lei do Retorno de 1950, são denominados "olim" porque "sobem" a este país e a Jerusalém


51 . quanta coisa podemos aprender de um... grupo assim Olá pessoal. Como a maioria, fui incluído neste grupo sem ser avisado, mas fui deixando, porque afinal, quanta coisa podemos aprender de um... grupo assim. Mas o que vi, nestas semanas foi, se não estou enganado, tem 4 tipos de pessoas neste grupo: 1) judeus; 2) judeus messiânicos; 3) evangélicos diversos; e, 4) sem definição religiosa.

As diferenças das pessoas deveriam ser motivadores para maior apreciação e aproximação das mesmas, e não motivo para maiores discussões e até mesmo agressões. A Bíblia e a Torah colocam como os dois maiores mandamentos: 1) AMAR A DEUS ACIMA DE TODAS AS COISAS, e, 2) AMAR AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS. Quando agredimos alguém porque pensa diferente ou porque interpreta diferente a Bíblia ou a Torah, é jogar por terra estes dois mandamentos. Um cristão odiar os Judeus é um absurdo, porque todo o cristianismo nasceu do judaísmo, porque aprouve a Deus se revelar a Abraão e fazer um pacto com ele. Justamente Abraão que é o pai dos judeus e o pai dos árabes. E pela fé, pai de todos os cristãos (cristãos que pregam e vivem a Bíblia).

Assim sendo, sugiro que os que tem utilizado este espaço para agressão, que transforme esta oportunidade em algo mais prazeroso para todos, senão, muito mais gente vai sair do grupo, deixando de aprender muita coisa boa.

Abraços,

Devanir _


50. Água que jorra de uma pedra do Muro das Lamentações provoca reações em Jerusalém

13:55 05/07/2002

AFP

JERUSALÉM - A água que escorre há alguns dias de uma pedra do Muro das Lamentações, em Jerusalém, o lugar de peregrinação mais sagrado do judaismo, provocou fortes reações entre judeus religiosos, que consideram o mistério um sinal da chegada do Messias.

Também conhecido como o muro ocidental, esta importante muralha é o último vestígio do segundo templo judaico, construído por Heródes e destruído pelos romanos no ano 70 depois de Cristo.

Na cidade Velha de Jerusalém, na parte oriental da Cidade Santa, abaixo do monumento muçulmano Esplanada das Mesquitas, o Muro das Lamentações é o terceiro lugar santo do Islamismo depois da Meca e Medina, e do Monte do Templo.

A cerca de quinze metros acima do sólo, em meio à área reservada aos homens, a água desenha no coração de uma grande pedra branca um rastro de 30 cm de cumprimento que termina nas ervas daninhas que nascem entre as pedras do Muro.

As autoridades arqueológicas observam a mancha.

Para Jon Zeligman, arqueólogo encarregado do distrito de Jerusalém, não há nenhum "mistério" nisso e tampouco "místico".

"É uma mancha de umidade", declara à AFP. "Já conhecemos isto. É um vazamento provocado por uma canalização escavada do outro lado do muro que depois se seca", acrescenta o especialista.

Mas outros, reunidos ao pé da antiga muralha, não acreditam no mesmo.

"O Muro começa a chorar. Pode ser um sinal da chegada do Messias", disse Zahava, que chegou dos Estados Unidos para viver um ano em Jerusalém com sua família.

"Como explicar se a água jorra do centro da pedra? Não é normal. De qualquer forma, tenhamos esperança, porque é certeza que o Messias virá", acrescenta.

Dias antes do Tisha Beav, o dia em que se comemora a destruição dos dois templos, as mulheres comentam o caso.

"É um sinal lá de cima", desconfia uma delas. "Tudo é possível", diz outra. "Eu não acho nada", fala a terceira.

Quando o povo judeu ficou sem água, depois de 40 anos no deserto egípcio, Deus disse-lhes que tocassem a pedra e apareceu água, explica Raynee Bodenheim.

Perplexa diante deste argumento, Raynee diz: "É interessante, realmente pouco comum. Mas não sei se devemos tirar conclusões disso..."

"Cada vez que ocorre algo assim, todo mundo quer encontrar explicações místicas e começa a especular", diz Zeligman.

"A mancha não tem mais que 30 por 10 cm. Se fosse de 15 metros, nos preocuparíamos. Se dentro de alguns dias não secar, veremos", acrescentou


49. Místicos judeus vêem "sinal" de chegada de messias em Jerusalém

12:33 04/07/2002

Reuters

JERUSALÉM, Israel (Reuters) - Uma área de umidade apareceu no Muro das Lamentações, na Cidade Velha de Jerusalém, levando alguns místicos judeus a interpretá-la como um sinal da chegada do messias e, de outro lado, alimentando preocupações entre arqueólogos, que temem se tratar de uma infiltração provocada por problemas de encanamento.

Um arqueólogo da Autoridade de Antiguidades de Israel afirmou que a mancha pode se dever a um vazamento. Mas o órgão ainda não discutiu a questão com as autoridades islâmicas responsáveis pelo complexo de mesquitas localizado sobre o muro, sagrado para o judaísmo.

"O motivo exato, por enquanto, não é claro, mas, nossa experiência anterior sugere se tratar de algum problema com os canos (do outro lado do muro)", disse na quinta-feira o arqueólogo Jon Seligman.

O Muro das Lamentações é o que restou do que os judeus consideram ter sido um templo destruído no ano 70.

O complexo todo, incluindo as mesquitas espalhadas pelo que os muçulmanos chamam de Al Haram Al Sharif, está no centro da disputa entre Israel e os palestinos sobre Jerusalém. Os dois lados desejam fazer da cidade sua capital.

A mancha úmida, de cerca de 40 centímetros por 10, apareceu nesta semana em uma pedra do muro e não secou.

Alguns religiosos judeus mal conseguiam esconder sua alegria com o surgimento da mancha, fato que ocorreu duas semanas antes do dia de jejum judaico do Tisha B'Av, no qual é lembrada a destruição do templo e de seu antecessor bíblico.

Alguns místicos dizem que o sinal da chegada do messias é o choro do Muro das Lamentações dias antes do Tisha B'Av, um dia de jejum de 25 horas que, neste ano, começa com o anoitecer do dia 17 de julho.


48. DNA fornece novas informações sobre a origem judaica

Por Nicholas Wade :: 13:42 14/05/2002

Uma nova linha está sendo traçada na complexa história judaica, uma linha criada a partir de um pedaço de DNA.

Os dados de DNA sugerem uma versão particular à história e origens judaicas que os historiadores ainda não tiveram tempo para avaliar, mas que parecem ser compatíveis, a princípio, com o registro histórico, afirmaram especialistas em estudos judaicos.

O novo retrato genético é baseado principalmente em dois estudos, um publicado há dois anos e o outro publicado este mês. Juntos eles mostram que os homens e as mulheres que fundaram as comunidades judaicas tinham surpreendentes histórias genéticas diferentes.

O primeiro estudo, comandado pelo Dr. Michael Hammer da Universidade do Arizona, mostrou através de uma análise do homem, ou do cromossomo Y, que os homens judeus de sete comunidades diferentes tinham relações entre si e até hoje nas populações sírias e palestinas, mas não tinham relações com os homens de suas próprias comunidades.

A descoberta sugeriu que os homens judeus que fundaram as comunidades rastrearam sua identidade até a população ancestral do Oriente Médio de 4 mil anos atrás de onde os árabes, judeus e outras pessoas são descendentes. Essa descoberta apontou para a unidade genética de populações judaicas e passou a considerar que a maior parte das comunidades judaicas eram recém-convertidas como os Khazars, uma tribo medieval que adotou o judaísmo.

Um novo estudo agora mostra que as mulheres em nove comunidades judaicas da Geórgia, a ex-república soviética, ao Marrocos têm histórias genéticas completamente diferentes das dos homens. Em cada comunidade, as mulheres carregavam poucas marcas genéticas no DNA mitocondrial, um elemento genético herdado apenas através das mulheres.

Isso indica que a comunidade tinha um pequeno número de mães e que após alguns nascimentos houve pouca, se alguma, troca da população. As identidades das mulheres, entretanto, são um mistério, porque, diferente da situação dos homens, suas marcas genéticas não são relacionadas às de outras mulheres e nem às populações de hoje do Oriente Médio.

O novo estudo, do Dr. David Goldstein, Dr. Mark Thomas e Dr. Neil Bradman da Universidade de Londres e outros colegas, aparece na edição da Revista Americana de Genética Humana deste mês. Goldstein afirmou que os historiadores devem interpretar as evidências encontradas. Sua especulação, afirmou, é que a maior parte das comunidades judaicas foram formadas por uniões entre homens judeus e mulheres locais, apesar de ele reconhecer que as origens das mulheres não podem ser geneticamente determinadas.

"Os homens vieram do Oriente Médio, talvez como comerciantes", afirmou. "Eles estabeleceram populações locais, provavelmente com mulheres locais. Mas quando a comunidade foi fundada, as barreiras tinham que ser aumentadas, porque senão a diversidade mitocondrial também seria aumentada".

Na antiga Israel, o sacerdócio judaico era passado de pai para filho. Mas em algum momento entre os anos de 200 A.C. e 500 D.C., o status judaico passou a ser definido pela origem materna. Apesar das mães fundadoras da maior parte das comunidades judaicas não terem nascido judias, seus descendentes eram.

"É precisamente essa situação que nos permite ver esses eventos de transformação", afirmou Goldstein.

Como outras comunidades judaicas do estudo, a comunidade Ashkenazic das regiões norte e centro da Europa, da qual a maior parte dos americanos judeus são descendentes, apresenta uma menor diversidade do que o esperado em seu DNA mitocondrial, talvez refletindo a definição maternal do judaísmo. Mas diferente de outras populações judaicas, essa comunidade não mostra sinais de ter tido poucas fundadoras. É possível, afirmou Goldstein, que a comunidade Ashkenazic seja um mosaico de populações separadas que se formaram da mesma maneira que outras.

O Dr. Harry Ostrer, um especialista em genética da Universidade de Nova York, afirmou que 26 doenças especificamente genéticas encontradas na comunidade, geralmente atribuídas aos "efeitos de fundação", poderiam ser explicadas pela idéia de um mosaico de pequenas populações. Esse efeito explica qualquer mutação presente em uma pequena população que depois se expande. "Esse estudo realmente abriu uma porta para um trabalho muito interessante", afirmou Oster.

A idéia de que a maior parte ou todas as comunidades judaicas foram fundadas por homens judeus e mulheres locais é um pouco diferente da idéia tradicional. A maior parte das comunidades judaicas asseguram que foram formadas por famílias que fugiram de perseguições ou foram convidadas a se acomodarem por reis locais.

Por exemplo, os judeus iraquianos supostamente são descendentes dos judeus exilados na Babilônia após a destruição do Primeiro Tempo em 586 A.C. Membros da comunidade Bene Israel de Bombaim dizem que são filhos dos judeus que fugiram das perseguição de Antiochus Epiphanus, que reprimiu a revolta do Maccabean, no ano de 150 A.C. A maior parte dessas narrativas não tem um fundamento histórico.

O Dr. Lawrence H. Schiffman, professor de estudos judaicos e hebraicos da Universidade de Nova York, disse que os novos dados genéticos poderiam explicar como as comunidades judaicas foram formadas. Mas ele duvida que esses dados consigam explicar a origem de grandes comunidades judaicas que aparentemente foram formadas por famílias que fugiam da perseguição.

O Dr. Shaye Cohen, professor de literatura judaica e filosofia de Harvard, disse que a implicação das descobertas e a idéia de que as comunidades judaicas foram formadas por comerciantes, era "improvável".

"Os autores estão corretos em afirmar que as origens históricas da maior parte das comunidades judaicas são desconhecidas", afirmou Cohen, "Não apenas as pequenas comunidades da Índia, mas até mesmo a cultura Ashkenazic da qual muitos americanos descendem".

Se as mães da maior parte dessas comunidades eram locais, isso poderia explicar porque os judeus de cada país tendem a ser parecidos com sua comunidade fisicamente enquanto as origens dos homens judeus podem explicar os aspectos que as comunidades têm em comum, afirmou Cohen.

Apesar da definição de judaísmo ser a de nascer de uma mãe judia, ainda não está bem definido se a genética tem muito para contribuir com as questões da identidade judaica.

Alguns acadêmicos suspeitaram que as comunidades judaicas tinham, através do casamento entre parentes ou de conversões, se tornado um pouco diferente de sua população original. Muitos acreditam que mesmo se os judeus são um grupo definido etnicamente, como opostos aos termos culturais e religiosos, é impossível definir um grupo étnico geneticamente.

Schiffman disse que como presidente da Associação para Estudos Judaicos ele iria considerar uma assembléia para a discussão e interpretação desses dados entre os especialistas em genética e os historiadores. Ele notou que o estudo das diferenças raciais acabou em desastre no passado, mas que uma nova análise das diferenças genéticas era "uma forma de ciência racial para o bem, e não para o mal".

"A ciência racial", afirmou Schiffman, "trouxe tantas coisas terríveis. Mas é uma norma agora na genética estudar a genética racial de grupos diferentes. Por isso acho que temos uma diferença impressionante


.47 Árabes querem evitar que Israel "judaize" Jerusalém

Agência EFE

Especialistas em Patrimônio e Antigüidades da Liga Árabe se reuniram hoje, terça-feira, no Cairo para criar um plano de defesa da identidade islâmica de Jerusalém "frente às tentativas de Israel de judaizar a cidade".


Na abertura da sessão, o assistente do secretário-geral da Liga Árabe, Said Kamal, acusou Israel de tentar "roubar a história passada e o presente do povo palestino com a sua pretensão de judaizar a cidade".

O representante árabe solicitou também ao Conselho de Educação, Ciência e Cultura das Nações Unidas, que adote um plano que "preserve o patrimônio islâmico e cristão da cidade e anule as reclamações judaicas".

O estatuto político de Jerusalém, cidade sagrada para as três principais religiões monoteístas - judaísmo, cristianismo e islamismo -, é um dos grandes obstáculos que impedem um acordo final de paz no conflito entre palestinos e israelenses.

Ambos reclamam o controle do setor nordeste da cidade, onde fica Esplanada das Mesquitas, um terreno no qual está a terceira mesquita mais sagrada do Islã e onde os judeus encontram as ruínas do Segundo Templo, destruído pelo imperador romano Tito no século I de nossa era.

A Autoridade Nacional Palestina pretende que o setor nordeste de Jerusalém, cidade concedida aos palestinos pela ONU no plano de partição de 1948 e cujo setor oeste foi invadido por Israel 19 anos depois, seja a capital de seu futuro Estado independente

Diz o Talmud que "viver em Israel e equivalente a todas as outras Mitzvor juntas"! Isso quer dizer que alguem que vive na Galut pode almejar somente chegar ao mesmo nivel dos que vivem em Israel-não mais, mesmo se estes que vivem em Israel não cumpram nenhuma outra Mitzva. Por isso eu peço (com muito amor) que todos os que vivem na Galut não reclamem dos que vivem em Jerusalém. E muto menos uma acusação "geral" que incluiria tambem Judeus que sacrificaram seus filhos pela segurança de Israel, foram assassinados pelo terror por serem Judeus e muitos que são MUITO religiosos. Obrigado. No amor do Senhor, Shalom e Rosa bartolomeu.martins@saude.gov.br wrote: Tem mais coisas.Tenho a dizer que Israel sem torah não é nada.Ou seja que o judeu necessita da ligação com sua cultura, tradições, porém acima de tudo precisa de estar ligado e lembrado do culto ao Eterno Elohim.Moshê não é um conto de fadas, e ao Tanach NÃO É UM VELHO TESTAMENTO, mas um conjunto de preceitos, regras e esperança de um povo.Se você não se sente assim por certo está bem afastadado da Torah.A Kabalah fala de luz, de alegria e de ligação com o Kadosh Barauch Hu.Faça teshuvah, e se sentirás judeu mais ainda. Não estou comisso atestando violência ou guerras.Pois a solução para Israel não são armas , mas a presença do Eterno na mente e no coração de cada judeu.Porém o que estão fazendo a Eretz Israel ? Profanações é o que fazem. Cultos a ídolos é que fazem.Adoram pedra , pau e tudo quanto é coisa, mas fogem da Torah.Mantêm no shabat danceterias funcionando, rádio com músicas profanas, mas não louvam ao Eterno.Israel, Shabat e Torah, uma forma de adoração ao Eterno.A paz de Israel depende de sua dedicação ao Sagrado.Yerushalaim não é uma feira livre, é a Cidade Santa.tem horas que vejo que os árabes parecem mais zelosos que muitos judeus culturais.
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ALGUEM FEZ AQUI UM ERRO TREMENDO! > Jerusalém não foi concedida pela ONU aos palestinos: > > 1-Em 1948 não existiam palestinos. Os que ai viviam se consideravam arabes >e não palestinos... > > 2-Jerusalém de acordo con a partilha foi considerada Internacional. Mas >como OS ARABES não aceitaram a > partilha e SETE PAISES ARABES atacaram ao estado de Israel que tinha UM >DIA de idade e somente 650.000 > habitantes, no fim da guerra Israel e JORDANIA (não "palestina") tinham >cada um metade de Jerusalém > > 3-A Jerusalém nordeste não foi invadida por Israel repentinamente: ISRAEL >FOI ATACADA por tres paises arabes > no que é chamado a guerra dos seis dias - ganhou dos tres paises em SEIS >DIAS. > > Durante esta GUERRA DE DEFESA Israel LIBERTOU a "Velha Jerusalém"! > > Shalom e Rosa


DIVERSOS
VÍDEO NO MUSEU JUDAICO "LEVI E GOLIAS" COMÉDIA: Jovem ortodoxo é confundido e perseguido por traficantes de drogas. Dia: 30 de julho de 2002 Terça-feira às 17:30 Horas Duração:92´min. Idioma: Francês (legendas em português) Origem: França Diretor: Gerard Oury Artistas principais: Richard Anconina, Michel Boujenah, Jean-Claude Brialy Realização: Gaumont-International Films Ao final haverá confraternização Rua México, 90/110 Centro Metrô: Estação Cinelândia, saída pela Pedro Lessa


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