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SEÇÃO 08


72. "ROSH HASHANÁ"
É o nome hebraico do Ano Novo. Representa um dos dois dias santos mais sagrados da fé judaica e dá início aos "Dez Dias de Penitência" quando "a humanidade se submete a julgamento perante o trono celestial".
Durante esse período, afirma a tradição, Deus perscruta os corações dos homens e examina os motivos de seus atos.
É também o período em que os judeus se julgam a si mesmos, comparando seu procedimento durante o ano findo com as resoluções tomadas e as esperanças que haviam acalentado.
Na moderna Israel celebra-se o Rosh-Hashaná somente um único dia; os ortodoxos continuam a observar dois dias igualmente santificados, conforme o costume mantido desde o primeiro século.
A exemplo de quase todos os demais dias santos do Judaísmo, as observâncias do Rosh-Hashaná incluem certa mistura de solenidade e festividade.
O Novo Ano é uma época para reunião da clã, quando tanto os jovens como os anciãos voltam ao lar.
O esplendor de seu ritual cria laços emocionais com o Judaísmo até nas crianças pequenas demais para compreender e apreciar plenamente a ética da fé; nos anos seguintes a mente reforça esses laços do espírito e do coração.
O símbolo mais relevante das práticas do Rosh-Hashaná é o shofar, ou chifre de carneiro, que se faz soar durante o culto do Ano Novo e em cada um dos dez dias de penitência.
Em tempos idos, o shofar era instrumento de comunicação.
Nas colinas da Judéia era possível alcançar todo o país em poucos momentos por meio de apelos de shofar, correndo do cume de um monte para outro.
Nos ofícios do Rosh-Hashaná, o shofar é o chamado para a adoração.
Conclama os fiéis a se arrependerem de suas faltas do ano decorrido; a voltarem a Deus com o espírito contrito e humilde e a distinguirem entre o trivial e o importante na vida, de modo que os doze meses seguintes possam ser mais ricos de serviços a Deus e aos homens.

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73. Breve História dos Judeus no Brasil

A história dos judeus no Brasil constitui um caso único; pois de nenhum outro país se pode dizer que nele os judeus tenham vivido ao longo de toda a sua existência, contribuindo substancialmente para o seu desenvolvimento econômico e social.
De fato, desde o descobrimento do país - evento este do qual participaram, tendo inclusive ajudado nos seus preparativos - até a época presente, os judeus, quase sem intermitência, aberta ou disfarçadamente, estiveram integrados nos processos de formação da nacionalidade.
Isso não obstante, vale dizer, embora os judeus tenham representado continuamente uma parcela da sociedade, a sua história não acompanha simplesmente a do Brasil.
Longe de um esperado paralelismo, o que se verifica é a existência de inúmeros desvios e meandros, os quais não raro atingem o grau de contraste.
À guisa de exemplo, mencione-se o período da ocupação holandesa, que, traduzindo um fracasso para o país, constituiu, entretanto, o ponto mais alto do desenvolvimento da coletividade judaica local, dando-se o inverso com a fase subseqúente, quando, após a expulsão dos invasores, sobreveio a decomposição, o êxodo e a dispersão dos judeus do Brasil.
Semelhantemente, as intensas perseguições religiosas da primeira metade do século XVIII, de parcos efeitos diretos sobre a população geral do país, tiveram influência específica marcante sobre a vida dos judeus brasileiros.
Finalmente, sob outro aspecto, a implantação do regime e disposições liberais no país, no início do século XIX, culminando com a proclamação da Independência, e que resultou tão favorável ao progresso geral do país, determinou porém a assimilação quase total dos judeus, efeito este que é de se considerar negativo do ponto de vista da preservação da comunidade judaica brasileira.
Por tais motivos, o estudo da história dos judeus no Brasil não pode ater-se às fases e aos marcos gerais da evolução política e social do país, senão orientar-se, ao revés, segundo os fatos e acontecimentos históricos que hajam repercutido especificamente nas condições de vida individual e sobretudo coletiva dos judeus.
De acordo com tal critério, impõe-se destacar as seguintes oito fases na história dos judeus no Brasil, de 1500 a 1900:
1 1500-1570 - FASE PACÍFICA DE CRESCENTE IMIGRAÇÃO e de ampla integração dos judeus na vida econômica do país, compreendendo os três sub-períodos: a) - Primeiras explorações (1501-1515);b) - Primeira colonização (1515-1530);c) - Colonização sistemática (1530-1570)
2 1570-1630 - FASE TUMULTUÁRIA, caracterizada pelo surgimento de DISCRIMINAÇÕES ANTI-JUDAICAS.
3 1630-1654 - Período de EXUBERANTE DESENVOLVIMENTO, sob o domínio holandês - verdadeiro APOGEU DA ORGANIZAÇÃO COLETIVA dos judeus do Brasil.
4 1654-1700 - Período pós-holandês, FASE CRÍTICA na vida dos judeus brasileiros, compreendendo ÊXODO em massa, desagregação da comunidade, DISPERSÃO e final acomodação local.
5 1700-1770 - Período das GRANDES PERSEGUIÇÕES promovidas pela Inquisição portuguesa.
6 1770-1824 - Período de LIBERALIZAÇÃO progressiva, queda da imigração judaica e GRADUAL ASSIMILAÇÃO dos judeus.
7 1824-1855 - Fase de ASSIMILAÇÃO PROFUNDA, subseqüente à cessação completa da imigração judaica homogênea e à igualização total entre judeus e cristãos perante a lei.
8 1855-1900 - Período PRÉ-IMIGRATÓRIO MODERNO, caracterizado pelas primeiras levas de imigrantes judeus, oriundos, sucessivamente, da África do Norte, da Europa Ocidental, do Oriente Próximo e mesmo da Europa Oriental, precursores das correntes caudalosas que, nas primeiras décadas do século XX, vieram gerar e moldar a atual coletividade israelita do país.

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De: ortorah@terra.com.br
Para: judaismo@grupos.com.br
Data: 23/07/2002 10:24
74. Porção Semanal - EKEV Parashá Ekev

(por Rav Menachem Leibtag - Tradução livre: Daniel Segal Amoasei)

Todos sabemos que a Terra de Israel é especial, mas da
parashá Ekev parece que o "céu" não é menos importante. Nesta semana,
discutiremos o significado espiritual da natureza do suprimento de
água da Terra de Israel.
Introdução - que terra é melhor?
No começo da parashá Ekev, a Terra de Israel recebe uma avaliação
muito positiva:
"Porque o Eterno, teu D'us, te traz a uma BOA terra...terra de trigo
e de cevada...e não te faltará nela coisa alguma..." (Devarim 8:7-9).
Entretanto, mais tarde na parashá, parece que o Egito poderia ser bem
melhor:
"Porque a terra para qual estais indo para herdá-la, NÃO É COMO A
TERRA DO EGITO da qual saistes, em que semeaveis a vossa semente, e a
regaveis com vosso pé... Mas a terra para a qual estais passando a
fim de herdá-la, é a terra de montes, e de planícies; da chuva dos
céus ela tem água" (Devarim 11:10-11).
Então, qual terra é melhor?
Para respondermos, precisamos examinar esta comparação bíblica entre
as Terras de Israel e Egito mais de perto.
Como aprendemos nas nossas primeiras aulas de história do mundo, a
antiga civilização do Egito desenvolveu-se ao redor do Nilo. Os
egípcios usavam o Rio Nilo para irrigar os seus campos cavando valas.
Portanto, para irrigar uma campo egípcio, precisaria somente abrir
uma vala recuando as impurezas "COM VOSSO PÉ" (e o mesmo para fechar
a vala).
Com este fundo, podemos entender melhor agora a comparação com a
Terra de Israel - "terra de montes, e de planícies; da chuva dos
céus ela tem água" (Devarim 10:11). Como Israel não possui um rio com
a capacidade do Nilo, seus campos dependem da chuva. Quando chove, os
campos são irrigados automaticamente, mas quando não chove, nada
crescerá.
Mesmo que a terra de Israel possa ter uma fraca vantagem na época das
chuvas (vide Rashi 11:10), o Egito possui uma clara vantagem (Ramban
11:10). Qualquer família responsável obviamente prefereria a opção
mais segura da agricultura egípcia do que o risco da agricultura
israelense.
Então, o que está acontecendo? Por que Moshe diz ao povo, na hora que
estão entrando em Israel, que o Egito é melhor?
Para respondermos, precisamos estudar estes versículos em seu
contexto mais amplo.
Note como estes dois versículos citados anteriormente (Devarim 11:10-
11) começam com a palavra "ki" - que significa "porque" ou "por".
Então, mesmo que comecem um novo trecho, estes versículos são
obviamente continuação de um trecho anterior (Devarim 10:12-11:9).
Vamos achar um tema, olhando como este trecho anterior começa:
"E agora, Ó Israel! Qual é a coisa que pede o eterno, teu D'us de ti?
Senão que TEMAS ao Eterno, teu D'us, que andes em todos seus
caminhos, e ames...que guardes os MANDAMENTOS do Eterno...Eis que ao
eterno, teu D'us, pertencem os céus, e os céus dos céus; a terra, e
tudo que nela há" (Devarim 10:12-14).
A continuação deste trecho, enfatiza muitas vezes a importância
de "IRAT HASHEM" - temor a D'us.
Logo, a comparação da Torá entre a Terra de Israel e o Egito deve, de
algum jeito, estar relacionada com o tema de temor a D'us. Mas qual a
relação que pode haver entre irrigação através da chuva, o inverso da
irrigação através de um rio, com temor a D'us?
Para obtermos a resposta, precisamos ler a conclusão desta
comparação:
"É terra que o Eterno, teu D'us, cuida dela; os olhos do Eterno, teu
D'us, estão sempre sobre ela, desde o princípio do ano, até o fim do
ano" (Devarim 11:12).
Em contraste com o Egito, onde o suprimento de água do Nilo é
CONSTANTE, o suprimento de água de Israel (consequência direta de
suas chuvas) é muito ESPORÁDICO. Contudo, é D'us que determinará a
quantidade de chuvas. Portanto, porque um habitante da Terra de
Israel depende de chuvas, que por sua vez depende de D'us, para
sobreviver na terra de israel, uma pessoa dependerá diretamente de
D'us! Sem dúvida, esta dependência pode levar a um acréscimo no nível
de temor a D'us.
O trecho na Torá que se segue (Devarim 11:13-21) continua este mesmo
tema, e sua conclusão lógica:
"E se obedecerdes aos meus preceitos...darei a chuva à tua terra a
seu tempo...e comerás e te fartarás. Guardai-vos, não suceda que
vosso coração vos seduza, e vos desvieis, e sirvais outros
deuses...se acenderá o furor do Eterno...e fecherá os céus, e não
mais haverá chuva..." (Devarim 11:13-16).
Então, de acordo com o livro Devarim, a chuva não somente age como
medidor da crença dos judeus em D'us, como também funciona como
retibuição Divina. Através da chuva, D'us se "comunica" com Sua
nação, na Sua terra especial; chuvas, no tempo propício pode ser
considerada uma recompensa Divina por um "bom comportamento
nacional", enquanto que a seca pode ser entendida como um sinal de
fúria Divina.
Mas qual terra é melhor? A resposta simplesmente depende do que cada
um esta procurando. Se um indivíduo esforça-se para conseguir uma
maior aproximação de D'us, obviamente prefere a Terra de Israel,
enquanto que um indivíduo que não quer tal dependência Divina
obviamente optará por uma vida mais segura no Egito (isto é "chutz
laaretz" - fora de Israel).
De volta a Avraham
No início da nossa história nacional, encontramos a mesma comparação
entre o Egito e a Terra de Israel.
Recorde que, quando Avraham viajou para Israel pela primeira vez, ele
veio junto com seu sobrinho Lot. Como Avraham não tinha filhos e Lot
perdeu seu pai, Lot era provavelmente considerado o sucessor de
Avraham. Entretanto, depois do retorno deles de uma curta viagem ao
Egito (vide Bershit 12:9-15), uma briga causa a separação entre eles
que provoca a rejeição de Lot da família escolhida de Avraham. Na
descrição da Torá sobre a briga, note como o tema das chuvas emerge:
"E disse Avram a Lot: Nãp haja, te rogo, briga entre mim e ti...se
vais à esquerda (=norte), eu irei à direita (=sul), e se a direita
vais, irei à esquerda..." (Bereshit 13:8-9).
Em outras palavras, Avraham, que estava em Beit-El (vide Bereshit
13:3), oferece a Lot a escolha entre as montanhas de Yehudá (sul) ou
Shomron (norte). Para nossa surpresa, Lot não escolhe nenhuma destas
opções! Ele escolhe separar-se de Avraham totalmente, escolhendo o
Vale do Jordão. Note como a decisão de Lot de ir para o leste esta
relacionada com sua recente experiência no Egito:
"E alçou Lot seus olhos, e viu toda a planície do Jordão, e que todo
ele era bem regado...como o jardim do Eterno, ASSIM ERA A TERRA DO
EGITO..." (Bereshit 13:10-12).
Lot, após sua breve visita ao Egito, não pode mais suportar a vida
difícil nas montanhas e vales na cordilheira central de montanhas da
Terra de Israel. Ele opta por um estilo de vida mais seguro nas
margens do Rio Jordão, similar ao estilo de vida seguro do Egito nas
margens do Rio Nilo.
Lot parte em direção de Sodoma para uma "vida boa", enquanto que
Avraham permanece em Beit-El, no coração da Terra de Israel (Bereshit
13:14-16).
Rashi (comentarista da Torá) cita um Midrash que chega nesta mesma
conclusão:
"...Ele (Lot) viajou para longe daquele que iniciou a criação (D'us),
dizendo: Não posso mais suportar estando com Avraham nem com seu
D'us" (Rashi sobre o versículo Bereshit 13:11).
A briga entre Avraham e Lot representa o conflito entre dois estilos
de vida; um que prefere uma dependência e, portanto, uma relação com
D'us (=Avraham), em contraste com um estilo de vida totalmente
desprovido de metas (=Lot). O caminho tomado por Avraham é o de
dirigir-se a Beit-El, em português "a casa de D'us"; enquanto que o
caminho de Lot é dirigir-se a Sodoma, a cidade da corrupção.
De volta a criação
Do mesmo jeito que encontramos este conceito no início da nossa
história nacional, encontramos um conceito muito parecido no início
da criação.
Recordemos que a história do Gan Eden (paraíso - Bereshit 2:4-3:24)
começa com um estamento sobre chuvas:
"...no dia de fazer o Eterno D'us, terra e céu. E toda a planta do
campo antes que houvesse na terra e toda a erva do campo antes que
germinasse; porque não tinha feito CHOVER o Eterno D'us sobre a terra
e o HOMEM não existia para cultivar a terra..." (Bereshit 2:4-5).
A primeira vista, este trecho parece contradizer versículos
anteriores (o capítulo 1 conta-nos que havia água em todo lugar mesmo
sem chuva). Além disto, todos sabemos que as plantas e as ervas do
campo crescem muito bem mesmo sem a intervenção do homem. Mais ainda,
de acordo com este segundo capítulo parece que nada pode fazer as
plantas e as ervas do campo crescerem a não ser a chuva e o homem.
Sem entrar em todos os detalhes da comparação entre o capítulo 1 e o
capítulo 2 da criação, podemos simplesmente notar que o capítulo 2
focaliza um relacionamento especial na criação entre D'us e o homem,
refletida na história do Gan Eden; enquanto que o capítulo 1 coloca o
foco na criação de toda a natureza em sete dias (vide estudo sobre
parashá Bereshit - n.t. presente no site em inglês e hebraico).
Então, de acordo com o segundo capítulo da criação, da perspectiva da
relação do homem para com D'us, a chuva e o homem emergem como os
dois ingredientes essenciais para todo o desenvolvimento da planta.
Chuva não é simplesmente fonte de água, mas simboliza a conexão entre
o céu e a terra, entre D'us e o homem.
Uma vez mais, Rashi cita um Midrash que alude este conceito:
" 'porque não tinha feito chover': E por que não tinha feito
chover?...porque 'homem não existia para cultivar a terra', pois o
homem ainda não havia sido criado para cultivar os campos, e portanto
ninguém havia recohecido o significado das chuvas. E quando o homem
foi criado e reconheceu o significado de sua importância, ELE REZOU
POR CHUVAS. Então a chuva caiu e as árvores e as ervas cresceram..."
(Rashi sobre o versículo Bereshit 2:5).
No ambiente ideal, refletido como a Terra de Israel, é através da
chuva que o povo pode aperfeiçoar seu relacionamento com D'us. E,
como nossos sábios ensinaram, "não há água a não ser Torá".
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De: Yishay Ben Yohanan
Para: judaismo@grupos.com.br
Data: 23/07/2002 10:21
Assunto: Casa de Cultura de Israel
75. O DESCANSO SEMANAL : PIONEIRISMO JUDAICO DESDE OS TEMPOS BÍBLICOS; AS IDEIAS SABATICAS

Palestra proferida no Centro da Cultura Judaica - Casa de Cultura de Israel

Por uma conjunção de circunstâncias em nosso trabalho voluntário na Casa de Cultura de Israel acabei assumindo o desafio de falar-lhes hoje.

Sou o idealizador desta série de três palestras sobre o Shabat, por sua enorme importância.

Estudei bastante e quero em público agradecer a orientação que recebi de meu Rabino Adrián Gottfried em indicação de bibliografia e empréstimo de livros.

Em nossas atividades no Centro da Cultura Judaica ouvimos de intelectuais críticos de arte, que em muitos campos da cultura contemporânea existe um reconhecimento quase que surpreendente do valor atual de muitas tradições antigas, anteriormente consideradas antiquadas e ultrapassadas.

Um exemplo marcante seria a aplicação presente das idéias sabáticas, de importância central no pensamento judaico e que se introduziram em parcela considerável do pensamento geral: cristão, muçulmano e até o não religioso.

Para grande parte dos contemporâneos a idéia de um dia de descanso semanal parece algo natural e indiscutível e, no entanto, houve épocas históricas nas quais este conceito era inexistente.

Este é o tema do conjunto das três palestras que programamos.

A primeira procura expor toda a tradição do sétimo dia de descanso e do ciclo sabático dos sete e dos cinqüenta anos desde a Antigüidade Bíblica até o presente na visão judaica, e a seguir sua influência nas outras religiões, bem como no modo de vida atual.

O enfoque procura basear-se no aspecto histórico, porém o religioso transparece por ser "o veículo" introdutório aos conceitos. A bibliografia consultada não conta exclusivamente com autores judeus e confirma a penetração geral das idéias sabáticas.

Hermann Cohen, eminente filósofo judeu alemão escreveu no início do século 20:

"Tivesse o Judaísmo apenas trazido ao mundo o Shabat ele já teria se mostrado um promotor da felicidade e da paz para a humanidade. O Shabat constitui o primeiro passo ao longo do caminho que leva à abolição da escravidão."

Segundo prefácio de Marvin S. Wiener em Samuel H. Dresner (Idem, p. 65): "(...) sabedores que o Shabat constitui fonte de força interior incomparável para os judeus, no decorrer da História: os Romanos, a Inquisição, os Nazistas e os Soviéticos entre outros trataram de proibir a sua observância e ainda assim no passado bem como na atualidade sempre houve judeus que persistiram em sua guarda por nela reconhecer a essência das suas convicções."

Lembremo-nos do heroismo dos Marranos e sua observancia oculta,por inúmeras gerações, de costumes judáicos.

Paul Johnson, que também deve ser citado, escreveu:

"Não existe na Antigüidade nada remotamente comparável ao Decálogo (os 10 Mandamentos) como um sumário abrangente da conduta correta do ser humano para com o seu semelhante e para com D'us, oferecido, aceito e gravado nos corações dos seres humanos.

O Shabat que dele consta era uma grande e antiga instituição que diferenciava os Hebreus dos outros povos da antiguidade.

A idéia parece ter origem na astronomia dos babilônios e evolui nos livros de Êxodo e Deuteronômio afirmando-se de forma variada como sendo inicialmente o descanso de D'us após a criação do mundo ou de modo mais amplo e cativante: o término espiritual da obra física, por Ele, construída nos seis dias iniciais; o culminar da libertação da escravidão egípcia; a necessidade humanitária de dar uma folga aos trabalhadores, sobretudo os escravos e até aos animais de carga.

O dia de descanso é uma das grandes contribuições judaicas ao conforto e alegria da HUMANIDADE, mas além de ser um dia de descanso é adicionalmente um dia sagrado, dedicado à espiritualidade daí sua importância em toda a concepção de vida tradicional judaica." (Abraham Milgram, p.337 em diante).

Em recente palestra realizada no SESC-Paulista, em virtude do lançamento do livro "Judaísmo para o Século XXI: o rabino e o sociólogo" de autoria de Nilton Bonder e Bernardo Sorj, ouvimos do Rabino Bonder que o Judaísmo se caracteriza por uma valorização dos conceitos de justiça social e de espiritualidade, ambos se reforçando mutuamente.

A semana de sete dias é tão aceita universalmente e o Shabat tão implantado como a instituição do dia semanal de descanso, que poucos se ocupam de sua origem histórica.

Admite-se a semana de sete dias sendo o sétimo o dia de descanso, parte do esquema da criação, perene como as leis da Natureza, que sempre existiu e continuará a existir eternamente.

Poucos se dão conta que a semana de sete dias é uma instituição genuinamente hebraica e o Shabat, dia do descanso universal, constitui uma das mais importantes contribuições judaicas à civilização contemporânea.

Entre os povos da antiguidade a semana era costumeiramente uma subdivisão do mês lunar, cujo ciclo consiste de aproximadamente 29 dias e meio e, portanto, qualquer subdivisão resultaria em semanas de duração desigual.

Alguns povos dividiram o mês lunar em quatro partes resultando em três semanas de sete dias mais outra de oito ou nove dias a cada mês.

Outros povos dividiram o mês lunar em três, cinco ou seis partes formando semanas respectivamente de dez, seis ou cinco dias e uma das semanas era encurtada a fim de ajustá-las ao ciclo lunar.

Uma forma freqüente de semana era a de dez dias baseada na divisão em três partes do mês lunar:
(1) o crescente, correspondendo ao crescimento lunar;
(2) o disco lunar aproximadamente pleno, ou seja a culminação do crescimento; e finalmente
(3) o minguante.

A semana de dez dias, ajustada ao ciclo lunar era utilizada na Antiguidade por egípcios, gregos, chineses, japoneses e algumas tribos indígenas americanas.

Hoje em dia a semana de dez dias, bem como outras formas de contagem, foram substituídas de um modo geral pela semana semítica de sete dias, com exceção de algumas poucas regiões, tais como, o Vietnã onde ainda encontramos subdivisões do mês lunar em três partes.

A origem da semana de sete dias cujo final é um dia de descanso é obscura.

Na Bíblia, o Shabat, na forma de sétimo dia já parece ser uma instituição anterior e bem estabelecida.

No primeiro decálogo (Ex. 20.8) é dito: "(...) lembra-te do dia de Shabat a fim de santificá-lo." o que sugere a adição do valor de santidade a um conceito anteriormente estabelecido.

As versões bíblicas que tratam da origem do Shabat e atribuem sua origem à criação do mundo (Gen. 2.2-3; Ex. 20.11) ou ao Êxodo do Egito (Deut. 5.15; Ezek. 20.12; Nehem. 9.14) parecem confirmar sua origem, anterior aos tempos bíblicos. Sugere-se que o autor bíblico já tem conhecimento da semana de sete dias terminando no Shabat e fornece duas razões para a sua observância: uma razão religiosa (seguir o exemplo de D'us que no sétimo dia se dedica à espiritualidade após a criação física do universo) e outra social (recordar-se da libertação do Egito, a casa dos escravos, e portanto propiciar o repouso do labor físico a nós, nossos escravos e ao estrangeiro que convive conosco e até aos animais).

Quero lembrar também, a introdução de um livro de rezas contemporâneo que diz que o Shabat é o dia em que por não se trabalhar não há chefes e obrigações (ou clientes, credores, devedores e fornecedores) e portanto é propiciado amplo sentimento de liberdade às pessoas.

Voltaremos a este aspecto no decorrer desta palestra, bem como nas próximas.

Os estudos da Bíblia associados à decifração de cuneiformes babilônicos (lembrar que os babilônios foram exímios astrônomos) levaram a novos esclarecimentos que indicam o termo "shabattum" associado ao "dia da pacificação dos deuses" e em conexão com a lua cheia.

Infere-se que o vocábulo hebraico "Shabat" tem origem babilônica, reforçada ainda por indícios bíblicos de haver uma correlação com a lua cheia.

Há uma passagem (Lev. 23.11-15) que fala da contagem do período de 49 dias entre as festas judaicas de Pessach e de Shavuót (Páscoa e Pentecostes): "(...) E contareis a partir do dia posterior ao Shabat do dia de terdes trazido a oferta: sete semanas serão." Este dia é o segundo dia da festa de Pessach (Páscoa) e cai invariavelmente na lua cheia. Portanto, "Shabat " neste contexto refere-se à lua cheia e não ao dia de descanso o que parece indicar um uso anterior da palavra Shabat.

Em escritos posteriores, da época da repetição e reanálise rabínica (Midrash Tehilim, apr. século VII), cita-se uma amarração que unifica três conceitos: o dia do Shabat; o Ano Sabático e o Ano do Jubileu: "O Sagrado, bendito seja Ele, criou os dias e reservou para Si o Shabat; Ele criou os meses e Se reservou os festejos; criou os anos e escolheu para Si o Ano Sabático; criou os Anos Sabáticos e escolheu para Si o Ano Jubileu...". (Paul Johnson).

De acordo com a Enciclopédia Judaica, o Ano Sabático (em hebraico shemita) é citado em três locais do Pentateuco (Tora): Ex.23:10-11; Levítico 25:1-7;18-22; Deut. 15:1-11; o Jubileu (em hebraico yovel), em dois: Lev. 25: 8-17; 23-55; 27:16-25 e Num. 36:4 .

Quanto ao Ano Sabático parece haver nessas três citações três aspectos distintos e muito atuais no seu conceito:

1) Deixar ociosa a terra e intocados os olivais e vinhedos a favor dos pobres e animais selvagens. O intuito de sensibilidade social parece evidente pois os ciclos eram em rodízio de modo que todos os anos sempre haveria alguma terra ociosa em meio às em produção para atender aos necessitados. Indica que a associação dos sentimentos de consciência social e de respeito ecológico, tão atual‚ já estavam bem arraigados na Antiguidade.

2) "Shabat do Eterno" como sendo uma promessa divina de aumento da colheita no sexto ano para cobrir o sétimo. Imagino que para aqueles com conhecimentos de agronomia o descanso da cultura tenha um significado bastante atual, fazer descansar a terra.

3) Estatuir aos hebreus de observar cada sétimo ano como sendo o ano da

"libertação" e do perdão de dívidas contraídas. Havia também mecanismos compensatórios para evitar a negação total de empréstimos no sexto ano a fim de evitar um hiato de descontinuidade nas atividades produtivas. A idéia de não sufocar o devedor é de evidente atualidade. Este ciclo do perdão das dívidas não coincide necessariamente com os mesmos anos base do ciclo agrícola. Os escravos judeus também eram libertados após sete anos da sua compra (Ex 21:2-6 e Deut 15:12-18) a menos que expressamente não o desejassem; e neste caso, sua situação de escravo passava a ser duradoura. Esta postura reconhece que o "status" poderia ser passageiro para aquele que tivesse suficiente vontade e energia para superar uma crise momentânea e reconhece que outros simplesmente não conseguiriam, entretanto, a ninguém negava-se a oportunidade de libertar-se. São evidentes os intuitos de evitar tensões que pudessem acumular-se numa sociedade agrícola de dimensões tribais.

O Jubileu, proclamado com o toque do Shofar (chifre de carneiro) no Dia do Perdão tem como significado o respeito pela terra, que não deve ser permanentemente de propriedade dos homens, e sim de D'us e do conjunto dos hebreus considerados como sendo seus escravos.

Sua aplicação na prática foi restrita aos tempos do Primeiro Estado, não tendo sido aplicável nem no Exílio e também não mais no Segundo Estado. (Jubileu/Yovel, ver Lev. 25:8-17; 23-55; 27: 16-25; Num. 36:4.)

A etimologia do nome vem de procissão; produção; chifre do cabrito e daí a amarração à PROCLAMAÇÃO. Suas origens são antigas; ligadas ao descanso cíclico das terras ancestrais e à manutenção da integridade dos clãs. Há, claramente, todo um sentido libertário, de origem nos tempos de baixa densidade populacional, de solidariedade tribal num passado que nos parece idílico.

Trata-se de costume tradicional e antigo no Oriente Médio: a não alienação de terras e o perdão de dívidas. Há indícios destes conceitos nas tábuas de Hamurabi.

Ele não se aplica literalmente ao Estado de Israel de hoje, se bem que o estado seja grande proprietário de terras.

Sob um ponto de vista contemporâneo cito o artigo de Bernardo Kliksberg, economista e estudioso da preocupação do judaísmo com a justiça social: "O judaísmo criou uma institucionalidade completa para prevenir as polarizações sociais.

A Torá estabelece que a cada 7 anos a terra deve descansar para que os pobres possam ter acesso aos seus frutos.

A cada 50 anos a terra deve retornar aos seus proprietários originais.

Procura-se assim impedir sua monopolização.

É o jubileu.

Assim mesmo a cada sete anos as dívidas devem ser perdoadas.

O grande movimento mundial vigente pelo perdão total ou parcial da dívida dos países mais pobres do mundo, encabeçado pelo Papa João Paulo II, apoiou-se nesta mensagem e intitula-se "Movimento do Jubileu".(Revista Morashá n* 34, setembro de 2001)

Voltando ao conceito do dia de descanso semanal, os estudiosos nos alertam que se trata da única festividade judaica cuja existência, e freqüência por sua importância central é explicitada no Decálogo, ao contrário das outras festas religiosas judaicas.

Após estas considerações sobre a origem histórica quero referir-me à influência do Shabat no modo de vida judaico e que servirão à comparação da influência do dia de descanso no mundo não judaico.

O Shabat é uma lição eficiente da dignidade do trabalho e da vida espiritual.

Sem dúvida, trouxe enorme progresso à civilização e enriqueceu o bem-estar da alma humana.

Através dele estabeleceu-se solidamente o princípio segundo o qual os seres humanos têm o direito a uma vida livre da opressão imposta pelo labor ininterrupto e de refletir sobre o conceito bíblico do ser humano criado segundo a imagem divina, ou seja, em condições de fazer crescer a sua dimensão espiritual.

Foi sem dúvida fator importante em permitir conviver e sobreviver a inúmeros ciclos de sofrimento.

Cita-se um sábio talmúdico, Shamai, o Velho, que dizia viver os dias da semana em função do Shabat.

Para o judeu o Shabat deve servir de "antegozo da completa ventura que aguarda os homens justos no mundo (messiânico) do porvir".

Podemos perceber neste pensamento, a relação existente entre conceitos de justiça social, de espiritualidade e a esperança de um futuro melhor.

No Shabat os judeus praticantes sentem-se como que transformados em pessoas diferentes.

Vem daí a crença de que no Shabat as pessoas recebem uma "neshamá yeterá", ou seja, uma alma adicional.

Esta é uma imagem que aparece em diversos textos de autores judeus.

Um deles cita a criança que tem dois pares de pais: os maltrapilhos, sujos, famintos e deprimidos dos dias úteis e os do Shabat que ostentam roupas festivas e irradiam paz e alegria.

Heinrich Heine (escritor judeu alemão do século XIX) usa uma fábula árabe: um príncipe transformado em monstro recupera periodicamente a sua beleza antiga para a seguir retornar à fealdade anterior.

Esse príncipe é o povo judeu que se regenera no Shabat. (Abraham Milgram "O Shabat na Vida Judaica").

Daí o extremo carinho que os judeus têm pelo Shabat saudado na liturgia de "Rainha" ou "Noiva" e recebido simbolicamente nas sinagogas num determinado momento quando todos os fiéis se viram para a porta da entrada para recebê-lo.

Este costume é de origem mística, da Cabala e recorda o que fazem até hoje alguns judeus da tradicional cidade israelense de Tzfat, centro cabalístico,nos montes da Galiléia que costumam sair até os portões das muralhas fortificadas da cidade ao cair do sol na sexta-feira.

Há poucos dias, em São Paulo, a palestra do Prof. H. Hames da Universidade do Neguev em Israel abordou os aspectos religiosos das peregrinações.

Afirmava que a chegada do Shabat poderia ser associada ao clímax correspondente à chegada de uma romaria ao seu destino, após os seis dias úteis da semana.

Há uma ligação intensa do povo judeu pelo Shabat, que está vinculada à essência das suas convicções. No Talmud se lê que: "O Shabat nunca desaparecerá de Israel", mas outros autores , entre eles, Achad Há Am, filósofo do renascimento judaico ligado ao pensamento sionista, afirmam: "(...) mais do que Israel tem conservado o Shabat é este que conservou a Israel". Há inúmeras citações, todas elas indicando a importância da sua observância, entre elas, "Alicerce do Judaísmo" (Chaim Nachmann Bialik) e "O eixo do Universo Judaico" (Israel Zangwill).

A Lei sabática não se satisfaz com a mera e rígida instalação de um dia de descanso semanal, cuja essência se resume em proibição do trabalho e nada além dela, pois neste caso o dia de descanso seria um dia monótono e sem colorido.

As leis insistem nos aspectos positivos da alegria e da realização de objetivos espirituais e intelectuais.

Ao obedecer a estas indicações os judeus convertem o Shabat num dia de repouso prazeroso e de regeneração psíquica e sem imposições penosas, segundo a tradição histórica, em oposição ao lazer, que muitas vezes presenciamos, quando alguém afirma no primeiro dia útil após um feriado: "agora estou tão cansado que preciso descansar" ou ainda, quando lemos as estatísticas das ocorrências policiais após um período de feriados.

Para o Shabat sugere-se preparar pratos seletos de comida, vinho e sobremesa em conformidade com os recursos de cada um.

A origem mediterrânea do judaismo destaca a importância da reunião cordial à mesa.

Seu aspecto atual é o conceito que surgiu na Itália da "slow food" em oposição ao "fast food" .

Para aqueles que possuem poucos recursos sugere-se que economizem durante a semana para que sobrem os meios para uma homenagem condigna ao dia santificado; a pobreza não deve ser impedimento para ela.

Recomenda-se estudar, tradicionalmente o pentateuco, ou algum outro assunto contemporâneo, principalmente para aqueles que não disponham do tempo para tanto nos dias úteis. Como ocorre com todos os costumes judaicos, há inúmeras variantes regionais e temporais.

No início do renascimento sionista, o educador Chaim Nachman Bialik introduz um costume baseado na tradição e sem cunho religioso: o "Oneg Shabat " (Alegria do Shabat) e que consiste num sarau seguido de comes e bebes, geralmente nas tardes do sábado.

Este costume se mantém até o presente, principalmente nos movimentos juvenis judaicos com diversas variantes, podendo também ocorrer nas noites das sextas- feiras.

O diferencial de um repouso com conteúdo espiritual, cultural e religioso em oposição a um simples descanso físico é o que deve distinguir o modo de vida do judeu.

Neste ponto cabe lembrar que as outras religiões e culturas acabaram por aderir ao pioneirismo judaico ao adotarem o dia de descanso semanal, porém o fizeram em dias diferentes do sábado judaico. Assim, os cristãos adotaram o domingo (a partir do ano 321 da Era Cristã por decreto do Imperador Constantino) e os muçulmanos a sexta-feira. Alguns autores judeus alertam para o fato simbólico de que na língua Hebraica os seis dias úteis da semana são simplesmente designados por seu numeral (a exemplo do que ocorre no Português por influencia das línguas semitas) e apenas o Shabat recebe uma denominação que o honra e o distingue.

Este deslocamento do dia de descanso nos tempos anteriores àquilo que se chamava a "semana inglesa" quando havia apenas um dia semanal de descanso criou muitas tensões aos judeus vivendo como minorias ocorrendo até sugestões no sentido de transferir o Shabat para o domingo.

O aumento atual da disponibilidade de tempo para o lazer e suas conseqüências será o assunto da terceira palestra do nosso ciclo.

Há autores não judeus, por exemplo o ministro cristão presbiteriano e terapeuta Wayne Muller (Restoring the Sacred Rhythm of Rest) que defendem o dia de descanso dedicado à espiritualidade e ao amor, não excluído o carnal, numa visão bem contemporânea, inspirada no judaísmo .

Este mesmo autor declara que o Dalai Lama (p.37), preocupado em conservar o estilo de vida espiritual tibetano na presente situação política do Tibet há pouco tempo procurou aconselhar-se num encontro de rabinos e outros estudiosos judeus sobre observâncias judaicas, tais como o Shabat, Pessach, Chanuká e outras, baseadas na vida do lar e que tão eficientemente conservaram nos judeus a sua identidade através de séculos de dispersão.

Parecia crucial para o Dalai Lama entender o funcionamento de um santuário que não fosse preso a um local geográfico, porém dedicado a um tempo sagrado e à disposição de todos em qualquer lugar, a exemplo do Shabat para cultivar e conservar a espiritualidade do povo Tibetano no exílio, inacessíveis ao seus templos. Para muitos autores, este é o"know-how" de afirmação da sua identidade que os judeus criaram em sua dispersão.

O autor A .J. Heschel se ocupa do aspecto temporal em oposição ao espacial no judaísmo, através das práticas ligadas ao Shabat: "A civilização técnica é a conquista do espaço pelo homem.

É um trunfo freqüentemente alcançado pelo sacrifício de um ingrediente essencial, isto é: o tempo.

Na civilização técnica nós gastamos tempo para ganhar espaço. No entanto ter mais não significa ser mais.

O poder que alcançamos no mundo do espaço termina abruptamente na fronteira do tempo. (...) O judaísmo é uma religião do tempo visando à santificação do tempo. (...) Os dias de Shabat são as nossas grandes catedrais; nosso Santo dos Santos, é um relicário que nem os romanos e nem os alemães foram capazes de queimar, um relicário que sequer a apostasia pôde facilmente obliterar: o Dia de Expiação. (...) Citando Gen. 2-3, O Decálogo: E D'us abençoou o sétimo dia e fê-lo santo. A veneração ao Shabat é o amor a um dia do espírito, na forma de tempo. (...) "A civilização técnica é o produto do trabalho, do exercício do poder pelo homem tendo em vista o ganho, a produção de bens. A despeito de nossos triunfos, caímos vítimas do trabalho das nossas mãos; é como se as forças que conquistamos nos tenham conquistado."

Gostaria de lembrar aqui o temor que nos causam alguns progressos tecnológicos como a clonagem, os alimentos transgênicos, as armas químicas e as bacteriológicas.

Ainda citando o autor: "No Shabat vivemos por assim dizer independentes da civilização técnica: nos abstemos primordialmente de qualquer atividade que visa refazer ou remodelar as coisas do espaço.

O régio privilégio do homem em conquistar a natureza fica suspenso no sétimo dia".(A.J.Heschel - O Shabat)

O Prof. Shalom Rosemberg, especialista em Pensamento Judaico Contemporâneo da Universidade Hebraica de Jerusalém, em palestra proferida também em São Paulo: lembra que o mundo da competição e da competividade extremas não é outra coisa senão uma idealização da lei da selva e esta está em oposição aos valores éticos judaicos.

Citando Alan Greenspan: "Mercado é a lei da selva e da natureza; e civilização é a luta contra a natureza. " (O Estado de São Paulo, 28/10/2001)

Imagino ter-lhes exposto uma pequena parcela da riqueza das idéias sabáticas originadas nos tempos bíblicos e em contínua evolução harmônica até a sua aplicabilidade nos dias atuais. Se tudo o que foi exposto for interpretado como tendo um ranço de saudosismo reacionário minha intenção terá sido frustrada.

Quero voltar ao que foi dito no início: existe leitura e aplicação atualizada para as idéias clássicas da Antigüidade, (pois o qualificativo "clássico" justamente significa algo antigo que permite releitura com significado no presente) e que para fazê-lo é necessário conhecê-las a fundo: estudá-las com seriedade.

E mais: que não se está negando o valor das conquistas e do conhecimento da atualidade.

Apenas, que estas não são a totalidade da vida do ser humano, e elas são tão inebriantes que poderão desequilibrar-nos. Devemos portanto cultivar o seu contrapeso: a valorização do nosso ser interior.

Michael L. Pinkuss

outubro/2001

Bibliografia consultada:

Borger, Hans: Uma História do Povo Judeu, Editora e Livraria Sefer Ltda., São Paulo, copyright 1999.

Compilação Pinkuss, Fritz: O Shabat - Antologia de Obras sobre o Dia Santificado do Sábado, Fundação Fritz Pinkuss Congregação Israelita Paulista, São Paulo, 1961.

Dresner, Samuel H.: The Sabbath, Burning Bush Press, N.York, copyright 1970, edição 1987.

Enciclopédia Judaica, Keter, Jerusalém, 1971, vol. 14 Shabat; vol. 14 Jubilee e Shemitah.

Heschel, A. Joshua: O Schabat - Seu Significado para o Homem Moderno, Editora Perspectiva, São Paulo, Ed.em Português, 2000.

Johnson, Paul: História dos Judeus, 4* edição Imago Editora, Rio de Janeiro.

Millgram, Abraham E.: Sabbath, The day of Delight, Jewish Publication Society of America, Philadelphia, 1944.

Muller, Wayne: Sabbath, Restoring the Sacred Rhythm of Rest, Bantam Books, N.York, copyright 1999.

Segal, Samuel M: The Sabbath Book, Thomas Yoseloff, N.York, 1942.
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De: Yishay Ben Yohanan
Para: judaismo@grupos.com.br
Data: 23/07/2002 12:41
Assunto: Mundo: um lugar onde D-us possa habitar
76 . Mundo: um lugar onde D-us possa habitar

O cumprimento das sete leis fazem com que o homem utilize seu potencial de modo completo. A totalidade da criação é nutrida e elevada à realização de seu objetivo. Isso transforma o mundo numa autêntica pedra preciosa - um lugar onde D-us possa habitar. Você já parou para pensar como são feitas as pedras preciosas? O processo é tão exato quanto fascinante. Ao lapidar uma pedra bruta para transformá-la numa bela jóia, qualquer erro mínimo pode causar um dano irreparável. O Báal Shem Tov diz: "tudo que uma pessoa vê ou escuta possui uma lição para ensinar o serviço de D-us." A lição a ser extraída da lapidação de pedras preciosas é clara. D-us criou o mundo em seis dias como uma pedra bruta. Em seu "estado natural", o mundo tem um potencial enorme. Nosso trabalho na vida é lapidar e dar forma à gema que D-us nos concedeu, e revelar como é realmente bela e preciosa. Assim fazendo, tornamo-nos sócios na Criação. Na arte de preparar pedras preciosas, há muitas regras que devem ser seguidas cuidadosamente. Assim também ocorre na vida. Na Bíblia encontramos um conjunto ímpar de leis válidas para toda a humanidade, ensinando-nos como nos comportar para atingir o verdadeiro potencial e levarmos o mundo ao seu estado mais perfeito.
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77. "SOU INOCENTE DO SANGUE DESTE JUSTO"
Emir M. Nogueira Os quatro evangelistas - Mateus, Marcos, Lucas e João - descrevem de maneira basicamente igual a Paixão de Cristo, ou seja, sua prisão, julgamento, condenação e morte. Divergem, entretanto, em pormenores secundarios, como é natural, e em alguns pontos o relato de um contém informações que não constam dos outros. Antiquissimas tradições, por outro lado, encarregaram-se de acrescentar ao quadro da Paixão dados suplementares. Assim, por exemplo, o episodio da Veronica (a mulher que enxugou o rosto de Jesus, na subida para o Calvario) não é mencionado por nenhum dos evangelistas, embora até hoje seja geralmente reconstituido na chamada Procissão do Enterro. A seguir, alguns personagens do drama do Calvario, tal como sua participação é contada nos Evangelhos. As citações textuais, que aparecem entre aspas, são da tradução do pe. Antonio Pereira de Figueiredo. O traidor Dos quatro, Mateus é o unico que indica exatamente quanto recebeu Judas pela sua traição: trinta moedas de prata. Marcos diz que os principes dos sacerdotes "prometeram dar-lhe dinheiro", Lucas afirma que eles "ajustaram de lhe darem dinheiro" e João omite referencias a essa circunstancia. Mateus e João detêm-se, mais do que os outros, na figura do traidor. O primeiro conta que, na ultima ceia, tendo Jesus dito que um dos discipulos o trairia, ficaram todos contristados, perguntando-lhe então Judas: - "Sou eu, porventura, Mestre?" Resposta de Jesus: - "Tu o disseste". João, mais explicito nesse ponto do que Marcos e Lucas, assim relata a passagem, a partir do instante em que Cristo faz a revelação e os discipulos lhe perguntam o nome do traidor: "Respondeu Jesus: "É aquele a quem eu der o pão molhado". E, tendo molhado o pão, deu-o a Judas, filho de Simão Iscar! iotes. E, atrás do bocado, entrou nêle Satanás. E Jesus lhe disse: "O que fazes, faze-o depressa". Nenhum, porem, dos que estavam à mesa percebeu a que proposito êle lhe dizia isso". É tambem Mateus o unico que descreve o tardio arrependimento de Judas e o seu suicidio, por enforcamento. Em compensação, João conta que Judas era ladrão. Reclamou quando Maria, em Betania, às vesperas da prisão de Jesus, o ungiu com um balsamo caro, alegando que melhor se faria vendendo-o e dando o dinheiro aos pobres. Mas João comenta: "E disse isto não porque êle tivesse cuidado dos pobres, mas porque era ladrão, e, sendo o que tinha a bolsa, tirava o que nela se lançava". O julgador A conhecida cena da lavagem das mãos, por Pilatos, aparece apenas no Evangelho de Mateus: "Então, Pilatos, vendo que nada aproveitava, mas que cada vez era maior o tumulto, mandou vir agua e lavou as mãos à vista do povo, dizendo: "Eu sou inocente do sangue deste justo. Vós lá vos avinde". Tambem só Mateus conta ter a mulher de Pilatos intercedido por Jesus: "E estando ele (Pilatos) no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: "Não te embaraces com a causa desse justo, porque hoje, em sonhos, foi muito o que padeci por seu respeito". O envio de Jesus por Pilatos a Herodes, e depois sua volta, só aparecem em Lucas. Todos os evangelistas, por outro lado, contam com pequenas variações o dialogo entre Pilatos e Cristo (ou a inquirição daquele e as respostas deste), mas o melhor relato parece ser o de João, que termina com a celebre pergunta feita por Pilatos: - "Que é a verdade?" O criminoso Barrabás, o criminoso solto em lugar de Cristo, é descrito por Mateus simplesmente como "um preso afamado" que existia naqueles dias. Marcos adianta que Barrabás se encontrava preso "com outros sediciosos porque em certo motim havia feito uma morte". De acordo com Lucas, Barrabás "havia sido preso por causa de uma sedição feita na cidade e por causa de um homicidio" (versão igual à de Marcos). Segundo João, finalmente, Barrabás era "um ladrão". Os dois ladrões Há tambem diferenças entre os evangelistas ao se referirem aos homens que foram crucificados ao lado de Jesus Cristo. O episodio do bom ladrão é contado por Lucas apenas. Mateus escreve que com Cristo foram crucificados dois ladrões, um à sua direita e outro à sua esquerda, e que ambos escarneceram dele, junto com os soldados, os escribas e os anciãos. Marcos dá a mesma versão ("tambem os que haviam sido crucificados com ele o afrontavam") e João omite pormenores, afirmando apenas que o crucificaram "e com ele outros dois, um de uma parte, outro de outra". Lucas, entretanto, conta que, enquanto um dos malfeitores blasfemava e insultava Jesus, o outro repreendia o companheiro e pedia ao Salvador: - "Senhor, lembras-te de mim quando entrares em teu reino". Ao que Cristo respondeu: - "Em verdade te digo que hoje serás comigo no paraiso". O nome Dimas, que a tradiç! ão atribui ao bom ladrão, não é mencionado nos Evangelhos.

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78. A verdade sobre a guerra em Israel
Não posso ignorar a vergonha cometida pela imprensa contra nós judeus. Por isso as fotos abaixo falarão mais alto e mais forte do que 1000 discursos. Você com não vê estas imagens (fotos fortes) e não houve esses gritos. Mas quero que saiba que eles são verdadeiros. São fotos do meu povo! Gritos do meu povo! Fotos também dos meus inimigos! Gritos contra Israel. Choro pela morte de meus irmãos e peço a D'us que envie logo o Messias para restauração de todas as coisas e Paz sobre Israel. Yishay. UMA LIÇÃO DE BARBÁRIE FILHOS DA PALESTINA OUÇAM BEM SUAS MÃES QUE DIZEM: MATE OS JUDEUS!!! APRENDAM BEM A USAR SUAS ARMAS MARCHEM PELAS RUAS... SEJAM ESCUDOS HUMANOS PARA SEUS IRMÃOS MAIS VELHOS QUE HEROICAMENTE ATIRAM ESCONDIDOS ATRÁS DE VOCÊS BRAVOS FILHOS! PRESTEM ATENÇÃO E APRENDAM: COMO MATAR MUTILAR E SABOREAR O FÍGADO DE SEU INIMIGO Grupo de palestinos agitando selvagenmente órgãos arrancados de cadávares de "traidores" palestinos julgados sumariamente, executados e trucidados nas ruas FILHOS DA PALESTINA JUNTEM-SE AOS SHAHIDS* *Assassinos sagrados QUE SOBEM AOS CÉUS PELA GUERRA SANTA COLOQUEM COM ORGULHO, EM SEUS CORPOS, OS SAGRADOS CINTURÕES EXPLOSIVOS E MATEM OS JUDEUS! Corpos cobertos de vítimas do ataque terrorista suicida na junção de Azur, ao sul de Tel Aviv MATEM OS JUDEUS NOS RESTAURANTES 9 de março de 2002 - Onze israelenses massacrados, 54 feridos por um homem bomba suicida no café "Moment" na noite de sábado em Jeruslalém. MATEM OS JUDEUS NAS CIDADES DELES Primeiro de dezembro de 2001 - Um dos Israelenses mortos por um homem bomba suicida na rua de pedestres Ben-Yehuda, em Jerusalém. MATEM OS JUDEUS NOS CARROS DELES 6 de março de 2002 - Deborah Friedman, 54, morta num ataque atiros na estrada do túnel MATEM AS FAMÍLIAS DOS JUDEUS 2 de março de 2002 - Shlomo e Gafnit Nehmad e suas filhas Shiraz, 7, e Liran, 10 meses, mortas em Beit Israel por um homem bomba suicida MATEM OS JOVENS JUDEUS Sexta-feira, dia primeiro de junho de 2001 - Vinte jovens foram massacrados na calçada da discoteca Dolphinarium, em Tel Aviv, por um homem bomba suicida MATEM OS BEBÊS JUDEUS... 25 de março de 2001 - Shalhevet Pass, 10 meses, deliberadamente morto por um atirador palestino em Hevron MATE-OS ENQUANTO AINDA SÃO PEQUENOS SEJAM O ORGULHO DE SUAS MÃES! VISTAM COM ARROGÂNCIA OS SAGRADOS CINTURÕES DE EXPLOSIVOS E SUBAM COM HONRA AOS CÉUS
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79. massacres
Tudo o que você verá a seguir não foram massacres! Nenhuma ONG picareta se pronunciou! Nenhum governo emitiu comunicados ou reclamou! A ONU nunca votou resolução nenhuma reprovando estas ações! Por que? Porque para muita gente judeu bom é judeu morto! Somente Ataques Terroristas Suicidas com Bombas e Carros Bomba, Executados por Palestinos, desde a Declaração de Pincípios para o acordo de paz de Oslo em setembro de 1993 2002 - 30 ataques até 18.07.2002 Julho 17, 2002 - 3 mortos e 30 feridos num ataque suicida realizado por 2 homens bomba na rua Neve Shalom, perto da antiga rodoviária de Tel Aviv. É um ataque estranho pois além de ser o feirado de Tish´A Be`Av, quando os judeus se recolhem em jejum, o local é uma conhecida área de pequeno comércio árabe além de uma zona de prostituição, não se caracterizando por um local "judaico". Coincidentemente, o local fica a menos de 2 quarteirões de onde o correu ataque anterior com arma de fogo contra um restaurante de frutos do mar e não se pode descartar a hipótese que houve um acidente do manuseio de uma das bombas ou que os terroristas erraram o local do ataque. Dois dos mortos eram trabalhadores estrangeiros, bem como vários dos feridos. Junho 19, 2002 - até o momento 3 mortos e 20 feridos, (8 graves) vários em estado grave num ataque de homem-bomba contra um ponto de ônibus em French Hill, em Jerusalém no horário de volta do trabalho Junho 18, 2002 - 19 mortos e 70 feridos num ataque de homem-bomba dentro de um ônibus da linha 32 no dentro de Jerusalém por volta das 08:00 h. O Hamas assumiu o ataque e ainda declarou: "Quando nós alcançarmos este estágio (do uso das armas químicas), os portões estarão abertos para desenvolver mais e melhores ataques suicidas com a ajuda de Alá". Um dos novos ministros palestinos, declarou na CNN que o massacre foi um "incidente infeliz". Isso mesmo: matar civis judeus que estão indo para o trabalho e para a escola é um "incidente". Matar palestinos armados em confronto aberto é um "massacre". Nesse mesmo dia, Ted Turner, fundador da CNN afirmou num jornal inglês que os palestinos tem razão em usar suicidas, pois não tem outra forma de atacar o exército de Israel. A CNN emitiu uma nota dizendo que as opiniões de Turner não refletem a linha da CNN que pertence a AOL-Time Warner. Junho 11, 2002 - 1 morto (uma menina de 15 anos) e 9 feridos em um ataque de homem-bomba contra o restaurante de comida árabe Jamil Shwarma no centro de Hertzlia, cidade próxima a Tel Aviv, na hora do jantar. É a primeira vez que há ataque suicida nesta cidade. O braço armado do Fatah [principal grupo político da Organização para a Libertação da Palestina, ligado a Iasser Arafat] assumiu a responsabilidade pelo ataque. Junho 05, 2002 - 18 mortos e 50 feridos, quase todos soldados num ataque de carro-bomba suicida contra um ônibus, defronte a prisão numa estrada em Megido, nordeste de Israel. O Jihad Islâmico assumiu o ataque e afirmou que o terrorista suicida veio de Jenin. Um ataque nesta data era esperado pois essa é a forma dos fundamentalistas islâmicos comemorarem datas importantes: matando judeus. Em dia 5 de junho de 1967, começou a guerra dos Seis Dias. É provável que haja um ataque em Jerusalém, pois foi nessa guerra que a cidade foi unificada. Maio 27, 2002 - 2 mortos (uma avó e sua neta de 18 meses) e mais de 50 feridos, entre eles mutias crianças ainda de colo quando um homem-bomba se explodiu na calçada de um café onde pais costumam levar seus filhos para tomar sorvetes. O ataque covarde foi contra uma alvo onde não haveria a possibilidade de não atacar crianças. O objetivo dos terroristas foimuito claro. As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa - grupo armado ligado ao Fatah, movimento de Iasser Arafat - reivindicaram a autoria do atentado suicida em Petah Tikva. Maio 22, 2002 - 3 mortos e 30 feridos, num ataque de homem-bomba numa área comercial aberta na cidade de Rishon le Tzion, perto de Tel Aviv. O terrorista estava com cabelo pintado de loiro e com aparência punk. O grupo terrorista Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, ligado ao Fatah (grupo político de Iasser Arafat), reivindicou a autoria do atentado: "As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa realizaram um martírio heróico em ataque ao assentamento de Rishon Letzion, ao norte de Tel Aviv", afirma o grupo em declaração enviada por fax à agência da Reuters em Beirute (Líbano). "Juramos que vamos vingar o sangue de mártires inocentes e haverá mais ataques suicidas", completa o grupo. Maio 19, 2002 - 3 mortos e 56 feridos, quando um homem-bomba se explodiu numa feira livre na cidade de Natanya. Maio 07, 2002 - 16 mortos e 60 feridos, muitos em estado gravíssimo num ataque de homem-bomba dentro de um clube de sinuca em Rishon Le Tzion, perto de Tel Aviv. Segundo testemunhas o terrorista subiu 3 lances de escadas, e abriu a pasta que carregava ocasionando a explosão de cerca de 15 kg de explosivo plástico. O Hamas assumiu a autoria. Maio 07, 2002 - 2 feridos, quando um homem-bomba explodiu acidentalmente sua carga num posto de checagem do IDF em Afula. Abril 12, 2002 - 6 mortos e 104 feridos num ataque de mulher-bomba contra um ponto de ônibus na rua Jaffa, na entrada de Jerusalém. Abril 10, 2002 - 8 mortos e 22 feridos num ataque de homem-bomba dentro do ônibus da linha 960 entre Haifa e Jerusalém, perto do kibutz Yagur. O Hamas assumiu a responsabilidade. Abril 1, 2002 - 1 policial morreu num ataque de homem-bomba em Jerusalém, quando parou o carro suspeito e abordou o terrorista, que se explodiu. A Brigada dos Mártires de Al-Aqsa da Fatah de Yasser Arafat assumiu a responsabilidade. Março 31, 2002 - 1 paramédico e outras 3 pessoas ficaram feridas num ataque de homem-bomba contra o centro médico de emergência em Efrat, ao sul de Jerusalém. Março 31, 2002 - 15 mortos e 40 feridos num ataque de homem-bomba dentro do restaurante Matza num posto de gasolina em Haifa. O Hamas assumiu a responsabilidade. Março 30, 2002 - 1 morto e 30 feridos num ataque de homem-bomba contra um café nas esquinas da rua Allenby com Bialik no centro de Tel Aviv. A Brigada dos Mártires de Al-Aqsa da Fatah de Yasser Arafat assumiu a responsabilidade. Março 29, 2002 - 2 mortos e 28 feridos num ataque de mulher-bomba do lado de fora do supermercado Kiryat Yovel em Jerusalém. A Brigada dos Mártires de Al-Aqsa da Fatah de Yasser Arafat assumiu a responsabilidade. Março 27, 2002 - 28 mortos e 140 feridos num ataque de homem-bomba dento do hotel Park em Natanya durante o jantar da Páscoa. O terrorista palestino que perpetrou este massacre estava na lista dos terroristas que deveriam ser presos pela Autoridade Palestina a pedido do governo israelense. O Hamas assumiu a responsabilidade. Março 21, 2002 - 3 mortos e 86 feridos num ataque de homem-bomba na rua King George no centro de Jerusalém. A Brigada dos Mártires de Al-Aqsa da Fatah de Yasser Arafat assumiu a responsabilidade. Março 20, 2002 - 7 mortos (dos quais 4 eram soldados) e 30 feridos num ataque de homem-bomba dentro do ônibus da linha 823 entre Tel Aviv e Nazareth, perto de Afula. O Jihad Islâmico assumiu a responsabilidade. Março 17, 2002 - 25 feridos num ataque de homem-bomba dentro do ônibus da linha 22 em Jerusalém. Março 9, 2002 - 11 mortos e 54 feridos num ataque de homem-bomba num sábado a noite num café lotado no centro de Jerusalém. O Hamas assumiu a responsabilidade. Março 7, 2002 - 15 feridos num ataque de homem-bomba no lobby de um hotel em Ariel, na Samaria. A Frente Popular para Libertação da Palestina assumiu a responsabilidade. Março 5, 2002 - 1 morto (85 anos) e 30 feridos num ataque de homem-bomba dentro do ônibus 823 quando ele entrou na estação de ônibus em Afula. O Jihad Islâmico assumiu a responsabilidade. Março 2, 2002 - 10 mortos e 50 feridos num ataque de homem-bomba na saída da cerimônia de bar-mitzva perto de uma sinagoga ultra-ortodoxa em Jerusalém. O terrorista se explodiu perto de um grupo de mulheres com carrinhos de bebê que esperavam a saída de seus maridos. A Brigada dos Mártires de Al-Aqsa da Fatah de Yasser Arafat assumiu a responsabilidade. Fevereiro 27, 2002 - 3 policiais feridos num ataque de homem-bomba no bloqueio de estrada em Maccabim. Fevereiro 18, 2002 - 1 policial beduíno morto num ataque de homem-bomba que detonou sua bomba quando seu carro foi parado e abordado pelo policial em Jerusalém. A Brigada dos Mártires de Al-Aqsa da Fatah de Yasser Arafat assumiu a responsabilidade. Fevereiro 16, 2002 - 2 jovens de 15 anos mortos e outras 30 pessoas feridas num ataque de homem-bomba numa pizaria, sábado a noite em Karnei Shomron, na Samaria. A Frente Popular para Libertação da Palestina assumiu a responsabilidade. Janeiro 27, 2002 - 1 morto (81 anos) e 150 feridos num ataque de mulher-bomba na Jaffa Road no centro de Jerusalém. A Fatah de Yasser Arafat assumiu a responsabilidade. Janeiro 25, 2002 - 25 feridos num ataque de homem-bomba do lado de fora de um café numa rua de pedestres perto da antiga central de ônibus de Tel Aviv. 2001 - 36 ataques Dezembro 12, 2001 - 4 feridos num ataque de dois homens-bomba perto da comunidade de Neve Dekalim na Faixa de Gaza. Dezembro 9, 2001 - 30 feridos num ataque de homem-bomba num ponto de ônibus em Haifa. Dezembro 5, 2001 - 12 feridos num ataque de homem-bomba contra um ponto de ônibus na rua King David no centro de Jerusalém. O Jihad Islâmico assumiu a responsabilidade. Dezembro 2, 2001 - 15 mortos e 40 feridos num ataque de homem-bomba dentro do ônibus da linha 16 em Haifa. O Hamas assumiu a responsabilidade. Dezembro 1, 2001 - 11 mortos e 180 feridos num ataque de dois homens-bomba na noite de sábado na rua de pedestres Bem Yehuda (tradicional ponto de encontro de jovens) em Jerusalém. 20 minutos de pois um carro-bomba explodiu nas proximidades. O Hamas assumiu a responsabilidade. Novembro 29, 2001 - 3 mortos e 9 feridos num ataque de homem-bomba dentro do ônibus da linha 823 da Egged entre Nazaré e Tel Aviv, perto de Hadera. O Jihad Islâmico e a Fatah de Yasser Arafat assumiram a responsabilidade. Novembro 26, 2001 - 2 policiais de fronteira mortos e 2 feridos num ataque de homem-bomba no posto de fronteira de Erez na Faixa de Gaza. O Hamas assumiu a responsabilidade. Novembro 11 marco histórico - ataque da Al Qaeda aos Estados Unidos. Outubro 7, 2001 - 1 morto num ataque de homem-bomba ma entrada do kibutz Sheluhot. O Jihad Islâmico assumiu a responsabilidade. Outubro 1, 2001 - 30 feridos num ataque de carro-bomba no subúrbio de Talpiot, em Jerusalém. Setembro 9, 2001 - 1 morto e 17 feridos num ataque de carro-bomba contra a junção de Beit Lid, perto de Natanya. Setembro 9, 2001 - 3 mortos e 90 feridos num ataque de homem-bomba perto da estação de trem de Nahariya. O Hamas assumiu a responsabilidade. Setembro 4, 2001 - 20 feridos num ataque de homem-bomba na rua Haneviim, pertodo hospital Bikur Holim no centro de Jerusalém. O Hamas assumiu a responsabilidade. Agosto 12, 2001 - 21 feridos num ataque de homem-bomba contra o Wall Street Café em Kiriat Motzkin. O Jihad Islâmico assumiu a responsabilidade. Agosto 9, 2001 - 15 mortos, incluindo 7 crianças e 130 feridos num ataque de homem-bomba contra a pizaria Sbarro no centro de Jerusalém. O Jihad Islâmico e o Hamas assumiram a responsabilidade. Agosto 8, 2001 - 1 soldado ferido num ataque de carro-bomba contra um posto de bloqueio de estrada no Vale do Jordão. Julho 16, 2001 - 2 soldados mortos e 11 feridos num ataque de homem-bomba contra um ponto de ônibus em Binyamina, meio do caminho entre Natanya e Haifa. O Jihad Islâmico assumiu a responsabilidade. Julho 9, 2001 - Somente o homem-bomba palestino morreu em um ataque pero de Kissufim na Faixa de Gaza. O Hamas assumiu a responsabilidade. Julho 2, 2001 - 6 feridos em dois ataques de carros-bomba num subúrbio de Tel Aviv. A Frente Popular para Libertação da Palestina assumiu a responsabilidade. Junho 22, 2001 - 2 sargentos mortos em Dugit na Faixa de Gaza quando se aproximaram para ajudar um jipe que estava atolado. O jipe era o carro-bomba. O Hamas assumiu a responsabilidade. Junho 1, 2001 - 21 jovens mortos e 120 feridos num ataque de homem-bomba do lado de fora da discoteca Dolphinarium em Tel Aviv. Maio 30, 2001 - 8 jovens feridos num ataque de carro-bomba contra uma escola em Natanya no momento em que os estudantes aguardavam para fazer matrícula. O Jihad Islâmico assumiu a responsabilidade. Maio 27, 2001 - 30 feridos num ataque de carro-bomba cheio de granadas de morteiro (algumas foram lançadas a várias centenas metros) no cruzamento das ruas Jaffa e Heshin em Jerusalém. O Jihad Islâmico assumiu a responsabilidade. Maio 27, 2001 - Nenhum ferido na explosão de um carro-bomba no centro de Jerusalém logo depois da meia-noite. A Frente Popular para Libertação da Palestina assumiu a responsabilidade. Maio 25, 2001 - 65 feridos num ataque de carro-bomba na estação de ônibus de Hadera. O Jihad Islâmico assumiu a responsabilidade. Maio 18, 2001 - 5 mortos e 100 feridos num ataque de homem-bomba do lado de fora do shopping center Hasharon em Natanya. O Hamas assumiu a responsabilidade. Abril 29, 2001 - Não houve nenhum ferido num ataque de carro-bomba perto de um ônibus de escola perto de Nablus. O Hamas assumiu a responsabilidade. Abril 23, 2001 - 8 feridos num ataque de carro bomba em Or Yehuda há alguns quilômetros do aeroporto Ben-Gurion. Abril 22, 2001 - 1 morto e 60 feridos num ataque de homem-bomba num ponto de ônibus em Kfar Saba. O Hamas assumiu a responsabilidade. Março 28, 2001 - 2 adolescentes mortos e 4 feridos num ataque de homem-bomba num posto de gasolina perto da entrada de Kalkilya. O Hamas assumiu a responsabilidade. Março 27, 2001 - 28 feridos num ataque de homem-bomba no ônibus da linha 6 em Jerusalém. O Hamas assumiu a responsabilidade. Março 27, 2001 - 7 feridos num ataque com carro-bomba na zona comercial de Jerusalém. O Jihad Islâmico assumiu a responsabilidade. Março 4, 2001 - 3 mortos e 60 feridos num ataque de homem-bomba no centro de Natanya. Março 1, 2001 - 1 morto e 9 feridos num ataque de homem-bomba dentro de uma van taxi indo de Tel Aviv para Tiberíades. Fevereiro 14, 2001 - 8 mortos e 15 feridos quando um terrorista palestino que roubou um ônibus atropelou as pessoas num ponto de ônibus perto de Holon ao sul de Tel Aviv. Fevereiro 8, 2001 - 4 feridos num ataque de carro-bomba no bairro de judeus ultra-ortodoxos Beit Israel em Jerusalém. Janeiro 1, 2001 - 60 feridos num ataque de carro-bomba contra um ponto de ônibus no distrito comercial de Natanya. O Hamas assumiu a responsabilidade. 2000 - 4 ataques Dezembro 22, 2000 - 3 soldados foram feridos num ataque de homem-bomba num café na junção de Mehola no Vale do Jordão. Novembro 22, 2000 - 2 mortos e 60 feridos quando um carro-bomba explodiu ao lado de um ônibus na principal avenida de Hadera, no horário do rush de volta do trabalho. Novembro 20, 2000 - 2 mortos e 9 feridos, incluindo 5 crianças em estado grave quando uma bomba colocada na beira da estrada foi detonada contra um ônibus escolar em Gush Katif. Novembro 2, 2000 - 2 mortos e 10 feridos na explosão de um carro-bomba perto do mercado Mahane Yehuda, em Jerusalém. O Jihad Islâmico assumiu a responsabilidade. 1998 - 1 ataque Outubro 29, 1998 - 1 soldado morto quando um terrorista jogou seu carro-bomba contra um jipe do exército que estava escoltando um ônibus de escola com 40 crianças de Kfar Darom na Faixa de Gaza. 1997 - 3 ataques Setembro 4, 1997 - 5 mortos e 181 feridos em três ataques de homem-bomba consecutivos na rua de pedestres Bem Yehuda, o principal ponto de encontro de jovens nos sábados à noite em Jerusalém. Julho 30, 1997 - 16 mortos e 178 feridos em dois ataques de homem-bomba consecutivos na Mahane Yehuda, o principal mercado de rua de Jerusalém. Março 21, 1997 - 3 mortos e 48 feridos num ataque de homem-bomba na área aberta de um café em Tel Aviv, durante as comemorações religiosas de Purim. 1996 - 4 ataques Março 4, 1996 - 13 mortos (12 civis e 1 soldado) num ataque de homem-bomba que detonou uma carga de 20 kg do lado de for a do shopping center Dizengoff em Tel Aviv. Março 3, 1996 - 19 mortos (16 civis e 3 soldados) num ataque de homem-bomba dentro de um ônibus da linha 18 na Jaffa Road em Jerusalém. Fevereiro 25, 1996 - 1 civil morto num ataque de homem-bomba fora de Ashkelon. O Hamas assumiu a responsabilidade. Fevereiro 25, 1996 - 26 mortos (17 civis e 9 soldados) num ataque de homem-bomba dentro de um ônibus da linha 18 em Jerusalém. O Hamas assumiu a responsabilidade. 1995 - 4 ataques Agosto 21, 1995 - 4 civis mortos, entre eles 1 americano num ataque de homem-bomba dentro de um ônibus em Jerusalém. Julho 24, 1995 - 6 civis mortos num ataque de homem-bomba dentro de um ônibus em Ramat Gan. Abril Apr 9, 1995 - 8 mortos, entre eles 1 americano, quando um carro-bomba se chocou contra um ônibus perto de Kfar Darom na Faixa de Gaza. O Jihad Islâmico assumiu a responsabilidade. Janeiro 22, 1995 - 19 mortos, entre eles 1 civil na junção de Beit Lid, perto de Natanya, quando duas bombas explodiram. O Jihad Islâmico assumiu a responsabilidade. 1994 - 4 ataques Novembro 11, 1994 - 3 soldados mortos na junção de Netzarim, na Fiaxa de Gaza, quando um homem-bomba numa bicileta detonou seus explosivos. O Jihad Islâmico assumiu a responsabilidade. Outubro 19, 1994 - 22 mortos, entre eles um holandês, num ataque de homem-bomba dentro do ônibus da linha 5, na rua Dizengoff em Tel-Aviv. Abril 13, 1994 - 5 mortos num ataque de homem-bomba dentro de um ônibus na estação central de ônibus em Hadera. O Hamas assumiu a responsabilidade. Abril 6, 1994 - 8 mortos num ataque de carro-bomba contra um ônibus no dentro de Afula. O Hamas assumiu a responsabilidade
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80. Túmulos judaicos são violados em cemitério de Roma Roma - Dezenas de túmulos judaicos foram violados em um ataque durante a madrugada em um cemitério de Roma, na mais recente demonstração de anti-semitismo na Itália, causando condenações nesta quinta-feira por parte de políticos preocupados com uma aparente onda de violência contra os judeus na Europa. Os vândalos quebraram lápides, arrancaram estrelas de Davi decorativas e destruíram textos em hebraico gravados em túmulos da seção judaica do cemitério romano de Verano. Ao todo, 34 túmulos foram atingidos. De acordo com a polícia, aparentemente foram utilizados clavas e barras de ferro para quebrar as pedras. A destruição, ocorrida na noite de quarta-feira quando o cemitério estava fechado, foi descoberta hoje por um visitante. Yishay
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81.B"H Sei que esta noticia é velha... Mas ela ainda aquece corações... Quando vemos nossos irmãos argentinos voltando para Israel... Que vontade eu tenho, de voltar... Por isso postei para vocês terem o mesmo gostinho de saudade que eu senti no fundo do coração. Yishay Quarta-feira, 9 de janeiro de 2002 País vive clima de êxodo Milhares de argentinos enfileiraram-se ontem desde as primeiras horas da manhã na frente dos Consulados da Espanha e da Itália para solicitar cartas de cidadania ou vistos de imigração, temendo que a crise do país se agrave mais depois de o governo ter anunciado o fim da paridade entre o dólar e o peso. Jovens sem esperanças e adultos desempregados expressavam a mesma convicção: "Não há futuro na Argentina". As demandas das duas representações diplomáticas superam as estatísticas mais recentes. O movimento no Consulado da Espanha em Buenos Aires, por exemplo, cresceu visivelmente desde dezembro e, a cada dia, cerca de 3 mil pessoas buscam informações, segundo fontes consulares. Em 2001, foram registradas 30% mais consultas do que em 2000. No Consulado da Itália não é diferente, pois vivem na Argentina 16 milhões de italianos ou descendentes. A maioria apela aos antepassados para conseguir a cidadania que representa, no momento, a melhor opção de vida. O Consulado de Israel não ficou imune à debandada. Mas, para evitar aglomerações e por motivos de segurança, os argentinos judeus foram orientados a procurar outros locais oficiais de informação. Segundo dados da Agência Judaica, a situação atual está levando boa parte dos 200 mil argentinos judeus a deixar o país. Em 2001, 1,5 mil emigraram para Israel; este ano, pelo menos 3 mil devem deixar a Argentina, informou a agência.
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82. Um bom livro. Vale a pena conferir. Yishay A saga dos imigrantes judeus na Paulicéia
De leitura saborosa, "O Que Aconteceu, Aconteceu", produz um caleidoscópio de histórias Por Paulo Bezerra Reprodução GUINSBURG: desprovido de qualquer pretensão, mescla vários gêneros narrativos A Ateliê Editorial acaba de lançar "O Que Aconteceu, Aconteceu", livro de Jacó Guinsburg, que resgata parte da história dos imigrantes judeus de São Paulo. Livro de leitura saborosa, desprovido de qualquer ranço ou pretensão, mescla vários gêneros narrativos, produzindo um caleidoscópio de histórias, culturas e destinos em que a tônica central é a celebração participante da aventura humana, centrada na saga de imigrantes judeus que aportaram às terras de Piratininga, comeram o pão que o diabo amassou e acabaram se firmando como cidadãos da terra, participando cívica e fraternalmente da luta do seu povo por uma vida democrática e digna, ajudando a construir a história da cidade e do país e praticando um internacionalismo natural, decorrente da própria condição humana de estar no mundo e desejá-lo justo e aprazível para todos. Ao longo de 200 páginas acompanhamos histórias como a da personagem Srulik em seu mythos da procura. Orientado pelo amigo Brodski, senhor das ruas e do métier, Srulik vai mascateando de porta em porta com um fardo de tecidos nas costas, tropeçando nas barreiras da língua, metendo-se em tremendas confusões vocabulares mas ainda assim encantando donas-de-casa com a beleza dos panos e o atrativo das prestações, levando calotes ou sentindo aqueles arrepios eróticos que a mulher morena dos trópicos provoca em qualquer homem, mais ainda naqueles oriundos dos climas frios. Sobreviver na nova terra implica enfrentar o labirinto das palavras na nova língua, e aqui o narrador, com uma habilidade magistral, mergulha a personagem no dialogismo de línguas e culturas que caracteriza a cidade de São Paulo daqueles idos; Srulik convive com a "carga consonantal lusitana, o contabile toscano-calabrês, o sibilar hispânico, a moleza dialetal caipira e as modulações vocais paulistas da gema", e nesse convívio, em que dá "rédeas ao seu fogoso corcel glóssico", esse "novo cavaleiro da língua" vai escalando gradualmente o domínio sobre a língua culta, causando certa estranheza na roda de companheiros que se reúnem ao fim do dia para "desafogar as agruras da jornada e dessedentar-se" nos braços da lourinha da Antárctica. Oriundos daquela língua errante, de forte tradição analítica originada no Talmude e na Bíblia, Srulik e seu amigo Brodski vêem a realidade com olhos críticos, percebem que eles e seus companheiros de ofício são explorados pelos atacadistas e resolvem fundar uma associação de ambulantes para, juntos, enfrentarem os seus exploradores. Vão, assim, comungando com os da terra na luta solidária e fazendo parte de um corpo social de origens diversas mas integrado na identidade de interesses, objetivos e destinos. É assim que Srulik e seus companheiros virão a ser vítimas de pogrons de fascistas tupiniquins e do arbítrio da polícia do Estado novo, marcando o início de uma luta contra o fascismo e a guerra, pela democracia, a liberdade e a dignidade humana que se desenvolve em escala mundial e da qual irão participar brasileiros de todas as origens aqui e nos campos da Itália. À medida que a narrativa avança, ampliam-se os horizontes de inserção de outras estórias e personagens no conjunto de enredos que compõem o livro, e este se transforma num grande mosaico de experiências humanas as mais pungentes. Alguns exemplos. Em "Figuras na Sombra", pequeno conto de sabor proustiano, a personagem Raquel procura compensar a solidão com imagens do passado; Davi ("O mandamento") debate-se entre a paixão devoradora por Cecília e o dever de amizade e fidelidade ao seu amigo e sócio Urias, marido dela. E sacrifica a paixão à amizade. Aliás, nesse pequeno relato o narrador descreve com mão de mestre o clima de sensualidade que emana do mobiliário e da decoração da casa do sócio. Em Machado de Assis isso acabaria fatalmente em triângulo amoroso. "Bom Retiro" fecha o ciclo de narrativas sobre São Paulo. Neste relato esbatem-se de tal forma as fronteiras entre prosa e poesia que é difícil afirmar onde começa uma e termina a outra. É o bairro cheio de "fileiras de casas baixas, tetos de esperanças nutridas em outros continentes", em que se aglomeram imigrantes "acossados pela fome, pelas injustiças e pelas guerras", em que "o barco de imigrantes, com seu carregamento de ilusões, chocava-se contra os escolhos da realidade imprevista", em que, "vencida a tormenta dos primeiros desenganos, amainado o vento das primeiras saudades, uma luz filtrava-se entre as trevas", "os náufragos sentiam um pedaço de chão sob os pés" e "ressurgia a esperança, sob os primeiros raios da manhã". E fecha-se como uma verdadeira síntese antropológica, num congraçamento de povos e culturas como súmula da formação paulistana. A crônica ocupa parte muito importante do livro, e nela o narrador passa a ter maior participação como protagonista das histórias narradas. Assim, "Camaradas" é a história da defesa da rádio que transmitiu o primeiro discurso de Prestes após sua saída da cadeia em 1945. Nestes dias atuais, em que se prega o "esqueçam o que eu escrevi" e a palavra militância é, como disse Eduardo Galeano, uma "velharia ridícula para os teóricos do desencanto" e "um estorvo da memória para os arrependidos", trazer esse tema à recepção dos contemporâneos não é apenas um grande mérito; é, principalmente, um ato de respeito à História. Participante do episódio por incumbência do Partido Comunista do qual era membro, o narrador, sem deixar de registrar o desencanto e o desespero que a miltância traz em determinados momentos, recria, com as lentes críticas do distanciamento, aquele acontecimento com a altivez e a dignidade de quem narra imbuído do respeito à sua própria biografia e à tão vilipendiada e amaldiçoada verdade histórica. Essa mesma atitude, franca e simples como o título do livro, está presente em outra crônica da militância ("Todo de Branco") e em "Israel em Três Tempos", ciclo de relatos de duas viagens que o narrador fez a Israel num intervalo de 30 anos. O narrador constrói um painel de Israel, no qual a imagem da terra prometida, construída pela memória ancestral, choca-se à primeira vista com o real burocrático em que é impossível reencontrar o sonho e realimentar a ilusão. À medida, porém, que aguça a visão, vislumbra por trás da realidade aparente outra perspectiva em movimento a advert! ir que não se pode concluir pela superfície aquilo que está na própria dinâmica interna dos fenômenos. A crônica, urdida por mão habilidosa, vai devassando o cotidiano e ampliando sua lavoura de sentidos com a incursão competente e suavizante da boa forma literária sobre o duro e frio pedregulho da realidade imediata. Há no narrador de Jacó Guinsburg uma ironia mordaz que nos faz oscilar entre o riso e a gargalhada, como se lembrasse aquele "rir faz bem" de Scholem Aleikhem. A crônica "O Processo de Paz" é uma sátira mordaz da guerra como negócio, escrita sob a forma de piada. Scholem, judeu dos mais tradicionais e devotos, pai de 12 filhos, percebe um belo dia que em todas as manifestações dos árabes contra Israel queimam-se bandeiras de Israel e dos EUA em todos os quadrantes do Oriente médio, próximo e distante. E lhe dá o estalo: resolve montar uma oficina para fabricar as bandeiras. Tem um amigo palestino, associa-se a ele e nasce a fábrica Flag & Flags, que produzirá toneladas de bandeiras que serão distribuídas in loco pelo palestino e levará os dois ao enriquecimento. É uma história escrita no estilo da mais refinada sátira. Afinal, se não houvesse por trás das guerras gente ganhando milhões com a venda de armamentos elas provavelmente não existiriam. Outro exemplo da ironia corrosiva de J. Guinsburg é "O Consagrado", história de um crítico de artes que liquida um quadro com uma simples frase, provocando a aprovação geral do público imbecilóide que o endeusa sem saber a razão. Não há como esquecer o folhetim de Chékhov "Na cidade N...", só que ao contrário: aqui o indivíduo se compraz em emitir sobre arte pontos de vista opostos ao do público. Na mescla de gêneros que caracteriza o livro de J. Guinsburg, "Fausto Faustino" merece destaque à parte. É a história da transformação de uma pessoa real em personagem literária, na qual as discrepâncias entre a imagem literária e o protótipo levam este a sentir-se descaracterizado, despersonalizado, e rebelar-se contra o escritor. O texto é de uma sutileza excepcional, considerando-se que essa relação complexa entre criador e criatura realmente ocorre em alguns romancistas, entre os quais Dostoiévski se destaca em particular. O Que Aconteceu, Aconteceu é uma obra sumamente original, inteligente, escrita na linguagem rica e simples que torna a leitura um ato de grande prazer. Paulo Bezerra é livre-docente pela USP e tradutor
2A Historia dos Judeus no Brasil. Alguns autores e editado em 1936 por Uri Zwerling no
Rio de Janeiro. Alguns artigos das grandes figuras literarias-historicas do Brasil na epoca.
Sem duvida um livro pioneiro. Como o Sr Uri, recem chegado ao Brasil, chegou a essas personagens-é um misterio...
Daonde ele conseguiu dinheiro para editar o livro e depois viajar pelo Norte do Brasil para distribuilo-outro misterio...
E tudo isso em 1936/37 no periodo dos camisas marrons no Brasil, aliados e adoradores de Hitler!

3-As Seis Pontas da Estrela. O autor era o Diretor Geral da Manchete no Rio de Janeiro (sinto muito
esqueci o nome...). Um romance sobre a Odisseia dos Judeus depois da Primeira Guerra Mundial no Rio de Janeiro.
Um dos herois principais é o Ari, que é meu pai Uri Zwerling.

Na Benção do Senhor,

Shalom Ben Uri (Zwerling) e Rosa

Yishay Ben Yohanan wrote:

Um bom livro.
Vale a pena conferir.

Yishay



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83. Muitos o julgaram como sendo D'us. Outros o pintaram como divino. Mas ele foi simplesmente um homem. Como cada um de nós... Nova imagem de Jesus choca os paulistanos Retrato de homem moreno, de cabelos curtos, com nariz grande e lábios carnudos, criado recentemente por computador, não agradou os fiéis ouvidos pela reportagem BBC/Red Vision A imagem de Jesus loiro e de olhos azuis (acima), perpetuada há séculos, é colocada em xeque com a nova figura criada em computador por cientistas britânicos, de um homem moreno, de cabelos curtos, nariz grande e lábios carnudos, não aprovada pela aposentada Helena Degani, que diz que o Filho de Deus "foi a pessoa mais bonita do mundo" De tempos em tempos as feições de Jesus Cristo ganham novos contornos. Na Antiguidade, o Filho de Deus era representado como um pastor de ovelhas. Na Idade Média, suas barbas cresceram e recebeu a cruz para carregar e, na Idade Moderna, foi pregado na cruz pelos renascentistas. Depois, apareceu a imagem do Jesus loiro e com olhos azuis. E agora, surge um Cristo cibernético, criado em um programa de computador, com características baseadas em estudos históricos e científicos. A figura futurista criada recentemente foi exibida domingo por uma emissora de TV inglesa. Ontem, os paulistanos já puderem ver pela tela o corpo sagrado em várias dimensões. Nem todos aprovaram. Pelo visto, o Jesus deve continuar ainda por um bom tempo a imagem e semelhança dos nórdicos europeus. "Mais parece o Judas!" exclamou indiganada Neide Bernine, de 65 anos, ao se deparar pela primeira vez com o retrato criado pelos estudiosos da BBC. "Não tiro meu Jesus loirinho da parede para pregar esse homem feio de forma alguma." Fé O homem moreno, de cabelos curtos, com o nariz grande e lábios carnudos não agradou também às amigas Gilva Moreira Machado, de 33 anos, e Tereza Silva Pereira da Costa, de 42 anos. "Eu não acredito nesse Jesus", disse Tereza, minutos antes de assistir à missa na Igreja Santa Cecília. "Dizem que o Cristo foi a pessoa mais bonita do mundo e esse homem perde para qualquer modelo", completou a aposentada Helena Degani, de 76 anos. O técnico em informática Carlos Alexandre Nascimento, de 21 anos, ficou menos espantado. "Pode até ser que esse retrato seja mais próximo da realidade. Mas ele é um pouco estranho." Na livraria Ave Maria, localizada ao lado do Colégio Claretiano, a edição de ontem do JT, em que estava estampada a imagem cibernética de Jesus, circulou de mão em mão. A cliente e digitadora Ana Maria Alexandre Martins, de 29 anos, comentou que poderia aceitar o novo retrato, mas que o antigo "nunca sairia de sua cabeça". "Nos retiros espirituais, vejo muita gente caindo em lágrimas ao ver a imagem que mais conhecemos de Jesus". O gerente da loja Delvo Faita olhou a foto de forma mais comercial. "Se o retrato começar a ser aceito, poderemos passar a fabricar santinhos com essas características." Para Paulino Brancato Jr., um estudioso brasileiro que estuda o sudário há mais de 30 anos, a imagem o cristo nascido das telas do compurador está longe da realidade. "É mais provável que Jesus, como um beduíno que vivia no deserto, tenha sido moreno de olhos pretos. Mas não podemos afirmar nada. Na minha opinião, as conclusões científicas mais confiáveis só podem ser tiradas com base no manto que cobriu Cristo morto", disse. "Se pensarmos que Jesus era um rabi (mestre religioso) também podemos presumir que tinha barbas e cabelos compridos. Os rabinos judeus mantêm essa tradição até hoje." Yishay
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84. Estamos todos prontos ?

Mais importante que afirmar "Quem é" o Mashiach, precisamos pensar, em "O que é Mashiach?"

O que ele significa, o que essa era mudará no mundo.

Longe da influência, (muitas vezes perniciosa) do cristianismo, e tendo os pés alicerçados na Torah, o Mashiach mudará o mundo pelo que ele representa em sí mesmo.

A profecia se cumprirá. Estamos todos prontos ?

Yishay

Por milênios, judeus tem avidamente antecipado a chegada do Mashiach. Hoje nós precisamos dele mais que nunca.
por Rabi Pinchas Winston

Estamos vivendo em tempos muito turbulentos, para dizer no mínimo.

Enquanto há apenas dois anos atrás o mundo e o povo de Israel estavam otimistas sobre uma solução pacífica quanto ao conflito no Oriente Médio, hoje aquele otimismo foi substituído pelo medo e pela depressão.

Medo do desenfreado e insensível terrorismo, e depressão do que parece ser uma situação não vencida pelo Estado de Israel.

Agora, mais que nunca antes nos últimos 50 anos, o povo judeu, e até mesmo o mundo em geral, precisam de um salvador.

Nós precisamos de alguém que, de alguma fora -- talvez até de forma mística -- traga algo mais que apenas um tênue cessar-fogo entre dois povos em guerra.

Nós precisamos de alguém que possa, de uma vez por todas, trazer o fim a todos os conflitos humanos, especialmente no Oriente Médio.

E, se ele puder fazer isso -- uma grande arrumação -- então ele poderia também ser capaz de destruir qualquer outro mal que exista no mundo.

Conforme ele arquiteta esta paz mundial tão sonhada, deixe ele fazer também com que os comportamentos não éticos e imorais tornem-se coisas do passado.

Em outras palavras, este salvador, se ele é um verdadeiro salvador, deveria liderar uma utópica sociedade onde a vida honesta é o tema principal e o segundo (se não o primeiro) a natureza.

E, como deveríamos chamar este herói moderno de proporções Bíblicas?

No judaísmo, ele sempre foi chamado de "Mashiach" - "o Ungido" -- porque, como um rei judeu ele é ungido para tomar um cargo, assim falando.

(O conceito de Mashiach foi adaptado dentro de outras sociedades religiosas, e é conhecido como Messias) Exílio e Redenção

A centralização do Mashiach e a crença na sua eventual chegada é parte integrante da crença judaica, como Maimônides enfatizou em seu clássico "Os Treze Princípios da Fé":

"Eu creio com fé perfeita na chegada do Mashiach, e mesmo que ele possa demorar, todavia, eu o aguardarei por todos os dias, pois ele vira. (12o princípio) -- e na promessa dos profetas:

O mais pequeno virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte; eu, o Senhor, apressarei isso a seu tempo." (Isaías 60:22)

De acordo com a tradição, o profeta Isaías estava se referindo a futura chegada do salvador do povo judeu -- Mashiach Ben David -- Messias, descendente do Rei Davi, da tribo de Yehudah (Judá).

Existem muitas referências à sua chegada na Bíblia Judaica e comentários subseqüentes, e este é um dos mais discutidos conceitos na literatura da Torah.

Para apreciar a importância da vinda do Mashiach, é necessário primeiro entender que o povo judeu está no exílio, e temos estado por milhares de anos.

É verdade mesmo nos dias presentes com o Estado de Israel; "exílio" da perspectiva da Torah pode ocorrer mesmo quando existem judeus vivendo em Israel, que foi o caso do Exílio Grego (319-139 AC) o qual terminou com os milagres do Chanukah.

Em outras palavras, "exílio", do ponto de vista da Torah, é definido como "qualquer coisa fora de uma completa e perfeita sociedade baseada na Torah e vivendo na Terra de Israel sobre a liderança do Mashiach".

Haverá um tempo onde todas as nações aceitarão a existência de Deus e a necessidade de devoção a Ele.

Até que isto seja uma realidade absoluta, o exílio será ainda um tema primário da história judaica.

De uma perspectiva de fora da Torah, os eventos do Oriente Médio hoje podem ser a razão para uma grave preocupação, mas não é necessariamente um "portal" para uma significante mudança na qualidade espiritual da sociedade e da humanidade.

Desta perspectiva, a única esperança é que de algum modo a situação venha a encontrar uma retificação, então aqueles que estão sendo afetados voltariam ao "normal", um termo subjetivo definido por cada indivíduo e pela sociedade.

A grande pergunta sempre foi

"QUANDO O MESSIAS VEM?"

Do ponto de vista de fora da Torah, o conceito de "Mashiach" e a uma espiritual sociedade utópica pode ser fatigante, e mesmo temida ou evitada, desde que seus objetivos são radicalmente diferentes.

Realmente, o desejo pelo Mashiach é freqüentemente apreciado apenas pelas pessoas que obtém um profundo conhecimento da Torah, de seus valores, e do plano mestre de D-us para a criação e para a humanidade.

A LINHA DO TEMPO PARA A REDENÇÃO

A pergunta de um milhão de dólares sempre tem sido, "Quando o Messias vem?".

Para este fim, cálculos tem sido feitos por toda da história -- obviamente sem sucesso.

Assim sendo, falsos messias tem aparecido em todo o mundo através da historia, algumas vezes sem efeito, outras vezes causando grande desespero, e em outras deixou religiões inteiras em vigília.

O Talmud (Sanhedrin 98-a) fala de duas possíveis datas para o retorno do Messias, uma é em breve, e a outra é no último momento possível.

Trazer o Mashiach para o tempo "breve" significa, na maior parte, o arrependimento nacional para os caminhos da Torah, o que após irá fazer o resto do mundo entrar em linha.

De qualquer forma, os judeus deveriam evitar um retorno a Torah, então a história estaria permitida a seguir seu "curso natural" até o tempo que D-us predestinou da criação ao fim.

E até o fim, desde a criação, deverá haver muito mais objetivos a serem cumpridos do que nós já vimos até agora.

Como Sages diz: "Este mundo é apenas um corredor para o próximo mundo" (Pirkei Avot 4:16).

SEIS DIAS - SEIS MIL ANOS

A primeira coisa, a saber, é que a história irá ter apenas seis mil anos (Talmude - Sanhedrin 97a).

Isto é porque os seis milênios são baseados nos seis dias da criação, visto nos seguinte verso:

"Porque mil anos aos teus olhos [D-us] são como o dia de ontem que passou, e como uma vigília da noite" - Salmos 90:4 -

- no qual, um após o outro, estão enraizados em seis Sefirot: ...Isto é pelo qual tanto tempo deva transcorrer do tempo da criação até o tempo do tikkun (ex, vinda do Messias).

Todas as forças do Gevurot estão enraizadas nos seis Seirot - Chesed, Gevurah, Tifferet, Netzach, Hod, Yesod - os quais são os seis dias da criação... e também os seis mil anos da história no qual o mundo irá existir.

E com eles [os seis Sefirot] são as fontes de tudo o que irá acontecer até o Tikkun Final...

Nós vemos que tudo transcore como resultado de centelhas do tempo de Tohu, Chaos... (Drushei Olam HaTohu 2:151b)

DNA espiritual influência na direção

Da história para este milênio em particularIgual ao DNA físico que em muito determina a direção de nossa vida, assim também, o DNA espiritual influencia na direção da história para este milênio em particular.

Nos primeiros mil anos da história da humanidade, os traços Divinos de Chesed (piedade/bondade) deram as pessoas longos anos de vida, apesar de não merecerem.

No segundo milênio, veio à justiça Divina sobre a humanidade por meio do Dilúvio e da dispersão pela Torre de Babel, chamado Gevurah (Força/Julgamento).

Tifferet (Beleza) fez a Torah possível no terceiro milênio, o tempo de Abraão e Moisés.

E assim por diante. Agora em 2001, estamos no ano de 5762 da criação, 238 anos até o ano 6000 - o fim "Deste Mundo".

Isto representa pouco menos que 4% de toda a história que temos usado.

Entretanto, apesar desta informação em e por si própria não poder criar um senso de urgência, muito está para acontecer nesta pequena fatia de tempo restante, e parte do qual já pode estar afetando a direção dos eventos através do mundo, particularmente para aqueles relacionados ao povo judeu.

RESSUREIÇÃO EM 28 ANOS

Um dos conceitos mais importantes no pensamento judaico é houve uma transformação radical no homem como resultado da desobediência de Adão quando D-us lhe disse para não comer do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.

Isto resultou num distanciamento espiritual entre Deus e o Homem, e um intenso "Deus esconde a face", assim por falar (hester panim), o qual resultou na "fisicalização" da humanidade e criação.

De acordo com o Zohar, antes do pecado de ter comido o fruto, o Homem era semelhante a um ser espiritual e sua pele era translúcida como a luz.

Nossa pele hoje é sólida e opaca, o que limita nossa habilidade de elevar-se da natureza e agir espiritualmente como alguém feito à imagem de D-us convém.

Apesar deste estado de "fisicalização" do homem adaptar-se ao nosso período da história, é inaceitável para os planos espirituais, especialmente para aquele do Mundo por Vir.

Então, antes que a humanidade possa entrar naquela última fase da história, nós devemos reverter o processo e retornamos novamente ao estado que Adão desfrutou antes que tudo tivesse dado errado.

Este período de "reconstrução" é chamado Techiyat HaMeitim -- "Ressurreição dos Mortos", um conceito que mencionamos dia a dia na oração de Amidah.

Este período será caracterizado por pessoas morrendo, decompondo-se no chão (como parte de um processo de reparação), e sendo refeita num plano espiritual muito mais superior.

Comparado-se com hoje, seria como estar vendo um anjo.

Muitos rabinos crêem que este período não demorará muito para chegar, existem algumas fontes - o Zohar (Midrash Ne'elam - Toldot 140a), e o Leshem Shevo v'Achlamah (Drushei Olam HaTohu, 2:4:12:9-12) - que sugerem que este período irá começar não mais tarde que 209 anos até o ano 6000. Isto é, são apenas 28 anos de hoje!

Para nós é difícil de acreditar. Vinte e oito anos não é muito tempo, e a transformação "desta" realidade para "aquela" realidade é inimaginável.

De qualquer forma, esta dificuldade de imaginar pode ser única em nossa geração, o qual não testemunhou como a Europa e o mundo inteiro foram transformados literalmente do dia para a noite, num curto período nos anos 40.

Os Cabalistas dizem que tudo mudará na velocidade de um suspiroAlém disso, quando D-us está diretamente envolvido em tais transformações, elas podem acontecer em curtos períodos de tempos, como os 10 meses que levaram os judeus do mais baixo nível no Egito ao maior, que culminou na nação judia escrava devastando o poderoso império egípcio.

O Talmud (Barachot 13a) diz que Redenção Final ultrapassará todas redenções anteriores, e os cabalistas dizem que uma vez que isto aconteça, tudo mudará na velocidade de um suspiro.

Pelo que a história atinja o ano 5790, o mundo poderá ainda lembrar o que víamos no passado, porém ao mesmo tempo, será experimentalmente muito diferente. 'Paraíso' não será algo para ser sonhado, mas de preferência a ser vivido.

CONGREGAÇÃO DE EXÍLIOS

O Zohar (Toldot 139a) diz que na aproximação dos 210 anos da Ressurreição dos Mortos, existirá um período de 40 anos de Kibbutz Galiot, literalmente "Congregação de Exílios".

Como o nome indica, será um período onde todos judeus remanescentes serão trazidos de volta para a Terra de Israel.

E com o número indica, isto corresponde aos 40 anos em que o povo judeu vagou no deserto.

Em outras palavras, o fim da história judaica espelha perfeitamente o começo da história dos judeus no tempo de Moisés.

Nós começamos com 210 anos de vida no Egito, significando nos trazer de volta ao nível de Adão antes do pecado, e então, nós vagamos fora da Terra de Israel por 40 anos.

Assim também, ao fim da história, nós poderemos experimentar um processo de retorno a terra sobre um curso de 40 anos, seguido por um período de 210 anos necessários para que voltemos ao nível de Adão antes de seu pecado.

Este período de ajuntamento terá duas fases: Pré-Mashiach e Pós-Mashiach. Durante o período Pré-Mashiach, a história ainda estará sujeita à oculta Providencia Divina.

Haverá um aliyah (imigração) limitado para Israel, porém muitas situações forçarão judeus ao redor do mundo a reconciliar seus sentimentos a respeito da Terra de Israel e a redenção.

Durante aquela fase, isto pode parecer como se não muito estivesse acontecendo para o processo de ajuntamento do exílio, quando de fato, um processo de peneiramento oculto pode estar a todo vapor.

Alguns judeus podem sentir saudades por ir viver em Israel, se conseguirão ficar lá ou não, ao passo que outros possam se sentir desencantados e neutros sobre a idéia de viver na Terra.

Naquele tempo, a importância do sentimento de alguém e a relação com a Terra de Israel poderão ser, virtualmente, não notada para a maioria das pessoas. Entretanto, muitos midrashim explicam que onde uma pessoa resolver ficar com respeito a viver em Israel e a direção para sua proximidade com D-us irão fazer grande diferença durante a Fase Dois.

Fase Um, com seu período de 40 anos de ajuntamento, será concluído logo antes a durante a chegada do Mashiach bem David.

Tendo vindo para salvar o povo judeu do cataclisma da guerra de Gog e Magog (se este é o caminho que a história leva), e para libertar o mundo do mal, a realidade de D-us, a prioridade da Torah e a centralidade da Terra de Israel se tornarão eminentemente clara.

O impulso maligno (yetzer hara) fora do caminho do bem, a era do livre arbítrio irá terminar para sempre (Talmud - Sukkah 52a).

Com o fim do livre arbítrio, a oportunidade de ganhar alguma recompensa e melhorar a porção de alguém no Mundo por Vir irá também cessar - para sempre.

FASES DA REDENÇÃO

De acordo com algumas fontes no Zohar, o começo oficial do ajuntamento pode ter começado por volta do ano 5750 da criação, ou 1990 DC.

Isto corresponde à queda da União Soviética e sua opressão a milhões de judeus.

Esta data também corresponde à última quarta parte do sexto milênio, o qual - correspondendo aos seis dias da criação - iguala-se a tarde anterior a um Shabat, quando as preparações rapidamente aceleram os passos da vida.

Realmente, o mundo parece ter acelerado durante a última década com o advento do ciberespaço, e mudanças maiores no modo de como o mundo pensa desde que isso ocorreu.

Certamente, os eventos recentes em Israel dominam a atenção mundial, forçando judeus a tomar lados e fazer decisões sobre sua visão futura em Israel.

Muito pouca opção parece existir hoje, com judeus sendo forçados a ir para esquerda ou direita.

Isto não é acidental ou apenas planos políticos; esta é a função do "período de ajuntamento".

A transferência da Fase Um do ajuntamento para a Fase dois sinaliza a Redenção Final sobre a liderança do Mashiach ben David.

O quando isto vai acontecer exatamente, é que é a grande interrogação na história judaica, e assunto de muitos cálculos e controvérsias.

Entretanto, o Zohar (Bereishit 118a) diz que assim como um nascimento verdadeiro de uma criança se torna constantemente óbvio com o tempo, assim, também, a vinda do Mashiach torna-se-á tão óbvia que até mesmo uma criança na idade escolar será capaz de fazer o cálculo.

O que é importante para nós, é que com o momento da transição da Fase Um para Fase Dois se aproximando, pode-se esperar obviamente por milagres tornando-se mais constantes, o livre arbítrio se reduzindo, e o mundo se tornando constantemente mais perigoso.

CALCULANDO A CHEGADA DO MASHIACH

O Talmud registra:

- Rabi Shmuel ben Nachmani diz em nome do Rabi Yonaton: "Que o espírito daqueles que calculam o fim faleçam.

Pois eles dizem, "Desde que o tempo pré-determinado tenha chegado, e [o Mashiach] esteja para chegar, ele nunca virá!" (Sanhedrin 97b)

Quem nunca previu a data da vinda do Mashiach não tem lugar no Mundo por Vir. (Derech Eretz 11)

Nós vemos que o Talmud está preocupado com os cálculos relativos o preciso dia da chegada do Mashiach, mesmo que erros em tais cálculos normalmente resultem em decepção nacional, e talvez, revelações de falsos messias, fora isso o Talmud declara:
Quando Rav Zeira chegou aos estudiosos que estavam engajados [em calcular a data da chegada do Mashiach], ele os disse,

"Eu os imploro! Não adiem isto, pois assim foi ensinado, ´Três coisas vem quando a mente está ocupada: Mashiach ...´ (Sanhedrin 97a)

Adicionalmente, existe a preocupação que crer que uma data específica irá impedir uma pessoa de esperar que o Mashiach venha antes daquela data, o que é uma violação do princípio do "antecipando-o para qualquer dia".

Errar em crer nisso, diz Maimônides, pode nos dar um status semelhante a um judeu herético (Lei dos Reis 11:1).

Ainda, nós vimos que grandes rabinos por todos os tempos não tentaram predizer a data da chegada do Mashiach.

Isto é porque a proibição foi interpretada de maneiras diferentes por muitos rabinos através das eras, como segue: De acordo com Abarbanel (Espanha, século 15), é apenas proibido fazer cálculos baseados na astrologia, entretanto é permitido calcular a data da vinda do Messias baseado em fontes Bíblicas (Maayeni HaYeshuah 1:2).

Nachmanides diz que a proibição aplicava-se apenas as gerações anteriores, e agora nós estamos na era da redenção (ele esta escrevendo no século 13!), não há proibição (Sefer HaGeulah, Ma'amer 4).

Sinais em todos os lugares

Prenunciam a redençãoO Malbim (Europa, século XIX) provê uma analogia de uma pai e um filho viajando a uma longa distância. Tão logo eles começam a viagem, o filho começa a perguntar quando ele irão chegar, e é claro o pai não responde.

Entretanto, conforme eles se aproximam da cidade, o filho faz a mesma pergunta, e desta vez o pai prontamente responde que falta pouco para chegarem ao seu destino.

"Assim também, conforme o tempo da redenção se aproxima, nós não podemos ajudar muito além do que notar os sinais que prenunciam a redenção.

Conforme o fim se aproxima, as dúvidas diminuem, e bem ao fim, todos as dúvidas serão removidas...

Conforme o tempo passa, as incertezas retiram-se para o caminho de um crescente conhecimento" (Introdução para o Livro de Daniel).

O Vilna Gaon (Lituânia, século XVIII), de quem os comentários oferece uma fórmula para calcular o fim, implora para aqueles que a conhecem para que não a revelem aos outros:

"... E daqui [disto o que eu tenho escrito] vocês podem calcular o tempo para a Redenção Final se, D-us me livre, nós não merecermos [adiantar isso].

Entretanto, eu tenho imposto um juramento, em nome do D-us de Israel, que o leitor que isto lê não deverá revela-lo".(Biur HaGra, Safra D'Tzniusa, Capítulo 5) os eventos do século XX foram colocados em perspectiva pelo grande Sábio de nosso tempo. Rabi Eliyahu Lopian escreveu:

"Escutado em Londres pelo justo Rabbi Elchanan Wasserman, citando o Chafetz Chaim, que o Sábio diz que a Guerra de Gog e Magog será triplicada. Após a Primeira Guerra Mundial, Chafetz Chaim disse que esta seria a primeira batalha de Gog e Magog, e em aproximadamente 25 anos (1942) haveria uma segunda guerra mundial, que faria a primeira insignificante. E então haveria uma terceira batalha...".

"Rav Elchanan concluiu que alguém deve sofrer as dores do Mashiach, porém o homem sensato iria calmamente preparar-se para aquele tempo - talvez ele merecerá ver o conforto de Tzion e Yerushalayim" (Leiv Eliyahu, Shmot p.172).

É assustador pensar que após tantos anos de dor e perseguição, o povo judeu possa estar na borda de verdadeira redenção.

Quem irá merecer ver esta incrível realidade?

O Tamud ensina: Rava disse:

Quando eles trazem alguém para um julgamento, eles perguntarão: "Você negociou com fidelidade nos negócios? Você pôs de lado tempos para Torah? Você tentou ter filhos? Você antecipou a redenção..."
(Shabbat 31a).

Esta questão não é meramente teórica. Ela irá realmente determinar a qualidade de cada experiência de redenção individual.

Como o Rabbi Yechezkel Levenstein escreveu:

O Exôdo do Egito libertou apenas um dentre cinco judeus (e alguns dizem um entre cinqüenta) porque todos o estavam no Egito e não quiseram partir morreram nos três dias de trevas e não foram privilegiados para sair.

Apenas os que desejaram a redenção com todo o seu coração foram remidos.

A redenção final, da mesma forma, depende de nossas saudades.

(Ohr Yechezkel, Emunat HaGeulah)

Que todo o mérito de ver a Redenção, acelere-se em nossos dias.


85. Você sabe o que significa AMÉM

O Grande Poder das Letras Hebraicas Você sabe o que significa a palavra AMÉM? Muitos, especialmente do mundo cristão (Igreja) julgam que a palavra Amém significa "Assim seja!". Pois bem, vamos então restaurar esta palavra que foi perdida e muito mal utilizada ao longo do tempo pela igreja. A palavra AMEM é formada por de um acróstico. Mas o que é um acróstico ? Um acróstico é quando nós tomamos a primeira letra de cada palavra de uma frase e formamos através delas uma nova palavra!!! O acróstico que forma a palavra AMÉM, em hebraico é: - El melerr n’ emam! Vejamos agora seu significado! El = D'us melerr = meu Rei n’ emam = fiel para cumprir suas promessas Isto significa: "Deus meu Rei é fiel para cumprir suas promessas". Ou seja, quando dizemos em nossas rezas AMÉM estamos na realidade profetizando a fidelidade do Eterno no cumprimento de suas promessas à nós! Toda a Palavra de Deus tem uma conotação profética e precisamos restaurar a dimensão profética da Palavra para, com conhecimento, proferirmos esta palavra e recebermos dela as bênçãos que lhe são inerentes. Yishay


86 . Marcos _ 24/09 Desejo-lhes "Paz de Deus". Tenho uma grande admiração pelo povo judeu, sempre os coloco em minhas orações e desejo que o Senhor lhes tire o véu para que eles possam receber o Senhor Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas. Muito bem, gostaria de saber se tenho descendência judia o meu sobrenome é OLIVEIRA RIBAS. Agradeço atenção dispensada, caso vocês não possam me ajudar por favor me indiquem algum Site ou E-mail que possa me tirar essa dúvida. Atenciosamente,
87 ) www.molibra.hpg.com.br 24/09 _ PAZ E SEGURANÇA Em I Tessalonicenses 5:3 lemos: " Pois quando estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão." Este versículo tem levado vários teólogos Pré-Milenistas à seguinte interpretação: "O Anticristo vai fazer um pacto com os Judeus de sete anos, quando então haverá paz e segurança. Todos os graves problemas Econômicos, Políticos, Militares e Religiosos mundiais serão resolvidos pelo Anticristo, que será considerado o Grande Estadista esperado. Entretanto - continuam os Pré-Milenistas - no meio dos sete anos o Anticristo vai romper a aliança com os Judeus iniciando a Grande tribulação". Caros leitores, tal interpretação dos Pré-Milenistas leva em conta a Profecia de Daniel, das Setenta Semanas, pois julgam que o " Ele fará um pacto com muitos em uma semana" se refere ao Anticristo e aos Judeus, daí a razão de suporem que o pacto será de sete anos, tendo em vista Semana, no caso da referida profecia, significar sete anos. Dizem ainda os Pré-Milenistas, que ao final da Grande Tribulação, quando a humanidade estiver ao ponto de se auto-aniquilar numa guerra total Cristo virá e salvará os Judeus perseguidos pelo Anticristo, salvando também o resto da humanidade, inaugurando uma era de verdadeira Paz e segurança, estabelecendo o reino Milenial. À luz do supracitado versículo de Tessalonicenses, exsurge o seguinte acerca da interpretação Pré-Milenista. 1- Como pode ser o Anticristo aquele que vai trazer a destruição que Paulo fez referência, haja vista tal destruição ser tão implacável que os homens " DE MODO ALGUM ESCAPARÃO"? Terá o Anticristo tal poder para destruir toda a humanidade? 2- Como os Pré-Milenistas podem dizer que ao final da Grande Tribulação Cristo salvará o resto dos Judeus e dos Gentios, se Paulo disse que os Homens "DE MODO ALGUM ESCAPARÃO"? A contradição dos Pré-Milenistas com o que Paulo disse é gritante, pois é inadmissível que o Anticristo tenha poder de destruir toda a humanidade, então quem é esse que traz tamanha destruição? Lembrem-se , estimados leitores , que Apocalipse 1:7 diz: "Eis que vem com as nuvens e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se LAMENTARÃO sobre ele. Sim. Amém." Ora, se a terra estivesse numa guerra total, a ponto de se extinguir, seria um paradoxo tremendo a humanidade se LAMENTAR porque Cristo está vindo para salvá-la da destruição total e inaugurar um Reino de Paz. O leitor Pré-Milenista sequer pode dizer que esse versículo de Apocalipse se refere a vossa suposta primeira fase da Vinda de Cristo, pois aqui diz "que todo olho o verá", caracterizando a vossa suposta Segunda fase. O mais interessante é que Os Judeus também se lamentarão por causa da vinda de Cristo, haja vista o versículo dizer: " TODAS AS TRIBOS DA TERRA", e é óbvio que o Estado de Israel faz parte da Terra. Ademais, o fato do versículo dizer: "Amém e sim " deixa clara a intenção do Espírito Santo em nos dizer que a vinda de Cristo e suas conseqüências são para todos. Afinal, como então podemos interpretar esse versículo de Paulo aos Tessalonicenses? Digo-vos que a humanidade, mediante seus líderes, conseguirá chegar a uma Globalização de Intenções, impondo uma Civilização Mundial caracterizada pelo ecumenismo e por uma " Consciência Cósmica", sendo tal Civilização de elevado desenvolvimento tecnológico. O verdadeiro Deus e seu Cristo serão "expulsos" desta Civilização, sendo os " fanáticos seguidores desse Deus e de seu Cristo", perseguidos e exterminados, pois estarão atrapalhando e comprometendo a "Nova Era de Paz e Segurança" ,estabelecida a tanto custo pela Humanidade, a qual terá conseguido quebrar todas as barreiras. Entretanto, durante essa época de Paz e Segurança alcançada pela Humanidade, à custa da rejeição de Deus e de seu Cristo, " A Pedra (CRISTO) que Daniel Viu lançada sem mãos" virá nas nuvens e destruirá esse reino humano blasfemo. Aí sim eu quero ver alguém escapar!!!!!. Lembrem-se, caros leitores, O Senhor Jesus disse que sua vinda seria como "UM LAÇO" sobre TODOS OS MORADORES DA TERRA - Lucas 21:34,35, razão pela qual TODAS AS TRIBOS DA TERRA SE LAMENTARÃO, porque terão conseguido estabelecer uma Civilização Global de Paz e segurança, porém sem Cristo. Esta Civilização Global será destruída por Cristo quando de sua vinda, conforme ocorreu nos dias de Noé, quando "comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia que Noé entrou na Arca e VEIO O DILÚVIO E DESTRUIU A TODOS." AUTOR: MELQUISEDEC DO NASCIMENTO 16 de setembro de 2002
88) Jabesmar _ 30/09 O jornalista Joseph Farah, americano de ascendência árabe, lider do WorldNetDaily. O artigo é impressionante, dada a etnia do autor.
A mentira leva ao caos - por Joseph Farah

Tenho estado quieto desde que Israel começou a lutar devido as disputas relacionadas com o Monte do Templo, onde ocorreu a visita de Sharon ao sitio arquológico sob o quarteirão árabe na cidade velha de Jerusalém, que Arafat alega ser o motivo detonador do último levante árabe-Intifada.

Até agora, não me preocupei em dizer: "Viu? Eu te disse que isso ia acontecer...". Mas não aguento mais. Me sinto compelido a lembrá-los de um artigo que escrevi cerca de 2 semanas antes do ultimo levante. Sim, colegas, eu previ que isso aconteceria. Tudo bem. Segurem seus aplausos. Afinal, eu preferia ter errado em minha previsão. Mais de 600 pessoas foram mortas desde que esta luta se iniciou. E por que motivo?

Se voce acredita no que lê na maioria das novas fontes, os Palestinos querem uma pátria e os muçulmanos querem controlar os locais que consideram sagrados. Bastante simples, não?

Bem, eu, como um jornalista americano de origem árabe que passou algum tempo no Oriente Médio fazendo mais que a minha cota de pedras e morteiros, devo comunicar-lhes que isso são apenas desculpas para o combate, a criação de problemas e a tomada de terras por parte islâmica.

Não é interessante, que antes da guerra entre árabes e judeus de 1967, não havia nenhum movimento sério em prol de uma pátria palestina?

"Bem, Farah", vocês podem dizer, "isto foi antes dos Israelenses tomarem a Cisjordânia e Jerusalem Antiga." Isto lá é verdade. Na guerra dos seis dias, Israel tomou a Judeia, Samaria e o lado oriental de Jerusalem. Mas não tiraram estes territórios de Yasser Arafat. Eles a tomaram do rei Hussein da Jordânia.

Não consigo deixar de imaginar por que todos estes palestinos descobriram sua identidade nacional depois que Israel ganhou a guerra. A verdade é que a Palestina não é mais real que a Terra do Nunca. A primeira vez que este nome foi utilizado foi em 70 D.C. quando os romanos cometeram um genocidio contra os judeus , destruiram o Templo e declararam que não haveria mais a Terra de Israel. A partir daquele momento, os romanos prometeram, que o local seria conhecido como Palestina. Nome este derivado dos Filisteus, o povo de Golias que havia sido conquistado pelos judeus séculos antes. Este foi um modo que os romanos adicionaram insultos à injuria.

Eles também tentaram mudar o nome de Jerusalém para Aelia Capitolina, mas este nome teve menos força para se manter. A Palestina nunca existiu antes ou desde então, como uma entidade autonoma. Foi dominado, alternadamente por Roma, Muçulmanos, pelas Cruzadas Cristãs, pelo Império Otomano e por um curto período de tempo pelos Ingleses após a Primeira Guerra Mundial. Os ingleses concordaram em devolver ao menos, parte do território ao Povo Judeu como uma pátria.

Não há uma língua conhecida como "Palestino". Não há uma cultura Palestina diferenciada. Nunca houve uma terra conhecida por Palestina governada por palestinos. Palestinos são árabes, indistinguíveis de Jordanianos (outra invenção recente), Sirios, Libaneses, Iraquianos, etc.

Saiba que os árabes detém o controle sobre 99,9% das terras do Oriente Médio. Israel representa um decimo de 1% (ou seja, 0,1%) do total de terras. Mas, ao modo de ver dos árabes, isto é muito. Eles querem tudo. E é essa a razão da briga em Israel hoje. Ganancia, Orgulho, Inveja. Não importando quanto de concessão de terras os israelenses fizessem, jamais seria suficiente.

O que dizer dos locais sagrados para o Islam? Não existe Jerusalém! Ficou chocado? Pois você deveria! Não espero que você ouça esta brutal verdade de qualquer outro na mídia internacional. Não é politicamente correto... Eu sei o que você dirá: "Farah, a Mesquita de Al Aqsa e o Domo da Rocha em Jerusalém representam o 3º lugar mais sagrado do Islam." Não é verdade. De fato, o Corão não diz nada referente a Jerusalém. Menciona Meca centenas de vezes. Menciona Medina por vezes incontáveis. Nunca menciona Jerusalém. Por uma boa razão. Não há qualquer evidência histórica que Maomé tenha visitado Jerusalém alguma vez. Então, como Jerusalem se tornou o terceiro local mais sagrado para o Islam?

Os muçulmanos de hoje, citam uma vaga passagem no Corão, a 17ª Sura, entitulada "A jornada Noturna". Onde relata que em sonho ou em uma visão, "Maomé foi carregado a noite do templo sagrado para o templo mais remoto, cujo local foi abençoado, onde devemos mostrar-lhe nossos sinais..." No século XVII, alguns muçulmanos identificaram os dois templos mencionados neste verso como sendo Meca e Jerusalém. E isso é o mais próximo que o islamismo se conecta com Jerusalém - mito, fantasia, um desejo. Enquanto isso, os judeus podem traçar suas raizes em Jerusalém, até os tempos de Abraão.

O último "round" da violência em Israel irrompeu, quando o líder do partido Likud, Ariel Sharon, tentou visitar o Monte do templo, a fundação do Templo construido por Salomão. Que é o local mais sagrado para os judeus. Sharon foi encontra-se com pedras e tratos. Sei como é. Estive lá.

Você pode imaginar como é para os os judeus serem ameaçados, apedrejados e mantidos fisicamente fora do local mais sagrado do judaismo? Então, qual a solução para o impasse do Oriente Médio?

Bem, francamente, não creio em uma solução criada pelo homem para a violência. Mas, se há uma, ela deve começar com a verdade.

A mentira só levará mais e mais rumo ao caos.

"Tratar um pacto de 5.000 anos fundamentado em bases históricas e evidências arqueológicas tal qual se trata reclamações, desejos e vontades ilegítimas tornam a diplomacia e a manutenção da paz uma coisa suja."


Outros excelentes artigos, como o da URL - http://www.worldnetdaily.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=27427


89) www.yeshua.chai.nom.br/maoz _ 30/09 Jornal "Maoz Israel" Temos uma publicação mensal, que está servindo àqueles que apóiam Israel de várias formas - intercedendo, contribuindo financeiramente e compartilhando com outros sobre o plano Divino para Israel, o povo de Deus. Com o Jornal você receberá: Uma perspectiva espiritual sobre os acontecimentos no Oriente Médio, o "caldeirão borbulhante", à medida que ocorrem. - Uma introspecção profética de Israel, comparando os eventos atuais com o que está escrito na Bíblia. - Editoriais que focalizam a realidade de Israel em contra-partida aos bombardeios das notícias influenciadas por preconceitos dos meios de comunicação.
O JORNAL MAOZ-ISRAEL é citado em outras revistas, jornais, rádios e na TV. O Jornal também é lido por muitos pastores e líderes cristãos no mundo inteiro, que desejam receber informação sobre Israel que venha de Israel; essa informação não é encontrada nos meios de comunicação seculares. VENHA CONHECER O JORNAL MAOZ.

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Em breve iremos publicar no site as edições anteriores do Jornal Maoz.

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