FACULDADE
TEOLÓGICA BATISTA DO PARANÁ PROJETO DE ESTRATÉGIA
MISSIONÁRIA DESPERTAR A VISÃO MISSIONÁRIA
MUNDIAL NOS ACADÊMICOS DE TEOLOGIA DA FACULDADE TEOLÓGICA BATISTA DO
PARANÁ CURITIBA/2004 REGINA DAMIANA DOS SANTOS
RAUZIS ESTRATÉGIAS
A SEREM DESENVOLVIDAS .1 ASPECTOS SÓCIO-CULTURAIS E EDUCACIONAIS
DO PROJETO œ
Organizar
exposições com artigos confeccionados sobre os
povos não alcançados, difundindo sua cultura,
aspectos sócio-econômicos; œ
Feiras
livres, exposições em instituições, nas igrejas, na Faculdade... realizada em ocasiões especiais; œ
Motivação
e Mobilização da Igreja pela
visão missionária, através de testemunhos
de missionários, palestras, mensagens; œ
Estabelecer
comunicação com outros missionários e agências; para que possa existir compartilhamento de informações referente aos
acontecimentos nos campos missionários; œ
Mostrar
a importância de um trabalho missionário com a comunidade local com
o propósito de divulgação da
Instituição; œ Na realização de palestras e Exposições, promover
sempre a distribuição de panfletos, ou livros, material didático, contendo
informações sobre Missões e os povos ainda não alcançados. .2. VISÃO E MENTALIDADE MISSIONÁRIA DO
PROJETO œ
Formação
de grupo de oração para envolvimento dos acadêmicos em Missões; œ
Grupo
de oração para que haja o despertar missionário nos corações œ
Mostrar
que através da oração Deus manifesta o seu desejo por Missões ao coração
do crente que se mostra disposto a obedecer a Sua Palavra; œ
Grupos
de oração simultaneamente na Faculdade Teológica Batista do Paraná,
nas igrejas locais, e nas Agências missionárias,
com o intuito de despertar o sentimento e o compromisso missionário
em cada vida.
RECURSOS COMUNITÁRIOS A localização da
instituição é privilegiada, pois existem prédios e residências habitacionais,
muitos estabelecimentos comerciais instituições religiosas e educacionais,
e o acesso é facilitado pela rede de transporte urbano da cidade.
DELIMITAÇÃO DO OBJETIVO
A) A BÍBLIA É UM LIVRO MISSIONÁRIO É preciso entender que existe a necessidade daqueles que são “chamados com um propósito por Deus”, seja na área Pastoral, Exegese ou Missionária, se conscientizarem no sentido de firmarem um compromisso com Deus em entender que a Bíblia é um livro missionário. B)
O
DESPERTAMENTO MISSIONÁRIO Existe a necessidade de despertar em cada vocacionado a realidade de que nenhuma disciplina está desvinculada uma da outra e que não há um grau de importância que diferencia uma da outra. Deus atua em todas estas áreas, independente de nossa própria vontade de querer promover uma hierarquia entre elas. C)
INCLUIR DISCIPLINA
DE MISSÕES NO CURSO TEOLÓGICO: Seria
importante que a disciplina “Teologia Bíblica de Missões”, fosse inserida
como matéria obrigatória no currículo acadêmico, pois assim, os alunos
terão uma noção de como este tema é tratado pela Bíblia e assim perceber
a sua importância para o cristão comprometido com a vontade de Deus
desenvolver suas convicções sobre a
importância de Missões e da “Grande Comissão”, para sua vida. D)
A CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA COM MISSÕES NÃO ISENTA DO TRABALHO NO CAMPO Deve-se ser trabalhado entre os vocacionados da Instituição que, hoje em dia a questão de contribuir para Missões, não o isenta da responsabilidade de também estar “indo ao campo”. Este tema não é tratado devidamente pelas comunidades locais, nem ainda pelas instituições acadêmicas. E) ORDEM DE JESUS NÃO É FRAGMENTADA, É COMPLETA Em Mateus 28:18-20, Jesus diz assim: “ Recebi
todo o poder no céu e na terra, portanto vão a todos os povos do mundo
e façam que sejam meus seguidores; batizando esses seguidores em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo
o que tenho mandado..., até o fim dos tempos.” Não podemos fragmentar,
separar esta ordem de Jesus. Não se pode descontextualizar o texto bíblico,
o que se pode fazer é uma aplicação diante de nossas necessidades atuais. F) UMA SALA PARA MISSÕES Poderia existir a
possibilidade de se ter uma sala específica para área de Missões, nas
instalações da Faculdade Teológica. Seria interessante arrumá-la com
ilustrações, mapas, objetos, de povos não alcançados, no Brasil e no
Exterior, com informações e dados estatísticos com relação aos mesmos.
CALENDÁRIO CRONOLÓGICO
ELEMENTOS FINANCEIROS
# Levantar alvos
por mês para formar um fundo missionário, desde o 1º ano, # Incentivar as ofertas voluntárias
nas igrejas, para que haja o estabelecimento de etapas do projeto; # Reunir a liderança da Instituição
e mostrar a importância de se ter um uma reserva para Missões
e para o projeto a ser desenvolvido; # Promover bazar, almoço missionário,
doações para o início do Projeto; # Levar a liderança a propagar a importância
de um trabalho missionário como obediência a Palavra de Deus; # Motivar as pessoas a serem liberais
na obra que é do Senhor e assim contribuírem com o seu coração para
a obra missionária. # Incentivar os membros da igreja
a contribuir mensalmente para a viabilização do projeto missionário, para que haja recursos
em promover eventos especiais;
ESTRATÉGIAS A SEREM DESENVOLVIDAS
1. RECURSOS E MATERIAL DIDÁTICO:
Podem ser utilizados para as Palestras e Conferências: -
Slides; -
Vídeos; -
Multimídia:
Power Point; -
Transparências; -
Mapas; -
Ilustrações. -
Testemunhos
de missionários; -
Debates,
após as Palestras; -
Trabalho
com argila, gesso, madeira;. -
Trabalhos
manuais: pintura, artesanatos. .2. RECURSOS HUMANOS A)
DRAMATIZAÇÃO PARA MOBILIZAÇÃO DE MISSÕES Algo que se tem
aprendido no que diz respeito a despertar e mobilizar o povo de Deus
para fazer Missões, é a forma
de Dramatização. Esta, quando bem estruturada e com o firme objetivo
de despertar jovens e adultos para obediência à Grande Comissão de Jesus
Cristo, tem tido um resultado muito positivo no
meio do povo evangélico. B)
GRUPO DE TEATRO MISSIONÁRIO Seria interessante, se pudéssemos de alguma forma
patrocinar ou promover um Grupo de Teatro Missionário, formado por acadêmicos
da própria Instituição. Com certeza seria bom para a divulgação da Faculdade
e mobilizaria também as igrejas no sentido de prepararem aqueles que são vocacionados por Deus. C)
RECRUTAMENTO E TREINAMENTO NA ÁREA DE TEATRO PARA
MISSÕES. O importante também
é que se tenha uma estrutura a nível de Teatro que possa mobilizar e estabelecer contato com
aqueles que vão se despertando para o envolvimento com Missões. Pode-se
então fazer um culto dramatizado e após o encerramento uma palavra incentivando
o recrutamento, preparo, treinamento e apoio para aqueles alunos que
se sentirem motivados para o ministério de Missões, utilizando-se a
dramatização. D)
DRAMATIZAÇÃO COMO
PARTE DE AVALIAÇÃO SEMESTRAL Seria interessante,
que pudesse ser feito uma dramatização a cada Semestre, sendo que,
opcionalmente uma parte da nota seria pela atuação da apresentação
do grupo, que poderia ser na capela ou em outra instituição eclesiástica. -
DESAFIOS A) DESAFIO GEOGRÁFICO: Janela 10º / 40° - 35% da superfície do mundo;
65% da população do mundo;
90% dos povos mais pobres. Além disso também são caracterizados por: -
alto
índice de analfabetismo; -
doenças
endêmicas; -
mortalidade
infantil. B) DESAFIO ÉTNICO: Pesquisa – Projeto Josué; -
Plantação
de igrejas (objetivo humano); -
Tradução
da Bíblia; -
Literatura; -
Rádio: WB 2000; World by 2000; -
TV/Sat
– Sat – 7 – Programa através de satélites. C) DESAFIO HUMANO Contexto Urbano:
1.900 – 14% 2.000 – 60%
2.100 - + ou – 90% D) DESAFIO SOCIAL [ Com a finalidade de ajudar na plantação de igrejas
locais]. -
Pobreza; -
Fome; Meninos de rua; Analfabetismo; Atendimento de
saúde (AIDS/Tuberculose); Vícios – Problemas Sexuais; Homossexuais; -
Marginalização. E) DESAFIO IDEOLÓGICO/RELIGIOSO: -
Muçulmanos; -
Cristãos
nominais (católicos); -
Hinduísmo; -
Seitas;
Budismo; Animistas; -
Ideologia:
Comunismo/Capitalismo selvagem (extremamente materialista; Humanismo. F) DESAFIO ESPIRITUAL – (Dois extremos) Ocidental – Falta de reconhecimento do mundo espiritual; Ênfase demasiada nos espíritos malignos. COMENTÁRIOS
Pode-se perceber claramente através
destes dados sobre Desafio Geográfico, que os maiores países em termos
de população do mundo e de superfície geográfica ocupando cerca de 1/3
da superfície da terra. Aí existe o maior índice de pobreza, analfabetismo e doenças endêmicas. Isto faz-nos pensar que é preciso olhar para estes países com maior preocupação e sentirmos a sua necessidade, nos dispondo a deixar que Deus mova o nossos corações no sentido de irmos para lá, no sentido missionário. B. Desafio Étnico Refere-se a questão do trabalho de pesquisa, divulgação do Evangelho através do Rádio por satélite, literatura, Mídia, Internet, enfim, pelos meios de comunicação mais modernos e sofisticados que existem. Isto tem demonstrado que o Evangelho tem atingido povos que ainda não foram alcançados (não em sua totalidade) e que as vezes, seriam de difícil acesso pelos missionários. Esta questão não elimina o trabalho missionário de plantação de igreja, aliás o estimula. C. e D.
O desafio humano e social Pelo fato de que atualmente mais da metada da população está vivendo em grandes centros urbanos, começam a aparecer muitos tipos de problemas sociais. O mercado de trabalho não consegue absorver a maioria dos trabalhadores, gerando o desemprego. Na continuidade aparece, a marginalização, a pobreza, a prostituição, dificuldades no atendimento de saúde, etc. São questões que precisam ser analisadas e tratadas com programas específicos e que venham interferir e promover mudanças nas vidas dessas pessoas. D. e E.
Desafio Ideológico/Religioso/ Espiritual Existe um grande número de religiões, com as quais convivemos pacificamente em nossos dias, como catolicismo, muçulmanos, e seitas animistas, budistas, etc. Além destas, temos também ideologias como o comunismo e o capitalismo selvagem que estão afastando cada vez mais o homem de Deus. É necessário como missionários estarmos preparados e capacitados espiritualmente, pois podemos nos deparar com qualquer uma delas na medida que vamos nos relacionando com as pessoas, poque existem extremos também na vida espiritual, os quais são perigosos. COMO
UMA FACULDADE TEOLÓGICA OU UMA IGREJA OBTÉM VISÃO
MISSIONÁRIA
?
PATRICK JOHNSTONE: .1
– A MARGINALIZAÇÃO DE MISSÕES “Provavelmente a
causa principal da Marginalização de missões pelos últimos séculos foi
o nosso sistema de educação teológica. A espiritualidade e missões foram sacrificadas em nome da liberdade acadêmica
e de modelos acadêmicos. .2
– TREINAMENTO DE PASTORES NA ÁREA DE MISSÕES A responsabilidade pelo alcance das matérias
ensinadas – as teologias apoiadas e a qualidade espiritual dos alunos
para com o usuário final – foi perdida.
A chave para a mobilização de igrejas locais para missões é o
nosso ensino teológico e pastores treinados”. .3
– CONFERÊNCIA DE GCOWE E MISSÕES Em 1997, foi realizada
uma Conferência chamada GCOWE, para líderes selecionados de toda a Europa.
Muitos estavam determinados a incluir na declaração da Conferência que
o treinamento teológico deveria ter missões no seu coração e como um
componente essencial de cada disciplina. Na Conferência havia representantes de seminários teológicos de 53
nações, em Petrória, África do Sul. Através da adoração, reuniões plenárias,
seminários testemunhos orações, discussões, surgiram 10 teses, porém
serão enumeradas as seguintes: .4
– TESES SOBRE A DISCIPLINA DE MISSÕES PARA O ENSINO ACADÊMICO 1. A primazia, no que diz respeitos a missões para
o evangelismo mundial, deve ser reconhecida e enfocada no currículo
geral do treinamento ministerial; 2. A parceria em todos os níveis, e em várias formas
é essencial para evangelizar os povos não alcançados do mundo; 3. O treinamento ministerial deve Ter como objetivo,
produzir professores que creiam no sobrenatural para ministrar eficazmente
no poder do Espírito Santo, confiando na oração e acreditando completamente
na Palavra de Deus; 4. A abordagem do treinamento ministerial deve refletir
a ligação com o conselho de Deus amplamente contextualizado e sustentado
por recursos locais e nacionais. .5
– MISSÕES NA ATUALIDADE Dr. Johnstone, mostra
o que aconteceu durante o decorrer dos anos na área missiológica. Relata
em sua obra que qualquer matéria que não dê relevância a missões
não está centrada na Bíblia. Realmente, houve uma preocupação nos últimos
tempos de tornar o ensino teológico acadêmico e como conseqüência tivemos
o detrimento da área de Missões. .6
– CURRÍCULO DE MISSÕES NAS DISCIPLINAS TEOLÓGICAS É preciso
considerar que a abordagem feita acima tem um significado importante
no que diz respeito ao retorno ao currículo acadêmico de disciplinas
que possam motivar os pastores ao despertamento missionário, pois como
diz o autor: “Uma vez que o pastor está envolvido com a ocupação do
ministério e de todas as suas tarefas, seria
necessário um milagre de revelação para que ele venha abrir sua
vida a missões, se a semente não foi bem semeada e germinada no seminário. .7 – ELITISMO PASTORAL ACADÊMICO Existe também um elitismo não-declarado de que aqueles que não conseguem uma colocação no ministério pastoral na sua igreja tem de considerar a obra de missões, e que todos que se tornam missionários são de Segunda classe. Normalmente é por isso que os homens ficam mais nas igrejas e as mulheres vão para o campo missionário”. 8 – PARCERIA DE MISSÕES E AGÊNCIAS MISSIONÁRIAS Os dias do missionário pioneiro solitário, ou da equipe apostólica isolada já se foram. E que o envio direto só será efetivo e sobreviverá para a maioria dos missionários se existir no campo um acordo de responsabilidade com outros missionários, normalmente de outras agências. -
RESULTADO DA ANÁLISE Podemos, a partir destas estratégias, perceber que um projeto pode ser um ideal, mas também é uma conquista. Não se pode obter um resultado positivo de uma hora para outra. .1
– PACIÊNCIA PARA ALCANÇAR O ALVO É preciso paciência,
coragem e principalmente ter a confiança de que Deus, o Senhor, é o
dono da obra. Os alvos vão ser estabelecidos de acordo com a Sua vontade.
temos que lutar para que isto aconteça, é claro. .2
– TRABALHO EM EQUIPE Temos que
ter a consciência que cada um deve fazer a sua parte. As dificuldades existem, para nos mostrar que
o ideal pode ser concretizado.
Os problemas devem ser encarados como motivação para se atingir um objetivo,
nunca para desistirmos dele. .3
– CONTEXTUALIZAÇÃO ACADÊMICA PARA MISSÕES As dificuldades com
a conscientização e a mobilização em
nosso meio acadêmico existem? Certamente. É necessário percebê-las e
tentar contextualizar o vocacionado com a realidade urgente de Missões
Bíblicas, porém não menosprezando,
seu ministério na área Pastoral ou Exegese, mas vinculando-os com a
questão missiológica. .4
– PROCESSO MISSIONÁRIO É SIMULTÂNEO
O fato é que Jesus Cristo em Mateus 28: 18-20, mostra uma situação, na qual,
as etapas estão sendo realizadas
concomitantemente, ou seja, uma ação que se manifesta simultaneamente
com a outra. Os assuntos estão
estritamente relacionados. 5
– PONTO DE VISTA DE JESUS CRISTO Jesus mostra coerência
em suas atitudes, no seu caráter, na sua vida, e nas suas ordens. Seria
interessante estarmos dispostos a entender o que Ele nos fala e promete
através do ponto de vista dEle, e não daquilo que pressupomos ser o
mais importante. Que Deus nos ajude, a ter a visão do Reino de Deus,
através do que a Bíblia diz e não naquilo que fala as nossas convicções
pessoais.
CONCLUSÃO Na sociedade atual,
algumas igrejas e em conseqüência alguns cristãos, tratam o ministério
de Missões como se fosse uma instituição. Fala-se muito em campanha
de Missões Estaduais, Nacionais e Mundiais, cada uma enfatizada em seu
tempo determinado. Talvez querendo catalogá-las
num grau hierárquico de importância. No mais, apela-se para a contribuição
financeira com a obra missionária, de modo que neste período o envolvimento
dos crentes torna-se mais eficaz. Percebe-se algo interessante
em At 8:1: quando houve a Dispersão, os apóstolos ficaram em Jerusalém,
porém os discípulos (homens e mulheres comuns, convertidos a Cristo),
se mobilizaram com compromisso
de anunciar a mudança que o Evangelho havia realizado em suas vidas.
Entende-se que estes, foram os missionários da igreja primitiva. Podemos
considerar que esta situação permitiu que a igreja de Jesus crescesse
por todo mundo de então. Em algumas ocasiões, existe a tendência de que
missionárias devem ser pessoas altamente capacitadas para exercer uma
missão impossível. Mas não é este o aspecto descrito em At. 8:1. No mundo pós-moderno, é necessário que nos sintamos perseguidos
pela idéia de que a igreja precisa testemunhar do Evangelho para todos
os povos simultaneamente, desde o meu vizinho do bairro, passando por
indígenas do Amazonas, até o povo Newares, habitantes do único reino
Hindu do Mundo. Por isso , à partir
do momento que houver uma preocupação em se estabelecer um compromisso
de mobilizar a Faculdade Teológica Batista do Paraná, através de todas
as estratégias supra citadas
, para treinar e capacitar aqueles que são chamados para a obra de Missões
com uma visão voltada para a liderança da igreja, certamente haverá
um despertamento
para o compromisso com
a Grande Comissão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ALMANAQUE ABRIL 94 – CD ROM – Multimídia. 2. ENCICLOPÉDIA DIGITAL – OEM VERSION – GLLG. 3. JOHNSTONE, Jill e SPRAGGETT, Daphne. Você
pode mudar o mundo. Rio de Janeiro. CPAD. 1998. 4. JOHNSTONE, Patrick.
A Igreja é maior do que você
pensa. Minas Gerais. Missão Horizonte. 1998. PROJETO MISSÕES : CAUIA OS PRIMEIROS PASSOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO CURITIBA DELIMITAÇÃO DO ALVO - OBJETIVO O alvo que se pretende é que uma igreja
seja implantada, a partir da evangelização de grupos indígenas Caiuás, que moram na região periférica de Dourados,
onde a situação sócio-econômica deste povo ainda se encontra em condições precárias. Para que
isto seja possível, tratarei a seguir das estratégicas que serão utilizadas
para que este alvo seja alcançado. Ainda, pretendo estabelecer um prazo
para que este projeto seja implantado. Para que estes planos sejam efetivados,
foi pesquisado em livros e atlas de geografia, consultado fontes do
IBGE e informações pessoais, que já haviam sido constatadas em Dourados/MS,
com o intuito de abordar os aspectos culturais, sociais do índio, bem
como o seu envolvimento com a sociedade do homem branco. Também pode-se abordar a questão da
convivência do índio e sua cultura com relação ao homem branco (civilizado,
como é chamado). Para que isto aconteça é necessário ter a consciência
de que deve-se trabalhar com o índio de modo a relacionar a sua importância
cultural na formação do povo brasileiro mas ao mesmo tempo mostrar-lhe
a importância da presença de Jesus Cristo na formação, estruturação,
do caráter do homem e de como esse fato pode trazer benefícios em seu
dia a dia, no seu habitát, dentro de sua própria cultura. CALENDÁRIO CRONOLÓGICO
ELEMENTOS FINANCEIROS 1. Motivação da Igreja pela visão missionária; 2. Estabelecer comunicação com outros missionários
e agências; 3. Levantar alvos por mês para formar um fundo missionário,
desde já. 4. Incentivar as ofertas voluntárias para que haja
o estabelecimento de algumas etapas do projeto; 5. Reunir a liderança da igreja e mostrar a importância
de se ter um uma reserva para Missões e para o projeto a ser desenvolvido; 6. Mostrar a importância de um trabalho missionário
com os indígenas para a divulgação da igreja local; 7. Promover bazar, almoço missionário, doações para
o início do Projeto; 8. Levar a liderança a propagar a importância de um
trabalho missionário como obediência a Palavra de Deus; 9. Motivar as pessoas a serem liberais na obra que
é do Senhor e assim contribuírem com o seu coração para a obra missionária.
10. Incentivar os membros da igreja a contribuir mensalmente
para a viabilização do projeto missionário. ESTRATÉGIAS A SEREM DESENVOLVIDAS A PARTIR DESTES
DADOS ASPECTOS SÓCIO-CULTURAIS E EDUCACIONAIS Organizar exposições com
artigos confeccionados pelos próprios índios, difundindo sua Cultura em Feiras livres,
exposições em instituições... Organizar uma escola de alfabetização e
ensino primário para crianças e um plano para alfabetização de adultos; Um índio educado, é uma referência para
o seu povo e passa a valorizar mais a sua cultura e os seus costumes e aprende a preservar a nação indígena; Elaborar aulas de culinária da região e
relativa a própria cultura indígena para ser realizada em ocasiões e festas especiais, como no dia
do índio, dia do município, dia do descobrimento do Brasil, e outros; ASPECTOS ECONÔMICOS Organizar uma cooperativa em um local
comum que possa reverter benefícios comunitários, principalmente agrícolas
e a pecuária que é o setor mais produtivo da região; Através dessa cooperativa a terra
pode pertencer a uma pessoa ou a um grupo, mas a produção é para o bem
comum; EVANGELISMO 1. Durante
o processo de alfabetização das crianças e adultos, mostrar com ilustrações,
o plano
de salvação. Com cada letra do abecedário, relacionar com uma passagem
bíblica ou um
personagem bíblico que leve a pessoa a entender a salvação em Jesus,
de modo simples,
didático e funcional. 2.
Apresentar atividades desportivas com crianças e adolescentes,
como jogos de ping-pong, futebol,
volei, atividades que sempre chamam a atenção destas faixas etárias.
Após a condecoração
de medalhas, distribuição de folhetos evangélicos e convites para uma
reunião
de agradecimento a Deus pelas vidas que estiveram ali participando daquele
evento. 3. À
partir daí, inicia-se o processo de formação de uma igreja, sendo utilizado
uma sala da escola
que já havia sido formada anteriormente. Começa então um contato maior
com as pessoas
que se fizerem presentes. Pode-se abordar onde moram, como sobrevivem,
quais seus
interesses de vida, mostrar-lhes estudos bíblicos e incentivá-las a
estarem presentes na
próxima reunião. 4. Estabelecer um calendário quanto as reuniões na igreja
(pode ser, a princípio no meio da
semana, após algum tempo
também aos Domingo) e as atividades desportivas que foram iniciadas com as crianças e adolescentes. RESULTADO DA ANÁLISE
Podemos, a partir destas estratégias,
perceber que um projeto pode ser um ideal, mas também é uma conquista.
Não se pode obter um resultado positivo de uma hora para outra. É preciso
paciência, coragem e principalmente ter a confiança de que Deus, o Senhor,
é o dono da obra. Os alvos vão ser estabelecidos de acordo com a Sua
vontade. Temos que lutar para que isto aconteça, é claro. Tenho que ter a consciência que a minha parte,
tenho que fazer. As dificuldades existem, para nos mostrar que realmente
o projeto é real e pode ser concretizado. Os problemas devem ser encarados
como motivação para se atingir um objetivo, nunca para desistirmos dele.
O Projeto Caiuá pensa assim. A cultura indígena, tão massacrada
durante esses cinco séculos de existência do nosso país, precisa ser
resgatada como um ponto de referência para nós brasileiros e não ser
menosprezada pelos órgãos federais e pelo seu próprio povo. Além disso Jesus também morreu e ressuscitou
para o povo indígena. Algumas tribos ainda não possuem acesso ao evangelho
e devermos entender que o texto de Mateus 28:19; “Portanto, ide e fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo”, deve estar no nosso coração como sendo o desejo
de Deus que todos os povos e nações possam ter acesso ao evangelho e
muitas vidas sejam salvas das trevas do pecado e restabelecidas no convívio
do reino de Deus. As dificuldades com a evangelização
dos índios existe? Certamente. É uma cultura, uma vida social bem diferente
da nossa. É necessário perceber estas diferenças e tentar se adaptar
a elas, e ao mesmo tempo procurar um modo de conviver com seus costumes,
de modo a não menosprezá-los, mas mostrar como Jesus pode ter
o primeiro lugar suas
vidas, sem que sua cultura seja massacrada. Porque Jesus ama a todos
os povos, todas as nações. Ele não disse jamais que a cultura de um
povo deveria ser extirpada com a presença do evangelho e sim que estava
interessado em aliviar o nosso jugo sobrecarregado pelo pecado e dar
descanso para nossas almas. Mateus 11: 28-29. Participe! Envie-nos seu comentário : iceuniao@uol.com.br - www.uniaonet.com |