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20/09/07

Índice :
11. 11. SEMINÁRIO EM SUA IGREJA : ESTEMUNHAS DE JEOVÁ
10.
Deveriam os Cristãos Guardar o Sábado Hoje em Dia?
09. O Testemunho DAVID REED-Porque Ele Abandonou as Testemunhas de Jeová
08. As Testemunhas de Jeová
07. A ilusão do "símbolo" do cristianismo
06. A Unidade que Agrada a Deus
05. Comer Sangue: O Que a Bíblia Ensina?
04. E ELES ESTAVAM ERRADOS! (A era Apostólica)
03. CRISTO É O ARCANJO MIGUEL?
02. AS SEITAS NO CONTROLE

01. VOCÊ É VULNERÁVEL ÀS SEITAS?
11. SEMINÁRIO EM SUA IGREJA : ESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 Todos nós sabemos que a seita das TESTEMUNHAS DE JEOVÁ, preparam seus missionários para saírem todos os SÁBADOS E DOMINGOS, com a finalidade de propagarem seus ensinos e doutrinas oriundas de Tcharles Taze Russel ( fundador da seita ).
 Muitos dos membros de nossas igrejas não os evangelizam, e isto, pelo fato de não estarem preparados para executar tal tarefa, deixando-os partirem da porta de suas residências, sem que sejam evangelizados com a VERDADE DA PALAVRA DE DEUS.
 Para isso, ofereço este SEMINÁRIO EM SUA IGREJA, onde estarei expondo 81 DOUTRINAS DA SEITA, refutando-as com o EVANGELHO DE CRISTO JESUS, única verdade de Deus para a salvação de nossas almas ( Jo 17.17;  Rm 1.16 ).
 
 
 
 A palestra é toda projetada em tela, com DATA SHOW E LEP TOP, expondo as explicações necessárias, bem como as passagens bíblicas utilizadas para refutações bíblicas.
 
 
 
A palestra é realizada dento do período de 4 horas tendo 3 intervalos de 15 minutos cada. A inscrição, para a participação no curso, é no valor de apenas R$ 10,00 ( dez reais ) por pessoa. A apostila de 57 pg, pode ser adquirida pelo aluno no valor de 15,00 ( quinze reais )
 

 
 

 A Igreja alcançando 35 INSCRITOS a R$ 10,00 cada um, ganhará a PROJEÇÃO DO FILME DESAFIANDO GIGANTES, a ser projetado abertamente para toda a Igreja em data a ser combinada. Se porventura forem 70 inscritos, ganhará 2 CINES GOSPEL e assim por diante.
 

CONTATOS _
 ( 0xx11 ) 3032 – 7437   /   8406 – 0233
PALESTRANTE:  Pr. José Luís Gonçalves Varca
                           Pertenço a Igreja Assembléia de Deus - Ministério Bom Retiro
                           Cursei até o MÉDIO EM TEOLOGIA
                           FORMADO EM APOLOGÉTICA PELO ICP

“...e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.” ( Dn 12. 3b )

February 25, 2006 Li em seu site os escritos de Gary Fisher a respeito das leis e da Lei. Andei estudando esse trabalho e achei incongruências monumentais, que faria empalidecer Jesus, se estivesse hoje aqui. Os escritos de Gary estão no anexo com as dividas respostas que, se acharem por bem, podem ser publicadas à vontade. Um grande e fraternal abraço aos amigos da Uniaonet Graça, paz, saúde e muita sabedoria. Waldecy. wasimoes0@ig.com.br

10. Deveriam os Cristãos Guardar o Sábado Hoje em Dia?

O Que a Bíblia Diz?

 

Meu caro irmão em Jesus Autor. Desculpe se encontrar uma palavra mais dura dirigida a você, mas eu não consegui me conter com certos absurdos bíblicos que você colocou abaixo com se fossem verdades de Deus. Tal como aconteceu com as colocações do autor Flávio Martinez, da CACP, notei que, ardilosamente, você se valeu de preceitos isolados, que se escolhidos fora do contexto por inteiro, dão um sentido diferente do proposto pelos evangelistas.  Duvida? Então confira.

 

Tendo exclusivamente a Palavra de Deus como norte, declaro que temo pelo seu destino da eternidade, pois por seus escritos ou repasses, induz a erro o homem incauto. Não sou eu quem julga assim, mas a Palavra de Jesus, em Mateus, 5.18.colocado abaixo. Por isso, humildemente eu lhe peço que as leia as minhas colocações, e depois, se puder me responda.

 

Minhas colocações estão em AZUL, e as suas em negro.

 

No Velho Testamento, Deus ordenou aos israelitas que santificassem o dia do sábado e não trabalhassem nesse dia.  Deveriam os cristãos de hoje, também, descansar  e adorar no dia do sábado?  Muitos grupos religiosos (Adventistas do Sétimo Dia, por exemplo) ensinam que deveríamos.

 

Repito, você acredita, mesmo, as barbaridades que escreveu abaixo, e sabe das conseqüências de ensinar isso errado aos homens?  Conforme o senhor, Jesus Cristo, também Deus, era um incoerente mentiroso ao REAFIRMAR TODA A LEI?  Vamos ver o que Jesus afirmou sobre a Lei? Jesus afirma que o mundo inteiro será destruído antes que o homem mude uma só letra das Leis do Pai. SOMENTE ISSO JÁ MATA TODOS OS ARGUMENTOS CONTRA O SANTO SÁBADO DE DEUS.

 

“Não julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os destruir, mas sim para os fazer cumprir. Porque em verdade vos digo: Passarão os céus e a terra antes que passe da Lei um só jota sem que tudo seja cumprido”.     Determinações do Senhor Jesus, em Mateus 5.17 e 18.

 

Vamos ver o verso 19, logo em seguida ao 17 e 18, é claro? Pois em seguida, Jesus explica de que Leis do Pai estava falando, e ainda agravou, mais ainda a observância de certos Mandamentos do Pai:

 

Aquele que violar, UM DESTES MANDAMENTOS, posto que dos menores  (portanto inclusive o do sábado), OU ASSIM ENSINAR AOS HOMENS (como o irmão em Jesus Autor faz hoje), será considerado mínimo no reino dos céus. Aquele, porém, QUE OS OBSERVAR (a todos os Mandamentos) será grande no reino dos céus”. 

 

 

 O que a Bíblia diz?

 

Em Êxodo, 20.8 Deus ordenou aos judeus que guardassem o dia do sábado (veja nota 1).  No Novo Testamento, vemos que as leis do Velho Testamento eram para continuar somente até a morte de Cristo.  (Nas passagens seguintes, a ênfase está acrescentada para esclarecer o sentido).

 

Meu caro autor, o senhor teria a coragem de afirmar que o  preceito abaixo, bem claro, não tem valor algum?  O Espírito Santo de Deus confirma as Leis de Deus! Ou o senhor poderia afirmar, que Deus se enganou, pois só se referia à nove preceitos dessas leis, ficando de fora somente o preceito sabático?

 

 “Destruímos nós a lei com a fé? Longe disso, antes confirmamos a lei”. Romanos, 3.31.

 

Os cristãos continuaram a santificar os santos sábados de Deus, mesmo após a morte de Jesus, como também depois da ressurreição:

 

Depois da morte de Jesus:

O sábado ia começar. Ora, as mulheres que tinham ido da Galiléia com Jesus, indo, observaram o sepulcro onde fora colocado o corpo de Jesus. Voltando, prepararam aromas e bálsamos. NO SÁBADO, OBSERVARAM O REPOUSO, SEGUNDO A LEI.  Lucas, 23. 55 e 56.

 

Depois da Ressurreição:

 

1)       "... judeus e gregos... entrando na sinagoga no dia de sábado... rogavam que estas palavras fossem repetidas no dia de sábado seguinte...”  Atos, 13.42  Não era nas sinagogas de judeus, pois esses, de forma alguma, deixavam entrar nas sinagogas quem não fosse judeu legítimo, no entanto, Paulo pregava aos judeus, gregos e outros pagãos.

                                                                                                      

2)        “No sábado seguinte, reuniu-se quase toda a cidade PARA OUVIR A PALAVRA DE DEUS...”  “No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, se encheram de inveja...”  Atos, 13. 41 a 44.  

 

No Novo Testamento, vemos que as leis do Velho Testamento eram para continuar somente até a morte de Cristo.  

 

Meu caro irmão em Jesus Autor. Essa colocação é o maior absurdo dos absurdos. De acordo com o senhor, do Velho Testamento, que teria de ser a Palavra de Deus eterna, temos de ficar a escolher preceitos e rejeitar outros? Escolhemos preceitos que não venham a “atrapalhar e confundir” nossas vidas e aceitar como Verdades os outros preceitos?

 

No mais, o Evangelho afirma que somos todos nós os herdeiros da Antiga Aliança, pois Deus não faz distinção de pessoas. Por isso, fica descartada a tese de que Deus fez uma Lei para os nossos irmãos israelitas e estamos fora do alcance dessa Lei.

 

Atos, 3.24. A pregação de Simão Pedro, já instruído pelo Espírito Santo de Deus, afirma que todos nós somos descendentes da Aliança, pois Simão Pedro falava para todo tipo de gente, ali convertida ao cristianismo:

 

”Vos sois os filhos dos profetas e da Aliança que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência, serão abençoadas todas as nações da Terra”.

 

O Espírito Santo de Deus, por intermédio de Simão Pedro, em Atos dos Apóstolos, 3.25.

 

Pedro não falava especialmente aos judeus, mas a todos os cristãos da Terra, a todas as nações, a você Autor e mim também. Portanto, somos herdeiros diretos também da Antiga Aliança, e os herdeiros herdam os direitos e as obrigações. No caso, a obrigação de continuar a guarda do santo sábado.

 

Somos, sim, herdeiros das promessas e das obrigações dirigidas por Deus aos israelitas:

“E, se sois de Cristo, sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a Promessa”.  Gálatas, 3.29.

Para quem retruca que os sábados do Senhor “são coisas de judeus”, a Palavra revela:

 

Pedro, então, tomou a palavra e disse:  Em verdade Deus não faz distinção das pessoas...”  Promessas  do Senhor Deus,  em  Atos dos Apóstolos,  10.34.

 

 

Efésios, 2.14 2 15

 

"Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo um novo homem, fazendo a paz."  Esta passagem mostra que Cristo aboliu a "lei dos mandamentos".  Desde que a guarda do sábado era um  destes mandamentos, e não foi incluída no Novo Testamento, não necessitamos guardar o sábado.

 

Meu caro amigo, você, o autor desses escritos, terá que se haver com Deus no Dia Final, por tentar confundir os que se deparam com tais barbaridades espirituais, com mais esse absurdo. Por que é um absurdo religioso? Porque Cristo jamais aboliu as Dez Leis de Deus, e você bem sabe que Mateus, 5. 16, 17, 18 ,19 20,21....... legitima toda a Lei, todos os Dez Mandamentos e os reafirma como absolutamente eternos. Jesus afirma, categoricamente, com todas as letras, que o Universo inteiro será destruído antes que uma só vírgula seja retirada da Lei do Pai. Só isso mata a discussão do santo sábado do Senhor.

 

Vejamos, agora, Efésios, 2.14 e 15. Esta passagem mostra que Cristo aboliu a "lei dos mandamentos".

 

Aonde, quando, como? A passagem citada por você está explicada de modo absolutamente equivocada. Por que? Porque você tenta colocar as leis mosaicas provisórias, as que Jesus veio para reformar, com as Dez Leis imutáveis de Deus.

 

Vamos ler o texto de Efésios 2, para ver a que Paulo se referia, ao falar da parede de separação?

 

Efésios, 2, começa afirmando que antes de Jesus, o homem estava morto em seus delitos; que andava sob o domínio de Satanás; do mesmo modo que ainda atua nos judeus que não aceitaram a Jesus; entre os quais esteve Paulo, antes Saulo; mas que agora, por Jesus, foi libertado da escravidão antiga; e que pela graça da fé todos serão salvos, e não das obras (as ordenanças dos sacrifícios de sangue de bodes, conforme Hebreus, capítulo 9, por inteiro); e que antes, na lei antiga, não havia esperança, esperança essa encontrada em Jesus; porque, PELO SANGUE DE JESUS FOI DERRUBADA A PAREDE DE SEPARAÇÃO.

 

Ora, meu caro autor, siga todos os versos de Efésios, 2, como segui, e verá que qualquer pessoa que não faz por anestesiar a sua consciência, por comodidade humana, conclui que Paulo falava da saída, do êxodo da lei antiga, para a nova lei, a lei do amor de Jesus, que legitimou essa lei com seu próprio sacrifício corporal, com muita dor, é claro.  

 

O senhor bem sabe a que leis Paulo se referia. Basta ler o capítulo 9 de Hebreus para se inteirar disso. Conforme esse capítulo, o judeu achava que estava justificado ao glorificar a Deus no interior do templo, e depois se achava no direito de assassinar uma pobre mulher ou um pobre Estevão pelo esfacelamento mortal. Os ritos no templo, as obras citadas por Paulo, incluíam, o senhor sabe, a matança de bodes, de bezerros e de touros, cujo sangue era aspergido sobre fiéis da Tora.  Também a circuncisão era obra da lei.  PORTANTO, JESUS DERRUBOU O MURO DA SEPARAÇÃO. Não da separação das Dez Leis de Deus, mas pela derrubada da parede da separação, PERMITIU QUE TODOS AQUELES QUE ABANDONASSEM AS LEIS, AS TRADIÇÕES JUDIAS, DO SANGUE DE BODES EXPIATÓRIOS, MIGRASSEM PARA A RELIGIÃO DO AMOR, ONDE JESUS NOS REMIU COM SEU PRÓPRIO SANGUE, ABINDO PARA NÓS OS PORTAIS DO CÉU.

 

Ou teria o senhor, talvez mediante bloqueio mental de tantos anos, que faz anestesiar a sua consciência, por comodidade humana, passageira, a coragem de contestar preceitos tão claros?

 

Jesus aboliu, pelo seu sangue, a lei dos mandamentos na forma de ordenança. Que leis, e que ordenanças? Ora, qualquer pessoa de media inteligência, lendo o Evangelho e meditando, certamente vai concluir que Paulo, ou o Espírito Santo de Deus, não se referia às Dez Leis, mas sim às leis provisórias, praticadas pelos judeus, que incluíam intervenção cirúrgica nos prepúcios dos pênis; os sangue de bodes e de bezerros, sacrifícios vãos, que pecado algum retiravam, e que na reforma da religião efetivada por Jesus, foram substituídos por um só sacrifício, esse sim, absolutamente eficaz, na redenção do mundo.

 

A Lei antiga que Jesus removeu. Hebreus, 10.4:

 

“Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados”.

 

Logo em seguida, continuando, no verso 9 de Hebreus 10:

 

“...Remove o primeiro para estabelecer o segundo...”

 

O que quer dizer: remove as leis antigas, a dos sacrifícios de touros e de bodes, para estabelecer a Lei do amor, de Jesus. Meu caro autor, Leia Hebreus 9 por inteiro, e certamente concluirá isso.  Depois disso, que base bíblica tem para afirmar que por Efésios, 2,14 e 15, JESUS ESTAVA EXCLUÍNDO APENAS O SÁBADO, DOS DEZ MANDAMENTOS? Por quem então, não todos? Por que escolher apenas o Quarto Mandamento para exclusão, se é exatamente esse Mandamento que foi colocado como um Sinal, entre Deus e o homem?

 

Esse Sinal, o sábado santo, vai ser glorificado também no Fim dos Tempos. No Dia D, a Arca da Aliança vai ser retirada do Santuário de Deus, onde está, e vai ser exibida por toda a Terra, e todos a verão (ver abaixo). É certo que a revelação do Apocalipse nos exorta à imensa importância da Arca, e sabemos que na Arca da Aliança estão incólumes os DEZ MANDAMENTOS, então eu pergunto ao caro autor: O senhor acha que na Arca estarão apenas nove dos Dez Mandamentos? Não tem sentido algum, muito menos depois que Jesus escreveu Mateus, 5.16, 17 e seguintes.

 

Os que trocaram o Dia de Deus pelo domingo, dizem que a Aliança dada aos israelitas está antiquada, interpretando errado Hebreus, insinuando, assim, que não valem mais as Dez Leis:

 

“Quando ele diz nova, está antiquada a primeira. Ora, tudo o que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer”.  Hebreus, 8.13.

 

 Acaso Paulo se referia aos Dez Mandamentos? Acaso  as Dez Leis de Deus poderiam ter ficado antiquadas e envelhecidas, e desaparecidas, mesmo depois de Jesus ter revelado que poderá ser destruído todo o mundo antes que passem as Leis de Deus? Se alguém pode pensar que sim, devemos lembrar que no Dia da Vinda de Jesus, a Arca da Aliança aparecerá no Céu, imponente, DENTRO DO SANTUÁRIO DE DEUS, para mostrar que as Dez Leis de Deus são eternas:

 

“Abriu-se, então, o Santuário de Deus, que se acha no Céu, e apareceu a Arca da Aliança, e sobrevieram relâmpagos, vozes, terremotos, trovões e grande saraivada”. Apocalipse, 11.19.  De tão importantes que são as Dez Leis, estão especialmente guardadas dentro do próprio Santuário de Deus e vai aparecer a todos os viventes na Vinda de Jesus, conforme o Apocalipse.

Ora, o que haverá na Arca da Aliança de Deus senão as DEZ LEIS?

 

Qualquer cristão que se detém a meditar chegará à conclusão de que se a Arca da Aliança — a que foi feita exatamente para a solene guarda das Dez Leis — deverá surgir com esplendor no céu, no fim dos tempos, é perfeitamente compreensível que dentro dela estarão incólumes as Dez Leis de Deus aos homens, pelas quais Jesus  fundamentou o cristianismo e por elas seremos cobrados e julgados.  Assim, também, o Apocalipse vem a legitimar o sábado como o dia santificado por Deus. É fácil concluir que a Arca da Aliança não poderá aparecer em triunfo no final dos tempos se faltar nela dois dos mandamentos, principalmente o do sábado, que foram gravados pessoalmente pelo dedo de Deus.  Não há como alguém contestar isso se usar de honestidade.

É perfeitamente compreensível, aqui, apesar de todas as forças demoníacas contrárias, que temos de guardar TODOS os mandamentos de Deus e não apenas uma parte deles. Isso inclui jamais se fabricar e cultuar imagens, bem como a guarda fiel dos sábados santificados por Deus. 

Ainda no Apocalipse, Moisés é citado como o servo maior de Deus do Antigo Testamento e isso também legitima todos os oráculos de Deus a ele, principalmente, é claro, as Dez Leis. Sabemos que  Moisés tem muito a ver com as Dez Leis.

 

Por isso, ele (Jesus) é o mediador da Nova Aliança, afim de que, intervindo a morte para a remissão das transgressões que havia na primeira aliança, recebam a promessa da eterna aliança àqueles que têm sido chamados. Hebreus, 9.15

 

O senhor poderia achar que nos Dez Mandamentos existem transgressões? Quais são essas transgressões? Portanto, Paulo não falava dos Dez Mandamentos, pois Jesus não legitimaria toda a Lei se houvesse resquícios de transgressões. Ou o senhor acha que sim?

 

Romanos, 7.4 a 7.   Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, e deste modo frutifiquemos para Deus.  Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei, operavam em nossos membros a fim de frutificarem para a morte.  Agora porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.  Que diremos pois?  É a lei pecado?  De modo nenhum.  Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera:  Não cobiçarás."  Esta passagem claramente diz que morremos para a lei e estamos, portanto, "libertos da lei".  A lei de que Paulo falava incluía os dez mandamentos, porque no versículo 7 ele citou: "Não cobiçarás" como uma das leis. (Veja Nota 2).

 

Conforme a interpretação sua, meu caro autor, então agora podemos adulterar; honrar imagens e estátuas; matar o semelhante e desobedecer os santos sábados.  Novamente o senhor joga por terra, as afirmações de Jesus, também Deus, de que não veio à Terra para interferir em nenhuma das leis de seu Pai. O que vale mais, as diretas interpretações de Jesus, bem claras e definidas, ou as interpretações confusas dos homens que procura brechas tentando “legitimar” os “santos” domingos de Deus?

 

Novamente o senhor autor se esquiva do texto por inteiro, pois logo em seguida, no verso 12: Paulo afirma que A LEI É SANTA, E POR CONSEGUINTE O MANDAMENTO É JUSTO E BOM.

 

“Destruímos nós a lei com a fé? Longe disso, antes confirmamos a lei”. Romanos, 3.31.

 

O mal maior dos que falam da extinção da lei, se esquecem de que havia duas leis: As Leis de Deus e as leis mosaicas, dos sacrifícios de animais, da circuncisão, dos ritos, dos exageros das obrigações dos sábados, que proibiam até as curas aos sábados e se matavam quem fosse pego desobedecendo os sábados; dos irmãos mais velhos terem de se casar com as viúvas dos mais novos; da obrigatoriedade de se lavar as mãos antes das refeições; das matanças por apedrejamento; das crenças pelas quais os ricos eram os abençoados de Deus, exatamente por serem ricos, e os pobres os amaldiçoados por Deus, exatamente por nada terem; e que se deviam amar os amigos e odiar os inimigos; e que a religião de Deus se convergia apenas num grupo seleto, e que por isso a salvação na eternidade era destinada somente aos israelitas, e que os demais, pela ótica de Deus, eram vistos como pagãos e cães humanos.

 

ESSAS FORAM AS LEIS QUE PAULO TANTO REPRIMIU, AS MESMAS QUE JESUS VEIO ABOLIR, E AS ABOLIU, grandiosidade ainda não percebida pela grande maioria dos judeus, também os de hoje.

 

II Coríntios, 3.6 a 11.

"O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.

 

A letra mata? Mais um tremendo engano ao tentar atribuir as Palavras de Paulo como se ele se referisse aos Dez Mandamentos. Vamos ler o contexto por inteiro? Isso é absolutamente necessário, pois um verso às vezes perde o sentido real se tomado à parte.

 

Nesse capítulo 2, de II aos Coríntios, Paulo começa por revelar que suas Cartas têm produzido frutos:

 

“Vós sois a nossa Carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos, estando já manifestos como Cartas de Cristo, ESCRITA NÃO COM TINTA, mas pelo Espírito de Deus vivente, NÃO EM TÁBUAS DE PEDRA, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações”.

 

Paulo explica que mais valem os exemplos, que palavras escritas:

 

Vós sois a nossa Carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos...”.

 

É fácil concluir que Paulo não se referia aos Dez Mandamentos, pois se o fizesse, os teria nomeado como o MINISTÉRIO DA MORTE. Ora, acaso um cristão poderia imaginar, que Paulo, o maior dos apóstolos de Jesus, que deu sua vida pelo seu Mestre, e que esse mesmo Mestre, também Deus, o mesmo que legitimou, de modo irrevogável, irretratável e indiscutível, as Dez Leis do Pai, se referiria a essas Dez Leis como sendo MINISTÉRIO DA MORTE? Onde? Quando? De que forma? Só na cabeça dos tolos ou dos que tem a mente bloqueada por interesse próprio, tentando se desvencilhar dos santos sábados, ou para honrar as tradições humanas, ou para não perderem seu cargo no templo (Nicodemos), ou para não terem de enfrentar o mundo ao terem de guardar toda a Lei. Assim, como sempre digo, preferem bloquear sua mente ao anestesiar as suas consciências.

 

 E se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanescente, como não será de maior glória o ministério do Espírito?  Porque se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça.  Porquanto, na verdade, o que outrora foi glorificado, neste respeito já não resplandece, diante da atual sobreexcelente glória.  Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente."  Aqui Paulo está comparando o ministério da morte e da condenação com o ministério do Espírito e da justiça.  O ministério da morte estava desaparecendo, mas o ministério do Espírito estava continuando.  Mas qual era o ministério da morte e da condenação que estava desaparecendo?  Era o ministério "gravado com letras nas pedras".  Se cremos no Novo Testamento, temos que acreditar que a revelação escrita nas pedras, no Velho Testamento (os dez mandamentos), já morreu. Esta passagem afirma isso claramente.

 

O senhor acredita, mesmo em tal barbaridade?  Quantos dos Dez Mandamentos já morreram? Onde está a Palavra Eterna do Criador?  Conforme o senhor, Jesus Cristo, também Deus, era um incoerente mentiroso, ao REAFIRMAR TODA A LEI.  Vamos ver o que Jesus afirmou sobre a Lei?

 

“Não julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os destruir, mas sim para os fazer cumprir. Porque em verdade vos digo: Passarão os céus e a terra antes que passe da Lei um só jota sem que tudo seja cumprido”.     

Determinações do Senhor Jesus, em Mateus 5.17 e 18 e seguintes, até 40.

 

Aquele que violar, UM DESTES MANDAMENTOS, posto que dos menores  (portanto inclusive o do sábado), OU ASSIM ENSINAR AOS HOMENS (como o irmão em Jesus Autor faz hoje), será considerado mínimo no reino dos céus. Aquele, porém, QUE OS OBSERVAR (a todos os Mandamentos) será grande no reino dos céus”. 

 

Em seguida, Jesus se refere à alguns dos Mandamentos, para deixar absolutamente claro que se referia às Dez Leis, e ainda para legitimá-las, agravou ainda mais a forma de se obedecer a essas leis.

 

 “A Lei diz para não adulterar, mas digo que qualquer que cobiçar uma mulher....”. 

 

Gálatas, 3.15.  Gálatas 5.4.

Gálatas, 3.19  "Qual, pois, a razão de ser da lei?  Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador."  Se a lei foi acrescentada até que Cristo veio, então o domínio da lei parou quando Cristo veio.

 

Novamente aqui não se podem tomar preceitos isolados, pois se deturpam as conclusões. Então, com respeito a Gálatas, 3, comecemos pelo verso 2:

 

“Quero apenas isto de vós: Recebestes o Espírito pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?”.

 

Novamente Paulo reprime a lei das obras e exorta à fé em Jesus Cristo, que veio também para abolir tais leis antigas, já citadas acima, com detalhes.

 

Logo em seguida, no verso 5:

 

“Assim, pois, quando o Espírito vos concede milagres entre vós, são por obras de lei ou pela fé?”. Novamente a abolição das obras da lei em favor da Nova Aliança de Jesus.

 

Logo em seguida, no verso 10, há maldições sobre os que se orientam e praticam as leis das obras, as leis já descritas que Jesus veio abolir. Portanto, de Jesus em diante morriam os sacrifícios de sangue de animais, os apedrejamentos, as intervenções em pênis, as crenças e tradições antigas, para dar lugar a uma religião limpa, uma Nova Aliança, pela qual Jesus se imolou para ressaltar a importância dessa Nova Aliança.

 

Logo em seguida, no verso 13:

 

“Cristo nos resgatou da maldição da lei”.

 

Ora, como Jesus nos resgataria da “MALDIÇÃO DOS DEZ MANDAMENTOS”? Como Jesus nos resgataria da “MALDIÇÃO DOS SANTOS SÁBADOS DE DEUS”, tão propagados por toda a Bíblia, direta e indiretamente? Diretamente também pelo Evangelho? Sim, por vários preceitos, principalmente em Mateus, 5.17 até 40. Ao final desse trabalho, há outras alusões em que o Evangelho da Nova Aliança legitima os santos sábados do Senhor.

 

Ainda no verso 17, desse mesmo Gálatas, Paulo atesta que as Leis criadas havia 430 anos, não pode ser descartada jamais, pois somos herdeiros da promessa.

 

No verso 19, Paulo se refere aos Dez Mandamentos como Leis que foram dadas ao homem por causa de suas transgressões. Tanto que Moisés, com as primeiras tábuas da Lei nas mãos, ao ver tanta corrupção humana, vendo Deus comparado a um cabrito de ouro, e vendo homem se lançar em festas e em prazeres, de tão irado, quebrou as tábuas da Lei.  Sendo assim, o homem passou a ter unicamente as Dez Leis como orientação. Matava-se um homem que fosse surpreendido fazendo qualquer esforço aos sábados. Jesus veio quebrar as tradições e os agravos e as altas dificuldades da vivência dessas Leis, SEM RETIRAR A VALIDADE ABSOLUTA DE TODAS ELAS, conforme Mateus, 5.17 e seguintes.

 

Paulo, valorizando os Dez Mandamentos:

 

“Honra a teu pai e à tua mãe. Esse é o primeiro mandamento com promessa”.  Efésios, 6.2

 

 

Gálatas, 3.24 e 25  "De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.  Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio."  A lei foi nosso instrutor, para levar-nos a Cristo, mas agora que Cristo veio, "já não permanecemos subordinados ao instrutor".

 

Sim, de fato fomos justificados pela fé, pois saímos dos ritos, normas e regulamentos  de Hebreus, capítulo 9 e 10  para, com o evento Nova Aliança, vivermos a Lei do Amor, mas não há nada aqui que exclua os santos sábados de Deus. Mesmo porque, o Evangelho, o próprio Jesus, revela que poderá ser destruído o Universo por inteiro antes que das Dez Leis possam ser tirada ou modificada uma só Palavra.

 

Gálatas, 4.15.  "Digo, pois, que durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo.  Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai.  Assim também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo; vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos."  A lei foi dada para a infância do povo de Deus.  Cristo veio para nos adotar como filhos e redimir-nos da lei.

 

 

Verso 3, desse  mesmo Gálatas 4, que explica o que era a servidão descrita:

 

“Assim também, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo”.

 

Novamente aqui temos de ver o contexto por inteiro: Paulo falava da escravidão das leis judias do apedrejamento, do sangue de bodes.. etc. do qual ele mesmo fazia parte, quando era menor, quando pertencia e servia a religião da tradição judia, pois na época como servo de satã, até mesmo sem saber, perseguia a matava adeptos da “seita do nazareno”, e que tinha sido cúmplice passivo no apedrejamento de Estevão. Paulo afirma que, como ele, todos os judeus deviam se libertar do jugo da escravidão, em que ele próprio viveu, para integrar a religião do Amor.

 

 

Gálatas, 4.24 e 31 "Estas cousas são alegóricas: porque estas mulheres são duas alianças; uma, na verdade, se refere ao monte Sinai, que gera para escravidão; esta é Hagar. . . .  E assim, irmãos, somos filhos não da escrava, e, sim, da livre."  Neste trecho, Paulo compara a lei dada no Sinai com Hagar (a mulher escrava), e a nova aliança com Sara (a esposa livre).  Ele diz claramente que somos da mulher livre e não da mulher escrava.  Portanto, estamos sob a nova aliança e não sob a aliança do Monte Sinai, que incluiu os dez mandamentos.  Por favor, estude cuidadosamente este assunto, por completo.

 

Portanto, estamos sob a nova aliança e não sob a aliança do Monte Sinai, que incluiu os dez mandamentos.  Por favor, estude cuidadosamente este assunto, por completo.

 

Meu caro autor, acaso poderá achar que quem guarda e pratica os Dez Mandamentos do Monte Sinai é servo do pecado? É o fim da picada, lendo-se o contexto por inteiro de Gálatas, conforme colocado logo acima.  No mais, o senhor se confronta de modo altamente grave e nocivo ao pregar práticas contrárias aos ensinamentos de Jesus. Jesus nunca revogou os dez Mandamentos, que Ele próprio, com Deus, nos entregou pessoalmente no Monte Sinai. Ao contrário, reafirmou a validade de TODOS ELES, em Mateus, 5, e Ele próprio guardou TODOS OS DEZ MANDAMENTOS.

 

1) Teve ao Pai como único Senhor.

2) Não honrou a estátuas.

3) Não tomou o Santo Nome do Pai em vão.

4) Guardou todos os santos sábados, por toda a sua vida.

5) Amou seus pais na Terra. Embebedou mais ainda os convivas de uma festa só para não deixar sua mãe em dificuldades.

6) Não matou.

7) Não cometeu adultério.

8) Não roubou.

9) Não produziu falso testemunho, apesar de que, na sua ótica, meu caro autor, produziu, sim, falso testemunho ao declarar que Jesus aboliu as Leis do Pai, já que está claro, em Mateus, 5, que as Leis do Pai são eternas.

10) Não cobiçou coisa algum de ninguém.

 

Quanto a Jesus guardar os sábados, está escrito aqui pelo senhor:

 

 Jesus guardou o sábado. Certamente que sim.  Jesus era um judeu nascido sob a lei Gálatas, 4.4 e portanto obedeceu a todas as leis do Velho Testamento.  Jesus foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote, pela purificação, guardou a Páscoa, etc. (Lucas, 2.21 e Lucas, 5.12.  Mateus, 26.18 e 19.  Mas quando Jesus morreu, ele inaugurou a nova aliança e revogou a velha.  Se o fato que Jesus guardou a Páscoa não prova que nós também deveríamos guardá-la, então o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo também.

 

Ora, meu caro autor. Jesus guardou, legitimou e ensinou a guardar os sábados, tanto pelos seus exemplos como por suas Palavras, mas essa realidade de Deus só teve validade até o momento de sua morte? Mas que declaração mais sem nexo. Jesus não inaugurou a Nova Aliança somente no momento de sua morte. Jesus inaugurou a Nova Aliança no momento em que nasceu. Pois por seu nascimento nos mostrou a imensa importância de ser pobre, de ser humilde, de ser manso, de ser perseguido em favor do Santo Nome de Deus, pois quando veio, pela tradição das leis judias, viam o pobre como um amaldiçoado e os ricos como abençoados. 

 

JESUS GUARDOU O SÁBADO COMO EXEMPLO ao cristão, pois de outra forma estaríamos a pensar:

 

“Ora, Jesus era um incoerente?  Um enganador?  Mostra um modo de vida como exemplo, mas no momento de sua morte tal exemplo perderia a validade? É o fim da picada tal declaração! Jesus Cristo, já grande e sábio, ao guardar os sábados não estaria praticando uma grande mentira, ao saber que futuramente estaria a abolir tal exemplo, sabendo que o sábado era uma coisa altamente nociva, perante Deus? Isso não tem qualquer respaldo bíblico. Portanto,  o senhor está completamente enganado!

 

O sábado é nocivo? Para mim, não, é sagrado, mas foi o senhor mesmo que escreveu ou transcreveu isso em seu site, ao nomear nocivos os Dez Mandamentos de Deus.

 

....então o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo também.

 

Mas que alta incoerência!  Todos sabemos que tudo o que Jesus disse e praticou nessa Terra nos foi dado como exemplos a serem seguidos. Os exemplos de Jesus valeram muito mais que suas Palavras, pois se só tivesse proferido Palavras, sem que ele próprio as tivesse vivido, hoje não haveria cristianismo. Ou o senhor acha que sim?

 

Gálatas, 5.4.  "De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes."  A conseqüência da volta para a lei é que decaímos da graça

 

Já respondido acima.

 

Hebreus, 7.10.

Hebreus, 7.12.  "Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei."  A lei foi mudada.

 

Vamos ver, no contexto por inteiro, a que Paulo se referia?

 

O capítulo 8, de Hebreus termina assim:

 

“Quando ele diz Nova (Nova Aliança), torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer”.

 

O próximo versículo já se situa no capítulo 9.1, que nada mais é que a continuação da explicação do que se tornou antiquado:

 

“Ora, a primeira aliança também tinha preceitos, cuja parte anterior, onde estavam o candeeiro, a mesa e a exposição de pães, no chamado o Santo Lugar”.

 

“Por trás do segundo véu..... aí se seguem as explicações minuciosas das ordenanças, regulamentos e ritos, os sacrifícios de animais e aspersões de sangue no interior do templo, EXTINGUIDOS NA NOVA ALINAÇA DE JESUS, TORNANDO ANTIQUADA A PRIMEIRA.  Abaixo mais especificada.

 

 

Hebreus, 7.18:

 

“Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa da sua fraqueza e inutilidade”.

 

Acaso dá para imaginar Paulo, o agente maior do Espírito Santo de Deus afirmar que os Dez Mandamentos são fracos e inúteis? Só na cabeça dos desavisados. Então sigamos em frente para entender a que Paulo se referia, quanto à fraqueza e inutilidade:

 

“Com efeito, nos convinha um Sumo Sacerdote, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores, e feito o mais alto nos céus, que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, DE OFERECER, TODOS OS DIAS SACRIFÍCIOS, primeiro por seus próprios pecados, depois pelos do povo, porque Ele fez isso de uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu”.

 

Continuando, Paulo descreve os regulamentos da Primeira Aliança, que foi substituída pela Nova Aliança, do sacerdócio antigo substituído pelo novo, conforme a seguir, no capítulo  de Hebreus, 9, verso 11:  

 

“MAS CRISTO VEIO COMO O GRANDE SACERDOTE DAS  COISAS BOAS QUE JÁ ESTÃO AQUI. A TENDA EM QUE ELE SERVE É MELHOR E MAIS PERFEITA E NÃO FOI CONSTRUÍDA POR SERES HUMANOS, ISTO É: NÃO É DESTE MUNDO.

QUANDO CRISTO VEIO E ENTROU, UMA VEZ POR TODAS, NO LUGAR SANTÍSSIMO, ELE NÃO LEVOU CONSIGO O SANGUE DOS BODES OU DE BEZERROS. PELO CONTRÁRIO, ELE OFERECEU SEU PRÓPRIO SANGUE E CONSEGUIU PARA NÓS A SALVAÇÃO ETERNA. O SANGUE DE BODES OU DE TOUROS E AS CINZAS DA BEZERRA QUEIMADA ERAM ESPALHADAS SOBRE AS PESSOAS IMPURAS... SE É ASSIM, IMAGINEM, ENTÃO, QUANTO MAIOR AINDA É O PODER DO SANGUE DE CRISTO....”.

 

 Ao final do capítulo 8, de Hebreus, está colocado:

 

"E quando Deus fala da Nova Aliança, é porque Ele já tornou velha a primeira. E  o que está ficando velho e gasto, tende a desaparecer!”.

 

 Logo em seguida, no primeiro verso do capítulo seguinte. o capítulo 9, vem a explicação do que foi extinto:

 

"A Primeira Aliança  tinha leis sobre a adoração e tinha, também, um santuário construído por seres humanos, onde se adorava a Deus. Foi armada uma tenda dividida em duas partes. Na parte da frente, chamada Lugar Santo, ficavam o candelabro e a mesa com pães oferecidos a Deus. Atrás da segunda cortina ficava a parte que era chamada Lugar Santíssimo..."

 

Hebreus, 7.18 e 19.  "Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou cousa alguma) e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus."  A antiga aliança foi revogada.

 

Como expliquei biblicamente acima, as ordenanças dos ritos judaicos, que usavam sangue de bezerros e de touros, aspergindo-os sobre os do templo, foram revogados na Nova Aliança de Jesus, exatamente por causa da sua inutilidade.  Foram revogadas as leis constantes do capítulo 9. Todas elas.  Não deixe de ler. É bem interessante. Sei que já leu, mas deve ler de novo.

 

Hebreus, 8.7 a 13.  "Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para segunda.  E, de fato, repreendendo-os, diz:  Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor.  Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor.  Nas suas mentes imprimirei as minhas leis, também sobre os seus corações as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.  E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão dizendo:  Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.  Pois, para com as suas iniqüidades usarei de misericórdia, e dos seus pecados jamais me lembrarei.  Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira.  Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, está prestes a desaparecer."  Temos uma nova aliança.  Por que voltar para a velha?

 

Já respondido a contento acima. Os defeitos da Antiga Aliança estão descritos no capítulo 9 e 10 de Hebreus,         E NADA TÊM A VER COM AS DEZ LEIS ETERNAS DO SENHOR.  No mais, as Dez Leis de Deus jamais ficarão velhas e obsoletas, depois de Jesus ter reafirmado que poderá o mundo ser varrido do Universo antes que se possa mexer nas Leis.

 

Temos uma nova aliança.  Por que voltar para a velha?

 

Trata-se de uma pergunta sem nexo. Depois do Jesus da graça, como poderemos voltar a matar bois e bodes nos templos e espalhar o sangue deles por sobre os fiéis? Depois do Jesus da graça, como poderemos voltar aos tempos antigos onde o filho mais velho era obrigado a casar-se com a viúva de um seu irmão falecido, mesmo que essa viúva cunhada tivesse vários filhos? Como poderemos a apedrejar uma mulher adúltera ou outro miserável?  Como poderemos voltar a matar um homem apanhado em trabalho aos sábados? Como poderemos voltar a nem se poder acender o fogo do fogão aos sábados? Como poderemos voltar a deixar um doente sem atendimento, porque esse dia é um sábado?

 

No sábado circundais um homem (operação de fimose), e se um homem pode ser circundado em dia de sábado, para que a Lei de Moisés não seja violada, por que vos indignais contra mim, pelo fato de eu ter curado, num sábado, ao todo, um homem? Jesus, em João, 7.22 e 23.

 

Hebreus, 9.4.  "Ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso, e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, a vara de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança."  A aliança a que ele tem se referido inclui as "tábuas da aliança": os dez mandamentos.

 

Mais uma vez você é contra os Dez Mandamentos. Meu caro autor, o senhor não é nenhum tolo ou desavisado e tenho a certeza de que sabe discernir. Então leia o capítulo 9, de Hebreus por inteiro, e verá do que Paulo tratava. No caso que colocou, Paulo começava a descrição das cerimônias e ritos praticados pelos fariseus, ou sacerdotes, no interior do templo. Nessas cerimônias, o destaque maior eram as tábuas da lei, desenhadas ou copiadas. Siga em frente e verá, pelo inteiro contexto, que Paulo mostrava que o sacerdócio antigo, o de sacrifícios e ritos vãos, deu lugar a um só Sacerdote, que por ele jamais precisaremos repetir sacrifícios, pois Ele já sacrificou-se, de uma vez por todas.

 

Colossenses, 2.16 e 17.

"Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo."  Talvez seja este o texto mais importante de toda esta discussão, porque ele claramente menciona o dia do sábado como parte da sombra que foi substituída por Cristo. (Veja Notas 3 e 4).  O sábado não é, para nós, hoje, mais  parte do padrão de Deus do que a conservação do festival da lua nova.  Ambos foram partes da aliança do Velho Testamento, que foi substituída pela nova aliança de Cristo.

 

Não. Os que tentam fugir das obrigações do santo sábado, se valem disso para anestesiar as consciências, mesmo porque, Jesus já havia legitimado, de modo absoluto, a validade dos santos sábados.  Como imaginar um Jesus tão incoerente, a ponto de afirmar que todas as estrelas cairão do Céu, arrasando todo o Universo, antes que se possa tirar das Leis uma só letra, e depois desdizer isso?  Deus jamais erra! Ou o senhor acha que pode errar?

 

Vamos, pois, entender o que Paulo tentou nos repassar: 

 

"Deus perdoou todos os nossos pecados e anulou a conta da nossa dívida, COM OS SEUS REGULAMENTOS QUE NÓS ÉRAMOS OBRIGADOS A OBEDECER. ELE ACABOU COM ESSA CONTA, PREGANDO-A NA CRUZ”. Hebreus, 2.14

 

A seguir, Paulo fala desses regulamentos, os quais Jesus veio, também, para reformar:

 

"Portanto, QUE NINGUÉM FAÇA LEIS sobre o que vocês devem comer ou beber, sobre os dias santos, as festas da lua nova, e sobre o sábado”.

 

 O que quer dizer:  PORTANTO, QUE NINGUÉM INVENTE LEIS SOBRE O QUE DEVEM COMER, OU O LEIS SOBRE O QUE DEVEM BEBER, E  QUE NINGUÉM INVENTE LEIS SOBRE OS DIAS SANTOS.  QUE NINGUÉM INVENTE LEIS SOBRE AS FESTAS DA LUA NOVA. QUE NINGUÉM INVENTE LEIS SOBRE O SÁBADO.

 

Na dúvida, entre a minha interpretação e a sua, vamos fazer de Jesus, e do Evangelho, o nosso árbitro?:

 

“Não julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os destruir, mas sim para os fazer cumprir. Porque em verdade vos digo: Passarão os céus e a terra antes que passe da Lei um só jota sem que tudo seja cumprido”.     Revelações do Senhor Jesus, em Mateus 5.17 e 18.

 

“O que não crê no Filho de Deus, faz de Deus mentiroso”.   Advertência de Deus em I João 4.2.

Novamente o Evangelho legitimando os Dez Mandamentos e, opor conseqüência, o sábado:

 “Porque qualquer que guarda toda a Lei, mas tropeçar num só ponto dela, se torna culpado de todas”.  Tiago, 2.10.

 

“E, se sois de Cristo, sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a Promessa”.  Gálatas, 3.29.

Os cristãos de hoje têm que seguir o Novo Testamento, que não ordena que qualquer dia seja completamente posto de lado como um dia de descanso, mas sim, mostra o padrão dos cristãos reunindo-se para adorar juntos nos domingos (Atos, 20.7.  I Coríntios. 16.1 e 2.  (Veja Notas 5 e 6).

 

Em Atos dos Apóstolos, 20.7: “No primeiro dia da semana, estando todos reunidos para partir o pão...”.

Atos dos Apóstolos, acima, e 2.42 abaixo, nos mostra que partir o pão entre os cristãos significava repartir a comida entre eles, mas se tal versículo, em Atos, 20.7 pode conter indícios da guarda domingo pelos discípulos de Jesus, perde toda a consistência e não tem força alguma frente às conclusivas revelações de Jesus em Mateus, 5.17 e 18 e outras já citadas. A despeito disso, partir o pão, ali, não revela, em sentido absoluto, o ato de estarem a praticar a divisão do pão como na última ceia de Jesus.  Quanto a essa divisão do pão, sabe-se que depois que Jesus elevou-se ao céu deixou a mensagem: “Voltarei a vós antes que passe esta geração”.  Isso foi o motivo maior que levou os cristãos emergentes a praticarem a caridade de doação em alto grau como nunca havia havido e como jamais se repetirá até a consumação dos séculos. Imaginando um fim do mundo bem próximo, freqüentemente, conforme a Bíblia, tomados pelo temor, os cristãos vendiam suas propriedades, reuniam-se com os apóstolos e repartiam com quem tinha menos tudo o que tinham a mais.  Conforme Atos dos Apóstolos está claramente revelado que eram freqüentes as reuniões nas quais partiam o pão e dividiam tudo o que tinham, inclusive a alimentação:

Perseveraram na doutrina dos apóstolos, nas reuniões comuns, na fração do pão e nas orações. Toda gente estava com temor. Atos dos Apóstolos, 2. 42.

Vejamos exemplo maior nas Escrituras de que partir o pão na Igreja Primitiva NÃO significava a distribuição do pão como a atual missa ou a Eucaristia:

 “TODOS OS DIAS, freqüentavam em perfeita harmonia e, PARTINDO O PÃO PELAS CASAS,      TOMAVAM A COMIDA COM ALEGRIA,  e sendo bem vistos pelo povo.  Atos dos Apóstolos, 2.42

 “No primeiro dia da semana, cada um de vos ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando para que não se faça coleta quando eu tiver chegado. Enviarei, por carta, para que sejam levadas as vossas dádivas à Jerusalém, aos que necessitam”.  I Carta aos Coríntios, 6.1 a 13.

Aqui está bem claro que partir o pão na Igreja primitiva não significava realizar missas como a atual Eucaristia, mas, sim, obedecer fielmente os preceitos de Jesus quanto à caridades real, no qual os menos favorecidos eram beneficiados. Por isso, a alegação de que os apóstolos guardavam o domingo, pois “nesse dia partiam o pão” é pura enganação para tentar justificar esse erro grave do catecismo. 

Atos, 5, inteiro, há notáveis  exemplos, contundentes e esclarecedores, sobre a divisão do pão entre os primeiros cristãos.  

Na verdade, Paulo pregava TODOS OS DIAS e, por isso, as reuniões não tinham de ser necessariamente realizadas aos sábados ou aos domingos.   Mas as inserções em Atos dos Apóstolos 13.14 e 41, sim, nos revelam claramente que os cristãos praticavam o culto de ADORAÇÃO aos sábados, e não apenas reuniões de divisões de bens ou de partilhas de pão. Todo o exposto, aliado, principalmente, ao preceito em Mateus, 5.17, invalida qualquer argumento contrário. Disse ao meu autor que quem tentar argumentar tal Verdade invocando qualquer tradição não estará praticando a honestidade.

“... Resta, portanto, o sabatismo para o povo de Deus”. Hebreus, 4, 1 a 12.

 

Nota 1:

Muitas passagens mostram que o mandamento para guardar o sábado foi dado somente aos judeus.  Por exemplo:

 

Êxodo, 31.12 a 18.  "Disse mais o Senhor a Moisés:  Tu, pois, falarás aos filhos de Israel, e lhes dirás:  Certamente guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.  Portanto guardareis o sábado, porque é santo para vós outros:  aquele que o profanar, morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo.  Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra morrerá.  Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações.  Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou e tomou alento.  E, tendo acabado de falar com Ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus."  Aqui ele afirmou que o sábado era entre Deus e os filhos de Israel.

 

O sábado era só para os judeus.

 

O QUE? Ora, que declaração mais ridícula!!!! ONDE ESTÁ, NAS ESCRITURAS, QUE OS MANDAMENTOS SÃO PARA NÓS, MENOS O SÁBADO, DESTINADO SOMENTE AOS JUDEUS?             Onde fica a Palavra de Deus quando afirma que Deus não faz distinção de pessoas? Onde está sua capacidade de discernimento, meu caro autor? Acaso Deus faz distinção de pessoas? No seu caso, está se opondo à Palavra de Deus que revela que Deus não tem dois pesos e duas medidas:

 

Pedro, então, tomou a palavra e disse:  “Em verdade Deus não faz distinção das pessoas...”  Promessas  do Senhor Deus,  em  Atos dos Apóstolos,  10.34.

 

Ainda no verso 17, desse mesmo Gálatas 3, Paulo atesta que as Leis criadas havia 430 anos, não pode ser descartada jamais, pois somos herdeiros da promessa.

 

“E, se sois de Cristo, sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a Promessa”.  Gálatas, 3.29.

 

“Digo-lhe- isto: UMA ALIANÇA ANTERIORMENTE FIRMADA POR DEUS, a lei que veio 430 anos depois, NÃO A PODEREIS SUBROGAR, DE FORMA QUE VENHA A DESFAZER A PROMESSA”   São Paulo apóstolo maior, em Gálatas, 3.17

 

Então, meu amigo, conforme a Palavra de Deus, somos herdeiros naturais dos Dez Mandamentos, de todos os Dez.

 

Deuteronômio, 5.1 a 3 e 12.  "Chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhe:  Ouvi, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprirdes.  O Senhor nosso Deus fez aliança conosco em Horebe.  Não foi com nossos pais que fez o Senhor esta aliança, e, sim, conosco, todos os que hoje aqui estamos vivos...Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor teu Deus."  A aliança que incluía o dia do sábado foi exclusivamente feita com os israelitas e com ninguém mais.

 

Só na sua tradução particular, porque a Palavra de Deus, que não concede exceções, revela que Ele não faz distinções de pessoas. Se não herdamos os sábados, não herdamos os Dez Mandamentos, nem os Salmos, nem Isaías, Jeremias, nem os demais livros antigos, todos escritos pelos judeus.

 

Ezequiel, 20.10 a 12.  "Tirei-os da terra do Egito e os levei para o deserto.  Dei-lhes os meus estatutos, e lhes fiz conhecer os meus juízos, os quais cumprindo-os o homem, viverá por eles.  Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica." Aqueles a quem a lei do sábado foi dada foram o povo de Israel, aqueles que foram resgatados do Egito.

 

Só na sua tradução particular, porque a Palavra de Deus, que não concede exceções, revela que Ele não faz distinções de pessoas. Se não herdamos os sábados, não herdamos os Dez Mandamentos, nem os Salmos, nem Isaías, Jeremias, nem os demais livros antigos, todos escritos pelos judeus.

 

 

Às vezes, os adventistas mostram que Deus descansou no sétimo dia da criação (Gênesis, 2.1 a 3.  E daí eles deduzem que aos homens foi ordenado que guardassem o sábado desde o tempo da criação.  Mas nenhuma passagem afirma isso.  De fato, a primeira vez que lemos sobre homens guardando o sábado, ou  um mandamento para os homens guardarem o sábado, é em Êxodo 16, depois que Moisés tinha guiado os israelitas para fora do Egito.  Gênesis 2 mostra que Deus descansou no sétimo dia, mas não ordena que os homens guardem o sétimo dia.  De fato, a Bíblia nunca ordenou aos gentios que guardassem o sábado ­ somente os judeus ­ desde o tempo de Moisés até Cristo.

 

Realmente Deus não ordenou aos homens para que copiassem o seu exemplo, mas também não disse para não guardarem os santos sábados, pelo menos até Moisés. Sabe-se, por certo, que o homem tinha de descansar pelo menos um dia da semana, então, qual seria o dia mais indicado para esse descanso? Entende-se, facilmente, que quem tinha temor a Deus, descansaria no dia em que Ele descansou. Ou será que o senhor não pensa assim?  Descansariam, então, numa quinta-feira?

 

Nota 2:

Há diferença entre lei moral e lei cerimonial?

O Novo Testamento mostra que os cristãos não estão mais sob a obrigação de guardar a lei do Velho Testamento.  Os adventistas e outros tentam escapar do significado destes textos, inventando a diferença entre a lei moral, que eles chamam a lei de Deus, e a lei cerimonial, que eles chamam a lei de Moisés.  Normalmente, eles ensinam que a lei cerimonial foi abolida por Cristo (assim não guardamos a Páscoa nem oferecemos sacrifícios de animais) mas a lei moral ainda está vigente.  Esta distinção não está na Bíblia.

 

Não há porque tentar “escapar” desse texto, pois não é tão significativo para o cristão, que os exemplos de Jesus guardando os sábados e os legitimando.

 

A Bíblia usa as expressões lei do Senhor e lei de Moisés, sem fazer distinção, nos mesmos casos:

 

II Crônicas, 34.14.  "Quando se tirava o dinheiro que se havia trazido à casa do Senhor, Hilquias, o sacerdote, achou o Livro da Lei do Senhor, dada por intermédio de Moisés."

 

· Esdras 7:6­  "Ele era escriba versado na lei de Moisés, dada pelo Senhor Deus de Israel; e, segundo a boa mão do Senhor seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe concedeu tudo quanto lhe pedira."

 

· Neemias, 8.1 a 18.  "Em chegando o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel. . . .  Leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia. . . .  Acharam escrito na lei que o Senhor ordenara, por intermédio de Moisés, que os filhos de Israel habitassem em cabanas, durante a festa do sétimo mês. . . .  Dia após dia leu Esdras do livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao último; e celebraram a festa por sete dias; no oitavo dia houve uma assembléia solene, segundo o prescrito."

 

· Neemias 10:29­  "Firmemente aderiram a seus irmãos, seus nobres convieram numa imprecação e num juramento, de que andariam na lei de Deus, e que foi dada por intermédio de Moisés, servo de Deus; de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Deus, e os seus juízos e os seus estatutos."

 

Em diversas ocasiões,"mandamentos cerimoniais" eram chamados de lei do Senhor:  Sacrifícios de animais, sacerdócio, dias de festas (2 Crônicas 31:3-4), a festa dos tabernáculos (Neemias 8:13-18), a consagração dos primogênitos e as oferendas para purificação depois do parto (Lucas 2:23-24).  Em outras ocasiões, as leis morais eram ditas como vindo de Moisés.  Por exemplo, o mandamento para honrar os pais (Marcos 7:10).  Para simplificar, a distinção entre a lei cerimonial  de Moisés e a lei de Deus é uma invenção da teologia adventista.  Não é encontrada na Bíblia.

 

Engraçado! Ou dramático! Acima o senhor afirmou que os Dez Mandamentos foram dados aos judeus, e que o cristão não precisa guardar esses mandamentos, exemplo maior o do sábado, pois “são coisas de judeus”, mas agora o senhor invoca as “coisas de judeus” para tentar escapar da dificuldade da observação dos sábados.

 

Se o cristão não precisasse, mais, se orientar pelos Dez Mandamentos, então o Espírito e Deus é altamente incoerente, ao legitimar qualquer dos Dez Mandamentos:

 

O Espírito Santo de  Deus  valorizando os Dez Mandamentos:

 

Honra a teu pai e à tua mãe. Esse é o primeiro mandamento com promessa.  Efésios, 6.2 (os demais são sem promessa, mas continuam a valer até a consumação dos séculos).  No mais, está absolutamente claro que o Evangelho citava duas leis. As Leis de Deus, os Dez Mandamentos de Mateus, 5.17 e as leis mosaicas, obsoletas, extintas por Jesus no cristianismo, como está bem claro no capítulo 9 de Hebreus, por inteiro.

 

Nota 3:

O dia do sábado de Colossenses, 2.16. é o sábado semanal.

 

Algumas vezes, quando confrontados com Colossenses 2:16, que ensina que o dia do sábado foi uma parte da sombra que foi substituída por Cristo, os adventistas replicam que Colossenses 2:16 está se referindo aos "sábados anuais", e não aos "sábados semanais."  A verdade é que o termo sábado é usado na Bíblia quase exclusivamente para os sábados semanais e é a própria palavra usada pelo Senhor quando ele deu os dez mandamentos.  A única festa anual, para a qual a palavra sábado foi aplicada, é o Dia da Expiação (Levítico 16:31-32).

 

 

Olhem cuidadosamente a lista dos tipos de "sombra" em Colossenses, 2.16. "comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados".  Depois de mencionar comida e bebida, ele (Paulo) também menciona festas (celebrações anuais), lua nova (celebrações mensais) e sábados (celebrações semanais).  [E, interessante, muitos adventistas tentam manter as mesmas regras do Velho Testamento sobre comida  (estude Marcos 7:19 e Atos 10:9-16)].  Repetidamente, este agrupamento anual, mensal e semanal (às vezes diário) de festas é feito na Bíblia:

 

· 1 Crônicas 23:30-31­  "Deviam estar presentes todas as manhãs para renderem graças ao Senhor, e o louvarem; e da mesma sorte à tarde.  E para cada oferecimento dos holocaustos do Senhor, nos sábados, nas luas novas, e nas festas fixas, perante o Senhor, segundo o número determinado."

 

· 2 Crônicas 2:4­  "Eis que estou para edificar a casa ao nome do Senhor meu Deus e lha consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e lhe apresentar o pão contínuo da proposição, e os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados, nas luas novas e nas festividades do Senhor nosso Deus; o que é obrigação perpétua para Israel."

 

· 2 Crônicas 8:13­  "E isto segundo o dever de cada dia, conforme o preceito de Moisés, nos sábados, nas luas novas e nas festas fixas, três vezes no ano:  na festa dos pães asmos, na festa das semanas e na festa dos tabernáculos."

 

· 2 Crônicas 31:3­  "A contribuição que fazia o rei da sua própria fazenda era destinada para os holocaustos, para os da manhã e os da tarde, e para os holocaustos dos sábados, das luas novas e das festas fixas, como está escrito na lei do Senhor."

 

· Neemias 10:33­  "Para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas, para as festas fixas, e para as cousas sagradas, e para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus."

 

· Ezequiel 45:17­  "Estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de manjares, e as libações, nas festas, nas luas novas e nos sábados, em todas as festas fixas da casa de Israel:  ele mesmo proverá a oferta pelo pecado, e a oferta de manjares, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel."

 

· Oséias 2:11­  "Farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, os seus sábados e todas as suas solenidades."

 

Paulo usa o mesmo agrupamento em Colossenses 2:16.  Por que haveria alguém de torcer suas palavras para fazer com que significasse festas anuais quando ele fala de sábados?

 

Colossenses, 2.16, realmente citava os santos sábados de Deus:

 

Portanto, QUE NINGUÉM FAÇA LEIS sobre o que vocês devem comer ou beber, sobre os dias santos, as festas da lua nova, e sobre o sábado.

 

 O que quer dizer:  PORTANTO, QUE NINGUÉM INVENTE LEIS SOBRE O QUE DEVEM COMER, OU O LEIS SOBRE O QUE DEVEM BEBER, E  QUE NINGUÉM INVENTE LEIS SOBRE OS DIAS SANTOS.  QUE NINGUÉM INVENTE LEIS SOBRE AS FESTAS DA LUA NOVA. QUE NINGUÉM INVENTE LEIS SOBRE O SÁBADO.

 

Na dúvida, entre a minha interpretação e a sua, vamos fazer de Jesus, e do Evangelho, o nosso árbitro?:

 

“Não julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os destruir, mas sim para os fazer cumprir. Porque em verdade vos digo: Passarão os céus e a terra antes que passe da Lei um só jota sem que tudo seja cumprido”.     Revelações do Senhor Jesus, em Mateus 5.17 e 18.

 

“O que não crê no Filho de Deus, faz de Deus mentiroso”.   Advertência de Deus em I João 4.2, portanto, cuidado!

 

Nota 4:

O significado espiritual do sábado

 

O dia do sábado era uma sombra da realidade espiritual trazida por Cristo (Colossenses 2:16-17).  O sábado significa descanso e libertação do trabalho:  Cristo trouxe o descanso e a libertação do pecado.  Jesus é o descanso para o qual a sombra do sábado apontava (Mateus 11:28-30).  Mesmo a libertação e o descanso que Jesus nos dá agora são apenas uma antecipação do descanso verdadeiro que os cristãos experimentarão no céu (Hebreus 4:9).

 

Nota  5:

Os primeiros cristãos adoravam no domingo

 

Mas que absurda declaração a sua, autor. Não há nada que possa fazer para valer esse desatino doutrinal. Vejamos abaixo as razões.

 

A Igreja Primitiva ADORAVA AOS SÁBADOS, e não no primeiro dia da semana:

 

 

"... judeus e gregos... entrando na sinagoga no dia de sábado... rogavam que estas palavras fossem repetidas no dia de sábado seguinte...  Atos, 13.42

                                                                                                                                 NO MAIS, você, meu caro autor, PODERIA JULGAR QUE CRISTO SERIA UM INCOERENTE, QUANDO DISSE QUE O MUNDO INTEIRO SERÁ DESTRUÍDO ANTES QUE SE MEXA NUMA LETRA DA LEI, E DEPOIS ELE MESMO ANULARIA UM DOS PRINCIPAIS MANDAMENTOS? Medite, servo de Deus!!!! Não tem cabeça??????

Pra que a Igreja Primitiva mexeria com o sábado, depois dessa determinação eterna de Jesus?  

A Igreja Primitiva santificava os sábados e não os domingos, tanto antes quanto depois da ressurreição de Jesus.          

 “No sábado seguinte, reuniu-se quase toda a cidade PARA OUVIR A PALAVRA DE DEUS...  “No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, se encheram de inveja...”  Atos, 13. 41 a 44.  

 

     Esse último versículo descrito nos revela que os cultos de ADORAÇÃO ACONTECIAM AOS SÁBADOS e não eram realizados nas sinagogas dos judeus tradicionais, pois eram compostos por cristãos convertidos.  O próprio Evangelho nos dá exemplos dos procedimentos farisaicos da época e com isso percebemos, claramente, que se Paulo tivesse apenas sugerido, no interior dos templos judeus, a invalidade dos sábados santificados teria sido incontinenti apedrejado até o esfacelamento mortal. Por muito menos o apedrejaram com tanta violência que acabaram por julgá-lo morto (Atos, 14.10).

     É notável que os discípulos de Jesus faziam de templos de Deus todos os lugares, inclusive o ar livre:

No sábado seguinte, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver um lugar de oração...  Atos dos Apóstolos, 16.13.

     Para aqueles que rejeitam que os cristãos, guiados pelos apóstolos, guardavam os sábados e que alegam que o sábado “morreu com Jesus”, tal coisa é desmentida nos versículos abaixo:

O SÁBADO IA COMEÇAR. Ora, as mulheres que tinham ido da Galiléia com Jesus, indo, observaram o sepulcro onde fora colocado o corpo de Jesus. Voltando, prepararam aromas e bálsamos. NO SÁBADO OBSERVARAM O REPOUSO, SEGUNDO A LEI.  Lucas, 23. 55 e 56.

     Ora, se mesmo depois da morte e da ressurreição de Jesus os cristãos continuavam firmes na guarda do sábado, fica absolutamente descartada e desmentida a teoria católica de que a tradição da santificação do domingo vem dos exemplos praticados pelos apóstolos e, por conseqüência, vem a revelar que foi o homem natural, na época da dominação católica, tanto religiosa quanto política, quem induziu o povo a infringir a Lei da santificação do sábado, pois é altamente provável que nos três primeiros séculos tal agravo à Lei de Deus não pode ter acontecido.

 “Ora Paulo, segundo o seu costume, foi ter com eles e, por três sábados, discutiu com eles as Escrituras.  Atos, 17.2

1)         “E ele discutia todos os sábados na sinagoga, e persuadia a judeus e gregos...”  ·  Atos, 18.4.   (18.5  e em outras passagens).

     Os que tentam encontrar brechas nas Escrituras que possam colocar os apóstolos de Jesus desrespeitando os sábados, por esse versículo em Atos, 17.1, interpretam que Paulo comparecia nas sinagogas dos israelitas exatamente aos sábados porque era nesse dia que os encontrava.   Apesar de que não há como qualquer exegeta ou teólogo honestos negarem Atos, 13.41, que revela claramente que os cristãos praticavam os cultos de adoração aos sábados, Paulo deve ter freqüentado os templos dos israelitas aos sábados. Mas é absolutamente certo que Paulo jamais teria citado no interior desses templos qualquer alusão à falência dos sábados de Deus, senão teria sido arrastado para fora do templo e apedrejado até a morte.  Os exegetas ou teólogos sabem disso, mas se omitem em atestar. O povo israelita, tanto os convertidos ao cristianismo ou não, jamais aceitariam renegar os sábados de Deus.

Os defensores da extinção dos sábados alegam que Paulo ia todo sábado às sinagogas judias, pois era nesse dia que  podia encontrá-los.  Não é correta essa interpretação, pois de outra forma os judeus não teriam como ficar cheios de inveja, com também, Paulo não pregava aos sábados só para os judeus, mas também aos cristãos e aos pagãos. Pois sabe-se que nas sinagogas judias, nenhum estrangeiro podia entrar, muito menos os pagãos:

 

“Ao saírem, lhes rogava que no sábado seguinte lhes pregasse as mesmas palavras. Despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos pagãos piedosos seguiram Paulo e Barnabé, e estes, lhes falando, os persuadiram a perseverar na graça de Deus”.  Atos, 42 e 43.  Lembrando que aqui não eram pregações dirigidas aos judeus, mas também aos pagãos e gregos. 

 “... Resta, portanto, o sabatismo para o povo de Deus”. Hebreus, 4, 1 a 12.

 

Duas passagens mostram claramente que os primeiros cristãos adoravam nos domingos:

 

· Atos, 20.7. "No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite." Notem que este dia era um domingo.  Os adventistas argumentam que esta reunião era na noite de sábado, mas as Escrituras dizem que era no primeiro dia da semana.  Notem também que o propósito da reunião deles era partir o pão.  Nesse trecho, e referindo a outras passagens (Atos 2:42;  1 Coríntios 10:16;  11:18-34),  está claro que isto se refere à Ceia do Senhor.  Os adventistas argumentam que eles se reuniram porque Paulo partiria no dia seguinte, mas o trecho diz que eles se reuniram para partir o pão.

 

Em primeiro lugar, Atos 20,7, não significa propriamente atos de adoração. Não vejo como afirma uma coisa dessas.  A Igreja Primitiva não partia o pão somente no domingo, mas todos os dias, conforme já colocado acima descrito.

 

 “...estando nós reunidos com o fim de partir o pão...”.

 

“TODOS OS DIAS, freqüentavam em perfeita harmonia e, PARTINDO O PÃO PELAS CASAS,      TOMAVAM A COMIDA COM ALEGRIA,  e sendo bem vistos pelo povo.  Atos dos Apóstolos, 2.42

 

· I Coríntios, 16.1 e 2.  "Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia.  No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for."  Os primeiros cristãos, aqui, contribuíam com seu dinheiro no primeiro dia da semana.  Por que seria feita a coleta no domingo, se os cristãos não se reunissem nesse dia?

 

Fica sem efeito a sua observação, pois os apóstolos partiam o pão todos os dias, mas os cultos de adoração eram realizados aos sábados:

 

“TODOS OS DIAS, freqüentavam em perfeita harmonia e, PARTINDO O PÃO PELAS CASAS,      TOMAVAM A COMIDA COM ALEGRIA,  e sendo bem vistos pelo povo.  Atos dos Apóstolos, 2.42

"... judeus e gregos... entrando na sinagoga no dia de sábado... rogavam que estas palavras fossem repetidas no dia de sábado seguinte...  Atos, 13.42                                                                                                                                                                                                 

 “No sábado seguinte, reuniu-se quase toda a cidade PARA OUVIR A PALAVRA DE DEUS...  “No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, se encheram de inveja...”  Atos, 13. 41 a 44.

 

   VOU REPETIR: 

 

Esse último versículo descrito nos revela que os cultos de ADORAÇÃO ACONTECIAM AOS SÁBADOS e não eram realizados nas sinagogas dos judeus tradicionais, pois eram compostos por cristãos convertidos.  O próprio Evangelho nos dá exemplos dos procedimentos farisaicos da época e com isso percebemos, claramente, que se Paulo tivesse apenas sugerido, no interior dos templos judeus, a invalidade dos sábados santificados teria sido incontinenti apedrejado até o esfacelamento mortal. Por muito menos o apedrejaram com tanta violência que acabaram por julgá-lo morto (Atos, 14.10).

     É notável que os discípulos de Jesus faziam de templos de Deus todos os lugares, inclusive o ar livre:

No sábado seguinte, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver um lugar de oração...  Atos dos Apóstolos, 16.13.

     Para aqueles que rejeitam que os cristãos, guiados pelos apóstolos, guardavam os sábados e que alegam que o sábado “morreu com Jesus”, tal coisa é desmentida nos versículos abaixo:

O SÁBADO IA COMEÇAR. Ora, as mulheres que tinham ido da Galiléia com Jesus, indo, observaram o sepulcro onde fora colocado o corpo de Jesus. Voltando, prepararam aromas e bálsamos. NO SÁBADO OBSERVARAM O REPOUSO, SEGUNDO A LEI.  Lucas, 23. 55 e 56.

     Ora, se mesmo depois da morte e da ressurreição de Jesus os cristãos continuavam firmes na guarda do sábado, fica absolutamente descartada e desmentida a teoria católica de que a tradição da santificação do domingo vem dos exemplos praticados pelos apóstolos e, por conseqüência, vem a revelar que foi o homem natural, na época da dominação católica, tanto religiosa quanto política, quem induziu o povo a infringir a Lei da santificação do sábado, pois é altamente provável que nos três primeiros séculos tal agravo à Lei de Deus não pode ter acontecido.

 “Ora Paulo, segundo o seu costume, foi ter com eles e, por três sábados, discutiu com eles as Escrituras.  Atos, 17.2

  “E ele discutia todos os sábados na sinagoga, e persuadia a judeus e gregos...”  ·  Atos, 18.4.   (18.5  e em outras passagens).

     Os que tentam encontrar brechas nas Escrituras que possam colocar os apóstolos de Jesus desrespeitando os sábados, por esse versículo em Atos, 17.1, interpretam que Paulo comparecia nas sinagogas dos israelitas exatamente aos sábados porque era nesse dia que os encontrava.   Apesar de que não há como qualquer exegeta ou teólogo honestos negarem Atos, 13.41, que revela claramente que os cristãos praticavam os cultos de adoração aos sábados, Paulo deve ter freqüentado os templos dos israelitas aos sábados. Mas é absolutamente certo que Paulo jamais teria citado no interior desses templos qualquer alusão à falência dos sábados de Deus, senão teria sido arrastado para fora do templo e apedrejado até a morte.  Os exegetas ou teólogos sabem disso, mas se omitem em atestar. O povo israelita, tanto os convertidos ao cristianismo ou não, jamais aceitariam renegar os sábados de Deus.

“... Resta, portanto, o sabatismo para o povo de Deus”. Hebreus, 4, 1 a 12.

 

Nota 6:

Respondendo a objeções

 

· Jesus guardou o sábado. Certamente que sim.  Jesus era um judeu nascido sob a lei Gálatas, 4.4. e portanto obedeceu a todas as leis do Velho Testamento.  Jesus foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote, pela purificação, guardou a Páscoa, etc. (Lucas 2:21; 5:12-14; Mateus 26:18-19).  Mas quando Jesus morreu, ele inaugurou a nova aliança e revogou a velha.  Se o fato que Jesus guardou a Páscoa não prova que nós também deveríamos guardá-la, então o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo também.

 

Ora, meu caro autor. Jesus guardou, legitimou e ensinou a guardar os sábados pelos seus exemplos, mas essa realidade de Deus só teve validade até o momento de sua morte? Mas que declaração mais sem nexo. Jesus não inaugurou a Nova Aliança somente no momento de sua morte. Jesus inaugurou a Nova Aliança no momento em que nasceu. Pois por seu nascimento mostrou a imensa importância de ser pobre, de ser humilde, de ser manso, de ser perseguido em favor do Santo Nome de Deus, pois quando veio, pela tradição das leis judias, viam o pobre como um amaldiçoado e os ricos como abençoados.  JESUS GUARDOU O SÁBADO COMO EXEMPLO, de outra forma estaríamos a pensar:

“Ora, Jesus era um incoerente?  Um enganador?  Mostra um modo de vida como exemplo, mas no momento de sua morte tal exemplo perderia a validade? É o fim da picada tal declaração. Jesus Cristo, já grande e sábio, ao guardar os sábados não estaria praticando uma grande mentira, ao saber que futuramente estaria a abolir tal exemplo, sabendo que o sábado era uma coisa altamente nociva, perante Deus? Isso não tem qualquer respaldo bíblico

 

· Paulo guardou o sábado.  As Escrituras não ensinam isto.  Havia um número de ocasiões em que Paulo ensinou em sinagogas, no sábado (Atos, 18.4, por exemplo).  O sábado era o dia quando as pessoas se juntavam na sinagoga e Paulo aproveitou-se dessas oportunidades para ensinar muitas pessoas.  Se eu tivesse permissão para ensinar lá, eu haveria de ir a assembléias adventistas todos os sábados.  Mas a ida de Paulo às sinagogas, para ensinar no sábado, não prova que ele guardou o sábado como um dia santo de descanso.

 

 

Mais um engodo religioso dos que defendem o domingo por puro interesse, pois é bem difícil “engolir” o sábado.

 

“No sábado seguinte, reuniu-se quase toda a cidade PARA OUVIR A PALAVRA DE DEUS...  “No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, se encheram de inveja...”  Atos, 13. 41 a 44.  Se os judeus se encheram de inveja, nas tinha a ver com as sinagogas judias.

 

Os defensores da extinção dos sábados alegam que Paulo ia todo sábado às sinagogas judias, pois era nesse dia que  podia encontrá-los.  Não é correta essa interpretação, pois de outra forma os judeus não teriam como ficar cheios de inveja, com também, Paulo não pregava aos sábados só para os judeus, mas também aos cristãos e aos pagãos. Pois sabe-se que nas sinagogas judias, nenhum estrangeiro podia entrar, muito menos os pagãos:

 

“Ao saírem, lhes rogava que no sábado seguinte lhes pregasse as mesmas palavras. Despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos pagãos piedosos seguiram Paulo e Barnabé, e estes, lhes falando, os persuadiram a perseverar na graça de Deus”.  Atos, 42 e 43.  Lembrando que aqui não eram pregações dirigidas aos judeus, mas também aos pagãos e gregos.  Ou o senhor autor poderia julgar que os fariseus e judeus das sinagogas judias poderiam ter pedido a Paulo que voltasse todos os sábados à sua sinagoga para falar de Jesus, do mesmo Jesus que perseguiam, mesmo depois de morto?  Medite, meu caro autor!!! Desligue-se da tradição dos homens, pois isso é que mata!!!

 

Se que vai ser difícil enfrentar o mundo santificando o sábado de Deus, o Sinal, mas ser cristão real é muito difícil.  É muito mais fácil anestesiarmos a nossa consciência bloqueando preceitos bíblicos difíceis de seguir. Que o Senhor tenha do senhor, ao propagar ardilosamente que Jesus aboliu o Sinal de Deus com os homens.

 Novamente a Igreja Primitiva legitimando o santo sábado:

“No dia de sábado, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver um lugar de oração...”. Atos dos Apóstolos, 16.13.

 

· Para sempre.  No Velho Testamento, o sábado era "por aliança perpétua nas suas gerações" e "entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre" (Êxodo, 31.16.).  Os adventistas argumentam que estes termos mostram que a guarda do sábado semanal nunca terminará (descansaremos no céu, também?).  Mas o verdadeiro significado de "para sempre" e "perpétua", neste trecho, é limitado por "nas suas gerações".  Estas expressões significam "duração de uma era".  Outros mandamentos do Velho Testamento foram "para sempre":  por exemplo, a Páscoa (Êxodo 12:24).  Muitos mandamentos do Velho Testamento foram "perpétuos":  a queima do incenso (Êxodo 30:21), o sacerdócio Levítico (Êxodo 40:15), as ofertas de paz (Levítico 3:17), a parte dos sacerdotes nos sacrifícios (Levítico 6:18, 22;  7:34, 36),  o sacrifício anual de animais pela expiação  dos pecados (Levítico 16:29, 31,34), etc.  Os adventistas, normalmente, não ensinam que sacrifícios de animais, queima de incenso ou a guarda da páscoa têm que ser continuados hoje;  porque, então, deveriam eles argumentar que a guarda do sábado tem que ser continuada hoje?

 

Porque o Evangelho de Jesus nos revela que somos herdeiros da promessa. E, acima de tudo, o Evangelho nos revela que Deus não distingue o judeu do cristão. E que por essa herança, no fim dos tempos vai surgir Moisés, e a Arca da Aliança, em triunfo nos Céus. Pra que, então, Deus colocaria tal profecia se as “coisas de judeus” fossem para judeus?  Uma esquisita dedução, a sua.

 

E, se sois de Cristo, sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a Promessa.  Gálatas, 3.29.

 

· Jesus não veio para revogar a lei.  Mateus, 5.17 e 18. Diz: "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas:  não vim para revogar; vim para cumprir.  Porque em verdade vos digo:  Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra."  Neste trecho, Jesus está ensinando que seu propósito não era contra a lei.  Ele não veio para demolir ou destruir a lei.  De fato, Ele era o cumprimento da lei.  A lei predisse a vinda de Cristo e a nova aliança que ele haveria de trazer.  Esta passagem não está, certamente, ensinando que cada "i" ou "til" da lei  obrigaria para sempre;  nem os adventistas afirmam isso.  Mas em vez disso, que toda a lei e os profetas haveriam de desempenhar suas funções propostas, até o seu cumprimento.

 

Esta passagem não está, certamente, ensinando que cada "i" ou "til" da lei  obrigaria para sempre;

 

Está absolutamente claro isso, meu autor. Jesus afirma, de modo irrevogável, irretratável e indiscutível que a Lei é eterna, pois poderá acabar toda a Terra e todo o Universo antes que se possa mudar uma só das letras da Lei. Não basta isso?

 

Por mais que os deturpadores do santo sábado tentem, meu autor, não conseguirão deturpar as colocações diretas de Jesus. Jesus quebrou o rigor dos sábados. Tirou das práticas judias preceitos dispensáveis, como não acender fogo na cozinha, aos sábados; o não poder caminhar tempo a mais; de não poder colher um alimento para matar a fome imediata; de não poder se socorrer um doente e por aí afora, mas afirmou que o sábado é eterno.

 

Se Jesus quisesse afirmar que os sábados e as demais leis são eternas, como diria?

 

“Observem as Leis de meu Pai. Nem eu nem ser humano algum tem o direto de tocar nas Leis do Pai e dos profetas. O Mundo inteiro será destruído antes que a Lei seja tocada. Quanto aos sábados, eu vos dei exemplos, os guardando, e para complementar, o único dia em que não tive qualquer atividade sobre a Terra deu-se num sábado, pois me encontrava sob o meu túmulo provisório. Cuidado, então!!!”.  Jesus, o Cristo de Deus.

 

“Se observardes os meus preceitos COMO EU OBSERVEI OS PRECEITOS DE MEU PAI.....  João, 15.10.

 

· Jesus disse para orarem para que sua fuga não fosse no sábado.  Mateus, 24.20. diz: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado."  Nesse trecho, Jesus estava considerando a iminente destruição de Jerusalém.  Ele deu aos seus discípulos o sinal pelo qual eles poderiam saber quando a hora de fugir houvesse chegado.  E ele os aconselhou a orar para que sua fuga não viesse em um tempo difícil.  Havia várias razões porque seria mais difícil fugir no sábado.  Normalmente, os judeus trancavam as portas da cidade no sábado, e poderiam ser impedidos em sua fuga por judeus fanáticos; o sábado dificultaria a capacidade dos cristãos para comprar os mantimentos necessários para a fuga.  Quando Jesus os avisou para que orassem para que a fuga não fosse num dia de sábado ou no inverno, ele não estava admitindo que os cristãos deveriam guardar o sábado, mais do que deveriam guardar o inverno.

 

Prefiro a interpretação mais viável, biblicamente falando:

 

 “Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”. 

Jesus Cristo, em Mateus, 24.20, no qual ressalta, novamente, a grande importância do sábado (nem no inverno que é muito frio, nem nos sábados do descanso de Deus).

 

“O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é, também, o senhor do sábado”.  Jesus Cristo, em Marcos, 2.27 e 28, respondendo à irritação dos judeus quando apanhava espigas para matar a fome.  Mesmo sendo os sábados importantes, Jesus, o Filho de Deus, será sempre mais importante que esses dias santificados pelo Pai.

 

“Meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também”. Jesus, em João, 5.17, falando do sábado.  O que quer dizer: “Meu Pai e eu distribuímos bondades até aos sábados”

 

“E era sábado o dia em que Jesus curou o cego. Por isso, alguns fariseus diziam: Este homem não é de Deus, porque não guarda os sábados”. João, 9.14 e 15.

 

“No sábado circundais um homem (operação de fimose), e se um homem pode ser circundado em dia de sábado, para que a Lei de Moisés não seja violada, por que vos indignais contra mim, pelo fato de eu ter curado, num sábado, ao todo, um homem?  João, 7.22 e 23.

 

Outra reprimenda aos fariseus a favor da caridade, também aos sábados:

 

“Perguntaram a Jesus: É lícito curar num sábado? Ao que Jesus respondeu: Quem de vós que, tendo uma ovelha, e, num sábado, se ela cair numa cova, não fará todo o esforço tirando-a dali?  Ora, não vale mais um homem que uma ovelha?  LOGO É LÍCITO AOS SÁBADOS FAZER O BEM”. Mateus, 12. 10 a 12.

 

“Logo é lícito, aos sábados, fazer o bem”. Nessa colocação, Jesus ressalta, novamente, o valor do sábado, de outra forma diria: “Logo é lícito fazer o bem todos os dias”.

 

Jesus se irritava quando julgavam que Ele desrespeitava os sábados:

 

“Hipócritas, cada um de vós não retira seu animal da manjedoura, no sábado, seu boi ou seu jumento, para levá-lo a beber?”. Lucas, 13.15.

 

“Porque o filho do homem é senhor do sábado”.  Mateus, 12.8. Acaso, aqui, Jesus estaria desmerecendo os sábados santos? Não, vejamos os seguintes versículos:

 

“Aqui está quem é maior que o templo”. Mateus, 12.6. Acaso, aqui, Jesus estaria desmerecendo o templo?

 

“Antes que Abraão existisse, eu sou (aqui está quem é maior que Abraão). João, 8.57. Dizendo-se maior que Abraão, Jesus, acaso, desmereceu Abraão?

 

 

· O papa mudou o sábado. Quando os argumentos da Bíblia lhes falham, os adventistas gostam de tentar provar que os primeiros cristãos guardavam o sábado, mas que esta guarda foi mais tarde mudada para o domingo, pela igreja católica.  Mesmo descontando a evidência da Bíblia, esta afirmação pode ser desmentida historicamente.  Tanto Inácio como Justino Mártir se referem aos cristãos adorando no domingo e eles escreveram no segundo século, muito antes de haver um papa ou uma igreja católica.  Mas pesquisar através de documentos históricos é desnecessário.  A Bíblia decide a questão e isso deveria ser suficiente para aqueles que têm fé em Deus.

 

Não. Exatamente com respeito aos santos sábados, se faz necessário saber, pelas Raízes da Igreja, certas partes omitidas pela Igreja, onde e quando se corrompeu os santos sábados de Deus. Tenho passado semanas na grande Biblioteca Municipal de São Paulo, na rua da Consolação, no centro de São Paulo, tudo a respeito do sábado, da Inquisição, das raízes da Igreja etc. Foi lá que descobri que aconteceram muitos outros concílios de bispos católicos, devidamente assinados pelos papas da época, que hoje não constam da relação dos 20 concílios católicos. Por exemplo, esconderam o Concílio de Toulouse, porque por esse concílio foi dado início à atroz Inquisição e poderes para os frades e agentes, perseguirem de morte, os dissidentes católicos.

 

No século 13, pelo Concílio de Toulouse (1229) assinado pelo Papa Gregório IX, o mesmo que instituiu a atroz Inquisição, ficou decidido:

 

"Proibimos os leigos de possuírem o Velho e o Novo Testamento (...) Proibimos ainda mais severamente que estes livros sejam possuídos no vernáculo popular. As casas, os mais humildes lugares de esconderijo, e mesmo os retiros subterrâneos de homens condenados por possuírem as Escrituras devem ser inteiramente destruídos. Tais homens devem ser perseguidos e caçados nas florestas e cavernas, e qualquer que os abrigar será severamente punido”.(Concílio de Tolouse, França. Assinado pelo Papa Gregório IX,1229, Canons 14:2).

 

Pelos livros aprendi que os homens do clero católico, depois de serem colocados sob a tutela dos reis, e depois que fizeram-se poderosos reis, com direitos a guerras de sangue e tudo, ensinaram ao mundo odiar os nossos irmãos judeus, coisa que na Igreja Perseguida não havia, pois, santos, se espelhavam no perdão irrestrito de Jesus

. Esse ódio secular aos judeus, fez o claro da Idade Média, aos tempos da Inquisição, confina-los a guetos, tomar seus filhos, como agiu Pio IX e a Inquisição Portuguesa, onde as mães judias preferiam matar a seus filhos e a se suicidarem a terem de entregar seus filhos aos padres católicos, espalhou-se por todo o mundo.

 

Só na Inglaterra do rei João, na ausência de seu irmão Ricardo, coração de leão, integrado à Terceira Cruzada dos baderneiros assassinos, mandou executar nada menos que cinco centenas de nossos irmãos judeus.

 

Em quase todos os países do mundo esses homens sem pátria, na época, sofriam as mais torpes perseguições. Isso está registrado na História.  Conta um escritor, que na Idade Média, na Inquisição, era mais pecado faltar a uma missa de domingo que matar ou torturar um judeu. Os dominicanos faziam isso, mesmo os judeus não sendo relacionados ao mundo dos “hereges”.

 

Espalhando-se esse ódio mortal aos judeus, vemos, nas Raízes da Igreja, diversos procedimentos católicos criados para desvencilhar-se deles, doa malditos cachorros, como os chamava o Papa “Santo” Pio IX, o santo criado por João Paulo II.

 

Por esse ódio secular do clero católico aos judeus, o primeiro ato do Papa Pio XII [o mesmo que João Paulo II tentou, de todas as formas canonizar, porque esse papa foi o mesmo que “elevou” Maria, de corpo inteiro ao Céu “sendo ela recebida pelo próprio Deus] foi o de expulsar, sumariamente, todos os alunos filhos de judeus de todos os colégios e universidades ligadas ao esplendoroso Vaticano.

 

Conclui, então, que até nas seis milhões de mortes judias na Segunda Guerra, sabidamente o clero antisemitista, teve participação como co-autor nas chacinas, pois espelhou-se nos papas do ódio, senão vejamos:

 

"Acredito hoje que estou agindo de acordo com o Criador Todo-Poderoso. Ao repelir os Judeus estou lutando pelo trabalho do Senhor."
Adolph Hitler, Discurso, Reichstag, 1936.

 

Então, devagar, depois de muita pesquisa, depois de ler muitos autores, e de ler as grandes Enciclopédias francesas, inglesas e italianas, aprendi que devagar, mas progressivamente, que o clero, apenas para não se parecer com os judeus, devagar conseguiu fazer com que os católicos, na época sem uma Bíblia nas mãos, a guardarem o dia da ressurreição de Jesus, em detrimento dos santos sábados eternos de Deus.

 

Mas Deus, apesar de seu aparente silêncio, está bem atento aos que induzem os incautos a desrespeitarem o Sinal criado por Ele para servir de elo entre Ele e o Homem: O santo sábado.  Conforme Gênesis, 8.14, Deus jamais interferirá nas ações do homem na Terra, mas o Livro da Vida está registrando todas as ações daqueles que por comodidade preferem seguir o homem que a Ele.  Por isso prefiro a Palavra de Deus Escrita, que a inteligência e a argúcia do homem.

 

Nas Escrituras, em I Reis, capítulo 13, verso 11 e seguintes, expõem a Palavra de Deus como sendo absolutamente mais importante que as orientações do homem, mesmo que essas nos pareçam importantes e seus argumentos nos pareçam consistentes e esclarecedores, tal como o senhor faz aqui. Por esses versos citados, Deus enviou seu profeta para alertar o povo de Betel para o grande perigo de se prestar culto a ídolos. Deus havia determinado a esse seu profeta que não comesse nem bebesse absolutamente nada enquanto permanecesse naquela cidade.  Mas, depois disso, um outro profeta, até bem intencionado, alcançou-o, quando se retirava, e lhe disse (aqui de modo resumido):

 “Sou um profeta como tu.  Um anjo falou-me da parte do Senhor para que viesse a ti e o fizesse voltar para cear e beber conosco”. 

Confiando no homem ao achar que tudo era verdade, o profeta aceitou voltar, mas depois do erro o Senhor Deus o fez ouvir:

“Tu voltaste, comeste e bebeste no lugar em que te proibi, portanto morrerás estraçalhado  pela boca de um leão”.  E assim aconteceu. O profeta que preferiu seguir a orientação dos homens, desprezando a do Senhor (mesmo com boas intenções), foi devorado por um leão faminto.

Refletindo, tal como ocorreu com nossos primeiros pais, Adão e Eva, aquele profeta ignorou as determinações do Senhor para seguir sugestões outras lhes dirigidas, mesmo que parecessem corretas e legítimas (aplica-se aqui a tal tradição católica). No caso de Adão e Eva, ambos foram enganados por Satanás, se esquecendo das diretas determinações do Criador e, no caso do profeta em Betel, esse se esqueceu das determinações do Senhor, que nunca mudam, para seguir recomendações dos homens, mesmo que parecessem verdades bem intencionadas, por isso foi castigado. Lembro aqui a doutrina católica que, em muitos pontos, destoa das Escrituras.

É por isso que amo muito a frase: A bíblia, somente a Bíblia. POIS É A ÚNICA INFORMAÇÃO SEGURA QUE O SENHOR NOS DEIXOU.

A Palavra de Deus não volta atrás. Por isso, temos de abominar e fugir das tradições religiosas quando se contrapõem à Palavra de Deus ou mesmo que se desviem levemente, ou que pareçam vir das melhores fontes. Temos de abominar os ensinamentos que não tem fundamentações bíblicas, de modo absolutamente claro, por mais que as tradições nos pareçam corretas, por mais que julguemos serem verdades, por partirem de autores que poderiam ser profetas de Deus, e por mais que nos envolvam naturalmente. 

 

Mas talvez o senhor não tire proveito algum dessa passagem de Reis, pois “foram feitas para os judeus”.

Os sacerdotes desprezaram a minha Lei, mancharam o meu santuário; não distinguiram entre o santo e o profano e entre o que é puro e o que é impuro; afastaram-se dos meus sábados e eu era profanado no meio deles.  Ezequiel 22.26

.

As leis que Cristo aboliu:

 

...POIS JÁ NÃO PRATICAMOS AS CERIMÔNIAS QUE DE NADA VALEM.

 

Graça, paz, saúde e muita sabedoria. Waldecy.  wasimoes0@ig.com.br

 

 

-por Gary Fisher

3ª Edição Brasileira Publicada em 1996

Traduzida por Arthur Nogueira Campos

Direitos Reservados


CENTRO APOLOGÉTICO CRISTÃO DE PESQUISAS - CACP
09.O Testemunho DAVID REED-Porque Ele Abandonou as Testemunhas de Jeová
 
(TJ durante 13 anos)
A minha educação religiosa foi numa grande igreja unitária rural, na Nova Inglaterra, ao sul de Boston, Estados Unidos. Ainda me lembro da vez em que, em minha inocência infantil, expressei ao pastor minha convicção de que Deus tinha realmente partido o Mar Vermelho para permitir que Moisés e os israelitas atravessassem. Ele voltou se para o pastor assistente e disse com um sorriso: "Este garoto tem muito o que aprender". À medida que crescia, realmente aprendi o que aquela igreja ensinava. Encontrando seu panfleto, Em Que os Unitários Acreditam, li que "alguns unitários acreditam em Deus, e outros não"   e rapidamente compreendi que os ministros deveriam ter estado entre aqueles que não acreditavam.
 
Por volta dos meus 14 anos, cheguei à minha própria conclusão que religião era "o ópio do povo", um pensamento conveniente para um adolescente que preferia não ter Deus o observando todo o tempo. E quando fui para a Universidade de Harvard, descobri que ateísmo e agnosticismo floresciam lá, também. Portanto, entre a Igreja Unitária e minha liga Ivy da escola, quase nunca encontrava qualquer incentivo para acreditar em Deus.
 
Mas por volta dos meus 20 anos, cheguei ao âmago do ateísmo: uma existência sem graça, seguida da morte. Apesar de tudo, se os humanos não são nada mais do que os últimos em uma série de acidentes químicos e biológicos, portanto qualquer significado  ou
 
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propósito  que  pudéssemos  encontrar  na vida seria simplesmente uma ficção auto ilusória produzida em nossas próprias mentes. Não teria nenhuma conexão real com a desagradável e fria realidade do universo onde nada realmente importa. Desta forma, me vi entre duas escolhas: Deus ou suicídio. Uma vez que o suicídio seria uma solução fácil para mim (acreditava que não existia nada depois da morte) mas deixaria àqueles que se importavam comigo a dor que causaria, comecei a pensar em Deus.
 
Coincidentemente (talvez?), uma testemunha de Jeová foi designada para trabalhar ao meu lado no meu emprego. Uma vez que Deus estava na minha mente, comecei a lhe fazer perguntas acerca de sua convicção. Suas respostas me interessaram. Era a primeira vez que ouvia pensamentos religiosos apresentados em sólidas estruturas lógicas. Tudo que ela dizia se encaixava. Visto que tinha tido uma resposta para cada pergunta, continuei introduzindo mais perguntas. Dentro em pouco ela estava conduzindo um estudo comigo duas vezes por semana com um novo livro (1968) da Sociedade Torre de Vigia, The Truth That Leads to Eternal Life (A Verdade Que Conduz à Vida Eterna).
 
Em pouco tempo me tornei uma testemunha de Jeová muito zelosa. Depois de ter recebido minha instrução inicial e ter sido batizado, servi como um "ministro pioneiro" de tempo integral. Isto requeria que passasse pelo menos 100 horas por mês pregando de casa em casa e conduzindo estudos bíblicos nos lares   real-mente era um compromisso de muito mais de 100 horas mensais, uma vez que o tempo de viagem não poderia ser incluído no meu relatório mensal de trabalho no campo. Mantive me "pioneiro" até 1971, quando casei com Penni, que tinha crescido dentro da organização e também era "pioneira".
 
Meu zelo por Jeová e minha competência na pregação foram recompensados depois de alguns anos com uma nomeação como ancião. Nesta habilitação ensinei 150 pessoas na minha congregação no lar em bases regulares e fiz visitas freqüentes a outras congregações como orador nas manhãs de domingo. Ocasionalmente, também era designado para falar em audiência com milhares nas assembléias das Testemunhas de Jeová.
 
Entre outras responsabilidades que tinha se incluíam presidir os
 
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outros anciãos locais, manipular a correspondência entre a congregação local e o escritório central da Sociedade no Brooklyn e servir na organização de Comitês Judiciais para lidar com casos de delitos nas congregações. (Lembro me de ter excluído pessoas das congregações por ofensas variadas, tais como vender drogas no Salão do Reino, fumar cigarros, troca de esposas, e por ter decoração de Natal em casa.)
 
Apesar de nós não podermos continuar "pioneiros" depois do casamento, Penni e eu permanecemos zelosos no trabalho de pregação. Nós dois fazíamos estudos bíblicos com dúzias de pessoas e trouxemos bem mais que vinte delas para a organização como testemunhas de Jeová batizadas. Também colocamos "o Reino" em primeiro lugar em nossas vidas pessoais mantendo nosso emprego secular ao mínimo e vivendo em um apartamento barato de três cômodos para que pudéssemos devotar mais tempo a atividades de pregação de casa em casa.
 
O que interrompeu esta vida de total devoção à Sociedade Torre de Vigia e guiou nos ao caminho que nos levaria para fora? Em uma palavra, foi Jesus. Deixe me explicar:
 
Quando Penni e eu estávamos em uma grande convenção, nós vimos um punhado de opositores fazendo piquete do lado de fora. Um deles carregava um cartaz que dizia: "LEIA A BÍBLIA, NÃO A SENTINELA". Nós não tínhamos simpatia pelos piqueteiros, mas nos sentimos convictos a respeito deste cartaz, porque sabíamos que tínhamos estado lendo as publicações da Torre de Vigia excluindo a leitura da Bíblia. (Mais tarde, nós realmente contamos todo o material que a organização esperava que as testemunhas lessem. Os livros, revistas, lições, etc., somavam mais de três mil páginas cada ano, comparadas com menos de 200 páginas fixas da Bíblia   e a maioria delas do Antigo Testamento. A maior parte das testesmunhas estava tão saturada com as três mil páginas de leitura da organização, que nunca tinha tempo para a leitura da Bíblia.)
 
Depois deter visto o cartaz do piquete, Penni se voltou para mim e disse: "Nós deveríamos estar lendo a Bíblia e o material da Torre de Vigia". Eu concordei e começamos a fazer leituras pessoais regulares da Bíblia.
 
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Foi quando começamos a pensar em Jesus. Não que nós começássemos a questionar os ensinamentos da Torre de Vigia de que Cristo era apenas o arcanjo Miguel na forma humana   questionar tal fato nem mesmo nos ocorreu. Mas realmente estávamos impressionados com Jesus como pessoa: o que ele disse e fez, como ele tratou as pessoas. Nós queríamos ser seus seguidores. Estávamos tocados, especialmente, pela forma com que Jesus respondia a líderes religiosos hipócritas da época, os escribas e fariseus. Lembro me de ter lido, repetidamente, o relato de como os fariseus faziam objeção às curas de Jesus no sábado, seus discípulos comendo sem lavar as mãos e outros detalhes de seu comportamento que violavam suas tradições. Como gostava da resposta de Jesus: "Hipócritas! Isaías profetizou aptamente a vosso respeito, quando disse: ‘Este povo honra me com os lábios, mas o seu coração está muito longe de mim. É em vão que persistem em adorar me, porque ensinam por doutrinas os mandados dos homens’". (Mat. 15:7 9, Tradução do Novo Mundo).
 
Por doutrinas os mandados dos homens! Este pensamento se fixou em minha mente. Comecei a entender que, desempenhando minha função como um ancião, estava agindo mais como um fariseu do que como um seguidor de Jesus. Por exemplo, os anciãos eram os que impunham todos os tipos de regras insignificantes a respeito de vestuário e modo de se arrumar. Nós dizíamos às "irmãs" o comprimento de seus vestidos e dizíamos aos "irmãos" como pentear o cabelo, como aparar as costeletas e que alargamento poderiam usar em suas calças. Nós realmente dizíamos às pessoas que não poderiam agradar a Deus a menos que obedecessem. Isto me lembra os fariseus que condenaram os discípulos de Jesus por comerem sem lavar as mãos.
 
Meu próprio vestuário e modo de me arrumar obedeciam à risca às instruções da Torre de Vigia. Mas tive problemas com alguns jovens que recentemente se mostravam interessados, os quais eu trouxe ao Salão do Reino. Ao invés de dizer lhes para comprar uma camisa branca e um paletó esporte e cortar seus cabelos curto, disse lhes: "Não se incomodem se as pessoas no Salão do Reino vestem se e arrumam se antiquadamente. Vocês podem continuar como são. Deus não julga as pessoas  pelo seu  corte  de cabelo  ou  seu vestuário".  Mas  isso  não funcionou. Alguém teria dito a eles para cortarem o cabelo ou se oferecido para dar lhes uma camisa branca   ou, simplesmente, se sentiram tão desambientados que saíram, sem nunca retornar.
 
Este fato me aborreceu, porque eu cria que a vida deles dependia de se juntarem à "organização de Deus". Se nós, testemunhas, agíamos como fariseus ao ponto de afastar jovens do único caminho da salvação, o sangue inocente deles estaria sobre nossas mãos. Conversar com os outros anciãos a respeito, não adiantou. Achavam que o estilo antiquado era inerentemente correto. Mas então o exemplo de Jesus me veio à mente:
 
Partindo dali, entrou Jesus na sinagoga deles. E eis que estava ali um homem que tinha uma das mãos atrofiada; e eles, para poderem acusar a Jesus, o interrogaram dizendo: É lícito curar nos sábados? E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que, tendo uma só ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não há de lançar mão dela, e tirá la? Ora, quanto mais vale um homem do que uma ovelha! Portanto, é lícito fazer bem nos sábados. Então disse àquele homem: Estende atua mão... (Mat. 12:9 13).
 
Se eu fosse realmente seguir a Jesus e não aos homens, via apenas um caminho aberto para mim. Pessoalmente violei a tradição dos anciãos deixando meu cabelo crescer dois centímetros sobre as orelhas. Meu argumento era: como podem pressionar um recém chegado a cortar o cabelo, agora que um dos anciãos está usando o mesmo estilo?
 
Bem, os outros anciãos reagiram da mesma forma que os fariseus reagiram quando Jesus disse ao homem para estender a mão. A Escritura diz: "Os fariseus, porém, saindo dali, tomaram conselho contra ele, para o matarem" (Mat. 12:14). Levou algum tempo para que reagissem, mas os anciãos realmente me colocaram em julgamento, convocando testemunhas para comprovar, e gastaram muitas horas discutindo dois centímetros de cabelo.
 
A maneira de se arrumar não era realmente o que importava. Para mim a questão era de quem seria eu discípulo. Era um seguidor de Jesus ou um servo obediente de uma hierarquia humana? O ancião que me levou a julgamento também sabia que esta era  a  causa  real.  Continuavam  perguntando: "Você acredita
 
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que  a Torre de Vigia é a organização de Deus?" "Você acredita que a Sociedade fala como porta voz de Jeová?" Naquele momento, respondi sim porque ainda acreditava que a Sociedade era uma organização de Deus   mas que tinha se tornado corrupta, como o sistema religioso judeu no tempo em que os fariseus faziam oposição a Jesus.
 
Contudo, foi o que eu disse nos encontros da congregação que me colocou realmente em dificuldades. Ainda era um ancião, assim   quando fui convocado para pregar por quinze minutos sobre o Livro de Zacarias no encontro de quinta feira à noite da Escola Ministerial Teocrática   aproveitei a oportunidade para encorajar o público a ler a Bíblia. De fato, disse lhes que se o tempo deles era limitado, e tinham que escolher entre ler a Bíblia e ler a revista A Sentinela, deveriam escolher a Bíblia, porque esta era inspirada por Deus, enquanto A Sentinela não era inspirada e freqüentemente induzia a erros que tinham de ser corrigidos mais tarde.
 
Não admira que esta foi a última vez que me permitiram pregar. Mas, eu ainda podia falar do meu lugar durante os períodos de perguntas e respostas nos encontros. Era esperado que respondêssemos em nossas próprias palavras, mas não com nossos próprios pensamentos. Você daria o conselho encontrado no parágrafo da lição que estava sendo discutida. Mas, depois que disse algumas coisas que eles não gostaram, pararam de me dar o microfone. Com as novas perspectivas que estava adquirindo com a leitura da Bíblia, me aborreceu ver a organização elevar se acima das Escrituras, como fez quando A Sentinela, edição norte americana, 01/12/1981, declarou: "O Deus Jeová também nos deu sua organização visível... A menos que nós estejamos em contato com este canal de comunicação que Deus está usando, nós não alcançaremos progresso na estrada para a vida, não importa o quanto leiamos a Bíblia" (p. 27, parágrafo 4). Realmente me perturbou ver aqueles homens se elevando acima da Palavra de Deus. Uma vez que não podia falar nos encontros, decidi tentar escrever.
 
Foi quando comecei a publicar o boletim Comments from the Friends (Comentários dos Amigos). Escrevi artigos questionando o que a organização estava ensinando e os assinei com o pseudônimo de "Bill Tyndale, Jr."   uma referência ao tradutor da Bíblia
 
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inglesa do século XVI, William Tyndale, que foi queimado em uma estaca pelo que escreveu. Para evitar ser apanhado, Penni e eu dirigíamos através dos limites da estrada à noite para uma agência dos correios fora do estado, e enviávamos os artigos em envelopes sem marcas. Enviávamos para as testemunhas locais e também centenas de Salões do Reino por todo o país, dos quais tínhamos obtido os endereços de catálogos telefônicos na biblioteca da cidade.
 
Penni e eu sabíamos que tínhamos que deixar as Testemunhas de Jeová. Para nós, porém, isso era semelhante à questão do que fazer em um prédio de apartamentos se incendiando. Você escapa através da saída mais próxima? Ou bate às portas primeiro, acordando os vizinhos e os ajuda a escapar também? Nós nos sentimos na obrigação de ajudar os outros a saírem - especialmente nossas famílias e nossos "estudantes" que trouxemos para a organização. Se tivéssemos apenas saído, nossas famílias deixadas para trás seriam proibidas de se associarem conosco. Mas depois de algumas semanas, um amigo descobriu o que estava fazendo e me delatou.
 
Então, uma noite, quando Penni e eu estávamos voltando para casa depois de ter conduzido um estudo bíblico, dois anciãos saíram de um carro estacionado, nos abordaram na rua, e nos questionaram a respeito do boletim. Queriam nos colocar em julgamento por publicá-lo, mas simplesmente paramos de ir ao Salão do Reino. Nessa época quase todos os nossos antigos amigos tinham se tornado bem hostis em relação a nós. Um jovem ligou para nossa casa certa vez e ameaçou de "aparecer e dar um jeito em mim" se recebesse outro de nossos boletins. E uma outra testemunha realmente deixou algumas ameaças de morte registradas na secretária eletrônica. Os anciãos prosseguiram e nos julgaram à revelia e nos desassociaram.
 
Embora fosse um grande alívio estar fora do jugo opressivo daquela organização, agora teríamos que enfrentar uma mudança imediata a respeito de para onde ir e em que acreditar. Leva algum tempo para você repensar a percepção religiosa que teve durante toda a sua vida. Antes de deixar a Torre de Vigia, nós tínhamos rejeitado a alegação de que a organização era "o canal de comunicação" de Deus, que Cristo retornou  invisivelmente  em  1914,  e  de
 
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que  a  "grande multidão" de crentes desde 1935 não deveria participar da comunhão do pão e do cálice. Mas estávamos apenas começando a reexaminar outras doutrinas. E ainda não estávamos em comunhão com outros cristãos fora da Sociedade das Testemunhas de Jeová.
 
Tudo que Penni e eu sabíamos é que desejávamos seguir a Jesus, e que a Bíblia continha toda a informação de que precisávamos. Assim, realmente nos dedicamos à leitura da Bíblia e à oração. Também convidamos nossas famílias e os amigos que restavam para se reunirem no nosso apartamento aos domingos pela manhã. Enquanto as testemunhas se encontravam no Salão do Reino para ouvir uma palestra e estudo da revista A Sentinela, nós nos encontrávamos para ler a Bíblia. Quinze pessoas participaram desses encontros   a maior parte delas eram familiares, mas também havia alguns amigos.
 
Estávamos maravilhados a respeito do que encontramos em nossas muitas leituras do Novo Testamento   coisas a que nunca tínhamos dado valor antes, como a intimidade que os primeiros discípulos tinham com o Senhor ressurreto, a atuação do Espírito Santo na igreja primitiva, e as palavras de Jesus sobre o "nascer de novo".
 
Em todos aqueles anos como “testemunha de Jeová”, a Sociedade Torre de Vigia sempre nos apresentou um estudo dirigido da Bíblia. Aprendemos muito sobre o Antigo Testamento, e podíamos citar muitos versículos bíblicos, mas nunca aprendemos sobre o evangelho da salvação em Cristo. Nunca aprendemos a depender de Jesus para nossa salvação e encará-lo pessoalmente como nosso Senhor. Tudo girava em torno dos programas de trabalho da Torre de Vigia e esperava se que as pessoas viessem a Deus Jeová através da organização.
 
Quando compreendi ao ler Romanos 8 e João 3 que precisava "nascer do Espírito", a minha primeira reação foi de temor. As Testemunhas de Jeová afirmam que aquelas pessoas nascidas de novo, que alegam ter o Espírito Santo, são, na verdade, possuídas por demônios. Por isso temia que se clamasse entregando minha vida para Jesus Cristo algum demônio pudesse estar ouvindo e então saltar e me possuir fingindo ser o Espírito Santo. (Muitas
 
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testemunhas de Jeová vivem em constante medo dos demônios. Alguns de nossos amigos chegavam até mesmo a jogar fora roupas e móveis, temendo que demônios pudessem entrar em suas casas através desses objetos). Mas então li as palavras de Jesus em Lucas 11:9 13. No contexto no qual de estava ensinando sobre a oração e a expulsão de demônios imundos, Jesus disse:
 
Pelo que eu vos digo: Pedi, e dar se vos á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se vos á; pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir se lhe á. E qual o pai dentre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir peixe, te dará por peixe uma serpente? Ou, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai Celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?
 
Eu sabia, depois de ler estas palavras, que poderia seguramente clamar pelo Espírito de Cristo (Rom. 8:9), sem temer que pudesse receber um demônio. Assim, bem de manhã, na privacidade da nossa cozinha, confessei a minha necessidade de salvação e dediquei minha vida a Cristo.
 
Cerca de meia hora mais tarde, ao sair para trabalhar, comecei a orar de novo. Tinha sido meu costume por muitos anos iniciar minhas orações dizendo: "Deus Jeová..." Mas, dessa vez, ao abrir a boca para orar, comecei assim: "Pai..." Não que eu tivesse raciocinado sobre o assunto e chegado à conclusão de que deveria me dirigir a Deus de outra forma; a palavra Pai, simplesmente, surgiu, sem que ao menos pensasse nela. Imediatamente, entendi por quê: "E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai" (Gál. 4:6). Chorei de alegria ante a confirmação de Deus desta nova e mais íntima relação com ele.
 
Penni e eu logo desenvolvemos o desejo de adorar e louvar o Senhor em uma congregação de crentes e de nos beneficiarmos da sabedoria de cristãos maduros. Uma vez que o pequeno grupo de ex testemunhas ainda estava se encontrando em nosso apartamento nas manhãs de domingo para a leitura da Bíblia, e a maior parte delas ainda não estava pronta para se juntar a uma igreja, começamos a visitar igrejas que  tinham  serviços  vespertinos.  Uma
 
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igreja  que  nós  visitamos  era  tão legalista que quase nos sentimos como se estivéssemos de volta ao Salão do Reino. Outra era tão liberal que o sermão sempre parecia ser nobre filosofia ou política   em lugar de ser sobre Jesus. Finalmente, contudo, o Senhor nos colocou em uma congregação onde nos sentíamos confortáveis, e onde a ênfase era sobre Jesus Cristo e o seu evangelho, e não sobre assuntos paralelos.
 
Penni hoje é professora da sexta série em uma escola cristã que tem estudantes de cerca de onze igrejas diferentes. Realmente gosta do que faz, porque pode ligar as Escrituras a todos os tipos de assuntos. E, além do meu trabalho secular, continuo publicando Comments from the Friends como um boletim trimestral, objetivando alcançar as testemunhas de Jeová com o evangelho e ajudar cristãos que se encontram com testemunhas de Jeová. O boletim também contém artigos de interesse pessoal para ex testemunhas de Jeová. Temos assinantes de vários países, bem como dos Estados Unidos e Canadá. Além de escrever sobre o assunto, ocasional-mente falo a grupos de igrejas interessados em aprender como responder às testemunhas de Jeová de maneira a levá-las para Cristo.
 
Nós também fornecemos semanalmente, pelo telefone, uma mensagem gravada para as testemunhas de Jeová. Vinte e quatro horas por dia, as testemunhas de Jeová podem ligar para nossa casa para ouvirem uma breve mensagem dirigindo as para a Bíblia e ajudando as a contestar os ensinamentos da Torre de Vigia. Algumas testemunhas ligam até mesmo de madrugada. Desta forma, os membros de sua família não as observarão e não as denunciarão para os anciãos. Até agora já recebemos mais de 6 mil chamadas. Ao final de cada chamada, as pessoas que ligaram são convidadas a deixar seu nome e endereço para que possam receber literatura grátis pelo correio   e muitas deixam!
 
O que impulsiona o nosso ministério é ajudar as testesmunhas de Jeová a se libertarem do engano e colocar sua fé no evangelho original de Cristo como é apresentado na Bíblia. A mais importante lição que Penni e eu aprendemos desde que deixamos as Testemunhas de Jeová é que Jesus não é apenas uma figura histórica do qual nós lemos a respeito. Está vivo e está ativamente envolvido
 
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com os cristãos hoje, da mesma forma que estava no primeiro século. Pessoalmente nos salva, nos ensina e nos guia. Esta relação pessoal com Deus, através de seu Filho, Jesus Cristo, é maravilhosa! O indivíduo que conhece Jesus e o segue nem mesmo pensará em seguir outro qualquer.
 
Mas de modo algum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos... As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão (João 10:5: 27,28).
 
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O autor está interessado em suas perguntas e observações sobre o material encontrado neste livro. Você pode lhe escrever (em inglês) no seguinte endereço: Comments from the Friends, P. O. Box 840 Stoughton   MA 020 72   USA
 
Ou, pode mandar-lhe um e-mail em:  editor@cftf.com
 
 
 
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via _ Carolina Abdala"



08.As Testemunhas de Jeová

Dados Históricos:

Fundador: Charles Taze Russel, nasceu em 1852 na Pensilvânia, nos Estados Unidos, morreu em 1916. Foi criado na Igreja Presbiteriana. Foi membro da igreja Congregacional e ingressou na Igreja Adventista, abandonando-a depois. No ano de 1874 iniciou o seu próprio movimento, chamando-o "Religião Organizada".

Escreveu uma obra de 7 volumes, sob o titulo: "Estudos nas Escrituras", que foi muito divulgada. Russel foi um homem de maus procedimentos. Casou-se em 1879. Várias vezes compareceu a tribunais. Após a morte de Russel, Joseph Franklin, nascido em 1986, advogado e juiz tomou a direção da seita e somente a deixou na sua morte em 1942. O chefe atual, sucessor de Rutherford chama-se Nathan H. Knor, já em idade bem avançada.

Os Russelistas e suas doutrinas:

A TRINDADE: Afirmam que Satanás deu origem à Trindade, dizem também que a Doutrina da Trindade é uma superstição herdada do paganismo egípcio e babilônico.

REFUTAÇÃO:

Embora a palavra "Trindade" não esteja na Bíblia, ela apresenta desde a primeira página. Gn 1.1, o nome Deus (elo him, plural, indicado mais de uma pessoa. A Trindade está presente em toda a Bíblia, vejamos:

1) A Criação do Homem Gn 1.26.
2) Conclusão divina à capacidade de conhecimento do homem a respeito do bem e do mal Gn 3.22.
3) Confusão das línguas em Babel (3n 11.7.
4) Visão e chamada de Isaías Is 6.8.
5) Batismo de Jesus- Mt 3.16-17
6) Distribuição dos dons espirituais - 1 Co 12.4-6.
7) Benção Apostólica - 11 Co 13.13.

É bom salientar que apesar de haver uma publicidade na palavra Elohim, não é o caso de haver três Deuses, todos três independentes e de existência própria. Os três cooperado unidos e num mesmo propósito, de maneira que no pleno sentido da palavra, são "um". O Pai cria o Filho redime, e o Espírito Santo santifica; e no entanto enfocada uma dessas operações divinas o Criador, mas também o Filho e o Espírito são tidos como cooperadores na mesma obra. É verdade que a Trindade não aparece no Novo Testamento; é uma expressão teológica, que surgiu durante o 20 século para descrever a Divindade. Mas o planeta Júpiter existiu antes de receber este nome; e a doutrina da Trindade encontra-se na Bíblia antes de receber a terminologia Trindade.

DOUTRINA SOBRE A PESSOA DE JESUS CRISTO

Eles negam todas as principais doutrinas da Igreja sobre a Pessoa Bendita de Jesus Cristo. Negam que Jesus seja Deus. Afirmam que é um ser criado como o são os anjos e o homem.

Ensinam que Deus criou a Jesus como filho e então usou-o como seu sócio. Afirmam também que Jesus antes de vir ao mundo, era arcanjo Miguel.

REFUTAÇÃO

A Bíblia afirma categoricamente que Jesus é Deus, em Jó. 1.1, temos a seguinte afirmação:

"No principio era o Verbo e o verbo estava com Deus e o Verbo era Deus". Permita-me agora explicar este versículo, da seguinte maneira: "O Verbo estava com Deus": A palavra "com" é tradução de uma preposição grega que significa literalmente "de frente" ou "olhando para" . Assim sendo, a palavra ou Verbo é uma pessoa que está nesta relação com o Pai. No grego há outro significado definitivo antes do vocábulo "Deus", o que indica que a Primeira Pessoa da Trindade é ali referida. Dessa maneira João está falando sobre a comunhão entre a Palavra Jesus Cristo - e o Pai, uma comunhão que existirá por toda a eternidade, a qual nunca foi interrompida senão naquele misterioso momento no Calvário, quando o Filho clamou: "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?" "E o verbo era Deus": Aqui a palavra é empregada dessa maneira, refere-se à essência divina. É posta ênfase a qualidade ou o caráter. Dessa maneira, João nos ensina aqui que nosso Senhor Jesus Cristo é essencialmente Deidade. Ele possui a mesma essência possuída por Deus Pai, e é um só com Deus Pai quanto à natureza e aos atributos. Jesus de Nazaré, o carpinteiro, o mestre, é o próprio Deus. Explicando o versículo: No principio era o Verbo (conceito total de Deus) e o Verbo estava de frente com Deus (Pai), e o Verbo era (quanto â Sua essência ou natureza) Deus.


DOUTRINA SOBRE A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

Negam a personalidade do Espírito Santo dizendo que é apenas um poder invisível, uma influência impessoal emanada de Deus, um mero fluido para executar a vontade divina.

REFUTAÇÃO.

Em primeiro lugar queremos salientar que o Espírito Santo é uma Pessoa, pois lhe são atribuídos predicados de uma personalidade. Se o Espírito Santo não é um mero poder emanado de Deus, e sim a Terceira Pessoa da Trindade, então a nossa preocupação não será mais como poderemos nos apossar do Espírito para realizar o nosso trabalho, senão, como entregarmos a Ele para que realize, por nosso meio, a sua obra no mundo. O Espírito Santo é o dirigente, o crente coopera com Ele; O Espírito Santo é o Mestre e o crente é o discípulo. Sendo Espírito Santo uma pessoa Ele age como pessoa.

Ele ama - Rn 15.30.
Ele ensina - J.o 14.26.
Ele fala - At 13.2.


A ALMA

A palavra 'alma" vem da hebraica ''Nephesh" e da grega 'Psyche", e tem nas Sagradas Escrituras cinco significados:

1) Alma como sangue - Dt 12.23; Lv 17.14. Compare com 1 Co 15.50.
2) Alma como pessoa - Gn. 46.22,27.
3) Alma como vida - Lv 22.3.
4) Alma como centro da vida moral do homem, ou seja alma como substância imaterial, espiritual e eterna. Hb 4.12; 1 Ts 4.23; Jó 12.10; Mt 10.28; At 20.10.

Afirmar que a alma é o sangue, isso é insustentável, pelo fato, de que todos nós podemos dispensar uma parte de nosso sangue por algum tempo, sem prejudicar nossa vida tísica. Um homem que perdeu uma perna não tem por isso menos alma, nem perdeu parte de sua vida. Permita-me provar a imortalidade da alma, através do argumento filosófico, da seguinte maneira:

A alma, pelo fato de ser espiritual, não tem em si absolutamente nada de matéria. Nada tendo de matéria, deve necessariamente, ser um Ser simples, isto é, não composta de partes. Ora, a mortalidade consiste justamente na dissolução é corrupção das partes. Por isso, a alma, porque espiritual, não matéria, é simples: sendo simples não tem partes; não tendo partes, não pode desmanchar-se ou corromper-se. Conseqüentemente, desde o momento que começou existirá para todo o sempre.

DOUTRINA SOBRE O INFERNO

Algumas vezes, dizem que o inferno é este mundo, outras vezes, dizem que o inferno é a morte ou a sepultura. Na verdade, eles não têm certeza de para onde vão, não crêem na existência do inferno como lugar de castigo eterno, talvez não crêem devido o medo de algum dia, no futuro, ter que passar a eternidade
nele.

REFUTAÇÃO

O inferno não é sepultura. A palavra hebraica para sepultura é "Quebar" Gn 50.5, e a grega Menemeion. E verdade que a palavra Sheol está traduzida algumas vezes como sepultura ou sepulcro em nossas Bíblias em português, mas isso se deve ao fato da má tradução.

As seguintes palavras definem a palavra inferno:

1) Sheol O mundo dos mortos Dt 32.22.
2) Hades - E a forma grega para o hebraico "Sheol", e significa o lugar das almas que partiram deste mundo -
Mt 11.23; Lc 10.15; 16.23.
3) Gehena - Termo usado para designar um lugar de suplício eterno - Mt 5.22,29,30; Lc 12.5.
4) Tartaroo - O mais profundo do abismo no Hades; e significa encerrar no suplício eterno - II Pe 2.5; Dn 12.2.


ESCATOLOGIA

Ensinam que Jesus Cristo veio no ano de 1878, porém de uma maneira invisível ou seja espiritual. Afirmam que o milênio começou em 1914 e que em 1918 'Cristo veio para o templo espiritual como mensageiro de Jeová e começou a purifica-lo. Isso marcou o início do período de julgamento e inspeção de seus seguidores gerados em espírito. Houve também em 1918, uma ressurreição, porém espiritual, os santos ressuscitaram com corpos espirituais, e estão com Jesus no templo espiritual".

REFUTAÇÃO

As tabelas escatológicas russelistas são inteiramente inaceitáveis, completamente destituídas do apoio Bíblico. Iremos dar agora, a tabela escatológica da Bíblia. Os eventos finais devem obedecer a seguinte ordem:

1) O arrebatamento da Igreja - 1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.16,17.
a) Ressurreição dos mortos
b) Transformação dos vivos.

2) Tribunal de Cristo para os santos arrebatados, isto será realizado nas Mansões Celestiais: O Objetivo do
Tribunal visa galardoar os salvos. Rm, 14.10; 11 Co 5.10.

3) Bodas do Cordeiro, isto também será realizado nas Mansões Celestiais. Ap 19.9.

4) Manifestação de Cristo em Glória com os seus santos e anjos. Ap 1.7; Mt 25.31; Mt 24.30.

5) No intervalo do arrebatamento da igreja e a manifestação de Cristo em glória, estará ocorrendo na terra a Grande Tribulação. A Grande Tribulação é o período de 7 anos em que o mundo estará passando pela mais terrível catástrofe de todos os tempos, que não houve e nem tão pouco haverá. Mt 24.21.

6) No final da Grande Tribulação ocorrerá a Batalha do Armagedom.

7) Julgamento das nações. Mt 25.31-46.

8) Prisão de Satanás por mil anos. Ap 20.2.

9) Inauguração do reino Milenial de Cristo na terra. Ap 20.4

10) Satanás será solto por um breve espaço de tempo, mas logo será preso para todo o sempre. Ap 20.7-10.

11) Juízo do Grande Trono Branco. Ap 20.11 - 15.

12) Estabelecimento do Novo céu e Nova Terra. Introdução do Estado Eterno. Ap 21. 1-8.

http://www.adpa.hpg.ig.com.br

 

http://www.chamada.com.br/mensagens/finalidade.shtml

Antigo batistério no deserto do Neguev.


      
    

"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..."
(Gl 2.19b-20).



07. A ilusão do "símbolo" do cristianismo

Os elementos anticristãos do mundo secular dariam tudo para conseguir eliminar manifestações públicas da cruz. Ainda assim, ela é vista no topo das torres de dezenas de milhares de igrejas, nas procissões, sendo freqüentemente feita de ouro e até ornada com pedras preciosas. A cruz, entretanto, é exibida mais como uma peça de bijuteria ao redor do pescoço ou pendurada numa orelha do que qualquer outra coisa. É preciso perguntarmos através de que tipo estranho de alquimia a rude cruz, manchada do sangue de Cristo, sobre a qual Ele sofreu e morreu pelos nossos pecados se tornou tão limpa, tão glamourizada.

Não importa como ela for exibida, seja até mesmo como joalheria ou como pichação, a cruz é universalmente reconhecida como símbolo do cristianismo - e é aí que reside o grave problema. A própria cruz, em lugar do que nela aconteceu há 19 séculos, se tornou o centro da atenção, resultando em vários erros graves. O próprio formato, embora concebido por pagãos cruéis para punir criminosos, tem se tornado sacro e misteriosamente imbuído de propriedades mágicas, alimentando a ilusão de que a própria exibição da cruz, de alguma forma, garante proteção divina. Milhões, por superstição, levam uma cruz pendurada ao pescoço ou a tem em suas casas, ou fazem "o sinal da cruz" para repelir o mal e afugentar demônios. Os demônios temem a Cristo, não uma cruz; e qualquer um que não foi crucificado juntamente com Ele, exibe a cruz em vão.

A "palavra da cruz": poder de Deus

Paulo afirmou que a "palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18). Assim sendo, o poder da cruz não reside na sua exibição, mas sim na sua pregação; e essa mensagem nada tem a ver com o formato peculiar da cruz, e sim com a morte de Cristo sobre ela, como declara o evangelho. O evangelho é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16), e não para aqueles que usam ou exibem, ou até fazem o sinal da cruz.

O que é esse evangelho que salva? Paulo afirma explicitamente: "venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei... por ele também sois salvos... que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Co 15.1-4). Para muitos, choca o fato do evangelho não incluir a menção de uma cruz. Por quê? Porque a cruz não era essencial à nossa salvação. Cristo tinha que ser crucificado para cumprir a profecia relacionada à forma de morte do Messias (Sl 22), não porque a cruz em si tinha alguma ligação com nossa redenção. O imprescindível era o derramamento do sangue de Cristo em Sua morte como prenunciado nos sacrifícios do Antigo Testamento, pois "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9.22); "é o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Lv 17.11).

Não dizemos isso para afirmar que a cruz em si é insignificante. O fato de Cristo ter sido pregado numa cruz revela a horripilante intensidade da maldade inata ao coração de cada ser humano. Ser pregado despido numa cruz e ser exibido publicamente, morrer lentamente entre zombarias e escárnios, era a morte mais torturantemente dolorosa e humilhante que poderia ser imaginada. E foi exatamente isso que o insignificante ser humano fez ao seu Criador! Nós precisamos cair com o rosto em terra, tomados de horror, em profundo arrependimento, dominados pela vergonha, pois não foram somente a turba sedenta de sangue e os soldados zombeteiros que O pregaram à cruz, mas sim nossos pecados!

A cruz revela a malignidade do homem e o amor de Deus

Assim sendo, a cruz revela, pela eternidade adentro, a terrível verdade de que, abaixo da bonita fachada de cultura e educação, o coração humano é "enganoso... mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto" (Jr 17.9), capaz de executar o mal muito além de nossa compreensão, até mesmo contra o Deus que o criou e amou, e que pacientemente o supre. Será que alguém duvida da corrupção, da maldade de seu próprio coração? Que tal pessoa olhe para a cruz e recue dando uma reviravolta, a partir de seu ser mais interior! Não é à toa que o humanista orgulhoso odeia a cruz!

Ao mesmo tempo que a cruz revela a malignidade do coração humano, entretanto, ela revela a bondade, a misericórdia e o amor de Deus de uma maneira que nenhuma outra coisa seria capaz. Em contraste com esse mal indescritível, com esse ódio diabólico a Ele dirigido, o Senhor da glória, que poderia destruir a terra e tudo o que nela há com uma simples palavra, permitiu-se ser zombado, injuriado, açoitado e pregado àquela cruz! Cristo "a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz" (Fp 2.8). Enquanto o homem fazia o pior, Deus respondia com amor, não apenas Se entregando a Seus carrascos, mas carregando nossos pecados e recebendo o castigo que nós justamente merecíamos.

A cruz prova que existe perdão para o pior dos pecados

Existe, ainda, um outro sério problema com o símbolo, e especialmente o crucifixo católico que exibe um Cristo perpetuamente pendurado na cruz, assim como o faz a missa. A ênfase está sobre o sofrimento físico de Cristo como se isso tivesse pago os nossos pecados. Pelo contrário, isso foi o que o homem fez a Ele e só podia nos condenar a todos. Nossa redenção aconteceu através do fato de que Ele foi ferido por Jeová e "sua alma [foi dada] como oferta pelo pecado" (Is 53.10); Deus fez "cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (Is 53.6); e "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pe 2.24).

A morte de Cristo é uma evidência irrefutável de que Deus precisa, em Sua justiça, punir o pecado, que a penalidade precisa ser paga, caso contrário não pode haver perdão. O fato de que o Filho de Deus teve que suportar a cruz, mesmo depois de ter clamado a Seu Pai ao contemplar em agonia o carregar de nossos pecados ["Se possível, passe de mim este cálice!" (Mt 26.39)], é prova de que não havia outra forma de o ser humano ser redimido. Quando Cristo, o perfeito homem, sem pecado e amado de Seu Pai, tomou nosso lugar, o juízo de Deus caiu sobre Ele em toda sua fúria. Qual deve ser, então, o juízo sobre os que rejeitam a Cristo e se recusam a receber o perdão oferecido por Ele! Precisamos preveni-los!

Ao mesmo tempo e no mesmo fôlego que fazemos soar o alarme quanto ao julgamento que está por vir, precisamos também proclamar as boas notícias de que a redenção já foi providenciada e que o perdão de Deus é oferecido ao mais vil dos pecadores. Nada mais perverso poderia ser concebido do que crucificar o próprio Deus! E ainda assim, foi estando na cruz que Cristo, em seu infinito amor e misericórdia, orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34). Assim sendo, a cruz também prova que existe perdão para o pior dos pecados, e para o pior dos pecadores.

Cuidado: não anule a cruz de Cristo!

A grande maioria da humanidade, entretanto, tragicamente rejeita a Cristo. E é aqui que enfrentamos outro perigo: é que em nosso sincero desejo de vermos almas salvas, acabamos adaptando a mensagem da cruz para evitar ofender o mundo. Paulo nos alertou para tomarmos cuidado no sentido de não pregar a cruz "com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo" (1 Co 1.17). Muitos pensam: "É claro que o evangelho pode ser apresentado de uma forma nova, mais atraente do que o fizeram os pregadores de antigamente. Quem sabe, as técnicas modernas de embalagem e vendas poderiam ser usadas para vestir a cruz numa música ou num ritmo, ou numa apresentação atraente assim como o mundo comumente faz, de forma a dar ao evangelho uma nova relevância ou, pelo menos, um sentido de familiaridade. Quem sabe poder-se-ia lançar mão da psicologia, também, para que a abordagem fosse mais positiva. Não confrontemos pecadores com seu pecado e com o lado sombrio da condenação do juízo vindouro, mas expliquemos a eles que o comportamento deles não é, na verdade, culpa deles tanto quanto é resultante dos abusos dos quais eles têm sido vitimados. Não somos todos nós vítimas? E Cristo não teria vindo para nos resgatar desse ato de sermos vitimados e de nossa baixa perspectiva de nós mesmos e para restaurar nossa auto-estima e auto-confiança? Mescle a cruz com psicologia e o mundo abrirá um caminho para nossas igrejas, enchendo-as de membros!" Assim é o neo-evangelicalismo de nossos dias.

Ao confrontar tal perversão, A. W. Tozer escreveu: "Se enxergo corretamente, a cruz do evangelicalismo popular não é a mesma cruz que a do Novo Testamento. É, sim, um ornamento novo e chamativo a ser pendurado no colo de um cristianismo seguro de si e carnal... a velha cruz matou todos os homens; a nova cruz os entretêm. A velha cruz condenou; a nova cruz diverte. A velha cruz destruiu a confiança na carne; a nova cruz promove a confiança na carne... A carne, sorridente e confiante, prega e canta a respeito da cruz; perante a cruz ela se curva e para a cruz ela aponta através de um melodrama cuidadosamente encenado - mas sobre a cruz ela não haverá de morrer, e teimosamente se recusa a carregar a reprovação da cruz."

A cruz é o lugar onde nós morremos em Cristo

Eis o "x" da questão. O evangelho foi concebido para fazer com o eu aquilo que a cruz fazia com aqueles que nela eram postos: matar completamente. Essa é a boa notícia na qual Paulo exultava: "Estou crucificado com Cristo". A cruz não é uma saída de incêndio pela qual escapamos do inferno para o céu, mas é um lugar onde nós morremos em Cristo. É só então que podemos experimentar "o poder da sua ressurreição" (Fp 3.10), pois apenas mortos podem ser ressuscitados. Que alegria isso traz para aqueles que há tempo anelam escapar do mal de seus próprios corações e vidas; e que fanatismo isso aparenta ser para aqueles que desejam se apegar ao eu e que, portanto, pregam o evangelho que Tozer chamou de "nova cruz".

Paulo declarou que, em Cristo, o crente está crucificado para o mundo e o mundo para ele (Gl 6.14). É linguagem bem forte! Este mundo odiou e crucificou o Senhor a quem nós amamos - e, através desse ato, crucificou a nós também. Nós assumimos uma posição com Cristo. Que o mundo faça conosco o que fez com Ele, se assim quiser, mas fato é que jamais nos associaremos ao mundo em suas concupiscências e ambições egoístas, em seus padrões perversos, em sua determinação orgulhosa de construir uma utopia sem Deus e em seu desprezo pela eternidade.

Crer em Cristo pressupõe admitir que a morte que Ele suportou em nosso lugar era exatamente o que merecíamos. Quando Cristo morreu, portanto, nós morremos nEle: "...julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2 Co 5.14-15).

"Mas eu não estou morto", é a reação veemente. "O eu ainda está bem vivo." Paulo também reconheceu isso: "...não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Rm 7.19). Então, o que é que "estou crucificado com Cristo" realmente significa na vida diária? Não significa que estamos automaticamente "mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus" (Rm 6.11). Ainda possuímos uma vontade e ainda temos escolhas a fazer.

O poder sobre o pecado

Então, qual é o poder que o cristão tem sobre o pecado que o budista ou o bom moralista não possui? Primeiramente, temos paz com Deus "pelo sangue da sua cruz" (Cl 1.20). A penalidade foi paga por completo; assim sendo, nós não tentamos mais viver uma vida reta por causa do medo de, de outra sorte, sermos condenados, mas sim por amor Àquele que nos salvou. "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 Jo 4.19); e o amor leva quem ama a agradar o Amado, não importa o preço. "Se alguém me ama, guardará a minha palavra" (Jo 14.23), disse o nosso Senhor. Quanto mais contemplamos a cruz e meditamos acerca do preço que nosso Senhor pagou por nossa redenção, mais haveremos de amá-lO; e quanto mais O amarmos, mais desejaremos agradá-lO.

Em segundo lugar, ao invés de "dar duro" para vencer o pecado, aceitamos pela fé que morremos em Cristo. Homens mortos não podem ser tentados. Nossa fé não está colocada em nossa capacidade de agirmos como pessoas crucificadas mas sim no fato de que Cristo foi crucificado de uma vez por todas, em pagamento completo por nossos pecados.

Em terceiro lugar, depois de declarar que estava "crucificado com Cristo", Paulo acrescentou: "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.20). O justo "viverá por fé" (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38) em Cristo; mas o não-crente só pode colocar sua fé em si mesmo ou em algum programa de auto-ajuda, ou ainda num guru desses bem esquisitos.

A missa: negação da suficiência da obra de Cristo na cruz

Tristemente, a fé católica não está posta na redenção realizada por Cristo de uma vez para sempre na cruz, mas na missa, que, alegadamente, é o mesmo sacrifício como o que foi feito na cruz, e confere perdão e nova vida cada vez que é repetida. Reivindica-se que o sacerdote transforma a hóstia e o vinho no corpo literal e no sangue literal de Cristo, fazendo com que o sacrifício de Cristo esteja perpetuamente presente. Mas não há como trazer um evento passado ao presente. Além do mais, se o evento passado cumpriu seu propósito, não há motivo para querer perpetuá-lo no presente, mesmo que pudesse ser feito. Se um benfeitor, por exemplo, paga ao credor uma dívida que alguém tem, a dívida sumiu para sempre. Seria sem sentido falar-se em reapresentá-la ou reordená-la ou perpetuar seu pagamento no presente. Poder-se-ia lembrar com gratidão que o pagamento já foi feito, mas a reapresentação da dívida não teria valor ou sentido uma vez que já não existe dívida a ser paga.

Quando Cristo morreu, Ele exclamou em triunfo: "Está consumado" (Jo 19.30), usando uma expressão que, no grego, significa que a dívida havia sido quitada totalmente. Entretanto, o novo Catecismo da Igreja Católica diz: "Como sacrifício, a Eucaristia é oferecida como reparação pelos pecados dos vivos e dos mortos, e para obter benefícios espirituais e temporais de Deus" (parágrafo 1414, p. 356). Isso equivale a continuar a pagar prestações de uma dívida que já foi plenamente quitada. A missa é uma negação da suficiência do pagamento que Cristo fez pelo pecado sobre a cruz! O católico vive na incerteza de quantas missas ainda serão necessárias para fazê-lo chegar ao céu.

Segurança para o presente e para toda a eternidade

Muitos protestantes vivem em incerteza semelhante, com medo de que tudo será perdido se eles falharem em viver uma vida suficientemente boa, ou se perderem sua fé, ou se voltarem as costas a Cristo. Existe uma finalidade abençoada da cruz que nos livra dessa insegurança. Cristo jamais precisará ser novamente crucificado; nem os que "foram crucificados com Cristo" ser "descrucificados" e aí "recrucificados"! Paulo declarou: "porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Cl 3.3). Que segurança para o presente e para toda a eternidade! (Dave Hunt - TBC 10/95 - traduzido por Eros Pasquini, Jr.)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite de janeiro de 1996.

 

http://www.estudosdabiblia.net/d47.htm


06. A Unidade que Agrada a Deus
 

Deus quer que seus seguidores sejam unidos. Quando Jesus se preparou para sua própria morte, uma das primeiras coisas em sua mente foi a unidade dos seus discípulos:

 

"Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste" (João 17:20-21).

 

Aqueles que querem glorificar a Deus incentivarão esta unidade entre os crentes:

 

"Assim, pois, seguimos as cousas da paz e também as da edificação de uns para com os outros" (Romanos 14:19).

 

Como servos de Deus em comunhão com o Espírito Santo, deveremos trabalhar humildemente para manter a unidade:

 

". . . completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma cousa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vangloria, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros" (Filipenses 2:2-4).

 

Paulo deu a fórmula prática para esta paz quando escreveu à igreja dividida em Corinto:

 

"Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis a todos a mesma cousa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer" (1 Coríntios 1:10).


Crer que a unidade é importante é uma coisa. Praticá-la é outra. Neste artigo, examinaremos alguns esforços para manter a unidade de maneiras que Deus não aceita. Então consideraremos a base da unidade que agrada a Deus.



Esforços Humanos para Manter a Unidade

 

Algumas vezes, pessoas bem intencionadas estão tão preocupadas em manter a unidade que usarão qualquer método ­ incluindo os meios que Deus nunca aprovou ­ para preservar uma união artificial. Considere alguns exemplos de esforços humanos que Deus não aprova.

Unidade por legislação humana. Muitas igrejas impõem regras para manter a unidade na congregação. Convenções, congressos e conferências são usados freqüentemente como meios de estabelecer e manter normas de doutrina e prática, tentando assim criar e manter a unidade entre as congregações. A Bíblia nunca autoriza tais métodos humanos.

Unidade por estrutura de organização humana. Muitos grupos religiosos procuram manter a unidade criando hierarquias de autoridade denominacional. Grupos de congregações que têm "sedes" ou outros laços estão seguindo o esquema humano.

 

No Novo Testamento nunca há nem sinal de uma igreja supervisionando outra. Cada congregação era totalmente independente e responsável diante de sua cabeça, que é Cristo. Deus nunca ordenou papas, bispos, presidentes ou quem quer que seja para supervisionar múltiplas congregações.

 

Os únicos supervisores humanos aprovados por Deus são os presbíteros (também chamados pastores e bispos) que cuidam da igreja local onde estão (Atos 14:23; Filipenses 1:1; 1 Pedro 5:1-2).

Unidade por meio de placas de igrejas. Ainda que a Bíblia não use um único nome especial para descrever igrejas, muitas pessoas tentam manter ligações entre congregações por meio de placas.

 

Estas pessoas pensam que todas as igrejas que seguem Jesus deverão usar o mesmo "nome" para que possam ser imediatamente identificadas como fiéis. Como resultado desta mentalidade, algumas igrejas adotaram nomes que ressaltam algum ponto doutrinário especial (Batista, Pentecostal, Presbiteriana, etc.). Outros usam nomes que honram pessoas respeitadas como fundadores das respectivas denominações (Luterana, Wesleyana, etc.).

 

Algumas vezes o nome por si pode ser bom. Pode ser uma descrição simples do fato que o grupo designado busca seguir o Senhor (igreja de Deus, igreja de Cristo, etc.). Não há problema bíblico com o uso de tais descrições, mas precisamos lembrar que elas não são marcas registradas que identifiquem os verdadeiros servos de Deus.

Unidade pelo método de Diótrefes. Um dos mais velhos métodos humanos de manter "unidade" foi praticado por um homem chamado Diótrefes. Este homem queria um lugar de primazia entre seus irmãos, e decidiu-se a expelir da igreja quem quer que não o seguisse.

 

Ele se via como "dono da igreja" e usou várias acusações falsas e palavras maliciosas para afastar e manter fora aqueles que estavam pregando a verdade. Ele não permitiria nem mesmo que a igreja recebesse coisas escritas por fiéis servos de Deus! Seus esforços para proteger seu próprio partido eram prejudiciais à causa de Cristo. João não se intimidou com tal carnalidade.

 

Ele escreveu a este arrogante servo de Satanás: "Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas cousas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja. Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom.

 

Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus (3 João 10-11).

A Base da Unidade que Agrada a Deus

Conquanto os métodos humanos para manter a unidade possam parecer práticos e eficientes, os verdadeiros seguidores de Jesus procurarão manter a unidade do modo que ele nos ensina nas Escrituras. Consideremos alguns textos importantes que nos auxiliarão a entender o que Jesus quer que façamos.

Em João 17:17-23. A oração de Jesus mostra a base da unidade que agrada a Deus. União com Deus requer santificação do pecado do mundo (João 17:17-19). É irônico, mas importante, entender que a unidade requer divisão!

 

Se quisermos estar unidos com Deus e seus servos, precisamos não manter comunhão com Satanás e seus servos. Santificação e harmonia vêm pela palavra de Deus (João 17:17, 20-21). Nossa unidade tem que ser modelada pelo exemplo divino. O Pai e o Filho são pessoas distintas, mas concordam em tudo o que dizem e fazem.

 

Os cristãos, portanto, buscam desenvolver a mente de Cristo através do estudo de sua palavra para que possam aprender a pensar como Deus pensa (1 Coríntios 2:9-16). A relação amorosa entre cristãos serve como evidência para o mundo que nosso Senhor veio do Pai (João 17:21-23).

Em 1 Coríntios 1:10. O apelo de Paulo mostra que a palavra revelada é a base de nossa unidade. Nossa união é baseada em Jesus Cristo. Quando seguimos cuidadosamente sua autoridade em tudo o que fazemos, evitamos as divisões que vêm das opiniões, doutrinas e esquemas humanos (Colossenses 3:17).

 

Os cristãos deverão falar a mesma coisa. Isto não justifica meios artificiais para impor uniformidade no ensino das igrejas, mas antes nos desafia a buscar entender e ensinar exclusivamente a doutrina de Cristo (1 Coríntios, 4:6; 2 João 9). O discípulos deverão ter a "mesma disposição mental".

 

A humildade desprendida de Jesus é nosso exemplo perfeito (Filipenses 2:1-8; Romanos 12:9-10, 15-18). Os seguidores de Cristo precisam desenvolver o "mesmo parecer".

 

Enquanto opiniões humanas criam contenda e divisão, a vontade perfeita de Cristo incentiva completa harmonia entre os irmãos. Para conseguir este "mesmo parecer", precisamos ser bastante humildes para abandonar as opiniões e tradições humanas, para assim ensinar e praticar somente o que é autorizado no Novo Testamento.

Em Tiago 3:17-18. O comentário de Tiago nos recorda as prioridades corretas que deveremos buscar. A sabedoria divina "é, primeiramente, pura; depois, pacífica . . . ." Cometemos um erro terrível quando invertemos esta ordem. Algumas pessoas estão tão decididas a manter a paz que se esquecem da necessidade de defender a doutrina pura.

 

Freqüentemente até ridicularizarão aqueles que insistem no estudo cuidadoso e aplicação do ensino do Novo Testamento, declarando que estão mais preocupadas com o amor e a unidade.

 

Mas o amor real obedece aos mandamentos de Jesus (João 14:15) e a unidade real é baseada na concordância com suas palavras (1 Coríntios 1:10). Quando somos fiéis a Cristo, estamos seguros da comunhão com ele e com seus verdadeiros seguidores (1 João 1:5:7).

 

Deveremos incentivar a paz, porém não ao preço da verdade. Se formos forçados a escolher entre a pureza da doutrina de Cristo e a paz com nossos irmãos, precisamos por Deus em primeiro lugar. É melhor estar próximo de Deus e longe dos homens do que estar perto dos homens e longe de Deus. A unidade que Deus quer está entre Deus e seus servos obedientes (João 14:23) e, em conseqüência, entre os irmãos que servem o esmo Deus (1 Coríntios 1:10).

O Desafio na Aplicação

A unidade artificial é fácil. Os homens são muito capazes de esconder diferenças reais e criar alianças ímpias, como o faziam os fariseus e os herodianos quando se uniam contra seu adversário comum, Jesus. Mas a unidade real requer trabalho duro. Exige estudo diligente, humildade genuína, amor pelos irmãos e, acima de tudo, um amor intransigente por Deus e sua palavra. Que Deus nos ajude a desenvolver a mente de Cristo para servi-lo juntos!

­por Dennis Allan

 

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05. Comer Sangue: O Que a Bíblia Ensina?

Deus proibiu definitivamente comer sangue em todas as épocas. Nos dias logo após o dilúvio, o Senhor disse: "Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues. Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora. Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis" (Gênesis 9:2-4). Na lei de Moisés, Deus simplesmente ordenou: "Qualquer homem da casa de Israel ou dos estrangeiros que peregrinam entre vós que comer algum sangue, contra ele me voltarei e o eliminarei do seu povo. Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Levítico 17:10-12). No Novo Testamento, a palavra de Deus continua a proibir o consumo de sangue: "Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas cousas essenciais: que vos abstenhais das cousas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas cousas fareis bem se vos guardardes. Saúde" (Atos 15:28-29). Veja também Atos 15:20; 21:25.

Essas proibições se aplicam a nós hoje? Alguns dizem que não, e argumentam que esses mandamentos do Novo Testamento tinham um propósito especial: evitar ofender os preconceitos dos judeus e permitir a partilha de refeições entre judeus e gentios. Eles dizem que as admoestações de Atos 15 foram meros conselhos para promover boas relações, mas não tinham a intenção de serem mandamentos inalteráveis de Deus. Assim, eles ensinam, não precisamos mais seguir essas proibições. Há três problemas com tal abordagem.

Linguagem usada

Esses não eram meramente conselhos de alguns homens. Atos 15:28 diz especificamente que o Espírito Santo autorizou esse ensinamento. Desde que o que os apóstolos disseram através do Espírito Santo foi inspirado por Deus (João 16:13; 1 Coríntios 14:37; 1 Tessalonicenses 2:13), não temos direito a pô-lo de lado.

Ainda mais, esses mandamentos são chamados "cousas essenciais" (Atos 15:28). O que é essencial não é opcional e não pode ser anulado por nossa vontade.

Finalmente, essas decisões deviam ser observadas pelos irmãos (Atos 16:4). A palavra "decisões" se refere a decretos e ordenanças. As outras passagens onde ela é usada na Bíblia são Lucas 2:1; Atos 17:7; Efésios 2:15; Colossenses 2:14 onde ela é traduzida como "decretos" e "ordenanças". Elas se referem a mandamentos obrigatórios, quer de César, nas primeiras duas passagens (Lucas 2:1; Atos 17:7), quer de Deus nas duas últimas (Efésios 2:15; Colossenses 2:14). A palavra "observar" é uma palavra freqüentemente usada na Bíblia em relação à obediência da lei: veja Atos 7:53 e 21:24 como exemplos. A linguagem usada nessas decisões certamente não deixa a impressão de que eram opcionais ou temporárias.

Contexto

O contexto de Atos 15 envolve a situação de alguns judeus cristãos tentarem forçar os gentios a guardarem a lei de Moisés (veja versículos 1 e 5). A idéia nesse capítulo era para mostrar que essa posição era errada. Os gentios não precisavam guardar a lei de Moisés. Pedro referiu-se a guarda da lei de Moisés como "um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós" (Atos 15:10). Paulo não permitiu que Tito fosse circuncidado, porque ele não queria dar a entender que concordava de algum modo com esses mestres judaizantes (veja Gálatas 2:1-5, que provavelmente se refere ao mesmo encontro). Nesse contexto, seria quase impossível imaginar que os apóstolos mudassem de idéia e pedissem aos gentios que fizessem exatamente o que os falsos mestres queriam, isto é, que guardassem a lei de Moisés. Tal grupo estava absolutamente determinado a não perturbar os gentios, mas somente informá-los sobre os mandamentos essenciais. (Atos 15:19). É difícil imaginá-los emitindo decretos a uma grande área meramente para acomodar o preconceito judeu. Isto seria fazer exatamente o que os falsos mestres queriam. Queira ler Atos 15 e examinar o texto cuidadosamente.

O contexto mais amplo mostra que esses mandamentos eram ensinados em vários lugares (Atos 16:4) e ainda estavam em vigor alguns anos depois (Atos 21:25). Eles não estavam lidando só com um assunto temporário local. Esses mandamentos também fazem parte dos ensinamentos apostólicos revelados pela boca de Deus.

É significativo, contudo, que a proibição contra comer sangue não se tenha originado na lei de Moisés, mas tenha feito parte da ordem de Deus para a humanidade desde o dia em que ele autorizou os homens a comer carne de animais (Gênesis 9).

Os outros itens

Não foi somente comer sangue e coisas estranguladas o que foi proibido nessas decisões. Foram também a fornicação e as "contaminações dos ídolos" (Atos 15:20). Se a proibição quanto a comer sangue não pretendesse ser universal, então a proibição contra a fornicação e a idolatria também não teriam a intenção de serem universais. Não se pode entendê-la de duas maneiras: se um desses itens está certo hoje, todos eles estão. Se um deles está errado hoje, todos também estão. Linguagem idêntica é usada para descrever todos eles.

Sabemos que a fornicação e a idolatria são sempre erradas. Não há situação, ou lugar, ou tempo no qual o Novo Testamento permita qualquer delas. Assim, não há situação, ou lugar, ou tempo no qual o Novo Testamento permita comer sangue.

Uma objeção freqüentemente levantada é que as "contaminações dos ídolos" eram às vezes aceitáveis na Bíblia. Isto é incorreto. A expressão usada em Atos 15:20 não é usada em nenhuma outra ocasião no Novo Testamento. A expressão usada em Atos 15:29; 21:25 é usada também em 1 Coríntios 8:1, 4, 7, 10; 10:19; Apocalipse 2:14, 20. Todas essas passagens condenam quanto a comer "cousas sacrificadas aos ídolos."

1 Coríntios 8-10 condena comer "cousas sacrificadas aos ídolos" por duas razões: isso viola o amor ao nosso próximo, porque encoraja os irmãos a pecarem (1 Coríntios 8) e viola o amor a Deus, porque é idolatria (1 Coríntios 10:14-22). Paulo diz claramente que não se pode participar na ceia do Senhor sendo participante da mesa dos ídolos (1 Coríntios 10:19-22; veja também Mateus 6:24). Alguns acreditam que 1 Coríntios 10:23-33 permite comer "cousas sacrificadas aos ídolos" porque permite aos cristãos comprar carne no açougue sem perguntar compulsivamente qual a origem da carne. Mas quando a carne é comprada no açougue ela já não se enquadra na categoria de "cousas sacrificadas aos ídolos", e por essa razão pode ser comida pelo cristão. Chamar alguma coisa de "alimento sacrificado aos ídolos" implica que seja alimento sendo comido em ligação com a festa do ídolo.

Observe cuidadosamente as passagens no Apocalipse:"Tenho todavia, contra ti algumas cousas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem cousas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.... Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem cousas sacrificadas aos ídolos" (Apocalipse 2:14, 20). Essas passagens mostram que Deus considera o comer alimento sacrificado aos ídolos como idolatria (observe Apocalipse 2:15-16, 21-23).

Quando se entende que fornicação e idolatria são sempre erradas, torna-se fácil ver que comer sangue é errado também.

- por Gary Fisher

 

O Que a Bíblia Diz?
Todas as coisas são lícitas?

Quatro vezes em dois versículos diferentes, Paulo disse que "todas as coisas são lícitas" (1 Coríntios 6:12; 10:23). Estas afirmações são um prato cheio para as pessoas que querem justificar coisas que não são aprovadas por Deus. Se alguém levantar objeção, a pessoa replica: "Mas, todas as coisas são lícitas" e pronto! Não precisa provar mais nada!

O problema com essa abordagem é que o contexto de 1 Coríntios dá outro sentido às palavras de Paulo. Quando ele respondeu às perguntas dos coríntios, usou ironia para chamar atenção dos leitores e para destacar as idéias absurdas deles. Vejamos alguns outros exemplos do mesmo livro antes de voltar para esses dois versículos.

Falando sobre a autoridade apostólica, ele disse em 4:9: "...parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar" . Mas Paulo e os coríntios  sabiam que não era bem assim. Em 12:28, o mesmo autor disse: "A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos...."

Tratando de problemas relacionados ao amor e a liberdade, ele disse em 8:1 "reconhecemos que todos somos senhores do saber". Será que somos mesmo? É claro que não. Paulo chamou atenção dos leitores imitando a arrogância deles. No próximo versículo ele nega essa afirmação, dizendo: "Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber". Em 8:7, ele disse: "...não há esse conheci-mento em todos..."  Todos nós somos senhores do saber? Absolutamente não!

Paulo usa a mesma ironia em 6:12 quando diz: "Todas as coisas me são lícitas...." Será que não há limite na vida do cristão? É claro que há. Ele acabou de dizer, em 6:9-10, que as pessoas que praticam pecado não herdarão o reino de Deus. Acrescenta em 6:18 que devemos fugir da imoralidade, pois é pecado. Todas as coisas são lícitas? Absolutamente não! (veja 6:15).

Em 10:23, falando sobre carne sacrificada aos ídolos, ele diz de novo: "Todas as coisas são lícitas". Algumas pessoas pervertem o sentido desse versículo para anular a proibição absoluta de Atos 15:20 e 29, onde o Espírito Santo proibiu o comer carne sacrificada aos ídolos e o comer sangue. Mas, em 1 Coríntios 10:20-22, Paulo afirma que a pessoa que come carne sacrificada aos ídolos está em comunhão com demônios, e não com Cristo! Em Apocalipse 2:14 e 20, Jesus condenou cristãos que praticaram esse pecado. Todas as coisas são lícitas? Absolutamente não!

Continuemos debaixo da lei de Cristo (1 Coríntios 9:21).

- por Dennis Allan

Leia mais sobre este assunto:


Serão salvos todos os que têm zelo religioso e boa moral?

Santificação

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Santificação

Através de toda a Bíblia, a santificação tem sido um elemento essencial na relação entre Deus e seu povo. Esta qualidade de ser separado do pecado é uma característica fundamental da santidade de Deus, que tem que ser desenvolvida como parte do caráter de seus filhos. Depois de observar brevemente a importância da santificação através de toda a Bíblia, consideraremos as implicações de um texto desafiador na segunda carta de Paulo aos cristãos em Corinto.

Deus Quer um Povo Santo

Desde a criação, Deus quis um povo santo. Ele desejou uma comunhão especial com os homens que fossem capazes de andar com ele e falar com ele numa união especial. Mas a própria natureza de Deus estabelece limites para tal associação. Seu caráter santo não pode permitir ser contaminado pelo pecado e pela corrupção. Os homens só podem estar na sua presença se forem puros.

Adão e Eva andavam no mesmo jardim que Deus, e falavam com ele. Mas logo pecaram e perderam esta convivência especial. Foram expulsos do jardim do Éden ­separados de Deus­ o que foi a morte espiritual que Deus havia prometido como conseqüência do pecado (Gênesis 2:17; 3:23-24). Povo sem santidade não podia permanecer na presença do santo Deus.

Depois que gerações de pecadores morreram num mundo corrompido, Deus escolheu os descendentes de Abraão para serem um povo santo. Ele os separou da má influência dos senhores egípcios e preparou uma terra onde poderiam habitar livres da corrupção dos povos idólatras. Ele até mesmo lhes deu uma lei especial, que ressaltava a distinção entre o puro e o impuro. Deus explicou a necessidade da pureza deles quando lhes deu essa lei:

"Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo. . . Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo" (Levítico 11:44-45).

Contudo, o povo que Deus havia selecionado excepcionalmente e resgatado não permaneceu santo. Os israelitas repetidamente exibiram seu pecado aos olhos de Deus. Ele às vezes avisou que poderia entrar no meio da congregação pecaminosa e destruir o povo (Êxodo 33:5; Números 16:44-45). Por quê? Simplesmente porque não pode haver comunhão entre a santidade de Deus e a impureza do homem. O homem tem que ser purificado, ou morrerá (veja Isaías 6:1-7).

Deus ainda quer um povo santo, e providenciou, através de Cristo, o meio de purificar os pecadores para servirem-no. Os cristãos são o povo santo de Deus (1 Pedro 2:5,9). Aqueles que se dizem ser seguidores de Jesus deverão conduzir-se como um povo santificado e purificado da impureza do mundo.

A Santificação é Essencial para ter Comunhão com Deus
(2 Coríntios 6:14 - 7:1)

A igreja em Corinto estava rodeada de imoralidade e falsa religião. Os cristãos eram freqüentemente tentados a voltar às más práticas do mundo. Paulo entendeu esta tentação quando lhes escreveu cartas de encorajamento. Consideremos seu ensinamento em 2 Coríntios 6:14 - 7:1.

Paulo ensinou que o pecado não tem lugar na vida do cristão. Nos versículos 14 e 15 ele disse:

"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?"

Encontramos nestes versículos uma lista de coisas que são totalmente opostas. Paulo não encoraja a nenhum tipo de compromisso. Ele não nos diz que um pouco de mal pode coexistir com a justiça. Em vez disso, mostra que não pode haver nenhuma tolerância do pecado na vida de um cristão. Os cristãos pecam (1 João 1:8,10), mas temos que admitir esses erros e procurar o perdão de Deus para manter a comunhão com ele (1 João 1:9; 2:1).

Certas religiões e filosofias orientais ensinam que o bem tem que ser contrabalançado pelo mal e que cada bem é manchado por alguma quantidade de mal. Tais idéias contradizem frontalmente o ensinamento da Bíblia. Bem e mal são distintos e não podem existir em harmonia. Os discípulos de Cristo não podem comprometer-se com o erro.

Esta santificação é baseada em nossa relação com Deus. Paulo continuou nos versículos 16 a 18 a dizer que a base para esta santificação é nossa relação com Deus. Nestes versículos, ele usa a linguagem das passagens do Velho Testamento para mostrar que Deus ainda deseja um povo santo:

"Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em cousas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso."

O desejo básico de Deus permanece inalterado. Ele quer ter íntima comunhão com seu povo santo. Mas um Deus puro não pode ter amizade com pecado; portanto, temos que separar-nos do mal e da impureza. Mas, para que não vejamos isto como uma tarefa desagradável de renúncia, teremos que nos lembrar do grande privilégio que é descrito aqui, especialmente no versículo 18. O Deus Todo-poderoso do universo, nosso grande Criador e Redentor, quer ser nosso Pai. Os cristãos têm imenso privilégio de serem chamados filhos e filhas do próprio Deus!

Que faremos para aproveitar desta abençoada amizade com Deus? O primeiro versículo do capítulo 7 oferece a conclusão prática desta passagem:

"Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifi-quemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aper-feiçoando a nossa santi-dade no temor de Deus."

Por causa do grande privilégio de sermos chamados filhos e filhas de Deus, temos que nos purificar de toda impureza. Não apenas 50%, 90% ou 99% do pecado, mas de toda imundície.

Por quê? Por causa de nosso respeito a Deus. Ele merece nosso serviço de santificação.

Temos que ser limpos de que tipos de impureza? Paulo menciona duas amplas categorias de pecado que têm que ser expurgadas de nossas vidas:

Impureza da carne. Isto incluiria todas as formas de imoralidade e mundanismo. Pecados sexuais, embriaguez, desonestidade e todas as outras características da carne têm que ser abandonadas. Pessoas que praticam tais coisas não terão permissão para entrar na eterna comunhão com Deus (veja Gálatas 5:19-21; 1 Coríntios 6:9-11; Apocalipse 21:8).

Impureza do espírito. Impureza espiritual e religiosa também têm que ser removidas de nossas vidas. Os cristãos em Corinto estavam rodeados pela idolatria, por isso Paulo usou este exemplo específico. Estamos rodeados de uma variedade de doutrinas humanas e filosofias, práticas de espiritismo, adoração de santos e de imagens, etc. O verdadeiro cristão não pode continuar a participar de tais práticas impuras. Temos que limpar-nos de qualquer mal deste tipo (1 Coríntios 10:14), adorando somente a Deus (Mateus 4:10).

Nossa adoração a Deus tem que ser de acordo  com  sua  verdade  (João 4:24).  Sem nos santificar, não teremos comunhão com o Senhor que morreu por  nós.




Aplicações em nossa Sociedade




Vivemos num mundo que tem sido manchado, por milhares de anos, pelo pecado. Estamos rodeados por violência, pornografia, desonestidade e falsa religião. Deus não pretende que nos isolemos deste mundo (João 17:14-21), mas que fujamos dos seus pecados (1 Timóteo 6:11) e brilhemos como luzes num mundo de trevas (Mateus 5:14-16). Nunca foi fácil viver como povo santificado num mundo de corrupção e injustiça, mas é possível. Jesus provou isso durante uma vida de pureza sem pecado. É nossa responsabilidade seguir seus passos:



"Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo  algum se achou em sua boca" (1 Pedro 2:21-22).




­por Dennis Allan

 

http://www.uol.com.br/bibliaworld/defesadafe/materias/atual022.htm


04. E ELES ESTAVAM ERRADOS!
Leia matérias anteriores

A era Apostólica


Após ter conquistado certo numero de convertido em Tessalônica Paulo, Timóteo e Silas sofrendo perseguição da parte dos judeus incrédulos, e debaixo de forte pressão foram forçados à abandonarem a cidade. A retirada precipitada dos obreiros do evangelho deixou a igreja de Tessalônica não alicerçada nos ensinamentos cristãos, especialmente no que concerne a questão da parousia ou segunda vinda de Cristo.( 1 Ts 4 13-18)

O apóstolo Paulo então lhes escreve para mostrar-lhes que a segunda vinda de Cristo envolverá a ressurreição de todos os remidos, que nenhuma vida crente se perderá e que todos os discípulos de Cristo obterão nova estatura espiritual naquele dia.

Montanismo e a volta de Cristo



Montano nasceu na Frígia, Ásia Menor, por volta dos anos 155-160 d.C., tornou-se sacerdote da deusa Cibele. Convertido ao cristianismo, sentiu-se, num dado momento, não só o porta voz, mas a encarnação do Espírito Santo. Afirmava que o Paráclito ( Espírito Santo no grego) prometido em João 14.26, se encarnara em sua própria pessoa, apresentando-se como a presença viva do Paráclito.

Era homem de costumes severos, exigente e tinha como companheiras de evangelização, duas mulheres, Priscila e Maximila, profetisas sacerdotisas. Uma das características de seu ministério era a profecia. Exigia fé incondicional de seus adeptos, obediência às suas ordens e uma moral rígida, dura e rigorosa, a prática ascética de jejuns severos, substanciosas esmolas de qualquer tipo, encorajava e aconselhava o martírio. Ele ensinava que o Senhor Jesus retornaria a terra naqueles dias e estabeleceria um reino de paz, alegria, felicidade completa, harmonia, no qual não existiria a morte, a dor ou qualquer tipo de sofrimento. Este reino de mil anos segundo Montano, se instalaria em Pepuza, na Frígia, e não em Jerusalém. Ele porém falhou. O Senhor não voltou, nem foi estabelecida a Nova Jerusalém.

A virada do milênio

Quando se aproximou a virada do ano milênio, muitos ficaram confiantes que o Senhor Jesus estabeleceria o Juízo Final antes do ano 1000 d.C., e portanto escolheram a data de 31 de dezembro do ano de 999 d.C para a segunda vinda de Cristo. Muitos doavam e vendiam seus bens, passando a viver nas montanhas, muito rumaram em direção à Jerusalém. O ano 1000 d.C , chegou, foi-se e nada aconteceu. Todos voltaram as suas atividades normais e foi um prejuízo incalculável para a sociedade.

Na Idade Média



Na Alemanha, um astrólogo de nome Johanes Stoeffler, membro do corpo docente da Universidade de Tubingen, figura de grande envergadura e respeitadíssimo, publicou em 1499 um livro intitulado Efemérides em que anunciou o fim do mundo por um dilúvio previsto para 20 de fevereiro de 1524, segundo ele em virtude de uma conjunção de vinte planetas, no signo de Peixes pois Stoeffler era astrólogo e na sua época astrologia tinha grande prestígio e credibilidade.

No dia marcado por coincidência ocorreu um grande temporal com trovoadas e relâmpagos, que durou por alguns dias, causando desespero total da população, mais depois tudo voltou ao normal. A tempestade não foi o início do dilúvio, nem mesmo o fim do mundo ocorreu. Johanes errou, e a Bíblia estava certa quando Deus disse que não destruiria mais a terra por meio de um dilúvio .( Gn 9.11 )

Michel de Notredame, conhecido por Nostradamus, nasceu no dia 23 de Dezembro de 1503, na França. Foi uma criança bem, instruída por seu avó e aprendeu o latim, grego, hebraico, matemática, astrologia, alquimia, cabala, além de aprender o manejo do astrolábio, a contemplar as estrelas e ler o "destino" dos homens nas conjunções dos astros.

Por volta de 1555, Nostradamus, publica pela primeira vez as "centúrias" que é conjunto de "profecias" agrupadas em cem estrofes, de quatro versos cada uma.

Em seus escritos, Nostradamus prediz que o fim do mundo seria na virada do milênio do ano 1999-2000:

"No ano de 1999 e sete meses, do céu virá o grande rei do terror; Ele fará reviver o grande conquistador de Angoulmois, antes e depois, a guerra reinará com felicidade"( X-72)

Outra profecia que não se cumpriu, pois Jesus disse: "Não vos pertence saber os tempos ou as épocas que o Pai estabeleceu no seu próprio poder" ( At1.7)

Em 1818 William Miller, começou a pregar anunciando que Cristo retornaria a terra em 20 anos, e em 1831 reafirmou que esse evento ocorreria em 23 de março de 1843 usando a profecia de Daniel 8.13-14 dizendo que as 2300 tardes e manhãs correspondiam a 2300 anos e datou como ponto de partida o retorno de Esdras a Jerusalém em 457 a.C. Muitos se desfizeram de seus bens e foram paras as montanhas aguardar a volta de Cristo à terra. Nada se cumpre e então ele diz que foi erro de cálculo, marcando nova data para 22 de outubro de 1844, que também fracassou. Diante disso, ele se arrependeu , voltou a igreja a Igreja Batista, pediu perdão e foi servir a Deus.

Ellen Gold White, dissidente do movimento de William Miller, diante dos fracassos das profecias de Miller, afirmou ter tido uma visão, na qual Cristo teria realmente voltado em 1843. Afirmava ela que o santuário de Daniel 8.13-14 está no céu e não na terra. Cristo teria vindo em 22 de outubro de 1844 a esse santuário do céu, para purificá-lo, o que ainda está fazendo; depois sim, viria a terra. Sua vinda a esse santuário, por ser no céu, logicamente foi invisível aos homens.

O grupo dos seguidores de Ellen White, ficou conhecido como" Adventistas" até 1860. A partir daí, devido às visões da Sra. White sobre a guarda do Sábado, passou a ser denominado de" Adventistas do Sétimo Dia". Ela também errou, "porque ele vem com as nuvens e todo olho o verá, até mesmo os que trespassaram". ( Ap 1.7 )

A segunda vinda de Cristo conforme a visão de Russel



Charles Taze Russel ainda bem jovem rejeitou a doutrina do castigo eterno, provavelmente devido à rígida educação religiosa recebida na Igreja Congregacional. Em 1870 quando ainda era adolescente e sem formação teológica formal, organiza uma classe de estudos bíblicos em Pittsburgh, que em seis anos depois seus membros, eventualmente, fizeram dele um "pastor".

Russel asseverou que o mundo veria "o pleno estabelecimento do Reino de Deus na terra, em 1914 d.C., o término dos tempos dos gentios" ( C.T.Russel, Thy Kingdom Come, 1891, pag 126).

Suas profecias são absurdas, em 1877 Russel juntamente com Barbour publicaram uma obra intitulada "Três Mundos ou Planos de Redenção" onde esclarecem suas "profecias" nos seguintes termos:

" A segunda presença de Cristo começou invisivelmente no outono de 1874 e com ela um período de ceifa de quarenta anos"

Nenhuma dessas coisas, porém, aconteceu, Charles Russel errou e a palavra dos dois varões vestidos de branco estava certa "Varões galileus, por que estais olhando para o céu ? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir, assim como para o céu o viste ir" ( At 1.11 ).

Joseph Franklin Rutherford, em 1894 após ler os livros " Millennial Dawn"( Aurora do Milênio ) ele escreve a Sociedade Torre de Vigia declarando sua satisfação em ler os livros. Em 1906, Rutherford foi batizado nessa organização e um ano mais tarde tornou-se consultor jurídico da Sociedade Torre de Vigia dos EUA.

Após a morte de Russel, Rutherford conquistou a simpatia da organização e assumiu sua direção e suas convicções religiosas logo se tornam conhecidas, ele as expõem em seus escritos. Rutherford então "profetiza" que o fim do século seria no ano de 1925, com a ressurreição dos patriarcas em sua obra "Milhões que Agora Vivem Jamais Morrerão" publicado em 1920 com as seguintes declarações:

"...desde que outras escrituras definitivamente estabelecem o fato, de que Abraão, Isaque e Jacó ressuscitarão e outros fiéis antigos, e que estes seriam os primeiros favorecidos, podemos esperar em 1925 a volta desses homens fiéis de Israel, ressurgindo da morte e completamente restituído à perfeição humana, os quais serão visíveis e reais representantes da nova ordem das cousas na terra".

BETH SARIM (Casa dos Príncipes), Adquirida pela STV para recepcionar os príncipes Abraão, Isaque, Jacó e outros no tempo de Rutherford.

Nada porém se cumpriu, e Rutherford continuou insistindo com suas profecias, a Palavra de Deus sempre será infalível, Jesus disse: "porque o Filho do homem virá na hora em que não penseis". ( Mt 24.44 )

Em 13 de Janeiro de 1942,assumiu a presidência das Testemunhas de Jeová, com 37 anos, Nathan Homer Knorr. Sua principal meta era expansão da organização mediante trabalho missionário, dando grande destaque a educação.

Criou a Watchtower Bible School of Gilead ( Escola Bíblica de Gileade da Torre de Vigia) para treinamento missionário, em 1º de Fevereiro. Também foi criada a Escola do Ministério Teocrático para treinamento de pregadores para as congregações locais.

Em 1966 é lançado pela Organização o livro "Vida Eterna- Na Liberdade dos Filhos de Deus", aonde consta uma tabela cronológica que indica o ano de 1975, como sendo o ano em que a humanidade completaria 6.000 anos de existência. Quando isso acontecesse, teria início o Reinado Milenar de Cristo, precedido pela guerra do Armagedom.

Enfim chega o ano de 1975, e a profecia de Knorr falhou e o Armagedom não veio, junta-se ele, a Russel e Rutherford como falsos profetas.( "Como conheceremos a palavra que não procede do Senhor? Quando tal profeta falar em nome do Senhor, e o que disse não acontecer nem se realizar, essa palavra não procede do Senhor". Dt 18.20)

Em 22 de junho de 1977, é eleito o novo presidente das Testemunhas de Jeová, Frederick Willian Franz. Conhecemos os profetas pelos seus ensinos, e no livro "Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra" do ano de 1983, p.154 diz: " A que geração se referia Jesus? Ele referia-se a geração de pessoas que viviam em 1914. As pessoas ainda remanescentes daquela geração são agora bem idosas. Contudo, algumas delas ainda estarão vivas de modo a presenciar o fim deste sistema iníquo". Franz mantém a linha escatológica de seus antecessores em relação a volta de Jesus para esta geração.

Na revista Despertai -8 de abril de 1988,p.14 diz: Do mesmo modo hoje, a maior parte da geração de 1914 já desapareceu. Todavia há ainda milhões de pessoas na terra que nasceram naquele ano ou antes disso. E, embora o número delas esteja diminuindo, as palavras de Jesus se cumprirão, "esta geração não passará sem que tudo isto aconteça". Esse é mais um motivo para se crer que o dia de Jeová, que virá como um ladrão, está iminente.

Ora, se uma geração pode durar no máximo 80 anos, então quem nasceu em 1914 teria em 1994 exatamente 80 anos. Este seria o ano para o término da geração de 1914. Não é preciso dizer que de novo as profecias falharam.

Todos eles erraram, suas predições não tiveram cumprimento, falaram pela soberba do coração e levaram milhões ao erro, estamos aguardando na palavra de Deus "se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará"(Hc 2.3), sabemos que ele virá, não sabemos quando, mas sabemos que sua palavra se cumprirá.

http://www.uol.com.br/bibliaworld/defesadafe/materias/atual018.htm

 


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03. CRISTO É O ARCANJO MIGUEL?

A história registra que a Igreja Adventista e a Sociedade Torre de Vigia (Testemunhas de Jeová), possuem um corpo doutrinário comum, acerca do Inferno, imortalidade da alma, crença que Jesus seja o arcanjo Miguel etc. No testemunho de Charles Taze Russell, fundador e primeiro presidente das Testemunhas de Jeová diz: "...Ali, pela primeira vez, ouvi algo sobre os conceitos dos adventistas [Igreja Cristã do Advento], sendo o Sr. Jonas Wendell o pregador... Assim, reconheço estar endividado com os adventistas..."( Testemunhas De Jeová - Proclamadores Do Reino De Deus, STV, 1993, pág. 43). Charles Taze Russell associou-se a Nelson H. Barbour, um dissidente do movimento adventista, por um período de tempo, ocasião em que publicaram a revista mensal Herald of The Morning (O Arauto da Aurora). Não é sem razão, pois, que tanto os adventistas como as Testemunhas de Jeová tenham ponto de vista iguais sobre a pessoa de Jesus como sendo o próprio arcanjo Miguel. Dois nomes para uma só pessoa. É preciso que, antes de analisarmos declarações de ambas organizações religiosas, tenhamos presente a necessidade absoluta em conhecermos o Jesus verdadeiro indicado na Bíblia, para não aceitarmos um 'outro' Jesus . Paulo declara em II Co 11.4: "Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão sofrereis".

O QUE DIZEM OS ADVENTISTAS
Dizem os adventistas: "Cremos que 'Miguel' [original Michael] não é senão um dos muitos títulos aplicados ao Filho de Deus, Jesus...". Noutro escrito adventista se lê: "Nas Escrituras, Miguel, cujo nome significa 'Quem é como Deus?', é descrito como 'arcanjo' (Judas 9)..."... "Uma análise detida... dentro do contexto bíblico deixa claro que Miguel é apresentado no texto sagrado como um Ser divino..."

O QUE DIZEM AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Como é conhecido dos estudiosos das seitas, as Testemunhas de Jeová mudam freqüentemente suas doutrinas. Embora reconheçam que mudanças doutrinárias perturbam as pessoas honestas, elas usualmente incorrem em mudanças doutrinárias. E, conseqüentemente, não poderiam deixar de apontar Jesus de modo diferente da Bíblia no que concerne ao arcanjo Miguel.

JESUS É MIGUEL?
Não! - diziam as Testemunhas de Jeová.
"Sua posição é contrastada com a de homens e anjos, como Senhor de ambos, tendo todo o poder no céu e na terra". Desde que está escrito, "E todos os anjos de Deus o adorem."; [ isto inclui Miguel, o chefe dos anjos, dado que Miguel não é o Filho de Deus] e a razão é que "herdou mais excelente nome do que eles."

MIGUEL É JESUS?
Sim! - dizem as Testemunhas de Jeová.
"É Jesus Cristo a mesma pessoa que o arcanjo Miguel?".
"... a evidência indica que o Filho de Deus, antes de vir à terra, era conhecido como Miguel, e também é conhecido por esse nome desde que retornou ao céu, onde reside como o glorificado Filho espiritual de Deus."

AS DIFERENÇAS ENTRE MIGUEL E JESUS

NO NOME


O nome Miguel significa "Quem é Como Deus?". Encerra uma pergunta, sem afirmar que Miguel seja Deus. Já o nome Jesus significa "Javé é o Salvador". É uma afirmação que enfatiza a diferença de Miguel.

Em Is 43.11 se lê: "Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador".Essa declaração é aplicada a Javé nas Escrituras Hebraicas, como as Testemunhas de Jeová costumam referir-se ao Velho Testamento. Nas Escrituras Gregas ou Novo Testamento, vamos encontrar que a salvação é obra exclusiva de Jesus: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos"(At 4.12). Embora o Pai e Jesus sejam duas pessoas distintas (Jo 8.16-18), constituem o mesmo Deus Salvador. Assim a palavra Deus, pode ser aplicada a qualquer uma das três pessoas da unidade divina (Pai - Jo 17.3; I Co 8.4,6; Ef 4.6; Filho - Jo 1.1; Rm 9.5; Hb 1.8-9 comp. Sl 45.6-7; I Jo 5.20; e Espírito Santo - At 5.3-4; 7.51 comp. Sl 78.18-19). São três pessoas, mas um só Deus, e não podemos confundir as pessoas, nem separar a substância. Jesus Cristo é a segunda pessoa da Trindade, é Deus (Jo 1.14) e homem (I Tm 2.5). O arcanjo Miguel é uma pessoa distinta de Jesus no significado do próprio nome.

NA NATUREZA


Miguel é anjo, na hierarquia angelical de arcanjo. Embora possa ser tido como chefe dos anjos, não deixa de ser criatura. Falando dos anjos diz Hb 1.14: "Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?" A função dos anjos é servir àqueles que vão ser salvos. Como tal os anjos defendem os cristãos das artimanhas do diabo e de inimigos terrenos (Sl 34.7; 91.11). É digno de nota, ainda, que os anjos estão sujeitos a Cristo: "O qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu; havendo-se sujeitado os anjos, e as autoridades e potências" (I Pe 3.22).

Jesus, diferentemente de Miguel, é o Criador do próprio Miguel. Em Cl 1.16, lemos: "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele".Cristo é o Criador de todas as coisas, e dentre elas, as coisas invisíveis que compreendem toda a hoste celestial na categoria de anjo, arcanjo, querubim, serafim. Conseqüentemente, Jesus é o Criador de Miguel, não podendo ser confundidas as pessoas do Criador (Jesus) e da criatura (Miguel).

Ainda na natureza de ambos, Miguel e Jesus, se nota que Miguel é arcanjo enquanto Jesus é Deus, a segunda pessoa da Trindade. O Deus verdadeiro único é o que sendo um na essência, é trino nas Pessoas. É chamado Deus Criador em Jo 1.1-3. "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez".Jesus em Jo 3.16 é chamado "Filho Unigênito". A expressão "unigênito", (monogenes), em grego, vem de dois vocábulos: (monos) significa "único" e (genes) apresenta duas possibilidades: uma "gerar" e outra que parece receber apoio em todo o contexto bíblico, é a que significa "raça", "tipo", de onde vem o "gen" da genética, responsável pela transmissão dos caracteres para os filhos. Ser "Filho Unigênito" é ser o único da espécie do Pai; é ter a mesma natureza. Esse Pai é Deus; logo o Filho também o é.

NA ADORAÇÃO


Miguel não pode ser adorado. Dentro de toda a hierarquia angelical é terminantemente proibido prestar culto aos anjos, qualquer tipo de culto, como se lê em Cl 2.18, "Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão".Os próprios anjos são conhecedores que não se lhes deve prestar adoração e por isso recusam-na abertamente. Isso se pode ler em duas partes da Bíblia: Em Ap 19.10 e Ap 22.8,9 "E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus: adora a Deus"."E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que, mas mostrava para o adorar. E disse-me: 0lha não faças tal... Adora a Deus".

Já, com respeito à pessoa de Jesus, não há qualquer problema em adorá-lo. Sabemos que os anjos são maiores do que nós (Hb 2.6,7), entretanto prestaram adoração a Cristo sem qualquer constrangimento. É interessante notar que é o próprio Deus que ordena essa adoração, como se lê em Hb 1.6 "E quando outra vez introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem". Se Jesus fosse um anjo, na hierarquia de um arcanjo como Miguel, então seriam os anjos tidos como idólatras, pois não é correto que um chefe de anjo seja adorado por outros anjos. Mas, na continuação da leitura de Hebreus, capítulo primeiro, versículos 4,5 e 6, pode-se ler sobre a superioridade de Jesus em relação aos anjos; o verso 8 mostra essa razão, quando o Pai declara de seu filho: "Mas do Filho diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do reino." No céu, ao nome de Jesus, se prostram todos os seres criados: "Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus..."(Fp 2.10). A Adoração ao único Deus é vista da seguinte forma em Apocalipse 5.13: "E ouvi, a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e eu está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre". Miguel, nunca foi chamado de "Cordeiro" na Bíblia.

Mudanças doutrinárias


Quando adotamos um conceito errado sobre algum ponto doutrinário, e, reconhecemos o erro e o abandonamos, tal atitude é elogiável, pois Deus não leva em conta os tempos da nossa ignorância (At 17.30). Mas é terrível, muito terrível mesmo, quando estamos certos e abandonamos o que é correto para adotar um ponto de vista errado, assim considerado à luz da Bíblia. Isso é apostasia teológica (I Tm 4.1).

As Testemunhas de Jeová mantiveram por muitos anos um conceito certo sobre Jesus, negando que ele fosse o próprio arcanjo Miguel, e arrazoaram corretamente com a citação de textos que não davam margem à idéia errônea de que Miguel e Jesus fossem a mesma pessoa. Apresentava os textos de Mt 28.18 que declara ter Jesus todo o poder no céu e na terra; poder esse que os anjos não tem; apresentavam Hb 1.6 que ordena a todos os anjos que adorem a Jesus; quando os próprios anjos não podem ser adorados; e, finalmente, com Hb 1.4, onde se lê que Jesus recebeu nome mais excelente do que os anjos (The Watchtower, nov. 1879, p. 48).

Mas atualmente a Sociedade Torre de Vigia das Testemunhas de Jeová, para justificar sua posição de que Jesus é Miguel, argumentam da seguinte forma: "O nome deste Miguel ocorre apenas cinco vezes na Bíblia. A gloriosa pessoa espiritual que leva esse nome mencionado como 'um dos primeiros príncipes', 'o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo (o de Daniel)', e como 'o arcanjo'(Dan. 10.13; 12.1; Judas 9, ALA). Miguel significa: 'Quem É Semelhante a Deus?'"(Raciocínios À Base Das Escrituras, STV, 1985, p. 219).

EXAME DAS CINCO VEZES ONDE APARECE O NOME MIGUEL


São cinco as referências citadas para apoiar o ensino segundo o qual, Miguel e Jesus, são a mesma pessoa:

1.       Daniel 10.13: "Mas o príncipe do reino da Pérsia se pôs defronte de mim vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me".
Comentário:
É de notar a declaração hierárquica que se faz de Miguel - "um dos primeiros príncipes", o que faz deduzir que Miguel é apenas um dentre outros. Isso quer dizer que existem outros iguais a Miguel. Tal não acontece com Jesus: ele não "um dos primeiros", mas é o único. Enquanto se fala de Miguel como um príncipe dentre outros, Jesus é chamado o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Isso é visto em Ap 19.16: "E no vestido e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores".Ora, este texto só pode fazer paralelo com o próprio Deus Javé que a si mesmo se declara: "Pois o Senhor vosso Deus, é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas".(Dt 10.17) O mesmo se lê no Sl 136.3, "Louvai ao Senhor dos senhores; porque a sua benignidade é para sempre".

2.       Daniel 10.21: "Mas eu te declararei o que está escrito na escritura da verdade; e ninguém há que se esforce comigo contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe".
Comentário:
Miguel é tido nesse texto como defensor do povo judeu. Jesus é defensor de todos os povos como declara I Jo 2.1: "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis: e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo".

3.       Daniel 12.1: "E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro".
Comentário:
No tempo da grande tribulação para o povo judeu (Jr 30.7), depois do arrebatamento da Igreja, Miguel se porá a favor do povo judeu, que, por fim, aguardará o seu Messias, Jesus Cristo (Zc 12.10; 14.4).

  4.. Judas 9: "Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda."
  Comentário:
  Notamos que Miguel não lutou contra Satanás na disputa sobre o corpo de Moisés, por faltar-lhe autoridade para tanto. Usou da autoridade do nome de Jesus, "O Senhor te repreenda".Jesus, enquanto aqui na terra, lutou várias vezes contra Satanás, vencendo-o. Alguns exemplos:
    a.. Em Mt 4.1-10, por três vezes Jesus repreendeu Satanás e por fim ordenou categoricamente: "Vai-te Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorará, e só a ele servirás. Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviram".(v.10,11).
    b.. Em Mt 16.21-23 de novo Jesus repreende o diabo, manda-o retirar-se e ele não contesta, mas obedece prontamente: "Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens".
    c.. Em Mc 16.17 ele concede poder aos seus seguidores de usar o seu nome para expulsar demônios: "Em meu nome expulsarão demônios..."
    d.. Em At 19.12, 13 se lê que até os exorcistas sabiam do poder do nome de Jesus sobre os demônios. Tentavam usar esse nome, mas sem a autoridade do próprio Jesus, foram envergonhados. Já no caso de Paulo, que invocava o nome de Jesus, os demônios não suportavam a autoridade desse nome e se retiravam. Como Miguel e o Senhor Jesus podiam ser a mesma pessoa, se Miguel não ousou repreender Satanás, o que foi feito por Jesus várias vezes durante o ministério na terra?
 

  5.. Ap 12.7: "E houve batalha no céu: Miguel e seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhava o dragão e os seus anjos".
  Comentário:
  No v. 7 fala-se de Miguel e, se esse Miguel é o próprio Jesus, por que no v. 11 afirma-se que o povo de Deus venceu o inimigo pelo sangue do Cordeiro? Está escrito no v. 11: "E eles (o povo de Deus) venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte".Gostaríamos de ver qualquer intérprete da Bíblia substituir esse texto, colocando o seguinte: "E eles venceram pelo sangue de Miguel..." Haveria alguém que atribuísse a vitória do povo de Deus ao sangue de Miguel? O povo de Deus sempre tem vitória pelo nome e pelo sangue de Jesus ( Lc 10.19; At 1.8; 3.6; Ef 1.7, 20-22).
Com relação ainda a I Ts 4.16 dizem as Testemunhas de Jeová: "Em 1 Tessalonicenses 4.16 a ordem de Jesus Cristo para a ressurreição começar é descrita como 'a voz do arcanjo', e Judas 9 diz que o arcanjo é Miguel."... É, portanto razoável que o arcanjo Miguel seja Jesus Cristo."(Raciocínios À Base Das Escrituras, STV, 1985, p. 219). Ora, lendo-se todo o texto em tela se observa que Jesus não só vem com voz de arcanjo", mas com a trombeta de Deus ". Se o fato de Jesus vir 'com voz de arcanjo' o torna o arcanjo Miguel, o fato também de ele vir com 'trombeta de Deus' o coloca, obviamente, como Deus. O exército celestial acompanhará Cristo na sua segunda vinda, como é mostrado em Mt 25.31" E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele...". Quando se lê 'todos os santos anjos com ele' se inclui certamente o arcanjo Miguel. O mesmo se lê em Ap 19.11,14. O v. 14 declara: "E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro".

É digno de nota, ainda, que o Jesus das Testemunhas de Jeová passou por três fases: antes de vir a terra chamava-se, no céu, de arcanjo Miguel; ao tornar-se homem, nascendo da virgem Maria, abandonou o nome que lá tinha e tornou-se somente homem, nada mais do que homem, um homem perfeito como Adão antes da queda; ao ressuscitar dos mortos e ascender ao céu, o Jesus de Nazaré homem, deixou de existir para sempre, voltando a ser o arcanjo Miguel, de novo. No livro Ajuda ao Entendimento da Bíblia, STV, p. 1111 diz: "A evidência Bíblica indica que o nome Miguel Logo se trata de um Jesus mutável na sua natureza: anjo, homem, anjo. Isso chega as raias de blasfêmia inominável contra o eterno Senhor e Salvador Jesus Cristo, pois a Bíblia Sagrada diz:

 

"JESUS CRISTO É O MESMO ONTEM,
E HOJE, E ETERNAMENTE" (Hb 13.8).

http://www.uol.com.br/bibliaworld/defesadafe/materias/atual013.htm



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02. AS SEITAS NO CONTROLE
Márcio Souza

As Testemunhas de Jeová (TJ), em diversos países, têm adquirido o direito de continuarem propagando seus ensinos através de decisões judiciais. A busca da liberdade de expressão e adoração tem sido tema de vários artigos da revista A Sentinela. Buscam na lei amparos para propagarem sua ideologia. Contudo, os fatos demonstram que a justiça secular tem sido tolerante e compreensiva em contraste com os 'juizes' ou 'corpo governante' deste movimento.

Em certa ocasião, numa disputa judicial a respeito do direito de não saudar a Bandeira Nacional, um dos juizes da Suprema Corte declarou: "Este é um caso difícil, não porque os princípios de sua decisão sejam nebulosos, mas porque a bandeira envolvida é a nossa." Ainda assim aqueles juizes concederam permissão para as TJ não saudarem a Bandeira. Esta liberdade adquirida pelo grupo é apenas superficial, como ficou explícito pelo juiz. O juiz concluiu: "A liberdade para discordar não se limita àquelas coisas que não importam muito. Isso seria uma mera sombra de liberdade. A prova de sua essência é o direito de discordar quanto a coisas que tocam o coração da ordem existente." (1) Exatamente neste ponto são intolerantes!

Em seus artigos na revista A Sentinela clamam pela liberdade, e nos tribunais lutam pelo direito de expressão e se levantam em juízo contra aqueles que demonstram as implicações dos ensinos de sua organização, tendo como desculpa sua liberdade de adoração e expressão. Enquanto isso, dentro de sua comunidade ferem o direito de seus membros questionarem seus ensinos e fecham-lhes as possibilidades de analisarem e repensarem suas bases doutrinárias. Qualquer manifestação em contrário acarreta punição, que vem através de retaliação social. Isto inclui os membros do 'corpo governante' (CG) (2), como veremos adiante.

O artigo principal da revista A Sentinela 1º de Maio deste ano, intitulava: "Todos Querem Ter Liberdade", e isto é verdade! Todos queremos ser livres, contudo estão 'podados' em sua própria consciência. Inspirado, o apóstolo Pedro alertou: "prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção, pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor." II Pe 2.19

Ensinos enraizados das TJ só encontram mudanças quando o 'relatório mundial' apresenta decréscimos. Sem este 'ponto crítico' nenhuma mudança é permitida. Contudo, mesmo nas reuniões fechadas do 'corpo governante' há 'crises de consciência'. Pois diferente do que se esperava, os membros do CG não são unânimes, e isto até mesmo nos assuntos mais delicados do grupo! Questões como 'parousia', isto é, o tempo da presença invisível do Senhor, 1914, já foi pauta de discussão - 1957 foi uma data apreciada!

Recentemente, em 1996, houve uma mudança quanto a questão do serviço militar alternativo. Se esta fosse a posição das TJ durante a Segunda Guerra Mundial, muitas vidas teriam sido poupadas, principalmente na Alemanha e em Malawi, África. Em outras palavras, normas e crenças atuais do CG seriam consideradas apóstatas em outras ocasiões.

Um ex-membro do CG, Raymond Franz, após 60 anos como TJ, destes, nove anos como diretor mundial, agora tem relatado a real condição deste movimento. Em seu livro, Crisis de conciencia, em espanhol, relata em pormenores, as experiências que teve até atingir o topo da 'organização'. Entre centenas de problemas ideológicos do CG das TJ, ele enfatiza a atitude inquisidora demonstrada pelo corpo governante (CG) ou 'escravo fiel e discreto'.

Os artigos de números anteriores da revista Defesa da Fé expõe a estrutura 'teológica' delicada e inconsistente do grupo. Contudo, muitos que têm saído da 'organização' das TJ sofrem muitas dificuldades, ideológicas, espirituais e sociais. Estes compõem um grupo difícil, pois devido ao treinamento intensivo que recebem se esquivam de conhecer a fé cristã, mas a Igreja Cristã (3) deve preparar apologistas que venham acalentar estas ovelhas feridas. A comunidade cristã do primeiro século estava preparada para receber os "sacerdotes que obedeciam a fé" ( At 6.7 ) Aqüila e Priscila expuseram à Apolo o caminho de Deus com mais exatidão. ( At 18.23-26 )

Devemos ter em nossas igrejas líderes bem preparados para exporem com exatidão o caminho de Deus, o Evangelho de Cristo, àqueles sectários que desejarem sair das seitas. Os sectários precisam transpor uma muralha intelectual, devido ao treinamento intensivo que tiveram em suas comunidades.

Treinamento Intensivo

Um candidato à TJ geralmente estuda três livros durante dois anos, além disso, o discipulado envolve associação com os membros da congregação que reúnem regularmente cerca de cinco vezes por semana. Cria-se uma 'dependência social', não aceitar qualquer ensinamento dado no Salão do Reino, significa rejeição de todo o grupo. Finalmente, para se batizar terá que responder cerca de 125 perguntas, em sua maioria são opostas a teologia cristã. Consequentemente, terá que negar várias doutrinas vitais.

A salvação ensinada nas TJ não se baseia na fé, mas no 'conhecimento fornecido pela organização'. Seus livros e revistas bem ilustrados, e seu valor acessível (4) são uma isca para os incautos. O teor das perguntas para o batismo gira em torno do que poderíamos chamar de 'anti-estudo básico' de teologia, visto que focalizam seus estudos condenando os pontos básicos do verdadeiro cristianismo.

Diante disto, os cristãos deveriam ser mais zelos em estudar as Escrituras e ler bons livros teológicos! O apóstolo Pedro em sua carta, nos exorta: "antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós." ( II Pe 3.15)

Controle Mental

Aqueles que tem saído da organização das TJ têm tido muitas dificuldades, tanto espiritual como socialmente e a grande maioria fica esquivando de aceitar a fé cristã. Esta dificuldade se deve a profundidade do 'controle mental' de que são vítimas, este começa nos primeiros dias de discipulado. Estatisticamente uma TJ passa 80% do seu tempo recebendo propaganda mentirosa sobre o cristianismo através da literatura da STV (5). A aversão à Igreja Cristã é seu ponto forte, eles nos chamam de 'cristandade' ou 'igreja apóstata'. Não conhecem o significado do 'Corpo de Cristo'. Pois nós, embora em centenas de denominações, temos uma mesma comunhão! Somos poupados de termos um 'papa' ou 'líder totalitário'.

Sem Memória

As TJ que encontramos diariamente estão alienadas das questões profundas e das crises de consciência que rondam a sede mundial, nos Estados Unidos. Não têm acesso a como se processa as 'novas instruções' que partem do escritório central. Até sua 'história' é manipulada para ser coerente. Mas recentemente foi aberta a 'caixa preta' e agora contamos com provas documentais inéditas. E as lacunas internas das TJ foram expostas.

O fundador das TJ, foi Charles Taze Russell. Durante sua presidência era considerado o 'escravo fiel e discreto', era o redator de toda literatura. Próximo a sua morte, vendo que nenhuma de suas profecias cumpriram, mas com uma determinação de manter a corporação, expressou seu desejo em testamento, de ter um corpo governante composto de cinco diretores. Com sua morte desencadeou a primeira crise na Sociedade, pois seu desejo foi desrespeitado pelo seu sucessor, Joseph F. Rutherford, que tomava todas decisões sem consultar outros diretores.

Embora a revista Watchtower (A Sentinela) apregoava teocracia (6) como forma de governo apropriado para a 'organização de Deus' a autocracia (7) continuava e foi claramente demonstrada em 1917, quando Rutherford teve problemas com o CG, simplesmente expulsou quatro diretores inconvenientes. Quais os motivos de tais expulsões na sede mundial? Embora apareceram rumores absurdos, que denegriram a imagem dos envolvidos, procurando acusá-los de imoralidades, desvios de valores, e qualquer coisa que manche suas reputações - eram pessoas de confiança que cometeram o 'erro' de não aceitarem o sistema. Depois de muitos anos de 'serviço' nos escritórios ou designações, foram considerados apóstatas (8). A propósito, eu autor deste artigo, já presenciei e colaborei em diversas expulsões semelhantes, que envolvia apenas pontos de vistas diferentes da ideologia da STV - eu fui TJ por vinte e quatro anos, destes, cinco como ministro ordenado de tempo integral.

Em 1941, Rutherford em um discurso, se dirigindo especialmente aos jovens de 5 a 18 anos, deu-lhes como presente, um livro chamado "Filhos", emocionalmente convidou estes jovens a terem como alvo o trabalho de casa em casa, protelando o casamento para depois do armagedom.(9) Centenas de jovens abraçaram o celibato, desde então, os escritórios e as designações especiais tinham como requisito básico 'não se casar'. Isto chegou ao ponto de criar um 'provérbio': 'Perder a condição de solteiro significa perder a designação'. Esta regra durou 9 anos (até 1950). Hoje não se proíbe casar, mas se proíbe aos ministros ordenados de tempo integral terem filhos.

Depois se soube que naquela época Rutherford estava morrendo de câncer. Seu maior desejo era ver o 'novo mundo' surgir - haviam profetizado o início do novo mundo para aquela época - e suas declarações embora fossem censuradas pela maioria da diretoria, não podia ser barrado, afinal era o presidente, e poderia fazer 'outra' limpeza.

As crises na STV continuaram, em 1975 os diretores exigiram que o papel do CG fosse real e não fictício; o então presidente Nathan H. Knorr não agüentou nem o tumor cerebral que estava sofrendo nem a pressão da diretoria, então foi feita a reorganização e finalmente os membros do CG passaram a ter voz ativa. Note que desde 1874 se apregoava a existência de um CG, mas o mesmo de fato nunca havia existido senão a partir de 8 de junho de 1975. Uma das doutrinas básicas das TJ é a relevância do 'escravo fiel e discreto', como canal de Deus para a humanidade. Se tal doutrina que é a base da unidade das TJ era fictícia, o que se pode esperar das demais?

Alcançando os Dissidentes

Como as TJ podem ser ajudadas? Em nossa responsabilidade apologética, isto é, em nossas obrigações de defendermos a fé cristã e ao mesmo tempo alcançá-las para Cristo, o que deve ser feito? Vimos neste artigo que não será fácil lidar com um dissidente, quanto mais tempo envolvido, mais enraizado. Mas não é impossível, e não devemos medir esforços.

1.       Devemos usar armas espirituais, principalmente a oração. Lembre-se: "as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo." II Co 10.4,5

2.       Mostre para a TJ que Jesus Cristo tem uma posição ímpar, ou ele é Deus, ou a Bíblia chama uma criatura de Verdadeiro Deus - o que é impossível! Portanto, Jesus Cristo não muda, é eterno ( Hb 13.8 ) ele opera hoje, como sempre operou, Deus não está limitado à um milênio ou período de tempo como crêem as TJ.

3.       Deus Pai nunca chamou nenhum anjo de Filho ( Hb 1.5,6) antes, ao Filho é concedida a honra de adoração. Ou Jesus é Verdadeiro Deus, ou o Novo Testamento aceita idolatria. ( AP 19.10 )

4.       Ajude a TJ a entender que Deus não tem uma 'organização' na terra, mas Ele tem um 'organismo vivo' a Sua Igreja, que é composta de todos aqueles que esperam Nele. Embora sua Igreja seja diversificada é espiritualmente unida! ( I Co 12.12-27)

5.       Convide a TJ a participar do convite celestial ( Ap 19.9 ) "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro." Este convite não é limitado a apenas 144 mil, mas "a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome." ( Jo 1.12 )

  a.. Prepare outros esboços como os cinco pontos acima, para poder 'dialogar' com os sectários. Tendo alguma dificuldade, não desista, em pouco tempo você conhecerá os argumentos básicos das seitas. E você verá o quanto isto ajudou no seu crescimento espiritual!
  b.. Incentive outros a participarem ativamente dos programas de ensino de sua Igreja. Esteja inteirado do que está acontecendo nas seitas através da revista Defesa da Fé.
  c.. Seja participante ativo da Escola Bíblica Dominical de sua Igreja, pois este é um departamento de ensino que deve ser valorizado.
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http://www.uol.com.br/bibliaworld/defesadafe/materias/atual021.htm


01. VOCÊ É VULNERÁVEL ÀS SEITAS?

Todo ano, milhares de pessoas estão se filiando a uma nova seita. Um número surpreendente deles se dirá crentes evangélicos. Eles poderão ser amigos, parentes ou membros de sua igreja. E... é até possível que você esteja entre eles!

Nem sempre os crentes estão imunes às atividades e satisfação que as seitas oferecem. Contudo, as deserções poderão ser evitadas se estivermos alerta acerca das áreas vulneráveis e procurarmos dar alguns passos positivos no sentido de fortificar essas áreas. Um estudo sobre as seitas proeminentes, do ponto de vista das necessidades humanas, que elas preenchem, revela várias fraquezas entre os cristãos e suas igrejas, que colocam os crentes frente à sedução das seitas. Para descobrir se você é vulnerável a se tornar membro de uma seita, faça os seguintes testes:

 

1. Seu conhecimento bíblico e apologético


Depois de ouvir uma preleção introdutória da Igreja da Unificação (a seita do Rev. Moon), é possível entender como os crentes que ainda não conhecem o conteúdo e os princípios de interpretação da Bíblia possam ser fisgados facilmente. O preletor fazia citações ou referências a um ou outro versículo bíblico, a maioria das vezes retiradas do seu contexto, fazendo uma preleção que soava com uma lógica aparentemente válida.

Cristãos que são biblicamente ignorantes, ou que têm uma compreensão meramente superficial da Bíblia, são os primeiros candidatos para esses tipos de explicações. Exceto a maioria dos grupos orientais, tal como Hare Krishna, muitos membros das seitas citam numerosos "textos de prova" da Bíblia - retirados do contexto - para afirmar suas doutrinas.

As testemunhas de Jeová são famosas por sua habilidade de confundir seus oponentes, citando dezenas de versículos que parecem apoiar sua teologia estranha. Todavia, freqüentemente, os crentes não são hábeis para sustentar biblicamente suas próprias convicções e confrontar os falsos ensinamentos e interpretações impróprias. Outros são atraídos por "novas revelações" de seitas como a Igreja Apostólica da "Santa Vó Rosa" ou o profeta William Soto Santiago.

 

Exame individual:


O que você crê a respeito das doutrinas básicas (Bíblia, Trindade, Deus, Homem, Salvação, Espírito Santo, Igreja, Escatologia, Anjos), e por que crê assim? Você consegue sustentar suas convicções usando a Bíblia? Você está envolvido pessoalmente com um estudo diário e sistemático da Bíblia? Você conhece os princípios de uma sólida interpretação bíblica? Você lê livros e toma aulas de teologia, apologética e exposição bíblica?

 

Exame para a liderança da igreja:



Na sua pregação, o que tem mais ênfase e autoridade: a Bíblia ou as experiências espirituais? Você ensina as doutrinas básicas da fé cristã aos novos convertidos? Você tem planos de ensinar teologia, métodos de estudo bíblico, hermenêutica (interpretação bíblica) e apologética (a defesa da fé), nos sermões, Escola Dominical, escola bíblica de férias, ou outras aulas especiais?

 

2. Sua doutrina no dia-a-dia



A maior atração do Templo do Povo de Jim Jones era a aparente integração dos fiéis e o estilo de vida, que resultou em ação na ajuda para suprir as necessidades da comunidade. A igreja também demonstrava unidade com a integração racial. O Rev. Moon e a Igreja da Unificação têm atraído milhares de jovens em idade universitária porque ele promete aos seus seguidores uma maneira revolucionária para resolver os problemas do mundo e vencer o comunismo - o qual havia profetizado que suplantaria a democracia - como sabemos essa profecia falhou. Outros incontáveis jovens seguem a Igreja Mórmon porque ela oferece uma sociedade cooperativa que cuida das necessidades de seus adeptos através dos seus serviços de "bem-estar". Muitas pessoas procuram centros espíritas e terreiros de umbanda para resolver seus problemas particulares pelos conselhos que recebem das entidades espirituais.

Em contraste, as verdadeiras igrejas cristãs têm muitas vezes se desviado para uma doutrina divorciada da vivência prática do dia-a-dia. Em muitos casos, os cristãos falham em aplicar as verdades da Bíblia aos problemas do povo de uma maneira prática. Estamos tão inquietos quanto ao caminhar para um "evangelho social", que muitas vezes acabamos perdendo o equilíbrio entre a pregação do Evangelho e o socorro àqueles que passam necessidades.

 

Exame individual:


Você aplica o ensino bíblico à sua vida diária? Você já desenvolveu uma ética social cristã baseada na Bíblia? De que maneira você está envolvido em ajudar a suprir as necessidades de outra pessoa ou grupo - por exemplo: favelados, crianças abandonadas, ou viciados? Os seus amigos não crentes e vizinhos o conhecem como alguém que se preocupa com suas vidas e não apenas com suas almas?

Exame para a liderança da igreja:


Você ensina que a vida cristã é uma maneira completa de viver, que não enfatiza apenas o aspecto espiritual? Você encoraja as pessoas a demonstrar a fé ajudando outras pessoas? Você encoraja pessoas de outras raças ou níveis sociais a freqüentar sua igreja, ou não as recebe?

 

 

3. Seu senso de comunidade dentro da igreja local



Os crentes ex-membros do Templo do Povo testemunham que a amizade e o senso de comunidade os atraíram para aquela seita. Os moonistas demonstram tanta intimidade, polidez e amizade, que muitos jovens solitários querem aderir ao grupo. Outros são seduzidos pelos Meninos de Deus, atualmente conhecidos como A Família, por causa das promessas de segurança e relacionamentos íntimos - e até sexuais - sem aparentes compromissos.

Os mórmons aprendem vários métodos de ganhar novos adeptos pela amizade usando o folheto "Preciso de um Amigo". Ao menos na aparência, muitas seitas oferecem amor fraterno, sustento e aceitação. Achando sua igreja fria, e que não se preocupa com seus membros, ele se volta para outros grupos onde se sentirá mais confortável, íntimo e reconhecido.

 

Exame individual:



Com que freqüência você dá as boas-vindas aos visitantes de sua igreja e os contata durante a semana? De que forma você procura demonstrar amor fraternal às pessoas solitárias, com problemas, e doentes de sua igreja? Você convida pessoas ou famílias com quem você raramente mantém comunhão para jantar em sua casa, ou os visita caso faltem ao culto? Você compartilha seus conflitos e falhas com membros de sua igreja? Os irmãos de sua comunidade podem contar com você para enfrentar as duras provas da vida?

 

Exame para a liderança da igreja:



Você reserva tempo toda semana para que os membros da igreja possam compartilhar suas alegrias e necessidades uns com os outros? O que você está fazendo para promover um ambiente onde os membros sintam-se à vontade para compartilhar seus conflitos e falhas? Você incentiva as pessoas a comunicar suas dúvidas e procura ajudá-las a resolvê-las? Você conhece as necessidades do seu povo? O que você está fazendo para suprir estas necessidades?

 

4. Imaturidade ou amortecimento espiritual


Muitos crentes professos, que acabam entrando para uma seita, são crentes novos que não foram discipulados, ou são crentes antigos que se tornam bebês espirituais. A imaturidade os fez presas fáceis de seitas que usam a Bíblia e possuem um linguajar evangélico.

Crentes que estão vivendo para si mesmos em vez de se submeterem ao senhorio de Cristo podem ser fisgados por qualquer grupo que for simpático aos seus desejos carnais. Outros crentes são enganados por seitas como o Tabernáculo da Fé de William Branham. Muitas vezes, nossa ênfase acerca da sã doutrina tem tido a tendência de extinguir a alegria da fé cristã. Alguns têm perdido o equilíbrio da Igreja do primeiro século entre a ortodoxia e o gozo da nova vida em Cristo.

 

Exame individual:



Você está crescendo em sua fé? É Cristo o Senhor de sua vida, ou você está vivendo para si mesmo? Há equilíbrio entre doutrina e prática em sua vida? Você expressa a alegria de ser salvo?

 

 

5. Diminuição da ênfase da doutrina do sacerdócio do crente



Quase não existem ministros profissionais remunerados no mormonismo, qualquer membro tem pelo menos uma responsabilidade na seita. De fato, muitos milhares de seus jovens sentem-se honrados em gastar dois anos em serviço missionário de tempo integral. Todas as testemunhas de Jeová batizadas são ministros, e fazem visitas de porta em porta e 'doutrinam' nas praças várias horas por semana. Os novos moonistas são usados quase que imediatamente nas ruas para levantar fundos e fazer recrutamento. Nas seitas mais populares, cada pessoa individualmente faz parte do ministério, ela é importante e necessária.

Muitas igrejas evangélicas, em contraste, perderam a visão da doutrina do sacerdócio do crente. De acordo com a Bíblia, os cristãos são iguais perante Deus, e cada um tem a responsabilidade de servi-lo. Mas, em vez de todos os membros se envolverem no trabalho, freqüentemente apenas um pequeno número está exercendo o ministério. Os jovens, procurando por meios de expressar o seu idealismo, podem ser forçados a fazê-lo fora de suas igrejas.

Novos convertidos, geralmente não são solicitados para ajudar nos trabalhos da igreja. Há, também, uma tendência entre os cristãos de fazer os pastores e líderes de seminários de "gurus". Não exercendo seus privilégios e responsabilidades de estudar diretamente a Bíblia, eles aceitam sem raciocinar o que é pregado e ensinado. Alguns crentes habitualmente citam o que disseram outros homens, substituindo a Bíblia por suas palavras, como autoridade final. Esta atitude fortalece os meios para que um líder de uma seita possa dominar uma pessoa ou até uma congregação inteira.

 

Exame individual:


Você sabe qual é o seu dom espiritual? Como você o está usando? Você tem pelo menos uma responsabilidade na igreja? Você compara aquilo que lhe ensinam com a Bíblia? Você está centralizado na Bíblia ou num líder eclesiástico?

 

Exame para a liderança da igreja:


Como você está ajudando cada membro a descobrir e usar o seu dom espiritual? Todos os seus membros têm deveres e responsabilidades na igreja? Quais oportunidades de participação nos serviços da igreja estão à disposição para serem feitos por jovens ou novos convertidos? Quantas oportunidades você oferece para o seu povo tirar dúvidas sobre seus sermões e palestras?

 

 

6. Colapso da família



A desintegração da união familiar tradicional e o conflito das gerações na sociedade moderna não estão limitados aos não-crentes. A migração populacional dos meios rurais para os grandes centros urbanos tem colaborado para acelerar este processo. O colapso da família está se tornando cada vez mais proeminente entre os cristãos, tornando os jovens mais vulneráveis.

Os pais freqüentemente estão muito ocupados com seus empregos e atividades sem fim na igreja, para poder gastar tempo com a família. Em alguns lares cristãos, a comunicação e o saber ouvir entre os membros da família são raros. As crianças observam os seus pais falando de forma mais "bondosa" no templo do que em casa, e imediatamente os classificam de hipócritas.

Adolescentes e jovens em idade escolar, que recebem pouca atenção em casa, tendem a seguir grupos que possuem uma imagem de família. A seita Moon, a Família, e muitas seitas afro-brasileiras são grupos ávidos para compadecer-se por alguém nessa situação. Eles falam de seus grupos como famílias que oferecem tudo a uma pessoa que não está recebendo a devida atenção em casa. Com ênfase num forte programa de união familiar, o mormonismo atrai crentes que estão desiludidos devido à hipocrisia e a secularização que observam nas famílias cristãs.

 

Exame individual:


Quanto tempo você passa com sua família? Qual a sua melhor maneira de se comunicar e escutar os membros de sua família? Eles sabem que você os ama incondicionalmente, tanto com suas palavras como com suas ações? Pais, vocês mostram amor determinando regras e disciplina? Suas ações em casa refletem aquilo que vocês professam crer?

 

Exame para a liderança da igreja:


Você procura reservar pelo menos uma noite livre de todas as atividades e reuniões da igreja? Você incentiva as famílias de sua igreja a passarem tempo juntas? Que estímulo você oferece para que as famílias façam o culto doméstico?

 

7. Ignorância sobre as seitas


Muitas seitas são falsificações do Cristianismo. Num contato inicial com um membro A Família, ou outras seitas pseudocristãs, você concluiria facilmente que estaria falando com crente evangélico. Se um moonista bem doutrinado sabe que você é um cristão, ele vai tecer sua conversa de tal forma que soe como se fosse um cristão.

Outros, por falta de conhecimento, não percebem que certas entidades não sectárias - tais como a Ordem Rosa Cruz (AMORC), a Maçonaria, a Cultura Racional etc. - são de fato, religiões não cristãs. Algumas seitas orientais, como a Seicho-no-ie, e Arte Mahikari, aceitam pessoas de qualquer religião, facilitando assim o envolvimento de cristãos. Outras pessoas, até evangélicas, se envolvem com a astrologia, o "Método Silva", o uso de pirâmides, ou ioga, ignorando a origem ocultista delas. Contudo, a familiaridade com as doutrinas das seitas e seus métodos de recrutamento vai ajudá-lo a detectá-los e a livrar-se de ser enganado por eles.

 

Exame individual:


O que você sabe acerca das crenças e práticas das seitas mais destacadas? Você sabe como abordar os membros das seitas a fim de ganhá-los para Cristo? Você procura alertar seus familiares e amigos sobre o perigo das seitas para protegê-los?

 

Exame para a liderança da igreja:


Você dá aulas, ao menos uma vez por ano, aos membros de sua igreja sobre as doutrinas das seitas e como evangelizar os seus adeptos? Você informa ao seu rebanho sobre os novos grupos de seitas que estão ativos em sua região? Em que nível o alertar os santos está em seu ministério?

 

O Novo Testamento e os encontros fechados


Jesus levou seus discípulos para um retiro espiritual e cerca de 500 pessoas o acompanharam. Ele lhes ensinou as mesmas coisas. Não tinham eles grandes verdades conhecidas só por um grupo seleto. Paulo menciona que descrentes estavam presentes nas reuniões do Novo Testamento. 1 Co 14.16: "E se tu bendisseres apenas em espírito, como dirá o indouto o amém depois da tua ação de graças? Visto que não entende o que dizes."

Não há evidência de Paulo ser doutrinado por meio de grupos de células. Não há evidências de que eles se sentaram com Paulo e lhe disseram que ele se submetesse à autoridade deles. Não há evidência de qualquer "programa de supersubmissão".

 

Palavra de advertência


Qualquer programa de discipulado precisa estar voltado para Cristo e não para um líder humano. Em um discipulado verdadeiro, as pessoas devem ser moldadas à imagem de Cristo e não do líder do grupo. "Meus filhos, por quem de novo sofro as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós" (Gl 4.19). "Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso de ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus" (Hb 12.2). "E vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento segundo a imagem daquele que o criou" (Cl 3.10). "Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo" (Ef 4.15).

É muito fácil criticar as seitas ou as pessoas que saem das nossas igrejas para estes grupos; contudo, raramente fazemos um auto-exame de nós mesmos, de nossas igrejas, de nossas pregações e liturgias. Se você viu, diante destas questões, que o seu resultado foi fraco ou revelou fraquezas em sua vida ou ministério, planeje agora fortalecer tais áreas. Faça uma lista dos passos específicos a tomar e comece hoje! Também considere de que maneira você poderá fortalecer ou edificar seus irmãos crentes. Acima de tudo, ore! Ninguém está totalmente isento de ser enganado pelas seitas, mas a próxima pessoa que está prestes a tornar-se adepto de uma seita não deverá ser um crente professo. "Aquele, pois, que pensa estar de pé, veja que não caia" (1 Co 10.20).

Lin Johnson

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