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20/09/07
O
Que a Bíblia Diz?
Meu
caro irmão em Jesus Autor. Desculpe se encontrar uma palavra mais dura
dirigida a você, mas eu não consegui me conter com certos absurdos bíblicos
que você colocou abaixo com se fossem verdades de Deus. Tal como aconteceu
com as colocações do autor Flávio Martinez, da CACP, notei que, ardilosamente,
você se valeu de preceitos isolados, que se escolhidos fora do contexto
por inteiro, dão um sentido diferente do proposto pelos evangelistas.
Duvida? Então confira.
Tendo
exclusivamente a Palavra de Deus como norte, declaro que temo pelo seu
destino da eternidade, pois por seus escritos ou repasses, induz a erro
o homem incauto. Não sou eu quem julga assim, mas a Palavra de Jesus,
em Mateus, 5.18.colocado abaixo. Por isso, humildemente eu lhe peço que as
leia as minhas colocações, e depois, se puder me responda.
Minhas
colocações estão em AZUL, e as suas em negro.
No
Velho Testamento, Deus ordenou aos israelitas que santificassem o dia
do sábado e não trabalhassem nesse dia. Deveriam os cristãos de
hoje, também, descansar e adorar no dia do sábado? Muitos
grupos religiosos (Adventistas do Sétimo Dia, por exemplo) ensinam que
deveríamos.
Repito,
você acredita, mesmo, as barbaridades que escreveu abaixo, e sabe das
conseqüências de ensinar isso errado aos homens? Conforme o senhor,
Jesus Cristo, também Deus, era um incoerente mentiroso ao REAFIRMAR TODA
A LEI? Vamos ver o que Jesus afirmou sobre a Lei? Jesus afirma que
o mundo inteiro será destruído antes que o homem mude uma só letra das
Leis do Pai. SOMENTE ISSO JÁ MATA TODOS OS ARGUMENTOS CONTRA O SANTO SÁBADO
DE DEUS.
“Não
julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os destruir,
mas sim para os fazer cumprir. Porque em verdade vos digo: Passarão
os céus e a terra antes que passe da Lei um só jota
sem que tudo seja cumprido”. Determinações
do Senhor Jesus, em Mateus 5.17 e 18.
Vamos
ver o verso 19, logo em seguida ao 17 e 18, é claro? Pois em seguida,
Jesus explica de que Leis do Pai estava falando, e ainda agravou, mais
ainda a observância de certos Mandamentos do Pai:
“Aquele
que violar, UM DESTES MANDAMENTOS, posto que dos menores (portanto
inclusive o do sábado), OU ASSIM ENSINAR AOS HOMENS (como
o irmão em Jesus Autor faz hoje), será considerado mínimo no reino dos
céus. Aquele, porém, QUE OS OBSERVAR (a todos os Mandamentos) será grande
no reino dos céus”.
O
que a Bíblia diz?
Em
Êxodo, 20.8 Deus ordenou aos judeus que guardassem o dia do sábado (veja
nota 1). No
Novo Testamento, vemos que as leis do Velho Testamento eram para continuar
somente até a morte de Cristo. (Nas passagens seguintes,
a ênfase está acrescentada para esclarecer o sentido).
Meu
caro autor, o senhor teria a coragem de afirmar que o preceito abaixo,
bem claro, não tem valor algum? O Espírito Santo de Deus confirma
as Leis de Deus! Ou o senhor poderia afirmar, que Deus se enganou, pois
só se referia à nove preceitos dessas leis, ficando de fora somente o
preceito sabático?
“Destruím
Os cristãos continuaram a santificar os santos sábados de Deus,
mesmo após a morte de Jesus, como também depois da ressurreição:
Depois da morte de Jesus:
O sábado ia começar.
Ora, as mulheres que tinham ido da Galiléia
com Jesus, indo, observaram o sepulcro onde fora colocado o corpo de Jesus.
Voltando, prepararam aromas e bálsamos. NO SÁBADO, OBSERVARAM O REPOUSO,
SEGUNDO A LEI. Lucas, 23. 55 e 56.
Depois da Ressurreição:
1)
"... judeus
e gregos... entrando na sinagoga no dia de sábado...
rogavam que estas palavras fossem repetidas no dia de sábado seguinte...” Atos, 13.42 Não era nas sinagogas de judeus, pois esses,
de forma alguma, deixavam entrar nas sinagogas quem não fosse judeu legítimo,
no entanto, Paulo pregava aos judeus, gregos e outros pagãos.
2) “No sábado
seguinte, reuniu-se quase toda a cidade PARA OUVIR A PALAVRA DE DEUS...” “No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a
palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, se encheram
de inveja...” Atos, 13.
No Novo Testamento, vemos que as leis do Velho Testamento eram
para continuar somente até a morte de Cristo.
Meu
caro irmão em Jesus Autor. Essa colocação é o maior absurdo dos absurdos.
De acordo com o senhor, do Velho Testamento, que teria de ser a Palavra
de Deus eterna, temos de ficar a escolher preceitos e rejeitar outros?
Escolhemos preceitos que não venham a “atrapalhar e confundir” nossas
vidas e aceitar como Verdades os outros preceitos?
No
mais, o Evangelho afirma que somos todos nós os herdeiros da Antiga Aliança,
pois Deus não faz distinção de pessoas. Por isso, fica descartada a tese
de que Deus fez uma Lei para os nossos irmãos israelitas e estamos fora
do alcance dessa Lei.
Atos, 3.24. A pregação de Simão Pedro, já instruído pelo Espírito Santo de Deus, afirma que todos nós somos descendentes da Aliança, pois Simão Pedro falava para todo tipo de gente, ali convertida ao cristianismo:
”Vos sois os filhos dos profetas e da Aliança
que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência,
serão abençoadas todas as nações da Terra”.
O
Espírito Santo de Deus, por intermédio de Simão Pedro, em Atos dos Apóstolos,
3.25.
Pedro
não falava especialmente aos judeus, mas a todos os cristãos da Terra,
a todas as nações, a você Autor e mim também. Portanto, somos herdeiros
diretos também da Antiga Aliança, e os herdeiros herdam os direitos e
as obrigações. No caso, a obrigação de continuar a guarda do santo sábado.
Somos, sim, herdeiros das promessas e das obrigações dirigidas
por Deus aos israelitas:
“E, se sois de Cristo,
sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a Promessa”. Gálatas, 3.29.
Para
quem retruca que os sábados do Senhor “são coisas de judeus”, a Palavra
revela:
Pedro, então, tomou a palavra e disse: “
Efésios,
2.14 2 15
"Porque
ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede
da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu na sua carne a lei
dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si
mesmo um novo homem, fazendo a paz." Esta passagem mostra
que Cristo aboliu a "lei dos mandamentos". Desde
que a guarda do sábado era um destes mandamentos, e não foi incluída
no Novo Testamento, não necessitamos guardar o sábado.
Meu
caro amigo, você, o autor desses escritos, terá que se haver com Deus
no Dia Final, por tentar confundir os que se deparam com tais barbaridades
espirituais, com mais esse absurdo. Por que é um absurdo religioso? Porque
Cristo jamais aboliu as Dez Leis de Deus, e você bem sabe que Mateus,
5. 16, 17, 18 ,19 20,21....... legitima
toda a Lei, todos os Dez Mandamentos e os reafirma como absolutamente
eternos. Jesus afirma, categoricamente, com todas as letras, que o Universo
inteiro será destruído antes que uma só vírgula seja retirada da Lei do
Pai. Só isso mata a discussão do santo sábado do Senhor.
Vejamos,
agora, Efésios, 2.14 e 15. Esta passagem mostra que Cristo aboliu
a "lei dos mandamentos".
Aonde,
quando, como? A passagem citada por você está explicada de modo absolutamente
equivocada. Por que? Porque você tenta colocar as leis mosaicas provisórias,
as que Jesus veio para reformar, com as Dez Leis imutáveis de Deus.
Vamos
ler o texto de Efésios 2,
para ver a que Paulo se referia, ao falar da parede de separação?
Efésios, 2, começa afirmando que antes de Jesus, o homem estava morto
em seus delitos; que andava sob o domínio de Satanás; do mesmo modo que
ainda atua nos judeus que não aceitaram a Jesus; entre os quais esteve
Paulo, antes Saulo; mas que agora, por Jesus, foi libertado da escravidão
antiga; e que pela graça da fé todos serão salvos, e não das obras (as
ordenanças dos sacrifícios de sangue de bodes, conforme Hebreus, capítulo
9, por inteiro); e que antes, na lei antiga, não havia esperança, esperança
essa encontrada em Jesus; porque, PELO SANGUE DE JESUS FOI DERRUBADA A
PAREDE DE SEPARAÇÃO.
Ora,
meu caro autor, siga todos os versos de Efésios,
2, como segui, e verá que qualquer pessoa que não faz por anestesiar
a sua consciência, por comodidade humana, conclui que Paulo falava da
saída, do êxodo da lei antiga, para a nova lei, a lei do amor de Jesus,
que legitimou essa lei com seu próprio sacrifício corporal, com muita
dor, é claro.
O
senhor bem sabe a que leis Paulo se referia.
Basta ler o capítulo 9 de Hebreus para se inteirar disso. Conforme esse
capítulo, o judeu achava que estava justificado ao glorificar a Deus no
interior do templo, e depois se achava no direito de assassinar uma pobre
mulher ou um pobre Estevão pelo esfacelamento mortal. Os ritos no templo,
as obras citadas por Paulo, incluíam, o senhor sabe, a matança de bodes,
de bezerros e de touros, cujo sangue era aspergido sobre fiéis da Tora.
Também a circuncisão era obra da lei. PORTANTO, JESUS DERRUBOU O
MURO DA SEPARAÇÃO. Não da separação das Dez Leis de Deus, mas pela derrubada
da parede da separação, PERMITIU QUE TODOS AQUELES QUE ABANDONASSEM AS
LEIS, AS TRADIÇÕES JUDIAS, DO SANGUE DE BODES EXPIATÓRIOS, MIGRASSEM PARA
A RELIGIÃO DO AMOR, ONDE JESUS NOS REMIU COM SEU PRÓPRIO SANGUE, ABINDO
PARA NÓS OS PORTAIS DO CÉU.
Ou
teria o senhor, talvez mediante bloqueio mental de tantos anos, que faz
anestesiar a sua consciência, por comodidade humana, passageira, a coragem
de contestar preceitos tão claros?
Jesus
aboliu, pelo seu sangue, a lei dos mandamentos na forma de ordenança.
Que leis, e que ordenanças? Ora, qualquer pessoa de media inteligência,
lendo o Evangelho e meditando, certamente vai concluir que Paulo, ou o
Espírito Santo de Deus, não se referia às Dez Leis, mas sim às leis provisórias,
praticadas pelos judeus, que incluíam intervenção cirúrgica nos prepúcios
dos pênis; os sangue de bodes e de bezerros, sacrifícios vãos, que pecado
algum retiravam, e que na reforma da religião efetivada por Jesus, foram
substituídos por um só sacrifício, esse sim, absolutamente eficaz, na
redenção do mundo.
A
Lei antiga que Jesus removeu. Hebreus, 10.4:
“Porque é impossível que o sangue de touros e
de bodes remova pecados”.
Logo
em seguida, continuando, no verso 9 de Hebreus
10:
“...Remove o primeiro
para estabelecer o segundo...”
O
que quer dizer: remove as leis antigas, a dos sacrifícios de touros e
de bodes, para estabelecer a Lei do amor, de Jesus. Meu caro autor, Leia
Hebreus 9 por inteiro, e certamente concluirá isso. Depois disso,
que base bíblica tem para afirmar que por Efésios,
2,14 e 15, JESUS ESTAVA EXCLUÍNDO APENAS O SÁBADO, DOS DEZ MANDAMENTOS?
Por quem então, não todos? Por que escolher apenas o Quarto Mandamento
para exclusão, se é exatamente esse Mandamento que foi colocado como um
Sinal, entre Deus e o homem?
Esse
Sinal, o sábado santo, vai ser glorificado também no Fim dos Tempos. No
Dia D, a Arca da Aliança vai ser retirada do Santuário de Deus, onde está,
e vai ser exibida por toda a Terra, e todos a verão (ver abaixo). É certo
que a revelação do Apocalipse nos exorta à imensa importância da Arca,
e sabemos que na Arca da Aliança estão incólumes os DEZ MANDAMENTOS, então
eu pergunto ao caro autor: O senhor acha que na Arca estarão apenas nove
dos Dez Mandamentos? Não tem sentido algum, muito menos depois que Jesus
escreveu Mateus, 5.16, 17 e seguintes.
Os que trocaram o Dia de Deus pelo domingo, dizem que a Aliança
dada aos israelitas está antiquada, interpretando errado
Hebreus, insinuando, assim, que não valem mais as Dez Leis:
“Quando ele diz nova, está antiquada
a primeira. Ora, tudo o que se torna antiquado e envelhecido está prestes
a desaparecer”.
Hebreus, 8.13.
Acaso Paulo se referia aos Dez Mandamentos? Acaso as Dez
Leis de Deus poderiam ter ficado antiquadas e envelhecidas, e desaparecidas,
mesmo depois de Jesus ter revelado que poderá ser destruído todo o mundo
antes que passem as Leis de Deus? Se alguém pode pensar que sim, devemos
lembrar que no Dia da Vinda de Jesus, a Arca da Aliança aparecerá no Céu,
imponente, DENTRO DO SANTUÁRIO DE DEUS, para mostrar que as Dez Leis de
Deus são eternas:
“Abriu-se, então, o Santuário de Deus, que se acha no Céu, e
apareceu a Arca da Aliança, e sobrevieram relâmpagos, vozes, terremotos,
trovões e grande saraivada”.
Apocalipse, 11.19. De tão importantes que são as Dez Leis, estão
especialmente guardadas dentro do próprio Santuário de Deus e vai aparecer
a todos os viventes na Vinda de Jesus, conforme o Apocalipse.
Ora, o que haverá na Arca da Aliança de Deus senão as DEZ LEIS?
Qualquer cristão que se detém a meditar chegará à conclusão
de que se a Arca da Aliança — a que foi feita exatamente para a solene
guarda das Dez Leis — deverá surgir com esplendor no céu, no fim dos tempos,
é perfeitamente compreensível que dentro dela estarão incólumes as Dez
Leis de Deus aos homens, pelas quais Jesus fundamentou o cristianismo
e por elas seremos cobrados e julgados. Assim, também, o Apocalipse
vem a legitimar o sábado como o dia santificado por Deus. É fácil concluir
que a Arca da Aliança não poderá aparecer em triunfo no final dos tempos
se faltar nela dois dos mandamentos, principalmente o do sábado,
que foram gravados pessoalmente pelo dedo de Deus. Não há como alguém
contestar isso se usar de honestidade.
É perfeitamente compreensível, aqui, apesar de todas as forças
demoníacas contrárias, que temos de guardar TODOS os mandamentos de Deus
e não apenas uma parte deles. Isso inclui jamais se fabricar e cultuar
imagens, bem como a guarda fiel dos sábados santificados por Deus.
Ainda no Apocalipse, Moisés é citado como o
servo maior de Deus do Antigo Testamento e isso também legitima
todos os oráculos de Deus a ele, principalmente, é claro, as Dez Leis.
Sabemos que Moisés tem muito a ver com as Dez Leis.
Por
isso, ele (Jesus) é o mediador da Nova Aliança, afim de que, intervindo
a morte para a remissão das transgressões que havia na primeira aliança,
recebam a promessa da eterna aliança àqueles que têm sido chamados. Hebreus,
9.15
O
senhor poderia achar que nos Dez Mandamentos existem transgressões? Quais
são essas transgressões? Portanto, Paulo não falava dos Dez Mandamentos,
pois Jesus não legitimaria toda a Lei se houvesse resquícios de transgressões.
Ou o senhor acha que sim?
Romanos,
Conforme
a interpretação sua, meu caro autor, então agora podemos adulterar; honrar
imagens e estátuas; matar o semelhante e desobedecer
os santos sábados. Novamente o senhor joga por terra, as
afirmações de Jesus, também Deus, de que não veio à
Terra para interferir em nenhuma das leis de seu Pai. O que vale mais,
as diretas interpretações de Jesus, bem claras e definidas, ou as interpretações
confusas dos homens que procura brechas tentando “legitimar” os “santos”
domingos de Deus?
Novamente
o senhor autor se esquiva do texto por inteiro, pois logo em seguida,
no verso 12: Paulo afirma que A LEI É SANTA, E POR CONSEGUINTE O MANDAMENTO
É JUSTO E BOM.
“Destruímos nós a lei com a fé? Longe disso, antes confirmamos
a lei”. Romanos, 3.31.
O
mal maior dos que falam da extinção da lei, se esquecem de que havia duas
leis: As Leis de Deus e as leis mosaicas, dos sacrifícios de animais,
da circuncisão, dos ritos, dos exageros das obrigações dos sábados, que
proibiam até as curas aos sábados e se matavam quem fosse pego desobedecendo
os sábados; dos irmãos mais velhos terem de se casar com as viúvas
dos mais novos; da obrigatoriedade de se lavar as mãos antes das refeições;
das matanças por apedrejamento; das crenças pelas quais os ricos eram
os abençoados de Deus, exatamente por serem ricos, e os pobres os amaldiçoados
por Deus, exatamente por nada terem; e que se deviam amar os amigos e
odiar os inimigos; e que a religião de Deus se convergia apenas num grupo
seleto, e que por isso a salvação na eternidade era destinada somente
aos israelitas, e que os demais, pela ótica de Deus, eram vistos como
pagãos e cães humanos.
ESSAS
FORAM AS LEIS QUE PAULO TANTO REPRIMIU, AS MESMAS QUE JESUS VEIO ABOLIR,
E AS ABOLIU, grandiosidade ainda não percebida pela grande maioria dos
judeus, também os de hoje.
II
Coríntios,
"O
qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra,
mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.
A
letra mata? Mais um tremendo engano ao tentar atribuir as Palavras de
Paulo como se ele se referisse aos Dez Mandamentos. Vamos ler o contexto
por inteiro? Isso é absolutamente necessário, pois um verso às vezes perde
o sentido real se tomado à parte.
Nesse
capítulo 2, de II aos Coríntios, Paulo começa
por revelar que suas Cartas têm produzido frutos:
“Vós
sois a nossa Carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos,
estando já manifestos como Cartas de Cristo, ESCRITA NÃO COM TINTA, mas
pelo Espírito de Deus vivente, NÃO EM TÁBUAS DE PEDRA, mas em tábuas de
carne, isto é, nos corações”.
Paulo
explica que mais valem os exemplos, que palavras escritas:
“Vós
sois a nossa Carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos...”.
É
fácil concluir que Paulo não se referia aos Dez Mandamentos, pois se o
fizesse, os teria nomeado como o MINISTÉRIO DA MORTE. Ora, acaso um cristão
poderia imaginar, que Paulo, o maior dos apóstolos de Jesus, que deu sua
vida pelo seu Mestre, e que esse mesmo Mestre, também Deus, o mesmo que
legitimou, de modo irrevogável, irretratável e indiscutível, as Dez Leis
do Pai, se referiria a essas Dez Leis como sendo MINISTÉRIO DA MORTE?
Onde? Quando? De que forma? Só na cabeça dos tolos ou dos que tem a mente
bloqueada por interesse próprio, tentando se desvencilhar dos
santos sábados, ou para honrar as tradições humanas, ou para não perderem
seu cargo no templo (Nicodemos), ou para não
terem de enfrentar o mundo ao terem de guardar toda a Lei. Assim, como
sempre digo, preferem bloquear sua mente ao anestesiar as suas consciências.
E
se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de
glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés,
por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanescente,
como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque se
o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso
o ministério da justiça. Porquanto, na verdade, o que outrora foi
glorificado, neste respeito já não resplandece, diante da atual sobreexcelente
glória. Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais
glória tem o que é permanente." Aqui Paulo está comparando
o ministério da morte e da condenação com o ministério do Espírito e da
justiça. O ministério da morte estava desaparecendo,
mas o ministério do Espírito estava continuando. Mas qual era o
ministério da morte e da condenação que estava desaparecendo? Era
o ministério "gravado com letras nas pedras". Se
cremos no Novo Testamento, temos que acreditar que a revelação escrita
nas pedras, no Velho Testamento (os dez mandamentos), já morreu. Esta
passagem afirma isso claramente.
O
senhor acredita, mesmo em tal barbaridade? Quantos dos Dez Mandamentos
já morreram? Onde está a Palavra Eterna do Criador? Conforme o senhor, Jesus Cristo, também Deus,
era um incoerente mentiroso, ao REAFIRMAR TODA A LEI. Vamos ver
o que Jesus afirmou sobre a Lei?
“Não
julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os destruir,
mas sim para os fazer cumprir. Porque em verdade vos digo: Passarão
os céus e a terra antes que passe da Lei um só jota
sem que tudo seja cumprido”.
Determinações do Senhor Jesus, em Mateus 5.17 e 18 e seguintes,
até 40.
“Aquele
que violar, UM DESTES MANDAMENTOS, posto que dos menores (portanto
inclusive o do sábado), OU ASSIM ENSINAR AOS HOMENS (como o irmão em Jesus
Autor faz hoje), será considerado mínimo no reino dos céus. Aquele, porém,
QUE OS OBSERVAR (a todos os Mandamentos) será grande no reino dos céus”.
Em
seguida, Jesus se refere à alguns dos Mandamentos,
para deixar absolutamente claro que se referia às Dez Leis, e ainda para
legitimá-las, agravou ainda mais a forma de se obedecer a essas leis.
“A
Lei diz para não adulterar, mas digo que qualquer que cobiçar uma mulher....”.
Gálatas,
3.15. Gálatas 5.4.
Gálatas,
3.19 "Qual, pois, a razão de ser da lei?
Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente
a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão
de um mediador." Se a lei foi acrescentada até que Cristo veio,
então o domínio da lei parou quando Cristo veio.
Novamente
aqui não se podem tomar preceitos isolados, pois se deturpam as conclusões.
Então, com respeito a Gálatas, 3, comecemos pelo
verso 2:
“Quero
apenas isto de vós: Recebestes o Espírito pelas obras da lei, ou pela
pregação da fé?”.
Novamente
Paulo reprime a lei das obras e exorta à fé em Jesus Cristo, que veio
também para abolir tais leis antigas, já citadas acima, com detalhes.
Logo
em seguida, no verso 5:
“Assim,
pois, quando o Espírito vos concede milagres entre vós, são por obras
de lei ou pela fé?”. Novamente a abolição
das obras da lei em favor da Nova Aliança de Jesus.
Logo
em seguida, no verso 10, há maldições sobre os que se orientam e praticam
as leis das obras, as leis já descritas que Jesus veio abolir. Portanto,
de Jesus em diante morriam os sacrifícios de sangue de animais, os apedrejamentos,
as intervenções em pênis, as crenças e tradições antigas, para dar lugar
a uma religião limpa, uma Nova Aliança, pela qual Jesus se imolou para
ressaltar a importância dessa Nova Aliança.
Logo
em seguida, no verso 13:
“Cristo
nos resgatou da maldição da lei”.
Ora,
como Jesus nos resgataria da “MALDIÇÃO DOS DEZ MANDAMENTOS”?
Como Jesus nos resgataria da “MALDIÇÃO DOS SANTOS SÁBADOS DE DEUS”, tão
propagados por toda a Bíblia, direta e indiretamente? Diretamente também
pelo Evangelho? Sim, por vários preceitos, principalmente em Mateus, 5.17
até 40. Ao final desse trabalho, há outras alusões em que o Evangelho
da Nova Aliança legitima os santos sábados do Senhor.
Ainda
no verso 17, desse mesmo Gálatas, Paulo atesta que as Leis criadas havia
430 anos, não pode ser descartada jamais, pois somos herdeiros da promessa.
No
verso 19, Paulo se refere aos Dez Mandamentos como Leis que foram dadas
ao homem por causa de suas transgressões. Tanto que Moisés, com as primeiras
tábuas da Lei nas mãos, ao ver tanta corrupção humana, vendo Deus comparado
a um cabrito de ouro, e vendo homem se lançar em festas e em prazeres,
de tão irado, quebrou as tábuas da Lei. Sendo assim, o homem passou
a ter unicamente as Dez Leis como orientação. Matava-se um homem que fosse
surpreendido fazendo qualquer esforço aos sábados. Jesus veio quebrar
as tradições e os agravos e as altas dificuldades da vivência dessas Leis,
SEM RETIRAR A VALIDADE ABSOLUTA DE TODAS ELAS, conforme Mateus, 5.17 e
seguintes.
Paulo,
valorizando os Dez Mandamentos:
“Honra
a teu pai e à tua mãe. Esse é o primeiro mandamento com promessa”. Efésios, 6.2
Gálatas,
3.24 e 25 "De maneira que a lei nos serviu de aio
para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.
Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio."
A lei foi nosso instrutor, para levar-nos a Cristo, mas agora que Cristo
veio, "já não permanecemos subordinados ao instrutor".
Sim,
de fato fomos justificados pela fé, pois saímos dos ritos, normas e regulamentos de Hebreus, capítulo
9 e 10 para, com o evento Nova
Aliança, vivermos a Lei do Amor, mas não há nada aqui que exclua os santos
sábados de Deus. Mesmo porque, o Evangelho, o próprio Jesus, revela que
poderá ser destruído o Universo por inteiro antes que das Dez Leis possam
ser tirada ou modificada uma só Palavra.
Gálatas,
4.15. "Digo, pois, que durante o tempo em que o herdeiro é
menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo.
Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai.
Assim também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos
aos rudimentos do mundo; vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou
seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que
estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos."
A lei foi dada para a infância do povo de Deus. Cristo veio para
nos adotar como filhos e redimir-nos da lei.
Verso
3, desse mesmo Gálatas 4, que explica o que era a servidão
descrita:
“Assim
também, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos
do mundo”.
Novamente
aqui temos de ver o contexto por inteiro: Paulo falava da escravidão das
leis judias do apedrejamento, do sangue de bodes..
etc. do qual ele mesmo fazia parte, quando era menor, quando
pertencia e servia a religião da tradição judia, pois na época como servo
de satã, até mesmo sem saber, perseguia a matava adeptos da “seita do
nazareno”, e que tinha sido cúmplice passivo no apedrejamento de Estevão.
Paulo afirma que, como ele, todos os judeus deviam se libertar do jugo
da escravidão, em que ele próprio viveu, para integrar a religião
do Amor.
Gálatas,
4.24 e 31 "Estas cousas são alegóricas: porque estas mulheres são
duas alianças; uma, na verdade, se refere ao monte Sinai, que gera para
escravidão; esta é Hagar. . . . E assim, irmãos,
somos filhos não da escrava, e, sim, da livre." Neste trecho,
Paulo compara a lei dada no Sinai com Hagar
(a mulher escrava), e a nova aliança com Sara (a esposa livre).
Ele diz claramente que somos da mulher livre e não da mulher escrava.
Portanto, estamos sob a nova aliança e não sob a aliança do Monte Sinai,
que incluiu os dez mandamentos. Por favor, estude cuidadosamente
este assunto, por completo.
Portanto,
estamos sob a nova aliança e não sob a aliança do Monte Sinai, que incluiu
os dez mandamentos. Por favor, estude cuidadosamente este assunto,
por completo.
Meu
caro autor, acaso poderá achar que quem guarda e pratica os Dez Mandamentos
do Monte Sinai é servo do pecado? É o fim da picada, lendo-se o contexto
por inteiro de Gálatas, conforme colocado logo acima. No mais, o
senhor se confronta de modo altamente grave e nocivo ao pregar práticas
contrárias aos ensinamentos de Jesus. Jesus nunca revogou os dez Mandamentos,
que Ele próprio, com Deus, nos entregou pessoalmente no Monte Sinai. Ao
contrário, reafirmou a validade de TODOS ELES, em Mateus, 5,
e Ele próprio guardou TODOS OS DEZ MANDAMENTOS.
1)
Teve ao Pai como único Senhor.
2)
Não honrou a estátuas.
3)
Não tomou o Santo Nome do Pai em vão.
4)
Guardou todos os santos sábados, por toda a sua vida.
5)
Amou seus pais na Terra. Embebedou mais ainda os convivas de uma festa
só para não deixar sua mãe em dificuldades.
6)
Não matou.
7)
Não cometeu adultério.
8)
Não roubou.
9)
Não produziu falso testemunho, apesar de que, na sua ótica, meu caro autor,
produziu, sim, falso testemunho ao declarar que Jesus aboliu as Leis do
Pai, já que está claro, em Mateus, 5, que as
Leis do Pai são eternas.
10)
Não cobiçou coisa algum de ninguém.
Quanto
a Jesus guardar os sábados, está escrito aqui pelo senhor:
Jesus
guardou o sábado. Certamente que sim. Jesus era um judeu nascido
sob a lei Gálatas, 4.4 e portanto obedeceu a todas as leis do Velho Testamento.
Jesus foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote, pela
purificação, guardou a Páscoa, etc. (Lucas, 2.21 e Lucas, 5.12.
Mateus, 26.18 e 19. Mas quando Jesus morreu,
ele inaugurou a nova aliança e revogou a velha. Se o fato que Jesus
guardou a Páscoa não prova que nós também deveríamos guardá-la, então
o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo
também.
Ora,
meu caro autor. Jesus guardou, legitimou e ensinou a guardar os sábados,
tanto pelos seus exemplos como por suas Palavras, mas essa realidade de
Deus só teve validade até o momento de sua morte? Mas que declaração mais
sem nexo. Jesus não inaugurou a Nova Aliança somente no momento de sua
morte. Jesus inaugurou a Nova Aliança no momento em que nasceu.
Pois por seu nascimento nos mostrou a imensa importância de ser pobre,
de ser humilde, de ser manso, de ser perseguido em favor do Santo Nome
de Deus, pois quando veio, pela tradição das leis judias, viam o pobre
como um amaldiçoado e os ricos como abençoados.
JESUS
GUARDOU O SÁBADO COMO EXEMPLO ao cristão, pois de outra forma estaríamos
a pensar:
“Ora,
Jesus era um incoerente? Um enganador?
Mostra um modo de vida como exemplo, mas no momento de sua morte tal exemplo
perderia a validade? É o fim da picada tal declaração! Jesus Cristo, já
grande e sábio, ao guardar os sábados não estaria praticando uma grande
mentira, ao saber que futuramente estaria a abolir tal exemplo, sabendo
que o sábado era uma coisa altamente nociva, perante Deus? Isso não tem
qualquer respaldo bíblico. Portanto, o senhor está completamente
enganado!
O
sábado é nocivo? Para mim, não, é sagrado, mas foi o senhor mesmo que
escreveu ou transcreveu isso em seu site, ao nomear nocivos os Dez Mandamentos
de Deus.
....então
o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo
também.
Mas
que alta incoerência! Todos sabemos que tudo o que Jesus disse e
praticou nessa Terra nos foi dado como exemplos a serem seguidos. Os exemplos
de Jesus valeram muito mais que suas Palavras, pois se só tivesse proferido
Palavras, sem que ele próprio as tivesse vivido, hoje não haveria cristianismo.
Ou o senhor acha que sim?
Gálatas,
5.4. "De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos
na lei, da graça decaístes." A conseqüência
da volta para a lei é que decaímos da graça
Já
respondido acima.
Hebreus,
7.10.
Hebreus,
7.12. "Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há
também mudança de lei." A lei foi mudada.
Vamos
ver, no contexto por inteiro, a que Paulo se referia?
O
capítulo 8, de Hebreus termina assim:
“Quando ele diz Nova
(Nova Aliança), torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado
e envelhecido está prestes a desaparecer”.
O
próximo versículo já se situa no capítulo 9.1, que nada mais é que a continuação
da explicação do que se tornou antiquado:
“Ora, a primeira aliança também tinha preceitos,
cuja parte anterior, onde estavam o candeeiro, a mesa e a exposição de
pães, no chamado o Santo Lugar”.
“Por trás do segundo véu.....” aí se seguem as explicações minuciosas das ordenanças, regulamentos
e ritos, os sacrifícios de animais e aspersões de sangue no interior do
templo, EXTINGUIDOS NA NOVA ALINAÇA DE JESUS, TORNANDO ANTIQUADA A PRIMEIRA.
Abaixo mais especificada.
Hebreus,
7.18:
“Portanto,
por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa da sua fraqueza
e inutilidade”.
Acaso
dá para imaginar Paulo, o agente maior do Espírito Santo de Deus afirmar
que os Dez Mandamentos são fracos e inúteis? Só na cabeça dos desavisados.
Então sigamos em frente para entender a que Paulo se referia, quanto à
fraqueza e inutilidade:
“Com
efeito, nos convinha um Sumo Sacerdote, santo, inculpável, sem mácula,
separado dos pecadores, e feito o mais alto nos céus, que não tem necessidade,
como os sumos sacerdotes, DE OFERECER, TODOS OS DIAS SACRIFÍCIOS, primeiro
por seus próprios pecados, depois pelos do povo, porque Ele fez isso de
uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu”.
Continuando,
Paulo descreve os regulamentos da Primeira Aliança, que foi substituída
pela Nova Aliança, do sacerdócio antigo substituído pelo novo, conforme
a seguir, no capítulo de Hebreus, 9, verso
11:
“MAS CRISTO VEIO COMO O GRANDE SACERDOTE DAS COISAS BOAS
QUE JÁ ESTÃO AQUI. A TENDA
QUANDO
CRISTO VEIO E ENTROU, UMA VEZ POR TODAS, NO LUGAR SANTÍSSIMO, ELE NÃO
LEVOU CONSIGO O SANGUE DOS BODES OU DE BEZERROS. PELO CONTRÁRIO, ELE OFERECEU
SEU PRÓPRIO SANGUE E CONSEGUIU PARA NÓS A SALVAÇÃO ETERNA. O
SANGUE DE BODES OU DE TOUROS E AS CINZAS DA BEZERRA QUEIMADA ERAM ESPALHADAS
SOBRE AS PESSOAS IMPURAS... SE É ASSIM, IMAGINEM,
ENTÃO, QUANTO MAIOR AINDA É O PODER DO SANGUE DE CRISTO....”.
Ao
final do capítulo 8, de Hebreus, está colocado:
"E
quando Deus fala da Nova Aliança, é porque Ele já tornou velha a primeira.
E o que está ficando velho e gasto, tende
a desaparecer!”.
Logo
em seguida, no primeiro verso do capítulo seguinte. o
capítulo 9, vem a explicação do que foi extinto:
"A
Primeira Aliança tinha leis sobre a adoração e tinha, também, um
santuário construído por seres humanos, onde se adorava a Deus. Foi armada
uma tenda dividida em duas partes. Na parte da frente, chamada Lugar Santo,
ficavam o candelabro e a mesa com pães oferecidos a Deus. Atrás da segunda
cortina ficava a parte que era chamada Lugar Santíssimo..."
Hebreus,
7.18 e 19. "Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança,
por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou
cousa alguma) e, por outro lado, se introduz esperança
superior, pela qual nos chegamos a Deus." A antiga aliança
foi revogada.
Como
expliquei biblicamente acima, as ordenanças dos ritos judaicos, que usavam
sangue de bezerros e de touros, aspergindo-os sobre os do templo, foram
revogados na Nova Aliança de Jesus, exatamente por causa da sua inutilidade. Foram revogadas as leis constantes do capítulo
9. Todas elas. Não deixe de ler. É bem interessante. Sei que já
leu, mas deve ler de novo.
Hebreus,
Já
respondido a contento acima. Os defeitos da Antiga Aliança estão descritos
no capítulo 9 e 10 de Hebreus, E NADA TÊM A VER COM AS DEZ LEIS ETERNAS DO SENHOR.
No mais, as Dez Leis de Deus jamais
ficarão velhas e obsoletas, depois de Jesus ter reafirmado que poderá
o mundo ser varrido do Universo antes que se possa mexer nas Leis.
Temos uma nova aliança. Por que voltar para a velha?
Trata-se
de uma pergunta sem nexo. Depois do Jesus da graça, como poderemos voltar
a matar bois e bodes nos templos e espalhar o sangue deles por sobre os
fiéis? Depois do Jesus da graça, como poderemos voltar aos tempos antigos
onde o filho mais velho era obrigado a casar-se com a viúva de um seu
irmão falecido, mesmo que essa viúva cunhada tivesse vários filhos? Como
poderemos a apedrejar uma mulher adúltera ou outro miserável?
Como poderemos voltar a matar um homem apanhado em trabalho aos
sábados? Como poderemos voltar a nem se poder acender o fogo do fogão
aos sábados? Como poderemos voltar a deixar um doente sem atendimento,
porque esse dia é um sábado?
No sábado circundais um homem (operação de fimose), e se um homem pode
ser circundado em dia de sábado, para que a Lei de Moisés não seja violada,
por que vos indignais contra mim, pelo fato de eu ter curado, num sábado,
ao todo, um homem?”
Jesus, em João, 7.22 e 23.
Hebreus,
9.4. "Ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso, e
a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna
de ouro contendo o maná, a vara de Arão, que floresceu, e as tábuas da
aliança." A aliança a que ele tem
se referido inclui as "tábuas da aliança": os dez mandamentos.
Mais
uma vez você é contra os Dez Mandamentos. Meu caro autor, o senhor não
é nenhum tolo ou desavisado e tenho a certeza de que sabe discernir. Então
leia o capítulo 9, de Hebreus por inteiro, e verá do que Paulo tratava.
No caso que colocou, Paulo começava a descrição das cerimônias e ritos
praticados pelos fariseus, ou sacerdotes, no interior do templo. Nessas
cerimônias, o destaque maior eram as tábuas da lei, desenhadas ou copiadas.
Siga em frente e verá, pelo inteiro contexto, que Paulo mostrava que o
sacerdócio antigo, o de sacrifícios e ritos vãos, deu lugar a um só Sacerdote,
que por ele jamais precisaremos repetir sacrifícios, pois Ele já sacrificou-se,
de uma vez por todas.
Colossenses,
2.16 e 17.
"Ninguém,
pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua
nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam
de vir; porém o corpo é de Cristo."
Talvez seja este o texto mais importante de toda esta discussão, porque
ele claramente menciona o dia do sábado como parte da sombra que foi substituída
por Cristo. (Veja Notas 3 e 4). O sábado não é, para nós, hoje, mais parte
do padrão de Deus do que a conservação do festival da lua nova.
Ambos foram partes da aliança do Velho Testamento, que foi substituída
pela nova aliança de Cristo.
Não.
Os que tentam fugir das obrigações do santo sábado,
se valem disso para anestesiar as consciências, mesmo porque, Jesus
já havia legitimado, de modo absoluto, a validade dos santos sábados.
Como imaginar um Jesus tão incoerente, a ponto de afirmar que todas
as estrelas cairão do Céu, arrasando todo o Universo, antes que se possa
tirar das Leis uma só letra, e depois desdizer isso? Deus jamais
erra! Ou o senhor acha que pode errar?
Vamos,
pois, entender o que Paulo tentou nos repassar:
"Deus
perdoou todos os nossos pecados e anulou a conta da nossa dívida, COM
OS SEUS REGULAMENTOS QUE NÓS ÉRAMOS OBRIGADOS A OBEDECER. ELE ACABOU COM
ESSA CONTA, PREGANDO-A NA CRUZ”. Hebreus, 2.14
A
seguir, Paulo fala desses regulamentos, os quais Jesus veio, também, para
reformar:
"Portanto, QUE NINGUÉM FAÇA LEIS sobre
o que vocês devem comer ou beber, sobre os dias santos, as festas da lua
nova, e sobre o sábado”.
O
que quer dizer: PORTANTO, QUE NINGUÉM INVENTE
LEIS SOBRE O QUE DEVEM COMER, OU O LEIS SOBRE O QUE DEVEM BEBER, E QUE
NINGUÉM INVENTE LEIS SOBRE OS DIAS SANTOS. QUE NINGUÉM INVENTE LEIS
SOBRE AS FESTAS DA LUA NOVA. QUE NINGUÉM INVENTE LEIS SOBRE O SÁBADO.
Na
dúvida, entre a minha interpretação e a sua, vamos fazer de Jesus, e do
Evangelho, o nosso árbitro?:
“Não
julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os destruir,
mas sim para os fazer cumprir. Porque em verdade vos digo: Passarão
os céus e a terra antes que passe da Lei um só jota
sem que tudo seja cumprido”. Revelações
do Senhor Jesus, em Mateus 5.17 e 18.
“O
que não crê no Filho de Deus, faz de Deus mentiroso”. Advertência
de Deus em I João 4.2.
Novamente
o Evangelho legitimando os Dez Mandamentos e, opor conseqüência, o sábado:
“Porque
qualquer que guarda toda a Lei, mas tropeçar num só ponto dela, se torna
culpado de todas”. Tiago, 2.10.
“E, se sois de Cristo, sois descendentes
de Abraão e herdeiros segundo a Promessa”. Gálatas, 3.29.
Os
cristãos de hoje têm que seguir o Novo Testamento, que não ordena que
qualquer dia seja completamente posto de lado como um dia de descanso,
mas sim, mostra o padrão dos cristãos reunindo-se para adorar
juntos nos domingos (Atos, 20.7. I Coríntios.
16.1 e 2. (Veja Notas 5 e 6).
Em Atos dos Apóstolos, 20.7: “No primeiro dia da semana, estando todos
reunidos para partir o pão...”.
Atos dos Apóstolos, acima, e 2.42 abaixo, nos mostra que partir
o pão entre os cristãos significava repartir a comida entre eles, mas
se tal versículo, em Atos, 20.7 pode conter indícios da guarda domingo
pelos discípulos de Jesus, perde toda a consistência e não tem força alguma
frente às conclusivas revelações de Jesus em Mateus, 5.17 e 18 e outras
já citadas. A despeito disso, partir o pão, ali, não revela, em sentido
absoluto, o ato de estarem a praticar a divisão do pão como na última
ceia de Jesus. Quanto a essa divisão do pão, sabe-se que depois
que Jesus elevou-se ao céu deixou a mensagem: “Voltarei a vós antes
que passe esta geração”. Isso foi o motivo maior que levou os
cristãos emergentes a praticarem a caridade de doação em alto grau como
nunca havia havido e como jamais se repetirá até a consumação dos séculos.
Imaginando um fim do mundo bem próximo, freqüentemente, conforme a Bíblia,
tomados pelo temor, os cristãos vendiam suas propriedades, reuniam-se com os apóstolos e repartiam com quem tinha menos
tudo o que tinham a mais. Conforme Atos dos Apóstolos está claramente
revelado que eram freqüentes as reuniões nas quais partiam o pão e dividiam
tudo o que tinham, inclusive a alimentação:
Perseveraram na doutrina dos apóstolos, nas reuniões comuns,
na fração do pão e nas orações. Toda gente estava com temor. Atos dos Apóstolos, 2. 42.
Vejamos
exemplo maior nas Escrituras de que partir o pão na Igreja Primitiva NÃO
significava a distribuição do pão como a atual missa ou a Eucaristia:
“TODOS OS DIAS, freqüentavam em perfeita
harmonia e, PARTINDO O PÃO PELAS CASAS, TOMAVAM
A COMIDA COM ALEGRIA, e sendo bem vistos pelo povo. Atos
dos Apóstolos, 2.42
“No primeiro dia da semana, cada um de vos ponha de parte,
em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando para que não se faça
coleta quando eu tiver chegado. Enviarei, por carta, para que sejam levadas
as vossas dádivas à Jerusalém, aos que necessitam”. I Carta aos Coríntios,
Aqui está bem claro que partir o pão na Igreja primitiva não
significava realizar missas como a atual Eucaristia, mas, sim, obedecer
fielmente os preceitos de Jesus quanto à caridades
real, no qual os menos favorecidos eram beneficiados. Por isso, a alegação
de que os apóstolos guardavam o domingo, pois “nesse dia partiam o pão”
é pura enganação para tentar justificar esse erro grave do catecismo.
Atos, 5, inteiro, há notáveis
exemplos, contundentes e esclarecedores, sobre a divisão do pão entre
os primeiros cristãos.
Na verdade, Paulo pregava TODOS OS DIAS e, por isso, as reuniões
não tinham de ser necessariamente realizadas aos sábados ou aos domingos.
Mas as inserções em Atos dos Apóstolos 13.14 e 41, sim, nos revelam
claramente que os cristãos praticavam o culto de ADORAÇÃO aos
sábados, e não apenas reuniões de divisões de bens ou de partilhas
de pão. Todo o exposto, aliado, principalmente, ao preceito em Mateus,
5.17, invalida qualquer argumento contrário. Disse ao meu autor que quem
tentar argumentar tal Verdade invocando qualquer tradição não estará praticando
a honestidade.
“... Resta, portanto, o sabatismo para o povo de Deus”. Hebreus, 4,
Nota
1:
Muitas
passagens mostram que o mandamento para guardar o sábado foi dado somente
aos judeus. Por exemplo:
Êxodo,
O sábado era só para os judeus.
O
QUE? Ora, que declaração mais ridícula!!!! ONDE
ESTÁ, NAS ESCRITURAS, QUE OS MANDAMENTOS SÃO PARA NÓS, MENOS O SÁBADO,
DESTINADO SOMENTE AOS JUDEUS?
Onde fica a Palavra de Deus quando afirma que Deus não faz distinção
de pessoas? Onde está sua capacidade de discernimento, meu caro autor?
Acaso Deus faz distinção de pessoas? No seu caso, está se opondo à Palavra
de Deus que revela que Deus não tem dois pesos e duas medidas:
Pedro,
então, tomou a palavra e disse: “
Ainda
no verso 17, desse mesmo Gálatas 3, Paulo atesta
que as Leis criadas havia 430 anos, não pode ser descartada jamais, pois
somos herdeiros da promessa.
“E, se sois de Cristo,
sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a Promessa”. Gálatas, 3.29.
“Digo-lhe- isto: UMA ALIANÇA ANTERIORMENTE FIRMADA POR DEUS, a lei
que veio 430 anos depois, NÃO A
PODEREIS SUBROGAR, DE FORMA QUE VENHA A DESFAZER A PROMESSA” São Paulo apóstolo maior, em Gálatas, 3.17
Então, meu amigo, conforme a Palavra
de Deus, somos herdeiros naturais dos Dez Mandamentos, de todos os Dez.
Deuteronômio,
Só
na sua tradução particular, porque a Palavra de Deus, que não concede
exceções, revela que Ele não faz distinções de pessoas. Se não herdamos
os sábados, não herdamos os Dez Mandamentos, nem os Salmos, nem Isaías,
Jeremias, nem os demais livros antigos, todos
escritos pelos judeus.
Ezequiel,
Só
na sua tradução particular, porque a Palavra de Deus, que não concede
exceções, revela que Ele não faz distinções de pessoas. Se não herdamos
os sábados, não herdamos os Dez Mandamentos, nem os Salmos, nem Isaías,
Jeremias, nem os demais livros antigos, todos
escritos pelos judeus.
Às
vezes, os adventistas mostram que Deus descansou no sétimo dia da criação
(Gênesis,
Realmente
Deus não ordenou aos homens para que copiassem o seu
exemplo, mas também não disse para não guardarem os santos sábados, pelo
menos até Moisés. Sabe-se, por certo, que o homem tinha de descansar pelo
menos um dia da semana, então, qual seria o dia mais indicado para esse
descanso? Entende-se, facilmente, que quem tinha temor a Deus, descansaria
no dia em que Ele descansou. Ou será que o senhor não pensa assim? Descansariam, então, numa quinta-feira?
Nota
2:
Há
diferença entre lei moral e lei cerimonial?
O
Novo Testamento mostra que os cristãos não estão mais sob a obrigação
de guardar a lei do Velho Testamento. Os adventistas e outros tentam
escapar do significado destes textos, inventando a diferença entre a
lei moral, que eles chamam a lei de Deus, e a lei cerimonial, que
eles chamam a lei de Moisés. Normalmente, eles ensinam que a lei
cerimonial foi abolida por Cristo (assim não guardamos a Páscoa nem oferecemos
sacrifícios de animais) mas a lei moral ainda está vigente. Esta distinção não
está na Bíblia.
Não
há porque tentar “escapar” desse texto, pois não é tão significativo para
o cristão, que os exemplos de Jesus guardando os sábados e os legitimando.
A
Bíblia usa as expressões lei do Senhor e lei de Moisés, sem fazer distinção,
nos mesmos casos:
II
Crônicas, 34.14. "Quando se tirava o dinheiro que se havia
trazido à casa do Senhor, Hilquias, o sacerdote, achou o Livro da Lei do Senhor, dada
por intermédio de Moisés."
·
Esdras 7:6 "Ele era escriba versado na lei de Moisés, dada
pelo Senhor Deus de Israel; e, segundo a boa mão do Senhor seu Deus, que
estava sobre ele, o rei lhe concedeu tudo quanto lhe pedira."
·
Neemias,
·
Neemias 10:29 "Firmemente aderiram
a seus irmãos, seus nobres convieram numa imprecação e num juramento,
de que andariam na lei de Deus, e que foi dada por intermédio de Moisés,
servo de Deus; de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do
Senhor, nosso Deus, e os seus juízos e os seus estatutos."
Em
diversas ocasiões,"mandamentos cerimoniais"
eram chamados de lei do Senhor: Sacrifícios de animais, sacerdócio,
dias de festas (2 Crônicas 31:3-4), a festa dos tabernáculos
(Neemias 8:13-18), a consagração dos primogênitos
e as oferendas para purificação depois do parto (Lucas 2:23-24).
Em outras ocasiões, as leis morais eram ditas como vindo de Moisés.
Por exemplo, o mandamento para honrar os pais (Marcos 7:10). Para
simplificar, a distinção entre a lei cerimonial de Moisés e a lei
de Deus é uma invenção da teologia adventista. Não é encontrada
na Bíblia.
Engraçado!
Ou dramático! Acima o senhor afirmou que os Dez Mandamentos foram dados
aos judeus, e que o cristão não precisa guardar esses mandamentos, exemplo
maior o do sábado, pois “são coisas de judeus”, mas agora o senhor invoca
as “coisas de judeus” para tentar escapar da dificuldade da observação
dos sábados.
Se
o cristão não precisasse, mais, se orientar pelos Dez Mandamentos, então
o Espírito e Deus é altamente incoerente, ao legitimar qualquer
dos Dez Mandamentos:
O
Espírito Santo de Deus valorizando os Dez Mandamentos:
Honra
a teu pai e à tua mãe. Esse é o primeiro mandamento com promessa. Efésios, 6.2 (os demais são
sem promessa, mas continuam a valer até a consumação dos séculos). No mais, está absolutamente claro que o Evangelho
citava duas leis. As Leis de Deus, os Dez Mandamentos de Mateus, 5.17
e as leis mosaicas, obsoletas, extintas por Jesus no cristianismo, como
está bem claro no capítulo 9 de Hebreus, por inteiro.
Nota
3:
O
dia do sábado de Colossenses, 2.16. é o sábado semanal.
Algumas
vezes, quando confrontados com Colossenses 2:16,
que ensina que o dia do sábado foi uma parte da sombra que foi substituída
por Cristo, os adventistas replicam que Colossenses
2:16 está se referindo aos "sábados anuais", e não aos "sábados
semanais." A verdade é que o termo sábado é usado na Bíblia
quase exclusivamente para os sábados semanais e é a própria palavra usada
pelo Senhor quando ele deu os dez mandamentos. A única festa anual,
para a qual a palavra sábado foi aplicada, é o Dia da Expiação (Levítico 16:31-32).
Olhem
cuidadosamente a lista dos tipos de "sombra" em Colossenses,
2.16. "comida e bebida, ou dia de festa,
ou lua nova, ou sábados". Depois de mencionar comida e bebida,
ele (Paulo) também menciona festas (celebrações anuais), lua nova (celebrações
mensais) e sábados (celebrações semanais). [E, interessante, muitos
adventistas tentam manter as mesmas regras do Velho Testamento sobre comida
(estude Marcos 7:19 e Atos 10:9-16)]. Repetidamente, este
agrupamento anual, mensal e semanal (às vezes diário) de festas
é feito na Bíblia:
·
1 Crônicas 23:30-31 "Deviam estar
presentes todas as manhãs para renderem graças ao Senhor, e o louvarem;
e da mesma sorte à tarde. E para cada oferecimento dos holocaustos
do Senhor, nos sábados, nas luas novas, e nas festas fixas, perante o
Senhor, segundo o número determinado."
·
2 Crônicas 2:4 "Eis que estou para edificar a casa ao nome
do Senhor meu Deus e lha consagrar, para queimar perante ele incenso aromático,
e lhe apresentar o pão contínuo da proposição, e os holocaustos da manhã
e da tarde, nos sábados, nas luas novas e nas festividades do Senhor nosso
Deus; o que é obrigação perpétua para Israel."
·
2 Crônicas 8:13 "E isto segundo o dever de cada dia, conforme
o preceito de Moisés, nos sábados, nas luas novas e nas festas fixas,
três vezes no ano: na festa dos pães asmos,
na festa das semanas e na festa dos tabernáculos."
·
2 Crônicas 31:3 "A contribuição que fazia o rei da sua própria
fazenda era destinada para os holocaustos, para os da manhã e os da tarde,
e para os holocaustos dos sábados, das luas novas e das festas fixas,
como está escrito na lei do Senhor."
·
Neemias 10:33 "Para os pães da proposição,
e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos
sábados, das luas novas, para as festas fixas, e para as cousas sagradas,
e para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para
toda a obra da casa do nosso Deus."
·
Ezequiel 45:17 "Estarão a cargo do príncipe os holocaustos,
e as ofertas de manjares, e as libações, nas festas, nas luas novas e
nos sábados, em todas as festas fixas da casa de Israel:
ele mesmo proverá a oferta pelo pecado, e a oferta de manjares, e o holocausto,
e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel."
·
Oséias 2:11 "Farei cessar todo o seu gozo, as suas festas,
as suas luas novas, os seus sábados e todas as suas solenidades."
Paulo
usa o mesmo agrupamento em Colossenses 2:16. Por que haveria alguém de torcer suas
palavras para fazer com que significasse festas anuais quando ele fala
de sábados?
Colossenses, 2.16, realmente
citava os santos sábados de Deus:
Portanto, QUE NINGUÉM FAÇA LEIS sobre o que vocês devem comer ou beber,
sobre os dias santos, as festas da lua nova, e sobre o sábado”.
O
que quer dizer: PORTANTO, QUE NINGUÉM INVENTE
LEIS SOBRE O QUE DEVEM COMER, OU O LEIS SOBRE O QUE DEVEM BEBER, E QUE
NINGUÉM INVENTE LEIS SOBRE OS DIAS SANTOS. QUE NINGUÉM INVENTE LEIS
SOBRE AS FESTAS DA LUA NOVA. QUE NINGUÉM INVENTE LEIS SOBRE O SÁBADO.
Na
dúvida, entre a minha interpretação e a sua, vamos fazer de Jesus, e do
Evangelho, o nosso árbitro?:
“Não
julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os destruir,
mas sim para os fazer cumprir. Porque em verdade vos digo: Passarão
os céus e a terra antes que passe da Lei um só jota
sem que tudo seja cumprido”. Revelações
do Senhor Jesus, em Mateus 5.17 e 18.
“O
que não crê no Filho de Deus, faz de Deus mentiroso”. Advertência
de Deus em I João 4.2, portanto, cuidado!
Nota
4:
O
significado espiritual do sábado
O
dia do sábado era uma sombra da realidade espiritual trazida por Cristo
(Colossenses 2:16-17). O sábado significa
descanso e libertação do trabalho: Cristo
trouxe o descanso e a libertação do pecado. Jesus é o descanso para
o qual a sombra do sábado apontava (Mateus 11:28-30). Mesmo a libertação
e o descanso que Jesus nos dá agora são apenas uma antecipação do descanso
verdadeiro que os cristãos experimentarão no céu (Hebreus 4:9).
Nota
5:
Os
primeiros cristãos adoravam no domingo
Mas
que absurda declaração a sua, autor. Não há nada que possa fazer para
valer esse desatino doutrinal. Vejamos abaixo as razões.
A
Igreja Primitiva ADORAVA AOS SÁBADOS, e não no primeiro dia da semana:
"...
judeus e gregos...
entrando na sinagoga no dia de sábado... rogavam que estas palavras
fossem repetidas no dia de sábado seguinte...”
Atos, 13.42
NO
MAIS, você, meu caro autor, PODERIA JULGAR QUE CRISTO SERIA UM INCOERENTE,
QUANDO DISSE QUE O MUNDO INTEIRO SERÁ DESTRUÍDO ANTES QUE SE MEXA NUMA
LETRA DA LEI, E DEPOIS ELE MESMO ANULARIA UM DOS PRINCIPAIS MANDAMENTOS?
Medite, servo de Deus!!!! Não tem cabeça??????
Pra
que a Igreja Primitiva mexeria com o sábado, depois dessa determinação
eterna de Jesus?
A
Igreja Primitiva santificava os sábados e não os domingos, tanto antes
quanto depois da ressurreição de Jesus.
“No
sábado seguinte, reuniu-se quase toda a cidade PARA OUVIR A PALAVRA
DE DEUS...” “No sábado
seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus,
mas os judeus, vendo aquela concorrência, se encheram de inveja...” Atos, 13.
Esse último versículo descrito nos revela que os cultos de ADORAÇÃO ACONTECIAM
AOS SÁBADOS e não eram realizados nas sinagogas dos judeus tradicionais,
pois eram compostos por cristãos convertidos. O próprio Evangelho
nos dá exemplos dos procedimentos farisaicos da época e com isso percebemos,
claramente, que se Paulo tivesse apenas sugerido, no interior dos templos
judeus, a invalidade dos sábados santificados teria sido incontinenti
apedrejado até o esfacelamento mortal. Por muito menos o apedrejaram com
tanta violência que acabaram por julgá-lo morto (Atos, 14.10).
É notável que os discípulos de Jesus faziam de templos de Deus todos os
lugares, inclusive o ar livre:
No
sábado seguinte, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver
um lugar de oração... Atos dos Apóstolos, 16.13.
Para aqueles que rejeitam que os cristãos, guiados pelos apóstolos, guardavam
os sábados e que alegam que o sábado “morreu com Jesus”, tal coisa é desmentida
nos versículos abaixo:
O
SÁBADO IA COMEÇAR. Ora, as mulheres que tinham ido da Galiléia com Jesus, indo, observaram o sepulcro onde fora
colocado o corpo de Jesus. Voltando, prepararam aromas e bálsamos. NO
SÁBADO OBSERVARAM O REPOUSO, SEGUNDO A LEI. Lucas, 23. 55 e 56.
Ora, se mesmo depois da morte e da ressurreição de Jesus os cristãos continuavam
firmes na guarda do sábado, fica absolutamente descartada e desmentida
a teoria católica de que a tradição da santificação
do domingo vem dos exemplos praticados pelos apóstolos e, por conseqüência,
vem a revelar que foi o homem natural, na época da dominação católica,
tanto religiosa quanto política, quem induziu o povo a infringir a Lei
da santificação do sábado, pois é altamente provável que nos três primeiros
séculos tal agravo à Lei de Deus não pode ter acontecido.
“Ora
Paulo, segundo o seu costume, foi ter com eles e, por três sábados, discutiu
com eles as Escrituras. Atos, 17.2
1)
“E
ele discutia todos os sábados na sinagoga, e persuadia a judeus e gregos...” · Atos, 18.4. (18.5 e em outras
passagens).
Os que tentam encontrar brechas nas Escrituras que possam colocar os apóstolos
de Jesus desrespeitando os sábados, por esse versículo em Atos, 17.1,
interpretam que Paulo comparecia nas sinagogas dos israelitas exatamente
aos sábados porque era nesse dia que os encontrava. Apesar
de que não há como qualquer exegeta ou teólogo honestos negarem Atos,
13.41, que revela claramente que os cristãos praticavam os cultos de adoração
aos sábados, Paulo deve ter freqüentado os templos dos israelitas aos
sábados. Mas é absolutamente certo que Paulo jamais teria citado no interior
desses templos qualquer alusão à falência dos sábados de Deus, senão teria
sido arrastado para fora do templo e apedrejado até a morte. Os
exegetas ou teólogos sabem disso, mas se omitem em atestar. O povo israelita,
tanto os convertidos ao cristianismo ou não, jamais aceitariam renegar
os sábados de Deus.
Os
defensores da extinção dos sábados alegam que Paulo ia todo sábado às
sinagogas judias, pois era nesse dia que podia encontrá-los.
Não é correta essa interpretação, pois de outra forma os judeus não teriam
como ficar cheios de inveja, com também, Paulo não pregava aos sábados
só para os judeus, mas também aos cristãos e aos pagãos. Pois sabe-se
que nas sinagogas judias, nenhum estrangeiro podia entrar, muito menos
os pagãos:
“Ao
saírem, lhes rogava que no sábado seguinte lhes pregasse as mesmas palavras.
Despedida a sinagoga, muitos dos judeus e
dos pagãos piedosos seguiram Paulo e Barnabé, e estes,
lhes falando, os persuadiram a perseverar na graça de Deus”. Atos, 42 e 43. Lembrando que aqui não
eram pregações dirigidas aos judeus, mas também aos pagãos e gregos.
“... Resta, portanto, o sabatismo para o povo de Deus”. Hebreus, 4,
Duas
passagens mostram claramente que os primeiros cristãos adoravam nos domingos:
·
Atos, 20.7. "No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com
o fim de partir o pão, Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato,
exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite."
Notem que este dia era um domingo. Os adventistas argumentam
que esta reunião era na noite de sábado, mas as Escrituras dizem que era
no primeiro dia da semana. Notem também que o propósito da reunião
deles era partir o pão. Nesse trecho, e referindo a outras passagens
(Atos 2:42; 1 Coríntios 10:16; 11:18-34), está claro que isto
se refere à Ceia do Senhor. Os adventistas argumentam que eles se
reuniram porque Paulo partiria no dia seguinte, mas o trecho diz que eles
se reuniram para partir o pão.
Em
primeiro lugar, Atos 20,7, não significa propriamente
atos de adoração. Não vejo como afirma uma coisa dessas. A Igreja
Primitiva não partia o pão somente no domingo, mas todos os dias, conforme
já colocado acima descrito.
“...estando
nós reunidos com o fim de partir o pão...”.
“TODOS OS DIAS,
freqüentavam em perfeita harmonia e, PARTINDO O PÃO PELAS CASAS,
TOMAVAM A COMIDA COM ALEGRIA, e sendo bem vistos pelo povo.
Atos dos Apóstolos, 2.42
·
I Coríntios, 16.1 e 2.
"Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às
igrejas da Galácia. No primeiro dia da
semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade,
e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for."
Os primeiros cristãos, aqui, contribuíam com seu dinheiro no primeiro
dia da semana. Por que seria feita a coleta no domingo, se os cristãos
não se reunissem nesse dia?
Fica
sem efeito a sua observação, pois os apóstolos partiam o pão todos os
dias, mas os cultos de adoração eram realizados aos sábados:
“TODOS OS DIAS,
freqüentavam em perfeita harmonia e, PARTINDO O PÃO PELAS CASAS,
TOMAVAM A COMIDA COM ALEGRIA, e sendo bem vistos pelo povo.
Atos dos Apóstolos, 2.42
"...
judeus e gregos...
entrando na sinagoga no dia de sábado... rogavam que estas palavras
fossem repetidas no dia de sábado seguinte...”
Atos, 13.42
“No
sábado seguinte, reuniu-se quase toda a cidade PARA OUVIR A PALAVRA
DE DEUS...” “No sábado
seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus,
mas os judeus, vendo aquela concorrência, se encheram de inveja...” Atos, 13.
VOU
REPETIR:
Esse
último versículo descrito nos revela que os cultos de ADORAÇÃO ACONTECIAM
AOS SÁBADOS e não eram realizados nas sinagogas dos judeus tradicionais,
pois eram compostos por cristãos convertidos. O próprio Evangelho
nos dá exemplos dos procedimentos farisaicos da época e com isso percebemos,
claramente, que se Paulo tivesse apenas sugerido, no interior dos templos
judeus, a invalidade dos sábados santificados teria sido incontinenti
apedrejado até o esfacelamento mortal. Por muito menos o apedrejaram com
tanta violência que acabaram por julgá-lo morto (Atos, 14.10).
É notável que os discípulos de Jesus faziam de templos de Deus todos os
lugares, inclusive o ar livre:
No
sábado seguinte, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver
um lugar de oração... Atos dos Apóstolos, 16.13.
Para aqueles que rejeitam que os cristãos, guiados pelos apóstolos, guardavam
os sábados e que alegam que o sábado “morreu com Jesus”, tal coisa é desmentida
nos versículos abaixo:
O
SÁBADO IA COMEÇAR. Ora, as mulheres que tinham ido da Galiléia
com Jesus, indo, observaram o sepulcro onde fora colocado o corpo de Jesus.
Voltando, prepararam aromas e bálsamos. NO SÁBADO OBSERVARAM O REPOUSO,
SEGUNDO A LEI. Lucas,
23. 55 e 56.
Ora, se mesmo depois da morte e da ressurreição de Jesus os cristãos continuavam
firmes na guarda do sábado, fica absolutamente descartada e desmentida
a teoria católica de que a tradição da santificação
do domingo vem dos exemplos praticados pelos apóstolos e, por conseqüência,
vem a revelar que foi o homem natural, na época da dominação católica,
tanto religiosa quanto política, quem induziu o povo a infringir a Lei
da santificação do sábado, pois é altamente provável que nos três primeiros
séculos tal agravo à Lei de Deus não pode ter acontecido.
“Ora
Paulo, segundo o seu costume, foi ter com eles e, por três sábados, discutiu
com eles as Escrituras. Atos, 17.2
“E
ele discutia todos os sábados na sinagoga, e persuadia a judeus e gregos...” · Atos, 18.4. (18.5 e em outras
passagens).
Os que tentam encontrar brechas nas Escrituras que possam colocar os apóstolos
de Jesus desrespeitando os sábados, por esse versículo em Atos, 17.1,
interpretam que Paulo comparecia nas sinagogas dos israelitas exatamente
aos sábados porque era nesse dia que os encontrava. Apesar
de que não há como qualquer exegeta ou teólogo honestos negarem Atos,
13.41, que revela claramente que os cristãos praticavam os cultos de adoração
aos sábados, Paulo deve ter freqüentado os templos dos israelitas aos
sábados. Mas é absolutamente certo que Paulo jamais teria citado no interior
desses templos qualquer alusão à falência dos sábados de Deus, senão teria
sido arrastado para fora do templo e apedrejado até a morte. Os
exegetas ou teólogos sabem disso, mas se omitem em atestar. O povo israelita,
tanto os convertidos ao cristianismo ou não, jamais aceitariam renegar
os sábados de Deus.
“... Resta, portanto, o sabatismo para o povo de Deus”. Hebreus, 4,
Nota
6:
Respondendo
a objeções
·
Jesus guardou o sábado. Certamente que sim. Jesus era um judeu nascido
sob a lei Gálatas, 4.4. e portanto obedeceu a todas as leis do Velho Testamento.
Jesus foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote, pela
purificação, guardou a Páscoa, etc. (Lucas 2:21; 5:12-14; Mateus 26:18-19).
Mas quando Jesus morreu, ele inaugurou a nova aliança e revogou a velha.
Se o fato que Jesus guardou a Páscoa não prova que nós também deveríamos
guardá-la, então o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos
guardá-lo também.
Ora,
meu caro autor. Jesus guardou, legitimou e ensinou a guardar os sábados
pelos seus exemplos, mas essa realidade de Deus só teve validade até o
momento de sua morte? Mas que declaração mais sem nexo. Jesus não inaugurou
a Nova Aliança somente no momento de sua morte. Jesus inaugurou a Nova
Aliança no momento em que nasceu. Pois por seu nascimento mostrou a imensa
importância de ser pobre, de ser humilde, de ser manso, de ser perseguido
em favor do Santo Nome de Deus, pois quando veio, pela tradição das leis
judias, viam o pobre como um amaldiçoado e os ricos como abençoados.
JESUS GUARDOU O SÁBADO COMO EXEMPLO, de outra forma estaríamos a pensar:
“Ora,
Jesus era um incoerente? Um enganador?
Mostra um modo de vida como exemplo, mas no momento de sua morte tal exemplo
perderia a validade? É o fim da picada tal declaração. Jesus Cristo, já
grande e sábio, ao guardar os sábados não estaria praticando uma grande
mentira, ao saber que futuramente estaria a abolir tal exemplo, sabendo
que o sábado era uma coisa altamente nociva, perante Deus? Isso não tem
qualquer respaldo bíblico
·
Paulo guardou o sábado. As Escrituras não ensinam isto. Havia
um número de ocasiões em que Paulo ensinou em sinagogas, no sábado (Atos,
18.4, por exemplo). O sábado era o dia quando as pessoas se juntavam
na sinagoga e Paulo aproveitou-se dessas oportunidades para ensinar muitas
pessoas. Se eu tivesse permissão para ensinar lá, eu haveria de
ir a assembléias adventistas todos os sábados. Mas a ida de Paulo
às sinagogas, para ensinar no sábado, não prova que ele guardou o sábado
como um dia santo de descanso.
Mais
um engodo religioso dos que defendem o domingo por puro interesse, pois
é bem difícil “engolir” o sábado.
“No
sábado seguinte, reuniu-se quase toda a cidade PARA OUVIR A PALAVRA
DE DEUS...” “No sábado
seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus,
mas os judeus, vendo aquela concorrência, se encheram de inveja...” Atos, 13.
Os
defensores da extinção dos sábados alegam que Paulo ia todo sábado às
sinagogas judias, pois era nesse dia que podia encontrá-los.
Não é correta essa interpretação, pois de outra forma os judeus não teriam
como ficar cheios de inveja, com também, Paulo não pregava aos sábados
só para os judeus, mas também aos cristãos e aos pagãos. Pois sabe-se
que nas sinagogas judias, nenhum estrangeiro podia entrar, muito menos
os pagãos:
“Ao
saírem, lhes rogava que no sábado seguinte lhes pregasse as mesmas palavras.
Despedida a sinagoga, muitos dos judeus e
dos pagãos piedosos seguiram Paulo e Barnabé, e estes,
lhes falando, os persuadiram a perseverar na graça de Deus”. Atos, 42 e 43. Lembrando que aqui não
eram pregações dirigidas aos judeus, mas também aos pagãos e gregos.
Ou o senhor autor poderia julgar que os fariseus e judeus das sinagogas
judias poderiam ter pedido a Paulo que voltasse todos os sábados à sua
sinagoga para falar de Jesus, do mesmo Jesus que perseguiam, mesmo depois
de morto? Medite, meu caro autor!!! Desligue-se
da tradição dos homens, pois isso é que mata!!!
Se
que vai ser difícil enfrentar o mundo santificando o sábado de Deus, o
Sinal, mas ser cristão real é muito difícil. É muito mais fácil
anestesiarmos a nossa consciência bloqueando preceitos bíblicos difíceis
de seguir. Que o Senhor tenha do senhor, ao propagar ardilosamente
que Jesus aboliu o Sinal de Deus com os homens.
Novamente
a Igreja Primitiva legitimando o santo sábado:
“No
dia de sábado, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver
um lugar de oração...”. Atos
dos Apóstolos, 16.13.
·
Para sempre. No Velho Testamento, o sábado era "por aliança
perpétua nas suas gerações" e "entre mim e os filhos de Israel
é sinal para sempre" (Êxodo, 31.16.). Os adventistas argumentam
que estes termos mostram que a guarda do sábado semanal nunca terminará
(descansaremos no céu, também?). Mas o verdadeiro significado de
"para sempre" e "perpétua", neste trecho, é limitado
por "nas suas gerações". Estas expressões significam "duração
de uma era". Outros mandamentos do Velho Testamento foram "para
sempre": por exemplo, a Páscoa (Êxodo
12:24). Muitos mandamentos do Velho Testamento foram "perpétuos":
a queima do incenso (Êxodo 30:21), o sacerdócio Levítico
(Êxodo 40:15), as ofertas de paz (Levítico 3:17),
a parte dos sacerdotes nos sacrifícios (Levítico
6:18, 22; 7:34, 36), o sacrifício anual de animais pela expiação
dos pecados (Levítico 16:29, 31,34), etc.
Os adventistas, normalmente, não ensinam que sacrifícios de animais, queima
de incenso ou a guarda da páscoa têm que ser continuados hoje; porque,
então, deveriam eles argumentar que a guarda do sábado tem que ser continuada
hoje?
Porque
o Evangelho de Jesus nos revela que somos herdeiros da promessa. E, acima
de tudo, o Evangelho nos revela que Deus não distingue o judeu do cristão.
E que por essa herança, no fim dos tempos vai surgir Moisés, e a Arca
da Aliança, em triunfo nos Céus. Pra que, então, Deus colocaria tal profecia
se as “coisas de judeus” fossem só para judeus?
Uma esquisita dedução, a sua.
E,
se sois de Cristo, sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a Promessa”. Gálatas, 3.29.
·
Jesus não veio para revogar a lei. Mateus, 5.17 e 18. Diz: "Não
penseis que vim revogar a lei ou os profetas:
não vim para revogar; vim para cumprir. Porque em verdade vos digo:
Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei,
até que tudo se cumpra." Neste trecho, Jesus está ensinando
que seu propósito não era contra a lei. Ele não veio para demolir
ou destruir a lei. De fato, Ele era o cumprimento da lei.
A lei predisse a vinda de Cristo e a nova aliança que ele haveria de trazer.
Esta passagem não está, certamente, ensinando que cada "i" ou
"til" da lei obrigaria para sempre;
nem os adventistas afirmam isso. Mas em vez disso, que toda a lei
e os profetas haveriam de desempenhar suas funções propostas, até o seu
cumprimento.
Esta
passagem não está, certamente, ensinando que cada "i" ou "til"
da lei obrigaria para sempre;
Está
absolutamente claro isso, meu autor. Jesus afirma, de modo
irrevogável, irretratável e indiscutível que a Lei é eterna, pois
poderá acabar toda a Terra e todo o Universo antes que se possa mudar
uma só das letras da Lei. Não basta isso?
Por
mais que os deturpadores do santo sábado tentem, meu autor, não conseguirão
deturpar as colocações diretas de Jesus. Jesus quebrou o rigor dos sábados.
Tirou das práticas judias preceitos dispensáveis, como não
acender fogo na cozinha, aos sábados; o não poder caminhar tempo a mais;
de não poder colher um alimento para matar a fome imediata; de não poder
se socorrer um doente e por aí afora, mas afirmou que o sábado é eterno.
Se
Jesus quisesse afirmar que os sábados e as demais leis
são eternas, como diria?
“Observem
as Leis de meu Pai. Nem eu nem ser humano algum tem
o direto de tocar nas Leis do Pai e dos profetas. O Mundo inteiro será
destruído antes que a Lei seja tocada. Quanto aos sábados, eu vos dei
exemplos, os guardando, e para complementar, o único dia em que não tive
qualquer atividade sobre a Terra deu-se num sábado, pois me encontrava
sob o meu túmulo provisório. Cuidado, então!!!”. Jesus,
o Cristo de Deus.
“Se observardes os meus preceitos COMO EU OBSERVEI OS PRECEITOS
DE MEU PAI..... João, 15.10.
·
Jesus disse para orarem para que sua fuga não fosse no sábado. Mateus,
24.20. diz: "Orai para que a vossa fuga
não se dê no inverno, nem no sábado." Nesse trecho, Jesus estava
considerando a iminente destruição de Jerusalém. Ele deu aos seus
discípulos o sinal pelo qual eles poderiam saber quando a hora de fugir
houvesse chegado. E ele os aconselhou a orar para que sua fuga não
viesse em um tempo difícil. Havia várias razões porque seria mais
difícil fugir no sábado. Normalmente, os judeus trancavam as portas
da cidade no sábado, e poderiam ser impedidos em sua fuga por judeus fanáticos;
o sábado dificultaria a capacidade dos cristãos para comprar os mantimentos
necessários para a fuga. Quando Jesus os avisou para que orassem
para que a fuga não fosse num dia de sábado ou no inverno, ele não estava
admitindo que os cristãos deveriam guardar o sábado, mais do que deveriam
guardar o inverno.
Prefiro
a interpretação mais viável, biblicamente falando:
“Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem
no sábado”.
Jesus Cristo, em Mateus, 24.20, no qual ressalta, novamente,
a grande importância do sábado (nem no inverno que é muito frio, nem nos
sábados do descanso de Deus).
“O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem
por causa do sábado; de sorte que
“Meu
Pai trabalha até agora e eu trabalho também”. Jesus, em João, 5.17, falando do sábado. O que quer dizer: “Meu Pai
e eu distribuímos bondades até aos sábados”
“E
era sábado o dia
“No
sábado circundais um homem (operação de fimose), e se um homem pode ser
circundado em dia de sábado, para que a Lei de Moisés não seja violada,
por que vos indignais contra mim, pelo fato de eu ter curado, num sábado,
ao todo, um homem?” João, 7.22 e 23.
Outra
reprimenda aos fariseus a favor da caridade, também aos sábados:
“Perguntaram
a Jesus: É lícito curar num sábado? Ao que Jesus respondeu: Quem de vós
que, tendo uma ovelha, e, num sábado, se ela cair numa cova, não fará
todo o esforço tirando-a dali? Ora, não
vale mais um homem que uma ovelha? LOGO É LÍCITO AOS SÁBADOS FAZER
O BEM”. Mateus, 12.
“Logo
é lícito, aos sábados, fazer o bem”.
Nessa colocação, Jesus ressalta, novamente, o valor do sábado, de outra
forma diria: “Logo é lícito fazer o bem todos os dias”.
Jesus
se irritava quando julgavam que Ele desrespeitava os sábados:
“Hipócritas,
cada um de vós não retira seu animal da manjedoura, no sábado, seu boi
ou seu jumento, para levá-lo a beber?”.
Lucas, 13.15.
“Porque
“Aqui está quem é maior que o templo”. Mateus, 12.6. Acaso, aqui, Jesus estaria desmerecendo o templo?
“Antes que Abraão existisse, eu sou (aqui está quem é maior que Abraão). João, 8.57. Dizendo-se
maior que Abraão, Jesus, acaso, desmereceu Abraão?
·
O papa mudou o sábado. Quando os argumentos da Bíblia lhes falham, os
adventistas gostam de tentar provar que os primeiros cristãos guardavam
o sábado, mas que esta guarda foi mais tarde mudada para o domingo, pela
igreja católica. Mesmo descontando a evidência da Bíblia, esta afirmação
pode ser desmentida historicamente. Tanto Inácio como Justino Mártir
se referem aos cristãos adorando no domingo e eles escreveram no segundo
século, muito antes de haver um papa ou uma igreja católica. Mas
pesquisar através de documentos históricos é desnecessário. A Bíblia
decide a questão e isso deveria ser suficiente para aqueles que têm fé
em Deus.
Não.
Exatamente com respeito aos santos sábados, se faz necessário saber, pelas
Raízes da Igreja, certas partes omitidas pela Igreja, onde e quando se
corrompeu os santos sábados de Deus. Tenho passado semanas
na grande Biblioteca Municipal de São Paulo, na rua da Consolação, no
centro de São Paulo, tudo a respeito do sábado, da Inquisição, das raízes
da Igreja etc. Foi lá que descobri que aconteceram muitos outros concílios
de bispos católicos, devidamente assinados pelos papas da época, que hoje
não constam da relação dos 20 concílios católicos. Por exemplo, esconderam
o Concílio de Toulouse, porque por esse concílio foi dado início à atroz
Inquisição e poderes para os frades e agentes, perseguirem de morte, os
dissidentes católicos.
No século 13, pelo Concílio de Toulouse (1229) assinado pelo
Papa Gregório IX, o mesmo que instituiu a atroz Inquisição, ficou decidido:
"Proibimos
os leigos de possuírem o Velho e o Novo Testamento (...) Proibimos ainda
mais severamente que estes livros sejam possuídos no vernáculo popular.
As casas, os mais humildes lugares de esconderijo, e mesmo os retiros
subterrâneos de homens condenados por possuírem as Escrituras devem ser
inteiramente destruídos. Tais homens devem ser perseguidos e caçados nas
florestas e cavernas, e qualquer que os abrigar será severamente punido”.(Concílio
de Tolouse, França. Assinado pelo Papa Gregório
IX,1229, Canons 14:2).
Pelos
livros aprendi que os homens do clero católico, depois de serem colocados
sob a tutela dos reis, e depois que fizeram-se
poderosos reis, com direitos a guerras de sangue e tudo, ensinaram ao
mundo odiar os nossos irmãos judeus, coisa que na Igreja Perseguida não
havia, pois, santos, se espelhavam no perdão irrestrito de Jesus
.
Esse ódio secular aos judeus, fez o claro da
Idade Média, aos tempos da Inquisição, confina-los a guetos, tomar seus
filhos, como agiu Pio IX e a Inquisição Portuguesa, onde as mães judias
preferiam matar a seus filhos e a se suicidarem a terem de entregar seus
filhos aos padres católicos, espalhou-se por todo o mundo.
Só
na Inglaterra do rei João, na ausência de seu irmão Ricardo, coração de
leão, integrado à Terceira Cruzada dos baderneiros assassinos, mandou
executar nada menos que cinco centenas de nossos irmãos judeus.
Em
quase todos os países do mundo esses homens sem pátria, na época, sofriam
as mais torpes perseguições. Isso está registrado na História. Conta
um escritor, que na Idade Média, na Inquisição, era mais pecado faltar
a uma missa de domingo que matar ou torturar um judeu. Os dominicanos
faziam isso, mesmo os judeus não sendo relacionados ao mundo dos “hereges”.
Espalhando-se
esse ódio mortal aos judeus, vemos, nas Raízes da Igreja, diversos procedimentos
católicos criados para desvencilhar-se deles, doa malditos cachorros,
como os chamava o Papa “Santo” Pio IX, o santo
criado por João Paulo II.
Por
esse ódio secular do clero católico aos judeus, o primeiro ato do Papa
Pio XII [o mesmo que João Paulo II tentou, de todas as formas canonizar,
porque esse papa foi o mesmo que “elevou” Maria, de corpo inteiro ao Céu
“sendo ela recebida pelo próprio Deus] foi o de expulsar,
sumariamente, todos os alunos filhos de judeus de todos os colégios e
universidades ligadas ao esplendoroso Vaticano.
Conclui,
então, que até nas seis milhões de mortes judias na Segunda Guerra, sabidamente
o clero antisemitista, teve participação como
co-autor nas chacinas, pois espelhou-se nos papas
do ódio, senão vejamos:
"Acredito
hoje que estou agindo de acordo com o Criador Todo-Poderoso. Ao repelir
os Judeus estou lutando pelo trabalho do Senhor."
Adolph Hitler, Discurso, Reichstag,
1936.
Então,
devagar, depois de muita pesquisa, depois de ler muitos autores, e de
ler as grandes Enciclopédias francesas, inglesas e italianas, aprendi
que devagar, mas progressivamente, que o clero, apenas para não se parecer
com os judeus, devagar conseguiu fazer com que os católicos, na época
sem uma Bíblia nas mãos, a guardarem o dia da ressurreição de Jesus, em
detrimento dos santos sábados eternos de Deus.
Mas Deus, apesar de seu aparente silêncio, está bem atento
aos que induzem os incautos a desrespeitarem o Sinal criado por Ele para
servir de elo entre Ele e o Homem: O santo sábado. Conforme Gênesis,
8.14, Deus jamais interferirá nas ações do homem na Terra, mas o Livro
da Vida está registrando todas as ações daqueles que por comodidade preferem
seguir o homem que a Ele. Por isso prefiro a Palavra de Deus Escrita,
que a inteligência e a argúcia do homem.
Nas Escrituras,
“Sou um profeta como tu.
Um anjo falou-me da parte do Senhor para que viesse a ti e o fizesse voltar
para cear e beber conosco”.
Confiando no homem ao achar que tudo era verdade, o profeta aceitou voltar,
mas depois do erro o Senhor Deus o fez ouvir:
“Tu voltaste, comeste e bebeste no lugar em que te proibi,
portanto morrerás estraçalhado pela boca de um leão”. E assim aconteceu. O profeta que preferiu seguir
a orientação dos homens, desprezando a do Senhor (mesmo com boas intenções),
foi devorado por um leão faminto.
Refletindo, tal como ocorreu com nossos primeiros pais, Adão e Eva, aquele
profeta ignorou as determinações do Senhor para seguir sugestões outras
lhes dirigidas, mesmo que parecessem corretas e legítimas (aplica-se aqui
a tal tradição católica). No caso de Adão e Eva, ambos foram enganados
por Satanás, se esquecendo das diretas determinações do Criador e, no
caso do profeta em Betel, esse se esqueceu das determinações do Senhor,
que nunca mudam, para seguir recomendações dos homens, mesmo que parecessem
verdades bem intencionadas, por isso foi castigado. Lembro aqui a doutrina
católica que, em muitos pontos, destoa das Escrituras.
É
por isso que amo muito a frase: A bíblia, somente a Bíblia. POIS É A ÚNICA
INFORMAÇÃO SEGURA QUE O SENHOR NOS DEIXOU.
A Palavra de Deus não volta atrás. Por isso, temos de abominar e fugir das
tradições religiosas quando se contrapõem à Palavra de Deus ou mesmo que
se desviem levemente, ou que pareçam vir das melhores fontes. Temos de
abominar os ensinamentos que não tem fundamentações bíblicas, de modo
absolutamente claro, por mais que as tradições nos pareçam corretas, por
mais que julguemos serem verdades, por partirem de autores que poderiam
ser profetas de Deus, e por mais que nos envolvam naturalmente.
Mas talvez o senhor não tire proveito algum dessa passagem de Reis, pois
“foram feitas para os judeus”.
Os sacerdotes desprezaram a minha Lei, mancharam o meu santuário; não distinguiram entre o santo e o profano e entre o que é puro e o que é impuro; afastaram-se dos meus sábados e eu era profanado no meio deles. Ezequiel 22.26
.
As
leis que Cristo aboliu:
...POIS JÁ NÃO PRATICAMOS AS CERIMÔNIAS QUE DE NADA VALEM.
Graça, paz, saúde e muita sabedoria. Waldecy.
-por Gary Fisher
3ª
Edição Brasileira Publicada em 1996
Traduzida
por Arthur Nogueira Campos
Direitos
Reservados
08.As Testemunhas de Jeová
Dados Históricos:
Fundador: Charles Taze Russel, nasceu em 1852 na Pensilvânia, nos Estados Unidos,
morreu em 1916. Foi criado na Igreja Presbiteriana. Foi membro da igreja Congregacional
e ingressou na Igreja Adventista, abandonando-a depois. No ano de 1874 iniciou
o seu próprio movimento, chamando-o "Religião Organizada".
Escreveu uma obra de 7 volumes, sob o titulo: "Estudos nas Escrituras", que
foi muito divulgada. Russel foi um homem de maus procedimentos. Casou-se em
1879. Várias vezes compareceu a tribunais. Após a morte de Russel, Joseph Franklin,
nascido em 1986, advogado e juiz tomou a direção da seita e somente a deixou
na sua morte em 1942. O chefe atual, sucessor de Rutherford chama-se Nathan
H. Knor, já em idade bem avançada.
Os Russelistas e suas doutrinas:
A TRINDADE: Afirmam que Satanás deu origem à Trindade, dizem também que a Doutrina
da Trindade é uma superstição herdada do paganismo egípcio e babilônico.
REFUTAÇÃO:
Embora a palavra "Trindade" não esteja na Bíblia, ela apresenta desde a primeira
página. Gn 1.1, o nome Deus (elo him, plural, indicado mais de uma pessoa. A
Trindade está presente em toda a Bíblia, vejamos:
1) A Criação do Homem Gn 1.26.
2) Conclusão divina à capacidade de conhecimento do homem a respeito do bem
e do mal Gn 3.22.
3) Confusão das línguas em Babel (3n 11.7.
4) Visão e chamada de Isaías Is 6.8.
5) Batismo de Jesus- Mt 3.16-17
6) Distribuição dos dons espirituais - 1 Co 12.4-6.
7) Benção Apostólica - 11 Co 13.13.
É bom salientar que apesar de haver uma publicidade na palavra Elohim, não é
o caso de haver três Deuses, todos três independentes e de existência própria.
Os três cooperado unidos e num mesmo propósito, de maneira que no pleno sentido
da palavra, são "um". O Pai cria o Filho redime, e o Espírito Santo santifica;
e no entanto enfocada uma dessas operações divinas o Criador, mas também o Filho
e o Espírito são tidos como cooperadores na mesma obra. É verdade que a Trindade
não aparece no Novo Testamento; é uma expressão teológica, que surgiu durante
o 20 século para descrever a Divindade. Mas o planeta Júpiter existiu antes
de receber este nome; e a doutrina da Trindade encontra-se na Bíblia antes de
receber a terminologia Trindade.
DOUTRINA SOBRE A PESSOA DE JESUS CRISTO
Eles negam todas as principais doutrinas da Igreja sobre a Pessoa Bendita de
Jesus Cristo. Negam que Jesus seja Deus. Afirmam que é um ser criado como o
são os anjos e o homem.
Ensinam que Deus criou a Jesus como filho e então usou-o como seu sócio. Afirmam
também que Jesus antes de vir ao mundo, era arcanjo Miguel.
REFUTAÇÃO
A Bíblia afirma categoricamente que Jesus é Deus, em Jó. 1.1, temos a seguinte
afirmação:
"No principio era o Verbo e o verbo estava com Deus e o Verbo era Deus". Permita-me
agora explicar este versículo, da seguinte maneira: "O Verbo estava com Deus":
A palavra "com" é tradução de uma preposição grega que significa literalmente
"de frente" ou "olhando para" . Assim sendo, a palavra ou Verbo é uma pessoa
que está nesta relação com o Pai. No grego há outro significado definitivo antes
do vocábulo "Deus", o que indica que a Primeira Pessoa da Trindade é ali referida.
Dessa maneira João está falando sobre a comunhão entre a Palavra Jesus Cristo
- e o Pai, uma comunhão que existirá por toda a eternidade, a qual nunca foi
interrompida senão naquele misterioso momento no Calvário, quando o Filho clamou:
"Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?" "E o verbo era Deus": Aqui a palavra
é empregada dessa maneira, refere-se à essência divina. É posta ênfase a qualidade
ou o caráter. Dessa maneira, João nos ensina aqui que nosso Senhor Jesus Cristo
é essencialmente Deidade. Ele possui a mesma essência possuída por Deus Pai,
e é um só com Deus Pai quanto à natureza e aos atributos. Jesus de Nazaré, o
carpinteiro, o mestre, é o próprio Deus. Explicando o versículo: No principio
era o Verbo (conceito total de Deus) e o Verbo estava de frente com Deus (Pai),
e o Verbo era (quanto â Sua essência ou natureza) Deus.
DOUTRINA SOBRE A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
Negam a personalidade do Espírito Santo dizendo que é apenas um poder invisível,
uma influência impessoal emanada de Deus, um mero fluido para executar a vontade
divina.
REFUTAÇÃO.
Em primeiro lugar queremos salientar que o Espírito Santo é uma Pessoa, pois
lhe são atribuídos predicados de uma personalidade. Se o Espírito Santo não
é um mero poder emanado de Deus, e sim a Terceira Pessoa da Trindade, então
a nossa preocupação não será mais como poderemos nos apossar do Espírito para
realizar o nosso trabalho, senão, como entregarmos a Ele para que realize, por
nosso meio, a sua obra no mundo. O Espírito Santo é o dirigente, o crente coopera
com Ele; O Espírito Santo é o Mestre e o crente é o discípulo. Sendo Espírito
Santo uma pessoa Ele age como pessoa.
Ele ama - Rn 15.30.
Ele ensina - J.o 14.26.
Ele fala - At 13.2.
A ALMA
A palavra 'alma" vem da hebraica ''Nephesh" e da grega 'Psyche", e tem nas Sagradas
Escrituras cinco significados:
1) Alma como sangue - Dt 12.23; Lv 17.14. Compare com 1 Co 15.50.
2) Alma como pessoa - Gn. 46.22,27.
3) Alma como vida - Lv 22.3.
4) Alma como centro da vida moral do homem, ou seja alma como substância imaterial,
espiritual e eterna. Hb 4.12; 1 Ts 4.23; Jó 12.10; Mt 10.28; At 20.10.
Afirmar que a alma é o sangue, isso é insustentável, pelo fato, de que todos
nós podemos dispensar uma parte de nosso sangue por algum tempo, sem prejudicar
nossa vida tísica. Um homem que perdeu uma perna não tem por isso menos alma,
nem perdeu parte de sua vida. Permita-me provar a imortalidade da alma, através
do argumento filosófico, da seguinte maneira:
A alma, pelo fato de ser espiritual, não tem em si absolutamente nada de matéria.
Nada tendo de matéria, deve necessariamente, ser um Ser simples, isto é, não
composta de partes. Ora, a mortalidade consiste justamente na dissolução é corrupção
das partes. Por isso, a alma, porque espiritual, não matéria, é simples: sendo
simples não tem partes; não tendo partes, não pode desmanchar-se ou corromper-se.
Conseqüentemente, desde o momento que começou existirá para todo o sempre.
DOUTRINA SOBRE O INFERNO
Algumas vezes, dizem que o inferno é este mundo, outras vezes, dizem que o inferno
é a morte ou a sepultura. Na verdade, eles não têm certeza de para onde vão,
não crêem na existência do inferno como lugar de castigo eterno, talvez não
crêem devido o medo de algum dia, no futuro, ter que passar a eternidade
nele.
REFUTAÇÃO
O inferno não é sepultura. A palavra hebraica para sepultura é "Quebar" Gn 50.5,
e a grega Menemeion. E verdade que a palavra Sheol está traduzida algumas vezes
como sepultura ou sepulcro em nossas Bíblias em português, mas isso se deve
ao fato da má tradução.
As seguintes palavras definem a palavra inferno:
1) Sheol O mundo dos mortos Dt 32.22.
2) Hades - E a forma grega para o hebraico "Sheol", e significa o lugar das
almas que partiram deste mundo -
Mt 11.23; Lc 10.15; 16.23.
3) Gehena - Termo usado para designar um lugar de suplício eterno - Mt 5.22,29,30;
Lc 12.5.
4) Tartaroo - O mais profundo do abismo no Hades; e significa encerrar no suplício
eterno - II Pe 2.5; Dn 12.2.
ESCATOLOGIA
Ensinam que Jesus Cristo veio no ano de 1878, porém de uma maneira invisível
ou seja espiritual. Afirmam que o milênio começou em 1914 e que em 1918 'Cristo
veio para o templo espiritual como mensageiro de Jeová e começou a purifica-lo.
Isso marcou o início do período de julgamento e inspeção de seus seguidores
gerados em espírito. Houve também em 1918, uma ressurreição, porém espiritual,
os santos ressuscitaram com corpos espirituais, e estão com Jesus no templo
espiritual".
REFUTAÇÃO
As tabelas escatológicas russelistas são inteiramente inaceitáveis, completamente
destituídas do apoio Bíblico. Iremos dar agora, a tabela escatológica da Bíblia.
Os eventos finais devem obedecer a seguinte ordem:
1) O arrebatamento da Igreja - 1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.16,17.
a) Ressurreição dos mortos
b) Transformação dos vivos.
2) Tribunal de Cristo para os santos arrebatados, isto será realizado nas Mansões
Celestiais: O Objetivo do
Tribunal visa galardoar os salvos. Rm, 14.10; 11 Co 5.10.
3) Bodas do Cordeiro, isto também será realizado nas Mansões Celestiais. Ap
19.9.
4) Manifestação de Cristo em Glória com os seus santos e anjos. Ap 1.7; Mt 25.31;
Mt 24.30.
5) No intervalo do arrebatamento da igreja e a manifestação de Cristo em glória,
estará ocorrendo na terra a Grande Tribulação. A Grande Tribulação é o período
de 7 anos em que o mundo estará passando pela mais terrível catástrofe de todos
os tempos, que não houve e nem tão pouco haverá. Mt 24.21.
6) No final da Grande Tribulação ocorrerá a Batalha do Armagedom.
7) Julgamento das nações. Mt 25.31-46.
8) Prisão de Satanás por mil anos. Ap 20.2.
9) Inauguração do reino Milenial de Cristo na terra. Ap 20.4
10) Satanás será solto por um breve espaço de tempo, mas logo será preso para
todo o sempre. Ap 20.7-10.
11) Juízo do Grande Trono Branco. Ap 20.11 - 15.
12) Estabelecimento do Novo céu e Nova Terra. Introdução do Estado Eterno. Ap
21. 1-8.
http://www.adpa.hpg.ig.com.br
http://www.chamada.com.br/mensagens/finalidade.shtml
Antigo batistério no deserto do Neguev.
"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive
em mim..."
(Gl 2.19b-20).
07. A ilusão do "símbolo" do cristianismo
Os elementos anticristãos do mundo secular dariam tudo para conseguir eliminar
manifestações públicas da cruz. Ainda assim, ela é vista no topo das torres
de dezenas de milhares de igrejas, nas procissões, sendo freqüentemente feita
de ouro e até ornada com pedras preciosas. A cruz, entretanto, é exibida mais
como uma peça de bijuteria ao redor do pescoço ou pendurada numa orelha do que
qualquer outra coisa. É preciso perguntarmos através de que tipo estranho de
alquimia a rude cruz, manchada do sangue de Cristo, sobre a qual Ele sofreu
e morreu pelos nossos pecados se tornou tão limpa, tão glamourizada.
Não importa como ela for exibida, seja até mesmo como joalheria ou como pichação,
a cruz é universalmente reconhecida como símbolo do cristianismo - e é aí que
reside o grave problema. A própria cruz, em lugar do que nela aconteceu há 19
séculos, se tornou o centro da atenção, resultando em vários erros graves. O
próprio formato, embora concebido por pagãos cruéis para punir criminosos, tem
se tornado sacro e misteriosamente imbuído de propriedades mágicas, alimentando
a ilusão de que a própria exibição da cruz, de alguma forma, garante proteção
divina. Milhões, por superstição, levam uma cruz pendurada ao pescoço ou a tem
em suas casas, ou fazem "o sinal da cruz" para repelir o mal e afugentar demônios.
Os demônios temem a Cristo, não uma cruz; e qualquer um que não foi crucificado
juntamente com Ele, exibe a cruz em vão.
A "palavra da cruz": poder de Deus
Paulo afirmou que a "palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para
nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18). Assim sendo, o poder da cruz
não reside na sua exibição, mas sim na sua pregação; e essa mensagem nada tem
a ver com o formato peculiar da cruz, e sim com a morte de Cristo sobre ela,
como declara o evangelho. O evangelho é "o poder de Deus para a salvação de
todo aquele que crê" (Rm 1.16), e não para aqueles que usam ou exibem, ou até
fazem o sinal da cruz.
O que é esse evangelho que salva? Paulo afirma explicitamente: "venho lembrar-vos
o evangelho que vos anunciei... por ele também sois salvos... que Cristo morreu
pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou
ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Co 15.1-4). Para muitos, choca o
fato do evangelho não incluir a menção de uma cruz. Por quê? Porque a cruz não
era essencial à nossa salvação. Cristo tinha que ser crucificado para cumprir
a profecia relacionada à forma de morte do Messias (Sl 22), não porque a cruz
em si tinha alguma ligação com nossa redenção. O imprescindível era o derramamento
do sangue de Cristo em Sua morte como prenunciado nos sacrifícios do Antigo
Testamento, pois "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9.22); "é
o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Lv 17.11).
Não dizemos isso para afirmar que a cruz em si é insignificante. O fato de Cristo
ter sido pregado numa cruz revela a horripilante intensidade da maldade inata
ao coração de cada ser humano. Ser pregado despido numa cruz e ser exibido publicamente,
morrer lentamente entre zombarias e escárnios, era a morte mais torturantemente
dolorosa e humilhante que poderia ser imaginada. E foi exatamente isso que o
insignificante ser humano fez ao seu Criador! Nós precisamos cair com o rosto
em terra, tomados de horror, em profundo arrependimento, dominados pela vergonha,
pois não foram somente a turba sedenta de sangue e os soldados zombeteiros que
O pregaram à cruz, mas sim nossos pecados!
A cruz revela a malignidade do homem e o amor de Deus
Assim sendo, a cruz revela, pela eternidade adentro, a terrível verdade de que,
abaixo da bonita fachada de cultura e educação, o coração humano é "enganoso...
mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto" (Jr 17.9), capaz de
executar o mal muito além de nossa compreensão, até mesmo contra o Deus que
o criou e amou, e que pacientemente o supre. Será que alguém duvida da corrupção,
da maldade de seu próprio coração? Que tal pessoa olhe para a cruz e recue dando
uma reviravolta, a partir de seu ser mais interior! Não é à toa que o humanista
orgulhoso odeia a cruz!
Ao mesmo tempo que a cruz revela a malignidade do coração humano, entretanto,
ela revela a bondade, a misericórdia e o amor de Deus de uma maneira que nenhuma
outra coisa seria capaz. Em contraste com esse mal indescritível, com esse ódio
diabólico a Ele dirigido, o Senhor da glória, que poderia destruir a terra e
tudo o que nela há com uma simples palavra, permitiu-se ser zombado, injuriado,
açoitado e pregado àquela cruz! Cristo "a si mesmo se humilhou, tornando-se
obediente até à morte, e morte de cruz" (Fp 2.8). Enquanto o homem fazia o pior,
Deus respondia com amor, não apenas Se entregando a Seus carrascos, mas carregando
nossos pecados e recebendo o castigo que nós justamente merecíamos.
A cruz prova que existe perdão para o pior dos pecados
Existe, ainda, um outro sério problema com o símbolo, e especialmente o crucifixo
católico que exibe um Cristo perpetuamente pendurado na cruz, assim como o faz
a missa. A ênfase está sobre o sofrimento físico de Cristo como se isso tivesse
pago os nossos pecados. Pelo contrário, isso foi o que o homem fez a Ele e só
podia nos condenar a todos. Nossa redenção aconteceu através do fato de que
Ele foi ferido por Jeová e "sua alma [foi dada] como oferta pelo pecado" (Is
53.10); Deus fez "cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (Is 53.6); e "carregando
ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pe 2.24).
A morte de Cristo é uma evidência irrefutável de que Deus precisa, em Sua justiça,
punir o pecado, que a penalidade precisa ser paga, caso contrário não pode haver
perdão. O fato de que o Filho de Deus teve que suportar a cruz, mesmo depois
de ter clamado a Seu Pai ao contemplar em agonia o carregar de nossos pecados
["Se possível, passe de mim este cálice!" (Mt 26.39)], é prova de que não havia
outra forma de o ser humano ser redimido. Quando Cristo, o perfeito homem, sem
pecado e amado de Seu Pai, tomou nosso lugar, o juízo de Deus caiu sobre Ele
em toda sua fúria. Qual deve ser, então, o juízo sobre os que rejeitam a Cristo
e se recusam a receber o perdão oferecido por Ele! Precisamos preveni-los!
Ao mesmo tempo e no mesmo fôlego que fazemos soar o alarme quanto ao julgamento
que está por vir, precisamos também proclamar as boas notícias de que a redenção
já foi providenciada e que o perdão de Deus é oferecido ao mais vil dos pecadores.
Nada mais perverso poderia ser concebido do que crucificar o próprio Deus! E
ainda assim, foi estando na cruz que Cristo, em seu infinito amor e misericórdia,
orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34). Assim sendo,
a cruz também prova que existe perdão para o pior dos pecados, e para o pior
dos pecadores.
Cuidado: não anule a cruz de Cristo!
A grande maioria da humanidade, entretanto, tragicamente rejeita a Cristo. E
é aqui que enfrentamos outro perigo: é que em nosso sincero desejo de vermos
almas salvas, acabamos adaptando a mensagem da cruz para evitar ofender o mundo.
Paulo nos alertou para tomarmos cuidado no sentido de não pregar a cruz "com
sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo" (1 Co 1.17). Muitos
pensam: "É claro que o evangelho pode ser apresentado de uma forma nova, mais
atraente do que o fizeram os pregadores de antigamente. Quem sabe, as técnicas
modernas de embalagem e vendas poderiam ser usadas para vestir a cruz numa música
ou num ritmo, ou numa apresentação atraente assim como o mundo comumente faz,
de forma a dar ao evangelho uma nova relevância ou, pelo menos, um sentido de
familiaridade. Quem sabe poder-se-ia lançar mão da psicologia, também, para
que a abordagem fosse mais positiva. Não confrontemos pecadores com seu pecado
e com o lado sombrio da condenação do juízo vindouro, mas expliquemos a eles
que o comportamento deles não é, na verdade, culpa deles tanto quanto é resultante
dos abusos dos quais eles têm sido vitimados. Não somos todos nós vítimas? E
Cristo não teria vindo para nos resgatar desse ato de sermos vitimados e de
nossa baixa perspectiva de nós mesmos e para restaurar nossa auto-estima e auto-confiança?
Mescle a cruz com psicologia e o mundo abrirá um caminho para nossas igrejas,
enchendo-as de membros!" Assim é o neo-evangelicalismo de nossos dias.
Ao confrontar tal perversão, A. W. Tozer escreveu: "Se enxergo corretamente,
a cruz do evangelicalismo popular não é a mesma cruz que a do Novo Testamento.
É, sim, um ornamento novo e chamativo a ser pendurado no colo de um cristianismo
seguro de si e carnal... a velha cruz matou todos os homens; a nova cruz os
entretêm. A velha cruz condenou; a nova cruz diverte. A velha cruz destruiu
a confiança na carne; a nova cruz promove a confiança na carne... A carne, sorridente
e confiante, prega e canta a respeito da cruz; perante a cruz ela se curva e
para a cruz ela aponta através de um melodrama cuidadosamente encenado - mas
sobre a cruz ela não haverá de morrer, e teimosamente se recusa a carregar a
reprovação da cruz."
A cruz é o lugar onde nós morremos em Cristo
Eis o "x" da questão. O evangelho foi concebido para fazer com o eu aquilo que
a cruz fazia com aqueles que nela eram postos: matar completamente. Essa é a
boa notícia na qual Paulo exultava: "Estou crucificado com Cristo". A cruz não
é uma saída de incêndio pela qual escapamos do inferno para o céu, mas é um
lugar onde nós morremos em Cristo. É só então que podemos experimentar "o poder
da sua ressurreição" (Fp 3.10), pois apenas mortos podem ser ressuscitados.
Que alegria isso traz para aqueles que há tempo anelam escapar do mal de seus
próprios corações e vidas; e que fanatismo isso aparenta ser para aqueles que
desejam se apegar ao eu e que, portanto, pregam o evangelho que Tozer chamou
de "nova cruz".
Paulo declarou que, em Cristo, o crente está crucificado para o mundo e o mundo
para ele (Gl 6.14). É linguagem bem forte! Este mundo odiou e crucificou o Senhor
a quem nós amamos - e, através desse ato, crucificou a nós também. Nós assumimos
uma posição com Cristo. Que o mundo faça conosco o que fez com Ele, se assim
quiser, mas fato é que jamais nos associaremos ao mundo em suas concupiscências
e ambições egoístas, em seus padrões perversos, em sua determinação orgulhosa
de construir uma utopia sem Deus e em seu desprezo pela eternidade.
Crer em Cristo pressupõe admitir que a morte que Ele suportou em nosso lugar
era exatamente o que merecíamos. Quando Cristo morreu, portanto, nós morremos
nEle: "...julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele
morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para
aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2 Co 5.14-15).
"Mas eu não estou morto", é a reação veemente. "O eu ainda está bem vivo." Paulo
também reconheceu isso: "...não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero,
esse faço" (Rm 7.19). Então, o que é que "estou crucificado com Cristo" realmente
significa na vida diária? Não significa que estamos automaticamente "mortos
para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus" (Rm 6.11). Ainda possuímos
uma vontade e ainda temos escolhas a fazer.
O poder sobre o pecado
Então, qual é o poder que o cristão tem sobre o pecado que o budista ou o bom
moralista não possui? Primeiramente, temos paz com Deus "pelo sangue da sua
cruz" (Cl 1.20). A penalidade foi paga por completo; assim sendo, nós não tentamos
mais viver uma vida reta por causa do medo de, de outra sorte, sermos condenados,
mas sim por amor Àquele que nos salvou. "Nós amamos porque ele nos amou primeiro"
(1 Jo 4.19); e o amor leva quem ama a agradar o Amado, não importa o preço.
"Se alguém me ama, guardará a minha palavra" (Jo 14.23), disse o nosso Senhor.
Quanto mais contemplamos a cruz e meditamos acerca do preço que nosso Senhor
pagou por nossa redenção, mais haveremos de amá-lO; e quanto mais O amarmos,
mais desejaremos agradá-lO.
Em segundo lugar, ao invés de "dar duro" para vencer o pecado, aceitamos pela
fé que morremos em Cristo. Homens mortos não podem ser tentados. Nossa fé não
está colocada em nossa capacidade de agirmos como pessoas crucificadas mas sim
no fato de que Cristo foi crucificado de uma vez por todas, em pagamento completo
por nossos pecados.
Em terceiro lugar, depois de declarar que estava "crucificado com Cristo", Paulo
acrescentou: "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse
viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e
a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.20). O justo "viverá por fé" (Rm 1.17;
Gl 3.11; Hb 10.38) em Cristo; mas o não-crente só pode colocar sua fé em si
mesmo ou em algum programa de auto-ajuda, ou ainda num guru desses bem esquisitos.
A missa: negação da suficiência da obra de Cristo na cruz
Tristemente, a fé católica não está posta na redenção realizada por Cristo de
uma vez para sempre na cruz, mas na missa, que, alegadamente, é o mesmo sacrifício
como o que foi feito na cruz, e confere perdão e nova vida cada vez que é repetida.
Reivindica-se que o sacerdote transforma a hóstia e o vinho no corpo literal
e no sangue literal de Cristo, fazendo com que o sacrifício de Cristo esteja
perpetuamente presente. Mas não há como trazer um evento passado ao presente.
Além do mais, se o evento passado cumpriu seu propósito, não há motivo para
querer perpetuá-lo no presente, mesmo que pudesse ser feito. Se um benfeitor,
por exemplo, paga ao credor uma dívida que alguém tem, a dívida sumiu para sempre.
Seria sem sentido falar-se em reapresentá-la ou reordená-la ou perpetuar seu
pagamento no presente. Poder-se-ia lembrar com gratidão que o pagamento já foi
feito, mas a reapresentação da dívida não teria valor ou sentido uma vez que
já não existe dívida a ser paga.
Quando Cristo morreu, Ele exclamou em triunfo: "Está consumado" (Jo 19.30),
usando uma expressão que, no grego, significa que a dívida havia sido quitada
totalmente. Entretanto, o novo Catecismo da Igreja Católica diz: "Como sacrifício,
a Eucaristia é oferecida como reparação pelos pecados dos vivos e dos mortos,
e para obter benefícios espirituais e temporais de Deus" (parágrafo 1414, p.
356). Isso equivale a continuar a pagar prestações de uma dívida que já foi
plenamente quitada. A missa é uma negação da suficiência do pagamento que Cristo
fez pelo pecado sobre a cruz! O católico vive na incerteza de quantas missas
ainda serão necessárias para fazê-lo chegar ao céu.
Segurança para o presente e para toda a eternidade
Muitos protestantes vivem em incerteza semelhante, com medo de que tudo será
perdido se eles falharem em viver uma vida suficientemente boa, ou se perderem
sua fé, ou se voltarem as costas a Cristo. Existe uma finalidade abençoada da
cruz que nos livra dessa insegurança. Cristo jamais precisará ser novamente
crucificado; nem os que "foram crucificados com Cristo" ser "descrucificados"
e aí "recrucificados"! Paulo declarou: "porque morrestes, e a vossa vida está
oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Cl 3.3). Que segurança para o presente
e para toda a eternidade! (Dave Hunt - TBC 10/95 - traduzido por Eros Pasquini,
Jr.)
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite de janeiro de 1996.
http://www.estudosdabiblia.net/d47.htm
06. A Unidade que Agrada a Deus
Deus quer que seus seguidores sejam unidos. Quando Jesus se preparou para sua
própria morte, uma das primeiras coisas em sua mente foi a unidade dos seus
discípulos:
"Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim,
por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó
Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que
tu me enviaste" (João 17:20-21).
Aqueles que querem glorificar a Deus incentivarão esta unidade entre os crentes:
"Assim, pois, seguimos as cousas da paz e também as da edificação de uns para
com os outros" (Romanos 14:19).
Como servos de Deus em comunhão com o Espírito Santo, deveremos trabalhar humildemente
para manter a unidade:
". . . completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma cousa, tenhais
o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por
partidarismo ou vangloria, mas por humildade, considerando cada um os outros
superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu,
senão também cada qual o que é dos outros" (Filipenses 2:2-4).
Paulo deu a fórmula prática para esta paz quando escreveu à igreja dividida
em Corinto:
"Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis a todos
a mesma cousa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente
unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer" (1 Coríntios 1:10).
Crer que a unidade é importante é uma coisa. Praticá-la é outra. Neste artigo,
examinaremos alguns esforços para manter a unidade de maneiras que Deus não
aceita. Então consideraremos a base da unidade que agrada a Deus.
Esforços Humanos para Manter a Unidade
Algumas vezes, pessoas bem intencionadas estão tão preocupadas em manter a unidade
que usarão qualquer método incluindo os meios que Deus nunca aprovou
para preservar uma união artificial. Considere alguns exemplos de esforços humanos
que Deus não aprova.
Unidade por legislação humana. Muitas igrejas impõem regras para manter a unidade
na congregação. Convenções, congressos e conferências são usados freqüentemente
como meios de estabelecer e manter normas de doutrina e prática, tentando assim
criar e manter a unidade entre as congregações. A Bíblia nunca autoriza tais
métodos humanos.
Unidade por estrutura de organização humana. Muitos grupos religiosos procuram
manter a unidade criando hierarquias de autoridade denominacional. Grupos de
congregações que têm "sedes" ou outros laços estão seguindo o esquema humano.
No Novo Testamento nunca há nem sinal de uma igreja supervisionando outra. Cada
congregação era totalmente independente e responsável diante de sua cabeça,
que é Cristo. Deus nunca ordenou papas, bispos, presidentes ou quem quer que
seja para supervisionar múltiplas congregações.
Os únicos supervisores humanos aprovados por Deus são os presbíteros (também
chamados pastores e bispos) que cuidam da igreja local onde estão (Atos 14:23;
Filipenses 1:1; 1 Pedro 5:1-2).
Unidade por meio de placas de igrejas. Ainda que a Bíblia não use um único nome
especial para descrever igrejas, muitas pessoas tentam manter ligações entre
congregações por meio de placas.
Estas pessoas pensam que todas as igrejas que seguem Jesus deverão usar o mesmo
"nome" para que possam ser imediatamente identificadas como fiéis. Como resultado
desta mentalidade, algumas igrejas adotaram nomes que ressaltam algum ponto
doutrinário especial (Batista, Pentecostal, Presbiteriana, etc.). Outros usam
nomes que honram pessoas respeitadas como fundadores das respectivas denominações
(Luterana, Wesleyana, etc.).
Algumas vezes o nome por si pode ser bom. Pode ser uma descrição simples do
fato que o grupo designado busca seguir o Senhor (igreja de Deus, igreja de
Cristo, etc.). Não há problema bíblico com o uso de tais descrições, mas precisamos
lembrar que elas não são marcas registradas que identifiquem os verdadeiros
servos de Deus.
Unidade pelo método de Diótrefes. Um dos mais velhos métodos humanos de manter
"unidade" foi praticado por um homem chamado Diótrefes. Este homem queria um
lugar de primazia entre seus irmãos, e decidiu-se a expelir da igreja quem quer
que não o seguisse.
Ele se via como "dono da igreja" e usou várias acusações falsas e palavras maliciosas
para afastar e manter fora aqueles que estavam pregando a verdade. Ele não permitiria
nem mesmo que a igreja recebesse coisas escritas por fiéis servos de Deus! Seus
esforços para proteger seu próprio partido eram prejudiciais à causa de Cristo.
João não se intimidou com tal carnalidade.
Ele escreveu a este arrogante servo de Satanás: "Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei
lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas.
E, não satisfeito com estas cousas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede
os que querem recebê-los e os expulsa da igreja. Amado, não imites o que é mau,
senão o que é bom.
Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu
a Deus (3 João 10-11).
A Base da Unidade que Agrada a Deus
Conquanto os métodos humanos para manter a unidade possam parecer práticos e
eficientes, os verdadeiros seguidores de Jesus procurarão manter a unidade do
modo que ele nos ensina nas Escrituras. Consideremos alguns textos importantes
que nos auxiliarão a entender o que Jesus quer que façamos.
Em João 17:17-23. A oração de Jesus mostra a base da unidade que agrada a Deus.
União com Deus requer santificação do pecado do mundo (João 17:17-19). É irônico,
mas importante, entender que a unidade requer divisão!
Se quisermos estar unidos com Deus e seus servos, precisamos não manter comunhão
com Satanás e seus servos. Santificação e harmonia vêm pela palavra de Deus
(João 17:17, 20-21). Nossa unidade tem que ser modelada pelo exemplo divino.
O Pai e o Filho são pessoas distintas, mas concordam em tudo o que dizem e fazem.
Os cristãos, portanto, buscam desenvolver a mente de Cristo através do estudo
de sua palavra para que possam aprender a pensar como Deus pensa (1 Coríntios
2:9-16). A relação amorosa entre cristãos serve como evidência para o mundo
que nosso Senhor veio do Pai (João 17:21-23).
Em 1 Coríntios 1:10. O apelo de Paulo mostra que a palavra revelada é a base
de nossa unidade. Nossa união é baseada em Jesus Cristo. Quando seguimos cuidadosamente
sua autoridade em tudo o que fazemos, evitamos as divisões que vêm das opiniões,
doutrinas e esquemas humanos (Colossenses 3:17).
Os cristãos deverão falar a mesma coisa. Isto não justifica meios artificiais
para impor uniformidade no ensino das igrejas, mas antes nos desafia a buscar
entender e ensinar exclusivamente a doutrina de Cristo (1 Coríntios, 4:6; 2
João 9). O discípulos deverão ter a "mesma disposição mental".
A humildade desprendida de Jesus é nosso exemplo perfeito (Filipenses 2:1-8;
Romanos 12:9-10, 15-18). Os seguidores de Cristo precisam desenvolver o "mesmo
parecer".
Enquanto opiniões humanas criam contenda e divisão, a vontade perfeita de Cristo
incentiva completa harmonia entre os irmãos. Para conseguir este "mesmo parecer",
precisamos ser bastante humildes para abandonar as opiniões e tradições humanas,
para assim ensinar e praticar somente o que é autorizado no Novo Testamento.
Em Tiago 3:17-18. O comentário de Tiago nos recorda as prioridades corretas
que deveremos buscar. A sabedoria divina "é, primeiramente, pura; depois, pacífica
. . . ." Cometemos um erro terrível quando invertemos esta ordem. Algumas pessoas
estão tão decididas a manter a paz que se esquecem da necessidade de defender
a doutrina pura.
Freqüentemente até ridicularizarão aqueles que insistem no estudo cuidadoso
e aplicação do ensino do Novo Testamento, declarando que estão mais preocupadas
com o amor e a unidade.
Mas o amor real obedece aos mandamentos de Jesus (João 14:15) e a unidade real
é baseada na concordância com suas palavras (1 Coríntios 1:10). Quando somos
fiéis a Cristo, estamos seguros da comunhão com ele e com seus verdadeiros seguidores
(1 João 1:5:7).
Deveremos incentivar a paz, porém não ao preço da verdade. Se formos forçados
a escolher entre a pureza da doutrina de Cristo e a paz com nossos irmãos, precisamos
por Deus em primeiro lugar. É melhor estar próximo de Deus e longe dos homens
do que estar perto dos homens e longe de Deus. A unidade que Deus quer está
entre Deus e seus servos obedientes (João 14:23) e, em conseqüência, entre os
irmãos que servem o esmo Deus (1 Coríntios 1:10).
O Desafio na Aplicação
A unidade artificial é fácil. Os homens são muito capazes de esconder diferenças
reais e criar alianças ímpias, como o faziam os fariseus e os herodianos quando
se uniam contra seu adversário comum, Jesus. Mas a unidade real requer trabalho
duro. Exige estudo diligente, humildade genuína, amor pelos irmãos e, acima
de tudo, um amor intransigente por Deus e sua palavra. Que Deus nos ajude a
desenvolver a mente de Cristo para servi-lo juntos!
por Dennis Allan
http://www.estudosdabiblia.net/c15.htm
05. Comer Sangue: O Que a Bíblia Ensina?
Deus proibiu definitivamente comer sangue em todas as épocas. Nos dias logo
após o dilúvio, o Senhor disse: "Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais
da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move sobre a terra e
todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues. Tudo o que se move e
vive ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora.
Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis" (Gênesis 9:2-4).
Na lei de Moisés, Deus simplesmente ordenou: "Qualquer homem da casa de Israel
ou dos estrangeiros que peregrinam entre vós que comer algum sangue, contra
ele me voltarei e o eliminarei do seu povo. Porque a vida da carne está no sangue.
Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto
é o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Levítico 17:10-12). No Novo
Testamento, a palavra de Deus continua a proibir o consumo de sangue: "Pois
pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas
cousas essenciais: que vos abstenhais das cousas sacrificadas a ídolos, bem
como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas;
destas cousas fareis bem se vos guardardes. Saúde" (Atos 15:28-29). Veja também
Atos 15:20; 21:25.
Essas proibições se aplicam a nós hoje? Alguns dizem que não, e argumentam que
esses mandamentos do Novo Testamento tinham um propósito especial: evitar ofender
os preconceitos dos judeus e permitir a partilha de refeições entre judeus e
gentios. Eles dizem que as admoestações de Atos 15 foram meros conselhos para
promover boas relações, mas não tinham a intenção de serem mandamentos inalteráveis
de Deus. Assim, eles ensinam, não precisamos mais seguir essas proibições. Há
três problemas com tal abordagem.
Linguagem usada
Esses não eram meramente conselhos de alguns homens. Atos 15:28 diz especificamente
que o Espírito Santo autorizou esse ensinamento. Desde que o que os apóstolos
disseram através do Espírito Santo foi inspirado por Deus (João 16:13; 1 Coríntios
14:37; 1 Tessalonicenses 2:13), não temos direito a pô-lo de lado.
Ainda mais, esses mandamentos são chamados "cousas essenciais" (Atos 15:28).
O que é essencial não é opcional e não pode ser anulado por nossa vontade.
Finalmente, essas decisões deviam ser observadas pelos irmãos (Atos 16:4). A
palavra "decisões" se refere a decretos e ordenanças. As outras passagens onde
ela é usada na Bíblia são Lucas 2:1; Atos 17:7; Efésios 2:15; Colossenses 2:14
onde ela é traduzida como "decretos" e "ordenanças". Elas se referem a mandamentos
obrigatórios, quer de César, nas primeiras duas passagens (Lucas 2:1; Atos 17:7),
quer de Deus nas duas últimas (Efésios 2:15; Colossenses 2:14). A palavra "observar"
é uma palavra freqüentemente usada na Bíblia em relação à obediência da lei:
veja Atos 7:53 e 21:24 como exemplos. A linguagem usada nessas decisões certamente
não deixa a impressão de que eram opcionais ou temporárias.
Contexto
O contexto de Atos 15 envolve a situação de alguns judeus cristãos tentarem
forçar os gentios a guardarem a lei de Moisés (veja versículos 1 e 5). A idéia
nesse capítulo era para mostrar que essa posição era errada. Os gentios não
precisavam guardar a lei de Moisés. Pedro referiu-se a guarda da lei de Moisés
como "um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós" (Atos 15:10). Paulo
não permitiu que Tito fosse circuncidado, porque ele não queria dar a entender
que concordava de algum modo com esses mestres judaizantes (veja Gálatas 2:1-5,
que provavelmente se refere ao mesmo encontro). Nesse contexto, seria quase
impossível imaginar que os apóstolos mudassem de idéia e pedissem aos gentios
que fizessem exatamente o que os falsos mestres queriam, isto é, que guardassem
a lei de Moisés. Tal grupo estava absolutamente determinado a não perturbar
os gentios, mas somente informá-los sobre os mandamentos essenciais. (Atos 15:19).
É difícil imaginá-los emitindo decretos a uma grande área meramente para acomodar
o preconceito judeu. Isto seria fazer exatamente o que os falsos mestres queriam.
Queira ler Atos 15 e examinar o texto cuidadosamente.
O contexto mais amplo mostra que esses mandamentos eram ensinados em vários
lugares (Atos 16:4) e ainda estavam em vigor alguns anos depois (Atos 21:25).
Eles não estavam lidando só com um assunto temporário local. Esses mandamentos
também fazem parte dos ensinamentos apostólicos revelados pela boca de Deus.
É significativo, contudo, que a proibição contra comer sangue não se tenha originado
na lei de Moisés, mas tenha feito parte da ordem de Deus para a humanidade desde
o dia em que ele autorizou os homens a comer carne de animais (Gênesis 9).
Os outros itens
Não foi somente comer sangue e coisas estranguladas o que foi proibido nessas
decisões. Foram também a fornicação e as "contaminações dos ídolos" (Atos 15:20).
Se a proibição quanto a comer sangue não pretendesse ser universal, então a
proibição contra a fornicação e a idolatria também não teriam a intenção de
serem universais. Não se pode entendê-la de duas maneiras: se um desses itens
está certo hoje, todos eles estão. Se um deles está errado hoje, todos também
estão. Linguagem idêntica é usada para descrever todos eles.
Sabemos que a fornicação e a idolatria são sempre erradas. Não há situação,
ou lugar, ou tempo no qual o Novo Testamento permita qualquer delas. Assim,
não há situação, ou lugar, ou tempo no qual o Novo Testamento permita comer
sangue.
Uma objeção freqüentemente levantada é que as "contaminações dos ídolos" eram
às vezes aceitáveis na Bíblia. Isto é incorreto. A expressão usada em Atos 15:20
não é usada em nenhuma outra ocasião no Novo Testamento. A expressão usada em
Atos 15:29; 21:25 é usada também em 1 Coríntios 8:1, 4, 7, 10; 10:19; Apocalipse
2:14, 20. Todas essas passagens condenam quanto a comer "cousas sacrificadas
aos ídolos."
1 Coríntios 8-10 condena comer "cousas sacrificadas aos ídolos" por duas razões:
isso viola o amor ao nosso próximo, porque encoraja os irmãos a pecarem (1 Coríntios
8) e viola o amor a Deus, porque é idolatria (1 Coríntios 10:14-22). Paulo diz
claramente que não se pode participar na ceia do Senhor sendo participante da
mesa dos ídolos (1 Coríntios 10:19-22; veja também Mateus 6:24). Alguns acreditam
que 1 Coríntios 10:23-33 permite comer "cousas sacrificadas aos ídolos" porque
permite aos cristãos comprar carne no açougue sem perguntar compulsivamente
qual a origem da carne. Mas quando a carne é comprada no açougue ela já não
se enquadra na categoria de "cousas sacrificadas aos ídolos", e por essa razão
pode ser comida pelo cristão. Chamar alguma coisa de "alimento sacrificado aos
ídolos" implica que seja alimento sendo comido em ligação com a festa do ídolo.
Observe cuidadosamente as passagens no Apocalipse:"Tenho todavia, contra ti
algumas cousas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual
ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem
cousas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.... Tenho, porém,
contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa,
não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição
e a comerem cousas sacrificadas aos ídolos" (Apocalipse 2:14, 20). Essas passagens
mostram que Deus considera o comer alimento sacrificado aos ídolos como idolatria
(observe Apocalipse 2:15-16, 21-23).
Quando se entende que fornicação e idolatria são sempre erradas, torna-se fácil
ver que comer sangue é errado também.
- por Gary Fisher
O Que a Bíblia Diz?
Todas as coisas são lícitas?
Quatro vezes em dois versículos diferentes, Paulo disse que "todas as coisas
são lícitas" (1 Coríntios 6:12; 10:23). Estas afirmações são um prato cheio
para as pessoas que querem justificar coisas que não são aprovadas por Deus.
Se alguém levantar objeção, a pessoa replica: "Mas, todas as coisas são lícitas"
e pronto! Não precisa provar mais nada!
O problema com essa abordagem é que o contexto de 1 Coríntios dá outro sentido
às palavras de Paulo. Quando ele respondeu às perguntas dos coríntios, usou
ironia para chamar atenção dos leitores e para destacar as idéias absurdas deles.
Vejamos alguns outros exemplos do mesmo livro antes de voltar para esses dois
versículos.
Falando sobre a autoridade apostólica, ele disse em 4:9: "...parece que Deus
nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar" . Mas Paulo e os coríntios
sabiam que não era bem assim. Em 12:28, o mesmo autor disse: "A uns estabeleceu
Deus na igreja, primeiramente, apóstolos...."
Tratando de problemas relacionados ao amor e a liberdade, ele disse em 8:1 "reconhecemos
que todos somos senhores do saber". Será que somos mesmo? É claro que não. Paulo
chamou atenção dos leitores imitando a arrogância deles. No próximo versículo
ele nega essa afirmação, dizendo: "Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito,
não aprendeu ainda como convém saber". Em 8:7, ele disse: "...não há esse conheci-mento
em todos..." Todos nós somos senhores do saber? Absolutamente não!
Paulo usa a mesma ironia em 6:12 quando diz: "Todas as coisas me são lícitas...."
Será que não há limite na vida do cristão? É claro que há. Ele acabou de dizer,
em 6:9-10, que as pessoas que praticam pecado não herdarão o reino de Deus.
Acrescenta em 6:18 que devemos fugir da imoralidade, pois é pecado. Todas as
coisas são lícitas? Absolutamente não! (veja 6:15).
Em 10:23, falando sobre carne sacrificada aos ídolos, ele diz de novo: "Todas
as coisas são lícitas". Algumas pessoas pervertem o sentido desse versículo
para anular a proibição absoluta de Atos 15:20 e 29, onde o Espírito Santo proibiu
o comer carne sacrificada aos ídolos e o comer sangue. Mas, em 1 Coríntios 10:20-22,
Paulo afirma que a pessoa que come carne sacrificada aos ídolos está em comunhão
com demônios, e não com Cristo! Em Apocalipse 2:14 e 20, Jesus condenou cristãos
que praticaram esse pecado. Todas as coisas são lícitas? Absolutamente não!
Continuemos debaixo da lei de Cristo (1 Coríntios 9:21).
- por Dennis Allan
Leia mais sobre este assunto:
Serão salvos todos os que têm zelo religioso e boa moral?
Santificação
http://www.estudosdabiblia.net/d19.htm
Santificação
Através de toda a Bíblia, a santificação tem sido um elemento essencial na relação
entre Deus e seu povo. Esta qualidade de ser separado do pecado é uma característica
fundamental da santidade de Deus, que tem que ser desenvolvida como parte do
caráter de seus filhos. Depois de observar brevemente a importância da santificação
através de toda a Bíblia, consideraremos as implicações de um texto desafiador
na segunda carta de Paulo aos cristãos em Corinto.
Deus Quer um Povo Santo
Desde a criação, Deus quis um povo santo. Ele desejou uma comunhão especial
com os homens que fossem capazes de andar com ele e falar com ele numa união
especial. Mas a própria natureza de Deus estabelece limites para tal associação.
Seu caráter santo não pode permitir ser contaminado pelo pecado e pela corrupção.
Os homens só podem estar na sua presença se forem puros.
Adão e Eva andavam no mesmo jardim que Deus, e falavam com ele. Mas logo pecaram
e perderam esta convivência especial. Foram expulsos do jardim do Éden separados
de Deus o que foi a morte espiritual que Deus havia prometido como conseqüência
do pecado (Gênesis 2:17; 3:23-24). Povo sem santidade não podia permanecer na
presença do santo Deus.
Depois que gerações de pecadores morreram num mundo corrompido, Deus escolheu
os descendentes de Abraão para serem um povo santo. Ele os separou da má influência
dos senhores egípcios e preparou uma terra onde poderiam habitar livres da corrupção
dos povos idólatras. Ele até mesmo lhes deu uma lei especial, que ressaltava
a distinção entre o puro e o impuro. Deus explicou a necessidade da pureza deles
quando lhes deu essa lei:
"Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos,
porque eu sou santo. . . Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito,
para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo"
(Levítico 11:44-45).
Contudo, o povo que Deus havia selecionado excepcionalmente e resgatado não
permaneceu santo. Os israelitas repetidamente exibiram seu pecado aos olhos
de Deus. Ele às vezes avisou que poderia entrar no meio da congregação pecaminosa
e destruir o povo (Êxodo 33:5; Números 16:44-45). Por quê? Simplesmente porque
não pode haver comunhão entre a santidade de Deus e a impureza do homem. O homem
tem que ser purificado, ou morrerá (veja Isaías 6:1-7).
Deus ainda quer um povo santo, e providenciou, através de Cristo, o meio de
purificar os pecadores para servirem-no. Os cristãos são o povo santo de Deus
(1 Pedro 2:5,9). Aqueles que se dizem ser seguidores de Jesus deverão conduzir-se
como um povo santificado e purificado da impureza do mundo.
A Santificação é Essencial para ter Comunhão com Deus
(2 Coríntios 6:14 - 7:1)
A igreja em Corinto estava rodeada de imoralidade e falsa religião. Os cristãos
eram freqüentemente tentados a voltar às más práticas do mundo. Paulo entendeu
esta tentação quando lhes escreveu cartas de encorajamento. Consideremos seu
ensinamento em 2 Coríntios 6:14 - 7:1.
Paulo ensinou que o pecado não tem lugar na vida do cristão. Nos versículos
14 e 15 ele disse:
"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade
pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?
Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?"
Encontramos nestes versículos uma lista de coisas que são totalmente opostas.
Paulo não encoraja a nenhum tipo de compromisso. Ele não nos diz que um pouco
de mal pode coexistir com a justiça. Em vez disso, mostra que não pode haver
nenhuma tolerância do pecado na vida de um cristão. Os cristãos pecam (1 João
1:8,10), mas temos que admitir esses erros e procurar o perdão de Deus para
manter a comunhão com ele (1 João 1:9; 2:1).
Certas religiões e filosofias orientais ensinam que o bem tem que ser contrabalançado
pelo mal e que cada bem é manchado por alguma quantidade de mal. Tais idéias
contradizem frontalmente o ensinamento da Bíblia. Bem e mal são distintos e
não podem existir em harmonia. Os discípulos de Cristo não podem comprometer-se
com o erro.
Esta santificação é baseada em nossa relação com Deus. Paulo continuou nos versículos
16 a 18 a dizer que a base para esta santificação é nossa relação com Deus.
Nestes versículos, ele usa a linguagem das passagens do Velho Testamento para
mostrar que Deus ainda deseja um povo santo:
"Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário
do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei
o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos,
diz o Senhor; não toqueis em cousas impuras; e eu vos receberei, serei vosso
Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso."
O desejo básico de Deus permanece inalterado. Ele quer ter íntima comunhão com
seu povo santo. Mas um Deus puro não pode ter amizade com pecado; portanto,
temos que separar-nos do mal e da impureza. Mas, para que não vejamos isto como
uma tarefa desagradável de renúncia, teremos que nos lembrar do grande privilégio
que é descrito aqui, especialmente no versículo 18. O Deus Todo-poderoso do
universo, nosso grande Criador e Redentor, quer ser nosso Pai. Os cristãos têm
imenso privilégio de serem chamados filhos e filhas do próprio Deus!
Que faremos para aproveitar desta abençoada amizade com Deus? O primeiro versículo
do capítulo 7 oferece a conclusão prática desta passagem:
"Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifi-quemo-nos de toda impureza, tanto
da carne como do espírito, aper-feiçoando a nossa santi-dade no temor de Deus."
Por causa do grande privilégio de sermos chamados filhos e filhas de Deus, temos
que nos purificar de toda impureza. Não apenas 50%, 90% ou 99% do pecado, mas
de toda imundície.
Por quê? Por causa de nosso respeito a Deus. Ele merece nosso serviço de santificação.
Temos que ser limpos de que tipos de impureza? Paulo menciona duas amplas categorias
de pecado que têm que ser expurgadas de nossas vidas:
Impureza da carne. Isto incluiria todas as formas de imoralidade e mundanismo.
Pecados sexuais, embriaguez, desonestidade e todas as outras características
da carne têm que ser abandonadas. Pessoas que praticam tais coisas não terão
permissão para entrar na eterna comunhão com Deus (veja Gálatas 5:19-21; 1 Coríntios
6:9-11; Apocalipse 21:8).
Impureza do espírito. Impureza espiritual e religiosa também têm que ser removidas
de nossas vidas. Os cristãos em Corinto estavam rodeados pela idolatria, por
isso Paulo usou este exemplo específico. Estamos rodeados de uma variedade de
doutrinas humanas e filosofias, práticas de espiritismo, adoração de santos
e de imagens, etc. O verdadeiro cristão não pode continuar a participar de tais
práticas impuras. Temos que limpar-nos de qualquer mal deste tipo (1 Coríntios
10:14), adorando somente a Deus (Mateus 4:10).
Nossa adoração a Deus tem que ser de acordo com sua verdade
(João 4:24). Sem nos santificar, não teremos comunhão com o Senhor que
morreu por nós.
Aplicações em nossa Sociedade
Vivemos num mundo que tem sido manchado, por milhares de anos, pelo pecado.
Estamos rodeados por violência, pornografia, desonestidade e falsa religião.
Deus não pretende que nos isolemos deste mundo (João 17:14-21), mas que fujamos
dos seus pecados (1 Timóteo 6:11) e brilhemos como luzes num mundo de trevas
(Mateus 5:14-16). Nunca foi fácil viver como povo santificado num mundo de corrupção
e injustiça, mas é possível. Jesus provou isso durante uma vida de pureza sem
pecado. É nossa responsabilidade seguir seus passos:
"Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em
vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não
cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca" (1 Pedro 2:21-22).
por Dennis Allan
http://www.uol.com.br/bibliaworld/defesadafe/materias/atual022.htm
04. E ELES ESTAVAM ERRADOS!
Leia matérias anteriores
A era Apostólica
Após ter conquistado certo numero de convertido em Tessalônica Paulo, Timóteo
e Silas sofrendo perseguição da parte dos judeus incrédulos, e debaixo de forte
pressão foram forçados à abandonarem a cidade. A retirada precipitada dos obreiros
do evangelho deixou a igreja de Tessalônica não alicerçada nos ensinamentos
cristãos, especialmente no que concerne a questão da parousia ou segunda vinda
de Cristo.( 1 Ts 4 13-18)
O apóstolo Paulo então lhes escreve para mostrar-lhes que a segunda vinda de
Cristo envolverá a ressurreição de todos os remidos, que nenhuma vida crente
se perderá e que todos os discípulos de Cristo obterão nova estatura espiritual
naquele dia.
Montanismo e a volta de Cristo
Montano nasceu na Frígia, Ásia Menor, por volta dos anos 155-160 d.C., tornou-se
sacerdote da deusa Cibele. Convertido ao cristianismo, sentiu-se, num dado momento,
não só o porta voz, mas a encarnação do Espírito Santo. Afirmava que o Paráclito
( Espírito Santo no grego) prometido em João 14.26, se encarnara em sua própria
pessoa, apresentando-se como a presença viva do Paráclito.
Era homem de costumes severos, exigente e tinha como companheiras de evangelização,
duas mulheres, Priscila e Maximila, profetisas sacerdotisas. Uma das características
de seu ministério era a profecia. Exigia fé incondicional de seus adeptos, obediência
às suas ordens e uma moral rígida, dura e rigorosa, a prática ascética de jejuns
severos, substanciosas esmolas de qualquer tipo, encorajava e aconselhava o
martírio. Ele ensinava que o Senhor Jesus retornaria a terra naqueles dias e
estabeleceria um reino de paz, alegria, felicidade completa, harmonia, no qual
não existiria a morte, a dor ou qualquer tipo de sofrimento. Este reino de mil
anos segundo Montano, se instalaria em Pepuza, na Frígia, e não em Jerusalém.
Ele porém falhou. O Senhor não voltou, nem foi estabelecida a Nova Jerusalém.
A virada do milênio
Quando se aproximou a virada do ano milênio, muitos ficaram confiantes que o
Senhor Jesus estabeleceria o Juízo Final antes do ano 1000 d.C., e portanto
escolheram a data de 31 de dezembro do ano de 999 d.C para a segunda vinda de
Cristo. Muitos doavam e vendiam seus bens, passando a viver nas montanhas, muito
rumaram em direção à Jerusalém. O ano 1000 d.C , chegou, foi-se e nada aconteceu.
Todos voltaram as suas atividades normais e foi um prejuízo incalculável para
a sociedade.
Na Idade Média
Na Alemanha, um astrólogo de nome Johanes Stoeffler, membro do corpo docente
da Universidade de Tubingen, figura de grande envergadura e respeitadíssimo,
publicou em 1499 um livro intitulado Efemérides em que anunciou o fim do mundo
por um dilúvio previsto para 20 de fevereiro de 1524, segundo ele em virtude
de uma conjunção de vinte planetas, no signo de Peixes pois Stoeffler era astrólogo
e na sua época astrologia tinha grande prestígio e credibilidade.
No dia marcado por coincidência ocorreu um grande temporal com trovoadas e relâmpagos,
que durou por alguns dias, causando desespero total da população, mais depois
tudo voltou ao normal. A tempestade não foi o início do dilúvio, nem mesmo o
fim do mundo ocorreu. Johanes errou, e a Bíblia estava certa quando Deus disse
que não destruiria mais a terra por meio de um dilúvio .( Gn 9.11 )
Michel de Notredame, conhecido por Nostradamus, nasceu no dia 23 de Dezembro
de 1503, na França. Foi uma criança bem, instruída por seu avó e aprendeu o
latim, grego, hebraico, matemática, astrologia, alquimia, cabala, além de aprender
o manejo do astrolábio, a contemplar as estrelas e ler o "destino" dos homens
nas conjunções dos astros.
Por volta de 1555, Nostradamus, publica pela primeira vez as "centúrias" que
é conjunto de "profecias" agrupadas em cem estrofes, de quatro versos cada uma.
Em seus escritos, Nostradamus prediz que o fim do mundo seria na virada do milênio
do ano 1999-2000:
"No ano de 1999 e sete meses, do céu virá o grande rei do terror; Ele fará reviver
o grande conquistador de Angoulmois, antes e depois, a guerra reinará com felicidade"(
X-72)
Outra profecia que não se cumpriu, pois Jesus disse: "Não vos pertence saber
os tempos ou as épocas que o Pai estabeleceu no seu próprio poder" ( At1.7)
Em 1818 William Miller, começou a pregar anunciando que Cristo retornaria a
terra em 20 anos, e em 1831 reafirmou que esse evento ocorreria em 23 de março
de 1843 usando a profecia de Daniel 8.13-14 dizendo que as 2300 tardes e manhãs
correspondiam a 2300 anos e datou como ponto de partida o retorno de Esdras
a Jerusalém em 457 a.C. Muitos se desfizeram de seus bens e foram paras as montanhas
aguardar a volta de Cristo à terra. Nada se cumpre e então ele diz que foi erro
de cálculo, marcando nova data para 22 de outubro de 1844, que também fracassou.
Diante disso, ele se arrependeu , voltou a igreja a Igreja Batista, pediu perdão
e foi servir a Deus.
Ellen Gold White, dissidente do movimento de William Miller, diante dos fracassos
das profecias de Miller, afirmou ter tido uma visão, na qual Cristo teria realmente
voltado em 1843. Afirmava ela que o santuário de Daniel 8.13-14 está no céu
e não na terra. Cristo teria vindo em 22 de outubro de 1844 a esse santuário
do céu, para purificá-lo, o que ainda está fazendo; depois sim, viria a terra.
Sua vinda a esse santuário, por ser no céu, logicamente foi invisível aos homens.
O grupo dos seguidores de Ellen White, ficou conhecido como" Adventistas" até
1860. A partir daí, devido às visões da Sra. White sobre a guarda do Sábado,
passou a ser denominado de" Adventistas do Sétimo Dia". Ela também errou, "porque
ele vem com as nuvens e todo olho o verá, até mesmo os que trespassaram". (
Ap 1.7 )
A segunda vinda de Cristo conforme a visão de Russel
Charles Taze Russel ainda bem jovem rejeitou a doutrina do castigo eterno, provavelmente
devido à rígida educação religiosa recebida na Igreja Congregacional. Em 1870
quando ainda era adolescente e sem formação teológica formal, organiza uma classe
de estudos bíblicos em Pittsburgh, que em seis anos depois seus membros, eventualmente,
fizeram dele um "pastor".
Russel asseverou que o mundo veria "o pleno estabelecimento do Reino de Deus
na terra, em 1914 d.C., o término dos tempos dos gentios" ( C.T.Russel, Thy
Kingdom Come, 1891, pag 126).
Suas profecias são absurdas, em 1877 Russel juntamente com Barbour publicaram
uma obra intitulada "Três Mundos ou Planos de Redenção" onde esclarecem suas
"profecias" nos seguintes termos:
" A segunda presença de Cristo começou invisivelmente no outono de 1874 e com
ela um período de ceifa de quarenta anos"
Nenhuma dessas coisas, porém, aconteceu, Charles Russel errou e a palavra dos
dois varões vestidos de branco estava certa "Varões galileus, por que estais
olhando para o céu ? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu,
há de vir, assim como para o céu o viste ir" ( At 1.11 ).
Joseph Franklin Rutherford, em 1894 após ler os livros " Millennial Dawn"( Aurora
do Milênio ) ele escreve a Sociedade Torre de Vigia declarando sua satisfação
em ler os livros. Em 1906, Rutherford foi batizado nessa organização e um ano
mais tarde tornou-se consultor jurídico da Sociedade Torre de Vigia dos EUA.
Após a morte de Russel, Rutherford conquistou a simpatia da organização e assumiu
sua direção e suas convicções religiosas logo se tornam conhecidas, ele as expõem
em seus escritos. Rutherford então "profetiza" que o fim do século seria no
ano de 1925, com a ressurreição dos patriarcas em sua obra "Milhões que Agora
Vivem Jamais Morrerão" publicado em 1920 com as seguintes declarações:
"...desde que outras escrituras definitivamente estabelecem o fato, de que Abraão,
Isaque e Jacó ressuscitarão e outros fiéis antigos, e que estes seriam os primeiros
favorecidos, podemos esperar em 1925 a volta desses homens fiéis de Israel,
ressurgindo da morte e completamente restituído à perfeição humana, os quais
serão visíveis e reais representantes da nova ordem das cousas na terra".
BETH SARIM (Casa dos Príncipes), Adquirida pela STV para recepcionar os príncipes
Abraão, Isaque, Jacó e outros no tempo de Rutherford.
Nada porém se cumpriu, e Rutherford continuou insistindo com suas profecias,
a Palavra de Deus sempre será infalível, Jesus disse: "porque o Filho do homem
virá na hora em que não penseis". ( Mt 24.44 )
Em 13 de Janeiro de 1942,assumiu a presidência das Testemunhas de Jeová, com
37 anos, Nathan Homer Knorr. Sua principal meta era expansão da organização
mediante trabalho missionário, dando grande destaque a educação.
Criou a Watchtower Bible School of Gilead ( Escola Bíblica de Gileade da Torre
de Vigia) para treinamento missionário, em 1º de Fevereiro. Também foi criada
a Escola do Ministério Teocrático para treinamento de pregadores para as congregações
locais.
Em 1966 é lançado pela Organização o livro "Vida Eterna- Na Liberdade dos Filhos
de Deus", aonde consta uma tabela cronológica que indica o ano de 1975, como
sendo o ano em que a humanidade completaria 6.000 anos de existência. Quando
isso acontecesse, teria início o Reinado Milenar de Cristo, precedido pela guerra
do Armagedom.
Enfim chega o ano de 1975, e a profecia de Knorr falhou e o Armagedom não veio,
junta-se ele, a Russel e Rutherford como falsos profetas.( "Como conheceremos
a palavra que não procede do Senhor? Quando tal profeta falar em nome do Senhor,
e o que disse não acontecer nem se realizar, essa palavra não procede do Senhor".
Dt 18.20)
Em 22 de junho de 1977, é eleito o novo presidente das Testemunhas de Jeová,
Frederick Willian Franz. Conhecemos os profetas pelos seus ensinos, e no livro
"Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra" do ano de 1983, p.154 diz: "
A que geração se referia Jesus? Ele referia-se a geração de pessoas que viviam
em 1914. As pessoas ainda remanescentes daquela geração são agora bem idosas.
Contudo, algumas delas ainda estarão vivas de modo a presenciar o fim deste
sistema iníquo". Franz mantém a linha escatológica de seus antecessores em relação
a volta de Jesus para esta geração.
Na revista Despertai -8 de abril de 1988,p.14 diz: Do mesmo modo hoje, a maior
parte da geração de 1914 já desapareceu. Todavia há ainda milhões de pessoas
na terra que nasceram naquele ano ou antes disso. E, embora o número delas esteja
diminuindo, as palavras de Jesus se cumprirão, "esta geração não passará sem
que tudo isto aconteça". Esse é mais um motivo para se crer que o dia de Jeová,
que virá como um ladrão, está iminente.
Ora, se uma geração pode durar no máximo 80 anos, então quem nasceu em 1914
teria em 1994 exatamente 80 anos. Este seria o ano para o término da geração
de 1914. Não é preciso dizer que de novo as profecias falharam.
Todos eles erraram, suas predições não tiveram cumprimento, falaram pela soberba
do coração e levaram milhões ao erro, estamos aguardando na palavra de Deus
"se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará"(Hc 2.3), sabemos
que ele virá, não sabemos quando, mas sabemos que sua palavra se cumprirá.
http://www.uol.com.br/bibliaworld/defesadafe/materias/atual018.htm
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03. CRISTO É O ARCANJO MIGUEL?
A história registra que a Igreja Adventista e a Sociedade Torre de Vigia (Testemunhas
de Jeová), possuem um corpo doutrinário comum, acerca do Inferno, imortalidade
da alma, crença que Jesus seja o arcanjo Miguel etc. No testemunho de Charles
Taze Russell, fundador e primeiro presidente das Testemunhas de Jeová diz: "...Ali,
pela primeira vez, ouvi algo sobre os conceitos dos adventistas [Igreja Cristã
do Advento], sendo o Sr. Jonas Wendell o pregador... Assim, reconheço estar
endividado com os adventistas..."( Testemunhas De Jeová - Proclamadores Do Reino
De Deus, STV, 1993, pág. 43). Charles Taze Russell associou-se a Nelson H. Barbour,
um dissidente do movimento adventista, por um período de tempo, ocasião em que
publicaram a revista mensal Herald of The Morning (O Arauto da Aurora). Não
é sem razão, pois, que tanto os adventistas como as Testemunhas de Jeová tenham
ponto de vista iguais sobre a pessoa de Jesus como sendo o próprio arcanjo Miguel.
Dois nomes para uma só pessoa. É preciso que, antes de analisarmos declarações
de ambas organizações religiosas, tenhamos presente a necessidade absoluta em
conhecermos o Jesus verdadeiro indicado na Bíblia, para não aceitarmos um 'outro'
Jesus . Paulo declara em II Co 11.4: "Porque, se alguém for pregar-vos outro
Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes,
ou outro evangelho que não abraçastes, com razão sofrereis".
O QUE DIZEM OS ADVENTISTAS
Dizem os adventistas: "Cremos que 'Miguel' [original Michael] não é senão um
dos muitos títulos aplicados ao Filho de Deus, Jesus...". Noutro escrito adventista
se lê: "Nas Escrituras, Miguel, cujo nome significa 'Quem é como Deus?', é descrito
como 'arcanjo' (Judas 9)..."... "Uma análise detida... dentro do contexto bíblico
deixa claro que Miguel é apresentado no texto sagrado como um Ser divino..."
O QUE DIZEM AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Como é conhecido dos estudiosos das seitas, as Testemunhas de Jeová mudam freqüentemente
suas doutrinas. Embora reconheçam que mudanças doutrinárias perturbam as pessoas
honestas, elas usualmente incorrem em mudanças doutrinárias. E, conseqüentemente,
não poderiam deixar de apontar Jesus de modo diferente da Bíblia no que concerne
ao arcanjo Miguel.
JESUS É MIGUEL?
Não! - diziam as Testemunhas de Jeová.
"Sua posição é contrastada com a de homens e anjos, como Senhor de ambos, tendo
todo o poder no céu e na terra". Desde que está escrito, "E todos os anjos de
Deus o adorem."; [ isto inclui Miguel, o chefe dos anjos, dado que Miguel não
é o Filho de Deus] e a razão é que "herdou mais excelente nome do que eles."
MIGUEL É JESUS?
Sim! - dizem as Testemunhas de Jeová.
"É Jesus Cristo a mesma pessoa que o arcanjo Miguel?".
"... a evidência indica que o Filho de Deus, antes de vir à terra, era conhecido
como Miguel, e também é conhecido por esse nome desde que retornou ao céu, onde
reside como o glorificado Filho espiritual de Deus."
AS DIFERENÇAS ENTRE MIGUEL E JESUS
NO NOME
O nome Miguel significa "Quem é Como Deus?". Encerra uma pergunta, sem afirmar
que Miguel seja Deus. Já o nome Jesus significa "Javé é o Salvador". É uma afirmação
que enfatiza a diferença de Miguel.
Em Is 43.11 se lê: "Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador".Essa
declaração é aplicada a Javé nas Escrituras Hebraicas, como as Testemunhas de
Jeová costumam referir-se ao Velho Testamento. Nas Escrituras Gregas ou Novo
Testamento, vamos encontrar que a salvação é obra exclusiva de Jesus: "E em
nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há,
dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos"(At 4.12). Embora o Pai e
Jesus sejam duas pessoas distintas (Jo 8.16-18), constituem o mesmo Deus Salvador.
Assim a palavra Deus, pode ser aplicada a qualquer uma das três pessoas da unidade
divina (Pai - Jo 17.3; I Co 8.4,6; Ef 4.6; Filho - Jo 1.1; Rm 9.5; Hb 1.8-9
comp. Sl 45.6-7; I Jo 5.20; e Espírito Santo - At 5.3-4; 7.51 comp. Sl 78.18-19).
São três pessoas, mas um só Deus, e não podemos confundir as pessoas, nem separar
a substância. Jesus Cristo é a segunda pessoa da Trindade, é Deus (Jo 1.14)
e homem (I Tm 2.5). O arcanjo Miguel é uma pessoa distinta de Jesus no significado
do próprio nome.
NA NATUREZA
Miguel é anjo, na hierarquia angelical de arcanjo. Embora possa ser tido como
chefe dos anjos, não deixa de ser criatura. Falando dos anjos diz Hb 1.14: "Não
são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor
daqueles que hão de herdar a salvação?" A função dos anjos é servir àqueles
que vão ser salvos. Como tal os anjos defendem os cristãos das artimanhas do
diabo e de inimigos terrenos (Sl 34.7; 91.11). É digno de nota, ainda, que os
anjos estão sujeitos a Cristo: "O qual está à destra de Deus, tendo subido ao
céu; havendo-se sujeitado os anjos, e as autoridades e potências" (I Pe 3.22).
Jesus, diferentemente de Miguel, é o Criador do próprio Miguel. Em Cl 1.16,
lemos: "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra,
visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam
potestades; tudo foi criado por ele e para ele".Cristo é o Criador de todas
as coisas, e dentre elas, as coisas invisíveis que compreendem toda a hoste
celestial na categoria de anjo, arcanjo, querubim, serafim. Conseqüentemente,
Jesus é o Criador de Miguel, não podendo ser confundidas as pessoas do Criador
(Jesus) e da criatura (Miguel).
Ainda na natureza de ambos, Miguel e Jesus, se nota que Miguel é arcanjo enquanto
Jesus é Deus, a segunda pessoa da Trindade. O Deus verdadeiro único é o que
sendo um na essência, é trino nas Pessoas. É chamado Deus Criador em Jo 1.1-3.
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele
estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele
nada do que foi feito se fez".Jesus em Jo 3.16 é chamado "Filho Unigênito".
A expressão "unigênito", (monogenes), em grego, vem de dois vocábulos: (monos)
significa "único" e (genes) apresenta duas possibilidades: uma "gerar" e outra
que parece receber apoio em todo o contexto bíblico, é a que significa "raça",
"tipo", de onde vem o "gen" da genética, responsável pela transmissão dos caracteres
para os filhos. Ser "Filho Unigênito" é ser o único da espécie do Pai; é ter
a mesma natureza. Esse Pai é Deus; logo o Filho também o é.
NA ADORAÇÃO
Miguel não pode ser adorado. Dentro de toda a hierarquia angelical é terminantemente
proibido prestar culto aos anjos, qualquer tipo de culto, como se lê em Cl 2.18,
"Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos,
metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão".Os
próprios anjos são conhecedores que não se lhes deve prestar adoração e por
isso recusam-na abertamente. Isso se pode ler em duas partes da Bíblia: Em Ap
19.10 e Ap 22.8,9 "E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me:
Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos que têm o testemunho
de Jesus: adora a Deus"."E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas.
E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que, mas mostrava
para o adorar. E disse-me: 0lha não faças tal... Adora a Deus".
Já, com respeito à pessoa de Jesus, não há qualquer problema em adorá-lo. Sabemos
que os anjos são maiores do que nós (Hb 2.6,7), entretanto prestaram adoração
a Cristo sem qualquer constrangimento. É interessante notar que é o próprio
Deus que ordena essa adoração, como se lê em Hb 1.6 "E quando outra vez introduz
no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem". Se Jesus fosse
um anjo, na hierarquia de um arcanjo como Miguel, então seriam os anjos tidos
como idólatras, pois não é correto que um chefe de anjo seja adorado por outros
anjos. Mas, na continuação da leitura de Hebreus, capítulo primeiro, versículos
4,5 e 6, pode-se ler sobre a superioridade de Jesus em relação aos anjos; o
verso 8 mostra essa razão, quando o Pai declara de seu filho: "Mas do Filho
diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade
é o cetro do reino." No céu, ao nome de Jesus, se prostram todos os seres criados:
"Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus..."(Fp
2.10). A Adoração ao único Deus é vista da seguinte forma em Apocalipse 5.13:
"E ouvi, a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e
eu está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado
sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória,
e poder para todo o sempre". Miguel, nunca foi chamado de "Cordeiro" na Bíblia.
Mudanças doutrinárias
Quando adotamos um conceito errado sobre algum ponto doutrinário, e, reconhecemos
o erro e o abandonamos, tal atitude é elogiável, pois Deus não leva em conta
os tempos da nossa ignorância (At 17.30). Mas é terrível, muito terrível mesmo,
quando estamos certos e abandonamos o que é correto para adotar um ponto de
vista errado, assim considerado à luz da Bíblia. Isso é apostasia teológica
(I Tm 4.1).
As Testemunhas de Jeová mantiveram por muitos anos um conceito certo sobre Jesus,
negando que ele fosse o próprio arcanjo Miguel, e arrazoaram corretamente com
a citação de textos que não davam margem à idéia errônea de que Miguel e Jesus
fossem a mesma pessoa. Apresentava os textos de Mt 28.18 que declara ter Jesus
todo o poder no céu e na terra; poder esse que os anjos não tem; apresentavam
Hb 1.6 que ordena a todos os anjos que adorem a Jesus; quando os próprios anjos
não podem ser adorados; e, finalmente, com Hb 1.4, onde se lê que Jesus recebeu
nome mais excelente do que os anjos (The Watchtower, nov. 1879, p. 48).
Mas atualmente a Sociedade Torre de Vigia das Testemunhas de Jeová, para justificar
sua posição de que Jesus é Miguel, argumentam da seguinte forma: "O nome deste
Miguel ocorre apenas cinco vezes na Bíblia. A gloriosa pessoa espiritual que
leva esse nome mencionado como 'um dos primeiros príncipes', 'o grande príncipe,
o defensor dos filhos do teu povo (o de Daniel)', e como 'o arcanjo'(Dan. 10.13;
12.1; Judas 9, ALA). Miguel significa: 'Quem É Semelhante a Deus?'"(Raciocínios
À Base Das Escrituras, STV, 1985, p. 219).
EXAME DAS CINCO VEZES ONDE APARECE O NOME MIGUEL
São cinco as referências citadas para apoiar o ensino segundo o qual, Miguel
e Jesus, são a mesma pessoa:
1. Daniel 10.13: "Mas o príncipe do reino
da Pérsia se pôs defronte de mim vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros
príncipes, veio para ajudar-me".
Comentário:
É de notar a declaração hierárquica que se faz de Miguel - "um dos primeiros
príncipes", o que faz deduzir que Miguel é apenas um dentre outros. Isso quer
dizer que existem outros iguais a Miguel. Tal não acontece com Jesus: ele não
"um dos primeiros", mas é o único. Enquanto se fala de Miguel como um príncipe
dentre outros, Jesus é chamado o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Isso é
visto em Ap 19.16: "E no vestido e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos
reis, e Senhor dos senhores".Ora, este texto só pode fazer paralelo com o próprio
Deus Javé que a si mesmo se declara: "Pois o Senhor vosso Deus, é o Deus dos
deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não
faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas".(Dt 10.17) O mesmo se lê no
Sl 136.3, "Louvai ao Senhor dos senhores; porque a sua benignidade é para sempre".
2. Daniel 10.21: "Mas eu te declararei o
que está escrito na escritura da verdade; e ninguém há que se esforce comigo
contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe".
Comentário:
Miguel é tido nesse texto como defensor do povo judeu. Jesus é defensor de todos
os povos como declara I Jo 2.1: "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para
que não pequeis: e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus
Cristo, o justo".
3. Daniel 12.1: "E naquele tempo se levantará
Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá
um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo;
mas naquele livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro".
Comentário:
No tempo da grande tribulação para o povo judeu (Jr 30.7), depois do arrebatamento
da Igreja, Miguel se porá a favor do povo judeu, que, por fim, aguardará o seu
Messias, Jesus Cristo (Zc 12.10; 14.4).
4.. Judas 9: "Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava
a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra
ele; mas disse: O Senhor te repreenda."
Comentário:
Notamos que Miguel não lutou contra Satanás na disputa sobre o corpo
de Moisés, por faltar-lhe autoridade para tanto. Usou da autoridade do nome
de Jesus, "O Senhor te repreenda".Jesus, enquanto aqui na terra, lutou várias
vezes contra Satanás, vencendo-o. Alguns exemplos:
a.. Em Mt 4.1-10, por três vezes Jesus repreendeu Satanás
e por fim ordenou categoricamente: "Vai-te Satanás, porque está escrito: Ao
Senhor teu Deus adorará, e só a ele servirás. Então o diabo o deixou; e, eis
que chegaram os anjos, e o serviram".(v.10,11).
b.. Em Mt 16.21-23 de novo Jesus repreende o diabo, manda-o
retirar-se e ele não contesta, mas obedece prontamente: "Para trás de mim, Satanás,
que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus,
mas só as que são dos homens".
c.. Em Mc 16.17 ele concede poder aos seus seguidores de
usar o seu nome para expulsar demônios: "Em meu nome expulsarão demônios..."
d.. Em At 19.12, 13 se lê que até os exorcistas sabiam do
poder do nome de Jesus sobre os demônios. Tentavam usar esse nome, mas sem a
autoridade do próprio Jesus, foram envergonhados. Já no caso de Paulo, que invocava
o nome de Jesus, os demônios não suportavam a autoridade desse nome e se retiravam.
Como Miguel e o Senhor Jesus podiam ser a mesma pessoa, se Miguel não ousou
repreender Satanás, o que foi feito por Jesus várias vezes durante o ministério
na terra?
5.. Ap 12.7: "E houve batalha no céu: Miguel e seus anjos batalhavam
contra o dragão, e batalhava o dragão e os seus anjos".
Comentário:
No v. 7 fala-se de Miguel e, se esse Miguel é o próprio Jesus, por que
no v. 11 afirma-se que o povo de Deus venceu o inimigo pelo sangue do Cordeiro?
Está escrito no v. 11: "E eles (o povo de Deus) venceram pelo sangue do Cordeiro
e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte".Gostaríamos
de ver qualquer intérprete da Bíblia substituir esse texto, colocando o seguinte:
"E eles venceram pelo sangue de Miguel..." Haveria alguém que atribuísse a vitória
do povo de Deus ao sangue de Miguel? O povo de Deus sempre tem vitória pelo
nome e pelo sangue de Jesus ( Lc 10.19; At 1.8; 3.6; Ef 1.7, 20-22).
Com relação ainda a I Ts 4.16 dizem as Testemunhas de Jeová: "Em 1 Tessalonicenses
4.16 a ordem de Jesus Cristo para a ressurreição começar é descrita como 'a
voz do arcanjo', e Judas 9 diz que o arcanjo é Miguel."... É, portanto razoável
que o arcanjo Miguel seja Jesus Cristo."(Raciocínios À Base Das Escrituras,
STV, 1985, p. 219). Ora, lendo-se todo o texto em tela se observa que Jesus
não só vem com voz de arcanjo", mas com a trombeta de Deus ". Se o fato de Jesus
vir 'com voz de arcanjo' o torna o arcanjo Miguel, o fato também de ele vir
com 'trombeta de Deus' o coloca, obviamente, como Deus. O exército celestial
acompanhará Cristo na sua segunda vinda, como é mostrado em Mt 25.31" E quando
o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele...". Quando
se lê 'todos os santos anjos com ele' se inclui certamente o arcanjo Miguel.
O mesmo se lê em Ap 19.11,14. O v. 14 declara: "E seguiam-no os exércitos no
céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro".
É digno de nota, ainda, que o Jesus das Testemunhas de Jeová passou por três
fases: antes de vir a terra chamava-se, no céu, de arcanjo Miguel; ao tornar-se
homem, nascendo da virgem Maria, abandonou o nome que lá tinha e tornou-se somente
homem, nada mais do que homem, um homem perfeito como Adão antes da queda; ao
ressuscitar dos mortos e ascender ao céu, o Jesus de Nazaré homem, deixou de
existir para sempre, voltando a ser o arcanjo Miguel, de novo. No livro Ajuda
ao Entendimento da Bíblia, STV, p. 1111 diz: "A evidência Bíblica indica que
o nome Miguel Logo se trata de um Jesus mutável na sua natureza: anjo, homem,
anjo. Isso chega as raias de blasfêmia inominável contra o eterno Senhor e Salvador
Jesus Cristo, pois a Bíblia Sagrada diz:
"JESUS CRISTO É O MESMO ONTEM,
E HOJE, E ETERNAMENTE" (Hb 13.8).
http://www.uol.com.br/bibliaworld/defesadafe/materias/atual013.htm
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02. AS SEITAS NO CONTROLE
Márcio Souza
As Testemunhas de Jeová (TJ), em diversos países, têm adquirido o direito de
continuarem propagando seus ensinos através de decisões judiciais. A busca da
liberdade de expressão e adoração tem sido tema de vários artigos da revista
A Sentinela. Buscam na lei amparos para propagarem sua ideologia. Contudo, os
fatos demonstram que a justiça secular tem sido tolerante e compreensiva em
contraste com os 'juizes' ou 'corpo governante' deste movimento.
Em certa ocasião, numa disputa judicial a respeito do direito de não saudar
a Bandeira Nacional, um dos juizes da Suprema Corte declarou: "Este é um caso
difícil, não porque os princípios de sua decisão sejam nebulosos, mas porque
a bandeira envolvida é a nossa." Ainda assim aqueles juizes concederam permissão
para as TJ não saudarem a Bandeira. Esta liberdade adquirida pelo grupo é apenas
superficial, como ficou explícito pelo juiz. O juiz concluiu: "A liberdade para
discordar não se limita àquelas coisas que não importam muito. Isso seria uma
mera sombra de liberdade. A prova de sua essência é o direito de discordar quanto
a coisas que tocam o coração da ordem existente." (1) Exatamente neste ponto
são intolerantes!
Em seus artigos na revista A Sentinela clamam pela liberdade, e nos tribunais
lutam pelo direito de expressão e se levantam em juízo contra aqueles que demonstram
as implicações dos ensinos de sua organização, tendo como desculpa sua liberdade
de adoração e expressão. Enquanto isso, dentro de sua comunidade ferem o direito
de seus membros questionarem seus ensinos e fecham-lhes as possibilidades de
analisarem e repensarem suas bases doutrinárias. Qualquer manifestação em contrário
acarreta punição, que vem através de retaliação social. Isto inclui os membros
do 'corpo governante' (CG) (2), como veremos adiante.
O artigo principal da revista A Sentinela 1º de Maio deste ano, intitulava:
"Todos Querem Ter Liberdade", e isto é verdade! Todos queremos ser livres, contudo
estão 'podados' em sua própria consciência. Inspirado, o apóstolo Pedro alertou:
"prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção, pois
aquele que é vencido fica escravo do vencedor." II Pe 2.19
Ensinos enraizados das TJ só encontram mudanças quando o 'relatório mundial'
apresenta decréscimos. Sem este 'ponto crítico' nenhuma mudança é permitida.
Contudo, mesmo nas reuniões fechadas do 'corpo governante' há 'crises de consciência'.
Pois diferente do que se esperava, os membros do CG não são unânimes, e isto
até mesmo nos assuntos mais delicados do grupo! Questões como 'parousia', isto
é, o tempo da presença invisível do Senhor, 1914, já foi pauta de discussão
- 1957 foi uma data apreciada!
Recentemente, em 1996, houve uma mudança quanto a questão do serviço militar
alternativo. Se esta fosse a posição das TJ durante a Segunda Guerra Mundial,
muitas vidas teriam sido poupadas, principalmente na Alemanha e em Malawi, África.
Em outras palavras, normas e crenças atuais do CG seriam consideradas apóstatas
em outras ocasiões.
Um ex-membro do CG, Raymond Franz, após 60 anos como TJ, destes, nove anos como
diretor mundial, agora tem relatado a real condição deste movimento. Em seu
livro, Crisis de conciencia, em espanhol, relata em pormenores, as experiências
que teve até atingir o topo da 'organização'. Entre centenas de problemas ideológicos
do CG das TJ, ele enfatiza a atitude inquisidora demonstrada pelo corpo governante
(CG) ou 'escravo fiel e discreto'.
Os artigos de números anteriores da revista Defesa da Fé expõe a estrutura 'teológica'
delicada e inconsistente do grupo. Contudo, muitos que têm saído da 'organização'
das TJ sofrem muitas dificuldades, ideológicas, espirituais e sociais. Estes
compõem um grupo difícil, pois devido ao treinamento intensivo que recebem se
esquivam de conhecer a fé cristã, mas a Igreja Cristã (3) deve preparar apologistas
que venham acalentar estas ovelhas feridas. A comunidade cristã do primeiro
século estava preparada para receber os "sacerdotes que obedeciam a fé" ( At
6.7 ) Aqüila e Priscila expuseram à Apolo o caminho de Deus com mais exatidão.
( At 18.23-26 )
Devemos ter em nossas igrejas líderes bem preparados para exporem com exatidão
o caminho de Deus, o Evangelho de Cristo, àqueles sectários que desejarem sair
das seitas. Os sectários precisam transpor uma muralha intelectual, devido ao
treinamento intensivo que tiveram em suas comunidades.
Treinamento Intensivo
Um candidato à TJ geralmente estuda três livros durante dois anos, além disso,
o discipulado envolve associação com os membros da congregação que reúnem regularmente
cerca de cinco vezes por semana. Cria-se uma 'dependência social', não aceitar
qualquer ensinamento dado no Salão do Reino, significa rejeição de todo o grupo.
Finalmente, para se batizar terá que responder cerca de 125 perguntas, em sua
maioria são opostas a teologia cristã. Consequentemente, terá que negar várias
doutrinas vitais.
A salvação ensinada nas TJ não se baseia na fé, mas no 'conhecimento fornecido
pela organização'. Seus livros e revistas bem ilustrados, e seu valor acessível
(4) são uma isca para os incautos. O teor das perguntas para o batismo gira
em torno do que poderíamos chamar de 'anti-estudo básico' de teologia, visto
que focalizam seus estudos condenando os pontos básicos do verdadeiro cristianismo.
Diante disto, os cristãos deveriam ser mais zelos em estudar as Escrituras e
ler bons livros teológicos! O apóstolo Pedro em sua carta, nos exorta: "antes,
santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados
para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós."
( II Pe 3.15)
Controle Mental
Aqueles que tem saído da organização das TJ têm tido muitas dificuldades, tanto
espiritual como socialmente e a grande maioria fica esquivando de aceitar a
fé cristã. Esta dificuldade se deve a profundidade do 'controle mental' de que
são vítimas, este começa nos primeiros dias de discipulado. Estatisticamente
uma TJ passa 80% do seu tempo recebendo propaganda mentirosa sobre o cristianismo
através da literatura da STV (5). A aversão à Igreja Cristã é seu ponto forte,
eles nos chamam de 'cristandade' ou 'igreja apóstata'. Não conhecem o significado
do 'Corpo de Cristo'. Pois nós, embora em centenas de denominações, temos uma
mesma comunhão! Somos poupados de termos um 'papa' ou 'líder totalitário'.
Sem Memória
As TJ que encontramos diariamente estão alienadas das questões profundas e das
crises de consciência que rondam a sede mundial, nos Estados Unidos. Não têm
acesso a como se processa as 'novas instruções' que partem do escritório central.
Até sua 'história' é manipulada para ser coerente. Mas recentemente foi aberta
a 'caixa preta' e agora contamos com provas documentais inéditas. E as lacunas
internas das TJ foram expostas.
O fundador das TJ, foi Charles Taze Russell. Durante sua presidência era considerado
o 'escravo fiel e discreto', era o redator de toda literatura. Próximo a sua
morte, vendo que nenhuma de suas profecias cumpriram, mas com uma determinação
de manter a corporação, expressou seu desejo em testamento, de ter um corpo
governante composto de cinco diretores. Com sua morte desencadeou a primeira
crise na Sociedade, pois seu desejo foi desrespeitado pelo seu sucessor, Joseph
F. Rutherford, que tomava todas decisões sem consultar outros diretores.
Embora a revista Watchtower (A Sentinela) apregoava teocracia (6) como forma
de governo apropriado para a 'organização de Deus' a autocracia (7) continuava
e foi claramente demonstrada em 1917, quando Rutherford teve problemas com o
CG, simplesmente expulsou quatro diretores inconvenientes. Quais os motivos
de tais expulsões na sede mundial? Embora apareceram rumores absurdos, que denegriram
a imagem dos envolvidos, procurando acusá-los de imoralidades, desvios de valores,
e qualquer coisa que manche suas reputações - eram pessoas de confiança que
cometeram o 'erro' de não aceitarem o sistema. Depois de muitos anos de 'serviço'
nos escritórios ou designações, foram considerados apóstatas (8). A propósito,
eu autor deste artigo, já presenciei e colaborei em diversas expulsões semelhantes,
que envolvia apenas pontos de vistas diferentes da ideologia da STV - eu fui
TJ por vinte e quatro anos, destes, cinco como ministro ordenado de tempo integral.
Em 1941, Rutherford em um discurso, se dirigindo especialmente aos jovens de
5 a 18 anos, deu-lhes como presente, um livro chamado "Filhos", emocionalmente
convidou estes jovens a terem como alvo o trabalho de casa em casa, protelando
o casamento para depois do armagedom.(9) Centenas de jovens abraçaram o celibato,
desde então, os escritórios e as designações especiais tinham como requisito
básico 'não se casar'. Isto chegou ao ponto de criar um 'provérbio': 'Perder
a condição de solteiro significa perder a designação'. Esta regra durou 9 anos
(até 1950). Hoje não se proíbe casar, mas se proíbe aos ministros ordenados
de tempo integral terem filhos.
Depois se soube que naquela época Rutherford estava morrendo de câncer. Seu
maior desejo era ver o 'novo mundo' surgir - haviam profetizado o início do
novo mundo para aquela época - e suas declarações embora fossem censuradas pela
maioria da diretoria, não podia ser barrado, afinal era o presidente, e poderia
fazer 'outra' limpeza.
As crises na STV continuaram, em 1975 os diretores exigiram que o papel do CG
fosse real e não fictício; o então presidente Nathan H. Knorr não agüentou nem
o tumor cerebral que estava sofrendo nem a pressão da diretoria, então foi feita
a reorganização e finalmente os membros do CG passaram a ter voz ativa. Note
que desde 1874 se apregoava a existência de um CG, mas o mesmo de fato nunca
havia existido senão a partir de 8 de junho de 1975. Uma das doutrinas básicas
das TJ é a relevância do 'escravo fiel e discreto', como canal de Deus para
a humanidade. Se tal doutrina que é a base da unidade das TJ era fictícia, o
que se pode esperar das demais?
Alcançando os Dissidentes
Como as TJ podem ser ajudadas? Em nossa responsabilidade apologética, isto é,
em nossas obrigações de defendermos a fé cristã e ao mesmo tempo alcançá-las
para Cristo, o que deve ser feito? Vimos neste artigo que não será fácil lidar
com um dissidente, quanto mais tempo envolvido, mais enraizado. Mas não é impossível,
e não devemos medir esforços.
1. Devemos usar armas espirituais, principalmente
a oração. Lembre-se: "as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas
em Deus, para destruir fortalezas, anulando sofismas e toda altivez que se levante
contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento à obediência de
Cristo." II Co 10.4,5
2. Mostre para a TJ que Jesus Cristo tem
uma posição ímpar, ou ele é Deus, ou a Bíblia chama uma criatura de Verdadeiro
Deus - o que é impossível! Portanto, Jesus Cristo não muda, é eterno ( Hb 13.8
) ele opera hoje, como sempre operou, Deus não está limitado à um milênio ou
período de tempo como crêem as TJ.
3. Deus Pai nunca chamou nenhum anjo de
Filho ( Hb 1.5,6) antes, ao Filho é concedida a honra de adoração. Ou Jesus
é Verdadeiro Deus, ou o Novo Testamento aceita idolatria. ( AP 19.10 )
4. Ajude a TJ a entender que Deus não tem
uma 'organização' na terra, mas Ele tem um 'organismo vivo' a Sua Igreja, que
é composta de todos aqueles que esperam Nele. Embora sua Igreja seja diversificada
é espiritualmente unida! ( I Co 12.12-27)
5. Convide a TJ a participar do convite
celestial ( Ap 19.9 ) "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas
do Cordeiro." Este convite não é limitado a apenas 144 mil, mas "a todos quantos
o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que
crêem no seu nome." ( Jo 1.12 )
a.. Prepare outros esboços como os cinco pontos acima, para poder 'dialogar'
com os sectários. Tendo alguma dificuldade, não desista, em pouco tempo você
conhecerá os argumentos básicos das seitas. E você verá o quanto isto ajudou
no seu crescimento espiritual!
b.. Incentive outros a participarem ativamente dos programas de ensino
de sua Igreja. Esteja inteirado do que está acontecendo nas seitas através da
revista Defesa da Fé.
c.. Seja participante ativo da Escola Bíblica Dominical de sua Igreja,
pois este é um departamento de ensino que deve ser valorizado.
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01. VOCÊ É VULNERÁVEL ÀS SEITAS?
Todo ano, milhares de pessoas estão se filiando a uma nova seita. Um número
surpreendente deles se dirá crentes evangélicos. Eles poderão ser amigos, parentes
ou membros de sua igreja. E... é até possível que você esteja entre eles!
Nem sempre os crentes estão imunes às atividades e satisfação que as seitas
oferecem. Contudo, as deserções poderão ser evitadas se estivermos alerta acerca
das áreas vulneráveis e procurarmos dar alguns passos positivos no sentido de
fortificar essas áreas. Um estudo sobre as seitas proeminentes, do ponto de
vista das necessidades humanas, que elas preenchem, revela várias fraquezas
entre os cristãos e suas igrejas, que colocam os crentes frente à sedução das
seitas. Para descobrir se você é vulnerável a se tornar membro de uma seita,
faça os seguintes testes:
1. Seu conhecimento bíblico e apologético
Depois de ouvir uma preleção introdutória da Igreja da Unificação (a seita do
Rev. Moon), é possível entender como os crentes que ainda não conhecem o conteúdo
e os princípios de interpretação da Bíblia possam ser fisgados facilmente. O
preletor fazia citações ou referências a um ou outro versículo bíblico, a maioria
das vezes retiradas do seu contexto, fazendo uma preleção que soava com uma
lógica aparentemente válida.
Cristãos que são biblicamente ignorantes, ou que têm uma compreensão meramente
superficial da Bíblia, são os primeiros candidatos para esses tipos de explicações.
Exceto a maioria dos grupos orientais, tal como Hare Krishna, muitos membros
das seitas citam numerosos "textos de prova" da Bíblia - retirados do contexto
- para afirmar suas doutrinas.
As testemunhas de Jeová são famosas por sua habilidade de confundir seus oponentes,
citando dezenas de versículos que parecem apoiar sua teologia estranha. Todavia,
freqüentemente, os crentes não são hábeis para sustentar biblicamente suas próprias
convicções e confrontar os falsos ensinamentos e interpretações impróprias.
Outros são atraídos por "novas revelações" de seitas como a Igreja Apostólica
da "Santa Vó Rosa" ou o profeta William Soto Santiago.
Exame individual:
O que você crê a respeito das doutrinas básicas (Bíblia, Trindade, Deus, Homem,
Salvação, Espírito Santo, Igreja, Escatologia, Anjos), e por que crê assim?
Você consegue sustentar suas convicções usando a Bíblia? Você está envolvido
pessoalmente com um estudo diário e sistemático da Bíblia? Você conhece os princípios
de uma sólida interpretação bíblica? Você lê livros e toma aulas de teologia,
apologética e exposição bíblica?
Exame para a liderança da igreja:
Na sua pregação, o que tem mais ênfase e autoridade: a Bíblia ou as experiências
espirituais? Você ensina as doutrinas básicas da fé cristã aos novos convertidos?
Você tem planos de ensinar teologia, métodos de estudo bíblico, hermenêutica
(interpretação bíblica) e apologética (a defesa da fé), nos sermões, Escola
Dominical, escola bíblica de férias, ou outras aulas especiais?
2. Sua doutrina no dia-a-dia
A maior atração do Templo do Povo de Jim Jones era a aparente integração dos
fiéis e o estilo de vida, que resultou em ação na ajuda para suprir as necessidades
da comunidade. A igreja também demonstrava unidade com a integração racial.
O Rev. Moon e a Igreja da Unificação têm atraído milhares de jovens em idade
universitária porque ele promete aos seus seguidores uma maneira revolucionária
para resolver os problemas do mundo e vencer o comunismo - o qual havia profetizado
que suplantaria a democracia - como sabemos essa profecia falhou. Outros incontáveis
jovens seguem a Igreja Mórmon porque ela oferece uma sociedade cooperativa que
cuida das necessidades de seus adeptos através dos seus serviços de "bem-estar".
Muitas pessoas procuram centros espíritas e terreiros de umbanda para resolver
seus problemas particulares pelos conselhos que recebem das entidades espirituais.
Em contraste, as verdadeiras igrejas cristãs têm muitas vezes se desviado para
uma doutrina divorciada da vivência prática do dia-a-dia. Em muitos casos, os
cristãos falham em aplicar as verdades da Bíblia aos problemas do povo de uma
maneira prática. Estamos tão inquietos quanto ao caminhar para um "evangelho
social", que muitas vezes acabamos perdendo o equilíbrio entre a pregação do
Evangelho e o socorro àqueles que passam necessidades.
Exame individual:
Você aplica o ensino bíblico à sua vida diária? Você já desenvolveu uma ética
social cristã baseada na Bíblia? De que maneira você está envolvido em ajudar
a suprir as necessidades de outra pessoa ou grupo - por exemplo: favelados,
crianças abandonadas, ou viciados? Os seus amigos não crentes e vizinhos o conhecem
como alguém que se preocupa com suas vidas e não apenas com suas almas?
Exame para a liderança da igreja:
Você ensina que a vida cristã é uma maneira completa de viver, que não enfatiza
apenas o aspecto espiritual? Você encoraja as pessoas a demonstrar a fé ajudando
outras pessoas? Você encoraja pessoas de outras raças ou níveis sociais a freqüentar
sua igreja, ou não as recebe?
3. Seu senso de comunidade dentro da igreja local
Os crentes ex-membros do Templo do Povo testemunham que a amizade e o senso
de comunidade os atraíram para aquela seita. Os moonistas demonstram tanta intimidade,
polidez e amizade, que muitos jovens solitários querem aderir ao grupo. Outros
são seduzidos pelos Meninos de Deus, atualmente conhecidos como A Família, por
causa das promessas de segurança e relacionamentos íntimos - e até sexuais -
sem aparentes compromissos.
Os mórmons aprendem vários métodos de ganhar novos adeptos pela amizade usando
o folheto "Preciso de um Amigo". Ao menos na aparência, muitas seitas oferecem
amor fraterno, sustento e aceitação. Achando sua igreja fria, e que não se preocupa
com seus membros, ele se volta para outros grupos onde se sentirá mais confortável,
íntimo e reconhecido.
Exame individual:
Com que freqüência você dá as boas-vindas aos visitantes de sua igreja e os
contata durante a semana? De que forma você procura demonstrar amor fraternal
às pessoas solitárias, com problemas, e doentes de sua igreja? Você convida
pessoas ou famílias com quem você raramente mantém comunhão para jantar em sua
casa, ou os visita caso faltem ao culto? Você compartilha seus conflitos e falhas
com membros de sua igreja? Os irmãos de sua comunidade podem contar com você
para enfrentar as duras provas da vida?
Exame para a liderança da igreja:
Você reserva tempo toda semana para que os membros da igreja possam compartilhar
suas alegrias e necessidades uns com os outros? O que você está fazendo para
promover um ambiente onde os membros sintam-se à vontade para compartilhar seus
conflitos e falhas? Você incentiva as pessoas a comunicar suas dúvidas e procura
ajudá-las a resolvê-las? Você conhece as necessidades do seu povo? O que você
está fazendo para suprir estas necessidades?
4. Imaturidade ou amortecimento espiritual
Muitos crentes professos, que acabam entrando para uma seita, são crentes novos
que não foram discipulados, ou são crentes antigos que se tornam bebês espirituais.
A imaturidade os fez presas fáceis de seitas que usam a Bíblia e possuem um
linguajar evangélico.
Crentes que estão vivendo para si mesmos em vez de se submeterem ao senhorio
de Cristo podem ser fisgados por qualquer grupo que for simpático aos seus desejos
carnais. Outros crentes são enganados por seitas como o Tabernáculo da Fé de
William Branham. Muitas vezes, nossa ênfase acerca da sã doutrina tem tido a
tendência de extinguir a alegria da fé cristã. Alguns têm perdido o equilíbrio
da Igreja do primeiro século entre a ortodoxia e o gozo da nova vida em Cristo.
Exame individual:
Você está crescendo em sua fé? É Cristo o Senhor de sua vida, ou você está vivendo
para si mesmo? Há equilíbrio entre doutrina e prática em sua vida? Você expressa
a alegria de ser salvo?
5. Diminuição da ênfase da doutrina do sacerdócio do crente
Quase não existem ministros profissionais remunerados no mormonismo, qualquer
membro tem pelo menos uma responsabilidade na seita. De fato, muitos milhares
de seus jovens sentem-se honrados em gastar dois anos em serviço missionário
de tempo integral. Todas as testemunhas de Jeová batizadas são ministros, e
fazem visitas de porta em porta e 'doutrinam' nas praças várias horas por semana.
Os novos moonistas são usados quase que imediatamente nas ruas para levantar
fundos e fazer recrutamento. Nas seitas mais populares, cada pessoa individualmente
faz parte do ministério, ela é importante e necessária.
Muitas igrejas evangélicas, em contraste, perderam a visão da doutrina do sacerdócio
do crente. De acordo com a Bíblia, os cristãos são iguais perante Deus, e cada
um tem a responsabilidade de servi-lo. Mas, em vez de todos os membros se envolverem
no trabalho, freqüentemente apenas um pequeno número está exercendo o ministério.
Os jovens, procurando por meios de expressar o seu idealismo, podem ser forçados
a fazê-lo fora de suas igrejas.
Novos convertidos, geralmente não são solicitados para ajudar nos trabalhos
da igreja. Há, também, uma tendência entre os cristãos de fazer os pastores
e líderes de seminários de "gurus". Não exercendo seus privilégios e responsabilidades
de estudar diretamente a Bíblia, eles aceitam sem raciocinar o que é pregado
e ensinado. Alguns crentes habitualmente citam o que disseram outros homens,
substituindo a Bíblia por suas palavras, como autoridade final. Esta atitude
fortalece os meios para que um líder de uma seita possa dominar uma pessoa ou
até uma congregação inteira.
Exame individual:
Você sabe qual é o seu dom espiritual? Como você o está usando? Você tem pelo
menos uma responsabilidade na igreja? Você compara aquilo que lhe ensinam com
a Bíblia? Você está centralizado na Bíblia ou num líder eclesiástico?
Exame para a liderança da igreja:
Como você está ajudando cada membro a descobrir e usar o seu dom espiritual?
Todos os seus membros têm deveres e responsabilidades na igreja? Quais oportunidades
de participação nos serviços da igreja estão à disposição para serem feitos
por jovens ou novos convertidos? Quantas oportunidades você oferece para o seu
povo tirar dúvidas sobre seus sermões e palestras?
6. Colapso da família
A desintegração da união familiar tradicional e o conflito das gerações na sociedade
moderna não estão limitados aos não-crentes. A migração populacional dos meios
rurais para os grandes centros urbanos tem colaborado para acelerar este processo.
O colapso da família está se tornando cada vez mais proeminente entre os cristãos,
tornando os jovens mais vulneráveis.
Os pais freqüentemente estão muito ocupados com seus empregos e atividades sem
fim na igreja, para poder gastar tempo com a família. Em alguns lares cristãos,
a comunicação e o saber ouvir entre os membros da família são raros. As crianças
observam os seus pais falando de forma mais "bondosa" no templo do que em casa,
e imediatamente os classificam de hipócritas.
Adolescentes e jovens em idade escolar, que recebem pouca atenção em casa, tendem
a seguir grupos que possuem uma imagem de família. A seita Moon, a Família,
e muitas seitas afro-brasileiras são grupos ávidos para compadecer-se por alguém
nessa situação. Eles falam de seus grupos como famílias que oferecem tudo a
uma pessoa que não está recebendo a devida atenção em casa. Com ênfase num forte
programa de união familiar, o mormonismo atrai crentes que estão desiludidos
devido à hipocrisia e a secularização que observam nas famílias cristãs.
Exame individual:
Quanto tempo você passa com sua família? Qual a sua melhor maneira de se comunicar
e escutar os membros de sua família? Eles sabem que você os ama incondicionalmente,
tanto com suas palavras como com suas ações? Pais, vocês mostram amor determinando
regras e disciplina? Suas ações em casa refletem aquilo que vocês professam
crer?
Exame para a liderança da igreja:
Você procura reservar pelo menos uma noite livre de todas as atividades e reuniões
da igreja? Você incentiva as famílias de sua igreja a passarem tempo juntas?
Que estímulo você oferece para que as famílias façam o culto doméstico?
7. Ignorância sobre as seitas
Muitas seitas são falsificações do Cristianismo. Num contato inicial com um
membro A Família, ou outras seitas pseudocristãs, você concluiria facilmente
que estaria falando com crente evangélico. Se um moonista bem doutrinado sabe
que você é um cristão, ele vai tecer sua conversa de tal forma que soe como
se fosse um cristão.
Outros, por falta de conhecimento, não percebem que certas entidades não sectárias
- tais como a Ordem Rosa Cruz (AMORC), a Maçonaria, a Cultura Racional etc.
- são de fato, religiões não cristãs. Algumas seitas orientais, como a Seicho-no-ie,
e Arte Mahikari, aceitam pessoas de qualquer religião, facilitando assim o envolvimento
de cristãos. Outras pessoas, até evangélicas, se envolvem com a astrologia,
o "Método Silva", o uso de pirâmides, ou ioga, ignorando a origem ocultista
delas. Contudo, a familiaridade com as doutrinas das seitas e seus métodos de
recrutamento vai ajudá-lo a detectá-los e a livrar-se de ser enganado por eles.
Exame individual:
O que você sabe acerca das crenças e práticas das seitas mais destacadas? Você
sabe como abordar os membros das seitas a fim de ganhá-los para Cristo? Você
procura alertar seus familiares e amigos sobre o perigo das seitas para protegê-los?
Exame para a liderança da igreja:
Você dá aulas, ao menos uma vez por ano, aos membros de sua igreja sobre as
doutrinas das seitas e como evangelizar os seus adeptos? Você informa ao seu
rebanho sobre os novos grupos de seitas que estão ativos em sua região? Em que
nível o alertar os santos está em seu ministério?
O Novo Testamento e os encontros fechados
Jesus levou seus discípulos para um retiro espiritual e cerca de 500 pessoas
o acompanharam. Ele lhes ensinou as mesmas coisas. Não tinham eles grandes verdades
conhecidas só por um grupo seleto. Paulo menciona que descrentes estavam presentes
nas reuniões do Novo Testamento. 1 Co 14.16: "E se tu bendisseres apenas em
espírito, como dirá o indouto o amém depois da tua ação de graças? Visto que
não entende o que dizes."
Não há evidência de Paulo ser doutrinado por meio de grupos de células. Não
há evidências de que eles se sentaram com Paulo e lhe disseram que ele se submetesse
à autoridade deles. Não há evidência de qualquer "programa de supersubmissão".
Palavra de advertência
Qualquer programa de discipulado precisa estar voltado para Cristo e não para
um líder humano. Em um discipulado verdadeiro, as pessoas devem ser moldadas
à imagem de Cristo e não do líder do grupo. "Meus filhos, por quem de novo sofro
as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós" (Gl 4.19). "Olhando firmemente
para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual em troca da alegria que lhe estava
proposta, suportou a cruz, não fazendo caso de ignomínia, e está assentado à
direita do trono de Deus" (Hb 12.2). "E vos revestistes do novo homem que se
refaz para o pleno conhecimento segundo a imagem daquele que o criou" (Cl 3.10).
"Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça,
Cristo" (Ef 4.15).
É muito fácil criticar as seitas ou as pessoas que saem das nossas igrejas para
estes grupos; contudo, raramente fazemos um auto-exame de nós mesmos, de nossas
igrejas, de nossas pregações e liturgias. Se você viu, diante destas questões,
que o seu resultado foi fraco ou revelou fraquezas em sua vida ou ministério,
planeje agora fortalecer tais áreas. Faça uma lista dos passos específicos a
tomar e comece hoje! Também considere de que maneira você poderá fortalecer
ou edificar seus irmãos crentes. Acima de tudo, ore! Ninguém está totalmente
isento de ser enganado pelas seitas, mas a próxima pessoa que está prestes a
tornar-se adepto de uma seita não deverá ser um crente professo. "Aquele, pois,
que pensa estar de pé, veja que não caia" (1 Co 10.20).
Lin Johnson
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