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As 40 calúnias protestantes desmascaradas.

Por Nilton fontes. 
 

Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam”. Atos, 17.30. Quem desconhece, não peca.

“Não ultrapasseis o que Está Escrito; afim de que ninguém se assoberbe a favor de um e em detrimento de outro”. I Coríntios, 4.6. 

“Toda Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça.  Por ela, o homem de Deus torna-se perfeito, capacitado para toda obra”.    A Verdade do Senhor Deus, em  II Timóteo,  3.16.

“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a Vida Eterna, e são elas que dão Testemunho de mim”. Jesus, em João, 5.39.

“O sacerdote é o homem de Deus, o ministro de Deus... Aquele que despreza o sacerdote despreza Deus; aquele que o ouve, ouve a Deus. O sacerdote perdoa pecados como Deus, e aquilo que ele chama de seu corpo no altar é adorado como Deus por ele mesmo e pela congregação (...). Está claro que a sua função é tal que não se pode conceber nenhuma maior. Portanto, eles não são simplesmente chamados de anjos, mas também de Deus, mantendo como fazer o poder e autoridade do Deus imortal em nós”.  A doutrina católica, segundo resoluções do Concilio de Trento (1545-1563) Edição Rara, Publicação Rio de Janeiro: A. p. Guimarães & Ca. 1864. Biblioteca da PUC RJ.

Ai de vós, quando vos louvarem”.  Advertências de Jesus, em Lucas, 6.26.

INTRODUÇÃO

Eu, Waldecy Antonio Simões, um humilde servo de Deus, mas tenaz e severo propagador da Palavra Escrita do Senhor segundo o site www.segundoasescrituras.com, com mais de cem arquivos, escritos de 1994 a 2008, recebi, em um email, o link abaixo do próprio autor para que tomasse conhecimento do que significa a doutrina católica, com o título: 

“As 40 calúnias protestantes desmascaradas”. 

Antes de entrar no arquivo do autor, tenho a dizer, como prefácio, que fundamentado no Jesus que tantos e tantos exemplos de humildade e de passividade nos concedeu, mas que nem por isso deixou de criticar veementemente os fariseus no Evangelho Segundo Mateus, capítulo 23, e até de usar de certa agressividade física contra os vendedores do templo, eu também não consigo silenciar-me quando vejo a Igreja, hoje a pretensa Igreja de Jesus, que teria de estar espelhada fielmente na Igreja de Antioquia, que teria de se manter alicerçada exclusiva e fielmente nos atos e nos ensinamentos escritos do Mestre, como nos três primeiros séculos após Jesus, mas que ainda hoje contém sérios desvios segundo as Escrituras.

Isso acontece, também, com a maioria das Igrejas Evangélicas, inclusive as tradicionais, que apregoam estar absolutamente fundamentadas na Palavra Escrita, mas que se desviam fragorosamente da Palavra quando um ou outro preceito não venha de encontro aos seus interesses, como veremos abaixo.

Sendo eu defensor ferrenho da Palavra Escrita sobre todas as tradições e doutrinas do homem, desde a católica quanto de muitas das igrejas evangélicas, transcrevo aqui, fielmente, um texto do PREFÁCIO da Bíblia católica da Editora Vozes, com o imprescindível nihil obsta, ou Imprimatur do cardeal Paulo Evaristo Arnes, datado de 1982, que ressalta vivamente o valor imenso da Palavra Escrita. Vejamos:

“Em todas as época da História, sobretudo em épocas de crise como a nossa, voltamos a alimentar-nos da Bíblia, pois acreditamos que esse Livro tem tudo a ver com Deus. A fé nos diz que a Bíblia é palavra de Deus para nós. “Não só do pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”. (Mt 4,4).  Uma palavra tem a força e o valor daquele que a pronuncia.  A palavra humana pode errar e enganar, pois o homem é fraco e não oferece segurança total. Mas a palavra de Deus não erra e nem engana. Ela é um prego seguro e firme que sustenta a vida de quem nela se agarra e por ela se orienta. Por isso, “toda Escritura divinamente inspirada é útil para ensinar, para responder, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e capacitado para toda boa obra”. Assim, “pela paciência e consolação das Escrituras, permaneçamos firmes na esperança”. (Rm 15,4). Esperamos que, um dia, a Verdade e a Justiça voltem a ser a marca de toda a palavra que sai da boca dos homens!” 

Esse trecho bíblico de alto valor, que rebaixa a palavra do homem, as doutrinas do homem perante a Grandeza da Palavra Escrita, não parece ter sido escrito pelo clero católico, mas, sim, por um pastor evangélico tradicional ou por um homem da Sola Scriptura tal como John Wiclef ou John Huss, pois é exatamente isso que defenderam até com a vida, que defendem e que eu defendo por todo o conteúdo do presente arquivo e por todas as dez dezenas de arquivos de meu site. O texto acima, mais parece um alto clamor, uma contestação velada contra o resultado do Concílio Vaticano, no qual a Palavra de Deus perdeu a total predominância em favor da doutrina católica, com adendos humanos, que passou a ter tanta importância quanto à Palavra Escrita, exatamente para “dar respaldo aos crassos e latentes erros da doutrina católica, do catecismo, abaixo nomeados.

Quanto ao que aconteceu com a Palavra que sai da boca de Deus, a partir do quarto século após Jesus, num processo lento, mas progressivo, os preceitos evangélicos da Antiga Igreja Perfeita -- ao tempo dos apóstolos, que sempre estiveram fundamentados exclusivamente na Palavra que sai da boca de Deus --, foram sendo atropelados, desqualificados, deformados e desestruturados pelas tradições e pelas doutrinas criadas pelo homem natural. A propagada herdeira da Igreja de Jesus foi desviando-se temerária e perigosamente das Escrituras como está claro até nas próprias colocações do autor, por isso a razão desse escrito de protesto:   Hoje, próximo do fim dos tempos, segundo evidentes sinais, a Igreja de Antioquia, a Primitiva, a dos apóstolos, a da Palavra Escrita, a do verdadeiro modelo cristão só existe nos corações de uma minoria formada de humildes, de justos, dos remanescentes, dos santos vivos, segundo o Evangelho, e sendo muitos desses, santos anônimos vivos.

Meus dois lemas cristãos são: não adianta ser cristão apenas sob o teto de um templo, pois fora dele é onde se distingue o cristão quente do morno, segundo o Apocalipse, 3.16, e que segundo as Escrituras é notável que o Senhor Deus não busca os seus escolhidos pelo nome da igreja, do templo, da capela da congregação ou da sinagoga deles, mas pelo coração do justo, que tanto pode estar na cidade, só em meio à multidão, quanto no mais ermo, longínquo e inóspito sertão ou deserto, que às vezes nem cristão é, por desconhecimento, segundo Atos, 17.30, acima colocado, mas que tem o coração humilde e puro. 

Da mesma forma, também, tem o coração santo aquele pobre sofredor da caatinga seca, que julga honrar corretamente a Deus ajoelhado frente a uma estatueta do padre Cícero, simplesmente por desconhecimento da Verdade, pois assim lhe ensinaram, e nem uma Bíblia lhe deram e assim não pôde conhecer a Verdade, mas que nem por isso deixa de ter o coração humilde e puro das bem-aventuranças de Mateus, 5. Jesus, na mensagem da Parábola do Samaritano nos mostra, com todas as letras, de forma muito cristalina, e muito fácil de assimilar, que às vezes o Senhor Deus prefere o não cristão que a certos cristãos do templo.

O arquivo desse presente escrito está, também, no site acima colocado, ao final da página dois.

Como sempre faço com os arquivos que recebo, eu li “As 40 calúnias protestantes desmascaradas” com muita atenção e, meditando bastante sobre cada inserção, não consegui resistir ao forte desejo de responder. Lendo, em algumas partes senti vontade de chorar com tanta ignorância espiritual do autor, e em outras não pude deixar de rir com tanta infantilidade em certas colocações, mas, por fim, sabendo que tudo o que escreveu faz parte intrínseca do contexto da Igreja Católica, da sua doutrina, observada pela maioria, sobraram a amargura e a indignação de ver a religião de Jesus, a de Antioquia, a original, que teria de ser mantida absolutamente imutável até a consumação dos séculos, mas bastante corrompida, transformada numa estranha doutrina, como veremos.  Sobraram, também, a pena e a condolência de quem assim pensa, ensina e pratica, e ao final me veio infinita alegria interior pelo fato de o Senhor de misericórdia ter me resgatado a tempo dessa estranha doutrina, como mostraremos, na qual eu permaneci por 40 anos, parte desse tempo como seminarista redentorista em Aparecida, mas cada vez mais desconfiado de que alguma coisa não se coadunava entre a Bíblia e a tradição católica.

Tal com Joseph Smith, o dos mórmons, que alegou ter recebido do Céu uma nova Bíblia, gravada em placas de ouro, mas nunca exibidas, os clérigos propagam, segundo a doutrina católica, que Jesus fez escrever o Evangelho, de fato, mas ele teria omitido uma parte da Verdade, diferente -- em algumas partes muito diferente, como veremos a seguir --, para que fosse propagada de modo oral através dos séculos, contendo revelações estranhas não compatíveis com a Palavra Escrita, algumas delas ofensivas, bastante ofensivas e altamente agressivas ao Evangelho tal como a notória usurpação do Santo Nome do Senhor pelos papas reis, pela qual chegaram ao ápice dos absurdos quando se proclamaram como o próprio Deus aqui na Terra e infalíveis a toda prova e concedendo, a eles próprios, até a licença para matar indiscriminadamente, como veremos logo a seguir.

“Não ultrapasseis o que Está Escrito; afim de que ninguém se assoberbe a favor de um e em detrimento de outro”. I Coríntios, 4.6. 

  Segundo a tradição católica e tal como o autor aqui escreveu, Jesus teria revelado vários outros preceitos diretamente aos seus apóstolos, além dos que já estão escritos, mas, estranhamente, uma parte dessas revelações não teria sido escrita pelos evangelistas, e essa parte só seria divulgada pelos papas católicos através dos séculos, mesmo se tratando de preceitos contraditórios ao Evangelho.

Quanto a isso, a Palavra Escrita é tão esclarecedora e completa que quando o Senhor não quis que se escrevesse, também isso ele Escreveu:

“Logo que falaram os sete trovões. Eu ia escrever, mas ouvi uma voz do céu dizendo: Guarda em segredo as coisas que os sete trovões falaram, e não as escrevas”. Apocalipse, 10.4. É o mesmo que: Escrevas tudo, menos isso”.

“Essas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado”. I Coríntios, 10.11.

Tanto pelo poder de rei dos papas como pelo resultado dos concílios, os clérigos católicos concluíram que a Igreja, o Vaticano, teria todo o direito e o poder de colocar-se contra o Evangelho da mansidão, da humildade, da passividade e do amor, da tolerância e do perdão indiscriminado ao criar e manter exércitos armados em freqüentes atividades militares como guerras e batalhas sagrentas, e pela força mortal “defender os direitos da Igreja”, os bens móveis e imóveis da Igreja, de atacar povoados e cidades, de saquear, de perseguir, de estuprar e depois tocar fogo em tudo, como no caso dos baderneiros das Cruzadas do Papa Inocêncio III, um dos fundadores da Inquisição, como também de torturar, de matar, e de lotear o Céu por dinheiro, de construir palácios monumentais, de glorificar-se a ponto de os papas julgarem-se Deus, com todas as letras possíveis, como veremos abaixo. 

Segundo a presumida infalibilidade dos papas, eles criaram adendos à doutrina como se fossem provenientes dos apóstolos, tais como o Purgatório, o culto aos mortos, as orações pelos mortos e as fantasias incríveis que cercam a mãe de Jesus -- uma santa enquanto em vida, segundo o Evangelho, -- que com progressivo misticismo chegou ao ápice altissimamente temerário, inonsistente, insensato, exagerado e ridículo a mais não poder ao “colocar”, por decreto, 19 séculos após Jesus, o velho corpo dela, matéria finita, no Céu do Senhor Deus, o Criador, mesmo depois de o próprio Jesus ter revelado, de modo bem claro e direto, que a carne para nada vale, como também afirmou, em Mateus, 22.30, que no Céu não há espaços para corpos físicos. Ambos os preceitos estão colocado abaixo.  Por tudo isso, não pude deixar de bradar:

“Senhor! O que fizeram com a religião do Senhor Jesus, a original, a imutável, a da humildade, da simplicidade, da passividade, do perdão, da tolerância, a de Antioquia, a Primitiva, a dos 12?”. Ainda bem que sobraram os remanescentes!

Como estudioso contumaz e permanente do comportamento de todos os seguimentos cristãos com respeito à interpretação da Palavra do Senhor, tenho notado que em todos os sites das apologéticas católicas, ao defenderem ferrenhamente a doutrina católica, os escritores e autores não se furtam de usar de todos os artifícios e de todas as artimanhas possíveis e até impossíveis para a defesa de sua doutrina, de sua tradição, chegando às vezes às raias do ridículo como está aqui colocado.

Citando apenas outro exemplo, além do presente arquivo do autor, os escritores do site www.veritatis.com.br esmiúçam verso a verso das Escrituras em estéreis, débeis, frustrantes e desastrosas tentativas de legitimar certos adendos católicos sem fundamentos bíblicos, por exemplo: o incrível  Purgatório. Com evidente farisaísmo esse autores “conseguem” mudar o sentido real de determinados preceitos, que de forma alguma podem ser alterados pelo fato de não concederem margem alguma para mais de uma interpretação. Num dos arquivos que lá encontrei, fiquei absolutamente pasmado pelos escritos nos quais os autores defendem ferrenha e sumariamente os seis séculos de dor, de terror e de pavor da Inquisição Católica como se fossem “atos santos de Deus”. Não há como caber mais farisaísmo nas cabeças daqueles autores. Para eles, as reprovações graves de Jesus, contidas no capítulo inteiro de Mateus 23 ainda não são suficientes!

Ao contestar os escritos do site Veritatis, principalmente o arquivo no qual eles alegam, de modo satânico, que os séculos de Inquisição, de dor e de sangue estiveram fundamentados na santidade de Deus, acusaram-me de destilar ódio contra a Igreja Católica e contra Mãe de Jesus, e dessa forma registraram em seu site. Respondi a eles que odeio mesmo o que os papas fizeram com a Igreja de Antioquia, mas que sempre amei os católicos, muitos deles meus amigos e que amo e sempre amarei a santa mãe de Jesus, uma santa em vida, mas que discordo absolutamente com o que fizeram com ela, na verdade, contra ela, segundo o Evangelho, como veremos.  A despeito das graves proibições bíblicas, construíram estátuas e estatuetas com a figura dela e a elas prestam culto.

Se Maria, que também dorme o sono dos justos aguardando a Ressurreição dos Mortos, segundo I Tessalonicenses, 4.13 e seguintes, pudesse nos falar, diria novamente:

“Eu disse a vocês para fazerem tudo o que ele vos disser, mas nada disso estão fazendo, porque o que estão fazendo não foi ensinado por Jesus!”.

“Fazei tudo o que ele vos disser!”.   Maria em João, 2.5.

Falando das tentativas da legitimação do tal Purgatório, estão inseridos, logo abaixo, escritos e declarações dos papas que se auto proclamaram Deus na Terra, então a questão é essa: Por que tanto esforço em vão ao tentar legitimar a existência desse estranho Purgatório nas Escrituras, e de outros adendos humanos ao Evangelho, missão impossível, se seria muito mais fácil, lógico e prático se apegar na tal infalibilidade a toda prova dos papas deuses e na divindade apregoada, resumindo tudo da seguinte forma: “Se o papa assinou que o incrível Purgatório existe, ele assinou por Deus e está acabado, pois cada papa é Deus infalível na Terra”.

"O Papa e Deus são o mesmo, logo ele tem todo o poder nos Céus e na terra." Declaração do Papa Pio V, proclamado pelo alto clero como sendo um santo de Deus. Fontes históricas abaixo.

“Convém que ele cresça e que eu diminua”.  A humildade de João Batista, em João, 3.30.

Quanto a isso, vejamos as incríveis declarações de papas se auto proclamando Deus na Terra:

“Não somos simples mortais. Ocupamos na terra o lugar de Deus, estamos acima dos anjos e somos superiores a Maria, mãe de Deus, porque ela deu a luz a um Cristo somente, mas nós, podemos fazer quantos Cristos quisermos”. Afirmações do Papa Pio IX, ao final do século 19, o “São” Pio IX, graças ao “santificador” João Paulo II. Gazeta da Alemanha número 21 do ano de 1870.

"Crer que nosso Senhor Deus, o Papa, não tem poder para decretar assim como ele tem decretado, deve ser considerado heresia." “Nosso Senhor Deus, o Papa”. "Dominum Deem nastrum Papam".   O Brilho dos Extravagantes (2) do Papa João XXII, Inter, título 14, capítulo 4, "Ad Callem Sexti Decretalium", Coluna 140, Paris, 1685. (Em uma edição de Antuérpia dos Extravagantes, as palavras, "Dominum Deum Nostrum Papam". "Nosso Senhor Deus o Papa", podem ser encontradas na coluna 153).

Porque ele é o vigário de Cristo, que é o "mesmo Deus e o mesmo homem". Decretal D. Gregor. Pap. IX. lib. 1. de translat. Episc. tit. 7 c. 3. Corp. Jur. Canon. ed. Paris, 1612; tom. II Decretal. col. 205.

“O sacerdote é o homem de Deus, o ministro de Deus... Aquele que despreza o sacerdote despreza Deus; aquele que o ouve, ouve a Deus. O sacerdote perdoa pecados como Deus, e aquilo que ele chama de seu corpo no altar é adorado como Deus por ele mesmo e pela congregação... Está claro que a sua função é tal que não se pode conceber nenhuma maior. Portanto, eles não são simplesmente chamados de anjos, mas também de Deus, mantendo como fazer o poder e autoridade do Deus imortal em nós”.  A doutrina católica, segundo resoluções do Concilio Ecumenico de Trento (1545-1563) Edição, Publicação  Rio de Janeiro: A. p. Guimarães & Ca., 1864. Biblioteca da PUC.

"O Papa e Deus são o mesmo, logo ele tem todo o poder nos Céus e na terra." Papa Pio V, citado em Barclay, Capítulo XXVII, p. 218, "Cities Petrus Bertanous". O Santo” Papa Pio V, o mesmo que se gabava de ter aceso, pessoalmente, o fogo sob dezenas de estacas nas eram, literalmente, assadas, vivas as pessoas.

"...Nós detemos nesta terra o lugar de Deus Todo-Poderoso..."  O Papa Leão XIII, em Praeclara Gratulationis Publicae. A Reunião da Cristandade. Encíclica promulgada em 20 de Junho de 1894.

"Cuidemos não perder aquela salvação, aquela vida e fôlego os quais tu nos tem dado, pois tu és nosso pastor, tu és nosso médico, tu és nosso governador, tu és nosso esposo, finalmente tu és outro Deus, sobre a terra."  Christopher Marcellus em Oração ao Papa Julius II, no Quinto Concílio (1) Lateral, Sessão IV (1512), Edição do Concílio. Colm. Agrip. 1618 (Do Latim em Mansi SC, Vol. 32, col. 761), (também citado em A História dos Concílios, vol. XIV, col 109, por Labbe e Cossart), que exibe as incríveis bajulações dos católicos aos papas de todos os séculos, inclusive hoje.

“Sem o sacerdote, a morte e a paixão de nosso Senhor não teria nenhum valor para nós. Veja o poder do sacerdote! Através de uma palavra dos seus lábios ele transforma um pedaço de pão em Deus! Um fato maior que a criação do mundo. Se eu me encontrasse com um sacerdote e um anjo, eu saudaria o sacerdote antes de saudar o anjo. O sacerdote ocupa o lugar de Deus”.  Lorraine Boettner.

"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição; o que se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”.

II Tessalonicenses, 2.3 e 4.

Essa insensata auto proclamação dos papas ao grau da Santidade do Senhor Deus consistiu num dos motivos vários que provocaram fortes acusações do frade Jeronimo Savonarola contra a corrupção dos papas, repetindo o Apocalipse ele denomina o Vaticano deles e tudo que representa como sendo a Grande Prostituta de toda a sorte de devassidão, segundo o Apocalipse 17:

“Tu profanaste os sacramentos pela simonia, clama ele à sua Igreja. A tua luxúria fez de ti uma prostituta. És um monstro abominável. Criaste uma casa de devassidão. Transformaste-te, de alto a baixo, em casa de infâmia. E o que faz a mulher pública? Acena a todos os que passam; quem tiver dinheiro pode entrar e fazer o que lhe apeteça. Mas quem quer o bem é expulso. Foi assim, Igreja prostituída, que desvendaste a tua vergonha aos olhos do universo inteiro e o teu hálito envenenado se elevou até ao céu”. Fonte: TINCQ, Henri - Os Génios do Cristianismo. Histórias de profetas, de pecadores e de santos. Lisboa: Gradiva, 1999.

Por isso, tremenda foi a vingança vaticana contra o frade Savonarola ao final do século 15, pois foi enforcado e depois, por ódio incontido do Papa Alexandre VI, teve seu cadáver também queimado nas fogueiras da Igreja, juntamente com seus auxiliares, também clérigos católicos. Bem profetizou o Evangelho:

. “...mas virá a hora em que quando vos matarem, julgarão estar prestando culto a Deus”.  O Evangelho de João, 16.2.  

“Babilônia a grande, a mãe das prostitutas e das abominações da Terra. Vi à mulher embriagada com o sangue dos santos e do sangue dos mártires de Jesus. Quando a vi fiquei assombrado com grande assombro”.  Apocalipse, capítulo 17.

Por isso tudo, alegro-me grandiosamente no Senhor por ser um desses aos quais os clérigos nomeiam como sendo protestantes hereges!

Tendo se considerados tais como Deus, e infalíveis a toda prova, os papas devem ter julgado legítimo o ato de invadirem o Reino de Deus, vendendo ali lugares eternos por dinheiro, e colocando lá os restos mortais de Maria – contrapondo-se ao Jesus que revelou que a carne física para nada serve, pois se tornará em pó (João 6.63) -- de criar preceitos não existentes ou equivalentes com a Palavra de Deus Escrita, e de condenar à morte e matar com impiedade, seguidamente, por longos séculos, os proclamados inimigos da Igreja, segundo o julgamento deles próprios.

Se pelo menos Maria tivesse sido elevada numa carruagem de fogo, tal como Elias, devidamente registrado nas Escrituras eu acreditaria.

No tocante a vender lugares eternos no Reino de Deus por dinheiro, além de tal coisa ser absolutamente impossível, irreal, altamente fantasiosa e enganosa, sob qualquer hipótese, sob todas as hipóteses, essa incrível criação do clero também se contrapõe a Jesus Cristo, que revelou que é quase impossível a um rico entrar no Reino de Deus (Mateus, 19.23).  Refiro-me a isso porque muitos e muitos nobres ricos “compraram lugares no Céu” por bom dinheiro, como também os papas que, na maioria, eram oriundos de famílias nobres e ou abastadas.

A venda de indulgências para o acabamento dos palácios do Vaticano, no século 16, tornou-se o maior estelionato da História do Mundo.

Eis o que o Espírito Santo de Deus, pelo Verbo Jesus, tem a revelar sobre as declarações do papas católicos que temerariamente ousaram comparar-se a Deus:

Ai de vós, quando vos louvarem”.  Advertências de Jesus, em Lucas, 6.26.

“Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor, porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva”. II Coríntios, 10.18.

“Que saístes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Os que se vestem bem e vivem no luxo assistem nos palácios dos reis”. Jesus, em Lucas, 7.25, se referindo a João Batista, o mais humilde dos santos vivos. 

Por sinal, Jesus elevou a João Batista como o maior e o mais importante dos seres humanos que estarão no Reino de Deus, elegendo-o maior que Maria, a mãe de Jesus, uma santa em vida:

“Na verdade vos digo: entre os nascidos das mulheres não veio ao mundo outro maior que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele”. Revelações do próprio Jesus, em Mateus, 11.11.

No entanto, vejamos a diferença entre o Evangelho da humildade e da passividade com a doutrina católica na qual os papas se apropriaram do Nome Santo do Senhor:

“Convém que ele cresça e que eu diminua”.  João Batista, em João, 3.30.

  Dois dos apóstolos pretendiam ser maiores que os demais. Jesus chamou-os e repreendeu-os, servindo bem aqui esse exemplo para mostrar que espiritualmente de nada vale, mas de nada vale mesmo, é um zero à esquerda o imenso Vaticano e toda a autoridade mundana, todo o prestígio e a glória dos reis papas e dos papas reis perante os Céus: 

“Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade.  Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva;  e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.  Jesus, em Marcos, 42.  

Ora, se Jesus, o próprio Filho de Deus, veio na humildade para servir, que papas de Deus eram e são esses? É o cúmulo dos cúmulos a afirmação deles de que Jesus sempre esteve com a Igreja, no caso aqui a Igreja Católica, representada pelo Vaticano das glórias, dos prestígios humanos e das riquezas, atributos todos condenados pela Palavra Escrita, pelo Evangelho.

“Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor, porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva”.

II Coríntios, 10.18

Quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; quem quiser ser o primeiro entre vós que seja o servo de todos, pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.  Jesus, em Marcos, 42.

“Em verdade eu vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele”.  Jesus, em Marcos, 10.15.

"40 Calúnias Protestantes Desmascaradas” 

Em 31.08.2008

Nilton Fontes - www.dicionariodafe.com.br. 

O autor se espalha pelas linhas, muito a vontade, por certo com culpa compreensível, pois, também, como todos os demais escritores católicos, certamente inebriado pelo magnífico visual que cerca a Igreja, que empolga, que prende e enfeitiça (Apocalipse, 18.23), que às vezes até parece hipnotizar, julga acreditar, mesmo, na tese decretada de a doutrina católica ser a única Verdade do Senhor, sendo que exclusivamente por ela, pela Igreja Católica, vem aos homens e mulheres o Reino de Deus; que somente ela pode distribuir as graças de Deus e que sem ela a Palavra Escrita do Senhor perde o valor completo, não existindo, sem ela, a busca de Deus pelo homem e vice-versa, ou seja, filhos de Deus e servos de Cristo são, exclusivamente, os católicos.  Essas foram as infelizes decisões da Igreja tomadas no Concílio Vaticano e tudo repetido nas encíclicas “Fides ET Ratio”. (Fé e razão) do Papa João Paulo II, confirmado, também, pelo atual Papa Bento XVI em sua encíclica “Dominus Lesus”, tudo isso aceito como Verdade de Deus por toda a hierarquia católica.

Segundo o Concílio Vaticano e o Papa João Paulo II e o atual, a Bíblia é nula por si só se não houver a integração da Palavra Escrita do Senhor com o resultado dos concílios e dos decretos dos papas deuses, mesmo que tenham sido proclamados nas épocas mais nebulosas da igreja católica.

Segundo o desenrolar da leitura do presente arquivo, notei que o autor, sem argumentos convincentes, segundo as Escrituras, para justificar certos procedimentos antigos e atuais da Igreja Católica, ao invés de desculpas, ele se esconde sobre os erros de outros como se isso pudesse ser procedimento cristão, e se pudesse ser viável comparar um elefante com um ratinho, tal como:

“Inquisição da Igreja? Ora, os protestantes também tiveram a sua Inquisição e o massacre calvinista”.   Pedofilia na Igreja? Pois vou mostrar a vocês pedofilia também de pastores protestantes”. 

Se você for um católico inteligente, que sabe pensar, meditar, avaliar e concluir vai se surpreender bastante com tantos e tantos erros e desatinos apontados pelo próprio autor que, segundo tenho visto, tudo o que escreveu se compara igual pelos sites das apologéticas católicas nos quais ensinam como os fiéis católicos devem responder aos questionamentos dos evangélicos quantos aos absurdos contidos na doutrina católica. Nada disso seria preciso se a doutrina católica fosse fundamentada exclusivamente na Palavra Escrita, não importaria discordâncias entre um ou outro preceito passível de interpretações diferentes. Assim, ela, a Igreja, seria, mesmo, uma cópia fiel da Igreja de Antioquia, a Primitiva, a de Jesus, a dos Apóstolos e não uma cópia carbono descorada e toda amassada e toda cheia de buracos como é hoje a Igreja Católica.

O autor, por certo fundamentado em tudo o que aprendeu na Igreja Católica, deveras empenhado na defesa dessa doutrina ele acaba por mostrar, de fato, sem dúvida alguma, para quem medita, a realidade de que a doutrina católica está fundamentada em mitos, misticismos, fantasias e outros erros, sem faltar uma considerável dose de espiritismo de Kardec trazido de Macabeus como veremos a seguir, se tudo for devidamente comparado com o Evangelho, com a Nova Mensagem de Jesus Escrita, a última antes do fim dos tempos.

Quanto à comparação da doutrina católica com o espiritismo de Allan Kardec, segundo os argumentos aqui colocados, esse fato está mais que evidente, pois além da prática da intercessão e orações a mulheres e homens falecidos, santificados pelo próprio homem, do acatamento como sendo Verdades do Evangelho as aparições espirituais diversas e estranhas, algumas muito estranhas, de vultos de santas em vidraças, de estátuas que choram ou que vertem sangue, do surgimento de sangue na boca das pessoas, como se Jesus necessitasse, novamente, derramar seu sangue -- já derramado uma única vez para o resgate de multidões, como Está Escrito em Hebreus, 9.12 --, de outras coisas a mais que não existem no Evangelho, há mais de cem anos o Vaticano criou secretamente o “Museu Cristão do Além Túmulo”. Mais tarde, esse nome acabou sendo mudado para “Museu das Almas do Purgatório”, segundo o programa da Rede Globo “O Fantástico”, produzido por Celso Lobo. No vídeo abaixo exibe o tal museu, proibido, que só ficou conhecido pelo público em geral depois de um estranho incêndio no subsolo do Vaticano, do tipo paranornal, que deixou marcas visíveis no mármore, no formato de mão que teria pertencido a uma presumível alma penada.

Para quem medita, causa estranheza o fato comprovado de que o clero católico sempre colocou-se contra o Espiritismo de Kardec, mas ambas as religiões se afinam em diversos pontos, tal como na cultura aos mortos, desde as intercessões a eles como no uso de imagens de escultura deles como se isso fosse necessário na busca ao Senhor.

“Se alguém me ama, e guarda a minha palavra, meu Pai o amará e nós viremos a ele, e  nele faremos a nossa morada”.     Comprometimento  de  Jesus,  em  João, 14.23. 

“Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”. I Coríntios, 3.16. 

“Porque onde estiverem reunidos em meu nome, dois ou mais, eu estarei no meio deles”. Jesus, em Mateus, 18.20.    Pra que, então, a ajuda de imagens se é tão fácil Deus estar conosco?

Nesse fantasmagórico museu das almas penadas, como poderão ver no vídeo, se quiserem, há relatos escritos e gravados dos mais estranhos, como aparições de almas penadas que deixaram marcas como mãos de fogo também em livros e em roupas dependuradas; há o relato de uma mãe morta que voltou para falar com seu filho; de um irmão morto que voltou para falar com o irmão vivo e de outras várias manifestações de espíritos e paranormalidades, atributos bem ao gosto das artimanhas de Satanás e de Kardec, que nada tem a ver com o Jesus do Evangelho.

Quem quiser conferir que a doutrina católica se equipara aos misticismos de Allan Kardec, basta apertar a tecla Control do teclado e clicar no link, ou copiar e colar no brouser da Internet para assistir ao vídeo do Fantástico da Rede Globo. Ao acessar o vídeo é necessário aguardar alguns minutos para carregar. Se no futuro esse link estiver desabilitado, basta escrever no www.google.com.br as palavras “Museu das almas do Purgatório”, entre parêntesis e procurar.

http://www.viuvideos.com/video/hXsoxnvQd3A/museu-das-almas-vaticano

Por isso tudo, até por curiosidade, você deve tomar conhecimento do texto do autor, abaixo, e das tentativas inválidas e até infantis de fundamentar suas alegações na Palavra de Deus, e pode contestar isso numa resposta a mim dirigida que darei toda a atenção a ela. Meu email está no site; www.segundoasescrituras.com  (sem .br.). 

Para tentar legitimar determinados preceitos da doutrina católica, o autor colocou apenas indicações bíblicas, resumidas, mas tive o cuidado de trazer da Palavra Escrita cada preceito citado por ele, pois, ao se colocar apenas uma indicação de verso bíblico, dá a impressão ao leitor leigo de que o autor está mesmo, legitimando o seu argumento, mas não foi nada disso que eu constatei. Ao mostrar os ardis e as enganações do autor, isso aumentou consideravelmente o número de páginas, mas que insignificância é essa quando a Palavra do Senhor está em jogo e se faz necessário revelar erros graves de interpretação, planejadas astuciosamente, como também identificar os misticismos, as fantasias e o farisaísmo evidente de certos escritores que destoam completamente do Evangelho de Jesus?  Vamos a uma só questão como exemplo.  Os textos em negrito forte são sempre do autor:

  É preciso tomarmos cuidado com outra astúcia do inimigo que nos acusa pela boca dos hereges. Eles usam textos do AT para nos acusar, mas quando colocamos textos do AT para comprovar as doutrinas cristãs, eles costumam dizer que o "AT expirou no Calvário". Nada mais falso: "Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição."(Mt 5,17).

Não, não é assim que Está Escrito. Nada Está Escrito quanto a “levar à perfeição”. O autor corrompeu os Escritos do Senhor. Eis como Jesus se dirigiu às multidões, em seu primeiro Recado ao mundo, quando legitimou todos os Dez Mandamentos e cada uma das letras deles todos:

Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra”.  Jesus, no Sermão do Monte, em Mateus, 5.17 e seguintes, quando fica claro que legitima todos os Dez Mandamentos do Senhor, com todas as letras, vírgulas e pontos conforme estão colocados em Êxodo 20 e em Deuteronômio 5. Dessa forma, Está Escrito, também, nas antigas bíblias católicas.  Para não deixar dúvida alguma de que falava dos Dez Mandamentos, Jesus agravou, mais ainda a observância de alguns deles. Por exemplo:

“Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”.

O americano Joseph Smith usou dessa mesma artimanha satânica de que Jesus não teria feito escrever tudo para fundar a estranha Igreja de Jesus Cristo dos últimos Dias –, por cuja doutrina o homem podia se casar com quatro mulheres, até que a Justiça proibiu --, pois alega que um anjo lhe apareceu e lhe deu uma nova Bíblia escrita em ouro.

Eis os textos completos do arquivo: “as 40 calúnias protestantes desmascaradas.

        Em primeiro lugar devemos refutar o ERRO CRUCIAL do Protestantismo, chamado “Sola Scriptur a”, isto é,  só a “Bíblia basta”.

- É tão grotesca mentira, que apenas a leitura da Bíblia, já a derruba: Jo 20,30 e Jo 21,25.  E fica ainda mais claro, quando comparamos com outras passagens como a promessa do Paráclito (Jo 14,16.26; 15,26; 16,7.13...) e seu efetivo derramamento(At-2): Para que precisaríamos do Espírito Santo, se tudo já está na Bíblia?   O que Ele viria ensinar, se tudo já foi ESCRITO?

Não confere com a Verdade. Vamos ao texto original:

“Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro”. João 20.30.

A Palavra de Deus não se refere a coisas que Jesus não disse, mas a sinais que promoveu, ou seja: a milagres, curas, prodígios e à consolações que se descritos um a um, o Evangelho se tornaria um livro imensamente carregado de páginas. Só um tolo espiritual não consegue ter luz suficiente para perceber isso.

O preceito acima ainda legitima a Palavra Escrita, pois se refere a preceitos Escritos.

“Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos”. João, 21.25.

As palavras de Jesus não se referem a coisas que Jesus disse, mas a milagres que ele realizou, aos milhares de milhares.

Vejamos um dos exemplos de milagres e prodígios de Jesus, que, somados a outros descritos por atacado, que contados um a um inviabilizariam a leitura do Evangelho. Somente pela revelação abaixo dá para se conferir a impossibilidade de relatar todos os milagres de Jesus, somente os contidos nesse preceito:

“Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou. E da Galiléia, Decápolis, Jerusalém, Judéia e do além do Jordão numerosas multidões o seguiam”. Mateus, 4.23.

Quanto à promessa do Paráclito, aí está a primeira infantilidade do autor, pois a vinda do Espírito Santo de Deus não teve e não tem nada a ver com a feitura de novos preceitos ao longo dos séculos pelos papas, pois o Espírito Santo de Deus veio para o avivamento espiritual do homem, para conceder ao justo e humilde de coração a necessária sabedoria, a força espiritual contra as tentações e perseguições. Basta notar a imensa diferença de os doze apóstolos antes de Pentecostes, e depois dele. Os apóstolos estavam amedrontados e escondidos por medo do mundo, mas ao receberem o Espírito Santo tornaram-se homens altamente corajosos, ousados, sábios, letrados, poliglotas – atributo difícil na época -- e com todo o poder de Jesus para converter, como de fato converteram e até mortos ressuscitaram e, por fim, tomados pelo Espírito Santo não titubearam em oferecer-se em holocausto por amor ao seu Mestre. É ou não é?

“Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco”. João, 14.16

“Quando vos levarem às sinagogas e perante os governadores e as autoridades, não vos preocupeis quanto ao modo por que respondereis, nem quanto às coisas que tiverdes de falar. Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as coisas que deveis dizer. Jesus, em Lucas, 12.11.

“O Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”. Jesus, em João, 14.26. E assim o Evangelho foi Escrito contendo cada Palavra, nos mínimos detalhes, exemplos e atos de Jesus, que jamais poderia ser concretizado sem o dedo de Deus escrevendo.

O Paráclito, o Consolador ou Auxiliador, segundo o verso acima, de modo bem claro, se pode ter vindo também para revelar, não veio para ensinar nada diferente dos preceitos de Jesus, mesmo porque tal coisa não teria o mínimo cabimento, de outro modo o Evangelho de João não teria chamado a Jesus de o Verbo de Deus. Se a mensagem de Jesus Cristo não tivesse sido completa, Mateus, Marcos, Lucas e João teriam sido Evangelhos Escritos de modo incompleto.

O Espírito Santo veio, preferencialmente, para conceder a força espiritual, a divina, para que os eleitos da época (e os de hoje) ensinassem, vivessem e convertessem a todos os que pudessem para os ensinamentos de Jesus, ou seja, o Espírito Santo continua assistindo à sua Igreja cujo nome é cristianismo, mas Igreja essa com grandes diferenças da doutrina do autor.

O Espírito Santo veio, também, para conceder muita força espiritual aos próprios apóstolos e também aos futuros servos de Jesus que, para não terem de renegar o nome dele, seriam supliciados pelos romanos e, surpreendentemente, séculos depois, os cristãos de coração seriam executados pelos próprios homens do clero católico, que teria de estar colocado apenas para pastorear sob o Evangelho, mas que na época já estavam dominados por Satanás e seus diabos.

O Espírito Santo veio, preferencialmente, para que os apóstolos se lembrassem de todas as Palavras e dos feitos de Jesus para que ESCREVESSEM, com de fato foi feito, pois hoje nós outros temos tudo Escrito, sem adendos, sem cortes ou modificações, e com isso podemos buscar a Verdade sem os enganos satânicos das doutrinas do homem.

A doutrina católica não tem os preceitos bíblicos como Verdade, mas como meras indicações sujeitas a absurdas interpretações que chegam ao ápice do mais grave dos ridículos.

Consta que nas arenas de Nero, a platéia se surpreendia bastante ao ver os cristãos abraçados e cantando pouco antes de serem estraçalhados pelos leões famintos. Somente o Espírito Santo poderia conceder tanta força espiritual.

      Somente João, 14.26 (acima colocado) inviabiliza toda a doutrina católica que ensina preceitos diferentes dos que Estão Escritos.

Afinal, não foi o Espírito Santo quem propiciou o milagre de os apóstolos de Jesus a falarem, de imediato, as línguas de vários povos, logo após Pentecostes, sem nunca terem estudado? (vos ensinará).

“...vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”. Jesus disse TUDO. Se os apóstolos se lembraram de tudo, e escreveram, seria altamente estranho eles se lembrarem de tudo e depois escreverem somente uma parte para que os papas reis, nada santos, por sinal, principalmente os da Idade Média, tivessem o gostinho especial e a glória pessoal de revelar, ao longo dos séculos, a parte escondida pelos apóstolos de Jesus, que consta hoje nos adendos da doutrina católica. É ou não é?  Tem cabimento uma tolice dessas? 

Quanto ao Espírito Santo vir para ensinar ou instruir (vos ensinará), ele instruiu a Simão Pedro para que, a partir do Messias, Deus não faz distinção de pessoas, anulando o secular preceito da existência de um único povo de Deus. Ver texto completo em Atos dos Apóstolos, 10.11.

           Além do mais é preciso perguntar a esses caluniadores:

      Se a Igreja desviou e precisou de Lutero corrigi-la. Será que o Senhor Jesus faltou à sua promessa (Mt 28,20) e deixou que milhões de pessoas caminhassem no erro, durante 1.500 anos ?

Se a Igreja se desviou? Ora, nem é preciso entender de religião, basta ler a História Universal para comprovar isso, além das enciclopédias mundiais. Só pelo fato de os papas julgarem-se Deus e de transformar a Igreja primitiva do amor e do perdão num lago de lama e esgoto, num regime de terror, a Igreja realmente não se desviou, pois pode-se dizer que construiu uma outra Igreja, diferente.

A promessa de Deus não foi feita a homens travestidos de reis, vestidos e paramentados de reis, que se sentaram e que ainda teimam em se sentar nos gloriosos tronos de reis em seus palácios, dos quais ainda não se desgrudaram, e que no extremo da magnificência humana, até usaram mitras de reis cravejadas de brilhantes  -- usado também por Pio XII em 1950, o mesmo que decretou que o velho corpo de Maria fosse recebido no Céu --, que destoa totalmente do Jesus das sandálias, mas foi feita a homens justos, pobres, rústicos, humildes e simples das bem-aventuranças em Mateus, 5, tais com os apóstolos de Jesus que nem uma só moedinha tinham para dar a um pedinte, mas estavam carregados do poder de Deus. Comparar qualquer um desses papas reis, Deus na Terra segundo eles, com o Simão Pedro de sandálias, que não matou, mas, ao contrário deu a sua vida por Jesus é para se cansar de gargalhar ou de se chorar bastante de amargura das mais amargas, além do que, diferente dos papas de todos os tempos, Jesus também vivia da caridade:

“Joana, uma rica mulher, casada com Cuza, procurador de Herodes, usava seu dinheiro assistindo a Jesus e seus apóstolos na propagação da boa nova”.    A pobreza de Jesus, em Lucas,  8.3. 

“Tendes aqui alguma coisa para comer?”. Perguntou Jesus aos seus discípulos, em Lucas, 24.41.  ‘Não’, responderam eles.

Eis que vos envio para o meio de lobos. Não leveis nem alforjes, nem sandálias, nem duas túnicas...”.   Lucas, 10.3.

Segundo o autor, que repete por todos esses escritos que Jesus e o Espírito Santo de Deus estiveram por todo o tempo assistindo ao alto clero e a Igreja, até mesmo nos seis séculos de sangue, de pavor e de horror promovidos pelos papas deuses, eu pergunto: será que foi Jesus quem esteve com a Igreja católica quando ela passou a cometer aquelas barbaridades dignas apenas de Satanás e de sua turba?  Como poderia o Espírito Santo estar patrocinando atos dos servos de Satã?

As tais barbaridades consistiam nas piores torturas físicas por meio de instrumentos rústicos, mas eficientes e demoníacos para provocar dores atrozes executadas pelos frades dominicanos que aprenderam no manual do dominicano Guy como fazer um ser humano sofrer o máximo possível sem matar, pois a morte, preferencialmente, teria de se dar pelo fogo, as piores mortes, pois literalmente assavam vivos os inimigos da Igreja, quando até aos porcos se matavam antes de os assarem para que não sofressem muito.

Mas, pra que Jesus estar com a rica Igreja se já era gerenciada pelos papas também Deus, segundo eles? Será que foi Jesus quem comandou e ainda comanda a poderosa instituição católica, o suntuoso Vaticano do poder, da glória, da riqueza e do prestígio humano depois de ter condenado tudo isso no Evangelho? Não há como, pois ao contrário, Jesus seria um contraditório.

Se Jesus, ou Simão Pedro pudessem retornar à Terra hoje, como homens do Evangelho, é certo que a primeira providência que tomariam seria a de destronar o papa e a sua corte de cardeais, depois leiloar o Vaticano com porteira fechada, assim como todos os bens da Igreja pelo mundo, e o dinheiro destinariam à caridade:

“Queres te salvar? Vai, vende tudo o que você tem e distribua aos pobres”. Jesus, mais uma vez abominando a riqueza, em Marcos, 10.21.

Por isso tudo, também não foi o Espírito Santo quem comandou, nem poderia, as guerras de sangue e os massacres da Igreja com os exércitos dos papas e de suas turbas, os baderneiros Cruzados que, por séculos, em oito Cruzadas, provocaram muitas centenas de milhares de mortes, sendo que o genocídio dos cátaros foi executado com a pior das brutalidades humanas possíveis, como está detalhado abaixo, mas, sim, Satanás e seus diabos. Os integrantes das Cruzadas, de todas as Cruzadas, deixaram um imenso rastro de selvageria e de destruição por onde passavam. Detalhes abaixo. 

O Apocalipse, no capítulo 17, já profetizava os assassinatos dos mártires de Jesus, das testemunhas de Jesus.

“Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus; e, quando a vi, admirei-me com grande espanto”. Apocalipse, 17.6.

A Mulher bíblica -- ou a Jerusalém, a esposa ou a noiva do Cordeiro --, tanto no capítulo 12 de Apocalipse, como também em Gênesis sempre representou a Igreja, e aqui no Apocalipse, 7.16, a Palavra Escrita nos mostra a Mulher, a Igreja Católica altamente corrompida.

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. Gênesis, 3.15. Referindo-se à mulher como a Igreja de Jesus e aos descendentes de Jesus.

“E nela se achou sangue de profetas, de santos e de todos os que foram mortos sobre a terra”. Apocalipse, 18.24. 

A palavra NELA, acima, se refere à Igreja, à Mulher Prostituta banhada em sangue da execução dos mártires de Jesus, os da Bíblia, somente a Bíblia.

Segundo os livros ao final colocados que dizem sobre todos os principais males que envolveram a Igreja Católica, da mesma forma, de acordo com as pinturas da época (tenho algumas), na Idade Média, no ápice do poder papal até a destituição pelo mundo do poder temporal na gestão do Papa Pio IX, nas principais cerimônias oficiais do Vaticano, os papas reis, na luxúria exuberante e exagerada dos ambientes amplos e confortáveis, do mobiliário, da decoração e das roupagens, dos anéis de ouro e adereços, tanto deles quando da corte, na maioria constituída de nobres e de cardeais que se ajoelhavam perante eles, que não se furtavam de usar finíssimas vestes, algumas delas bordadas a fios de ouro e com longas caudas, e quando eles se movimentavam eram sustentadas cerimoniosamente por pares de cardeais, a corte dos papas.  Podemos, ainda, citar a famosa Mitra cravejada de brilhantes em suas cabeças, coroando a glória de reis maiores, cuja peça altamente onerosa os clérigos não gostam de lembrar, mas que ainda foi usada pelo Papa Pio XII nos anos 50 do século passado, papa esse que também se locomovia em um automóvel em detalhes internos a outro, doado pela Ford.  Principalmente nas festas, banquetes e recepções era tanto o luxo, ouro e brilhantes, luxúria e magnificência num belíssimo e fascinante visual que enfeitiçava, que prendia; eram tantas as honrarias, os aplausos, as bajulações, os elogios e louvores aos papas, que com “toda a razão” eles se julgavam, mesmo, com sendo o Verdadeiro Deus na Terra. 

"O Papa e Deus são o mesmo, logo ele tem todo o poder nos Céus e na terra." Papa Pio V, um “santo” católico e chefe atuante da inquisição. Fontes históricas abaixo.

“Também jamais em ti brilhará luz de candeia; nem voz de noivo ou de noiva jamais em ti se ouvirá, pois os teus mercadores foram os grandes da terra, porque todas as nações foram seduzidas pela tua feitiçaria”. Apocalipse, 18.23. 

Tal como Ciro, um general pagão que Deus usou para livrar os israelitas do cativeiro da Babilônia, ele usou um frade católico, um clérigo alemão bêbado, irritadiço e nada santo, mas valente e ousado, para consolidar a separação dos remanescentes da Bíblia de uma religiosidade dominada completamente pelo maligno e seus sequazes, pois foram nada menos de seis séculos de podridão fétida e imunda do mais profundo, podre e nojento dos esgotos que era a Igreja, na qual o alto clero chegou ao cúmulo de, literalmente, assar pessoas vivas sem antes deixar de torturá-las e de apropriar-se de seus bens, deixando as famílias deles na miséria. No cúmulo da dominação satânica, para poder terminar o palácio da glória humana, o Vaticano, através do luxuriante Papa Leão X, que pela tradição católica seria também Deus na Terra, a Igreja chegou a vender lugares garantidos e eternos no Reino de Deus a quem pudesse pagar bem, colocando-se ele, desse modo, por sua conta e risco, como Deus também no Céu.

Nas épocas da atroz Inquisição, o nome de Jesus era sinônimo de medo a uns e de pilheria a outros, tanto de judeus como de pagãos, pois nesses seis séculos, os papas e os cardeais fizeram tudo completamente ao contrário do Jesus da humildade, do perdão indiscriminado, da coerência, da tolerância e do amor cristão que havia conquistado tantos pagãos na época da Igreja Primitiva, a de Antioquia. Na verdade, segundo seus interesses mundanos, literalmente o alto clero católico virou ao avesso, ao inverso, o Evangelho de Jesus.

Lutero foi apenas um marco necessário na libertação da tirania religiosa:

“Sai dela, povo meu, para que não sejais cúmplice de seus pecados”. Apocalipse,18.4),

Mas agora vamos ver o preceito original, citado pelo autor: (Mt 28,20)?

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”. Jesus, em Mateus, 28.20 e 19.

Segundo colocado acima, Jesus revela que sempre esteve, que está e que estará com todos os verdadeiros evangelizadores até a Consumação dos séculos, ensinando a todos os preceitos que ele já havia ordenado, e não outros que poderiam advir, estranhos, esquisitos, contraditórios e cheios de crendices nulas, de misticismos e de contos de fadas, no caso dos exageros do insensato e idolátrico marianismo.

A frase: que vos tenho ordenado invalida a doutrina católica quanto a papas que criaram novos preceitos ao longo dos séculos, e que são muitos e muitos, qualificados pelo autor. Se outros preceitos “legítimos” não especificados por Jesus pudessem somente vir a ser revelados no futuro, também isso Jesus nos teria informado, de outra forma o Evangelho seria imperfeito, como imperfeito teria sido Jesus, se tal tolice pudesse acontecer.

      Alegam ainda alguns, que se não se guiarem apenas pela Escritura, cairão nos erros de algum herege, seja ele Papa, “reverendo” Moon, Joseph Smith Jr., Ellen G. White, Charles Taze Russell, Kenneth Hagin, Benny Hinn, etc

  - Nada mais falso. Colocar o PAPA ao lado desses hereges é a maior sandice que já ouvi. O Papa, todos sabemos recebeu o dom da infalibilidade de Jesus (Mt 16,19) e esses outros aí ? Quem lhes conferiu qualquer autoridade ?

Autoridade, também, para matar, torturar e saquear? Ou será que os papas não comandaram isso. O será que foi Jesus quem teria mandado praticar essas ações demoníacas?

O autor está absolutamente certo. É uma seriíssima injustiça comparar esses homens citados aos papas deuses que viraram ao avesso a religião de Jesus, a do amor, da tolerância, da humildade, da pobreza e do perdão, ao banharem de sangue a velha Europa por seis séculos inteiros de dor e de desespero a milhares de milhares. Os tentáculos satânicos da Inquisição alcançaram até o Brasil dos Jesuítas, pois, sob a tutela deles, algumas dezenas de “hereges”, entre eles alguns judeus, foram presos pela polícia e levados a Lisboa, onde alguns desses hereges acabaram sendo torrados vivos nas fogueiras de Satanás da inquisição Portuguesa, que em maldade só perdeu para a Espanhola.

Pelo Evangelho, vemos as multidões se acercarem de Jesus, em grande alegria e amor, mas ao contrário, na Idade Média essa multidões foram tomadas pelo medo e até pavor das impiedades dos clérigos que, no maior desplante e zombaria, se proclamavam os verdadeiros herdeiros de Simão Pedro, da Herança de Jesus!

Na verdade, desde que os papas se tornaram reis mundanos receberam tanta autoridade de Satanás que eles todos juntos, por quase mil anos mataram milhões de milhões de pessoas se considerarmos que depois que se tornaram reis, mantiveram exércitos fortes, bem armados e ativos (exemplo maior de o exército do “santo” Papa Pio V), guerrearam em inúmeras batalhas e cargas militares através dos séculos, com muito sangue tanto dos guerreiros dos papas quanto dos atacados; promoveram mortes às centenas de milhares promovidas pelos baderneiros, assassinos e estupradores Cruzados; como o genocídio dos cátaros, conhecidos, também, como os puros ou anabatistas ou albigenses, nome esse colocado pelo clero católico; dos massacres dos huguenotes; dos mouros; dos judeus; dos ciganos; das centenas de milhares de assassinatos pela tortura e pelo fogo; não só dos da Bíblia, somente a Bíblia, mas de homossexuais, de “bruxos e bruxas”, de enjeitados, de inimigos pessoais do Vaticano, sendo um dos exemplos do frade Jerônimo Savonarola e de seus frades amigos, o frade Jan Huss, o frade Giordano Bruno e de muitos outros desgraçados inocentes anônimos que estarão vestidos de linho branco no Dia de Jesus, pois lavaram as suas vestes no sangue do Cordeiro de Deus. O clero teria queimado vivo até o cientista Galileu, se esse, por pavor da morte horrorosa pelo fogo não tivesse se retratado quanto à Terra ser redonda.

As acusações do frade Jeronimo Savonarola contra a corrupção dos papas, repetindo o Apocalipse ele denomina o Vaticano e tudo que representa como sendo a Grande Prostituta de toda a sorte de devassidão:

“Tu profanaste os sacramentos pela simonia, clama ele à sua Igreja. A tua luxúria fez de ti uma prostituta. És um monstro abominável. Criaste uma casa de devassidão. Transformaste-te, de alto a baixo, em casa de infâmia. E o que faz a mulher pública? Acena a todos os que passam; quem tiver dinheiro pode entrar e fazer o que lhe apeteça. Mas quem quer o bem é expulso. Foi assim, Igreja prostituída, que desvendaste a tua vergonha aos olhos do universo inteiro e o teu hálito envenenado se elevou até ao céu”.  Fonte: TINCQ, Henri - Os Génios do Cristianismo. Histórias de profetas, de pecadores e de santos. Lisboa: Gradiva, 1999.

Savonarola foi o primeiro frade católico a chamar a Igreja e o Vaticano de Prostituta em casa de devassidão. Por isso mesmo foi enforcado e depois, por extremo ódio, o cadáver dele foi literalmente assado pelo satânico Papa Alexandre VI, o Bórgia, que no currículo de crimes e pecados há contra ele a acusação de que mandou que sua filha Lucrécia de Borgia se casasse com dois nobres abastados, um a cada tempo, e depois mandou assassiná-los, um a cada tempo, e ficou com seus castelos e terras.

O Papa João Paulo II chegou a pedir perdão pelos “erros do passado” cometidos pela Igreja, mas, contraditório, não se desgrudou do mesmo Vaticano dos tempos malditos, das mordomias gloriosas, ainda cercado com muralhas de 18 metros de altura, vigiado por 200 câmeras e por um batalhão de seguranças; das mesmas glórias pessoais, do prestígio mundial, das honras dos estadistas, do mesmo trono onde se sentavam os papas promotores das execuções nas inquisições, servos de Satã, e de tudo o mais que representa, principalmente não excluiu um só dos adendos acrescentados à doutrina católica como se tivessem sua origem no Evangelho, mas que na verdade foram fabricados naqueles tempos de Satanás, e acabaram por atulhar a doutrina católica com todo tipo de misticismos dignos de Allan Kardec.

O Papa João Paulo II ainda herdou dos tempos da maldição da Igreja a tirania de rei ao recusar-se a rever a estranha proibição de os clérigos se casarem, fazendo-se cúmplice ou co-autor de todos os atentados aos inocentes pelo mundo pelos clérigos escandalizadores. Eu sei bem disso porque, quando jovem, passei por situação semelhante. Quem quiser pode conferir isso no Prefácio do meu site www.segundoasescrituras.com.

Isso tudo tem alguma coisa a ver com o humilde Simão Pedro de sandálias?

Pelo clero católico, nos seis séculos de sangue, o perdão, o amor e a misericórdia de Jesus foram mantidos no mais profundo dos esgotos fétidos e imundos por Satanás, e agora o autor vem me falar de Jesus monitorar permanentemente a sua Igreja até mesmo ao tempo dos clérigos dominicanos, torturadores brutais, de papas servos de Satã, espécies impuras de espíritos, aves de rapina imundas e detestáveis como sendo eles os “infalíveis homens de Deus?”.

“Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável”. Apocalipse, 18.2.

Outro dia, eu assisti ao filme “O nome da rosa” com Sean Connery no papel de do frade Guilherme Baskerville, que mostra bem uma parte da satânica dos bastidores da Inquisição Católica com seus espíritos imundos, gênero de toda ave impura e detestável e moradas dos demônios (Apocalipse, 18.2), tais como o exemplo do frade Bernardo Guy.

É exatamente por esse apego da Igreja aos erros do passado, aqui descritos, que ainda ficamos a nos lembrar da pavorosa Inquisição. Se o clero tivesse feito a Igreja retornar aos tempos da Igreja Primitiva, a da humildade e da pobreza que não tinha Vaticano nem riquezas, nem glórias pessoais garanto que ninguém se interessaria de ficar a lembrar da época negra da Igreja.

      Além do "Sola Scriptura", Lutero criou outros "sola".Leia o Três "Sola"

   Agora vamos aos “desvios da romana”:

-1.  Em 310 foi introduzido a reza pelos defuntos; 

Reza aos mortos, outro adendo à Palavra Escrita do Senhor, que ingressa na maldição do Apocalipse, 22.19.

- Grande bobagem, se desde o AT já rezavam pelos mortos (2Mc 12,46).

Os livros de Macabeus não servem, pois são duvidosos e ainda, para tentar legitimar o culto a mortos e o tal Purgatório os ensinamentos de Macabeus servem, mas quando Macabeus cita, por nada menos de nove vezes, a santificação do sábado, não servem, sendo, então, nesse caso, “coisas de judeus”. Durma-se com farisaísmo tal.

No mais, na Nova Mensagem de Jesus não há uma só referência escrita ou exemplos quanto a rezas pelos mortos, mas está carregada de preceitos que dizem da grande utilidade da oração dos vivos pelos vivos.

“A oração do justo é poderosa e eficaz”. Tiago, 5.16. Mas sempre, dos vivos pelos vivos.

Nota: A Bíblia protestante não possui alguns livros, como esse citado, porque Lutero os arrancou. Veja que a primeira Bíblia impressa em 1455(bem antes de Lutero), possuía os 73 livros: Veja a Bíblia de Gutemberg.

- Antes que digam que os livros dos Macabeus são apócrifos e que foram acrescentados pela Igreja no Concílio de Trento, convém lembrar que os 7 livros deutero-canônicos (não são apócrifos) foram realmente arrancados por Lutero, pois os ensinamentos deles contrariavam as suas teorias. É bom constatar que já constavam do Cânon bíblico desde o século IV. Confira em: O Concilio de Hipona.

Concílios ou Escritos católicos não valem, pois o cristão tem de se reportar ao Senhor, exclusivamente, pela sua Palavra Escrita, a Única absolutamente Confiável, sob todos os aspectos, sob todos os sentidos e por todos os tempos.

Os hereges ainda costumam alegar que os livros deutero-canônicos não são inspirados, porque contêm erros. Ora, quem lhes deu autoridade para discernir quais livros são inspirados. Será que foi a Lutero que Jesus entregou as "Chaves do Reino dos Céus"(Mt 16,19), com esta autoridade?

Jesus deu autoridade a rústicos, humildes e pobres homens de Cafarnaum, santos vivos, e hoje ainda continua assim. Por herança bíblica, as chaves do Reino pertencem e sempre pertenceram aos cristãos de coração, aos remanescentes das bem-aventuranças de Mateus, 5, e não a papas reis também Deus, segundo eles próprios, que levaram, por seis séculos inteiros e um pouco mais, a Igreja Católica a um regime de terror, de torturas, de desonras, de morte em banhos de sangue, de saques e de perseguições sobre a Terra. Segundo os escritores afins, ao final colocado, na tomada de Jerusalém, os integrantes das Cruzadas usaram de tanta violência contra turcos e judeus, mesmo depois de dominados que, como diziam, o sangue deles nivelou-se com os freios dos cavalos.

Até Nostradamos dizia que atulhou sua casa com imagens, com cruzes e crucifixos, apenas pelo pavor de ser confundido com um “herege”. Por medida de segurança, de vida ou morte, era necessário ostentar-se católico, e a melhor forma disso era a se cercar com todo o tipo de estátuas, estatuetas e de crucifixos possíveis, pois “hereges” ou protestantes, os da Bíblia, abominavam o uso de imagens. O uso de imagens nos nichos existentes nas fachadas das casas, como nos primórdios do século passado, vem, por tradição, do antigo medo e até do pavor provocados pelos frades da santa irmandade, ou de outros grupos agentes da Inquisição, um tipo de polícias secretas do Vaticano da época.

“Pegaste nos teus adornos que era feito de ouro e de prata que eu tinha te dado e fizeste com eles figuras humanas e idolatraste com elas”.  Ezequiel, 16.17.

-2.  Em 320 foi introduzido o uso de velas, que é um hábito pagão;

- Esta afirmação mostra total ignorância da Bíblia. Desde o AT as velas são utilizadas na liturgia.

-Elas são utilizadas no templo: "Farás um candelabro de ouro puro... Far-lhe-ás também sete lâmpadas. As lâmpadas serão elevadas de tal modo que alumiem defronte dele" (Ex 25,31.37). Outros:  1Rs 7,49; 2Cr 4,7.20; Jr 52,19.   Na Igreja:

-  Será que nas catacumbas, os cristãos usavam luz elétrica?

Catacumbas? Bem lembrado! Nesse tempo os cristãos não se chamavam católicos; não tinham papas, sobretudo não tinham papas deuses; não tinham Purgatório; não se confessavam a um homem; o domingo para eles era um dia comum, pois santificavam o sábado; não fabricavam nem veneravam imagens e estátuas; não se dirigiam aos mortos e nem oravam por eles; não cobravam por casamentos e batizados; não comiam a carne física de Jesus; não se escondiam nas inúteis clausuras; Maria para eles era apenas a bem-aventurada mãe de Jesus, uma santa em vida como o são todos os santos vivos; não perseguiam, não torturavam e  nem matavam, ao contrário, eram torturados, perseguidos e mortos pelos romanos e por aí afora.

Mas depois, Satanás começou a vencer os santos através de Constantino, o “libertador” o falso cristão, pois mesmo depois de apregoar-se convertido, guerreou guerras de sangue; um ano após o Concílio de Nicéia mandou matar seu cunhado; fez os carrascos chicotarem até a morte Crispus -- Crispos em Português --,  seu sobrinho e, segundo os livros ao final colocados tudo leva a crer que ele esganou a sua própria esposa Fausta, até à morte. Que cristão de Jesus era esse? Na verdade, Constantino foi o marco satânico que dividiu a Igreja santa de Jesus, a das catacumbas para religião aqui descrita, na qual os papas se julgavam Deus.

“O dragão irou-se com a mulher (a Igreja de Deus) e foi fazer guerra aos outros seus filhos que guardam os Mandamentos de Deus e retêm o testemunho de Cristo”. Apocalipse 12.17.

As profecias do Apocalipse revelam que Satanás venceria os santos, em sua maioria, e os venceu, e quem permaneceu completamente fiel ao Senhor segundo a sua Palavra Escrita foram apenas os remanescentes, os santos em vida, os da Bíblia, somente a Bíblia, que passaram a ser perseguidos de morte e muitos de fato foram mortos da forma mais dolorosa possível pelos “verdadeiros herdeiros de Jesus”.

Foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e vencê-los. Apocalipse, 13.7.

Foi o Imperador Romano Flávio Valério Aurélio Cláudio Constantino, anos 280 a 337, comandado por Satanás, que por mero recurso político afirmou-se convertido ao cristianismo, retirando os cristãos da proscrição, mas que mudou as leis e os tempos, destruiu os santos e solenes sábados do Senhor, segundo o amado profeta de Deus, Daniel. Daniel, além da derrocada do santo sábado do Senhor, previu, também, os papas trucidando os servos de Jesus:

“Proferirá palavras contra o Altíssimo; magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e as leis, e os santos lhe serão entregues nas mãos..”..  Quanto a mim, Daniel os meus pensamentos (a respeito) muito me perturbaram e meu rosto empalideceu, mas guardarei essas coisas em meu coração”.  Revelações do Espírito Santo de Deus, em Daniel, 7.25 3 28, que profetiza o que o homem chegaria a fazer com a Igreja de Jesus, principalmente na Idade Média.

Da mesma forma que Daniel empalideceu de assombro pelo ao prever o que os homens fariam com a Igreja de Jesus, também o evangelista João assombrou-se com a visão do que fariam da Igreja de Antioquia:

“Babilônia a grande, a mãe das prostitutas e das abominações da Terra. Vi à mulher embriagada com o sangue dos santos e do sangue dos mártires de Jesus. Quando a vi fiquei assombrado com grande assombro”. Apocalipse, capítulo 17.

Através de livros de diversos historiadores, podemos observar de forma cuidadosa o fato de que a Igreja foi sendo paulatinamente dominada por uma estratégia diabólica de dominação satânica, que culminou com a completa perda de sua referência espiritual do tempo de Jesus.

“Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles”.  Atos dos Apóstolos, 20.29, profetizando o que aconteceria com a Igreja de Jesus.

O preceito acima não se aplica somente ao clero católico que corrompeu o Evangelho ao transformar o amor e o perdão de Jesus num ódio incontido e em vingança mortal, mas também aos falsos pastores evangélicos que infestam a mídia com mensagens de prosperidade material a favor deles próprios, levando a erro milhares de milhares de incautos que não levaram em conta as mensagens de Jesus que abomina as riquezas materiais.  Esse é exatamente o assunto principal que abre a capa de meu site: www.segundoasescrituras.com. É bem interessante.

Pouco a pouco, de modo astucioso como sempre age Satanás, a princípio furtiva e silenciosamente, sempre sem pressa para não assustar, não conseguindo vencer os santos vivos dos três primeiros séculos pelas impiedosas tribulações romanas, mudou de tática usando Constantino para que devagar, mas progressivamente, a religião de Jesus fosse sendo progressivamente corrompida, destituída da identidade de Jesus, como de fato o foi. Quase de modo imperceptível, ao longo dos séculos, os usos e costumes pagãos penetraram na Igreja de Jesus que ficou cada vez mais enfraquecida espiritualmente e deu no que deu.

Depois de o cristianismo ser tirado da proscrição, ou seja, dos subsolos das catacumbas, e depois que os líderes cristãos foram levados para as cortes dos reis, isso que aparentava uma retumbante vitória acabou se revelando como uma monstruosa derrota sob todos os aspectos possíveis, pois, com o decorrer do tempo, a humildade e o perdão de Jesus foram sendo trocados pela pompa, prestígio, orgulho, luxúria, vida fácil, pela impiedade e pelas teorias humanas como Está Escrito nos Atos dos Apóstolos, 20.29:

“Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho”. Jesus Cristo.

Por tudo isso, Satanás usou também Constantino para afrontar a Deus no único Mandamento chamado de abençoado, solene e santo:

“E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.  E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”. Gênesis, 2.2.

Vamos ver o Édito de Constantino, promulgado a 07 de março de 321, relativo ao dia de descanso, portanto, apenas oito anos após a retirada da proscrição do cristianismo:

“Devem os magistrados e as pessoas residentes nas cidades repousar, e todas as oficinas ser fechadas no venerável dia do Sol. No campo, entretanto, as pessoas ocupadas na agricultura podem livre e licitamente continuar suas ocupações; porque acontece muitas vezes que nenhum outro dia se lhe assemelha para a semeadura de sementes ou para a plantação de vinhas; tememos que, pela negligência do momento apropriado para tais operações, as bênçãos celestiais sejam perdidas”. (Promulgada aos 7 dias de março do ano 321, sendo Crispo e Constantino cônsules pela segunda vez cada um). - Codex Justinianus, liv. 3, tit. 12 e 13; traduzido em Philip Schaff, D.D., History of the Christian Church (volume 7 da edição de 1902), volume III, na pág.380.

Segundo o Dicionário Enciclopédico Hispano-Americano, ao final do século VII, o clero católico já aplicava com todo o rigor ao domingo de Constantino todas as obrigações que tinham atribuídas solenemente pelo Senhor aos sábados dos Dez Mandamentos. Vamos ver quais são:

“Lembra-te de santificar o dia de sábado. Trabalharás durante seis dias e farás neles todas as tuas obras. O sétimo dia, portanto, é o sábado do Senhor e não farás nele obra alguma. Porque o Senhor santificou e abençoou o dia de sábado. Não farás nele trabalho algum, nem teus filhos, nem teus servos, nem teus animais. Porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que há neles e, no sétimo dia descansou, por isso, o Senhor abençoou e santificou o dia de sábado”.  Deuteronômio, 5, tudo completamente legitimado no Evangelho, de modo absolutamente claro por Jesus no Sermão do Monte, em Mateus, 5.17 e seguintes.

Satanás, então, venceu os santos que acabaram por ignorar as promulgações do Senhor!

“A Igreja de Deus, porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do sábado”. Catecismo católico, Segunda Edição, Editora Vozes, Petrópolis, RJ. 1962.

Bari (Agência Fides): O Papa Bento XVI, em 29 de maio de 2005, em Bari, Itália, no XXIV Congresso Eucarístico Nacional, afirmou: "Sem o domingo não podemos viver".

Satanás, conseguiu, mesmo, vencer os santos, pois hoje temos demônios!

Em cessando as perseguições romanas aos cristãos, terminando com o cruel Galério e terminando com Constantino, o endereço dos líderes cristãos, os bispos, foi mudado das catacumbas para as cortes dos reis, e assim, devagar, mas progressivamente, esses bispos que deveriam permanecer pastoreando sob o Evangelho, foram perdendo a verdadeira identidade da Igreja de Antioquia, a original, a da humildade, a da passividade e do perdão irrestrito de Jesus e, por fim, destituídos desses santos atributos, absolutamente acabaram por galgar os degraus da glória pessoal, da riqueza, do poder e do prestígio humano, da estrada espaçosa, alegre e festiva, (Mateus, 7.13) das honras dos estadistas e, já tomados por Satanás galgaram os degraus das mais torpes barbaridades humanas já vistas e, para danar, mais ainda, esse quadro absolutamente satânico, os homens ditos cristãos, chegaram ao cúmulo de julgarem-se par a par com o Senhor Deus!

Construí uma tabela pela qual, pela própria História da Igreja, que através de seus papas santificados concedem uma firme idéia da progressiva derrocada da Igreja, a partir de Constantino, quando os líderes cristãos foram retirados das catacumbas e foram levados aos palácios dos reis, ali chamados católicos, e depois se tornaram reis:

  1. De acordo com a doutrina católica, dos séculos 1º ao 5º (500 anos), houve 66 papas (excluindo-se os anti-papas) e todos eles foram declarados santos pelo próprio clero, sendo que três séculos desse tempo foi da proscrição romana.

Aproveitamento de santidade católica nesse tempo:    100%

  1. Dos séculos 6º ao  9º (300 anos),  houve 67 papas, mas apenas 26 santos.  Épocas em que já estavam colocados nos palácios dos reis mundanos e já se preparavam para se tornarem reis do mundo.

Aproveitamento de santidade católica nesse tempo :      38%

  1. Dos séculos 10 ao 13 (300 anos), houve 80 papas, mas apenas 4 santos. Época dos papas reis e o início da Inquisição Católica que matou milhares de milhares.

Aproveitamento de santidade católica nesse tempo :    0,5%

  1. Dos séculos 14 até hoje (800 anos), houve 65 papas, mas só dois santos.

Época dos papas reis na qual a Inquisição Católica estava a pleno vapor.

Aproveitamento de santidade católica nesse tempo :    0.2%

Esses números não comportam as novas “santificações” do Papa João Paulo II, o maior “santificador” de todos os tempos: o Papa João Paulo II fabricou “apenas” 482 santos mortos.

- A vela é luz, símbolo de Cristo. Ela se consome iluminando, como Cristo deu a sua vida, e todos os cristãos são chamados a consumir sua vida para iluminar o mundo (Mt 5,14).

Mt 5,15: O Senhor se refere à luz que brilha sobre um candeeiro.

Ap 1,13; 2,1: Cristo aparece entre candelabros.

  As alegações protestantes de que as velas são também utilizadas em cultos pagãos não invalidam a Palavra de Deus. Certo é que nas Escrituras o uso delas está inegavelmente comprovado.

Não vejo inconveniente algum no uso de velas em favor do Senhor, mas quando as velas iluminam as esculturas proibidas por Deus e as que iluminam os insensatos andores das procissões da idolatria, onde se carregam estátuas humanas, católicas, em triunfo, o grande erro está aí. Por isso, os irmãos evangélicos não querem nem saber de velas, nem acesas nem apagadas. Velas, água benta, turíbulo, hóstias ritos, paramentos, visuais não salvam, pois o que salva é o coração puro daquele que atende e segue a Jesus com humildade em seu coração, da melhor forma que pode, tanto na cidade quanto no campo, ou no mais inóspito dos sertões ou desertos onde não há igrejas:

“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. Jesus, em Marcos, 8.34.

Quanto a velas, Aparecida do Norte é sinônimo de idolatria iconolátrica em grande estilo: Em sua latente ignorância espiritual, sem levar em conta as graves proibições de relações com esculturas, hoje imagens, o clero católico construiu o famoso e grandioso templo construído em homenagem a uma estranha estatueta. Isso só já consiste um absurdo sem igual, segundo a Palavra Escrita. Conta-se que a estatueta -- que pela aparência bem pode ter sido moldada por um escravo da época --, foi achada sem cabeça no rio e depois de encontrada a cabeça as partes foram coladas, deu no que deu: um dos maiores exemplos da idolatria humana. Foi nessa imensa Basílica, quando ainda católico, comprei uma vela das maiores e tentei achar um veleiro onde a pudesse queimar, mas não havia. Tive de deixar a vela intacta ali mesmo, que depois soube, por quem morava ali, que a praxe corrente é que ela seria vendida novamente.

  -3.  Em 375 foi instituído o culto aos santos e anjos; 

Outro adendo à Palavra Escrita do Senhor, que ingressa na maldição do Apocalipse, 22.18.

-  DEUS NOS DEU OS SEUS ANJOS PARA NOS GUIAREM E PARA PROTEGER-NOS...

  “Porque aos seus anjos ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos”(Sl 90,11)

A presença dos anjos nas Escrituras é intensa. É preciso ser mesmo cabeça-dura, para contestar o auxílio que Deus envia aos homens através de seus anjos. Leiam: Gn 19,1; 22,11; Ex 14,19; Tb 3,25; 2Rs 1,3; Dn 14,33; Lc 1,3; l,26-27; 2,13-14;  Mt 2,13; 28,5-6; At 12,7; 27,23-24; Zc 3,1; Ap 11,15; 12,7-9; 22,8-9...

Jesus jamais citou o tal Purgatório, mas por muitas vezes citou a existência do Céu, do Inferno, de Satanás e de seus diabos, como também da existência dos anjos que servem ao Senhor. Mas no Evangelho não vemos um único preceito no qual haja qualquer utilidade da reza aos anjos, ou que possamos fazer imagens deles. Nem anjos, nem santos e nem santas podem ser vistos como auxiliadores ou como intermediários, pois Jesus se declarou como sendo ele o único intermediário. Quando Maria, a santa mãe de Jesus em vida, pediu a Jesus para que providenciasse mais vinho para embebedar, mais ainda, os convivas de uma festa, ele advertiu-a:

“Mulher, que tenho contigo?”. Apesar de que em algumas bíblias católicas das mais modernas mudaram, astuciosa e falsamente, para “Senhora, que temos nós com isso?”.

Da mesma forma, em algumas novas bíblias católicas está escrito, referente ao Apocalipse 1.10 para: “Num dia de domingo, tive um sonho”, quando a tradução original, inclusive nas antigas bíblias católicas, das quais tenho duas, um delas da Editora Vozes de 1882, com o devido Nihil Obstat assinado pelo Cardeal Paulo Evaristo Arns é: “No dia do Senhor, tive um sonho”.

Em ambas as modificações os autores ingressaram na maldição do Apocalipse:

“Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro”.  Apocalipse, 22.18.

Quanto a essa maldição do Apocalipse, um sacerdote católico escreveu-me dizendo que tal maldição só vale para os livros do Apocalipse.  Respondi a ele com a pergunta: “Ora, meu amado sacerdote, quer dizer que não se podem perverter os livros do Apocalipse, mas quanto aos demais livros do Evangelho se podem?”.

-4.  Em 394 foi instituída a missa;

- A Missa foi instituída por  Nosso Senhor Jesus Cristo, na última quinta feira de sua vida mortal, conf. Mt 26,28; Mc 14,24; Lc 22,20; 1Cor 11,25. Aparece entre os primeiros cristãos, inclusive é citada nos Atos dos Apóstolos: "No primeiro dia da semana, tendo-nos nós reunidos para a fração do pão..." (At 20,7). E Fazia parte do primeiro Catecismo cristão: "Reuni-vos no dia do Senhor para a fração do pão e agradecei (aristia), depois de haverdes confessado vossos pecados, para que vosso sacrifício seja puro." (Didaqué, XIV,1).

Não há como responder aos escritos do catecismo... Somente da Palavra Escrita.

A missa não foi instituída pelo Senhor Jesus. Jesus não rezou missa alguma, mas numa reunião formal de despedida, sem altares, sem paramentos e sem imagens, pediu a todos eles para que, comendo pedaços de pão e goles de vinho se lembrassem de seu Grande Sacrifício preste a acontecer. A Igreja Primitiva agiu assim até que os chefes da Igreja aceitaram viver nos palácios dos reis, quando se corromperam e fizeram seus próprios palácios, se tornaram reis, e acabaram com os nacos de pão e com as doses de vinho e passaram a idolatrar as finas rodelas de trigo “transubstanciadas” e a cobrar pela celebração de missas encomendadas para os mortos. O clero passou, também, a cobrar por batismos, por casamentos, comércios do homem completamente inexistentes na Igreja de Jesus, a de Antioquia. Na Igreja de Jesus tinha apenas dízimos, ofertas e o repartir do pão entre todos.

Onde está, no Evangelho, que os apóstolos cobravam por qualquer serviço espiritual ministrado, tal como o batismo ou o casamento? Mas são cobrados na Igreja católica. São cobradas até mesmo as intenções pelos mortos durante a missa. É como vender as coisas de Deus. Por isso mesmo Jesus proibiu o comércio de serviços espirituais, em Mateus, 10.6. É por isso que sempre afirmo que o nome da Igreja está errado: Igreja Católica Apostólica Romana. Católica Romana, sim, mas de apostólica não pode ser chamada, pois inverteram o amor de Jesus e dos seus apóstolos à perseguição, vingança e morte e atulharam a Igreja com todo tipo de idolatria humana e misticismos. 

“Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí. Jesus, em Mateus, 10.6. a 8.

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: A justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas (dar o dízimo de tudo)”.  Jesus, em Mateus, 23.23, legitimando o dízimo.

Atos dos Apóstolos, 2.42 (abaixo), nos mostra que partir o pão e bens entre os cristãos significava repartir a comida e bens entre eles todos os dias, mas se tal versículo, em Atos, 20.7, acima, pode conter indícios da guarda domingo pelos discípulos de Jesus, perde toda a consistência e não tem força alguma frente às conclusivas revelações de Jesus em Mateus, 5.17 e 18 e outras já citadas, pois a Igreja Primitiva jamais se colocaria contra determinações explícitas de Jesus.

Portanto, principalmente os clérigos católicos que também, astuciosamente, usam a revelação: Partir o Pão, como se isso fosse uma pré-configuração da distribuição da hóstia consagrada, partir o pão, ali, não revela, em sentido absoluto, o ato de estarem a praticar a divisão do pão como na última ceia de Jesus, MESMO PORQUE, NÃO FALAVA DE VINHO.  Quanto a essa divisão do pão, sabe-se que depois que Jesus elevou-se ao céu deixou a mensagem: “Voltarei a vós antes que passe esta geração”. Isso foi o motivo maior que levou os cristãos emergentes, por temor (atos 2.42) a praticarem a caridade de doação em alto grau como nunca havia havido e como jamais se repetirá até a consumação dos séculos. Imaginando um fim do mundo bem próximo, freqüentemente, conforme a Bíblia, tomados pelo temor, os cristãos vendiam suas propriedades, reuniam-se com os apóstolos e repartiam com quem tinha menos tudo o que tinham a mais.  Conforme Atos dos Apóstolos está claramente revelado que eram freqüentes as reuniões nas quais partiam o pão e dividiam tudo o que tinham, inclusive a alimentação:

Perseveraram na doutrina dos apóstolos, nas reuniões comuns, na fração do pão e nas orações. Toda gente estava com temor. Atos dos Apóstolos, 2. 42.

“Perseveravam unânimes em oração no templo, partiam o pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria”. Atos, 2.46.

Partir o pão era realizar a caridade, de casa em casa, e não um missa de casa em casa.

I Coríntios, capítulo 11, a partir do verso 20, mostra, realmente, como era realizada a representação da última ceia na Igreja Primitiva. Era servido pão e vinho à vontade, e alguns cristão abusavam da fatura da antiga “Eucaristia”:

“Quando, pois, vos reunis no mesmo lugar, não é a ceia do Senhor que comeis. Porque, ao comerdes, cada um toma, antecipadamente, a sua própria ceia; e há quem tenha fome, ao passo que há também quem se embriague. Não tendes, porventura, casas onde comer e beber? Ou menosprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm”.   A continuação nos mostra que Paulo gerenciava a antiga “Eucaristia”, muito diferente da doutrina católica.

Apesar de eu também santificar, com muita alegria, o abençoado santo e solene sábado do Senhor, dessa mesma forma denominada por ele, não sou Adventista do Sétimo Dia, mas os adventistas são os poucos entre as 25 congregações pelo mundo que santificam o sábado de Êxodo, 20. 8 a 12, e de Mateus, 5.17 e seguintes, e que repetem com perfeição e cuidado o evento chamado de a última ceia de Jesus, modelo da missa católica. Quanto à ultima ceia, os adventistas fazem tudo da forma como Jesus mandou, e isso é bem difícil para a ampla maioria dos cristãos, e por ser difícil a doutrina católica e os evangélicos descartaram as ordens de Jesus. Vejamos: 

Em primeiro lugar, antes de comerem a última ceia, Jesus cingiu-se com uma toalha e lavou os pés de cada um de seus seguidores. Jesus deixou esse exemplo: 

“Depois de lhes ter lavados os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes:  Compreendei o que vos fiz? Vós me chamais de Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.  Ora, se eu, sendo Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também deveis lavar os pés uns dos outros.  Eu vos dei o exemplo para que, com eu fiz, façais vós também”. João, 13.12 a 15. 

Portanto, antes da divisão do pão e do vinho, todos os que representam a cerimônia da divisão do pão teriam, antes, de lavar os pés uns dos outros, demonstrando a mesma humildade de Jesus, pois isso ele pediu, solenemente, e mostrou como se faz. Mas não adianta um cardeal, ou mesmo um papa, todos paramentados, uma só vez por ano, e sob a luz dos holofotes das TVs, lavar os pés de apenas 12 pessoas escolhidas, beijando sem beijar os pés deles.   Jesus não mandou Pedro, o “primeiro papa” representar a todos, lavando os pés de poucos, mas foi claro e taxativo ao dirigir-se aos seus apóstolos e a todos do mundo, por todas as gerações:   

“Eu vos dei o exemplo, agora lavai os pés uns dos outros”. João, 13.12 a 15.  

Como todos os preceitos revelados por Jesus aos seus apóstolos valem para todos nós, de outra forma o Evangelho teria de ser visto apenas como um livro meramente histórico, sem herança e sem profecias, então, no momento da Eucaristia católica ou da distribuição de pedaços de pão e de sucos de uva servidos nas congregações evangélica, há a necessidade espiritual do lavar dos pés uns dos outros. É ou não é? 

Portanto, as palavras voltando à mesa revelam que o lavar dos pés uns dos outros fez parte intrínseca da reunião da última ceia, e se Jesus pediu para repetir esse ato, deve ser repetido da mesma forma que tem de ser repetida a distribuição de pedaços de pão e goles de vinho. Pergunto a todos os que se julgam cristãos de Jesus, inclusive os evangélicos e ortodoxos: É ou não é? 

  Se o Senhor Jesus nos garantiu que o pão e vinho são o seu CORPO e o seu SANGUE, então não nos resta mais qualquer dúvida: Devemos adorá-LO.

  Infelizmente os hereges não crêem na PRESENÇA REAL de Jesus na Sagrada Eucaristia, negando a palavra de Jesus claríssima em dezenas de textos bíblicos, como: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente"(Jo 6,51). Por isso eles estão mortos. Entretanto dizem que é "símbolo". mas Jesus diz: "minha carne é verdadeiramente uma comida"(Jo 6,55).". Em qual Palavra vamos acreditar: No "Verdadeiramente" de Jesus ou no "símbolo" deles ?

Jesus também disse que é o pão que desceu do Céu para a salvação do homem. Será que alguém pode imaginar que Jesus falava de sua carne descendo do céu como comida da salvação para comê-la exclusivamente numa missa, ou será que se referia à Boa Nova que veio trazer?  Seria ele a carne de Deus que salva ou o Verbo de Deus que salva? No mais, por fim Jesus afirmou que não falava de sua carne física, mas referia-se ao espírito, pois até a carne dele para nada servia, para nada serve ou servirá.

A carne de Jesus não é comida espiritual, mas, sim, os preceitos que nos ensinou.

“O espírito é o que vivifica; a carne para nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e são vida”.  Jesus, em João, 6.63.

A que palavras Jesus se referiu?  Referia-se simbolicamente a comer a sua carne, que para nada serve, segundo ele, o que inviabiliza a teoria maior da igreja católica: a Eucaristia.

“Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele”. Jesus, em João 6.55.    E isto significa: Quem viver os meus preceitos permanecerá em mim, e eu permanecerei nele!

Por essa declaração, Jesus já desfez todos os argumentos clericais católicos quanto a “A minha carne é verdadeiramente uma comida”, pois ao determinar que até a carne dele, de Jesus, para nada serve, fica sem efeito o ato de comer da carne física dele, pois comer verdadeiramente a carne de Jesus Cristo é aceitar e, principalmente, viver todos os preceitos do Verbo de Deus, muitos deles de observação difícil e até penosa, por isso mesmo Jesus apontou a salvação, o Caminho do Céu como uma estrada muito apertada e a porta do Céu muito estreita.

Comer a carne de Jesus significa viver os seus preceitos de Jesus no Evangelho, pois só assim o cristão está comendo do pão que desceu do Céu, que salva: “Tome tua cruz e siga-me”.

Por sinal, essa declaração de Jesus na qual desmerece até a carne dele, indicando ser também pó, como a de todos os humanos, inviabiliza completamente a tal transformação da rodela de trigo na carne física dele e na infeliz teoria, altamente mística, por sinal, de que o velho corpo de Maria está no céu. Se nem a carne sofrida no Grande Sacrifício do Cordeiro de Deus, que serviu para nos salvar para nada mais serve, por ser matéria finita, é absolutamente compreensível e Está Escrito que carne alguma, nem os restos mortais de Maria, para nada serve ou servirá.

Como Está Escrito: Jesus é Espírito e Vida e não carne física que para nada serve, segundo ele próprio.

“Eu sou o pão vivo que desceu do Céu, para que todo aquele que comer, não pereça”. João, 6.51. Acaso Jesus aqui fala de carne física ou da santificação e vivência dos preceitos que veio implantar? Ninguém se salva apenas por comer a carne física de Jesus, mas, sim, por viver com coerência os preceitos dele, do Evangelho.

Da mesma forma, Jesus afirmou ser a água da vida: 

“No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba”.  Jesus, em João, 7.37.

“Afirmou-lhe Jesus: aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”. Jesus, em João, 4.13.

Ora, da mesma forma que Jesus afirmou ser a sua carne e seu sangue salvação, agora afirma ser também a água da salvação. Portanto, comer a carne de Jesus, beber o sangue de Jesus e tomar a água de Jesus, todos esses simbolismos significam a mesma coisa:

Aquele que viver os preceitos que vivi e que ensinei, estará salvo pela eternidade!

É notório se ouvir dos clérigos católicos a seguinte versão mística: “Para se reforçar o espírito contra as tentações, contras as obras do mal, é necessário comer do alimento da alma, a Eucaristia, pois sem ela o católico fica sem defesa”. Mas não é isso que revela o Evangelho quanto à força espiritual. Primeiramente Jesus não disse aos seus amigos e a nós para comerem o pão como reforço espiritual, mas para lembrar o Grande Sacrifício do Cordeiro. Quanto a reforçar-se contra as forças de Satanás e de sua turba, assim Jesus ensinou:

“Quanto a esta espécie de demônios, só se pode expulsar à força de jejum e oração”.  Revelações  de  Jesus,  em  Mateus,    17.20.

“...com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”.  Efésios, 6.18. Lembrando que santos no Evangelho são sempre referências a pessoas vivas.

A teoria da transubstanciação é altamente absurda e até estapafúrdia, pois homem algum consegue transformar matéria, átomos, na carne física de Jesus Cristo, como também essa teoria não vem dos apóstolos, da Igreja de Antioquia, da Igreja da Verdade, mas vem das épocas negras e sombrias dos papas reis que tantas desgraças espirituais e físicas trouxeram ao mundo:

“...mas nós, podemos fazer quantos Cristos quisermos”. Afirmações do Papa Pio IX, um “santo” católico, cujo texto completo e as fontes estão colocados acima.

Meu Senhor! Que Igreja única e verdadeira é esta?  

Somente no início do século 13, foi introduzida, oficialmente, a transubstanciação pelo Papa Inocêncio II, um dos chefes dos baderneiros Cruzados, que tantas e tantas mortes, saques, estupros e outras desumanidades, atrocidades que foram cometidas por eles. Os integrantes das Cruzadas, de todas as oito Cruzadas, deixaram um imenso rastro de selvageria e destruição por onde passavam. 

Ao longo de sua história, nem todos os representantes da Igreja Católica concordaram com essa a teoria de que quem come o pão consagrado come o corpo físico de Jesus. Entre os que não concordavam com isso podemos citar o Papa Gelásio I, o Papa Gelásio II, São Clemente, Santo Agostinho e outros.

   Santo Agostinho, considerado o Doutor da Igreja Católica no século V (um século após Contantino) o bispo de Hipona,  não aceitava  as interpretações correntes já em sua época de que o católico comia a carne física de Jesus nos nacos de pão. Em seus sermões, pregava: ”Porque preparais os vossos dentes e o estômago? Confiar em Cristo é comer o Pão Vivo que desceu do Céu e não se pode engolir aquele que subiu vivo para o céu”. Fontes: Tratado sobre João XV e Sermões nº 131.1.

Quanto a isso, o Papa Leão XIII afirmou a respeito de santo Agostinho: "É um gênio vigoroso que, dominando todas as ciências humanas e divinas, combateu todos os erros de seu tempo...”.

O Papa Gelásio I, ao final do século V, ensinava que "A natureza dos elementos da Ceia não deixavam de existir depois da benção". 

O Papa Gelásio II, no início do século 12, não aceitava a transubstanciação dizendo: "Na eucaristia a natureza do pão e do vinho não cessam de existir e ordenava as igrejas que servissem aos fiéis também o vinho e não somente o pão." 

O papa São Clemente disse que “o pão e também o vinho são apenas símbolos; não se transformam em coisa alguma”.  Fontes: Dabus in Cristo Adv. Eutychen, eth Nestorion, S.Tomas de Aquino, Sun theo. Vol 7, p.134 e Clemente, livro VII 5.23.        

   Além da invenção da transubstanciação, o ceia de Jesus sofreu nova agressão em 1415, pelo Concílio de Constança, quando a Igreja decidiu suprimir o vinho que era servido aos fiéis. Quanto a isso, ainda segundo o autor, um bispo católico asseverou-me que toda carne tem sangue, por isso não é necessário servir vinho aos fiéis. Creio que esse bispo fez Jesus de tolo, ao não ter servido somente o pão aos seus amigos apóstolos...  

- O primeiro a usar a palavra Missa no sentido atual foi provavelmente S. Ambrósio (+ 397) na epístola 20,4. S. Agostinho (+ 430) escrevia: "Eis que após o sermão se faz a missa (= despedida) dos catecúmenos; ficarão apenas os fiéis batizados" (serm. 49,8).

Escritos católicos de santos santificados pelo próprio homem não valem, pois só me reporto ao Recado de Deus Escrito.  É estranho o autor citar Santo Agostinho para legitimar a missa, já que esse doutor da Igreja colocou-se completamente contra a teoria da transubstanciação quando criada, ou seja, ele e outros clérigos famosos se posicionaram fortemente contra a crença na tal Eucaristia católica, mas acabaram perdendo para os criadores de misticismos, para a alegria do Adversário.

-5.  Em 431 foi instituída o culto a Virgem Maria;

Culto aos santos e santas: outro adendo à Palavra Escrita do Senhor, que ingressa na maldição do Apocalipse, 22.19.

- Ora, o culto a Maria é bíblico. Nós repetimos na Ave-Maria as palavras do Arcanjo Gabriel. É só ler Lc 1, 26ss...

Absolutamente não! Nem Jesus cultuou Maria, de forma alguma, nem seus apóstolos e nem a Igreja de Antioquia, a Primitiva, com também nem o anjo enviado por Deus a cultuou, pois não a chamou de a futura mãe de Deus, nem de a “santíssima”, tampouco a chamou intercessora ou como necessária na hora da morte de alguém, mas apenas a chamou de bendita e cheia de graça e de forma alguma sugeriu que se fizessem estátuas dela para culto e nem imensos templos em sua homenagem. No meio cristão dos tempos dos apóstolos Maria era conhecida apenas como a esposa de José, a mãe de Jesus e dos irmãos dele, uma dona de casa, se bem que especial (Lucas, 8.19 e Atos,1.14). Assim Está Escrito. O resto ficou por conta dos adendos e dos misticismos da Igreja Católica Romana, pois de Apostólica tem muito pouco a favor, mas muito contra.

“Não é este o filho do carpinteiro? O nome de sua mãe não é Maria, e não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão conosco todas as suas irmãs? De onde, pois, ele obteve todas essas coisas?”. Mateus, 13.55.

E a proclamamos bem-aventurada...(Lc 1, 45.48). E Isabel cheia do Espírito Santo a proclamou mãe de Deus: "Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?"(Lc 1,43). Sabemos que os judeus usavam o nome "Senhor"(Kyrios), para se referir a Deus, pois não pronunciavam por respeito o nome YAWEH.(Confira os tetos onde "Senhor"= Deus: Mt 1,20; 1,22; Lc 1,38; 1,45; 1,58; 2,22; 2,24; 2,39; 4,18...e centenas de outros.

Ora, qualquer homem ou mulher com um mínimo de inteligência ao meditar conclui que Isabel falava do Senhor Jesus como o seu Senhor, o Messias, e não como a mãe de Deus Pai. Maria, de fato, foi a bem-aventurada mãe de Jesus, uma santa em vida, mas depois do nascimento dele, Jesus, tornou-se a mulher legítima de seu marido, como o anjo prometeu a José:

“José, não temas em receber tua mulher...” Mateus, 1.20. 

“Contudo, José não a conheceu até que deu à luz um filho, e pôs-lhe o nome de Jesus”.    Mateus, 1.24. Segundo o costume dos israelitas, segundo diversas inserções pelo Antigo Testamento, nenhum exegeta pode negar que o termo bíblico “conhecer uma mulher” é ter relações sexuais com ela. Afinal, eram casados, se amavam e bem podem ter tido outros filhos, segundo indícios. Afinal, qual o pecado de os casados praticarem as indispensáveis prerrogativas do casamento? O Criador não disse que os casados devem ser um só corpo e uma só carne? Afinal, o próprio clero não fabricou vários santos casados e santas casadas?

“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. O Senhor, em Gênesis, 2.24. Maria deixou sua família e uniu-se a José, sem marido. Se o Senhor tivesse barrado isso, ele teria sido incoerente.

“De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus uniu não separe o homem”.  Jesus, em Mateus, 19. 4 a 6. Preceito esse que não foi levado em conta pelo clero católico, pois literalmente quebrou a união conjugal do casal José e Maria.

No caso dos cônjuges José e Maria, o que Deus uniu, literalmente o homem separou.

Dom Jayme, um bispo católico, no seu marianismo evidente, respondeu-me que Maria não poderia ter tido relações matrimoniais com José por esse se encontrar em avançada idade quando se casou com a jovem Maria!   Bem, às vezes é melhor ser cego do que ler uma grande tolice dessas! Coisas da doutrina católica que não tem os preceitos bíblicos como Verdade, mas como meras indicações sujeitas a absurdas interpretações que chegam ao ápice do mais grave dos ridículos. Mas o Dia da Justiça está por chegar! 

Por sinal, Jesus elevou a João Batista como o maior e o mais importante dos seres humanos que estarão no Reino de Deus, elegendo-o maior que Maria, a mãe de Jesus, uma santa em vida:

“Na verdade vos digo: entre os nascidos das mulheres não veio ao mundo outro maior que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele”. Revelações do próprio Jesus, em Mateus, 11.11.

Por que Jesus glorificou João Batista e não a sua mãe?  

Maria não nasceu sob direta intervenção do Espírito Santo de Deus, mas João Batista nasceu:  

“Pois ele será grande diante do Senhor. Não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já no ventre materno”.  Lucas, 1.15. 

Mas mesmo com tudo isso o Evangelho não excluiu João Batista do pecado de Adão. 

“Eis que lhe apareceu um anjo do Senhor, em pé, à direta do altar de incenso...”.  Lucas, 1.11 a 17. 

O Senhor prometeu que João Batista seria grande, mas não à Maria: 

“...pois ele será grande diante do Senhor”.  Mateus, 1.15 

João Batista era cheio do Espírito Santo, desde o ventre de sua mãe, mas à Maria a Palavra de Deus a nomeia apenas de bendita, bem-aventurada e cheia de graça: 

Maria não foi enviada por Deus para evangelizar, mas João foi: 

“Houve um homem enviado por Deus,. Ele veio como testemunha para que se testificasse a Luz...”. João, 1.6. 

“Ele converterá a muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus”. Lucas, 1.16.

“Ele irá adiante de Deus com o espírito e o poder de Elias para reconduzir os corações dos pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, e preparar ao Senhor um povo bem disposto”.   Lucas, 1.17. 

  Os protestantes costumam citar grandes teólogos e santos católicos que não professavam a Imaculada Conceição. Ora, é preciso lembrar-lhes, que este assunto ainda estava "em aberto" (em discussão) no tempo deles. O Dogma da Imaculada Conceição só foi definido em 08.12.1854. 

Como dizem os árabes: Pelas barbas do profeta! Demorou, hein! Demorou 18 séculos da morte de Maria para o clero “descobrir isso!”.

Quanto à alegação do autor que: “ainda estava em aberto (em discussão)”, esse tipo de discussão jamais aconteceu ao tempo dos apóstolos de Jesus ou da Igreja Primitiva até o início do século IV, pois a doutrina católica levou 18 séculos após Jesus para concluir que Maria era imaculada e levou 19 séculos para “descobrir” que o cadáver de Maria teria sido colocado no Céu do Senhor, crença essa que constitui uma enorme anormalidade depois de Jesus ter declarado que a carne física depois da morte para nada serve, tampouco a carne dele, e que no Céu não existem lugares para corpos físicos: Mateus, 22.30.

Não existe e nunca existiu homem ou mulher algum sem pecado. Até Maria reconheceu-se pecadora ao afirmar:

“A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador”.  Lucas, 1.46. Maria não disse Nosso Salvador, mas meu Salvador, reconhecendo-se também pecadora como todos os personagens da Bíblia, e também como os de hoje.  O Senhor Deus nos revela que somente Jesus Cristo permaneceu imaculado:

“...o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca”.  I Pedro, 2.22. Mais exemplos em Hebreus, 9.14 e em I Pedro, 1.19.

Falando em imaculada, sem pecado, ao invés de Maria, teria de ser João Batista o imaculado, pois a ela não foi agraciada com a grandiosidade de o Espírito de Deus estar com ela até no ventre de sua mãe, mas a João Batista foi imputada essa grandiosidade:

“Pois ele será grande diante do Senhor. Não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já no ventre materno”.  Lucas, 1.15. 

“Na verdade vos digo: entre os nascidos das mulheres não veio ao mundo outro maior que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele”. Revelações do próprio Jesus, em Mateus, 11.11.

Então eu pergunto: Quem teria mais direito de ser imaculado: João Batista, o maior dos santos vivos ou Maria?  Segundo o Evangelho, quem teria de ser imaculado seria João Batista, pois foi ele, e não Maria, que nasceu sob direta intervenção do Espírito Santo de Deus, desde a Meiose, a divisão celular. Lucas 1.15. 

Ainda é preciso ressaltar que o texto mais importante sobre a imaculada conceição da Virgem Maria, Lc 1,28 teve sua tradução adulterada por Lutero:  O termo kekaritomene, ou seja, “cheia de graça” - para um genérico "abençoada". Com essa mudança em sua tradução alemã ele negou a Imaculada Conceição, ou seja, que Maria foi preservada do pecado original, como atesta esse título bíblico, confirmado pelo beato Papa Pio IX.  

Beato? Bem, se o próprio beato o Papa Pio IX declarou que o clero pode fazer quantos Jesus Cristos quiser, é justo que o Papa João Paulo II, que santificou esse beato, também poderia fazer quantos beatos quisesse, como de fato os fez.  A Igreja Católica, em mais ou menos 1.500 anos até a escolha do Papa João Paulo II canonizou 301 pessoas, ou seja: em 15 séculos fabricou 301 santos mortos, mas o Papa João Paulo II sozinho, em apenas 25 anos, fabricou 482 santos mortos.

Foram altas as quantias em dinheiro que o Papa João Paulo II, através de sua “Congregação para a causa dos santos” arrecadou com o custo tantas “santificações” estipulados pela Igreja e pagas pelos católicos dos países interessados em ter novos “santos”. Calculado por baixo, o dinheiro arrecadado por certo foi suficiente para pagar a metade dos 50 milhões de euros gastos por ele em uma nova construção no interior do Vaticano, um prédio duplo com mais ou menos 8.000 metros quadrados de fina construção, feito para os cardeais, contendo 108 suites e mais 23 apartamentos, com ambientes, muito bem decorados, que como mobiliário tem até cadeiras com pernas folheadas a ouro.

Por isso e muito mais que me revolto quando alguém insinua que os papas são herdeiros naturais do “primeiro papa” o humilde Simão Pedro de sandálias e de pés encardidos.

A Congregação Pontifícia para a Causa dos Santos, do Vaticano, cobra alto pelas canonizações. Por exemplo: a Revista Veja, do dia 06 de março de 2002 informou que a canonização da Madre Paulina chegou perto de 100 mil dólares pagos ao Vaticano pelos interessados na “santificação”, como se isso pudesse valer para alguma coisa, segundo o Evangelho.

No site católico de Portugal abaixo colocado, os irmãos maristas descrevem como foi oneroso canonizar o padre fundador da ordem marista, Marcelino Champagnat, cuja “santificação” foi completada em 1999 pelo Papa João Paulo II, como se isso valesse para alguma coisa:

“Os gastos mais vultosos são os do processo diocesano, pois é preciso pagar aos juízes. As pessoas que dão seus testemunhos, naturalmente, fazem-no gratuitamente. No processo da Canonização, aos Teólogos e Bispos foram pagos 7.000 dólares. Na impressão de toda a documentação da “Positio super miraculo” foram gastos 29.000 dólares. Aos médicos foram pagos 10.000 dólares. Será depois preciso pagar também os gastos com as cerimônias da canonização”.

Para conferir: http://www.champagnat.org/pt/210700002.htm

O Papa rei Pio IX não foi beatificado pelo Senhor, e nem poderia, mas, sim, foi “santificado” por João Paulo II, o maior dos “santificadores” já havidos. Pio IX nada tinha de santo, pois era intolerante e reacionário,  mantinha exércitos e guerreava guerras de sangue por interesses mundanos, arrogante e autoritário, tomou o filho de uma judia para provar que podia fazer dele um padre, como de fato o fez ao confiná-lo no Vaticano, e foi o último dos papas reis, pois o mundo, já mais informado, sem mais o temor da excomunhão, a antiga e conveniente arma dos papas para dominarem as massas, resolveu tirar o poder mundano papal.

O Papa Pio IX foi também assassino, pois por vingança mandou fuzilar um grupo de patriotas de Garibaldi. As tendências reacionárias dele eram bem conhecidas até dentro da própria Igreja. Tal com o Papa Julio II, o Papa Pio IX, um “santo”  era arrogante e irritadiço, humilhava as pessoas que o serviam, e perseguia seus inimigos de maneira implacável. Em sua gestão papal ele negava o direito dos não-católicos de gozar da liberdade de praticar sua religião.  Esse “santo” Pio IX, nos seus escritos "Quanta cura", em 1866, escreveu, acompanhando os requintes de violência dos demais papas da Inquisição e que se colocavam sempre e completamente contra os propagadores ou leitores da Bíblia:

"Socialismo, comunismo, sociedades clandestinas, sociedades bíblicas... pestes estas devem ser destruídas através de todos os meios possíveis".

Os papas e toda a hierarquia católica não queriam nem ouvir falar em Bíblia, pois ela acusava os seus crassos erros em termos de doutrina. 

“através de todos os meios possíveis”, com está acima foi decretada a pena de morte aos desobedientes, pois os papas detinham todo o jugo e poder de rei mundano 

- Concílio de Éfeso em 431 declarou-a "Theotokos" como mãe de Deus. Verdade que era criada desde os primórdios da Igreja.

Foi a partir daí que começaram os famigerados concílios que passaram a formar adendos à Palavra Escrita do Senhor quando passadas para o catecismo católico, que ingressa na maldição do Apocalipse, 22.19.

Por certo, nada disso provém do Evangelho, pois se Maria foi, de fato, bem-aventurada, Jesus afirmou que todos nós também somos bem-aventurados iguais a ela, desde que vivamos, de fato, todos os preceitos que ele fez Escrever. Jesus foi bem claro:

“Bem aventurados o ventre que te trouxe e os peitos que te amamentaram...”. Mas Jesus retrucou: Antes, bem-aventurados os que ouvem e praticam a Palavra de Deus”.  Lucas, 11.28.

Da mesma forma, o Evangelho não legitima as grandes honras católicas à Maria por ter gerado a Jesus.  Jesus disse que todos os que seguirem os seus preceitos, os de coração puro, terão tanta importância quanto Maria e serão como mães, irmãos e irmãs dele.  Não fui eu quem inventou isso. Foi Jesus quem o revelou e fez Escrever para não deixar dúvida alguma:

“Eis que estão lá fora tua mãe e teus irmãos que querem ver-te. Porém ele respondeu ao que lhe trouxera o aviso: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?  E estendendo a mão para os seus discípulos, disse: Eis a minha mãe e meus irmãos. Porque qualquer um que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe”.  Jesus, em Mateus, 12.47 a 50.

Com tal declaração Jesus nos revela a fragilidade e a inutilidade do culto à Maria, e a imensa grandeza de o cristão importar-se, sim, com os santos preceitos pelos quais acabou sendo imolado, sendo que alguns deles são de difícil observação, mas nem por isso podem ser ignorados, pois de outra forma não terão o mínimo valor a observação dos mais fáceis:

“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. Jesus valorizando o sofrimento aqui na Terra, em Mateus, 16.24.

“Entrai pela porta estreita,  porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição, e  numerosos  são os que por aí entram.  Estreita, porém, é a porta e apertado é o caminho da vida,  e  raros  são os que o encontram”. Mateus, 7.13.

“E não há salvação em nenhum outro, porque abaixo do Céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. Atos dos Apóstolos, 4.12. Por isso, Maria e os outros santos mortos, católicos, ficam descartados como auxiliadores na salvação. Temos de nos espelhar neles, mas jamais invocar o nome de nenhum deles, pois isso se caracterizará em misticismo espírita.

Por isso mesmo, o nome de Nossa Senhora (nome inventado pelo homam) não tem qualquer valor como intermediária ou como veículo de salvação. Sendo assim, é atributo apenas do misticismo católico a frase: “Santa Maria, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte”. Maria não tem como ajudar pecador algum, pois a sua escolha pelo Senhor e a sua missão não foi a de intercessora, mas foi a de gerar Jesus carne e de cuidar dele  em sua infância, junto com seu marido José, missão essa que cumpriu com méritos louváveis, segundo os desígnios do Senhor. Por isso mesmo foi uma santa em vida, pois no Evangelho não encontramos uma só alusão à figura de santos mortos como úteis, minimamente, na busca ao Senhor.

Saiba como foi o Concílio de Éfeso.

-6.  Em 500 o uso da roupa sacerdotal.

- Os paramentos litúrgicos são bíblicos:

“as vestes de cerimônia para o serviço do santuário, e os ornamentos sagrados para Aarão, como o Senhor havia ordenado a Moisés.”(Ex 39,1); 

“Fizeram-se túnicas de linho, tecidas, para Aarão e seus filhos;”(Ex 39,27).

É o que sempre digo, quando interessa, os católicos, ortodoxos e evangélicos se aprofundam no Antigo Testamento e nesse caso não o consideram como “coisas de judeus”, mas quando lhes mostramos os Dez Mandamentos, todos eles, os originais de Êxodo, 20, os citados fogem deles como o gato foge da água, afirmando serem “coisas de judeus”,. Esse acentuado farisaísmo acontece porque, de outra forma, os católicos teriam de abolir suas estátuas, estatuetas e figuras, como também o domingo, da mesma forma os evangélicos que também fogem do Quarto Mandamento, o do sábado, nomeado pelo Senhor como solene e santo pela alta dificuldade de santificá-lo, dando mais importância às tradições do homem que à Palavra de Deus e mais importância ao conforto que à cruz que Jesus mandou carregar!

Jamais poderemos nos esquecer que no primeiro recado de Jesus ao mundo, logo de cara, afastou qualquer possibilidade de o homem mudar uma só das letras dos Dez Mandamentos.

Só na cabeça oca de alguém, ou dotado de hipocrisia ou de farisaísmo poderá julgar que as 131 palavras do Mandamento do sábado, acima colocado, teriam de fora das Leis, mesmo depois de Jesus ter sido tão objetivo: Nem uma letra poder ser retirada das Leis dos Profetas. Principalmente os evangélicos me chamam de legalista por defender todas as letras de todos os Dez Mandamentos, mas que legalista foi maior que Jesus? Jesus defendeu, no Grande Sermão do Monte, em Mateus, 5.17 e seguintes, cada vírgula, cada til das Dez Leis do Senhor e, coerentemente, as observou, como também, fez a sua Igreja observar, como Está Escrito em Lucas 4.16; em Lucas, 23.59; em atos 16.13 e em Atos, 13.41. Confira! Se você não tem uma Bíblia, vá no Localizar, do Word, deste mesmo arquivo aqui presente e escreva: No sábado, observaram o repouso

Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim também como eu guardo os Mandamentos de meu Pai, e no seu amor permaneço.  João, 15.10.  Jesus, também legalista.

O cristão tem de reportar-se à Nova Mensagem, e não vejo, de modo algum, qualquer coisa como os apóstolos e os bispos da Igreja Primitiva vestidos como os bispos católicos de hoje, com as magnificentes roupas de cardeais e papas, sentados no trono do mesmo Vaticano de tantas e tantas agruras executadas conta seres humanos, de qual palácio jamais saíram e jamais sairão, mesmo que pretendam, até que se cumpram os seus dias da Terra, segundo o Apocalipse, capítulos 17 e 18.

Abaixo, Jesus separa o Evangelho das características da glória humana quando falava a respeito de João Batista, que se vestia com couro de animais:

“Que saístes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Os que se vestem bem e vivem no luxo assistem nos palácios dos reis”. Jesus, em Lucas, 7.25.

  É preciso tomarmos cuidado com outra astúcia do inimigo que nos acusa pela boca dos hereges. Eles usam textos do AT para nos acusar, mas quando colocamos textos do AT para comprovar as doutrinas cristãs, eles costumam dizer que o "AT expirou no Calvário". Nada mais falso: "Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição."(Mt 5,17).

Não, não é assim que Está Escrito. Nada Está Escrito quanto a “levar à perfeição”. Eis como Jesus se dirigiu às multidões, em seu primeiro Recado ao mundo, quando legitimou todos os Dez Mandamentos e cada uma das letras deles todos:

“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra”.  Jesus, no Sermão do Monte, em Mateus, 5.17 e seguintes, quando fica claro que legitima todos os Dez Mandamentos do Senhor, com todas as letras, vírgulas e pontos conforme estão colocados em Êxodo 20 e em Deuteronômio 5. Dessa forma, Está Escrito, também, nas antigas bíblias católicas.

Quanto a tomar cuidado com os “hereges” não há como acautelar-se daqueles santos vivos que servem a Jesus se esforçando por orientarem-se exclusivamente pela Palavra Escrita. Mas é necessário, sim, e muito, acautelar-se dos que ensinam invenções não existentes nas Escrituras, tais como os clérigos católicos e ortodoxos e até evangélicos que também curtem e ensinam o domingo que não existe na Bíblia desde Gênesis até o Apocalipse.

  E ainda usam 1Pd 2,5.9, para dizer que "todos são sacerdotes".

  Desde o AT Coré e sua turma reivindicavam de Moisés a igualdade a eles, mas Deus fez a terra se abrir e os engoliu vivos, por causa de sua revolta(Nm 16,1-35)

No Novo Testamento, a dignidade sacerdotal está claríssima:

- Por que então Tiago manda chamar os sacerdotes da Igreja para ungir os doentes(Tg 5,14)?

A Palavra Escrita fala de presbíteros, homens do povo, sem paramentos e muitos com família e não de sacerdotes paramentados. Na Igreja de Antioquia não existiam paramentos, nem ritos, nem água benta, nem palácios, nem riquezas, nem terras, nem Purgatório, nem rezas aos mortos, nem fabricação de santos mortos, nem clausura, nem celibato, nem papas, nem perseguições a quem quer que fosse e não comiam a carne física de Jesus.

“Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor”. Tiago, 5.14.

  E ainda usam 1Pd 2,5.9, para dizer que "todos são sacerdotes".

Em verdade, Simão Pedro chamou a todos os santos vivos de sacerdotes de Deus:

“também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”. I Carta de Pedro, 2.5.

Na I Carta de Pedro, 2.5, ele não falava dele próprio, mas para todos os eleitos de Deus.

Para o clero católico apropriar-se dos merecimentos de Simão Pedro, pra começar, teria de leiloar o Vaticano, com seus 465.000 metros quadrados de oneroso preço, como também milhares de metros quadrados de fina construção, somados agora com o luxuoso prédio, formado por dois prédios, hotel para cardeais, com 106 suites e 22 aptos, luxuosos, com algumas cadeiras com pernas folheadas a ouro, com 8.000 metros quadrados, construído pelo Paulo João Paulo II, mais os esplendorosos jardins; com as centenas de obras de arte, com as roupagens; com a sua Heráldica de milhares de milhares de objetos de alto valor, de ouro e brilhantes e todas as propriedades comerciais e suas extensas terras pelo mundo afora (O Estado de São Paulo, 28 de agosto de 1985), como também de seus dois Observatórios, nos EUA e na Itália, que consomem nada menos que um milhão de dólares anuais em manutenção, segundo o jornal O Estado de São Paulo, de 07/10/2007, na página A-30, assim como o palácio de verão dos papas, entre lagos, chamado de Gandolfo. Isso só pra começar, por que o pobre e humilde Simão Pedro foi perseguido e morto por intenso amor ao seu Mestre, mas nunca perseguiu e nem matou multidões como o fizeram “seus herdeiros”: os papas.        

- Por que em Hb 5,4 se diz: "Ninguém se apropria desta honra" ?

- Por que São Paulo fala da hierarquia na Igreja, em 1Cor 12,28: "Na Igreja, Deus constituiu primeiramente os apóstolos, em segundo lugar os profetas, em terceiro lugar os doutores..."

Por certo Paulo não citou: “Primeiramente o papa, o nosso “Sumo Pontífice”, também Deus, depois os cardeais, depois os bispos, depois os monsenhores, depois os padres, depois os diáconos e finalmente os católicos em geral”. A Igreja católica, sendo a maior instituição mundial, necessita muito de hierarquia forte e encorpada com magnificente visual, sob todos os aspectos e atributos sempre presentes, que prendem, que empolgam e que enfeitiçam pois só assim consegue o prestígio humano que a cerca, as honras de estadistas maiores, como também a obediência cega de seus clérigos, que prometem cumprir os deveres deveras bem difíceis do celibato obrigatório, imposto, imposição essa não existente no Evangelho.

“É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar”. I Timóteo, 2.2.

Referindo-me ao visual da Igreja, do Vaticano que prendem, que empolam e que enfeitiçam, lembrei-me das profecias do Apocalipse reservada para a bigorna que já gastou muitos martelos:

“Também jamais em ti brilhará luz de candeia; nem voz de noivo ou de noiva jamais em ti se ouvirá, pois os teus mercadores foram os grandes da terra, porque todas as nações foram seduzidas pela tua feitiçaria.  E nela se achou sangue de profetas, de santos e de todos os que foram mortos sobre a terra”. Apocalipse, 18.23 

E nela se achou sangue de profetas, a profecia se refere à Igreja dos papas da Inquisição: à Mulher Prostituta banhada em sangue dos mártires de Jesus, os da Bíblia, somente a Bíblia.

E pensar que Jesus, ao qual o Vaticano afirma ser sucessor, fez-se nascer numa humilde estrebaria e ao ser morto foi colocado num túmulo emprestado para dar todo o exemplo possível ao mundo sobre a descomunal importância da pobreza e da humildade no cristianismo...

Jesus, numa frase curta, separou do cristianismo verdadeiro a glória mundana, o prestígio mundano, as alianças mundanas, o uso da força bruta, a violência, a truculência, a licença para matar, da religião da humildade, do amor, da pobreza, da passividade, da tolerância, do perdão e do desprendimento:

“Dai a césar o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Marcos, 12.17.

  - Também desde os primeiros cristãos encontramos relatos da ordenação sacerdotal: "Origines para atender a urgentes negócios eclesiásticos, foi à Grécia, e ao atravessar a Palestina, em Cesaréia, recebeu dos bispos da região a ordenação sacerdotal." (Eusébio de Cesaréia, HE VI,23,4. 317 DC).

Escritos católicos e falas de santos santificados pelo próprio homem não valem. Só me reporto à Palavra Escrita. Pra que fonte mais completa e pra que santidade maior?. É melhor orientar-se pela fala de Deus ou pela fala do homem?

-7.  Em 526 a extrema unção.

- Ignorância total da Bíblia: “Está alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor.”(Tg 5,14).

Um procedimento louvável é impor as mãos a um enfermo, mas outro é abençoá-lo depois de morto. Não há um só exemplo de tal disparate espiritual no Evangelho. Portanto, a bênção a um morto de nada vale, pois, segundo Jesus, a carne matéria não vale absolutamente para nada depois da morte. Por muitas e muitas vezes li e vi fatos mostrando homens abastados ou famosos, até mesmo mafiosos, em seus vistosos caixões mortuários, sob o teto de catedrais sendo abençoados com água benta em missas rezadas a eles por um bispo ou cardeal como se isso pudesse influenciar o Senhor no julgamento deles no Grande Dia de Jesus.

Ao invés de jovens confinados em um convento sendo eles preparados para sacerdotes, Jesus chamou a homens feitos, rústicos e sem instrução, casados ou não, para que aprendessem junto a ele, no dia a dia, não confinados em clausuras, mas trombando com as plebes, para que depois que Jesus se elevasse ao Céu repassassem, com de fato repassaram, o resultado desse aprendizado junto às comunidades, como de fato foi feito com a vinda do Paráclito. Assim devem ser escolhidos os pastores, ou seja, homens feitos, da comunidade, humildes e convertidos de coração.

-8.  Em 593 a doutrina do purgatório. 

O Purgatório e o já esquecido Limbo constituem mais um adendo à Palavra Escrita do Senhor, que ingressa na maldição do Apocalipse, 22.19.

Esse é o pior de todos os adendos católicos à Palavra Escrita do Senhor, e é galinha de ovos do Vaticano, pois o clero recebe centenas de milhões de dólares semanalmente, arrecadados pelo mundo inteiro, com as missas encomendadas pelos mortos. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, do dia 28 de agosto de 1985, o Vaticano é a corte mais suntuosa da Europa. O Vaticano aplica os proventos desse comércio das almas penadas de tal forma que possuem extensas terras e fazendas pelo mundo, bancos próprios e edifícios. Segundo o jornal, presentemente católicos americanos estão exigindo do Vaticano, relatórios e balanço financeiros.

Na verdade, é a ameaça do clero católico com as dores do tal Purgatório que sustenta o imenso Vaticano, pois de outra forma o papa não teria como pagar seus milhares de funcionários, a permanência de hóspedes, residentes e agregados, como também não teria como pagar a manutenção dos seus dois observatórios e as centenas de milhões de dólares anuais para pagar as indenizações mundiais pelos atentados pudor aos inocentes. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, nos últimos anos a média anual em indenizações pagas pelo Vaticano se aproxima dos 600 milhões de dólares.

Mq 7,8-9; Mt 12,32; Mt 5,25-26; 1Cor 3,15; Lc 12,48.

- Como se vê a ignorância dos protestantes em relação à Bíblia e clamorosa. A verdade sobre o purgatório já era conhecida desde o AT: Leia 2Mc 12,46. E foi confirmada por Jesus no Novo Testamento. "Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo."(Mt 5,26)

Nem as indicações do autor, como veremos abaixo, nem os dois livros de Macabeus servem como referências quanto ao Purgatório. O Purgatório não foi confirmado por Jesus. Jesus contava apenas uma Parábola. Nem de longe essa Parábola pode conseguir legitimar o fantasioso Purgatório, criado nas épocas dos papas reis, na época em que os papas habitavam os magnificentes palácios da doce vida, portanto, bem distantes de Jesus de sandálias e de pés encardidos de pó, de tanto andar pelas cidades e povoados.

Vamos ler os preceitos as “Provas bíblicas” colocadas acima pelo autor, que rebuscou as Escrituras tentando encontrar algum preceito que pudesse legitimar o Purgatório:

“De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida”.  Jesus, em João 8.12.

Trevas. Nas escrituras, a palavra trevas significa viver em pecado, e não no tal Purgatório.

Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz”. Miqueias, 7.8. Biblicamente, estar em trevas é estar no pecado e não no tal Purgatório ou Limbo.

“se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”. Jesus em Mateus, 6.23, aliando as trevas ao pecado.

“Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir”. Mateus, 12.32.  Nada a ver com o tal Purgatório.

“se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo”.  I Coríntios, 3.15. Paulo aqui NÃO instituiu o Purgatório nunca citado por Jesus, mas disse do sofrimento do homem, ainda em vida, para que possa alcançar a salvação, pois o sofrimento bem pode ser uma bênção.

Portanto, passar pelo fogo, pelo sofrimento, pela Estrada Estreita de Jesus, do “tome a sua cruz e me siga”  se dá ainda em vida, e não no fantasioso Purgatório.

“Bem-aventurado seja o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam”.  Tiago, 1.12.

O Senhor disse a Ananias a respeito de Paulo de Tarso, recém convertido:

“Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel,  pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome”.   Atos, 9.16.  O sofrer de Deus é imputado em vida a Paulo de Tarso, um dos maiores santos vivos do Evangelho.

“Por que vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente credes nele...”.  Filipenses, 1.29.

Segundo o Espírito Santo de Deus, o imenso valor do sofrimento, na Verdade das Escrituras, os que sofrem serão consolados com um prêmio monumental, que de tão imenso não se pode medir, pois não se pode medir a eternidade, tampouco se pode medir os atributos inefáveis do Reino de Deus.

“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós”.  Romanos, 8.18.

“Em verdade, ainda que ausente em pessoa, já sentenciei, com se estivesse presente, que o autor de tal infâmia, seja, em Nome do Senhor Jesus, seja esse homem entregue a Satanás, para mortificação do seu corpo, a fim de que sua alma  seja salva no dia do Senhor”.   Concessões do Senhor Deus, na Primeira Carta aos Coríntios,  5.3 a 5.  Aqui o Espírito Santo de Deus atesta que o Purgatório é aqui na Terra, ainda em vida, e não depois da morte.

Também o Apocalipse nos revela que quem quer salvar-se tem de ter suas obras refinadas pelo fogo, isto é: pelo sofrimento em vida, como está bem colocado em I Coríntios, 5.5:

“Aconselho-te de que compres ouro refinado pelo fogo, para te enriqueceres (espiritualmente).  Apocalipse, 3.18.

“Amados, não estranhei o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo”. Primeira Carta de Pedro, 4.12.  Portanto, o fogo aqui significa as tribulações ainda em vida, que santificam o pecador preparando-o para a vida eterna.

O sofrimento em vida comparado com o fogo:

“Farei passar a terceira parte da Terra pelo fogo, e a purificarei como se purifica a prata, e a provarei como se prova o ouro; ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei, e direi: é meu povo, e ela me dirá: O Senhor é meu Deus”.  Zacarias, 13.9.

Quanto a Macabeus, citado pelo autor: não vale Macabeus, livro duvidoso, pois se os católicos se orientassem pelos Macabeus, teriam de santificar os sábados, pois em Macabeus há nove inserções a respeito da validade dos santos sábados. Por que um preceito vale e outro não?  São dois pesos e duas medidas.

- Alguém poderia sair do céu ou do inferno "depois de pagar o último centavo?".

Buscar em Mateus, 5.26 tentativas da legitimação do fantasioso Purgatório é de uma insensatez sem par. Primeiro porque Jesus se referia a uma Parábola, que são contos simbólicos para que o pobre entendedor pudesse assimilar a Verdade. Acaso Jesus necessitaria de um conto para legitimar o tal Purgatório o Limbo?  Acaso precisou disso para legitimar a existência dos anjos, do Céu ou do Inferno? Não, Jesus Cristo foi completamente direto ao assunto e muito repetitivo. Assim Jesus faria o mesmo se pudesse existir esse lugar estranho, a galinha dos ovos de ouro do Vaticano.

O papa Leão X, no século 16, considerado luxuriante e festeiro -- o mesmo que não aceitou a revolta do frade Lutero contra ele e a Igreja como um todo e o perseguiu de morte --,  necessitando terminar o Vaticano, além de vender lugares “garantidos” no céu por bom dinheiro, costumava dizer:

" Ao som de cada moeda que cai neste cofre uma alma desprega do purgatório e voa para o Paraíso!" (O Papa e o Concílio, de Tayne, Historiador da Literatura Inglesa. Coroado pela Academia Francesa. Vol.  II, pág. 35).

“Mas aquele que, ignorando a vontade de seu senhor, fizer coisas repreensíveis será açoitado com poucos golpes.”(Lc 12,48). No inferno pode levar poucos golpes ?

Vamos ler Lucas, 12.48 apontado pelo autor:

“Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão. Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder”. Lucas, 12.48 e 49.

Naquele tempo, Jesus contava uma Parábola referindo-se aos sofrimentos em vida. Como Jesus não citou a existência do Céu o do Inferno por Parábolas, mas de modo direto e conclusivo, também o tal Purgatório, segundo a lógica de Jesus, a da Verdade e da Sabedoria Divina,  teria de ter o mesmo tratamento se pudesse existir. Lucas, 12.48 é muito frágil e inconsistente para legitimar um terceiro endereço depois da morte, segundo a doutrina católica. No mais, no verso seguinte Jesus diz que veio para o fogo sobre a Terra, e não sobre o tal Purgatório, depois da morte.

Como já disse, apoiar-se nas Parábolas de Jesus para tentar legitimar o fantasioso Purgatório com a mesma exatidão e clareza como legitimou o Céu ou o Inferno, é de doer, um osso bem duro de roer! Se esse terceiro endereço provisório pudesse existir, é absolutamente certo que Jesus nos teria revelado, de modo bem claro.

Indulgência - O fiel pode evitar o purgatório purificando-se através de boas obras, ou pelas indulgências. Pois o pecado traz duas conseqüências: a culpa e as penas. A culpa é perdoada na confissão (Jo 20,23); as penas são pagas com boas obras, indulgências(2Sm 2,14) ou no purgatório.

A alegação do autor acima faz parte apenas da doutrina católica, pois não há uma só inserção disso no Evangelho.   Vamos ver o preceito citado pelo autor:

“Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos”. Jesus, em João, 20.23.

Jesus não estava autorizando os seus apóstolos a perdoarem os pecados dos homens num confessionário, pois somente Deus perdoa os pecados mediante o sincero arrependimento, mas autorizava-os a realizar milagres de curas aos pecadores, na execução de milagres, o combustível permanente do cristianismo, pois quando Jesus curava, ele dizia: “Levanta-te e anda. Teus pecados te foram perdoados”.  Bem, se depois, com o Papa Leão X, por bom dinheiro, a Igreja perdoou todos os pecados de quem podia pagar bem...

Vamos ver o que o Senhor nos revelou a respeito do perdão dos pecados:

“Também, de nenhum modo me lembrarei de seus pecados, para sempre”.  Hebreus, 10.17, que revelam que revelam a bondade de Deus.

“Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.  I João, 1.9. Confessar ao Senhor, pois no Evangelho não há alusões alguma de o arrependido se confessar a um diácono ou a um bispo, únicas características sacerdotais da época.

Um dia, recebi um email de uma pessoa, no qual perguntou por que eu alegava ser Deus bom e misericordioso que permite tanta desgraça, tantas mortes, tantos dissabores e sofrimentos pela Terra sem interferir.

Respondi a ele que não foi o Senhor Deus quem criou o mal. O mal foi opção do homem, da ganância permanente. Depois do evento Dilúvio, no qual o Senhor exterminou os ímpios, prometeu não interferir mais nos rumos físicos da Terra.

O homem é o único culpado de todos os males que conhecemos: as guerras, as mortes, a fome, a miséria, as doenças, os rios imundos, os mares sujos, a manutenção de cidades nas zonas sujeitas a terremotos, o derretimento das geleiras, etc, etc, etc...

Mas porque, então Deus é bom?  Ele é bom e misericordioso pois promete a Vida Eterna num país de sonhos a você e a mim, como também até ao maior dos ímpios da Terra, necessitando apenas que nos voltemos ao Senhor com o coração cheio de verdadeiro arrependimento, pois a partir daí, se perseverarmos na guarda de seus preceitos, ele jamais voltará a lembrar-se de nossos pecados, como também dos pecados do ímpio. Para isso, como fez Davi, basta cair de joelhos e chorar de arrependimento sincero, sem a mínima intermediação de homem algum.  Vejamos as provas bíblicas:

Aqui está a revelação bíblica de minha preferência, que mostra porque Deus é bom:

“Mas se o ímpio fizer penitência de todos os pecados que cometeu, se passar a guardar todos os meus preceitos e proceder com eqüidade e justiça, certamente viverá e não me lembrarei mais de nenhuma das iniqüidades que praticou. Senhor Deus, em Ezequiel, 18.21,  nos mostrando que as penitências têm que acontecer aqui na Terra e não num lugar fantasioso, criado pelos homens do catecismo.

“De seus pecados jamais me lembrarei”. Hebreus, 10.7

Precisamos mais para mostrar que quando o pecador se arrepende perante o Senhor, ele, o Senhor apagará dele todo resquício de pecado, o que faz da confissão perante um padre uma inutilidade?

“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã”.  Isaías, 1.18.

- Desde o AT Deus mostra claramente a distinção entre CULPA e PENAS.

Exemplo: Davi teve a culpa perdoada, mas as penas do seu pecado foram a causa da morte do filho adulterino (2Sm 12,13-14).

Senhor, aspergi-me com um ramo de hissope, e ficarei puro, lavai-me Senhor e ficarei branco como a neve.     O arrependimento sincero de Davi, nos Salmos,   50.9  grego,   51  hebreu. 

- Quanto à alegação de que a palavra "purgatório" não aparece na Bíblia, é mais uma grande bobagem. O que importa é o sentido dela. E a Bíblia está cheia de passagens alusivas à purificação pós-morte (=purgatório). Mais um esclarecimento: Poderíamos perguntar aos protestantes: "Santíssima Trindade" está na Bíblia ?

“A Bíblia está cheia de purificação pós-morte”? O autor poderia ter citado pelo menos uma delas.

O nome Santíssima Trindade foi nomeado assim por nós sobre a Trindade de Deus está na Bíblia, diferente do Purgatório que não está na Bíblia:

Pois há três que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um”. I de João, 5.7.  Deus Uno e Santíssimo em três Pessoas.

Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”. Jesus, em Mateus, 28.18

- Quanto à alegação de que a palavra "purgatório" não aparece na Bíblia, é mais uma grande bobagem.

Essa comparação e esse argumento é bem insensato, pois, se fosse assim, Jesus não precisaria ter repetido tanto sobre o Céu e sobre o Inferno. Bastava algum preceito leve com alguma sugestão ligth ou alusão leve a respeito.

-- O dogma foi promulgado em 1274. Aprofundar.

-9.  Em 600 os serviços feitos em latim e rezas dirigida a Maria;

“Rezas dirigidas à Maria”: Mais um adendo à Palavra Escrita do Senhor, que ingressa na maldição do Apocalipse, 22.19.

- O latim é tão importante que foi uma das 3 línguas em que foi escrita a causa da condenação de Jesus e colocada na sua cruz (Jo  19,20).  Assim no Oriente o rito litúrgico continuou com o grego como língua oficial. No ocidente (Roma), o grego foi cedendo lugar ao Latim, até que no quarto século, a Igreja de Roma foi definitivamente latinizada (cf. A. G. Martimort ed; La Chiesa in preghiera, Collegeville, 1992, I, p. 161-165).

   A Igreja fixou sua Sede em Roma, onde o Latim era a língua falada. Além disso como as línguas vivas as palavras mudam constantemente de significado, a Igreja elegeu o Latim como língua oficial, pois sendo língua-morta, não está sujeita às mudanças. E a Verdade conservada pela Igreja precisa permanecer inalterada através dos tempos.

Eu, em meus tempos de coroinha, já assisti a muitas missas em Latim. Não entendia patavina do que os padres falavam além do “et cum spirito tuo”. Bem, se os papas fossem infalíveis, não causariam tanta confusão: um decretou rezar missas em Latim e outro revogou.

-10. Em 606 Bonifácio III se declara Bispo Universal, ou Papa;

- Não sabemos onde retiram tanta bobagem.  O primeiro papa foi Pedro instituído por Jesus(Mt 16,16-19). 

Mais um adendo à Palavra Escrita do Senhor, que ingressa na maldição do Apocalipse, 22.19. 

O Simão de sandálias nunca foi papa, mas um humilde e pobre servo de Jesus Cristo, que até morreu por ele.

Antes de Bonifácio III (606-607) houve 65 papas !!!

Não existiram papas antes do século VII, pois desde Simão Pedro até esse século só existiam bispos da Igreja. O resto é conversa fiada.

Que Pedro foi o Chefe da Igreja de Cristo, além do texto citado, encontramos mais 50 Provas do Primado de Pedro, e era aceito por todos, pois ele mesmo ao fazer a Abertura do Concílio de Jerusalém (Atos 15) se apresentou nesses termos: "vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós"(At 15,7).

Vamos ver o versículo por inteiro de Atos, 15.7, antecedidos do verso 5 e 6 para entendermos do que Pedro falava:

“Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés. Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão. Havendo grande debate, Pedro tomou a palavra e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que, desde há muito, Deus me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem”.

Quanto a Deus me escolheu entre vós, Simão Pedro se referia a uma visão que Deus lhe concedeu (ver capítulo 10 de Atos) quando lhe foi oferecido um prato contendo toda a espécie de animais imundos com uma voz dizendo para que ele comesse tudo. No momento Pedro não entendeu, mas logo foi a ele revelado que a visão lhe mostrava claramente que Deus não faz distinção das pessoas, tanto de judeus quanto os antes detestáveis pagãos aos quais alguns discípulos queriam circundar. Então, a escolha de Pedro por Deus foi para que ele revelasse essa mensagem maravilhosa a todos eles, mostrando que, depois de Jesus, não distingue o estrangeiro, o pagão do judeu, pois a diferença se dará em aceitar a Jesus ou não. Portanto, a escolha nada tem a ver com “primeiro papa”. 

A partir de Pedro, é só estudar a História que veremos como todos os cristãos reconheciam a autoridade do sucessor de Pedro: "Já que seria demasiado longo enumerar os sucessores dos Apóstolos em todas as comunidades, nos ocuparemos somente com uma destas: a maior e a mais antiga, conhecida por todos, fundada e constituída pelos dois gloriosíssimos apóstolos Pedro e Paulo. (...)Com esta comunidade, de fato, dada a sua autoridade superior, é necessário que esteja de acordo toda comunidade, isto é, os fiéis do mundo inteiro" (Ireneu de Lião, +202, Contra as Heresias III,3,2). 

Quanto à autoridade de Simão Pedro, prefiro, assim como ele preferia: a autoridade do Mestre Jesus.

Mas chamou-me a atenção as palavras “gloriosíssimos Pedro e Paulo”. Tal atributo não existe no Evangelho. No Evangelho não existe um só exemplo que mostre atribuições de glória a um mortal. Isso é coisa da doutrina católica do culto a santos. Vamos ver o que Jesus disse aos seus apóstolos, o que considero a Grande Promessa de Jesus a todos nós? 

A Grande Promessa de Jesus Cristo a todos: 

“Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, credes, também, em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu não lhes teria dito. Pois vou preparar-vos um lugar. E quando eu for e vos preparar um lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde estou, estejais vós, também”. 

Jesus, no Evangelho de João, 14. 1.a 3. 

Poucas horas antes de seu martírio, Jesus afirma, claramente, aos seus discípulos que vai subir ao céu e lá, no Reino do Senhor, vai preparar um lugar aos seus amigos, que somos nós também, e depois vai voltar para buscá-los e para buscar-nos, pois tudo o que disse aos apóstolos vale para todos os cristãos. Não fosse assim, o Evangelho teria de ser lido apenas como um livro histórico. 

Jesus promete aos seus amigos que vai subir ao Reino de Deus, vai preparar um lugar para eles e depois voltará para buscá-los. Quando Jesus vai voltar? Quando os anjos tocarem as trombetas do Apocalipse quando virá para julgar os vivos e os mortos, como assim também reza o Credo Católico.  Portando, Simão Pedro e Paulo só serão glorificados por Deus no Dia em que Jesus Voltar, pois até lá, segundo Jesus em João 14. 1, eles estarão dormindo como todos os que morreram, e que só serão ressuscitados no Grande Dia de Jesus, assim também como Está Escrito em Tessalonicenses: 

“Então se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e glória.  Ora, quando começarem a acontecer estas coisas, exultai e erguei a vossa cabeça, pois a vossa redenção se aproxima”. Jesus Cristo, em Lucas, 21.27. 

“Porquanto o Senhor, dada a Sua Palavra de ordem, ouvida a voz do Arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles (os que dormiam) entre as nuvens, para o encontro com o Senhor, nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor”.  I Tessalonicenses, capítulo, 4.13 e seguintes. 

“Não queremos, pois, irmãos, que ignorais a respeito dos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim, também, Deus trará em sua companhia os que dormem. Ora, ainda declaramos, por Palavras do Senhor, que nós, os vivos, ficaremos até a Vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem.  Porquanto o Senhor, dada a Sua Palavra de ordem, ouvida a voz do Arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles (os que dormiam) entre as nuvens, para o encontro com o Senhor, nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor”.  I Tessalonicenses, capítulo, 4.13 e seguintes. 

Quem serão os mortos em Cristo? Todos os que lavaram as suas vestes no sangue do Cordeiro de Deus, e no caso acima são os gloriosíssimos Pedro e Paulo, como assim chama o autor. Jesus ainda revela no Evangelho: 

“os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo”. João, 5.29. Ora, quem serão esses bons? São todos os santos vivos que ao falecerem estão dormindo aguardando a Ressurreição dos Mortos. Mas a doutrina católica complicou tudo ao colocar, por sua conta, os bons no Céu, logo após a morte deles... 

Ora, ninguém subiu ao Céu senão Aquele que desceu do Céu, a saber, o Filho do Homem”.  João, 3.12 e 13. 

Quanto ao criminoso crucificado ao lado de Jesus, o Mestre prometeu: 

“Ainda hoje estarás comigo no Paraíso”. 

Bem, aí poderíamos ter um conflito na Bíblia, causado pelo próprio Jesus.

Vamos ver o que Jesus respondeu à Maria Madalena, logo depois de ressuscitado: 

“Não me detenhas, porque ainda não subi para meu pai. Mas vai ter com seus irmãos e diga-lhes: Subo para o meu Pai e vosso Pai; meu Deus e vosso Deus”.  Jesus, em Lucas, 20.17. 

Ora, depois de Jesus ter dito ao criminoso que ambos estariam no Céu naquele mesmo dia, se Jesus, mesmo depois de três dias, ainda não havia subido? 

Como resolver isso?  Numa só frase Jesus se opôs a dezenas de preceitos que rezam que os mortos estão dormindo, aguardando a ressurreição final, e aparenta conflito grave quando Jesus anuncia ao criminoso que ambos estariam no Céu naquele mesmo dia, mas, mesmo depois de três dias ainda não havia subido para o Reino de Deus. 

Quanto a Jesus afirmar ao criminoso crucificado ao seu lado que ele subiria ao Céu juntamente com ele, naquele mesmo dia, e que três dias depois afirmou que ainda não havia subido, poderíamos até ver isso como uma contradição bíblica muito forte, mas Jesus às vezes dizia coisas no sentido figurado, como foi figurado quando declarou, peremptoriamente, que voltaria à Terra antes que o último da geração presente na época dele morresse. 

Mas, afinal, o tempo passava, e os que eram crianças na época de Jesus se tornaram idosos, e iam passando dessa vida e nada de Jesus voltar.  Por fim, toda a geração que vivia na época de Jesus passou para a outra vida e nada de Jesus voltar. Por isso, infelizmente, começou a esvaziar-se a verdadeira caridade.  Tentou nos enganar Jesus?  Claro que não. O próprio Simão Pedro, explica isso no Evangelho: 

“...tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos tempos, virão escarnecedores com seus escárnios, andando segundo as próprias paixões, dizendo: Onde está a promessa de sua Vinda? Porque, desde que os nossos pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da Criação? 

Mas, deliberadamente, se esquecem que, por longo tempo, houve nos céus muita água pela qual veio a perecer todo o mundo daquele tempo, afogado em água... Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que para Deus, o Senhor, um dia é como mil anos, como um dia. Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns julgam demorada. Ao contrário, Ele é paciente convosco querendo que nenhum se perca”.  II Carta de Pedro, 3.2 a 9. 

- Veja mais citações da Igreja Primitiva AQUI. 

-11. Em 706 a obrigatoriedade de se beijar os pés do Bispo Universal; 

- Onde ? Qual documento ?

- Mais uma vez, total ignorância desses caluniadores protestantes.

- O que as pessoas beijam, quando tem a oportunidade de se aproximar do Papa, é o seu anel, reconhecendo sua autoridade sobre toda a Igreja. O chamado "Anel do Pescador", lembra o texto que Jesus disse a Simão: "doravante serás pescador de homens"(Lc 5,10).

Não acho que Jesus deu um anel para Simão Pedro. Jesus só o ensinou a pescar almas, coisa que faltou e falta ao clero, pois até hoje os bispos, cardeais e padres não evangelizam de casa em casa, como o faziam os apóstolos de Jesus. Paulo evangelizava de casa em casa, assim como os outros apóstolos de Jesus, por isso converteram a milhares de milhares:

“...jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa e de vo-la ensinar publicamente e também de casa em casa...”. Atos, 20.20.

“Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração”. Atos dos Apóstolos nos revela que partir o pão na linguagem do evangelho não significava um tipo de missa, mas a distribuição de alimentos e de bens entre os cristãos:

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos.Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração”.  Atos dos Apóstolos, 2.42 e seguintes.

Perseveraram na doutrina dos apóstolos, nas reuniões comuns, na fração do pão e nas orações. Toda gente estava com temor. Atos dos Apóstolos, 2. 42.

Vejamos exemplo maior nas Escrituras de que partir o pão na Igreja Primitiva NÃO significava a distribuição do pão como na atual missa ou a Eucaristia:

“No primeiro dia da semana, cada um de vos ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando para que não se faça coleta quando eu tiver chegado. Enviarei, por carta, para que sejam levadas as vossas dádivas à Jerusalém, aos que necessitam”.  I Carta aos Coríntios, 16.1 a 3

Está claro no Evangelho que é absolutamente abominável uma pessoa ajoelhar-se perante outro homem ou até de um anjo do Céu:

Beijar os pés de um homem, seja ele papa ou não, é um grave desrespeito às promulgações do Senhor. Quando o apóstolo João tentou ajoelhar-se perante um anjo, de pronto foi advertido:

“Não faça isso. Adoração somente ao Senhor!”.  Apocalipse, 22.9.

"Quando Pedro estava para entrar, Cornélio saiu a recebê-lo e prostrou-se aos seus pés para adorá-lo. Pedro, porém, o ergueu, dizendo: Levanta-te! Também eu sou um homem!" (Atos, 10. 25.

Infelizmente, até os clérigos católicos se ajoelham, ou pior, se prostram perante um homem. Nas ordenações sacerdotais os candidatos se prostram perante um bispo, não sendo esse nada mais que um homem.  Da mesma forma, nas ordenações episcopais os bispos se prostram perante o homem, um cardeal ou outro bispo.

Quanto às ordenações sacerdotais, é ordenado aos candidatos que preguem ardentemente o Evangelho de Jesus, mas isso jamais será possível, pois vão ter de ensinar um outro Evangelho, lotado de doutrinas que não tem no Original.

“Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue o Evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja amaldiçoado”. Paulo, em Gálatas, 1.8. 

Paulo, o maior dos Apóstolos, já recomendava:  

“Não ultrapasseis o que Está Escrito; afim de que ninguém se assoberbe que (inspira soberba) a favor de um e em detrimento de outro”. I Coríntios, 4.6. 

-12. Em 786 foi introduzida a adoração a imagens e relíquias;

- Mais calúnias como sempre. Onde está qualquer ensinamento da Igreja para adorar santos ou imagens e relíquias ?

- Quanto à importância das imagens, os protestantes costumam citar Ex 20,4-5, cortando maliciosamente o versículo anterior, onde Deus se refere aos ídolos. Então eles estendem às imagens em geral. 

Não, a palavra ídolos não se encontra em Êxodo, 20.4 ou 5, segundo os originais.  Encontra-se em Levítico, 26.1. Mas vamos mostrar Êxodo, 20, citado pelo autor, exatamente o Mandamento de Deus que proíbe até a simples fabricação de imagens e estátuas de qualquer tipo, trecho copiado diretamente da Torah israelita, a mais segura, com tantas e tantas modificações do homem: 

Shemot, 20.3 a 5, o mesmo que Êxodo 20.3 a 5: "Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem de escultura, figura alguma do que há em cima nos céus, abaixo na terra e nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem os servirás, pois Eu sou o Eterno, teu D'us, D'us zeloso, que cobro a iniqüidade dos pais nos filhos, sobre terceiras e sobre quartas gerações aos que Me aborrecem". 

“Guardai, pois, cuidadosamente, a vossa alma, pois aparência nenhuma vistes no dia em que o SENHOR, vosso Deus, vos falou em Horebe, no meio do fogo; para que não vos corrompais e vos façais alguma imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem ou de mulher, semelhança de algum animal que há na terra, semelhança de algum volátil que voa pelos céus, semelhança de algum animal que rasteja sobre a terra, semelhança de algum peixe que há nas águas debaixo da terra”. Devarim, 4.15 a 19 ou Deuteronômio 4.15 a19. 

“Visto que andamos por fé e não pelo que vemos”.  II Coríntios, 5.7. 

“Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. João, 4.24.   Adorar em espírito não pode, de forma alguma, ser através de imagens. 

“Portanto, meus amados, fugi da idolatria”. I Coríntios, 10.14. 

-  Entendam e não ESTENDAM.

Além do mais lembramos: Deus não se contradiz.  Se Ele proibisse fazer imagens, como Ele mesmo mandaria fazer em : Ex 26,1; 36,35; 37.7; 1Rs 6, 23-35; 1Rs 7,29; Nm 21,8-9; Ez 41,17-20.. ??? 

O interessante é que o autor não encontrou um só versículo na Nova Mensagem de Jesus quanto à licença de o homem fabricar imagens e estátuas para culto ou veneração.

Vejamos os versos bíblicos que o autor escolheu para legitimar, digamos o culto à estatueta de Aparecida. Só quem nunca foi ao rincão da estranha estatueta pode achar que os católicos não prestam culto à estatueta. Muitos até a adoram. Muitos a adoram fervorosamente, como adoram a estátua do padre Cícero e de Nazaré. Ao final das missas sob o teto do imenso templo dedicado a ela, um bispo todo paramentado levanta solenemente a estatueta vestida com manto bordado a ouro, um verdadeiro ídolo bradando: “Eis a nossa mãe, Nossa Senhora Aparecida, a santíssima mãe de Deus”.  Bem diz a Palavra de Deus:

“Pegaste nos teus adornos que era feito de ouro e de prata que eu tinha te dado e fizeste com eles figuras humanas e idolatraste com elas”.  Ezequiel, 16.17.

Ex 25,18; 36,35; 37.7; 1Rs 6, 23-35; revelam todos a mesma coisa: o Senhor mandou os israelitas fabricarem dois anjos de ouro para enfeitar a Arca da Aliança na qual estavam guardadas as Dez Leis, inclusive a do sábado, o único mandamento chamado de santo e solene pelo Senhor. Os querubins de ouro foram colocados como enfeite, e não para culto, nem para velas ou veneração.

7,29; O Senhor manda Salomão colocar bois e leões nas paredes de fora do templo, como enfeite, e não para culto, nem para velas ou veneração.

Nm 21,8-9; O Senhor mandou Moisés fabricar uma serpente de bronze e colocar sobre um bastão para que quem a olhasse não seria mordido pelas serpentes, mas não valeu como objeto de idolatria, pois quando o Senhor percebeu que os israelitas passaram a venerar a serpente de bronze, a Nehustã, mandou o rei Ezequias destruí-la, como de fato foi feito. Vejamos a Verdade:

“Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã”. II Reis, 18.4.

Portanto, em todas as colocações do autor, não há um só exemplo no qual nos mostre os israelitas venerando ou adorando as esculturas feitas por Deus, ao contrário do que acontece hoje nos rincões brasileiros da idolatria: Nazaré; Pai Eterno; Padre Cícero e, principalmente Aparecida, o maior modelo mundial de culto à imagens de escultura.

No mais, se Deus proibiu a simples fabricação de uma imagem para lembrança ou veneração religiosa, está proibido e acabou, pois ele, sendo todo Sabedoria, pode fazer e proibir ao homem que o faça. Digamos que no dia do Juízo Final haja a acusações de idolatria no Livro da Vida de alguém:

“Oh! Senhor, vós nos proibistes, no Segundo Mandamento, de fabricar qualquer tipo de ídolo ou de imagens de escultura, mas como vós mandastes fazer dois querubins, eu achei que poderia imitá-lo”.  O Evangelho bem diz sobre contestar a Deus:

“Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?”.  Romanos, 9.20.

- O culto cristão é evidentemente dirigido não à imagem, mas à pessoa que ela representa.

O culto cristão, não, mas o culto católico que tem a necessidade de santos fabricados pelo próprio homem e da mãe de Jesus para tentar chegar ao Senhor.  Jesus disse que não há outro intermediário além dele. O resto são misticismos e idolatrias católicas e seus andores onde se carregam imagens e estátuas em triunfo pelas ruas.

(O Concilio de Nicéia-II , 787 - ratificou a validade e importância das imagens). 

- Através dos tempos o Senhor Jesus têm ratificado a importância das imagens, operando numerosos milagres através delas, como imagens que choram, que vertem mel, sangue...etc..

Na cidade do Rio de Janeiro, o grande erro do homem foi o de fabricar uma grande estátua simbolizando Jesus Cristo no mais alto dos montes, com seus braços estendidos na direção da cidade, como se a grande estátua, que nem o pó consegue tirar dela própria, pudesse proteger a cidade e a população, a cada dia mais acuada com a progressiva selvageria predadora do homem. Prá que, então a grande estátua?

Guardai-vos, pois, cuidadosamente, a vossa alma, pois aparência nenhuma vistes no dia em que o Senhor, o vosso Deus, vos falou em Horebe, no meio do fogo; para que não vos corrompais e vos façais alguma imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem ou de mulher, semelhança alguma de animal que há na Terra nem semelhança de pássaros dos céus, semelhança alguma de animal que rasteja sobre a Terra, semelhança alguma de peixes que existem nas águas debaixo da Terra”.  As explícitas proibições do Senhor, quanto à feitura de imagens, em Deuteronômio, 4. 14 a 19

Durante os meus estudos das diversas congregações evangélicas, em o Nome do Senhor atesto que vi milagres cristãos fenomenais, tais como cegos de nascença passarem a enxergar e aleijados se levantarem, e tudo sem a mínima necessidade de imagens, de santos e de santas. Por isso, tudo isso é desnecessário na busca do poder de Deus. Basta ter fé, segundo o Evangelho e acabou. Os milagres não se realizam por causa do homem presente ou em decorrência das “santas imagens” ou dos “santos no Céu”, mas da fé que realiza prodígios, segundo Jesus, em João, 14, 12 e seguintes.

As aparições de Fátima e de Lourdes produziram e continuam produzindo milagres? Nada mais normal, porque é a fé que produz milagres.

Na Bolívia, as imagens de Che Guevara e o culto a ele têm produzido inúmeros milagres no meio católico: “San Ernesto de La Higuera”. Para comprovar isso basta que se leia as revistas e os jornais bolivianos, ou mesmo que se entre no www.gogle.com.br e se escreva “La higuera”. Ora, sabe-se que Guevara era ateu convicto e só acreditava e vivia pela força das armas.

Outro dia, numa reportagem em dia de finados, ouvi um testemunho de uma senhora que segurava uma vela acesa junto ao túmulo do Ayrton Senna, ao qual atribuiu um importante milagre em sua vida. Por que, então, tais prodígios? Trata-se da força da fé.   Se a figura do guerrilheiro Che Guevara, da Izildinha, de Ayrton Senna e de outros famosos realizam prodígios é natural que a figura de Maria também produza.

Por que, então, tais prodígios? Trata-se da força da fé. 

- Através dos tempos o Senhor Jesus têm ratificado a importância das imagens...

Trata-se de uma grande enganação, pois Jesus se colocou absolutamente contra o uso de imagens ao legitimar também o Segundo Mandamento de Êxodo, 20, por ocasião do Sermão do Monte, em Mateus, 5.17 e seguintes. Não foi Jesus, de modo algum. Será que o autor viu exemplos semelhantes no Evangelho? Se não vêm do Evangelho, são coisas paranormais, e se não vêm de Jesus, são atribuições de Satanás. A Satanás também foi dado o poder de realizar prodígios. O Senhor Deus não age assim, fazendo imagens verterem sangue e por aí afora, pois estaria se contradizendo imensamente. Vamos ver o texto original:

"Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem de escultura, figura alguma do que há em cima nos céus, abaixo na terra e nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem os servirás, pois Eu sou o Eterno, teu D'us, D'us zeloso, que cobro a iniqüidade dos pais nos filhos, sobre terceiras e sobre quartas gerações aos que Me aborrecem". Shemot, 20.3 a 5, o mesmo que Êxodo 20.3 a 5:  

Guardai, pois, cuidadosamente, a vossa alma, pois aparência nenhuma vistes no dia em que o SENHOR, vosso Deus, vos falou em Horebe, no meio do fogo;  para que não vos corrompais e vos façais alguma imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem ou de mulher, semelhança de algum animal que há na terra, semelhança de algum volátil que voa pelos céus, semelhança de algum animal que rasteja sobre a terra, semelhança de algum peixe que há nas águas debaixo da terra”. Devarim, 4.15 a 19 ou em português: Deuteronômio 4.15 a19. 

“Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer sobre a Terra, diante dos homens”.  Apocalipse, 13.13, a respeito de Satanás; 

“Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira..”.  II Tessalonicenses, 2.9. 

Portanto, imagens que vertem mel, que choram, que vertem sangue, do surgimento de sangue na boca das pessoas e outras manifestações estranhas como aparições e corpos que não apodrecem não são coisas de Deus, pois ele não pode contradizer-se, então, são de Satanás exatamente para alastrar, mas ainda, a idolatria iconolátrica proibida no Segundo Mandamento! 

Se o clero chama Maria de a “mãe de Deus” por ter sido a mãe física de Jesus, então, por certo, foi também Jesus quem entregou as Tábuas das Leis ao servo de Deus, Moisés. Por isso mesmo, Jesus legitimou cada Mandamento, cada palavra, cada vírgula e ponto de todos os Dez, também em Mateus, 5.17 até 40.

O próprio Jesus nos deixou SUA IMAGEM ESTAMPADA NO SANTO SUDÁRIO: Leia o texto - Assista ao Vídeo.

Cientistas, através do carbono 14, concluíram que o “santo sudário” foi fabricado na Idade Média, ou seja, mais de 10 séculos após Jesus. E o carbono 14 é altamente eficiente para se descobrir a idade de objetos, de rochas, etc.   Os novos testes que estão realizando confirmarão os primeiros testes.

O Jesus do Evangelho nunca foi imagem, figura ou relíquia, mas o Verbo de Deus, a Palavra de Deus que dispensa imagens, estátuas, figuras e relíquias e, estudando-se e meditando-se sobre o Evangelho e tudo o que Jesus representou, é absolutamente certo que não deixou nada dele visível, pois foi ele mesmo que disse:  “Crer sem ver”.

“Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram. João, 20.28

“visto que andamos por fé e não pelo que vemos”. II Coríntios, 5.7.

“não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”.  II Coríntios, 4.18

“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”. Hebreus, 11.1.

Como, então, depois desses preceitos que anulam as coisas visíveis com respeito aos céus, Jesus teria se equivocado com o Evangelho deixando um objeto visível para que outros cressem? Não há lógica alguma! Se Jesus quisesse ter deixado imagens e até sons dele, não teria vindo ao mundo numa época pastoril, mas atualmente, na era da fotografia, do som, do filme, da TV, do satélite e da Internet.

Sobretudo, se Jesus tivesse deixado estampada a sua imagem num pano, ele teria sido o maior contraditório do mundo, pois o seu primeiro recado ao mundo, no Grande Sermão do Monte, um resumo do Evangelho, ele, cerimoniosamente, legitimou TODOS os Dez Mandamentos do Pai, e neles Está Escrito Não farás imagens ou figuras”, e assim Jesus teria sido um contraditório ao deixar estampado algo proibido pelo Pai e legitimado por ele próprio!

2  NÃO FARÁS PARA TI  IMAGEM DE ESCULTURA, nem semelhança alguma do que há em cima, nos céus, nem embaixo, na terra, nem nas águas debaixo da Terra. Não as adorarás, nem lhes prestará culto; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou o Deus Zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus Mandamentos. Deuteronômio, 5.4 a 9. 

nem semelhança alguma, se refere à figuras e outras imagens afins, tal como a presumível imagem de Jesus num pano, não sei pra que, pois o que importa de Jesus é a Palavra dele. 

Segundo a História, o Concílio de Nicéia foi o que deu início à extensa idolatria católica pelas imagens abominadas por Deus nos Dez Mandamentos, legitimados por Jesus em Mateus, 5.17 e seguintes. Esse tal concílio foi um osso tão duro de doer.  Brigas e conflitos se espalharam por semanas que acabaram com várias prisões. Uns querendo a idolatria, e outros a rejeitando de todos os modos. Prevaleceu a vontade de Satanás.

Na verdade, o culto a imagens não aconteceu de súbito na Igreja Católica, ou seja, não se desenvolveu de pronto, mas foi colocado por Satanás com a paciência, como a astúcia e o ardil que lhe são notórios, pois a glória lhe foi retirada pelo Senhor, mas não o poder. Tudo começou com desenhos de pedrinhas coloridas coladas sobre panos nos lares, depois, já no século V, com inocentes quadros e figuras nas igrejas, depois com imagens, inicialmente não para venerações, mas apenas a título de despertar a fé nas pessoas que não sabiam ler e logo a coisa tomou vulto. Depois de vários decretos papais a favor e contra o uso de imagens, a idolatria iconolátrica proibida pelo Senhor tomou conta do catolicismo e só será cessada no Grande Dia da Volta de Jesus.

Por falar em Concílio, aonde foi parar o Concílio de Tolouse, no qual foi proibida a leitura da Bíblia por qualquer católico ou não, e determinada uma pena de morte aos desobedientes, como de fato muitos foram mortos? O Clero, convenientemente, omitiu esse concílio em sua relação oficial da Igreja Católica. Na verdade, o número de concílios é muito maior que o divulgado, pois aconteceram mais de trinta concílios, mas o clero selecionou apenas duas dezenas que lhe interessam, incluindo a reunião cristã, em Jerusalém, no ano 50, com se fosse um concílio católico.

-13. Em 850 foi introduzido o uso da água benta;

- A aspersão de purificação também existe deste o AT -  Nm 19,17ss)

- Na Igreja é usada desde os primórdios, em correlação com o Batismo. o Batismo é um sacramento; a água benta é um sacramental.  Onde os protestantes arranjaram esta data? Qual documento ?

- Protestantes não conseguem entender isto, pois não possuem sacerdotes, que abençoem. Nem sequer conhecem as Escrituras que falam de bênção centenas de vezes: Ex 23,25; 39,43; Dt 33,11; 33,13; Sl 64,11; Hb 6,7... Quem recebeu o poder sacerdotal pode abençoar as pessoas e também os objetos, água, sal, etc...

Bem, quando Jesus veio os sacerdotes israelitas paramentados aspergiam nos presentes do templo o sangue dos animais sacrificados e ficavam todos salpicados de sangue, pelo menos hoje os clérigos usam água. Ver tudo detalhado no capítulo 9 de Hebreus.

-14. Em 890 o culto a José.

Mais um adendo à Palavra Escrita do Senhor, que ingressa na maldição do Apocalipse, 22.19. Culto e honra a homens e mulheres mortos.

- O culto aos santos remonta aos primórdios da Igreja, como atesta o historiador Eusébio de Cesaréia:

"Igualmente o trono de Tiago, o primeiro a receber do Salvador e dos apóstolos o episcopado da Igreja de Jerusalém e freqüentemente nas Escrituras é designado como irmão de Cristo (Gl 1,19; 1Cor 15,7; Mt 13,55), foi conservado até hoje e os irmãos da região sucessivamente o cercaram de cuidados. Deste modo realmente demonstram a todos a veneração que os homens de outrora e os atuais dedicavam e ainda dedicam aos homens santos, porque amados de Deus. Eis o referente a esta questão." (Eusébio de Cesaréia, HE VII,19. 375 DC).

(Gl 1,19: "Igualmente o trono de Tiago, o primeiro a receber do Salvador e dos apóstolos o episcopado da Igreja de Jerusalém e freqüentemente nas Escrituras é designado como irmão de Cristo.

Quanto aos escritos de Euzébio, não valem Escritos católicos, pois no Evangelho não há um só exemplo da utilidade do culto a mortos. Mas quanto ao Evangelho, vamos ver os preceitos que o autor alega que legitima o culto aos santos:

Nos exemplos mostrados pelo autor, não há nenhum que chame a um morto de santo, pois somente os cristãos de Jesus, os VIVOS, eram chamados de santos pelos apóstolos. 

Gl 1,19; 19: “e não vi outro dos apóstolos, senão Tiago, o irmão do Senhor”.

1Cor 15,7: “Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos”.

Mt 13,55:   “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?”.

Nada vejo de culto a santos mortos nos preceitos indicados pelo autor. O maior dos exemplos o autor se esqueceu de colocar, o do mártir e santo em vida: Estêvão apedrejado injustamente, que de tão santo em vida, chegou a vislumbrar o Céu de Deus. Mas não se esqueçam de que Estêvão foi um santo em vida, pois também está dormindo aguardando o Grande Dia da Volta de Jesus, segundo Tessalonicenses, capítulo 4, e em João, 14.1, abaixo colocado, quanto então será devidamente glorificado. O Evangelho só nomeia como santos os justos vivos.  

Foi Jesus quem revelou que ainda não há um só dos apóstolos no Céu, nem mesmo Estêvão:

“Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, credes, também, em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu não lhes teria dito. Pois vou preparar-vos um lugar. E quando eu for e vos preparar um lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde estou, estejais vós, também”.   Jesus, no Evangelho de João, 14. 1 a 3.

Portanto, segundo essas revelações de Jesus, nem mesmo os apóstolos de Jesus estão no Céu, pois se é absolutamente certo que se Jesus vai voltar para buscá-los, é certo que ainda não estão no Céu. Portanto, os apóstolos e todos os justos do Senhor estão dormindo, aguardando a Ressurreição Final.

Se nem os apóstolos de Jesus estão no Céu, por enquanto, quem estará? O Primeiro Livro de Tessalonicenses, capítulo 4 bem revela isso.

-  Desde o AT, os escritores sagrados teciam homenagens aos santos. Teciam elogios aos heróis da fé: Aqueles que nos precederam e foram exemplos na obediência e no serviço a Deus. Vejam: 2Mc 7,20; Eclo 44,1...  Mas também no Novo Testamento, a Carta aos Hebreus dedica todo o Capitulo-11 para elogiar os SANTOS.

Mas que heresia farisaica do autor! Mas que gigantesca enganação! Os versos de Hebreus 11 tratam apenas de exemplos de homens de fé, que em vida agiram pela fé, e nada, absolutamente nada revela a respeito da santidade de homens. Vejamos um exemplo dos outros iguais:

“Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque...”.

“Pela fé, ruíram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias”.

Pela fé, Raabe, a meretriz, não foi destruída”.

Na Verdade, a Palavra de Deus no Antigo Testamento, tanto rebuscado pelo autor, abomina o culto a mortos e mortas ou qualquer busca a eles:

  “...Nem se dê à adivinhação,  à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo ou à evocação dos mortos”.   Proibições explícitas do Senhor Deus,  em Deuteronômio,   18.10.

“Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o Senhor”.  Levítico, 19.28.

“Quando alguém se virar para os necromantes e feiticeiros, para se prostituir com eles, eu me voltarei contra ele e o eliminarei do meio do seu povo”. Levítico, 20.6.

“Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?”.  Isaías, 8.19.

= A IGREJA É A ESPOSA DE CRISTO - OS SANTOS SEU ORNAMENTO !

Não. Santos mortos não existem no Evangelho! A Igreja de Cristo é formada pelos homens justos que guardam os preceitos de Jesus. Os santos católicos são fabricados pelas mãos do homem e isso não têm o mínimo respaldo no Evangelho. 

Vamos conferir com é formada a Igreja de Jesus, os verdadeiros ornamentos de Jesus, os que formam os santos vivos de Jesus: 

“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.

Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.

Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.

Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós”. Jesus, em Mateus, capítulo 5. 

O interessante é que nessas bem-aventuranças Jesus profetiza as terríveis perseguições aos santos vivos, tantos pelos romanos, quanto na pavorosa Inquisição Católica Romana. 

A vida do jovem italiano Giovani Francesco Bernardoni, conhecido como São Francisco de Assis, no século 12, não foi um católico de fato, sendo o catolicismo de então a única opção cristã na época, além da ortodoxia.  Giovani não seguiu a tradição católica advinda de um palácio Vaticano de reis, com vestimentas e adereços de reis, com trono de reis e com bens materiais de reis dos quais nunca se separaram e jamais se separarão, mas foi um dos raríssimos exemplos de homens ricos que se desfizeram de seus bens em prol dos miseráveis. Era filho de família abastada e, aos 24 anos, na plena flor da idade, renegou toda a sua herança em prol dos mais necessitados. Só ficou com a roupa do corpo. Mas segundo o Evangelho, ele foi um santo apenas enquanto vivia, pois hoje dorme, como todos os que morreram, aguardando a Ressurreição dos mortos, quando então será glorificado, segundo I Tessalonicenses, 4.13 e seguintes. 

Há tanto misticismo na Igreja Católica que fabricam todo tipo de santo. Fabricaram até um santo de nome “São Dimas” e passaram a chamá-lo de “glorioso São Dimas” e em São José dos Campos, SP, nomearam uma catedral como o nome dele.  Tratava-se de um criminoso condenado à morte, que foi crucificado ao lado de Jesus. Colocaram um nome nele, que não tem no Evangelho e fizeram do pobre homem um santo apenas por ele ter reconhecido a Jesus como uma divindade e com direito ao céu. Se a moda pega quase todo cristão vai ser santo, pois o Evangelho afirma ser Jesus o mesmo de hoje, com foi o de ontem.

"Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe glória, porque se aproximam as núpcias do Cordeiro. Sua Esposa está preparada. Foi-lhe dado revestir-se de linho puríssimo e resplandecente. (Pois o linho são as boas obras dos santos.)" (Ap 19,7-8). 

Vamos ver Apocalipse 19.7 e 8, apontado pelo autor: 

“Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos”. 

Bem, santos mortos não podem agir com atos de justiça, portanto esses versos se referem aos santos em vida, como por todo o Evangelho.  

“Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia”. I Coríntios, 16.1. 

“Aventura-se algum de vós, tendo questão contra outro, a submetê-lo a juízo perante os injustos e não perante os santos?”. I Coríntios, 6.1. 

“Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos”. I Coríntios, 7.14. 

“Ora, quanto à assistência a favor dos santos, é desnecessário escrever-vos”. II aos Coríntios, 9.1. 

A esposa de Jesus. A Jerusalém de Jesus, a Mulher é a sua igreja, que não tem nome, nem de católicos, de evangélicos nem de ortodoxos, mas é formada por todos os homens e mulheres de coração puro, os bem-aventurados, muitos deles que vivem sob as religiões citadas, e outros não, mas que procuram viver os preceitos que Jesus veio ensinar e dar o exemplo e assim lavaram as suas vestes no sangue do cordeiro e estarão vestidos de branco no Dia de Jesus.

- Os santos são a grande obra de Deus: 

“EU SOU

Sim, Está Escrito que o Senhor Deus santifica os santos vivos, segundo o Evangelho, pois não há santificação de mortos.

- Por isso os inimigos da Igreja de Cristo (protestantes) atacam furiosamente os santos(Ap 13,7), na impossibilidade de atacar o próprio Filho de Deus, que foi arrebatado para junto do trono de Deus(Ap 12,5).

O autor está sendo sarcástico e mal intencionado, pois não há um só evangélico no mundo que tenha atacado ao amado Jesus, pelo contrário, eles não vivem para santo morto algum, mas para o Jesus Vivo, não em carne física que se poderia comer, mas em espírito, sempre presente aos que o invocam.

“Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Romanos, 10.13.

No mais, não há como atacar santos mortos, pois eles não existem. Tanto os santos, as santas, também Maria, ou seja, todos os justos e os ímpios que faleceram estão dormindo, aguardando a Ressurreição dos Mortos, no Dia de Jesus, o Dia Final. Nesse dia, só tremerão os ímpios, pois os justos de Deus, os santos, aqueles que lavaram as suas vestes no sangue do Cordeiro serão retirados da Terra antes das tribulações do Apocalipse e aí, sim, serão glorificados como santos de Deus que o servirão com a maior das alegrias pela eternidade!

Esse misticismo de os santos estarem no Céu ajudando os vivos só cabe na cabeça dos homens da doutrina católica. Aliás, cabe bem na doutrina católica que tem muito boa dose do espiritismo de Allan Kardec, também nesse ponto.  Vamos ver mais um exemplo de santos católicos que de santos nada tinham:

Além do santo Papa Pio IX, do santo Papa Pio V, de são Domingos de Gusmão, que de santos nada tinham e de muitos outros, vamos citar mais dois:

Santo Tomás de Aquino, considerado um doutor da Igreja, canonizado pelo Papa João XXII, em 1323, e conhecido como Doutor Angelicus e Doutor Communis mostrou que era mais servo de Satanás que de Deus, ao aprovar as torturas e mortes da Inquisição Católica:

Sem se importar com o mesmo Jesus Cristo ao qual teria de ser fiel, pelo menos no amor, na tolerância e no perdão até aos inimigos, o santo Tomás de Aquino foi um dos responsáveis pela continuação das dores e tribulações da Inquisição, pois em seus escritos revelava forte ódio aos de fé: “Se os malfeitores são justamente enviados ao patíbulo pelos poderes seculares, com muito mais razão deveremos não somente excomungar, como também privar da vida os hereges” (Summa Theologica, 2.2, ques. II, art. 2). ou (A Questão Social e o Catolicismo, fl.151).

Meu Deus, que “santo” de Deus e doutor de religião foi esse?

São Bernardo de Clairvau,  doutor, teólogo e conselheiro de reis e papas, padroeiro de mosteiro aqui no Brasil, elevado ao nível de santo de Deus em 1173 pelo Papa Alexandre III, vejamos como São Bernardo, tal como santo Tomaz de Aquino, com suas idéias assassinas e violentas, alimentou a violência já existente na Igreja Católica se dirigindo aos baderneiros Cruzados: 

“Intrépidos soldados de Cristo, expulsem da cidade do Senhor todos os que ardem em desejos de saquear os tesouros do povo cristão. Desembainhem a dupla espada, física e espiritual, descendo-a vigorosamente sobre a testa de seus inimigos. Matem aqueles que se erguem contra a ciência de Deus”. São Bernardo.  

E pensar que a Igreja Apostólica, a Primitiva, pregava a tolerância, a mansidão, o desapego, a não violência e o amor até aos inimigos... Bem, mas como se trata da doutrina católica, a tudo dela podemos esperar... 

Nos livros abaixo colocados nos mostram que os cruzados dos papas, em sua fé sangrenta, tinham como objetivo único matar, saquear, estuprar e destruir, como escreveu o escritor e estudioso da cultura árabe Georges Bourdoukan, e ele conta o que aconteceu no ano de 1099, quando 20 mil cruzados entraram em Jerusalém. Essa foi a Primeira Cruzada, denominada a Cruzada dos Nobres:  

“Na Mesquita de Al-Aksa, os cruzados degolaram mais de 15 mil muçulmanos que ali procuraram refúgio. E depois queimaram mais de 2 mil judeus que se refugiavam na sinagoga. Mais tarde, um conselho presidido por Godofredo, um dos líderes cristãos, ordenou o extermínio de todos os muçulmanos de Jerusalém, num total de 70 mil. Foram oito dias seguidos de carnificina”. 

Segundo Georges Bourdoukan, quando finalmente os cruzados católicos  entraram na Igreja do Santo Sepulcro,  caíram de joelhos elevando glória e graças a Deus pela vitória fácil, como se no lado de fora da igreja não estivesse o produto das ações de Satanás: os cadáveres de suas vítimas, recobertos de sangue, de homens, de mulheres e de crianças todos espalhados pelas ruas. 

Georges Bourdoukan refere-se ao relato do cônego Raimundo de Aguilers, um clérigo católico capelão dos invasores, que resume as façanhas católicas como se fossem atos santos de Deus, com também assim ensinam os autores católicos do site www.veritatis.com.br:  

“Maravilhosos espetáculos alegravam nossas vistas. Alguns de nós, os mais piedosos, cortaram as cabeças dos muçulmanos; outros os fizeram alvos de suas flechas, fazendo-os cair dos telhados das mesquitas; outros foram mais longe e os arrastaram até as fogueiras. As ruas e praças de Jerusalém estavam entulhadas de cabeças, pés e mãos. Mas isso não é nada comparado com o que fizemos no interior da mesquita edificada sobre o antigo Templo de Salomão. Cadáveres dos fanáticos de Maomé boiavam no sangue. Mãos e braços cortados flutuavam para juntar-se a corpos que não lhes correspondiam. Em muitos lugares, o sangue chegava até nós em ondas, e os soldados que faziam essa carnificina não conseguiam respirar devido ao vapor que ali exalava. Quando não havia mais muçulmanos para matar, os chefes do exército se dirigiram em procissão até a igreja do Santo Sepulcro para a cerimônia de ação de graças”.  

Segundo a grande Enciclopédia eletrônica Wikipedia, que qualquer um comprovar no site:     http://pt.wikipedia.org/wiki/Cerco_de_Ma%27arrat_al-Numan: 

“Uma ação militar de importância menor, ganhou uma importância particular devido aos relatos de excessos de barbárie dos soldados cruzados, que incluiram o massacre da população e o canibalismo, permanecendo um episódio marcante na memória muçulmana”. 

Georges Bourdoukan também conta o ocorrido na cidade síria de Ma’arrat, em 1097, chamado de “O Cerco de Ma'arrat al-Numan, hoje a atual Síria:  

“Um contingente de cristãos, sob o comando de Saint-Gilles, depois de sitiar e invadir a cidade, degolou todos os habitantes, iniciando um festim de canibalismo”, corroborando sua afirmação com a citação de um cronista da época, Radulfus de Caen (1080-1120), o qual conta que em Ma'arrat al-Numan, os cruzados católicos cortavam os cadáveres de pagãos adultos e os cozinhavam em tachos de cobre.  Também assavam as carnes de crianças em espetos e as comiam”.  

Outro cronista, Alberto de Aachen, que participou do cerco e da ocupação da cidade, também escreveu que os cruzados, segundo um estranho costume na velha Europa, às vezes comiam gente e até cães. 

“os cruzados comiam os muçulmanos e os sarracenos que haviam matado. Gostavam também de comer cachorros”.  

Esses foram os comandados dos papas. Por isso que sempre digo sempre que de Apostólica a Igreja Católica nada tem, pois os apóstolos eram amor, humildade, desprendimento, fé, evangelização real, tolerância, perdão, pobreza, mansidão e coração limpo. 

Por isso, o catolicismo tem muitas sombras demoníacas por conta do passado e está debaixo de uma maldição, apesar da aparência piedosa, e apesar dos católicos de coração puro, aos quais foi ensinado pelo catecismo, e não pela Bíblia. 

    = OS PROTESTANTES SEGUEM A GRANDE PROSTITUTA...

  - Por isso atacam furiosamente os santos...                                    

"Vi que a mulher estava ébria do sangue dos santos e do sangue dos mártires de Jesus"(Ap 17,6)

Bem, agora o autor mexeu na parte mais delicada do Apocalipse. Foi um frade católico o primeiro a chamar o sistema papal e a Igreja de prostituta residente em casa de devassidão, segundo as profecias do Apocalipse a respeito do Vaticano, e por isso, em 1498, de tanto ódio foi enforcado e depois queimado junto com seus auxiliares pelo Papa Alexandre VI, ao qual acusava como sendo mais um servo vivo de Satanás sob o esplendoroso Vaticano:

“Tu profanaste os sacramentos pela simonia, clama ele à sua Igreja. A tua luxúria fez de ti uma prostituta. És um monstro abominável. Criaste uma casa de devassidão. Transformaste-te, de alto a baixo, em casa de infâmia. E o que faz a mulher pública? Acena a todos os que passam; quem tiver dinheiro pode entrar e fazer o que lhe apeteça. Mas quem quer o bem é expulso. Foi assim, Igreja prostituída, que desvendaste a tua vergonha aos olhos do universo inteiro e o teu hálito envenenado se elevou até ao céu”.

O frade Savonarola foi o primeiro frade católico a chamar a Igreja e o Vaticano de Prostituta em casa de devassidão. Por isso mesmo foi enforcado e depois queimado pelo Papa Alexandre VI.

No passado, a igreja era tão criticada por seus atos nada santos, que hoje podemos dizer, satânicos, que ela mesma comparou-se a uma bigorna que já gastou muitos martelos. Ou seja, segundo o clero de tantos séculos, nada pôde e nada pode com a Igreja. Nada pode mesmo porque a Palavra de Deus nos revela que o Vaticano terá de subsistir até o cumprimento das profecias do Apocalipse, no Dia de Jesus, pois é necessário que o Vaticano permaneça até esse Grande Dia. Apocalipse, cap. 16, verso 19, até o início co capítulo 19.

Antes do capítulo 17, citado, o Evangelho começa uma profecia que virá, de terrível execução, que só vai terminar no capítulo 19: O Julgamento da Grande Meretriz.

“E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira”. Apocalipse, 16.19.   Qual será essa cidade grande?

“Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus; e, quando a vi, admirei-me com grande espanto. O anjo, porém, me disse: Por que te admiraste? Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta que tem as sete cabeças e os dez chifres e que leva a mulher: a besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá”. Apocalipse, capítulo 17.

Aqui está o sentido que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis”. Apocalipse, 17. Do 6 ao 9.

Qual é, então, a cidade antiga que se situa entre sete colinas, e que tem tudo a ver com as matanças dos inocentes que só queriam seguir a Jesus, abominando a alta corrupção do clero católico?  Não pode ser Lisboa, portanto é Roma, onde se situa imponentemente o Vaticano da Inquisição católica.

A mulher que viste é a grande cidade que domina sobre os reis da terra”. Apocalipse, 17.18.

“Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram a custa da sua luxúria”. Apocalipse, 19.2 e 3.

Diz bem do Vaticano da Inquisição, como também de hoje, pois os papas desses nossos séculos ainda vivem de glórias pessoais e da luxúria dos tronos como também conservam e vivem todos os preceitos criados nas épocas da podridão religiosa, chegando ao cúmulo dos cúmulos ao se igualarem a Deus, o Senhor, sendo o maior dos exemplos do altíssimo grau de misticismos e de fantasias religiosas a incrível colocação do cadáver de Maria diretamente no Reino de Deus.

“Dai-lhe em retribuição como também ela retribuiu, pagai-lhe em dobro segundo as suas obras e, no cálice em que ela misturou bebidas, misturai dobrado para ela. O quanto a si mesma se glorificou e viveu em luxúria, dai-lhe em igual medida tormento e pranto, porque diz consigo mesma: Estou sentada como rainha. Viúva, não sou. Pranto, nunca hei de ver! Por isso, em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou”. Apocalipse, 18. 6 a 8.

Sem sombra de dúvida isso vai acontecer, pois o Apocalipse revela que a ira e o furor de Deus serão despejados contra os clérigos católicos, os papas deuses por conta deles, que lançaram o Evangelho do Senhor no mais sujo, imundo, podre e fétido dos esgotos do mundo, trazendo a descrença aos pagãos.

Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição. Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: babilônia, a grande, a mãe das meretrizes e das abominações da terra. Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus; e, quando a vi, admirei-me com grande espanto”. Apocalipse, 17. 4 a 6.

Diz bem do Vaticano das riquezas materiais, da cor escarlate das roupas dos papas e cardeais, e diz bem dos suplícios e mortes afligidas aos servos de Jesus, os da Bíblia, somente da Bíblia. Esses alegam que essa cor é em homenagem aos mártires católicos, mas e as centenas de milhares de mártires que eles mesmos executaram?

“Porquanto verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra com a sua prostituição e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos”. Apocalipse, 19.2, que revela o castigo dos Céus aos que literalmente assaram vivos os servos de Jesus.

Tal como Maria, a bem-aventurada, todos os perseguidos e mortos pelo clero católico são bem-aventurados e no dia da Volta de Jesus verão a face de Deus:

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós”.  Jesus, em Mateus, 5.10.

-15. Em 993 a canonização dos santos;

Mais um adendo à Palavra Escrita do Senhor, que ingressa na maldição do Apocalipse, 22.19.

- As referências aos santos estão profusamente assinaladas nas Escrituras.  São inúmeras passagens: Lc 1 ,70; At 3,21; Rm 1,7; 8.27; 1Cor 7,14 ...etc...etc..

Sim, mas são referências aos santos vivos, não mortos. O Evangelho nomeia santos com direito á orações, somente os vivos, pois todos os que morreram não carecem de oração alguma, pois estão dormindo e continuarão dormindo até o Grande Dia de Jesus Cristo, quando os que eram santos em vida serão glorificados e os demais serão julgados.

Em nome da Verdade temos de examinar cada uma das inserções do autor acima descritas: Lc 1 ,70; At 3,21; Rm 1,7; 8.27; 1Cor 7,14 ...etc...etc..

Lc 1 ,70:   “...e nos suscitou plena e poderosa salvação na casa de Davi, seu servo, como prometera, desde a antiguidade, por boca dos seus santos profetas...”.

Bem, profetas mortos não falavam e não profetizavam, então o Evangelho de Lucas se refere a profetas vivos.

At 3,21: “...ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade”.

O mesmo, os profetas estavam vivos quando falaram por Deus. Mortos não falam.

Rm 1,7: “A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. 

Paulo chamava de santos os cristãos que viviam em Roma. Paulo conclamava os romanos vivos para viverem santidade da religião de Jesus, não para serem santos com direito à estátuas católicas. A palavra santo, no Evangelho, absolutamente em todas as inserções, se referia a homens e mulheres justos de Deus vivos, aqueles que guardavam os preceitos de Jesus. Não há uma só inserção no Evangelho quanto a santos mortos.

Rm 8.27:   “E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos”. Não há como interceder por santos mortos.

Ora, de forma alguma Jesus poderia interceder pelos mortos, mas pelos vivos.  Dos mortos, dos que dormem aguardando a ressurreição, Jesus será o Juiz no dia Final para a Terra.

“Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer.  E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento, a fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou”.  Jesus, em João, 5.21. 

1Cor 7,14:   “Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos”.

Novamente, o Evangelho se refere a santos vivos. É impressionante a fragilidade espiritual do autor e dos escritures das apologéticas católicas ao buscar preceitos inexistentes na tentativa de justificar o culto a santos mortos.

- Talvez um dia esses protestantes entendam o ministério Petrino. Então as escamas dos seus olhos cairão, e eles verão a Verdade.

-16. Em 998 o jejum as sextas feiras e na quaresma;

Jejum não tem de ser somente nesses dias, mas sempre que possível. Eu atesto, em o Nome do Senhor, que sou um praticante contumaz do jejum.

- Mais uma ignorância protestante, pois o jejum é bíblico:  “Podem porventura jejuar os convidados das núpcias, enquanto está com eles o esposo?” (Mc 2,19). Outros: Mt 17,20; At 27,9.33...)

-17. Em 1003 foi instituída as festas dos fiéis defuntos; 

Mais um adendo à Palavra Escrita do Senhor, que ingressa na maldição do Apocalipse, 22.19.

- Não imagino onde esses protestantes arranjam tanta bobagem. Quem souber, por favor, me avise !

Não pode haver festas por defuntos, pois são reles matérias finitas destinadas ao apodrecimento. Jesus já disse que a carne para nada vale. Culto a defuntos são misticismos católicos que os comparam aos espíritas de Kardec.

- Se desde o AT já havia o costume de se rezar pelos mortos (2Mc 12,46) e está vinculada à Verdade de fé do purgatório, que é mostrada no texto de São Paulo: “Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo”(1Cor 3,15). e no próprio Evangelho:

Macabeus está fora. Não serve como fundamentos bíblicos legítimos, pois não provém dos escritos hebraicos. I Coríntios 3.15 diz da purificação do homem pelo sofrimento, ainda em vida. Paulo foi bem claro a respeito disso:

“Seja esse homem entregue a Satanás para a mortificação do seu corpo, a fim de que sua alma seja salva no dia do Senhor”.   Concessões  do Senhor  Deus,  em I Coríntios,  5.5.

O sofrimento, somente ainda na Terra, faz parte da salvação e que o fogo significa sofrimentos corporais:

“Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo. Pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação da sua glória, vos alegreis exultando”. I de Pedro, 4. 12 e 13.

“Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita todo aquele a quem recebe”.   Carta aos Hebreus, 12.6.

“Ignoras que a bondade de Deus te convida ao sofrimento?”.  Romanos, 2.4.

“Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo.”(Mt 5,26). 

Nada a ver com o fantasioso Purgatório, pois Parábolas não foram feitas para criar nada.

Alguém poderia sair do céu ou do inferno “depois de pagar o último centavo?

Do Inferno, não. Do inexistente Purgatório, também não.

Leia tb Mq 7,8-9; Mt 12,32; Lc 12,48.  Vamos ver cada um desses preceitos:

“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. Jesus valorizando o sofrimento aqui na Terra, em Mateus, 16.24.

Também não contém legitimações do fantasioso Purgatório.

-18. Em 1076 o dogma da infalibilidade da igreja. -- Qual o documento? 

Décimo segundo adendo à Palavra Escrita do Senhor, que ingressa na maldição do Apocalipse, 22.19.

- O que sabemos é que a infalibilidade da Igreja se fundamenta na Palavra do Senhor, claríssima: “as portas do inferno não prevalecerão contra ela.“(Mt 16 ,18).

Ao papas eram tão infalíveis que provocaram terror na Terra com as suas fogueiras humanas e seus tormentos.

Os papas se julgavam e ainda se julgam por conta deles mesmos que se comparam a Deus:

"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição; o que se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”. II Tessalonicenses, 2.3 e 4.

Não prevalecerão contra a Igreja de Deus, por certo não é aquela nossa velha conhecida Igreja, que matou e torturou por seis séculos, comandada por papas que se julgavam Deus, pois o preceito em Mateus, 16.18 está destinado aos cristãos humildes de coração, estejam onde estiverem, não importa a denominação de sua congregação, pois Deus não busca os seus pelo nome de sua igreja, mas pelos corações puros daqueles que se encontram em qualquer lugar.

- Os protestantes costumam alegar que a Igreja não pode ser infalível, porque seus homens são pecadores. Nada mais absurdo. Será que Jesus não sabia disso ? Será que Jesus não sabia que Pedro iria negá-lo, quando lhe conferiu autoridade infalível?

Não. Jesus não conferiu infalibilidade alguma a Pedro, pois mesmo depois da iluminação em Pentecostes errou feio no trato com o Evangelho, sendo repreendido severamente por Paulo. Ver Gálatas, 2.11

Quem foi o Primeiro papa na ótica do clero católico? Simão Pedro? Não foi ele aquele quem recebeu as línguas de fogo da sabedoria, provindo do Paráclito, e que a milhares converteu na primeira pregação que realizou logo após aquele grande evento? Então, sendo Pedro o “primeiro papa”, que de tão santo até ressuscitou a mortos, que até a sua sombra curava doentes, entendo então que teria de ser mais santo em vida do que todos os demais papas que viriam. É ou não é? No entanto, lembrando que por isso mesmo deveria e deve ser imitado, o Senhor Deus quis mostrar ao homem que o único infalível foi o homem Senhor Jesus, já que Simão Pedro, mesmo depois de iluminado errou gravemente no trato com as coisas da Igreja Primitiva e foi advertido pelo apóstolo Paulo. Isso anula qualquer tolice e infantilidade quanto à infalibilidade de quaisquer dos papas no trato com a religião, mesmo porque, o que mais presenciamos foi um papa revogando o decreto do anterior e a maioria deles, sob o domínio de Satanás, gerenciando as torturas, perseguições e mortes havidas por séculos.

Pra começar, depois do malfadado concílio de Nicéia, vimos um papa colocando as imagens nas igrejas e outro papa removendo a todas e depois vimos outro papa revogando a decisão “infalível” de seu antecessor.

Paulo III, o papa reinante dos meados do século 16, aprovou a fundação da Companhia de Jesus, dos jesuítas. Clemente XIV, o papa do século 18, fechou e aboliu a Companhia de Jesus por causa dos desmandos dos Jesuítas, mas foi, novamente, restabelecida por outro papa: Pio VII, no início do século 19. O Papa Eugênio IV aprovou a execução pelo fogo de Joana D’arc, mas depois o Papa Calixto III decretou que ela era inocente a ponto de o Papa Bento XV elevá-la ao grau de santa católica. Quais desses papas todos foram os infalíveis?

O Papa Adriano II declarou os casamentos civis como válidos, mas o Papa Pio VII os condenou, afirmando serem válidos somente os realizados pela Igreja. Um papa rejeitava a Eucaristia, como no caso dos papas Gelásio I, Gelásio II e São Clemente, mas outros aprovavam, inclusive o de hoje. Quais deles foram infalíveis?

Nos livros de historiadores, que li, alguns até de escritores católicos, as raízes da Igreja nos mostram que também houve papas hereges, e uns condenavam a outros, uns excomungavam a outros e vice-versa, como também, no século 14, tivemos três papas brigando entre si pelo poder papal: Gregório XII, Alexandre V e Bento III. Essa briga que durou 50 anos foi chamada de Cisma do Oriente. Qual dos três foi o infalível? Não podem ter sido os três. 

O Papa Libério, dos meados do século IV, negava ser Jesus Cristo também Deus. Foi ele também infalível?

“Eis que para abençoar, recebi ordem; ele abençoou, não o posso revogar”. Números, 23.20.

Acaso foram infalíveis os papas que, em sua infinita arrogância, se julgaram Deus na Terra?

Acaso foi infalível o Papa Inocêncio III que montou a terrível Inquisição e que mandou os baderneiros Cruzados exterminarem homens mulheres e crianças, e eles executaram essa ordem insana do modo mais terrível possível contra os cátaros, um povo que nem se defendeu? Vamos aos detalhes:

Pra se ter uma idéia da pavorosa violência dos comandados do papa contra os “protestantes” albigenses, segundo escritores e historiadores ao final colocados, no mais alto grau de impiedade humana, muitas jovens e mulheres foram estupradas e, em seguida, quatro cruzados seguravam os braços e as pernas delas e outros dois enfiavam uma lança na vagina e a faziam sair pela boca, como diziam: “para que daquele ventre não nascesse mais qualquer inimigo da Igreja”.  Foi esse papa, servo de Satanás também infalível? Será que Jesus ou o Espírito Santo esteve com a “sua Igreja” nessas épocas de Satanás?

Nesse mesmo massacre ordenado pelo Papa Inocêncio III, acontecido em Beziers, um conde francês chamado Rogelio saiu para pedir clemência para as mulheres e para as crianças, como também para alguns que lá se encontravam, não hereges, pois até católicos havia, mas o comandante dos baderneiros Cruzados, Simón de Monfort, ignorando os apelos desesperados, gritou à sua turba: "Matem a todos. Deus reconhecerá os seus!". E realmente foram todos mortos, até alguns católicos, visitantes, mulheres, crianças e bebês.

O Papa Inocêncio III, ao saber daquela grotesca violência diz-se arrependido de ter mandado exterminar os cátaros ou albigenses, mas não deixou de dar continuação à Inquisição da morte e da tortura que ele assinou e deu início como sendo uma “coisa de Deus”.

O pior de tudo isso é que muitos católicos acham que se um papa pôde ser terrivelmente carrasco e vingativo, como era o Bórgia Papa Alexandre VI, nem por isso perdeu a infalibilidade. Esses são, também, as víboras e os filhos do diabo, pois aprovam os atos dos diabos, e bem cabem aqui as palavras de Jesus:

“Assim, contra vós mesmos, testificais que sois filhos dos que mataram os profetas. Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?”.  Jesus irado, no  capítulo 23.33, de Mateus.

“Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos”. Jesus, em João, 8.44.

- É preciso ensinar-lhes o be-a-bá da catequese: Infalibilidade não é impecabilidade. Pedro pecou e todos os papas, bispos, padres também pecam. Infalibilidade é o dom concedido ao Papa de não errar no ensino da doutrina de Fé e Moral.

Deus nos livre da catequese católica! Prefiro até morrer assado numa fogueira católica a isso! Pra que o catecismo que desfigurou a Bíblia se nós temos a Fonte Original da Sabedoria?

Quanto a um papa pecar e manter a “impecabilidade”, ou seja, manter uma íntima ligação com o Espírito Santo de Deus é a coisa mais ridícula e oca, insípida em termos de religião que já ouvi. Quanto a isso, um dos autores responsáveis pelas apologéticas católicas respondeu-me que se um papa apunhala alguém com uma mão, com a outra, no mesmo momento ele pode abençoar ou pode assinar um decreto religioso que mesmo assim estará sendo iluminado pelo Espírito Santo, de acordo com a sua infalibilidade. Quem poderá julgar que tal regra vem do Evangelho? Vem de Satanás, com é de Satanás quem assim ensina!

Quanto aos papas poderem ter, ao mesmo tempo, um lado satânico e outro divino, é por isso, também, que afirmo, que o clero católico inverteu o Evangelho de Jesus, do qual se apossaram do seu Santo Nome, pois não vi, lá, nem Simão Pedro, nem Paulo, nem João ou nem qualquer outro discípulo de Jesus agredindo uma pessoa com uma das mãos, e com a outra realizando milagres ou escrevendo o Evangelho.  Cabe bem aqui a ira de Jesus:

“Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos”. Jesus, em João, 8.44.

- Mas na sua ignorância esses "pastores" dizem que o Papa proclamou dogmas, quando faz pronunciamentos como Chefe de Estado, ou pronunciamentos de caráter social, histórico, cientifico. Quanto disparate! Que bom se eles viessem assentar-se junto às nossas crianças de sete anos na Catequese!

Como já disse: Deus nos livre da catequese católica! Prefiro morrer a isso!

E muitas vezes perguntam: Por que o Papa não age sempre de modo infalível?

Quanta tolice. Isto não é opção do Papa. É o Espírito Santo que conduz a Igreja e vai revelando a Verdade de acordo com a necessidade de cada época. Com efeito o Senhor Jesus disse: "Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade"(Jo 16,12-13).

Quantas vezes o autor insistir na teoria de que o Espírito Santo conduz ou conduziu a Igreja, devo lembrar-lhe que por seis séculos inteiros e um pouco mais foi Satanás quem, pela Igreja Católica, comandou os morticínios e as trucidações das testemunhas de Jesus, pois a Santidade do Espírito de Deus é isenta de realizar tais crimes.

“Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”. João. 16.12

Jesus sabia que quase todos os seus apóstolos seriam supliciados até a morte, mas enquanto não recebessem a força do Espírito Santo que viria, não suportariam tal revelação.

Quanto a: o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade"(Jo 16,12-13), a que bela verdade foram conduzidos, pois assombraram a Terra com tanta maldade e injustiça, por nada menos de seis séculos inteiros. No início do século 19, quando Napoleão Bonaparte terminou com as mordomias seculares do Vaticano ao destituir o Papa Pio VII, também Inquisidor, mandando-o para a masmorra, parecia que as terríveis desgraças da Inquisição finalmente acabaram, mas depois da morte de Napoleão a primeira coisa que o clero católico fez foi tentar reativar a velha Inquisição de Satanás, mas ali o mundo, já sem o pavor da “excomunhão” papal, não permitiu.

- E dizem que "igreja nenhuma salva". É claro que nenhuma dessas igrejolas protestantes tem qualquer valor. Mas diferente é a Igreja de Cristo: Una, Santa, Católica e Apostólica. Nesta o Senhor Jesus deixou todos os tesouros da sua salvação.

Segundo o Evangelho não existe Igreja Una alguma, pois Jesus legitimou a existência de vários outros grupos cristãos, e isso anula as decisões do Concílio Vaticano, como todos os concílios sempre gerenciado por Satanás. Vamos ver?

“João tomou a palavra e disse:  “Mestre, vimos um homem que expulsava  demônios em teu nome, e nós lho proibimos,  porque  não é um dos nossos”.  Mas Jesus lhe disse: “Não lho proibais, porque o que não é contra vós é a vosso favor”.   A verdade de Jesus, em  Lucas,   9.49.

O Apóstolo Paulo, também como Jesus, legitimou a existência de outras correntes cristãs:

“Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei”. Paulo, em Filipenses, 1.18.

- Na Parábola do Bom Samaritano (que é o próprio Jesus), Ele salva o homem caído(todos nós), mas depois o leva à Hospedaria(Igreja) e entrega ao hospedeiro (Pedro = o Papa) duas moedas (Antiga e a Nova Aliança). E vai embora (volta ao Céu). Mas voltará no fim dos tempos. Feridos como ficamos, fora da Hospedaria(Igreja) não sobreviveremos até sua volta.

Não é bem assim a interpretação da Parábola do Samaritano. Jesus não falava dele próprio. Essa interpretação do autor é uma das coisas mais ridículas e estapafúrdias que já li. Esta Parábola foi contada por Jesus para destacar o valor da caridade, explicando que não é possível se honrar a Deus dizendo apenas: Senhor, Senhor, glorificando-o apenas por palavras ou sob o teto do templo, se as necessárias obras de caridade e de amor não acompanharem, e que a caridade tem de sobrepor-se a qualquer evento, segundo Tiago, 2.17.

Jesus disse o mesmo aos fariseus que o acusavam de desrespeitar o sábado, fazendo-se entender que a caridade tem de sobrepor-se às leis, por isso, apenas aparentava que ele desrespeitava os santos sábados do Senhor:

“Se um homem pode ser circundado num sábado, para que a Lei de Moisés não seja violada, por que vos indignais contra mim, pelo fato de eu ter curado num sábado, ao todo, um homem? Não julgueis pela aparência, mas, sim, pela reta Justiça”.  Jesus em João, 7.23 e 24.

O rabino que deveria ir ao templo ensinar, por comodidade pessoal fez vistas grossas e saiu de fininho, ignorando o sofrimento de um coitado a beira da morte. O outro, que ia ao templo ouvir o tal rabino fez o mesmo, mas a caridade de amor veio por intermédio de um pagão que ignorou a comodidade pessoal ao preocupar-se com seu semelhante. Ao contrário do insensato Concílio Vaticano, por certo gerenciado por Satanás, pois reza que só há salvação no catolicismo e que também diminuiu o valor da Bíblia, Jesus nos revelou que a salvação estava destinada preferencialmente ao pagão humanitário que aos dois fariseus do templo.

Por isso sempre digo que o Senhor Deus não vai buscar os seus pela igreja que freqüentam, nem pelos altos cargos que possam ter, mas pelo coração dos justos, normalmente os mais humildes, os mas caridosos, os de fé que às vezes nem cristãos são, como no caso do pagão da Parábola.

Pela Parábola do Samaritano Jesus rebaixou os da Igreja e dignificou um pagão, mostrando que busca os homens pelo seu coração e não pela placa de sua Igreja, seja ortodoxa, católica ou evangélica.

  Portanto, fora da hospedaria você morre: FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO !

Mais um tolice entusiasta do autor que acompanha as decisões de homens que votaram no satânico Concílio Vaticano e o pensamento do futuro “santo”, o Papa João Paulo II, como também do papa atual, onde está escrito que somente os católicos se salvarão. Lembro-me do que Jesus revelou:

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão”. Jesus, em Mateus, 7.1. 

- Só na Igreja temos o remédio(Confissão) e o Alimento(Eucaristia)!

  - Há ainda a alegação de que a Igreja é invisível - reunião de todos os crentes.

- Outra invencionice inteiramente contrária ao ensinamento bíblico, pois a Igreja de Cristo:      1. Tem um chefe visível - Mt 16,19

Vamos ver Mateus 16.19, onde o autor alega que só a Pedro foi dada autoridade:

“Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares da terra, será desligado nos céus”.

Mas não só a Pedro Jesus prometeu essa grandiosidade, mas também a todos os herdeiros de Sua Promessa, que somos todos os que vivermos os preceitos de Jesus, pois no mesmo Livro de Mateus, em outro lugar e em outra ocasião.   Como está colocado a seguir, nesse descrito momento, Jesus se dirigia a todos os presentes e a nós também, pois se os ensinamentos, as promessas e as profecias de Jesus só foram destinados aos seus amigos apóstolos, teremos de ver o Evangelho apenas como um livro histórico, para ler e depois guardar na estante.

Em Mateus, 18.28, Jesus prometeu o mesmo que a Simão Pedro a todos os apóstolos e a nós:

Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles”. Promessas de Jesus, ao grupo de seus discípulos, em Mateus, 18 a 20.

Ligar as coisas do Céu na Terra em hipótese alguma poderia legitimar as perversidades do clero católico e a corrupção da Palavra de Deus. Então não há como o clero se apropriar das santas heranças apostólicas.

Portanto, se nos reunirmos em o Santo Nome de Jesus e pedir uma intervenção dos Céus para uma graça, dos Céus ela virá, com certeza, sem a intermediação de santo algum, segundo Jesus. Isso é ligar-se nos Céus, o mesmo prometido a Simão Pedro a ao grupo de discípulos.

Ao elevar-se aos Céus, Jesus disse a todos nós, por herança evangélica, e não só a Simão Pedro, pois Jesus afirmou “aqueles que crêem”:

“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.  Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados”. Mateus, 16.16.

2. Tem organização visível e hierárquica-1Cor 12,28;

3. Tem a Cabeça(Cristo) visível: Cl 1,18;

4. É esposa do Cordeiro, que é visível: Ap 21,2.

5. Reúne-se em Concílios: At-1       E mais:

- São Paulo diz claramente que a Igreja é hierárquica: "Na Igreja, Deus constituiu primeiramente os apóstolos, em segundo lugar os profetas, em terceiro lugar os doutores, depois os.."(1Cor 12,28).

Não era da Igreja que se corrompeu tanto que Paulo falava, pois o clero católico levou pânico e pavor ao mundo a mando dos papas dito santificados, tal como Pio V, que se gabava de ter, pessoalmente, aceso o fogo sob dezenas das fogueiras de Satanás!

  -19. Em 1079 foi decretado o celibato sacerdotal por decreto de Bonifácio VII, para que os herdeiros não desviem as possessões da igreja.

O celibato foi imposto para que os filhos dos padres não reivindicassem os bens da “Santa Madre Igreja”, principalmente as rendosas abadias e fazendas, plantações e criações, mas os padres, cardeais e papas continuaram a ter filhos, mas como dessa forma eram considerados pelo próprio clero como filhos bastardos, esses não conseguiam herança alguma. Ainda hoje é assim, na esfarrapada desculpa de que no celibato vem a santidade, ignorando que isso cria escandalizadores, bêbados, pedófilos e outros desgraçados. Segundo o Jornal “O Estado de São Paulo”, o Vaticano gasta, anualmente, a média de seiscentos milhões de dólares apenas para pagar indenizações por tais escândalos por todo o mundo.

Segundo o mesmo jornal publicado a 23 de março de 1983, o Vaticano condena os anticoncepcionais, mas todos os meses reembolsa as despesas de todos os milhares de funcionários do Vaticano na aquisição de anticoncepcionais.

Mas isso não é nada para a maior das instituições do mundo. Antes de os americanos tomarem e comprarem partes do México, a Igreja era dona de quase um terço das terras. No Brasil, a Igreja prega a Reforma Agrária, mas quando os cardeais são questionados pelos repórteres quanto às extensas terras que a Igreja possui aqui, eles desconversam, pois as terras da Igreja são imensas e férteis.

“Igreja Católica no Brasil tem um vultuoso patrimônio imobiliário". (O Estado de São Paulo, de 26 de fevereiro de 1980). E lembrar que Simão Pedro nem uma moeda tinha para dar a um pedinte e que Jesus vivia da caridade:

“Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho eu te dou: Em nome de Jesus, o Nazareno, levanta e anda”.  Atos, 3.6 

“Joana, uma rica mulher, casada com Cuza, procurador de Herodes, usava seu dinheiro assistindo a Jesus e seus apóstolos na propagação da boa nova”.    A pobreza de Jesus, em Lucas,  8.3. 

“Tendes aqui alguma coisa para comer?”.  Perguntou Jesus aos seus discípulos, em Lucas, 24.41.  “Não”, responderam eles. 

Eis que vos envio para o meio de lobos. Não leveis nem alforjes, nem sandálias, nem duas túnicas...”.   Lucas, 10.3. 

“Até as raposas têm seus covis e as aves têm seus ninhos, mas o Filho do homem nem lugar tem para recostar sua cabeça”.  Mateus, 8.20. 

Porque a mim me parece que Deus pôs, a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte...”.   I Coríntios, 4.9. 

É por isso que denominar a Igreja Católica como Santa e Apostólica e herdeira do “Primado” de Simão Pedro é algo muito duro de roer.

 

- O Celibato não se opõe ao Matrimônio que é um Sacramento da Igreja, e é fundamentado na Palavra de Jesus que diz: "há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. "(Mt 19,12). Conselho reforçado por São Paulo: "Pois quereria que todos fossem como eu.. ."(1Cor 7,7). A praxe do celibato sacerdotal tem suas raízes em 1Cor 7,32-34.  

Desculpa esfarrapada católica, pois o Evangelho jamais proibiu o casamento. O homem era livre para fazer-se eunuco ou não. “Quereria que todos fossem como eu” não diz de obrigações, mas de livre espontaneidade.O próprio Paulo disse que quem se abrasar, que se case:

“E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo. Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado”. Paulo, a respeito do casamento, em I Coríntios, 7.8

O erro altamente grotesco imposto autoritariamente pelo Vaticano é a obrigatoriedade do celibato, imposto, no qual jovens formados no entusiasmo da juventude fazem votos de celibato que depois, junto à comunidade, na proximidade das mulheres, na vida cotidiana, não suportam tal peso. Eu sei disso porque vivi anos em dois seminários católicos.

Na antiga Matriz de Maringá, PR, hoje catedral, sendo eu sacristão morador, um padre foi com a minha cara e tentou de tudo para que eu fosse o seu homem. Como não conseguiu seu satânico intento, acusou-me injustamente de roubar esmolas,  expulsando-me de lá como se eu fosse um larápio. Esse padre de Satanás não teria tentado corromper um inocente se fosse casado.Mais detalhes no PREFÁCIO de meu site: www.segundoasescrituras.com. Isso foi resultado do tal celibato obrigatório de Satanás.  Quanto aos desvios sacerdotais dos que não agüentam suportar o peso do celibato imposto, vejamos o que o Evangelho revela a respeito:

Na Igreja: Concílio de Elvira (Espanha) por volta do ano 300; proibia aos Bispos, sacerdotes e diáconos, sob pena de degradação, o uso do matrimônio e o desejo de ter prole (cânon 33).

Aí o autor já foge do Evangelho, pois se refere a prerrogativas católicas.

Concílio Ecumênico de Latrão-I em 1123: a todos os clérigos, a partir do subdiaconato, foi prescrito o celibato.

- Mais uma vez, esses protestantes estão muito mal informados !

- Adulteram ainda o sentido de 1Tm 3,2. O texto não obriga o Bispo a casar-se, mas limita a uma só mulher.

Não há adulteração alguma. Está claro no verso que qualquer bispo ou diácono pode se casar, desde que seja marido de uma só mulher.

“É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)”. I Timóteo, 3. 2 a 5.

Mas eles têm a desfaçatez de interpretá-lo, como se fosse uma obrigação do Bispo casar-se. Se assim fosse, todos os apóstolos seriam casados.

Não é verdade. Quem pode obrigar alguém a se casar se esse não quiser?

O Sacerdote é "outro Cristo" e como tal imita em tudo o Mestre, inclusive na dedicação total de sua vida em prol do Reino de Deus. Protestantes não conseguem entender isto, pois correm atrás de outro "deus": o deus Mammon (dinheiro).

É estranho o católico do Vaticano malhar o dinheiro e as riquezas, pois segundo o jornal O Estado de São Paulo, do dia 28 de agosto de 1985, a Igreja Católica é a maior instituição do mundo. Esse fato se contrapõe inteira e gravemente ao Evangelho do Jesus da humildade, e sobretudo revelou que a riqueza e as honras no Evangelho vêm diretamente de Satanás, pois Jesus também revelou que é quase impossível a um rico se salvar:

“Dar-te-ei todo este poder e glória desses reinos, porque me foram dados, e dou-os a quem quero”. Satanás, tentando a Jesus com riquezas materiais, em Lucas, 4.6. Jesus, é certo, repudiou as honras, o prestígio e as glórias humanas, mas o clero católica caiu da esparrela de Satanás da qual jamais poderão sair até a execução das profecias do Apocalipse, capítulo 17 e 18.

Jesus vivia da caridade, pois nada tinha:

“Joana, uma rica mulher, casada com Cuza, procurador de Herodes, usava seu dinheiro assistindo a Jesus e seus apóstolos na propagação da boa nova”.    A pobreza de Jesus, em Lucas,  8.3. 

É difícil encontrar uma dúzia de sacerdotes preocupados somente com as coisas de Deus. Nos meus 40 anos de católico, como seminarista, com organista, como coroinha e como sacristão eu convivi com muitos e muitos sacerdotes e não encontrei nenhum santo, um “outro Cristo” como quer o autor. Os dois padres encarregados de “pastorear” o meu bairro são acusados de circularem com seus carros, sempre acompanhados de mulheres da paróquia. Gostam de promover bingos e de comparecer às casas quando são convidados para um bom churrasco.

Quando ainda era católico, ignorante do Evangelho, em meu bairro freqüentei um bingo que foi realizado no mesmo ambiente em que eram rezadas as missas, com um barzinho improvisado no qual se vendiam guloseimas, sanduíches e até cerveja. Hoje, sei que a única vez em que Jesus ficou tão irado que até de violência física se valeu, foi por causa do comércio no templo, erro esse praticado também pelas congregações evangélicas em geral.  Sendo assim, se os padres são os sucessores dos apóstolos de Jesus, teriam de evangelizar, também de casa em casa:

“...jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa e de vo-la ensinar publicamente e também de casa em casa”.  Atos dos Apóstolos, 20.20. Paulo, o santo em vida, evangelizando de casa em casa.

- Outros ainda alegam que o Celibato é causa dos casos de pedofilia que ocorreram entre os padres.

- Mais uma vez eles tropeçaram na própria armadilha: E os "pastores protestantes" ? E os estupradores protestantes? e os pedófilos protestantes ?

O autor, para desculpar-se dos erros dos clérigos satânicos usa de acusações, como se isso legitimasse as ações dos padres, cardeais e bispos escandalizadores. É alto farisaísmo tapar um erro mostrando os erros dos vizinhos, que são bem poucos em relação aos casos mundiais que escandalizaram até os católicos. No mais, se esquece de que essa comparação é desleal. Não se pode comparar um elefante com um ratinho. Não há grupo perfeito, pois até em meio aos apóstolos de Jesus havia uma fruta podre, mas quando as frutas podres passam a ser muitas e muitas, tomando toda a cesta, exatamente em meio aos que se dizem os únicos herdeiros de Jesus, e que a Verdade só está no catolicismo, a coisa fica bem preta e bastante complicada.

- Leia mais sobre Pedofilia Protestante.

20. Em 1090 a invenção do rosário;

- Não sei onde os protestantes agora resolveram questionar as orações!  Será que eles não rezam (= oram ) ?

  O Rosário é um conjunto de orações: Credo ( = símbolo dos apóstolos); Pai-nosso (bíblico); Ave-Maria (bíblia + oração da Igreja)...

Os protestantes criticam o Rosário, dizendo que são "vãs repetições"(Mt 6,7).

Vamos colocar aqui o preceito original que proíbe a repetição constante da mesma oração:

“E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais”. Mateus, 6.7.

Se a reza da 150 ave-marias e os 15 Pai Nosso do rosário, numa reza sem interrupção, não for repetições...

Ora, se a proibição de Jesus contra as rezas repetitivas não se refere ao terço, eu não nasci neste mundo. Uma vez, curioso, escrevi todas as palavras do terço e vi que preencheram quatro páginas inteiras do tipo A4, ou seja, das grandes. Se isso não é muito falar, não sei o que é. Imagine isso multiplicado por três, no caso do rosário. Sabendo do futuro, a quem Jesus destinou essa advertência?                  

Acabei por colocar esse curioso arquivo no meu site www.segundoasescrituras.com.

- Respondemos-lhes com a oração que o próprio Jesus fez: "e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras."(Mt 26,44). Será que Jesus fez "vãs repetições" ?

Ora, até eu, se estivesse no lugar de Jesus, sabendo das terríveis torturas que me aguardariam no dia seguinte, e sabendo que meu Pai no Céu poderia, se quisesse, me livrar delas, eu gritaria, não só três vezes, ma vezes: “Meu Pai, Meu Pai, livra-me desse cálice de sofrimento!!!”.

- Ainda alegam que a oração só pode ser espontânea, não pode ser repetitiva.

Total ignorância bíblica. Os apóstolos rezavam (cantavam) os salmos junto com Jesus: Mt 26,30; Mc 14,26. O Apóstolo Paulo recomenda: Ef 5,19; Cl 3,16 e o próprio Jesus rezou o Salmo-21 na Cruz: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes"-Sl 21,2(Mt 27,46; Mc 15,34).

“E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras”. Mateus, 26.30.

“falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais”. Efésio, 5.19.

Mais astúcias do autor e dos autores da apologéticas católicas propagarem que cânticos em louvor ao Senhor, com estribilhos ou não, são vãs repetições, ou mesmo que Jesus, em imensa agonia, repetindo um Salmo ingressou nas vãs repetições.

“Adiantou-se alguns passos, prostrou-se ao chão com a face sobre a terra e orava para que, se fosse possível, passasse aquela hora”.    Pesadelo do homem Jesus, em Marcos,  14.35.

“Aba!”   “Ó Pai!”,  suplicava-lhe ele.  “Tudo te é possível;  afasta de mim este cálice!”.

Sobretudo, não dá para usar esses preceitos para tentar legitimar a altamente repetitiva e exagerada reza do terço, e ainda agravada pelo fato de o maior número de orações não se destinam ao Senhor, mas à mãe de Jesus, também a mulher legítima de José, com o qual viveu mais de doze anos, e com o qual bem pôde ter tido filhos, o que não é possível se saber com precisão, segundo o Evangelho, apesar da teimosia do clero em afirmar os filhos de Maria eram primos. No mais, não há um só católico ou católica, nem mesmo padre, bispo, cardeal ou papa no mundo que consiga rezar um terço inteiro aprofundado no sentido das palavras, meditando sobre elas como requer a oração, pois já rezei muitos e muitos terços e freqüentemente, por mais que me esforçasse no conteúdo da reza, notava que as palavras voltavam a ser pronunciadas automaticamente.

-21. Em 1184 instituição da Santa Inquisição –

A terrível instituição da pavorosa Inquisição é mais um adendo à Palavra Escrita do Senhor, essa sim, ingressa de ponta cabeça, e bem veloz, na maldição do Apocalipse, 22.19.

O Nome não é Santa Inquisição, mas a Inquisição Pessoal de Satanás.

- Procedimento de toda a sociedade medieval. Houve também a inquisição protestante e o massacre calvinista e até hoje ainda vemos casos como este: “ assim que os protestantes ficaram sabendo que eu retornei para o Catolicismo, muitos me procuraram e começaram a me ameaçar, fui até agredido fisicamente e hoje sou ameaçado de morte.”( Albertove, Ex- Pastor da Assembléia de Deus). Veja o testemunho completo no site:  www.recados.aarao.nom.br 

Ninguém duvida que a evasão dos membros das congregações evangélicas para a doutrina católica são casos raros, mas o contrário é evidente, pois os 44 milhões de evangélicos no Brasil provam isso.

Na década de 40, os evangélicos eram tão poucos, pois falava-se em apenas poucos milhares por todo o Brasil, mas em 1970 O IBGE já havia constatado uma população evangélica de 4,8 milhões. Em 1980 o número cresceu para quase 8 milhões. Em 1991 o número subiu para 13  milhões. Em 2000, o IBGE constatou a existência de 26 milhões de evangélicos. No início de 2003, o número de evangélicos subiu para 30 milhões. Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas e divulgadas antes da visita recente do Papa Bento 16 ao Brasil, mostra que os evangélicos em 2007 já representavam 23% da população, ou seja, quase 44 milhões. Em 2008, esse número dever ter aumentado.

Quanto à inserção do autor tentando abrandar a monstruosa tragédia que foi a Inquisição Católica: Procedimento de toda a sociedade medieval, devemos nos lembrar do seguinte: O Evangelho não nos mostra que devemos orientar nossa vida espiritual pelos homens das autoridades políticas, ao contrário, Jesus separou o cristianismo do Estado ao afirmar: “Dêem a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”, então é conversa fiada do autor afirmar um besteirol desses, mesmo porque não foram os homens da política do Estado que inventaram as pavorosas fogueiras humanas, e as terríveis Cruzadas, mas os “herdeiros de Jesus”.

No mais, devemos nos lembrar que os papas reis deuses da Igreja se tornaram a cabeça da sociedade medieval por longo tempo, no mínimo, por prestígio e pelo medo dos reis tremiam com as terríveis ameaças da excomunhão papal, e que os papas eram os chefes supremos do “Santo Ofício”, e que os torturadores católicos eram os frades dominicanos, e que o sistema de torturas tinha até manual oficial, bolado pelo frade dominicano Bernardo Guy, e que havia papas que se gabavam de ter aceso pessoalmente, o fogo em dezenas das fogueiras que literalmente assaram pessoas vivas, como no caso do “santo” Papa Pio V.

Se os papas não tivessem sido, na Idade Média, amplamente poderosos, não teriam conseguido levar avante a execução dos “hereges”, a convocação das oito Cruzadas nas trilhas das mortes, sendo que uma delas durou 20 anos; não teria poder para decretar e cumprir as centenas de milhares de mortes a todos os grupos que se opunham “Igreja de Jesus”, tal como os cátaros (dizimados) os huguenotes, os ciganos, dos mouros, dos homossexuais, dos “bruxos”, dos judeus e muitos outros grupos descritos nos livros abaixo colocados.

O massacre de São Bartolomeu ou a Noite de São Bartolomeu ficou conhecido como "a mais horrível entre as ações diabólicas de todos os séculos". Com a concordância do Papa Gregório XIII, o rei da França, Carlos IX, eliminou em poucos dias milhares de huguenotes. A matança iniciou-se na noite de 24.08.1572, em Paris, e se estendeu a todas as cidades onde se encontravam protestantes. Segundo o Livro "O Grande Conflito", foram martirizados cerca de setenta mil nesse massacre.  

Com o devido Nihil Obstat do Papa Gregório XIII aliado ao rei da França Carlos IX, à traição foram trucidados milhares de protestantes, chamados de huguenotes, na chamada Noite de São Bartolomeu, a 24 de agosto de 1572.

Segundo o livro "O Grande Conflito", "Quando a notícia do massacre chegou a Roma, a alegria do clero não teve limites. O cardeal de Lorena recompensou o mensageiro com mil coroas; o canhão de Santo Ângelo reboou em alegre salva; os sinos dobraram em todos os campanários; e o Papa Gregório XIII, acompanhado dos cardeais e outros dignitários eclesiásticos, foi, em longa procissão, à igreja de S.Luís, onde o cardeal de Lorena cantou o Te Deum. Um sacerdote falou "daquele dia tão cheio de felicidade e regozijo, em que o santíssimo padre recebeu a notícia e foi em aparato solene dar graças a Deus e a S.Luís". Jeovah Mendes, pesquisador e historiador: “Os piores assassinos da História”, página 238. um

Por ordem do Papa Gregório XIII, para comemorar o massacre, foi cunhada uma moeda, onde se via a figura de um anjo com a espada numa mão e, na outra, uma cruz, diante de um grupo de horrorizados huguenotes. Nessa moeda comemorativa lia-se a seguinte inscrição: "UGONOTTORUM STANGES, 1572" ("a matança dos huguenotes, 1572"). A cabeça de Coligny foi remetida ao "sumo pontífice" Gregório XIII (Maurício Lachatre, História dos Papas, vol. IV, pg. 68)".O Massacre Dos Albigenses.

Também o ódio secular aos judeus não partiu do Estado, mas do alto clero, cujo ódio se espalhou pelo mundo e em muitos países as carnificinas, o ódio e a perseguição aos judeus se prolongaram por séculos. Pra se ter uma idéia do ódio inconcebível aos judeus, herdado do clero que os acusava de terem “assassinado Jesus”, como se os filhos tivessem culpa no crime dos pais, quando o rei Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra, resolveu aventurar-se junto aos baderneiros Cruzados, na Terceira Cruzada, seu irmão, o príncipe João, mandou executar quase 500 mil judeus em toda a Grã Bretanha.

O ódio clerical aos judeus teve sua continuação até os meados do século passado, quando, ao assumir o papado, o primeiro ato do Papa Pio XII, o mesmo que “colocou o velho corpo de Maria no Céu de Deus”, foi o decretar, sumariamente, a exclusão e a expulsão de todos os alunos filhos de judeus de todos os colégios e Universidades ligados ao Vaticano, o que de fato foi feito, inclusive com a perda do ano letivo dos alunos.  E pensar que o maior “santificador” do mundo, o Papa João Paulo II fez tudo o que pôde para elevar esse papa altamente racista como mais um santo católico, e que o Papa Bento XV, repetindo a dose tomou para si esse desafio agora, em 2008..

O clero católico nega que o Papa Pio XII tenha feito surdos os seus ouvidos às preces dos judeus para que ele pelo menos se manifestasse oficialmente contra as matanças judias por Hitler, mas um papa que expulsa alunos judeus dos colégios, já prova o seu ódio secular clerical aos judeus de Deus.

“Pai, perdoai-os porque não sabem o que fazem”. O Evangelho de Lucas, 23.34, demonstrando perdão irrestrito de Jesus aos judeus, preceito seguido exatamente ao contrário pelo clero católico de muitos e séculos, mas também por Martinho Lutero, que na verdade, como frade de muitos anos, ainda não havia se desligado por inteiro da tradição católica, pois, tal como alguns papas, chamava os nossos irmãos judeus de “cães vadios”, ou seja: vira-latas.

Segundo os livros abaixo, no dia 15 de julho de 1099, cerca de 600 mil soldados cruzados católicos, com violência além dos limites, tomaram a bela cidade de Jerusalém, até então dominada pelos muçulmanos, mataram a milhares deles e, convictos de que estavam "vingando a morte de Cristo", numa impiedade sem fronteiras aprisionaram 969 judeus dentro de uma sinagoga, atearam fogo ao templo e, enquanto esses eram queimados vivos em lancinantes brados de desespero, os cruzados marchando ao redor, cantavam  alegremente: "Cristo, nós te adoramos". Georges Bourdoukan. 

Vamos aqui mostrar que após serem colocados sob o teto dos reis, a partir de Constantino, e depois de se tornarem reis e imperadores por mil anos, os chefes do clero católico mantiveram um constante ódio pelos judeus e, ao darem esse exemplo, pois “falavam por Deus”, através de seus “Sumos Pontífices Infalíveis”, foram os principais responsáveis pela forte e predatória rejeição aos judeus que se espalhou pelo mundo, por muitos e muitos séculos, como já disse. Por isso, os filhos de Davi (os “assassinos de Jesus”, como se o clero católico daquelas épocas se preocupasse de fato com o Jesus do perdão), foram espezinhados, maltratados, enxotados, humilhados e muitos deles foram mortos por todo o mundo. 

Durante um período da História, a Polônia foi um local de refúgio para os judeus fugidos das famigeradas Cruzadas católicas. Foi um refúgio das pestes e dos constantes massacres.  No ano de 1648, quando os ortodoxos orientais da Ucrânia invadiram e devastaram a Polônia, os judeus foram escolhidos para as crueldades mais especiais. Nesta época, houve na Polônia uma das mais sangrentas décadas da história judaica, pois várias centenas de judeus foram assassinados, e mais de 700 comunidades judaicas foram destruídas. Os judeus refugiados fugiram desesperados para outros países europeus.

Tal ódio semita do clero contra os filhos de Abraão foi seguido, também, e de modo terrível por Hitler. O próprio Adolf Hitler deve ter se espelhado no anti-semitismo católico quando perseguiu e assassinou milhões de filhos de Deus:

"Acredito hoje que estou agindo de acordo com o Criador Todo-Poderoso. Ao repelir os Judeus estou lutando pelo trabalho do Senhor.   Adolph Hitler, Discurso, Reichstag, 1936.

“Os cristãos não devem judaizar e descansar no sábado, mas, sim, devem trabalhar neste dia; devem honrar o dia do Senhor e descansar, se for possível, como cristãos. Se, entretanto, forem encontrados judaizando, sejam excomungados por Cristo”. - Hefele, History of the Councils of the Church, vol. II, livro 6, sec. 93, pág. 318, que exibe os seculares ódios do clero aos judeus.

A acusação de futuros protestantes que viriam, também, a usar dessa artimanha de Satanás que foi a Inquisição é muito pouco para justificar os seis séculos inteiros da podridão católica, de seus desmandos, e das terríveis penas impostas, principalmente aos da Bíblia, somente a Bíblia. Segundo os historiadores que li (nome dos livros abaixo) nem Satanás, nem seus anjos poderiam inventar torturas maiores sem matar, ensinadas pelo frade dominicano Bernardo Guy no manual que escreveu, com o devido Nihil Obstat  dos cardeais da Igreja, pois a morte teria de se dar nas fogueiras de Satanás.

  Os antigos avós contavam um conto singelo, mas bastante curioso.  Uma mulher pobre do sertão fez como mistura do jantar os dois últimos ovos. Cozinhou um para ela e outro para seu marido que logo chegaria. Depois de comer o seu, cortou uma pequena fatia do ovo reservado para o marido achando que ele não se importaria.  Logo depois, ao longo do tempo repetiu isso por várias vezes até que, vendo que só sobrara em tequinho do ovo, acabou por comer todo o restante, pois pensou que seu marido não gostaria de comer aquele minúsculo pedaço que havia sobrado. Aquela mulher não teria comido comido aquele ovo inteiro de uma só vez, mas viu com naturalidade comer “apenas um pedacinho”.

  Esse conto vem bem ao caso, pois é justamente assim que age o demônio. Satanás é extremamente ardiloso porque vai induzindo os povos a erro, devagar, por etapas, não importa o tempo, fazendo com que o homem passe a ver apenas como natural modernismo procedimentos delituosos, exemplos torpes e as ousadias sensuais exibidas nas novelas, nos filmes e nos carnavais, e se acostume a elas em cada uma das fases planejadas e executadas por ele.  Satanás, o invisível anjo de luz, com sutileza, trabalha no intuito de destruir, progressivamente, o sentimento pudico coletivo, para que, de preferência, o mundo se transforme numa moderna Sodoma.  O veneno contra o pudor e a moral vai sendo pouco a pouco instilado não só por meio da TV, mas de toda a mídia.

“Ai da Terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, porque sabe que lhe resta pouco tempo!”     Revelações do Espírito Santo de Deus, no Apocalipse, 12.12.

Assim também Satanás agiu na corrupção dos líderes cristãos: devagar, mas progressivamente.  Por isso, a terrível, atroz e pavorosa Inquisição não foi criada de imediato, contendo todos os atributos demoníacos que lhe seriam acrescentados nos séculos seguintes, de papas a papas, de concílios a concílios, pois como sempre age, como no exemplo do ovo, Satanás nunca coloca todo o mal na cabeça do homem de uma só vez, pois é normal que ele não aceite, por isso mesmo Satanás age ardilosa e astuciosamente de modo que o homem vá aceitando se corromper lenta, mas gradativamente até ao grau máximo da impiedade, quando então, tal como marionete, estará totalmente à mercê do Grande Adversário de Jesus, o qual não conseguiu vencer, mas prometeu e o Evangelho profetizou que ele, Satanás, venceria os santos como de fato os venceu.  

Os fatos abaixo que se sucedem, eu os li nos livros de vários escritores e historiadores cujos nomes e títulos estão ao final colocados:

Já com as mentes sendo dominadas por Satanás, os papas iniciaram as perseguições aos “hereges” que eram aqueles que acusavam os papas de desviarem-se da Igreja de Jesus. Na verdade, os graus de impiedade e de satanismo do clero foram sendo acrescentados como os andares de um edifício em construção: um a um. Um de cada vez, mas progressivamente. 

Tudo começou com o Papa Alexandre III que convocou o Terceiro Concílio de Latrão, em 1179, no qual ficou decidido que teria de haver perseguições permanentes aos “hereges”, inimigos da Igreja. Qualquer católico, então, era obrigado a servir ao clero como espia, de prestar informações sobre qualquer fato ou suspeita de heresia, até de simples palavras dos que ousassem se colocar contra a Igreja e seus desmandos, ali já corrompida por Satanás. 

Em 1184, o Papa Lúcio II inspirado pelos escritos antigos de Santo Agostinho nos quais esse afirmava que se Jesus deu a Pedro o poder de ligar e de desligar as coisas do Céu na Terra, por herança os sucessores de Pedro poderiam pronunciar sentenças doutrinárias e tomar decisões disciplinares na Igreja, esse papa instituiu o Concílio de Verona. O Papa Lúcio III, aliado ao imperador Frederico Barba Ruiva traçaram diretrizes concordantes para investigar e condenar os “hereges” identificados e estabeleceram as bases da Inquisição que seria oficializada futuramente. 

Por um documento denominado Decretais de Lúcio III, esse papa criou uma espécie de agentes da SS nazista, ou pior, de cunho internacional no combate a “heresias”. Nesse ponto, as penas previstas não se relegavam à temida excomunhão aos “inimigos da Igreja” mas também à morte. Inserido nas decisões do Concílio de Verona, o Papa Lúcio II ordenou a todos os clérigos e católicos a procurarem, em nome dele, todos os suspeitos de “heresia” que acabavam sendo banidos, tendo suas casas demolidas, seus bens confiscados e a perda total de todos os seus direitos civis, o que ocasionava a miséria aos familiares.

Depois disso, em 1215, o Papa Inocêncio III convocou o quarto Concílio de Latrão no qual prescreveu que os condenados por heresia tinham de ser entregues às autoridades seculares para serem castigados, podendo usar de torturas e mortes, tendo os acusados desonrados e todos os seus bens confiscados a favor da Igreja e do Estado. 

O Papa Gregório IX, o mesmo do Concílio de Toulose, deu nome para as perseguições aos “hereges” para: “Inquisição de Inquisitio hæreticæ pravitatis”.

A seguir, pelos séculos, a cada papa a impiedade aumentava. Já não se supliciavam apenas católicos desertores, mas também bruxos” bruxas”, homossexuais, ciganos, qualquer inimigo do clero ou de clérigos e outros miseráveis. 

Na reforma da Cúria realizada por Pio X em 1908, O “Tribunal do Santo Ofício” teve seu nome mudado para um termo menos agressivo: “Congregação do Santo Ofício” e, em 1965, após a reforma de Paulo VI, foi mudado para um nome mais ligth ainda: “Congregação para a Doutrina da Fé”, mesmo sem ter mais o poder de torturar e de matar, ainda conservam resquícios da secular arrogância, continuando a torturar os padres jovens com o tal celibato obrigatório.  Mais tarde, em 1981, a Congregação para a Doutrina da Fé” passou a ser gerenciada pelo cardeal Hatzinger até se tornar, também, papa.  

Mas foi o Papa Inocêncio III o terror dos cristãos do sul da França.

Os Inquisidores e os agentes da Inquisição, tal como os da “Santa Irmandade” eram muito bem pagos. Nos “julgamentos” do “Santo Ofício”, os que testemunhassem contra uma pessoa supostamente herege ficavam com uma pequena parte das propriedades, das riquezas desses, caso a vítima fosse condenada, o que normalmente acontecia A caça às Bruxas e aos “hereges” tornou-se uma atividade muito lucrativa e fazia muitas vítimas inocentes.

Normalmente as vítimas não conheciam quem os havia acusado. O processo de acusação, de julgamento e da execução era bem rápido, sem formalidade alguma como também sem direito à defesa. Os acusados eram lançados nos subsolos das frias e úmidas masmorras e torturados barbaramente até confessarem seus “pecados” contra a Igreja Católica Apostólica Romana. As mulheres, dependendo de sua aparência eram estupradas antes dos suplícios. A execução das sentenças eram realizadas em praças públicas com grande afluência de interessados e curiosos para coagir e intimidar a população, e mostrar o poder do clero católico e de outros que formavam a quadrilha de Satanás. Normalmente, as mortes eram pelo fogo, mas havia também por decapitação e enforcamento.

“...mas virá a hora em que quando vos matarem, julgarão estar prestando culto a Deus”.  O Evangelho de João, 16.2. 

Até um historiador da própria Igreja Católica, o Bispo William Shaw Kerr, escreveu, a respeito dos horrores da Inquisição católica:

“A abominação mais hedionda de todas era o sistema de tortura. A narração de suas operações a sangue frio faz-nos estremecer  diante da capacidade de seres humanos em matéria de crueldade. E eram decretadas e reguladas pelos papas que afirmavam representar Cristo na terra... Cuidadosas anotações foram feitas não apenas de tudo que era confessado pelas vítimas, mas de seus protestos, gritos, lamentações, interjeições quebradas e apelos por misericórdia. A coisa mais comovente na literatura da Inquisição não é a narração de seus sofrimentos, deixada pelas vítimas, mas os frios memoranda guardados pelos oficiais dos tribunais. Ficamos chocados e estarrecidos, exatamente porque não havia a mínima intenção de chocar-nos”.

Até o santo Tomás de Aquino, considerado um doutor da Igreja, canonizado pelo Papa João XXII, em 1323, e conhecido como Doutor Angelicus e Doutor Communis mostrou que era mais servo de Satanás que de Deus, ao aprovar as torturas e mortes da Inquisição Católica:

Sem se importar com o mesmo Jesus Cristo ao qual teria de ser fiel, pelo menos no amor, tolerância e perdão até aos inimigos, o Tomás de Aquino foi um dos responsáveis pela continuação das dores e tribulações da Inquisição, pois em seus escritos revelava ódio aos de fé: “Se os malfeitores são justamente enviados ao patíbulo pelos poderes seculares, com muito mais razão deveremos não somente excomungar, como também privar da vida os hereges” (Summa Theologica, 2.2, ques. II, art. 2). ou (A Questão Social e o Catolicismo, fl.151). Meu Deus, que “santo” de Deus e doutor de religião foi esse?

No seu "Livro das Sentenças da Inquisição”, o padre dominicano Bernardo Guy, séculos 13 e 14, descreveu, em seu manual da morte, com o devido Nihil Obstat, vários métodos para obter confissões dos acusados, inclusive o enfraquecimento das forças físicas do encarcerado".

Usava-se, dentre outros, os seguintes processos de tortura: a manjedoura, para deslocar as juntas do corpo; arrancar unhas; ferro em brasa sob várias partes do corpo; rolar o corpo sobre lâminas afiadas; uso das "Botas Espanholas" para esmagar as pernas e os pés; a Virgem de Ferro: um pequeno compartimento em forma humana, aparelhado com facas, que, ao ser fechado, dilacerava o corpo da vítima; suspensão violenta do corpo, amarrado pelos pés, provocando deslocamento das juntas; chumbo derretido no ouvido e na boca; arrancar os olhos; açoites com crueldade; forçar os hereges a pular de abismos, para cima de paus pontiagudos; engolir pedaços do próprio corpo, excrementos e urina; a "roda do despedaçamento funcionou na Inglaterra, Holanda e Alemanha, e destinava-se a triturar os corpos dos hereges; o "balcão de estiramento" era usado para desmembrar o corpo das vítimas; o "esmaga cabeça" era a máquina usada para esmagar lentamente a cabeça do condenado, e outras formas de tortura.

Ao final da década de 40, quando eu tinha uns oito anos de idade e, por tradição vinda dos pais, quando víamos passar pessoas vestidos de cor escura, com uma Bíblia sob o braço, jogávamos pedras neles, como se eles fossem, mesmo, enviados de Satanás. Os evangélicos eram muito raros naquele tempo, mas hoje, segundo uma pesquisa da Revista Veja, dois terços das populações mais pobres já pertencem a algumas das congregações evangélicas. Depois dessa pesquisa, deduzi, por minha conta, que se sobrou apenas um terço, nessa terça parte estão integrados os mórmons, os ortodoxos, os budistas, os ateus e outros seguimentos religiosos com também os católicos. Entre esse grupo católico ainda teremos de separar os católicos de fato, fervorosos, daquela maioria que se diz católica, que só comparecem à igreja nos eventos especiais, tal como batismo, crismas e casamentos de parentes.

Outro dia, numa manhã de domingo, apenas como objeto de estudo a respeito das congregações ditas evangélicas -- pois muitas delas são comandadas por falsos pastores, principalmente as da TV, com raras exceções --, ao visitar um famoso templo evangélico pentecostal, também da TV, no bairro do Belém, em São Paulo, tive de passar em frente a uma tradicional igreja católica desse bairro, justamente na hora da missa. Calculando a grosso modo, verifiquei que ali não cabiam mais que duzentas pessoas, mas um terço dos bancos estava vazio, mas ao entrar na igreja evangélica surpreendi-me com todos os bancos lotados e muita gente de pé, somando mais de 5.000 pessoas. Segundo a doutrina católica estavam elas no lugar errado? Mas a culpa disso teve origem exatamente na omissão e nos erros crassos da Igreja Católica a partir de Constantino. Não fosse a extensa corrupção clerical descrita nesse arquivo não teria havido divisão alguma, e realmente a Igreja de Jesus, a de Antioquia ainda estaria servindo de santo exemplo a todos, unidos em torno de Jesus, sem mortes em fogueiras, sem papas deuses, sem igreja de bens materiais, sem Vaticano e tudo o mais.

- Quando não chegam a ser ameaçados, temos muitos outros testemunhos onde sofrem abandono, isolamento ou repressão, ficando em extrema miséria. Veja este testemunho do ex-pastor Francisco.

Que Igreja da Verdade é essa que procura acusar a outros para encobrir seus crassos erros?

- O que esses protestantes precisam aprender é que pessoas boas ou más existem em todo lugar. A veracidade da IGREJA CATÓLICA não depende das pessoas, mas da Palavra do SENHOR JESUS(Mt 16,16-19), que também constituiu Pedro o pastor das suas ovelhas (Jo 21,15-17).

Pessoas boas ou más? O autor se refere ao clero todo por seis séculos inteiros?  Nesse tempo de Satanás a Igreja não dependia das pessoas, ou seja, dos homens do clero?  Que Igreja é essa que não depende das pessoas? Acaso a Igreja do tempo dos apóstolos não dependia deles, os pastores de Deus? Pra, que, então, os homens do clero? Acaso os tessalonicenses, os coríntios, os efésios, os gálatas e os romanos não dependiam de Paulo no aprendizado do Evangelho? Referir-se à pavorosa inquisição da morte pelo fogo e às mortes executadas pelos Cruzados qualificando os satânicos autores apenas como “pessoas más” é alta demonstração de farisaísmo. “Pessoas más” existem em todo lugar, mas um papa que se julga Deus e que atribulou com toda a sorte de dores às pessoas, não pode ser, em hipótese alguma, simplesmente uma “pessoa má”.

Querer comparar os papas reis com os apóstolos de Jesus ou herdeiro da herança cristã é mais que um desatino, é uma imensa insolência!

- Não são aos pessoas que validam uma igreja, mas é JESUS QUE CREDENCIA SUA IGREJA.

Qual a Igreja de Jesus?  A da terrível Inquisição destituída de misericórdia alguma ou a dos apóstolos que se ofereceram em holocausto para a propagação da fé e por intenso e imenso amor ao Mestre? Joana D’arc, quando percebeu, finalmente, que também seria também assada viva, resolveu apelar para o recém eleito, o Papa Calixto III a favor dela, mas um bispo respondeu a ela de modo bem arrogante: “Agora é tarde”.

... .AÍ ESTÁ A DIFERENÇA !!!

Aí está, mesmo, a grande diferença!

A Igreja de Jesus, a original, a de Antioquia, a Primitiva se compõe dos remanescentes, os puros e humildes de coração, e isso independe do nome da igreja.

- Ou será que existe alguma igrejola protestante onde todos seus membros são perfeitos ?

Mais sobre Inquisição protestante

Pálida desculpa. O autor se comporta tal como um réu, em seu julgamento, tentando abrandar a sua culpa: “Senhor juiz, eu matei pessoas, mas conheço outras que também mataram”.

Os “herdeiros da Verdade de Jesus, os únicos que detém as graças e a salvação no Reino de Deus” não podem esconder seus graves erros nos erros de outros, os mesmos que foram deixados de fora do Reino de Deus, segundo o Concílio Vaticano que decidiu muito mais por Satanás que minimamente por Jesus.

-22. Em 1190 a venda de indulgências –

- A doutrina das indulgências têm fundamento bíblico em 2Sm 12,13-14.

Já no AT aparecem claras as duas dimensões do pecado: A culpa e as penas. Quando Davi arrependeu-se o seu pecado: "Pequei contra o Senhor"(2Sm 12,13), o profeta Natã lhe disse: "O Senhor perdoa o teu pecado; não morrerás"(2Sm 12,13), mas acrescenta em seguida: "Todavia, como desprezaste o Senhor com essa ação, morrerá o filho que te nasceu"(2Sm 12,14). Aí estava a pena imposta pelo Senhor, embora o seu pecado tivesse sido perdoado, quanto à culpa.

Foi promulgado a Davi o sofrimento, tal como foi promulgado a Paulo de Tarso, pois ficou cego e passou por muitos e muitos outros dissabores, mas tudo isso ainda em vida, e não depois da morte deles

      Quanto ao “bom ladrão”, é preciso dizer que Jesus é a única fonte de todo bem: Tanto para apagar a culpa como as penas do pecado. Por isso ele concedeu ao “bom ladrão” os dois benefícios.  Não sou eu que vou limitar a misericórdia de Jesus...

O ladrão, diferente de Davi, pouco tempo teve para viver o arrependimento, mas que atroz sofrimento já não estava passando? Por certo pagou todas as suas culpas ao reconhecer a divindade de Jesus e ao passar por aquele terrível sofrimento da crucifixão. Ainda vivo, já em delírio, quebraram as pernas dele a pancadas para que perdesse totalmente o apoio e morresse rapidamente, por asfixia. Imagine as dores! O sofrimento dele deu-se ainda em vida:

“Em verdade, ainda que ausente em pessoa, já sentenciei, com se estivesse presente, que o autor de tal infâmia, seja, em Nome do Senhor Jesus, seja esse homem entregue a Satanás, para mortificação do seu corpo, a fim de que sua alma  seja salva no dia do Senhor”.   Concessões do Senhor Deus, na Primeira Carta aos Coríntios,  5.3 a 5.  Aqui o Espírito Santo de Deus atesta que o Purgatório é aqui na Terra, ainda em vida, e não depois da morte

“E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Simão Pedro, logo após ter recebido a sabedoria superior do Espírito Santo de Deus, em Atos, 2.21.

O Concílio Vaticano determinou bem diferente:  “Somente os católicos se salvarão”

Leia ainda: Nm 20,12; Nm 27,13-14; 1cor 11,31-32; Nada aqui que legitime as alegações do autor.                                   - Para saber mais, Click Aqui.

  -23. Em 1200 o pão da comunhão foi substituído pela hóstia.

A quebra gratuita de um procedimento pedido por Jesus a todos os que o amam. Jesus distribuiu pedaços de pão e goles de vinho e não finas rodelinhas de trigo sem vinho.

- Pão existe é nas “ceias” protestantes..

Por que o parêntesis? Acaso Jesus citou o nome de uma só igreja que poderia representar o seu sacrifício distribuindo pão e vinho?  Acaso os apóstolos de Jesus eram católicos ou pertenciam a alguma igreja de nome? Não vi isso no Evangelho.

- No Santo Sacrifício da Missa, após a consagração, a Hóstia é Jesus, e Jesus sendo Deus, deve ser adorado!

Desde que Jesus instituiu a Eucaristia na última 5ª feira, véspera de sua Paixão, foi assim: “Isto é o meu Corpo”(Mc 14,22; Lc 22,19).

- As vezes acusam os católicos de sacrificar o Cristo em cada Santa Missa.

Nada mais sem sentido. Na Santa Missa não se repete sacrifício algum: Ela é o mesmo e único Sacrifício de Cristo tornado presente. Assim como na quinta-feira - véspera da Paixão e Morte do Senhor - Ele "antecipou" o Sacrifício do Calvário, dando aos apóstolos o "Sangue da Nova Aliança"(Mt 26,28), assim o mesmo é perpetuado através dos tempos em cada Santa Missa.

- Não raro ainda tentam justificar suas velhas heresias, citando novos hereges(padres que apostataram). Pode ?

Os argumentos dos autos são tão fracos e inconsistentes que é inútil tentar responder.

-24. Em 1215 criou-se a confissão.

A confissão, necessariamente ligada ao tal Purgatório, é mais um adendo católico inventado como se pertencesse à Palavra Escrita do Senhor, que ingressa na maldição do Apocalipse, 22.19.

Se a confissão foi instituída pelo clero católico no século 13, e se, segundo a doutrina católica não há como ter os pecados perdoados sem a intermediação de um clérigo, então TODOS OS QUE MORRERAM antes disso, ou seja,após Jesus, não alcançaram o Reino de Deus, pois não haviam se confessado.

- Desde o AT é prefigurado o sacramento da confissão( Nm 5,7; Eclo 4,31; Ne 9,2-6) e Jesus o instituiu:   Ver

No mais, no Evangelho, também no Antigo Testamento, nem nos versículos acima, apontados pelo autor, não vemos um só exemplo de um ser humano buscar o perdão do Senhor Deus ajoelhando-se perante outro homem, para que esse servisse como veículo de perdão celeste.

"Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos"(Jo 20,23). Também Mt 3,6.

Nada disso. Jesus não estava legitimando a confissão no confessionário, pois tal invenção inexiste na Bíblia por inteiro. Quando Jesus curava, dizia: “Levanta-te e anda. Teus pecados estão perdoados”. Isso está por todo o Evangelho.  Sobretudo, a Palavra Escrita já provou, acima colocado, que o Senhor perdoa para sempre e completamente todos os pecados do verdadeiro arrependido, evidentemente sem a intermediação de um clérigo, pois isso absolutamente de nada vale.

“Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem, estão perdoados os teus pecados. E os escribas e fariseus arrazoavam, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: Que arrazoais em vosso coração?  Qual é mais fácil, dizer: Estão perdoados os teus pecados ou: Levanta-te e anda? Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados -- disse ao paralítico: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para casa”. Jesus, em Lucas, 5. 20 ao 24.

- Para ter os pecados perdoados, todos devem se confessar ao sacerdote, até os bispos e o Papa.

Sim, devem confessar os pecados a um homem apenas os católicos que não lêem a Bíblia, pois, se lessem e meditassem, rejeitariam mais esse adendo católico no qual o perdão do Senhor tem de passar, necessariamente, pela intermediação de um homem, de um pecador como eles.

- Fica a pergunta: Como os apóstolos poderão cumprir a ordem de Jesus de PERDOAR ou RETER os pecados de alguém, se ninguém lhes confessa esses pecados?

Curar ou não curar não é perdoar pecados no confessionário, mas conceder uma graça, um prodígio ou negá-los a alguém que não merecia ou não merece. Jesus deu em exemplo disso quando enviou seus evangelizadores às cidades e povoados:

Ao entrardes na casa, saudai-a; se, com efeito, a casa for digna, venha sobre ela a vossa paz; se, porém, não o for, torne para vós outros a vossa paz. Se alguém não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, ao sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés. O conceder e não conceder de Jesus, em Mateus, 10.12.

“Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas”. Jesus, em Mateus, 6.6. Se alguém não merece as graças de Deus, não o abençoe.

Não existe no Evangelho um só exemplo de um apóstolo confessando alguém e lhe perdoando os pecados, e nem poderia existir, pois essa fantasia foi criada pelos papas deuses católicos.

“Também, de nenhum modo me lembrarei de seus pecados, para sempre”.  Hebreus, 10.17, que revelam que revelam a bondade de Deus.

“Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.  I João, 1.9. Confessar-se, sim, ao Senhor, pois no Evangelho não há alusões alguma de o arrependido se confessar a um diácono ou a um bispo, características sacerdotais da época.

“Mas se o ímpio fizer penitência de todos os pecados que cometeu, se passar a guardar todos os meus preceitos e proceder com eqüidade e justiça, certamente viverá e não me lembrarei mais de nenhuma das iniqüidades que praticou”. Senhor Deus, em Ezequiel, 18.21, nos mostrando que as penitências têm que acontecer aqui na Terra e não num lugar fantasioso, criado pelos homens do catecismo.

“Eis que ficaste são. Já não peques mais para não te acontecer coisa pior”. Advertência de Jesus, em João, 5.14. Se Jesus afirmou que o pecador acabara de ficar são, não haveria como Deus aplicar-lhe, depois, um castigo como complemento ao perdão. Jesus o havia sarado dos pecados e, dali pra frente, só dependia do homem curado a própria salvação, sem passagem alguma pelo fantasioso Purgatório da doutrina católica.

-25. Em 1215 o dogma da transubstanciação.

- A Igreja não “cria” dogmas. Depois de estudar em profundidade e ouvir o Espírito Santo a Igreja proclama doutrinas, como verdades definitivas, às quais chamamos de “dogma”.

Ouvir o Espírito Santo de Deus? Quem? Onde? Quando? Como? Como os papas se julgavam Deus não precisariam ter consultado o Espírito de Deus para criar seus famigerados “dogmas”.

Não, realmente a Igreja não cria dogmas, ela os inventou sob a gerência de Satanás, aliados aos papas deuses para que se concretizassem as profecias do Apocalipse nas quais Está Escrito que ele, Satanás venceria os santos, como de fato os venceu, pois fez da Igreja Santa de Jesus um delicioso palco para ele, Satanás, no qual fez de marionetes os seus servos, os clérigos, levando-as até a usurpar o Santo Nome de Deus, proclamando-se também Deus.

“O dragão irou-se com a mulher (a Igreja de Deus) e foi fazer guerra aos outros seus filhos que guardam os Mandamentos de Deus e retêm o testemunho de Cristo”. Apocalipse 12.17.

Nas profecias do Apocalipse está claro que Satanás venceria os santos, em sua maioria:

Foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e vencê-los. Apocalipse, 13.7.

Quanto a criar na hóstia a carne de Jesus, lembro-me de que os papas se julgavam Deus e de outro que até podia criar quantos cristos quisesse:

“Não somos simples mortais. Ocupamos na terra o lugar de Deus, estamos acima dos anjos e somos superiores a Maria, mãe de Deus, porque ela deu a luz a um Cristo somente, mas nós, podemos fazer quantos Cristos quisermos”. Afirmações do Papa Pio IX. Fonte: Gazeta da Alemanha número 21 do ano de 1870.

Transubstanciação significa a mudança de substância. É o que ocorre com o pão e o vinho que se convertem no Corpo e no Sangue de Jesus, pelas palavras do sacerdote na consagração, onde opera “in persona Christi” (na pessoa de Cristo).

- Está fartamente fundamentada nas Escrituras e nos escritos dos primeiros cristãos.

Bíblia: Mc 14,22; Lc 22,19; 1Cor 11,24; Mt 26,28; Mc 14,24; Lc 22,20; 1Cor 11,25...

Todos os versos apontados pelo autor dizem respeito às palavras de Jesus: “Comei, isto é o meu corpo”, mas vamos ao preceito completo em I Coríntios, capítulo 11, a partir do verso 20, que é bastante esclarecedor:

“Quando, pois, vos reunis no mesmo lugar, não é a ceia do Senhor que comeis. Porque, ao comerdes, cada um toma, antecipadamente, a sua própria ceia; e há quem tenha fome, ao passo que há também quem se embriague. Não tendes, porventura, casas onde comer e beber? Ou menosprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto, certamente, não vos louvo. Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice”.

Segundo os preceitos acima, a Igreja Primitiva não se ligava no corpo físico de Jesus ou em seu sangue, pois alguns tinham fome e almoçavam o pão da “Eucaristia” e outros se embriagavam com muito vinho, por isso foram severa e fortemente advertidos por Paulo, que também, como Jesus, não se importou que caíssem partículas de pão pelo chão ou gotas de vinho.

Quanto a isso, pela tese da Eucaristia, está escrito no Missal católico, ordenanças do homem:

"Se um padre sentir-se mal durante a celebração da Missa e vomitar a hóstia, deve engolir de volta o que pôr para fora".

Tradição: "[Cristo] declarou o cálice, uma parte de criação, por ser seu próprio Sangue, pelo qual faz nosso sangue fluir; e o pão, uma parte de criação, ele estabeleceu como seu próprio Corpo, pelo qual Ele completa nossos corpos." (Santo Irineu de Lião, Contra Heresias, 180 d.C.). Leia mais Citações Patristicas.

-26. Em 1220 a adoração da hóstia.

A adoração da hóstia constitui idolatria a uma rodela de trigo, já que Jesus afirmou que nem a sua carne para nada vale e que suas palavras sobre o comer da sua carne e beber do sangue são espírito e vida. O Evangelho de João, 6.63.

Lembro-me de quando comungava no seminário era absolutamente proibido que se tocasse com as mãos na hóstia, mas, depois, o clero resolveu que o católico deve usar a mão, segurando a hóstia.

Da mesma forma era proibido às mulheres subirem até as proximidades do altar, e era absoluta e totalmente vedado às mulheres distribuírem a chamada Eucaristia, mas hoje essas proibições caíram no vazio. Durma-se com a doutrina católica.

Da mesma forma, era vedado às mulheres nos corais da Capela Sistina, mas como havia a necessidade das vozes de soprano e contralto, o Vaticano utilizava jovens com bela voz, castrados pelos pais católicos para que não perdessem a excelência de suas vozes juvenis.

Principalmente nos séculos 17 e 18, para que os meninos de bela voz não a perdessem quando adolescentes, muitas famílias, num tipo de semi-clandestinidade, os castravam nas idades dos sete aos doze anos. Na castração forçada eram usadas bebidas compostas de ópio como anestésico e era utilizado o leite animal para amolecer o lugar dos cortes, onde depois da cirurgia doméstica era derramada água gelada para diminuir o sangramento. O índice de mortalidade era alto: em decorrência das hemorragias e das infecções, de cada quatro crianças castradas três faleciam ou ficavam atrofiadas. Eram essas crianças que passavam a fazer parte dos corais das catedrais, substituindo as vozes de soprano e contralto nas igrejas católicas. Se o clero não aceitasse isso, essa prática teria caído no vazio.

O compositor Rossini, deixou isso bem claro ao escrever prefácio sobre a sua missa cantada: “Para 12 cantores de três sexos: homens, mulheres e castrados, seriam suficientes para uma apresentação: sendo 8 para o coro, 4 para os solistas, num total de 12 cherubins. Deus me perdoe pelas considerações. Doze são os apóstolos na célebre pintura de Leonard. Senhor apaga tu mesmo, porque eu afirmo que não haverá Judas no meu almoço, e que os meus cantarão somente no meu almoço e que os meus cantarão com amor teus hinos!”

- A Hóstia consagrada é Jesus presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade (conf. Mc 14,22; Lc 22,19; 1Cor 11,24; Mt 26,28; Mc 14,24; Lc 22,20; 1Cor 11,25...). Portanto nela adoramos a Jesus, digno de toda honra, toda glória, todo louvor, desde agora e por todos os séculos...

- Há ainda alguns que blasfemam contra a Palavra de Deus. Jesus diz: "Isto é o meu Corpo". Eles dizem que é bolacha. Esses são mais incrédulos que os satanistas, pois os estes crêem na Transubstanciação, chegando a pagar caro pelas Hóstias furtadas em nossas igrejas, para fazerem suas profanações (missas negras).

Quem ler atentamente o capítulo 6 de João, meditando cuidadosamente sobre todos os preceitos, notará que é absolutamente inviável ao católico comer da carne física de Jesus. Jesus  disse que é o pão que desceu do Céu para a salvação do homem. Será que alguém pode imaginar que Jesus falava de sua carne como salvação, ou seria da Boa Nova que veio trazer?  Sobretudo, Jesus afirmou que não falava de sua carne física, mas espiritualmente, pois até a carne dele para nada serve:

“O espírito é o que vivifica; a carne para nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e vida”.  João, 6.63.

Por sinal, essa declaração de Jesus inviabiliza também a infeliz e altamente mística teoria, em todos os sentidos, de que o velho corpo de Maria, a carne física dela, está no céu.

A teoria da transubstanciação, altamente absurda e estapafúrdia, não vem dos apóstolos, da Igreja de Antioquia, da Igreja da Verdade, mas vem das épocas dos papas reis que tantas desgraças espirituais e físicas trouxeram ao mundo.

Eu sou o pão vivo que desceu do Céu, para que todo aquele que comer, não pereça”. João, 6.51. Acaso Jesus aqui fala de carne física ou da santificação e vivência dos preceitos que veio implantar?

Não precisamos ser canibais para que Jesus tome o nosso corpo:

“Se alguém me ama, e guarda a minha palavra, meu Pai o amará e nós viremos a ele, e  nele faremos a nossa morada”.    Comprometimento  de  Jesus,  em  João, 14.23.

“Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus Cristo, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos, vivificará, também, o vosso corpo mortal, por meio de seu Espírito Santo, que em vós habita”. Romanos, 8.11.

“Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”. I Coríntios, 3.16.

“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo”.  I Coríntios, 6.19.

Pra que, então, comer a hóstia para que Jesus nos habite? Puro misticismo católico!

O clero se apega muito nas palavras “Partir o Pão”, como se no Evangelho isso se aplicasse como sendo a atual representação da Eucaristia católica, tal como Está Escrito em I Coríntios, 11, do verso 20 ao 34, mas não é bem assim, pois os atos diários dos apóstolos nos mostram que Partir o Pão na época, significava a divisão de todos os bens de todos a todos os que necessitassem, a verdadeira comunhão cristã:

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos.Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração”.  Atos dos Apóstolos, 2.42 e seguintes.

Quanto a essa latente caridade da divisão, do partir do pão entre todos, no verso abaixo, muitos escritores católicos se apropriaram dele para uma tentativa de legitimar o domingo de descanso que não existe no Evangelho. Alguns autores, mais que fariseus, suprimiram as duas palavras “em casa”, para parecer o relato de uma missa dominical e as ofertas.

“Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for. E, quando tiver chegado, enviarei, com cartas, para levarem as vossas dádivas a Jerusalém, aqueles que aprovardes”. Primeira Carta aos Coríntios, 16.2.

-27. Em 1229 a proibição da leitura da Bíblia pelos leigos;

Terrível adendo à Palavra Escrita do Senhor, que ingressa na maldição do Apocalipse, 22.19, segundo o Concílio de Tolouse.

- O que houve foi não foi proibição de leitura, mas o Concílio de Tolosa  (França)  proibiu traduções da Bíblia para o vernáculo para evitar  erros, proibição retirada pelo Concílio da Tarragona (Espanha) em 1233).

Nada disso, o autor falta com a Verdade. No século 13, pelo Concílio de Tolouse (1229), que o clero católico de hoje tenta esconder, mas não pode, pois a História nos mostra que foi votado por um conselho de bispos e de cardeais na gestão do Papa Gregório IX, um dos criadores da atroz Inquisição. Vejamos alguns trechos do que ficou decidido:

"Proibimos os leigos de possuírem o Velho e o Novo Testamento (...) Proibimos ainda mais severamente que estes livros sejam possuídos no vernáculo popular. As casas, os mais humildes lugares de esconderijo, e mesmo os retiros subterrâneos de homens condenados por possuírem as Escrituras devem ser inteiramente destruídos. Tais homens devem ser perseguidos e caçados nas florestas e cavernas, e qualquer que os abrigar será severamente punido”.(Concílio de Tolouse, França. Na gestão do Papa Gregório IX,1229, Canons 14:2).

Esses decretos foram seguidos durante quase 500 anos com inenarráveis castigos aos mártires de Jesus, quando o sangue deles e de outros correu como água. Fontes: L. Gaussen, Le Canon dês Sanites Ecritures, parte 2, livro 2, cap. 7.

Os clérigos católicos desmentem que a Igreja tenha tentado esconder a Bíblia do povo, mas apenas um dos exemplos nos mostra que o Papa Júlio III, século 16, preocupado com  a  dissidência católica e com o conseqüente aumento do protestantismo -- apesar da atroz Inquisição criada para barrar isso --, convocou três bispos de confiança e lhes confiou a particular missão de estudarem o problema e apresentarem soluções viáveis.   Depois de algum tempo, os bispos levaram a Julio III um documento intitulado "Direções concernentes aos métodos adequados a fortificar a Igreja de Roma”.

Essas conclusões dos bispos estão ainda arquivados na Biblioteca Imperial de Paris, Fólio B, número 1088, vol. 2, páginas 641 a 650.  A parte final dessas conclusões reza o seguinte:

Finalmente (de todos os conselhos que bem nos pareceu dar a Vossa Santidade, deixamos para o fim o mais necessário), nisto Vossa Santidade deve pôr toda a atenção e cuidado de permitir o menos que se que possível a leitura do Evangelho, especialmente na língua vulgar, em todos os países sob vossa jurisdição. O pouco dele que se costuma ler na Missa, deve ser o suficiente; mais do que isso não deve ser permitido a ninguém.

Enquanto os homens estiverem satisfeitos com esse pouco, os interesses de Vossa Santidade prosperarão, mas quando eles desejarem mais, tais interesses declinarão. Em suma, aquele livro (a Bíblia), mais do que qualquer outro, tem levantado contra nós esses torvelinhos e tempestades, dos quais meramente escapamos de ser totalmente destruídos. De fato, se alguém o examinar cuidadosamente, logo descobrirá o desacordo, e verá que a nossa doutrina é muitas vezes diferente da doutrina dele, e em outras é até contrária a ele; o que se o povo souber, não deixará de clamar contra nós, e seremos objetos de escárnio e ódio geral. Portanto, é necessário tirar esse livro das vistas do povo, mas com grande cuidado, para não provocar tumultos.

Assinam Bolonie, 20 Octobis 1553 - Vicentius De Durtantibus, Egidus Falceta, Gerardus Busdragus.

o Sínodo de Oxford (1408) proibiu a publicação e a leitura de textos os da Bíblia não autorizados. O mesmo se deu no Sínodo dos Bispos alemães em Mogúncia (1485), devido a confusão doutrinária criada por John Wiclef (1320-84).

Confusão doutrinária?  O frade católico inglês John apenas apontou os erros doutrinais praticados pelo clero católico dizendo que bastava apenas a Palavra Escrita para a salvação do homem sem a necessidade de tradições advindas por acréscimos à Palavra Escrita, e que a tal transubstanciação de nada valia e de nada vale, e ele só não foi também assado vivo pela “Igreja Verdadeira” do Papa Gregório IX porque morreu subitamente antes disso. De tanta decepção e ódio do clero católico por não ter conseguido queimar vivo o dissidente católico, o frade John Wycliff, 31 anos depois da morte dele, o papa Martinho V deu ordem para retirar o cadáver da sua sepultura, e não teve como se vingar mais do que queimar todos os seus restos mortais dele, até os ossos e, além disso, mandou lançar as cinzas de seus ossos no rio Switf para que não sobrasse nem mesmo as cinzas daquele frade inglês que ousou falar contra a tal Eucaristia e o Purgatório.

No século seguinte, ou seja, no século 15, John Huss, outro profeta de Deus, também frade católico inconformado com a altíssima corrupção clerical católica, também influenciado pelos ensinos de Wycliff, protestou forte, por isso foi tido como herege e assado vivo na estaca em 1415, com muito prazer pelos vingativos clérigos católicos de Satanás. 

Cadê a Igreja Verdadeira, a única que salva? Que Igreja de Jesus é esta? Seria Jesus ou foi o próprio Satanás que esteve com a sua Igreja por todos os séculos dos reis papas que se auto proclamaram Deus aqui na Terra?

O Concílio de Trento (1545-1563) declarou autêntica a Vulgata latina, tradução devida a S. Jerônimo (+420) e decretou que as traduções da Bíblia deveriam conter o visto do Bispo diocesano, para se evitar abusos de tradução.

-- É a Igreja exercendo seu papel de zelar pela fidelidade da doutrina conf. 2Tm 4,2; Tt 1,13. Aprofundar.

Ora, essas são desculpas totalmente esfarrapadas. Vamos ver o que o Espírito santo de Deus revela ao pequenino a respeito da Bíblia:

“Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos”.    Revelações de  Jesus sobre a humildade,  em   Mateus,   11.25.

A sabedoria espiritual não depende de padres, bispos ou pastores, mas da vontade de acertar, e pedir isso ao Senhor insistentemente:

“Se alguém desejar sabedoria, peça ao Senhor que a concede liberalmente a todos os que pedirem. Mas peça-a com  fé,  sem nenhuma  vacilação, porque o homem que vacila  assemelha-se  à onda do mar levantada pelo vento e agitada de um lado a outro.  Não pense, portanto, que tal homem (ou mulher) alcançará coisa alguma do Senhor, pois é um homem inconstante em todo o seu proceder”. Revelação e promessa direta do Senhor,  em Tiago, 1.5 e 6.

“Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos”.    Revelações de  Jesus sobre a humildade,  em   Mateus,   11.25.

Ou será que o Espírito Santo de Deus “se enganou” ao revelar que tudo de Deus nos vem pela Palavra Escrita e que somente por ela todo homem pode ser capacitado para as realizações do Senhor na Terra, sem necessitar auxílio das doutrinas do homem, ou seja, da doutrina católica?

“Toda Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça.  Por ela o homem de Deus torna-se perfeito, capacitado para toda obra”.      A Verdade do Senhor Deus, em  II Timóteo,  3.16.

“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a Vida Eterna, e são elas que dão Testemunho de mim”. Jesus, em João, 5.39.

Porém, confesso-te, segundo o Caminho, o qual chamam de seita, assim sirvo ao Deus de meus pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo coma Lei nos Escritos dos profetas, tendo a minha esperança em Deus".   A Verdade da Lei, em Atos dos Apóstolos, 24.14.

-28. Em 1245 o uso de sinos na missa;     - Bobagem.

- Apenas uma maneira de alertar os fiéis e reuni-los para as cerimônias religiosas. Que mal há nisto ou onde há proibição disto?

- No AT Deus ordenou a Moisés que fizesse duas trombetas de prata para convocar o povo(Nm 10,2).

-29. Em 1316 a instituição da reza Ave Maria;

- Esses protestantes não lêem mesmo a Bíblia, heim!!!

- A Ave Maria é a saudação do anjo Gabriel a Maria:  Lc 1 e complementada pela Igreja no Concilio de Éfeso (431 AD).

Aí que mora o perigo: o resultado dos famigerados concílios das invenções espirituais que passaram a integrar a doutrina católica de tantos e tantos erros. A doutrina católica está carregada de misticismos, de contos de fadas, de fantasias, tudo isso resultados dos tais concílios. A frase ridícula: “Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós pecadores”, se coloca contra Jesus que se revelou como o único intermediário entre os homens e Deus. O Evangelho coloca Jesus como o único advogado dos homens perante o Pai. O resto são misticismos da doutrina católica.

“Eu sou o único caminho, a verdade a vida.   Ninguém irá ao Pai senão por mim”. João,  14.6.

Temos um advogado perante o Pai: Jesus Cristo.  I João, 2.1.

Aquele que invocar o Nome do Senhor, será salvo”. Atos, 2.21.

“E não há salvação em nenhum outro, porque abaixo do Céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. Atos dos Apóstolos, 4.12.

Em nenhum outro nome, está excluído também o de Maria. Aliás, Jesus não diferencia Maria de todos nós, os que seguimos seus preceitos com coerência e dedicação:

“E alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te. Porém ele respondeu ao que lhe trouxera o aviso: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe . Jesus, em Mateus, 12.47.

Como Jesus revelou que estará presente onde duas ou mais pessoas se reunirem em seu santo nome, estando ele presente, desse modo fácil, não há a mínima necessidade de santos, de santas e de Maria para nos comunicarmos com ele. É ou não é?

-30. Em 1414 a eliminação do vinho na comunhão;

Outro adendo à Palavra Escrita do Senhor, que ingressa na maldição do Apocalipse, 22.19.

Até hoje é servido, embora nem todo dia, ou a multidões, para evitar-se perda do preciosíssimo Sangue.. Entretanto quem comunga sob a espécie de pão, recebe Jesus todo: Corpo, Sangue, Alma e Divindade. O Corpo contém o sangue.

Se o corpo já contém sangue, Jesus teria sido um tolo ao declarar que o vinho representava o seu sangue, e que devia ser tomado junto com o pão.

O sangue de Jesus já não existe mais: foi derramado por nós na cruz. Agora o que podemos fazer é simbolizar esse sacrifício, no comer do pão e do vinho, até a consumação dos séculos para nos imbuirmos do santo sentimento de que se Jesus imolou-se por nós no Grande Sacrifício do Cordeiro, e que é absolutamente necessário para a salvação observarmos os preceitos que ensinou, fazendo a vontade dele.

- Enquanto nas "ceias" protestantes,  distribui-se apenas pão e vinho, sem valor algum. Se cair no chão também, também não há problema. Com o Sangue Santíssimo é preciso tomar cuidados especiais. Protestantes não têm mesmo condição de entender isso. Que Deus os perdoe.

Não vejo no Evangelho, no evento chamado última ceia, Jesus pedindo aos apóstolos para que tivessem cuidado para não deixar cair nenhuma partícula de pão no chão ou qualquer gota de vinho. Essa desculpa da retirada do vinho dos fiéis católicos pelo Concílio de Constança, no século 15,  é coisa de fariseus. Se pelo menos tivessem substituído o vinho por suco de uva com fazem os evangélicos... Aliás, já ouvi pastores evangélicos afirmarem que Jesus não serviu vinho aos seus apóstolos, mas suco de uva.

Não creio que Jesus estivesse bebendo suco de uva na taberna, com os pecadores:

“Veio o filho do homem que come e bebe e dizeis:   Eis um comilão,  e beberrão, amigo dos publicanos e dos libertinos.  Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”.      Revelações de  Jesus,  em  Lucas,   7.34.

“... O vinho velho é melhor”    Comparações de Jesus,  em Lucas,  5.39.

Timóteo, não continues a beber só água,  mas toma também um pouco de vinho...   Paulo, a palavra,   em  I Carta a Timóteo,   5.23.

Em I Coríntios, 11.20, o Evangelho nos mostra que muitos cristãos almoçavam do pão e se embebedavam do vinho servidos na representação da última ceia de Jesus. Portanto, não havia como não deixar caírem partículas de pão e gotas de vinho pelo chão.

-31. Em 1439 a doutrina do purgatório;

Aí está o pior dos adendos católicos já contestado com argumentos essencialmente bíblicos acima, depois da colocação:     -8.  Em 593 a doutrina do purgatório. 

-  Fundamentos bíblicos: Mq 7,8-9; Mt 12,32; Mt 5,25-26; 1Cor 3,15-

- Além do mais, quem tem poder de "ligar e desligar", é que definiu a doutrina que sempre foi crida.  Como já disse a data é para por fim à discussão, pois a doutrina é considerada absolutamente certa e imutável. E a Bíblia está cheia de passagens alusivas à purificação pós-morte (=purgatório). Mais um esclarecimento: Não é a palavra que interessa, mas é o conceito o seu significado que é bíblico. (Poderíamos perguntar aos protestantes: Santíssima Trindade é verdade? Esta palavra não está na Bíblia, e daí?)

Ligar e desligar o que? As coisas de Deus na Terra? Acaso foi Deus que ligou, do Céu na Terra, a matança dos inocentes por seis séculos inteiros e um pouco mais?  Logo após a morte de Napoleão, que havia encarcerado o Papa Pio VII, fechado o Vaticano e acabado com as mortes da Inquisição Católica, o Vaticano tentou reatá-la, mas desta vez sem sucesso, pois desta vez o mundo se revoltou contra a volta dos tempos de Satanás.

Bem, como está provado acima que os papas se julgam Deus na Terra, bem podem ligar e desligar as coisas do Céu e da Terra...

"O Papa e Deus são o mesmo, logo ele tem todo o poder nos Céus e na terra”. Declaração do Papa Pio V, um dos chefes da Inquisição, elevado a santo católico.

- Já tratamos desse assunto no item-8.

-32. Em 1508 a Ave Maria oficialmente aprovada.

Infelizmente, isso nada teve de bíblico, pois o teor da reza se coloca contra Jesus quando disse que não há outro intermediário senão ele próprio, e que em nenhum outro nome pode haver salvação senão pelo Nome dele, conforme já citado no item 5, acima.

- Qual o documento ?

- Sabemos que a Ave Maria tem sua primeira parte bíblica, na saudação do anjo Gabriel a Maria (Lc 1) e a complementação foi feita pela Igreja no Concilio de Éfeso (431 AD).

Não houve complementação bíblica alguma. O anjo de Deus não veio para isso. Não pediu para venerarmos Maria através de estátuas, imagens ou figuras; não a chamou de santíssima e nem de futura “mãe de Deus”.

- Também já abortamos o assunto no item-5.

-33. Em 1517 começa a reforma

- Lamentável, a reforma protestante !

Lamentável? Como lamentável? Foi lamentável, sim, o fato do Papa Leão X ter perseguido Lutero para se torná-lo mais um personagem de espetáculo público católico em que se essa assavam pessoas humanas. Foi lamentável, também, o fato de o Papa Leão X ter aumentado mais ainda, a extensa corrupção católica, chegando ao cúmulo dos cúmulos ao lotear o Céu de Deus por dinheiro.

Lutero foi advertido e convidado a retratar-se, mas não o quis. Então foi excomungado em 3 de janeiro de 1521, através da Bula Papal "Decet Romanum Pontificem".

As excomunhões papais perante o Senhor Deus nunca valeram, como não valeram as excomunhões do Papa João Paulo II, e outras futuras que jamais valerão para nada. Pela História, temos visto dois papas brigando pelo poder temporal excomungarem-se entre si. Quem tem Jesus no coração não teme vodu, macumba, excomunhão ou qualquer outra manifestação da maldade satânica. O autor se esqueceu de completar que, depois dessa excomunhão, Lutero teve de esconder-se para não ser assado vivo sob a vingança do Papa Leão X.

- Perguntamos aos protestantes:

Será que Jesus fundou uma Igreja, conf. Mt 16,16-19, ou apenas fez "um projeto" para Lutero executar 1.500 anos depois ?

  Onde está escrito na Bíblia: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minhas 30.000 igrejas ?

  Onde está escrito na Bíblia: "Lutero, eu te darei as chaves do reino dos céus"?

  Onde está escrito na Bíblia: "Lutero, apascenta as minhas ovelhas" ?

  Onde está escrito na Bíblia: "Lutero, confirma teus irmãos" ?

Perguntas tolas e sem cabimento. Não vale a pena perder tempo com elas.

-34. Em 1545 a doutrina que equipara a tradição com a Bíblia.

- Na verdade isto já está na própria escritura, infelizmente os protestantes desconhecem, ou fazem de conta...2Ts2,15: “ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa.”.

Essa “equiparação” demorou, hein? Essa estranhíssima e satânica conclusão católica em que a palavra do homem se equipara à Palavra de Deus levou mais de 15 séculos.  Não se pode esquecer que foi nesse século o ápice da corrupção clerical. E foi nessa época negra da Igreja que os muitos clérigos, os que conseguiam ler a Bíblia, se revoltaram e se evadiram da proclamada “Igreja de Jesus”, mas que era comandada pelo próprio Belzebú, também chamado de Belial, de Lúcifer, de Demônio ou Satanás.

Quanto a II Tessalonicenses 2.15, isso é muito pouco para fazer da tradição católica de importância igual à Palavra de Deus Escrita.  É notável que Paulo tinha de pregar o que ouviu dos outros apóstolos e o que lhe foi revelado pelo Espírito Santo, pois ainda não havia um Evangelho Escrito na época de Paulo.  Note que a frase: “Seja por carta nossa”, revela que o próprio Paulo estava escrevendo partes do Evangelho que só terminou com o Apocalipse, hoje, disponível a todos. Repetindo o frade católico, o inglês John Wicliff: o cristão não tem de viver por tradições, mas pelo Evangelho Escrito.   Paulo também Escreveu: 

“Essas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado”. I Coríntios, 10.11.

No mais, eu gostaria, mesmo, que a tradição da Igreja de Paulo fosse observada até hoje pelo catolicismo. Mas isso é absolutamente impossível, porque na tradição da Igreja de Paulo não havia Purgatório, Limbo, culto a imagens, clausura, devoção a homens e mulheres mortos e santificados por homens que se julgam Deus. Na tradição da Igreja dos apóstolos não se cobravam por sacramentos; Maria para eles era apenas a mãe de Jesus e dos irmãos dele, a mulher legítima de José; não colocaram os restos mortais de Maria no Céu; o domingo para os apóstolos era o primeiro dia da semana, um dia normal de trabalho, pois santificavam os sábados. Na Igreja dos apóstolos de Jesus todos eram pobres e humildes; podiam se casar; não habitavam palácios, não se ajoelhavam perante homens; não se vestiam como reis, não se sentavam em tronos de reis e jamais passou pela cabeça deles, de forma alguma, em hipótese alguma, se equipararem a Deus aqui na Terra, e por todo o tempo evangelizavam. 

Viu, meu caro autor, como a tradição de Paulo nada tem a ver com a católica? 

Com respeito à Palavra Escrita, o Espírito Santo também revelou por Paulo: 

Toda Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça.  Por ela o homem de Deus torna-se perfeito, capacitado para toda obra”.    A Verdade do Senhor Deus, em  II Timóteo,  3.16.

“Estas coisas lhes sobrevieram, e foram Escritas como exemplos, para advertência nossa, quando se aproxima o fim dos tempos”.  O apóstolo Paulo, na Primeira aos Coríntios, 10. 11. 

“Escreve isto no livro para memória”. O Senhor, a Moisés, em Êxodo, 17.14.  

“Escreve num livro todas as palavras que te tenho dito”.  O Senhor Deus a Jeremias, no mesmo livro, 30.2. 

“Vai, pois, escreve isto numa tabuinha perante eles; escreve-o num livro, para que fique registrado para os dias vindouros, para sempre, perpetuamente”.  O Senhor Deus a Isaías, 30.8. 

“Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar”.   Atos, 1.1. 

“Achei-me em espírito no Dia do Senhor, e ouvi por traz de mim, uma voz como de trombeta, dizendo: O que vês, escreves num livro e manda às sete igrejas”. Apocalipse, 1.10 e 11. 

“Este é o discípulo que dá testemunho a respeito dessas coisas, e as escreveu. E sabemos que o seu testemunho é verdadeiro”. II de João, 21.24. 

O que Deus não quis que se escrevesse: 

“Logo que falaram os sete trovões. Eu ia escrever, mas ouvi uma voz do céu dizendo: Guarda em segredo as coisas que os sete trovões falaram, e não as escrevas”. O que significa: “Escrevas tudo, menos isso”. Apocalipse, 10.4. 

- Alguns acusam a Igreja de seguir tradições humanas.

- Isto não é verdade. Tradição dos homens, chamada "tradição dos antigos"(Mt 15,2) são as tradições de Lutero, Calvino e outros que eles seguem. Nós católicos seguimos a TRADIÇÃO APOSTÓLICA, recomendada por Paulo em 2Ts 2,15; 1Cor 11,34b e 2Tm 2,2; e pelo apóstolo João em: 2Jo 12; 3Jo 14.

Tradições ou doutrinas orais são coisas muito perigosas, pois quem conta um conto aumenta um ponto, por isso mesmo o Senhor Deus fez questão de deixar tudo Escrito. Hoje não tem como o cristão seguir tradições sempre duvidosas, pois todos os ensinamentos e exemplos de Jesus e de seus apóstolos, os quais temos como necessários modelos, estão devidamente Escritos, e de modo bem compreensível e completo para a salvação, e isso valerá até o Dia de Jesus, quando então voltará para a Justiça Final!

- A própria Bíblia diz que nem tudo está nela. Portanto a TRADIÇÃO completa a Bíblia, ou porque Jesus não ensinou(Jo 16,12), ou porque não foi escrito (Jo 20,30; 21,25).

Não.  A própria Bíblia NÃO diz que nem tudo está nela. O Evangelho nos revela que Jesus fez tantos prodígios que se descritos um a um inviabilizaria a leitura. Basta ler o contexto por inteiro para perceber isso. Quanto a faltar falas de Jesus, se isso pudesse ter ocorrido, Jesus teria sido imperfeito, pois teria realizado a sua missão pela metade. Quem pode achar tal barbaridade possível? Vejamos um dos exemplos de milagres e prodígios de Jesus descritos por atacado:

“Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou. E da Galiléia, Decápolis, Jerusalém, Judéia e do além do Jordão numerosas multidões o seguiam”. Mateus, 4.23.

  -35. em 1546 Os apócrifos foram incorporados ao cânon

    Os apócrifos nunca foram incorporados ao Cânon. Há aí uma confusão com os deuterocanônicos. Mas reafirmamos que os deuterocanônicos também não foram acrescentados pela Igreja ao Cânon.

Quero distância dos apócrifos gregos, pois os 66 livros santos, os hebreus, são suficientes. Pra que mais? Nos 66 livros eu tenho tudo o que preciso, e foi fundamentado neles que consegui escrever os presentes textos.

    Na realidade eles foram retirados pelos protestantes, pois já integravam a Bíblia desde o século IV (Concílio de Hipona, 393 AD). Somente no século XVI eles foram retirados da Bíblia protestante, mas a Bíblia Católica continua inalterada.

Se a Bíblia católica está inalterada, eu pergunto: pra que, então, serve uma Bíblia inalterada, se a doutrina católica, segundo decisões do Concílio Vaticano, só concede a metade do valor Verdade à Palavra de Deus Escrita e o clero ainda a modificou escandalosamente? Não? Vamos a alguns dos Dez Mandamentos: 

O Senhor falou conosco face a face, no monte, no meio do fogo.  

1  Não terás outros deuses diante de mim. 

Não farás para ti  imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima, nos céus, nem embaixo, na terra, nem nas águas debaixo da Terra. Não as adorarás, nem lhes prestará culto; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou o Deus Zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus Mandamentos. Deuteronômio, 5.4 a 9. 

Não é o  mesmo que “Amar a Deus sobre todas as coisas” do catecismo católico! 

Lembra-te de santificar o dia de sábado. Trabalharás durante seis dias e farás neles todas as tuas obras. O sétimo dia, portanto, é o sábado do Senhor e não farás nele obra alguma. Porque o Senhor santificou e abençoou o dia de sábado. Não farás nele trabalho algum, nem teus filhos, nem teus servos, nem teus animais. Porque, em seis dias, fez o Senhor os Céus e a terra, o mar e tudo o que há neles e, no sétimo dia descansou, por isso, o Senhor abençoou e santificou o dia de sábado, porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado.

Não é o mesmo que “Guardar o domingo e as festas de guarda” do catecismo católico, pois se a guarda do santo sábado é “coisa de judeus” então, se fosse assim, Jesus seria um “tapado” ao legitimar todas as letras de todos os 10 Mandamentos, no Sermão do Monte, em Mateus, 5.17 e seguintes, como também a Igreja de Jesus e ele mesmo teriam errado gravemente ao santificar os sábados e não o domingo católico.  Vejamos Jesus e sua Verdadeira Igreja santificando o sábado:

Voltando a Nazaré, onde fora criado, Jesus entrou, num sábado, na sinagoga, como era seu costume... Lucas, 4.16

Os apóstolos de Jesus, o imitando, santificavam os sábados, antes e depois da ressurreição:

O sábado ia começar. Ora, as mulheres que tinham ido da Galiléia com Jesus, indo, observaram o sepulcro onde fora colocado o corpo de Jesus. Voltando, prepararam aromas e bálsamos. No sábado, observaram o repouso, segundo a Lei.  Lucas, 23. 55 e 56.

Se a Igreja de Jesus santificava os sábados até mesmo depois da morte dele, e se toda a Igreja se espelhava e acatava os exemplos e os ensinamentos de Jesus, é certo que foi obra dele, de Jesus, os cristãos continuarem a santificar os sábados solenes e santos como são chamados em Deuteronômio 5.

No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a Palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, se encheram de inveja... Atos, 13. 41 a 44.

No dia de sábado, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver um lugar de oração; e, assentado-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido. Atos dos Apóstolos, 16.13.  Revela um culto de adoração aos sábados. 

7  Não cometerás adultério.     

Não é o mesmo que “Não pecar contra a castidade” do catecismo católico, por mais que os clérigos percam horas tentando explicar o que não pode ser explicado. 

Então, a Bíblia foi corrompida pelo clero ou não? 

- Os protestantes rejeitam o Concílio dos cristãos, e seguem o sínodo dos judeus (aqueles que não aceitam Jesus), o que deixa claro: Protestantes podem ser de qualquer religião: até do Judaísmo. Mas do Cristianismo é que não são!

Não há como responder à inconsistência dessa tolice.

-Veja também que a Bíblia impressa em 1455 (bem antes de Lutero, portanto) já continha todos os 73 livros, o que não deixa a menor dúvida de que foi mesmo o falsário do Lutero que arrancou os 7 livros. Confira as provas em: A Bíblia de Gutemberg.

Na verdade, contrariando os interesses do Vaticano, quem propagou a Bíblia foram os “protestantes” da Sociedade Bíblica, colocando ao dispor do homem comum a Palavra de Deus Escrita.  Em 1804, segundo o protestante Guilherme Canton, da sociedade Bíblica Britânica, havia no mundo pouco menos de quatro milhões de bíblias. Em 1910, esse número havia aumentado para 220 milhões de exemplares. A esses números teriam de ser acrescentadas as distribuições por outras organizações além da Sociedade Bíblica. Quantas Bíblias serão hoje, pelo mundo? Sabendo-se pela revista Época de outubro de 2008, que 10% dos chineses já haviam se convertido a Jesus...

Hoje, a presença da Bíblia nos cultos católicos é apenas uma tímida manifestação, pois eles se satisfazem ao ler partes escolhidas da bíblia, transcritas para os jornaizinhos das missas.

-36. Em 1600 a invenção dos escapulários;

- Como são mal informados esses protestantes !!!

- A devoção do Escapulário foi pedida por Nossa Senhora, na sua aparição a São Simão Stock, em 1251.

- É mais um gesto de carinho de dedicação de nossa Mãe celeste, que nos adotou, quando seu Filho no-la deu por mãe, do alto da Cruz, conf. Jo 19,26-27.  

Errado! Jesus não nos deu uma mãe à qual nunca chamou de mãe, mas de mulher e apenas concedeu a guarda de Maria a João, o apóstolo que mais o amava, o único dos apóstolos que não fugiu com medo da impiedade dos romanos. Eis o texto:  

“Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa”. O Evangelho de João, 19.26. 

Sobretudo, pra que a Igreja de Jesus precisaria de uma mãe? A Igreja de Antioquia não tinha mãe alguma. A Igreja de Jesus precisa de fé, de evangelização e da observância correta dos preceitos dele, por isso mesmo, Jesus antes havia afirmado que todos os que observam seus preceitos são considerados com a mesma importância junto aos Céus que sua mãe Maria. 

Se os escapulários, os sinos, a água benta e as velas fossem o maior mal da doutrina católica, isso seria uma maravilha e uma bênção do Senhor!

-37. Em 1854 dogma da imaculada concepção de Maria;

Fundamentos bíblicos:

  - "Estabeleço hostilidade..." (Gn 3,15).

  - "Deus te salve, cheia de graça." (Lc 1,28).

  - "Bendita tu entre as mulheres..." (Lc 1,42).

Nenhum dos versos acima revela que Maria nasceu sem pecado. Excetuando-se Jesus, não existe e nunca existiu homem ou mulher algum sem pecado.

Aliás, a própria Maria se reconhece também pecadora ao cantar:

“A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador”.  Lucas, 1.46. 

Jesus Cristo, sim, eu sei que nunca pecou:

“...prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção”.       Atos, 2.31.

- O dogma da Imaculada Conceição da Virgem Maria foi realmente promulgado pelo papa Pio IX em 1854. Como já se sabe, foi a confirmação de uma verdade que foi crida pela Igreja em todos os tempos desde os seus primórdios.

Esse papa rei que mantinha exércitos militares nunca teve autoridade para legislar sobre as coisas do Senhor Deus, pois o tal papa-rei, “santificado” por João Paulo II, nada tinha de santo, como já foi detalhado acima. Ao final desse arquivo, estão colocados os nomes de vários livros, formados por escritores e historiadores que bem descrevem esse papa com sendo mais um dos servos de Satanás.

- A promulgação do dogma não “cria” a verdade, mas apenas a ratifica e coloca um termo às discussões sobre sua pertinência.

- É o Papa usando de toda a sua autoridade (Mt 16,19), cumprindo o mandato de Jesus para "confirmar os irmãos na fé"(Lc 22,32). Por isso os Padres da Igreja nunca tiveram dúvida: "Roma locuta, causa finita"(Roma definiu, questão encerrada).

Que o Senhor nos livre dessa Roma locuta. Aliás, no capítulo 16 do Apocalipse, verso 19 começa o julgamento da Grande Cidade, cuja destruição está profetizada no Apocalipse, do capítulo 16, verso19 até o início do capítulo 19.

“E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira”. Não pode ser a Babilônia antiga, pois a seguir a profecia se refere àquela Babilônia que banhou em sangue os mártires de Jesus. Ao tempo de Nabucodonosor não existiam servos de Jesus.

-38. Em 1864 condenação da separação da igreja do estado;

- Desde o AT Deus constituiu seu povo eleito e mandava ungir os reis para o seu governo. 1Sm 16,13; 1Rs 1,39...

-39.Em 1870 foi declarada a infalibilidade papal por Pio IX.

O clero se agarra na estranha doutrina da infalibilidade do homem sob roupas de reis, em seu imenso Vaticano exatamente para “dar respaldo” a tantos e tantos desvios das Escrituras e a tantas e tantas invencionices e contos de fadas católicos. De outra forma, como o clero poderia se desculpar da criação de tantos adendos, invenções, misticismos e quebras da Palavra Escrita? Como poderiam ter “colocado” o velho corpo de Maria no Céu, sem valer-se da proclamada infalibilidade papal?

A Infalibilidade papal foi dada a Pedro por Jesus Mt 16,16-19; Lc 22,32 e Jo 21,15-17.

Não foi dada nenhuma infalibilidade a Pedro, pois o mesmo, depois de Pentecostes, errou feio, e antes já havia errado feio ao trair seu amado Mestre.

Sobretudo, por certo é um fariseu de grande monta quem tenta comparar Simão Pedro aos papas reis, que viviam e vivem, se sentaram, se sentam e continuarão a se sentarem em gloriosos tronos e que comandam a maior instituição do mundo!

Simão Pedro não pode ser comparado a papa algum do Vaticano, pois foi um humilde homem de Cafarnaum, que nem uma simples moeda tinha para dar a um pedinte, um homem santo em vida que tinha tanto poder do Espírito Santo que até a mortos ressuscitou, um homem que foi supliciado, mas mal algum fez a ninguém.  Não há como aliar Simão Pedro nem qualquer outro apóstolo ao Vaticano, aos que usurparam o Santo Nome do Senhor ao julgarem-se também Deus, o que invalida o nome: Igreja Católica Apostólica Romana. Católica Romana, sim, mas Apostólica não, de modo algum!

“Porque a mim me parece que Deus pôs, a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte...”. I Coríntios, 4.9.  Mas hoje os propagados sucessores dos apóstolos de Jesus tornaram-se perseguidores, e não perseguidos, pautados na absurda tese de que eles, os papas, podem ligar no Céu a legitimação dos absurdos criados na Terra. Pergunta: Se o Senhor Deus não concedeu honras na Terra aos seus amados apóstolos, exemplo maior Paulo, o seu maior apóstolo evangelista na Terra, por que concederia tantas honras a homens nada santos, presumíveis (por eles mesmos) sucessores daqueles santos homens vivos?

- A ainda se mete a citar fatos da história da Igreja, copiado de gente que nada entende do assunto.

O autor se esquece de que tudo é copiado de alguém, pelo menos em parte. Em tudo que fazemos nos apoiamos nos ombros de nossos antecessores, até na parte mundana. Um exemplo: ao inventar o computador, os inventores se apoiaram nos ombros de seus antecessores, que certamente passaram por Franklin da eletricidade, por Edson dos componentes, por Marconi do Rádio e por muitos outros cientistas, físicos, químicos, até de muitos séculos atrás na invenções mais primárias. Até no caso dos preceitos bíblicos que o autor colocou aqui foram copiados. Os dados advindos dos Escritos católicos foram copiados, etc. etc.

Então explico, mas uma vez. O dogma não é criado em data "x". A data de sua solene proclamação é apenas a colocação de um ponto final na discussão do assunto. Pois a Igreja já concluiu que "tal verdade" não pode ser negada nem no presente nem no futuro.

A explicação do autor beira o ridículo! As “Verdades” de Jesus só vieram a ser reveladas séculos e séculos depois? Então os cristãos da Igreja de Antioquia não se salvarão, porque não praticaram a Verdade por inteiro! Não vi no Evangelho absolutamente nada sobre discussões a respeito de dogma católico algum, nem sobre Purgatório, nem sobre Maria sem pecado, nem sobre Deus ter recebido a carne física de Maria no Céu, nem sobre confissão a um padre, nem sobre o uso de estátuas e de imagens para culto; nem sobre as orações pelos mortos ou sobre a intercessão a eles, nem sobre cobrança por sacramentos, nem sobre o homem se julgar Deus e nem sobre a licença para desonrar, torturar e assar vivo um ser humano!

Quanto ao caso específico: Infalibilidade. Ela sempre foi aceita, desde que Jesus proferiu solenemente a Pedro as palavras que estão em Mt 16,16-19. Portanto, meu caro, o dogma não é a criação de uma verdade, mas é antes de tudo, o encerramento da questão e a condenação de quem a negar: "Se, pois, alguém disser que o Apóstolo São Pedro não foi constituído por Jesus Cristo príncipe de todos os Apóstolos e chefe visível de toda a Igreja militante; ou disser que ele não recebeu direta e imediatamente do mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo o primado de verdadeira e própria jurisdição, mas apenas o primado de honra – seja excomungado"(Conc. Vaticano I,m Sessão IV, 18.07.1870).

Na Idade Média os papas usavam a tal excomunhão – que perante o Evangelho nada valia ou vale – para impor medo e dominar as massas sujeitando a todos à doutrina católica e aos seus caprichos, pois muitos deles se julgavam, mesmo, Deus na Terra e praticamente todos julgavam que seu destino final seria o Inferno, se o papa os excomungasse. Excomunhão, macumba, vodu, “trabalhos espirituais”, não valem absolutamente para nada para quem tem Jesus no coração. Não tem efeito algum, pois só cabe ao Senhor julgar, abençoar ou condenar, e isso só acontecerá no Grande Dia da Volta de Jesus.

O Concílio Vaticano, citado pelo autor, é o mesmo concílio gerenciado por Satanás, no qual a votação dos bispos e cardeais determinaram que somente os católicos se salvarão; que somente o clero é o único distribuidor das graças de Deus e que a Bíblia não se completa sem a complementação dela pela tradição católica, anulando a salvação de todos os que não foram ou não são católicos e retirando o futuro Reino de Deus até as multidões de mártires de Jesus que o próprio clero assou nas fogueiras de Satanás;

- A Bula papal, portanto, está apenas confirmando a autoridade que Jesus deu a Pedro, não está criando nada.

Se Jesus garantiu confirmar no Céu TUDO que Pedro ligar ou desligar na Terra, está claro, que Ele garante que Pedro nada fará de errado. Ou será que Jesus vai confirmar alguma coisa errada no Céu ?

Comparar o humilde Simão Pedro, o homem realmente pobre, mas que recebeu o poder pelo Espírito Santo de Deus, pois até a mortos ressuscitou e somente a sua sombra curava doentes aos papas reis dos tronos da gloria humana é de doer.

-40. Em 1950 o dogma da ascensão de Maria;

Essa invenção, esse conto de fadas e de doer! Essa é para se chorar amargamente! Mas como os papas se julgavam Deus na Terra com poder de até colocarem católicos no Reino de Deus por bom dinheiro, com certeza puderam invadi-lo colocando lá os restos mortais de Maria. Se pelo menos Maria tivesse sido elevada numa carruagem de fogo, tal como Elias, devidamente registrado nas Escrituras eu acreditaria. Os católicos chamam a Maria de a “santíssima mãe de Deus, mas Jesus, mesmo elevando a João Batista como o mais importante se nascido na Terra não o chamou de santo:

“Na verdade vos digo: entre os nascidos das mulheres não veio ao mundo outro maior que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele”. Revelações do próprio Jesus, em Mateus, 11.11.

Portanto, seria João Batista a ter o seu corpo colocado no Céu, e não Maria.

Como sempre digo, se Maria, a santa em vida, a mãe de Jesus pudesse ser considerada no Céu como Santíssima, como já havia falecido e colocada no Céu, seria, além de Jesus, a única que teria sido digna de abrir os livros dos selos do Apocalipse, 5.2

“Ora, nem no céu, nem sobre a terra, nem debaixo da terra, ninguém podia abrir o livro, nem mesmo olhar para ele; e eu chorava muito, porque ninguém foi achado digno de abrir o livro, nem mesmo de olhar para ele”.

Portanto, se Maria fosse, mesmo, Santíssima, teria sido, no mínimo, citada como digna de pelo menos olhar para o livro.

- Não é “ascensão”, mas “assunção” de Maria. (Veja a diferença no dicionário).

- O Espírito Santo inspirou a Igreja, conforme promessa de Jesus em Jo 14,16. É mais do que lógico, pois ela é IMACULADA = CHEIA DE GRAÇA - conf. Lc 1,28.

- A Assunção de Maria aos céus é uma verdade sempre crida em toda a caminhada da Igreja. Têm fundamento bíblico, pois aquela que é "Cheia de Graça"(Lc 1,28) não poderia experimentar a corrupção.  O Salário do pecado é a morte. Jesus morreu por nossos pecados, pois não possui próprios, mas seu corpo não experimentou a corrupção. Maria também não teve pecado (sua concepção foi imaculada), então seu corpo, como o do seu Filho não experimentou a corrupção.

Na minha Bíblia está diferente: Jesus afirmou que no Céu não há espaços para corpos mortais:

“Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu”.  Mateus, 22.30. Portanto, segundo Deus, não tem cabimento a tese da tal Assunção.

A solene proclamação do dogma foi feita pelo Papa Pio XII, na Bula "Munificentissimus Deus", de 01.11.1950:  "Roma locuta, causa finita". Pois Pedro (o Papa) recebeu de Jesus a autoridade para "ligar e desligar"(Mt 16,19).

Bem, se os papas se julgavam deuses, teriam, mesmo, autoridade suficiente para colocar matéria humana, descartável, finita, no Céu do Senhor, não sei pra que...

O autor se esquece que o Senhor Deus escolheu Maria por ser virtuosa e santa em vida, mas também por ser uma mulher casada! Os casados não se casam para viverem separados, e para piorar, vivendo sob o mesmo teto. Se Jesus nasceu numa família para valorizar a família, teria sido, de fato, um enganador se tivesse determinado que a esposa Maria permanecesse separada de seu marido José, consistindo isso numa tremenda tortura física muito dura de agüentar, para ambos. Imagine dois jovens (deviam ser) que se amam permanecendo sob o mesmo teto por anos sem poderem se tocar?

Agora pergunto: quando foi que Jesus da humildade e do desprendimento impôs tortura alguma para alguém da Terra? No mais, que pecado há em o marido conviver as santas relações matrimonias com sua esposa? Não há uma só nota quanto à presunção de que Maria e seu amor José permaneceram vivendo tantos anos, se amando, e não podendo se tocar. Essa é de doer! Esse é um dos episódios da doutrina católica que chamo de alta fantasia, de alto misticismo e conto de fadas. Não há como se esquecer de que o anjo de Deus, em sonhos, devolveu Maria a seu marido, e liberou-a como legítima esposa de José depois do nascimento de Jesus, para que se cumprissem as Escrituras:

“Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”. Isaías, 7.14.

...Não temas em receber tua mulher...”. Mateus, 1.20.  Estas Palavras foram Escritas por Deus, autorizando a vida conjugal de casados de José e Maria.

“Contudo, José não a conheceu até que deu à luz um filho, e pôs-lhe o nome de Jesus”.    Mateus, 1.24. Como já escrevi: biblicamente conhecer uma mulher é manter relações sexuais com ela.

Por isso deixará o homem sua mãe e seu pai e se unirá à sua mulher, tornando-se uma só carne.  O Criador, em Gênesis, 2.24. 

Quanto à afirmação do autor:    ...mas seu corpo não experimentou a corrupção.

Digo que se Jesus afirmou que nem a carne física dele para nada vale, não tem como valer para mais nada também a carne física de Maria depois de sua morte, pois a missão dela na Terra foi cumprida com méritos louváveis e agora só resta o espírito dela, que dorme como todos, e que será glorificada por Deus como todos aqueles que lavaram e lavarem as suas vestes no sangue do Cordeiro de Deus.  Mas essa grandiosidade só se dará no Grande Dia da Volta de Jesus, quando todos os que morreram, os que dormem, e os vivos serão julgados, quando todos os que viveram a santidade em vida serão glorificados, inclusive Maria e José!

O próprio Credo católico reza: “Donde há de vir a julgar os vivos e os mortos”. Ora, que mortos serão esses?

No mais, Jesus já havia dito, em Mateus, 22.30, que no Céu não há lugares para corpos humanos, nem aparências humanas:

“Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus. Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu”.

O mais estranho disso tudo é que os dogmas referentes à divindade de Maria foram promulgados por papas sabidamente totalmente fora do contexto cristão. O Papa Pio V, proclamado como sendo também Deus e também proclamado como um santo de Deus pelos papas por ter propagado o terço católico foi um chefe da Inquisição; fez construir um palácio e no subsolo deste mandou que fosse construído mais uma das masmorras de tortura da inquisição e gabava-se, pessoalmente, de ter aceso, ele próprio, o Inquisidor-mor, o fogo sob as estacas da tortura e da morte onde eram literalmente assados vivos os “hereges” e as “hereges” de Jesus.

O Papa Pio IX, hoje o “São Pio IX”, que também se proclamou com sendo Deus, foi o responsável por mudar, na doutrina católica, a natureza humana de Maria, proclamando-a imaculada, foi um guerreiro de sangue, violento e vingativo.

Por fim, o Papa Pio XII  -- o “São Pio XII” se o esforço para tal do Papa João Paulo II para santificá-lo tivesse acontecido --, foi o mesmo que determinou que Deus pessoalmente recebeu o cadáver do velho corpo de Maria no Céu, ingressando no mais alto dos absurdos que já se ouviu falar, não foi nada santo, por sinal. O mundo não permitiu a sua beatificação (como se isso valesse alguma coisa) porque o primeiro ato de Pio XII como papa eleito foi a criação de um decreto de execução imediata pelo qual todas as crianças filhos de judeus foram expulsos de todos os colégios ligados ao Vaticano, e ainda durante o ano letivo;  Pio XII foi muito omisso durante a II Guerra; recebeu, no Vaticano, com honras e sorrisos o nazista Hitler e toda a sua comitiva; e mesmo com fortes apelos da comunidade italiana nem tentou interferir na condenação e matança dos 300 italianos escolhidos para concretizar a vinganças de Hitler por ter trinta de seus soldados mortos num atentado explosivo, nem se importou com os apelos das comunidades israelitas para que intercedesse junto a Hitler a favor de parentes judeus que viviam na Alemanha e nas países ocupados pelo nazismo. Esse foi o papa que “colocou” Maria com corpo e tudo no Céu, sem mesmo perguntar ao Senhor! Mas como os papas se julgavam Deus...

E pensar que hoje, o Papa Bento 16 pretende retomar, agora, em 2008 a “santificação” do seu colega, o Papa Pio XII...

  -41. Em 1965 Maria é proclamada a Mãe da igreja;

- “Ele é a Cabeça do corpo, da Igreja”(Cl 1,18) . Mãe de Cristo (Cabeça) é também mãe do Corpo (Igreja).  Onde já se viu ser mãe da cabeça e não do corpo ???

Isso só pode ocorrer na cabeça dos católicos, pois a Igreja de Jesus, também ao tempo dos apóstolos, nunca precisou de mãe espiritual alguma, mesmo porque Jesus já havia revelado isso ao elevar ao mesmo grau da santidade e bem-aventurança de Maria a todos os que lavaram e lavarem as suas vestes no sangue do Cordeiro de Deus:

“Eis que estão lá fora tua mãe e teus irmãos que querem ver-te. Porém ele respondeu ao que lhe trouxera o aviso: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?  E estendendo a mão para os seus discípulos, disse: Eis a minha mãe e meus irmãos. Porque qualquer um que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe”.  Jesus, em Mateus, 12.47 a 50.

Portanto, se eu viver, de coração, os preceitos de Jesus, ele mesmo declara que serei tão bem-aventurado, santo e bendito quanto Maria e ponto final. Mas como os clérigos católicos não têm a Palavra de Jesus com a única fonte....

Conclusão:

- Protestantes ainda acusam a Igreja de intolerância, mas eles só aceitam a versão protestante. Ensinam que todos podem interpretar a Bíblia, mas não aceitam a interpretação que a Igreja dá.  Então caem na própria armadilha !

A Igreja interpreta a Bíblia apenas sob a ótica da doutrina católica. A prova é que o satânico Concílio Vaticano votou, e o Papa João Paulo II legitimou em suas encíclicas Fides et Ratio que a Bíblia não tem valor sem que a acompanhe a tal tradição católica e que somente os católicos se salvarão.  Por isso não tem autoridade para ensinar coisas bíblicas, mas, sim, o seu próprio catecismo.

Falam da inquisição como se fosse exclusividade da Igreja Católica, mas se esquecem que o Protestantismo foi implantado na Europa, fazendo "Rios de Sangue". Click Aqui.

Novamente: Defender-se acusando a outros do mesmo crime não é defesa válida! Se somente a Igreja é a Verdadeira, não pode, em hipótese alguma, ser comparada a “reles hereges” e a seus erros.

Os ensinamentos da Igreja são confirmados por provas bíblicas e citações do 1º século da Igreja, mas eles citam seus próprios comparsas de 2.000 anos depois de Cristo, e rejeitam as provas católicas.

Por provas bíblicas não são, segundo as colocações supra mencionadas e citações fora da Bíblia, tais como os escritos católicos não servem como provas verdadeiras, pois a Verdade Está Escrita, eu a tenho comigo, e ponto final!

Alegam enfim que a Igreja se desviou ao longo da História, mas se esquecem da palavra do Senhor que prometeu estar com ela "TODOS OS DIAS ATÉ O FIM DO MUNDO"(Mt 28,20).

Na verdade, não sei porque o clero se apega na teoria de que Jesus prometeu estar com sua Igreja todos os dias, pois nem de Jesus precisaram, sendo que os papas se julgavam Deus na Terra. Pra que Jesus estar aqui se podemos falar pessoalmente com o Deus Papa? No mais, como Jesus e o Espírito Santo poderiam estar na Igreja monitorando os “herdeiros de Jesus” sujos de sangue das testemunhas de Jesus?

"Crer que nosso Senhor Deus, o Papa, não tem poder para decretar assim como ele tem decretado, deve ser considerado heresia." “Nosso Senhor Deus, o Papa”. "Dominum Deem nastrum Papam".    O Brilho dos Extravagantes (2) do Papa João XXII, Inter, título 14, capítulo 4, "Ad Callem Sexti Decretalium", Coluna 140, Paris, 1685. (Em uma edição de Antuérpia dos Extravagantes, as palavras, "Dominum Deum Nostrum Papam". "Nosso Senhor Deus o Papa", podem ser encontradas na coluna 153).

mas se esquecem da palavra do Senhor que prometeu estar com ela "TODOS OS DIAS ATÉ O FIM DO MUNDO"(Mt 28,20).

Não foi bem assim, conforme vastos preceitos acima colocados! Na Verdade, Jesus esteve e ainda está TODOS OS DIAS e estará até o final dos tempos nos corações descritos nas bem-aventuranças, abaixo colocadas. O interessante é que  uma das bem-aventuranças profetizou as torturas e as perseguições da pavorosa Inquisição contra as testemunhas de Jesus:

“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.

Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.

Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.

Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós”. 

Com cristãos das bem-aventuranças Jesus esteve e estará por todos os séculos, POIS ESTES FORAM, SÃO E SEMPRE SERÃO A IGREJA DE JESUS! 

- Os protestantes, não raro, seguem o conselho de Voltaire: "Menti, menti, porque sempre fica alguma coisa!"

Colocação apenas zombeteira do autor. Não tem efeito algum.

A Igreja Católica nunca quis parar a pavorosa Inquisição, nas qual assassinou os mártires de Jesus e muitas outras pobres almas. Napoleão acabou com o Vaticano, com o papa e, principalmente com a terrificante Inquisição de Satanás, mas depois que morreu, o clero apressou-se a retomá-la, mas o mundo já descrente na ameaça da excomunhão vaticana, não permitiu.

Hoje, lhe sobrou a arrogância ditatorial de manter a amaldiçoada proibição de os clérigos se casarem e a manter o satânico Vaticano de tantas glórias pessoais, o palco de múltiplos desmandos e de repetidas agressões à Palavra Escrita do Senhor. Fica a certeza absoluta de que, por conta dos papas, bispos e cardeais, a atroz Inquisição católica ainda estaria em vigor hoje, nessa época moderna, se o mundo pudesse consentir.

O nome “Tribunal do Santo Ofício” ainda foi mantido, apenas tendo sido mudado o nome para "Congregação para a Doutrina da Fé". O Papa Bento XI era o cardeal chefe dessa congregação, e tal como o Papa João Paulo II, em suas encíclicas Fides Et Ratio”, Bento XVI escreveu a encíclica “Dominus Lesus”, na qual também “revela” que só a Igreja Católica detém a Verdade e que somente os católicos estarão no Reino de Deus, esquecendo-se ele das centenas de milhares de pessoas assadas vivas apenas porque se negaram a participar de uma Igreja muito mais de Satanás do que de Jesus.

Por isso, a Igreja Católica continuará mostrando a Bíblia aos fiéis, mas fechada, de modo tímido nas missas; continuará a escolher e a inserir nos jornaizinhos das missas preceitos bíblicos que não se confrontem os crassos erros da doutrina católica, com seu catecismo, e não estará a pedir aos católicos que tragam a sua Bíblia nas missas e que a leiam freqüentemente como fazem há séculos os evangélicos.

A Igreja católica continuará mantendo seus fiéis por conta do visual que empolga e enfeitiça, tanto do sistema Vaticano, vistoso por excelência, do magnífico visual de Maria, que empolga, emociona e também enfeitiça, como também das imagens inocentes dos santos, de crucifixos, de santinhos; do magnífico visual sob as catedrais, dos belos corais e dos atraentes sons das missas cantadas, dos cânticos gregorianos; dos paramentos dos padres nas missas; dos cardeais e, principalmente das vestes de rei do papa. Mas, como já afirmei, é tudo um visual regido pelo próprio Satanás para a continuação do uso dos preceitos bíblicos corrompidos sob a regência dele, sendo o principal preceito a derrocada do Santo e Solene Sábado do Senhor, tanto amado por ele desde Gênesis, 2.2 até Mateus, 5.17 e seguintes, no qual Jesus legitima e reafirma a validade de todos os Mandamentos da Lei de Deus, nos quais estão inseridos a importância do sábado.

Não só o sábado Satanás corrompeu e assim será mantido, como também manterá o conjunto de erros sobre erros da doutrina católica tais como as rezas pelos mortos que não tem no Evangelho; da intercessão de santos que não tem no Evangelho; as rezas repetitivas que não tem no Evangelho; das cobranças por sacramentos e das cobranças pelas missas rezadas pelas almas que não tem no Evangelho; do tal Purgatório que não tem no Evangelho; da fabricação e culto às imagens que não tem no Evangelho, exemplo maior a estranha estatueta de Aparecida para a qual construíram um monumental templo; dos ritos das missas paramentadas; da inútil clausura que não tem no Evangelho; de papas que aceitam ajoelharem-se perante eles; do celibato que não tem no Evangelho; da santificação exagerada de Maria que não tem no Evangelho; da manutenção do corpo dela no Céu de Deus que não tem no Evangelho; da prostração de um homem perante outro homem, como no caso das ordenações sacerdotais que não tem no Evangelho; do comer da carne de Jesus vivo que não tem no Evangelho e de outros adendos de menor importância, mas que também não têm no Evangelho.

Isso tudo terá de continuar e continuará até que se cumpram as profecias que dizem quando irá se revelas a ira e o furor de Deus contra o Vaticano e tudo o mais que representa, começando essas maldições destruidora no capítulo 16, verso 19, continuando sem interrupção até o início do capítulo 19.

“E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira”. Apocalipse, 16.19

“Também jamais em ti brilhará luz de candeia; nem voz de noivo ou de noiva jamais em ti se ouvirá, pois os teus mercadores foram os grandes da terra, porque todas as nações foram seduzidas pela tua feitiçaria”. Apocalipse, 18.23.

“Sai dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes de seus castigos”. Apocalipse, 18.4.

“Importa antes obedecer a Deus do que aos homens?". Atos dos apóstolos, 5.29. 

Para se obedecer a Deus, não há outro modo a não ser pela sua Palavra Escrita. 

Quanto a isso, as Escrituras, em I Reis, capítulo 13, verso 11 e seguintes, expõem a Palavra de Deus como sendo absolutamente mais importante que as orientações do homem, mesmo que essas nos pareçam importantes e seus argumentos nos pareçam bem consistentes e esclarecedores. Por esses versos citados, Deus enviou um dos seus profetas para alertar o povo de Betel para o grande perigo de se prestar culto a ídolos. Deus havia determinado a esse seu profeta que não comesse nem bebesse absolutamente nada enquanto permanecesse naquela cidade. Mas, depois disso, após cumprida a missão, um outro profeta, até bem intencionado, alcançou-o, quando se retirava, e lhe disse (aqui de modo resumido):

“Sou um profeta como tu.  Um anjo falou-me da parte do Senhor para que viesse a ti e o fizesse voltar para cear e beber conosco”. 

Confiando no homem, ao achar que tudo era verdade, esquecendo-se das diretas recomendações de Deus que hoje nos chegam através da Palavra Escrita, o profeta aceitou voltar, mas depois do erro o Senhor Deus o fez ouvir:

“Tu voltaste, comeste e bebeste no lugar em que te proibi, portanto morrerás estraçalhado  pela boca de um leão”.  E assim aconteceu. O profeta que preferiu seguir a orientação dos homens, desprezando a do Senhor (mesmo com boas intenções), foi devorado por um leão faminto.

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Abaixo, os livros alguns sobre os fatos da pavorosa perseguição católica e sobre outros graves desvios da Igreja dos objetivos apostólicos evangélicos.

Jeovah MENDES. Os piores assassinos e hereges da história. 1997.

O Papa e o Concílio. De Tayne, Historiador da Literatura Inglesa. Coroado pela Acad. Francesa.

Earle E CAIRNS. O cristianismo através dos séculos.  1977.

Eamon Duffy. Santos e Pecadores.

Ralph WOODROW.  Babilônia: a religião dos mistérios.

VIDAS ILUSTRES. Coleção - Volumes VI (os cientistas) e IX (líderes religiosos) e outras publicações, tanto de livros como de jornais.

Ernesto L. Oliveira: Roma, a Igreja e o Anticristo.

Maurício Lachatre, História dos Papas,

Fidel Fifa.  Los conjurados de Sevilla contra la Inquisición  em 1480.  1890.

Bernard e Vicent.  Historia de los moriscos. Vida y tragedia de uma minoria.  Madri, 1978.

J. Amador de los Rios: Historia social, politica y religiosa de los judios em España y Portugal.   Madri, 1984.

Micael Baygent  Inquisição.

Angel Alcalá: Inquisión española y mentalidad inquisitorial. Barcelona, 1984.

Idem: Los orígenes de la Inquisición em Aragon, S. Pedro Arbués mártir de la autonomia aragonesa. Saragoça, 1984.

Ricardo Garcia Cárcel. Herejía y sociedade en el siglo  XVI.La Inquisición em Valencia (1530 – 1609). Barcelon, 1980.

Idem: Orígenes de la Inquisición española. El tribunal de Valencia.  Barcelona, 1976.

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http://www.geocities.com/I_hate_spammers/waldenses2.html#chapter1 "The Waldenses: An Examination of the Doctrines of This Medieval Sect" by Thomas Williamson.

The Origin of the Baptists.  S.H. Ford.

History of the Donatists.  David Benedict.

THE HISTORY OF THE CHRISTIAN CHURCH, from the birth of Christ to the 18th Century: including the very interesting account of the Waldenses and Albigenses. By William Jones. 1762-1843.

A History of the English Baptists. Joseph Ivimey, 1811.

THE HISTORY OF THE WALDENSES.  J. A. Wylie. 1808-1890.

RASTO DE SANGUE,. J.M. Carroll. Bestseller.  Clássico. A História, desde o século I até hoje

“Livro das Sentenças da Inquisição” (Liber Sententiarum Inquisitionis) o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331), conta como se deveria usar a tortura de modo bem convincente, provocando toda a dor possível sem matar, para sobrar o gosto satânico de ver o semelhante assado nas fogueiras de Satanás.

“Sai dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes de seus castigos”. Apocalipse, 18.4.

“Em verdade eu vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele”.  Jesus, em Marcos, 10.15. 

Pelas indulgências católicas, o clero chegou a vender lugares no Reino de Deus a quem pudesse pagar bem, ameaçando com o terror do Inferno para isso, sem mesmo ter perguntado ao Senhor podiam cometer tal asneira. A venda de indulgências para o acabamento dos palácios do Vaticano, no século 16, tornou-se o maior estelionato da História do Mundo.

Pra terminar, quero lhe dizer, meu irmão católico, quando você vai à missa, parece tudo santo e bonitinho.

“E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que são salvos? Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão. Quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós, do lado de fora, começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta, ele vos responderá: Não sei donde sois. Então, direis: Comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas. Mas ele vos dirá: Não sei donde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais iniqüidades”.  Jesus, em Lucas, 13.24 e seguintes, mostrando que não adianta colocar-se sob uma religião sem viver e aceitar as dificuldades da observância de seus preceitos, que na verdade são uma verdadeira Estrada Estreita e um Caminho Apertado.

Graça, paz, saúde e muita sabedoria, extensivo aos familiares.

Waldecy Antonio Simões.  netsimoes@terra.com.br 
 

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