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ALEXANDRE CANHONI
ALEXANDRE
CANHONI Meu nome é Alexandre Canhoni, desde pequeno sempre estive envolvido
com a música. Com 04 anos comecei a tocar piano, depois passei ao violão
e a guitarra. Natural do Paraná, morando em São Paulo, quando tinha
11 anos minha família se mudou para Belo horizonte. Ali comecei a tocar
em bandas, atuando a noite em churrascarias e também em outras casas,
levando assim minha adolescência, ora tocando bateria, ora teclado ou
guitarra. Trabalhei por um período na TV Minas, no programa O POVO NA
TV. Entrei como assistente de produção, passando ao júri e participando
das caravanas com os artistas. Passei a checar e a repassar o som de
todos os instrumentos, antes da apresentação dos artistas. Aos 17 anos
me surgiu a oportunidade de fazer o teste para o "Xou da (Maria da Graça)"
na TV Globo. Sempre fui o primeiro da turma a chegar às discotecas,
e o último a sair. Meus colegas de colégio ficavam insistindo comigo:
"Paulista (era o meu apelido), porque você não vai ao Rio fazer o teste
para paquito?" Na verdade estava faltando um paquito para cantar e completar
o grupo. Meu intuito era me tornar o vocalista do grupo, só que visando
uma carreira solo. Nunca imaginei que depois de ser paquito não seria
mais nada... . Sabia que fatalmente seguiria uma carreira solo. No dia
do teste saí tocando os instrumentos, cantando e dançando. Minha atuação
despertou a atenção de Michael Sulivan, a ponto de dizer-me que mesmo
não sendo aprovado por Marlene Mattos, seria aprovado por ele para seguir
uma carreira solo. Fiquei quatro anos aproximadamente no programa de
Maria da Graça, tendo feito dois filmes com ela, além de participar
de tournês nacionais e internacionais. Sabemos que Satanás era ministro
da música no reino de Deus, e jamais se conformou com o fato de ter
sido expulso. Os ritmos, a música, a dança, enfim, tudo isso são expressões
divinas, só que ele os usufrui, usando-os muito para confundir as pessoas.
Já ouvi muitos dizerem que o roque, o funk, samba, forró, etc..., são
do diabo mas, a verdade é que não se pode generalizar. Podemos dançar
um funk, sem rebolar, nos exibir; dançar e louvar sejam em que ritmo
for, mas, que seja através do Espírito Santo de Deus. O problema é que
as pessoas têm a tendência a julgar, deturpar. É evidente que existe
uma certa curiosidade e reação quanto às igrejas nas quais eu me apresento.
São 05 (cinco) as áreas mais atacadas no meio artístico: prostituição,
drogas, homossexualismo, espiritismo e alcoolismo. São fatais nesse
meio e pelo menos em uma delas Satanás fará com que você caia. Jamais
me envolvi com drogas, tampouco com homossexualismo, mas, entrei fundo
na prostituição, espiritismo. Freqüentava todos os centros de umbanda,
magia negra e vodu; fui convidado por uma comunidade da Ku Klux Kan,
maçonaria; via óvnis e discos voadores; também tomei o santo Daime na
Amazônia com o propósito de ver Deus. Contudo, não vi nada, pelo contrário,
fiquei internado 03 (três) dias com infecção intestinal. A única coisa
que realmente vi foram seringas e agulhas. Procurei uma vidente para
fazer previsões sobre a minha vida e os gurus do meio artístico, era
completamente esotérico. Tinha em casa imagens de todo o tipo, desde
Aparecida (Cidinha) até do tranca-rua. Era como eles dizem, um congá...
. Por total desconhecimento da Palavra vendi minha'alma ao diabo, oferecendo
comida e bebida aos santos e fazendo pactos com eles para conseguir
minha projeção artística sem ter que me envolver com homossexuais, pois
lhes tinha verdadeira aversão. Pensava que desse modo conseguiria chegar
a Deus, ignorando que só chegamos ao Pai mediante seu filho. A mais
difícil libertação para mim foi à prostituição; foram uns 08 (oito)
meses de quebra de vínculo. Fui criado meio sem religião, pois meus
pais não acreditavam em nada. Com o passar do tempo o meio artístico
foi me deixando desgostoso. Em 1.992, numa reunião, propus que fizéssemos
um trabalho com banda ao vivo, ao invés de play back. Almejava um trabalho
de maior valor para os paquitos, mas me disseram que não seria possível,
pois um iria se destacar mais que os outros e a filosofia do grupo era
apenas dançar, cantar e ponto final. Foi aí que pedi minha rescisão
de contrato. Fiz então meu primeiro trabalho solo, mostrando meu trabalho
de cantor e compositor, com o disco solo pela RGE em 1.993. Esse primeiro
trabalho consagrei a Aparecida do Norte, tendo ido a basílica para agradecer,
logo após me mudei para São Paulo, onde fui estudar música e teoria.
Lá conheci uma garota de quem fiquei noivo. Moramos juntos durante um
tempo. Pelo fato dela ser macumbeira, comecei a freqüentar o centro
onde ela participava. Em 1.994 conheci uma irmã que me falou de Jesus
pela primeira vez. O ministério onde participava juntamente com outros
irmãos era de intercessão e oração pela conversão de artistas. Durante
um show ela observou que no final de cada apresentação eu dizia - Fiquem
com Deus, Deus lhes abençoe. Ela se aproximou de mim juntamente com
outra irmã e me perguntou se eu era crente, lhe respondi - Sou bruxo
(macumbeiro). Para mim os crentes eram um povo bobo, que carregavam
uma coleção de "Não pode...". Minha primeira pergunta a ela foi esta:
"Se eu me converter, vou ter que parar de dançar e cantar?" - ela me
respondeu: "Não, você fará a mesma coisa só que com uma diferença, fará
para Jesus Cristo; não será mais para sua glória e sim para a Glória
de Deus". Antes os cartazes do meu show traziam escrito em letras bem
grandes: XAND, agora isso já não acontece, pois dou destaque ao nome
de JESUS. Por uma direção de Deus o nome Xand morreu com o velho homem,
hoje, Alexandre Canhoni. Nós seremos chamados pelo nome e não por apelidos,
nomes fictícios (fantasia). Deus me transformou até mesmo na minha vaidade.
Em fevereiro de 1.994, esta irmã me convidou para ir a uma reunião na
casa dela para falar de um show, chegando lá não havia show e sim pastores,
presbíteros e vários irmãos. Ali pude conhecer mais sobre Jesus; eles
oraram por mim e queriam retirar uma fita de Aparecida que eu levava
no pulso e me disseram: Luz ou Trevas. Eu já não estava suportando mais
ficar ali, era um tal de Jesus, Jesus, Jesus, Jesus na minha cabeça
que eu já estava irado com aquilo, pois em mim só havia pactos; lhes
respondi: Tira tudo. Tira fita, tira relógio, tudo, mas, eu vou embora
daqui agora. Feito isto, oraram por mim e me fizeram declarar com minha
boca o nome de Jesus Cristo como meu único e suficiente salvador. Em
seguida terminei meu noivado, peguei todas as imagens que tinha dentro
de casa e levei para o centro da minha ex-noiva, comunicando-lhes que
não queria saber mais daquilo. Pensei então em ir embora para o Japão.
Por que Japão? Em Tóquio tinha contatos com gravadoras, onde poderia
gravar em espanhol e inglês. Contudo faltavam 25 dias para embarcar,
quando algo me chamou a atenção! Descia eu um dia a Avenida Ipiranga
(trabalhava num estúdio de gravação ali perto), quando ouvi um som de
uma banda. Pensei: Como isso está horrível! Então decidi: Vou seguir
este som e tentar regular. Sou muito exigente, sobretudo no que se refere
à música. Fui caminhando quando de repente me deparei com uma igreja
evangélica, então reagi: Ah, não! Esses crentes de novo? Maldição...
Só que era um pessoal diferente, a maioria jovens de cabelo comprido,
etc... . Como os crentes estão evoluindo! - pensei. Entrei e subi as
escadas até um grande púlpito e perguntei se poderia auxiliar no som.
Responderam que sim. Como sempre fui muito abusado, fui logo dizendo:
Esse som está horrível, posso regular? Eles responderam: "Glória a Deus!
Que bênção!". Aí o pastor se aproximou e perguntou: Quem o trouxe até
aqui? Expliquei que estava passando na Avenida Ipiranga quando ouvi
o som que me levou até ali. "Humanamente impossível ouvir o som na distância
em que você estava! Mas para Deus nada é impossível, foi Ele que o trouxe
até aqui...".- disse ele. Então me convidou para ficar e assistir ao
culto. Nesse dia ouvi um recado de Deus, que ele dá no mínimo um dom
para cada pessoa, mas o diabo tenta tirar todas as bênçãos que Deus
tem para cada um. Foi quando comecei a me interessar pelas coisas de
Deus. Compareci a quatro cultos consecutivos, na mesma semana, e levei
a minha mãe e meu irmão. Comecei a sentir uma sede muito grande de Jesus,
e orava pedindo-lhe que Ele fizesse uma mudança radical em minha vida.
No tempo de Deus apareceram dois shows na Amazônia. Pensei: Vou para
lá, faço dois shows, volto e vou para o Japão. Só que chegando lá, um
empresário contratou mais 15 shows, e outros vieram me procurar. Acabei
fazendo 48 shows pela Amazônia, Acre e Pará. Foi aí que caí na tentação.
Todos me chamavam para falar com Deus por meio do santo Daime, pensei:
To nessa! Mas me dei mal, pois não encontrei Jesus nessa seita, a única
coisa que encontrei foi muita seringa e agulha no hospital onde fiquei
internado com infecção intestinal. A essa altura a viagem para o Japão
havia sido esquecida diante de inúmeras propostas no Brasil. Voltei
para São Paulo e me veio um forte desejo de compor com o nome de Jesus.
Na minha mente só vinha o impulso de escrever JESUS, JESUS, JESUS. Fiz
uma fita com 10 (dez) louvores e levei para o meu pastor ouvir, na semana
seguinte já estava com gravadora para produzir o CD, foi quando decidi
entregar de todo o coração todos os meus dons a Jesus. Compor é um dom
e posso afirmar que a partir daquele momento (daquela decisão) não era
mais o Alexandre e sim, o Espírito Santo de Deus me iluminando a compor
louvores para honra e Glória de seu nome. Deus é perfeito. Providenciou
tudo dentro de seu tempo, e as coisas foram fluindo e acontecendo até
o CD ficar pronto. Não precisei ir para o Japão, nem encarar nenhuma
diretoria de gravadora com homossexuais, o que, aliás, sempre me acontecia.
Eu sabia que chegaria uma hora em que iria vencer. Passei também a pesquisar
o mercado da música evangélica. Comecei a observar que em nível de arranjos
as pessoas muitas vezes reagem: "Ah, é para crente? Grava então de qualquer
jeito". Eles não se preocupam muito com a qualidade, por isso fica difícil
a entrada no mercado da música em razão da qualidade, mas creio que
Deus pode mudar isso, pois para ele temos que dar o melhor. A moda Gospel
tem levado muitos a gravar; contudo o Espírito Santo testifica sobre
isso. Quando uma pessoa não tem realmente Jesus (porque Ele sonda o
nosso coração), é inútil, o trabalho não vai adiante. Fico preocupado
com isso, pois tenho observado no Brasil afora que muitos estão brincando
de ser crente não havendo um compromisso sério com Deus. Hoje minha
visão sobre os evangélicos é de um povo alegre, onde as pessoas se sentem
como irmãos. Sou nascido em Cristo, me batizei, participo do departamento
de missões da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, em São Caetano do
Sul/SP, interdenominacional e internacionalmente. Estou cursando seminário
teológico onde pretendo continuar estudando e aprendendo sobre outras
áreas pois a palavra se renova a cada manhã e me coloco como instrumento
da palavra de Deus, levando-a aonde Ele me permitir estar. O Senhor
tem abençoado nosso ministério de uma forma grandiosa. Por onde passamos
(eu e minha equipe), sentimos o poder de Deus agir com autoridade transformando
e libertando vidas. Estou hoje com 30 anos, aguardando com toda tranqüilidade
o que o Senhor tem para mim vivendo da obra. Tenho recebido várias propostas,
mas aguardo no Senhor o que de melhor Ele tem para mim. Tenho orado
para que Deus venha nos capacitar cada dia mais e usar-nos conforme
a sua vontade para falar do nome de Jesus e resgatar vidas em lugares
ainda não alcançados. ALEXANDRE CANHONI 55 (0XX11) 3334-0920 55 (0xx11)
4421-0985 e-mail ministério: mgdeus@terra.com.br e-mail pessoal: alexandregiovana@uol.com.br
Alexandre Canhoni 4º ano Bacharel em Teologia e Concentração em Missiologia
- SP Formado no Instituto de Especialização Shekinah - SP Capelão Internacional
pela United Chaplains International - department of. State of. N.Y.
- USA Conferencista Internacional
MINISTÉRIO GUERREIROS DE DEUS São Paulo - BRASIL Fone: 55(11)4421-0985
- FAX: 55(11)4421-8982 e-mail: alexandregiovana@uol.com.br
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