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CLEBER OLYMPIO
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Um pequeno testemunho de vida
A paz de Jesus Cristo!

O autor desse site, o que vos fala, é o da foto ao lado. Nasci em São Paulo, em 1977, onde vivi até os 11 anos de idade. Confesso que amo essa cidade, apesar de muitos a criticarem por causa de seu trânsito caótico e da poluição (experimentem ir para a Zona Sul, meus críticos... lá é um pouco melhor...)

Em 1988, eu e minha família fixamos residência em Campinas, no mesmo Estado, onde vivo até o momento em que redijo esse texto. Sim, porque não sei aonde Deus me quer no dia de amanhã, e como a minha vida está nas mãos dele, fica quase que impossível afirmar se ainda estarei nessa cidade por mais algum tempo.

Nela tive que me adaptar a costumes e tratamentos diferentes do povo da capital, sem desmerecer os campinenses. Também nela foi que conheci a Jesus Cristo, em 1996. Passei por um histórico de uma pessoa um tanto fechada, que descobriu que precisava de amigos ao seu lado. Sabe, é triste quando percebemos certas coisas um tanto tarde: algo que, honestamente, não me fez tanta falta quando era pequeno era a amizade. Talvez porque preferia meus brinquedos aos colegas de rua, ou às turminhas da escola. Pois bem, quando estava mais para o fim da adolescência (que, para mim, não foi a "fase difícil" da vida, como tantos colocam), senti que precisava de relacionamentos.

Isso, entretanto, foi duro. O mundo cobra atitudes nossas que devem se adequar ao meio em que vivemos. Se não temos certos costumes vindos do lar, como valorizar o outro, podemos sofrer um bocado. Foi assim que aconteceu comigo: não sabia sequer como me comportar direito em relação a um amigo, que não fosse demonstrar sentimentos por vezes egoístas, e esse defeito foi me isolando. E isolamento é um passo para a depressão.

Passei boa parte dos anos 1993-1995 deprimido, com pensamentos impublicáveis. Queria mudar, ser aceito socialmente. Foi daí que, bem depreciado emocionalmente, pude perceber uma mudança um tanto significativa numa pessoa bem próxima a mim. Ele havia se convertido a Jesus Cristo, no início de 1996, ao participar de um retiro. Eu procurava espelhar minhas atitudes nesse camarada, e ao ver algo nele diferente (em suas atitudes, principalmente), busquei saber qual mudança havia ocorrido.

Quando soube que a mudança era Cristo, não me conformei. Vinha de um seio familiar religioso, católico, que ignorava e até desprezava as denominações protestantes. E pensava comigo, "terei de mudar até minha religião para ser aceito?" Fui embora de sua casa, chateado, mas Deus me fez entoar, pela primeira vez, um louvor, ao dizer "bendito seja Deus por ele ter se tornado crente". No dia seguinte, passei a ler a Bíblia todos os dias, e pude ver que Cristo realmente faz a diferença. Ele muda mesmo a vida daquele que nele crê.

O melhor é que não precisava buscar aceitação social ao ter Cristo a meu lado. Ele me supre em tudo. Ele é meu melhor amigo, e tem me possibilitado a realizar coisas maravilhosas, como esse site que ofereço a você, visitante.


Meu trabalho com os militares

Esse Cristo maravilhoso que me transformou é quem tem me guiado nesse projeto. Comecei a trabalhar com militares aos seis anos de convertido, em 2002. A igreja na qual congrego, Primeira Batista de Campinas, é a mais próxima da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx). Eu via os alunos dessa Instituição vindo à nossa congregação e indo, sem uma considerável aceitação por parte dos demais.

Foi daí que Deus, com certeza, me abençoou. Ele me fez enxergar: "E quanto a esses, o que será? Nossa igreja tem o dever de sustentar-lhes na fé. Usa-me, Senhor!" E o Senhor honrou cada passo.

Na vida secular, sou advogado formado pela PUC - Campinas (bacharel em Ciências Jurídicas) e radialista - setor locução, formado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Conto isso para evidenciar uma coisa: sou civil. Por enquanto, segundo o projeto de Deus. Fui dispensado do Serviço Militar Obrigatório em 1995, e jamais tive qualquer vontade de ingressar na carreira das Armas. Passava longe de tudo o que pudesse me lembrar o Exército. Tinha ojeiriza das Forças Armadas.

Só que Deus me deu novo entendimento. Como não sabia o que se passava com os alunos, passei a perguntar a diversas pessoas na Internet, que sabia terem passado pela EsPCEx, o que pensava e sentia um aluno. Recebi diversas ajudas. O Senhor também me encaminhou um livro, "Firme seus Valores", da autoria de Charles Swindoll (Ed. Vida), para ministrar-lhes valores espirituais necessários para sua vida, antes e após serem aspirantes. Também me fez aproximar de vários deles, como amigo. Me encaminhou dois irmãos queridos como discípulos, meus filhos na fé, e pude comissionar para que outros três tivessem essa assistência. O distintivo do Núcleo de Alunos Evangélicos (NAE), que você pode conferir aqui, é de minha autoria. Ou seja, Deus fez tudo.

Como fui abençoado! Aprendi muito com a vida militar que me mostraram. Aprendi que a vida cristã verdadeira tem muita semelhança com a caserna. Posso ser um belo "paisanão", mas nem da vida cristã eu conheço a plenitude... Só sei que, hoje, fui "militarizado", aprendendo até algumas gírias do meio. Quero, inclusive, servir melhor ainda, ingressando no Quadro Complementar de Oficiais assim que possível.

Agradecimentos

Em primeiro lugar, a Deus seja toda honra e glória.
A você, visitante, pela atenção dispensada.
A meus pais, pelo suprimento de formação e de vida.
A meu irmão Anderson, que desenvolveu a tecnologia para pôr esse site no ar, e que tem sido cristão verdadeiro.
Aos queridos alunos evangélicos da turma "Compromisso Imortal de 1645" da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, deixe-me dizer algo mais: aonde estiverem, levem consigo meu abraço e minha saudade. Vocês foram e são muito importantes para esse projeto. Deus os usou com poder na minha vida, a fim de eu me certificar desse ministério. Eu cresci no militarismo com vocês. Que Deus os abençoe ricamente, e obrigado por terem me tratado como se eu fosse um de vocês, pois isso me fez ver como somos amigos.
Ao TenCelEng Adauto Vieira, pelo estímulo, dedicação, provisão e pela paciência comigo.
Ao Cel EB Osires Marques, pelo incentivo e por ter-me dito, antes de partir para o Rio de Janeiro: "olha, meu irmão, vai em frente, porque isso [o trabalho com os militares] é ministério!"
A todos aqueles que me deram palavras de incentivo, ao longo da caminhada, especialmente a colegas que já foram militares e que vieram a, direta ou indiretamente, enriquecer o meu caminho.
Que Deus os abençoe. (Nm 6:24-26; Cl 3:17)

CLEBER OLYMPIO

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